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INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA E ECOLOGIA
Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão e Perícia Ambiental
CUIABÁ-MT
2018
THAMARA COSTA PENHA
CUIABÁ-MT
2018
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.
Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Banca examinadora
___________________________________________________
Prof. Dr. André Pansonato (Orientador)
____________________________________________________
Prof. Dra. Rosina Djunko Miyazaki (Examinadora)
_____________________________________________________
Prof. MS. Rogério Pinto de Moura Moreira (Examinador)
Local: Cuiabá – MT
ABSTRACT
As environmental degradation is increasing, society and legislation have been raising awareness
and monitoring of environmental damage, increasing the activity of environmental expertise in
the judicial process. The objective of the work is to raise information reference the importance
of the expert and responsibility within society, environmental crime and manifesting the
difficulty encountered by them in the choice of technical-scientific methods. The methodology
used was of bibliographical form to elucidate the concept of environmental expertise.
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1
2. METODOLOGIA ......................................................................................................................2
3. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................................3
3.1. MEIO AMBIENTE ......................................................................................................................3
3.2. CONCEPÇÕES, VISÕES E PREOCUPAÇÕES RELACIONADAS AO MEIO AMBIENTE
NO MUNDO GLOBALIZADO .........................................................................................................3
3.3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: EIXO POLÍTICO DOS PROBLEMAS
AMBIENTAIS ....................................................................................................................................5
3.4. CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS CRITICAS SOBRE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL ................................................................................................................................8
3.5. DANOS AMBIENTAIS ..............................................................................................................9
3.6. A DEFINIÇÃO DO PAPEL NA PERÍCIA AMBIENTAL .......................................................13
3.7. LEIS DOS CRIMES AMBIENTAIS ..........................................................................................14
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................16
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................17
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1. INTRODUÇÃO
Conforme o Barroco (2016), o Brasil é considerado como o segundo país com maior
cobertura vegetal do mundo, perdendo com a Rússia e também vem crescendo os crimes
ambientais gravíssimas como o desmatamento e queimadas, estimando-se a perda de 20 mil
quilômetros quadrados de vegetação nativa, por consequência de incêndios e derrubadas.
Além da ocupação da área, a água também tem a sua importância para a população em si
que atualmente gera uma certa atenção para a sociedade. As águas nas regiões urbanas têm
como meta a saúde e a conservação ambiental, se enquadrando no sistema de abastecimento de
água, esgotos sanitários, a drenagem urbana e as inundações ribeirinhas (TUCCI, 2008).
O profissional perito ambiental tem, em conformidade com a Lei de Crimes Ambientais,
Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, a competência de detectar os danos ambientais, todavia,
o perito utiliza as áreas protegidas por Lei para caracterizar o dano ambiental. No entanto, o
conhecimento sobre a área protegida e, neste contexto, o surgimento de Unidades de
Conservação é de grande importância para a ação pericial.
Por meio de metodologia bibliográfica, este trabalho tem como objetivo de levantar
informações referência a importância do perito e a responsabilidade dentro do meio ambiente,
do crime ambiental e mostrando a dificuldade encontrada por eles na escolha dos métodos
técnico-cientifico.
2. METODOLOGIA
Para a realização do trabalho, foi concedida uma pesquisa sobre eliminação da vegetação
nativa, devido a degradação por crescimento social. Este trabalho foi efetuado através de
revisão bibliográfica nas bases da Perícia Ambiental com enfoque do papel socioambiental.
Portando, os materiais serão elaborados, através de artigos científicos, vídeos ou revistas
presentes, enfatizando o papel importante do perito sobre casos ambientais e atuais dificuldades.
3
3. DESENVOLVIMENTO
A Lei 6.938/81, que constitui a Política Nacional do Meio Ambiente, define o conceito
do meio ambiente sendo como um conjunto de elementos, como leis, influências, e interações
física, química ou biológica que permite compartilhar todas as formas de vida, em suas formas.
Contudo, essa lei tem a finalidade de garantir a preservação da qualidade ambiental propícia à
vida e assegurar o desenvolvimento socioeconômico com um conjunto de elementos naturais,
artificiais e culturais que proporciona um desenvolvimento de forma equilibrada em todas as
formas de vidas existentes.
abordagens anteriores, afirma que são as sociedades humanas que influenciam e determinam os
ritmos ambientais (SANTOS, 2006).
A visão determinista tem em Montesquieu (século XVIII) um dos seus maiores
representantes, que define que "as características do ambiente determinariam as possibilidades
de desenvolvimento de uma civilização e são a chave para entender a diversidade dos
temperamentos humanos dependendo da variedade de climas". No entanto, é o médico
Hipócrates (460-375 aC) quem foi responsável pelo nascimento do pensamento ambientalista
na história da humanidade (SANTOS, 2006).
A doutrina hipocrática defendia que o corpo humano era composto de quatro elementos
ou humores; fogo, terra, ar e água e que a saúde do indivíduo dependia do equilíbrio entre esses
elementos e o ambiente físico. Em seu tratado "Ares, águas e lugares", Hipócrates chama a
atenção para a simbiose entre o indivíduo e o meio ambiente, que é a base do ambientalismo
moderno. Esse pensamento é reafirmado por Marx no século XIX, dizendo que "a natureza é o
corpo inorgânico do homem". No entanto, no final desse século, ambas as visões teleológicas e
determinista foram praticamente abandonadas, abrindo caminho para a visão antropocêntrica,
que tem sido amplamente aceita até hoje (SANTOS, 2006).
Um importante campo da historiografia denominada história ambiental vem dos anos
60 do século passado, que "a história ambiental pode ajudar a sociedade a repensar seu
protagonismo, marcadamente antropocêntrico, entre nós predomina a ideia de natureza como
uma caixa silenciosa e estática da história, porque o dinamismo seria depositado
exclusivamente na esfera da ação humana. Essa ideia é falsa e perigosa. O planeta em que o ser
humano vive não é nem calmo nem estático. A Terra está em contínuo movimento e seus ritmos
e espasmos causam muita destruição que afeta milhares de pessoas e estruturas políticas e
sociais. O movimento da natureza é intenso e antigo e tem sido observado por homens
pertencentes a diferentes culturas. Não é prudente, portanto, subestimar as forças de a
natureza".
No Brasil, a partir dos anos 1990, novas formas de discutir e analisar a dimensão
ambiental emergiram de uma perspectiva mais plural e interdisciplinar na tentativa de superar
os reducionismos presentes no que poderia ser chamado de visão tradicional do meio ambiente,
onde o homem foi colocado de um lado e do outro lado da natureza, limitando a relação a uma
simples "influência" de um sobre o outro. A proposta a partir de então, é superar o conceito
limitado de meio ambiente como equivalente exclusivamente à natureza ou ao meio físico e
entendê-lo como produção social, ou seja, o espaço de interações políticas, econômicas,
5
culturais e sociais que fazem parte da dinâmica sócia. Nesse sentido, "o ambiente é
concomitantemente espaço e tempo, é natural e social, é uma entidade e representação
concreta". Podemos, portanto, compreender que a mudança global, bem como as relações entre
meio ambiente e o ser humano, originam-se na relação entre os homens, entre eles com a
natureza e entre sociedade e sociedade, numa relação dialética entre o local e o global.
Reflexões dessa situação já podem ser observadas neste praticamente final da primeira
década do século 21, quando as seguintes podem ser citadas como principais preocupações
ambientais em nível global: aquecimento global, escassez de água, insegurança alimentar,
"refugiados ambientais", desertificação, poluição ambiental do ar, da água, do solo, aumento
descontrolado de resíduos sólidos (lixo), injustiça social e ambiental, exclusão social e doenças
transnacionais. Enfrentar esses problemas traz a tona vários e grandes desafios, incluindo a
compreensão da complexidade que envolve a dimensão ambiental (SANTOS, 2006).
"A aprendizagem da complexidade ambiental implica uma revolução de pensamento,
uma mudança de mentalidade, uma transformação de conhecimento e práticas educacionais
para construir um novo conhecimento e uma nova maneira de pensar que orienta a construção
de um mundo de racionalidade, equidade e democracia. É um reconhecimento do mundo em
que vivemos " (FOLADORI, 2005, p. 75).
recursos naturais que o viabilizam, até o momento não puderam verificar acordos e resoluções
que efetivamente levem a uma mudança significativa na proteção e conservação dos
ecossistemas. Nos relatórios feitos pela Comissão de Administração do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) desde o ano 2000, propostas e diversos debates
podem ser seguidos em relação à geração de um quadro institucional adequado e à dimensão
precisa para abordar os problemas ambientais que existem hoje no planeta, que ainda não foram
aprovados pelos órgãos de decisão do Sistema das Nações Unidas. Além disso, pode-se apontar
que existem dificuldades de articulação e articulação entre o PNUMA e os Acordos Ambientais
Multilaterais, estabelecidos entre vários países, seja internacional ou regionalmente, para
abordar os mais diversos problemas ambientais, a maioria deles de aplicação em esferas
regionais ou bilaterais, na medida em que tenham secretarias independentes, seus próprios
objetivos e ações correspondentes, gerando dispersão de recursos e baixos níveis de sinergias.
Ao mesmo tempo, a questão da mudança climática pode ser sublinhada na medida em
que mais do que expressões de desejos e "deveriam ser" que são levantadas nas propostas para
o desenvolvimento sustentável, a mudança climática aparece com toda a sua força tornando-se
uma questão atual que foi colocado em outro momento. Isso gerou a necessidade de se chegar
a acordos para responder aos efeitos das atividades humanas que estão influenciando as
mudanças climáticas, entre as quais vale destacar que os países estabelecem as contribuições
determinadas no nível nacional para a redução das emissões de gases efeito estufa, o que geraria
um nível de mitigação das mudanças climáticas (NAÇÕES UNIDAS, 2015a, p. 1).
Já se passaram 25 anos entre a apresentação do Relatório Bruntdland chamado "Nosso
Futuro Comum" (NAÇÕES UNIDAS, 1987) e a aprovação do Documento Final da Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio + 20 chamado "O futuro que
queremos" em 2012. Esses dois documentos promovidos, elaborados e aprovados nas áreas
pertinentes das Nações Unidas incluem em seus títulos o "nós" e o "futuro". O "nós" implicaria
uma dimensão coletiva que não parece fácil de construir no atual momento sócio histórico. O
termo "futuro" em seu significado temporal indica o que está por vir, embora possa também ser
considerado como um "deslocamento" para "um futuro" de problemas e questões que são
difíceis de resolver e resolver das atuais esferas políticas e econômicas.
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"sustentável" é uma tentativa de conciliar o desenvolvimento com o ambiente que ele destruiu
por dois séculos.
Foladori (2005) afirma que a tridimensionalidade da sustentabilidade (ecológica, social
e econômica) é baseada em uma visão técnica e que por isso é ideologicamente comprometida
com o capitalismo, causando tanta degradação ambiental e onde a sustentabilidade social
implica objetivos que tendem a melhorar a qualidade de vida, democracia, ou direitos humanos,
são levantadas sem tocar as relações de propriedade ou apropriação de recursos, e sem tocar as
relações sociais de produção. Na tridimensionalidade da sustentabilidade, haveria "exclusão na
discussão sobre sustentabilidade da possibilidade de mudanças nas relações sociais de
produção" (FOLADORI, 2005, p. 69). Por essa razão, os processos de desenvolvimento
sustentável e as agências que os impulsionam "porque não afetam as relações sociais de
produção que geram desigualdades, sua atividade tem uma abordagem técnica e limites
estruturais" (FOLADORI, 2005, p.75).
Para caracterizar o dano ambiental, a Lei 6.938/81 composto pelos incisos II e III do
artigo 3°, relata da seguinte forma:
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
[...] II - degradação da qualidade ambiental, a alteração
==adversa das características do meio ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental
resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da
população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e
econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os
padrões ambientais estabelecidos [...]
Assim é compreendida que o dano ambiental resulta como toda lesão intolerável
causada por qualquer ação humana (de forma culposa ou não) ao meio ambiente.
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Deve-se adquirir uma certa concepção de que não são todos os danos que podem ser
reparados, porque de modo geral alguns danos podem ser irreparáveis e infungíveis
(OLIVEIRA, 2017).
De acordo com Santos (2006), a degradação ambiental tem sido um fato real que cada
vez mais está se tornando mais frequente. A destruição ambiental deve ser analisada para que
com isso possa se solucionar ou encontrar novas metas que previna esta devastação ambiental,
sendo importante ressaltar que este vem sendo um problema enfrentado mundialmente e cada
vez mais se procura novas medidas que solucione este problema. Diante deste fato a meta é
expor os motivos que levam a análise da deterioração ambiental.
Com o desenvolvimento mundial de uma política que objetive com maior ênfase a
proteção do meio ambiente, assim estabelecendo condições e leis que evitem a degradação
ambiental e com isso ponha em pratica novos recursos ambientais. Segundo nos dizeres do
autor Édis Milare (2000, p. 34):
“ O processo de desenvolvimento dos países se realiza
basicamente ás custas dos recursos naturais vitais,
provocando a deterioração das condições ambientais em
ritmo de escala até ontem desconhecidos”.
O autor (SANTOS, 2006) afirma ainda que, em países como o Brasil e necessário e
fundamental a conscientização de que se é necessário buscar medidas de prevenção. A política
nacional que se refere ao meio ambiente foi atualizada com as novas leis sendo acompanhada
pelo Conselho Nacional do meio ambiente. Nos dias atuais existem legislações que se dispõe
de ferramentas que visam à proteção do meio ambiente, mas, no entanto, a sociedade deve
tomar providências para que estas venham a serem colocadas em pratica rigorosamente. O
Poder Público por sua vez visa o dever de proteção do meio ambiente por todos que o acercam,
sendo estados, distritos e municípios. Sendo assim devemos levar em conta a consideração
sobre a extensão conceitual reduzida sobre meio ambiente, levando os dizeres de Jose Afonso
da Silva (1981, p. 180):
“ Toda natureza original e artificial, bem como os bens
culturais correlatos, compreendendo, portanto, o solo, a
água, o ar, a flora, as belezas naturais, o patrimônio
histórico, artístico turístico, paisagístico e arqueológico”.
Mas, no entanto, estas exigências em nossa sociedade buscam meios para que se possa
utilizar com a devida exigência e eficácia, objetivando meios que visam o desenvolvimento de
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nossa democracia. Para que com isso possa ser levado a cabo direitos que assim garantam o
cumprimento de tais (SANTOS, 2006). É necessário que se tenha decisões para que se dê início
a novos meios que possibilitem o direito sob a responsabilidade de se efetivar o estudo de
procuras de novos meios que tragam benefícios.
Em dias atuais discussões que venha, ao caso a devastação do meio ambiente se
tornaram, evidentemente, comuns não só em meio à sociedade, mas também de autoridades, o
que acerca preocupações sobre como abater este mal que vem causando danos à população e
ao meio ambiente. É importante ressaltar os dizeres de José Afonso da Silva (1981, p. 33):
Nos dias atuais torna-se quase impossível prever os danos que ocorreram nos últimos
anos envolvendo o meio ambiente. Os danos causados à natureza vêm sendo refletidos na
população causando-lhes prejuízos e diminuição patrimonial. Existe um procedimento técnico
que se abstém a detectar, previamente as devidas causas que poderiam contribuir para a
degradação ambiental. Para certas atividades que obrigatoriamente, é ordenado se compõe em
um dos pressupostos para a legalidade do direito ambiental (SANCHEZ, 1998, p. 145).
Após se conscientizar sobre a degradação ambiental poderíamos por fim poder nos
indagar sobre os motivos que poderiam estar acometendo de maneira nociva o meio ambiente
(SANTOS, 2006). A degradação ambiental se vem espalhando através do homem, que assim
este se torna vítima na sua saúde e nos seus bens. No entanto os a deterioração ambiental se
torna cada vez mais evidente. Iniciando a conscientização ambiental, consequentemente, levara
a autonomização do bem jurídico ambiente e mesmo a elevação constitucional. Para a
concepção antropocêntrica se parece reduzir deixando menos evidente a degradação das
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pessoas e dos seus patrimônios, existem agressões ecológicas na natureza sem retorno imediato
e aparente a na sociedade.
Sendo que a degradação ambiental, consiste na agressão de maneira nociva ao meio
ambiente. No conceito de Paulo Antunes (1998, p. 12), a degradação ao meio ambiente é:
Em relação ao dano ambiental pode-se introduzir o dano próprio, moral. A mesma regra
se incluem para o direito ambiental. No entanto não se tem dado atenção. Sendo assim Vladimir
Passos de Freitas (1999, p. 19) diz:
“ Em primeiro momento, vem-nos à mente que as
agressões ao meio ambiente se referem apenas a água, ao
solo, ao ar e ao mar, porem existem outras tantas formas
de lesão. Basta pensarmos na condição de trabalho, nas
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Apesar da preocupação que o homem vem demonstrando nos últimos anos é preciso
mais do que isso, sendo essencial iniciativa e ação para que assim se possa detectar e combater
as causas reais do que causam as agressões ecológicas.
A poluição sonora é apenas um mero problema de desconforto acústico, como ruído que
atualmente estabelece como principais problemas ambientais na região urbana, ocasionando
uma perturbação da saúde mental. O resultado mais traiçoeiro, quando a poluição sonora,
origina-se uma serie de estresse, distúrbios físicos, mentais e psicológicos, insônia e problemas
auditivos, como surdez. Outros sintomas secundários aparecem como aumento da pressão
arterial, paralisação do estômago e intestino, má irrigação da pele ou até mesmo impotência
sexual (MACHADO, 2004).
Segundo a Silva (1995), a poluição atmosférica normalmente tem como causa a queima
de campos e florestas, as instalações de incineração, a fumaça, o vapor e o gás que poluem o
ar, mediante a emissão de gases de poluentes, incluindo os gases mais perigosos que são oxido
de enxofre, monóxido de carbono, fluoreto de hidrogênio, e cloreto de hidrogênio. A poluição
também pode surgir de formas naturais como a erupção vulcão, na decomposição de vegetais
ou animais, na ação eólica da poeira que lançada no ar, pela ação biológica de microrganismos
que vivem no solo, a formação do gás metano produzido nos pântanos, os aerossóis marinhos,
incêndios por causas naturais provenientes de descargas elétricas.
A Poluição do solo e subsolo pode dar-se pela a deposição, disposição, descarga,
infiltração ou enterramento no solo ou no subsolo de produtos poluentes no seu estado sólido,
líquido ou gasoso. Dentre os meios de contaminação do solo ou subsolo, Farias et al. (2010)
destacam a infiltração de líquidos no solo como chorume que é produzida em lixões ou aterros
sanitários, insumos agrícolas, metais pesados derivados de indústrias; derramamento de
combustíveis e lubrificantes oriundo dos postos de combustíveis; vazamentos causados por
desastres no transporte de produtos químicos; urina e fezes de animais domésticos nas praças,
praias, entre outros.
Conforme o autor Martins Junior (2010) destaca-se os crimes contra ordenamento
urbano e patrimônio cultural, como por exemplo, as edificações em área de APP (Área de
Proteção Permanente) estabelecendo assim uma infração praticada nos centros urbanos. Outro
fato importante que também é muito comum que provem parcelamento ou fragmentação de
áreas na qual se enquadram as Zonas de Preservação Ambiental (ZPA), violando a lei 6.766/79
que diz a respeito que somente será admitido determinado parcelamento no solo para
zoneamento urbano para a urbanização.
Há tantos episódios ambientais envolvendo os crimes ambientais no Brasil inteiro que
se destaca a importância da adoção e efetiva aplicação das leis ambientais e possível penalidade
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relacionado ao crime cometido, todavia, não basta uma simples penalidade, diante há inúmeras
consequência afetando o meio ambiental e as populações aos redores.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho permitiu expor uma clareza sobre a atividade pericial para solução
das questões ambientais diante a sociedade, o mesmo estabelece para caráter criminal ou
judicial
A discussão ao longo do trabalho, permitiu-se mostrar a perícia ambiental como um
instrumento da explicação técnica nas circunstancias dos conflitos ambientais que são levados
ao julgamento judicial, prestando, um papel fundamental perante a Justiça nas causas
ambientais, apontando assim um crescimento nos últimos anos, como resultado do aumento na
conscientização da sociedade na legitimação, diante a punição daqueles que agridem o meio
ambiente.
Mesmo com tanta punição ao criminoso, perante a lei brasileira, o perito ainda tem a
dificuldade em procurar a melhor metodologia para a situação especifica do dano, bem como
reconhecer os pontos de vulnerabilidade de cada umas delas.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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