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Resumo
Introdução
1
Aluna do Curso Profissionalizante em Enfermagem pelo IPF - Instituto Paulo Freire - Pólo de
Pires do Rio -GO, Matrícula: 201830716 - Turma: TE150IA18,
email:mariadasilvaenfer@hotmail.com.
Um dos fatores que intensifica a propagação da doença e o
agravamento da mesma é o fato de ser uma enfermidade silenciosa, ou seja,
geralmente o indivíduo apresenta sintomas quando a doença já está avançada,
dificultando, assim, o tratamento e a cura.
Vários são os fatores que levam o indivíduo a manifestar a doença renal
crônica. Ao conhecer os referentes fatores, sabendo que se enquadra no índice
de pacientes de risco, com as devidas divulgações, informação e
aconselhamento, com certeza será mais fácil prevenir-se e até tratar os
primeiros sintomas antes do agravamento da doença.
Diante do exposto, pretende-se abordar o referente tema objetivando a
divulgação do que realmente apresenta uma doença renal crônica e suas
consequências na vida do paciente, abordando os fatores que levam a
aquisição da doença, pois se acredita que ao perceber que se enquadra nos
fatores de risco, possa amenizar a situação.
É necessário aprofundar a reflexão no cotidiano do doente renal crônico,
principalmente no transtorno da hemodiálise, não só no sentido de
amedrontamento, mas de alerta para a gravidade da doença e prevenção para
que a mesma não chegue a este patamar.
Segundo Filho (2008) a qualidade de vida de um doente renal crônico é
afetada, pois o seu cotidiano sofre mudanças contínuas com intermináveis
visitas ao médico, hemodiálise, restrições alimentares, entre outros. Assim,
segundo o autor é difícil falar em qualidade de vida para os pacientes renais
crônicos, no entanto a intervenção do profissional da saúde é de suma
importância, tendo ele o dever de buscar soluções que amenizem as limitações
provocadas por esta enfermidade e pelo árduo tratamento.
Para Duarte (2003) a doença renal crônica tem um impacto negativo
sobre os níveis de energia e vitalidade, fato este que ocasiona a redução e
limitação das interações sociais, causando também problemas relacionados a
saúde mental. Assim, para que um paciente renal crônico possa melhorar a sua
qualidade de vida é necessário que seja realizado uma avaliação do que
representa qualidade de vida, incluindo dados sobre a condição e
funcionamento físico; psicológico e social, além do impacto dos sintomas da
doença e do tratamento.
Duarte (2003) ressalta que por muito tempo a qualidade de vida de
portadores de doenças crônicas era avaliada exclusivamente em termos de
sobrevida e sinais da presença da doença, sem considerar as suas
consequências psicossociais e as do tratamento. Conviver com a doença renal
crônica é um processo difícil que merece um olhar diferenciado, sendo este
conflito tão difícil para o paciente, como para aqueles que convivem com ele.
Não é uma adaptação fácil, pois muitas vezes a tendência daqueles que
está convivendo com o conflito do paciente, principalmente com as mudanças
que ocorrem no seu cotidiano é o de não compreender o que se passa,
tratando muitas vezes o paciente com impaciência ou com excesso de
cuidados, deixando-o em um estado lastimável de ‘piedade’, situações estas
que não auxiliam no tratamento do paciente, mas sim proporciona a ele mais
angústia.
Na perspectiva de Junior (2004) a detecção precoce da doença viabiliza
condutas terapêuticas adequadas que retardam seu progresso, reduzindo
sofrimento e custos financeiros. Para que se chegue a este diagnóstico e os
possíveis encaminhamentos, o paciente que se enquadra nos grupos de
diabéticos e hipertensos devem procurar o serviço de saúde, cabendo ao
médico diagnosticar e encaminhar o paciente.
Júnior (2004) ressalta a importância da capacitação e conscientização
por parte dos médicos e demais profissionais da saúde, principalmente os que
trabalham nas unidades de saúde pública, ressaltando que esta primeira etapa
geralmente é feita por um clínico geral, que após identificar a ocorrência de
vestígios de doença renal encaminha o mesmo ao nefrologista e a instituição
de diretrizes apropriadas para retardar a DRC.
Metodologia
A doença renal crônica é uma doença grave que traz muito sofrimento
para o doente, assim como seus familiares, exigindo um cuidado especial por
parte dos profissionais da saúde em estarem amenizando o sofrimento do
doente. Na realização do referente estudo utilizou-se como metodologia a
conversa com um paciente com insuficiência reanal crônica, discutindo seus
apontamentos e contextualizando-os com estudos bibliográficos que abordam o
tema, retirados de sites acadêmicos e revistas de enfermagem.
Ao desenvolver um trabalho como este é essencial a busca de
embasamento teórico, na qual a pesquisa bibliográfica é essencial. Neste
estudo foi realizado um estudo qualitativo exploratório e bibliográfico. O Scielo
se caracteriza como uma biblioteca virtual onde estão disponibilizados
periódicos em formato digital.
Segundo Marconi e Lakatos (2006, p. 70) “a pesquisa bibliográfica é um
apanhado geral sobre os trabalhos já realizados, revestidos de importância por
serem capazes de oferecer subsídios importantes ao tema”, portanto ao
escolher o tema é necessário o estudo bibliográfico, tendo como fonte sites,
livros, revistas e artigos acadêmicos.
A coleta de dados foi realizada com as seguintes palavras-chaves:
Enfermagem, Deficiência Renal Crônica e Hemodíalise. Ao interpretar os dados
da pesquisa, para Marconi e Lakatos (2006), pode-se definir esta etapa como
sendo:
A atividade intelectual que procura dar um significado mais amplo as
respostas, vinculando-as a outros conhecimentos. Em geral, a
interpretação significa a exploração do verdadeiro significado do
material apresentado, em relação aos objetivos propostos e ao tema.
(p.35).
Resultados e discussões
2
Nome fictício para preservar a identidade da paciente. Tem 53 anos, mãe de 10 filhos,
descobriu a doença no final da última gravidez, a 8 anos atrás, não chegou nem a amamentar a
filha e logo começou o tratamento com hemodíalise.
adequando a uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos
pode ser essencial na prevenção da doença renal crônica.
Para Collucci (2011):
Conclusão
Referências