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c : O ser humano é visto como resultado de uma rede de relações e de valores

vivenciados pelos outros com quem se relaciona e estabelecidos pela instituição cultural. Ser
pessoa é ser cidadão com direitos, deveres e responsabilidades. É ser consciente de si mesmo,
reconhecer o outro como um fim em si mesmo. Como pessoa, o ser humano adquire dignidade
e valor absoluto, não podendo usar-se a si ou aos outros como meio.

   é a ͞outra pessoa͟ no relacionamento que estabelecemos e no conhecimento que


temos. É o nosso reflexo numa outra pessoa, é nela que nos reconhecemos e encontramos o
sujeito de valores, merecedor da nossa reciprocidade.
   é a estrutura do viver
conjunto dos seres humanos em sociedades. Permite-nos viver de acordo com as normas
morais e respeitar tradições culturais. (Ex: família, escola, estado, religião͙)

   é um  que se reconhece como ser individual, a partir da interpretação dos
símbolos da sociedade em que insere e das experiências de vida tanto suas, como dos outros.
Está sempre em construção a partir do que aprende com   

        


   O si mesmo está sempre em construção, a
partir do que aprende no seu relacionamento com os outros, e também do seu
enquadramento com as instituições. A sua relação com os outros, permite reconhecer-se a si
mesmo e reconhecer os outros, como um fim em si mesmo, de valor absoluto. A sua relação
com as instituições é ambivalente, pois dá aso à integração social que é indispensável para o
desenvolvimento do individuo, como também impõe regras e constrangimentos.

c          , porque uma     é o que rege a acção e


permite o juízo moral e      é a reflecção que acompanha e que visa a vida boa,
instaurando instituições justas e promovendo a solicitude entre os sujeitos.

   exige que o agente se coloque do ponto de vista da universalidade do agir,


considerando os interesses de cada individuo como igualmente importantes.

A      é    (ordena uma acção de acordo com os valores defendidos pelo


agente),    (é juíza dos actos e intenções do agente)   !  (censura e elogia o
agente conforme a acção obedecer ou não aos seus valores e ideais.)

" #     $: só nos tornamos humanos enquanto seres sociais por isso
temos de compatibilizar os nossos direitos com os direitos dos outros, garantindo a
coexistência e realização de todos. Queremos viver humanamente e não de qualquer maneira,
tratando os outros como pessoas, sendo nós, pessoas.

%  tem como objectivo: promover valores comuns aos membros de uma sociedade, definir
princípios reguladores da vida social, idealizar fins que tenham em vista a construção e
aperfeiçoamento do ser humano.~

c   é estabelecer e seguir normas do seu próprio agir e heteronomia é seguir uma
norma proveniente do exterior.

" é determinar-se pela disposição para a personalidade, que consiste na produção de lais
a que a própria razão se submete. &   é uma regra universal, incondicional e absoluta
que devemos seguir quando agimos.
   #!  é a determinação de uma acção
como necessária em si mesmo, isto é, absolutamente desinteressada. É um mandamento que
obriga o sujeito moral a submeter-se ao dever.

c   ͞Devemos agir de forma a que possamos pensar de nós próprios como leis
universais através das nossas máximas͟

'!   (   ͞Age de forma a que uses a humanidade quer da tua pessoa como
de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio͟.

'     Dignidade e valor absoluto.

  ) 

Teoria Utilitarista: Principio da Maior Felicidade

Para Stuart Mill, a       baseia-se        *    ou seja, 


  *         +   . Uma    , apenas quando
promove a felicidade (estado de bem-estar, isto é, de prazer e ausência de dor.), ͞a única coisa
desejável com fim͟ e por isso, boa em si mesmo.

·‘  *         *   
·‘  $      , -       .          
*   
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0‘ A        
1‘ c    $      
2‘     $    3   *   

Prazeres Superiores Prazeres Inferiores


Os prazeres espirituais ligados a necessidades Os prazeres sensoriais ligados a necessidades
intelectuais, sociais, morais. Como o prazer físicas como beber, comer, sexo͙
de apreciar um pôr-do-sol, ou uma obra de
arte; o prazer de criar/descobrir.

O ser humano é insatisfeito porque não concebe a felicidade como meramente física. Contudo,
essa insatisfação é preferível a uma satisfação puramente física, pois isso nos diminuiria ao
grau de animais.

c *    #, é para Mill, então, o    (felicidade de todos os seres humanos),
  (o bem comum) e  #!#  (formação de indivíduos solitários, responsáveis e
empenhados em promover a felicidade de todos.). O utilitarismo aparece associado a
democracia (promove a felicidade global), progresso (permite a justificação de desigualdades)
e pluralismo (dando espaço de negociação entre diferentes interesses e a liberdade de opção
aumenta a possibilidade da felicidade).

    : ͞Age de modo a produzir maior felicidade para o maior número de
pessoas.͟

4  ) 
  Todo o ser humano é um ser O ser humano é um ser
racional. iminentemente social.
O ser humano é livre e O ser humano é um ser
autónomo ao qual compete empático capaz de sentir o
determinar a sua vontade a sofrimento dos outros e
dar-se a si próprio as leis que procurar a felicidade de
a determinam. A lei moral todos os seres humanos e
concretiza o imperativo coloca-la à frente do seu
categórico que tem como próprio bem-estar.
pressuposto: a vontade.
A )35  Vontade Boa (não a que está Felicidade Global.
em conformidade com o
dever, mas sim por ͞amor ao
dever͟.)
6 $   O valor de uma boa vontade Procura do bem-estar da
em si mesma, independente comunidade através de um
de condições exteriores. sujeito de reformas sociais.
Um sujeito poderá ter de se
sacrificar em prol do bem
comum.
)  Tem por base o exercício da A acção moral é observável e
razão prática e da liberdade. provoca um sentimento de
simpatia.
'   Lei moral e Dever. Utilidade.
Racionalidade e Autonomia
da vontade.
6    c   O cumprimento do dever por As consequências previsíveis
dever / universalidade da da acção.
máxima tomada.
& )  Objectiva, universal e É relativa, não sendo
necessária. Imperativo entendida como fidelidade a
categórico. Absoluto e um conjunto de regras
Incondicional. inflexíveis.
A #  Valoriza os princípios morais Defende o altruísmo e
(não fazendo depender a prescreve a felicidade global
moralidade de como ideal moral. Dá
circunstâncias). Valoriza a importância aos efeitos
pessoa e é contra a sua práticos da acção.
instrumentalização.
Crescimento moral das
pessoas, respeita a dignidade
humana.
, 7 Consequências graves para o Põe em causa os direitos
indivíduo. Pode levar a um individuais e legitima a
egoísmo racional pode ser instrumentalização dos
dogmático, colisão de indivíduos. Não há tábua de
princípios. valores fixa, pode possibilitar
acções imorais
8  Concordam que as acções Discordam sobre o critério de
podem ser morais. moralidade.

Boa
O que A razão vontade,
Imperativo
devo prática e a dever,
Categórico
fazer? liberdade respeito
pela lei

Felicidade
Factos e Maior
O que é til? como bem-
sentimentos felicidade
estar

)   '   c  9   c 7


)    Manter a Imoral, mas em
 8  Credibilidade conformidade com a
norma
(    Aperfeiçoar-se Acção moral, por
respeito ao dever

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