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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................5
2 INFLAMÁVEIS: CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES, PERIGOS E RISCOS .............................6
2.1 Características e propriedades dos Inflamáveis .........................................................................6
2.1.1 Conceitos ................................................................................................................................................7
2.2 Tipos de Inflamáveis ..................................................................................................................8
2.2.1 Petróleo ..................................................................................................................................................9
2.2.2 Biocombustível .....................................................................................................................................14
2.2.3 Gás Natural ...........................................................................................................................................17
2.3 Perigos e Riscos dos Inflamáveis .............................................................................................20
2.3.1 Os perigos do GLP .................................................................................................................................22
3 CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL PARA TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS ......................23
3.1 Controle de Vazamento............................................................................................................23
3.1.1 Definição de Estratégias e Táticas de Intervenção ...............................................................................23
3.1.2 Técnicas de Contenção e Confinamento ..............................................................................................26
3.1.3 Ações preventivas para contenção.......................................................................................................32
3.1.4 Equipamentos e Acessórios para contenção de Derramamento e Vazamento ...................................34
3.2 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) .............................................................................36
3.2.1 Proteção Auditiva .................................................................................................................................37
3.2.2 Proteção respiratória ............................................................................................................................39
3.2.3 Proteção dos olhos e face.....................................................................................................................41
3.2.4 Proteção da cabeça ..............................................................................................................................43
3.2.5 Proteção dos membros superiores.......................................................................................................44
3.2.6 Proteção de membros inferiores ..........................................................................................................48
3.2.7 Proteção contra quedas com diferença de nível ..................................................................................51
3.2.8 Proteção do Corpo Inteiro ....................................................................................................................52
3.2.9 Proteção do Tronco ..............................................................................................................................54
3.3 Traje Mínimo Obrigatório ..........................................................................................................54
4 FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE ...................................................................................56
4.1 Conceitos .................................................................................................................................56
4.2 Tipos de Fontes de Ignição ......................................................................................................56
4.2.1 Instalação e equipamentos elétricos ....................................................................................................57
4.3 Formas de Prevenção e Controle .............................................................................................58
4.3.1 Identificação da Fonte de Ignição.........................................................................................................58
4.3.2 Prevenção Contra Incêndios .................................................................................................................59
5 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO COM INFLAMÁVEIS ................................................................60
5.1 Conceitos Básicos....................................................................................................................60
Curso NR-20 Segurança e Saúde No Trabalho Com Inflamáveis E Combustíveis
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1 APRESENTAÇÃO DO CURSO
CREA-SC:046952-0
Há certos líquidos que apresentam a propriedade inflamável, gerando calor, sendo estes
vinculados com os combustíveis como Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e outros gases inflamáveis.
Para que se possa ter uma maior compreensão a respeito dos inflamáveis este item abordará as
características, propriedades, perigos e riscos.
2.1.1 Conceitos
Quando se trabalha com gases, líquidos e, até mesmo, sólidos inflamáveis, é importante fixar
alguns conceitos, para entender as diversas peculiaridades existentes entre eles.
Os combustíveis podem ser classificados por meio do seu estado físico:
Combustão: reação química de oxidação, exotérmica, favorecida por uma energia de
iniciação, quando os componentes: combustível e oxidante se encontram em concentrações
apropriadas.
Combustíveis sólidos: a maioria dos combustíveis sólidos se transforma em vapor e
somente então este reage com o oxigênio;
Combustíveis líquidos: não possuem forma definida, assumindo a forma do recipiente em
que estão armazenados, se derramados aumentam a proporção do incêndio a ser combatido;
Combustíveis gasosos: não possuem volume definido, tendendo rapidamente a ocupar todo
o recipiente em que estão contidos. Para queimarem é necessário que estejam em uma mistura ideal
com o ar atmosférico. Se estiverem fora destes limites não queimarão. Cada gás ou vapor tem seus
limites próprios.
Faixa de inflamabilidade (faixa de explosividade): concentração do gás ou vapor
inflamável, em mistura com o ar, situada entre o Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite
Superior de Explosividade (LSE).
Mistura pobre: mistura de gás ou vapor inflamável com o ar abaixo do LIE.
Mistura rica: mistura de gás ou vapor inflamável com o ar acima do LSE.
Voláteis: são aqueles que em temperatura ambiente são capazes de se inflamar (álcool, éter,
benzina, querosene e a gasolina).
Não Voláteis: são aqueles que, para desprenderem vapores capazes de se inflamarem,
necessitam aquecimento acima da temperatura ambiente (óleo combustível, óleo lubrificante, etc).
Há outros conceitos importantes, quando se trabalha com gases e líquidos inflamáveis e
combustíveis, sendo estes:
Pressão de vapor: a pressão a uma temperatura na qual um líquido que ocupa,
parcialmente, um recipiente fechado tem interrompida a passagem de suas moléculas para a fase de
vapor. É a pressão que o vapor exerce sobre seu líquido, de modo a não haver mais evaporação.
Ponto de fulgor: menor temperatura de um líquido ou sólido, na qual os vapores misturados
ao ar atmosférico, e na presença de uma fonte de ignição, iniciam a reação de combustão.
Há muitos tipos de inflamáveis, porém neste item serão trabalhados os principais tipos de
inflamáveis subdivididos em dois grupos, sendo estes os que se podem destacar entre os derivados
de petróleo, gás e biocombustível.
Os derivados de petróleo compreendem uma gama variada de produtos. Aqui serão
considerados os principais combustíveis presentes em veículos e máquinas, para gerar força motriz
ou calor.
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O biocombustível, que apesar de não ser derivado do petróleo é utilizado como combustível
puro ou misturado à gasolina, ocupa seu lugar de importância no cenário energético do país.
O gás natural, que vem ocupando posição de destaque no país.
2.2.1 Petróleo
2.2.1.1 Gasolina
É uma mistura de hidrocarbonetos que tem amplo emprego como combustível em motores a
explosão, quer seja em ônibus, navios, locomotivas, tratores, etc., e também como fonte de calor.
Existem quatro tipos específicos de óleo diesel, cuja característica principal reside no teor de
enxofre contido na formulação, outros tipos já estão sendo desenvolvidos, com tecnologia mais
limpa. Segue os principais tipos:
• Óleo Diesel tipo A: É o óleo diesel utilizado em motores de ciclo diesel (ônibus,
caminhões, carretas, veículos utilitários, e outros) e em instalações de aquecimento de
pequeno porte. Este óleo se encontra disponível em todas as regiões do Brasil e
caracteriza-se por possuir um teor de enxofre de, no máximo, 1,0%.
• Óleo Diesel tipo B: Possui teor de enxofre em torno de 0,50% em massa. Está
disponível em todo o Brasil, exceto nas grandes metrópoles, em que estão
disponibilizados os tipos C e D.
• Óleo Diesel tipo C: Neste tipo o teor de enxofre gira em torno de 0,30% no máximo.
Está disponível nas regiões metropolitanas.
• Óleo Diesel tipo D: É o óleo diesel marítimo. É produzido especialmente para a
utilização em motores de embarcações marítimas. Difere do Diesel Tipo A por ter
especificado o seu ponto de fulgor em, no máximo, 60ºC.
• Óleo Diesel Marítimo: A característica principal deste tipo é o ponto de fulgor em torno
de 60°C, sendo produzido exclusivamente para a utilização em motores de
embarcações marítimas.
• Óleo Diesel Padrão: Desenvolvido para atender as exigências específicas dos testes
de avaliação de consumo e emissão de poluentes pelos motores a diesel, sendo
utilizado pelos fabricantes de motores e pelos órgãos responsáveis pela homologação
dos mesmos.
2.2.1.3 Querosene
2.2.1.5 Resíduos
• Coque
• Asfalto
• Alcatrão
• Breu
• Ceras
Todos estes são materiais utilizados para a fabricação de outros produtos compostos com
vários anéis com 70 átomos de carbono ou mais em uma faixa de ebulição a mais de 600°C.
2.2.2 Biocombustível
2.2.2.1 Etanol
2.2.2.2 Biodiesel
2.2.2.3 Biogás
energia química do gás em energia mecânica por meio de um processo controlado de combustão, e
essa energia mecânica ativa um gerador que produz energia elétrica. O biogás também pode ser
usado em caldeiras por meio de sua queima direta para a cogeração de energia.
Utilizado como combustível, o gás natural proporciona uma combustão limpa, isenta de
agentes poluidores, ideal para processos que exigem a queima em contato com o produto final,
como, por exemplo, a indústria de cerâmica e a fabricação de vidro e cimento. O gás natural também
pode ser utilizado como redutor siderúrgico na fabricação de aço e, de formas variadas, como
matéria-prima: na indústria petroquímica, principalmente para a produção de metanol, e na indústria
de fertilizantes, para a produção de amônia e ureia.
2.2.3.3 Termelétricas
O gás natural veicular surge como uma alternativa eficaz para reduzir a dependência do
petróleo, além de ser uma fonte menos agressiva ao meio ambiente. A utilização desse combustível
reduz em 65% a emissão de gases poluentes (sobretudo o dióxido de carbono) responsáveis pela
intensificação do efeito estufa.
Outro aspecto positivo do gás natural veicular (GNV) é com relação à economia financeira,
visto que seu custo é inferior ao da gasolina e do álcool, além de apresentar rendimento superior: um
metro cúbico de gás natural veicular (GNV) é suficiente para um automóvel percorrer treze
quilômetros, enquanto um carro a álcool percorre, aproximadamente, sete quilômetros com um litro
do combustível.
Para receber o gás natural veicular (GNV), o automóvel deve ser adaptado. É essencial que
essa conversão ocorra em locais autorizados e especializados, garantindo, assim, segurança. O
valor desse procedimento não é barato, entretanto, o retorno é rápido, visto que o gás natural
veicular (GNV) é muito mais rentável se comparado aos outros combustíveis.
O gás natural veicular (GNV) deve ser armazenado em um cilindro adequado para receber tal
combustível e visando garantir a segurança do consumidor, esse cilindro é submetido a um processo
de tratamento denominado têmpera, no qual é aquecido em altas temperaturas e recebe algumas
substâncias para reforçar a resistência.
O gás natural veicular (GNV) é considerado um combustível extremamente eficaz na busca
por alternativas menos agressivas à natureza. Entre os aspectos positivos estão: não é tóxico, tem
valor inferior ao da gasolina e do álcool, não possui impurezas, emite menos poluentes, etc.
No meio ambiente de trabalho são enfrentados diversos perigos e riscos, mas nos trabalhos
com inflamáveis os mesmo aumentam consideravelmente.
O perigo é uma situação com o potencial de criar danos, tais como: ferimentos ou lesões
pessoais, danos para a propriedade, instalação, equipamentos, ambiente ou perdas econômicas. Já
• A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode provocar respingos ou
transbordamento, cuja consequência poderá ser a propagação do incêndio;
• Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento seguirá gerando
maiores volumes de mistura inflamável que, fatalmente, encontrará uma fonte de ignição em
proximidade, provocando uma explosão.
Para determinar quais as estratégias e as táticas de intervenção que devem ser tomadas em
uma emergência química, o coordenador da emergência deve procurar identificar o que ocorreu, o
que está ocorrendo e o que poderá ocorrer no futuro. A partir destas avaliações poderão ser
estabelecidas estratégias de intervenção para eliminar a situação de emergência.
As estratégias a serem tomadas em uma emergência irão depender da situação e do tempo
transcorrido. Uma intervenção segura dependerá da capacidade da coordenação de emergência em
realizar um diagnóstico adequado do cenário do acidente. Esta avaliação deve estar focalizada no
passado e futuro, conforme abaixo:
a) Passado: Caso tenha ocorrido a ruptura dos recipientes, resultando em algum tipo de
lesão ou fatalidade, as ações de intervenção serão muito limitadas. Por outro lado, se os
containers estão em processo de fadiga será possível tomar algumas ações para reverter
o processo.
b) Presente: Entender os eventos iniciais antes da chegada da equipe de emergência irá
ajudar a fazer uma avaliação dinâmica da situação atual e do que poderá ocorrer nos
próximos 10 ou 15 min, de modo a estabelecer as ações de intervenção;
c) Futuro: Quanto mais informações estiverem disponíveis, mais rápido pode ser feito o
diagnóstico da situação presente, maior a capacidade de estabelecer ações consistentes,
eficazes e seguras.
A estratégia envolve um plano para gerenciamento dos recursos preventivos, sendo uma das
responsabilidades principais do coordenador de emergência. Intervir em uma emergência química,
sem avaliar previamente o comportamento do produto inflamável e combustível pode resultar em
lesões ou morte de membros da equipe de emergência. Várias estratégias podem ser definidas
durante a evolução do acidente como, por exemplo:
a) Resgate;
b) Ações de Proteção ao Público;
c) Controle de Vazamento;
d) Controle de Derramamento;
e) Combate a Incêndio;
f) Recuperação da área.
Por outro lado, tática são objetivos específicos definidos pela coordenação de emergência
para alcançar as metas estratégicas como, por exemplo, podem ser estabelecidos objetivos
estratégicos de controle de vazamentos, que podem incluir absorção, construção de barreiras ou
colocação de tambores. Os objetivos estratégicos de uma emergência química podem ser
implementados em três diferentes modos operacionais:
Pequenos diques podem ser construídos com equipamentos simples. Com a chegada dos
especialistas, estes diques provisórios podem ser melhorados ou o produto recolhido para um
destino adequado.
Existem várias táticas que podem ser usadas para alcançar o objetivo de controlar
derramamentos de líquidos que podem incluir métodos físicos e químicos. Os principais métodos
estão listados abaixo:
a) Absorção: consistem em recolher ou absorver o produto evitando assim ampliação da área
contaminada;
b) Adsorção: processo químico em que o produto perigoso a ser adsorvido interage com a
superfície do material adsorvente sólido sem, no entanto, ser absorvido normalmente sendo
utilizado o carvão ativado;
c) Cobertura: método físico de aplicação temporária até que medidas mais eficazes sejam
tomadas, podendo ser plástica, metálica ou pó químico entre outras;
d) Represamento: o processo consiste na construção de barreiras sobre o fluxo de água para
parar ou controlar o movimento dos contaminantes permitindo posterior coleta;
e) Diques: método físico de confinamento em que barreiras são construídas no solo para
interromper o movimento de produtos líquidos, sólidos, pastosos e outros;
f) Diluição: método químico em que uma solução solúvel em água, normalmente corrosiva, é
diluída pela adição de grandes volumes de água no derramamento;
g) Bloqueio: método físico em que barreiras são dispostas no solo ou corpos de água para
interromper intencionalmente o movimento do produto perigoso evitando a aumentar a
extensão da área impactada;
h) Dispersão: método químico em que agentes químicos e biológicos são usados para dispersar
o produto na água;
i) Retenção: método físico em que um determinado produto é mantido temporariamente em um
local em que poderá ser absorvido, neutralizado, ou recolhido para uma disposição
adequada;
j) Eliminação de Emissão de Vapores: método físico para reduzir ou eliminar gases e vapores
liberados.
Não deve ser cometido o erro de concentrar todos os recursos em uma única
tática. Deve-se ter em mente que todas as táticas de confinamento devem ser
consideradas ações preliminares e que poderão falhar com a evolução do
acidente no tempo, desde que não sejam eliminados os problemas na fonte.
As técnicas de contenção não devem ser complexas, pois normalmente são executadas com
recursos limitados. Nestas situações, é recomendável manter um observador externo acompanhando
as operações de modo a identificar possíveis erros que possam comprometer a eliminação do
vazamento. Normalmente, as seguintes etapas são utilizadas para confinar o produto no seu
recipiente.
Quando as técnicas não forem eficazes, as seguintes ações podem ser tentadas para eliminar
o vazamento em um recipiente:
Existem várias opções para se realizar uma intervenção de modo a alcançar as metas
estratégicas de controle de vazamento que podem incluir métodos químicos e físicos. Um resumo
das principais técnicas está listado abaixo:
b) Uso de Recipiente: método físico em que o tambor, container ou vaso com vazamento é
colocado dentro de outro recipiente de proteção de grande capacidade;
c) Tamponamento: método físico que usa tampões compatíveis com o produto reduzindo
temporariamente o vazamento ou derramamento proveniente de furos ou trincas. Os
tampões podem ser de madeira, de alumínio, de ferro, de borracha, entre outros.
d) Bandagem aplica o uso de material que requer preparação de uma mistura prévia, o que
não é fácil fazer quando se está vestido em trajes encapsulados. Deve-se verificar a
compatibilidade dos produtos de selagem. O material usado deve ser compatível com o
produto vazado, podendo ser usado: fitas adesivas de alta resistência, material plástico,
pastas de epóxi, entre outras.
Essas técnicas são de alto risco, pois expõem a equipe de emergência ao produto químico. É
possível um tanque não pressurizado aumentar a periculosidade da pressão em função de uma
reação química, fadiga térmica ou sobre enchimento, resultando nos seguintes riscos:
• Rupturas por pressão podem projetar pedaços dos recipientes a grandes distâncias. Isto pode
ocorrer rapidamente e sem possibilidade de controle;
• Deslocamento de ar comprimido pode matar rapidamente: a equipe de emergência ficará
exposta, pois não é possível identificar a pressão operacional do recipiente sem se aproximar
do mesmo.
A alta pressão pode projetar capacetes de proteção, rasgar roupas de proteção ou danificar
mangueiras de equipamentos de proteção autônoma. Altíssimas pressões acima de 300 bar
podem rasgar e penetrar na pele, causando embolia e provocando morte em minutos.
haja necessidade de um abandono do local. O processo de contenção bem sucedido protege locais
em que o confinamento não teria o mesmo sucesso para limitar a área a ser descontaminada como,
por exemplo, galerias de esgoto, rede de águas pluviais e o sistema hídrico.
A tabela a seguir ilustra as diferenças entre os níveis de risco durante uma operação de
contenção. Note que o risco para a tarefa será abaixo ou calculado, somente se todas as condições
de controle listadas forem atendidas. O risco será inaceitável se pelo menos uma das condições
listadas não for atendida.
NÍVEL DE RISCO PARA TAREFAS DE CONTENÇÃO
Risco Baixo Risco Calculado Risco Inaceitável
Perigos e riscos Conhecidos Conhecidos ou muito Desconhecidos
conhecidos
Condições existentes, Estável, o riso para a Possibilidade remota Mudam rapidamente
local e meteorológicas equipe de de mudanças que
emergência é aumentem o risco
previsível
Qualificação das Adequado Adequado Inadequado ou
pessoas deficiente
EPI Adequado Adequado Inadequado
Recursos disponíveis Apropriado Apropriados Inadequado ou
insuficiente
Possibilidades de êxito Boas Prováveis Pouca ou nenhuma
A escolha do método de contenção deve envolver procedimentos com baixo risco para a
equipe de emergência. Antes de realizar esta operação tem que ser verificada a existência de danos
ao recipiente que comprometam a resistência, bem como inspecionar as válvulas e conexões para
assegurar que o peso é compatível com os recursos disponíveis para o manuseio pretendido.
Se o recipiente estiver danificado, é importante avaliar se o mesmo continua em condições
físicas para conter o produto ainda existente em seu interior. Deve ser avaliada a possibilidade de
reação do produto com o recipiente, comprometendo sua resistência ou aumentando o tamanho do
furo devido força aplicada pelo produto sobre a área danificada.
macio para auxiliar no estancamento em situações em que possam estar presentes arestas
cortantes e/ou deformações. Conjunto para estancar cortes, furos e rachaduras de porte
razoável em tanques estáticos, tanques móveis, equipamentos dotado de válvula tipo globo
que permite o transbordo controlado a partir do ponto de ruptura.
• Bolsas infláveis hermetizadoras: confeccionadas em liga de elastômeros especiais com viton.
Estão disponíveis em diversos diâmetros que permitem ser usadas em tubulações de 10 a
140 cm de diâmetro e pressão de 1,5 bar. As bolsas necessitam para a operação: controlador
de enchimento com válvula de alívio e despressurização, regulador de pressão para até 300
bar com mangueira dotada de engate rápido.
f) Cinta Reutilizável: conjunto formado por placa de poliuretano extra flexível e cintas de
tração com catraca. Permite que um único operador realize estancamentos de maneira
rápida e eficiente e esta cinta deve ser empregada para estancar furos, cortes e trincas
em tambores, bombonas, tubulações e tanques estáticos e móveis. Fornecida em prática
caixa de transporte.
g) Bloqueadores reutilizáveis: feitos em poliuretano extra macio, estes bloqueadores podem
ser de diferentes formas, e são utilizados para bloquear vazamentos de produtos
perigosos. Por serem flexíveis, podem bloquear bocas de visitas, bueiros e ralos,
independente das imperfeições da superfície. Apesar do custo elevado, apresentam longa
vida útil e fácil descontaminação.
h) Luvas Metálicas: para deter vazamentos em tubulações é necessário o emprego de
equipamentos específicos como as luvas metálicas bi-partidas ou conjunto de chave
especial e o conjunto de vedações para cilindros de alta pressão.
i) Transbordo para recipientes intermediários: o transbordo consiste na operação de retirar o
material químico de um reservatório para outro reservatório. Esta operação é comum em
acidentes com produtos perigosos, em que o transbordo não possa ocorrer diretamente
de um reservatório para outro, devido aos danos causados pelo próprio acidente. Em
muitos casos são encontrados furos ou trincas que geram vazamentos do produto. Nestes
casos é indicado o uso de recipientes intermediários para evitar a contaminação do
ambiente. O uso destes recipientes intermediários irá garantir um transbordo eficaz e
seguro. Os principais tanques para transbordo são os autossustentáveis, de armar e o
inflável.
j) Bomba tipo êmbolo: acionamento manual para a transferência de líquidos de recipientes
danificados. A bomba é confeccionada em plástico resistente a produtos corrosivos e com
internos em Viton. É fornecida com mangueira de PVC para facilitar o transbordo para
outros recipientes. Garante uma vazão de um galão para cada seis bombadas.
k) Bomba duplo diafragma: disponível em diversos materiais resistentes a produtos
inflamáveis e corrosivos, sendo acionada por ar comprimido, possui armação plástica que
permite seu emprego em situações de emergências. Disponível em diferentes
capacidades de vazão.
l) Bomba Rotor Resistente a produtos químicos: para uso com produtos inflamáveis e
corrosivos. É acionada por motor elétrico a prova de explosão. Montada em estrutura
dotada de rodas que permite um fácil deslocamento, mesmo em terrenos desnivelados.
Disponível em diferentes capacidades de vazão. Com os seguintes acessórios:
mangueiras plásticas reforçadas para o transbordo rápido, mangotes com alta resistência
química e mecânica.
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) para atender situações de emergência.
A audição é um dos sentidos humanos mais atacados na maioria das vezes no ambiente de
trabalho. O ruído é seu principal inimigo. O cuidado e o uso de protetores auriculares no trabalho são
indispensáveis para a manutenção da saúde auditiva em ambientes ruidosos. Com a utilização do
EPI, a empresa poderá eliminar ou neutralizar o nível do ruído já que, com a utilização adequada do
equipamento, o dano que o ruído poderia causar à audição do empregado será eliminado.
O uso de respiradores deve ser esporádico e para operações não rotineiras. Uma máscara
respiratória facial, também conhecida como respirador, é um equipamento desenvolvido para
filtragem e separação de partículas como fumaça, vapores orgânicos e gases maléficos para a
respiração, destinado a utilização em áreas confinadas e sujeitas a emissão de gases e poeira.
Respiradores vêm em uma ampla gama de tipos e tamanhos. O respirador pode ser mais
barato, descartável ou reutilizável com cartuchos substituíveis, ou um respirador mais sofisticado, em
que se inclui oxigênio próprio para o consumo, sem ter que retirá-lo do ambiente. Porém, para a
utilização de um respirador, este deve ser usado somente com certificado de aprovação emitido pelo
Órgão Responsável pela Segurança e Saúde dos Trabalhadores.
Qualquer modificação, mesmo que pequena, pode afetar de modo significativo o desempenho
do respirador e invalidar a aprovação. A utilização de EPI para proteção respiratória deve ser feita
apenas quando as medidas de proteção coletiva não existirem, não puderem ser implantadas ou
forem insuficientes.
Conforme a ABNT/NBR 12543, os respiradores podem ser divididos em dois grandes grupos:
os de adução de ar e os purificadores de ar. Os de adução de ar são independentes do ar ambiente
e os purificadores de ar são dependentes do ar ambiente.
a) Máscaras autônomas;
b) Respiradores de linha de ar comprimido; e
c) Respiradores de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar.
Dentro do funcionamento de uma fábrica podem existir alguns tipos de máquinas que podem
atingir os funcionários no rosto e nos olhos, como é o caso de farelos e pequenas partes de
substâncias, que são emitidas pela máquina. Para evitar que o rosto seja machucado ou mesmo que
as substâncias cheguem até os olhos, podendo até cegar o trabalhador, o ideal é utilizar
equipamentos corretos de segurança para essas regiões. Abaixo estão estes equipamentos e como
podem ser usados para proteger os trabalhadores:
Os olhos se apresentam como uma das regiões mais sensíveis de todo o corpo humano e,
por isso, merecem atenção redobrada em serviços em indústrias e construções, em que pequenas
porções de matéria podem atingi-los, ou mesmo faíscas e gases. Por isso, os equipamentos são tão
importantes para protegê-los não somente de partículas, mas de outros fatores, como é o caso dos
seguintes:
A face em si é tão importante quanto a proteção para os olhos, tendo em vista que a pele e a
região são muito sensíveis. Por isso, os seguintes equipamentos de segurança devem ser usados
em locais que possam oferecer riscos ao trabalhador:
Máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes,
radiação ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa.
3.2.4.1 Capacete
Algumas máquinas exigem que os funcionários corram riscos ao aproximar mãos e braços
próximos à entrada de partes do equipamento que podem ferir. O mesmo ocorre para o contato com
peças muito quentes ou que possam causar choques. Para isso são utilizados alguns equipamentos
de segurança como é o caso da proteção para as mãos, para os braços e antebraços. Assim,
seguem expostos os equipamentos de segurança para a proteção individual das partes superiores do
corpo, destacam-se os seguintes equipamentos. Para a proteção dos membros superiores, pode-se
destacar os seguintes equipamentos:
3.2.5.1 Luvas
Na seleção de uma luva deve-se levar em consideração o tipo de tarefa a ser desempenhado
e suas características (riscos existentes, produtos manuseados, etc.), bem como as características
do utilizador (tamanho da mão) e a marcação existente no equipamento e embalagem. É admissível
relacionar o tipo de material das luvas com a utilização indicada para as mesmas, como se
exemplifica a seguir:
As luvas devem ser utilizadas dentro do prazo de validade e durante o período de duração
estimado pelo fabricante, devendo ser aplicadas para o fim a que se destinam, tendo em
consideração as suas propriedades e características, depois de usadas, devem ser limpas e secas. 8
Um creme de proteção ou barreira é uma substância que se aplica sobre a pele antes do
trabalho para reforçar as funções protetoras, não devendo ser confundidos com os cremes comuns
destinados a dar à pele sua função fisiológica. Os cremes de proteção formam uma película que tem
por finalidade colocar-se entre a pele e as substâncias nocivas, deixando as mãos com sua
flexibilidade e seu sentido tátil.
Os cremes de proteção devem ser utilizados em situações em que o trabalhador necessita de
toda a habilidade e destreza manuais e quando as luvas de qualquer material prejudicam a
manipulação podendo causar acidentes e não oferecem a proteção adequada, ficando o trabalhador
exposto a agentes químicos que podem ocasionar dermatoses irritativas e/ou alérgicas.
A ação de um creme de proteção em barreira ocorre, basicamente, por dois mecanismos
diferentes, isto é, pela neutralização da ação agressiva de determinadas substâncias com a
manutenção do PH da pele dentro de níveis normais, ou pelo estabelecimento de uma barreira que
visa deter ou dificultar a penetração de agentes agressivos na pele do trabalhador.
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos.
3.2.5.3 – Manga
A manga de proteção é uma excelente opção que protege braços e antebraços em diversas
atividades que deixam estas regiões mais suscetíveis a eventuais acidentes. Observe abaixo os
diferentes perigos que ela protege o trabalhador:
3.2.5.4 – Braçadeira
3.2.5.5 – Dedeira
A proteção dos pés dos trabalhadores é feita por meio da utilização de diferentes calçados
de uso profissional, que são conhecidos como calçados de segurança, botas de segurança, botinas
de segurança e tênis de segurança. Já as pernas do trabalhador são protegidas por perneiras de
segurança.
3.2.6.1 Calçado
O calçado de segurança é uma peça importante a ser utilizada para a proteção dos pés,
tanto para a prevenção de cortes e fraturas quanto para a proteção contra agentes químicos e outras
substâncias danosas à saúde. Existem vários modelos de calçados de segurança e este tipo de
calçado pode ser incorporado ao uso diário.
O modelo correto do calçado de segurança a ser utilizado pelo trabalhador só será definido
após uma análise de risco do seu ambiente de trabalho. O calçado de segurança, como todo
equipamento de proteção, deve ser submetido pelo fabricante à certificação do produto por entidades
creditadas competentes. Observe abaixo as diferentes proteções que os calçados de segurança
podem oferecer:
3.2.6.2 Meia
Meias de segurança são utilizadas para proteção dos pés dos trabalhadores contra baixas
temperaturas.
3.2.6.3 Perneira
A perneira protege os membros inferiores do usuário contra lesões provocadas por materiais
ou objetos cortantes, partículas volantes, escoriantes, perfurantes, picadas de animais peçonhentos
e névoas na aplicação de produtos químicos.
3.2.6.4 Calça
É fundamental que isso ocorra mesmo em condições de baixa luminosidade, como chuva,
neblina, poeira, fumaça e períodos do dia como o amanhecer e o anoitecer. É com base nestas
situações que a calça impermeável com faixa refletiva faz toda a diferença. Além deste EPI citado,
temos as calças com tais proteções:
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água.
proteção contra quedas é formado por ancoragem, elemento de conexão e cinto paraquedista que
garante a proteção efetiva.
A ancoragem é o ponto em que o sistema será fixado e pode ser constituída de um ponto ou
de uma linha de vida fixa a este ponto. Com talabarte ou trava-quedas, o elemento de ligação
executa a união entre a ancoragem e o cinto. Já o cinto paraquedista envolve o corpo do trabalhador
de forma ergonômica e possui ponto para conexão ao sistema.
Os sistemas de trabalho são divididos em sistema de restrição de movimentação,
posicionamento no trabalho, retenção de queda e acesso por corda. Cada um deles supre uma
demanda específica de trabalho a partir da análise de riscos. Outra tendência é o conforto, como o
acolchoamento dos cinturões abdominais e equipamentos como absorvedor ou desacelerador, que
atenuam o impacto da queda.
3.2.7.2 Cinturão
a) Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura.
O propósito das roupas de proteção é prevenir contaminações da pele e prevenir que não se
carregue contaminantes para fora do ambiente de trabalho. Roupas de uso comum conferem
proteção limitada, mas podem carregar contaminantes.
3.2.8.1 Macacão
2.3.9.1 Vestimentas
3.2.9.2 Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando
arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
4.1 Conceitos
4.2.1.1 Aterramento
A movimentação na carreta tanque também pode gerar essa descarga, por isso o
aterramento obrigatório nas carretas tanque, visto que todas as carretas tanque devem ser aterradas,
utilizando o cabo de aterramento instalado na baia de lavagem.
O cabo terra para isolamento da carreta tanque deve estar livre de tintas, graxas, ferrugem ou
qualquer outro tipo de agente que possa impedir a passagem da corrente elétrica.
No descarregamento certifique-se que não há qualquer fonte (geladeira, freezer,
equipamentos elétricos, soldas e etc.) próxima ao local (raio de, no mínimo, 3 metros do ponto de
descarga) que possa causar explosão.
Para que se possa entender como é realizada a proteção contra incêndio com inflamáveis é
fundamental conhecer alguns conceitos sobre o assunto.
Fogo e combustão apresentam a mesma definição linguística, sob o ponto de vista químico,
são definidos como uma reação de combustão envolvendo a oxidação de um produto inflamável ou
combustível, gerando grande quantidade de calor (reação exotérmica). Esta reação acontece quando
uma substância inflamável ou combustível é combinada com o ar, oxigênio ou outro comburente em
determinadas concentrações na presença de uma fonte de energia.
A combustão pode ocorrer de forma controlada ou descontrolada. O incêndio ocorre de forma
incontrolada, resultando em prejuízos materiais e humanos. A explosão é outro exemplo de
combustão incontrolada, com grande liberação de energia. A combustão controlada ocorre, por
exemplo, no bico de maçarico ou no queimador de uma lança em forno siderúrgico e até mesmo no
bico do fogão.
No passado, os componentes do fogo eram demonstrados por meio do triângulo de fogo,
envolvendo três elementos básicos: combustível, oxigênio e a fonte de ignição. Entretanto, estudos
sobre a química do fogo incluíram um quarto elemento ao tradicional triângulo de fogo, denominado
de radicais livres, criando o tetraedro do fogo. Desta forma, se todos os elementos não estiverem
presentes, a reação de combustão não irá ocorrer.
• Combustível: é o elemento que serve para propagar o fogo, pode ser sólido, líquido
ou gasoso.
5.1.5 Proporcionalidade
Para que se inicie o fogo é preciso haver adequada proporcionalidade entre os componentes
da reação. Essa proporcionalidade é a determinante básica do fogo.
5.1.6 Volatilidade
• Combustível não volátil: diz-se que um combustível não é volátil quando não
emana vapores à temperatura ambiente, como por exemplo, óleo combustível.
Todo o produto que não desprende vapores em temperatura ambiente é
denominado produto pesado.
5.2.1 Irradiação
A irradiação é a forma de transmissão de calor por meio de ondas caloríficas que atravessam
o ar, irradiadas do corpo em chamas.
5.2.2 Condução
5.2.3 Convecção
5.3 Incêndio
• Tipo D: classe de incêndio que tem como combustível os metais pirofóricos, como
magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio,
sódio, urânio e zircônio;
inertização resultante da formação do vapor. Estes agentes possuem produtos químicos capazes de
interromper uma reação química e combustão.
d) Interrupção da reação em cadeia: O pó químico seco inibe a reação em cadeia reagindo com o
OBSERVAÇÃO
Uma propriedade importante para qualquer agente extintor é não ser inflamável e,
preferencialmente, não tóxico. Os agentes extintores deverão ser eficazes o suficiente para extinguir
uma ou mais classes de incêndio.
5.4.1.1 Pó Químico
Os principais compostos químicos utilizados como base para a produção dos diversos tipos
de pó químico seco são: bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, uréia e fosfato de amônia.
Vários ativos são colocados para melhorar as qualidades de armazenamento, fluxo e proteção contra
umidade.
O pó químico é conhecido por sua eficiência na extinção de incêndios envolvendo líquidos
inflamáveis, podendo ser utilizado também em alguns equipamentos elétricos. No entanto, não é
muito eficiente na extinção de fogo Classe A. Os extintores de pó químico podem ser de 6 a 12 kg,
sendo que as unidades maiores, na forma de carretas montadas sobre rodas, podem variar de 50 a
150 kg.
Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo “Pó Químico Seco Especial”, alguns deles
possuem grafite na composição. Os incêndios de Classe D envolvem materiais pirofóricos como, por
exemplo: Silano, Sódio Metálico e Fósforo Branco.
O uso do Pó Químico também é muito eficaz para a extinção de chamas provenientes dos
cilindros de gases comprimidos, como: o Hidrogênio em áreas abertas, o GLP e o Acetileno.
Entretanto, é necessário estar atento a fechar imediatamente a válvula do cilindro após a extinção
das chamas, pois o metal quente poderá reacender a chama. A eficácia do bicarbonato presente nas
formulações clássicas do Pó Químico está associada ao fato de que este produto se decompõe
formando o Dióxido de Carbono, outro agente extintor bastante eficaz.
OBSERVAÇÃO
O agente propelente mais empregado nos extintores é o dióxido de carbono, sendo o
nitrogênio indicado para extintores pressurizados sobre rodas. A troca do pó químico deve ser
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realizada sempre que ocorrer, pelo menos, uma das seguintes hipóteses: vencimento da validade do
produto, extintor parcial ou totalmente descarregado e a ausência das inspeções anuais ou
comprovação da origem do agente extintor, segundo a NBR 12.962.
5.4.1.2 Água
Existem duas considerações básicas no uso da água em incêndios. A primeira diz respeito à
capacidade de abastecimento e à pressão adequada para utilizar no equipamento de extinção. A
outra questão envolve a definição sobre a melhor forma de aplicação, considerando que não existem
equipamentos energizados no local.
A água se torna eficiente quando aplicada em forma de jato sólido sobre líquidos inflamáveis
e combustíveis em chamas, porque estas substâncias flutuam, dando continuidade à vaporização e
queima. A aplicação da água na forma de neblina é muito utilizada na extinção de incêndios de
classe A.
Entretanto, devido à sua relativa abundância e possibilidade de cobrir áreas grandes, ela é
muito utilizada em incêndios da Classe B, quando o líquido inflamável não se mistura, permitindo que
a água fique flutuando na superfície, obtendo-se bons resultados. Este processo permite o
isolamento do ar eliminando as chamas.
Utilizar a água para se extinguir incêndios provenientes de gases inflamáveis é mais eficiente no
caso de gases que se encontram a pressões mais reduzidas, como o GLP e o acetileno, pelo
princípio do resfriamento e diluição da água.
A água pode ser utilizada para resfriar os cilindros de gás e impedir que o calor cause o
rompimento. Apesar da abundância, a água será mais eficiente na extinção se for direcionada para a
base do fogo. Ao evaporar, a água se expande até 1700 vezes. Por isso, a água na forma de neblina
permite diminuir a nuvem de gás, impedindo a formação de misturas inflamáveis e contribuindo para
a dispersão de gases e vapores tóxicos durante e após o incêndio.
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O uso ineficaz da água no combate a incêndio pode ocorrer em função de uma aplicação
inadequada. A grande parte da água usada nos incêndios se dispersa para locais em que não será
capaz de interagir com as chamas e evaporar, tornando possível a extinção das chamas.
A melhor forma de obter uma maior eficácia no uso da água é usar equipamentos ejetores
que permitam a pulverização. Quanto mais pulverizada for a aplicação, maior será a área de
aplicação e evaporação, permitindo retirar mais calor das chamas, isolar a entrada do oxigênio do ar
para alimentar as chamas e garantir maior proteção dos bombeiros ou brigada de incêndio com
relação ao calor emitido pelas chamas.
Os chuveiros automáticos devem ter seus registros sempre abertos e só poderão ser
fechados em caso de manutenção ou inspeção e com ordem do responsável pela manutenção ou
inspeção. Deve existir um espaço livre de pelo menos um metro abaixo e ao redor dos pontos de
saída dos chuveiros automáticos, a fim de assegurar a dispersão eficaz da água.
Um aspecto importante, antes de decidir sobre a aplicação de água como agente extintor em
incêndios envolvendo líquidos inflamáveis e combustíveis, é saber a densidade dos produtos
envolvidos em relação à água.
A água poderá ser um agente extintor para incêndios da classe B se o líquido inflamável ou
combustível for solúvel, formando uma mistura não inflamável. Incêndios de acetona e de álcool
serão extintos eficazmente com água, devido a capacidade de diluição nestes produtos. Infelizmente,
a água não se mistura e é mais densa do que a maioria dos líquidos inflamáveis e combustíveis
limitando a aplicação nestes tipos de incêndios.
Destaca-se, que a água não será um bom agente extintor para todas as situações, sendo
uma das razões dos estragos que esta faz ao ser utilizada. A água destrói circuitos elétricos, não
sendo recomendada para incêndios da classe C. Entretanto, existem exceções, incêndios em
transformadores podem ser combatidos com água pulverizada por meio de sistemas de aspersões,
após o desligamento total do sistema e sem ter ninguém por perto.
A água reage perigosamente com alguns sólidos inflamáveis, principalmente metais,
aumentando as chamas em vez de extingui-las. Desta forma, não pode ser usada em incêndios da
classe D. Outra desvantagem do uso da água em locais em que existe a possibilidade de ocorrência
de temperatura próxima ou abaixo de zero é o congelamento dentro das tubulações de incêndio.
OBSERVAÇÕES
Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis e situados ou protegidos de
modo que não possam ser danificados. A rede de incêndio deve ser testada frequentemente, a fim
de evitar o acúmulo de resíduos.
5.4.1.3 Espuma
A espuma utilizada para combater incêndios é uma mistura gerada a partir de vários métodos,
utilizando soluções aquosas de agentes espumantes líquidos concentrados. As espumas possuem
menor densidade que os líquidos inflamáveis e combustíveis, permitindo que esta flutue sobre a
superfície.
A água contida na espuma atua no sentido de impedir a entrada do ar, resfriar o líquido e
inibir a liberação de vapores, minimizando a possibilidade de combustão. As espumas são
produzidas com diversas características dependendo do efeito extintor a ser obtido. Algumas são
espessas e viscosas, formando uma cobertura bastante resistente à propagação do calor e dispersão
de vapores inflamáveis.
Se a espuma for direcionada para o fundo do recipiente em que se encontra o combustível
em chamas ao invés de ser aplicada na superfície, esta condição pode não ser tão eficaz e gerar
uma desvantagem. Nesta situação, ocorrerá a saturação da espuma, tornando sua aplicação ineficaz
e perigosa, pois a água poderá evaporar por baixo do líquido. Isso criará uma bolha de vapor,
gerando uma golfada que irá projetar líquido incandescente para fora do recipiente ou do local em
que o mesmo está queimando.
O Dióxido de Carbono (CO2) é um gás não inflamável, liquefeito com pressão de vapor à
temperatura ambiente. Embora seja considerado um gás limpo, este forma o ácido carbônico quando
em contato com umidade, causando corrosão química em alguns tipos de metais. Principalmente, o
aço carbono, daí uma razão de se fazer a inspeção interna dos extintores a cada cinco anos.
Possui todas as propriedades para caracterizá-lo como um bom agente extintor, pois não
reage com a maioria das substâncias, não deixa resíduo, não danifica os equipamentos e possui sua
própria pressão para descarga. O alcance do jato de gás varia de 1 a 2,5 metros, dependendo da
capacidade dos extintores, penetrando com facilidade em toda a área do fogo em que for aplicado.
A eficácia do Dióxido de carbono está relacionada com a densidade deste, pois é 1,5 vezes
mais pesado que o ar. Outra característica importante está relacionada ao fato de estar liquefeito, um
litro de líquido se expande 500 vezes no ambiente.
Quando o extintor é acionado, o gás se expande formando uma nuvem que abafa e resfria,
deslocando o oxigênio do ar e extinguindo as chamas. Ao ocorrer descompressão, o gás resfria
bruscamente, podendo formar pequenos sólidos finamente constituídos. Esta queda de temperatura
faz com que a temperatura no local das chamas caia abaixo da temperatura necessária para o
combustível pegar fogo.
O gás se encontra armazenado em cilindros de aço que possuem discos de ruptura que serão
acionados em caso de uma sobre pressão em seu interior. O gás possui uma temperatura crítica em
torno de 38°C. Isso significa que se o cilindro é exposto a uma temperatura ambiente maior que a
temperatura crítica, todo o líquido passará ao estado gasoso, na proporção de um para 500 vezes o
seu volume, resultando na abertura do disco de ruptura e na liberação total do conteúdo no
ambiente. Por isso, os extintores devem ficar protegidos do sol, principalmente em regiões tropicais.
Devido à sua capacidade não condutora, o dióxido de carbono é muito indicado para a
cobertura de riscos em que existem equipamentos elétricos. É um agente extintor eficaz para
• Água Pressurizada:
• Pó Químico
• Espuma Química
• Tipo carreta
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A inspeção é um exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor
de incêndio com a finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação. Já
a manutenção é serviço efetuado no extintor de incêndio com a finalidade de manter as condições
originais de operação deste após a utilização ou quando requerido por uma inspeção. A inspeção é
feita anualmente, preferencialmente, por empresa certificada pela ABNT.
Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi
carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida,
convenientemente, a fim de evitar que esses dados sejam danificados.
O Sistema Hidráulico Preventivo tem por objetivo fornecer os componentes necessários para
que seja possível combater ou conter o incêndio até a chegada do Corpo de Bombeiros. Ele é
composto por uma canalização resistente ao fogo que desloca água de sua reserva até pontos
estrategicamente determinados, com o intuito de suprir água aos demais acessórios de combate.
Nesses pontos podem ser encontrados um conjunto de hidrantes ou mangotinhos que, ao
serem abertos, acionam o sistema automaticamente. Além destes, temos componentes como:
abrigos, reservatórios de água, bombas de incêndio e painel de sinalização das bombas.1
Para que o sistema tenha um bom funcionamento, é importante que o projeto, instalação,
ensaios e a manutenção sejam executados por empresas ou profissionais legalmente habilitados. A
comprovação destes procedimentos pode ser requisitada a qualquer momento e é obrigação dos
responsáveis ou profissionais fornecerem os documentos a respeito do sistema conforme
necessário.
5.5.1 Tubulações
As tubulações são tubos, conexões ou outros acessórios que permitem conduzir a água
desde a reserva de incêndio até os hidrantes ou mangotinhos. As tubulações, conexões e válvulas
1
5.5.2 Abrigos
Abrigos são compartimentos embutidos ou aparentes possuindo porta para que seja possível
armazenar da melhor forma mangueiras, esguichos, carretéis, entre outros equipamentos. Além
disso, é necessário que o abrigo esteja dimensionado de forma que permita rápido acesso e
utilização de todo conteúdo em caso de incêndio.
5.5.3 Mangueiras
O comprimento total das mangueiras de hidrantes ou mangotinhos deve ser suficiente para
vencer todos os desvios e obstáculos que existem e ainda oferecer proteção aos lugares que não
contêm essa instalação. Para sistemas de hidrantes, é recomendado o uso de lances de mangueiras
de 15 metros. Todos os equipamentos precisam de uma vistoria para identificar a necessidade de
manutenção, essa responsabilidade se encaixa ao proprietário do imóvel.
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Este equipamento é para uso do Corpo de Bombeiros e possibilita o recalque da água para o
Sistema Hidráulico Preventivo. Todo sistema deve conter um dispositivo de recalque que possua
engates compatíveis aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros local. Sua localização deve sempre
permitir fácil acesso da viatura para o recalque da água, assim como a aproximação dos bombeiros.
É dispensada a instalação do hidrante de recalque em local que tenha circulação ou passagem de
veículos.
O modelo do tipo coluna é o mais recomendado, mas, caso não seja possível estabelecer
essa instalação, ele pode ser disposto no passeio público, que é normalmente encontrado nas
calçadas com uma tampa de ferro pintada de vermelho e identificada pela palavra “Incêndio”.
5.5.6 Reservatórios
Em reservatórios de fontes naturais, a altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal
que comporte o nível mais alto de água conhecido da fonte. É recomendável que duas grades sejam
previstas para este reservatório natural, sendo que enquanto uma delas se encontra em operação, a
outra pode ser suspensa para limpeza.
As bombas de incêndio para suporte dos reservatórios podem dispor de dispositivos para
acionamento automático ou manual. O funcionamento automático é indicado pela simples abertura
de qualquer ponto de hidrante ou mangotinho da instalação, já para o manual devem ser previstas
botoeiras do tipo “liga-desliga” junto a cada hidrante ou mangotinho.
Quando as bombas forem automatizadas, seu desligamento deve ser apenas manual através
do painel de comando localizado na casa de bombas. As bombas acopladas a motores elétricos não
podem ser instaladas em salas que contenham qualquer outro tipo de máquina ou motor, exceto
quando eles se destinem a sistemas de proteção e combate a incêndio que utilizam a água como
agente de combate.
É importante que as bombas sejam protegidas contra danos mecânicos, agentes químicos,
fogo ou umidade, além disso, elas devem atingir pleno regime em aproximadamente 30 segundos
após a sua partida. 1-3-4
Cada bomba principal ou de reforço deve possuir uma placa com algumas
características de identificação como: nome do fabricante e modelo da bomba.
• Painel Receptor:
• Acionador manual:
• Indicação:
• Circuito de detecção:
• Circuito auxiliar:
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• Alarme geral:
Atender emergências com produtos químicos não é coisa para amadores, nem tão pouco
para heróis. Mesmo para os especialistas, estas situações apresentam um potencial de risco muito
alto, pois se trata de uma situação fora de controle, em que as condições operacionais são exercidas
da forma mais adversa possível. Não é possível gerenciar uma emergência sem ter o controle total
do local do acidente, talvez seja esse o maior dos desafios do responsável pelo Comando de
Emergência.
Entretanto, existe um princípio básico das equipes de emergência: “Se não é possível atuar
de forma segura, então a melhor opção é não fazer nada que coloque em risco a vida da equipe de
emergência”. Existem duas fases a serem consideradas em um atendimento de emergência, em que
exista um potencial de risco à saúde e à vida da equipe de emergência. A primeira é quando se
chega ao cenário do acidente, a segunda envolve o processo de limpeza e descontaminação das
pessoas e dos equipamentos.
Para compreender melhor sobre os assuntos, inicialmente se irá apresentar alguns conceitos
básicos, após rotina e emergência e para finalizar apresentar situações e cenários envolvendo
inflamáveis.
Para o passo da detecção do produto perigoso é importante que se aja o mais rápido
possível, e que isto seja feito antes de colocar a equipe de atendimento em ação. A aproximação
deste material deve ser feita com a maior cautela possível garantindo a segurança dos envolvidos.
Para isso, importante identificar os rótulos de risco, de etiquetas, de painel de segurança e fazer o
uso de uma planta para avaliação do local, bem como identificar a quantidade do material, danos
visíveis.
Para a estimativa dos danos prováveis, deve-se sempre responder a pergunta: “O que
aconteceria se não fosse feito nada?” Para se responder a esta pergunta, a equipe deverá conhecer
o produto com o qual está lidando, as características e o comportamento deste, bem como as
consequências e o dano provável do vazamento da mesma. Se após a observância das
características a equipe chegar à conclusão de que os riscos de explosão e contaminação humana
são mínimos, esta deverá iniciar uma operação para que o produto não se disperse, tentando assim
diminuir o dano.
A equipe, além das propriedades do produto perigoso, deve ter as informações aproximadas
da quantidade de produto envolvido, características das embalagens, comportamento do produto,
além das condições meteorológicas do local.
Para a estimativa dos danos prováveis, a equipe deverá reunir o máximo de informações
sobre a probabilidade de mortes, lesões, danos à propriedade e ao meio ambiente e também a
interrupção do processo.
Na identificação das opções de ação da equipe é importante levar em consideração quais são
os recursos materiais e humanos disponíveis para se garantir a segurança das ações, considerando-
se que o acidente pode atingir maiores dimensões se a equipe perder tempo planejando para ações
para as quais não terão recursos para aplicar. Antes da tomada de decisão, deve-se ter a avaliação
dos seguintes fatores:
• Isolamento da área;
• Retirada das pessoas;
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Desenvolver a melhor opção nem sempre será uma decisão fácil. Poderão surgir várias
alternativas e caberá à equipe escolher aquela com menor risco e maior eficiência. A escolha da
melhor opção depende de cada situação e da capacidade técnica da equipe em conhecer e aplicar
as melhores técnicas.
O reconhecimento do local não estará completo, enquanto os riscos atmosféricos não forem
identificados e monitorados, continuamente, para que seja possível manter o público protegido de
uma exposição acidental. Obter e interpretar informações requer cuidado e precisão, podendo durar
o tempo em que o produto estiver vazando.
A segurança no atendimento de uma emergência química requer uma avaliação constante
dos avanços obtidos no processo de intervenção para que sejam feitas correções nas ações
inicialmente planejadas.
A equipe de emergência deverá decidir qual a melhor forma de proteger o público, avaliando
a necessidade, ou não, de retirar as pessoas do local.
Avaliar o resultado dos procedimentos irá ajudar a corrigir os desvios, mesmo quando o
atendimento se encontra em andamento. Após finalizar a emergência, a avaliação ajudará a revisar
os erros cometidos e mudar os procedimentos para o próximo evento.
Ao tomar qualquer ação, inclusive a de não fazer nada, a dinâmica da emergência sofrerá
mudanças. Ainda que a ação de avaliar o progresso da emergência seja o passo final do processo
DECIDA, deve-se ter a consciência que se está lidando com uma situação que deve ser monitorada
continuamente para que seja possível adotar alternativas, caso os procedimentos iniciais não
apresentem os resultados desejados.
Antes de adotar outra ação é importante verificar se os procedimentos implementados
atendem aos propósitos iniciais e se foram a melhor opção até o momento. A equipe de emergência
deverá manter o monitoramento do local, mesmo depois do processo de intervenção, de modo a
garantir o retorno das pessoas e a liberação das vias de circulação de veículos. A equipe de
emergência não deve se sentir pressionada pelas autoridades de trânsito a liberá-lo, isto somente
deve ocorrer se realmente existir uma certeza que tanto as pessoas quanto a equipe de emergência
não estarão em perigo.
i) Enchimento de vagões – tanques Círculo com raio de 7,5 metros centro nos Jato de Fogo e Explosão de
e caminhões – tanque inflamáveis pontos de vazamento eventual (válvula e nuvem de vapor.
gasosos liquefeitos. registro).
j) Enchimento de vasilhames com Círculo com raio de 15 metros com centro Jato de Fogo e Explosão de
inflamáveis gasosos liquefeitos. nas bocas de enchimento dos tanques. nuvem de vapor.
k) Enchimento de vasilhames com Círculo com raio de 7,5 metros com centro Incêndio em poça.
inflamáveis líquidos, em recinto nos bicos de enchimento.
aberto.
l) Enchimento de vasilhames com Toda área interna do recinto Incêndio em poça.
inflamáveis líquidos, em recinto
fechado.
m) Manutenção de viatura-tanque, Local de operação, acrescido de faixa de Incêndio em poça.
bombas e vasilhames que 7,5 metros de largura em torno dos seus
continham inflamáveis líquidos. pontos externos
n) Desgaseificação, decantação e Local de operação, acrescido de faixa de Incêndio em poça e Jato de Fogo
reparos de vasilhames não 7,5 metros de largura em torno dos seus e Explosão de Nuvem de Vapor.
desgaseificados ou decantados, pontos externos
utilizados no transporte de
inflamáveis.
o) Testes em aparelhos de Local de operação, acrescido de faixa de Jato de Fogo e Explosão de
consumo de gás e seus 7,5 metros de largura em torno dos seus nuvem de vapor.
equipamentos. pontos externos
p) Abastecimento de inflamáveis Toda a área de operação, abrangendo, no Incêndio em poça e Jato de Fogo
mínimo, círculo com raio de 7,5 metros e Explosão de Nuvem de Vapor.
com centro no ponto de abastecimento e o
círculo com raio de 7,5 metros com centro
na bomba de abastecimento da viatura e
faixa de 7,5 metros de largura para ambos
os lados da máquina.
q) Armazenamento de vasilhames Faixa de 3 metros de largura em torno dos Incêndio em poça e Jato de Fogo
que contenham inflamáveis líquidos seus pontos externos e Explosão de Nuvem de Vapor.
ou vazios não desgaseificados ou
decantados, em locais aberto.
r) Armazenamento de vasilhames Toda a área interna do recinto Incêndio em poça e Jato de Fogo
que contenham inflamáveis líquidos e Explosão de Nuvem de Vapor
ou vazios não desgaseificados, ou
decantados, em recinto fechado.
s) Carga e descarga de vasilhames Afastamento de 3 metros e beira do cais, Incêndio em poça e Jato de Fogo
contendo inflamáveis líquidos ou durante a operação, com extensão e Explosão de Nuvem de Vapor
vasilhames vazios não correspondente ao comprimento da
desgaseificados ou decantados, embarcação.
• Não existe tempo seguro para produtos reativos ou instáveis, quando ocorre a incidência
direta de chama;
• Tanques podem ser danificados e o dispositivo de alívio de pressão falhar;
• Grandes partes dos tanques podem se projetar a grandes distâncias;
• Partes dos tanques podem se projetar sem direção definida;
• Bolas de fogo podem atingir as pessoas, equipamentos e construções;
• Nuvens de gás podem entrar em ignição violenta, causando graves queimaduras;
• Equipes de resgate aéreo proporcionam maior proteção contra os efeitos do fogo, mas não
contra fragmentos;
• Edificações não oferecem proteção contra fragmentos;
• Edificações podem oferecer proteção contra radiação térmica, mas sempre existirá o risco de
ignição dos materiais;
• A área do tanque, acima do nível do líquido (fase gasosa) tem prioridade de resfriamento.
Não é fácil identificar a fase do tanque sob aquecimento;
• Falta de visibilidade pode indicar a direção das chamas;
• Posicionamento das mangueiras de incêndio acarreta grande risco para os bombeiros;
• A decisão sobre a necessidade de abandonar o local torna-se difícil em função da
incapacidade de prever a ocorrência de explosão;
• O abandono do local pode ser dificultado devido ao pânico do público e o medo de saques.
OBSERVAÇÃO
✓ Não deve ser realizado nenhum trabalho que possa resultar em centelhas nos locais em que
exista a possibilidade da presença de gases ou vapores inflamáveis;
✓ O local para o qual as pessoas sejam deslocadas deve estar protegido dos riscos de projeção
de fragmento, choques de pressão e ondas de calor.
Por outro lado, um grande vazamento envolve a liberação de uma quantidade considerável de
produto proveniente de um único recipiente, ou diversos vazamentos de pequenos recipientes,
formando uma deposição de até 25m de diâmetro, assim, são apresentadas algumas ações
envolvendo emergência com cilindros de gases, podendo ser aplicadas para recipientes maiores,
dependendo do tamanho do vazamento.
OBSERVAÇÃO
Qualquer cilindro exposto a chama direta estará em uma condição de risco grave e iminente de
explosão. O tempo de ocorrência pode ser a partir de dois minutos.
• Extinção por pó químico seco, gás carbônico, espuma mecânica ou água em forma de
neblina.
• Acionar a equipe de Brigada de Emergência para dar início ao combate e extinguir o incêndio.
Para realizar o complemento prático do uso dos extintores, a empresa deve escolher um local
adequado para passar as recomendações a respeito dessa utilização. O local deve ser, de
preferência, arejado e com espaço suficiente para comportar todos os profissionais e os
procedimentos que estarão sendo realizados durante a complementação.
A empresa só terá um resultado satisfatório nesta complementação se utilizar os
conhecimentos passados durante o treinamento dos profissionais juntamente com as atividades
práticas. Sendo assim, o responsável por instruir a complementação deve começar relembrando as
formas de eliminação de incêndio, as classes de incêndio, instruções de uso e manuseio de
extintores, como: transporte, destravamento e acionamento, modo de aproximação e o combate ao
princípio de incêndio.
É necessário que o responsável confirme se os trabalhadores presentes sabem verificar as
instruções nas etiquetas dos extintores para saber a qual classe ele é mais recomendado, bem como
verificar a última manutenção e se ele está apto para uso. Conforme repassado no treinamento
online, os extintores devem passar por inspeções constantes, sendo assim, o responsável deve
indicar ao que os trabalhadores devem dar atenção durante as inspeções que serão ou que já foram
realizadas, o período em que ocorreram, o que foi verificado e como substituir o extintor caso seja
necessário.
Após isso, o responsável pela complementação deve indicar os procedimentos de manuseio
e utilização dos extintores, repassando as características de cada um, qual o lado correto para liberar
a substância do extintor, já que o vento pode atrapalhar a extinção do fogo, e como cuidar para que
não ocorram maiores acidentes com eles por meio da pressão extraída do extintor.
Após repassar e relembrar as informações mais básicas, de todo o conhecimento que foi
adquirido no curso online, e sanar eventuais dúvidas, poderá ser feito uma simulação de princípio de
incêndio. Mas atenção, esta simulação só poderá ser feita se as condições e análise feita pelo
responsável apontar que não ocorrerão acidentes pelo próprio descuido ou dos demais, e que não
haverá mistura de substâncias que coloquem em risco os participantes, bem como resultados
inesperados.
É por esse motivo que esta complementação deve ser instruída por profissional com
proficiência, que pode ser tanto um funcionário capacitado da empresa, um técnico em segurança do
trabalho ou engenheiro de segurança. Quando não houver profissional com proficiência ou setor
responsável pela segurança do trabalho na empresa, a mesma poderá contratar um profissional de
fora da empresa, como por exemplo, um bombeiro, pois ele saberá o que pode ou não prejudicar os
funcionários diante das atividades práticas.
Cada trabalhador é testado conforme a maneira correta de se aproximar e de se afastar do
fogo, de extinguir o fogo e do manuseio dos extintores. Se for preciso, o responsável deve repassar
novamente cada informação, corrigindo o que pode ter sido feito de errado durante a simulação. Uma
atividade interessante seria mostrar na prática como um extintor de uma classe não tem tanta
eficácia ao extinguir um incêndio de outra, para que fique claro como é importante dar atenção às
substâncias utilizadas.
Nos casos em que os resultados das análises de riscos indiquem a possibilidade de ocorrência
de um acidente cujas consequências ultrapassem os limites da instalação, deve ser incorporado no
plano de emergência ações que visem à proteção da comunidade circunvizinha, estabelecendo
mecanismos de:
• Comunicação;
• Alerta;
• Isolamento da área atingida; e
• Acionamento das autoridades públicas.
Os incêndios apresentam grande risco e, por isso, é importante não treinar somente os
profissionais para o combate, mas para instruir os demais funcionários a abandonar a área. A
simulação de um incêndio deve ser feita para testar os profissionais na complementação, o
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responsável deve indicar primeiramente onde estão os alarmes, como acioná-los e como realizar os
procedimentos de evacuação.
No geral, existem sinalizações pela maior parte de uma empresa indicando a rota de fuga.
Por isso, é muito importante, em caso de princípio de incêndio, seguir a rota indicada. Num incêndio,
algumas atitudes podem ser fundamentais para garantir a sua segurança e a de outras pessoas
durante a evacuação, tais como:
Estas simulações devem ser realizadas permanentemente durante todo o ano. Um setor da
empresa, um Técnico de Segurança ou o próprio Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, se houver, deve organizar a escala de
treinamentos como: datas, horários e locais e comunicar a todos. Esta simulação é realizada sempre
durante a jornada de trabalho como uma forma de fixar todos os ensinamentos, contexto e a
realidade vivenciada pelos trabalhadores. Sendo assim, os trabalhadores devem saber ao final da
complementação:
8 REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segurança na Execução de Obras e Serviços
de Construção. NBR 7678/83, 112p
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