HTTP://LATTES.CNPQ.BR/1345907416975229 PROBLEMAS CONTROVERSOS NA HERMENEUTICA CONTEMPORÂNEA Outras controvérsias... • Dupla autoria → humana e divina (posição ortodoxa) • Questões: a) Que significado tinha em mente o autor humano? b) Que significado tencionava dar o autor divino? c) O significado pretendido pelo autor divino excederia o autor humano? • Não existiria um sentido mais pleno? Se sim, isso não limitaria a inspiração? PROBLEMAS CONTROVERSOS NA HERMENEUTICA CONTEMPORÂNEA Outras controvérsias... • Diferentes interpretações → Literal, figurativa, e simbólica • a) Literal – o texto diz o que quer dizer e ponto. Uma coroa é uma coroa • b) Figurativo – uso de figuras de linguagem como: metáforas, alegorias, entre outras. Um coroa pode ser um homem mais velho • c) Simbólico – As palavras como símbolos que são expressão um determinado sentido. “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça,” (Ap.12,1 ) PROBLEMAS CONTROVERSOS NA HERMENEUTICA CONTEMPORÂNEA Outras controvérsias... • A questão da Inerrância • a) Conservadores – a Bíblia é totalmente sem erros; • b) Os Ditos liberais (heterodoxos) – a Bíblia é sem erro quando se refere a salvação “A Bíblia não erra para o que ela se propõe, a questão então deve ser entender qual o propósito da Escritura” PROBLEMAS CONTROVERSOS NA HERMENEUTICA CONTEMPORÂNEA “Quando afirmamos que a palavra de Deus não contém erro, devemos entender esta declaração do mesmo modo que entenderíamos a declaração de que um relatório ou uma análise especial são exatos e sem erro. É importante distinguir níveis de precisão intencional.” (Vikler, 2001, p.31) • Pesquisas estatísticas não são baseadas na totalidade e sim em uma amostra significativa HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
“Uma visão geral histórica dessas práticas capacitar-nos-á a vencer a
tentação de crer que nosso sistema de interpretação é o único que já existiu. Um entendimento dos pressupostos de outros métodos proporciona uma perspectiva mais equilibrada e uma capacidade para um diálogo mais significativo com os que crêem de modo diferente” além disso, “[...] aquele que não aprende a lição da história está fadado a repeti-la” (VIRKLER, 2001, p.35-36) HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
1. Exegese Judaica Antiga 2. Uso do Antigo Testamento pelo Novo Testamento 3. Exegese Patrística 4. Exegese Medieval 5. Exegese da Reforma 6. Exegese da Pós-Reforma 7. Hermenêutica Moderna HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
1. Exegese Judaica Antiga O inicio dessa interpretação remonta aos tempos de Esdras (Ne 8,8). Provavelmente traduzido e lido em aramaico para o recém chegados do exílio Persa. Em seguida surgem os escribas que transcrevem os textos antigos e compõem novos (Hist. Crônista) HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
1. Exegese Judaica Antiga Como intérpretes os rabinos que se seguiram pressupunham ser Deus o autor da Escritura e por isso: a) O intérprete poderia esperar numerosos significados em determinado texto b) Cada detalhe incidental do texto possuía significado, por isso sustentavam que toda repetição, figura de linguagem, paralelismo, sinônimo, palavra, letra e até as formas das letras tinham significados ocultos. Tal “letrismo” normalmente conduzia às especulações para além da interpretação. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
1. Exegese Judaica Antiga No primeiro século quatro principais tipos se destacavam: a) Literal – como era conhecido de todos e sobre ele não havia disputas não foi registrado b) Midráshica – tem no rabi Hillel um dos seus principais nomes. Tal interpretação é baseada na comparação de ideias, palavras e frase encontradas em mais de um texto, na relação de princípios gerais com situações particulares, e na importância do contexto na interpretação Gradativamente significados foram dados a textos e palavras pela combinação de textos distintos, se eles possuíssem a mesma palavra ainda que não se relacionassem eram levados em conta na interpretação. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
1. Exegese Judaica Antiga Exemplo da exegese Midráshica “Obtemos as explicações reduzindo as letras de uma palavra a seu valor numérico, e substituindo-a por outra palavra ou frase de mesmo valor. Assim, por exemplo, a soma das letras do nome Eliezer, servo de Abraão, é equivalente a 318, o número de seus homens capazes (Gn 14,14), e, por conseguinte, mostra que Eliezer sozinho tinha o valor de um exército.” (VIKLER, 2001, p.37-38) HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
1. Exegese Judaica Antiga c) Pesher – presente na comunidade de Qumran, derivada do tipo midráshico de interpretação incluía os aspectos escatológico em sua hermenêutica. “A comunidade acreditava que tudo quanto os antigos profetas escreveram tinha um significado velado que deveria ser cumprido por intermédio de sua comunidade [...] Deus havia revelado mediante o Mestre da Justiça o significado das profecias outrora envoltas em mistério” . Usavam muito a expressão, “este é aquela”, indicando neles o cumprimento das profecias (Jesus e Qumran) HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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1. Exegese Judaica Antiga d) Alegórica – baseava-se que o verdadeiro sentido jaz sob o significado literal das Escrituras. Desenvolvido pelos gregos para conciliar o mito com a herança filosófica, sendo assim o texto não deve ser entendido literalmente antes seu significado repousava sob um sentido mais profundo. Os primeiros cristãos que eram tradicionalmente judeus e adotavam a filosofia grega, alegorizavam a tradição mosaica. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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1. Exegese Judaica Antiga d) Alegórica – Um judeu converso ao cristianismo, Filão (c 20 a.C – 50 d.C), acreditava que o significado literal da Escritura representava um nível imaturo de compreensão. Deveria ser usada a alegoria 1) se o significado literal dissesse algo indigno de Deus, 2) se a declaração for contraditória a outra declaração, 3) se o registro a firma ser alegoria, 4) se as expressões são dúplices, 5) se há presença de símbolos HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
2. Uso do Antigo Testamento pelo Novo Testamento – 10 % do NT constituem-se citações diretas, de paráfrases do AT ou de alusões a ele. Dos trinta e nove livros do AT, apenas nove não são expressamente mencionados no NT. Importante salientar que tanto Jesus como os apóstolos entendem os relatos do AT como registro da História trazendo o texto e reinterpretando ao estilo Pesher (Mt 7,28-29), além de corrigir interpretações até então utilizadas (Mt 27,9-10) HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
3. Exegese Patrística (100-600 d.C) Independente da interpretação feita pelos apóstolos, nos anos que se seguiram a interpretação alegórica. Neste método muitas especulações são trazidas ao texto, abandonando o sentido primeiro do autor. Alguns exegetas como Clemente de Alexandria (c.150- c.2150), acreditavam que as Escrituras ocultavam seu verdadeiro significado, afim de que os mesmo fossem inquiridos além do que, não era bom que todos a entendessem. A seguir uma exegese de Gn22, 1-4, feita por Clemente. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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3. Exegese Patrística (100-600 d.C) “Quando, no terceiro dia, Abraão chegou ao lugar que Deus lhe havia indicado, erguendo os olhos, viu o lugar à distância. O primeiro dia é aquele constituído pela visão de coisas boas; o segundo é o melhor desejo da alma; no terceiro a mente percebe coisas espirituais, sendo os olhos do entendimento aberto pelo Mestre que ressuscitou no terceiro dia. Os três dias podem ser o mistério do selo (batismo) no qual cremos realmente em Deus. É, por consequência, à distância que ele percebe o lugar. Porque o reino de Deus é difícil de atingir, o qual Platão chama de Reino de ideias, havendo aprendido de Moisés que se tratava de um lugar que continha todas as coisas universalmente. Mas Abraão corretamente o vê à distância, em virtude de estar ele nos domínios da geração, e ele é imediatamente iniciado pelo anjo. Por esse motivo diz o apóstolo:" porque agora veremos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face", mediante aquelas exclusivas aplicações puras e incorpóreas do intelecto.” HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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3. Exegese Patrística (100-600 d.C) O sucessor de Clemente foi Origenes, ele cria ser a Escritura uma vasta alegoria na qual cada detalhe é simbólico, e dava grande importância a 1Corintios 2,6-7 (“falamos a sabedoria de Deus em mistério). Para Origenes, como o homem era constituído em três partes - corpo, alma e espírito – da mesma forma a Escritura possuía três sentidos. Literal (corpo), alma (moral) e o espírito (alegórico ou místico). Na pratica sempre usava o sentido alegórico ou místico. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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3. Exegese Patrística (100-600 d.C) Considerado um gênio de sua época Agostinho (354-430) Estabelece diversas regras de interpretação. (Ver p.45) Na pratica no entanto, renunciou a maioria deles e inclinou-se a uma alegorização excessiva dos textos bíblicos, utilizando o texto de 2Cor 3,6 para justificar sua escolha. Para o bispo de Hipona a interpretação literal mata, e a interpretação alegórica ou espiritual vivifica. Ele cria que a Escritura tinha um sentido quadruplo: histórico, etiológico, analógico e alegórico. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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3. Exegese Patrística (100-600 d.C) Já a Escola de Antioquia da Síria tentou evitar o “letrismo” dos judeus e o alegorismo dos alexandrinos. Tinham como principal figura Teodoro de Mopsuéstia e defendiam o princípio da interpretação Histórico-gramatical, isto é, que o texto deve ser interpretado segundo as regras da gramática e os fatos da história. Diferentes dos alegoristas, os antioquienses acreditavam que o significado espiritual de um acontecimento histórico estava implícito no próprio acontecimento. Os princípios exegéticos da escola de Antioquia lançaram base para a hermenêutica evangélica moderna. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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4. Exegese Medieval (600-1500) A Idade Media foi marcada pela ênfase da maior parte dos estudantes da Bíblia em compilar as obras dos Pais da Igreja e muitas outras obras filosóficas. Sendo assim, a interpretação foi “amarrada” pela tradição e o método alegórico continuava a destacar-se. O sentido quadruplo agostiniano era a norma para a interpretação bíblica. (histórico, etiológico, analógico e alegórico.) HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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4. Exegese Medieval (600-1500) Tais níveis de significação eram expressos da seguinte forma: A letra mostra-nos o que o Deus de nossos pais fizeram A alegoria mostra-nos onde está oculta a nossa fé O significado moral dá-nos as regras da vida diária A anagonia mostra-nos onde terminamos nossa luta. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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4. Exegese Medieval (600-1500) Como resultado algumas interpretações eram bem interessantes. • Jerusalém, literalmente seria a cidade histórica • Jerusalém, alegoricamente seria a Igreja de Cristo • Jerusalém, moralmente indicaria a alma humana • Jerusalém, analogicamente (escatolog.) apontaria para a Jerusalém celestial HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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4. Exegese Medieval (600-1500) • Retorno ao literalismo e surgimento da cabala • Interpretação histórico-gramatical resgatada pelo judeus espanhóis • Nicolau de Lyra (1270? – 1340?) e o retorno a interpretação literal • Influencia direta na teologia de Lutero HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
4. Exegese Medieval (600-1500) No período da Renascença existiu uma ênfase no conhecimento das línguas originais a fim de entender melhor a Bíblia. Erasmo de Roterdã (Rotterdam) publica nesse período a primeira edição crítica do Novo Testamento, seguido de Reuchlin que traduz uma gramática e um léxico (dicionário) hebraico. Nesse período o sentido quadruplo da Escritura sede lugar ao sentido único da mesma. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
5. Exegese da Reforma Lutero (1483-1546) acreditava que a fé e a iluminação do Espírito eram requisitos indispensáveis ao intérprete da Bíblia, e que as Escrituras deveriam ser vistas de maneira distinta das demais obras literárias. Para Lutero as Escrituras deveriam determinar o ensino da Igreja e não o contrário, logo a interpretação literal do texto associado a uma exegese que levasse em conta o contexto histórico e gramatical substituiria adequadamente a alegoria (“sujeira, escória, trapos imundos”). HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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5. Exegese da Reforma O princípio “Solus Christus”, que surge a partir do abandono do princípio alegórico, cristianizava o Antigo Testamento. Lutero via Cristo em diversos lugares enfatizando a interpretação cristológica sobre o texto bíblico como um todo. Outro importante hermeneuta foi Calvino (1509-1564), ele concordava com os princípios de Lutero e também acreditava que a iluminação espiritual conduziria a interpretação das Escrituras. “A Escritura interpreta a Escritura” esse era o lema de Calvino. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
5. Exegese da Reforma Calvino também afirmava: “A primeira tarefa de um intérprete é deixar que o autor diga o que ele de fato diz, em vez de atribuir-lhe ao que pensa que ele deva dizer”. Nesse sentido ele não partilhava da opinião de Lutero de que Cristo deve ser encontrado em toda parte da Escritura e por isso supera Lutero em harmonizar as praticas exegéticas em suas teorias,. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
6. Exegese da Pós-Reforma (1550-1800) • Confessionalismo- nasce como uma reação ao Concilio de Trento (1545-1563), surgem assim os credos adotados por distintas cidades protestantes. A exegese nesse contexto torna-se vassala da dogmática o que provocará reações. Uma delas foi o Pietismo que tinha como um dos seus Philipp Jakob Spener autor do folheto Anseios Piedosos no qual pede o fim de controvérsias inúteis e o retorno às boas obras. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
6. Exegese da Pós-Reforma (1550-1800) • O Pietismo fez significas contribuições para o estudo das Escrituras. Inicialmente enfatizaram a interpretação histórico-gramatical mas foram gradativamente a abandonando em prol de uma “luz interior” ou “uma unção do Santo”, baseadas em impressões subjetivistas e reflexões piedosas o que as vezes resultavam em interpretações contraditórias e com pouca relação com o significado do autor. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
6. Exegese da Pós-Reforma (1550-1800) • O Racionalismo surge também nesse período e aceitava a razão como única autoridade que determinava a vida. Gradativamente a teologia torna-se racionalista, é nesse período que surge o empirismo este afirmava que o conhecimento só poderia advir pelos cinco sentidos e por isso a razão, e não a revelação deveria orientar tanto o pensamento como as orações. A razão deveria ser a medida com a qual a revelação deveria ser julgada. (o que considerar aceitável) HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
7. Hermenêutica Moderna (1800 em diante) a. Liberalismo – surge no final do séc. XIX e utilizando-se do instrumental racional, julgava quais partes da Escrituras deveriam ser aceitas como verdadeiras. Diversos autores atribuíam gruas de inspiração a diferentes partes da Bíblia. Para os liberais o conceito de inspiração deveria referir-se à capacidade da Bíblia, ( produção humana) de inspirar a experiencia religiosa. Algumas doutrinas como: depravação humana, o inferno, nascimento virginal, passam a ser rejeitadas. A Bíblia era considerada como registro da evolução da consciência religiosa de Israel (Darwin,Hagel) HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Períodos de interpretação bíblica:
7. Hermenêutica Moderna (1800 em diante) b. Neo-ortodoxia – surge no séc. XX e representa uma posição intermediária entre os pontos de vista liberais e ortodoxos. Ao mesmo tempo rompe com o liberalismo e a ideia de que a Bíblia seja fruto de uma evolução religiosa. Mas rejeita a infalibilidade e inerrância típicas do linguajar ortodoxo. A escritura é vista como um compendio de verdades teológicas e existenciais. Para esses teólogos Deus não se revela em palavras, mas em acontecimentos. HISTÓRIA DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
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7. Hermenêutica Moderna (1800 em diante) c. “Nova Hermenêutica” – surge depois da Segunda Guerra mundial, emerge da obra de Bultmann e é levada além por Ernst Fuchd e Gerhard Ebeling. Trás princípios da neo-ortoxia mas afirmam que Bultmann não foi longe o suficiente. Baseados em Heidegger, afirmam que a hermenêutica não deve apenas formular princípios para que o texto seja compreendido, é preciso libertar a linguagem já que esta é apenas uma interpretação da realidade.