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TÉCNICAS DE VENDAS

Noções de administração de vendas: planejamento, estratégias, objetivo; análise do mercado, metas. ............................ 01
Técnicas de vendas de Produtos e Serviços bancários e financeiros: planejamento, técnicas;......................................01
motivação para vendas;........................................................................................................................................................................03
Produto, Preço, Praça, Promoção; ..................................................................................................................................................................... 07
Vantagem competitiva; ......................................................................................................................................................................................... 09
Como lidar com a concorrência; ........................................................................................................................................................................ 10
Noções de Imaterialidade ou intangibilidade, Inseparabilidade e Variabilidade dos produtos bancários. ......................... 10
Manejo de carteira de Pessoa Física e de Pessoa Jurídica. ...................................................................................................................... 11
Noções de Marketing de Relacionamento..................................................................................................................................................... 12
TÉCNICAS DE VENDAS

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS: ANÁLISE DO MERCADO, METAS. TÉCNICAS


PLANEJAMENTO, ESTRATÉGIAS, OBJETIVO; DE VENDAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS
SECURITÁRIOS: PLANEJAMENTO, TÉCNICAS;

O planejamento estratégico pode ser definido como o


processo de criação e implementação de decisões sobre o Todo negócio nasce de uma ideia. É a partir de um in-
futuro de uma organização (KERZNER, 2002). Outro con- sight que o empreendedor decide investir tempo e recursos
ceito atualmente em uso é o gerenciamento de projetos. no lançamento de um novo produto ou serviço, ou mesmo
Hoje, é necessária uma estratégia gerencial que utiliza as de uma versão melhorada de algum que já exista. Porém, para
que este investimento seja mais acertado, não basta apenas
unidades operacionais para conduzir o trabalho, checar a
confiar na ideia. É preciso avaliá-la, mensurar o seu potencial
eficiência e manter informado o alto nível gerencial.
perante o público, fazer uma análise de mercado. Até para
A metodologia de gerenciamento de projetos pode fa-
evitar aquela famosa pergunta, que surge depois de um lan-
zer tudo isto e é a maneira escolhida por muitas empresas çamento no qual você acreditava fervorosamente, mas que
para gerenciar seus aspectos críticos dos negócios (CLE- não deu muito certo: o que faltou?
LAND; IRELAND, 2000). King (1978) diz que os projetos Neste artigo, vamos falar de práticas que buscam exata-
podem unificar as estratégias e disseminá-las pelas áreas mente responder a questões como esta, mas de forma estra-
da corporação. Um gerenciamento de projetos de sucesso tégica, antes do lançamento. Um recurso que, por isso, não
requer o preenchimento da lacuna entre a visão da em- deve faltar em nenhuma estratégia de negócio: a análise de
presa e seus projetos (DINSMORE, 1998). Esta é a maneira mercado.
pela qual as estruturas de projetos, tais como a funcional, A análise de mercado deve sempre ser considerada por-
a projetizada e a matricial e o PMO (Project Management que serve, em linhas gerais, para fornecer respostas a duas
Office), estrutura que aplica os conceitos de gerenciamento perguntas fundamentais: “o que meus clientes querem?” e “o
de projetos dentro de uma empresa, podem ajudar a ge- que meus concorrentes oferecem?”. Vamos agora vamos en-
rar resultados planejados na estratégia da mesma, através tender um pouco mais sobre cada uma delas.
do gerenciamento de projetos. Os modelos e as configu- O que os meus clientes querem?
rações de estruturas organizacionais devem ser analisados Como todo empreendedor, você deve acreditar que o
pensando-se nas configurações gerais e de manufatura novo produto ou serviço que pretende colocar no mercado
da estratégia de uma organização e sua posição na matriz é espetacular, revolucionário. Ótimo, é até recomendável que
volume-variedade (PORTER, 1979); (SLACK et al., 1996). As pense assim! Mas, antes, é preciso descobrir se ele é mesmo
empresas devem procurar se organizar de uma melhor ma- tudo isso, ou se tem potencial para ser. Por melhor que seja o
neira para gerenciar seus projetos, fazendo o alinhamento seu faro para oportunidades, jamais coloque toda a sua con-
entre as características temporais dos mesmos e decidin- fiança nele; procure averiguar se as pessoas realmente o com-
do como elas irão se estruturar para executar seus pro- prarão, se ele de fato será relevante para o público. A análise
jetos. A seleção da correta estrutura pelas empresas será de mercado é um ótimo início.
estratégica no sucesso dos projetos gerenciados por elas. O mesmo vale para quando você lançar um produto exis-
Quando estes projetos são gerenciados por grandes em- tente: use sem moderação as informações a respeito das versões
já disponíveis deste produto. Procure descobrir do que é que
presas, o risco dos mesmos não se tornarem um sucesso,
pessoas gostam mais, e melhore estas questões ao incorporar
por uma deficiente estrutura organizacional, é muito alto.
ao seu modelo; conheça também os defeitos, e busque resolvê-
E o impacto financeiro, devido a uma deficiente estrutura
-los. Neste sentido, desenvolver um MVP pode ajudar bastante.
organizacional, também é muito alto, sendo proporcional O que os seus concorrentes oferecem?
ao tamanho do projeto. Para esta dissertação, a opção Mesmo que você lance um produto ou serviço totalmen-
metodológica adotada foi a análise de múltiplos estudos te novo, não se engane: sempre haverá algum tipo de com-
de casos, selecionando três empresas dos seguintes seg- petição. Porque, com este lançamento, você vai procurar sa-
mentos: cosméticos, eletro-eletrônico e aeroespacial. Os tisfazer uma necessidade já existente dos consumidores e de
principais elementos investigados no estudo de campo que certamente um produto já disponível no mercado deve
foram: categorização das empresas, o papel estratégico se ocupar, encontramos um exemplo que ilustra bem essa si-
das atividades de gerenciamento de projetos, a estrutura tuação: imagine voltar no tempo, há trezentos anos, mais ou
de gerenciamento de projetos existente e os investimentos menos; você chega e já resolve lançar uma novidade espe-
em atividades relacionadas ao gerenciamento de projetos. tacular: telefones celulares. Ora, sua concorrência seriam os
Após a condução das entrevistas, foi feita uma análise re- treinadores de pombo-correio.
lacionando as funções adotadas na prática pelas empresas Mas como realizar esta análise de mercado?
estudadas, com as funções que, teoricamente, seriam as Cada empresa tem uma cultura diferente, e uma forma
mais apropriadas para as empresas de cada segmento de específica de ir atrás das informações relevantes. Por isso, não
negócios, quando da implantação de estratégias através de existe uma resposta exata para a pergunta acima; em todo
uma estrutura organizacional. caso, compartilharemos aqui algumas dicas que podem con-
tribuir para esclarecer suas dúvidas.

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1. Sempre faça benchmarking Ajude o cliente a entender o que ele precisa


Fernando Ortenblad, co-fundador dos portais Minha Mostrar o que é preciso para solucionar seus problemas
Vida e iCarros e empreendedor Endeavor, dá algumas dicas atuais e o que é preciso para não criar problemas no futuro
fundamentais neste vídeo. é o papel do vendedor, sempre fornecendo o conhecimento
Segundo ele, o benchmarking é uma das melhores for- necessário para que o cliente evolua e tome decisões concisas.
mas de se pesquisar tendências e obter informações e in- No futuro, aquele cliente lembrará do sucesso que obteve
sights. Partindo do princípio de que todo o conteúdo está ao graças ao aconselhamento do vendedor e, muito provavel-
nosso alcance por meio do Google e outras ferramentas de mente, voltará para fazer negócios onde se sente bem e é
busca, o empreendedor recomenda utilizar o máximo possí- compreendido. É necessário, nesse caso, um estudo aprofun-
vel estas possibilidades, seja perguntando em redes sociais, dado do universo do cliente e de como suas necessidades
seja pesquisando em portais e fóruns, etc. De acordo com podem ser atendidas por meio das ofertas disponíveis. Essa
Ortenblad, para achar as respostas certas, o empreendedor é uma regra que deve estar em todo manual de técnicas de
precisa de duas coisas: curadoria (selecionar exatamente os vendas no varejo, por exemplo.
assuntos que deseja conhecer) e disposição. Estabeleça uma relação de confiança com o cliente
2. Desconfie de suas certezas para se antecipar Se você conseguiu entender as necessidades do cliente
Ortenblad dá outra dica interessante, a partir da cultura e satisfazê-las perfeitamente, ele voltará a comprar com você
de suas próprias empresas: “seja neurótico” para realizar sua e sua primeira venda terá sido concluída com sucesso. Uma
análise de mercado. venda só está completa quando o cliente volta, e se ele volta é
3. Reúna cabeças diferentes porque o processo criou uma relação de confiança entre você
Ainda de acordo com Fernando Ortenblad, uma análise e ele. Para Sandro Magaldi, a ética é a principal promotora da
de mercado consistente depende muito da equipe que você confiança. Com atitudes éticas, você poderá conquistar até o
forma. Claro, devem ser pessoas focadas, unidas pelo pro- cliente mais difícil.
pósito estabelecido; mas, segundo ele, a heterogeneidade é Seja flexível
essencial. Ao agrupar pessoas bastante diferentes, mas que O bom vendedor é aquele que se adapta às mais diversas
pensam de forma complementar, ele acredita que se ampliam situações. Se você consegue moldar suas atitudes de acordo
as possibilidades de se ter um insight, de se chegar a impor- com a personalidade do cliente com quem está lidando, tudo
tantes conclusões a respeito de novos produtos ou serviços. se tornará mais fácil nas negociações e resultará, certamente,
4. Teste sem dó em uma compra. Adote diferentes posturas para cada situação.
Muitas vezes, a resposta do mercado só virá no momen- Nunca subestime o cliente
to em que se testa um protótipo, um produto com escopo Para o escritor Eduardo Zugaib, já passou a época em que
limitado ou um MVP. No caso do modelo de negócios de tec- dava para enrolar o cliente. Com os consumidores cada vez
nologia, Ortenblad afirma que é muito barato testar. Por isso, mais atentos e conscientes dos seus direitos, qualquer ten-
relata que está sempre colocando novos produtos no merca- tativa de fraude ou “enrolação” vai ser logo identificada pelo
do e aguardando a avaliação do público. Caso seja positiva, cliente, que, além de não fechar negócio com você, ainda vai
acelera-se o negócio. Caso contrário, é um aprendizado que espalhar a má fama no mercado.
se teve. Seja resiliente
5. Gaste a sola do sapato A resiliência é a capacidade que uma pessoa tem de ab-
Mesmo com todos os recursos tecnológicos de hoje, sorver um “choque”, sem deixar de lado sua essência. Para um
nada supera o tête-à-tête, o encontro pessoal com os clientes. vendedor, a pressão aparece de todos os lados e se escuta a
Por isso, sempre considere ir até o seu público e perguntar di- palavra “não” frequentemente. Essa habilidade pode lhe pro-
retamente o que ele quer. Reuniões presenciais são a melhor porcionar “frieza” para pensar, enquanto outros se desespera-
opção. riam em negociações difíceis.
Claro que você precisará de uma certa dose de jogo de Mostre que tem senso de organização
cintura. Porque as pessoas são ocupadas, e não é fácil pedir Um bom vendedor gosta de Excel e de outras ferramentas
uma breve pausa para te passarem algumas informações que de controle. O planejamento faz com que ele busque o objetivo
só parecem dizer respeito a você. Mas você vai ver que vale de forma organizada, cumpra regras, seja ético e saiba aprovei-
a tentativa. Saindo da zona de conforto, você poderá ter in- tar todo o processo que circunda as vendas em seu benefício.
sights muito mais significativos. Ah, claro: nunca se esqueça Crie uma estratégia
da ética neste processo. Elaborar um planejamento de vendas é entender o ce-
Cada empresa tem uma forma de analisar. Encontre a sua nário da negociação, que para o especialista Gustavo Coe-
Como dissemos, não existe uma fórmula mágica para lho significa conhecer o comprador e suas necessidades,
se realizar uma análise de mercado efetiva. Os processos seu concorrente e como seu produto se diferencia dos ou-
de obtenção de informações são diferentes, e dependem tros, criando um apelo do produto para o cliente.
de cada cultura empresarial. O importante é saber que, no Seja criativo
final, não são as planilhas, os relatórios e os estudos que O especialista em vendas Carlos Cruz ressalta a impor-
realmente importam: são as conclusões criativas a que você tância da criatividade na busca de alternativas para chegar
chega. Com elas, certamente ficará mais fácil descobrir como até o cliente. Usar argumentos que envolvam o consumidor,
agradar o cliente de forma melhor do que os outros produtos fazendo com que ele imagine os benefícios do produto no
– ou a inexistência deles – o agradam. seu cotidiano, é uma das dicas de vendas do autor. Mas ele
Fonte: https://endeavor.org.br/analise-de-mercado/ avisa: é preciso ser inovador.

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Acredite (e defenda) aquilo que faz • Automotivação: a pessoa automotivada age por inicia-
O primeiro passo para transmitir confiança ao cliente é tiva própria, em função de objetivos que escolheu. A auto-
advogar em prol do seu serviço. Quando fechar um negócio, motivação é a convicção que a pessoa tem de que deseja os
passe então a advogar a favor do próprio cliente dentro da frutos das suas ações. É “fazer o que creio ser adequado aos
empresa. Os interesses dele estão diretamente ligados aos meus objetivos”.
seus interesses como profissional. Não existe motivação “certa”. Em situações de emergência,
Fonte: https://meusucesso.com/artigos/vendas/10-tecni- por exemplo, provavelmente a simples obediência seja a ação
cas-de-vendas-infaliveis-23/ mais indicada. O sucesso de uma ação coletiva pode depender
da conformidade das ações individuais à orientação do grupo.
Por outro lado, uma pessoa pode ser fortemente auto motiva-
da a objetivos destrutivos, como uma ambição excessiva.
MOTIVAÇÃO PARA VENDAS; O ideal seria o alinhamento de todos estes tipos de mo-
tivação; pessoas auto motivadas atuando em grupos coesos,
com orientação clara, sólida e coerente.
Afinal o que é motivação? É ser feliz? É enxergar o mundo
Trata-se de processos psíquicos que a pessoa tem que com outros olhos? É conquistar resultados, é superar obstá-
a impulsiona à ação. Existe uma influência tanto individual culos, é ser persistente, é acreditar nos seus sonhos, é o que? 
como pelo contexto em que essa pessoa se encontre. Indiví- Motivação segundo o dicionário é o ato de moti-
duos motivados tendem a ter um melhor desempenho, o que var; exposição de motivos ou causas ; conjunto de fato-
faz com que a organização invista em estímulos para promo- res psicológicos, conscientes ou não, de ordem fisiológi-
ver essa motivação. ca, intelectual ou afetiva, que determinam um certo tipo
A ideia de hierarquizar os motivos humanos foi, sem dú- de conduta em alguém. Sendo assim Motivação está in-
vida, a solução inovadora para que se pudesse compreender timamente ligado aos Motivos que segundo o dicionário
melhor o comportamento humano na sua variedade. Um é fato que leva uma pessoa a algum estado ou atividade. 
mesmo indivíduo ora persegue objetivos que atendem a uma Motivação vem de motivos que estão ligados simplesmente ao
necessidade, ora busca satisfazer outras. Tudo depende da que você quer da vida , e seus motivos são pessoais , intransferí-
sua carência naquele momento. Duas pessoas não perseguem veis e estão dentro da sua cabeça (e do coração também) , logo
necessariamente o mesmo objetivo no mesmo momento. O seus motivos são abstratos e só têm significado pra você , por
problema das diferenças individuais assume importância pre- isso motivação é algo tão pessoal , porque vêm de dentro. A
ponderante quando falamos de motivação. motivação é uma força interior que se modifica a cada momen-
to durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos
Razões da Motivação de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motiva-
• ção é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de
• Razões empresariais forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou
• concorrência desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. Existem pessoas
• produtos e preços que pregam a automotivação, mas tal termo é erroneamente
• fidelização empregado, já que a motivação é uma força intrínseca, ou seja,
interior e o emprego desse prefixo deve ser descartado.
Razões Pessoais Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando
• empregabilidade suas necessidades são todas supridas de forma hierárquica.
• motivos p/ servir Maslow organiza tais necessidades da seguinte forma:

* (ordem material = cliente =lucro)


* (ordem intelectual = interação / troca / oportu-
nidade)
* (ordem espiritual = crescimento pessoal)

O indivíduo precisa suprir suas necessidades para moti-
var-se e alcançar seus objetivos. Podemos identificar os seguin-
tes tipos de motivação:
• Motivação Externa: a pessoa realiza determinadas tare-
fas por ser “obrigada”, ou seja, são impostas determinações
para que essa pessoa cumpra. É a forma mais “primitiva” de
motivação, baseada na hierarquia e normalmente utilizando
as punições como fator principal de motivação. Trata-se de “fa-
zer o ordenado para não ser punido”, “cumprir ordens”. - Autorrealização
• Pressão Social: a pessoa cumpre as atividades porque - Autoestima
outras pessoas também o fazem. Ela não age por si, mas sim,
- Sociais
para acompanhar um grupo e cumprir as expectativas de ou-
- Segurança
tras pessoas. Aqui, estamos falando de “fazer o que os outros
- Fisiológicas
fazem para ser aceito, fazer parte do grupo”.

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Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades escritas, ou seja, as necessidades
fisiológicas são as iniciantes do processo motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das que está
executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado, e sim flexível.

Teoria dos Dois Fatores - Para Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores:
 Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não
consegue motivá-los.
 Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada indivíduo a partir do
reconhecimento e da autorrealização gerada através de seus atos.

Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos chave para a motivação: poder, afiliação e reali-
zação.
Para McClelland, tais necessidades são “secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status
e outras sensações que o ser humano gosta de sentir.
Em relação às teorias, podemos ainda citar as linhas teóricas, que se dividem em Teorias de Conteúdo e Teorias de
Processo, onde, em cada uma delas, identificamos as correntes pertencentes.

Existem algumas teorias mais clássicas sobre motivação que veremos abaixo:
 Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow:
Organiza as necessidades humanas em cinco categorias hierárquicas:
necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de autoestima e necessida-
des de autorrealização.

 Teoria ERC de Alderfer:


Tentou aperfeiçoar a hierarquia das necessidades de Maslow, criando três categorias: Existência (necessidades fisio-
lógicas e de segurança), Relacionamento (dividiu a estima em duas partes: o componente externo da estima. (social) e o
componente interno da estima (autoestima) incluindo nessa categoria as necessidades sociais e o componente externo da
estima) e Crescimento (incluindo aqui autoestima e a necessidade de autorrealização).

 Teoria dos dois fatores de Herzberg:


Herzberg descobriu que há dois grandes blocos de necessidade humanas: os fatores de higiene (extrínsecos) e os fatores
motivacionais (intrínsecos). Os fatores de Higiene são fatores extrínsecos ou exteriores ao trabalho. Para Herzberg, eles po-
dem causar a insatisfação e desmotivação se não atendidos, mas, se atendidos, não necessariamente causarão a motivação.
Exemplos: segurança, status, relações de poder, vida pessoal, salário, condições de trabalho, supervisão, política e administra-
ção da empresa. Os fatores motivadores são os fatores intrínsecos, internos ao trabalho. Estes fatores podem causar a satisfa-
ção e a motivação. Exemplos: crescimento, progresso, responsabilidade, o próprio trabalho, o reconhecimento e a realização.

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 Teoria da determinação de metas:


Considera que a determinação de metas motiva os trabalhadores. A equipe deve participar na definição das metas
(construção conjunta), que devem ser claras, desafiadoras mas alcançáveis.

 Teoria da equidade:
 Também conhecida como teoria da comparação social. A motivação seria influenciada fortemente pela percepção
de igualdade e justiça existente no ambiente profissional.

 Teoria da expectativa (ou expectância) de Victor Vroom:


Construída em função da relação entre três variáveis: Valência, força (instrumentalidade) e expectativa, referentes a um
determinado objetivo. Valência, ou valor, é a orientação afetiva em direção a resultados particulares. Pode-se traduzi-la
como a preferência em direção, ou não, a determinados objetivos. Valência positiva atrai o comportamento em sua direção,
valência zero é indiferente e valência negativa é algo que o indivíduo prefere não buscar. Expectativa é o grau de probabili-
dade que o indivíduo atribui a determinado evento, em função da relação entre o esforço que vai ser despendido no evento
e o resultado que se busca alcançar. Força, ou instrumentalidade, por sua vez, é o grau de energia que o indivíduo irá ter
que gastar em sua ação para alcançar o objetivo.
 Teorias X e Y:
McGregor afirmava que havia duas abordagens principais de motivação e liderança: as teorias X e Y.A teoria X apresen-
tava uma visão negativa da natureza humana: pressupunha que os indivíduos são naturalmente preguiçosos, não gostam
de trabalhar, precisam ser guiados, orientados e controlados para realizarem a contento os trabalhos. A teoria Y é o oposto:
diz que os indivíduos são automotivados, gostam de assumir desafios e responsabilidades e irão contribuir criativamente
para o processo se tiverem suficientes oportunidades de participação.

Dentre as teorias citadas, a mais difundida é a da Hierarquia das Necessidades, abaixo mais detalhes sobre ela.
Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow:
necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de autoestima e neces-
sidades de auto realização.

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Quanto às implicações dessas teorias:


Implicações aos Administradores:
As implicações para os administradores estão relacionadas quanto à forma como motivar os subordinados:
 Devem determinar recompensas que são valorizadas por cada subordinado. Ao serem motivadoras devem ser
adequadas aos indivíduos observando suas reações em diferentes situações e perguntando que tipos de recompensas
desejam;
 Determinar o desempenho que você deseja - determinar qual o nível de desempenho que os subordinados têm
que ter para serem recompensados;
 Fazer com que o nível de desempenho seja alcançável - a motivação poderá ser baixa se os subordinados acharem
que o que foi determinado é difícil ou impossível;
 Ligar as recompensas ao desempenho;
 Certificar se a recompensa e adequada - recompensas pequenas significam motivações fracas.
Implicações para a Organização:
A expectativa da motivação também traz várias implicações para a organização:
Geralmente, as organizações recebem o equivalente a recompensa e não o que desejam - o sistema de recompensas
devem ser projetados para motivar os comportamentos desejados; ex.: segurança, aumento de produção.
O trabalho em si pode tornar-se intrinsicamente recompensador - se forem projetados para atender as necessidades
mais elevadas dos empregados, como ex.: independência, criatividade, o trabalho pode ser motivador por si mesmo.
Portanto, a tarefa mais importante para os administradores e organizações é garantir que os subordinados tenham os
recursos necessários para dar o melhor de si em prol do planejamento da organização.

Ainda sobre motivação, precisamos entender o processo que leva o indivíduo a tomar uma ação em busca de um ob-
jetivo, conforme mostra o Ciclo Motivacional.

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O Ciclo Motivacional Isto pode ser definido com um estado de ajustamento.


Tal ajustamento não se refere somente à satisfação das neces-
sidades de pertencer a um grupo social de estima e de auto
realização. É a frustração dessas necessidades que causa mui-
tos dos problemas de ajustamento. Como a satisfação dessas
necessidades superiores depende muito de outras pessoas,
particularmente daquelas que estão em posições de autori-
dade, torna-se importante para a administração compreender
a natureza do ajustamento e do desajustamento das pessoas.
O ajustamento – assim como a inteligência ou as apti-
dões – varia de uma pessoa para outra e dentro do mesmo
indivíduo de um momento para outro. Varia dentro de um
continuum e pode ser definido em vários graus, mas do que
em tipos. Um bom ajustamento denota “saúde mental”. Uma
das maneiras de se definir saúde mental é descrever as carac-
terísticas de pessoas mentalmente sadias. As características
básicas de saúde mental são:
- As pessoas sentem-se bem consigo mesmas;
- As pessoas sentem-se bem em relação às outras pes-
O ciclo motivacional percorre as seguintes etapas: uma soas;
necessidade rompe o estado de equilíbrio do organismo, - As pessoas são capazes de enfrentar por si as demandas
causando um estado de tensão, insatisfação, desconforto e da vida.
desequilíbrio. Esse estado de tensão leva o indivíduo a um
comportamento ou ação, capaz de descarregar a tensão ou
livrá-lo do desconforto e do desequilíbrio. Se o comporta-
mento ‘for eficaz o indivíduo encontrará a satisfação da ne- PRODUTO, PREÇO, PRAÇA, PROMOÇÃO;
cessidade e, portanto, a descarga da tensão provocada por
ela’. Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao estado de
equilíbrio anterior e à sua forma de ajustamento ao ambiente.
As necessidades ou motivos não são estáticos, pelo con- Os  4 Ps do marketing também chamados de Mix de
trario, são forças dinâmicas e persistentes que provocam Marketing ou Composto de Marketing representam os
comportamentos. Com a aprendizagem e a repetição (refor- quatro pilares básicos de qualquer estratégia de marke-
ço positivo), os comportamentos tornam-se gradativamente ting: Produto, Preço, Praça e Promoção. Quando os 4 estão
mais eficazes na satisfação, de certas necessidades. E quando em equilíbrio tendem a influenciar e conquistar o público.
uma necessidade é satisfeita ela não é mais motivadora de Dependendo do autor do artigo ou livro, os nomes po-
comportamento já que não causa tensão ou desconforto. dem variar: Mix de Marketing, Composto de Marketing.
O ciclo motivacional pode alcançar vários níveis de reso- Mas, salvo as variações na nomenclatura, o nervo central
lução da tensão: uma necessidade pode ser satisfeita, frustra- permanece inalterado: os 4 Ps do marketing são os pilares
da (quando a satisfação é impedida ou bloqueada) ou com- básicos de toda e qualquer estratégia.
pensada (a satisfação é transferida para objeto). Muitas vezes O que é, em essência ter sucesso em seu negócio? Vender.
a tensão provocada pelo surgimento da necessidade encon- Só que para isso é preciso construir a sua marca.
tra uma barreira ou obstáculo para a sua liberação. Não en- E isso significa muito mais do que abrir um canal de
contrando a saída normal, a tensão represada no organismo vendas e expor a mercadoria.
procura um meio indireto de saída, seja por via psicológica É preciso desenhar e construir a sua marca sobre mais do
(agressividade, descontentamento, tensão emocional, apatia, que um pilar.
indiferença etc.) seja por via fisiológica (tensão nervosa, insô- Quer um exemplo que todo brasileiro conhece? Havaia-
nia, repercussões cardíacas ou digestivas etc.). Outras vezes, a nas.
necessidade não é satisfeita nem frustrada, mas é transferida Uma simples sandália de borracha.
ou compensada. Isto se dá quando a satisfação de outra ne- Há pouco mais de 20 anos, era das mais simples e bara-
cessidade reduz ou aplaca a intensidade de uma necessidade tas, vendidas em mercados e voltadas para o público de baixo
que não pode ser satisfeita. poder aquisitivo.
A satisfação de alguma necessidade é temporal e passa- Quem nunca ouviu que “Havaianas eram chinelo de pe-
geira, ou seja, a motivação humana é cíclica e orientada pelas dreiro”?
diferentes necessidades. O comportamento é quase um pro- Só que, em 1994, a empresa lançou a Havaianas TOP.
cesso de resolução de problemas, de satisfação de necessida- Ao invés das clássicas solas brancas e tiras azuis ou pretas,
de, à medida que elas vão surgindo. a nova linha vinha em cores fortes, um tantinho mais altas no
O conceito de motivação – ao nível individual – conduz calcanhar e logo em relevo.
ao de clima organizacional – ao nível da organização. Os A partir de uma esperta campanha, com propagandas
seres humanos estão continuamente engajados no ajusta- originais e bem humoradas (que se tornaram marca da
mento a uma variedade de situações, no sentido de satis- empresa – passaram a se tornar objeto de desejo, mesmo
fazer suas necessidades e manter um equilíbrio emocional. que mais caras que o modelo antigo.

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A distribuição também sofreu uma grande mudança. Esse pilar vai indicar o futuro da sua empresa, já que
Cores e modelos passaram a ser escolhidos de acordo é a partir da circulação do dinheiro que será possível pagar
com o público do entorno. funcionários, fornecedores, realizar investimentos e tirar o
E, é lógico, o investimento em um display colorido e de seu merecido lucro.
qualidade, com os pares de sandálias distribuídas por cores e Algumas perguntas que devem ser respondidas:
tamanhos, prontas para serem desfiladas nos pés dos clientes. • Qual o valor do seu produto ou serviço para o
O resultado foi um crescimento exponencial que, inclu- comprador?
sive, fez com que a empresa criasse uma área voltada especi- • Quais as faixas de preço para produtos e serviços em
ficamente para o comércio exterior. cada área de distribuição?
E hoje a sandália continua ocupando status de artigo • Qual o comportamento do cliente em relação ao
típico brasileiro, com diversas lojas espalhadas pelo país. preço? Quanto ele está disposto a pagar pelo que você ofere-
Aliás, pelo mundo… ce? Qual o limite de preço?
Agora vamos voltar à nossa situação: não bastaria a Ha- • Existe a necessidade de criar ações de preço específi-
vaianas criar sandálias coloridas (Produto), com uma nova cas para segmentos de público (pessoas jurídicas, clientes fieis)?
tabela de valores (Preço), investir em uma dinâmica de dis- • Como seu preço se compara ao de seus competi-
tribuição e venda (Praça) ou fazer propagandas divertidas e dores?
coloridas (Promoção). Lembre-se de que o preço estará intimamente ligado,
O sucesso desse case está justamente no equilíbrio não apenas ao produto, mas a percepção da marca pelo seu
desses 4 setores, trabalhando para fortalecer a marca frente público.
a um público-alvo muito bem selecionado. Ou seja: marcas mais valiosas para o cliente  tem mais
E agora que pudemos mostrar e fazer você entender chances de continuar a serem escolhidas, mesmo que seu
como funciona o conjunto dos 4 Ps de marketing, é hora de preço seja mais alto que o da concorrência.
entender qual o papel de cada um deles.
P de Praça
P de Produto Algumas pessoas têm dúvida sobre esse pilar. Na verda-
Uma empresa precisa oferecer algo. de, talvez o nome não seja muito claro.
Produto, aqui, também deve englobar serviços oferecidos Em inglês, Praça é Placement, que, em tradução livre para a
por um negócio. nossa área, pode ser entendido como Colocação no Mercado.
Mas este não é o foco principal desse pilar. A questão é que ele é responsável, especificamente, por como
O Produto serve para a sua equipe entender e defi- o cliente chega até você, aos seus produtos e serviços.
nir quais os atributos e características do que é oferecido. Para No nosso exemplo das Havaianas, são os canais de dis-
facilitar, seguem algumas perguntas que você deve responder: tribuição.
• Quais as necessidades e/ou desejos que seu produ- As perguntas para você definir da melhor forma a Praça, são:
to/serviço deve satisfazer junto à clientela? • Onde seu público costuma procurar pelos seus pro-
• Quais as funções que ele deve desenvolver para atin- dutos e serviços?
gi-las? • No caso de estabelecimentos físicos (pontos de ven-
• Como, quando e onde o cliente irá utilizá-lo? da), quais os tipos específicos?
• Como ele é fisicamente? • No caso de estabelecimentos virtuais e online, quais
• Existem outras cores, tamanhos e estilos disponíveis? (ecommerce, catálogo, redes sociais)?
• Qual o nome? • Como a sua empresa pode acessar os melhores e
• Qual a marca? mais efetivos canais de distribuição?
• Como ele se diferencia dos outros produtos e servi- Essas respostas, junto ao estudo dos outros pilares, vão
ços já existentes no mercado? ajudar a definir onde e como sua empresa deve estar
Aqui também é o momento de entender o Ciclo de Vida acessível para os consumidores.
do seu Produto ou Serviço. Às vezes pensamos que esta parte é menos complicada –
Qual o comportamento dele no mercado? Para entender, principalmente pela facilidade de se montar uma loja virtual –
que tal usar como base o ciclo de uma árvore na natureza: mas é preciso entender que não adianta nada ter uma linda
• Uma semente é plantada (introdução) vitrine se não há público em frente a ela ou, ainda, se esse
• Ela germina (crescimento) não é o público que vai, de fato, efetuar compras.
• Começa a produzir folhas e galhos, além de fortale-
cer suas raízes (maturidade) P de Promoção
• Depois começa a encolher e acaba morrendo (de- Promoção, aqui, é diferente da ideia de liquidações e
clínio) Sales que vemos em tantos shoppings e centros comerciais.
A partir do momento em que você conseguir visualizar o Na verdade, ela tem o sentido de Promover a sua mar-
ciclo de vida do seu produto, vai ficar mais fácil entender qual ca e soluções, fazer com que a mensagem de marketing da
o seu momento e, com isso, quais as melhores estratégias sua marca chegue aos ouvidos certos.
para o futuro. Transformar sua empresa, de mera desconhecida, em pos-
P de Preço sível solução para necessidades e desejos de um cliente.
A sobrevivência de uma empresa está intimamente • Quando e onde você pode passar adiante, de for-
ligada a esse P. O preço é, na verdade, o valor que será ma efetiva, as mensagens de marketing do seu negócio
cobrado pela solução que você oferece. para o seu público-alvo?

8
TÉCNICAS DE VENDAS

• Quais os melhores canais (TV, rádio, internet, impres- Uma vantagem competitiva origina-se de uma compe-
sos) e ações de relações públicaspara apresentar as suas solu- tência central do negócio. Competência é uma habilidade
ções para possíveis clientes? adquirida no segmento onde você atua ou naquilo que você
• Seu mercado é sazonal (ovos de páscoa, árvores de faz, mas para se transformar em vantagem competitiva, você
natal)? Qual, então, deve ser o calendário para poder aprovei- precisa exercê-la melhor do que os seus concorrentes.
tar as chances de aumentar as vendas e promoções? Em síntese, uma vantagem competitiva deve ser: 1) difícil
• Como os seus competidores fazem a promoção de de imitar; 2) única; 3) sustentável; 4) superior à competição; 5)
seus produtos e serviços? Qual a influência deles sobre as aplicável a múltiplas situações. Por essas e outras razões não é
suas ações? fácil desbancar a Apple, o Cirque Du Soleil, o Google, a Intel, a
Essas são algumas das perguntas que vão ajudar você e Sony e tantas outras empresas que você admira.
sua equipe a direcionarem seus esforços de maneira mais Se as vantagens competitivas podem ser utilizadas para
efetiva para poder fazer com que conheçam o que você tem a promover uma empresa ou um produto, por que elas não
oferecer e passem a considerá-lo em sua decisão de compra. podem ser utilizadas para promover a sua pessoa? Pensando
Mas por que esse Mix de Marketing é tão importante? nisso, tomei a liberdade de escrever alguns pontos que vão
Os 4 Ps do marketing,  para alguns, pode ser apenas ajudá-lo a se destacar na multidão. Quando tiver a resposta
mais uma lista, algo que pode ajudar, mas que não é tão para tudo isso será mais fácil de se posicionar no mercado.
essencial assim, exatamente por parecerem óbvios demais. Em que você é bom? Todos nós temos habilidades in-
Só que esse mix é parte do sistema norteador de uma críveis e somos singulares em alguma coisa. É o seu talento
companhia, ele ajuda a definir, não apenas como vender mais, natural, o dom que lhe foi concedido para fazer o bem na Ter-
mas também a maneira de ser mais efetivo na conquista e ra. Não importa a profissão escolhida, mas se você se dedica
manutenção dessa clientela. de corpo e alma mais do que o seu concorrente aí está a sua
É aquela velha questão: se todo mundo precisa beber primeira vantagem competitiva.
água, por que algumas marcas vendem mais do que outras? Quais são as suas habilidades mais fortes? Exemplos práticos:
Por que algumas são tão mais caras? Por que as pessoas gosto de escrever, adoro lidar com gente, sei planejar as coisas, sou
têm preferência de marca? bom articulador, gosto de liderar pessoas, tenho facilidade para
E a resposta está intimamente relacionada com a capacida- física e matemática, adoro cuidar de animais, tenho profundo res-
de de cada uma delas em fazer com que o público esteja cien- peito pela natureza e assim por diante. O que fizer melhor do que
te dos seus diferenciais, do porquê da constituição desse valor. os outros se transforma em uma grande vantagem competitiva.
Uma garrafa de água vendida em um engarrafamento De todas as necessidades existentes no mundo, quais você
pode acabar sendo percebida como item muito mais valioso pode atender bem? Lembre-se Al Ries e Jack Trout: quando
do que se estivesse na prateleira de um mercado. você quer ser tudo para todos acaba não sendo nada, portan-
Assim como uma garrafa de uma fonte específica, com to, escolha a área com a qual você mais se identifica ou com a
propriedades minerais únicas, acaba sendo um artigo diferen- qual você tem mais afinidade. As perguntas corretas definem
ciado e, por isso, mais desejável a uma parcela do público. as escolhas corretas. Se você deseja ser um biólogo, lute com
E o conjunto desses Ps vão se alterando, se ajustando a todas as suas forças para ser o melhor biólogo do planeta.
cada uma dessas situações para que clientes e empresas pos- O que você deseja realmente fazer, e acredita conseguir?
sam se beneficiar. Todo ser humano precisa de uma causa para brigar. Se você
Fonte: https://marketingdeconteudo.com/4-ps-do-mar- for apaixonado pela natureza, certamente, vai considerar a
keting/ possibilidade de abraçar uma causa pela qual valha a pena lu-
tar. Como são poucos os que nascem com a devida consciên-
cia ambiental, eis aqui uma enorme vantagem competitiva.
Em que tipo de profissão ou negócio você está disposto
VANTAGEM COMPETITIVA; a passar o resto da sua vida? Quanto mais apaixonado você
for pela profissão, maior a chance de se realizar e contribuir
para uma sociedade melhor. Dinheiro é importante, mas se
você levar em conta somente o dinheiro, você reduz a sua
Um dos conceitos menos explorados e mais importan- vantagem competitiva.
tes para quem deseja ter sucesso no mundo dos negócios é Isso é algo que o mundo necessita? Simples assim. Ajuda
o que Michael Porter, professor da Harvard Business School, a melhorar a vida das pessoas? É útil, agradável? Desperta o
definiu com vantagem competitiva. sorriso nas pessoas? Renova a esperança? O mundo está ca-
Na prática, vantagem competitiva é a condição que dife- rente disso?
rencia uma empresa ou um profissional da concorrência. Para Trata-se de uma contribuição importante, essencial, indis-
entender melhor, uma pergunta que eu sempre faço é a se- pensável? Mobiliza as pessoas? Contribui para o crescimento
guinte: o que o levaria a comprar algo do Submarino em individual e coletivo de alguma forma? Desperta sentido de
vez da FNAC? Do Boticário em vez da Natura? Da Apple em contribuição e de realização ao mesmo tempo? Isso pode
vez da HP? Da Honda em vez da Yamaha? fazer a diferença no mundo?
Quando isso estiver claro em sua mente é porque a sua As pessoas são capazes de realizar coisas incríveis, en-
escolha possui vantagens competitivas bem definidas que tretanto, são poucas as que acreditam nisso. Quando você
podem estar no preço, no design, no prazo, na posição que conseguir estabelecer suas vantagens competitivas de ma-
a empresa ocupa no mercado, na sua simpatia pela marca, neira clara, como profissional ou como empreendedor, es-
na preocupação da empresa com o meio ambiente etc. tará se distanciando da multidão.

9
TÉCNICAS DE VENDAS

Por fim, lembre-se de que todos nascem com um dom


especial. Quanto mais cedo você descobri-lo e quanto mais NOÇÕES DE IMATERIALIDADE OU
você exercê-lo com paixão, mais rápido conseguirá estabele-
cer suas vantagens competitivas.
INTANGIBILIDADE, INSEPARABILIDADE
Fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/nego- E VARIABILIDADE DOS PRODUTOS
cios/o-que-sao-vantagens-competitivas/53869/ BANCÁRIOS.

COMO LIDAR COM A CONCORRÊNCIA; Para KOTLER e ARMSTRONG (1998 e 1998), os serviços
possuem quatro características peculiares, que distinguem
claramente um serviço de um produto físico: Intangibili-
dade, Inseparabilidade, Variabilidade e Perecibilidade.
Por mais inovador que seja um modelo de negócios,
ninguém nunca está sozinho no mercado. Mas, em vez de Intangibilidade: Quando falamos em algo intangível,
encarar a concorrência como um exército inimigo, talvez seja
nos referimos a algo que não conseguimos perceber fi-
melhor analisá-la sob um ponto de vista mais racional. Afinal
de contas, diferentemente de gladiadores lutando pela vida, sicamente, ou seja, não vemos, não pegamos, não senti-
competidores não são nada mais do que forças empreende- mos. Essa característica deixa o indivíduo fora de sua zona
doras diferentes em um mesmo segmento. de conforto, isto porque ele adquire algo que não pode
de pronto perceber, a subjetividade desses serviços gera
1-Conheça seus adversários uma insegurança ao cliente quanto à qualidade daquele
Faça uma pesquisa sobre o perfil da concorrência no mer- serviço. Diante disso, as instituições devem estar atentas
cado e analise friamente seus maiores erros e acertos. Con- àquilo que o cliente no momento da prestação do ser-
centre essa análise em pontos como presença on-line, produ- viço pode usar de referência em suas avaliações, como
tos, serviços e tempo de existência. Esse é o passo inicial para por exemplo, a estrutura do lugar, a agilidade do serviço,
definir quais serão os seus diferenciais. a qualidade no atendimento, a presteza nas informações
prestadas, os canais de comunicação, custo dos serviços,
2-Evite guerras de preços enfim, todos os meios que na avaliação do cliente o deixe
Não existem vencedores em competições de derrubadas
mais tranquilo e positivo quanto a aquisição do serviço.
de preços. Você pode até obter vantagens caso tenha uma
oferta mais atraente. Mas isso é diferente de desvalorizar o
seu produto e comprometer o fluxo de caixa. Inseparabilidade: Quando falamos em serviços, fala-
mos de algo que seu consumo ocorre ao mesmo tempo
3-Aprenda com exemplos ao seu redor em que é produzido, ou seja, não é possível separar o
Observe cases inspiradores em sua área e tente incorpo- serviço de quem o presta ou realiza, um é inerente ao
rar as estratégias que possibilitaram o sucesso dessas empre- outro. Essa é razão pela qual falamos em interação entre
sas. O mesmo vale para os erros cometidos, que podem servir vendedor e cliente, porque ambos afetam diretamente o
de alerta para evitar a repetição deles. resultado do processo. Diante disso, vale destacar a im-
portância da preparação tanto técnica quanto comporta-
4-Seja ético mental dos profissionais que desenvolverão esse tipo de
Entenda que a concorrência é formada por outros em- serviço, afinal, seu desempenho está intimamente ligado
preendedores, que assim como você, estão apenas buscando à qualidade e eficácia final do processo de venda de ser-
um lugar ao sol para suas empresas. Fique atento às possibi- viços.
lidades de sinergias, pois competidores podem virar parceiros
de um dia para o outro. Nada é mais valioso do que uma
reputação sólida. Variabilidade: Aqui nos referimos à dificuldade exis-
tente nas instituições de padronizar suas prestações de
5-Fique atento serviço, até porque estamos aqui falando em situações
Respeito é essencial. Mas também é importante saber que são desenvolvidas por pessoas, sendo que, por mais
se impor frente a concorrentes inescrupulosos e predatórios. que haja um modelo ou padrão a ser seguido na tentati-
Nesse caso, saiba equilibrar uma postura ética com iniciativas va de minimizar percepções diferenciadas aos clientes, de
m maneira que todos tenham o mesmo tratamento, vários
ais combativas. fatores interferem aqui, temos como já citamos o com-
Fonte: https://revistapegn.globo.com/Noticias/noti- portamento do prestador de serviço, mas temos também
cia/2014/07/5-dicas-para-lidar-com-os-seus-concorrentes. a colocação que cada cliente faz em relação às suas ne-
html cessidades, sendo que cada um tem uma forma de expor
essas necessidades, outro fator são diferenças que podem
existir entre estruturas, cidades, culturas, enfim, compete
à instituição implantar estratégias e cultura organizacio-

10
TÉCNICAS DE VENDAS

nal que incentive os colaboradores a prestarem serviços Considerando que os clientes não são iguais e que a
de qualidade que atenda aquela tida como meta, além de carteira está sempre em constante movimento, ela deve ser
acompanhar aquele que melhor lhe dirá se o que tem sido segmentada conforme o perfil de semelhanças dos clien-
oferecido é o melhor, ou seja, o cliente. Necessário se faz tes para poder trata-los conforme suas características da
um acompanhamento das percepções e avaliações que o seguinte forma:
cliente consumidor desse serviço tem apontado.
- Ofereça produtos ou ofertas de serviços diferencia-
Perecibilidade: Esta característica problemática visto das por grupo;
que os serviços não podem ser estocados para uso ou ven- - Comunique-se de forma direcionada por grupo de
da posterior, obrigando para o gestor uma grande necessi- clientes, use um tratamento diferenciado se for o caso;
dade de estabelecer equilíbrio entre a demanda e a oferta. - Pense em cada segmento como uma pequena parte
Isto pode representar um sério problema para a empresa que merece um tratamento especial, diferenciado.
prestadora quando a demanda é flutuante, como acontece - Identifique os que representam as contas especiais,
nas empresas que lidam com serviços; de demanda cíclica, as que possuem a maior concentração e volume de com-
sazonal ou irregular. Se montam uma estrutura capaz de pras e separe-os dos que dão mais lucro( os primeiros pos-
suportar os picos da demanda, naturalmente terão capa- suem um poder maior de barganha ).1
cidade ociosa (e custos mais elevados) nos momentos em
que a demanda estiver mais baixa. Se, por outro lado, de-
cidem montar uma estrutura para atender ao mínimo ne-
PESSOA FÍSICA
cessário, prestarão serviços precários quando a demanda
• Crédito Pessoa Física – como reflexo de ações com
estiver mais elevada. Assim, ao montarem sua estrutura,
devem levar em consideração as flutuações e adotar estra- foco nos clientes, novo reposicionamento estratégico, na
tégias flexíveis e adequadas para enfrentar cada situação. sustentabilidade dos negócios, o BB consolidou a lideran-
ça, dando continuidade ao Programa de Transformação do
Varejo, que contempla ações estratégicas como a rentabi-
lização da base de clientes, com base no atendimento de
MANEJO DE CARTEIRA DE PESSOA FÍSICA E excelência, conhecimento do cliente e aumento da oferta
PESSOA JURIDICA de conveniência adequada aos canais de atendimento.

• Crédito consignado – o foco em linhas de menor


risco e a estratégia de qualificação da base de clientes for-
É de extrema importância que as instituições man- taleceu o crescimento dessa modalidade, permitindo a li-
tenham o foco nos clientes levando em consideração derança do BB no segmento.
aqueles que geram mais rentabilidade e ao mesmo
tempo, tenham um controle dos riscos aos quais os ne- • Veículos – mais uma modalidade que obtém cres-
gócios financeiros estão sujeitos, por isso, o controle cimento no BB, que investe em medidas que visem pre-
da carteira de clientes é fundamental para o monitora- servação do meio ambiente e sustentabilidade do planeta.
mento desses clientes, da evolução dessas negociações, Nessa linha são oferecidas condições diferenciadas aos
de forma que as instituições possam identificar tanto clientes no financiamento de veículos que se enquadrem
as oportunidades de gerar mais negócios com maior lu- no ranking “Nota Verde”.
cratividade e também se prevenir dos riscos, ajustando
linhas de crédito, oferecendo produtos que melhor se
• Crédito Imobiliário – essa linha manteve o cresci-
encaixem na necessidade e situação financeira daquele
mento, com previsão de continuidade nos próximos anos,
cliente, e também administrar melhor seu departamen-
to de cobrança. e nesse contexto, o BB, investindo em sustentabilidade,
vem priorizando financiamentos à produção que atenda
Quando falamos em administrar carteiras estamos conceitos de preservação.
falando em profissionais que vão se responsabilizar pela
gestão dos recursos dos clientes da instituição, o que exige
um alto grau de confiança entre o cliente e o gestor, pois PESSOA JURÍDICA
o segundo tem o poder de definir o destino dos ativos fi- • Microcrédito – diante da positividade do cenário
nanceiros de seu cliente considerando alguns fatores como econômico brasileiro (queda no desemprego/integração
riscos e políticas de investimento pré-definidas. no mercado de consumo/mobilidade social/ampliação de
crédito...) o BB passou atuar no Microcrédito Produtivo
Na área comercial a gestão da carteira de clientes deve Orientado (MPO) – dentre os objetivos citamos a promo-
ser um processo contínuo e alinhado aos objetivos da ção de inclusão bancária e a geração de trabalho e renda
empresa: após ganhar um cliente, você deve saber o seu para empreendedores de pequeno porte.
comportamento, manter e ampliar o relacionamento com
ele, descobrir novas oportunidades de negócios e, por fim, 1 Fonte: www.administracaoemconcursos.blogspot.
fidelizá-lo. com.br

11
TÉCNICAS DE VENDAS

• Crédito Pessoa Jurídica – o BB busca estimular a Gestão do Risco de Crédito – Modelos de Concessão
inovação e a produção nacional para aumentar a compe- • O BB utiliza modelos de credit scoring (analisa
titividade das indústrias e estimular o crescimento do país. conceitos de inadimplência, pontualidade, definição de
Isso explica o crescimento dessa carteira, onde linhas de bom ou mau pagador) e credit rating e probabilidade de
capital de giro e investimentos representam mais de 70%. defaut (classifica as empresas em categoria de risco de
crédito)
• Crédito para Empresas Médias, Grandes e Corpo- • O BB desenvolveu algumas metodologias pró-
rate – nessa linha (clientes Atacado), o BB atende empresas prias para a apuração dos componentes de risco.
com faturamento anual bruto superior a 25 milhões, e as • Entre elas citamos:
ações estarão centradas no aprimoramento de processos e  FEI – Frequência Esperada de Inadimplência
estruturas de atendimento, estratégias de rentabilização e  PDI – Perda Dada a Inadimplência
desenvolvimento de produtos e serviços inovadores.  Exposição a risco de crédito, mensurando Capital
Econômico (CE) e Perda Esperada (PE)
• Micro e Pequenas Empresas – aqui destacamos a
linha de crédito BB Giro Empresa Flex, além do Cartão BN-
DES.
NOÇÕES DE MARKETING DE
• Operações de Investimento e Repasses – nessa RELACIONAMENTO.
modalidade podemos citar o Fundo da Marinha Mercante,
Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste,
além de recursos do FINAME, que movimentaram bilhões
em investimentos na geração de emprego e no desenvol- Marketing de Relacionamento engloba estratégias de
vimento do país. construção e disseminação de marca, prospecção, fideli-
zação e criação de autoridade no mercado. O objetivo do
• Agronegócios – nessa modalidade podemos citar relacionamento é conquistar e fidelizar clientes, além de
medidas adotadas que destacam o BB no segmento: fazer com que eles se tornem defensores e divulgadores
 Mitigação do risco; da marca.
 Programa Agricultura de Baixo Carbono Outro objetivo é tornar-se uma referência no merca-
 Letra de Crédito do Agronegócio do, principalmente pelas boas experiências oferecidas ao
 Novo modelo de atendimento ao produtor rural usuário. Para conseguir tudo isso, a empresa basicamente
 PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento cria um relacionamento em que oferece vantagens para
da Agricultura Familiar) seus clientes e prospects.
 PRONAMP (Programa Nacional de Apoio ao Mé- Para que serve marketing de Relacionamento ?
dio Produtor Rural) Como dissemos, o Marketing de Relacionamento visa
 Negócios com cooperativas e atendimento espe- a muito mais do que auxiliar nas vendas. Ele não quer criar
cializado. apenas clientes; ele quer criar fãs. Mas isso é uma via de
mão dupla: é preciso oferecer algo que seu cliente não
Políticas de Crédito e Risco de Crédito – essas políticas pode obter um nenhum outro lugar. Afinal, é dando que
visam: se recebe.
• Assegurar uniformidade de decisões O Marketing de Relacionamento não é uma estratégia
• Aperfeiçoar a administração do risco de crédito que age apenas em curto prazo: pelo contrário, seu ob-
• Garantir a integridade dos ativos de crédito jetivo é criar uma relação contínua e, preferencialmente,
• Elevar os padrões de qualidade progressiva, seja fazendo com que um cliente se torne um
• Tratam do retorno ajustado ao risco, dos limites fã, seja fazendo com que um cliente de um produto ou
máximos de concentração e percentuais de comprometi- serviço básico evolua para alternativas mais complexas da
mento do patrimônio. sua solução.
E, mais do que gerar novas receitas e receitas recor-
Processo de Crédito – constitui 4 etapas: rentes, o Marketing de Relacionamento aproxima o clien-
1. Concessão – abrange a análise do cliente e da ope- te da empresa, o que beneficia não apenas o cliente – que
ração; ganha respostas mais rápidas e personalizadas às suas
2. Condução – acompanhamento da aplicação dos re- dúvidas e problemas -, mas também a empresa, que re-
cursos liberados, previnindo a inadimplência. cebe feedback mais constantes e tem a possibilidade de
3. Cobrança - utilização de mecanismos que assegu- aprender com sua audiência e melhorar continuamente a
rem o retorno de recursos emprestados; sua solução.
4. Recuperação – busca reduzir perdas de crédito, mi- Pense, por exemplo, que, com o Marketing de Rela-
nimizar custos de recuperação e aumentar taxa de recupe- cionamento, o público pode se aproximar da sua empre-
ração sa e conhecer mais detalhadamente o que você faz e as
soluções que oferece. Assim, as chances de perceber o

12
TÉCNICAS DE VENDAS

valor da sua solução é maior, e, consequentemente, a de • Enviar campanhas de construção e consolidação


comprar também. Além disso, passando por uma boa ex- de marca, mostrando como sua empresa tem um papel re-
periência com sua empresa, é provável que esse público levante na vida do seu cliente;
queira divulgar essa experiência positiva para outras pes- • Oferecer promoções especiais, descontos, bônus,
soas, gerando um efeito “bola de neve” que influencia na brindes e outras vantagens, ressaltando o benefício em ser
aquisição de novos clientes. cliente da sua empresa.
• Ações de pós-venda: realizar pesquisas de satisfa-
Como aplicar o Marketing de Relacionamento ? ção para saber a opinião e as sugestões dos clientes para
Há inúmeras formas de fazer isso e, felizmente, a in- sua empresa;
ternet deixou as coisas mais fáceis para as empresas, pois • Oferecer novos produtos, estimulando o cross-
permite que elas se aproximem ainda mais da audiência. -selling e upselling.
Apenas para dar um exemplo, você pode contar com Marketing de Relacionamento com programas de Fi-
metodologias do Marketing Digital,  Inbound Marke- delidade
ting e Marketing de Conteúdo para isso. Em se tratando Esse é um dos formatos mais comuns de Marketing de
de ferramentas, pode utilizar blog, mídias sociais e Email Relacionamento e é muito utilizados por empresas aéreas,
Marketing, além de ações offline, como o envio de brin-
administradoras de cartões de crédito, bancos e até hotéis
des, por exemplo.
e restaurantes. Trata-se, basicamente, de oferecer benefí-
Conheça a sua audiência e monte uma base de da-
cios para que o cliente consuma preferencialmente o seu
dos sólida
produto ou serviço em vez de utilizar os da concorrência.
Antes de tudo, não adianta querer fazer Marketing de
Relacionamento se você não conhece o seu público. Caso Esses benefícios podem ser os mais variados e vão
contrário, como é que você vai oferecer os benefícios que desde parcelas do próprio serviço ou produto ofertado –
ele quer para gerar uma experiência do usuário realmente como no caso de hotéis, restaurantes e empresas aéreas,
diferenciada? que oferecem hospedagens, refeições e milhas depois de
Por isso, é essencial que você crie as personas da sua algumas vezes ou tempo de uso do produto da empresa
empresa, ou seja, as representações dos melhores clientes – até outras vantagens não relacionadas diretamente ao
da sua empresa. Assim, você vai focar seu relacionamento produto ou serviço prestado – como no caso de adminis-
com esse público-alvo, visando atraí-lo para que se torne tradoras de cartão de crédito e seus programas de pontos.
cliente. É interessante que, antes de oferecer os benefícios,
Atraindo essa audiência e obtendo algumas informa- você analise os dados de seus clientes, para que as van-
ções estratégicas sobre ela, você gerará uma base de con- tagens geralmente sejam atrativas para eles. Você deve,
tatos, com a qual estabelecerá um relacionamento para ao mesmo tempo, surpreender e agradar os clientes, para
gerar e fidelizar clientes. É importante que essa base es- que eles continuem a ver vantagem na relação com sua
teja com os dados sempre atualizados para que você seja empresa, e continue a comprar de você.
assertivo em seu relacionamento. Os dados obtidos são Contudo, não se esqueça de que as bonificações ofe-
particularmente importantes, pois é com eles que você vai recidas devem gerar lucro, e não prejuízos financeiros para
criar ações para fidelizar seus clientes. sua empresa.
Dentre aqueles que já forem seus clientes, o ideal é Marketing de Relacionamento com uma área de Cus-
identificar quais são os que compram de forma mais fre- tomer Success
quente e que geram mais receita para sua empresa. É nes- Marketing de Relacionamento e Customer Success
ses clientes que você deve focar as ações de Marketing de (CS) são duas áreas que possuem um enorme potencial
Relacionamento mais robustas: crie um acompanhamento de se auxiliarem. Isso porque Customer Success é um seg-
personalizado e pense em formas de aproximar seu conta- mento em que precisa estar em constante contato com o
to com eles. cliente para auxiliá-lo a ter sucesso, e o marketing pode
A partir daí, você já pode começar a pensar nas ferra-
prover o conteúdo e os formatos que vai guiar nessa es-
mentas e formatos que utilizará para estreitar as estraté-
trada rumo ao caminho. Por outro lado, é a experiência de
gias de Marketing de Relacionamento com eles. Veja algu-
CS que vai servir de insumo para as ideias de conteúdo e
mas dessas ferramentas:
os formatos a serem utilizados.
Marketing de Relacionamento com Ema il Marketing
Uma das ferramentas mais poderosas no Marketing de Nesse sentido, a relação de CS com marketing tem
Relacionamento é o Email Marketing. Isso porque ele é al- três pontos principais de alinhamento e ajuda mútua:
tamente personalizável e você pode utilizá-lo para diversas • Definição de conteúdos: a passagem de informa-
ações de Marketing de Relacionamento, tais como: ções, tais como dúvidas e questões fundamentais sobre
• Criar uma relação de proximidade; um produto ou serviço ou mesmo sobre sua empresa, para
• Parabenizar o cliente em datas importantes da sua a equipe de Marketing de Relacionamento pode levar à
vida, como aniversário, casamento etc.; produção de conteúdos que estreitem essa relação, aju-
• Oferecer conteúdos relevantes que realmente ge- dando os clientes de forma escalável e que auxiliando o
rem valor para seu cliente; profissional de CS.

13
TÉCNICAS DE VENDAS

• Ajuda com materiais: o time de Marketing de Re- Por exemplo, o Facebook e o LinkedIn são empresas
lacionamento, por sua vez, deve indicar para Customer bastante utilizadas para trabalhar oferta de conteúdo.
Success quais conteúdos, materiais e campanhas ajudam Redes mais visuais, como o Instagram e o Pinterest, são
o cliente em seu sucesso, ou seja, que auxiliam em dúvidas bastante eficientes para construção de marca. Já o Twitter
frequentes sobre determinado assunto – e até a preparar funciona muito bem como uma espécie de SAC 2.0, uma
“kits” de auxílio com links e indicações que facilitem o aten- forma rápida de conversar com seus clientes e possíveis
dimento. clientes sobre dúvidas e reclamações.
• Automação de Marketing: as duas equipes po- E, assim que você puder, invista em anúncios pagos
dem estruturar, juntas, regras de Automação de Marke- nestas redes. Além de aumentar consideravelmente o al-
ting, política de envio de emails e outros itens do relacio- cance de suas campanhas de relacionamento, você tam-
namento que podem ser feitos em escala pelo Marketing bém pode criar públicos bastante segmentados, tornando
de Relacionamento. A ideia é que isso ajude o CSM a ser sua comunicação ainda mais personalizada.
mais produtivo e não tenha que gastar tempo com coisas Vale a pena investir em Marketing de Relacionamento?
que realmente o contato mais próximo e pessoal não fa- A resposta para essa pergunta é, cada vez mais, sim.
zem tanta diferença. O Marketing de Relacionamento é, em um mercado cada
É importante frisar que o resultado das estratégias de vez mais competitivo, a diferença entre você e o seu pú-
Marketing de Relacionamento e Customer Success devem blico-alvo. Isso porque, mais do que oferecer um produto
ir além do sucesso com o produto ou serviço da sua em- ou serviço, você vai oferecer um relacionamento com o
presa, englobando também outros problemas relaciona- usuário – e é por esse relacionamento que ele decidirá se
dos. vai continuar com você ou não.
Marketing de Relacionamento com Redes Sociais Mas não ache que Marketing de Relacionamento é
As  redes sociais se tornaram uma ferramenta pode- apenas um bom atendimento. Ele requer, mais do que
rosa para aproximar clientes e empresas. Por isso, é im- competência, criatividade e investimento para oferecer
portante que elas saibam utilizar bem esse meio para se o “algo mais” diferencial e que vai transformar um mero
relacionarem com os clientes. A presença nas principais cliente em um fã.
redes – tais como Facebook, LinkedIn, Instagram, Twitter Por isso, a palavra-chave aqui é: conheça seu consu-
etc. – já não é mais um diferencial corporativo, e sim uma midor. Só assim você vai conseguir atendê-lo de forma
estratégia básica de Marketing de Relacionamento. personalizada e ir além; vai realizar seus desejos e tirar dú-
Por um lado, elas são uma enorme oportunidade de vidas, mas é capaz também de extrapolar expectativas e
as empresas divulgarem sua mensagem para uma audiên- chegar onde nem ele mesmo ainda tinha percebido que
cia cada vez maior e, com isso, conquistar novos públicos. gostaria que sua empresa chegasse, resolvendo proble-
Além disso, como a comunicação ocorre de forma quase mas que ele nem sabia que tinha. Empresas como a Apple
imediata, suas ações nas redes sociais muitas vezes têm entendem muito bem o que é fazer isso e, por essa razão,
repercussões em curtíssimo prazo. têm legiões de fãs. E, como você pode perceber, o resul-
Isso pode ter tanto um efeito positivo quanto negati- tado é muito maior do que parece: um cliente satisfeito se
vo: estratégias bem estruturadas podem acabar por alçar reflete nas vendas, no faturamento e na sobrevivência da
uma empresa a um patamar completamente novo em re- sua empresa.
lação a seus clientes. Ações impensadas ou a demora em Assim, fica claro que seu marketing tem que ir cada
responder, por outro lado, podem minar completamente vez mais além da oferta de produtos e serviços. Aproveite
a imagem de uma empresa frente aos clientes e possíveis o que os avanços tecnológicos têm a oferecer e utilize-os
clientes. para realizar um Marketing de Relacionamento cada vez
Da mesma forma que com o Email Marketing, as redes mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais único para seu
sociais são uma ferramenta muito útil para divulgação e cliente.
produção de conteúdo. Mas não pode ser qualquer con- Lembre-se de que seu principal objetivo é manter um
teúdo: deve ser conteúdo qualificado e personalizado para relacionamento saudável e positivo com o cliente, a fim
que seu clientes se sintam únicos. Não se esqueça das suas de estabelecer uma relação duradoura. Em um mercado
personas! que cada vez mais é formado por empresas de receita re-
Nas redes sociais, você também pode abordar dife- corrente e em que o custo de um novo cliente é 7x maior
rentes tipos de conteúdo: ofertas de produtos, serviços do que reter um cliente antigo, o Marketing de Relaciona-
e promoções e bônus, materiais que eduquem e gerem mento parece nada mais do que a escolha mais sábia para
valor, consolidação da marca, pesquisas de satisfação etc. fazer seu negócio sobreviver e prosperar.
Mas é importante que você fique atento ao tipo de rede Fonte: https://resultadosdigitais.com.br/blog/marke-
social em que está. Criar o mesmo tipo de relacionamento ting-de-relacionamento/
em todas elas é a mesma coisa do que não considerar a
sua persona: uma comunicação massificada, que provavel-
mente gerará pouco engajamento

14
TÉCNICAS DE VENDAS

EXERCÍCIOS 6) “Funcionários, instalações, técnicas, processo e


planejamento estratégico são elementos encontrados
1 ) Existe, hoje, nas organizações públicas e privadas no__________________ de uma organização”. O termo que
uma grande preocupação com o comportamento organi- completa corretamente a lacuna acima é:
zacional de seus funcionários, ou seja, sua postura dentro a) Ambiente interno
do ambiente interno. Esta postura, no entanto, é analisada b) Ambiente interno e externo
por gestores não apenas entre funcionários, mas também, c) Ambiente externo
com os clientes da organização. Dentre as alternativas d) Macro ambiente
abaixo, a única que NÃO é vista como manifestação de um
bom comportamento organizacional é: GABARITO
a) Individualismo.
b) Solidariedade. 1. A
c) Ética profissional. 2. D
d) Comprometimento. 3. C
2) “Estudos organizacionais comprovam que 4. C
____________________ é uma competência bastante benéfica 5. C
para o ambiente organizacional, pois agrega valor ao tra- 6. A
balho realizado e gera confiança entre os colaboradores, já
que os fazem trabalhar em conjunto. Isso, por sua vez, cria
um ambiente empresarial mais saudável, positivo e produ-
tivo, refletindo em um melhor atendimento ao público”. O
termo que preenche corretamente a lacuna acima é:
a) Habilidade técnica
b) Centralização
c) Autocracia
d) Trabalho em equipe

3) “Nas organizações é comum usar o termo


___________________ para descrever o conjunto de mensa-
gens e trocas de informação que ocorrem dentro empresa
entre funcionários, departamentos, unidades, gestores e
diretores”. A lacuna acima é corretamente preenchida pelo
termo:
a) Comunicação Receptora
b) Comunicação Transmissora
c) Comunicação Interna
d) Comunicação Externa

4) Os instrumentos de comunicação escrita que se ca-


racterizam como um tipo de carta expedida por autoridade
pública sobre assunto de ordem administrativa ou predo-
minantemente oficial, são denominados de:
a) Portarias.
b) Decretos.
c) Ofícios.
d) Atas.

5) “Em organizações públicas e privadas, a


________________ é entendida como o conjunto de medidas
e rotinas que têm como finalidade promover a racionaliza-
ção e eficiência na criação, uso, avaliação e arquivamento
de documentos, visando sua eliminação ou recolhimento
para guarda permanente”. A lacuna acima pode ser corre-
tamente preenchida pelo termo:
a) Tecnologia da Informação
b) Gestão do Conhecimento
c) Gestão de Documentos
d) Conservação de Documentos

15
TÉCNICAS DE VENDAS

Exercícios Complementares O estoque em trânsito trata do ponto de estocagem


ou de produção. As mercadorias permanecem sobre os
01. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Su- veículos de transporte durante algum tempo em espera
porte Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) Acerca da pela entrega. Quanto maior à distância e menor a veloci-
função armazenagem, julgue os itens subsecutivos. A dade de deslocamento, maior será a quantidade de esto-
classificação é o processo de aglutinação de materiais que em trânsito. O custo de estoque em trânsito refere-se
por características semelhantes, no qual são utilizados ao custo de oportunidade do capital imobilizado no pe-
os critérios de abrangência, flexibilidade e praticidade. ríodo em trânsito, representando o ganho que se poderia
( ) Certo ( ) Errado ter aplicando o valor da mercadoria em alguma operação
financeira durante o período em que a mesma está sendo
A classificação de materiais é o processo de aglutina- transportada.
ção por características semelhantes, e determina grande
parte do sucesso no gerenciamento de estoques. RESPOSTA: “B”.
Abrangência: cada classificação deve buscar abarcar
um número considerável de materiais em função de suas 04. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Su-
características. Em outras palavras, a classificação deve porte Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) Acerca da
agrupar o maior número de itens em função de suas pro- função armazenagem, julgue os itens subsecutivos. A
priedades. utilização de caixas ou gavetas é uma técnica de esto-
Flexibilidade: a classificação também deve permitir o cagem adequada para materiais de pequenas dimen-
inter-relacionamento entre outras classificações, permitin- sões, como parafusos, arruelas e materiais de escritó-
do uma visão ampla do gerenciamento de estoques. rio.
Praticidade: a classificação deve ser direta e simples. ( ) Certo ( ) Errado

RESPOSTA: “CERTO”. A técnica de estocagem de caixas ou gavetas é ade-


quada para materiais de pequenas dimensões. Correspon-
02. (Fundação Universidade de Brasília - Adminis- de à armazenagem de materiais em caixas padronizadas
trador – CESPE/2013) Com relação a recebimento e ar- ou gavetas. Exemplo: parafusos, componentes eletrônicos,
mazenagem de material, julgue os itens a seguir. No etc.
ato do recebimento, são realizadas obrigatoriamente
duas conferências: uma dos materiais e outra da docu- RESPOSTA: “CERTO”.
mentação.
( ) Certo ( ) Errado 05. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Su-
porte Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) Acerca da
O recebimento de materiais não consiste somente função armazenagem, julgue os itens subsecutivos. O
no ato de descarregá-los e armazená-los em algum lugar balanço é um inventário físico que consiste na conta-
onde exista um espaço livre para posterior utilização. As gem física de todos os itens de um estoque, considera-
do o período de referência para o inventário.
atividades de recebimento envolvem desde a recepção do
( ) Certo ( ) Errado
material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos es-
toques. É de extrema importância que sejam realizados os
Conhecido também como balanço, o inventário con-
procedimentos de conferência antes de proceder ao rece-
siste na contagem física dos itens que compõem o esto-
bimento definitivo.
que, a fim de comparar a quantidade existente no registro
do estoque e a quantidade real existente nas prateleiras,
RESPOSTA: “CERTO”.
normalmente ao fim do exercício financeiro da empresa,
com fins de apurar a sua posição patrimonial naquele ins-
03. (METRÔ/SP - OFICIAL LOGÍSTICA ALMOXARI-
tante.
FADO I – FCC/2012) O tipo de armazenagem que re-
quer coordenação precisa com a escolha do modal de RESPOSTA: “CERTO”.
transporte, em que as mercadorias permanecem dis-
postas sobre os veículos de transporte por um deter- 06. (CÂMARA DOS DEPUTADOS - TÉCNICO EM MA-
minado tempo, durante sua entrega, é: TERIAL E PATRIMÔNIO – CESPE/2012) Com relação a
A) Guarda vigiada. recebimento e armazenagem, julgue os próximos itens.
B) Estoque em trânsito. O encarregado do recebimento de material é res-
C) Supervisão delegada. ponsável pela recepção do material, no ato da entrega
D) Transporte controlado. pelo fornecedor, até a sua entrada nos estoques da or-
E) Administração volante. ganização, estando sob a sua responsabilidade, ainda, a
regularização do material.
( ) Certo ( ) Errado

16
TÉCNICAS DE VENDAS

O encarregado do recebimento possui conhecimento 10. (CÂMARA DOS DEPUTADOS - TÉCNICO EM MA-
dos processos operacionais e do fluxo dos produtos (des- TERIAL E PATRIMÔNIO – CESPE/2012) Julgue os itens
carga, recebimento físico e fiscal, inspeção e estocagem, seguintes, relativos à classificação de materiais, gestão
inventário, separação, carga, expedição, distribuição e re- de estoques e compras. O processo de compras gover-
gularização do material), assegurando que os prazos sejam namentais compreende a elaboração de documentos
cumpridos e que toda a documentação relacionada esteja técnicos e, por vezes, de termos de referência, que irão
conforme. subsidiar o estabelecimento de especificações de com-
pras.
RESPOSTA: “CERTO”. ( ) Certo ( ) Errado

07. (CÂMARA DOS DEPUTADOS - TÉCNICO EM MA- Faz-se necessário a elaboração de documentos técni-
TERIAL E PATRIMÔNIO – CESPE/2012) Com relação a cos e termos de referência que subsidiarão o estabeleci-
recebimento e armazenagem, julgue os próximos itens. mento de especificações de compras no processo de com-
A armazenagem por frequência é o critério mais indicado pras governamentais.
para se obter o aproveitamento mais eficiente do espaço.
( ) Certo ( ) Errado RESPOSTA: “CERTO”.

11. (MCTI - TECNOLOGISTA PLENO I -TEMA IV PRO-


A armazenagem por frequência implica em armazenar
JETOS DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNI-
tão próximo quanto possível da saída os materiais que te-
CAÇÃO - CESPE/2012) De acordo com a Instrução Nor-
nham maior frequência de movimento.
mativa n.º 4 do MPOG/SLTI, julgue os próximos itens
As contratações de tecnologia da informação divi-
RESPOSTA: “ERRADO”. dem-se em duas fases: seleção de fornecedor e gestão
do contrato.
08. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Su- ( ) Certo ( ) Errado
porte Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) Segundo
o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Ao analisarmos o Decreto nº 6.081, de 12 de abril de
divulgado em 2012, os elementos do ativo imobilizado 2007, vemos que o artigo 7° dispõe sobre as fases no pro-
com vida útil econômica ilimitada sujeitam-se à depre- cesso de contratação de serviços de Tecnologia da Infor-
ciação, amortização ou exaustão sistemática. mação pela Administração Pública Federal. Veja abaixo que
( ) Certo ( ) Errado este processo passa por três fases. Podemos afirmar que a
questão está errada.
A depreciação é referente à diminuição do valor de de-
terminado bem calculado em função de sua vida útil, de- CAPÍTULO II
corrente de sua utilização. DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO

RESPOSTA: “ERRADO”. Art. 7º As contratações de serviços de Tecnologia da In-


formação deverão seguir três fases: Planejamento da Con-
09. (TRT 10ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRA- tratação, Seleção do Fornecedor e Gerenciamento do Con-
TIVA - CESPE/2013) O sistema de compras de preço ob- trato.
jetivo implica o conhecimento prévio do preço justo, o
que proporciona uma verificação dupla no sistema de RESPOSTA: “ERRADO”.
cotações.
( ) Certo ( ) Errado 12. (MMA/DFT - ANALISTA DE MEIO AMBIENTE -
CONCENTRAÇÃO II -CESPE/2011) Com relação à con-
O sistema de compras de preço objetivo propõe o fato tratação de bens e serviços de informática e automação
pela administração pública federal, direta ou indireta,
de o comprador ter conhecimento prévio do preço justo.
julgue os itens subsequentes. Na aquisição de bens de
Esse conhecimento além de ajudar nas suas decisões irá
informática e automação, os órgãos públicos federais
proporcionar uma verificação dupla no sistema de cota-
devem incluir, no instrumento convocatório, a exigên-
ções. Quando o comprador detém esse conhecimento,
cia da apresentação, na fase de habilitação, de certifica-
além do poder de negociação e argumentação ele passa ções para o produto oferecido emitidas por instituições
a mostrar aos fornecedores que os preços por eles prati- públicas ou privadas credenciadas pelo Instituto Nacio-
cados estão fora da realidade, essas informações influen- nal de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
ciam os fornecedores a tornarem-se estrategicamente mais (INMETRO) que atestem, conforme regulamentação
competitivos. específica, a adequação da segurança para usuários e
instalações, da compatibilidade eletromagnética e do
RESPOSTA: “CERTO”. consumo de energia.
( ) Certo ( ) Errado

17
TÉCNICAS DE VENDAS

O Decreto nº 7.174 de 12 de Maio de 2010, trata e re- 14. (TRT 10ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – AD-
gulamenta a contratação de bens e serviços de informáti- MINISTRATIVA - CESPE/2013)
ca e automação pela administração pública federal, direta Denomina-se verticalização o processo em que a
ou indireta, pelas fundações instituídas ou mantidas pelo empresa se torna seu próprio fornecedor, passando ela
Poder Público e pelas demais organizações sob o controle própria a produzir internamente suas matérias-primas,
direto ou indireto da União. Veja no artigo abaixo que a para evitar a dependência de fornecedores externos.
questão está correta. ( ) Certo ( ) Errado

Art. 3º Além dos requisitos dispostos na legislação vi- Com a estratégia da verticalização, a empresa passa a
gente, nas aquisições de bens de informática e automação, produzir internamente tudo o que puder, ou pelo menos
o instrumento convocatório deverá conter, obrigatoriamente: tentará produzir. Com característica de independência de
I - as normas e especificações técnicas a serem conside- terceiros, busca também o domínio das tecnologias procu-
radas na licitação; rando maior autonomia e maior lucratividade. Foi predo-
II - as exigências, na fase de habilitação, de certificações minante no início do século, quando as grandes empresas
emitidas por instituições públicas ou privadas credenciadas praticamente produziam tudo o que usavam nos produtos
pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qua- finais. Porém, o elevado número de atividades realizado
lidade Industrial - Inmetro, que atestem, conforme regula- internamente acarretou problemas gerenciais devido ao
mentação específica, a adequação dos seguintes requisitos: aumento do porte da empresa e atividades não ligadas di-
A) segurança para o usuário e instalações; retamente ao negócio principal, com consequências para
b) compatibilidade eletromagnética; e a perda da eficiência e o aumento do custo de produção.
c) consumo de energia;
III - exigência contratual de comprovação da origem dos RESPOSTA: “CERTO”.
bens importados oferecidos pelos licitantes e da quitação
dos tributos de importação a eles referentes, que deve ser 15. (STM - ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRA-
apresentada no momento da entrega do objeto, sob pena de ÇÃO – CESPE/2011) Com relação à administração pa-
rescisão contratual e multa; e trimonial e de materiais, julgue os itens seguintes. No
IV - as ferramentas de aferição de desempenho que se- Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores
rão utilizadas pela administração para medir o desempenho (SICAF), são cadastradas e habilitadas, parcialmente,
dos bens ofertados, quando for o caso. as pessoas físicas ou jurídicas, interessadas em partici-
par de licitações realizadas por órgãos e(ou)entidades
RESPOSTA: “CERTO”. do Poder Executivo Federal. Nesse sistema, também é
acompanhado o desempenho dos fornecimentos con-
13. (MMA/DFT - ANALISTA DE MEIO AMBIENTE - tratados.
CONCENTRAÇÃO II -CESPE/2011) Com relação à con- ( ) Certo ( ) Errado
tratação de bens e serviços de informática e automação
pela administração pública federal, direta ou indireta, O SICAF foi instituído por meio da Instrução Norma-
julgue os itens subsequentes. Para a contratação de tiva MARE nº 5, de 21 de julho de 1995, com fundamento
bens e serviços de informática pela administração pú- nos artigos 34 a 37, combinados com o art. 115 da Lei nº
blica, se adotado o critério técnica e preço, não pode 8.666 /1993, adotado, necessariamente, pelos órgãos e en-
ser utilizado o procedimento licitatório na modalida- tidades integrantes do SISG, com a finalidade de somente
de convite, independentemente do valor desses bens permitir a contratação de bens e serviços de fornecedores
e serviços. devidamente habilitados. Tem por finalidade cadastrar e
( ) Certo ( ) Errado habilitar parcialmente os interessados (pessoas físicas ou
jurídicas) em participar de licitações realizadas por órgãos
O critério técnica e preço, avalia e faz a ponderação en- ou entidades da Administração Pública Federal, bem como
tre a proposta técnica e o preço dos licitantes. O convite é acompanhar o desempenho dos fornecedores cadastrados
a modalidade de licitação entre interessados do ramo per- e ampliar as opções de compra do Governo Federal, além
tinente ao seu objeto, escolhidos e convidados em número de simplificar o processo de gestão de fornecedores por
mínimo de três pela unidade administrativa, que afixará, parte da administração.
em local apropriado, cópia do instrumento convocatório
e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente RESPOSTA: “CERTO”.
especialidade que manifestarem seu interesse com antece-
dência mínima de até vinte e quatro horas da apresentação
das propostas. Quando adotado o critério técnica e preço,
não se pode utilizar o procedimento licitarório na modali-
dade convite.

RESPOSTA: “CERTO”.

18
TÉCNICAS DE VENDAS

16. (TRT 10ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – AD- § 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente
MINISTRATIVA - CESPE/2013) precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade com-
petente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à ex-
Em órgãos ou entidades federais, é vedada a utiliza- ceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido
ção de inventário por amostragens. concomitantemente com a execução das obras e serviços,
( ) Certo ( ) Errado desde que também autorizado pela Administração.
§ 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados
A administração pública realiza inventário por amos- quando:
tragem para um acervo de grande porte. Esta modalidade I - houver projeto básico aprovado pela autoridade com-
alternativa consiste no levantamento, em bases mensais, petente e disponível para exame dos interessados em parti-
de amostras de itens de material de um determinado gru- cipar do processo licitatório;
po de classe, e inferir os resultados para os demais itens II - existir orçamento detalhado em planilhas que ex-
do grupo ou classe. pressem a composição de todos os seus custos unitários;
III - houver previsão de recursos orçamentários que as-
RESPOSTA: “ERRADO”. segurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras
ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em
17. (CNPQ - ANALISTA EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA curso, de acordo com o respectivo cronograma;
JÚNIOR – CESPE/2011) Acerca de administração de IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas
materiais e de licitações, julgue os itens a seguir. Os re- metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art.
quisitos técnicos de qualificação técnica e econômico- 165 da Constituição Federal, quando for o caso.
-financeira não estão estritamente limitados às regras § 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção
constantes na Lei de Licitações. de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja
( ) Certo ( ) Errado a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos execu-
tados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da
Embora todos os tipos de licitação definam os requi- legislação específica.
sitos técnicos obrigatórios (mínimo aceitável em cada di- § 4º É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação,
mensão de valoração) que funcionam como critérios técni- de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de
cos de seleção, não estão estritamente limitados às regras quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às
constantes na Lei de Licitações. Poderão ser estabelecidas previsões reais do projeto básico ou executivo.
escalas de valoração que reflitam a proporção de benefício
RESPOSTA: “CERTO”.
que cada faixa de valoração traz para o objeto, no atendi-
mento estrito do interesse público.
19. (TRF 5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA
ADMINISTRATIVA - FCC/2012) Considere os seguintes
RESPOSTA: “CERTO”.
princípios:
I. Julgamento subjetivo, respeitado o interesse pú-
18. (TRT/10ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – AD-
blico.
MINISTRATIVA – CESPE/2013) Acerca de compras, jul-
II. Probidade administrativa.
gue os itens subsequentes. É vedada a inclusão, no ob-
III. Vinculação ao instrumento convocatório.
jeto da licitação, de fornecimento de materiais e servi- IV. Publicidade.
ços sem previsão de quantidades ou em quantitativos A licitação destina-se a garantir a observância do
que não correspondam às previsões reais do projeto princípio constitucional da isonomia e a selecionar a
básico ou executivo. proposta mais vantajosa para a Administração e será
( ) Certo ( ) Errado processada e julgada em estrita conformidade com de-
terminados princípios. Dentre eles, os indicados APE-
A LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, institui nor- NAS em
mas para licitações e contratos da Administração Pública e A) II, III e IV.
outras providências. Segundo o artigo 7º, parágrafo 4°, é B) I e II.
vedada a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento C) I, III e IV.
de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou D) III.
em quantitativos que não correspondam às previsões reais E) II e III.
do projeto básico ou executivo. Vejamos:
A LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, institui nor-
Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a mas para licitações e contratos da Administração Pública e
prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, outras providências. Baseando-se no artigo 3° afirmamos
em particular, à seguinte sequência: que apenas o princípio I. Julgamento subjetivo, respeitado
I - projeto básico; o interesse público, não se encontra entre os princípios do
II - projeto executivo; ato de processar e julgar conformidades na licitação tratan-
III - execução das obras e serviços. do-se do princípio da isonomia. Vejamos:

19
TÉCNICAS DE VENDAS

Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do §1º A Administração poderá optar pelo leilão, nos casos
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta em que couber o convite, e, em qualquer caso, pela concor-
mais vantajosa para a administração e a promoção do de- rência.
senvolvimento nacional sustentável e será processada e jul- §2º O material deverá ser distribuído em lotes de:
gada em estrita conformidade com os princípios básicos da A) um objeto, quando se tratar de veículos, embarca-
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, ções aeronaves ou material divisível, cuja avaliação global
da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação seja superior à quantia de Cr$ 199.000,00 (cento e noventa
ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos e nove mil cruzeiros);
que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, b) vários objetos, preferencialmente homogêneos, quan-
de 2010). do a soma da avaliação de seus componentes for igual ou
inferior a Cr$ 199.000,00 (cento e noventa e nove mil cruzei-
RESPOSTA: “A”. ros), ou se compuser de jogos ou conjuntos que não devam
ser desfeitos.
20. (TRT10ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO – AD-
§3º Os valores estabelecidos neste artigo serão revistos,
MINISTRATIVA - CESPE/2013) É vedada a inclusão, no
periodicamente, e fixados em Portaria, pelo Secretário da
objeto da licitação, de fornecimento de materiais e ser-
Administração Federal.
viços sem previsão de quantidades ou em quantitativos
§4º A alienação de material, mediante dispensa de pré-
que não correspondam às previsões reais do projeto
básico ou executivo. via licitação, somente poderá ser autorizada quando reves-
( ) Certo ( ) Errado tir-se de justificado interesse público ou, em caso de doação,
quando para atendimento ao interesse social, observados os
Segundo a Lei 8.666/93: critérios definidos no art. 15 deste decreto.

Art. 7°. (...) RESPOSTA: “CERTO”.


Parágrafo 4° É vedada, ainda, a inclusão, no objeto
da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem 22. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Su-
previsão de quantidades ou cujos quantitativos não corres- porte Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) O nível de
pondam às previsões reais do projeto básico ou executivo. serviço logístico pós-transação inclui a flexibilidade do
sistema e as políticas relativas aos procedimentos de
RESPOSTA: “CERTO”. devoluções ou faltas.
( ) Certo ( ) Errado
21. (TRT10ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO – AD-
MINISTRATIVA - CESPE/2013) A respeito de gestão O nível pós-transação destaca-se por serviços neces-
patrimonial, julgue os itens a seguir. Na administração sários para apoiar os produtos já entregues aos clientes,
pública federal, a alienação de material pode ser reali- como:
zada mediante dispensa de prévia licitação. • instalação;
( ) Certo ( ) Errado • garantias;
• retorno de embalagens;
A alienação consiste na operação que transfere o direi- • tratamento de reclamações de clientes;
to de propriedade do material mediante, venda, permuta • tratamento de devoluções de clientes;
ou doação. Segundo a Lei 8.028, de 12 de abril de 1990, Contudo, a flexibilidade do sistema também inclui a
art. 8 parágrafo 4º:
capacidade de efetuar pequenas correções nos parâmetros
do produto ou serviço, sendo que este elemento especifi-
Art. 8º A venda efetuar-se-á mediante concorrência, lei-
camente está mais próximo dos elementos de transação
lão ou convite, nas seguintes condições:
(e não pós-transação), afinal, estes ajustes são feitos justa-
I - por concorrência, em que será dada maior amplitu-
de à convocação, para material avaliado, isolada ou global- mente para atender a uma particularidade de determinado
mente, em quantia superior a Cr$ 59.439.000,00 (cinquenta cliente.
e nove milhões, quatrocentos e trinta e nove mil cruzeiros);
II - por leilão, processado por leiloeiro oficial ou servidor RESPOSTA: “ERRADO”.
designado pela Administração, observada a legislação per-
tinente, para material avaliado, isolada ou globalmente, em 23. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Supor-
quantia não superior a Cr$ 59.439.000,00 (cinquenta e nove te Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) A integração
milhões, quatrocentos e trinta e nove mil cruzeiros); entre logística e marketing ocorre no nível de serviço
III - por convite, dirigido a pelo menos três pessoas jurí- logístico, sendo importante a observação de aspectos
dicas, do ramo pertinente ao objeto da licitação, ou pessoas referentes ao atendimento ao cliente para garantir que
físicas, que não mantenham vínculo com o serviço público o fluxo de bens e serviços seja gerenciado com quali-
federal, para material avaliado, isolada ou globalmente, em dade.
quantia não superior a Cr$ 4.160.000,00 (quatro milhões, ( ) Certo ( ) Errado
cento e sessenta mil cruzeiros).

20
TÉCNICAS DE VENDAS

O nível de serviço logístico é fator-chave do conjun- 26. (Banco Central do Brasil - Técnico - Área Supor-
to de valores logísticos que as empresas oferecem a seus te Administrativo ∙ Médio - CESPE/2013) Protocolo é o
clientes para assegurar sua fidelidade. Como o nível de ser- serviço encarregado de recebimento, registro, classifi-
viço logístico está associado aos custos de prover esse ser- cação, distribuição, controle da tramitação e expedição
viço, o planejamento da movimentação de bens e serviços de documentos.
deve iniciar-se com as necessidades de desempenho dos ( ) Certo ( ) Errado
clientes no atendimento de seus pedidos.
O protocolo enquanto conjunto de operações de con-
RESPOSTA: “CERTO”. trole realiza as seguintes atividades:
- Recebimento
24. (CEITEC - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO/ENGE- - Registro
NHARIA/ANÁLISE DE SISTEMAS/MATEMÁTICA – FUN- - Autuação
RIO/2012) Segundo a instrução normativa número 04 - Classificação
da secretaria de logística do MPOG, de 2/11/2010, inte- - Expedição/Distribuição
gram o Plano de Sustentação, exceto: - Controle/Movimentação
A) Segurança da Informação.
B) Recursos materiais e humanos. RESPOSTA: “CERTO”.
C) Descontinuidade dos serviços em eventual in-
terrupção contratual. 27. (TRT 10ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO –
D) Transferência de conhecimento. ADMINISTRATIVA - CESPE/2013) Denomina-se carga
E) Transição contratual. unitizada a constituída de embalagens de transporte,
arranjadas ou acondicionadas de modo a possibilitar
Segundo o Decreto nº 6.081, de 12 de abril de 2007 seu manuseio, transporte e armazenagem por meios
dispõe sobre o processo de contratação de serviços de Tec- mecânicos, como uma única unidade.
nologia da Informação pela Administração Pública Federal ( ) Certo ( ) Errado
direta, autárquica e fundacional:
A inutilização de uma carga se dá pela reunião de mer-
Art 13. O Plano de Sustentação, a cargo da Área de Tec- cadorias de peso, tamanho e formatos distintos, num só
nologia da Informação, com o apoio do Requisitante do Ser- volume e no maior tamanho possível, possibilitando um
viço, abrange: melhor aproveitamento do espaço do modal, maior se-
I - segurança da informação; gurança na movimentação de embarque e desembarque,
II - recursos materiais e humanos; agilidade, assim como melhor armazenagem e transporte
III - transferência de conhecimento; de mercadoria. A afirmação da questão está correta.
IV - transição contratual; e
V - continuidade dos serviços em eventual interrupção RESPOSTA: “CERTO”.
contratual.
28. (TRT 10ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – AD-
RESPOSTA: “C”. MINISTRATIVA - CESPE/2013) Tanto o modal rodoviá-
rio quanto o modal marítimo possibilitam a movimen-
25. (TRT 10ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – AD- tação de qualquer produto, desde que se utilize o equi-
MINISTRATIVA - CESPE/2013) Entre as vantagens do pamento adequado a cada tipo de carga.
empilhamento em bloco, destaca-se o uso de equipa- ( ) Certo ( ) Errado
mentos simples e de fácil controle.
( ) Certo ( ) Errado O modal rodoviário e o modal marítimo possuem ca-
racterísticas, limites e capacidades diferentes. Ainda que
O método de empilhamento em blocos refere-se à se utilize equipamento adequado, o transporte rodoviário,
unidade de carga uma sobre a outra, ou seja, empilhadas, por exemplo, possui limites em suas movimentações, sen-
que ficam armazenadas no piso do armazém, nas pistas ou do um modal adequado às movimentações materiais em
em blocos. A necessidade de uso de equipamentos como rotas ou distâncias curtas e médias. O modal marítimo tem
empilhadeiras, guindaste e outros é uma desvantagem do uma característica voltada às cargas com grandes volumes
método de empilhamento em bloco. Resposta errada. A e baixo custo unitário.
utilização de pallets facilita o empilhamento em alturas es-
pecíficas, porém com alguns critérios, como por exemplo, RESPOSTA: “ERRADO”.
peso da carga, a depuração da altura e da capacidade dos
empilhadores. Sem contar que a remoção do material pode
causar se houver espaços vazios entre os blocos.

RESPOSTA: “ERRADO”.

21
TÉCNICAS DE VENDAS

29. (TRT 10ª REGIÃO/DF e TO - Técnico Judiciário O termo Ex-Works pode ser utilizado em qualquer
– Administrativo – CESPE/ 2013) Os custos referentes modalidade de transporte, seja ela terrestre, marítima ou
à entrega da mercadoria por meio da modalidade de aérea. Ao se fechar um contrato do tipo EXW, o vendedor
frete denominado FOB (free on board) estão inclusos somente tem que disponibilizar a mercadoria no local e
no preço apresentado pelo fornecedor. data marcada. A partir daí, o comprador deve providenciar
( ) Certo ( ) Errado o transporte da mercadoria e arcar com todos os riscos de
transporte.
O termo FOB (Free on Board) Livre a Bordo do Na- No tipo de acordo Delivered, o vendedor deverá de-
vio significa que o vendedor, sob sua conta e risco, deve sembaraçar a mercadoria para exportação no seu país, fa-
colocar a mercadoria a bordo do navio indicado pelo zer o transporte internacional, descarregar a mercadoria e
comprador, no porto de embarque designado. Compete disponibilizá-la no terminal de carga citado no contrato.
ao vendedor atender às formalidades de exportação. Esta
fórmula é a mais usada nas exportações brasileiras por via RESPOSTA: “D”.
marítima ou aquaviário doméstico. No sistema FOB o frete
não está incluso no preço das mercadorias, sendo de res- 32. (TJ/RJ - CONTADOR - FCC/2012) A respeito de
orçamento público, analise as afirmações abaixo:
ponsabilidade do comprador.
I. A regra geral em matéria orçamentária é que não
devam constar do orçamento elementos estranhos à
RESPOSTA: “ERRADO”.
previsão da receita e fixação da despesa, embora possa
haver algumas exceções permitidas pela legislação.
30. (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/CE - ANALISTA LE- II. O orçamento é elaborado através de projeto de
GISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO – CESPE/2011) O custo lei submetido ao Poder Executivo pelo Poder Legisla-
total do transporte da carga pela via rodoviária é infe- tivo.
rior ao custo total do transporte pela via aérea. III. O orçamento tradicional é instrumento eficiente
( ) Certo ( ) Errado para compatibilizar as programações anuais com o Pla-
no de Trabalho do Governo.
Os custos de transporte são todas as despesas reali- IV. O orçamento base-zero exige que todas as des-
zadas na movimentação de determinado produto desde pesas das unidades orçamentárias sejam detalhada-
a origem até ao destino final. O transporte aéreo é o tipo mente justificadas a cada ano.
de transporte mais caro no Brasil. Normalmente é utilizado Estão corretas APENAS
para se transportar produtos altamente perecíveis e com A) I e II.
alto valor agregado. B) I e III.
C) II e III.
RESPOSTA: “ERRADO”. D) I e IV.
E) II e IV.
31. (INVESTE/RIO – ADMINISTRADOR - FUN-
RIO/2010) Nas transações de fornecimento, o compra- O item I é uma afirmação correta, pois o orçamento
dor e o fornecedor têm de entrar num acordo sobre público deverá contar a previsão das receitas e fixação das
quem toma a responsabilidade pelo risco e quem paga despesas, de acordo com o princípio da exclusividade:
pelo transporte. O tipo de acordo em que o comprador
aceita total responsabilidade por providenciar trans- Princípio da exclusividade: Previsto expressamente no
porte a partir da base do fornecedor chama-se: parágrafo 8º do artigo 165 da Constituição Federal, referi-
A) Free Alongside. do princípio significa que a lei orçamentária anual conterá,
B) Free on Board. exclusivamente, dispositivos relativos à previsão de receita
e à fixação de despesa, além de poder autorizar abertura
C) Cost and Freight.
de créditos suplementares e contratação de operações de
D) Ex-Works.
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos
E) Delivered.
da lei. CRFB/88, Art. 165, 8º - A lei orçamentária anual não
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixa-
No tipo de acordo Free Alongside, o vendedor entrega ção da despesa, não se incluindo na proibição a autoriza-
a mercadoria ao comprador em ser próprio país. ção para abertura de créditos suplementares e contratação
No tipo de acordo Free on Board, o vendedor estará de operações de crédito, ainda que por antecipação de re-
se comprometendo a entregar a mercadoria livre de em- ceita, nos termos da lei.
baraços, dentro do navio que fará o transporte principal Item II: Errado. Inverteu. Seria: ao Poder Legislativo
da mercadoria. pelo Poder Executivo.
No tipo de acordo Cost and Freight, custo e frete, o Item III: Errado. O orçamento tradicional não era efi-
vendedor se responsabiliza em desembaraçar a mercado- ciente e não havia a compatibilização citada. O orçamento
ria na alfândega do seu país. tradicional ou clássico tem foco no OBJETO do gasto, NÃO
TEVE integração entre o planejamento com o orçamento.

22
TÉCNICAS DE VENDAS

O item IV está correto, pois nesta técnica orçamentária, Referente ao enunciado da questão, podemos obser-
base-zero, deve-se sempre partir de um ponto zero e não var que se trata da definição para orçamento base-zero.
tomar como base valores anteriores. Vejamos a definição:
O Orçamento Base Zero consiste na elaboração de
RESPOSTA: “D”. uma base orçamentária para um determinado período,
sem levar em consideração os orçamentos de períodos
33. (TRE/CE – CONTADOR - FCC/2012) No proces- anteriores. O orçamento de uma empresa ou departa-
so orçamentário que se caracteriza por apresentar duas mento deve estar alinhado à estratégia
dimensões do orçamento: o objeto de gasto é um pro-
grama de trabalho, contendo as ações desenvolvidas, RESPOSTA: “E”.
toda a ênfase reside na performance organizacional,
sendo também conhecido como orçamento funcional. 35. (TCE/AP - CONTADOR - FCC/2012) O instru-
Esta técnica orçamentária é conhecida como orçamento mento de gestão que se torna em plano de governo
A) programa. expresso em forma de lei, que faz a estimativa de re-
B) clássico. ceita a arrecadar e fixa a despesa para um período de-
C) de desempenho. terminado de tempo, em geral de um ano, chamado
D) fixo. exercício financeiro, em que o governante não está
E) contínuo. obrigado a realizar todas as despesas ali previstas,
porém não poderá contrair outras sem a prévia apro-
Analisando a definição do orçamento de desempenho, vação do poder legislativo, é conhecido como Orça-
podemos observar que a alternativa correta acima é a “C”. mento:
Segue a definição: A) Flexível.
Orçamento De Desempenho
B) Ordinário.
O orçamento tradicional evoluiu para o orçamento de
C) Contínuo.
desempenho, também conhecido como orçamento de rea-
D) Público.
lizações. Neste tipo de orçamento, o gestor começa a se
E) Operacional.
preocupar com o que o governo realiza e não com o que
compra, ou seja, preocupa-se agora em saber “as coisas
Podemos identificar uma questão com a apresenta-
que o governo faz e não as coisas que o governo compra”.
ção do conceito de um dos orçamentos, podendo verifi-
O orçamento de desempenho é o processo orçamen-
car que trata-se do orçamento público.
tário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do
O Orçamento Público, em sentido amplo, é um do-
orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho,
contendo as ações desenvolvidas. cumento legal (aprovado por lei) contendo a previsão de
Apesar de ser um passo importante, o orçamento de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por
desempenho ainda se encontra desvinculado de um plane- um Governo em um determinado exercício, geralmente
jamento central das ações do governo, ou seja, embora já compreendido por um ano. No entanto, para que o orça-
interligue os objetos de gastos aos objetivos, não poderia, mento seja elaborado corretamente, ele precisa se basear
ainda, ser considerado um orçamento-programa, visto que em estudos e documentos cuidadosamente tratados que
lhe faltava uma característica essencial: a vinculação ao Sis- irão compor todo o processo de elaboração orçamentária
tema de Planejamento. do governo.

RESPOSTA: “C”. RESPOSTA: “D”.

34. (TRE/CE - CONTADOR - FCC/2012) O instrumen- 36. (TCE/AP - CONTADOR - FCC/2012) Um plano
to ou ferramenta de planejamento da ação governa- de governo como instrumento de gestão no qual não
mental, no qual a principal característica da metodo- se adota programa de trabalho, projetos, atividades,
logia é exigir que todas as despesas de cada repartição nem objetivos a atingir e cujo principal critério de
pública sejam justificadas detalhadamente como se distribuição dos recursos a disposição do governo é o
cada item programático fosse uma nova iniciativa, isto montante de gastos do exercício financeiro anterior,
é, direitos adquiridos sobre despesas anteriormente au- ajustado em algum percentual discricionário, é conhe-
torizadas são desprezadas. Esta metodologia de orça- cido como orçamento
mentação é conhecida como Orçamento A) clássico ou tradicional.
A) estratégico. B) programa.
B) funcional. C) de desempenho.
C) clássico. D) base zero.
D) programa. E) variável.
E) base-zero.

23
TÉCNICAS DE VENDAS

Esta questão refere-se também a conceitos, podemos OPERACIONAL: O orçamento operacional fornece uma
encontrar a definição acima no orçamento clássico ou tra- visão geral dos custos de funcionamento do seu negócio.
dicional. O orçamento operacional lhe dá uma visão geral das des-
Este orçamento caracterizava-se por ser um documen- pesas do dia-a-dia da empresa. Ele também dá uma chance
to onde apenas constava a previsão da receita e a autori- para calcular a estimativa de volume de negócios.
zação da despesa, classificando estas últimas por objeto do PÚBLICO: O Orçamento Público, em sentido amplo, é
gasto e distribuídas pelos diversos órgãos, para o período um documento legal (aprovado por lei) contendo a pre-
de um ano. visão de receitas e a estimativa de despesas a serem rea-
Neste tipo de orçamento não havia nenhuma preocu- lizadas por um Governo em um determinado exercício,
pação com as reais necessidades da administração ou da geralmente compreendido por um ano. No entanto, para
população e não se consideravam objetivos econômicos e que o orçamento seja elaborado corretamente, ele preci-
sociais. É um planejamento dissociado do planejamento. sa se basear em estudos e documentos cuidadosamente
Além disso, era corrigido monetariamente de acordo com tratados que irão compor todo o processo de elaboração
o que se gastava no exercício anterior. Sua principal carac- orçamentária do governo.
terística: dar ênfase aos objetos de gastos.
RESPOSTA: “B”.
RESPOSTA: “A”.
38. (TJ/RJ - CONTADOR - FCC/2012) O Orçamento-
37. (TJ/PE - CONTADOR - FCC/2012) O instrumento -Programa tem como característica principal:
de gestão em que se registra o ato pelo qual o poder A) dar ênfase ao objeto do gasto.
legislativo autoriza ao poder executivo, por certo pe- B) promover a ampla integração da sociedade civil
ríodo de tempo e, em pormenores, as receitas a serem no processo de discussão da elaboração da peça orça-
arrecadadas, e fixa as despesas a serem realizadas no mentária.
exercício financeiro vindouro, objetivando a continui- C) incentivar que a fixação das despesas das uni-
dade, eficácia, eficiência, efetividade e a economicida- dades orçamentárias sejam baseadas nas realizadas no
de dos serviços prestados à sociedade, denomina-se ano anterior acrescidas de um percentual que refletirá
orçamento: a inflação esperada.
A) estático. D) ser um instrumento de fiscalização dos gastos do
B) público. Poder Executivo pelo Poder Legislativo.
C) financeiro. E) efetuar a integração entre o planejamento do
D) operacional. Governo e orçamento anual.
E) flexível.
Letra “A”: Refere-se ao Orçamento Tradicional.
Analisando os conceitos abaixo, identifica-se que a Letra “B”: Refere-se ao Orçamento Participativo.
questão diz respeito ao orçamento público. Vejamos: Letra “C”: Permite tal situação, mas ela não é sua prin-
cipal característica.
ESTÁTICO: Elaboram-se todas as peças orçamentárias a Letra “D”: Quando ocorre tal situação não existe plane-
partir da fixação de determinado volume de produção ou jamento. Basta copiar a LOA do ano anterior e adicionar a
vendas. Estes volumes, por sua vez, também determinam correção referente a inflação. Isto vai de encontro ao con-
o volume das demais atividades e setores da empresa. O ceito de planejamento e, por conseguinte ao Orçamento
orçamento é considerado estático quando a administração Programa.
do sistema não permite nenhuma alteração nas peças or-
çamentárias. RESPOSTA: “E”.

FLEXÍVEL: Em vez de um único movimento determi- 39. (TRE/CE - CONTADOR - FCC/2012) Um siste-
nado de volume de produção ou vendas, ou volume de ma de planejamento, programação e orçamentação,
atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de introduzido sob a denominação de PPBS (Planning
atividades, onde tendencialmente se situarão tais volumes Programning Budgeting System), em que algumas das
de produção ou vendas. O orçamento flexível é um con- principais características são: integração, planejamen-
junto de orçamentos que podem ser ajustados a qualquer to, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de
nível de atividades metas; relações insumo-produto; acompanhamento fí-
sico-financeiro e avaliação de resultados. Esta técnica
FINANCEIRO: Orçamento Financeiro é a estrutura da orçamentária é conhecida como orçamento
organização, pois, é nela que o empresário sabe os limi- A) clássico.
tes da empresa, até onde ele pode vender e produzir que B) programa.
lhe trará lucro. No mundo empresarial, crescimento com C) de desempenho.
segurança, tem-se somente uma tradução, orçamento fi- D) variável.
nanceiro. E) contínuo.

24
TÉCNICAS DE VENDAS

O único tipo de orçamento que adota o planejamento 42. (COPERGÁS/PE - ANALISTA ADMINISTRADOR
é o Orçamento-Programa. - FCC/2011) De acordo com o modelo de orçamento
O orçamento – programa pode ser entendido como programa que orienta o atual ciclo orçamentário bra-
um plano de trabalho, um instrumento de planejamen- sileiro, é correto afirmar que os:
to da ação do governo, através da identificação dos seus A) programas devem ser o resultado da agrega-
programas de trabalho, projetos e atividades, além do es- ção de projetos pré-existentes, geralmente vinculados
tabelecimento de objetivos e metas a serem implementa- a órgãos de governo responsáveis por estes.
dos, bem como a previsão dos custos relacionados. B) programas correspondentes devem ser delinea-
dos com base em uma definição clara da missão do
RESPOSTA: “B”. governo.
C) objetivos só podem ser identificados a partir da
40. (TRE/CE - ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC/2012) definição dos problemas e então delineados os pro-
O instrumento ou ferramenta de planejamento da ação gramas necessários à realização desses objetivos.
governamental, no qual os aspectos administrativos e D) programas devem estar inseridos em uma ma-
econômicos se sobrepõem aos políticos, introduzido triz de responsabilidades bem definida, vinculando
no Brasil pela Lei nº 4.320/64 e Decreto Lei nº 200/67, cada programa à respectiva função e órgão respon-
consolidado pela Constituição Federal de 1988, adap- sável.
tado a partir do ano 2000 para incluir o nível de deta- E) recursos correspondentes aos programas devem
lhamento da ação e que atua como modulo integrador estar vinculados previamente a ministérios para que
entre o plano e o orçamento refere-se: seja possível alcançar o equilíbrio orçamentário.
A) ao Quadro de detalhamento da despesa.
B) à Classificação econômica da despesa. No modelo atual, os Programas Temáticos são dividi-
C) à Classificação da receita. dos em Objetivos Estratégicos, sendo que os programas
D) ao Programa. são do Governo e os Objetivos vinculados a um ou mais
E) à Classificação funcional da despesa. órgão específico.
Conforme verificamos na questão anterior, o único
tipo de orçamento que adota o planejamento é o Orça- RESPOSTA: “C”.
mento-Programa.
43. (TRF/1ª REGIÃO - ÁREA ADMINISTRATIVA -
RESPOSTA: “D”. FCC/2011) Com relação aos tipos de orçamentos, con-
sidere as afirmativas abaixo:
41. (TJ/PE - CONTADOR - FCC/2012) O orçamento I. No orçamento de tipo tradicional há grande
que enfatiza os fins, em vez de os meios, e que a base preocupação com a clareza dos objetivos econômicos
fundamental é o planejamento, em vez de ser apenas e sociais que motivaram a elaboração da peça orça-
um instrumento contábil de controle, é o orçamento: mentária.
A) programa. II. O orçamento base-zero exige a reavaliação de
B) base zero. todos os programas cada vez que se inicia um novo ci-
C) clássico. clo orçamentário e não apenas as das solicitações que
D) tradicional. ultrapassam o nível de gasto já existente.
E) legislativo. III. O orçamento-programa considera os objetivos
que o Governo pretende atingir, num prazo pré-deter-
O Orçamento-programa, criado no Brasil pelo Decre- minado.
to-Lei nº 200/67, consagrou a integração entre o plane- IV. O orçamento de desempenho não pode ser
jamento e o orçamento público, uma vez que, com o seu considerado um orçamento-programa, pois não incor-
advento, surgiu a necessidade de se planejar as ações, an- pora o controle contábil do gasto e o detalhamento
tes de executar o Orçamento. Era preciso, antes de fixar da despesa.
as despesas ou distribuir as receitas, saber quais as reais V. No orçamento-programa a alocação dos recur-
deficiências ou necessidades da população e categorizar sos para unidades orçamentárias se dá com base na
as ações necessárias visando à correção ou minimização proporção dos recursos gastos em exercícios anterio-
dos problemas. A ênfase no orçamento-programa eram res.
as realizações, ou seja, interessava o que o governo rea-
lizava. Está correto o que se afirma SOMENTE em:
A) I e IV.
RESPOSTA: “A”. B) I, III e IV.
C) II, III e V.
D) I, III, IV e V.
E) II e III.

25
TÉCNICAS DE VENDAS

Item I: Errado. Apesar da forma de lei, a matéria orçamentária é um


No Orçamento Tradicional a preocupação é com o ato (na espécie condição). Ou seja, caso decida-se realizar
objeto do gasto e não com o objetivo do gasto. a despesa, deve-se obedecer ao regramento imposto na
lei orçamentária (mas não há obrigação de realizá-la).
Item IV: Errado.
O Orçamento de Desempenho não pode ser consi- RESPOSTA: “CERTO”.
derado um Orçamento-programa, pois nele não existe o
planejamento. 47. (ANAC - ANALISTA ADMINISTRATIVO – CES-
PE/2012) No que se refere a orçamento público, julgue
Item V: Errado. os itens seguintes. A LOA, que tem caráter impositivo,
O Orçamento-programa evidencia os objetivos futu- é composta pelos orçamentos fiscal, de investimentos
ros de governo e não aquilo que foi gasto no ano anterior. e da seguridade social.
( ) CERTO
RESPOSTA: “E”. ( ) ERRADO

44. (TRT/24ª REGIÃO - ÁREA ADMINISTRATIVA O erro foi afirmar que a lei orçamentária anual é im-
- FCC/2011) A maior precisão na elaboração dos or- positiva. Pois, de acordo com a doutrina majoritária, a ma-
çamentos e, consequentemente, melhores condições téria constante da LOA é um ato-condição e não possui
para obtenção de redução dos custos em razão de fa- caráter obrigatório.
cilidade para a identificação de duplicação de funções,
é uma vantagem da técnica orçamentária denominada RESPOSTA: “ERRADO”.
Orçamento
A) de Desempenho. 48. (TC/DF - AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO –
B) de Planejamento e Gestão. CESPE/2012) Considerando os mecanismos básicos
C) Programa. de atuação do Estado nas finanças públicas, julgue os
D) Base Zero. seguintes itens. No atual ordenamento constitucional
E) por Estratégia.
brasileiro, a LOA é, simultaneamente, uma lei especial
e ordinária.
Os conceito, do comando da questão, refere-se à
( ) CERTO
característica “Planejamento”, presente apenas no Orça-
( ) ERRADO
mento-programa.
A LOA é, ao mesmo tempo, lei especial e ordinária. LEI
RESPOSTA: “C”.
ESPECIAL: A LOA é especial por possuir seu próprio pro-
cesso legislativo; LEI ORDINÁRIA: A LOA tem forma de lei.
45. (CNJ - TÉCNICO JUDICIÁRIO - CESPE/2013) A
Nesse caso, a espécie legislativa utilizada é a de lei ordi-
relação intertemporal do gasto público é um impor-
tante elemento da política pública. Por essa razão, o nária (aprovada por maioria simples). Entretanto, ressalto
orçamento deve ser plurianual, conforme previsto na que na União e em alguns Estados – conforme veremos
legislação brasileira, que, portanto, viola o princípio em aula posterior – a LOA pode ser alterada por meio de
da anualidade orçamentária. medida provisória (são os famosos créditos extraordiná-
( ) CERTO rios, uma modalidade do crédito adicional).
( ) ERRADO
RESPOSTA: “CERTO”.
O princípio referido aplica-se somente à lei orçamen-
tária anual. Mas, existem outros instrumentos de planeja- 49. (TRE/AM - Analista Judiciário - Área Adminis-
mento orçamentário que são plurianuais e que não devem trativa - FCC/2010)
obediência ao princípio supracitado. O erro da questão foi A respeito dos princípios básicos da Administra-
afirmar que o orçamento é plurianual. ção, é correto afirmar:
A) Em razão do princípio da moralidade o admi-
RESPOSTA: “ERRADO”. nistrador público deve exercer as suas atividades ad-
ministrativas com presteza, perfeição e rendimento
46. (TJ/RR – ADMINISTRADOR - CESPE/2012) O funcional.
orçamento público fixado na Lei Orçamentária Anual B) Os princípios da segurança jurídica e da supre-
não determina os gastos de modo impositivo ou obri- macia do interesse público não estão expressamente
gatório. previstos na Constituição Federal.
( ) CERTO C) A publicidade é elemento formativo do ato e
( ) ERRADO serve para convalidar ato praticado com irregularidade
quanto à origem.

26
TÉCNICAS DE VENDAS

D) Por força do princípio da publicidade todo e Analisando as alternativas:


qualquer ato administrativo, sem exceção, deve ser pu- B) ERRADA: órgãos públicos não tem personalidade
blicado em jornal oficial. jurídica própria.
E) O princípio da segurança jurídica permite a apli- C) ERRADA: União, estados, DF e municípios.
cação retroativa de nova interpretação de norma admi- D) ERRADA: A prerrogativa de criar empresas públicas
nistrativa. e sociedades de economia mista é também dos estados, do
DF e dos municípios.
O item “a” está errado, pois traz a definição do princí- E) ERRADA: Dois erros: Autarquias e as fundações pú-
pio da eficiência. blicas pertencem à Administração Pública INDIRETA... Há
O item “b” está correto, o princípio da segurança jurí- de se observar que existem duas naturezas: as de direito
dica não está no LIMPE (veja que o enunciado da questão público (as que condizem com o enunciado) ... E as de di-
informa “princípios básicos da Administração”), está ape- reito privado (um dos erros da questão).
nas no art. 2º da Lei 9.784/99 e, de forma reflexa, no art. Exemplos de fundação pública de direito privado: Fun-
5º, XXXVI, da Constituição. Do mesmo modo, o princípio dação Xuxa Meneghel, Fundação Roberto Marinho, Socie-
da supremacia do interesse público não está expresso na dade Viva Cazuza e Instituto Airton Senna.
Constituição como princípio básico da Administração, ele
está implícito no ordenamento jurídico. RESPOSTA: “A”.
O item “c” está errado, pois a publicidade não é ele-
mento formativo do ato, mas sim elemento que dá eficácia 51. (CNJ - TÉCNICO JUDICIÁRIO – CESPE/2013) A
ao ato. Os elementos formativos do ato são: sujeito, moti- respeito de orçamento público, julgue os itens seguin-
vo, objeto, forma e finalidade. tes. Os esforços para a integração entre planejamento,
O item “d” também está errado, o ato não precisa ser programação e orçamentação marcam a evolução da
publicado em jornal oficial para atender ao princípio da pu- integração do planejamento no orçamento público.
blicidade, o atendimento a este princípio pode se dar de ( ) CERTO.
diversas maneiras (p. ex: se a lei não exige a publicação em ( ) ERRADO.
diário oficial, atenderá ao princípio da publicidade a fixação
do ato em local público na repartição ou no site do órgão Até as primeiras décadas do século XX o orçamento
ou do ente público). público era apenas um registro dos gastos públicos e não
Por fim, o item “e” é errado, pois o princípio da segu- se revestia de nenhum tipo de planejamento. Com o passar
rança jurídica proíbe a aplicação retroativa de nova inter- dos anos, o orçamento público foi influenciado pela evolu-
pretação de norma. ção das técnicas de planejamento e pelo aumento da inter-
venção do Estado na economia.
RESPOSTA: “B”.
RESPOSTA: “CERTO”.
50. (TRE/MT - Técnico Judiciário - Área Administra-
tiva - CESPE/2010) 52. (TRT/10ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - CES-
Assinale a opção correta com relação às noções so- PE/2013) Tendo em vista que o crescimento dos gastos
bre Estado e administração pública. públicos e o consequente aumento do peso do governo
A) Administração pública em sentido subjetivo na economia tornam o planejamento da ação governa-
compreende as pessoas jurídicas, os órgãos e os agen- mental cada vez mais importante, julgue os itens sub-
tes que exercem a função administrativa. sequentes, relativos à evolução do orçamento público e
B) A administração pública direta, na esfera federal, ao papel do Estado na economia. O orçamento-progra-
compreende os órgãos e as entidades, ambos dotados ma é uma técnica ambiciosa de conciliação entre pla-
de personalidade jurídica, que se inserem na estrutura nejamento e controle político na peça orçamentária. É
administrativa da Presidência da República e dos mi- sua eficácia como instrumento de controle político que
nistérios. torna difícil sua implantação, já que não há grandes di-
C) O Estado Federal brasileiro é integrado pela ficuldades técnicas para a sua operacionalização.
União, pelos estados-membros e pelo Distrito Federal, ( ) CERTO
mas não pelos municípios, que, à luz da CF, desfrutam ( ) ERRADO
de autonomia administrativa, mas não de autonomia
financeira e legislativa. O orçamento tradicional é que é conhecido por possuir
D) A prerrogativa de criar empresas públicas e so- o controle político como principal característica. Os órgãos
ciedades de economia mista pertence apenas à União, de representação exerciam um controle político sobre o
não dispondo os estados, o Distrito Federal e os muni- poder executivo (poder responsável pela gestão e execu-
cípios de competência para tal. ção das políticas públicas). Portanto, que o aspecto econô-
E) As autarquias e as fundações públicas, como en- mico possuía posição secundária. No orçamento programa
tes de direito público que dispõem de personalidade não há controle político.
jurídica própria, integram a administração direta.
RESPOSTA: “ERRADA”.

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TÉCNICAS DE VENDAS

ANOTAÇÕES

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TÉCNICAS DE VENDAS

ANOTAÇÕES

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29
TÉCNICAS DE VENDAS

ANOTAÇÕES

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