1. Objectivos gerais:
No fim desta disciplina o estudante, no contexto da sua área de formação, deve ser
capaz de:
A cadeira de Ciência Política tem como objecto o estudo dos factos políticos do presente,
em particular, dos que se relacionam com o acesso, a titularidade, o exercício e o controlo
do poder político do Estado. Nestes termos, a parte I, do presente programa inicia-se com
o problema da natureza, do objecto e do método da Ciência Política (Título 1.º).
O programa adoptado visa introduzir o estudo da Ciência Política numa perspectiva
interdisciplinar. Procura problematizar questões de actualidade, não esquecendo a história
do pensamento político como fonte de compreensão de alguns fenómenos do presente.
Por isso, seguidamente, continuaremos o nosso estudo com um Título, dedicado,
Ciência Política/ Plano Analitico/UniZambeze-FCSH/1°Ano-Laboral e Pós-Laboral/
1 Stela Santos/2020
(stelajoanax@gmail.com)
justamente, à História das Ideias Políticas, onde colocaremos um particular enfoque nos
problemas da organização do sistema político e da cidadania.
Os títulos seguintes serão dedicados à Ciência Política propriamente dita, começando por
estudar as realidades, hoje em dia, ainda fundamentais da política, que são o Estado e o
poder. É dedicado um título autónomo ao estudo das instituições políticas, aos sistemas
políticos, e às forças políticas que disputam o poder no âmbito do Estado - Instituições e
sistemas políticos do Estado). Seguidamente será feita uma abordagem comparativa dos
principais sistemas político-constitucionais ( Sistemas Político-Constitucionais
comparados).
3. Conteúdos da disciplina:
Semana UnidadeTemática
12.07.21 3 Teste 1
29.04.19
a
03.05.19
02.08.21 3 Teste 2
24.05.19 3
16 Total de 80 horas
semanas horas:
a) Exposição Dialogada, que será usada para a apresentação e introdução de conteúdos novos
pelo docente, reservando-se aos alunos a apresentação de dúvidas e comentários em relação a
determinados aspectos do conteúdo programático;
c) Estudo Dirigido e seminário: consistirão em distribuir previamente temas aos alunos para
procederem a devida pesquisa, seguindo-se a sua apresentação e debate públicos. O recurso a
este método estimulará o estudo individual e argumentação em público, o que permitirá ao aluno
o desenvolvimento da autonomia no processo de aprendizagem;
e) O estudo de cada um dos diferentes pontos do programa será realizado em aulas teóricas ou
em aulas práticas, segundo a sua natureza e a oportunidade da leccionação, pelo que se
recomenda a presença em ambos os tipos de aulas.
5. Métodos de avaliação:
a) A avaliação formativa será contínua e incidirá sobre os seguintes aspectos: apresentação oral e
argumentação, a ser aferido através de pedidos de recapitulação da aula anterior, resolução de
trabalhos individuais e em grupos e perguntas dirigidas. A avaliação formativa será tida em
7. Bibliografia recomendada:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. DIOGO FREITAS DO AMARAL, História das Ideias Políticas, Vol.I, Almedina,
Coimbra, 1998, pp. 15-50
2. FERNANDO LOUREIRO BASTOS, Ciência Política, guia de estudo, AAFDL,
Lisboa, 1999, pp. 21-37
3. MARCELLO CAETANO, Manual de Ciência Política e Direito Constitucional,
Tomo I, 6.ª edição, Reimp., Almedina, Coimbra, 1996, pp. 1-42, 378-387, 404-405
4. ADRIANO MOREIRA, Ciência Política, 7.ª Reimp., Almedina, Coimbra, 2003, pp.
13-251;
5. MARCELO REBELO DE SOUSA, Ciência Política, Conteúdos e Métodos, Lex,
Ciência Política/ Plano Analitico/UniZambeze-FCSH/1°Ano-Laboral e Pós-Laboral/
21 Stela Santos/2020
(stelajoanax@gmail.com)
Lisboa, 1998, pp. 33-46 (idem, Coimbra Editora, Coimbra, 1989, pp. 51-67)
6. MARCELO REBELO DE SOUSA E SOFIA GALVÃO, Introdução ao Estudo do
Direito, 5.ª ed., Lex, Lisboa, 2000, pp. 9-37
7. J. J. GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional …, pp. 65-62
8. ANTÓNIO DE SOUSA LARA, Da História das Ideias Políticas à Teoria das
Ideologias, PF, Lisboa, 1995, pp. 83-141, 160-168, 209-315
9. WALTER THEIMER, História das Ideias Políticas, Circulo de Leitores, Lisboa,
1977, pp. 7-112, 161-339.
10. J. J. GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 6.ª ed.
Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1101-1110
11. MANUEL PROENÇA DE CARVALHO, Manual de Ciência Política e Direito
Constitucional, Quid Juris, Lisboa, 2005, pp. 11-18
12. JORGE MIRANDA, Manual de Direito Constitucional, Tomo I, 7.ª ed., Coimbra
Editora, Coimbra, 2003, pp. 9-35 (Teoria do Estado e da Constituição, Editorial
Forense, Rio de Janeiro, 2003, pp. 1-15, 171-173, 181-213
13. GIANFRANCO PASQUINO, Curso de Ciência Política, Princípia, Cascais, 2002, pp.
11-42
14. JOSÉ CARLOS VIEIRA DE ANDRADE, Os Direitos Fundamentais na Constituição
Portuguesa de 1976, Almedina, 2010.
15. JORGE MIRANDA, Manual de Direito Constitucional - Tomo IV - Direitos
Fundamentais, Coimbra Editora, 2008.
16. J. J. GOMES CANOTILHO: Direito Constitucional e Teoria da Constituição, Almedina,
2008.
17. JORGE REIS NOVAIS, As Restrições aos Direitos Fundamentais não Expressamente
Autorizados pela Constituição, Coimbra Editora, 2010.
18. Carta Africana sobre os Direitos dos Homens e dos Povos
19. Declaração Universal dos Direitos do Homem
20. Constituição da República de Moçambique
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
21. AMARTYA SEN – O Desenvolvimento como Liberdade, Gradiva, Lisboa, 2003.
22. JOHN RAWLS, Uma Teoria da Justiça, Editorial Presença, Novembro de 1993.
23. Pacto Internacional sobre os direitos civis e políticos
24. Pacto internacional dos direitos económicos, sociais e culturais