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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Recepção e produção da linguagem, erros de aquisição e aprendizagem da


língua Portuguesa

Nome e Código: Ernesto Nunes Aleixo - 708181464

Curso: Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa


Disciplina: Psicolinguística
Ano de Frequência: 4º
Turma: C

Docente: Mavuto Manuel Sargilo

Nampula, Maio, 2021


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução..........................................................................................................................5

Áreas importantes na recepção e produção da linguagem.................................................6

Erros de aquisição e aprendizagem da língua Portuguesa.................................................8

Estratégias que deve ser aplicados para corrigir esses erros.............................................9

Conclusão........................................................................................................................10

Bibliografia......................................................................................................................11
Introdução
No presente trabalho estão inseridos conteúdos sobre recepção e produção da
linguagem, erros de aquisição e aprendizagem da língua Portuguesa. É com base nisto
que a pesquisa visa desenvolver a capacidade argumentativa da abordagem de
conteúdos da ética profissional que serão aqui tratados.

A linguagem possui duas dimensões: produção e processamento. Por meio da primeira,


codificamos pensamentos e expressamos nossos posicionamentos no mundo. Para que
façamos isso, é necessário que conheçamos os fonemas da língua e como eles podem
ser organizados para formar palavras, frases e sentenças aceitáveis. A segunda permite
que nosso ouvinte, por meio do input sonoro, compreenda o que dizemos e tenha um
vislumbre do que pensamos.

Espero que a pesquisa sirva de uma grande valia no meu aprendizado, já que um
estudante dessa área deve estar munido de ferramentas sólidas para fazer face a
aprendizagem dos alunos na sala de aulas dos conteúdos referentes a cadeira.

Para a concretização do presente trabalho, teve como metodologia a revisão


bibliografia. Esta revisão consistia na recolha, analise e compilação das informações
contidas em manuais e alguns artigos publicados que dizem respeita as temáticas em
questão.

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Áreas importantes na recepção e produção da linguagem
A linguagem possui duas dimensões: produção e processamento. Por meio da primeira,
codificamos pensamentos e expressamos nossos posicionamentos no mundo. Para que
façamos isso, é necessário que conheçamos os fonemas da língua e como eles podem
ser organizados para formar palavras, frases e sentenças aceitáveis. A segunda permite
que nosso ouvinte, por meio do input sonoro, compreenda o que dizemos e tenha um
vislumbre do que pensamos.

Diferentes áreas no cérebro associadas à produção de palavras têm sido caracterizadas


através dos numerosos estudos, utilizando tarefas de produção de palavras. Indefrey e
Levelt (2004) fornecem informação importante no que diz respeito aos modelos de
produção da palavra que desenvolveram. Estes dados são consentâneos com os de
Hickok e Poeppel (2007) para a percepção da fala. As áreas corticais nos lobos frontal,
parietal e temporal formam uma rede que constitui a base da produção da fala.

De acordo com manual da UCM [ CITATION Jan \l 2070 ] o sistema nervoso, que
controla a respiração divide-se em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso
Periférico (SNP). O controlo do processo situa-se, fundamentalmente, a nível do
sistema nervoso central. Numa situação de comunicação normal, os sistemas acústicos,
ou sons emitidos pelo falante e propagados pelo ar são captados e processados pelo
aparelho auditivo do ouvinte que os transforma em sinais eléctricos adequados ao
sistema nervoso.

Este recebe tal sinal através do sistema auditivo que transmite, pelo sistema nervoso
periférico, a codificação da mensagem até ao SNC. Portanto o SNC é responsável pelo
processamento central da informação e o SNP é responsável pela produção ou execução
motora da informação recebida do SNC e pela transmissão, para o SNC, dos impulsos
ou estímulos verbais percepcionais na periferia.

Para [ CITATION Rod17 \l 2070 ] o modelo de evolução da linguagem, o


processamento ocorre de "onde" para "o que". Ainda, após esse tipo de processamento,
após chegar no córtex frontal, esses sons podem gerar algum tipo de reacção ou
sentimentos específicos, dependendo do contexto de vida do indivíduo. Além disso,
outra área como o córtex occipital, responsável pela visão, também tem vias projectadas

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para o córtex frontal envolvidas com o processamento da linguagem, que para este caso,
está relacionado com a leitura.

Sabendo então como recebemos e processamos algum tipo som, como ocorre o processo
de externar a comunicação do indivíduo por meio da fala ou escrita?  De acordo com
alguns estudos, as palavras são percebidas através de um centro especializado de
recepção de palavras (área de Wernicke) que está localizado na junção temporoparietal
esquerda. Essa região junto com o córtex frontal também são responsáveis pela
compreensão das palavras e articulação de frases. É no lobo frontal que acontece uma
maior actividade quando os indivíduos eram expostos a frases com semânticas
correctas, ou seja, frases que faziam sentido. Ambas regiões então projectam-se para um
centro de produção de fala (área de Broca) que está localizado no giro frontal inferior
esquerdo. Além isso, áreas relacionadas com planejamento e execução motora também
são recrutadas caso modo de comunicação seja a escrita.

De acordo o site [ CITATION Wik204 \l 2070 ] a produção da linguagem falada


envolve três níveis principais de processamento: a conceituação, formulação e
articulação e o estágio de auto-monitoramento.  O primeiro são os processos de
conceituação ou preparação conceitual, nos quais a intenção de criar fala vincula um
conceito desejado às palavras faladas específicas a serem expressas. Aqui são
formuladas as mensagens pretendidas pré-verbais que especificam os conceitos a serem
expressos.

O segundo estágio é a formulação na qual a forma linguística necessária para a


expressão da mensagem desejada é criada. A formulação inclui codificação gramatical,
codificação morfo-fonológica e codificação fonética. A parte final do estágio de
formulação é a codificação fonética. Isso envolve a activação de gestos articulatórios
dependentes das sílabas seleccionadas no processo morfo-fonológico, criando uma
pontuação articulatória à medida que o enunciado é reunido e a ordem dos movimentos
do aparelho vocal é concluída.

A terceira parte do estágio de formulação é a codificação fonética. Isso envolve a


activação de gestos articulatórios dependentes das sílabas seleccionadas no processo
morfo-fonológico, criando uma pontuação articulatória à medida que o enunciado é
reunido e a ordem dos movimentos do aparelho vocal é concluída.

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O estágio, chamado estágio de Auto-Monitoramento, é quando o pessoa que produziu a
fala reflecte sobre o que ele disse e faz um esforço para corrigir quaisquer erros em seu
discurso. Muitas vezes, isso é feito em um argumento de refutação ou de últimas
palavras. Além disso, isso também pode ser feito durante uma conversa, quando o
falante percebe que ele ou ela cometeu um deslize da língua. Esta é a acção de reflectir
sobre o que você disse e garantir que o que você disse é o que você quis dizer.

Erros de aquisição e aprendizagem da língua Portuguesa


Na composição em anexo do aluno de nome Quino Eusébio Eduardo da Escola
Primária Completa de Jagoma-Moma, frequentando a 5ª Classe, constituem erros de
aquisição e na aprendizagem da Língua Portuguesa os seguintes:

Identificação e distinção de grafemas, o que dificulta a pronúncia, no caso de concreto:

Ponito (bonito)

Nus (nos)

Vensento (vencendo)

Qui (que)

Prosima (próximo)

Fasa (faça)

Roa (rua)

Supressão de fonema, onde são frequentes erros de grafemas e de fonemas, a queda do


som depois de consoante ou vogal, como é o caso de:

Istromento (instrumento)

Pocu (pouco)

Quas (quais)

Supressão da consoante dupla, como é o caso de:

Esas (essas)

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Confusão entre as diferentes formas gráficas de uma fonema, no caso de:

Jova (chova)

Ade (até)

Estratégias que deve ser aplicados pelo professor para corrigir esses erros
Selecção dos erros recorrentes dos alunos com a posterior exposição de tal selecção a
eles de modo que possam analisa-las, identificando os pontos em que existem erros.

O professor tem um papel fundamental na superação das limitações do aluno. Na


correcção das avaliações é dever do professor mostrar onde está o erro e exigir do aluno
que revise a questão reflectindo onde ele errou e proponha um novo caminho para a
resolução da questão.

Simplesmente colocar um “X” na questão, não representa outra coisa para o aluno senão
um sinal de que ele errou, sem provocá-lo para uma busca da resposta correcta. Fica
evidente que o professor deve considerar o erro com muita cautela, como podemos
verificar nesse trecho:

A partir do erro na prática escolar, desenvolve-se e reforça-se no educando


uma compreensão culposa da vida, pois, além de heterocastigado, muitas vezes
ele sofre ainda a auto punição. Ao ser reiteradamente lembrado da culpa, o
educando não apenas sofre os castigos impostos de fora, mas também aprende
mecanismos de auto punição, por supostos erros que atribui a si mesmo. Nem
sempre a escola é a responsável por todo o processo culposo que cada um de
nós carrega, mas ela reforça (e muito) esse processo. Quando um jovem não
vai bem numa aprendizagem e diz: "Puxa, isso só acontece comigo!”, que é
que está expressando senão um juízo culposo e autopunitivo. (LUCKESI,
1998)

É importante dar ao aluno oportunidade para formular diversas hipóteses mesmo que
erróneas, pois assim ele estará desenvolvendo o raciocínio e consequentemente,
aprendendo. Os alunos devem sentir-se “à vontade” na sala de aula e não ter medo de
responder, pois assim estarão participando activamente do processo de ensino
aprendizagem. Por isso o professor não deve repreender, punir ou fazer ao aluno sentir-
se culpado por dar uma resposta errada, ao contrário, deve-se valorizar a resposta do
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aluno e a partir daí sugerir outros caminhos, fazendo-o reconstruir a resposta errada para
chegar a resposta correcta. Assim estará se fazendo com que o erro não se torne uma
punição para o educando, e que este tenha a oportunidade de repensar sobre o erro e
aprender com ele.

Conclusão
Chegado o fim de trabalho da cadeira da Psicolinguística, sinto se de marcar um passo a
frente a procura de conhecimento científico ligado a própria pessoa, portanto de acordo
o site [ CITATION Wik204 \l 2070 ] a produção da linguagem falada envolve três
níveis principais de processamento: a conceituação, formulação e articulação e o estágio
de auto-monitoramento.  O primeiro são os processos de conceituação ou preparação
conceitual, nos quais a intenção de criar fala vincula um conceito desejado às palavras
faladas específicas a serem expressas. Aqui são formuladas as mensagens pretendidas
pré-verbais que especificam os conceitos a serem expressos.

Foi possível concluir que o sistema nervoso, que controla a respiração divide-se em
Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). O controlo do
processo situa-se, fundamentalmente, a nível do sistema nervoso central. Numa situação
de comunicação normal, os sistemas acústicos, ou sons emitidos pelo falante e
propagados pelo ar são captados e processados pelo aparelho auditivo do ouvinte que os
transforma em sinais eléctricos adequados ao sistema nervoso.

Não foi fácil este mas com ajuda de vários autores tornou-se um trabalho coeso e
preciso.

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Bibliografia
LUCKESI, C. C. (1992). Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como
fonte de virtude. Porto Alegre.

MUTSUQUE, J. A. Psicolinguística. Beira: Universidade Católica de Moçambique.

OLIVEIRA, R. (17 de Maio de 2017). Obtido em 13 de Maio de 2021, de Logo


BrainSupport: https://www.brainlatam.com/blog/como-acontece-o-processamento-da-
linguagem-512

Wikipédia. (19 de Agosto de 2020). Obtido em 14 de Maio de 2021, de Wikipédia:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Produção_da_fala

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