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Peso

É considerado uma medida simples que representa a soma de todos os


componentes corporais (água, gordura, ossos e músculos) e relaciona- se com o equilíbrio
proteico- energético do indivíduo. Utilizar o peso como única medida de avaliação é um
erro principalmente em situações de pacientes com retenção hídrica (edema e ascite),
insuficiência renal, insuficiência cardíaca e desidratação. Desta forma, o peso deve ser
interpretado com cautela nessas ocasiões.
O Peso é definido de acordo com alguns parâmetros, tais como idade, biótipo, sexo
e altura.
A seguir, serão apresentados alguns protocolos para realizar os cálculos do peso
ideal.

Fórmula para estimativa de peso corporal

Idade Etnia Fórmula

MULHERES
6-18 anos Negra Peso= (CJ x 0,71) + (CB x 2,59) – 50,43
6-18 anos Branca Peso= (CJ x 0,77) + (CB x 2,47) – 50,16
19-59 anos Negra Peso= (CJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48
19-59 anos Branca Peso= (CJ x 1,10) + (CB x 2,81) – 66,04

HOMENS
6-18 anos Negra Peso= (CJ x 0,59) + (CB x 2,73) – 48,32
6-18 anos Branca Peso= (CJ x 0,68) + (CB x 2,64) – 50,08
19-59 anos Negra Peso= (CJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72
19-59 anos Branca Peso= (CJ x 1,19) + (CB x 3,21) – 86,82

Fonte: (Chumlea et al.,1988)

Cálculo do peso ideal para adultos pelo imc

Peso Ideal (PI) = IMC desejado x Estatura (m)².

(WHO, 1985)

Sendo: IMC médio para homens = 22 kg/m²


IMC médio para mulheres = 21 kg/m²
Cálculo do peso ajustado para adultos pelo imc

Ajuste do Peso Ideal = (PA – PI) x 0,25 + PI


Fonte: Cuppari, 2005

Porcentagem de adequação do peso

Adeq. Em % = PESO ATUAL x 100


PESO IDEAL

Classificação do estado nutricional segundo adequação do peso:

Adequação do peso (%) Estado nutricional


≤ 70 Desnutrição grave
70,1 a 80 Desnutrição moderada
80,1 a 90 Desnutrição leve
90,1 a 110 Eutrofia
110,1 a 120 Sobrepeso
> 120 Obesidade
Fonte: Blackburn GL & Thornton PA, 1979

Porcentagem de mudança do peso

Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100


peso usual

Perda/Ganho Significativa Perda/Ganho Grave


Tempo
de Peso (%) de Peso (%)
1 semana 1–2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 > 10

Fonte: Blackburn, G. L., Bistrian, B. R. (1977).

Peso estimado

Peso (homem) = (0,98 x CPA) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69
Peso (mulher) = (1,27 x CPA) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35
18 a 60 ANOS:

HOMENS

Peso (branco) = (AJ x 1,19) + (CB x 3,21) – 86,82

Peso (negro) = (AJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72

MULHERES

Peso (branco/mulher) = (AJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 60,04

Peso (negro/mulher) = (AJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48

LEGENDA:

CPA: circunferência da panturrilha (cm)


AJ: altura do joelho (cm)
CB: circunferência do braço (cm)
DSE: dobra cutânea subescapular (mm)

CÁLCULO DO PESO IDEAL PARA ADULTOS PELO ÍNDICE DE MASSA


CORPORAL (IMC)

IMC = Peso atual (kg)


Altura² (m)

Classificação do estado nutricional segundo o IMC para adultos

IMC (Kg/m²) Diagnóstico Nutricional


< 18,5 Baixo Peso
≥ 18,5 e < 25 Adequado ou Eutrófico
≥ 25 e < 30 Sobrepeso
≥ 30 Obesidade

Fonte: Ministério da Saúde (BRASIL, 2011)

Cálculo do peso ideal conforme a compleição física

Para realizar o seu cálculo, utilizam-se a altura e a circunferência do punho (medida


distalmente ao processo estiloide da ulna). Esta medição verifica-se o peso ideal conforme
o tamanho da ossatura e do gênero.

Compleição física r = Altura (Cm)


Cunho (Cm)
Determinação da compleição física conforme o tamanho da ossatura:

COMPLEIÇÃO FÍSICA HOMENS MULHERES


PEQUENA r > 10 ,4 r > 11
MÉDIA r = 9,6 a 10 r = 10 ,1 a 11
GRANDE r < 9,5 r < 10 ,1
Fonte: Grant (1980). r = razão

Cálculo do peso-alvo de acordo com a composição corporal

O cálculo do peso-alvo de acordo com a composição corporal é feito da seguinte


maneira:

Passo 1. Obtenção da MM

MM = peso corporal atual (kg) – MG (kg)

Passo 2. Cálculo do peso-alvo

Em que: MM = massa magra; MG = massa gorda; % G alvo = porcentagem de gordura-alvo.

Peso ideal corrigido para amputação

Para obter o peso ideal de indivíduos amputados, deve-se subtrair do peso ideal ou
estimado a porcentagem do membro amputado. O peso ideal é calculado como se não
existisse amputação e, posteriormente, subtraído da parte amputada descrita na tabela a
baixo:
Contribuição Percentual do Segmento Corporal Amputado

Segundo Martins C, Segundo Osterskamp,


Membro Amputado
2000 1995
Mão 0,8 0,7
Braço até o ombro 6,6 2,8
Pé 1,7 1,5
Perna abaixo do joelho 7,0 1,1
Perna acima do joelho 11,0 10,1
Perna inteira 18,6 16
Peso atual ajustado na retenção hídrica

Define-se o peso ajustado para retenção hídrica (edema e ascite) como peso seco.

Estimativa de peso com edema

Edema Excesso de Peso Hídrico


+ Tornozelo 1 kg
++ Joelho 3 a 4 kg
+++ Base da coxa 5 a 6 kg
++++ Anasarca 10 a 12 kg

Fonte: Riella e Martins (2001)

Obs: avaliar e classificar o edema e subtrair do peso aferido ou estimado

Estimativa de peso corporal de acordo com a intensidade da ascite

Grau da Ascite Peso Ascítico (kg) Edema Periférico (kg)


Leve 2,2 1,0
Moderada 6,0 5,0
Grave 14,0 10,0

Fonte: James, 1989

Cálculo de peso para portadores de necessidades especiais

Idade/sexo Raça branca Raça negra


HOMENS
19 – 59 anos (CJ × 1,19) + (CB × 3,21) – 86,82 (CJ × 1,09) + (CB × 3,14) – 83,72
MULHERES
19 – 29 anos (CJ × 1,01) + (CB × 2,81) – 66,04 (CJ × 1,24) + (CB × 2,97) – 82,48

Fonte: Chumlea et al. (1994).10

CJ = comprimento do joelho (cm); CB = circunferência do braço (cm).


Estimativa da altura

Alternativas para estimar a altura em indivíduos impossibilitados, tais como pacientes


acamados, em estado crítico, com paralisia cerebral e limitações físicas, são descritas a
seguir:

Legenda da figura.
A. Medida da altura do joelho realizada
mantendo-se do joelho fletido
em 90°;
B. A envergadura representa a estatura de
um adulto;

Fórmulas de estimativa de altura


Referência Fórmula
Altura = Semi-envergadura x 2
Mitchell & Lipschitz
Altura = [0,73 x (2 x metade da
WHO envergadura dos braços)] + 0,43

Altura = 58,6940 – (2,9740 x sexo*) –


(0,0736 x idade) + (0,4958 x comprimento
de braço) + (1,1320 x semi-envergadura)
Rabito et al.
Altura = 63,525 – (3,237 x sexo*) –
(0,06904 x idade) + (1,293 x semi-
envergadura)

Altura = altura recumbente


Gray et al.
Mulheres brancas: Altura = 70,25 + (1,87
x altura de joelho) – (0,06 x idade)

Mulheres negras: Altura = 68,1+ (1,86 x


altura de joelho) – (0,06 x idade)
Chumlea et al
Homens brancos: Altura = 71,85 + (1,88 x
altura de joelho)

Homens negros: Altura = 73,42+ (1,79 x


altura de joelho)
Circunferências

As circunferências aferidas isoladas ou em conjuntos são utilizadas para verificação


do tamanho de secções dimensionais ou transversais do corpo, e são capazes de indicar
crescimento, padrão muscular e percentual de gordura.
A seguir, serão apresentados algumas das principais medidas utilizadas na
avaliação nutricional, sendo elas: Circunferência da cintura (CC), Circunferência do quadril
(CQ), Circunferência abdominal (CA) e Circunferência do braço (CB) e justificativa de
serem mais usuais em avaliações nutricionais.

Circunferência do braço (cb)

Para realizar esta medida o braço deve estar devidamente relaxado ao longo do
corpo, e a aferição da mesma inicia-se no ponto médio entre o processo acromial da
escápula e o olécrano da ulna. Para realizar o cálculo de adequação da circunferência do
braço, utiliza-se a fórmula:

Adeq. Em % = CIRCUNFERÊNCIA OBTIDA (CM) x 100


CIRCUFERÊNCIA PERCENTIL 50

Classificação da Circunferência do Braço

Adequação da Circunferência do Braço Classificação


< 70% Desnutrição Grave
70% – 80% Desnutrição Moderada
80% - 90% Desnutrição Leve
90% - 110% Eutrofia
110% - 120% Sobrepeso
> 120% Obesidade
Fonte: Blackburn e Thornton (1979)

Circunferência muscular do braço (cmb)

A circunferência muscular do braço (CMB) é obtida por meio da CB (circunferência do


braço) e da DCT (dobra cutânea tricipital). Avalia a reserva de tecido muscular sem correção da
área óssea.
A fórmula para obtê-la é:

CMB (cm) = CB (cm) – π (3,14) x [PCT (mm)]

CB: circunferência do braço (cm)


PCT: prega cutânea tricipital (mm)

Fonte: Blackburn & Thornton, 1979.


Classificação da Adequação da Circunferência Muscular do Braço (CMB)

DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO


EUTROFIA
GRAVE MODERADA LEVE
CMB
<70% 70 – 80% 80 – 90% 90%

Fonte: Blackburn e Thornton (1979)

Faixa de Normalidade simplificada para Circunferência Muscular do Braço (CMB)

Média populacional
HOMENS FEMININO
25,6 cm 22,2 cm
Fonte: JELLIFFE, 1966

Percentis da circunferência do braço (cm) em crianças, adultos e idosos até 75 anos

HOMENS
Idade
P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
(anos)
1,0 - 1,9 14,2 14,7 14,9 15,2 16,0 16,9 17,4 17,7 18,5
2,0 - 2,9 14,3 14,8 15,1 15,5 16,3 17,1 17,6 17,9 18,6
3,0 - 3,9 15,0 15,3 15,5 16,0 16,8 17,6 18,1 18,4 19,0
4,0 - 4,9 15,1 15,5 15,8 16,2 17,1 18,0 18,5 18,7 19,3
5,0 - 5,9 15,5 16,0 16,1 16,6 17,5 18,5 19,1 19,5 20,5
6,0 - 6,9 15,8 16,1 16,5 17,0 18,0 19,1 19,8 20,7 22,8
7,0 - 7,9 16,1 16,8 17,0 17,6 18,7 20,0 21,0 21,8 22,9
8,0 - 8,9 16,5 17,2 17,5 18,1 19,2 20,5 21,6 22,6 24,0
9,0 - 9,9 17,5 18,0 18,4 19,0 20,1 21,8 23,2 24,5 26,0
10,0 - 10,9 18,1 16,8 19,1 19,7 21,1 23,1 24,8 26,0 27,9
11,0 - 11,9 18,5 19,3 19,8 20,6 22,1 24,5 26,1 27,6 29,4
12,0 - 12,9 19,3 20,1 20,7 21,5 23,1 25,4 27,1 28,5 30,3
13,0 - 13,9 20,0 20,8 21,6 22,5 24,5 26,6 28,2 29,0 30,8
14,0 - 14,9 21,6 22,5 23,2 23,8 25,7 28,1 29,1 30,0 32,3
15,0 - 15,9 22,5 23,4 24,0 25,1 27,2 29,0 30,3 31,2 32,7
16,0 - 16,9 24,1 25,0 25,7 26,7 28,3 30,6 32,1 32,7 34,7
17,0 - 17,9 24,3 25,1 25,9 26,8 28,6 30,8 32,2 33,3 34,7
18,0 - 24,9 26,0 27,1 27,7 28,7 30,7 33,0 34,4 35,4 37,2
25,0 - 29,9 27,0 28,0 28,7 29,8 31,8 34,2 35,5 36,6 38,3
30,0 - 34,9 27,7 28,7 29,3 30,5 32,5 34,9 35,9 36,7 38,2
25,0 - 39,9 27,4 28,6 29,5 30,7 32,9 35,1 36,2 36,9 38,2
40,0 - 44,9 27,8 28,9 29,7 31,0 32,8 34,9 36,1 36,9 38,1
45,0 - 49,9 27,2 28,6 29,4 30,6 32,6 34,9 36,1 36,9 38,2
50,0 - 54,9 27,1 28,3 29,1 30,2 32,3 34,5 35,8 36,8 38,3
55,0 - 59,9 26,8 28,1 29,2 30,4 32,3 34,3 35,5 36,6 37,8
60,0 - 64,9 26,6 27,8 28,6 29,7 32,0 34,0 35,1 36,0 37,5
65,0 - 69,9 25,4 26,7 27,7 29,0 31,1 33,2 34,5 35,3 36,6
70,0 - 74,9 25,1 26,2 27,1 28,5 30,7 32,6 33,7 34,8 36,0
MULHERES
Idade
P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
(anos)
1,0 - 1,9 13,6 14,1 14,4 14,8 15,7 16,4 17,0 17,2 17,8
2,0 - 2,9 14,2 14,6 15,0 15,5 16,1 17,0 17,4 18,0 18,5
3,0 - 3,9 14,4 15,0 15,2 15,7 16,6 17,4 18,0 18,4 19,0
4,0 - 4,9 14,8 15,3 15,7 16,1 17,0 18,0 18,5 19,0 19,5
5,0 - 5,9 15,2 15,7 16,1 16,5 17,5 18,5 19,4 20,0 21,0
6,0 - 6,9 15,7 16,2 16,5 17,0 17,8 19,0 19,9 20,5 22,0
7,0 - 7,9 16,4 16,7 17,0 17,5 18,6 20,1 20,9 21,6 23,3
8,0 - 8,9 16,7 17,2 17,6 18,2 19,5 21,2 22,2 23,2 25,1
9,0 - 9,9 17,6 18,1 18,6 19,1 20,6 22,2 23,8 25,0 26,7
10,0 - 10,9 17,8 18,4 18,9 19,5 21,2 23,4 25,0 26,1 27,3
11,0 - 11,9 18,8 19,6 20,0 20,6 22,2 25,1 26,5 27,9 30,0
12,0 - 12,9 19,2 20,0 20,5 21,5 23,7 25,8 27,6 28,3 30,2
13,0 - 13,9 20,1 21,0 21,5 22,5 24,3 26,7 28,3 30,1 32,7
14,0 - 14,9 21,2 21,8 22,5 23,5 25,1 27,4 29,5 30,9 32,9
15,0 - 15,9 21,6 22,2 22,9 23,5 25,2 27,7 28,8 30,0 32,2
16,0 - 16,9 22,3 23,2 23,5 24,4 26,1 28,5 29,9 31,6 33,5
17,0 - 17,9 22,0 23,1 23,6 24,5 26,6 29,0 30,7 32,8 35,4
18,0 - 24,9 22,4 23,3 24,0 24,8 26,8 29,2 31,2 32,4 35,2
25,0 - 29,9 23,1 24,0 24,5 25,5 27,6 30,6 32,5 34,3 37,1
30,0 - 34,9 23,8 24,7 25,4 26,4 28,6 32,0 34,1 36,0 38,5
25,0 - 39,9 24,1 25,2 25,8 26,8 29,4 32,6 35,0 36,8 39,0
40,0 - 44,9 24,3 25,4 26,2 27,2 29,7 33,2 35,5 37,2 38,8
45,0 - 49,9 24,2 25,5 26,3 27,4 30,1 33,5 35,6 37,2 40,0
50,0 - 54,9 24,8 26,0 26,8 28,0 30,6 33,8 35,9 37,5 39,3
55,0 - 59,9 24,8 26,1 27,0 28,2 30,9 34,3 36,7 38,0 40,0
60,0 - 64,9 25,0 26,1 27,1 28,4 30,8 34,0 35,7 37,3 39,6
65,0 - 69,9 24,3 25,7 26,7 28,0 30,5 33,4 35,2 36,5 38,5
70,0 - 74,9 23,8 25,3 26,3 27,6 30,3 33,1 34,7 35,8 37,5

Fonte: Frisancho (1990)

Área muscular do braço corrigida (ambc)

A área muscular do braço corrigida (AMBc) avalia a reserva de tecido muscular


corrigindo a área óssea. Relaciona-se mais adequadamente com as mudanças do tecido
muscular.

As fórmulas para cálculo da área muscular do braço em homens e mulheres são:

HOMENS MULHERES

AMBc (cm²) = (CMB²) - 10 AMBc (cm²) = (CMB²) - 6,5


12,56 12,56
Adequação da AMBc Classificação
Percentil > 15 Eutrofia
Percentil entre 5 e 15 Desnutrição Leve – Moderada
Percentil < 5 Desnutrição Grave

Fonte: Blackburn e Thornton (1979)

Percentis da área muscular do braço corrigida (AMBc) (cm2) em crianças, adultos e idosos
até 59 anos

HOMENS
Idade
P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
(anos)
1,0 - 1,9 9,7 10,4 10,8 11,6 13,0 14,6 15,4 16,3 17,2
2,0 - 2,9 10,1 10,9 11,3 12,4 13,9 15,6 16,4 16,9 18,4
3,0 - 3,9 11,2 12,0 12,6 13,5 15,0 16,4 17,4 18,3 19,5
4,0 - 4,9 12,0 12,9 13,5 14,5 16,2 17,9 18,8 19,8 20,9
5,0 - 5,9 13,2 14,2 14,7 15,7 17,6 19,5 20,7 21,7 23,2
6,0 - 6,9 14,4 15,3 15,8 16,8 18,7 21,3 22,9 23,8 25,7
7,0 - 7,9 15,1 16,2 17,0 18,5 20,6 22,6 24,5 25,2 28,6
8,0 - 8,9 16,3 17,8 18,5 19,5 21,6 24,0 25,5 26,6 29,0
9,0 - 9,9 18,2 19,3 20,3 21,7 23,5 26,7 28,7 30,4 32,9
10,0 - 10,9 19,6 20,7 21,6 23,0 25,7 29,0 32,2 34,0 37,1
11,0 - 11,9 21,0 22,0 23,0 24,8 27,7 31,6 33,6 36,1 40,3
12,0 - 12,9 22,6 24,1 25,3 26,9 30,4 35,9 39,3 40,9 44,9
13,0 - 13,9 24,5 26,7 28,1 30,4 35,7 41,3 45,3 48,1 52,5
14,0 - 14,9 28,3 31,3 33,1 36,1 41,9 47,4 51,3 54,0 57,5
15,0 - 15,9 31,9 34,9 36,9 40,3 46,3 53,1 56,3 57,7 63,0
16,0 - 16,9 37,0 40,9 42,4 45,9 51,9 57,8 63,3 66,2 70,5
17,0 - 17,9 39,6 42,6 44,8 48,0 53,4 60,4 64,3 67,9 73,1
18,0 - 24,9 34,2 37,3 39,6 42,7 49,4 57,1 61,8 65,0 72,0
25,0 - 29,9 36,6 39,9 42,4 46,0 53,0 61,4 66,1 68,9 74,5
30,0 - 34,9 37,9 40,9 43,4 47,3 54,4 63,2 67,6 70,8 76,1
25,0 - 39,9 35,8 12,6 44,6 47,9 55,3 64,0 69,1 72,7 77,6
40,0 - 44,9 38,4 42,1 45,1 48,7 56,0 64,0 68,5 71,6 77,0
45,0 - 49,9 37,7 41,3 43,7 47,9 55,2 63,3 68,4 72,2 76,2
50,0 - 54,9 36,0 40,0 42,7 46,6 54,0 62,7 67,0 70,4 77,4
55,0 - 59,9 36,5 40,8 42,7 46,7 54,3 61,9 66,4 69,6 75,1
MULHERES
Idade
P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
(anos)
1,0 - 1,9 8,9 9,7 10,1 1,8 12,3 13,8 14,6 15,3 16,2
2,0 - 2,9 10,1 10,6 10,9 11,8 13,2 14,7 15,6 16,4 17,3
3,0 - 3,9 10,8 11,4 11,8 12,6 14,3 15,8 16,7 17,4 18,8
4,0 - 4,9 11,2 12,2 12,7 13,6 15,3 17,0 18,0 18,6 19,8
5,0 - 5,9 12,4 13,2 13,9 14,8 16,4 18,3 19,4 20,6 22,1
6,0 - 6,9 13,5 14,1 14,6 15,6 17,4 19,5 21,0 22,0 24,2
7,0 - 7,9 14,4 15,2 15,8 16,7 18,9 21,2 22,6 23,9 25,3
8,0 - 8,9 15,2 16,0 16,8 18,2 20,8 23,2 24,6 26,5 28,0
9,0 - 9,9 17,0 17,9 18,7 19,8 21,9 25,4 27,2 28,3 31,1
10,0 - 10,9 17,6 18,5 19,3 20,9 23,8 27,0 29,1 31,0 33,1
11,0 - 11,9 19,5 21,0 21,7 23,2 26,4 30,7 33,5 35,7 39,2
12,0 - 12,9 20,4 21,8 23,1 25,5 29,0 33,2 36,3 37,8 40,5
13,0 - 13,9 22,8 24,5 25,4 27,1 30,8 35,3 38,1 39,6 43,7
14,0 - 14,9 24,0 26,2 27,1 29,0 32,8 36,9 39,8 42,3 47,5
15,0 - 15,9 24,4 25,8 27,5 29,2 33,0 37,3 40,2 41,7 45,9
16,0 - 16,9 25,2 26,8 28,2 30,0 33,6 38,0 40,2 43,7 48,3
17,0 - 17,9 25,9 27,5 28,9 30,7 34,3 39,6 43,4 46,2 50,8
18,0 - 24,9 19,5 21,5 22,8 24,5 28,3 33,1 36,4 39,0 44,2
25,0 - 29,9 20,5 21,9 23,1 25,2 29,4 34,9 38,5 41,9 47,8
30,0 - 34,9 21,1 23,0 24,2 26,3 30,9 36,8 41,2 44,7 51,3
25,0 - 39,9 21,1 23,4 24,7 27,3 31,8 38,7 43,1 46,1 54,2
40,0 - 44,9 21,3 23,4 25,5 27,5 32,3 39,8 45,8 19,5 55,8
45,0 - 49,9 21,6 23,1 24,8 27,4 32,5 39,5 44,7 48,4 56,1
50,0 - 54,9 22,2 24,6 25,7 28,3 33,4 40,4 46,1 49,6 55,6
55,0 - 59,9 22,8 24,8 26,5 28,7 34,7 42,3 47,3 52,1 58,8

Fonte: Frisancho (1990)

Área de gordura do braço (agb)

Destina-se a reserva de tecido adiposo sendo obtida por meio da área total
do braço (ATB) e da área muscular do braço corrigida (AMBc), conforme a fórmula
descrita a baixo:

AGB (cm²) = ATB (cm²) – AMB (cm)


Percentis área de gordura do braço (AGB)

HOMENS
Idade
P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
(anos)
1,0 - 1,9 4,5 4,9 5,3 5,9 7,4 8,9 9,6 10,3 11,7
2,0 - 2,9 4,2 4,8 5,1 5,8 7,3 8,6 9,7 10,6 11,6
3,0 - 3,9 4,5 5,0 5,4 5,9 7,2 8,8 9,8 10,6 11,8
4,0 - 4,9 4,1 4,7 5,2 5,7 6,9 8,5 9,3 10,0 11,4
5,0 - 5,9 4,0 4,5 4,9 5,5 6,7 8,3 9,8 10,9 12,7
6,0 - 6,9 3,7 4,3 4,6 5,2 6,7 8,6 10,3 11,2 15,2
7,0 - 7,9 3,8 4,3 4,7 5,4 7,1 9,6 11,6 12,8 15,5
8,0 - 8,9 4,1 4,8 5,1 5,8 7,6 10,4 12,4 15,6 18,6
9,0 - 9,9 4,2 4,8 5,4 6,1 8,3 11,8 15,8 18,2 21,7
10,0 - 10,9 4,7 5,3 5,7 6,9 9,8 14,7 18,3 21,5 27,0
11,0 - 11,9 4,9 5,5 6,2 7,3 10,4 16,9 22,3 26,0 32,5
12,0 - 12,9 4,7 5,6 6,3 7,6 11,3 15,8 21,1 27,3 35,0
13,0 - 13,9 4,7 5,7 6,3 7,6 10,1 14,9 21,2 25,4 32,1
14,0 - 14,9 4,6 5,6 6,3 7,4 10,1 15,9 19,5 25,5 31,8
15,0 - 15,9 5,6 6,1 6,5 7,3 9,6 14,6 20,2 24,5 31,3
16,0 - 16,9 5,6 6,1 6,9 8,3 10,5 16,6 20,6 24,8 33,5
17,0 - 17,9 5,4 6,1 6,7 7,4 9,9 15,6 19,7 23,7 28,9
18,0 - 24,9 5,5 6,9 7,7 9,2 13,9 21,5 26,8 30,7 37,2
25,0 - 29,9 6,0 7,4 8,4 10,2 16,3 23,9 29,7 33,3 40,4
30,0 - 34,9 6,2 8,4 9,7 11,9 18,4 25,6 31,6 34,8 41,9
25,0 - 39,9 6,5 8,1 9,6 12,8 18,8 25,2 29,6 33,4 39,4
40,0 - 44,9 7,1 8,7 9,9 12,4 18,0 25,3 30,1 35,3 42,1
45,0 - 49,9 7,4 9,0 10,2 12,3 18,1 24,9 29,7 33,7 40,4
50,0 - 54,9 7,0 8,6 10,1 12,3 17,3 23,9 29,0 32,4 40,0
55,0 - 59,9 6,4 8,2 9,7 12,3 17,4 23,8 28,4 33,3 39,2

Fonte: FRISANCHO, G. L. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status. University of
Michigan, 1990, 189p.
MULHERES
Idade
P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
(anos)
1,0 - 1,9 4,1 4,6 5,0 5,6 7,1 8,6 9,5 1,4 11,7
2,0 - 2,9 4,4 5,0 5,4 6,1 7,5 9,0 10,0 10,8 12,0
3,0 - 3,9 4,3 5,0 5,4 6,1 7,6 9,2 10,2 10,8 12,2
4,0 - 4,9 4,3 4,9 5,4 6,2 7,7 9,3 10,4 11,3 12,8
5,0 - 5,9 4,4 5,0 5,4 6,3 7,8 9,8 11,3 12,5 14,5
6,0 - 6,9 4,5 5,0 5,6 6,2 8,1 10,0 11,2 13,3 16,5
7,0 - 7,9 4,8 5,5 6,0 7,0 8,8 11,0 13,2 14,7 19,0
8,0 - 8,9 5,2 5,7 6,4 7,2 9,8 13,3 15,8 18,0 23,7
9,0 - 9,9 5,4 6,2 6,8 8,1 11,5 15,6 18,8 22,0 27,5
10,0 - 10,9 6,1 6,9 7,2 8,4 11,9 18,0 21,5 25,3 29,9
11,0 - 11,9 6,6 7,5 8,2 9,8 13,1 19,9 24,4 28,2 36,8
12,0 - 12,9 6,7 8,0 8,8 10,8 14,8 20,8 24,8 29,4 34,0
13,0 - 13,9 6,7 7,7 9,4 11,6 16,5 23,7 28,7 32,7 40,8
14,0 - 14,9 8,3 9,6 10,9 12,4 17,7 25,1 29,5 34,6 41,2
15,0 - 15,9 8,6 10,0 11,4 12,8 18,2 24,4 29,2 32,9 44,3
16,0 - 16,9 11,3 12,8 13,7 15,9 20,5 28,0 32,7 37,0 46,0
17,0 - 17,9 9,5 11,7 13,0 14,6 21,0 29,5 33,5 38,0 51,6
18,0 - 24,9 10,0 12,0 13,5 16,1 21,9 30,6 37,2 42,0 51,6
25,0 - 29,9 11,0 13,3 15,1 17,7 24,6 34,8 42,1 47,1 57,5
30,0 - 34,9 12,2 14,8 17,2 20,4 28,2 39,0 46,8 52,3 64,5
25,0 - 39,9 13,0 15,8 18,0 21,8 29,7 41,7 49,2 55,5 64,9
40,0 - 44,9 13,8 16,7 19,2 23,0 31,3 42,6 51,0 56,3 64,5
45,0 - 49,9 13,6 17,1 19,8 24,3 33,0 44,4 52,3 58,4 68,8
50,0 - 54,9 14,3 18,3 21,4 25,7 34,1 45,6 53,9 57,7 65,7
55,0 - 59,9 13,7 18,2 20,7 26,0 34,5 46,4 53,9 59,1 69,7
60,0 - 64,9 15,3 19,1 21,9 26,0 34,8 45,7 51,7 58,3 68,3
65,0 - 69,9 13,9 17,6 20,0 24,1 32,7 42,7 49,2 53,6 62,4
70,0 - 74,9 13,0 16,2 18,8 22,7 31,2 41,0 46,4 51,4 57,7

Fonte: FRISANCHO, G. L. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status.
University of Michigan, 1990, 189p.

Classificação da Área Gordurosa do Braço

Percentis Classificação
< Percentil 5 Depleção
Percentis 5 a 85 Eutrofia
> Percentil 85 Excesso de gordura
Fonte: Frisancho (1990)
Circunferência abdominal (CA)

O local de aferição da circunferência do abdômen é sobre a cicatriz umbilical,


e a alteração da mesma está correlacionada a risco de complicações metabólicas
associadas à obesidade.

Sexo Elevado Muito elevado


MASCULINO ≥ 94 cm ≥ 102 cm

FEMININO ≥ 80 cm ≥ 88 cm

Circunferência da cintura (CC)

O avaliado deverá estar em posição anatômica. Na linha média axial, localiza-


se a menor curvatura localizada entre as costelas e a crista ilíaca. Deve-se observar
o posicionamento horizontal da fita ao longo da cintura e o ajuste, de forma a evitar
folga ou compressão da pele.
O avaliador deverá posicionar-se lateralmente ao avaliado e a leitura deverá
ser realizada no momento da expiração.
Esta medida quando obtida na triagem permite ao nutricionista interpretar e
atuar na prevenção e remediação de várias complicações que por decorrência possa
ser desenvolvida como a obesidade, síndromes metabólicas, alterações lipídicas,
doenças cardiovasculares, resistência à insulina, níveis alterados de pressão arterial
e as series lipídicas como triglicerídeos, colesterol e LDL aumentados.

Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade

Gênero Elevado Muito elevado

HOMENS ≥ 94 cm ≥ 102 cm

MULHERES ≥ 80 cm ≥ 88 cm

Fonte: NIH (2000).

*CC verificada no ponto médio (OMS).

Circunferência do quadril (cq)

O avaliado deverá estar em posição ortostática com os pés unidos e o avaliador


estar agachado lateralmente ao indivíduo, para que possa visualizar melhor a parte
mais saliente do quadril, dispondo a fita sobre o trocânter maior de cada fêmur. A fita
deve ser posicionada de forma horizontal e ajustada ao corpo, evitando-se folga ou
compressão da pele.

RCQ = CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA


CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL
Pontos de corte para RCQ segundo a Organização Mundial da Saúde (2000)

Gênero Risco de complicações metabólicas

HOMENS > 1,0

MULHERES > 0,85

Fonte: Adaptado de Bray & Gray, 1988; Heyward & Stolarczyk, 2000

Classificação de riscos da relação cintura-quadril para homens e mulheres

Idade Baixo Moderado Alto Elevado


20 – 29 <0,83 0,83 – 0,88 0,89 – 0,94 >0,94
30 – 39 <0,84 0,84 – 0,91 0,92 – 0,96 >0,96
HOMENS
40 – 49 <0,88 0,88 – 0,95 0,96 – 1,00 >1,00
50 – 59 <0,90 0,90 – 0,96 0,97 – 1,02 >1,02
60 – 69 <0,91 0,91 – 0,98 0,99 – 1,03 >1,03
Idade Baixo Moderado Alto Elevado
20 – 29 <0,71 0,71 – 0,77 0,76 – 0,83 >0,82
30 – 39 <0,72 0,72 – 0,78 0,79 – 0,84 >0,84
MULHERES
40 – 49 <0,73 0,73 – 0,79 0,80 – 0,87 >0,87
50 – 59 <0,74 0,74 – 0,81 0,82 – 0,88 >0,88
60 – 69 <0,76 0,76 – 0,83 0,84 – 0,90 >0,90

Fonte: Applied Body Composition Assessmente, 1996

Circunferência da panturrilha

A circunferência da panturrilha é medida na maior proeminência da


musculatura da panturrilha, sendo considerada um marcador de reserva muscular.
Entretanto, existem poucos estudos validando a técnica para a determinação de risco
nutricional ou desnutrição. Sugerem-se valores inferiores a 31 cm como marcadores
de depleção muscular em idosos.

Dobras cutâneas correlacionadas a gordura e densidade corporal

As medidas de dobras cutâneas expressam uma estimativa do tamanho do


depósito subcutâneo de gordura, que, por sua vez, fornece a gordura total corpórea
estimada. Os locais de medidas mais utilizados serão descritos em seguida.
No entanto, é necessário para obter resultados confiáveis pratica do avaliador,
atenção ao calcular as equações apresentadas a seguir, ter um compasso
(adipômetro) calibrado na hora da aferição e seguir os protocolos de recomendações
para minimizar os erros de medida, sendo eles:

1. Evitar realizar duas medidas consecutivas no mesmo local da aferição;

2. O pinçamento da dobra cutânea deve ser feito com a mão esquerda e com os dedos polegar
e indicador a ±1 cm acima do local marcado da medida;

3. Evite mensurar as medidas do avaliado após pratica de exercícios físicos;

4. Direção das dobras: relacionado com à direção das fibras musculares em que a dobra está
sendo medida;

5. Todas as medidas do lado direito do corpo;

6. Identificar e marcar os locais de medidas corretamente;

7. Deixe o compasso na posição de medida no máximo, 4 segundos;

8. Manter a dobra pressionada enquanto à medida é realizada; fazer à leitura no compasso;

9. Caso os valores diferenciem em mais de 10%, realizar novas medidas;

10. Realizar as medidas sob a pele seca e sem loções;

11. Preferencialmente, fazer três tomadas em circuito e utilizar a mediana (exclua o valor maior
e menor) ou media
Principais dobras cutâneas utilizadas no protocolo de durnin & womersley –
1974

Bicipital

O avaliado deverá estar em posição anatômica, de frente para ao avaliador.


Para realizar esta medida, deve-se transferir o ponto marcado da prega tricipital para
a região bicipital e marcar a 1 cm acima deste, sendo a zona de maior volume do
musculo. No primeiro ponto, posiciona-se o aparelho horizontalmente e, no último,
desprende-se a prega.
Tricipital

O avaliado deverá estar em posição ortostática, de costas para o avaliador.


Para realizar essa medida, necessita-se marcar dois pontos na região onde localiza-
se o tríceps braquial: o ponto médio entre o acrômio e o olecrano (ponto marcado
para medir a circunferência do braço), em que se posiciona horizontalmente o
aparelho, e um ponto a 1 cm acima deste, onde será formada a prega para
desprendimento do tecido adiposo.

Sua medida isolada é comparada ao padrão de referência e a adequação é


calculada pela equação:

Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100


PCT percentil 50(mm)

Adequação PCT Classificação


< 70% Desnutrição Grave
Desnutrição
70% - 80%
Moderada
80% - 90% Desnutrição Leve
90% - 110% Eutrofia
110% - 120% Sobrepeso
> 120% Obesidade
Percentis da dobra cutânea tricipital (mm) para homens até 75 anos.

Percentis

Idade N Média DP P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
1,0 a 1,9 681 10,4 2,9 6,5 7,0 7,5 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
2,0 a 2,9 677 10,0 2,9 6,0 6,5 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,0
3 a 3,9 717 9,9 2,7 6,0 7,0 7,0 8,0 9,5 11,5 12,5 13,5 15,0
4 a 4,9 708 9,2 2,7 5,5 6,5 7,0 7,5 9,0 11,0 12,0 12,5 14,0
5 a 5,9 677 8,9 3,1 5,0 6,0 6,0 7,0 8,0 10,0 11,5 13,0 14,5
6 a 6,9 298 8,9 3,8 5,0 5,5 6,0 6,5 8,0 10,0 12,0 13,0 16,0
7 a 7,9 312 9,0 4,0 4,5 5,0 6,0 6,0 8,0 10,5 12,5 14,0 16,0
8 a 8,9 296 9,6 4,4 5,0 5,5 6,0 7,0 8,5 11,0 13,0 16,0 19,0
9 a 9,9 322 10,2 5,1 5,0 5,5 6,0 6,5 9,0 12,5 15,5 17,0 20,0
10 a 10,9 334 11,5 5,7 5,0 6,0 6,0 7,5 10,0 14,0 17,0 20,0 24,0
11 a 11,9 324 12,5 7,0 5,0 6,0 6,5 7,5 10,0 16,0 19,5 23,0 27,0
12 a 12,9 348 12,2 6,8 4,5 6,0 6,0 7,5 10,5 14,5 18,0 22,5 27,5
13 a 13,9 350 11,0 6,7 4,5 5,0 5,5 7,0 9,0 13,0 17,0 20,5 25,0
14 a 14,9 358 10,4 6,5 4,0 5,0 5,0 6,0 8,5 12,5 15,0 18,0 23,5
15 a 5,9 356 9,8 6,5 5,0 5,0 5,0 6,0 7,5 11,0 15,0 18,0 23,5
16 a 16,9 350 10,0 6,5 4,0 5,0 5,1 6,0 8,0 12,0 14,0 17,0 23,0
17 a 17,9 337 9,1 5,3 4,0 5,0 5,0 6,0 7,0 11,0 13,5 16,0 19,5
18 a 24,9 1.752 11,3 6,4 4,0 5,0 5,5 6,5 10,0 14,5 17,5 20,0 23,5
25 a 29,9 1.251 12,2 6,7 4,0 5,0 6,0 7,0 11,0 15,5 19,0 21,5 25,0
30 a 34,9 941 13,1 6,7 4,5 6,0 6,5 8,0 12,0 16,5 20,0 22,0 25,0
35 a 39,9 832 12,9 6,2 4,5 6,0 7,0 8,5 12,0 16,0 18,5 20,5 24,5
40 a 44,9 828 13,0 6,6 5,0 6,0 6,9 8,0 12,0 16,0 19,0 21,5 26,0
45 a 49,9 867 12,9 6,4 5,0 6,0 7,0 8,0 12,0 16,0 19,0 21,5 25,0
50 a 54,9 879 12,6 6,1 5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,0 18,5 20,8 25,0
55 a 59,9 807 12,4 6,0 5,0 6,0 6,5 8,0 11,5 15,0 18,0 20,5 25,0
60 a 64,9 1.259 12,5 6,0 5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,5 18,5 20,5 24,0
65 a 69,9 1.774 12,1 5,9 4,5 5,0 6,5 8,0 11,0 15,5 18,0 20,0 23,5
70 a 74,9 1.251 12,0 5,8 4,5 6,0 6,5 8,0 11,0 15,5 17,0 19,0 23,0

Fonte: Frisancho (1990).44 n = tamanho da amostra; DP = desvio padrão.


Percentis da dobra cutânea tricipital (mm) para mulheres até 75 anos.

MULHERES
Idade N Média DP P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
1,0 a 1,9 470 16,9 4,6 10,5 12,0 12,0 14,0 16,5 19,5 21,5 23,0 25,0
2,0 a 2,9 482 17,0 4,5 11,0 12,0 13,0 14,0 16,5 19,0 22,0 23,5 25,5
3,0 a 3,9 509 16,8 4,4 10,5 12,0 12,5 14,0 16,5 19,0 20,5 22,0 25,0
4,0 a 4,9 522 16,4 4,4 10,5 11,5 12,0 13,5 16,0 18,5 20,5 22,0 24,0
5,0 a 5,9 503 16,9 5,6 10,5 11,5 12,0 13,5 16,0 18,5 21,0 23,5 28,5
6,0 a 6,9 218 17,2 6,2 10,0 11,0 12,0 13,5 16,5 19,5 22,0 24,0 28,0
7,0 a 7,9 244 18,2 7,1 10,0 11,5 12,0 14,0 16,5 20,5 24,0 26,0 32,5
8,0 a 8,9 221 20,5 11,0 10,5 11,5 13,0 14,0 17,5 23,0 28,5 32,0 41,5
9,0 a 9,9 248 23,4 12,0 11,5 12,5 13,5 16,0 20,0 26,5 30,5 40,0 49,0
10,0 a 10,9 266 24,0 11,8 12,0 13,0 13,5 15,5 20,5 28,5 34,5 41,0 50,5
11,0 a 11,9 227 25,9 13,0 13,0 14,0 15,0 17,0 22,0 31,0 37,0 42,5 55,0
12,0 a 12,9 247 26,1 12,0 13,0 14,5 16,0 18,0 23,0 31,0 36,3 41,0 52,0
13,0 a 13,9 275 28,3 14,4 12,5 14,0 16,0 18,5 24,5 36,0 42,5 46,0 56,5
14,0 a 14,9 287 30,5 14,0 15,0 16,5 18,0 20,5 27,0 38,0 44,5 48,5 61,5
15,0 a 15,9 234 30,3 13,2 15,5 18,0 19,0 21,5 27,0 34,5 42,5 48,0 60,5
16,0 a 16,9 284 33,6 14,6 17,5 20,0 21,5 24,0 29,5 39,5 46,0 53,5 64,5
17,0 a 17,9 223 35,4 16,4 17,0 19,0 20,5 23,0 31,5 42,0 50,0 56,5 69,0
18,0 a 24,9 2.057 35,8 16,2 17,0 19,4 21,5 24,5 32,0 43,5 51,0 57,0 69,0
25,0 a 29,9 1.598 38,1 17,5 17,5 20,0 22,0 25,0 34,0 47,0 57,0 63,5 73,0
30,0 a 34,9 1.357 42,0 18,8 18,5 22,0 24,5 28,0 38,0 52,0 62,0 68,5 80,5
35,0 a 39,9 1.187 43,7 18,9 19,0 22,5 25,0 29,5 39,5 54,0 63,5 69,0 81,0
40,0 a 44,9 1.128 44,1 18,0 20,0 23,5 26,0 30,5 41,0 54,5 63,0 70,0 77,5
45,0 a 49,9 820 46,7 18,4 21,0 24,0 27,5 33,0 44,5 58,0 66,5 71,5 80,0
50,0 a 54,9 849 47,7 17,8 21,0 25,5 29,5 35,0 46,0 59,0 67,0 73,0 79,5
55,0 a 59,9 744 48,2 18,5 21,0 26,0 29,0 34,5 46,5 60,0 67,5 72,0 80,0
60,0 a 64,9 1.212 48,6 18,2 22,5 27,0 29,5 35,0 46,5 60,0 67,5 73,0 82,5
65,0 a 69,9 1.633 45,6 17,1 21,0 25,0 28,5 33,5 43,0 56,0 63,5 69,0 76,5
70,0 a 74,9 1.255 44,2 16,8 18,5 23,5 27,0 32,5 42,5 55,0 61,0 66,5 74,5

Fonte: Frisancho (1990). n = tamanho da amostra; DP = desvio padrão.


Principais fórmulas para predição da densidade corporal

PROTOCOLO DURNIN & WOMERSLEY – 1974

Faixa etária Equação

17 – 19 anos DC = 1,1620 – 0,0630 x log10 (X1)

20 – 29 anos DC = 1,1631 – 0,0632 x log10 (X1)

HOMENS
30 – 39 anos DC = 1,1422 – 0,0544 x log10 (X1)

40 – 49 anos DC = 1,1620 – 0,0700 x log10 (X1)

50 – 72 anos DC = 1,1715 – 0,0779 x log10 (X1)

17 – 72 anos DC= 1,1765 – 0,0744 x log10 (X1)

Faixa etária Equações

16 – 19 anos DC = 1,1549 – 0,0678 x log10 (X1)

20 – 29 anos DC = 1,1599 – 0,0717 x log10 (X1)

MULHERES 30 – 39 anos DC = 1,1423 – 0,0632 x log10 ( X1)

40 – 49 anos DC = 1,1333 – 0,0612 x log10 ( X1)

50 – 68 anos DC = 1,1339 – 0,0645 x log10 (X1)

16 – 68 anos DC= 1,1567 – 0,0717 x log10 (X1)

LEGENDA*
DC= Densidade Corporal em g/ml
X1: Somatória das pregas cutâneas utilizadas: Bicipital, Tricipital, Subescapular e Supra
Ilíaca
PROTOCOLO DE GUEDES (1994)

Gêneros e faixa etária Equações


DC = 1,17136 - 0,06706 log (X1)
HOMENS:
17 a 27 anos DC= Densidade Corporal em g/ml
X1: somatória das dobras tríceps, supra-ilíaca e
abdome
DC = 1,16650- 0,07063 log (X1)
MULHERES:
DC= Densidade Corporal em g/ml
17 a 27 anos
X1: somatoria das dobras coxa, supra-ilíaca e
subescapular

PROTOCOLO DE JACKSON & POLLOCK – 1980

Gêneros e faixa etária Equações

Para 7 dobras: DC= 1,11200000 -


[0,00043499 (X1) + 0,00000055 (X1) ²] -
[0,0002882 (X3)]

Para 3 dobras: DC= 1,10938 –


0,0008267 (X2) + 0,0000016 (X2) 2 – 0,
0002574 (X3)
HOMENS –
LEGENDA
18 e 61 anos
DC= Densidade Corporal em g/ml
X1= somatoria das 7 dobras (tórax, axilar
média, tríceps, subescapular, abdominal,
supra-ilíaca e coxa)
X2= somatoria das 3 dobras (tórax,
abdominal e coxa)
X3 = idade em anos
Para 7 dobras: DC= 1,0970 -
[0,00046971 (X1) + 0,00000056 (X1) ²] -
[0,00012828 (X3)]

Para 3 dobras: DC= 1,0994921 -


0,0009929(X2) + 0,0000023 (X2) ² -
0,0001392 (X3)
MULHERES –
18 e 55 anos LEGENDA
DC= Densidade Corporal em g/ml
X1 = soma das 7 dobras (tórax, axilar
média, tríceps, subescapular, abdominal,
supra-ilíaca e coxa)
X2 = soma das 3 dobras (tríceps, supra-
ilíaca e coxa)
X3 = idade em anos

PROTOCOLO DE PETROSKI (1995)

Gêneros e faixa etária Equações

Para 8 dobras:
DC = 1,10726863 – 0,00081201(X1) +
0,00000212 (X2) – 0,00041761 (X3)

HOMENS –
18 e 61 anos LEGENDA
DC= Densidade Corporal em g/ml
X1 = somatoria das dobras subescapular + tríceps
+ suprailíaca + panturrilha medial
X2 = soma das dobras subescapular + tríceps +
suprailíaca + panturrilha medial
X3 = idade em anos

Para 4 dobras:
DC = 1,19547130 – 0,07513507 * Log10 (X1) –
0,00041072 (idade em anos)
MULHERES –
18 e 55 anos
LEGENDA
DC= Densidade Corporal em g/ml
X1 = somatoria das dobras (axilar média +
suprailíaca + coxa + panturrilha medial)
X3 = idade em anos
Somatório das dobras cutâneas

Distribuição por faixa etária (20 a 70 anos) dos percentis da soma de cinco
dobras cutâneas (tricipital, subescapular, supra ilíaca, abdominal, crural)
representativas de gordura total para homens e mulheres.

Percentis da Σ 5 (gordura total)


Faixa etária (anos) P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
HOMENS
20 a 29,9 38,75 39,60 53,50 81,65 115,35 152,50 172,53
30 a 39,9 46,20 52,64 78,20 108,10 129,15 147,64 204,72
40 a 49,9 68,91 80,80 99,30 122,10 135,20 171,16 188,36
50 a 59,9 71,10 74,06 86,30 114,60 146,95 169,12 177,80
60 a 70 59,96 68,50 83,75 97,80 113,80 128,45 156,90

MULHERES
20 a 29,9 69,68 80,44 92,00 107,60 132,00 154,50 178,60
30 a 39,9 69,85 81,85 99,23 120,60 140,88 164,80 176,40
40 a 49,9 72,70 90,10 111,45 134,10 163,15 185,10 195,95
50 a 59,9 89,80 100,22 118,65 140,00 162,45 178,36 188,02
60 a 70 90,70 90,38 114,43 134,30 153,95 184,59 203,72

Fonte: Costa (2001)

Distribuição por faixa etária (20 a 70 anos) dos percentis da soma de nove
dobras cutâneas (tricipital, subescapular, peitoral, bicipital, crural, axilar média, supra
ilíaca, abdominal, sural) representativas de gordura total para homens e mulheres

Percentis da Σ 9 (gordura total)


Faixa etária (anos) PP5 P10 P25 P50 P75 P90 P5
HOMENS
20 A 29,9 55,98 60,05 73,58 117,20 164,15 220,45 257,35
30 A 39,9 67,60 74,70 112,65 155,90 192,35 219,30 287,61
40 A 49,9 100,90 118,06 149,90 175,10 197,45 244,70 296,50
50 A 59,9 104,6 110,72 133,35 171,60 217,25 244,36 268,70
60 A 70 93,72 102,30 124,85 153,40 170,60 190,93 222,10

MULHERES
20 A 29,9 98,44 116,28 134,10 153,80 189,10 237,24 258,08
30 A 39,9 100,05 118,45 144,40 176,60 203,98 241,45 267,23
40 A 49,9 103,60 135,90 160,20 193,60 234,30 298,80 288,90
50 A 59,9 129,38 147,00 173,00 206,50 237,10 263,34 270,39
60 A 70 134,10 149,35 170,50 199,95 227,13 263,12 295,95

Fonte: Costa (2001)


Distribuição por faixa etária (20 a >50 anos) dos percentis da soma de quadro
dobras cutâneas (bicipital, tricipital, subescapular e supra ilíaca) representativas de
gordura total para homens e mulheres.

Σ = DCT+ DCSE + DCSI + DCB

HOMENS
Pregas cutâneas Idade (anos)
(MM) 17 – 29 30 - 39 40 – 49 >50
15 4,8
20 8,1 12,2 12,2 12,6
25 10,5 14,2 15,0 15,6
30 12,9 16,2 17,7 18,6
35 14,7 17,7 19,6 20,8
40 16,4 19,2 21,4 22,9
45 17,7 20,4 23,0 24,7
50 19,0 21,5 24,6 26,5
55 20,1 22,5 25,9 27,9
60 21,2 23,5 27,1 29,2
65 22,2 24,3 28,2 30,4
70 23,1 25,1 29,3 31,6
75 24,0 25,9 30,3 32,7
80 24,8 26,6 31,2 33,8
85 25,5 27,2 32,1 34,8
90 26,2 27,8 33,0 35,8
95 26,9 28,4 33,7 36,6
100 27,6 29,0 34,5 37,4
105 28,2 29,6 35,1 38,2
110 28,8 30,1 35,8 39,0
115 29,4 30,6 36,4 39,7
120 30,0 31,1 37,0 40,4
125 31,0 31,5 37,6 41,1
130 31,5 31,9 38,2 41,8
135 32,0 32,3 38,7 42,4
140 32,5 32,7 39,2 43,0
145 32,9 33,1 39,7 43,6
150 33,3 33,5 40,2 44,1
155 33,7 33,9 40,7 44,6
160 34,1 34,3 41,2 45,1
165 34,5 34,6 41,6 45,6
170 34,9 34,8 42,0 46,1
175 35,3
180 35,6
185 35,9
190
195
200
205
210
MULHERES
Pregas cutâneas Idade (anos)
(MM) 16 – 29 30 - 39 – 49 >50
15 10,5
20 14,1 17,0 19,8 21,4
25 16,8 19,4 22,2 24,0
30 19,5 21,8 24,5 26,6
35 21,5 23,7 26,4 28,5
40 23,4 25,5 28,2 30,3
45 25,0 26,9 29,6 31,9
50 26,5 28,2 31,0 33,4
55 27,8 29,4 32,1 34,6
60 29,1 30,6 33,2 35,7
65 30,2 31,6 34,1 36,7
70 31,2 32,5 35,0 37,7
75 32,2 33,4 35,9 38,7
80 33,1 34,3 36,7 39,6
85 34,0 35,1 37,5 40,4
90 34,8 35,8 38,3 41,2
95 35,6 36,5 39,0 41,9
100 36,4 37,2 39,7 42,6
105 37,1 37,9 40,4 43,3
110 37,8 38,6 41,0 43,9
115 38,4 39,1 41,5 44,5
120 39,0 39,6 42,0 45,1
125 39,6 40,1 42,5 45,7
130 40,2 40,6 43,0 46,2
135 40,8 41,1 43,5 46,7
140 41,3 41,6 44,0 47,2
145 41,8 42,1 44,5 47,7
150 42,3 42,6 45,0 48,2
155 42,8 43,1 45,4 48,7
160 43,3 43,6 45,8 49,2
165 43,7 44,0 46,2 49,6
170 44,1 44,4 46,6 50,0
175 44,8 47,0 50,4
180 45,2 47,4 50,8
185 45,6 47,8 51,2
190 45,9 48,2 51,6
195 46,2 48,5 52,0
200 46,5 48,8 52,4
205 49,1 52,7
210 49,4 53,0

Fonte: Durnin & Womersley (1974)


Principais fórmulas para predição da gordura corporal

SIRI (1961): %G = [(4,95/ Densidade Corporal) - 4,50] x 100

BROZEKETAL (1963): Mg(kg) = P(kg) x [4,57 – 4,1421]


D

Percentis de massa gorda em quilogramas (MG kg) em indivíduos adultos


saudáveis.

Percentis
Idade
P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
HOMENS
15 a 24 5,7 6,7 8,5 11,0 13,9 17,5 20,1
25 a 34 7,1 8,4 10,5 13,2 17,0 20,6 22,9
35 a 44 7,0 8,8 11,1 14,8 18,5 22,2 25,0
45 a 54 7,8 8,9 11,2 15,1 18,7 22,1 25,0
55 a 64 7,9 9,4 11,9 16,8 21,2 25,1 26,9
65 a 74 9,1 11,4 13,7 17,6 22,7 26,8 30,8
75 a 84 9,2 11,4 14,3 18,2 20,9 24,5 26,1
> 85 10,2 13,1 17,9 20,2 23,7 26,0 27,0

MULHERES
15 a 24 9,5 10,5 12,6 15,0 18,2 21,3 24,1
25 a 34 8,7 10,2 12,4 15,3 18,5 21,6 24,4
35 a 44 8,9 10,1 12,3 15,2 18,8 22,5 25,4
45 a 54 8,7 10,6 13,1 16,8 20,5 24,3 25,6
55 a 64 11,2 12,8 16,1 20,4 24,2 28,9 31,3
65 a 74 11,5 14,6 18,1 23,0 28,3 33,2 36,3
75 a 84 12,7 15,1 19,0 22,9 27,4 32,6 35,0
> 85 10,7 11,8 15,3 21,3 27,4 33,1 34,9

Fonte: Kyle et al. (2001)


Percentis de massa gorda em percentual (%mg) em indivíduos adultos saudáveis.

Percentis
Idade
P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
HOMENS
15 A 24 9,3 10,7 13,1 16,0 18,7 22,1 24,4
25 A 34 11,0 12,4 15,2 18,2 21,9 25,0 26,8
35 A 44 11,0 13,0 16,1 19,5 23,2 26,3 28,1
45 A 54 11,8 14,1 16,5 20,3 23,8 27,0 28,7
55 A 64 12,0 13,8 17,7 22,8 26,4 29,1 30,6
65 A 74 14,6 17,2 19,8 24,2 27,6 30,7 32,6
75 A 84 15,5 18,0 21,1 25,2 28,0 30,3 31,2
> 85 17,1 19,8 25,9 28,6 31,4 32,7 33,4

MULHERES

15 A 24 19,0 20,4 23,0 26,3 29,7 32,4 34,9


25 A 34 17,7 19,5 22,8 26,5 29,8 33,1 35,4
35 A 44 17,8 19,4 22,7 26,4 29,9 34,1 35,9
45 A 54 18,0 20,8 23,3 27,9 32,0 35,3 36,5
55 a 64 21,4 24,4 28,3 32,5 36,0 39,4 40,5
65 a 74 24,4 27,3 31,4 36,0 39,9 42,4 44,4
75 a 84 25,9 29,1 32,8 36,9 40,4 44,2 45,2
> 85 22,6 24,3 31,2 36,6 42,5 45,5 46,9

Fonte: Kyle et al. (2001).

Percentis de massa magra em quilogramas (MG kg) em indivíduos adultos saudáveis.

Percentis
Idade
P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
HOMENS
15 a 24 49,4 51,6 54,7 58,6 62,4 65,4 67,5
25 a 34 51,3 52,9 56,5 60,3 63,6 67,4 69,2
35 a 44 51,4 53,0 56,3 59,8 63,7 68,0 70,7
45 a 54 51,4 52,4 55,3 58,1 61,6 65,0 67,7
55 a 64 50,4 51,8 54,0 58,1 61,6 65,9 67,7
65 a 74 48,9 50,4 53,2 56,9 61,1 64,7 66,4
75 a 84 46,5 47,8 50,5 54,0 58,2 61,7 62,9
> 85 46,4 46,9 48,5 51,1 53,3 58,0 60,9

MULHERES
15 a 24 36,2 37,5 39,9 42,4 45,0 48,2 49,9
25 a 34 36,9 38,0 39,9 42,6 45,5 48,2 49,6
35 a 44 36,3 37,9 40,0 42,6 45,4 47,7 49,5
45 a 54 36,2 37,6 40,2 43,2 45,7 48,2 50,7
55 a 64 35,7 37,2 38,7 42,2 44,8 48,2 50,8
65 a 74 34,0 35,7 38,4 42,3 45,5 48,2 49,8
75 a 84 33,0 34,1 36,2 39,3 42,2 44,8 47,0
> 85 27,7 30,2 33,6 37,4 40,0 43,7 46,5

Fonte: Kyle et al. (2001).


Classificação do percentual de gordura corporal (%MG) para Homens e Mulheres.

Gênero Classificação 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >60


Excelente (atlético) <11 <12 <14 <15 <16

Bom 11 a 13 13 a 14 14 a 16 15 a 17 16 a 18

HOMENS Dentro da media 14 a 20 15 a 21 17 a 23 18 a 24 19 a 25

Regular 21 a 23 22 a 24 24 a 26 25 a 27 26 a 28

Alto percentual >23 >24 >26 >27 >28

Excelente (atlético) <16 <17 <18 <19 <20

Bom 16 a 19 16 a 19 18 a 21 19 a 22 20 a 23

MULHERES Dentro da media 20 a 28 21 a 29 22 a 30 23 a 31 24 a 32

Regular 29 a 31 30 a 32 31 a 33 32 a 34 33 a 35

Alto percentual >31 >32 >33 >34 >35

Fonte: Jackson e Pollock (1978); Jackson et al. (1980).

HOMENS MULHERES
Risco de doenças relacionadas a
≤5 ≤8
desnutrição.

Abaixo da média 6 a 14 9 a 22
Média 15 23
Acima da média 16 a 24 24 a 31

Risco de doenças associadas a


≥ 25 ≥ 32
Obesidade

Fonte: Lohman (1988)


Equações para estimativa do gasto energético

Equações estabelecidas pela ingestão dietética de referência (dri)

Adultos (≥ 19 anos) EER (kcal/dia) = gasto energético total

EER = 662 – (9,53 × idade [anos]) + AF × {(15,91 × peso


Homens [kg]) + (539,6 × altura [m])}

EER = 354 – (6,91 × idade [anos]) + AF × {(9,36 × peso


Mulheres [kg]) + (726 × altura [m])}

EER: necessidade estimada de energia; GET: gasto energético total; AF= atividade física.

Fonte: Institute of Medicine (2001)

Coeficiente de atividade física para indivíduos eutróficos

Coeficiente de AF para adultos (≥ 19 anos)


Estágio da vida
Sedentário Pouco ativo* Ativo** Muito ativo***
Homens 1,00 1,11 1,25 1,48
Mulheres 1,00 1,12 1,25 1,45

AF = atividade física; *30 a 60 min diários de atividade moderada; **pelo menos, 60 min
diários de atividade moderada; ***60 min de atividade intensa ou 120 min de atividade
moderada.

Fonte: Institute of Medicine (2001).

Coeficiente de atividade física para necessidades especiais

Coeficiente de AF para manutenção do peso em adultos com


Estágio da vida
sobrepeso e com obesidade
Homens 1,00 1,12 1,29 1,59
Mulheres 1,00 1,16 1,27 1,44

Coeficiente de AF para adultos (≥ 19 anos) para manutenção do peso


Estágio da vida
em adultos com peso normal, sobrepeso e obesidade
Homens 1,00 1,12 1,27 1,54
Mulheres 1,00 1,14 1,27 1,24

AF = atividade física; *30 a 60 min diários de atividade moderada; **pelo menos, 60 min diários de
atividade moderada; ***60 min de atividade intensa ou 120 min de atividade moderada.

Fonte: Institute of Medicine (2001)


Gasto energético total para indivíduos em condições especiais.

Estágio de vida Gasto energético total (kcal/dia)


Manutenção do peso em adultos com sobrepeso e obesidade
Adultos (≥ 19 anos) Gasto energético total (kcal/dia)

GET = 1.086 – (10,1 × idade [anos]) +


Homens AF × {(13,7 × peso [kg]) + (416 × altura
[m])}

GET = 448 – (7,95 × idade [anos]) + AF


Mulheres × {(11,4 × peso [kg]) + (619 × altura
[m])}
Manutenção do peso em adultos com peso normal, sobrepeso e obesidade

GET = 864 – (9,72 × idade [anos]) + AF


Homens
× {(14,2 × peso [kg] + 503 × altura [m])}

GET = 387 – (7,31 × idade [anos]) + AF


Mulheres × {(10,9 × peso [kg] + 660,7 × altura
[m])

EER = necessidade estimada de energia; GET = gasto energético total; AF = atividade física; m =
metros.

Fonte: Institute of Medicine (2001).

Equações do gasto energético basal estabelecidas pelo método da fao/oms/unu

Equações de gasto energético basal

Adultos com peso normal

GEB (kcal/dia) = 204 – (4 × idade [anos]) + (450,5 × altura


Homens
[m]) + (11,69 × peso [kg])

GEB (kcal/dia) = 255 – (2,35 × idade [anos]) + (361,6 ×


Mulheres
altura [m]) + (9,39 × peso [kg])
Adultos com peso normal, sobrepeso e obesidade
GEB (kcal/dia) = 293 – (3,8 × idade [anos]) + (456,4 × altura
Homens
[m]) + 10,12 × peso [kg])

GEB (kcal/dia) = 247 – (2,67 × idade [anos]) + (401,5 ×


Mulheres
altura [m]) + 8,60 × peso [kg])
Equações da FAO/OMS/UNU (1985)2 para calcular o GEB segundo gênero, faixa
etária e peso

GET (Kcal/dia)
Idade (anos)
Homens Mulheres
18 a 20 anos 15,3 x P + 679 14,7 x P + 496
30 a 59 anos 11,6 x P + 879 8,7 x P + 829
≥ 60 anos 13,5 × P + 487 10,5 × P + 596

Equações da FAO/OMS/UNU (1985)2 para calcular o GEB segundo gênero, faixa


etária, peso e estatura

GET (Kcal/dia)
Idade (anos)
Homens Mulheres
18 a 20 anos (15,4 × P) – (27 × A) + 717 (13,3 × P) + (334 × A) + 35
30 a 59 anos (11,3 × P) + (16 × A) + 901 (8,7 × P) – (25 × A) + 865
(8,8 × P) + (1128 × A) –
≥ 60 anos (9,2 × P) + (637 × A) + 302
1.071

Equações do gasto energético total estabelecidas pelo método da RDA

Adultos
Idade
Homens Mulheres
19 a 24 anos 40 kcal/kg/dia 38 kcal/kg/dia
25 a 50 anos 37 kcal/kg/dia 36 kcal/kg/dia
>51 anos 30 kcal/kg/dia 30 kcal/kg/dia

Equações para estimar gasto energético de enfermos pelo método de harris e


benedict (1919)

TMB (homem): 66,47 + 13,75 x peso (kg) + 5,00 x altura (cm) – 6,76 x idade (anos)

TMB (mulher): 655,1 + 9,56 x peso (kg) + 1,85 x altura (cm) – 4,68 x idade (anos)

Onde:
*peso atual (kg) quando o IMC for entre 18 e 25 mg/m² **peso ajustado quando IMC for >25 kg/m² e
<18 kg/m/²; A: altura em cm; I: idade em anos; FA: fator atividade FI: fator injuria FT: fator térmico

Para determinar o GET a partir dessa equação, é necessário, inicialmente,


determinar o GEB que deverá ser multiplicado pelo fator de atividade/fator térmico e,
de acordo com a condição fisiopatológica do indivíduo, pelo fator injúria.

Gasto energético total (GET): GEB x FA x FS x FT = Kcal/dia

Fator de atividade
Paciente confinado ao leito: 1,2
Paciente acamado, porém, móvel: 1,25
Paciente que deambulado: 1,3
Fator térmico

Temperatura
Sem febre 38º c 39º c 40ºc 41ºc
corporal
Fator térmico 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4

Fonte: Kinney citado por Guimarães, 2008

Condição fisiológica Fator injúria


Paciente não- complicado 1,0
Transplante de medula óssea 1,2 a 1,3
Pequena cirurgia 1,2
Cirurgia eletiva 1,0 a 1,1
Poli trauma 1,2 a 1,35
Pós-operatório do câncer 1,1 a 1,4
Doença cardiopulmonar 0,8 a 1,0
Doença cardiopulmonar em cirurgia 1,3 a 1,5
Pós-operatório em cirurgia torácica 1,2 a 1,5
Câncer 1,1 a 1,45
Peritonite 1,4
Pancreatite 1,3 a 1,6
Desnutrição 1,5
Fratura 1,2
Pós-operatório em cirurgia em geral 1,0 a 1,5
Infecção 1,1 a 1,4
Leve 1,1
Moderada 1,3
Grave 1,4
Transplante de fígado 1,2 a 1,5
Insuficiência renal aguda 1,3
Insuficiência cardíaca 1,3 a 1,5
Insuficiência hepática 1,3 a 1,55
Queimadura – ASCQ*
< 20% 1,0 a 1,5
20 a 30% 1,6
30 a 50% 1,7
50 a 70% 1,8
70 a 90% 2,0
90 a 100% 2,1

Fonte: adaptada de Martins et al. (2000);14 e Willianson (1989)


Equações para estimativa do gasto energético para pacientes queimados:

Equações para estimativa do gasto energético para pacientes queimados

GET = (25 kcal × kg) + (40 kcal × %


16 a 59 anos
área queimada)
GET = (20 kcal × kg) + (65 kcal × %
≥ 60 anos
área queimada)

Fórmula de Toronto
GET = – 4.343 + (10,5 × % ASCQ) + (0,23 × kcal) + (0,84 × GEB por Harris-Benedict) +
(114 × T) – (4,5 × dias pós-queimadura)

Em que: ASCQ = área de superfície corporal queimada; kcal: ingestão de calorias nas últimas 24 h;
Harris-Benedict: gasto energético basal calculado pela equação de Harris e Benedict; T = temperatura
corporal em graus Celsius; dia do evento = dia zero

Método quilocaloria por quilograma de peso corporal

Este método considera apenas o peso do indivíduo multiplicado por uma taxa
calórica com base em sua condição nutricional ou patológica (peso × kcal/kg).
Considerada como “fórmula de bolso” mediante sua praticidade e sua rapidez no
cálculo da estimativa do gasto energético.

VET = Peso x kcal

Gasto energético baseado na fórmula de bolso.

Condição clínica Kcal/kg/dia


Perda de peso 20 a 25
Manutenção de peso 25 a 30
Ganho de peso 30 a 35
Poli trauma /situação de estresse 35 a 40
Sepse 25 a 30
Cirurgia eletiva em geral 32
Avaliação do estado nutricional proteico

Índice creatinina altura

Utilizado para identificar as condições de massa muscular

ICA = Excreção de creatinina na urina em 24 horas x 100


Excreção teórica de creatinina em 24 horas

A excreção teórica de creatinina na urina de 24 horas:


- Homens - 23 mg por kg de peso ideal
- Mulheres - 18 mg por kg de peso ideal

Classificação da depleção muscular


Entre 80 e 90% Depleção leve
Entre 60 e 79% Depleção moderada
Abaixo de 60% Depleção grave

Fonte: adaptado de Magnoni, 2005.

Obs. Não deve ser usado na insuficiência renal e na fase aguda pós-traumática
Excreção de Creatinina normal segundo altura e idade em MG/dia

HOMENS
Altura idade (anos)
(cm) 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 70 80
146 1.258 1.169 1.079 985 896 807 718
148 1.284 1.193 1.102 1.006 915 824 733
150 1.308 1.215 1.123 1.025 932 839 747
152 1.334 1.240 1.145 1.045 951 856 762
154 1.358 1.262 1.166 1.064 968 872 775
156 1.390 1.291 1.193 1.089 990 892 793
158 1.423 1.322 1.222 1.115 1.014 913 812
160 1.452 1.349 1.246 1.137 1.035 932 829
162 1.481 1.376 1.271 1.160 1.055 950 845
164 1.510 1.403 1.296 1.183 1.076 969 862
166 1.536 1.427 1.318 1.203 1.094 986 877
168 1.565 1.454 1.343 1.226 1.115 1.004 893
170 1.598 1.485 1.372 1.252 1.139 1.026 912
172 1.632 1.516 1.401 1.278 1.163 1.047 932
174 1.666 1.548 1.430 1.305 1.187 1.069 951
176 1.669 1.579 1.458 1.331 1.211 1.090 970
178 1.738 1.615 1.491 1.361 1.238 1.115 992
180 1.781 1.655 1.529 1.395 1.269 1.143 1.017
182 1.819 1.690 1.561 1.425 1.296 1.167 1.038
184 1.855 1.724 1.592 1.453 1.322 1.190 1.059
186 1.894 1.759 1.625 1.483 1.349 1.215 1.081
188 1.932 1.795 1.658 1.513 1.377 1.240 1.103
190 1.968 1.829 1.689 1.542 1.402 1.263 1.123

Fonte: WALSER, JPEN 11(5), Suppl, 1987.


MULHERES
Altura Idade (anos)
(cm) 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 70 80
140 858 804 754 700 651 597 548
142 877 822 771 716 666 610 560
144 898 841 790 733 682 625 573
146 917 859 806 749 696 638 586
148 940 881 827 468 713 654 600
150 964 903 848 787 732 671 615
152 984 922 865 803 747 685 628
154 1.003 940 882 819 761 698 640
156 1.026 961 902 838 779 714 655
158 1.049 983 922 856 796 730 670
160 1.073 1.006 944 877 815 747 686
162 1.100 1.031 968 899 835 766 703
164 1.125 1.054 990 919 854 783 719
166 1.148 1.076 1.010 938 871 799 733
168 1.173 1.099 1.032 958 890 817 746
170 1.199 1.124 1.055 980 911 835 766
172 1.224 1.147 1.077 1.000 929 853 782
174 1.253 1.174 1.102 1.023 951 872 800
176 1.280 1.199 1.126 1.045 972 891 817
178 1.304 1.223 1.147 1.065 990 908 833
180 1.331 1.248 1.171 1.087 1.011 927 850
Fonte: WALSER, JPEN 11(5), Suppl, 1987

Balanço nitrogenado

Avalia a retenção proteica e manutenção da massa magra, onde o seu


coeficiente é expresso pela relação entre o nitrogênio ingerido e excretado. Sendo
importante avaliar de 3 – 7 dias para obter um resultado fidedigno.

BN = INGESTÃO DE N2 - N2 EXCRETADO

INGESTÃO DE N2= INGESTÃO PROTÉICA (g/24h)


6,25

N2 EXCRETADO= NH2 ureia urinária (g/24h) + perdas fecais e tegumentares (4g)

NH2 uréia urinária = uréia (g/l) x 0,46 (fração de NH2 uréico)


Anabolismo Catabolismo
(fase biossintetica) (fase degradativa)
Equilíbrio

Criança
Gravidez Desnutrição
Lactação Processos de doença
Ingestão é igual à excreção
Desenvolvimento muscular febre
de atletas Perda de peso
Recuperação Nutricional

Recomendações de macronutrientes da dieta para adultos

Recomendação Básica
Macronutrientes Adultos
Carboidrato 50 a 60%
Proteína 15 a 20 %
Lipídeo 25 a 30 %
Ácido Graxo Saturado Até 7% do VET
Ácido Graxo
até 20% do VET
Monoinsaturado
Ácido Graxo Poli-
até 10% do VET
insaturado

Recomendações de macronutrientes

Valores de Ingestão Dietética de Referência (DRIs).

HOMENS
Ácido
Carboidratos Fibras Gorduras totais Ácido linoleico
alfalinoleico
Estagio da Al ou Al ou Al ou Al ou Al ou
EAR AMDR AMDR AMDR AMDR
Vida RDA RDA RDA RDA RDA
19 a 30 45 a 20 a 05 a 0,6 a
100 130 38* ND 17* 1,6*
anos 65 35 10 1,2
31 a 50 45 a 20 a 05 a 0,6 a
100 130 38* ND 17* 1,6*
anos 65 35 10 1,2
MULHERES
19 a 30 45 a 20 a 05 a 0,6 a
100 130 25* ND 12* 1,1*
anos 65 35 10 1,2
31 a 50 45 a 20 a 05 a 0,6 a
100 130 25* ND 12* 1,1*
anos 65 35 10 1,2
PROTEÍNA
Estagio da vida
EAR (g/kg/dia) AI* ou RDA (g/dia) AI* ou RDA (g/kg/dia) AMDR

HOMENS
19 a 30 anos 0,66 56 0,80 10 a 35
31 a 50 anos 0,66 56 0,80 10 a 35
51 a 70 anos 0,66 56 0,80 10 a 35

MULHERES
19 a 30 anos 0,66 46 0,80 10 a 35
31 a 50 anos 0,66 46 0,80 10 35

Recomendação de lipídios

DRIs/AMDR
SBAN (1990) WHO (2003) ** SBC (2007) ****
(2005) ***
Lipídeo Total 20 - 25 15 - 30 20 - 35 25 – 35
<10% ou <7% (se
Ácido graxo
<8% <10% ND LDL estiver
saturado
alterado)
Ácido graxo
>8% A diferença ND <20%
monoinsaturado
Ácido graxo poli-
3% 6 a 10% ND <10%
insaturado
Ácido graxo
- 5-8% 5-10% -
linoleico
Ácido graxo
1-2 % 0,6 – 1,2%
linolênico
Ácido graxo
<1%
trans.
<300mg/d ou
Colesterol
100mg/1000kcal <1000mg/d - <200mg/d (se o
LDL estiver alto)

*SBAN: Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição


** WHO: Organização Mundial de Saúde (OMS)
***DRIs: Taxa de distribuição de micronutrientes aceitável
****SBC: Sociedade Brasileira de Cardiologia
Recomendações de micronutrientes

Valores de Ingestão Dietética de Referência (DRIs).

Estágio Cálcio Fósforo Potássio Sódio Vitamina Vitamina Ferro Zinco


da vida (mg/d) (mg/d) (mg/d) (g/d) C (mg/d) A1 (µg/d) (mg/d) (mg/d)

HOMENS
19 -30 1000 700 2000 1-3 90 900 8 11
31-50 1000 700 2000 1-3 90 900 8 11
51-70 1000 700 2000 1-3 90 900 8 11
>70 1200 700 2000 1-3 90 900 8 11

MULHERES
19-30 1000 700 2000 1-3 75 700 18 8
31-50 1000 700 2000 1-3 75 700 18 8
51-70 1000 700 2000 1-3 75 700 18 8
>70 1200 700 2000 1-3 75 700 18 8

Fonte: National Academy of Sciences. Institute of Medicine. - Dietary Reference Intakes, *2011; **1997;
****2000; *****2001. ***Institute of Medicine- Dietary Reference Intakes. Recommended Dietary Allowances (RD
Avaliação antropométrica nos idosos
Mudanças fisiologicas da terceira idade e a correlação com doenças

Nessa fase da vida, não há alimentos específicos ou restrições, apenas tudo


que for ingerido deve ser moderado. Exceto em casos de doenças, que algumas
recomendações devem ser seguidas.

MODIFICAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS RECOMENDAÇÕES

Quando há o uso de próteses dentárias


(dentaduras), xerostomia (boca seca)
pode acarretar dificuldades de
mastigação e deglutição. Mediante a tais
problemas, as pessoas geralmente
Mastigação
preferem alimentos macios, fáceis de
mastigar e evitam alguns alimentos de
maior densidade nutricional, tais como
grãos integrais, frutas frescas, vegetais e
carnes.
Nesta fase da vida, é normal ocorrer
perdas sensoriais do paladar, devido à
pouca produção de saliva, portanto deve-
se tomar cuidado ao acrescentar sal e
Perda do paladar
açúcar nas preparações. Para evitar que
sal seja adicionado às preparações,
deve-se estimular o uso de ervas e
temperos naturais.
A água corporal não está mais presente
como antes devido a ingestão insuficiente
de água, pelo fato da diminuição dos
aspectos fisiológicos que progride com
Perda de água diminuição da percepção da sede e uma
redução da capacidade renal de
concentração da urina.
Desta forma, deve-se estimular o idoso a
beber no mínimo 8 copos de água/dia.
É comum também ocorrer prisão de
ventre, por causa de redução de atividade
física, atrofia muscular, perda de água, e
muitas vezes, pela falta de ingestão de
Constipação
frutas e verduras. Para regular o intestino,
deve-se consumir frutas, legumes,
verduras aliadas à água para remediar a
causa.
Para facilitar a digestão, deve fracionar a
Diminuição dos processos alimentação em várias refeições, é
digestivos recomendado de cinco a seis refeições
por dia.

Pode ocorrer pelas perdas naturais de


cálcio, portanto leite e derivados devem
Osteoporose
fazer parte da alimentação, assim como
caminhadas.

Esse é um dos problemas preocupantes


do envelhecimento, da forma que ocorre
redução da fabricação de células do
Anemia
sangue. O consumo de carnes vermelhas
magras deve ser estimulado, para
aumentar a ingestão de ferro.
Geralmente acomete muitos idosos, na
alimentação as mudanças devem ser:
reduzir consumo de sal, evitar consumo
Hipertensão
de enlatados e embutidos, ingerir
bastante líquido, ingerir bastante frutas,
verduras e legumes.
Consumo de açúcar deve ser evitado, e é
Diabéticos importante que o diabético coma fibras,
como aveia e verduras.

Deve-se evitar o consumo de carnes


gordurosas e embutidos. Quando está
Colesterol
aliado com triglicérides alto, deve
restringir também o consumo de açúcar

Fórmula para estimativa de peso corporal

IDADE ETNIA FÓRMULA


MULHERES
60-80 anos Negra Peso= (CJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22
60-80 anos Branca Peso= (CJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51

HOMENS
60-80 anos Negra Peso= (CJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21
60-80 anos Branca Peso= (CJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81

Chumlea e cols, 1985 e 1988


Cálculo do peso ideal para idosos

PI = Percentil 50 × A2

IMC percentil 50 para cálculo de peso ideal em idosos

IDADE IMC percentil 50 (kg/m2)

HOMENS
65 a 69 (anos) 24,3 kg/m2
70 a 74 (anos) 25,1 kg/m2
75 a 79 (anos) 23,9 kg/m2
80 a 84 (anos) 23,7 kg/m2
> 85 (anos) 23,1 kg/m2

MULHERES
65 a 69 (anos) 26,5 kg/m2
70 a 74 (anos) 26,3 kg/m2
75 a 79 (anos) 26,1 kg/m2
80 a 84 (anos) 25,5 kg/m2
> 85 (anos) 23,6 kg/m2

Fonte: Burr e Phillips (1984)

Peso estimado

Idosos

Homens: [(0,98 × CP) + (1,16 × AJ) + (1,73 × CB) + (0,37 × PCSE) – 81,69]
Mulheres: [(1,27 × CP) + (0,87 × AJ) + (0,98 × CB) + (0,4 × PCSE) – 62,35]

Em que: CP = circunferência da panturrilha (cm); AJ = altura do joelho (cm); CB = circunferência do


braço (cm); PCSE = prega cutânea subescapular (mm)

P (kg) = 0,5759 × (CB) + 0,5263 × (CAB) + 1,2452 × (CP) – 4,8689 × sexo – 32,9241

Em que: CP = circunferência da panturrilha (cm); CB = circunferência do braço (cm); CAB =


circunferência abdominal (cm); Sexo = masculino (1), feminino (2).

Cálculo do peso ideal para adultos pelo índice de massa corporal (imc)

IMC = Peso atual (kg)


Altura² (m)
Classificação do estado nutricional segundo o IMC para adultos

Classificação IMC Kg/m²


Baixo <22
Eutrofia 22 a 27
Excesso peso >27

Fonte: Lipschitz,1994 – adaptado pelo MS – SISVAN, 2004

Classificação IMC Kg/m²


Baixo peso <23
Peso normal 23 a <28
Sobrepeso 28 a <30
Obesidade ≥30
Fonte: Organização Pan Americana de Saúde, OPAS, 2001

SEXO FÓRMULA
(0,98 × CP) + (1,16 × Altura do joelho) +
HOMENS
(1,73 × CMB) + (0,37 × DCSE) – 81,69

(1,27 × CP) + (0,87 × Altura do joelho) +


MULHERES
(0,98 × CMB) + (0,4 × DCSE) – 62,35

Fonte: Chumlea e Steinbaugh, 1982

CP: circunferência da panturrilha; CMB: circunferência muscular do braço; DCSE: dobra cutânea subescapular

Porcentagem de gordura para idosos

Massa magra (kg) % de gordura


Idade
HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES
50 – 59 anos 21,4 11,5 24,1 41,9
60 – 69 anos 17,3 6,8 28,1 36,9
70 – 79 anos 13,3 5,9 29,9 36

Fonte: Pollock & Wilmore,1993


Estimativa de altura

Equações preditivas da estatura de idosos:

A = 63,525 – 3,237 × sexo – 0,06904 × I + 1,293 × m.e

Em que: I = idade (anos); m.e = meia envergadura (cm); sexo = masculino (1) e feminino (2)

Circunferência braço

Percentis da circunferência do braço de idosos até 75 anos (cm2).

Idade
P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
(anos)
HOMENS
75 a 79 19,7 20,8 22,6 24,5 26,4 28,2 29,3
80 a 84 19,3 20,2 21,9 23,7 25,5 27,2 28,1
85+ 18,9 19,8 21,3 23,0 24,7 26,2 27,1

MULHERES
75 a 79 19,3 20,6 22,6 24,9 27,2 29,3 30,5
80 a 84 17,9 19,2 21,2 23,5 25,8 27,9 29,1
85+ 16,4 17,6 19,8 22,1 24,5 26,6 27,8

Fonte: Burr e Phillips (1984)

Circunferência muscular do braço (cmb)

Percentis da circunferência muscular do braço de idosos até 75 anos (cm2).

Idade
P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
(anos)
HOMENS
75 a 79 26,3 28,4 33,6 39,4 45,2 50,4 53,5
80 a 84 23,7 26,6 31,6 37,6 42,6 47,6 50,6
85+ 22,7 25,4 29,8 34,7 39,6 44,0 46,7

MULHERES
75 a 79 19,7 22,4 27,1 32,3 37,5 42,2 44,9
80 a 84 17,2 20,0 24,6 29,7 34,8 39,4 42,0
85+ 14,3 17,0 21,7 26,9 32,1 36,8
Fonte: Burr e Phillips (1984)
Área muscular do braço corrigida (ambc)

Percentis da área gordurosa do braço de idosos até 75 anos (cm2)

HOMENS
60,0 - 64,9 6,9 8,7 9,9 12,1 17,0 23,5 28,3 31,8 38,7
65,0 - 69,9 5,8 7,4 8,5 10,9 16,5 22,8 27,2 30,7 36,3
70,0 - 74,9 6,0 7,5 8,9 11,0 15,9 22,0 25,7 29,1 34,9
MULHERES
60,0 - 64,9 6,9 8,7 9,9 12,1 17,0 23,5 28,3 31,8 38,7
65,0 - 69,9 5,8 7,4 8,5 10,9 16,5 22,8 27,2 30,7 36,3
70,0 - 74,9 6,0 7,5 8,9 11,0 15,9 22,0 25,7 29,1 34,9

Fonte: Burr e Phillips (1984)

Área de gordura do braço (agb)

Percentis da área gordurosa do braço de idosos até 75 anos (cm2).

HOMENS
60,0 - 64,9 6,9 8,7 9,9 12,1 17,0 23,5 28,3 31,8 38,7
65,0 - 69,9 5,8 7,4 8,5 10,9 16,5 22,8 27,2 30,7 36,3
70,0 - 74,9 6,0 7,5 8,9 11,0 15,9 22,0 25,7 29,1 34,9
MULHERES
60,0 - 64,9 15,3 19,1 21,9 26,0 34,8 45,7 51,7 58,3 68,3
65,0 - 69,9 13,9 17,6 20,0 24,1 32,7 42,7 49,2 53,6 62,4
70,0 - 74,9 13,0 16,2 18,8 22,7 31,2 41,0 46,4 51,4 57,7

Fonte: Burr e Phillips (1984)

Dobra cutânea tricipital

Percentis para dobra cutânea tricipital (mm) para idosos acima de 65 anos.

Percentis
Idade (anos)
N P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95
HOMENS
65 a 69 47 3,6 4,3 5,9 8,1 11,3 15,2 18,2
70 a 74 45 3,7 4,3 5,8 8,0 10,9 14,6 17,3
75 a 79 119 3,6 4,2 5,3 7,0 9,2 11,7 13,6
80 a 84 56 3,5 4,1 5,1 6,6 8,5 10,7 12,3
85+ 31 3,4 3,9 5,0 6,5 8,4 10,6 12,2
MULHERES
65 a 69 54 9,9 11,3 14,1 18,0 22,9 28,5 32,5
70 a 74 47 8,2 9,5 12,1 15,9 20,9 26,8 31,1
75 a 79 219 7,5 8,6 11,1 14,6 19,1 24,5 28,4
80 a 84 131 6,2 7,2 9,5 12,7 17,1 22,4 26,2
85+ 75 6,0 7,0 8,8 11,5 14,9 19,0 21,8

Fonte: Burr e Phillips (1984).40 n = tamanho da amostra.


Recomendações de macronutrientes

Valores de referências segundo as Dietary References Intakes (DRIS)

Gorduras Ácido Ácido


Carboidrato Fibras
totais linoleico alfalinoleico

AI* AI* AI* AI*


AI* ou
Estágio da EAR ou ou ou ou
AMDR RDA AMDR AMDR AMDR
vida (g) RDA RDA RDA RDA
(g)
(g) (g) (g) (g)
HOMENS
51 a 70 45 a 20 a 05 a
100 130 30* ND 14* 1,6* 0,6 a 1,2
anos 65 35 10
45 a 20 a 05 a
>70 anos 100 130 30* ND 14* 1,6* 0,6 a 1,2
65 35 10
MULHERES
51 a 70 45 a 20 a 05 a
100 130 21* ND 11* 1,1* 0,6 a 1,2
anos 65 35 10
45 a 20 a 05 a
>70 anos 100 130 21* ND 11* 1,1* 0,6 a 1,2
65 35 10

Proteína

Estágio da vida
EAR (g/kg/dia) AI* ou RDA (g/dia) AI* ou RDA (g/kg/dia) AMDR

HOMENS
51 a 70 anos 0,66 56 0,80 10 a 35
> 70 anos 0,66 56 0,80 10 a 35
MULHERES
51 a 70 anos 0,66 46 0,80 10 a 35
> 70 anos 0,66 46 0,80 10 a 35

Recomendações de lipídeos

Dietary references intakes (dris)

Recomendação

Ácidos graxos (W-6) 5 – 10% do VCT

Ácidos graxos (W-3) 0,6 – 1,2% do VCT

Ácidos graxos poli-insaturados 12 – 15% do VCT

Ácidos graxos monoinsaturados até 7% do VCT

Colesterol não deve ultrapassar 300 mg/dia

Ácidos graxos saturados não deve ultrapassar 10% do VCT


Recomendações de micronutrientes

Idosos - 51 a 70 anos
Micronutrientes
HOMENS MULHERES

Cálcio (mg) 1200

Fósforo (mg) 700

Ferro (mg) 8

Vitamina A (RAE) 700

Vitamina E (mg) 15

Selênio (µg) 55

Cobre (µg) 900

Vitamina D (µg) 10

Magnésio (mg) 420 320

Flúor (mg) 4 3

Cromo (µg) 30 20

Vitamina K (µg) 120 90

Manganês (mg) 2,3 1,8

Zinco (mg) 11 8

Instrumento de triagem nutricional em idosos

Mini avaliação nutricional - mna

A MNA é uma ferramenta de controle e avaliação que pode ser utilizada para
identificar pacientes com idade ≥ 65 anos que estão desnutridos ou com risco de
desnutrição.
Dividida em quatro partes:

1) Avaliação antropométrica – IMC, circunferência de braço, circunferência de


panturrilha e a perda de peso.
2) Avaliação Global sobre o modo de vida do paciente, mobilidade e problemas
psicológicos.
3) Avaliação dietética
4) Auto avaliação sobre a autopercepção e condição nutricional

Interpretação e resultados:

Triagem inicial: máximo de 14 pontos


≥ 12: normal
< 12: investigar desnutrição

Para o questionário total da MNA os escores considerados são:


Estado nutricional adequado: MNA ≥ 24
Risco de desnutrição: MNA entre 17 e 23,5
Desnutrição: MNA <17
MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL – MNA
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL

Nome do paciente:
Parte 1. História
(1) Mudança de peso A B C
A. Mudou nos últimos 6 meses _____kg
_____< 5%
B. Porcentagem de mudança de peso _____5 a 10%
_____> 10%
_____Aumentou
C. Mudança nas últimas semanas _____Sem alterações
_____Diminuiu
(2) Ingestão alimentar (com relação ao normal)
____Sem alterações
A. Mudança geral
____Mudança
B. Duração ____Semanas
____Dieta sólida insuficiente
____Dieta líquida completa
C. Tipo de mudança
____Dieta líquida hipocalórica
____Jejum
(3) Sintomas gastrintestinais (com > 2 semanas de duração)
( ) Nenhum
( ) Anorexia
Sintoma ( ) Náuseas
( ) Vômito
( ) Diarreia
( ) Nenhuma
( ) Moderada
( ) Grave
(4) Capacidade funcional
( ) Melhora
( ) Sem alteração
( ) Regrediu
( ) Sem estresse
( ) Baixo estresse
(5) Diagnóstico
( ) Moderado estresse
( ) Alto estresse
Parte 2. Exame físico
( ) Normal ( ) Leve
Perda de gordura subcutânea
( ) Moderada ( ) Grave
( ) Normal ( ) Leve
Perda de massa magra
( ) Moderada ( ) Grave
( ) Normal ( ) Leve
Presença de edema
( ) Moderada ( ) Grave
( ) Normal ( ) Leve
Presença de ascite
( ) Moderada ( ) Grave
Parte 3. Avaliação subjetiva global
A. ( ) Bem nutrido
B. ( ) Desnutrido
leve/moderado
C. ( ) Gravemente desnutrido
Fonte: Detsky et al. (1987);5 Detsky et al. (1994).6
Os parâmetros antropométricos descritos abaixo devem ser utilizados iguais aos
apresentados na apostila dos adultos:

Cálculo do peso ajustado para adultos pelo IMC


Porcentagem de adequação do peso
Porcentagem de mudança do peso
Cálculo do peso ideal conforme a compleição física
Cálculo do peso-alvo de acordo com a composição corporal
Principais fórmulas para predição da densidade corporal
Equações para estimativa do gasto energético

Dobras cutâneas e circunferências do idoso devem ser avaliadas após


anamnese do estado geral do mesmo. Mediante ao fato do envelhecimento acarretar
alterações na composição corporal, mudança na elasticidade e alteração na
compressão do tecido conjuntivo e gordura subcutânea.
Desta forma, caso deseja necessário a utilização dos protocolos descritos
abaixo utilizar a apostila de adultos.

Circunferência abdominal (CA)


Circunferência da cintura (CC)
Circunferência do quadril (CQ)
Circunferência da panturrilha (CP)
Dobras cutâneas correlacionadas a gordura e densidade corporal – bicipital, tricipital,
supra ilíaca e subescapular
Avaliação antropométrica na criança e no adolescente

Cálculo do peso aproximado para crianças

O cálculo do peso aproximado para crianças dos 3 aos 10 anos é feito por meio da
fórmula a seguir. Para este cálculo, utiliza-se somente a idade da criança, conforme a
fórmula abaixo:

P=I×2+9

Em que: P = peso (kg); I = idade (anos).

Classificações antropométricas envolvendo peso corporal

Estatura-para-idade (e/i):

Expressa o crescimento linear da criança. É o índice que melhor indica o efeito


cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança.

Classificação do peso para comprimento e do peso para estatura (P/C e P/E) (crianças de
0 a 5 anos).

Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Escore z
< Perc. 0,1 < Esc. – 3 Magreza acentuada
≥ Perc. 0,1 a < Perc. 3 ≥ Esc. – 3 a < Esc. – 2 Magreza
≥ Perc. 3 ≤ Perc. 85 ≥ Esc. – 2 a ≤ Esc. +1 Eutrofia
> Perc. 85 a ≤ Perc. 97 ≥ Esc. +1 a ≤ Esc. +2 Risco de sobrepeso
> Perc. 97 a ≤ Perc. 99,9 ≥ Esc. +2 a ≤ Esc. +3 Sobrepeso
> Perc. 99,9 > Esc. +3 Obesidade

Fonte: Sisvan MS (2009). Perc. = percentil; Esc. = Escore Z.

Classificação do peso para idade (P/I) (crianças de 0 a 10 anos).

Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Escore z
< Perc. 0,1 < Esc. – 3 Muito baixo peso para a idade
≥ Perc. 0,1 a < Perc. 3 ≥ Esc. – 3 a < Esc. – 2 Baixo peso para a idade
≥ Perc. 3 ≤ Perc. 97 ≥ Esc. – 2 a ≤ Esc. +2 Peso adequado para a idade
> Perc. 97 > Esc. +2 Peso elevado para a idade*

Fonte: Sisvan MS (2009). Perc. = percentil; Esc. = Escore Z; *(P/I): este não é o índice antropométrico mais
recomendado para a avaliação do excesso de peso em crianças. Avalie esta situação pela interpretação dos
indicadores peso para estatura ou IMC para idade.
Imagem 1. Curva de crescimento peso por comprimento de meninos

Imagem 2. Curva de crescimento peso por comprimento de meninas


Imagem 3. Curva de crescimento peso por estatura de meninos

Imagem 4. Curva de crescimento peso por estatura de meninas


Imagem 5. Curva de crescimento peso por idade de meninos

Imagem 6. Curva de crescimento peso por idade de meninas


Classificação conforme peso ao nascer

Classificação do recém-nascido conforme o peso de nascimento.

Classificação Peso

Peso extremamente baixo < 1.000 g


Baixo peso ao nascer 1.000 a 2.499 g
Baixo peso < 2.500 g
Peso insuficiente 2.500 a 2.999 g
Peso adequado 3.000 a 4.499 g

Tamanho excessivamente grande > 4.500 g

Fonte: Lopez e Junior (2009).

Classificação do recém-nascido conforme a idade gestacional.

Classificação Idade gestacional

Pós -termo > ou igual a 42 semanas

Termo 37 a 41 semanas
Pré -termo < 37 semanas
Pré -termo 28 a 36 semanas
Imaturidade extrema < 28 semanas

Fonte: Lopez e Junior (2009).


Peso e estatura no percentil 50 para crianças de 0 a 5 anos

Peso e estatura no percentil 50 das curvas de 0 a 5 anos da OMS (2006).

MENINOS MENINAS
ANOS MESES ESTATURA (CM) PESO (KG) ANOS MESES ESTATURA (CM) PESO (KG)
0 1 54,7 4,5 0 1 53,7 4,2
0 2 58,4 5,6 0 2 57,1 5,1
0 3 61,4 6,4 0 3 59,8 5,8
0 4 63,9 7 0 4 62,1 6,4
0 5 65,9 7,5 0 5 64 6,9
0 6 67,6 7,9 0 6 65,7 7,3
0 7 69,2 8,3 0 7 67,3 7,6
0 8 70,6 8,6 0 8 68,7 7,9
0 9 72 8,9 0 9 70,1 8,2
0 10 73,3 9,2 0 10 71,5 8,5
0 11 74,5 9,4 0 11 72,8 8,7
1 0 75,7 9,6 1 0 74 8,9
1 1 76,9 9,9 1 1 75,2 9,2
1 2 78 10,1 1 2 76,4 9,4
1 3 79,1 10,3 1 3 77,5 9,6
1 4 80,2 10,5 1 4 78,6 9,8
1 5 81,52 10,7 1 5 79,7 10
1 6 82,3 10,9 1 6 80,7 10,2
1 7 83,2 11,1 1 7 81,7 10,4
1 8 84,2 11,3 1 8 82,7 10,6
1 9 85,1 11,5 1 9 83,7 10,9
1 10 86 11,8 1 10 84,6 11,1
1 11 86,9 12 1 11 85,5 11,3
2 0 87,8 12,2 2 0 86,4 11,5
2 1 88 12,4 2 1 86,6 11,7
2 2 88,8 12,5 2 2 87,4 11,9
2 3 89,6 12,7 2 3 88,3 12,1
2 4 90,4 12,9 2 4 89,1 12,3
2 5 91,2 13,1 2 5 89,9 12,5
2 6 91,9 13,3 2 6 90,7 12,7
2 7 92,7 13,5 2 7 91,4 12,9
2 8 93,4 13,7 2 8 92,2 13,1
2 9 94,1 13,8 2 9 92,9 13,3
2 10 94,8 14 2 10 93,6 13,5
2 11 95,4 14,2 2 11 94,4 13,7
3 0 96,1 14,3 3 0 95,1 13,9
3 1 96,7 14,5 3 1 95,7 14
3 2 97,4 14,7 3 2 69,4 14,2
3 3 98 14,8 3 3 97,1 14,4
3 4 98,6 15 3 4 97,7 14,6
3 5 99,2 15,2 3 5 98,4 14,8
3 6 99,9 15,3 3 6 99 15
3 7 100,4 15,5 3 7 99,7 15,2
3 8 101 15,7 3 8 100,3 15,3
3 9 101,6 15,8 3 9 100,9 15,5
3 10 102,2 16 3 10 101,5 15,7
3 11 102,8 16,2 3 11 102,1 15,9
4 0 103,3 16,3 4 0 102,7 16,1
4 1 103,9 16,5 4 1 103,3 16,3
4 2 104,4 16,7 4 2 103,9 16,4
4 3 105 16,8 4 3 104,5 16,6
4 4 105,6 17 4 4 105 16,8
4 5 106,1 17,2 4 5 105,6 17
4 6 106,7 17,3 4 6 106,2 17,2
4 7 107,2 17,5 4 7 106,7 17,3
4 8 107,8 17,7 4 8 107,3 17,5
4 9 108,3 17,8 4 9 107,8 17,7
4 10 108,9 18 4 10 108,4 17,9
4 11 109,4 18,2 4 11 108,9 18
5 0 110 18,3 5 0 109,4 18,2
Fonte: WHO (2006)
Estimativa da estatura ideal aproximada de crianças entre 3 e 11 anos

A fórmula prática para cálculo desta estimativa é demonstrada a seguir.

A = [(n – 3) × 6] + 95

Em que: A = altura (cm); n = número de anos.

Estimativa da estatura por meio de medidas de segmentos corpóreos para


crianças de 2 a 12 anos idade, deve-se ser feita através da fórmula de Stevenson, 1995.

2,69 x AJ + 24,2

Velocidade de crescimento estatural

Além de avaliar a criança por meio das curvas de crescimento, é importante realizar
a avaliação evolutiva mediante a velocidade de crescimento (VC). A VC representa o
número de centímetros que a criança cresce a cada ano. É um método sensível para
verificar desvios de crescimento.

VC= ALTURA ATUAL – ALTURA ANTERIOR


TEMPO ENTRE AS DUAS MEDIDAS (ANOS)
Velocidade de crescimento estatural (cm/ano) em crianças e adolescentes.

IDADE MASCULINO FEMININO


Ano Mês Percentil 50 Dp Percentil 50 Dp
0 2 40 – 36 –
0 4 30 – 26 –
0 6 18 2,4 19 2,4
0 10 14,5 2,3 15,9 2,3
1 1 12,3 2,0 13,5 2,0
1 4 11,1 1,0 11,8 1,9
1 6 9,9 1,1 10,6 1,1
1 10 9,1 1,7 9,6 1,7
2 3 8,6 1,5 8,7 1,5
2 9 8,0 1,4 8,1 1,4
3 3 7,6 1,3 7,7 1,3
3 9 7,2 1,2 7,2 1,2
4 3 6,8 1,1 6,8 1,1
4 9 6,6 1,1 6,6 1,1
5 3 6,4 1,0 6,4 1,0
5 9 6,2 1,0 6,2 1,0
6 3 6,0 0,9 6,0 0,9
6 9 5,8 0,9 5,8 0,9
7 3 5,7 0,8 5,7 0,8
7 9 5,6 0,8 5,6 0,1
8 3 5,5 0,8 5,5 0,8
8 9 5,4 0,8 5,5 0,8
9 3 5,3 0,7 5,5 0,8
9 9 5,2 0,7 5,4 0,8
10 3 5,1 0,7 5,9 1,0
10 9 5,0 0,7 5,9 1,0
11 3 5,0 0,7 7,2 1,0
11 9 5,0 0,7 8,3 1,1
12 3 5,0 0,8 8,2 1,1
12 9 5,6 1,0 6,6 1,1
13 3 4,5 1,1 4,5 1,0
13 6 8,7 1,1 3,7 1,0
13 9 9,3 1,2 2,9 0,9
14 0 9,5 1,2 – –
14 3 9,2 1,2 1,9 0,8
14 6 8,2 1,2 – –
14 9 7,0 1,2 1,1 0,6
15 3 4,7 1,1 0,5 0,3
15 9 3,2 1,0 – –
16 3 2,1 0,8 – –
16 9 1,2 0,6 – –

Fonte: Tanner et al. (1966). DP = desvio padrão.


Classificações antropométricas envolvendo altura

Classificação do comprimento para idade (C/I) e da estatura para idade (E/I) em indivíduos
de 0 a 19 anos.
Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Escore Z

< Perc. 0,1 < Esc. – 3 Muito baixa estatura para a idade

≥ Perc. 0,1 a < Perc. 3 ≥ Esc. – 3 a < Esc. – 2 Baixa estatura para a idade

≥ Perc. 3 ≥ Esc. – 2 Estatura adequada para a idade

Fonte: Sisvan MS (2009). Perc. = percentil; Esc. = escore Z.

Imagem 7. Curva de crescimento comprimento/estatura por idade para meninos, do nascimento


aos 5 anos.
Índice de massa corporal

O índice de massa corporal (IMC) ou índice de Quetelet (IQ) é o indicador mais


simples da avaliação do estado nutricional. É calculado a partir da fórmula:

Índice de massa corporal por idade em crianças e adolescentes

Classificação do IMC por idade em crianças de 0 a 5 anos.

Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Escore Z

< Perc. 0,1 < Esc. – 3 Magreza acentuada

≥ Perc. 0,1 a < Perc. 3 ≥ Esc. – 3 a < Esc. – 2 Magreza


≥ Perc. 3 ≤ Perc. 85 ≥ Esc. – 2 a ≤ Esc. +1 Eutrofia
> Perc. 85 a ≤ Perc. 97 ≥ Esc. +1 a ≤ Esc. +2 Risco de sobrepeso
> Perc. 97 a ≤ Perc. 99,9 ≥ Esc. +2 a ≤ Esc. +3 Sobrepeso
> Perc. 99,9 > Esc. +3 Obesidade

Fonte: Sisvan MS (2009). Perc. = percentil; Esc. = escore Z.

Classificação do IMC por idade em crianças e adolescentes de 5 a 19 anos.

Valores críticos
Diagnóstico nutricional
Percentil Escore Z

< Perc. 0,1 < Esc. – 3 Magreza acentuada


≥ Perc. 0,1 a < Perc. 3 ≥ Esc. – 3 a < Esc. – 2 Magreza
≥ Perc. 3 ≤ Perc. 85 ≥ Esc. – 2 a ≤ Esc. +1 Eutrofia
> Perc. 85 a ≤ Perc. 97 ≥ Esc. +1 a ≤ Esc. +2 Sobrepeso
> Perc. 97 a ≤ Perc. 99,9 ≥ Esc. +2 a ≤ Esc. +3 Obesidade
> Perc. 99,9 > Esc. +3 Obesidade grave

Fonte: Sisvan MS (2009). Perc. = percentil; Esc. = escore Z.


Imagem 8. Curva de Índice de Massa Corporal (IMC) de meninos na faixa etária do nascimento
aos 5 anos de idade.

Imagem 9. Curva de Índice de Massa Corporal (IMC) de meninas na faixa etária do nascimento
aos 5 anos de idade.
Imagem 9. Curva de Índice de Massa Corporal (IMC) de meninos na faixa etária dos 5 anos aos
19 anos

Imagem 10. Curva de Índice de Massa Corporal (IMC) de meninas na faixa etária dos 5 anos aos
19 anos.
Aferição da circunferência da cintura em crianças e adolescentes

Antes de realizar a aferição da cintura em crianças e adolescentes, deve-se


independentemente do autor utilizado como referência, é importante analisar dois
aspectos: Local anatômico correto de aferição e o ponto de corte (percentil) para avaliação
e classificação.

Crianças e adolescentes Referência


No ponto médio entre o último rebordo costal e a crista ilíaca Freedman et al. (1999)

No ponto mínimo do tronco entre o rebordo costal e a crista ilíaca Taylor et al. (2000)

A medida da circunferência foi realizada sobre a crista ilíaca Fernández et al. (2004)

Estudos que sugerem pontos de corte para circunferência da cintura em crianças e


adolescentes.

Idade
Referência Resultados Local da medida
(anos)
O percentil 90 da
circunferência da cintura foi
Ponto médio entre o
associado a níveis alterados de
Freedman et al. (1999) 5 a 17 último rebordo costal
TG, LDL, HDL e insulina,
e a crista ilíaca
independentemente de sexo,
idade, peso e altura

O percentil 80 da
circunferência da cintura
identificou elevada Ponto mínimo entre o
Taylor et al. (2000) 3 a 19 sensibilidade e especificidade, rebordo costal e a
além de excesso de gordura na crista ilíaca
região do tronco medido pela
DEXA

A curva de circunferência da
cintura da população de Medida realizada
Fernández et al. (2004) 2 a 18
crianças e adolescentes difere sobre a crista ilíaca
conforme etnia e sexo

Fonte: Adaptada de Vitolo (2008).

Classificação da CC em crianças e adolescentes.

Excesso de adiposidade abdominal Sem excesso de adiposidade


Sexo
(taylor, 2000) abdominal (taylor, 2000)
MENINOS > P80 < P80
MENINAS > P80 < P80
Excesso de adiposidade abdominal Sem excesso de adiposidade
(Freedman, 1999) abdominal (Freedman, 1999)
MENINOS > P90 < P90
MENINAS > P90 < P90
MENINAS MENINOS
Idade (anos)
N Percentil 80 N Percentil 80
3 3 50,3 5 53,1
4 10 53,3 10 55,6
5 14 56,3 17 58,0
6 11 59,2 17 60,4
7 12 62,0 21 62,9
8 11 64,7 15 65,3
9 28 67,3 13 67,7
10 14 69,6 17 70,1
11 18 71,8 25 72,4
12 15 73,8 25 74,7
13 29 75,6 36 76,9
14 25 77,0 22 79,0
15 23 78,3 27 81,1
16 26 79,1 19 83,1
17 17 79,8 14 84,9
18 11 80,1 6 86,7
19 11 80,1 13 88,4

Fonte: Taylor et al. (2000). n = tamanho da amostra.

Percentis de circunferência da cintura em crianças e adolescentes segundo estudos de Freedman

MENINOS* MENINAS* MENINOS** MENINAS**


IDADE (ANOS)
N P50 P90 N P50 P90 N P50 P90 N P50 P90
5 28 52 59 34 51 57 36 52 56 34 52 56
6 44 54 61 60 53 60 42 54 60 52 53 59
7 54 55 61 55 54 64 53 56 61 52 56 67
8 95 59 75 75 58 73 54 58 67 54 58 65
9 53 62 77 84 60 73 53 60 74 56 61 78
10 72 64 88 67 63 75 53 64 79 49 62 79
11 97 68 90 95 66 83 58 64 79 67 67 87
12 102 70 89 89 67 83 60 68 87 73 67 84
13 82 77 95 78 69 94 49 68 87 64 67 81
14 88 73 99 54 69 96 62 72 85 51 68 92
15 58 73 99 58 69 88 44 72 81 54 72 85
16 41 77 97 58 68 93 41 75 91 34 75 90
17 22 79 90 42 66 86 31 78 101 35 71 105

Fonte: Freedman et al. (1999). n = tamanho da amostra; P = percentil; *raça branca; **raça negra.
Aferição do perímetro cefálico

O perímetro cefálico é de extrema importância principalmente até o sexto mês de idade,


mediante, a relação direta com o tamanho do encéfalo, e seu aumento proporcional indica
crescimento adequado e melhor prognóstico neurológico.

Perímetro cefálico (cm) por idade em percentis de meninos com menos de 5 anos.

Idade (meses) P1 P3 P50 P85 P97


0 31,5 32,1 34,5 35,8 36,9
1 34,6 35,1 37,3 38,5 39,5
2 36,4 36,9 39,1 40,3 41,3
3 37,8 38,3 40,5 41,7 42,7
4 38,9 39,4 41,6 42,9 43,9
5 39,7 40,3 42,6 43,8 44,8
6 40,5 41,0 43,3 44,6 45,6
7 41,1 41,7 44,0 45,3 46,3
8 41,6 42,2 44,5 45,8 46,9
9 42,1 42,6 45,0 46,3 47,4
10 42,5 43,0 45,4 46,7 47,8
11 42,8 43,4 45,8 47,1 48,2
12 43,1 43,6 46,1 47,4 48,5
13 43,3 43,9 46,3 47,7 48,8
14 43,6 44,1 46,6 47,9 49,0
15 43,8 44,3 46,8 48,2 49,3
16 44,0 44,5 47,0 48,4 49,5
17 44,1 44,7 47,2 48,6 49,7
18 44,3 44,9 47,4 48,7 49,9
19 44,4 45,0 47,5 48,9 50,0
20 44,6 45,2 47,7 49,1 50,2
21 44,7 45,3 47,8 49,2 50,4
22 44,8 45,4 48,0 49,4 50,5
23 45,0 45,6 48,1 49,5 50,7
24 45,1 45,7 48,3 49,7 50,8
25 45,2 45,8 48,4 49,8 50,9
26 45,3 45,9 48,5 49,9 51,1
27 45,4 46,0 48,6 50,0 51,2
28 45,5 46,1 48,7 50,2 51,3
29 45,6 46,2 48,8 50,3 51,4
30 45,7 46,3 48,9 50,4 51,6
31 45,8 46,4 49,0 50,5 51,7
32 45,9 46,5 49,1 50,6 51,8
33 45,9 46,6 49,2 50,7 51,9
34 46,0 46,6 49,3 50,8 52,0
35 46,1 46,7 49,4 50,8 52,0
36 46,2 46,8 49,5 50,9 52,1
37 46,2 46,9 49,5 51,0 52,2
38 46,3 46,9 49,6 51,1 52,3
39 46,3 47,0 49,7 51,2 52,4
40 46,4 47,0 49,7 51,2 52,4
41 46,5 47,1 49,8 51,3 52,5
42 46,5 47,2 49,9 51,4 52,6
43 46,6 47,2 49,9 51,4 52,7
44 46,6 47,3 50,0 51,5 52,7
45 46,7 47,3 50,1 51,6 52,8
46 46,7 47,4 50,1 51,6 52,8
47 46,8 47,4 50,2 51,7 52,9
48 46,8 47,5 50,2 51,7 53,0
49 46,9 47,5 50,3 51,8 53,0
50 46,9 47,5 50,3 51,8 53,1
51 46,9 47,6 50,4 51,9 53,1
52 47,0 47,6 50,4 51,9 53,2
53 47,0 47,7 50,4 52,0 53,2
54 47,1 47,7 50,5 52,0 53,3
55 47,1 47,7 50,5 52,1 53,3
56 47,1 47,8 50,6 52,1 53,4
57 47,2 47,8 50,6 52,2 53,4
58 47,2 47,9 50,7 52,2 53,5
59 47,2 47,9 50,7 52,2 53,5
60 47,3 47,9 50,7 52,3 53,5

Fonte: WHO (2007)

Perímetro cefálico (cm) por idade em percentis de meninas com menos de 5 anos.

Idade (meses) P1 P3 P50 P85 P97


0 31,1 31,7 33,9 35,1 36,1
1 33,8 34,3 36,5 37,8 38,8
2 35,4 36,0 38,3 39,5 40,5
3 36,6 37,2 39,5 40,8 41,9
4 37,6 38,2 40,6 41,9 43,0
5 38,5 39,0 41,5 42,8 43,9
6 39,2 39,7 42,2 43,5 44,6
7 39,8 40,4 42,8 44,2 45,3
8 40,3 40,9 43,4 44,7 45,9
9 40,7 41,3 43,8 45,2 46,3
10 41,1 41,7 44,2 45,6 46,8
11 41,4 42,0 44,6 46,0 47,1
12 41,7 42,3 44,9 46,3 47,5
13 42,0 42,6 45,2 46,6 47,7
14 42,2 42,9 45,4 46,8 48,0
15 42,5 43,1 45,7 47,1 48,2
16 42,7 43,3 45,9 47,3 48,5
17 42,9 43,5 46,1 47,5 48,7
18 43,0 43,6 46,2 47,7 48,8
19 43,2 43,8 46,4 47,8 49,0
20 43,4 44,0 46,6 48,0 49,2
21 43,5 44,1 46,7 48,2 49,4
22 43,7 44,3 46,9 48,3 49,5
23 43,8 44,4 47,0 48,5 49,7
24 43,9 44,6 47,2 48,6 49,8
25 44,1 44,7 47,3 48,8 49,9
26 44,2 44,8 47,5 48,9 50,1
27 44,3 44,9 47,6 49,0 50,2
28 44,4 45,1 47,7 49,2 50,3
29 44,6 45,2 47,8 49,3 50,5
30 44,7

Fonte: WHO (2007)


Aferição do torax em recém nascido

O perímetro torácico pode ser medido em três pontos de referência. A nível


mesoesternal ou longo abaixo da axila, ao nível da prega axilar, na altura dos mamilos, ou
a nível do ponto xifoide do esterno
A circunferência do tórax é aferida em recém-nascidos (RN) pois serve como um
indicador de reserva de gordura.
Deve ser medida com o RN em decúbito dorsal, com a fita métrica situada na altura
dos mamilos.

Relação circunferência do tórax e circunferência cefálica

A relação circunferência do tórax/circunferência cefálica tem correlação com o diagnóstico


de desnutrição. Geralmente, essa relação é igual a 1 até o sexto mês de vida (CT/PC = 1); após
essa idade, espera-se relação maior que 1. Sendo menor que 1, torna-se indicativo quadro de
desnutrição.

Perímetro braquial

O perímetro (ou circunferência) braquial reflete a composição corporal total do indivíduo,


sem distinguir tecido adiposo (reserva energética) da massa magra (reserva proteica), e serve
apenas como avaliação rápida de rastreamento ou triagem do estado nutricional de crianças
menores de 5 anos. Sendo recomendada apenas quando não for possível verificar as medidas de
peso e estatura.
A aferição do perímetro braquial se faz no ponto médio do braço direito, entre os processos
acromial da escápula e olecraniano da ulna. Ele é medido no aspecto lateral do braço, com cúbito
flexionado a 90° e com uma fita métrica inelástica

Perímetro braquial (cm) por idade, expresso em percentis, para meninos e meninas entre 5 e 10
anos de idade.

Percentis para meninos Percentis para meninas


Idade (anos)
5 15 50 75 85 90 5 15 50 75 85 90
5 a 5,9 15,5 16,1 17,5 18,5 19,1 19,5 15,2 16,1 17,5 18,5 19,4 20,0
6 a 6,9 15,8 16,5 18,0 19,1 19,8 20,7 15,7 16,5 17,8 19,0 19,9 20,5
7 a 7,9 16,1 17,0 18,7 20,0 21,0 21,8 16,4 17,0 18,6 20,1 20,9 21,6
8 a 8,9 16,5 17,5 19,2 20,5 21,6 22,6 16,7 17,6 19,5 21,2 22,2 23,2
9 a 9,9 17,5 18,4 20,1 21,8 23,2 24,5 17,6 18,6 20,6 22,2 23,8 25,0
10 18,1 19,1 21,1 23,1 24,8 26,0 17,8 18,9 21,2 23,4 25,0 26,1

Adaptado de Frisancho.
Perímetro braquial (cm) por idade, expresso em percentis, para meninos com menos de 5 anos.

Idade (meses)
Percentis para meninos
1 3 50 85 97
3 11,3 11,7 13,5 14,6 15,5
4 11,5 11,9 13,8 14,9 15,9
5 11,7 12,2 14,1 15,2 16,2
6 11,9 12,3 14,2 15,4 16,4
7 12,0 12,4 14,4 15,5 16,5
8 12,1 12,5 14,5 15,6 16,7
9 12,1 12,5 14,5 15,7 16,7
10 12,2 12,6 14,6 15,8 16,8
11 12,2 12,6 14,6 15,8 16,9
12 12,2 12,7 14,6 15,9 16,9
13 12,2 12,7 14,7 15,9 16,9
14 12,3 12,7 14,7 15,9 17,0
15 12,3 12,7 14,7 16,0 17,0
16 12,3 12,8 14,8 16,0 17,1
17 12,4 12,8 14,8 16,0 17,1
18 12,4 12,8 14,8 16,1 17,2
19 12,4 12,9 14,9 16,1 17,2
20 12,5 12,9 14,9 16,2 17,3
21 12,5 13,0 15,0 16,2 17,3
22 12,6 13,0 15,0 16,3 17,4
23 12,6 13,1 15,1 16,4 17,5
24 12,7 13,1 15,2 16,4 17,5
25 12,7 13,2 15,2 16,5 17,6
26 12,8 13,2 15,3 16,6 17,7
27 12,8 13,3 15,3 16,6 17,8
28 12,9 13,3 15,4 16,7 17,8
29 12,9 13,3 15,4 16,7 17,9
30 12,9 13,4 15,5 16,8 18,0
31 13,0 13,4 15,5 16,9 18,0
32 13,0 13,5 15,6 16,9 18,1
33 13,0 13,5 15,6 17,0 18,2
34 13,1 13,5 15,7 17,0 18,2
35 13,1 13,6 15,7 17,1 18,3
36 13,1 13,6 15,7 17,1 18,3
37 13,1 13,6 15,8 17,1 18,4
38 13,2 13,6 15,8 17,2 18,4
39 13,2 13,7 15,8 17,2 18,5
40 13,2 13,7 15,9 17,3 18,5
41 13,2 13,7 15,9 17,3 18,6
42 13,3 13,7 15,9 17,4 18,6
43 13,3 13,8 16,0 17,4 18,7
44 13,3 13,8 16,0 17,4 18,7
45 13,3 13,8 16,0 17,5 18,8
46 13,3 13,8 16,1 17,5 18,8
47 13,4 13,8 16,1 17,6 18,9
48 13,4 13,9 16,1 17,6 18,9
49 13,4 13,9 16,2 17,6 19,0
50 13,4 13,9 16,2 17,7 19,0
51 13,4 13,9 16,2 17,7 19,1
52 13,5 13,9 16,3 17,8 19,1
53 13,5 14,0 16,3 17,8 19,2
54 13,5 14,0 16,3 17,8 19,2
55 13,5 14,0 16,4 17,9 19,3
56 13,5 14,0 16,4 17,9 19,3
57 13,6 14,1 16,4 18,0 19,4
58 13,6 14,1 16,5 18,0 19,4
59 13,6 14,1 16,5 18,1 19,5
60 13,6 14,1 16,5 18,1 19,5
Perímetro braquial (cm) por idade, expresso em percentis, para meninas com menos de 5 anos.

Idade (meses) Percentis para meninas


1 3 50 85 97
3 10,8 11,2 13,0 14,2 15,3
4 11,1 11,5 13,4 14,6 15,7
5 11,2 11,7 13,6 14,8 15,9
6 11,4 11,8 13,8 15,0 16,2
7 11,5 11,9 13,9 15,2 16,3
8 11,6 12,0 14,0 15,3 16,4
9 11,6 12,0 14,1 15,3 16,5
10 11,7 12,1 14,1 15,4 16,6
11 11,7 12,1 14,2 15,5 16,6
12 11,8 12,2 14,2 15,5 16,6
13 11,8 12,2 14,2 15,5 16,7
14 11,8 12,3 14,3 15,6 16,7
15 11,9 12,3 14,3 15,6 16,8
16 11,9 12,4 14,4 15,7 16,8
17 12,0 12,4 14,4 15,7 16,9
18 12,0 12,4 14,5 15,8 16,9
19 12,1 12,5 14,5 15,8 17,0
20 12,1 12,6 14,6 15,9 17,0
21 12,2 12,6 14,7 16,0 17,1
22 12,2 12,7 14,7 16,0 17,2
23 12,3 12,7 14,8 16,1 17,3
24 12,4 12,8 14,9 16,2 17,4
25 12,4 12,9 15,0 16,3 17,5
26 12,5 12,9 15,0 16,4 17,6
27 12,5 13,0 15,1 16,5 17,7
28 12,6 13,0 15,2 16,5 17,7
29 12,6 13,1 15,3 16,6 17,8
30 12,7 13,2 15,3 16,7 17,9
31 12,7 13,2 15,4 16,8 18,0
32 12,8 13,2 15,4 16,8 18,1
33 12,8 13,3 15,5 16,9 18,1
34 12,8 13,3 15,5 17,0 18,2
35 12,9 13,4 15,6 17,0 18,3
36 12,9 13,4 15,6 17,1 18,4
37 12,9 13,4 15,7 17,1 18,4
38 13,0 13,5 15,7 17,2 18,5
39 13,0 13,5 15,8 17,3 18,6
40 13,0 13,5 15,9 17,3 18,6
41 13,1 13,6 15,9 17,4 18,7
42 13,1 13,6 16,0 17,5 18,8
43 13,1 13,6 16,0 17,5 18,9
44 13,2 13,7 16,1 17,6 18,9
45 13,2 13,7 16,1 17,6 19,0
46 13,2 13,7 16,1 17,7 19,1
47 13,2 13,8 16,2 17,8 19,2
48 13,3 13,8 16,2 17,8 19,2
49 13,3 13,8 16,3 17,9 19,3
50 13,3 13,9 16,3 17,9 19,4
51 13,4 13,9 16,4 18,0 19,5
52 13,4 13,9 16,4 18,1 19,5
53 13,4 14,0 16,5 18,1 19,6
54 13,4 14,0 16,6 18,2 19,7
55 13,5 14,0 16,6 18,3 19,8
56 13,5 14,0 16,7 18,3 19,8
57 13,5 14,1 16,7 18,4 19,9
58 13,6 14,1 16,8 18,5 20,0
59 13,6 14,1 16,8 18,5 20,1
60 13,6 14,2 16,9 18,6 20,1
Curvas de crescimento do perímetro braquial por idade, em meninas de 3 meses a 5 anos,
expressas em percentis (P)
Curvas de crescimento do perímetro braquial por idade, em meninos de 3 meses a 5 anos,
expressas em percentis (P)

Somatória das dobras cutâneas analisadas na nutrição infantil

Na Nutrição Infantil e na Pediatria, indica-se a utilização das dobras cutâneas do


tríceps e subescapular por serem as únicas que possuem valores de referência para
essa faixa etária. Interpretação realizada acima do percentil 90 significa excesso de
adiposidade, e abaixo do percentil 10, baixa adiposidade.
Percentis da soma das dobras cutâneas tricipital e subescapular de homens e mulheres de 1 a
74 anos.

HOMENS
Percentis
Idade N Média DP P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
1,0 a 1,9 681 10,4 2,9 6,5 7,0 7,5 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
2,0 a 2,9 677 10,0 2,9 6,0 6,5 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,0
3 a 3,9 717 9,9 2,7 6,0 7,0 7,0 8,0 9,5 11,5 12,5 13,5 15,0
4 a 4,9 708 9,2 2,7 5,5 6,5 7,0 7,5 9,0 11,0 12,0 12,5 14,0
5 a 5,9 677 8,9 3,1 5,0 6,0 6,0 7,0 8,0 10,0 11,5 13,0 14,5
6 a 6,9 298 8,9 3,8 5,0 5,5 6,0 6,5 8,0 10,0 12,0 13,0 16,0
7 a 7,9 312 9,0 4,0 4,5 5,0 6,0 6,0 8,0 10,5 12,5 14,0 16,0
8 a 8,9 296 9,6 4,4 5,0 5,5 6,0 7,0 8,5 11,0 13,0 16,0 19,0
9 a 9,9 322 10,2 5,1 5,0 5,5 6,0 6,5 9,0 12,5 15,5 17,0 20,0
10 a 10,9 334 11,5 5,7 5,0 6,0 6,0 7,5 10,0 14,0 17,0 20,0 24,0
11 a 11,9 324 12,5 7,0 5,0 6,0 6,5 7,5 10,0 16,0 19,5 23,0 27,0
12 a 12,9 348 12,2 6,8 4,5 6,0 6,0 7,5 10,5 14,5 18,0 22,5 27,5
13 a 13,9 350 11,0 6,7 4,5 5,0 5,5 7,0 9,0 13,0 17,0 20,5 25,0
14 a 14,9 358 10,4 6,5 4,0 5,0 5,0 6,0 8,5 12,5 15,0 18,0 23,5
15 a 5,9 356 9,8 6,5 5,0 5,0 5,0 6,0 7,5 11,0 15,0 18,0 23,5
16 a 16,9 350 10,0 6,5 4,0 5,0 5,1 6,0 8,0 12,0 14,0 17,0 23,0
17 a 17,9 337 9,1 5,3 4,0 5,0 5,0 6,0 7,0 11,0 13,5 16,0 19,5
18 a 24,9 1.752 11,3 6,4 4,0 5,0 5,5 6,5 10,0 14,5 17,5 20,0 23,5

MULHERES
Idade N Média DP P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
1,0 a 1,9 470 16,9 4,6 10,5 12,0 12,0 14,0 16,5 19,5 21,5 23,0 25,0
2,0 a 2,9 482 17,0 4,5 11,0 12,0 13,0 14,0 16,5 19,0 22,0 23,5 25,5
3,0 a 3,9 509 16,8 4,4 10,5 12,0 12,5 14,0 16,5 19,0 20,5 22,0 25,0
4,0 a 4,9 522 16,4 4,4 10,5 11,5 12,0 13,5 16,0 18,5 20,5 22,0 24,0
5,0 a 5,9 503 16,9 5,6 10,5 11,5 12,0 13,5 16,0 18,5 21,0 23,5 28,5
6,0 a 6,9 218 17,2 6,2 10,0 11,0 12,0 13,5 16,5 19,5 22,0 24,0 28,0
7,0 a 7,9 244 18,2 7,1 10,0 11,5 12,0 14,0 16,5 20,5 24,0 26,0 32,5
8,0 a 8,9 221 20,5 11,0 10,5 11,5 13,0 14,0 17,5 23,0 28,5 32,0 41,5
9,0 a 9,9 248 23,4 12,0 11,5 12,5 13,5 16,0 20,0 26,5 30,5 40,0 49,0
10,0 a 10,9 266 24,0 11,8 12,0 13,0 13,5 15,5 20,5 28,5 34,5 41,0 50,5
11,0 a 11,9 227 25,9 13,0 13,0 14,0 15,0 17,0 22,0 31,0 37,0 42,5 55,0
12,0 a 12,9 247 26,1 12,0 13,0 14,5 16,0 18,0 23,0 31,0 36,3 41,0 52,0
13,0 a 13,9 275 28,3 14,4 12,5 14,0 16,0 18,5 24,5 36,0 42,5 46,0 56,5
14,0 a 14,9 287 30,5 14,0 15,0 16,5 18,0 20,5 27,0 38,0 44,5 48,5 61,5
15,0 a 15,9 234 30,3 13,2 15,5 18,0 19,0 21,5 27,0 34,5 42,5 48,0 60,5
16,0 a 16,9 284 33,6 14,6 17,5 20,0 21,5 24,0 29,5 39,5 46,0 53,5 64,5
17,0 a 17,9 223 35,4 16,4 17,0 19,0 20,5 23,0 31,5 42,0 50,0 56,5 69,0
18,0 a 24,9 2.057 35,8 16,2 17,0 19,4 21,5 24,5 32,0 43,5 51,0 57,0 69,0

Fonte: Frisancho (1990)


Principais fórmulas para a predição da densidade corporal

As equações para crianças e adolescentes dividem-se em:

Segundo Slaughter et al. (1988), deve ser considerada as equações descritas abaixo quando
aplicáveis a faixa etária, cor da pele e somatório das dobras compatíveis.

Meninos brancos com somatório das dobras menor ou igual a 35 mm


Pré-púbere Púbere Pós-púbere

%G = 1,21 (tríceps + %G = 1,21 (tríceps + %G = 1,21 (tríceps +


subescapular) – 0,008 subescapular) – 0,008 subescapular) – 0,008
(tríceps + subescapular)2 – (tríceps + subescapular)2 – (tríceps + subescapular)2 –
1,7 3,4 5,5

Meninos negros com somatório das dobras menor ou igual a 35 mm


Pré-púbere Púbere Pós-púbere

%G = 1,21 (tríceps + %G = 1,21 (tríceps + %G = 1,21 (tríceps +


subescapular) – 0,008 subescapular) – 0,008 subescapular) – 0,008
(tríceps + subescapular)2 – (tríceps + subescapular)2 – (tríceps + subescapular)2 –
3,2 5,2 6,8

Meninos brancos ou negros com somatório das dobras maior que 35 mm

%G = 0,783 (tríceps + subescapular) + 1,6


Meninos brancos e negros
%G = 0,735 (tríceps + panturrilha medial) + 1

Segundo Boileau et al. (1985), deve ser considerada as equações descritas quando aplicáveis a
faixa etária e cor de pele compatível.

Meninos brancos e negros dos 8 aos 17 anos


%G = 1,35 (tríceps + subescapular) – 0,012 (tríceps + subescapular)2 – 4,4

Segundo Deurenberg et al. (1990), deve ser considerada as equações descritas abaixo quando
aplicáveis a cor de pele descrita.

Meninos brancos e negros


Pré-púbere Púbere Pós-púbere
%G = 26,56 log10 (bíceps + %G = 18,7 log10 (bíceps + %G = 18,88 log10 (bíceps +
tríceps + subescapular + tríceps + subescapular + tríceps + subescapular +
suprailíaca) – 22,23 suprailíaca) – 11,91 suprailíaca) – 15,58
Segundo Durnin e Rahman (1967), a equação pode ser aplicada a:

Adolescentes
D = 1,1533 – 0,0643 log10 (bíceps + tríceps + subescapular + suprailíaca)

De acordo com Durnin e Womersley (1974), a equação aplica-se aos seguintes grupos:

Homens de 17 a 19 anos
D = 1,162 – 0,063 log10 (tríceps + bíceps + subescapular + suprailíaca)

Segundo Slaughter et al. (1988), deve ser considerada as equações descritas abaixo quando
aplicáveis a faixa etária, cor da pele e somatório das dobras compatíveis

Meninas brancas ou negras, de 8 a 17 anos, com somatório das dobras menor que
35 mm
%G = 1,33 (tríceps + subescapular) – 0,13 (tríceps + subescapular)2 – 2,5
Meninas brancas ou negras, de 8 a 17 anos, com somatório das dobras maior que
35 mm
%G = 0,546 (tríceps + subescapular) + 9,7
Meninas brancas ou negras dos 8 aos 17 anos
%G = 0,61 (tríceps + panturrilha medial) + 5,1

Para Deurenberg et al. (1990), as equações aplicam-se a meninas e difere-se na fase em que
se encontra

MENINAS
Pré-púbere Púbere Pós-púbere

%G = 29,85 log10 (bíceps + %G = 23,94 log10 (bíceps + %G = 30,02 log10 (bíceps +


tríceps + subescapular + tríceps + subescapular + tríceps + subescapular +
suprailíaca) – 25,87 suprailíaca) – 18,89 suprailíaca) – 43,49

De acordo com Pariskova (1961), as equações podem ser aplicadas a:

Meninas brancas ou negras


9 a 12 anos %G = 1,088 – 0,014 log10 (tríceps) – 0,036 log 10 (subescapular)
13 a 16 anos %G = 1,114 – 0,031 log10 (tríceps) – 0,041 log 10 (subescapular)
Classificação do percentual de gordura para crianças e adolescentes

Classificação MENINOS MENINAS


Muito baixo <5 < 12
Baixo 5 a 10 12 a 15
Ótimo 11 a 20 16 a 25
Moderadamente alto 21 a 25 26 a 30
Alto 26 a 31 31 a 36
Muito alto > 31 > 36

Fonte: Lohman (1987)

Percentual de gordura corporal, massa magra e massa gorda em quilogramas, de acordo


com a idade e o sexo.
Idade Massa magra (kg) Gordura (kg) % Gordura
MENINOS
Nascimento 3,06 0,49 14
6 meses 6,0 2,0 25
12 meses 7,9 2,3 22
2 anos 10,1 2,5 20
4 anos 14 2,7 16
6 anos 17,9 2,8 14
8 anos 22 3,3 13
10 anos 27,1 4,3 14
12 anos 34 8 19
14 anos 45 10 18
16 anos 57 9 14
18 anos 61 9 13
20 anos 62 9 13
22 anos 62 10 14
MENINAS
Nascimento 2,83 0,49 15
6 meses 5,3 1,9 26
12 meses 7 2,2 24
2 anos 9,5 2,4 20
4 anos 13,2 2,8 18
6 anos 16,3 3,2 16
8 anos 20,5 4,3 17
10 anos 26,2 6,4 20
12 anos 32 10 24
14 anos 38 13 25
16 anos 42 13 24
18 anos 43 13 23
20 anos 43 14 25
22 anos 43 14 25

Fonte: Buchman (1998).


Equações para estimativa do gasto energético

Necessidade energética para o desenvolvimento de crianças e adolescentes saudáveis


segundo DRI’s (2002)

Necessidade estimada de energia para indivíduos eutróficos, de acordo com o estágio de


vida e o gênero.

Estágio de vida Necessidade estimada de energia (eer)


BEBÊS EER (kcal/dia) = GET + energia de depósito
0 a 3 meses EER = (89 × peso [kg] – 100) + 175 kcal
4 a 6 meses EER = (89 × peso [kg] – 100) + 56 kcal
7 a 12 meses EER = (89 × peso [kg] – 100) + 22 kcal
13 a 36 meses EER = (89 × peso [kg] – 100) + 20 kcal

Eer para meninos de 0 a 2 anos eutróficos – tabela prática

Peso Energia de
Idade Energia Gasta EER
Referência Depósito
(meses) (kcal/dia) (kcal/dia)
(kg) (kcal/dia)

1 4,4 292 180 472

2 5,3 372 195 567

3 6,0 434 138 572

4 6,7 496 52 548

5 7,3 550 46 596

6 7,9 603 42 645

7 8,4 648 20 668

8 8,9 692 18 710

9 9,3 728 18 746

10 9,7 763 30 793

11 10,0 790 27 817

12 10,3 817 27 844

15 11,1 888 20 908

18 11,7 941 20 961

21 12,2 986 20 1.006

24 12,7 1.030 20 1.050

27 13,1 1.066 20 1.086

30 13,5 1.101 20 1.121

33 13,9 1.137 20 1.157

35 14,2 1.164 20 1.184


Eer para meninas de 0 a 2 anos eutróficas – tabela prática

Idade Peso Referência Energia Gasta Energia de Depósito EER


(meses) (kg) (kcal/dia) (kcal/dia) (kcal/dia)

1 4,2 274 164 438

2 4,9 336 164 500

3 5,5 389 132 521

4 6,1 443 65 508

5 6,7 496 57 553

6 7,2 541 52 593

7 7,7 585 23 608

8 8,1 621 22 643

9 8,5 656 22 678

10 8,9 692 25 717

11 9,2 719 23 742

12 9,5 745 23 768

15 10,3 817 20 837

18 11,0 879 20 899

21 11,6 932 20 952

24 12,1 977 20 997

27 12,5 1.013 20 1.033

30 13,0 1.057 20 1.077

33 13,4 1.093 20 1.113

35 13,7 1.119 20 1.139

Tabela 5-17: Dietary References Intakes (DRIs)


Crianças e adolescentes

EER (kcal/dia) = GET + energia de depósito

MENINOS
EER = 88,5 – (61,9 × idade [anos]) + AF × {(26,7 × peso [kg]) + (903 × altura [m])} + 20
3 a 8 anos
kcal
9 a 18 EER = 88,5 – (61,9 × idade [anos]) + AF × {(26,7 × peso [kg]) + (903 × altura [m])} + 25
anos kcal
MENINAS
EER = 135,3 – (30,8 × idade [anos]) + AF × {(10,0 × peso [kg]) + (934 × altura [m])} +
3 a 8 anos
20 kcal
9 a 18 EER = 135,3 – (30,8 × idade [anos]) + AF × {(10,0 × peso [kg]) + (934 × altura [m])} +
anos 25

Fonte: Institute of Medicine (2001)

Nível de atividade física


Estágio de vida
Sedentário Pouco ativo* Ativo** Muito ativo***

Coeficiente de af para crianças e adolescentes (3 a 18 anos)


MENINOS 1,00 1,13 1,26 1,42
MENINAS 1,00 1,16 1,31 1,56

AF = atividade física; *30 a 60 min diários de atividade moderada; **pelo menos, 60 min diários de atividade moderada;
***60 min de atividade intensa ou 120 min de atividade moderada.

Fonte: Institute of Medicine (2001).

Nível de atividade física, segundo estágio de vida e gênero, para indivíduos em condições
especiais

Nível de atividade física


Estágio de vida
Sedentário Pouco ativo* Ativo** Muito ativo***

Coeficiente de af para crianças e adolescentes (3 a 18 anos)


para manutenção do peso em crianças com risco de sobrepeso e com sobrepeso
MENINOS 1,00 1,12 1,24 1,45
MENINAS 1,00 1,18 1,35 1,60
As equações para GET recomendadas para crianças com risco de sobrepeso e sobrepeso são
para a manutenção do peso, pois elas não consideram o crescimento.

Gasto energético total para indivíduos em condições especiais com sobrepeso (objetivo –
manter o peso)

Estágio de
Gasto energético total (kcal/dia)
vida
Manutenção do peso em crianças com sobrepeso e obesidade

Crianças
EER (KCAL/DIA) = GASTO ENERGÉTICO TOTAL
(3 a 18 anos)
GET = 114 – (50,9 × IDADE [ANOS]) + AF × {(19,5 × PESO [KG]) + 1.161,4 ×
MENINOS
ALTURA [M])}
GET = 389 – (41,2 × IDADE [ANOS]) + AF × {(15,0 × PESO [KG]) + 701,6 ×
MENINAS
ALTURA [M])}

Eer para meninos de 3 a 18 anos eutróficas – tabela prática

Energia Gasta (kcal/dia) EER (kcal/dia)

Idade Peso Ref. Altura Ref. Pouco Muito Pouco Muito


Seden. Ativo Seden. Ativo
(anos) (kg) (m) ativo ativo ativo ativo

3 14,3 0,95 1,142 1,304 1,465 1,663 1,162 1,324 1,485 1,683
4 16,2 1,02 1,195 1,370 1,546 1,763 1,215 1,390 1,566 1,783
5 18,4 1,09 1,255 1,446 1,638 1,874 1,275 1,466 1,658 1,894
6 20,7 1,15 1,308 1,515 1,722 1,977 1,328 1,535 1,742 1,997
7 23,1 1,22 1,373 1,597 1,820 2,095 1,393 1,617 1,840 2,115
8 25,6 1,28 1,433 1,672 1,911 2,205 1,453 1,692 1,931 2,225
9 28,6 1,34 1,505 1,762 2,018 2,334 1,530 1,787 2,043 2,359
10 31,9 1,39 1,576 1,850 2,124 2,461 1,601 1,875 2,149 2,486
11 35,9 1,44 1,666 1,960 2,254 2,615 1,691 1,985 2,279 2,640
12 40,5 1,49 1,773 2,088 2,403 2,792 1,798 2,113 2,428 2,817
13 45,6 1,56 1,910 2,251 2,593 3,013 1,935 2,276 2,618 3,038
14 51,0 1,64 2,065 2,434 2,804 3,258 2,090 2,459 2,829 3,283
15 56,3 1,70 2,198 2,593 2,988 3,474 2,223 2,618 3,013 3,499
16 60,9 1,74 2,295 2,711 3,127 3,638 2,320 2,736 3,152 3,663
17 64,6 1,75 2,341 2,771 3,201 3,729 2,366 2,796 3,226 3,754
18 67,2 1,76 2,358 2,798 3,238 3,779 2,383 2,823 3,263 3,084

3 a 8 anos: EER = TEE + 20 kcal


9 a 18 anos: EER = TEE + 25 kcal
Ganho de peso e armazenamento de energia de meninos entre 3 e 18 anos - tabela prática

Ganho de peso Ganho de peso Armazenamento Armazenamento


Idade (anos)
(kg/sem) a (kg/dia) a (kg/sem) b (kg/dia) b
3,5 1,0 5 1,5 8,1
4,5 1,1 6 1,5 8,7
5,5 1,2 6 1,5 9,5
6,5 1,2 6 1,7 10,8
7,5 1,4 8 2,4 18,2
8,5 1,4 8 2,4 18,8
9,5 1,5 8 2,6 22,0
10,5 1,6 9 2,9 25,6
11,5 1,9 10 3,1 32,6
12,5 2,5 13 1,8 24,1
13,5 3,1 17 1,3 22,1
14,5 3,7 20 1,5 29,3
15,5 2,6 14 1,7 24,3
16,5 1,7 9 1,9 18,0
17,5 1,1 6 2,0 12,2

* Tabela 5-19: DRIs


a
– Increments in weight at the 50th percentile (Baumgartner et al., 1986)
b
– Rates of protein and fat deposition (Fomon et al., 1982)
Eer para meninas de 3 a 18 anos eutróficas – tabela prática

Energia Gasta (kcal/dia) EER (kcal/dia)

Peso
Idade Altura Ref. Pouco Muito Pouco Muito
Ref. Seden. Ativo Seden. Ativo
(anos) (m) ativo ativo ativo ativo
(kg)
3 13,9 0,94 1,060 1,223 1,375 1,629 1,080 1,243 1,395 1,649
4 15,8 1,01 1,113 1,290 1,455 1,730 1,133 1,310 1,475 1,750
5 17,9 1,08 1,169 1,359 1,537 1,834 1,189 1,379 1,557 1,854
6 20,2 1,15 1,227 1,431 1,622 1,941 1,247 1,451 1,642 1,961
7 22,8 1,21 1,278 1,495 1,699 2,038 1,298 1,515 1,719 2,058
8 25,6 1,28 1,340 1,573 1,790 2,153 1,360 1,593 1,810 2,173
9 29,0 1,33 1,390 1,635 1,865 2,248 1,415 1,660 1,890 2,273
10 32,9 1,38 1,445 1,704 1,947 2,351 1,470 1,729 1,972 2,376
11 37,2 1,44 1,513 1,788 2,046 2,475 1,538 1,813 2,071 2,500
12 41,6 1,51 1,592 1,884 2,158 2,615 1,617 1,909 2,183 2,640
13 45,8 1,57 1,659 1,967 2,256 2,737 1,684 1,992 2,281 2,762
14 49,4 1,60 1,693 2,011 2,309 2,806 1,718 2,036 2,334 2,831
15 52,0 1,62 1,706 2,032 2,337 2,845 1,731 2,057 2,362 2,870
16 53,9 1,63 1,704 2,034 2,343 2,858 1,729 2,059 2,368 2,883
17 55,1 1,63 1,685 2,017 2,328 2,846 1,710 2,042 2,353 2,871
18 56,2 1,63 1,665 1,999 2,311 2,833 1,690 2,024 2,336 2,858

3 a 8 anos: EER = TEE + 20 kcal


9 a 18 anos: EER = TEE + 25 kcal

Ganho de peso e armazenamento de energia de meninas entre 3 e 18 anos - tabela prática

Ganho de peso Ganho de peso Armazenamento Armazenamento


Idade (anos)
(kg/sem) a (kg/dia) a (kg/sem) b (kg/dia) b
3,5 1,0 5 1,7 9,3
4,5 0,9 5 2,0 10,3
5,5 1,0 5 2,2 11,7
6,5 1,2 7 2,6 17,0
7,5 1,3 7 2,9 21,0
8,5 1,5 8 3,1 25,2
9,5 1,5 8 3,3 27,7
10,5 2,0 11 2,8 30,1
11,5 2,5 14 2,3 31,8
12,5 2,8 15 1,9 28,3
13,5 2,3 13 3,0 37,9
14,5 1,5 8 4,1 33,7
15,5 0,9 5 5,1 25,7
16,5 0,8 4 4,9 20,3
17,5 0,4 2 4,0 8,8
* Tabela 5-19: DRIs
a
– Increments in weight at the 50 percentile (Baumgartner et al., 1986)
th

b
– Rates of protein and fat deposition (Fomon et al., 1982)

Equações do gasto energético basal estabelecidas pelo método da FAO/OMS/UNU

Abaixo serão descritas equações que determinam o GEB, todavia, o valor encontrado
deve ser multiplicado pelo fator atividade para determinar o GET. Pode ser utilizado o peso atual
ou ideal, irá depender do estado nutricional do paciente.

Equações de gasto energético basal.

Crianças com peso


Equações GEB (kcal/dia)
normal
GEB (kcal/dia) = 68 – (43,3 × idade [anos]) + (712 × altura [m] + (19,2 ×
Meninos
peso [kg])
GEB (kcal/dia) = 189 – (17,6 × idade [anos]) + (625 × altura [m] + (7,9 ×
Meninas
peso [kg])
Adolescentes com sobrepeso ou obesidade
GEB (kcal/dia) = 419,9 – (33,5 × idade [anos]) + (418,9 × altura [m]) +
Meninos
(16,7 × peso [kg])
GEB (kcal/dia) = 515,8 – (26,8 × idade [anos]) + (347 × altura [m]) + (12,4
Meninas
× peso [kg])
Adolescentes com peso normal, sobrepeso e obesidade
GEB (kcal/dia) = 79 – (934,2 × idade [anos]) + (730 × altura [m]) + (15,3
Meninos
× peso [kg])
GEB (kcal/dia) = 322 – (926,0 × idade [anos]) + (504 × altura [m]) + (11,6
Meninas
× peso [kg])

Equações para determinar gasto energético basal segundo gênero, faixa etária e peso.

Idade GEB (kcal/dia)


(anos) Feminino Masculino
0a2 61 × P – 51 60,9 × P – 54
3a9 22,5 × P + 499 22,7 × P + 495
10 a 17 12,2 × P + 746 17,5 × P + 651
18 a 20 14,7 × P + 496 15,3 × P + 679

Equações para determinar gasto energético basal segundo gênero, faixa etária (10 a 20 anos),
peso e estatura.

Idade GEB (kcal/dia)


(anos) Feminino Masculino
10 a 17 (7,4 × P) + (482 × A) + 217 (16,6 × P) + (77 × A) + 572
18 a 20 (13,3 × P) + (334 × A) + 35 (15,4 × P) – (27 × A) + 717
Equações do gasto energético total estabelecidas pelo método da RDA

O gasto energético total (GET) é determinado a partir de taxas calóricas, com base nas
equações da FAO/OMS/UNU (1985). Para crianças e adolescentes, as taxas são
multiplicadas pelo peso corporal ou pelo comprimento.

Equações da rda (1989) para calcular o get (kcal/dia) com base em taxas calóricas e peso
corporal

Crianças
Idade
kcal/kg kcal/cm
Até 5 meses 108 –
5 a 12 meses 98 –
1 a 3 anos 102 14,4
4 a 6 anos 90 16,0
7 a 10 anos 70 15,2
Adolescentes
Idade kcal/kg kcal/cm
Feminino Masculino Feminino Masculino
11 a 14 anos 47 55 14,0 16,0
15 a 18 40 45 13,5 17,0

Equações para cálculo de gasto energético de crianças e adolescentes enfermos

As necessidades energéticas de crianças devem ser estimadas com equações padrão


(EER) descrita anteriormente e em seguida, ajustadas de acordo com a evolução clínica da
criança.
Em pacientes em estados graves, sugere-se utilizar as formulas já descritas para realizar
o cálculo do GEB e os fatores de correção do GEB para situações de estresse estão serão
apresentados abaixo.

Situação de estresse Fator de correção


Ausente 1,0
Pós-operatório 1,1 a 1,3
Sepse 1,3
Politrauma 1,2 a 1,6
Queimado 1,2 a 2,0
0 a 20% 1,2 a 2,0
20 a 40% 1,5 a 1,85
> 40% 1,85 a 2,0

Fonte: ESPGHAN (2005).


Paciente pediátrico oncológico

Os métodos sugeridos pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2009) são as equações de
estimativa de gasto energético propostas pelas DRI (2002). Desta forma, utilizar as tabelas já
descritas para realizar o cálculo de necessidade energética, entretanto, pode ser necessário o
ajuste do peso corporal. Todavia, seguir os protocolos abaixo:

1. Crianças com baixo peso: utilizar P/E percentil 50 e escore Z = 0


2. Crianças eutróficas: utilizar peso atual
3. Crianças com sobrepeso ou obesas: utilizar P/E percentil 90 e escore Z = +2.

Lembrar que estes ajustes com relação ao peso atual não devem ultrapassar 20%.

Requerimento energético para pacientes oncológicos

Condição nutricional da criança Requerimento energético (kcal/dia)


Crianças de 0 a 10 kg 100 kcal/kg
Crianças de 10 a 20 kg 1.000 Kcal + 50 kcal/kg para cada kg acima de 10 kg
Crianças com mais de 20 kg 1.500 Kcal + 20 kcal/kg para cada kg acima de 20 kg

Fonte: Holliday e Segar (1957)

Método quilocaloria por quilograma de peso corporal

Estimativa de necessidade energética em kcal/kg de peso para crianças, segundo a idade.

Idade (anos) Necessidade energética (kcal/kg peso)


0a1 90 a 120
1a7 75 a 90
7 a 12 60 a 75
12 a 18 30 a 60

Fonte: Section VII (2002).2

Estimativa de necessidade energética em kcal/kg de peso corporal para crianças.

Peso Necessidade energética (kcal/kg/dia)


Pré-termo < 1.000 g 150 (90 a 130)
Pré-termo > 1.000 g 100 a 150
1 a 10 kg 100
11 a 20 kg 1.000 kcal + 50 kcal/kg para cada kg > 10 kg
> 20 kg 1.500 kcal + 20 kcal/kg para cada kg > 20 kg

Fonte: adaptada de Martins et al. (2000).14


Recomendações de macronutrientes na DIETA - Dietary References Intakes (DRIs)

Crianças Crianças
Nutrientes
(1 a 3 anos) (4 a 18 anos)
Gordura 30 a 40 25 a 35
Ω-6* (ácido linoleico) 5 a 10 5 a 10
Ω-3*† (ácido linolênico) 0,6 a 1,2 0,6 a 1,2
Carboidrato‡ 45 a 65 45 a 65
Proteína 5 a 20 10 a 30

Fonte: Institute of Medicine (2001)

Carboidrato Fibras Gorduras totais Ácido linoleico Ácido alfalinoleico


Estágio da vida EAR AI* ou AI* ou AI* ou AI* ou AI* ou
AMDR AMDR AMDR AMDR
(g) RDA (g) RDA (g) RDA (g) RDA (g) RDA (g)
BEBÊS
00 a 06 meses ND 60* ND ND 31* 4,4* ND 0,5* ND
07 a 12 meses ND 95* ND ND 30* 4,6* ND 0,5* ND
CRIANÇAS
01 a 03 anos 100 130 45 a 65 19* ND 30 a 40 7* 05 a 10 0,7* 0,6 a 1,2
04 a 08 anos 100 130 45 a 65 25* ND 25 a 35 10* 05 a 10 0,9* 0,6 a 1,2
HOMENS
09 a 13 anos 100 130 45 a 65 31* ND 25 a 35 12* 05 a 10 1,2* 0,6 a 1,2
14 a 18 anos 100 130 45 a 65 38* ND 25 a 35 16* 05 a 10 1,6* 0,6 a 1,2
MULHERES
09 a 13 anos 100 130 45 a 65 26* ND 25 a 35 10* 05 a 10 1,0* 0,6 a 1,2
14 a 18 anos 100 130 45 a 65 26* ND 25 a 35 11* 05 a 10 1,1* 0,6 a 1,2

Fonte: Institute of Medicine (2001)

Valores de UL, EAR, RDA ou AI* para proteína.


PROTEÍNA
ESTÁGIO DA VIDA
EAR (G/KG/DIA) AI* OU RDA (G/DIA) AI* OU RDA (G/KG/DIA) AMDR
BEBÊS
00 a 06 meses ND 9,1* 1,52* ND
07 a 12 meses 1 11 1,2
CRIANÇAS
01 a 03 anos 0,87 13 1,05 05 a 20
04 a 08 anos 0,76 19 0,95 10 a 30
HOMENS
09 a 13 anos 0,76 34 0,95 10 a 30
14 a 18 anos 0,73 52 0,85 10 a 30
MULHERES
09 a 13 anos 0,76 34 0,95 10 a 30
14 a 18 anos 0,71 46 0,85 10 a 30

Fonte: Institute of Medicine (2001)


Perfil aminoácido para indivíduos acima de 1 ano de idade

AMINOÁCIDO MG/G PROTEÍNAA MG/G PROTEÍNA*


HISTIDINA 18 114
ISOLEUCINA 25 156
LEUCINA 55 341
LISINA 51 320
METIONINA + CISTEÍNA 25 156
FENILALANINA + TIROSINA 47 291
TREONINA 27 170
TRIPTOFANO 7 43
VALINA 32 199

*Proteína = nitrogênio × 6,25. Fonte: Institute of Medicine (2001)

Recomendações de micronutrientes

UL, EAR, RDA ou AI* para cálcio, fósforo, ferro e cromo.

CÁLCIO FÓSFORO FERRO CROMO


ESTÁGIO RDA RDA
EAR RDA ou UL EAR UL EAR EAR RDA ou
DA VIDA UL (g) ou AI* ou AI* UL
(mg) AI* (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (μg) AI* (μg)
(mg) (mg)
BEBÊS
0,2 μg*
00 a 06
1.000 ND 200* ND ND 100* 40 ND 0,27* ND ND ou 29
meses
ng/kg*
5,5 μg*
07 a 12
1.500 ND 260* ND ND 275* 40 6,9 11 ND ND ou 611
meses
ng/kg*
CRIANÇAS
01 a 03
2.500 500 700 3 380 460 40 3 7 ND ND 11*
anos
04 a 08
2.500 800 100 3 405 500 40 4,1 10 ND ND 15*
anos
HOMENS
09 a 13
3.000 1.100 1.300 4 1.055 1.250 40 5,9 8 ND ND 25*
anos
14 a 18
3.000 1.100 1.300 4 1.055 1.250 45 7,7 11 ND ND 35*
anos
MULHERES
09 a 13
3.000 1.100 1.300 4 1.055 1.250 40 5,7 8 ND ND 21*
anos
14 a 18
3.000 1.100 1.300 4 1.055 1.250 45 7,9 15 ND ND 24*
anos
UL, EAR, RDA ou AI* Magnésio, flúor, boro e níquel.

MAGNÉSIO FLÚOR BORO NÍQUEL


ESTÁGIO
AI* ou UL AI* ou UL AI* ou UL AI* ou
DA VIDA ULa (mg) EAR EAR EAR EAR
RDA (mg) RDA (mg) (mg) RDA (mg) RDA
BEBÊS
00 a 06
ND ND 30* 0,7 ND 0,01* ND ND ND ND ND ND
meses
07 a 12
ND ND 75* 0,9 ND 0,5* ND ND ND ND ND ND
meses
CRIANÇAS
01 a 03
65 65 80 1,3 ND 0,7* 3 ND ND 0,2 ND ND
anos
04 a 08
110 110 130 2,2 ND 1* 6 ND ND 0,3 ND ND
anos
HOMENS
09 a 13
350 200 240 10 ND 2* 11 ND ND 0,6 ND ND
anos
14 a 18
350 340 410 10 ND 3* 17 ND ND 1 ND ND
anos
19 a 30
350 330 400 10 ND 4* 20 ND ND 1 ND ND
anos
MULHERES
09 a 13
350 200 240 10 ND 2* 11 ND ND 0,6 ND ND
anos
14 a 18
350 300 360 10 ND 3* 17 ND ND 1 ND ND
anos

UL, EAR, RDA ou AI* para selênio, manganês e zinco.


SELÊNIO MANGANÊS ZINCO
ESTÁGIO DA
UL EAR AI* ou RDA UL EAR AI* ou RDA UL EAR AI* ou RDA
VIDA
(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg)
BEBÊS
00 a 06 meses 45 ND 15* ND ND 0,003* 4 ND 2*
07 a 12 meses 60 ND 20* ND ND 0,6* 5 2,5 3*
CRIANÇAS
01 a 03 anos 90 17 20* 2 ND 1,2* 7 2,5 3
04 a 08 anos 150 23 30* 3 ND 1,5* 12 4 5
HOMENS
09 a 13 anos 280 35 40 6 ND 1,9* 23 7 8
14 a 18 anos 400 45 55 9 ND 2,2* 34 8,5 11
MULHERES
09 a 13 anos 280 35 40 6 ND 1,6* 23 7 8
14 a 18 anos 400 45 55 9 ND 1,6* 34 7,3 9
UL, EAR, RDA ou AI* para vanádio, cobre, iodo e molibdênio
VANÁDIO COBRE IODO MOLIBDÊNIO
AI*
ESTÁGIO AI* AI* ou
UL EAR UL EAR AI* ou RDA UL EAR ou
DA VIDA ou RDA UL (μg) EAR (μg)
(mg) (mg) (μg) (μg) (μg) (μg) (μg) RDA
RDA (μg)
(μg)
BEBÊS
2*
00 a 06 200 μg* ou ou
ND ND ND ND ND ND ND 110* ND ND
meses 30 μg/kg* 0,3*/
kg
3*
07 a 12 220 μg* ou ou
ND ND ND ND ND ND ND 130* ND ND
meses 24 μg/kg* 0,3*/
kg
CRIANÇAS
01 a 03
ND ND ND 1.000 260 340 200 65 90 300 13 17
anos
04 a 08
ND ND ND 3.000 340 440 300 65 90 600 17 22
anos
HOMENS
09 a 13
ND ND ND 5.000 540 700 600 73 120 1.100 26 34
anos
14 a 18
ND ND ND 8.000 685 890 900 95 150 1.700 33 43
anos
MULHERES
09 a 13
ND ND ND 5.000 540 700 600 73 120 1.100 26 34
anos
14 a 18
ND ND ND 8.000 685 890 900 95 150 1.700 33 43
anos

UL, EAR, RDA ou AI* para vitamina B12, ácido pantotênico, biotina e vitamina D.

VITAMINA B12 ÁCIDO PANTOTÊNICO BIOTINA VITAMINA D


ESTÁGIO AI* ou AI* ou AI* ou
UL EAR UL EAR UL EAR AI EAR RDA UL
DA VIDA RDA RDA RDA
(μg) (μg) (mg) (mg) (μg) (μg) (μg) (μg) (μg) (μg)
(μg) (mg) (μg)
BEBÊS
00 a 06
ND ND 0,4* ND ND 1,7* ND ND 5* 10 ND ND 25
meses
07 a 12
ND ND 0,5* ND ND 1,8* ND ND 6* 10 ND ND 38
meses
CRIANÇAS
01 a 03
ND 0,7 0,9 ND ND 2* ND ND 8* ND 10 15 63
anos
04 a 08
ND 1 1,2 ND ND 3* ND ND 12* ND 10 15 75
anos
HOMENS
09 a 13
ND 1,5 1,8 ND ND 4* ND ND 20* ND 10 15 100
anos
14 a 18
ND 2 2,4 ND ND 5* ND ND 25* ND 10 15 100
anos
MULHERES
09 a 13
ND 1,5 1,8 ND ND 4* ND ND 20* ND 10 15 100
anos
14 a 18
ND 2 2,4 ND ND 5* ND ND 25* ND 10 15 100
anos
UL, EAR, RDA ou AI* para Vitamina K, Tiamina, Riboflavina e Vitamina C

VITAMINA K TIAMINA RIBOFLAVINA VITAMINA C


ESTAGIO AI* ou AI* ou AI* ou AI* ou
EAR EAR UL EAR
DA VIDA UL EAR RDA UL RDA UL RDA RDA
(mg) (mg) (mg) (mg)
(μg) (mg) (mg) (mg)
BEBÊS
00 a 06
ND ND 2,0* ND ND 0,2* ND ND 0,3* ND ND 40*
meses
07 a 12
ND ND 2,5* ND ND 0,3* ND ND 0,4* ND ND 50*
meses
CRIANÇAS
01 a 03 anos ND ND 30* ND 0,4 0,5 ND 0,4 0,5 400 13 15
04 a 08 anos ND ND 55* ND 0,5 0,6 ND 0,5 0,6 650 22 25
HOMENS
09 a 13 anos ND ND 60* ND 0,7 0,9 ND 0,8 0,9 1.200 39 45
14 a 18 anos ND ND 75* ND 1 1,2 ND 1,1 1,3 1.800 63 75
MULHERES
09 a 13 anos ND ND 60* ND 0,7 0,9 ND 0,8 0,9 1.200 39 45
14 a 18 anos ND ND 75* ND 0,9 1 ND 0,9 1,0 1.800 56 65

UL, EAR, RDA ou AI* para niacina, vitamina B6, folato equivalente de folato alimentar (DFE),
vitamina E α-tocoferol equivalente.

FOLATO EQUIVALENTE VITAMINA E Α-


NIACINA VITAMINA B6 DE FOLATO ALIMENTAR TOCOFEROL
ESTÁGIO (DFE) EQUIVALENTE
DA VIDA AI* ou
UL EAR UL EAR AI* ou UL EAR AI* ou UL1 EAR AI* ou
RDA
(mg) (mg) (mg) (mg) RDA (mg) (μg) (μg) RDA (μg) (mg) (mg) RDA (mg)
(mg)
BEBÊS
00 a 06
ND ND 2* ND ND 0,1* ND ND 65* ND ND 4*
meses
07 a 12
ND ND 4* ND ND 0,3* ND ND 80* ND ND 5*
meses
CRIANÇAS
01 a 03
10 5 6 30 0,4 0,5 300 120 150 200 5 6
anos
04 a 08
15 6 8 40 0,5 0,6 400 160 200 300 6 7
anos
HOMENS
09 a 13
20 9 12 60 0,8 1 600 250 300 600 9 11
anos
14 a 18
30 12 16 80 1,1 1,3 800 330 400 800 12 15
anos
MULHERES
09 a 13
20 9 12 60 0,8 1 600 250 300 600 9 11
anos
14 a 18
30 11 14 80 1 1,2 800 330 400 800 12 15
anos
Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para Colina e Vitamina A

COLINA VITAMINA A (ERA)


ESTÁGIO DA VIDA
UL (g) EAR AI* ou RDA (mg) UL (μg) EAR (μg) AI* ou RDA (μg)
BEBÊS
00 a 06 meses ND ND 125* 600 ND 400*
07 a 12 meses ND ND 150* 600 ND 500*
CRIANÇAS
01 a 03 anos 1 ND 200* 600 210 300
04 a 08 anos 1 ND 250* 900 275 400
HOMENS
09 a 13 anos 2 ND 375* 1.700 445 600
14 a 18 anos 3 ND 550* 2.800 630 900
MULHERES
09 a 13 anos 2 ND 375* 1.700 420 600
14 a 18 anos 3 ND 400* 2.800 485 700

Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para água e eletrólitos.

SÓDIO CLORETO POTÁSSIO ÁGUA


ESTÁGIO DA
UL AI* ou UL AI* ou AI* ou AI* ou
VIDA EAR EAR UL EAR UL EAR
(g) RDA (g) (g) RDA (g) RDA (g) RDA (ℓ)
BEBÊS
00 a 06 meses NDc ND 0,12* ND ND 0,18* ND ND 0,4* ND ND 0,7*
07 a 12 meses ND ND 0,37* ND ND 0,57* ND ND 0,7* ND ND 0,8*
CRIANÇAS
01 a 03 anos 1,5 ND 1,0* 2,3 ND 1,5* ND ND 3,0* ND ND 1,3*
04 a 08 anos 1,9 ND 1,2* 2,9 ND 1,9* ND ND 3,8* ND ND 1,7*
HOMENS
09 a 13 anos 2,2 ND 1,5* 3,4 ND 2,3* ND ND 4,5* ND ND 2,4*
14 a 18 anos 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,3*
MULHERES
09 a 13 anos 2,2 ND 1,5* 3,4 ND 2,3* ND ND 4,5* ND ND 2,1*
14 a 18 anos 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 2,3*

Fórmula prática para cálculo da necessidade hídrica em pediatria

3 a 10 kg 100 kcal/kg
Acima de 10 kg para uma criança 10 a 20 kg 1000 kcal + 50 kcal/kg para cada kg
Acima de 20 kg para uma criança acima de 20
kg 1500 kcal + 20 kcal/kg para cada kg
Avaliação dos critérios de tanner na puberdade

A observação dos indicadores de maturação sexual é útil para interpretar o significado


dos achados antropométricos em determinadas idades na adolescência.
Em adolescentes recomenda-se a avaliação do estadiamento puberal de acordo com o
proposto por Tanner (nas figuras abaixo) para avaliar o estágio de maturação das genitálias,
mamas e pêlos pubianos.

Característica dos estágios de maturação sexual nos sexos masculino e feminino.

Sexo
Pelos pubianos (P) Genitália (G)
masculino
Estágio 1 Nenhum Características infantis sem alteração
Aumento do pênis, pequeno ou ausente;
Estágio 2 Pelos finos e claros
aumento inicial do volume testicular
Crescimento peniano em comprimento; maior
Estágio 3 Púbis coberto
crescimento de testículos e escroto
Tipo adulto: sem extensão para Crescimento peniano, em comprimento e
Estágio 4
coxas diâmetro
Tipo adulto: com extensão para
Estágio 5 Desenvolvimento completo
coxas
Sexo
Pelos pubianos (P) Mamas (M)
feminino
Estágio 1 Ausentes Sem modificação; fase infantil
Pequena quantidade: longos, finos e Brotos mamários: início de aumento
Estágio 2
lisos (formação) da mama
Aumento de quantidade e Maior aumento de mama e aréola, sem
Estágio 3 espessura, mais escuros e definição de contornos entre o mamilo e
encaracolados aréola
Tipo adulto: mais densamente na Maior aumento de mama e aréola, com
Estágio 4 região púbica, sem alcançar as definição de contornos entre o mamilo e a
coxas aréola
Igual adulto, invadindo parte medial
Estágio 5 Mamas com aspecto adulto
da coxa

Fonte: Tanner (1962).

Classificação dos estágios de maturação sexual.

Classificação Masculino Feminino


Pré-púbere 1a2 1
Púbere 3 2a3
Pós-púbere 4a5 4a5

Fonte: Tanner (1962).


Sinais físicos indicativos ou sugestivos de deficiência nutricional em crianças

Doença
Problema de
Sinais associados a possível ou
Parte do corpo Aparência normal ordem não
desnutrição deficiência
nutricional
nutricional
Perda do brilho natural, seco e
feio
Fino e esparso Kwashiorkor e,
Firme, brilhante, difícil Lavagem excessiva
Cabelo Sedoso e quebradiço, fino raramente,
de arrancar do cabelo Alopecia
Despigmentado marasmo
Sinal da bandeira
Fácil de arrancar (sem dor)
Seborreia nasolabial (pele
estratificada em volta das
Cor da pele uniforme, Riboflavina
narinas)
Face lisa, rósea, aparência Ferro Acne vulgar
Face edemaciada (face em lua
saudável, sem edema Kwashiorkor
cheia)
Palidez
Conjuntiva pálida
Membranas vermelhas
Manchas de Bitot
Brilhantes, claros,
Xerose conjuntival (secura)
sem feridas nos Olhos
Xerose córnea (secura) Anemia (ferro)
epicantos, avermelhados por
Queratomalacia (córnea Vitamina A
membranas úmidas e exposição ao
Olhos adelgaçada) Riboflavina,
róseas, sem vasos tempo, falta de
Vermelhidão e fissuras nos piridoxina
proeminentes ou sono, fumo ou
epicantos Hiperlipidemia
acúmulo de tecido álcool
Arco córneo (anel branco ao
esclerótico
redor do olho)
Xantelasma (pequenas bolsas
amareladas ao redor dos olhos)
Estomatite angular (lesões
róseas ou brancas nos cantos da Salivação
Lisos, sem edemas boca) Queilose angular (escaras excessiva por
Lábios Riboflavina
ou rachaduras na região angular da boca, colocação errada
avermelhamento ou edema de de dentadura
lábios e boca)
Língua escarlate e inflamada Ácido nicotínico
Aparência vermelha Língua magenta (púrpura) Riboflavina
Língua profunda, não Língua edematosa Niacina Leucoplasia
edemaciada ou lisa Papila filiforme atrofia e Ácido fólico
hipertrofia Vitamina B12
Esmalte manchado Flúor Má oclusão
Sem cavidades, sem
Dentes Cáries (cavidades) Açúcar em Doença periodontal
dor, brilhantes
Dentes faltando excesso Hábitos higiênicos
Saudáveis,
vermelhas, não Esponjosas, sangrando
Gengivas Vitamina C Doença periodontal
sangrantes e sem Gengiva vazante
edema
Aumento da tireoide
Aumento de
Aumento da paratireoide Iodo
Glândulas Face não edemaciada tireoide por alergia
(mandíbulas parecem Inanição
ou inflamação
edemaciadas)
Xerose (secura)
Hiperqueratose folicular (pele em
Vitamina A
papel de areia)
Vitamina C
Petéquias (pequenas
Ácido nicotínico Exposição
Sem erupções, hemorragias na pele)
Pele Vitamina K ambiental
edema ou manchas Dermatose pelagra
Kwashiorkor Traumatismos
(pigmentação edematosa
Riboflavina
avermelhada nas áreas de
Hiperlipidemia
exposição ao sol)
Equimoses em excesso
Dermatose cosmética
descamativa
Dermatoses vulvar e escrotal
Xantomas (depósitos de gordura
sob a pele e ao redor das
articulações)
Coiloníquia (forma de colher)
Unhas Firmes, róseas Ferro Hipotireoidismo
Quebradiças, rugosas
Kwashiorkor
Edema
Quantidade normal de Inanição;
Tecido subcutâneo Gordura abaixo do normal
gordura marasmo
Gordura acima do normal
Obesidade
Doença
possível ou Problema de ordem
Aparência normal Sinais associados a desnutrição
deficiência não nutricional
nutricional
Desgaste muscular
Craniotabes (ossos do crânio
finos e frágeis no lactente)
Bossa frontoparietal (edema
arredondado da frente e do lado
Inanição
da cabeça)
Bom tônus muscular, Marasmo
Alargamento epifisário (aumento
um pouco de gordura Kwashiorkor
Sistema das extremidades dos ossos)
sob a pele; pode Vitamina D –
musculoesquelético Persistência da abertura da
andar ou correr sem Vitamina C
fontanela anterior
dor Tiamina
Perna em X ou perna torta
Osteoporose
Hemorragias
musculoesqueléticas
Frouxidão das panturrilhas
Rosário raquítico
Fraturas em idosos
Sem órgão ou
massas palpáveis
Sistema
(em crianças a borda Hepatoesplenomegalia Kwashiorkor –
gastrintestinal
hepática pode ser
palpável)
Alterações psicomotoras
Confusão mental
Depressão
Perda sensorial Kwashiorkor
Estabilidade Fraqueza motora Ácido nicotínico
Sistema nervoso psicológica, reflexos Perda do senso de posição Piridoxina –
normais Perda da sensibilidade vibratória Vitamina B12
Perda da contração de punho e Tiamina
tornozelo
Formigamento das mãos e pés
(parestesia)

Fonte: adaptada de Waitzberg (2009).


Avaliação antropométrica na gestante e na nutriz

Fatores que podem causar comorbidades para a gestante

Fator de risco Características


Idade materna 20 anos e 30 anos

Nulíparas jovens e multíparas 35 anos


Paridade
Intervalo interpartal 2 anos

Altura da gestante Altura 1,49m

Ausência de pré-natal ou baixa


Pré-natal
freqüência de acompanhamento

Baixo peso da gestante: Provável baixo peso do


Peso pré-gestacional
RN

1º trimestre: desenvolvimento fetal inadequado


Alcoolismo 3º trimestre: deficiências nutricionais e baixo
tamanho fetal

15 cigarros/dia: perda de 107g/peso do RN ou


Tabagismo ou fumo passivo 16 cigarros/dia: perda de 158g/peso RN
+ cafeína (300mg/dia). perda de 206g/peso RN

Anemia ferropriva Ferro sérico 9 mg/dl

Portadora da doença ou adquirida durante a


Diabetes Mellitus
gestação

Condição sócio- Idades precoces, nível educacional baixo,


econômica ocupações de menor prestígio

Proporção 1:15 gestantes, associada à


Síndromes hipertensivas obesidade, pré-eclâmpsia: final da gestação
Eclâmpsia: Durante ou logo após o parto

Idade gestacional adequada =


Idade gestacional
melhor prognóstico de vida do RN

RN com provável RCIU, deficiência nutricional,


Desnutrição materna efeitos neurológicos nocivos, processos
patológicos
Informações relevantes da gestação

Gestantes de risco: obesidade, DM gestacional, distúrbio hipertensivo


específico gestacional (DHEG), HVI+, anemia.
Em gestantes obesas, pode ocorrer DM, HA, DHEG e parto prematuro,
deve ganhar entre 200 a 300 g semanais, para que ela ganhe isso são
necessários 36kcla por quilo de peso ideal na semana gestacional. Em gestantes
obesas mórbidas a recomendação é de 25 a 30 kcal por quilo de peso ideal.
Além do mais, gestantes no quadro de obesidade, geram filhos macrossômicos,
pois favorecem a passagem de glicose para o feto com o aumento dos
hormônios adrenocorticais, aumentando também a liberação do GH.
Já a diabetes gestacional é comum no final da gestação, porém
desconhece a etiologia, em geral, as gestantes têm casos na família ou são
obesas. 25% após o parto continuam diabéticas. O tratamento nutricional é
restringir açúcar simples, moderação de CHO complexos, elevar consumo de
fibras, refeições fracionadas. Novamente, o bebê pode nascer macrossômico.
O DHGE é diferente da hipertensão e só ocorre na gestação, sintomas:
PA acima de 140/90 mmHg, edema, proteinúria. Não adianta prescrever
restrição de sódio, pois não tem resultado.

Situações recorrentes na gestação

Náuseas e vômitos: administrar pequenas refeições e freqüentes (até 8


refeições), alimentos com baixo teor de gordura e abrandados, suplementar
vitamina B6, estimular consumo de gengibre e bolachas tipo cream cracker.

Picamalácia: (vontade de comer “alimentos” incomuns – terra, prego, sabonete,


etc) suplementar cálcio e ferro.

Pirose: dá queimação no estômago devido pressão do útero, que dilata


conforme o bebê cresce. Fracionar refeições, mastigar devagar, evitar alimentos
ácidos, porém não restringir frutas cítricas.

Constipação intestinal: deve ser trabalhada de forma preventiva desde o 1°


mês de gestação, aumentando a ingestão de fibras e muita água.
IMPORTANTE!
Durante a gestação, ocorre aumento de estrogênio, progesterona,
prolactina e lactógeno, as glândulas mamárias estão em contínuo
desenvolvimento. É importante, desde cedo preparar a mãe para o aleitamento
exclusivo.
No 6° mês todos os órgãos estão formados, porém não maturados, o
último órgão a ser formado é o pulmão. Inclusive, é nessa fase gestacional que
ocorre o fechamento do sistema nervoso, por isso é tão necessário
suplementação de folato e se necessário, de ferro (aumento do volume
sanguíneo).
Feto: 3kg, placenta e líquido amniótico: 2,5kg, tecido mamário: de 1 a
1,5kg, uterino e adiposo: 1kg, volume sanguíneo: 2 a 3kg.
No primeiro trimestre é normal emagrecer, pois o feto consome muito
gasto energético.
Não liberar soja para a gestante, devido a oscilação hormonal.

Etapas importantes no decorrer da gestação em todos os meses

1° mês: Marcado por náuseas e vômitos, deve diminuir ou excluir a gordura,


administrar alimentos frios pois os quentes estimulam produção de ácido
clorídrico. Suplementação de folato, em fármaco e alimentos (espinafre, rúcula,
folhas verde-escuras).
2° mês: Náuseas, enjoos, aumenta urina e apetite, deve aumentar consumo de
água, água de coco, suco de frutas, excluir refrigerante. Pedir hemograma,
incentivar consumo de carnes, grãos, folhas (complexo B). Dessa forma, o
metabolismo dos macronutrientes fica estável, diminuindo o apetite.
3° mês: Corpo se adéqua. Intestino do bebê começa a absorver glicose.

4° mês: Aumento da barriga.

5° mês: Dores musculares.

6° mês: Sente movimentos, aumento de ganho de peso. Não avaliar por


recordatório de 24horas, porque os dias começam a ficar atípicos. Utilizar
método de frequência alimentar
7º mês: Estrias, aumento de barriga, constipação, indigestão (laxativo –
alimentos funcionais). Constipação se deve à pressão realizada no intestino pelo
útero.
8° mês: Aumento de desconforto, falta de ar, aumenta frequência urinária, ansiedade.

9° mês: Comer por compulsão

Em 2004, o Ministério da Saúde divulgou um documento de orientações básicas


para a realização do sistema de vigilância alimentar e nutricional (Sisvan, nele
consta informações e passos de como deve ser realizada a avaliação nutricional
da gestante.

Passos importantes para avaliação nutricional da gestante

Primeiro passo

1. Calcular a semana gestacional (SG), partindo da data da última menstruação (DUM).


2. Para mulheres que conhecem a DUM contar no calendário os dias a partir do primeiro dia
da DUM.
3. Para mulheres que não têm certeza da DUM considerar o dia 5 quando a DUM ocorreu no
início do mês, dia 15 quando a DUM ocorreu no meio do mês e dia 25 quando a DUM ocorreu
no final do mês.
4. Para mulheres que absolutamente desconhecem a DUM, somente a altura uterina e/ou
ultrassonografia possibilitam a identificação da semana gestacional.
5. Quando necessário, podemos arredondar a semana gestacional da seguinte maneira:
6. Para 1, 2 ou 3 dias, deve-se considerar o número de semanas completas; para 4, 5 ou 6
dias, deve-se considerar a semana seguinte.
Por exemplo: 12 semanas e 2 dias = 12 o semana; 12 semanas e 5 dias = 13o semana.

Segundo passo

Calcular o IMC pré-gestacional e atual utilizando as classificações abaixo


Para a definição do estado nutricional da mulher antes da gravidez, o Ministério da
Saúde, recomenda os pontos de corte da OMS para IMC. Utilizando tais critério para
classificação do estado nutricional pré-gestacional segundo o índice de massa corporal.

IMC (kg/m2) Estado nutricional


< 16 Baixo peso grave
16 a 16,99 Baixo peso moderado
17 a 18,49 Baixo peso leve
18,5 a 24,99 Normal
25 a 29,99 Pré-obesa
30 a 34,99 Obesidade de grau I
35 a 39,99 Obesidade de grau II
≥ 40 Obesidade de grau III
IMC = índice de massa corporal.
Avaliação do estado nutricional da gestante, segundo o índice de massa corporal por
semana gestacional.

Semana Baixo peso Adequado Sobrepeso Obesidade IMC


gestacional IMC ≤ IMC IMC ≥
6 19,9 20,0 a 24,9 25,0 a 30,0 30,1
8 20,1 20,2 a 25,0 25,1 a 30,1 30,2
10 20,2 20,3 a 25,2 25,3 a 30,2 30,3
11 20,3 20,4 a 25,3 25,4 a 30,3 30,4
12 20,4 20,5 a 25,4 25,5 a 30,3 30,4
13 20,6 20,7 a 25,6 25,7 a 30,4 30,5
14 20,7 20,8 a 25,7 25,8 a 30,5 30,6
15 20,8 20,9 a 25,8 25,9 a 30,6 30,7
16 21,0 21,1 a 25,9 26,0 a 30,7 30,8
17 21,1 21,2 a 26,0 26,1 a 30,8 30,9
18 21,2 21,3 a 26,1 26,2 a 30,9 31,0
19 21,4 21,5 a 26,2 26,3 a 30,9 31,0
20 21,5 21,6 a 26,3 26,4 a 31,0 31,1
21 21,7 21,8 a 26,4 26,5 a 31,1 31,2
22 21,8 21,9 a 26,6 26,7 a 31,2 31,3
23 22,0 22,1 a 26,8 26,9 a 31,3 31,4
24 22,2 22,3 a 26,9 27,0 a 31,5 31,6
25 22,4 22,5 a 27,0 27,1 a 31,6 31,7
26 22,6 22,7 a 27,2 27,3 a 31,7 31,8
27 22,7 22,8 a 27,3 27,4 a 31,8 31,9
28 22,9 23,0 a 27,5 27,6 a 31,9 32,0
29 23,1 23,2 a 27,6 27,7 a 32,0 32,1
30 23,3 23,4 a 27,8 27,9 a 32,1 32,2
31 23,4 23,5 a 27,9 28,0 a 32,2 32,3
32 23,6 23,7 a 28,0 28,1 a 32,3 32,4
33 23,8 23,9 a 28,1 28,2 a 32,4 32,5
34 23,9 24,0 a 28,3 28,4 a 32,5 32,6
35 24,1 24,2 a 28,4 28,5 a 32,6 32,7
36 24,2 24,3 a 28,5 28,6 a 32,7 32,8
37 24,4 24,5 a 28,7 28,8 a 32,8 32,9
38 24,5 24,6 a 28,8 28,9 a 32,9 33,0
39 24,7 24,8 a 28,9 29,0 a 33,0 33,1
40 24,9 25,0 a 29,1 29,2 a 33,1 33,2
41 25,0 25,1 a 29,2 29,3 a 33,2 33,3
42 25,0 25,1 a 29,2 29,3 a 33,2 33,3

IMC = índice de massa corporal.

Gráfico de acompanhamento nutricional e gestante

A cada consulta, deve-se repetir a operação de definição da semana


gestacional, calcular o IMC atual e localizá-los no gráfico, no eixo vertical e demarcar
a semana gestacional, no eixo horizontal.
Ao ligar os pontos de interseção obtidos a cada consulta, constrói-se uma curva
que possibilita o acompanhamento do estado nutricional da gestante nas semanas
subsequentes.

Interpretação da curva
Traçado ascendente: ganho de peso adequado
Traçado horizontal ou descendente: ganho de peso inadequado (gestante de risco)
Terceiro passo

Para cada situação nutricional inicial (baixo peso, adequado, sobrepeso ou


obesidade) há uma faixa de ganho de peso recomendada na fase do 1º trimestre
gestacional, o ganho de peso foi agrupado para todo o período, pois o ganho de peso
tende a ser insignificante. Já no 2º e o 3º trimestre, o cálculo deve ser feito semana a
semana e fornecido a gestante para que tenha o autocontrole.

Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação, segundo o estado nutricional


inicial

Estado Ganho de peso (kg) Ganho de peso


Ganho de peso (kg)
nutricional semanal médio no 2º e total (kg) na
total no 1º trimestre
inicial (IMC) no 3ºtrimestre gestação
Baixo peso 2,3 0,5 12,5 a 18
Adequado 1,6 0,4 11,5 a 16
Sobrepeso 0,9 0,3 7 a 11,5
Obesidade – 0,3 7

IMC = índice de massa corporal.


*Lembrar que 9 meses completos significam 40 semanas e cada trimestre tem 13 semanas.

Equações para estimativa do gasto enérgertico para gestantes

Necessidade estimada de energia (EER)

Gestação Feminino Acréscimos necessários


EER para adolescentes** + GE da
Gestante 14 a
gestação + GE da deposição de
18 anos
energia
1o trimestre +0 +0
+160 kcal (8 kcal/semana/20
2o trimestre
EER para adolescentes** semanas) + 180 kcal
+272 kcal (8 kcal/semana/20
3o trimestre
semanas) + 180 kcal
Gestante 19 a EER para adultos + GE da gestação +
50 anos GE da deposição de energia
1o trimestre +0 +0
+160 kcal (8 kcal/semana/20
2o trimestre
EER para adultos semanas) + 180 kcal
+272 kcal (8 kcal/semana/20
3o trimestre
semanas) + 180 kcal

Fonte: Institute of Medicine (2001).

**EER para adolescentes: 135,3 – [30,8 × idade (anos)] + AF × [10 × peso (kg) + 934 × estatura
(m)] +25 kcal (energia para o crescimento)
Recomendações de aumento de calorias na gestação segundo algumas
diretrizes

Recomendações 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre

OMS (1973) 150 kcal/dia 250 kcal/dia 250 kcal/dia


251 kcal/dia
250 kcal/dia (ativas)
(ativas) 252 kcal/dia (ativas) 200
OMS (1985) 200 kcal/dia
200 kcal/dia kcal/dia (sedentárias)
(sedentárias
(sedentárias)
286 kcal/dia
285 kcal/dia (ativas)
(ativas) 287 kcal/dia (ativas) 200
FAO (1985) 200 kcal/dia
200 kcal/dia kcal/dia (sedentárias)
(sedentárias)
(sedentárias)

RDA (1989) - 300 kcal/dia 300 kcal/dia

340 a 360
IOM (2002) - 452 kcal/dia
kcal/dia

Fonte: Castro AMR dos R., 2008

Equações para estimativa do gasto enérgertico para lactantes

A escolha do peso a ser aplicado na equação do cálculo das necessidades


energéticas totais pode ser feita pela equação que considera o gasto energético basal
(GEB), atividade física da lactante e o adicional energético para a lactação. No
entanto, deve ser analisado os critérios abaixo para a sua escolha.

• Para lactantes com estado nutricional normal utilizar o peso pré-gestacional

• Para lactantes obesas utilizar o peso pré -gestacional visando ao restabelecimento


do estado nutricional

• Para lactantes com baixo peso utilizar o peso desejável que pode ser calculado por
meio do IMC ideal
Acréscimos
Lactação Feminino
necessários
EER para adolescentes, pré-gestação + energia
para o leite – perda de peso
Lactante 14 a
EER para adolescentes, pré-gestação
18 anos

Primeiros 6 +500 kcal/dia –


meses 170 kcal/dia

Segundos 6 +400 kcal/dia –0
meses kcal/dia

Lactante 18 a
EER para adultos, pré-gestação
50 anos

Primeiros 6 +500 kcal/dia –


meses 170 kcal/dia

Segundos 6
+400 –0
meses
* Lactantes com baixo peso (IMC < 20,3 kg/m2)
ou que apresentaram ganho de peso +650 kcal/dia *
gestacional inadequado

Fonte: Institute of Medicine (2001).

Recomendações de macronutrientes na dieta para gestantes e lactantes -


Dietary References Intakes (DRIs)

Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para carboidratos, fibras, gorduras totais,
ácido linoleico e ácido alfalinoleico.

Gorduras Ácido
Carboidratos Fibras Ácido linoleico
totais alfalinoleico
Estágio da
AI* ou AI* ou AI* ou AI* ou AI* ou
vida EAR
RDA AMDR RDA RDA AMDR RDA AMDR RDA AMDR
(g)
(g) (g) (g) (g) (g)
GESTANTES
Menos de 18 45 a 20 a 05 a 0,6 a
135 175 28* ND 13* 1,4*
anos 65 35 10 1,2
45 a 20 a 05 a 0,6 a
19 a 30 anos 135 175 28* ND 13* 1,4*
65 35 10 1,2
45 a 20 a 05 a 0,6 a
31 a 50 anos 135 175 28* ND 13* 1,4*
65 35 10 1,2
LACTANTES
Menos de 18 45 a 20 a 05 a 0,6 a
160 210 29* ND 13* 1,3*
anos 65 35 10 1,2
45 a 20 a 05 a 0,6 a
19 a 30 anos 160 210 29* ND 13* 1,3*
65 35 10 1,2
45 a 20 a 05 a 0,6 a
31 a 50 anos 160 210 29* ND 13* 1,3*
65 35 10 1,2
Recomendações de proteínas

GESTANTES
Al ou rda
Idade Ear (g/kg/dia) Al* ou rda (g/kg/dia) Amdr
(g/dia)
MENOS DE 18 0,88 ou + 21 g de proteína 1,1 ou + 25 g de proteína 10 a
71
ANOS adicional adicional 35
0,88 ou + 21 g de proteína 1,1 ou + 25 g de proteína 10 a
19 A 30 ANOS 71
adicional adicional 35
0,88 ou + 21 g de proteína 1,1 ou + 25 g de proteína 10 a
31 A 50 ANOS 71
adicional adicional 35
LACTANTES
MENOS DE 18 1,05 ou + 21 g de proteína 1,3 ou + 25 g de proteína 10 a
71
ANOS adicional adicional 35
1,05 ou + 21 g de proteína 1,3 ou + 25 g de proteína 10 a
19 A 30 ANOS 71
adicional adicional 35
1,05 ou + 21 g de proteína 1,3 ou + 25 g de proteína 10 a
31 A 50 ANOS 71
adicional adicional 35

Fonte: Institute of Medicine (2001

Recomendações de micronutrientes na dieta para gestantes e lactantes

GESTANTES
Cálcio Fósforo Ferro Cromo
RDA RDA
Estagio RDA RDA
UL EAR UL EAR ou AI* UL EAR ou EAR
de vida ou Al* UL* ou AI*
(g) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) AI* (μg)
(mg) (μg)
(mg)
Menos
de 18 3.000 1.100 1.300 3,5 1.055 1.250 45 23 27 ND ND 29*
anos
19 a 30
2.500 800 1.000 3,5 580 700 45 22 27 ND ND 30*
anos
31 a 50
2.500 800 1.000 3,5 580 700 45 22 27 ND ND 30*
anos
LACTANTES
Menos
de 18 3.000 1.100 1.300 45 1.055 1.250 45 7 10 ND ND 44*
anos
19 a 30
2.500 800 1.000 45 580 700 45 6,5 9 ND ND 45*
anos
31 a 50
2.500 800 1.000 45 580 700 45 6,5 9 ND ND 45*
anos
Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para magnésio, flúor, boro e níquel

GESTANTES
Magnésio Flúor Boro Níquel
UL EAR RDA UL EAR RDA UL EAR RDA UL* EAR RDA
Estágio de vida (g) (mg) ou (mg) (mg) ou (mg) (mg) ou (ug) ou
Al* Al* Al* Al*
(mg) (mg) (mg) (ug)
Menos de 18 350 335 400 10 ND 3* 17 ND ND 1 ND ND
anos
19 a 30 anos 350 290 350 10 ND 3* 20 ND ND 1 ND ND
31 a 50 anos 350 300 360 10 ND 3* 20 ND ND 1 ND ND
LACTANTES
Menos de 18 350 300 360 10 ND 3* 17 ND ND 1 ND ND
anos
19 a 30 anos 350 255 310 10 ND 3* 20 ND ND 1 ND ND
31 a 50 anos 350 265 320 10 ND 3* 20 ND ND 1 ND ND

Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para selênio, manganês e zinco.

GESTANTES
Selênio Manganês Zinco
AI* ou
Estágio de AI* ou AI* ou
UL EAR RDA UL EAR UL EAR
vida RDA RDA
(mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg) (mg)
(mg) (mg)
Menos de
400 49 60 9 ND 2* 34 10,5 13
18 anos
19 a 30
400 49 60 11 ND 2* 40 9,5 11
anos
31 a 50
400 49 60 11 ND 2* 40 9,5 11
anos
LACTANTES
Menos de
400 59 70 9 ND 2,6* 34 10,9 14
18 anos
19 a 30
400 59 70 11 ND 2,6* 40 10,4 12
anos
31 a 50
400 59 70 11 ND 2,6* 40 10,4 12
anos
Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para vanádio, cobre, iodo e molibdênio

GESTANTES
Vanádio Cobre Iodo Molibdênio
AI* AI*
Estágio AI* AI* ou
UL EAR UL EAR ou UL EAR ou UL EAR
Da vida ou RDA
(mg) (mg) (μg) (μg) RDA (μg) (μg) RDA (μg) (μg)
RDA (μg)
(μg) (μg)
Menos ND ND ND 8.000 785 1.000 900 160 220 1.700 40 50
de 18
anos
19 a 30 ND ND ND 10.000 800 1.000 1.100 160 220 2.000 40 50
anos
31 a 50 ND ND ND 10.000 800 1.000 1.100 160 220 2.000 40 50
anos
LACTANTES
Menos ND ND ND 8.000 985 1.300 900 209 290 1.700 35 50
de 18
anos
19 a 30 ND ND ND 10.000 1.000 1.300 1.100 209 290 2.000 36 50
anos
31 a 50 ND ND ND 10.000 1.000 1.300 1.100 209 290 2.000 36 50
anos

ND = não determinado. Observação: os valores em negrito com asterisco (*) são AI, e os valores sem asterisco
são RDA. Fonte: Institute of Medicine (2001).

Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para vitamina B12, ácido pantotênico,
biotina e vitamina D.

GESTANTES

Ácido
Vitamina b12 Biotina Vitamina d
pantotênico
Estágio
Da vida AI* AI*
AI* ou
UL EAR UL EAR ou UL EAR ou AI EAR RDA UL
RDA
(μg) (μg) (mg) (mg) RDA (μg) (μg) RDA (μg) (μg) (μg) (μg)
(μg)
(mg) (μg)
Menos
de 18 ND 2,2 2,6 ND ND 6* ND ND 30* ND 10 15 100
anos
19 a 30
ND 2,2 2,6 ND ND 6* ND ND 30* ND 10 15 100
anos
31 a 50
ND 2,2 2,6 ND ND 6* ND ND 30* ND 10 15 100
anos
LACTANTES
Menos
de 18 ND 2,4 2,8 ND ND 7* ND ND 35* ND 10 15 100
anos
19 a 30
ND 2,4 2,8 ND ND 7* ND ND 35* ND 10 15 100
anos
31 a 50
ND 2,4 2,8 ND ND 7* ND ND 35* ND 10 15 100
anos
Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para vitamina K, tiamina, riboflavina e
vitamina C.

GESTANTES
Vitamina k Tiamina Riboflavina Vitamina c
AI* AI* AI* AI*
Estágio
ou EAR ou EAR ou UL EAR ou
Da vida UL EAR UL UL
RDA (mg) RDA (mg) RDA (mg) (mg) RDA
(μg) (mg) (mg) (mg)
Menos ND ND 75* ND 1,2 1,4 ND 1,2 1,4* 1.800 66 80
de 18
anos
19 a 30 ND ND 90* ND 1,2 1,4 ND 1,2 1,4* 2.000 70 85
anos
31 a 50 ND ND 90* ND 1,2 1,4 ND 1,2 1,4* 2.000 70 85
anos
LACTANTES
Menos ND ND 75* ND 1,2 1,4 ND 1,3 1,6 1.800 96 115
de 18
anos
19 a 30 ND ND 90* ND 1,2 1,4 ND 1,3 1,6 2.000 100 120
anos
31 a 50 ND ND 90* ND 1,2 1,4 ND 1,3 1,6 2.000 100 120
anos

Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para niacina, vitamina B6, folato
equivalente de folato alimentar (DFE), vitamina E α-tocoferol equivalente.

GESTANTES
Folato
equivalente de Vitamina e α-
Niacina Vitamina b6
Estági folato alimentar tocoferol
o (dfe)
Da EA AI* EA AI* AI* EA
UL UL EA AI* ou
vida R ou R ou UL ou UL1 R
(mg (mg R RDA
(mg RDA (mg RDA (μg) RDA (mg) (mg
) ) (μg) (mg)
) (mg) ) (mg) (μg) )
Menos 30 14 18 80 1,6 1,9 800 520 600 800 12 15
de 18
anos
19 a 30 35 14 18 100 1,6 1,9 1.00 520 600 1.00 12 15
anos 0 0
31 a 50 35 14 18 100 1,6 1,9 1.00 520 600 1.00 12 15
anos 0 0
LACTANTES
Menos 30 13 17 80 1,7 2 800 450 500 800 16 19
de 18
anos
19 a 30 35 13 17 100 1,7 2 1.00 450 500 1.00 16 19
anos 0 0
31 a 50 35 13 17 100 1,7 2 1.00 450 500 1.00 16 19
anos 0 0
Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para colina e vitamina A (ERA).

GESTANTES
Colina Vitamina a
Estágio da vida
UL (g) EAR AI* ou RDA (mg) UL (μg) EAR (μg) AI* ou RDA (μg)
Menos de 18 anos 3 ND 450* 2.800 530 750
19 a 30 anos 3,5 ND 450* 3.000 550 770
31 a 50 anos 3,5 ND 450* 3.000 550 770
LACTANTES
Menos de 18 anos 3 ND 550* 2.800 885 1.200
19 a 30 anos 3,5 ND 550* 3.000 900 1.300
31 a 50 anos 3,5 ND 550* 3.000 900 1.300

Valores diários de UL, EAR, RDA ou AI* para água e eletrólitos

GESTANTES
Sódio Cloreto Potássio Água
Estágio AI* ou AI* ou AI* ou AI* ou
UL UL
da vida EAR RDA EAR RDA UL EAR RDA UL EAR RDA
(g) (g)
(g) (g) (g) (ℓ)
Menos 2,311 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,0*
de 18
anos
19 a 30 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,0*
anos
31 a 50 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,0*
anos
LACTANTES
Menos 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 5,1* ND ND 3,8*
de 18
anos
19 a 30 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 5,1* ND ND 3,8*
anos
31 a 50 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 5,1* ND ND 3,8*
anos

Avaliação da perda de peso ponderal durante a lactação baseada no estado


nutricional

Sob o ponto de vista fisiológico, é esperada perda de peso gradual de 0,6 a 0,8
kg/mês, nos primeiros 6 meses pós-parto. Sendo errônea a perda de peso superiores
a 2 kg/mês para mulheres estróficas ou com baixo peso, sendo prejudicial ao
processo de lactação, bem como à saúde materna.
No entanto, para nutrizes com sobrepeso pré -gestacional é aceitável a perda
de peso de 2 kg/mês.
Sendo assim, considerando o IMC de 18,5 kg/m² como ponto de corte para o
diagnóstico de baixo peso para mulheres não gestantes e lactantes e o ganho mínimo
de 4 kg de reserva adiposa ocorridos durante a gestação para a fase de lactação, a
OMS definiu o IMC de 20,3 kg/m2 como ponto de corte para o diagnóstico de baixo
peso de lactantes, garantindo a eliminação dos riscos associados

Perda de peso recomendada pós-parto segundo o IMC

Imc Classificação Perda de peso


Baixo peso <18,5 kg/m² Eutrofia -
Manutenção do peso de
≥ 18,50 e < 25 (Eutrofia) -
eutrofia
≥ 25,00 e < 25 Perda de peso para IMC de
0,5 a 1 kg/ mês
(Sobrepeso) eutrofia
Perda de peso p/ IMC de
≥ 30,00 (Obesidade) 0,5 a 2 kg/ mês
eutrofia

Em relação à composição do leite humano, parece haver pouca influência da


dieta materna quanto aos teores de energia e proteína, porém o aporte de
micronutrientes pode sofrer influência apesar das contradições encontradas na
literatura.
No entanto, garantir à lactante suas necessidades nutricionais assegura a
preservação do estado nutricional materno, bem como do recém-nascido, uma vez
que também garante a quantidade e qualidade do leite materno.

Concentrações de nutrientes no leite humano maduro.

COMPARAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE LEITES

Tipo Proteína (%) Glicídio (%) Lipídio (%)

Colostro 18,5 36,5 45,0

Leite Humano 8,0 43,0 49,0

Leite de vaca 21,5 30,0 48,5


Nutrientes Quantidade no leite materno
MACRONUTRIENTES
Lactose (g) 72 ± 2,5
Proteínas (g) 10,5 ± 2
Gordura (g) 39 ± 4
Vitaminas lipossolúveis
Vitamina A (μg) ER 500
Vitamina D (μg) 0,55 ± 0,1
Vitamina E (mg) 2,3 ± 1
Vitamina K (μg) 2,1 ± 0,1
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
Vitamina C (mg) 40 ± 10
Tiamina (mg) 0,21 ± 0,035
Riboflavina (mg) 0,35 ± 0,025
Niacina (mg) 1,5 ± 0,02
Vitamina B6 (mg) 93 ± 8
Vitamina B12 (mg) 0,97
Ácido pantotênico (mg) 1,8 ± 0,2
Biotina (μg) 4±1
Folato (μg) 85 ± 37
MINERAIS
Cálcio (mg) 280 ± 26
Fósforo (mg) 140 ± 22
Ferro (mg) 0,3 ± 0,1
Magnésio (mg) 35 ± 2
Sódio (mg) 180 ± 40
Potássio (mg) 525 ± 35
Zinco (mg) 1,2 ± 0,2
Iodo (μg) 110 ± 40
Cloro (mg) 420 ± 60
Flúor (ug) 16 ± 5
Selênio (μg) 20 ± 5
ANEXO DAS CURVAS DE CRESCIMENTO – CRIANÇAS

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