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M ANU AL DE P ROCEDIMENTOS

SISTEMA DE SERVIÇOS E CONSUMIDORES

SUBSISTEMA MEDIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

I-321.0032 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIOS 1/5

1. FINALIDADE

Estabelecer padrões e procedimentos para conexão de circuito de segurança para combate a


incêndio em instalações atendidas pela rede de distribuição da Celesc D.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se às Agências Regionais e aos Departamentos da Diretoria Comercial.

3. ASPECTOS LEGAIS

a) Norma NBR 13714 – Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos para Combate a Incêndio;

b) Norma NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

4. CONCEITOS BÁSICOS

4.1. Circuitos de Segurança

Circuitos responsáveis pela alimentação do sistema de combate aos incêndios, mais comumente
utilizado para alimentação de bombas centrífugas para projeção de água sobre a instalação
durante a ocorrência de um incêndio, entre outros sistemas destinados para este fim.

4.2. Bomba Hidráulica

Equipamento utilizado para recalcar a água para os sistemas de combate aos incêndios.

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

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4.3. Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,
em condições de entrar em funcionamento, expressa em kW.

5. PROCEDIMENTOS GERAIS

Os circuitos de segurança não deverão ser adicionados ao cálculo de carga instalada e demanda
da instalação a ser protegida, sendo necessário o dimensionamento dos ramais de entrada e
alimentador deste circuito separadamente.

A entrada de energia deverá ser dimensionada para suportar a maior carga, selecionada entre a
carga da instalação e a do sistema de combate a incêndios, não sendo necessária a previsão para
funcionamento simultâneo de ambas. Não obstante, quando alimentado em baixa tensão,
recomenda-se a utilização de disjuntor termomagnético para limitação de fornecimento e em caso
de alta tensão deve-se prever dispositivo de manobra e operação sob carga. No que tange as
bombas hidráulicas, não se recomenda a utilização de dispositivos de proteção contra sobrecarga
e curto-circuito.

5.1. Adequação ao Tipo de Fornecimento

5.1.1. Instalações com Fornecimento em BT

O ramal de entrada dos circuitos de segurança deverá ser derivado antes do disjuntor geral da
instalação do consumidor, possuindo medição independente.

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MED

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5.1.2. Instalações de Uso Coletivo

O ramal de entrada dos circuitos de segurança deverá ser derivado antes do disjuntor geral da
instalação da edificação de uso coletivo, possuindo medição independente.

CONSUMIDOR
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5.1.3. Instalações com Fornecimento em AT e Medição em BT

O ramal de entrada dos circuitos de segurança deverá ser derivado antes do disjuntor geral da
instalação do consumidor. A medição poderá ser exclusiva para o circuito de segurança ou
compartilhada com circuito normal do consumidor, dependendo da situação da entrada de
energia da instalação.

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5.1.4. Instalações com Fornecimento em AT com Demanda Menor que 300kW

O ramal de entrada dos circuitos de segurança deverá ser derivado antes do disjuntor geral da
baixa tensão da instalação do consumidor. A medição será compartilhada entre o circuito de
segurança e o circuito normal do consumidor.

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5.1.5. Instalações com Fornecimento em AT com Demanda Igual ou Superior a 300kW

O ramal de entrada dos circuitos de segurança deverá ser derivado do barramento após a
medição da instalação do consumidor e antes do disjuntor geral da alta tensão. Nesta situação
recomenda-se a utilização de transformador exclusivo para alimentação do circuito de
emergência. Todavia, caso haja interesse do consumidor, poderá ser realizada a derivação do
secundário do transformador próprio.

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6. DISPOSIÇÕES FINAIS

O correto dimensionamento do circuito de segurança, bem como eventuais falhas no circuito de


segurança é de total responsabilidade do proponente, devendo obedecer às normas específicas
vigentes.

7. ANEXOS

Não há.

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