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QUEM É O COMUNICADOR
Aquele que possui o perfil “Comunicador”, tem temperamento “sanguíneo” como dominante, é uma
pessoa marcante e que não passa despercebida.
Seu espírito é jovial, apaixonado, alegre e sociável.
É ágil e rápido, tem muita vitalidade, sempre animado, gosta do contato com a natureza, tem amigos
em todas as partes.
Seu ritmo é rápido, entusiasta, os movimentos são amplos, dinâmicos e expansivos.
Eloqüente, gosta de auditório, de freqüentar a sociedade, ávido por projeção social. Carinhoso, otimista,
bondoso, muito emotivo, tem facilidade de expressão, imaginação, suporta mal a monotonia, precisa de
movimento, de viagens, de esportes, de ar.
É um ator nato, exuberante, tem um espírito positivo, prático, é alegre, otimista, sensual, guloso, gosta
de se arriscar em jogos.
Apaixonado por tudo que se envolve. Quase sempre se sente satisfeito consigo mesmo e com a vida.
Tem facilidade de expressão, gosta de mudanças, é generoso, mas não esquece de si, é vaidoso, gosta
de aparecer e brilhar.
Dependendo de sua criação, pode lhe faltar tato e delicadeza quando quer se promover. É apreciado
pelo seu caráter otimista e caloroso. Sempre demonstra amabilidade, mesmo quando não sente nada,
podendo até cometer pequenas mentiras, aumentando ou diminuindo as situações, para aparecer ou
conseguir o que deseja.
Tende a descarregar suas emoções em atos, palavras e manifestações grandiosas e expressivas.
Apesar de ser ativo, pode ser inconstante e oscilar entre a atividade exuberante e a indolência. Adora
tomar banho e gosta muito do sol.
Os comunicadores são extrovertidos, falantes, ativos e não apreciam monotonias, mas se adaptam com
facilidade.
Esse tipo de perfil tem facilidade na comunicação e passam de um assunto a outro com rapidez, gostam
de trabalhos que envolvam movimentação e autonomia.
Eles precisam do contato interpessoal e de um ambiente harmonioso, entretanto, não gostam de passar
despercebido.
É amigo de todos e atua melhor em equipe. É vaidoso e admira sua projeção pessoal e social. É
imaginativo e tem sentimento artístico. Apresenta rapidez e agilidade em suas atitudes.
Os comunicadores são festivos, animados e descontraídos, gostam de viajar e sair, essas
características os tornam mais sociáveis com pessoas do mesmo grupo.
São extremamente comunicativos e alegres, e tendem a serem líderes. Supondo que se consiga chamar
a atenção do Comunicador para se explicar sua tarefa, será sempre necessário monitorá-lo para que
não se desvie do objetivo.
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS
• Persuasivo,
• Adora pessoas,
• Amigo,
• É cordial, eufórico, vigoroso,
• Otimista, acredita que tudo pode dar certo,
• Otimista em relação ao presente e ao futuro,
• Fácil de se relacionar,
• Amistoso e afetuoso com as pessoas,
• Fala bastante,
• Frequentemente fala antes de pensar, mas sua ingênua sinceridade muitas vezes desarma seus
interlocutores,
• Gosta do palco,
• Ávido por projeção e reconhecimento social,
• Não gosta de ficar sozinho,
• Não é tímido,
• São bons companheiros,
• Acredita muito nas histórias,
• Brincalhão,
• Alegria de toda festa,
• Disposição em servir,
• Num ambiente repleto de pessoas, a presença do comunicador estimula o ânimo dos presentes
por sua conversa exuberante e apaixonada,
• Sempre tem amigos porque faz com que se vejam como pessoas importantes para ele, e
realmente o são,
• Gosta do convívio social e não suporta a solidão,
• Seus modos tumultuosos e amistosos o fazem parecer mais autoconfiante do que realmente é,
• Os comunicadores são bons vendedores, funcionários de hospitais, professores, conferencistas,
atores e oradores,
• Apreciador da vida em seus detalhes,
• Seus movimentos são amplos, dinâmicos e expansivos.
PONTOS A DESENVOLVER
• Desorganizados,
• Inseguros a respeito do futuro,
• Podem aumentar um pouco o que escutam,
• Deixam geralmente tudo para a última hora,
• Abandona quando perde o interesse,
• Se distrai facilmente,
• Mal devedor,
• Toma decisões precipitadas,
• Tende a agir belicosamente e na direção errada por falta de análise,
• Indisciplina,
• Sua incessante atividade, que o leva a correr de uma linha de conduta a outra na vida, impedem
sua produtividade,
• Tende ocupar a atenção dos outros para si e torna-se antipático ao dominar a maior parte da
conversa com assuntos de seu próprio interesse,
• Emocionalmente instável, apesar de ser um temperamento alegre, desanima facilmente,
• Por sua natureza ardente pode explodir repentinamente, mas esquecerá em seguida,
• Quando não recebe atenção, se afasta,
• O tipo comunicador gosta das pessoas e depois as esquece.
CARACTERÍSTICAS PROFISSIONAIS
PROFISSÕES
NO TRABALHO
Para motivar um comunicador coloque-o em atividades que lhe forneça muito contato com o público.
PARA MOTIVÁ-LO EVITE:
COMUNICADORES FAMOSOS
• Pablo Picasso,
• Madonna,
• Michael Jordan,
• Winston Churchill,
• Mozart,
• Hebe Camargo,
• Richard Branson,
• Oprah Winfrey,
• Angelina Jolie,
• Bill Clinton,
• Jimmy Fallon,
• Robin Williams,
• Steve Martin,
• Andre Agassi,
• Jay Leno,
• Will Smith,
• Jim Carrey.
COMUNICADORES NA FICÇÃO
O COMUNICADOR NA INFÂNCIA
SEU CORPO E JEITINHO
Alto astral é que rege este temperamento. Tudo gira em torno da alma, das emoções. Seu corpo é
esbelto, flexível e proporcional, braços e pernas são ágeis e ele gosta de andar nas pontas dos pés. É
leve e é levado. Vivacidade intensa. Está sempre em movimento. Tem uma flexibilidade enorme. Salta
e pula diversos degraus de uma vez só e, quando cai chora um pouquinho, mas logo começa a rir, ainda
com lágrimas nos olhos. Se perde, fica ofendido mas logo volta a brincar. Enjoa fácil da brincadeira e
começa outra. Se interessa por muitas coisas, mas também se distrai facilmente com qualquer detalhe
e logo abandona o que estava fazendo. Ao comer parece um passarinho.
É a melhor definição de “criança” que pode existir: alegre, distraído, saltitante, leve. Sua alma
acompanha tudo o que o corpo quer e por isso esta criança nunca se cansa. Talvez por essa disposição
é querido por todos e muito popular na escola, pois está sempre inventando brincadeiras novas. Convém
lembrar que a infância em geral tem algo sanguíneo (comunicador) em comparação com as outras
idades. É uma característica da criança não ligar-se com extrema seriedade àquilo que a circunda.
A alegria e uma inconstância graciosa – lembrando um pequeno passarinho – são qualidades que,
mantidas dentro de certos limites, sempre nos sensibilizam, provindas de qualquer criança.
Proponha uma atividade mais curta e termine na melhor parte, assim o interesse não se esgota. Dê um
fio mais curto, um prato menor. Lema: encontrar um prazer maior do que o prazer imediato.
Mais do que qualquer outra, a criança comunicadora precisa desenvolver o amor pelo professor. “Amor
é a palavra mágica. É por esse caminho indireto do afeto por uma determinada personalidade que toda
a educação da criança comunicadora precisa passar”. Esta criança caracteriza-se por não conseguir
manter algum interesse duradouro. Precisamos então tentar descobrir o que pode interessá-la mais, e
escolher atividades com as quais ela possa ser comunicadora.
“Precisamos tratar de cercar a criança comunicadora com toda sorte de coisas pelas quais ela nutre um
interesse mais profundo. Então ocuparemos a criança com tais coisas, por espaços de tempo
determinados, coisas em que um interesse passageiro é justificado.”
O educador (mãe, babá, professor) comunicador deve prestar muita atenção no que estas crianças
dizem.
PONTOS A DESENVOLVER NA INFÂNCIA
Uma criança hiper comunicadora corre o risco de ser volúvel, de não se fixar a nada, de se tornar um
adulto leviano, descompromissado e que não consegue levar à frente seus projetos, o tal “cabeça de
vento”.
Preste atenção se seu filho sanguíneo ri e chora descontroladamente e seguidamente, se mal consegue
olhar um livro com a mãe/pai sem virar a página um segundo depois, se não consegue se fixar ou
demonstrar interesse por nada, se tem dificuldade para além do normal (na criança, é claro) para se
concentrar em algo. E mesmo que não faça nada disto, vai seguir a maneira de cuidar desse
temperamento para ajudar a se equilibrar. E a idéia é essa mesmo: equilibrar, nunca tentar mudar.
Mesmo porque seria um trabalho jogado fora.
Em casos extremos, seu caráter tem uma tendência doentia para a superficialidade e para interesses
fúteis. Não será pela força que o adulto conseguirá dominar este temperamento. Ele deverá tentar
prender o interesse do jovem de perfil comunicador a uma ocupação ou a uma pessoa através de uma
inclinação afetiva. Se ela for tomada de um verdadeiro amor, fixar-se-á mais demoradamente no objeto
de sua afeição.
COMO EDUCAR UM COMUNICADOR
As forças que fazem a personalidade do comunicador atuam na respiração, na circulação, nas pulsações
do coração, no sistema nervoso. Enfim, em tudo que é móvel, tão móvel quanto uma criança. Por isto o
ritmo é algo muito importante, mas é um ritmo rápido, como uma respiração mais ofegante. Obrigar uma
criança comunicadora a concentrar-se por tempo demais é uma tortura. Não dá para tentar colocar nela
o que ela não tem, é como esperar maçãs de uma bananeira. Ela não possui essa capacidade e você
só irá gerar sofrimento e stress. Sabendo e respeitando o que ela tem é que saberemos com o que
poderemos contar.
Se você prestar muita atenção vai ver que tem alguma coisa pela qual o comunicador se interessa de
verdade. Um objeto, uma atividade que não passa desatenta, uma brincadeira. Mas tem que ser algo
que justifique um interesse breve, coisas que não merecem que se dedique muito tempo à elas.
Dar a ele várias e curtas tarefas é uma ótima maneira de deixá-lo entretido, ou seja, o melhor jeito de
cuidar de um comunicador é deixá-lo ser… ‘comunicador’. Aqui colocaremos um trecho de uma palestra
de Rudolf Steiner* sobre este temperamento:
“- Tudo deve ser feito para que o amor desperte numa criança assim. Amor é a palavra mágica (…) por
isso os pais e educadores têm de considerar que não é inculcando pela força que se pode despertar na
criança sanguínea (comunicador) um interesse duradouro por coisas. Devemos cuidar para que esse
interesse seja conquistado pelo caminho indireto da efição por uma personalidade. Devemos nos fazer
amar por ela. Eis a tarefa que temos para com a criança sanguínea (comunicador).”
*(filósofo, educador, artista e esoterista. Foi fundador da Antroposofia, da Pedagogia Waldorf, da
agricultura biodinâmica, da medicina antroposófica e da Euritimia)
O que Steiner quis dizer, é para desenvolvermos em nós ao mesmo tempo em que educamos uma
criança com perfil comunicador, uma personalidade digna do amor dauele ser, para além de sermos
pais e educadores. Alguém que seja digno de admiração é um presente para esse perfil. Ela se ligará e
se fixará nessa pessoa por lealdade natural. Broncas, explicações demais e castigos são especialmente
inúteis aqui.
Mas atenção! A criança está em formação, portanto seu temperamento ainda sofrerá mudanças. Não
tache seu filho de algo que ele ainda está desenvolvendo. Criança, em sua essência, é sanguínea. A
vivacidade é uma característica da infância. O andar saltitante ou nas pontas dos pés vem daí. Não
confunda.
COMUNICADORES COMO PAIS
• É apreciado pelos filhos, porque vê o lado positivo das crises e torna o lar divertido,
• É simpático com os amigos dos filhos,
• É impaciente, egocêntrico, centralizador,
• Fala e não cumpre, diz tudo que vem à cabeça sem refletir, berra em casa com os filhos e não
sabe disciplinar.
COMO SE EXPRESSAM
TOM DE VOZ
• Animado,
• Amigável,
• Errante,
• Explanações,
• Rápido,
• Eloquente com linguagem floreada.
VOLUME DE VOZ
• Alto.
Uma pessoa sanguínea sempre entra numa sala ‘com a boca em primeiro lugar”, é uma frase que o
descreve na perfeição.
LINGUAGEM CORPORAL:
• Sorrisos,
• Expressivo gestualmente,
• Relaxado,
• Fazendo contato.
PALAVRAS PROPÍCIAS
• Diversão,
• Sinto que …
• Sociável,
• Ficará bem visto,
• Empolgante.
• Otimista demais,
• Político,
• Irrealista.
DIANTE DE UM FEEDBACK
Num primeiro momento do feedback, o Comunicador pode se colocar numa posição de vítima.É mais
eficaz tratá-lo de forma indiferente, e ele se esforçará para reconquistar as atenções.
SÍNTESE
Palavras chaves: Entusiasmo, diversão e imagem.
Sob Tensão: Pode prometer o que não dá conta de entrega.
Principal Necessidade: Ser notado.
Não gosta de: Rotinas e detalhes. Afasta-se com o desprestigio.
Para incentivá-lo: Deixe-o ser notado e admirado.
Para conseguir o que quer: Persuade usando habilidades sociais e novas ideias.
Estímulo para executar tarefas: Deixe-o num ambiente extrovertido e animado, rodeado e pessoas de
alto desempenho, não se esquecendo de monitorá-lo.
Sabendo que EB (extremamente baixo), MB (muito baixo), B (baixo), A (alto), MA (Muito alto), EA
(Extremamente alto)
• Afável e vivaz,
• Conversa bastante; nunca lhe falta assunto,
• Despreocupado; nunca se preocupa com o futuro nem se aborrece com o passado,
• Sabe narrar histórias,
• Vive no presente,
• Sua conversa é contagiante,
• Possui uma grande capacidade de desfrutar a vida.
• Completamente desorganizado,
• Não se pode confiar nele,
• Está sempre atrasado,
• Não tem autodisciplina,
• Perde tempo conversando, quando deveria estar trabalhando,
• Tem muitos projetos não terminados,
• É facilmente desviado de seus objetivos,
• Quase nunca atinge seus objetivos.
Executor
QUEM É O EXECUTOR
O executor é um ser irradiante como o comunicador, mas no plano intelectual com ponderação e medida.
Sua energia manifesta-se por resoluções inquebrantáveis (decidiu, está decidido e pronto!). Rápido nas
decisões (principalmente pela sua impulsividade), perseverante, se tomar uma decisão mental, não
discute mais, está resolvido.
É um metódico que planeja não só sua intervenção como a forma e o momento. De sua vontade tenaz
resultam dois sentimentos: a dignidade e o desprezo pelos que fracassam. É exigente com os demais
porque o é consigo mesmo. É de caráter sério, sóbrio, concentrado, reflexivo e raciocinador. O tipo mais
puro é lacônico, simplifica seus gestos, palavras exercendo um domínio constante sobre seus nervos e
emoções. Sua vitalidade é forte. A sociabilidade é um meio para alcançar um fim.
Se praticar esportes, acaba querendo competir, nem que seja consigo mesmo: “-hoje eu fiz isso em
tanto tempo, amanhã vou fazer mais rápido”. Em tempos antigos, o executor seria um guerreiro, um
cavaleiro, mas hoje em dia tudo o que não for relativamente inócuo ou controlado pelo governo é
socialmente inaceitável. A questão principal, de qualquer modo, é que o executor precisa de atividades
que envolvam o dispêndio de energia.
A imagem de Russell Crowe em Gladiador revela um exemplo do temperamento do Executor.
Sente-se facilmente estimulado quando necessita trabalhar como as mãos ou com as pernas. Tem
tendência a descarregar as suas emoções em atos, palavras e manifestações grandiosas e expressivas.
Sua facilidade de contato lhe proporciona amigos em todas as partes. Sua afabilidade e agradável trato
o fazem uma pessoa simpática e atrativa. Tem necessidade de ser aclamado e sentir-se importante em
todos os lugares que transita. Tem tendência a ver as pessoas, os fatos e as coisas segundo lhe inspirem
simpatia ou repulsão.
Devido a sua vaidade sente-se estimulado sempre que possa rivalizar com os demais em seu trabalho,
nos esportes e nas questões sociais de qualquer esfera. Sua finalidade é alcançar o topo, brilhar dentro
do grupo social ou profissional, mais que qualquer outro.
Busca cargos, honrarias e projeção social. Gosta de ostentar poder.
Sua memória é mais visual do que auditiva. Retém pouco as conversações; os discursos o comovem,
mas não ficam fortemente gravados em sua memória, todavia recorda com grande facilidade imagens
e impressões visuais.
Um executor é uma pessoa ativa, otimista e dinâmica. Líder nato, não tem medo de assumir riscos e de
enfrentar desafios. É trabalhador, tem uma enorme disposição física e demonstra muita determinação e
perseverança.
O que caracteriza este perfil é a força de vontade. Seu raciocínio tende ao lógico/dedutivo imaginação
e normalmente equilibrados. desafios e os obstáculos o estimulam a agir cada vez mais. Tem autonomia,
independência e sabe se
impor aos demais. É autoconfiante e tem características de líder. Pode ser autoritário e um tanto quanto
inflexível. Acredita no seu ponto de vista, por isso, “luta” pelas suas ideias.
Tende primeiro a executar, para depois pensar em como fazê-lo. Para tarefas rápidas que necessitem
de iniciativa e determinação, o executor poderá ser a pessoa mais indicada, desde que ninguém se
coloque a sua frente, pois este certamente será atropelado por esse perfil.
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS
• Foco
• Resultado
• Rapidez
• Ambicioso
• Espera muito que as pessoas ajam como ele, e quando isso não acontece, faz por elas
• Assertivo
• Objetivo
• Dominante
• Tem energia evidente
• Multitarefas
• Não tem medo dos riscos
• Tendência forte para ser líder
• Direto
• Adora desafios
• Sabe delegar
• Não cede sob pressão
• Não é dado as emoções
• Quer tudo sob seu controle
• Característica dos grandes líderes
• Sabe exigir
• Produtores de idéias e planos
• Audacioso
• Enérgico
• Seu sentimento de segurança o faz ser um grande líder
• É vivaz, ardente, ativo
• Prático e voluntarioso
• Quase sempre é auto-suficiente e independente
• Tem facilidade em tomar decisões por si e por outras pessoas
• Não precisa ser estimulado, ao contrário, ele é quem estimula seu ambiente com idéias, planos
ambiciosos e atividades
• É capaz de criar projetos lucrativos de longo alcance
• Toma a atitude definitiva diante de problemas, e frequentemente se vê envolvido em campanhas
contra injustiças sociais e outras do gênero
• As adversidades servem-lhe de estímulo e não de obstáculo
• Possui firmeza inabalável e vence suas lutas por insistência enquanto outros já desanimaram
• É o chefe nato
• Não se compadece facilmente dos outros
• É hábil em reconhecer oportunidades, mas não é dado a análises
• Prefere uma avaliação rápida, quase intuitiva
• Possui a tendência a ser tirânico e, muitas vezes é considerado um oportunista
• Muitos grandes generais e líderes mundiais foram executores
• Pode ser um bom gerente, planejador, produtor, ditador ou até mesmo chefe do crime
PONTOS A DESENVOLVER
• Passa por cima de tudo para alcançar o resultado
• Perfil não é desculpa para má educação, nenhum perfil justifica
• Pensa que tudo o que faz é sempre o melhor
• Faz pré-julgamentos
• Detesta ser surpreendido
• Tendencia de ser ditador
• Intolerante
• Vaidoso
• Insensível
• Inflexível
• Resiste a conselhos
• Sabe como ferir alguém usando palavras
• Sempre tem muito argumentos
• Cria para si somente padrões altos para viver
• Cabeça quente, irritadiço
• Quando está errado e consciente disto, não demonstra
• Impaciente
• É difícil demonstrar aprovação, o que cria problemas no casamento, quando se acrescem a essa
dificuldade a crítica mordaz e as declarações cruéis
• Auto-suficiente, sua autoconfiança excessiva pode torná-lo arrogante e prepotente
• O Executor se relaciona e usa as pessoas para proveito próprio e, depois as ignora
Convém mostrar-lhe a hierarquia do cargo, a finalidade e o alto valor da tarefa que ele irá realizar
realçando a sua posição em relação às pessoas com as quais irá trabalhar. O executor gosta de fatos
concretos, precisos, exatos e atua com seriedade. Venha sempre com uma alternativa.
CARACTERÍSTICAS PROFISSIONAIS
PROFISSÕES
• Diretores de empresas
• Generais
• Construtores
• Militares
• Políticos
• Administradores
• Gerente
• Produtor de cena
• Outros cargos de liderança
• Advogado
NO TRABALHO
• Tem uma visão global
• Orientado por metas
• Organiza bem o trabalho
• Procura soluções práticas
• Agiliza-se rapidamente
• Delega tarefas
• Insiste na produção
• Estimula atividades
• Prospera debaixo de oposição
• Realiza metas, ativista prático
• Minucioso e preciso
Possui inteligência objetiva, prefere o concreto ao abstrato. Sabe decidir e tem boa capacidade de
comando. É um lutador que não desiste da luta nem perante os fracassos. Atua sem necessidade dos
demais. Sua atividade é intensa, organizada, dirigida pela razão. Distribui suas tarefas e as realiza com
regularidade, mas conforme sua vontade. Disciplinado e organizado em suas tarefas, metódico, rege
sua conduta por rígidos princípios morais. No trabalho apresenta ordem, perseverança, concentração e
eficácia. Não perde tempo com minúcias. Tem capacidade de mando. É voltado ao futuro, perseverante,
enfrenta os problemas.
Disciplinado, organizado, metódico e sistemático nas suas tarefas, rege sua conduta por sérios
princípios morais de respeito aos demais e seus bens.
Possui memória mediana e uma inteligência brilhante, objetiva e positivista, que prefere o concreto ao
abstrato. Senso prático. Detesta a análise dos pormenores superficiais, vai à essência, buscando a
síntese e a razão das coisas. Capacidade para mandar e dirigir.
Qualquer profissão que requeira liderança, motivação e produtividade, está aberta para os executores,
contanto que não exija muita atenção aos detalhes nem planejamentos analíticos. Reuniões de
comissão e planejamento são muito chatas para eles.
A maioria dos empresários bem sucedidos tem influência do perfil executor. Eles formulam ideias e
mostram-se aventureiros o bastante para se lançarem em novas direções. Mas os executores não são
distribuidores de responsabilidades e tendem a gostar mais do fruto de seu trabalho do que de outros.
Como consequência, preferem fazer tudo sozinhos, mas como são produtivos, passam a preferir
trabalho em grupo, o qual tem uma produção bem maior.
Sua fraqueza primária como líder é a de serem muito difíceis de agradar e tendem a passar com ímpeto
sobre as pessoas. O estilo de liderança do executor é o de criticar e “castigar” para que os que estão
sob sua autoridade sejam mais produtivos. Mas quando descobrem que o estímulo, a aprovação e o
encorajamento são mais eficientes, sua liderança melhora radicalmente.
Sua vontade forte e outras características citadas anteriormente o fazem parecer mais espertos do que
os outros. Mas não quer dizer necessariamente que eles sejam. É apenas o temperamento que pode
ajudar a passar essa impressão.
EXECUTORES FAMOSOS
• Hitler
• Steve Jobs
• Donald Trump
• Gordon Ramsay
• Hilary Clinton
• Christian Bale
• George W. Bush
• Margaret Thatcher
• Jack Welch
• David Letterman
• Arnold Schwarzenegger
• Cher
• Robert de Niro
• Tiger Woods
• Gandhi
• Platão
• Buda
• Romário
EXECUTORES NA FICÇÃO
COMO AMIGO
Assim como o imperador francês, as crianças com esse perfil não tendem a mostrar arrependimento,
ainda que saibam que agiram mal, e buscam fazer justiça com as próprias mãos pois têm um amor à
verdade. Ficam irritadas e explodem se não chegam onde querem. Se esse querer, no entanto, seja
mais pra egoísta do que pra idealista, essas personalidades podem agir sem consideração pelo outro e
serem vaidosas demais. Uma pessoa hiper executora na juventude corre o perigo de ter um eu moldado
irascível, que não consegue ser dominado e isso com certeza vai lhe causar problemas de
relacionamento. Pior, podem se tornar obcecadas por um único objetivo, seja qual for. Para os pais e
tutores, costumam ser crianças cansativas pois esperneiam, chutam, dão socos e são muito teimosas.
Colocar o executor para brincar ou se sentar ao lado de uma outra criança com o mesmo perfil na classe
é perfeito. Os dois vão se empurrar e medir forças e assim, amenizar seu temperamento. Para ele, é
terapêutico contar histórias de coragem e ousadia, de homens que realizaram grandes feitos e dar
tarefas difíceis e que exijam todas as suas forças. A criança com perfil executor precisa enfrentar
dificuldades que desdobrem suas forças interiores. Assim, ela não usa essas mesmas forças para “fazer
bobagem” por aí. É isto, não dê moleza pra esse executor! Torne a vida dele difícil dando atividades que
ofereçam resistência: peça para bater o martelo em um prego ou carregar pedras pesadas pra construir
uma fortaleza.
Leve-o para brincar em espaços abertos. É o que ele precisa na vida pois é assim que vai aprender a
usar a energia que traz dentro de si. Não é só na base da força física ou dos castigos que vamos dobrar
esse pequeno Napoleão, mas mostrando a ele obstáculos mais poderosos do que ele pode transpor.
Carregar objetos, serrar um pedacinho de madeira, empurrar móveis com a mamãe, levar as compras.
Isso fará com que ganhe respeito, que se dê conta que não é o super-herói que pensa ser e assim corre
menos riscos de virar um tirano de verdade quando crescer. E não precisa de lição de moral. O
importante é deixá-lo perceber tudo por si mesmo, como sempre devemos fazer com as crianças.
O executor, acima de todos os outros, precisa respeitar e admirar alguém que possa mais do que ele:
alguém mais forte e que saiba fazer coisas que ele ainda não consegue. Depois de seus ataques de
raiva, de preferência no dia seguinte, após uma boa noite de sono, vale a pena conversar com ele sobre
o que aconteceu com toda a calma do mundo. No fundo no fundo, ele vai ficar agradecido pela ajuda
moral.
Mais do que qualquer um, é necessária muita paciência pra lidar com esse temperamento. E auto
controle também. Diante de uma criança que chuta e arranha, nossa tendência é querer fazer o mesmo,
mas o que ela precisa é de alguém que não aja sob o calor das emoções e que possa mostrar a ele que
um dia também poderá dominar e usar bem o cavalo bravo que existe dentro de si. Ele precisa, mais do
que ninguém, da autoridade amorosa. Precisa de certa forma, ser naturalmente barrada em seu caminho
de passos firmes.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
COMO SE EXPRESSAM
TOM DE VOZ
• Forte
• Claro
• Confiante
• Rápido
• Pouco emotivo
VOLUME DE VOZ
• Enérgico
• Alto
LINGUAGEM CORPORAL
• Mantenha distância
• Aperto de mão firme
• Olhos nos olhos
• Pouca gesticulação
• Inclina-se para frente
PALAVRAS PROPÍCIAS
• Vencer
• Liderar a área
• Resultados
• Agora
• Novo
• Desafio
• Na minha opinião
• Siga ordens
• Calculam riscos
• Sejam cautelosas
• Estruturem um ambiente previsível
• Investiguem os fatos
• Deliberem antes de decidir
• Reconheçam as necessidades dos outros
POSSÍVEIS CONDUTAS SOB STRESS
• Agressivo
• Egocêntrico
• Egoísta
• Resultados rápidos
• Desafios
• Ser competitivo
• Tomar decisões rapidamente
• Questionar o status quo
• Liderar
• Lidar com problemas
• Solucionar problemas
• Estilo direto de comunicação
• Inovar
• Ser persistente
DIANTE DE UM FEEDBACK
Ao dar um feedback a um executor, deve fazê-lo pensar que poderia ser melhor do que é. O desafio o
motiva. Tirar seu poder e autonomia o desmotiva.
SÍNTESE
Palavras chaves: Resultado, direto e decisivo.
Sob Tensão: No desequilíbrio pode agir com falta de respeito ao outro. Principal necessidade: Domínio
da situação.
Não gosta de: Falta de objetividade e ineficiência.
• Não aceita que outra pessoa possa fazer o que ele não pode
• Não se desanima facilmente
• Tem força de liderança
• É bom julgador das pessoas
• Bom incentivador
• Sabe exortar bem
• Nunca é intimidado pelas circunstâncias
• Incompassivo
• Toma decisões para os outros
• Cruel, áspero e sarcástico
• Tende a dominar o grupo
• Arrogante e mandão
• Usa as pessoas para seu próprio benefício
• Inclemente e vingativo
• Tem tendência para ser intolerante
• É orgulhoso e dominador
MÚSICA TEMA
Tente outra vez – Raul Seixas, 1983
Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!
Queira! (Queira!)
Basta…
Planejador
QUEM É O PLANEJADOR
Pessoas desse temperamento são mais calmas, tranquilas, prudentes e auto controladas. Gostam de
rotina e atuam em conformidade com normas e regras estabelecidas, por isso sentem-se bem quando
estão acompanhadas de pessoas mais ativas e dinâmicas. Decidem sem pressão e, frequentemente
com bom senso. São flexíveis, seu caráter e ritmo são constantes e disciplinados. São pacientes,
observadores, passivos e tem boa memória.
É calmo, pouco esforçado, lento, paciente, tem gestos medidos, andar vagaroso. Seu julgamento é lento,
mas com muito bom senso, quando de trata de grafia positiva. Representa uma força passiva que não
deve ser desprezada. Tem uma calma, sangue frio e uma tenacidade, às vezes surpreendente frente à
brutalidade dos violentos, ao entusiasmo exagerado dos comunicadores ou a exaltação dos nervosos.
Não se apavoram numa catástrofe. Difícil de ser influenciado. Faltam-lhe entusiasmo e criatividade, é
lento nas suas tarefas, mas ao mesmo tempo preciso, pontual, capaz de um rendimento aceitável. É um
autômato bem regulado que faz e desfaz sem se cansar, sempre com a mesma regularidade. Faz uma
coisa de cada vez, é detalhista. Tem boa memória e uma inteligência lenta e penetrante. É observador,
mas tem pouca imaginação. Muito fiel às normas.
Tem sensibilidade acentuada. Imune às paixões. Em grafia negativa, há o predomínio da preguiça, do
relaxamento e da irresponsabilidade, por isso, embora seja ele um elemento estabilizador, precisa ser
acompanhado de elementos mais ativos. Não tem energia para convencer, tem medo. Teme o perigo,
os golpes, as violências, sempre que possível os evita. Não andam muito. Usa tudo que tem para não
fazer nada: controle remoto, porta automática, etc. Curte as refeições, um bom cardápio com um bom
papo. Tem interesse por muitas coisas.
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS
CARACTERÍSTICAS PROFISSIONAIS
PROFISSÕES
• Professores,
• Médicos,
• Cientistas,
• Humoristas,
• Escritores, editores de livros e revistas,
• Diplomatas.
NO TRABALHO
• Competente e estável,
• Pacífico e amável,
• Habilidade administrativa,
• Media problemas,
• Evita conflitos,
• Bom sob pressão,
• Encontra a maneira fácil,
• Diplomata, cauteloso,
• Cumpridor, eficiente,
• Conservador, prático.
COMO AGEM OS PLANEJADORES
É lento em suas tarefas, mas as faz com precisão e pontualidade. Gosta de associações. Muito
observador, rotineiro; é perseverante e só usa a força necessária para realizar as suas tarefas, jamais
extrapola os limites. Teme o desconhecido, mas sabe defender-se com tenacidade.
Profissões recomendadas: enfermagem, medicina, odontologia, salvamentos (bombeiro), (educação,
principalmente primária), arquitetura, engenharia, laboratórios.
Bom arquivista, guarda, instrumentista, mecânico, dentista, médico, ascensorista e ideal para atividades
rotineiras.
O mundo tem-se beneficiado grandemente da natureza graciosa dos fleumáticos. À sua maneira quieta,
se mostram cumpridores dos sonhos de seus semelhantes. Eles são mestres em qualquer atividade que
necessite paciência meticulosa e rotina diária.
Tem bastante facilidade para dar aulas para crianças, por sua enorme paciência e jeito calmo. Outro
campo que necessita dos fleumáticos é a engenharia. Atraídos por planejamento e cálculos, eles se dão
muito bem nas áreas que englobam essa característica.
Fleumáticos experientes em suas áreas também se tornam excelentes gerentes de outras pessoas.
Visto que são diplomáticos e não abrasivos, as pessoas trabalham bem com eles. Quando recebem
posição de liderança, parece que impõem ordem ao caos e produzem uma harmonia de trabalho que
conduz ao aumento da produtividade. Eles são bem organizados, nunca chegam atrasados em reuniões,
tendem a trabalhar melhor sob pressão e são extremamente confiáveis. Mesmo executando essa tarefa
com destreza, eles não gostam de assumir muitas responsabilidades e posições de autoridade. Por isso,
é pouco provável de se ver um fleumático num cargo de liderança.
PARA MOTIVAR O PLANEJADOR
Marcar encontro sempre no restaurante!
Devemos expor com provas tangíveis as vantagens e os benefícios práticos, a comodidade, a segurança
social, a economia do esforço, a tranquilidade etc., que o emprego pode lhe oferecer; em resumo: contar
todas as vantagens materiais
PARA MOTIVÁ-LO EVITE
A GRAFIA DO PLANEJADOR
O planejador escreve de forma legível, normalmente com uma caligrafia pequena, mas bem executada.
Escrita: Igual, lenta, monótona, estável, redonda, pastosa, baixa, inflada, alargada na base, agrupada,
pressão leve, superficial, sem relevo, pequena, curvas sem pressão, filiforme, linhas descendentes ou
sinuosas e inclinação moderada.
Poucos sinais de energia: barras dos “t” fracos ou “amarrados” na base em sinal de teimosia. Finais
curtos indicando reserva, calma e pouco esforço.
PONTOS A DESENVOLVER
• Calculista demais,
• Indecisos para tomar decisões,
• Indeciso – torna-se cada dia mais indeciso por seu temor de comprometer-se. Seu discernimento
prático, sua calma e capacidade analítica podem, eventualmente, encontrar um método melhor
para um projeto, mas, quando ele toma a decisão de executá-lo, alguém dos temperamentos
determinados já está atuando no projeto,
• Pretensiosos,
• Introvertido,
• Desmotiva-se quando as coisas não dão certo,
• Parece ser indiferente,
• Tem a tendência de esperar a reação do outro para tomar uma decisão,
• Guarda muita mágoa,
• Senso de humor sarcástico,
• Temeroso,
• Contemplativo,
• Moroso e indolente – freqüentemente parece estar arrastando os pés, pois ressente-se de ser
forçado à ação,
• Tem falta de motivação, o que o toma um espectador da vida e reforça a tendência a fazer o
mínimo necessário. Deixa de realizar muitos projetos sobre os quais pensa, mas que lhe
parecem sempre trabalhosos,
• O desassossego do planejador e a atividade do executor quase sempre o aborrecem, pois teme
que eles o forcem a trabalhar,
• Provocador – devido ao seu agudo senso de humor e capacidade de ser observador
desinteressado, tem facilidade em provocar o próximo que procura motivá-lo,
• Se um comunicador entra animado, o planejador torna-se distante e frio,
• Se o analista se mostra otimista, ele o provoca com um otimismo exagerado,
• Se um executor se aproxima repleto de planos, é um prazer requintado para o planejador
derramar água fria em seu entusiasmo,
• Egoísta e obstinado – com o passar dos anos, seu extremo egoísmo se acentua, porque torna-
se uma defesa
• Opõe-se obstinadamente a qualquer espécie de mudança,
• Deseja manter-se conservador para conservar suas próprias energias.
PRINCIPAL VALOR
COMO PRODUZ
• Relacionamento,
• Altos e baixos não são coisas boas ,
• Tem início, meio e fim,
• Tem problemas com os perfis comunicadores,
• Relação de confiança,
• Fazer parte de algo harmônico.
PLANEJADORES FAMOSOS
• Walt Disney,
• Bill Gates,
• Albert Einstein,
• Jacqueline Kennedy Onassis,
• Henry Kissinger,
• James Franco,
• Arianna Huffington,
• Bill Belichick,
• Abrahan Lincoln,
• Nikola Tesla,
• Charles Darwin,
• Aristóteles,
• Steve Jobs.
PLANEJADORES NA FICÇÃO
PLANEJADORES NA INFÂNCI
SEU CORPO E JEITINHO
“Joãozinho está estatelado em sua carteira e olha apaticamente para a frente. Não obstante, não é de
todo inativo, embora se desinteresse por completo das explicações do professor sobre os mistérios da
tabuada. Está sonhando com o sanduíche que sua mãe, como ele não deixou de observar, cobriu com
uma boa camada de manteiga e queijo, e com a bela maçã vermelha que ela lhe pôs na lancheira. João
fixa durante um instante o professor com seu olhar sonolento e vê que este lhe vira as costas para
escrever algo na lousa. Então abre com seus dedos gordos o papel do sanduíche.
Em casa, João leva uma vida pacata. Sua educação não teve problema algum. Horas a fio, ficava
tranquilo no carrinho, segurando na boca a chupeta (imprescindível para a paz de sua alma) e
abandonado ao seu torpor, quando não acompanhava com o olhar os movimentos lentos de suas
mãozinhas gordas, que durante muito tempo eram seu único ‘brinquedo’. Só a visão da comida
conseguia tirá-lo da apatia. Não adoece frequentemente e, para alegria sua de sua mamãe, ele digere
os sanduíches mais pesados, as omeletes mais gordurosas, o pudim mais denso. Aprendeu a andar
bastante tarde.”
É, o fleumático (planejador) mais lento que a média. Sua fantasia não é das mais fortes, demora para
andar, tem preguiça de engatinhar e prefere ficar na mamadeira até mais tarde do que as outras
crianças. O que for mais fácil! Ele levou um bom tempo para aprender a falar e, até hoje, pronuncia as
palavras devagar. E de vez em quando senta-se ao sol (ele ama calor, inclusive calor humano) com as
perninhas dobradas, curtindo o calor e cantarolando – ele tem sua própria musicalidade.
Uma das melhores coisas desse temperamento, é seu senso de ordem. Ele é aquele coleguinha do seu
filho (ou o seu próprio, com sorte), que arruma a roupinha na cadeira antes de dormir e gosta que todos
os seus brinquedos estejam no lugar. Se vai dormir na casa de alguém e não encontra seu
travesseirinho, pode dar um piti daqueles. Nessa hora, ele vira um perfeito colérico. Tudo porque saiu
do seu ritmo e da sua ordem, tão necessários para seu bem-estar. Suas refeições têm que ser servidas
todos os dias na mesma hora (e ele nem precisa do relógio para isso). Dorme fácil e profundamente e
sabe a hora de ir pra cama. Por isso mesmo, nele você pode confiar. Ele sabe a hora de dar comida ao
cachorro e, uma vez que assimilou um hábito, vai repeti-lo pontualmente. Decora facilmente histórias e
cantigas e canta direitinho, sem errar. Mas bem devagarzinho.
O planejador é, normalmente, mais gordinho, mais cheio, mais inchadinho. Segundo Steiner, é nessa
“abundância” que as forças formativas, aquelas que nos mantêm vivos, atuam. É como se a troca entre
dentro e fora estivesse em déficit (pra fora, claro). Seu andar é arrastado, desleixado, seu rosto tem
pouca expressão, o olhar um pouco apagado. É possível que as crianças, principalmente as
comunicadoras, tenham pouca paciência para seu perfil.
Paciência, aliás, é uma qualidade importante para lidar com esse pequeno. Não o mesmo tipo de
paciência que se precisa ter com um executor, mas aquela tranquilidade de quem sabe esperar. Um
bom professor para o planejador precisa saber esperar seu tempo, que é diferente dos outros. Mas,
calma, ele chega lá. Ele gosta de praticar e, se tiver espaço para isso, não será mau aluno.
As funções vegetativas em seu corpo funcionam perfeitamente e por conta disso tem uma boa memória
e dons musicais e de pintura. Talvez seja um pouco mais difícil quando chegar ao ensino médio, em que
se exija respostas mais intelectuais e o raciocínio tem que ser mais rápido. Se muito entregue ao seu
temperamento, o planejador vai ser aquele cara meio bobão. Mas os pais e professores podem fazer
muita coisa para que se evite esse desequilíbrio. E não é difícil.
Aliás, seria errado considerar no planejador apenas os lados negativos. A constância dos sentimentos
conduz a uma bondade em relação aos colegas, e a uma fidelidade fora do comum. Atrás da
impassividade da sua expressão esconde-se muitas vezes uma inteligência prática considerável, e a
lentidão em captar impressões e conhecimentos novos é compensada pela perseverança, pela calma e
pelo espírito metódico.
O planejador também é um introvertido; mas ele não sofre disto, como o faz o melancólico; ele aprecia
não ser incomodado. Grande parte da sua atenção se concentra na comida e na alimentação – primeira
fase dos processos metabólicos que predominam seu temperamento.
Nas atividades artísticas, aparece frequentemente um senso estético bem desenvolvido; contudo, a
força do planejador estará menos na inspiração genial do que na execução esmerada e na regularidade
de exercícios.
• De fácil convivência,
• Agradável,
• Pacífico, leal,
• Inofensivo, bom ouvinte,
• Senso de humor irônico (muito),
• Gosta de observar as pessoas,
• Tem muitos amigos,
• Tem compaixão e cuidado,
• Bem-humorado,
• Conservador,
• Fácil convívio.
• É um bom pai,
• Reserva tempo para os filhos,
• Não tem pressa,
• Aceita tanto o ruim quanto o bom,
• Não se agita facilmente,
• Não se impõe ao problema,
• Deixa os filhos mandarem,
• Acomodada, medrosa,
• Não enfrenta os problemas,
• Não toma decisões rápidas,
• Pouca fé para aplicar em finanças (por isso economizo…),
• Poucas perspectivas,
• Pouco ágil com as decisões dos filhos e conjuge, passiva (mentira…).
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
O ESTILO DO PLANEJADOR
TOM DE VOZ
VOLUME DE VOZ
• Baixo,
• Hesitante.
LINGUAGEM CORPORAL
• Mantenha distância,
• Postura firme,
• Olhe nos olhos,
• Poucos ou nenhum gesto.
PALAVRAS PROPÍCIAS
• Fatos,
• Sem riscos,
• Provado,
• Análise,
• Garantias.
• Esperto,
• Experimental,
• Vanguarda.
• Pessimista,
• Demasiado crítico,
• Detalhista,
• Inquieto.
DIANTE DE UM FEEDBACK
Ao dar um feedback a um executor, deve fazê-lo pensar que poderia ser melhor do que é. O desafio o
motiva. Tirar seu poder e autonomia o desmotiva.
SÍNTESE
Palavras chaves: Resultado, direto e decisivo.
Sob Tensão: No desequilíbrio pode agir com falta de respeito ao outro. Principal necessidade: Domínio
da situação.
Não gosta de: Falta de objetividade e ineficiência.
Para incentivá-lo: Dê liberdade de ação.
Para conseguir o que quer: Ele se pauta em seus resultados. Estímulo para executar tarefas: Dê
desafios.
• Não aceita que outra pessoa possa fazer o que ele não pode,
• Não se desanima facilmente,
• Tem força de liderança,
• É bom julgador das pessoas,
• Bom incentivador,
• Sabe exortar bem,
• Nunca é intimidado pelas circunstâncias.
Informações adicionais
“Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou sempre assim…Gabriela”. O trecho da
música escrita por Dorival Caymmi e interpretada por Gal Costa fez sucesso na TV na década de 1970,
quando foi tema da personagem central da telenovela Gabriela — uma adaptação da obra do autor
baiano Jorge Amado. A trama mostra uma mulher que não conseguia se adaptar aos costumes da época
e se recusou a moldar seu jeito espontâneo e um pouco rude para se enquadrar na cidade em que vivia.
Esse comportamento obstinado é chamado de Síndrome de Gabriela, sendo observado em pessoas
que acreditam que não precisam mudar ou adaptar seu comportamento a situações que não lhe
agradam. Se por um lado esta é uma atitude bastante positiva, que demonstra autoestima e
personalidade, este comportamento também pode ser perigoso — já que uma pessoa que se recusa a
modificar seus padrões e comportamentos pode cair em uma zona de conforto, perdendo diversas
oportunidades e desgastando relacionamentos.
Ao se recusar a mudar, crendo que nasceu daquela maneira e assim permanecerá até o fim da vida, o
indivíduo dificulta seu crescimento profissional e pessoal. Isso porque as mudanças fazem parte da
evolução do ser humano e, para isso, é preciso se abrir para o novo e se permitir rever os
próprios conceitos e crenças de vez em quando.
Você pode ceder as tendências do seu perfil ou pode dominá-las, não se pode usar a teoria para justificar
um mau comportamento, e também que não há um perfil melhor do que o outro; os perfis podem ser
camuflados por experiências e circunstancias da vida tais como traumas, medo, abusos, etc. Os
episódios e ambientes aos quais uma pessoa é submetido na vida, podem influenciar em seu perfil, por
exemplo: um comunicador cujos pais são planejadores, pode ser muito organizado e estratégico, mesmo
que seu perfil natural não tenha tais características.
Por isso, é muito importante analisar o gráfico de competências, buscando conhecer mais e melhor.
Daniel Goleman — psicólogo, escritor, PHD da Universidade de Harvard e responsável por popularizar
o conceito de inteligência emocional — afirma que, embora existam pontos que determinam o
temperamento, muitos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados,
isso significa, portanto, que temperamento não é destino.
Exercitar hábitos saudáveis e entender, controlar e canalizar nossas emoções é essencial para
desenvolver a inteligência emocional de um indivíduo. Todos os seres humanos têm a possibilidade de
melhorar e devolver habilidades. A inteligência emocional pode ser desenvolvida e treinada com a
construção de novos hábitos e outras formas de pensar, refletindo diretamente no comportamento.
Pessoas são diferentes, então não trate as pessoas do mesmo jeito.
3 – Algumas regras valiosas para lidar com alunos e filhos de acordo com os temperamentos
4 – O QUE UM ANALISTA NÃO DEVE FAZER
QUEM É O ANALISTA
O mais rico de todos os temperamentos é o analista, pois este possui uma grande capacidade de
experimentar toda gama de emoções. No entanto o maior perigo de um melancólico é se entregar
demais a seus pensamentos negativos, vivendo sempre com ideias pessimistas.
Imagine dois amigos no período medieval: um, executor, chama o outro para ir domar os cavalos que
acabaram de chegar. Mas o outro, analítico, tem até uma certa dificuldade para entender do que é que
o amigo está falando, e permanece na mesma posição onde estava. Depois de domar os cavalos, o
executor ainda treina na espada e faz exercícios. O analítico ainda não mudou a expressão do rosto.
De pouca excitabilidade mas de grande energia, o analítico apodera-se rapidamente do assunto
escolhido. Pessoas analíticas aceitam com facilidade idéias especiais e facilmente se fixam nelas. Entre
os fanáticos e especialistas existem muitos de temperamento analíticos.
O analítico é o temperamento mais rico de todos. É um analista, talentoso, tipo do perfeccionista,
sacrificado, com uma natureza emocional muito sensível. Ninguém aprecia mais a arte do que
melancólico. Pela natureza tende a ser introvertido, mas quanto aos seus sentimentos, predominam
uma série de disposições do espírito. Às vezes elevado as alturas do êxtase, não obstante, em outros
momentos sai deste estado e fica deprimido.
Características dos gênios, os analistas são preocupados, rígidos, porém calmos. Seu comportamento
com as pessoas é discreto e tende-se a serem pessoas caladas e retraídas. Sua grande desvantagem
é serem pessimistas, porém possui facilidades na arte por serem mais sensíveis.
Analítico é um amigo muito fiel, mas não faz amizades com facilidade. É o temperamento mais confiável,
visto que suas tendências dos perfeccionistas não permitem que se torne não confiável.Sua capacidade
analítica excepcional o impele acertadamente para diagnosticar os obstáculos e os perigos de todo o
projeto em que participa. Isto contrasta visivelmente com o executor, aquele vê não muito
freqüentemente os problemas ou as dificuldades, mas possui a confiança de que tem o poder de resolver
toda a crise que lhe aparecer. Estas características fazem com que freqüentemente o analítico não inicie
algum projeto novo.Sua natureza é introvertida, tímida, com tendência à introspecção, à reflexão. Seu
olhar, de luz opaca e sem brilho, é pouco interessado pelo mundo porque observa a si mesmo. Possui
uma inabilidade em apreciar o mundo exterior e demonstrar gratidão. É somente capaz de ver o lado
escuro da vida e tão envolvido por seus pensamentos sombrios, tão perdido em detalhes, que não lhe
é possível perceber que pode estar errado. Seu desejo por piedade e compreensão é seu jeito peculiar
de demonstrar seu egoísmo.Ele continua a se sentir infeliz mesmo quando as causas do problema
desapareceram.
Ele preferiria ser altruísta, mas não tem força suficiente para manter tal atitude, e então recai no seu
velho estado egoísta.O analista raramente faz esforço para entrar em contato com pessoas e possui um
desejo inconsciente de auto torturar que pode se expressar na direção do outro – ele pode se tornar um
tirano se autorizado a levar vantagem sobre os outros.Sua expectativa por compreensão é um desejo
inconsciente para se libertar de seu egoísmo, de seu ego, e encontrar seu outro lado, seu ser espiritual.
Ele busca compreensão porque está aprisionado em sua própria parede invisível. Espera por alguém
que possa entendê-lo, alguém desejoso de ouvi-lo atentamente para poder dividir esse peso, essa
densidade espiritual, sem que alguém espere dele o mesmo.A partir do momento que sentir que alguém
quer realmente compreendê-lo, ele abrirá seu coração e transbordará em simpatia e confiança. E
quando, através do afeto e da firmeza, um melancólico sente simpatia pelo outro, ele cessa de ser um
egoísta.
Agilidade, inteligência e intelectualidade. Têm habilidade com tarefas detalhadas ou de improvisação
rápida. Prefere atuar com estímulo dos demais.
Por ser extremamente perfeccionista, deve ser monitorado até o fim de uma atividade, devendo ser
constantemente estimulado para que vença a fase do pensar e do fazer, necessitando de reforços de
aprovação, pois sempre pensa que seu trabalho está sempre imperfeito.
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS
• Embasamento,
• Detalhismo,
• Especialista,
• Aprofundamento,
• Crítico,
• Exigente,
• Gosta de saber todos os cenários,
• Gosta de processos,
• Muito observador,
• São tão produtivos como o executor, a diferença é que precisa de base e processos,
• Receber uma critica de um analista é muito difícil, porque ele vai lhe falar todos os detalhes,
• Introvertido por natureza,
• Não gosta de falar de seus sentimentos,
• Amigo fiel,
• Abnegado, “daria sua vida” pelos poucos amigos,
• Abnegado na execução de qualquer trabalho,
• Tem poucos amigos,
• Tem habilidade de analisar os perigos,
• Habilidoso,
• Cumpre suas promessas,
• O que faz, faz bem feito,
• Seu senso de estética não o deixaria ver um quadro torto na parede,
• Considerado comumente, um temperamento hostil e sombrio, na verdade, é o mais rico dos
temperamentos, pois é um tipo analítico, abnegado, bem dotado e perfeccionista,
• Ninguém desfruta maior prazer com as belas artes do que ele,
• É por natureza introvertido, mas chega a ter estados momentâneos de êxtase,
• É um amigo muito fiel, mas, ao contrário do comunicador, não faz amigos facilmente. Não tomará
a atitude de procurá-los e esperará que o procurem,
• É o tipo mais confiável, pois seu temperamento perfeccionista não permitirá que ele desaponte
alguém que conte com ele. Mas tem propensão a ser desconfiado quando o procuram ou o
acumulam de atenções,
• Seu lado analítico faz com que apure com cuidado os obstáculos de um projeto. Isto,
normalmente, o afasta de novos projetos e gera conflitos com os que tentam iniciá-lo,
• Pode se animar muito com algo e produzir grandes coisas, mas, em seguida, sobrevêm-lhe uma
fase depressiva,
• Geralmente encontra maior significado para sua vida no sacrifício pessoal, e tende a escolher
na vida uma vocação difícil, que envolva grande esforço pessoal, e a desempenha com
persistência, procurando realizá-la bem,
• Analítico – caçador de detalhes e de problemas latentes num projeto,
• Sensível, meditando com ponderação sobre suas emoções,
• Perfeccionista na imposição a si e aos outros de um elevado padrão de qualidade.
PONTOS A DESENVOLVER
CARACTERÍSTICAS PROFISSIONAIS
PROFISSÕES
• Artistas,
• Filósofos,
• Compositores,
• Inventores,
• Teóricos,
• Músicos.
NO TRABALHO
Toda vocação requer a perfeição, a criatividade é adaptada para o analítico. A maioria dos grandes
compositores, educadores, artistas, músicos, inventores, filósofos, teólogos e cientistas foram
predominantemente analíticos. A capacidade necessária para projetar edifícios requer um
temperamento analítico. Mas também podem ser artesãos de primeira, carpinteiros, pedreiros,
horticultores, advogados, escritores, mecânicos e coordenadores. Podem ser membros de toda a
profissão que fornece um serviço com o sentido humanitário.
Não podemos dizer, porém, que o executor tem força e o analítico não tem: são forças de naturezas
diferentes. O executor tem força para realizar atividades que requerem que ele “saia de si”, ou projete-
se; trata-se de uma força expansiva. O analítico tem força natural para permanecer no mesmo lugar,
para permanecer o mesmo.
Geralmente, nenhum outro temperamento tem tanta criatividade ou imaginação como os indivíduos
melancólicos, e ninguém é mais perfeccionista. Alguns dizem que quanto mais genial o artista, maior é
o seu grau de melancolia. E qualquer profissão que requeira perfeição, autos sacrifício e criatividade,
será uma boa opção aos melancólicos. Entretanto, tendem a impor limitações ao seu potencial
subestimando-se e criando obstáculos exagerados. Qualquer vocação humanitária atrairá indivíduos
melancólicos ao grupo de trabalho. Embora existam exceções, quase todos os médicos são
predominantemente do tipo melancólico, ou melancólico secundário. O que é natural, pois um médico
precisa ser perfeccionista, um especialista. Assim como todo verdadeiro músico e também engenheiros,
cientistas e bombeiros.
Uma vocação que parece atrair sujeitos melancólicos surpreendentemente, é a de ator, embora
identifiquemos nessa profissão pessoas mais extrovertidas. No palco, os melancólicos podem tornar-se
outras pessoas e até adotar a nova personalidade, sem importar a extroversão que é necessária; mas
assim que a peça terminar, eles descerão do seu ponto alto emocional e reverterão à sua própria
personalidade, mais introvertida.
Nos negócios, os melancólicos podem sofrer frustrações pelos usuais problemas pessoais e com suas
exigências perfeccionistas não atendidas.
GRAFIA DO ANALISTA
A escrita manual analítico é a mais imprevisível de todas, pois este temperamento é bastante
complexo, o que também se reflete na forma de escrever.
PARA MOTIVAR O ANALISTA
Deve-se motivar um analista a lutar constantemente e ir ao encontro de seu espírito crítico, que deve
projetar-se para aqueles que o cercam e que gostam muito dele, dar uma razão para que se sinta
estimulado com o mundo e consigo mesmo.
PRINCIPAL VALOR
• Qualidade,
• Harmonia.
ANALISTAS FAMOSOS
ANALISTAS NA FICÇÃO
“Para o oitavo aniversário de Rodriguinho, a mãe convidou seus companheiros de brinquedo da mesma
idade. Porém Rodriguinho dasapareceu. Retirou-se para debaixo da toalha. (…) foge para um canto,
chora muito tempo, introvertidamente, fitando com o rosto sombrio, mas com o olhar cheio de ansiedade,
a brincadeira das outras crianças.
Finalmente, quando se decide a brincar também, fica feliz, olha para todas as crianças, uma após a
outra, com olhos brilhantes, pedindo simpatia, e fica profundamente triste quando elas se vão.
Principalmente um dos amiguinhos que abraça afetuosamente, declarando interiormente seu ‘amigo’,
atribuindo-lhe em silêncio as mais belas qualidades, principalmente aquelas que lhe faltam.
Rodriguinho gosta de procurar recantos silenciosos para silenciar-se. (…) ela não é covarde, embora
tenha medo de gente. Seus sonhos têm algo de aventuroso e brotam de um rico mundo imaginativo, um
tanto estranho. Ele pensa muito. Em seus pensamentos, ele mesmo representa um papel importante:
um príncipe, um pobre órfão, um herói, uma pessoa injustamente perseguida.
Seus olhos grandes e ligeiramente úmidos olham ora sombrios, ora excessivamente alegres, sem que
as causas sejam visíveis.”
Bom, já deu pra perceber que a vida da criança analítica se passa, em boa parte, dentro de sua
mente. Gosta de brincar sozinho e vive escondido em algum cantinho, lendo uma história triste
ou com brinquedo na mão. A criança analítica sente o peso do mundo e da realidade e
facilmente se entristece ou fica mal-humorada. Por isso até seu corpinho é envergado para
frente e, quando caminha, olha pra baixo, enquanto mantém o andar firme, pausado, para
carregar o peso do corpinho. Esse temperamento aparece quando o que predomina no homem
é o corpo físico, o mais denso que temos. Assim, ele impede que se veja o mundo com leveza.
Tudo é motivo para preocupação e viver é sofrido.
Sensível ao extremo, a criança analítica tem consciência demais para um ser tão pequeno e
guarda para sempre os castigos ou tapas que levou. Mais do que guardar, ela os relembra sem
parar, sentindo-se uma vítima envergonhada. Em alguns momentos, isso faz com que ela se
pareça um adulto miniatura, cheia de perguntas cabeludas e reflexões. Sua melancolia a faz sentir-
se culpada das travessuras e danadices, como se fossem grandes pecados. A beleza da criança
analítica no entanto é que, quando alguém conquista de verdade seu afeto, ela sai da concha e abre-se
totalmente. Precisa confiar para entregar amor, ainda que seja para tias ou até para a mãe. E, apesar
de curtir sua melancolia, é muito grata a quem a faz rir. Mas para chegar nessa risada solta é preciso
enganá-la um pouquinho pois, se perceber que você quer fazê-la rir deliberadamente, é bem possível
que segure a gargalhada.
O temperamento analítico é, em todos os sentidos, oposto ao comunicador. Em vez da leveza e da
alegria, temos o peso e a tristeza. A criança analítica foge ao contato com o mundo ambiente. Ela cria
dentro de si um mundo imaginário em que gosta de se isolar, embora esteja, no fundo, ávida e afeição
e de compreensão. Seu próprio corpo parece ser um fardo.
Seus movimentos são lentos e desajeitados, contrastando com a agilidade da criança com perfil
comunicador. Por isso, a criança analítica não é, em geral, facilmente aceita pelos colegas; isso reforça
sua tendência à solidão e a introspecção. Não tendo contatos fáceis com o mundo real, ela cria dentro
de si um mundo imaginário onde lhe cabe o lugar de honra e de destaque que não consegue ocupar na
vida: a criança se transforma em herói, em princesa, em autor de infinitas proezas.
O ensimesmamento conduz a um egocentrismo exagerado. Como o corpo não é dominado pela criança,
ele se transforma em algo pesado e hostil. A criança melancólica tem uma tendência para doenças,
qualquer dor ou mal-estar a arrasa, e ela se compraz, de certa forma, no papel de um pequeno mártir.
Sua sensibilidade, tanto física como psíquica, é extrema.
Em geral, a criança analítica tem horror ao calor, aos exercícios físicos, aos jogos violentos.
A amargura diante da vida reflete-se na denominação deste temperamento: melancolia significa a
presença de “bílis preta”. A melancolia só pode ser superada por muito calor: seja pelo afeto e
compreensão que vem de fora, seja por um calor da alma que nasce quando a criança tem a sua atenção
desviada para outras pessoas que sofrem ainda mais do que ela própria. Daí o seu pendor para contos
tristes e sentimentais. Em vez de exercícios esportivos violentos, convêm fazê-la participar de
movimentos rítmicos e musicais; sua arte preferida, aliás, é a música.
Na criança analítica predomina precocemente o eu. Cedo demais a criança torna-se consciente. Isso
afeta o metabolismo. Para os adultos é uma criança esquisita, geralmente triste e mal humorada; se
ofende com facilidade e é demasiadamente consciente para sua idade, parecendo um adulto pequeno.
É capaz de registrar na memória todas as injustiças e castigos de que foi vítima. Gosta de estórias
longas e tristes. Possui uma imensa capacidade de observação de si mesma – afasta de si tentativas
para divertir-se porque, no fundo, não lhe desagrada ser triste.
Procura recantos escuros e silenciosos para se esconder, acocora-se sob o sofá ou dentro do armário,
trepa na árvore e senta-se quieta num galho onde a folhagem a encobre; pensa muito e tem um rico
mundo imaginativo, meio estranho e avesso às pessoas.
As pessoas de tipo de temperamento melancólico são, de uma forma geral, alunos que gostam de
estudar e de aprender, sendo, por isso, bons alunos. Prestando atenção à confusão da sua secretária,
com tudo desorganizado, ninguém diria que são capazes de uma elevada concentração, mesmo com
barulho ao seu redor. Se desde crianças forem incentivados a ler gostam de o fazer e por norma, são
bons em escrever.
Se o executor é difícil pela teimosia, o analítico é duro de educar pelo excesso de sensibilidade e pela
necessidade extrema de compreensão. Não quero dizer mimar. Pelo contrário. O melhor é que ele nem
perceba toda essa atenção pois é “egoísta e quer sentir-se no centro”. O que a criança analítica precisa
sentir é que o ambiente em que vive é caloroso, um lugar onde pode se soltar, sentir e não ficar
guardando tudo o que traz no peito. Pesado? É assim o mundo para esse temperamento. Ufa! Bacana
também é encarar suas pequenas loucuras e esquisitices como algo normal e não ser exigente demais,
deixando a criança se abrir e saber que pode confiar. Dê ao melancólico um ombro amigo e você vai
ganhar esse coraçãozinho endurecido, mesmo que só tenha 10 anos.
Seja qual for o temperamento do seu filho, o melhor é evitar que se desequilibre ao extremo. Um adulto
excessivamente melancólico tenderia à depressão, no mínimo, e até a loucura, que seria seu maior
perigo, diz Rudolf Steiner no texto “O mistério dos temperamentos”.
Assim, se soubermos como tirar esse analítico de sua concha e ajudá-lo a suportar o peso do mundo,
teremos uma criança mais saudável e um adulto mais equilibrado. E a melhor coisa para tirá-lo dessa
concha pesada por alguns momentos é alguém que possa ser companheiro em sua dor. Uma pessoa
vivida, que já passou por muitas coisas e provas duras vai ser uma ótima companheira para esse tipo
de criança.
Quando uma mãe conta ao seu filho analítico alguma tristeza que sofreu na infância, um cachorrinho
que morreu atropelado, sinta que ele se ilumina pois percebe que não é o único a sofrer e assim pode
se abrir, relaxar. De alma pra alma. É disso que uma criança analítica precisa. Vale também contar, para
crianças maiores de nove anos, biografias de pessoas que tiveram uma vida difícil e até trágica (nunca
de horrores, mas de um certo sofrimento). Para os menores, um conto de fada cheio de revezes e
dificuldades sentimentais ajuda muito.
Assim como o executor precisa de obstáculos para equilibrar sua força, o melancólico precisa de
tristezas para equilibrar sua tristeza. O melhor é que esse sofrimento interno se desvie para uma
dificuldade que está do lado de fora. Ajudar alguém, curar um passarinho que caiu do ninho, cuidar do
cachorro que quebrou a pata, recolher agasalhos pra quem não tem e entregá-los em um dia frio, cuidar
do irmãozinho doente ou ajudar a mamãe que está com dor de cabeça e não consegue terminar de
arrumar a casa. Enfim, olhar para o sofrimento do mundo e contribuir para diminuir esse sofrimento faz
bem ao analítico pois ele pode dar um rumo ao que traz dentro dele. E, se ele roer as unhas ou chupar
a ponta dos dedos, saiba que isso é uma manifestação do seu temperamento: é importante não dar
broncas a ponto de fazer com que ele sinta mais vergonha do que já tem, naturalmente.
A contação de história é um bom artifício para tirá-lo do fundo do poço.
Use uma metáfora e deixe a criança vidrada. A validação do sentimento é importante.
Nunca dê risada de uma situação em que o analítico se encontra. Ele pode achar que você não o está
levando a sério e ficará muito magoado.
ANALISTAS COMO PAIS
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
TOM DE VOZ
• Vaixo,
• Caloroso,
• Detalhista,
• Estável,
• Lógico.
VOLUME DE VOZ
• Calmo,
• Metódico.
LINGUAGEM CORPORAL
• Relaxado,
• Metódico,
• Inclina-se para trás,
• Contato visual amigável,
• Pequenos gestos.
PALAVRAS PROPÍCIAS
• Passo a passo,
• Me ajude,
• Garantia,
• Promessa,
• Pense a respeito.
• Inovador,
• Jogar para vencer,
• Mudanças substanciais.
• Indeciso,
• Despreocupado,
• Indiferente,
• Inflexível.
DIANTE DE UM FEEDBACK
Um feedback mal elaborado tende a reforçar a tendência de auto avaliação negativa que o analista tem
de si mesmo. Já uma boa devolutiva deve ser sempre construtiva e estimulante. Quando for necessária
uma “bronca”, deve ser individual, e deve-se lembrar que os efeitos de uma repreensão são bastante
duradouros nos analistas, e podem ficar remoendo frase por frase durante um longo período.
SÍNTESE
Palavras chaves: Exatidão, correto e cuidadoso.
Sob Tensão: No desequilíbrio pode se calar ou se retirar.
Principal necessidade: Segurança.
Não gosta de: Imprevistos e riscos.
Para incentivá-lo: Ofereça segurança e garantias.
Para conseguir o que quer: Aprofunda-se no conhecimento e especializa-se. Estímulo para executar
tarefas: Deve ser constantemente estimulado a colocar em prática o que foi pensado e sempre dando
reforços de aprovação.
• Indeciso
• Muito teórico, e pouco prático
• Cansa-se facilmente
• Hesita muito para iniciar novas empreitadas. Analisa exageradamente, o que o leva a
desencorajar-se
• Sua ocupação na vida tem que exigir o máximo de sacrifício, abnegação e serviço
• Fica deprimido com suas criações
Epitáfio
Titãs
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Cenários
COMO EXTRAIR O MÁXIMO DE UM PERFIL EM UMA REUNIÃO OU SALA DE AULA
Qual dos 4 perfis eu tenho que ganhar primeiro no social?
Precisamos primeiro que a audiência se concentre…
Quem eu preciso que se concentre?
O comunicador: preciso estimular ele, energizá-lo para ele motivar os outros porque, é um comunicador,
é bom saber quantos comunicadores você tem dentro de uma sala de aula.
Qual o próximo perfil eu preciso ganhar?
O executor: depois de energizar os comunicadores, você deve falar sobre os resultados que eles devem
alcançar, ele precisa saber porque ele está ali, quais os resultados obterá, aulas ou reuniões que não
levam a lugar nenhum irritam os executores.
Qual o terceiro perfil que preciso ganhar?
O planejador: porque ele precisa ver o mapa, o processo, o cronograma, precisa se sentir seguro,
incluido no contexto.
Por último o analista: tem seu próprio estímulo, seu tempo, gosta do conteúdo, está ali ansioso para
aprender, não precisa de estimulo para isso, e só irá se manifestar se achar que é necessário.
Em termos de pontualidade e prazos, qual o perfil mais pontual?
Analista: porque é preciso, perfeccionista.
Qual o segundo?
Planejador: organizado com o tempo, planeja cada passo.
Qual o terceiro?
Executor: produtividade, marca muitos compromissos quase ao mesmo tempo, faz muita coisa, e para
ser pontual, precisa ser desafiado.
O último?
Comunicador: tudo desvia a atenção dele, pára para conversar com todos, atrasa muito porque não se
preocupa com os atrasos dos outros, precisa colocar algo que importa para ele.
COMUNICADOR: vai contar sua história de vida, vai lhe trazer para o pessoal dele, fala muito. As vezes
empolgante, encanta, fala com paixão, se conecta com você, devemos tomar o cuidado para não se
encantar com o que ele fala. É fácil de fazer rapport com ele, gosta de informalidade e pode tirar você
de seu roteiro, pode tomar seu tempo e pode dominar a conversa.
EXECUTOR: é mais direto, interessado mais nos resultados, vai falar mais sobre os resultados, vai dizer
que sabe fazer, mesmo que nunca tenha feito, vai dizer que consegue fazer as coisas, mesmo que não
saiba. Coloque ele à prova, faça perguntas.
PLANEJADORES: vai chegar impecável, bem planejado, não atrase uma sessão com um planejador,
é mais equilibrado, respira corretamente. Escolha um ambiente sem muito barulho, faça rapport com
ele, mostre para ele o todo, o cronograma das sessões.
ANALISTAS: são reservados, irá falar pouco, só responderá o que é perguntado, não vai falar de sua
vida pessoal, pontualidade é muito importante. É observador e muito crítico, vai avaliar muito o coach,
e a régua dele é muito alta.
UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO…
Imagine que há uma grande pedra no meio do caminho.
Se uma criança analítica passar por lá vai pensar “ai, meu deus, uma pedra no meu caminho, que
obstáculo, que azar”…e é capaz que sente e chore. Se for um planejador, pára e fica horas olhando a
pedra, pensando que, se ela não sair de lá, então ele vai ter que desviar. Se for um executor, chuta a
pedra e continua pisando duro e, se for um comunicador, com seu andar que mal toca o chão, nem vê
a tal pedra e continua perambulando pelo seu caminho.
Sabe aquele ditado da pedra no caminho? O comunicador não pula a pedra e não tira a pedra. Ele
desvia, ele faz outro caminho, ele muda. O seu desafio pessoal é firmar raízes, aprofundar-se. Para isso
precisa de qualidade de interesse e veneração na relação afetiva.
OS PERFIS QUANDO DIRIGEM
O COMUNICADOR E A CONDUÇÃO
Os comunicadores simplesmente vagueiam pelo trânsito. Tanto conduzem com muita velocidade como
de repente passam a fazê-lo devagar, aparentemente sem nenhuma razão. Têm a tendência de olhar
no rosto das pessoas e claro que também o fazem quando estão conduzindo.
O EXECUTOR E A CONDUÇÃO
Os executores vibram com a velocidade, furam o trânsito para ganhar tempo para chegar aos seus
encontros e parece que estão sempre com pressa para chegar a algum lugar.
O ANALÍTICO E A CONDUÇÃO
Os analíticos raramente conduzem acima dos limites permitidos. Preparam sempre a saída de casa ou
as suas viagens com bastante antecedência. É o tipo de pessoa que olha com atenção o consumo de
gasolina, do óleo e as reparações do carro.
O PLANEJADOR E A CONDUÇÃO
As planejadores são lentos ao conduzir, raramente têm acidentes de viação ou multas na caixa do
correio. São os últimos a arrancar num cruzamento ou semáforo e dificilmente mudam de faixa.
OS PERFIS E SEUS HÁBITOS ALIMENTARES
COMUNICADOR: os comunicadores não se importam com os preços, selecionam tudo a fim de obter
satisfação visual. São atraídos pelas embalagens e por propagandas.
Gostam de falar muito e não gostam de ouvir. Não querem ser contrariados, não querem detalhes
técnicos e nem aprofundamento. Apreciam relacionamento e prestígio, gostam do contato físico.
Os comunicadores não se importam com os preços, selecionam tudo a fim de obter satisfação visual.
São atraídos pelas embalagens e por propagandas.
EXECUTOR: os executores, principalmente os homens, não se interessam muito por compras. Entram
nas lojas para comprar o necessário e querem sair dali rapidamente.
são rápidos e impacientes. Gostam de mensagens claras, se interessam pelas vantagens competitivas.
Valorizam uma abordagem lógica, objetiva. Gostam de prestígio e não querem ser ensinados.
Os executores, principalmente os homens, não se interessam muito por compras. Entram nas lojas para
comprar o necessário e querem sair dali rapidamente.
PLANEJADOR: os planejadores geralmente gostam de comprar. Não são tão indecisos quanto os
melancólicos, mas precisam de tempo e compram devagar. Gostam de segurança, gostam de ouvir,
precisam de tempo e não gostam de ser pressionados. Não gostam de mudanças bruscas e que
entreguem algo diferente do combinado. Dificilmente tomam a decisão de compra no mesmo dia,
pesquisam bastante antes de sair para comprar.
Os planejadores geralmente gostam de comprar. Não são tão indecisos quanto os melancólicos, mas
precisam de tempo e compram devagar.
ANALISTA: os analíticos são mais deliberados nas compras, escolhem pelo preço e pela qualidade.
São indecisos, deixam a loja e experimentam o produto várias vezes até decidirem se irão comprar ou
não. Gostam do detalhe, certificação, garantia e segurança técnica, de lógica, transparência e precisão.
Valorizam pontualidade e cordialidade. Não gostam do contato físico e nem intimidades.
Os analistas são mais deliberados nas compras, escolhem pelo preço e pela qualidade. São indecisos,
deixam a loja e experimentam o produto várias vezes até decidirem se irão comprar ou não.
OS PERFIS E SUAS TENDENCIAS COMO CONSUMIDORES
OS PERFIS EM SEUS ESCRITÓRIOS
EXPERIÊNCIAS NA INFÂNCIA
EXCESSO DE PROTEÇÃO
Pais excessivamente protetores tornam a criança egocêntrica e medrosa em relação às coisas que lhe
acontecem e também em relação às que seus pais temem, pois elas aprendem rapidamente a conhecer
nossas emoções. A mãe que não deixa o filho jogar futebol porque ele pode quebrar um dente ou uma
perna não sabe que é muito mais fácil curar uma perna quebrada do que curar as cicatrizes que o medo
deixa em nossas emoções.
DOMÍNIO SOBRE OS FILHOS
Pais executores que dominam a vida de seus filhos ou que se aferram à crítica constante por uma falha,
frequentemente criam insegurança, hesitação e medo nos filhos. Sempre deve ser feito um elogio após
uma crítica. Quanto mais uma pessoa nos estima, tanto mais importante é procurar uma área em sua
vida em que se possa mostrar aprovação. Mesmo na hora da correção, é preciso mostrar afeto aos
filhos.
SUGESTÃO DE LEITURA:
a.m.o.r: Faça o seu estilo de amor trabalhar a seu favor no casamento (Ed. Vida)
Quatro letras que você nunca mais verá da mesma forma. Neste livro inteiramente inovador, as letras
A, M, O e R representam quatro dimensões da personalidade e definem o seu “estilo de amor”.
Conhecendo seu estilo próprio de amar, e o do seu cônjuge, você será capaz de amá-lo como deve e
receber, em troca, o amor de que necessita. Os especialistas em relacionamentos Les e Leslie Parrot
fundamentam-se em um grande numero de pesquisas para demonstrar como informações reveladoras
podem aproximar você e seu cônjuge um do outro. Nunca houve uma ferramenta tão fácil de ser usada
e, ao mesmo tempo, tão cientificamente comprovada que descrevesse o modo com que cada pessoa
vê o amor. Você irá constatar quanto essas dimensões mostram se o seu estilo de amor é: A – Arrojado
M – Motivador O – Observador R – Reflexivo Além disso, a avaliação que complementa este livro dirá
de que maneira você foi programado para lidar com as mais diversas situações, desde comunicação e
conflito ate intimidade e sexo. Este livro não é um compendio comum a respeito de casamento. É, sim,
uma ferramenta prática para você aprender a expressar o amor por seu cônjuge e, em compensação,
sentir-se verdadeiramente amado. Além disso, a avaliação que complementa este livro procura mostrar
de que maneira o leitor pode ter sido programado para lidar com as mais diversas situações, desde
comunicação e conflito até intimidade e sexo.
Pontualidade
Analista: É extremamente pontual e se irrita muito com atraso, principalmente com as circunstâncias
ou companheiros que o fazem atrasar. Costuma estar sempre com os horários de início e fim das tarefas
e compromissos.
Comunicador: Tem dificuldades com o cumprimento de horários, devido a valorização das
relações interpessoais sobre os processos. Não se importa muito com o atraso dos outros.
Planejador: Geralmente é pontual, segue sempre sua agenda. Valoriza o cumprimento de horários.
Pode em alguns momentos abrir mão da pontualidade se estiver em uma conversa proveitosa e não
quiser interromper os outros envolvidos, afinal, o Planejador valoriza muito os relacionamentos.
Executor: A velocidade é essencial, mas por ter essa característica, ele não se prepara para sair com
antecedência. Por isso, está sempre apressado e sempre chegando em cima da hora. Outro ponto é
que tem costume de agendar mais de um compromisso com intervalos curtos de tempo, e tem a intenção
de cumprir com todos, assim o atraso de alguns minutos decorre de trânsito excessivo ou contratempos
não o irrita.
1 - Temperamento: 12 combinações
Existem 12 combinações de temperamento que ajudam a identificar o temperamento dominante e o
secundário, permitindo assim compreender melhor o seu próprio comportamento e o
comportamento dos seus filhos, dos seus alunos, dos colegas de trabalho, e outros.
É importante entender que não existem duas pessoas iguais, outros fatores para além do temperamento
influenciam a pessoa, por exemplo a educação e a saúde.
Duas pessoas cujo perfil dominante for executor e o secundário planejador podem ser totalmente
diferentes, dependendo do tipo de pais que tiveram (permissivos ou rígidos), se têm alguma
incapacidade física ao nível de saúde, nível de quociente de inteligência e um conjunto de outros fatores.
Por norma atribui-se 60% ao temperamento dominante e 40% ao secundário, no entanto uma pessoa
analista-comunicadora (60%-40%) será diferente de outra analista-comunicadora (80%-20%). Por
vezes, existe a combinação de três perfis, ou seja um perfil predominante e dois secundários.
Somos a soma de nossas habilidades e características comportamentais. Existem assim 12
combinações de perfis, com as quais cada pessoa se pode identificar de alguma forma.
2 - Comunicador + executor
3 - Comunicador + analista
É sonhador e inseguro
Pessoas com este tipo de temperamento são sonhadoras, isto porque tanto o comunicador, quanto o
analista são sonhadores. E isto pode tornar-se uma grande fraqueza, na medida em que o se seu lado
melancólico pensar de forma negativista, pode anular por completo o potencial desta combinação de
perfis. E a sua tendência é voltarem-se para si mesmos, sentindo-se inseguros e temerosos.
4 - Comunicador + planejador
Gosta de socializar
Comunicador-planejador tem um problema em termos de disciplina e motivação. Geralmente é levado
pelo seu meio ambiente e pelas circunstâncias, não se auto-motivando. Prefere socializar a trabalhar,
levando a vida de forma casual.
Gosta de fazer os outros rir
Este tipo de temperamento não se perturba com facilidade e encontra sempre o lado positivo das coisas.
Costuma ter um grande número de piadas disponível e tem imenso prazer em fazer os rir, mesmo
quando o momento é mais sério.
5 - Executor + comunicador
Executor-comunicador é segundo temperamento mais extrovertido das 12 combinações de
temperamento. Executor-comunicador é uma pessoa completamente ativa e produtiva. Tem opiniões
fortes, preconceitos e é teimoso.
É altamente motivador
Executor-comunicador é alguém que não desanima perante desafios, tem imensa energia e quase não
tem medo de nada. Provavelmente é o melhor motivador de outras pessoas. É aquele tipo de pessoa
que consegue que outros contribuam com aquilo que desejavam poupar.
É um excelente comunicador
Por norma o executor-comunicador é um excelente professor, nomeadamente nas ciências sociais, não
mostrando interesse na matemática ou outras ciências exatas. Nos debates é bastante convincente,
mesmo que não consiga argumentar muito bem, compensa com gracejos e arrogância.
6 - Executor + analista
É teimoso
Pessoas com esta combinação de temperamento guardam ressentimentos e amargura com alguma
facilidade. O espírito calmo do planejador corta um pouco o sarcasmo do executor, no entanto o seu
humor pode ser para brincar ou para ridicularizar. Executor-planejador é teimoso e tem dificuldade em
mudar a forma de pensar, tendo muita dificuldade em admitir os seus erros.
Se a natureza preocupada do planejador vencer as tendências para a aventura do executor, pode nunca
atingir as suas reais capacidades.
8 - Analista + comunicador
Analista Comunicador é o temperamento mais inclinado para as artes, é uma pessoa dotada de
capacidades comunicativas e de atenção aos detalhes.
É artístico por natureza
Este tipo de temperamento é muito talentoso, com capacidades artísticas na área da música, pintura,
desenho ou outras. Se estiver numa boa disposição até tem a capacidade de vender o seu próprio
trabalho.
É comunicativo o tempo todo
Pessoas com esta combinação de temperamento são excelentes educadores ou professores, isto
porque a sua faceta de comunicador permite-lhe comunicar bem e a faceta de analista revelará todos
os detalhes possíveis. Assim, comunicará de forma atrativa e com informação relevante.
É muito emotivo e sensível
Analista Comunicador é basicamente um ser emotivo. Quando tudo está correndo bem, mostra um
atitude positiva e feliz, mas quando algo correr mal ou se for rejeitado, insultado ou magoado de alguma
forma, cairá numa atitude negativa de auto-comiseração. Sente todas as coisas de forma profunda,
chorando com facilidade, mas pode ser crítico e duro com as outras pessoas.
Tem a tendência para a rigidez e dificuldade em cooperar, gosta que as coisas sejam feitas à sua
maneira. Normalmente é uma pessoa insegura, temerosa e com baixa auto-estima, o que limita o seu
potencial.
9 - Analista + executor
Analista Executor é determinado e tem uma grande força de vontade, proveniente do seu lado colérico
o que estabiliza as mudanças de ânimo típicas do melancólico. As suas principais fraquezas são a mente
e a língua.
É impulsionador
Este tipo de temperamento tem um grande potencial de liderança e em termos vocacionais várias áreas
estão ao seu alcance. Tem as capacidades e habilidades necessárias para criar o seu próprio negócio
ou instituição de forma eficiente.
É difícil de agradar
Analista Executor é uma pessoa extremamente difícil de agradar e normalmente nunca está satisfeita
consigo mesma. Quando pensa de forma negativa sobre algo ou alguém (inclusive sobre si próprio)
pode tornar-se de difícil convivência.
Ao contrário de outras combinações de temperamento tipo melancólico não mantém uma atitude
deprimida por muito tempo, no entanto fica deprimido com facilidade.
Perfeccionistas e rígidos
Analista Executor são caracterizados por hostilidade e crítica, portanto para a combinação Analista
Executor é bastante comum zangar-se com os outros e até, em alguns momentos, “explodir” de raiva.
Tem uma tendência para a análise detalhada e para o perfeccionismo, por isso reage de forma
exagerada quando não aprova algo e muitas vezes castiga verbalmente os seus filhos, sem se importar
se é em público ou em privado.
10 - Analista + planejador
Analista Planejador é basicamente um introvertido que alia a eficiência organizacional do fleumático com
o perfeccionismo analítico do melancólico, sendo que convive bem com todas as pessoas.
É bastante habilidoso
Pessoas com este tipo de temperamento são excelentes escritores e matemáticos, fazem invenções
significativas e descobertas médicas. O Analista Planejador é humanitário por natureza e privilegia
ambientes quietos e solitários o que lhe permite estudar e pesquisar.
Pode ser negativo
Pessoas com esta combinação de temperamentos facilmente se sentem desencorajadas e
desenvolvem padrões de pensamento negativos. São pessoas capazes e com grande talento e
capacidade, mas frequentemente duvidam de si próprios.
São vulneráveis e se deixam pressionar
Normalmente são apreciados pela sua família e amigos pela sua disciplina pessoal e dedicação, mas a
sua preocupação com a humanidade em geral pode fazer com que negligenciem a sua própria família.
São particularmente vulneráveis perante a ansiedade e o medo e facilmente se deixam pressionar para
assumir compromissos que ocupam muita da sua energia e criatividade.
12 - Planejador + executor
É o mais ativo de todos os planejadores, é uma pessoa de fácil convivência, com quem é possível
conversar e partilhar.
É um excelente líder
Este tipo de temperamento pode tornar-se um excelente líder, pois é um ótimo ouvinte, não
interrompendo as pessoas com histórias sobre si mesmo e interessando-se genuinamente pelos seus
problemas. Também é um excelente conselheiro, digno de confiança e os seus conselhos são
normalmente bastante úteis e práticos.
É teimoso
Como qualquer planejador sofre de falta de motivação e é temeroso. A par disto pode tornar-se bastante
teimoso, recusando-se a ceder ou a cooperar, muitas vezes refugiando-se no silêncio.
É gentil em seus relacionamentos
Pessoas com esta combinação de temperamentos têm um espírito gentil e geralmente não fazem os
outros sentirem-se mal ou ameaçadas de alguma forma. O Planejador Executor faz sempre o que está
certo e dificilmente ultrapassa as regras estabelecidas.
Em termos familiares é passivo e relutante, especialmente na educação dos filhos.
13 - Planejador + analista
É calmo
Este tipo de temperamento é gentil, calmo e quieto. Dificilmente se irrita ou se torna agressivo. Não se
envergonha a si próprio ou aos outros, fazendo sempre o que é esperado e necessário.
Veste-se com simplicidade, manifestando que todos podem contar com ele e com o seu trabalho.
Tem baixa auto-estima
Geralmente é egoísta, negativista, temeroso, muito crítico e com um baixo auto conceito. E é exatamente
todas estas coisas que o impedem de desenvolver plenamente o seu potencial.
Este temperamento precisa de compreender que tem de colocar de parte os seus temores e sentimentos
negativos e arriscar-se a fazer algo fora da “concha”.
É confiável em seus relacionamentos
Todos sabem que podem contar e depender de pessoas com este tipo de temperamento. O Planejador
Analista gosta de ajudar os outros e é organizado no seu trabalho.
Gosta de fazer coisas em casa e normalmente está sempre arrumada e funcional. No entanto pode ser
demasiado passivo, o que irrita muitas vezes os seus familiares.
Trabalha bem sobre pressão, desde que esta seja externa.
14 - Perfis primos, irmãos e concorrentes
Comunicador e Planejador: Se desenvolve por relacionamentos, Mais informal, Voltado para Pessoas.
Comunicador e Executor: Gosta de Risco, Gosta de Mudança, Extrovertido, Prático.
Executor e Analista: Se desenvolve pelo trabalho, Mais formal, Voltado para Coisas.
Planejador e Analista: Gosta de Segurança, Prefere Status Quo, Introvertido, Teórico.
PERFIS CONCORRENTES
Os perfis concorrentes e muitas vezes conflitantes entre tendências comportamentais tão opostas geram
mais angústias do que problemas para seus personagens, muitas vezes externados como variações de
humor ou mesmo percebidos como distúrbios psicológicos e tratados de forma errada, ineficaz e
prejudicial.
A tendência é de que um dos perfis seja dominante com o passar do tempo e das exigências do meio
em que vive.
ANALISTA Vs. COMUNICADOR
EXECUTOR Vs. PLANEJADOR
AS GERAÇÕES
Como é possível verificar a partir das datas de transição, os períodos em questão são cada vez menores.
Verificamos uma diminuição constante no período de cada geração e das gerações de transição. As
mais jovens tendem a ser cada vez mais curtas. E isso se deve à velocidade com que têm ocorrido as
mudanças tecnológicas e sociais no mundo atual.
Não há um consenso ou datas exatas que determinam essas gerações entre os estudiosos do assunto,
então melhor entender essas diferenças do que prender-se a datas.
Grupos de transição das gerações:
Geração BBX (1958-1964)
Geração YZ (1995-1999)
A análise das gerações é feita de acordo com o uso das tecnologias pelos indivíduos e das relações
entre elas e os consumidores. Os aspectos comportamentais, naturalmente, não ficam para trás e
também são fundamentais. O perfil comportamental de pessoas nascidas no mesmo período, no
entanto, é o que determina uma geração.
Para exemplificar a visão de geração pelo contexto, Alcoforado lembrou as características gerais das
gerações anteriores. Os Baby Boomers, por exemplo, representam a geração do pós-guerra. “O
contexto os conduzia a querer basicamente liberdade. Eles vão romper com os padrões familiares e
tudo em nome da liberdade”, disse.
A Geração X, por sua vez, representa o padrão clássico da ambição americana. Eram os anos dourados,
do sonho americano de sucesso. “Para eles, você é aquilo que você tem”, disse. Os Millennials, nascidos
a partir da década de 80, contudo, enxergam o propósito como o principal ponto da vida deles. “Essa
geração é conectada com a internet, que acredita demais em si, gosta de expor e tem algo de hedonista
– o prazer é o principal elemento na vida deles. Tudo tem de ser divertido”, afirmou.
Em linhas gerais, explicou, para essa geração nada faz sentido e há uma forte necessidade de
pertencer. “Apesar de terem essa mesma estrutura, eles são muito diferentes”, disse. “A gente precisa
saber disso porque não adianta olhar esse consumidor como massa em um mundo em que o importante
é a diferença e a customização”, afirmou.
Os 3 perfis
O estudo identificou três perfis básicos dessa geração que está mudando tudo. Confira.
1. O focado
Ele tem como mantra a qualidade de vida. Eles trazem um padrão de estilo de vida parecida com a
Geração X e acreditam de verdade no “Work hard. Play hard”. “Ele acredita que precisa trabalhar muito
desde que ele tenha um sofá maravilhoso quando chegar em casa. E isso leva a uma expectativa
diferente”, afirmou o antropólogo.
Aqui o sucesso profissional é o que conta. Segundo o estudo, 41% dos “focados” acreditam que o salário
deles vai dobrar em cinco anos e 58% acreditam que vão crescer e ter sucesso nos próximos anos
dentro da área de atuação. “Eles acreditam que sofrem agora, mas que o beneficio vai chegar”, disse.
Neste perfil, o consumo é uma retribuição do esforço no trabalho. É o perfil que gosta de ostentar nas
redes sociais as viagens que faz, os restaurantes e os lugares que frequenta. No trabalho, ele pensa
que é dono – é o grande representante do intraempreendedorismo.
2. O equilibrado
Para eles, o caminho é mais importante do que chegar. “O grande objetivo da vida desse cara é a busca
por propósito e trabalho tem de levar seu estilo de vida em consideração”, afirmou. Esse é o perfil que
busca equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho – essa busca representa 54% dos “equilibrados”. É
também a geração da vida saudável. “O principal objetivo é ter uma vida estável e segura, que
representa uma renda mensal que dá conta dos gastos. Mais ganhos além disso para ele não importa”,
afirmou.
O equilibrado busca a profissão dos sonhos e continuam estudando para garantir a estabilidade de vida
deles. É o perfil mais propenso a largar o emprego para empreender a fim de realizar seu propósito de
vida. É o perfil que busca experiência em tudo o que faz.
3. O Altruísta
Para o Millennial altruísta o que importa é o mundo. É o perfil que abdica da própria vida em prol de uma
causa. “O objetivo dele é deixar uma marca no mundo e se não for assim não serve para ele”, afirmou
Alcoforado. A busca desse jovem é criar impacto no mundo, segundo 40% dos jovens desse perfil. Aqui,
o ativismo é muito importante. Para eles, trabalho tem de ser a realização. De acordo com o estudo,
64% dos altruístas desejam ter uma vida segura e estável.
Millennials: a geração que está transformando o mercado! São 5 gerações economicamente ativas, no
Brasil. Mas o X da questão são as Novas Gerações. (ABAV Expo Internacional de Turismo)
Geração alpha
Depressão e suicídio
1 - Os perfis e a depressão
A depressão é uma moléstia emocional que pode ser chamada de universal. Atinge cultos e incultos,
pobres e ricos. É definida no dicionário como “distúrbio mental caracterizado por desânimo, sensação
de cansaço, cujo quadro inclui ansiedade em grau maior ou menor.”
Temperamento é algo que influencia em parte o modo como nos comportamos, reagimos a outras
pessoas e situações. Pode também influenciar nossas chances de ficar deprimido ou lutar com
transtornos de ansiedade.
Como algumas pesquisas mostram, aparentemente o temperamento é algo que pode ser percebido até
mesmo no bebê recém-nascido e não muda muito durante toda a nossa vida. E essas pesquisas nos
dizem que algumas pessoas com certo tipo de temperamento têm maior probabilidade de lutar com
ansiedade e depressão do que as outras.
1º – O perfil mais vulnerável é o analista, porque a experimenta por um período mais longo. A
Personalidade Hiperestésica (excessivamente sensível) resulta do desejo, da necessidade e do deleite
na superioridade; e de temer e estar angustiado pela inferioridade. Os analistas tendem a ficar
deprimidos mais facilmente do que qualquer um dos outros. Os planejadores podem sempre parecer
deprimidos – mesmo que não sejam, mas os analistas são, na verdade, os que sofrem de depressão
auto induzida quase constante, causada pela superavaliação e pela reflexão sobre a vida. Esse é o tipo
de pessoa que tem problemas para deixar as coisas acontecerem e geralmente veem um problema
onde ele não existe.
3º – O comunicador passa por um momento de depressão, mas logo que encontra uma companhia
animada, ele se anima também. O comunicador, é o tipo que você consideraria menos depressivo
devido a sua pro atividade e energia. No entanto, isso influencia o fato de que esse tipo de pessoa às
vezes se cansa ao tentar fazer tudo ao mesmo tempo e se encaixar em todos os lugares. Os
comunicadores são propensos a depressão sazonal e alterações de humor porque são altamente
influenciados por estímulos externos, como clima, humor de outras pessoas, até comida, etc. A
Personalidade Hipomaníaca (ansiosa ou levemente maníaca) resulta do desejo, da necessidade e do
deleite no prazer; e de temer e ficar angustiado com a dor.
4º – O executor é um otimista perene e acha a depressão pouco prática para aceitá-la. Os executores
raramente ficam deprimidos, mas podem ficar deprimidos por causa de alguma perda significativa ou
quando alguém realmente os machuca. Então eles vão esconder de todos ao redor que estão
deprimidos, enquanto procuram algo interessante para fazer para superar isso. A Personalidade
Anestésica (insensível) resulta do desejo, da necessidade e do deleite no poder; e de temer e ficar
angustiado com a fraqueza. Os executores podem cair em depressão profunda ou mau humor quando
fracassos ou reveses acontecerem com eles.
2 - Suicídio
De assunto mantido entre quatro paredes a tema de série na internet, o suicídio de jovens cresce de
modo lento, mas constante no Brasil: dados ainda inéditos mostram que, em 12 anos, a taxa de suicídios
na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 – um
aumento de quase 10%.
Os números obtidos com exclusividade pela BBC Brasil são do Mapa da Violência 2017, estudo
publicado anualmente a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do
Ministério da Saúde.
O suicídio é a terceira maior causa de mortes entre crianças e adolescentes no país
Em 2016, foram registradas no país 30 mil tentativas de mulheres e 15 mil de homens. Para os
especialistas, os altos números refletem também tentativas de comunicação. Apesar de homens
tentarem menos, eles são as maiores vítimas letais, por usarem métodos mais agressivos.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), no mundo a cada 40 segundos, uma pessoa
se suicida. Ainda assim, quase não se fala sobre o tema. A cada suicídio cometido registram-se outras
30 a 40 tentativas frustradas, variam com a época do ano.
Dados divulgados recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o Brasil é o
país com maior número de pessoas com transtorno de ansiedade e o quinto em número de pessoas
com depressão. Estamos entre os dez países com as maiores taxas de suicídio do mundo.
Segundo um estudo recente realizado pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), 17% dos
brasileiros já pensaram em suicídio.
VEJA ALGUMAS NOTÍCIAS
A INCESSANTE BUSCA PELA FELICIDADE
A história da busca incansável de um roedor pela felicidade e realização, pode explicar o porque
milhares de pessoas no mundo inteiro, desistem da vida, quando descobrem que o caminho que trilham
em direção a felicidade não é verdadeiro.
Música: ‘Habanera’ por Bizet ‘Morning Mood’ por Edvard Grieg www.stevecutts.com
A felicidade não é realmente conseguir dinheiro, ou carros de luxo e casas enormes ou usar drogas. A
felicidade já está em nós. Conhece a ti mesmo. Procure dentro, então toda a bondade seguirá. Mas nós
sempre tendemos a buscar a felicidade sem, em circunstâncias externas e coisas, não percebendo que
eles não serão suficientes e que eles passarão, ou você passará sem eles. Estamos sempre desejando
algo fora de nós para preencher o vazio interior que temos, que é apenas um resultado da ignorância /
não conhecer a si mesmo.
Há algo em todos nós que é além do valor, que está além de todas as riquezas e tesouros do mundo. E
essa é a sua essência / alma / psique. É a essência do próprio Deus. De tudo isso vem a bondade e a
felicidade.
Nós olhamos para fora para sermos felizes, porque não nos conhecemos. Queremos que as coisas, as
circunstâncias aconteçam, o elogio e a fama de outras pessoas, etc., pensando que, de alguma forma,
nos farão algo mais do que nós mesmos.
O perigo desta busca externa, é que, como no mito da psique e Cupido ou Branca de Neve, adormecer.
Psique (que literalmente significa Alma em grego) adormece quando ela abre a caixa (materialismo). O
mesmo acontece com Branca de Neve comendo a maçã (que também simboliza o materialismo). Nossa
alma adormece quando nos deixamos escravizar aos nossos desejos e a quaisquer pensamentos e
emoções discursivas!
Conhece a ti mesmo!
NA ADOLESCÊNCIA
O suicídio na adolescência, é o ato de um jovem entre os 12 e os 21 anos tirar a própria vida. Geralmente
ocorre porque a adolescência é um período de transição, de transformações e de inúmeros conflitos
internos, e por isso existe um maior risco de depressão, transtorno bipolar e de ceder a pressões
impostas pelos outros ou pela sociedade.
O comportamento suicida se divide em 3 fases: pensar em suicídio, tentativa de suicídio e consumação
do suicídio. O jovem que pensa um tirar sua vida, acredita que não existem soluções para os seus
problemas, e normalmente dá sinais de um desequilíbrio emocional, mas que podem passar
despercebidos por familiares e amigos. O Analityc Scholl ajuda muito na descoberta desses sinais. No
entanto, existem alguns sinais que podem indicar que o adolescente está pensando nessa possibilidade.
MOTIVOS
Quem tem adolescente em casa sabe: eles são os mais inclinados ao imediatismo e à impulsividade.
Como ainda não atingiram a plena maturidade emocional, têm mais dificuldade para lidar com situações
estressantes e frustrações – o que torna os pensamentos suicidas mais frequentes nessa população.
Na maioria das vezes, porém, eles são passageiros, não indicam psicopatologia ou necessidade de
intervenção.
Diferenciar reações consideradas normais de sinais de alerta de que algo grave está por acontecer pode
ser extremamente difícil. “Quem pensa em suicídio está passando por um sofrimento psicológico e não
vê como sair disso. Mas não significa que queira morrer. O sentimento é ambivalente: a pessoa quer se
livrar da dor, mas quer viver. Por dentro, vira uma panela de pressão. Se ela puder falar e ser ouvida,
passa a se entender melhor”
“É importante também entender que não existe uma causa única para o suicídio. Pais tendem a querer
explicar esse fato muito complexo de forma simples. É preciso saber que ele é multifatorial”, orienta. Ou
seja: não é só o bullying ou só a pressão para as provas que podem levar um jovem a considerar se
matar, mas um conjunto de fatores que devem ser observados.
Entre os jovens que cometem suicídio, o grupo que tem de 15 a 24 anos. É um período que inclui
adolescência, problemas amorosos, entrada na faculdade, pressão social pelo sucesso… Depois dos
25 anos, já é um jovem adulto, as preocupações mudam, já são mais relacionadas a emprego.
MUITO CUIDADO COM A MENSAGEM
Para o psiquiatra especialista em educação, Celso Lopes de Souza, a ideia de que o suicídio teve uma
causa única e pode trazer uma mensagem é perigosa. “Essa ideia de que a morte foi um exemplo, um
mito, uma forma de protesto, acaba sendo uma abordagem inapropriada e pode influenciar outros jovens
vulneráveis.”
É um processo?
Salvo os casos de impulsividade, que acontecem em menores proporções, o comportamento suicida
passa pelo pensamento, ideação, planejamento e só então chega ao ato.
BULLYING
O bullying no ambiente escolar é dos principais elementos associados ao suicídio. “Pessoas que
seguem qualquer padrão considerado pela maioria da sociedade como desviante, seja o tênis diferente,
a cor da pele, o peso, o cabelo ou a orientação de gênero, são hostilizadas continuamente e entram em
sofrimento psíquico”, afirma Estelita, professora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e
Tecnológica em Saúde, ligado à Fiocruz.
INTERNET
Mais uma vez, o alerta especial vai para o uso da internet. Muitas vezes o jovem fica muito tempo na
internet, e os pais não sabem o que ele anda vendo ou com quem está falando.
Caso você mesmo seja uma daquelas pessoas que passam horas e horas em frente a TV ou de uma
tela de computador, é melhor começar a se preocupar! Um estudo realizado pela Universidade Estadual
da Flórida fez uma revelação importantíssima. Ele mostrou que jovens que passam muito tempo
navegando pela internet ou vidrados nas telinhas apresentam um maior risco de incidência de depressão
e tendências suicidas.
A pesquisa analisou jovens de diferentes idades e os resultados foram preocupantes. Quase 48% dos
participantes que passavam mais de 5 horas conectados a aparelhos tecnológicos apresentarem sinais
de comportamento suicidas. Já entre os jovens que passavam menos horas, apenas 28% apresentou
algum desses sinais.
“Existe uma relação preocupante entre tempo de uso de aparelhos eletrônicos e risco de morte por
suicídio, depressão, ideação suicida e tentativas de suicídio”.
Os pesquisadores tentam alertar com o estudo especialmente os pais. Eles são os principais
responsáveis por regular as horas que os filhos passam conectados a esses meios. Para o pesquisador
é utópico desejar que elas não usem mais qualquer aparelho eletrônico. Na sociedade em que vivemos
é quase impossível se desconectar completamente. Especialmente as novas gerações que já vem
treinadas para fazer proveito dessas novas tecnologias.
Entretanto, cabe aos responsáveis pela educação da criança, controlar e fazer com que os baixinhos
não fiquem tão dependentes. Incentivar desde a infância atividades que promovam esse “estar
desconectado” é fundamental. Ainda mais em um mundo em que a depressão e o suicídio estão fazendo
milhões de vítimas todos os anos.
Lembrando que o estudo não comprova que a causa da depressão e do suicídio sejam motivados pelo
uso dos aparelhos. Porém ele faz uma ligação entre esses dois fatores tão presentes no nosso cotidiano.
CONTÁGIO
Um fator de risco que despontou em pesquisas recentes é o suicídio por contágio, um processo pelo
qual a exposição do suicida ou do ato suicida, de uma ou mais pessoas, influência outras a cometerem
ou tentarem cometer o suicídio. Evidências sugerem que o efeito do contágio não está restrito a suicídios
que ocorrem em uma área geográfica delimitada. Em particular, as reportagens realistas e a cobertura
televisiva do suicídio têm sido associadas com um aumento de suicídios estatisticamente significante.
O efeito contágio parece ser mais forte entre adolescentes, e principalmente em grupos mais expostos
à internet.
Estas constatações têm levado muitos especialistas em prevenção do suicídio, profissionais da saúde
pública e pesquisadores a lutarem para restringir ao mínimo os relatos sobre o suicídio – especialmente
o suicídio de jovens – em revistas, jornais e televisão. É ideal que pais e a escola falem do assunto, pois
podem acontecer suicídios por contágio.
APLICATIVOS
Muitas pesquisas também reforçam que as redes sociais também são um combustível para o bullying
virtual. Aplicativos e jogos como o Baleia Azul e Sim Simi também já estão nas rodas de conversas dos
pais.
Na contra partida existe um app “do bem”: o CÍNGULO (https://www.cingulo.com/)
O Cíngulo é um aplicativo gratuito voltado para quem faz apoio ou terapia psicológica. Ele ajuda a
exercitar o importante conceito da valorização pessoal, combatendo os efeitos negativos da baixa-
autoestima com textos, áudios e formulários que você pode ou não querer preencher. As sessões são
diárias, o que evita que você queira ver tudo de uma vez e depois nunca mais abrir o app. A ideia é que
você utilize-o uma vez por dia, com sessões de cerca de cinco minutos cada.
A ideia da ferramenta, é possibilitar sessões simples e práticas de terapia individual a qualquer um e em
qualquer lugar. As técnicas se dão através de textos, vídeos, áudios, esquemas e perguntas interativas
para reforçar a confiança do usuário. São técnicas que vêm de diversas linhas de psicoterapia para
tornar o processo mais interessante, dinâmico e eficaz, contam os criadores.
Para o lançamento do app, foi feita uma extensa pesquisa com mais de 5 mil pessoas para saber as
principais aflições e dores advindas da autoestima frágil. Os respondentes ainda nortearam a equipe
quanto a técnicas que gostariam de ver num aplicativo.
REDES SOCIAIS
A psicoterapeuta Karen Scavacini, autora do livro “E Agora? Um Livro para Crianças Lidando com o
Luto por Suicídio” (AllPrint Editora), fala que a dependência de redes sociais expõe o jovem ao
cyberbullying. Aquela humilhação que antes era restrita ao ambiente escolar, agora não tem mais
controle, ocorre via celular, computador e 24 horas por dia. “O bullying tinha um rosto. Hoje, qualquer
um fala o que quer porque está protegido pelas telas. Existe uma manipulação muito maior, sem noção
alguma das consequências e por pura maldade.” Muito importante portanto, os pais ficarem atentos ao
distanciamento familiar causado pela tecnologia e o tempo de exposição a ela.
Por que as redes sociais estão levando jovens a se matar?
Jovens de 15 a 29 anos estão se matando mais. O assunto que ainda é tabu nas famílias, escolas e
rodas de conversas informais cresce a passos lentos, mas de forma constante no Brasil. Segundo o
Mapa da Violência divulgado em abril, entre 1980 e 2014, houve um aumento de 27,2% no número de
suicídios dessa faixa etária. E chegando ao final de 2017, ano em que passamos pela Baleia Azul e
séries como “13 Reasons To Why”, que trouxeram à tona o tema na esfera adolescente, a questão que
fica é: por que pessoas que estão começando a vida querem acabar com ela?
Entre as causas e consequências do afastamento humano, está a tecnologia, que influencia fortemente
a maneira como nos relacionamos.
A terapeuta ocupacional e pós-doutora em saúde coletiva Fernanda Marquetti acredita que o suicídio é
um produto do que acontece socialmente dentro de uma cultura. Se estamos tão tecnológicos, pode
estar aí a resposta das mortes.
“Claro que esses jovens não estão se matando porque todos começaram a ter transtornos psiquiátricos.
O mundo caminha para um esvaziamento cada vez mais profundo das relações, os adolescentes não
conseguem se relacionar fora do mundo digital. As tentativas e os suicídios aparecem como expressões
máximas dessa dificuldade“, fala a professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Se essa geração nasceu com a tecnologia e o contato é inevitável, precisamos de educação para lidar
da melhor forma com ela. “Estudos mostram que a busca pelo ‘like’ é tão viciante como droga,
principalmente para o cérebro em formação, como é o caso do jovem até os 21 anos. E eles são menos
capazes de racionalizar. Não é que todos sejam inconsequentes, mas há uma impulsividade maior “,
afirma psicoterapeuta Karen Scavacini.
AUTOMUTILAÇÃO DIGITAL
A tendência entre jovens americanos de postar e compartilhar nas redes sociais mensagens abusivas
sobre si mesmo de forma anônima já é preocupação para os especialistas no Brasil. Em um estudo
recente com mais de 5 mil estudantes nos Estados Unidos, com idades de 12 a 17 anos, um em cada
vinte revelou ter praticado a automutilação digital.
“Eles não encontram o próprio lugar, precisam lidar com pressões sociais, rankings escolares…. E o
jovem não questiona o que vê nas redes sociais. Quanto mais horas ele passa ali, vendo vidas perfeitas,
maior a chance de depressão e suicídio. Fora a falta de interação, exercício físico, programas em
família“, fala Karen.
Se você está lendo e pensando “que frescura”, o exercício deve ser o oposto. Tente se lembrar dos
conflitos que você teve durante a adolescência.
“Não é para culpar alguém. Quando uma pessoa se mata, ninguém é responsável. Mas precisamos
pensar que se relacionar por mensagem é muito pouco para sustentar uma vida. E são os adultos – que
também estão influenciados por esse meio de viver – que precisam reverter essa forma de
relacionamento“, argumenta Fernanda Marquetti.
A rede vem sendo palco para grupos que não só romantizam o suicídio, mas exortam jovens a cometê-
lo, usando a falsa ideia do desafio.
FALTA DE SENTIDO DE VIDA
A comunidade LGBT, as vítimas de violência doméstica e aqueles diagnosticados com doenças mentais.
Ou seja, grupos que não têm suas dores legitimadas nem espaço para expor suas vozes e se
defenderem.
PRESSÃO
Entre os jovens que cometem suicídio, está o grupo que tem de 15 a 24 anos. “É um período que inclui
adolescência, problemas amorosos, entrada na faculdade, pressão social pelo sucesso… Depois dos
25 anos, já é um jovem adulto, as preocupações mudam.“
SUICÍDIO É HEREDITÁRIO?
Não, o suicídio não corre nas veias. Só que existem modelos de repetição de enfrentamento que são
prejudiciais, é o que a gente chama de “transmissão psíquica geracional familiar”. Alguns
comportamentos tóxicos da família se repetem. Se a gente não tiver plena atenção, entra num círculo
vicioso. Cabe a cada um construir novas modalidades de responder às adversidades da vida.
EXISTEM CULPADOS?
De jeito nenhum. Como diz o filósofo Jean-Paul Sartre, “nós somos aquilo que nós fazemos com o que
o outro faz da gente”. E esse foi um dos grandes problemas da série “13 Reasons Why”. A personagem
principal fica culpando os outros por suas escolhas erradas e em nenhum momento exercitou a
capacidade de enfrentamento. Mais grave ainda foi mostrar a maneira como ela se matou. Isso é grave.
PREVENÇÃO
De acordo com a OMS, é possível prevenir 90% dos casos se houver condições de oferecer ajuda. E,
diferentemente do que apregoa o senso comum, discutir o problema é uma boa estratégia para combatê-
lo.
O medo do chamado ‘efeito Werther’, referência ao livro Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe,
publicado em 1774, costuma empurrar o assunto para debaixo do tapete. No enredo, o personagem dá
fim à própria vida após uma desilusão. A novela teria originado um surto de suicídios de jovens em
diversos locais da Europa.
PAIS
Assim, os pais podem (e devem!) falar sobre o assunto. Se não aparecer espontaneamente, ele pode
ser introduzido de modo a deixar claro que certas coisas acontecem e que devemos conversar sobre
elas. É possível dizer frases como: “Algumas vezes, quando nos sentimos mal, pensamos que seria
melhor não ter nascido ou que seria preferível morrer. Você já teve pensamentos desse tipo?”. É
fundamental ouvir com atenção e respeito, sem julgamento ou censura e sem preleções morais ou
religiosas.
O importante é reafirmar a preocupação e o desejo de conversar e ajudar, mesmo que isso implique
tocar em assuntos delicados. “O adolescente deve ser acolhido, receber proteção e apoio, e não
castigo”. “É preciso respeitar a dor do outro. Muitas vezes, podemos achar a motivação banal ou
desimportante, mas cada um sente e se angustia com as coisas de forma particular”, continua.
Mesmo os casos que indicam baixa letalidade, como cortes superficiais na pele, automutilação, podem
sugerir a ocorrência de tentativas futuras. “Não se deve banalizar ou julgar a tentativa como recurso
para chamar a atenção. Na vida conturbada de um adolescente, o ato precisa ser tomado como um
marco a partir do qual se iniciam ações destinadas à proteção e à qualidade de sua vida, incluídas as
de saúde mental”, argumenta Botega. Após uma conversa, os pais devem avaliar se é o caso de
encaminhar o filho a um profissional.
Por isso, em contextos como os do colégio, a atenção deve ser redobrada, sem tabus. A orientação dos
especialistas é que os pais abordem o assunto de forma preventiva, sem romantizar. “Perguntar sobre
o que aconteceu, se o adolescente já teve pensamentos do tipo e mostrar que está aberto a conversar“.
Os especialistas também orientam a não adotar uma postura julgadora, condenando o jovem que tirou
a própria vida.
“É importante também entender que não existe uma causa única para o suicídio. Pais tendem a querer
explicar esse fato muito complexo de forma simples. É preciso saber que ele é multifatorial” como já foi
dito. Ou seja: não é só o bullying ou só a pressão para as provas que podem levar um jovem a considerar
se matar, mas um conjunto de fatores que devem ser observados.
Outra dificuldade é falar do assunto com jovens. Muitas vezes, estratégias que funcionam com adultos
não têm o mesmo resultado quando usadas com adolescentes – e entre as peculiaridades desse grupo,
está a forma como usa a internet e as redes sociais.
“- E a queixa da falta de escuta por parte de amigos e familiares tem sido cada vez maior entre jovens.
Enquanto cresce a facilidade de se expor na internet de maneira superficial, aumenta na mesma
proporção a dificuldade de comunicação real e séria. A gente ouve com muita frequência: ‘Vou contar
uma coisa que nunca disse a ninguém’.” A garantia de sigilo contribui muito para a confiança de pessoas
de todas as idades que procuram auxílio do CVV.
Os contatos com o CVV são feitos pelos telefones 188 (24 horas e sem custo de ligação) ou 141(nos
estados da Bahia, Maranhão, Pará e Paraná), pessoalmente (nos 89 postos de atendimento) ou pelo
site www.cvv.org.br, por do chat e e-mail. Nestes canais, são realizados mais de 2 milhões de
atendimentos anuais, por aproximadamente 2.400 voluntários, localizados em 19 estados mais o Distrito
Federal.
Além dos atendimentos, o CVV desenvolve em todo o país, outras atividades relacionadas a apoio
emocional, com ações abertas à comunidade que estimulam o autoconhecimento e melhor convivência
em grupo e consigo mesmo. A instituição também mantém o Hospital Francisca Julia que atende
pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos-SP.
O CVV Comunidade disponibiliza diversas ferramentas para a sociedade: Grupos de Apoio aos
Sobrevivente de Suicídio (GASS), destinado a pessoas próximas de alguém que cometeu o suicídio e
àquelas que tentaram o suicídio; Caminho de Renovação Contínua (CRC), para reflexão e troca de
experiências; Cine-SER CVV, exibição de filmes com comentários e reflexões; Curso Caminho de
Valorização da Vida, no qual se busca o autoconhecimento por meio do compartilhamento de vivências
do dia-a- dia, com dez encontros de duas horas cada; e Curso de Escutatória, que visa aprimorar as
habilidades em ver, ouvir, falar e compreender, com foco no atendimento pessoal. Outras inúmeras
atividades também fazem parte do CVV Comunidade, incluindo palestras sobre vários temas, Semana
de Valorização da Vida, eventos na comunidade (Sipat, ações globais, etc).
Para acompanhar os próximos eventos e grupos já existentes: https://www.facebook.com/CVV-
Comunidade-Brasil ou escreva para cvvcomunidade@cvv.org.br . Caso queira mais informações sobre
o tema: https://www.cvv.org.br/imprensa/
O QUE OS PAIS PODEM FAZER
As táticas eficientes para prevenir o suicídio incluem o aperfeiçoamento da aptidão social e emocional
dos jovens, tais como solucionar problemas, tomar decisões, lidar com a raiva, resolver conflitos e
comunicar-se sem medo de se afirmar. Os pais têm os meios para ajudar os adolescentes a
desenvolverem essas características e habilidades, como por exemplo:
1- Demonstrar que confiam no filho, fazendo-o participar das decisões em família.
2- Nutrir um relacionamento tranqüilo e equilibrado, ensinando ao jovem, por meio de exemplos
concretos, como lidar com a fúria.
3- Difundir-se abertamente, procurando resolver os problemas em conjunto.
4- Oferecer oportunidade e incentivar o jovem a expressar suas opiniões, e considerar as alternativas
antes de tomar uma deliberação.
5- Afirmar-lhe que é importante, amado e levado a sério.
6- Garantir-lhe formalmente que nada vai afetar o amor e a aprovação paterna.
7- Buscar oportunidades para ensinar ao jovem como lidar com decepções e “fracassos”.
8- Transmitir ensinamentos e conhecimentos afirmando que, todos passamos por experiências
negativas e o que importa é focalizar o positivo.
ATENÇÃO AOS SINAIS
“Meu irmão Paulo Vitor se matou quando tinha 25 anos. Era casado e trabalhava como técnico em
informática. Foi no dia 1º de julho de 2009. Sabíamos que ele tinha depressão, mas já havia sido tratado.
Um dia, ele saiu de moto como se fosse trabalhar. No meio do caminho, ligou para minha mãe e meu
pai chorando, avisando que ia pular da ponte Milton Navarro (atração turística de Natal, sobre o rio
Potengi). Ligou também para a polícia, avisando onde deixaria a moto e o capacete. Soube pela minha
cunhada, que era mulher dele na época. Fiquei desnorteado, sem saber o que fazer. Andava pela casa
e ficava pensando nos meus pais. Acho que todo mundo se sentiu um pouco culpado. Por que deixamos
ele sair? Ele era estudioso e trabalhador. Cursou Filosofia na UFRN (Universidade Federal do Rio
Grande do Norte). Vivia me dando conselhos: não beba demais, não use drogas, estude, tenha um
trabalho. Hoje, não sou muito de falar sobre isso, pois é doloroso. Lembro dele e tenho muita saudade,
pois ele cuidava de mim. Na virada do ano, minha mãe estava aqui em casa e, quando me abraçou para
desejar feliz Ano-Novo, falou: ‘Tenho tanta saudade do seu irmão’. Disse para ela ter um pouco de
paciência, pois, um dia, todos vamos nos encontrar de novo.”
“Meu filho Daniel tinha 25 anos quando se matou, em casa, com um tiro, no dia 23 de agosto de 2001.
Morávamos eu, meu marido (hoje ex), minha filha de 15 anos e minha avó de 88 anos. O Daniel era
fruto de um casamento anterior, mas foi criado pelo meu segundo marido, pois o pai biológico dele
sempre foi ausente. Éramos uma família feliz. Daniel, no entanto, já havia tentado o suicídio antes,
ingerindo remédios. Apesar de ser deprimido desde a infância, estava passando por acompanhamento
com uma psicóloga e uma psiquiatra. Além disso, era recém-formado em Psicologia na UFRJ
(Universidade Federal do Rio de Janeiro). Isso nos dava uma falsa tranquilidade. Na hora em que meu
marido ligou para avisar o que tinha acontecido, tive forças para tomar um calmante e consegui chegar
em casa. Meu corpo ficou sem coordenação, como se eu tivesse tido um AVC. Do meu emocional, não
sobrou nada. Nessa situação, você não encontra saída, pois a morte é a única coisa que não tem volta.
Nos primeiros meses, às vezes, eu dava com a cabeça na parede de tanto desespero. Tive muito apoio
dos meus irmãos, do meu cunhado, dos professores e dos colegas do curso de Direito que eu fazia.
Eles não deixaram que eu trancasse a faculdade e me formei no final de 2001. Minha filha amadureceu
dez anos em um com a perda e o trauma. Foi ela que encontrou o irmão após o acontecido. Hoje, depois
de mais de 14 anos, tenho momentos de alegria, mas a angústia da falta nunca passou. Perder um filho
é perder a continuidade da sua família, perder todos os descendentes que poderiam vir, é perder o
futuro, os netos e os bisnetos. Acho que o tabu a respeito do suicídio começa quando se fala em doença
mental. No entanto, são problemas que acontecem em quase todas as famílias.”
“Perdi meu pai, Jorge, há 20 anos, quando ele tinha 52 e eu, 24. Ele foi até a casa da mãe dele, que
havia falecido uns seis meses antes, ligou o gás do forno e fechou a cozinha. Ele era uma pessoa
amorosa, presente, benquista por todos. Não era aparentemente depressivo, mas não falava muito
sobre as próprias emoções, era reservado. Em 1995, me casei e fui morar em Santa Catarina. Três dias
depois, recebi por telefone a informação de que ele tinha falecido. Por algum motivo, pude sentir isso.
Meu ex-marido atendeu e perguntei para ele: ‘Meu pai morreu, não?’. Depois, soube pela minha mãe
que, três dias antes do suicídio, ele estava mais recolhido, deitado e sem vontade de sair do quarto. Na
noite em que tirou a própria vida, chegou a ligar para dois tios meus. Um deles era mais próximo, mas
não pôde atendê-lo naquele momento. Jamais saberemos se a ligação era um pedido de ajuda. Eu me
lembro de que, no início, tinha vergonha de falar a verdade na cidade pequena onde morava. Dizia que
meu pai teve um infarto fulminante. Chorava dia e noite, foi muito difícil aceitar. Um dia, meu ex-marido
falou: ‘O que posso fazer para não te ver triste desse jeito?’. E eu respondi: ‘Só queria dez minutos com
meu pai, para dar um beijo nele e abraçá-lo’. Nesse dia, fui dormir chorando e sonhei com ele. Cerca de
um ano depois, em uma noite de tristeza profunda, vi na TV uma propaganda do CVV (Centro de
Valorização da Vida), entidade que oferece serviço gratuito de apoio emocional, feito por voluntários.
Liguei e foi um alívio. Finalmente, falava com alguém que me ouvia de maneira neutra, carinhosa e
respeitosa, sem me vitimizar, nem julgar. Alguns dias depois, voltei para o Rio e acabei me tornando
voluntária também.”
Por que há tantos suicídios entre jovens no Japão?
Muitas pessoas sabem que o suicídio é um dos grandes problemas sociais do Japão e envolve, com
bastante frequência, crianças e adolescentes. É muito comum ver no noticiário casos de jovens que
pularam de prédios, se jogaram na frente de trens ou foram encontrados enforcados dentro de casa.
A frequência é abominável e o suicídio de menores tem o seu pico anualmente em datas especiais. O
governo japonês divulgou uma análise sobre 18 mil suicídios de menores de 18 anos, ocorridos entre
os 1972 e 2013. O total de mortes nessas quatro décadas se mostrou maior nos dias 8 e 11 de abril, 30
de agosto, 1 e 2 de setembro.
Todas essas datas registraram mais de 90 mortes, com um destaque ao dia 1° de setembro, que
totalizou 131 mortes nos 41 anos analisados.
O que essas datas têm em comum?
Quem conhece o sistema japonês já deve ter adivinhado: são os dias em que acabam as férias escolares
e começam as aulas. Para muitos jovens que sofrem com problemas nas relações dentro da escola ou
bullying, o período de férias é o momento de se livrar de tudo e, quando acaba, o retorno à escola se
torna assustador.
Só no mês passado houve três suicídios de estudantes e uma tentativa falha, em três dias. Adivinhem
quais? Isso mesmo, de 30 de agosto a 1° de setembro.
O que é algo extremamente triste e contrário ao que a escola deveria significar para o aluno. Ao invés
de ser um local para construir amizades, aprender e desenvolver um papel social, a instituição se torna
um verdadeiro inferno. O ambiente escolar pode ser uma terra sem lei, onde aqueles que demonstram
fraqueza são humilhados, e quem deveria impedir os abusos fecha olhos e ouvidos.
O tema suicídio no Japão sempre me intrigou, embora o problema não seja exclusivo da terra do sushi.
O Brasil também possui elevados casos de suicídio, só que estão bem mais ocultos e um tabu na
sociedade.
Referências:
Abrimos nosso singelo apanhado de famosos que atentaram contra a vida, com o
eterno coringa, Heath Ledger. O ator deu fim a sua existência ingerindo mais de sete tipos de
medicamentos diferentes de uma só vez, o que ocasionou uma intoxicação aguda
extremamente grave. O ator sofria de uma depressão, além de problemas de insonia e
ansiedade excessiva.
2. Ingo Schwichtenberg (1965 – 1995)
A atriz Lucy Gordon famosa por sua participação no filme O Homem-Aranha 3 foi encontrada
morta. Nem a própria família acreditou que a jovem atriz que tinha toda uma carreira pela frente,
deu o fim na própria vida. Ela se enforcou em seu próprio apartamento. Trágico!
5. Marilyn Monroe (1926 – 1962)
Marilyn Monroe, ícone máximo do fim da década de 50 e 60, musa inspiradora até mesmo de
movimentos culturais e artísticos como a pop-art, ícone fashion, mulher de Hollywood
referência para todas as mulheres de sua época, morreu 36 anos de idade. Resolveu por fim
a sua vida ao tomar uma dose muito alta de barbitúricos no triste verão de 1962.
6. Ruslana Korshunova (1987 – 2008)
Anna Nicole Smith, uma das mais famosas coelhinhas da Playboy, se suicidou aos 39 anos,
ao que tudo indica, em consequência de uma overdose de sedativos prescritos.
8. Alexander McQueen (1969 – 2010)
O vocalista do Joy Division, retirou sua própria vida no ano de 1980 quando o músico tinha
apenas 23 anos. Ele era epilético e a rotina lotada dos shows da banda, complicaram ainda
mais seu caso clínico. Certo dia ele exagerou nas doses de seus remédios prescritos e foi
encontrado enforcado. Triste fim!
11. Sigmund Freud (1856 – 1939)
Médico austríaco, apontado como o precursor da psicanálise, ele gostava de apreciar um bom
charuto nas suas consultas, um muito mau hábito: ele contrai um cancro na garganta. Apesar
de mais de 30 operações muito dolorosas, ele escolhe a morte ao sofrimento, optando pela
eutanásia feita por um médico amigo em 1939 com a idade de 83 anos.
12 – Achille Zavatta (1915 – 1993)
O ator que fez filmes de sucesso como: “Uma Babá quase perfeita”, “Gênio Indomável” e
“Sociedade dos Poetas Mortos” e tinha um carreira grandiosa nos cinemas foi encontrado morto
em sua casa.
Ele morreu aos 67 anos de idade, em 2014, por enforcamento. Muitos acreditam que a principal
causa foi a depressão, mas a sua mulher revelou que ele sofria de demência de corpos de Lewy
(DCL), doença que causa vários sintomas como aumento exagerado da ansiedade e
alucinações.
Nos cinco meses subsequentes à morte do ator, houve 10% mais casos que o esperado para
o período. Os pesquisadores que analisaram os efeitos da morte de Williams coletaram dados
mensais de suicídios registrados pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados
Unidos (CDC, na sigla em inglês) entre 1999 e dezembro de 2015, para verificar se houve
alguma alta inesperada em determinado período. Eles perceberam que 18.690 pessoas tiraram
a própria vida entre agosto e dezembro de 2014, quando 16.849 casos eram esperados com
base na série histórica. Ou seja, houve 1.841 suicídios a mais que o previsto. O risco potencial
de pessoas copiarem personalidades que se suicidam já é conhecido de autoridades de saúde
pública. Não é possível dizer com certeza, pela pesquisa, se a morte de Robin Williams foi o
que provocou o aumento dos suicídios, mas os fatos parecem ter alguma conexão
14. Champignon (1992 – 2005)
O músico da banda Charlie Brown Junior morreu pouco tempo depois que seu amigo e
companheiro de banda, Chorão, faleceu devido a uma overdose de cocaína. Ele deu um tiro na
sua própria boca e chocou o Brasil inteiro com a notícia da sua morte.
15. Cory Monteith (1982 – 2013)
O ator canadense foi encontrado morto em um quarto de hotel, no dia 13 de julho de 2013. Ele,
que tinha 31 anos e fez sucesso na série ‘Glee’, cometeu suicídio e deixou seus fãs sem
entender que aconteceu direito.
16. Lucy Gordon (1980 – 2009)
A atriz britânica Lucy Gordon (1980 – 2009) foi encontrada morta em seu apartamento dois dias
antes de completar 29 anos. Antes de cometer o seu próprio enforcamento, Lucy deixou uma
carta escrita à mão sobre como queria dividir seu patrimônio e pediu que US$ 10 mil (R$ 17,7
mil) fossem colocados em um fundo de confiança “para cuidar financeiramente de minha cadela
Meelon para o fim de seus dias”. A atriz ficou conhecida por sua participação em filmes como
“Honra e coragem – As quatro plumas” (2002), “Bonecas russas” (2005) e “Homem-aranha 3”
(2007).
17. Walmor Chagas (1930 – 2013)
Ator, autor, diretor e com muitas facetas, Walmor era considerado um artista completo. Ele fez
mais de 30 novelas em sua carreira vasta. Chagas também teria importância no cinema e no
teatro brasileiro, mas em 2013 ele colocou fim à própria vida. O ator deu um tiro na própria
cabeça enquanto estava sentado na sala de casa. Ele estaria com uma doença terminal.
18. Alberto Santos Dumont (1873 – 1932)
Tido no Brasil como o inventor do avião, ele desenvolveu a forma crônica da doença depois
que aeronaves começaram a ser utilizadas em bombardeios. Historiadores dizem que, além de
depressão, o aviador sofria de esclerose múltipla. Com o agravamento do quadro, ele foi se
isolando até que, em 1932, enforcou-se com uma gravata em um hotel de São Paulo.
19. Hannah Bond (1995 – 2008)
Uma menina emo de 13 anos suicidou-se em seu quarto, depois de duas semanas de aderir ao
estilo emo. Ela era fã de “My Chemical Romance” e supostamente estava obcecada com o
disco “The Black Parade” e com a morte. Começou a se cortar e a encher suas páginas da
internet com fotos de garotas com as veias cortadas ou ursinhos rosados pendurados pelo
pescoço cheios de sangue. Enforcou-se com uma gravata para impressionar seus amigos. A
jovem deixou uma nota suicida na qual empregou o pseudônimo “Desastre vivente”. Ao
regressar da casa de um amigo, Hannah Bond disse a seus pais que queria se matar, que lhe
responderam “Larga mão de ser boba menina”. A adolescente foi encontrada pendurada em
uma beliche uma hora após sua advertência.
20. Dolores O’Riordan (1971 – 2018)
A morte de Bourdain acontece três dias depois da estilista norte-americana Kate Spade (1962
– 2018), que construiu um império da moda com suas bolsas, ter sido encontrada morta em seu
apartamento em Nova York, após suicídio.
Os índices de suicídio cresceram em quase todos os Estados norte-americanos de 1999 a
2016, de acordo com dados divulgados pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças
dos EUA logo após estes dois casos.
23. Michael James Marin (1958 – 2012)
Foi um financista americano, advogado, ex- comerciante de Wall Street e milionário. Ele foi
julgado por incêndio criminoso e ter incendiado sua própria casa, avaliada em 3,5 milhões de
dólares para receber o seguro completo. Audiências judiciais iniciadas em 21 de maio de 2012,
o levaram a condenação a décadas de prisão. Logo depois de ouvir a condenação em 28 de
junho de 2012 e saber que seria detido imediatamente após a audiência, ele cometeu suicídio
no tribunal.
O professor analista
1-O professor e os temperamentos
O PROFESSOR
“Professor” tem origem no Latim, vem de PROFESSUS que significa “pessoa que declara em
público” ou “aquele que afirmou publicamente”. Essa palavra, por sua vez, é derivada do
verbo PROFITARE. Esse significa “afirmar/declarar publicamente” e é comporto de PRO, “à
frente” e FATERI, “reconhecer”. Essa expressão era usada para as pessoas que se declaravam
aptas a exercer alguma função, nessa situação é ensinar.
Uma simples profissão? Um destino? Uma grande missão? Fazer o seu semelhante crescer
como cidadão e como ser humano? Preparar pessoas para enfrentar os obstáculos da vida?
Instruir? Mostrar o caminho? Que caminho?
ENSINANDO O EXECUTOR
O “Executor” costuma excitar-se rapidamente e longamente diante de estímulos. Isso significa
que ele se interessa muito fácil por algum assunto ou acontecimento e esse interesse
permanece por longo tempo. Da mesma forma, ele costuma se irritar, magoar ou se alegrar
facilmente e tais sentimentos permanecem por longo tempo em sua alma. Quem educa um
“Executor” goza de uma certa facilidade, pois eles são mais independentes. Ao se interessar
por um tema, eles vão a fundo em suas pesquisas sem que o tutor tenha que ficar cobrando,
explicando ou incentivando. O educador desse perfil deve ser aquele que indica ao pupilo o que
estudar, apresentar desafio e excitá-lo, tomar sempre o cuidado para que ele não tome o
caminho errado. Devido à rápida excitação e à persistência típicas do “Executor”, eles tendem
aos extremos: ou são empreendedores de grande sucesso ou empresários falidos. Ou são
grandes santos ou grandes pecadores; etc. Em nossa casa, meu filho é a personalidade
executora. Saber disso nos ajuda a lidar com seus momentos de irritação e de grande alegria.
ENSINANDO O COMUNICADOR
O “Comunicador” é aquele que se excita rapidamente, mas que logo se arrefece e já concentra
suas emoções em outros novos estímulos. Por exemplo, se alguém o ofende, ele fica muito
chateado no momento, mas rapidamente esse sentimento some, pois ele já está preocupado
com outra coisa. Essa velocidade com que a excitação vai embora gera problemas tanto na
educação moral quanto na instrução técnica: as reprimendas não surtem efeito e seu interesse
por um tema desaparece de uma hora para a outra. Para os afazeres diários é necessário ter
paciência, repetir todos os dias aquilo que ele deve fazer, até que, depois de muita insistência,
torne-se um hábito.
O “Planejador” é aquele que dificilmente será motivado e quando algum estímulo o atinge, logo
passa. Como consequência, ele não se interessa muito por estudos ou trabalhos, tampouco se
entusiasma com desafios, mas prefere o descanso, a tranquilidade. O que passa fora deles não
os atinge, portanto é difícil que se movam por algo maior do que aquilo que atinja diretamente
as suas rotinas. A vantagem é que ele se mantém tranquilo perante as adversidades, insultos,
fracassos. Ensinar o “Planejador” exige muito trabalho e paciência dos pais e professores: é
necessário explicar-lhes tudo e por repetidas vezes. Eles normalmente se destacam em áreas
em que a comunicação é mais importante que o conhecimento profundo sobre algum tema,
como no comércio.
ENSINANDO O ANALISTA
O “Analista” é difícil de ser motivado mas quando algo o comove o estímulo dura por muito
tempo. Longas e profundas reflexões são típicas desse perfil, o que pode ajudar muito na vida
e estudos, mas que tem o mesmo poder de transformá-lo em uma pessoa cheia de remorsos,
pessimista e triste. É calado, lento e apático. Não podemos esperar pró atividade dele. Ainda
que normalmente seja possuidor de talentos, é difícil fazer com que ele se mova ou tome
alguma iniciativa. Muitos “Analistas” poderiam ser grandes profissionais nas mais diversas
áreas, mas morrem sem nunca ter tido a iniciativa de dedicar-se ao seu talento. Para educar
um filho “Analista”, é necessário incentivá-lo a agir, a se envolver com o que será estudado.
2 - O perfil e a inteligência
Cada “Perfil Comportamental” apresenta características distintas, as quais se destacam
habilidades individuais, portanto assim como na “Teoria das Inteligências Múltiplas”,
desenvolvida por Gardner(1994), o processo educacional deve partir do princípio de que cada
ser humano tem uma forma diferente de aprender, alguns possuem inteligências mais
desenvolvidas, outras menos, bem como aprendem de maneiras diferentes.
Gardner relata que passou a investigar o aspecto biopsicológico onde inclui a valorização do
genético e neurológico do comportamento, destacando o cognitivo, traços e disposição
temperamental. Dessa maneira, a inteligência passou a ser observada de outra forma, “o fato
de um indivíduo ser ou não inteligente e em que aspectos, é um produto em primeiro lugar de
sua herança genética e de suas propriedades psicológicas, variando de seus poderes
cognitivos às suas disposições de personalidade”. (GARDNER, p. 50 – Inteligências Múltiplas,
1995)
Buscar os pontos fortes de cada temperamento é um mecanismo ideal para estimular as várias
inteligências, sendo uma forma de se alcançar à aprendizagem, segundo Gardner, cada
educando deve ser avaliado como sujeito único e na descoberta dos pontos fortes desses
alunos, abre-se caminho para atingir os objetivos traçados pela escola, sendo eles o
aprendizado e o desenvolvimento de habilidades. Dentro deste contexto é necessário aos
educadores estudarem novas fontes de estímulos para o processo “ensino-aprendizagem”.
Essa pesquisa realizou um estudo teórico das obras de LaHaye (Temperamento Controlado
pelo Espirito – Tim Lahaye, 1997), que buscou uma ligação com a “Teoria das Inteligências
Múltiplas” deGardner, traçou-se estratégias para a aplicação da “Teoria dos 4 Temperamentos”
em sala de aula, baseando-se na importância do educador descobrir os verdadeiros interesses
do educando para, apoiando-se neles, construir uma proposta pedagógica centrada nos
próprios alunos.
Diante das inúmeras possibilidades de se atuar em sala de aula e com o intuito de valorizar a
individualidade de todos que compõem a comunidade escolar e priorizando o emocional de
todos os envolvidos, o ensino deixa de ser pautado na assimilação e memorização de meros
conteúdos sistemáticos e passa a integrar uma co-relação entre professor/aluno.
De posse dos conhecimentos sobre a “Teoria dos 4 Temperamentos” e suas combinações, na
busca por mais aprofundamento sobre o assunto e baseando-se nos estudos de LaHaye, “…
havia dois gêmeos idênticos em minha classe. (…) Um deles tinha uma personalidade afetiva,
o outro evitava as pessoas. Um deles amava os esportes, a história e a literatura, o outro
preferia a matemática, a física e a linguagem...”(p. 09). Observou-se através deste relato a
diferença entre as pessoas e dessa maneira a pesquisa oferece o desenvolvimento de uma
atividade pedagógica individualizada.
Os novos estudos científicos nas mais diversas áreas, têm feito psiquiatras e psicólogos
desencantarem da psicologia freudiana e da teoria comportamentista e observarem que o ser
humano é um ser interacionista, onde valoriza as antigas ideias e aplica essas teorias. Uma
das mais revistas tem sido a “Teoria dos 4 Temperamentos”, Antunes (Alfabetização Emocional,
Celso Antunes 2002) destaca que a nossa memória é constituída por metade dos genes que
herdamos e a outra metade é formada pela aprendizagem adquirida pelo meio em que vive.
“O temperamento é a combinação de características inatas que afetam no nível do
subconsciente o comportamento de um ser humano” (LAHAYE). São provindos da combinação
genética dos pais, portanto, os genes e cromossomos utilizados na concepção, são os
principais responsáveis pela maneira de ser, atos e emoções. Claro que o temperamento não
é o único fator que influencia as atitudes! Mas é o primeiro, o principal, ao lado dele está à
maneira como se educa, motiva, treina e cria cada indivíduo.
Nessa teoria o educador precisa aprender quais são e como age cada temperamento, o que o
levaria a trabalhar de forma positiva com o temperamento dos seus alunos, aproveitando a
característica de cada um para lecionar de forma individualizada, impedindo que haja desânimo
pela diferença temperamental o que poderia interferir até mesmo na autoestima. Para isso,
necessita compreender as características de cada grupo e como identificar os temperamentos
dos alunos.
Antunes, bem como Luria (Psicologia e Pedagogia – Bases Psicológicas da Aprendizagem e
do Desen. Leontiev Luria, 2005) destacam a importância da interação, relatam que o aluno já
nasce com as condições próprias para aprender, mas necessita de mediação para desenvolver
tais condições. Quando o professor conhece o seu aluno através do tipo de temperamento,
saberá a melhor maneira de interagir com esse educando.
Diversas situações são expostas como problemas no ambiente escolar e muitas vezes são
casos ligados ao temperamento do aluno: “A perda da confiança e da autoestima talvez seja o
“efeito colateral” mais comum de uma dificuldade de aprendizagem (…). Elas presumem que
são estúpidas, porque não se saem bem na escola e que não podem ser apreciadas, porque
não tem uma multidão de amigos”. Na falta de compreensão desses aspectos por parte do
professor, a criança apresenta uma dificuldade de aprendizagem e o quadro do problema se
agrava por não cuidarem de maneira individualizada.
Como aplicar temperamentos em sala de aula?
Em geral, as pessoas têm tendências a desenvolver características de acordo com o tipo físico,
o temperamento e com o meio em que se vive incluindo criação e estudo. E cada um tem dois
ou mais temperamentos, predominando um deles e podem ser transformados dependendo das
necessidades individuais e adaptação ao meio. O ideal é ter um equilíbrio de todos, quando se
conhecem as necessidades e fortalezas das combinações de temperamentos, deve-se
aprender a controlá-los e extrair o melhor de cada temperamento. A necessidade básica em
sala de aula é conciliar esse intercâmbio entre os grupos, proporcionar uma interação e
compreensão por parte dos mesmos.
Os temperamentos vão auxiliar ao professor na conduta de suas aulas em todas as disciplinas.
É fundamental o educador se preocupar com o emocional dos alunos e se desvincular um pouco
das regras curriculares que a escola proporciona como meta a ser atingida. Um professor sábio
educa os sentimentos e a emoção dos seus alunos. O agrupamento dos alunos segundo os
temperamentos também permite ao professor dirigir-se especialmente a cada grupo.
Para se perceber os temperamentos, os professores e interessados devem (além das atitudes)
analisarem a letra, a forma de andar, sentar, comer, vestir e os traços físicos da pessoa. O
professor deve estar atento à diferença entre os temperamentos e como trabalhar com cada
um dos grupos. Muitos educadores, psicopedagogos, neuropsicólogos, pais, entre outros,
encontrarão dificuldade em identificar os tipos, mas esse fato não pode ser considerado um
empecilho, apenas um motivo maior para se dedicar ao estudo do tema e aos alunos bem como
pacientes.
A influência da “Teoria dos 4 Temperamentos” e suas 12 combinações sobre a educação é
altamente positiva, pois chama a atenção para o fato de que preocupar-se com o
desenvolvimento da capacidade de se relacionar bem com os outros e consigo mesmo evita
desta forma muitos transtornos como várias dificuldades de aprendizagem.
É válido ressaltar as recomendações de continuidade dessa pesquisa por apresentar requisitos
indispensáveis a uma educação de qualidade, embora a princípio pareça complexa e até
mesmo venha demonstrar uma roupagem estereotipada. À medida que os pesquisadores e
futuros interessados no assunto irem aprimorando os conhecimentos acerca do tema,
perceberão o quanto essa impressão não passa de conclusões equivocadas.
Um dos objetivos dos educadores do futuro é romper paradigmas e nada é mais estimulante do
que quebrar a barreira do quem sabe mais e quem sabe menos, cientes que a diferença existe,
inclusive nas diversas formas de se aprender.
se temos um temperamento preponderante, seu oposto é fraco e características dos outros dois
Memória Pobre. Como uma Boa com relação ao Boa com relação
peneira. mundo exterior. ao que se refere a
ele próprio.
Uma Precipita-se Acha que é fácil e Pondera, reflete, Uma outra carga
tarefa sobre ela e a interessante, mas planeja e tem na vida para ele
conclui. logo abandona dificuldade em suportar.
quando a novidade terminar no prazo.
desaparece.
Embora os temperamentos sejam características individuais, podemos considerar que, como
grupo, as crianças são mais sanguíneas, os adolescentes são mais coléricos, os adultos
temperamentos não devem ser encarados como “falhas” a serem combatidas (ênfase do autor).
Todo temperamento unilateral denota algum desequilíbrio, que na escola pode ser tratado
pedagogicamente. Este desequilíbrio é na verdade um tipo de força que a criança tem demais
e que ela precisa “gastar”. Assim, o professor precisa aprender a atuar com cada criança de
mudá-lo, aplicando castigos etc. Steiner afirma que o temperamento está fundamentado na
é que ele cria forças para transformar-se. “Sendo assim, não contamos com o que a criança
não tem, mas com o que ela tem”.(4) Steinerindica algumas estratégias básicas para lidarmos
Mais do que qualquer outra, o aluno “Comunicador” precisa desenvolver o amor pelo professor.
Para educá-lo, devemos fazer-nos amar por ele. “Amor é a palavra mágica. É por esse caminho
indireto do afeto por uma determinada personalidade que toda a educação da criança
comunicadora precisa passar”. Essa criança caracteriza-se por não conseguir manter algum
interesse duradouro. Precisamos então tentar descobrir o que pode interessá-la mais e escolher
“Precisamos tratar de cercar a criança com toda sorte de coisas pelas quais ela nutre um
interesse mais profundo. Então ocuparemos a criança com tais coisas, por espaços de tempo
determinados, coisas em que um interesse passageiro é justificado, junto às quais ela, por
assim dizer, pode ser sanguínea, coisas que não merecem que a pessoa mantenha interesse
por elas. Devemos deixar que essas coisas falem à sanguinidade, devemos deixar que elas
atuem sobre a criança e então devemos tirá-las dela, para que a criança as deseje novamente
e elas tornem a ser-lhes dadas. Devemos, assim, deixar que elas atuem sobre a criança”. Rudolf
Steiner
EXECUTOR
professor, mas existe um outro caminho indireto para ajudar em sua educação: respeito e
admiração por uma autoridade. Para a criança colérica temos, sinceramente, de ser dignos de
respeito e estima, no mais elevado sentido da palavra. Não se trata, no caso, de nos tornarmos
queridos por nossas qualidades pessoais, como no caso da criança comunicadora. O que
importa é a criança executora sempre poder acreditar que o educador sabe o que faz. Devemos
cuidar para ter nas mãos as rédeas firmes da autoridade, nunca demonstrando ignorar como
agir.
O “Executor” tem um grande ímpeto de liderar e realizar coisas. Para controlar este ímpeto em
sala de aula, o professor sempre lhe deve propor o que é difícil de realizar, sendo importante,
inclusive, que ele não consiga vencer todos os obstáculos. Devemos criar obstáculos, de forma
que ele não seja reprimido, mas possa justamente expressar-se através do confronto com
determinadas dificuldades que ela [a criança] tem que superar, devemos organizar o ambiente
o que costuma ser impossível, o remédio é dar-lhe logo uma atividade difícil, para esgotar sua
ANALÍTICO
A criança “Analista” tem a característica de achar que o mundo está contra ela, que tudo
acontece para feri-la e apega-se profundamente aos obstáculos. A via de acesso do educador
para ele são as dificuldades e sofrimentos que o próprio professor teve de viver. A criança
precisa sentir que o professor já passou por sofrimentos. A criança “Analítica” é predisposta ao
sofrimento, ela tem capacidade para sentir dor, desengano. Isso está arraigado em seu íntimo,
não pode ser extinto à força – porém pode ser desviado. Uma pessoa que com sua narrativa
pode fazer com que o “Analista” chegue a sentir como ela foi provada pelo destino, essa traz
De nada adianta tentar alegrar ou consolar um “Analista”, a não ser fazer com que sua
melancolia piore ainda mais. É preciso que ele vivencie dores justificadas, que ele saiba que
sofrimentos existem e como os homens podem triunfar sobre eles. E é importante demonstrar
que respeitamos os sacrifícios que ele faz e os obstáculos que supera. Esse perfil de aluno
precisa sentir que o professor tem uma atenção especial para ele e não devemos dar-lhe
qualquer tarefa. Ele precisa sentir que está fazendo algo por alguém, um sacrifício pelo
PLANEJADOR
A criança “Planejadora” tem dificuldades para se envolver com o que acontece ao seu redor.
Seu ponto negativo é essa falta de interesse. Para conseguir seu interesse, o melhor caminho
é promover sua integração com outras crianças, para que conviva com os interesses de seus
colegas. Não são as coisas por si mesmas que atuam sobre o “Planejador”. Não é através de
um assunto da tarefa escolar ou doméstica que conseguiremos interessá-lo, mas sim através
justamente quando as coisas se refletem em outras pessoas que esses interesses se refletem
como administrá-los melhor na sala de aula. Os alunos devem ser agrupados por temperamento
não falam mais por ficarem juntos. Dessa forma eles desgastam entre si os seus excessos, eles
imobilidade e assim por diante. Os “Executores” conversarão menos entre si do que sentados
Os “Executores” são aqueles aos quais o professor vai pedir mais ajuda. Para lidar com a
energia do “Executor” é importante dar sempre atividade para ele, inventar coisas para ele
fazer! “Vai buscar na secretaria uma apostila.” Ou então: “Faz favor! Abre a porta aqui pra mim
que está calor.” “Abre a janela.” “Apaga a lousa”. Devemos dar atividade para ele, que é disso
Os “Planejadores” devem ficar separados dos “Executores” e perto do professor, pois tendem
Os “Planejadores” não gostam de muita agitação, então eles precisam ficar próximos do
professor para acompanhá-los melhor e onde eles se sintam cercados diante de um palco.
Então as primeiras fileiras são um lugar muito bom, pois senão eles ficam esquecidos.
Já os “Comunicadores” como gostam muito das novidades, ajudam o professor a disseminar o
assunto entre os colegas. Podem ficar entre os “Planejadores” e os “Analistas”. Os alunos com
maior potencial de tumultuar os trabalhos devem ficar nos extremos da primeira fileira e nunca
no cento da sala.
Os “Analistas” precisam de calma. Eles não gostam dessa turbulência do “Planejador”. Isso faz
mal para ele. Então uma região mais acolhedora, quente, em geral é perto das janelas num
cantinho.
sempre sem perder de vista a harmonia da classe. Para atuar positivamente sobre os
temperamento.
É incrível o que se passa nos fios subterrâneos que vão de uma alma à outra. Muita coisa
criança. A educação se realiza pelo que os professores são, em meio aos seus alunos.
Algumas regras valiosas para lidar com as crianças de acordo com os temperamentos
Bibliografia
O Executor é uma pessoa que é cumprida por atos. Esse temperamento tende a ser ardente,
com grande interesse em todas as coisas, um alto nível de envolvimento em tudo o que faz e
rapidez na ação. Eles são líderes naturais e fazem muito trabalho em grupo. Os professores
fazem bem em lhes dar muitas tarefas difíceis, fazer regras claras e cumpri-las com o
cumprimento de quaisquer consequências prometidas. Se o professor não obtiver o respeito de
um “Executor”, surgirá um problema! Eles têm bom
senso de julgamento e geralmente podem ser confiáveis
para dividir as coisas igualmente de um firme senso de
justiça e equidade. Eles são os primeiros a querer sair
para o recreio, são impacientes com aqueles que são
lentos ou fracos. O vermelho é a cor favorita na maioria
das vezes e a divisão é a função aritmética favorita. É
difícil conviver com esse perfil por causa de sua
intensidade e julgamentos rápidos. Contudo, sem eles
pouco é feito na multidão. Tendem a ser heróicos e
dominadores de maneira natural e são leais defensores
de amigos, familiares e comunidade quando necessário.
O Comunicador é o mais social dos
temperamentos. Uma festa sem o otimismo do
“Comunicador” tenderá a ser bastante monótona. Crianças
comunicadoras têm dificuldade em se concentrar porque a
atenção delas flerta um pouco. Sua cor é amarela e delicia-
se com mudanças rápidas e ideias variadas. Eles amam
pessoas e discussões. O favorito na aritmética é a
multiplicação. Essas crianças conhecem todas as
novidades em qualquer sala de aula e podem rastrear
atividades do começo ao fim. Se um professor quer saber o
que aconteceu, ele / ela só precisa perguntar a um
“Comunicador”. Sentar-se comunicadores juntos promete
que todos podem ficar cansados de quanto as conversas estão acontecendo e falar um pouco
menos de si mesmas. Pular corda e correr são as coisas favoritas desse estudante do ensino
fundamental.
O Planejador é uma alma complacente que prefere ser
deixada a si mesma do que ser estimulada a uma grande
ação. Os “Planejadores” adoram comida e refeições e
esperam por eles com um interesse particular. Eles
tendem a gostar de água e nadar (ou, melhor ainda,
flutuar) e são particularmente imperturbáveis. Eles têm um
jeito de ser alegres e tendem a evitar descrever qualquer
situação em termos de crise. Encontrar as coisas que
genuinamente motivam esses alunos é tarefa do professor
porque deixados à própria sorte, podem fazer muito pouco
por conta própria, supondo que as atividades tenham
pouco a ver com eles sem o tipo certo de encorajamento.
Incomodar uma fleuma, ou fazê-la se mover com muita frequência, pode fazer com que o
“Planejador” se comporte como um “Executor”. A raiva é infrequente mas intensa. Adição é um
dos favoritos e o verde é frequentemente sua cor. Quando estão sentados juntos, eles ajudam-
se mutuamente a perceber que muito pouco acontece em seu grupo e são estimulados a
interromper a inatividade e tomar iniciativa própria.
O Analítico é um pensador profundo, poético em tendência.
Tendem a sentir muitas coisas pessoalmente. As tarefas
podem ser facilmente intransponíveis para eles e tendem a
considerar muitas situações sob a luz mais difícil. Costumam
considerar o copo “meio vazio”. Nas lições de história, esses
alunos vêem os infortúnios da humanidade com mais
compaixão.
Eles frequentemente oferecem insights sobre a motivação
das pessoas a partir de uma compreensão da profunda
sensação de vida possível nos seres humanos. Dos quatro
processos aritméticos, a subtração tende a ser a sua
favorita. Os professores devem simpatizar profundamente
com a melancolia, a fim de garantir que eles se sintam compreendidos. O azul é frequentemente
uma cor favorita das crianças “Analistas”. A vantagem de se sentarem juntos é que eles
percebem e observam os outros como eles de perto enfrentam a vida e os infortúnios.
Então, esses são os quatro temperamentos em um breve esboço da perspectiva de um
professor de escola primária. Eles são difíceis de analisar em crianças reais e podem levar uma
vida inteira de estudo e consideração com outras pessoas que ensinam crianças. Em diferentes
assuntos, uma criança pode manifestar diferentes características temperamentais e isso se
torna uma informação útil a ser considerada ao se estabelecer na mente e no coração o que a
motiva ou não. Por temperamento adulto, a maioria das pessoas tem dois ou três
temperamentos em equilíbrio trabalhando ao mesmo tempo, com um ligeiramente na liderança.
Minha história favorita de temperamento foi de um derramamento gigante durante uma aula de
aquarela. Um grande pote de água caiu da mesa de um aluno. Os “Executores” da turma
correram para o armário para pegar o esfregão de esponja ali e outra correu pelo corredor para
pegar o esfregão de espaguete do armário de manutenção. As crianças “Comunicadoras”
pularam em suas cadeiras e gritaram e conversaram. Os “Planejadores” mudaram suas
cadeiras para a parte mais funda do vazamento de água e sentaram-se e os Analistas”
balançaram a cabeça, desanimados, previram que ninguém seria capaz de limpar um
derramamento tão grande e que as pinturas seriam todas arruinadas. Um “Analista” cujo jarro
de água virou, começou a chorar. O professor, observando tudo isso, teve um tempo
perfeitamente agradável observando-o e foi salvo de reagir de forma exagerada a uma
mudança difícil em sua lição.
Assim, temperamentos são úteis de várias maneiras!
Os perfis na infância
1 – Os perfis e as crianças
A educação de um menino deve ser naturalmente muito diferente do que a de uma menina,
como uma criança alegre diferente de uma ponderada.
A situação na vida, a idade, a saúde física e intelectual, capacidades e o gênero sexual exigem
tratamento específico para cada perfil. Ao mesmo tempo, existem outros pontos que
desempenham um papel importante na maneira em que uma criança deve ser educada, o
principal deles é o seutemperamento.
Sem entrar em uma discussão científica do significado exato da palavra “temperamento”, vamos
simplesmente observar que neste trabalho a palavra é usada para significar a maneira pela qual
uma pessoa pode considerar as impressões do mundo exterior respeitando a si mesmo e de
que maneira ele pode sofrer ou se comportar sob essa influência.
Os temperamentos fornecem ao professor as ferramentas para forjarem uma conexão interior,
fazendo com que a criança sinta que ele o conhece com sabedoria e o que está por trás de
cada decisão tomada na sala de aula. Diagnosticar corretamente os temperamentos ajuda a
construir confiança entre professor-aluno, professor-turma. Os professores geralmente
organizam assentos de crianças para que os alunos com temperamentos semelhantes estejam
sentados próximos uns dos outros. Isso proporciona uma espécie de experiência “homeopática”
suave ou espelho para a criança e isso ajuda a construir o equilíbrio dentro de sua
personalidade sem ser pesada ou didática demais.
Comunicador - Executor – Analista - Planejador
Todo ser humano pode ser classificado sob um desses títulos: “Executor” ou “Comunicador”,
“Planejador” ou “Analista”.
Nossa tarefa aqui é observar e distinguir cada uma dessas quatro disposições em crianças e
apontar aos pais e professores a maneira em que cada um desses pequenos pedaços de perfis
devem ser tratados.
É necessário observar que se um professor deseja ver seus trabalhos coroados com sucesso
é absolutamente plausível que ele deva entender o perfil comportamental de uma criança e a
maneira como ela deve ser tratada.
O mesmo tratamento não é adequado para todas as crianças. Uma orientação que pode ser
mais vantajosa para uma criança “Executora” pode em determinadas circunstâncias ser tão
perigoso para uma criança de temperamento “Analista”. Prejudica os filhos e os interesses dos
educadores se alguém tentar medir todas as crianças de acordo com o mesmo padrão e julgar
os resultados de seus esforços ou não-empreendimentos do mesmo ponto de vista.
Como por exemplo seria muito errado interpretar toda palavra, pensamento ou ação de uma
criança “Comunicadora” como a origem de uma personalidade maliciosa, enquanto o mesmo é
frequente de uma expressão natural e inocente do seu temperamento.
Se não conhecemos o temperamento de um filho é impossível entender como guiá-lo
corretamente. Um professor deve saber qual ponto ele pode impressionar melhor uma criança
a fim de dar-lhe um interesse pelo único objeto ou uma aversão para o outro. Ele deve entender
esse processo com profundidade, enquanto uma criança pode ser tratada de uma maneira,
outras devem ser tratadas exatamente de forma oposta.
Todo homem naturalmente tem uma certa quantidade de instinto pelo qual ele está bem
habilitado para julgar e melhor educar uma criança cientificamente e educacionalmente, mas
isso é apenas inconsciente e precisa de cultivo teórico para torná-lo rentável em todas as
direções para os interesses da juventude.
2 - A criança comunicadora
Como já sabemos, o “Comunicador” é o mais social dos temperamentos.
Uma festa sem o “Comunicador” tenderá a ser bastante monótona. Crianças com esse perfil
têm dificuldades em se concentrar porque a atenção delas flerta um pouco. Sua cor é amarela
e delicia-se com mudanças rápidas e ideias variadas. Amam pessoas e discussões e na
aritmética a favorita é a multiplicação. Essas crianças conhecem todas as novidades em
qualquer sala de aula e podem rastrear atividades do começo ao fim. Se um professor(a) quer
saber o que aconteceu, ele só precisa perguntar a um “Comunicador”. Ao sentar
“Comunicadores” juntos a tendência é que podem ficar cansados de tantas conversas.
Mais do que qualquer outra, a criança “Comunicadora” precisa desenvolver o amor pelo
professor. Para educá-la, devemos fazer-nos amar por ela. “Amor” é a palavra mágica. É por
esse caminho indireto do afeto por uma determinada personalidade que toda a educação da
criança sanguínea precisa passar. Essa criança caracteriza-se por não conseguir manter algum
interesse duradouro. Precisamos então tentar descobrir o que pode interessá-la mais e escolher
atividades com as quais ela possa ser sanguínea.
O pequeno “Comunicador” é extraordinariamente excitável, sempre apitando com olhos, boca,
mãos e pés. É tão difícil para ele ficar quieto por um momento, ou ficar parado e segurar a
língua por meia hora, coisas quase impossíveis.
Andar a pé não é uma das suas fraquezas, a sua marcha usual é algo entre saltar e pular e
onde outras crianças andam, ele flutua. Quando esse “pequeno pedaço” otimista de
humanidade ri, faz isso com muita vontade. Ele ri com todo o seu rosto e corpo, da coroa da
cabeça até a ponta dos dedos.
Quando ele chora, chora tão facilmente quanto ri. E faz tremendamente, mas pode parar de
chorar assim facilmente como começou e se alguma coisa engraçada acontece, ele pode
explodir em uma gargalhada no meio das lágrimas mais amargas. Enquanto a última lágrima
ainda está escorrendo em suas bochechas, sua boca e os olhos parecem ter começado a rir
por vontade própria, da maneira mais inconsistente.
Os sentidos de uma criança “Comunicadora” são extremamente agudos e especialmente em
meninas. Tem seus olhinhos em toda parte, vêem e ouvem tudo. São tomadas de um desejo
indescritível de “pular-cair” em cada direção onde há algo para ser visto ou ouvido.
Durante a aula, seus olhos estão por toda a sala, uma borboleta na parede é suficiente para
tirar sua atenção. Ela enfrenta com dificuldade a tendência de pular no parapeito das janelas
ao menor ruído do lado de fora e para ver o que está acontecendo.
Nada escapa da sua atenção, mas porque sua mente é atraída de um objeto para o outro da
maneira mais volumosa. É muito difícil ganhar atenção duradoura na mente de tal criança.
Qualquer coisa que pareça cômica ou ridícula, será observado e estudado mais
cuidadosamente. Geralmente possui uma boa e exata memória para tais coisas, reproduzindo-
as em sua ordem com maior facilidade e exatidão do que é desejado pelos pais e professores.
Sua imaginação é vívida, inquieta e extravagante até certo ponto. Em sua conversa, salta de
um tópico para outro de uma maneira indescritivelmente irregular, de modo que muitas vezes
é impossível para o mais observador descobrir a menor conexão em seus trens de pensamento.
Se alguma vez alguém ridicularizou a lei da associação de ideias, essa pessoa é a criança
“Comunicadora”. No meio de uma conversa ou de uma lição, ela vai de repente perguntar sobre
lugares e coisas menos notáveis do que as que estão fazendo parte do tópico do momento.
Muitas vezes acontece que a criança faz preparativos para dizer algo aparentemente
interessante, mas antes dos lábios formarem as palavras ela já se esqueceu do que era para
dizer.
Os poderes de pensamento dos pequenos “Comunicadores” estão caracterizados por uma
quantidade incomum de curiosidades. Incapaz de investigação perseverante, mais espirituosa
do que perspicaz ou profunda, a criança otimista é possuidora de um desejo insaciável de
aprender tudo que ainda não precisa saber, enquanto aquelas coisas que deveria aprender,
não têm interesse.
A garotinha “Comunicadora” treme por prazer e emoção quando o professor começa a instruir
em um inteiramente novo assunto. Seu prazer não conhece limites quando o mapa é aberto
para a primeira aula de geografia, mas esse entusiasmo não será o mesmo nas próximas aulas.
Ela seria colocada no mais feliz estado de espírito possível se não tivesse que aprender tantas
matérias, pois preferiria estudar contos de fadas como a melhor saída para nada fazer. Com
isso usa sua imaginação mais do que os poderes intelectuais, tal como os discursos feito pelo
professor(a), que às vezes é chato e enfadonho. A criança faria de uma maneira mais lúdica e
divertida, contrariando os aprendizados de livros tediosos e monocromáticos.
No ramo de aprendizagem, o desenho a escrita e a leitura, em resumo são a memória de
poderes imaginativos. A criança “Comunicadora” aparece de forma muito vantajosa, em
comparação com seus companheiros de escola, mas não podemos esperar encontrá-la entre
os bons aritméticos mentais da sala.
A mente do jovem “Comunicador” é facilmente impressionada com todas as coisas boas,
verdadeiras, belas e particularmente por coisas sensualmente bonitas, mas as impressões são
leves e facilmente removidas.
Ele gosta de estar em lugares geralmente muito divertidos, é o popular da escola e um mestre
em entreter seus colegas com todos os tipos de truques cômicos e piadas durante os intervalos
e imediatamente antes do professor entrar na sala de aula.
Seu maior prazer é quando ele consegue fazer os outros colegas rirem. Eles são os criadores
de diversões, jogadores e fazem amigos com muita facilidade. Pode ter visto uma pessoa hoje
na feira e já será seu colega de escola na manhã seguinte.
O jovem “Comunicador” também dispõe de uma habilidade em fazer imitações. Quando já viu
alguma “coisa” ele geralmente é capaz de imitar de maneira realista e cômica este fato em
combinação com sua natureza excitável, faz dele o centro das atenções entre seus colegas de
escola em tais ocasiões.
Quando aqueles ao seu redor se divertem é suficiente para definir este pequeno “Comunicador”
no melhor do bom humor.
O egoísmo e o interesse próprio não pertencem à sua natureza, ele compartilha cada maçã
com o seus colegas, dá tudo o que pode e divide o que é possível entre seus colegas de escola.
Ele tem simpatia pelos pobres e desafortunados e no impulso do momento gostaria de dividir
tudo o que tem com os menos favorecidos. No entanto, ao mesmo tempo é capaz de comentar
algo cômico ou absurdo sobre a aparência ou o comportamento do mesmo, onde se diverte
poderosamente.
Suas impressões ou paixões são duradouras ou sinceras, no entanto o que ele admira hoje, vai
pegar no pé amanhã e depois adorá-lo novamente no dia seguinte. Quanto ao julgamento, o
“Comunicador” é incisivo ao julgar mas é incapaz de alguma moderação, o que ele considera
bonito, será indescritivelmente bonito, o que ele considera ruim, será sempre criticado de
maneira exagerada.
Ele se esforça principalmente depois de prazeres sensíveis, deve estar sempre em
contentamento, sempre ter diversão e quanto mais alto a diversão melhor, pois é isso que ele
gosta.
Ele tem um talento maravilhoso para descobrir e está inventando continuamente formas para
produzir alguma nova alegria e nesse desejo insaciável esquece tudo.
Tem ‘paixões infantis’ onde vive uma forte inclinação à qualquer ação sensível, característica
que dificilmente exista em qualquer criança, com menor probabilidade de manifestar-se na
‘comunicadora’.
A criança feliz não tem tempo para deixar qualquer inclinação ruim ganhar a maior parte do seu
ser. Podemos considerá-la como possuidora de alguma paixão (onde inclina-se para uma
vaidade volumosa acompanhada de um amor frívolo pelo prazer).
Em conclusão, para esboçar o caráter de uma criança com esse perfil em algumas
características, devemos dizer que a frivolidade, a vaidade, a leveza, distração, o amor em
buscar prazer e dispersão, a devassidão e a malandragem são as partes a se
desenvolverem, por outro lado a simpatia, generosidade, sociabilidade, solidariedade,
habilidade e felicidade são as partes positivas
Quanto à natureza física, caracteriza-se geralmente por uma figura delicada e esbelta, andar
leve e elástico, pele rosada, olhos inquietos e animados, com particularmente excitabilidade
nervosa.
Como ensinar o Comunicador
O estudante “Comunicador” será brincalhão e falador – grandes traços em geral, mas talvez
nem sempre tão engraçado, principalmente quando você estiver tentando fazer com que eles
ouçam e aprendam.
Frequentemente a criança “Comunicadora” será repreendida por “interromper a aula” com muita
conversa e graças às suas características imaginativas e criativas provavelmente será melhor
em assuntos como drama e arte.
Eles também podem exibir uma verdadeira paixão pela literatura e provavelmente encontrarão
áreas onde precisam aplicar o raciocínio lógico (como matemática ou ciência) um pouco mais
complicado para se entender.
Existem desvantagens?
Sim e já tocamos nelas um pouco. A criança com esse perfil causará poucos problemas quando
bebê, criança ou até mesmo durante a escola primária, devido ao fato de que eles são tão
extrovertidos que você não terá preocupações quando se trata de se encaixarem e fazerem
amigos.
Os desafios no entanto se apresentarão na aprendizagem e retenção dos fatos. Com isso em
mente, há alguns métodos educacionais que você pode tentar ajudá-los a focar melhor sua
atenção.
Técnicas de aprendizagem baseadas no visual
A CRIANÇA EXECUTORA
O “Executor” é motivado por resultados. Esse temperamento tende a ser intenso, com grande
interesse em todas as coisas, um alto nível de envolvimento em tudo o que faz e rapidez na
ação. Eles são líderes naturais e fazem muito trabalho em grupo. Os professores são assertivos
em lhes dar muitas tarefas difíceis e fazer regras claras, com a certeza do cumprimento do que
foi proposto.
Se o professor(a) não obtiver o respeito de um “Executor”, surgirá um problema. Eles têm um
bom senso de julgamento e geralmente podem ser confiáveis para dividir as coisas e também
tem um firme senso de justiça e equidade. Eles são os primeiros a quererem sair para o recreio,
nota-se que são impacientes com aqueles que são lentos ou fracos.
O vermelho é a cor que preferem na maioria das vezes e a divisão é a função aritmética favorita.
É difícil conviver com o “Executor” por causa de sua intensidade e julgamentos rápidos. Eles
tendem a ser heroicos e dominadores de maneira natural, são leais defensores de amigos,
familiares e da comunidade quando necessário.
Essa é a criança que chamamos de sangue quente, ardente, ousada e aventureira. A palavra
com o termo mais adequado para representá-la é: ambiciosa. Está sempre antes da sua idade,
o rapazinho se imagina homem, a menina sempre deseja que o mundo entenda que ela já é
uma dama, ambos se sentem feridos se forem tratados como crianças.
Seus passos, sua conversa e seu comportamento em geral, destinam-se a representar que eles
são muito superiores à sua idade e posição. É música para seus ouvidos dizer que eles são
grandes ou fortes para a idade.
A criança de perfil “Executor” sempre se sente obrigado a se rebaixar ao sentar-se em uma
cadeirinha de criança. Se sentiria muito feliz se pudesse falar com a voz de um homem e
demonstrar força e poder.
Quando a menina atinge a idade madura de 11 ou 12 anos, ela não terá mais nada a ver com
as bonecas ou coisas assim, esses brinquedos podem ser todos muito bons para as crianças,
mas “não para ela”, defini-se muito precoce nos pensamentos.
Talvez a melhor oportunidade de observar esse perfil é quando ela está brincando com as
outras, pois há uma grande quantidade de verdade na declaração. Essa é a melhor maneira de
julgar o valor intelectual e observar o seu jogo. Neste momento é perceptível atitudes de poder
inventivo, perseverança, amor de ordem, honra, sociabilidade e seus opostos são mais
abertamente expressos no play-ground.
O menino quer ser o “rei” da pequena companhia e a menina tem orgulhosa consciência de sua
superioridade, sempre tenta desempenhar o papel da “rainha”. Se eles não conseguem fazer
isso, preferem sair completamente da brincadeira e em seguida tentar estragar os outros,
incomodando-os ou tratando-os indiscriminadamente.
A criança “Executora” é ousada e imprudente. Nenhum obstáculo pode contê-la e sua coragem
aumenta com as dificuldades.
Nenhuma árvore é alta demais para ela e nenhuma vala larga demais. Ela não tem medo de
nada ou se tem, não demonstra. A menina vai aprender equitação e ginástica, sempre encontra
mais divertimento em jogos que são realizados por meninos do que aqueles geralmente
praticados por meninas.
Ela aparece como uma pequena amazona e quando crescer certamente apoiará as opiniões
dos direitos das mulheres. Faz-se necessário saber que todas as sociedades formadas nos
últimos dias pela igualdade de gênero, justiça e criação dos direitos das mulheres, pode-se
dizer que contém pessoas de natureza “Executora”.
O menino se delicia em tudo o que exige ousadia, resolução, precipitação e força. Ele ama
cavalos e cintila os braços mais do que qualquer coisa, geralmente deseja tornar-se um soldado
ou um caçador.
Intensidade, ousadia e resolução que geralmente adornam os jovens são características e a
masculinidade também é digna de certo respeito. Gostam de ser cruel com outras as crianças
e com os animais. A esta insensibilidade compara-se muito desvantajosamente com a criança
“Comunicadora”.
O “Executor” quando criança sempre tem uma pedra na mão, ele não pode deixar qualquer
pássaro, gato ou cachorro seguir seu caminho sem ser molestado e se ele não pode chegar
perto o suficiente para o seu objeto, invariavelmente jogará uma pedra para acertá-lo.
Orgulhoso de seus poderes físicos e destreza, sempre tenta fazer sentir sua força diante de
seus companheiros de jogo. Em sua esfera ele é sempre o admirado e temido como um
valentão, que encontra uma certa quantidade de honra, grandeza e procura provar sua
autoridade maltratando as crianças mais fracas.
Quem deseja uma vida pacífica na escola deve evitá-lo, porque geralmente encontra uma
grande dose de honra ficando em pé tanto quanto possível suportando sem chorar. Ele é
invariavelmente aquele que inspira outras crianças a se rebelar contra os professores. Tem
geralmente uma natureza revolucionária.
Detém um desejo malicioso de se tornar tão forte quanto o professor(a) para defender-se contra
qualquer castigo corporal que ele pode ter merecido e se possível inspirar o professor(a) a ter
um certo medo dele. Uma criança executora pode tornar a vida de um professor uma miséria.
O pequeno “Executor” quase nunca chora, na verdade fica mais afiado pelas punições. Ele é
muito orgulhoso para mostrar tal fraqueza de derramar lágrimas e quando ele chora, é mais de
raiva do que de dor.
Tem uma grande tendência para a paixão e sua obstinação são insuportáveis quando quer
obter o seu próprio caminho. Geralmente tal criança vai gritar, rolar no chão ou fazer ameaças
até obter seu resultado.
Qualquer um que já teve a oportunidade de observar crianças, não nos acusarão de ter falado
demais, ou de ter exagerado de alguma forma a esse respeito. Esse temperamento altivo
reconhece todos os seus atos livres e mesmo quando ruins nunca admitirão os mesmos, pelo
contrário, sempre se esforçarão a passar suas faltas por virtudes.
Quando cometem uma falta nunca pedem perdão, são orgulhosos para tal ato, no entanto, se
obrigados a fazê-lo, o farão de maneira mais objetiva possível, geralmente avançam com um
passo firme e alto, jogam sua cabecinha altiva de volta e oferece sua mão ao professor ou
melhor, as pontas dos dedos da maneira mais condescendente e petulante imaginável.
É fácil adivinhar sua opinião pessoal sobre tal humilhação, pela maneira em que bate a porta e
sai da sala. Sempre deseja ser independente, dificilmente aceitará alguém ser colocado em um
posição superior a ele ou mesmo em igualdade com ele, mas sempre se esforça para efetuar
algo grande e extraordinário.
O temperamento colérico do “Executor” geralmente produz grandes homens e mulheres, que
muitas vezes influenciam o estado e a ,vida familiar a um grau surpreendente. Tal disposição
mal educada surtem efeitos futuros ao se tornarem seres revolucionários imprudentes e
criminosos ousados.
O Apóstolo Paulo, Ciro – Rei dos persas, Carlos – O grande, Júlio César e Napoleão, podem
ter sidos crianças de temperamento colérico.
Os poderes da mente dessa criança não são tão abrangentes como os da criança de perfil
“Comunicador”. O “Executor” nem vê, nem ouve tanto quanto ela, mas o que seus poderes
mentais carecem de abrangência são compensados pela sua intensidade e concentração.
O que ele vê e ouve faz uma impressão muito mais profunda do que a criança “Comunicadora”,
em consequência, o professor invariavelmente vai encontrar o “Executor” muito mais atento e
estudioso do que o “Comunicador”. Sua imaginação é menos fantástica, suas emoções não são
tão numerosas (como também seus esforços), mas eles aparecem mais de repente, são mais
fortes e mais duradouros
O poder do pensamento da criança “Executora” mostra os primeiros sinais de profundidade e
penetração. Aprendem a se educar e não ficam contentes com uma explicação ou
conhecimento superficial das coisas, pois buscam respostas de diversas maneiras. Sentem
orgulho se conseguirem provar que o professor(a) cometeu um erro científico e podem
envergonhá-lo com suas perguntas cruzadas.
Se a criança “Executora” não gostar de livros, ela realmente os odiará, mas se por outro lado
ela tiver um assunto que se identifica, será apaixonada por ele, mostrará aptidão e
perseverança em aprender alguma coisa (são intensas). Quando aprendem uma vez, não
esquecem facilmente.
Em suas fortes paixões estão: orgulho e veneração. Tem inclinações para ataques de raiva,
amor e vinganças intensas, formam suas conclusões rapidamente. É particularmente notável
pela força de vontade, tudo o que está em seu caminho deve dobrar ou quebrar.
Em resumo: para esboçar a personalidade de uma criança “Executora” devemos dizer que
a autovontade, o orgulho, presunção, obstinação, busca pelas falhas, ambição,
desobediência, amor a vingança, dureza e lascívia, são as partes a desenvolver, por outro
lado, aabertura, magnanimidade, generosidade, perspicácia e força de vontade são as
partes positivas.
Os atributos físicos geralmente consistem em um quadro muscular espesso, acentuadamente
marcado, características expressivas, olhos de fogo e andar firme.
Como ensinar o Executor
Claro. Nenhuma criança é absolutamente perfeita depois de tudo. É improvável que a criança
“Executora” se preocupe com o trabalho deles e com o fato de que ainda estão lutando com o
problema de matemática – o que pode significar que precisam de um empurrãozinho quando
se trata de realmente começar seus estudos.
Dito isso, eles amam a competição e odeiam perder, então o aprendizado competitivo baseado
em testes pode funcionar para eles. Veja o que você pode tentar:
Aprendizagem
Quando se trata de aprender, a criança com esse perfil precisa de um pouco de encorajamento.
Eles são tão confiantes em suas habilidades que raramente precisam de uma ‘conversa
estimulante’ da família ou amigos para simplesmente continuar com a tarefa em mãos.
Em termos de lição de casa ou preparação para o teste, embora possa ser uma boa ideia deixar
o adolescente sozinho, vale sempre a pena ‘enfiar a cabeça na porta’ de vez em quando. Muitas
vezes, um aluno “Executor” pode ter certeza de suas próprias habilidades e se sair bem com
uma reciclagem de um adulto em intervalos regulares.
Se seu filho se derramar em seus livros escolares por horas a fio, por exemplo, certifique-se de
interromper o aprendizado com uma parada para um lanche ou bebida, ou mude para métodos
de ensino mais visuais. Isso ajudará a manter as coisas interessantes para os alunos de
qualquer idade e garantirá que você possa ficar de olho em como elas estão progredindo.
Ensino baseado em testes
Então, tocamos no fato de que uma criança “Executora” recebe muito do elemento competitivo
da aprendizagem. Se então você pensa ainda em encorajá-los a serem menos competitivos
com seus pares, enquanto ainda se orgulham de suas próprias realizações, os métodos de
ensino baseados em testes são uma ótima ideia.
O que queremos dizer com “ensino baseado em testes” é simplesmente manter um registro do
aprendizado do seu filho ao elaborar uma série de testes que eles podem concluir
semanalmente.
Assim provavelmente se disciplinarão para fazer os estudos em primeiro lugar. Então certifique-
se de que eles estão aprendendo em um ritmo que também coloque um sorriso em seu rosto
imprimindo alguns desafios e verificando o progresso deles.
Lidando com uma criança Executora
É impossível para pais e professores remoldarem esse temperamento, eles devem aceitar a
criança como ela é. Seu dever é enfraquecer e diminuir o lado ruim e desenvolver as melhores
tendências naturais, interesses e virtudes. No treinamento o professor tem mais necessidade
em ser a autoridade em sala de aula.
Em geral há uma tendência do educador descender ao nível da natureza da criança e nesse
caso pode haver sérias consequências. O professor deve estar sempre acima intelectualmente
do temperamento arrogante, sendo capaz de impor autoridade à criança.
A criança de perfil “Comunicador” deve amar seu professor, mas o “Executor” deve venerá-lo.
A vontade do professor deve ser forte, suas ordens bem consideradas e suas palavras como
se fossem lei.
É particularmente vantajoso lidar com uma criança “Executora” ao usar palavras diretas sobre
o assunto e evitar ficar com raiva na presença da classe. O pequeno “cabeça-quente” tem muita
presença de espírito e malícia, não pára de observar como um professor se coloca aberto diante
dele e da escola em determinados momentos.
Há pouco tempo atrás, um certo professor foi repreender uma criança com a seguinte pergunta:
se a criança preferiria uma punição exemplar ou seu desprezo silencioso (do professor). “Então
eu iria arriscar a expressar uma preferência por seu desprezo silencioso”, foi a resposta pronta,
acompanhada de rugidos de riso de toda a escola. O professor provavelmente não esperava
receber resposta a sua pergunta, mas essa abalou a autoridade do professor perante toda a
escola.
O professor deve ocupar a mesma posição em relação à criança como bons e inteligentes
pais, para que geralmente ela possa ficar impressionada com o fato que o seu professor não
exerça sua vocação simplesmente a fim de “ganhar a vida”.
A criança colérica deve ser particularmente educada no que diz respeito à maneira em que se
comunica com aos empregados da casa, caso a família tenha. Deve ser ensinada a usar a
palavra “por favor” ao pedir tal serviço e expressar “obrigado” pelo mesmo.
Se for permitido comandar, vai se tornar um mandão desequilibrado, onde metade da casa
continuadamente corre por ela, em um tempo muito curto. Mostrará os primeiros sinais para se
tornar um tirano. Pais e professores devem se unir para suprimir essa arrogância, orgulho e
vontade própria da criança.
E o seu orgulho uma vez quebrado, a cena muda e a criança “Executora” se torna um herói da
virtude. Fará o bem porque sabe que fazer isso é honroso. Vai adorar aprender, porque entende
o valor do conhecimento. Ele dará sua palavra e não terá de volta. Ele seguirá seus bons
princípios e quando o mundo inteiro rir e o desprezar, sua coragem crescerá. Ele não está
inclinado a chorar e a oposição apenas o apodera, tanto nos tempos bons como nos infelizes.
Isso o amadurece na masculinidade ou feminilidade e o torna o objeto do olhar surpreendente
do mundo e muitas vezes tem o poder de dirigir e influenciar para sempre partes inteiras da
sociedade humana.
Pontos fortes: Líder, obstinado, decidido, independente, autosuficiente, confiante, orientado
para objetivos, bem organizado, pensador “completo”, eficiente, prático, ambicioso, enérgico,
direto, realizador.
Fraquezas (pontos de melhoria): Mandão, impaciente, mal-humorado, ávido por
controvérsias, inflexível, sem emoção, tende a dominar, exigir, criticar, orgulhar-se às vezes,
decidir por outros, “sabe-tudo” (arrogante).
4 - A criança analista
Mais uma vez sim, mas muito poucos. Enquanto um aprendiz “Analista” pode se beneficiar em
se tornar mais sociável e usar isso para sua vantagem em termos de ensino em grupo, há muito
a ser dito para uma criança que fica feliz em aprender sem ajuda.
Se você tem certeza de que seu filho se encaixa nessa categoria de personalidade específica,
você saberá que ele também é atencioso e se adapta a qualquer situação. Soa como o cenário
dos sonhos no que diz respeito ao estudo, não é?
Mas, como qualquer criança, o aprendiz “Analista” ainda precisa de uma mão amiga de vez em
quando, é por isso que estamos trazendo para você duas maneiras pelas quais seu filho pode
se beneficiar de um aprendizado não baseado em sala de aula.
Aprendizagem visual
Como o estudante “Comunicador”, a criança “Analista” apreciará uma mudança de ritmo quando
se trata de aprendizado tradicional em sala de aula.
Um estilo de aprendizagem visual (ou espacial, como é frequentemente referido) vê os alunos
usarem imagens e mapas para organizarem informações e se comunicarem com os que estão
ao seu redor. Adapta-se à esse perfil por uma simples razão: geralmente são mais atentos do
que as crianças que se enquadram em um dos três grupos de personalidade restantes.
Um quadro branco ou flip chart (lousa com folhas destacáveis) é uma ótima ideia,
especialmente para aqueles que gostam de “rabiscar pensamentos”. É uma boa técnica se seu
filho luta para compreender um conceito ou teoria particular também. Anotar algumas
metodologias baseadas em imagens pode ajudá-las a aprender algo novo. Além disso, muitos
de nós fazemos melhor quando imaginamos algo que precisamos manter em nossas mentes.
Aprendizagem verbal
A coisa realmente boa sobre o método verbal popular de aprendizagem é que praticamente
qualquer pessoa pode usar isso com grande efeito.
Independentemente se você tem tempo para elaborar planos de aprendizagem pós-escola, ou
se precisar de ajuda de um tutor profissional, a aprendizagem verbal funcionará bem para você
e seu filho. Envolve tanto a palavra escrita quanto a falada, esse estilo de aprendizagem permite
que o seu filho se expresse com mais facilidade e funciona muito bem quando se trata de
aprender livros ou textos em inglês.
Fora da escola, as habilidades verbais de ensino podem ser bem aproveitadas em palestras
públicas, debates ou mesmo política, enquanto qualquer pessoa que queira entrar na área
de Jornalismo também achará que isso é benéfico.
Na sala de aula
A criança “Analista” considera seu professor como o seu tormento, como um malicioso que
decidiu fazer o melhor para tornar a vida de seus alunos algo miserável. O educador deve tratar
essa criança de uma maneira amigável, pois ela invariavelmente pensa que ele deseja enganá-
la. Se ele se aproxima da criança irritado ou permanece à distância, é acusado de não amá-la.
Qual criança não olha para seu professor com algum grau de admiração? Por isso a importância
do professor entender sobre todos os perfis comportamentais. Ele deve se convencer de que
ocupa sua posição por conta da criança, ter consciência de que ele está lá para o benefício
dela e não a criança para sua vantagem, pois elas são sempre o principal motivo dos
professores.
Sem essa conscientização a semente não dará frutos, esse será o caso sempre e em todos os
lugares, mais especialmente no que diz respeito à uma criança “Analista”. O professor deve se
esforçar para mostrar que gosta dela e que ela não é um fardo para ele. Deve sempre entender
que ela não pode ser responsabilizada por seu temperamento e se mostrar inclinado à ajudá-
la a desenvolver seus pontos negativos, entender que eles tem mais a ver com a natureza do
seu temperamento do que desrespeito por parte da criança.
Ao mesmo tempo, chamamos atenção para o fato de que os professores nunca devem praticar
piadas com uma criança “Analista”, nem em momentos de diversão, pois ela ficará
imediatamente desconfiada.
Ao tomar conhecimento que o “Analista” fica mais feliz quando pode ficar na cama ou sentar ao
lado de uma lareira, enrolado no cobertor, sozinho e meditando sobre suas ideias sombrias, o
professor deve ter o maior cuidado para mantê-lo constantemente trabalhando, para que não
tenha tempo para se perder em pensamentos.
Se possível, ele deve promover a amizade com uma criança “Comunicadora”, pois esse perfil
alegre deve melhorar o humor inofensivo na comunicação. Esse humor pode ser visto
claramente pois se destina apenas a conduzir o bem estar das crianças, nunca foi
desacreditado nem pelo mais sério dos professores.
Se o pequeno “Analista” for devidamente treinado, crescerá um homem que por seus
pensamentos venha a achar que não nasceu para a grandeza a qualquer preço, pois por sua
seriedade de pensamentos e com a ajuda de pais e professores, pode ocupar uma honrosa
posição na sociedade.
Pontos Fortes: Profundos, pensativos, analíticos, propositais, criativos, sensíveis aos outros,
abnegados, idealistas, fiéis, valorizam a beleza, lógicos, agradáveis, organizados,
encorajadores, empáticos, introspectivos.
Fraquezas (pontos de melhoria): Alto padrão, perfeccionistas, temperamentais, “falsa
humildade”, baixa autoimagem, hesitantes, críticos, céticos de elogios, cheios de contradições,
impraticáveis, pessimistas, indecisos.
5 - A criança planejadora
A CRIANÇA PLANEJADORA
A criança de perfil planejador tem dificuldades para se envolver com o que acontece ao seu
redor. Seu ponto negativo é a falta de interesse. Para conseguir chamar sua atenção, o melhor
caminho é promover sua integração com outras crianças, assim convive com os interesses de
seus colegas.
Não são as coisas por si mesmas que atuam sobre o planejador. Não é através de um assunto
da tarefa escolar ou doméstica que conseguiremos interessar o pequeno planejador, mas sim
através do caminho indireto, passando pelos interesses de outras crianças da mesma idade. É
justamente quando as coisas se refletem em outras pessoas que esses interesses se refletem
na alma da criança planejadora.
Também é importante, como nos outros temperamentos, aproveitar e valorizar suas
características para envolvê-los no aprendizado. Planejadores aprendem devagar mas têm
ótima memória.
É uma alma complacente que prefere ser deixada a si mesma do que ser estimulada a uma
grande ação. Os planejadores adoram comida e refeições e esperam por eles com um interesse
particular. Eles tendem a gostar de água e nadar (ou melhor ainda flutuar) e são particularmente
imperturbáveis.
Eles têm um jeito de ser alegres e tendem a evitar descrever qualquer situação em termos de
crise. Encontrar as coisas que genuinamente motivam esses alunos é tarefa árdua para o
professor porque deixados à própria sorte podem fazer muito pouco por conta própria, supondo
que as atividades tenham pouco a ver com eles sem o tipo certo de encorajamento. Incomodar
um planejador ou fazê-lo se mover com muita frequência pode fazer com que o pequeno
fleumático se comporte como um colérico.
Quando os planejadores estão sentados juntos eles ajudam-se mutuamente, até perceber que
muito pouco acontece em seu grupo aí são estimulados a interromper a inatividade e tomar
iniciativa própria.
Esta é a criança linfática com sangue frio. Em uma palavra, talvez possamos chamar de criança
“indiferente”. Não é fácil perturbar seu equilíbrio. Tudo acontecendo em torno dele é uma
questão de total indiferença e é difícil dispará-lo ou inspirá-lo com entusiasmo.
A criança planejadora é a oposição exata do executor. Atividade e energia são coisas
desconhecidas do planejador. A paz perfeita é o seu ideal. Ele não precisa de mais nada, não
conhece problemas e não requer prazeres particulares. Se você deixá-lo em paz, não se
importará com nada mais.
Observe os planejadores em festas ou em passeios, estarão confortavelmente e
convenientemente, com suas mãos dobradas atrás das costas ou nos bolsos das calças, em
pé e por toda parte, menos olhando para a direita e esquerda, acima e abaixo, procurando algo
em toda parte, não perceberão nada ou comentarão qualquer coisa. É fácil ver que ele tem
muito do tempo, sempre e em toda parte. Tudo é bom o suficiente para ele. Ele não se incomoda
com os mínimos detalhes.
Se for chamado a atenção por sua desordem e descuido provavelmente responderá com um
dos sorrisos mais agradáveis de que não vale a pena fazer um barulho por causa desse
irrelevante problema. De fato, quando bruscamente repreendido ou abatido, raramente é
tentado a contradiz seus pais ou professor, ou para mostrar o mínimo sinal de perturbação em
seus sentimentos pelo seu comportamento. Isto geralmente vai desarmar a ira de seu professor
pela sua calma. Este é provavelmente a razão pela qual pais e professores raramente os
repreendem ou ficam zangados com as crianças de tal temperamento.
Onde o professor não encontra oposição precipitada à sua vontade, ele não tem motivos para
se tornar ansioso. O planejador é pacífico e agradável para seus colegas de escola. Ele não
faz reivindicações particulares, não perturba ou incomoda e raramente dá-lhes uma
oportunidade de reclamar sobre ele.
Ele submete a eles o primeiro lugar na escola com todo o seu coração e parece considerá-lo
bastante na ordem de coisas que ele mesmo deveria ocupar. Não conhece ambição. Não exclui
ele próprio as diversões e jogos, talvez mostre até uma preferência por observar os amiguinhos
brincando, com calma e silenciosamente de algum obscuro ponto no play-ground.
Suas exigências são muito modestas. Um fogo confortável, boa comida, sono prolongado e
pouco trabalho. Se ele puder garantir um lugar confortável perto do fogo no inverno, ou um
lugar com sombra no jardim durante o verão, é tudo o que deseja.
Ele gosta de comer muito e boa comida, mas invariavelmente mostra lentidão e indiferença à
mesa, que caracteriza todas as suas ações. Depois do que já dissemos, não será difícil
adivinhar os poderes intelectuais e sentimentos mentais da criança de perfil planejador. Seus
poderes de mente são geralmente de natureza muito limitada. Tem olhos mas não vê, têm
ouvidos mas não ouve. Se interessa por quase nada no mundo, tudo é uma questão de
indiferença para com ele. É difícil excitar os sentimentos nele, seja de prazer ou de tristeza.
Onde as outras crianças dançam de alegria, a criança planejadora apenas sorri, onde outras
crianças são movidas para lágrimas, sua fisionomia permanece inalterada. Suas opiniões e os
julgamentos são em consequência de seus sentimentos – frio e insípido.
O pequeno planejador é um ser árido e não poético que me lembra da observação seca de um
húngaro em um teatro em Viena. Foi um toque e bem feita a cena, que tocou a todos e silenciou
a multidão no teatro. As lágrimas estavam nos olhos da maioria da plateia. Apenas o húngaro
ficou de pé com os braços cruzados descuidadamente olhando alternadamente no palco e no
público, de uma maneira mais desinteressada. Uma pessoa que estava ao seu lado perguntou-
lhe como uma cena tão comovente como aquela poderia fazer tão pouco efeito sobre ele? Com
o que o húngaro respondeu em alemão “– O que há de novo em um mundo? Em primeiro lugar,
isso não tem nada a ver comigo, em segundo lugar, quem garante que isso tem haver com sua
vida?”
Certamente filósofos podem ter tido oportunidades esplêndidas de estudar o temperamento
fleumático do planejador, durante o infância de algum homem. Essa visão calma e seca sobre
as coisas em geral impede o planejador de formar juízos precipitados e exagerados, mas ao
mesmo tempo não consegue dar ao planejador a força de vontade necessária. É impossível
para uma criança que não pode interessar-se por nada se ocupar de qualquer coisa com
entusiasmo. Uma certa quantidade de indolência deve necessariamente se originar dessa falta
de calor e interesse, que tem tendência a evitar atividade física e mental porque tal natureza
tem nenhum ideal que possa valer o esforço.
Da mesma fonte origina uma falta de simpatia, o planejador se aproxima de ninguém
cordialmente, ele nunca procura amizade, mesmo de pessoas que podem repetidamente
mostrarem-se dignos disso. Ele expôe uma falta de coração e indiferença em relação à
necessidade ou tristeza de estranhos ou pessoas, não diretamente com ele mesmo, o que pode
ser explicado – talvez desculpado – por seu temperamento, mas que é revoltante para uma
pessoa de perfil comunicador.
No que diz respeito ao lado físico do planejador, é geralmente notável por um excesso de peso
na estrutura do corpo, olhar indiferente e andar incerto descuidado.
Como ensinar o planejador
Então, você tem um filho com perfil planejador? Bom para você! De acordo com Hipócrates,
esta é uma criança que é atenciosa, controlada, adaptável, atenciosa e diplomática. Com isso
em mente é mais provável que eles respondam ao aprendizado baseado em sala de aula da
melhor maneira possível, com métodos passo a passo.
Existem desvantagens?
Algumas crianças planejadoras, embora felizes em aprender sozinhas também podem ser
bastante introvertidas. O que isso significa para você que há sempre uma oportunidade para
ajudá-los à desenvolver suas habilidades sociais.
Então, por onde começar? Há alguns ótimos métodos de ensino que as crianças mais
planejadoras vão gostar fora de suas aulas habituais durante o dia.
Aprendizagem em grupo
Enquanto você pode achar que eles estão relutantes em primeiro lugar, a criança planejadora
em breve prosperará, dada a chance de participar de sessões de aprendizagem em grupo. A
chave aqui é simplesmente abordar os assuntos que eles mais gostam e depois mensurar
resultados com espírito positivo, amigável e encorajador.
Enquanto para algumas crianças a aprendizagem em grupo pode encorajar sua natureza já
bastante competitiva para outros a chance de aprender com os colegas pode ser motivadora
por si só.
Se você não consegue encontrar uma aula local ou uma atividade extraescolar, por que não
pensar em criar um clube depois das aulas? Seu filho pode aprender muito com os amigos em
sua própria casa e por estar em seu ambiente, esse método de aprendizado se beneficia por
ser um pouco mais controlado do que outras formas.
Na sala de aula
Não se deve esperar muito do planejador, caso contrário aquela pequena força de vontade que
ele possui será protegida por ele mesmo. Ele vai empenhar-se para realizar mesmo que não
tenha demanda de atividade física ou mental. Seria um grande erro por parte do professor
mostrar de uma só vez à criança planejadora todos os exercícios que terá que completar no
decorrer de um ano. A tarefa deve ser dada à ele gradativamente peça por peça e o ideal é
realizar uma pausa após a conclusão de cada uma para recarregar a energia e empreender
suficiente à enfrentar a próxima etapa e chegar ao descanso.
No caso da criança de perfil planejador, professores e os pais têm muitas oportunidades de
praticar a paciência. O professor deve ser capaz de observar no final de um mês o que o seu
aluno lento avançou, porque o que ela já aprendeu permanece em sua propriedade mental para
sempre.
Outra dificuldade na criança com perfil planejador, encontra-se em sua indiferença. O professor
está a este respeito impotente e com as mãos vazias diante da criança. É possível inspirar
qualquer outro tipo de criança com entusiasmo, seja por promessas, elogio ou culpa. Tais meios
não repercutem contra a armadura impenetrável da falta de sentimento e indiferença que
abrange a criança com perfil planejador. Nem conhece a ambição, nem se sente reprimida. O
medo de uma segunda punição geralmente lhe dá força de vontade suficiente para superar sua
indolência.
O professor nunca pode esperar uma quantidade específica de gratidão ou amor da criança
com perfil planejador, mas ele terá a consciência de ter feito o seu melhor. Isto é em si uma
recompensa. Dessa maneira ele será capaz de trazer seu aluno para esse campo de
conhecimento, o que permitirá que o mesmo atinja a situação em sua vida correspondente à
sua posição e habilidades, verdadeiramente e honrosamente para cumprir os deveres
conectado com ele.
Pontos Fortes: descontraído, relaxado, calmo, paciente, consistente, compreensivo, gentil,
multifacetado, amigável, bom ouvinte, compassivo, livre de estresse, equilibrado, manso,
confiável, prático, inofensivo.
Fraquezas (pontos de melhoria): indeciso, egoísta, comprometedor demais, hipócrita,
indisciplinado, desorganizado, carente de automotivação, negligente, indiferente, vigilante,
teimoso, evita responsabilidades, procrastinação.
6 - Cenários na aprendizagem
CENÁRIOS NA APRENDIZAGEM
Nem sempre é fácil distinguir os quatro temperamentos em suas diferenças e variedades. Isso
ainda é mais desafiador em curto período de observação, pois há um tempo para detectar que
tipo de temperamento tem cada criança: comunicador, executor, analista ou planejador
É mais fácil descobrir o perfil comportamental de um menino do que de uma menina, por
exemplo em momentos em que ele se acha não observado ou quando no calor da fala ou ação.
A observação de uma garota é muito mais difícil. Tão logo uma menina tenha completado três
anos de idade ou quatro anos, ela começa a mostrar essa tendência peculiar para o desejo de
agradar. O constante esforço da menina é apenas para mostrar o bom lado do seu caráter. Ela
mostra esses atributos e se ela realmente não os possuir interiormente, vai se esforçar
para mostrá-los externamente.
Em consequência disso, ela torna muito difícil para o observador decidir a classe de perfil que
ela pode pertencer e tal decisão quando chegamos é muito falsa. Meninos e meninas podem
ser melhor observados em tais momentos em que toda a sua atenção está concentrada em um
único objetivo. Este é geralmente o caso quando estão brincando. Uma criança brinca com todo
o coração, invariavelmente concentra toda a sua atenção no jogos. Pode bem ser possível
mesmo para um observador sem experiência decidir com tolerável certeza entre um grupo de
crianças brincando, quem pode pertencer a cada uma das quatro classes.
Além disso, a aparência corporal como descrito anteriormente é suficiente para dar ao
observador terreno para uma conjectura quanto ao temperamento da criança.
Para avaliar com mais certeza e responder a pergunta se uma criança tem o perfil comunicador,
executor, planejador ou analista, vamos imaginar quatro crianças representando os quatro
temperamentos como aqui descrito, colocado sob certas condições. Vamos observar a maneira
pela qual cada criança pode se comportar sob tais condições.
O saco
Vamos agora considerar os quatro temperamentos em relação ao tempo: Pessoas mais velhas
dizem que vivem apenas no passado, pois eles continuamente contam os dias em que eram
jovens e relatam as mesmas anedotas de sua juventude do dia a dia e sempre encontram
exatamente a mesma quantidade de prazer em contar uma história para a décima vez que eles
acharem oportunidade. Jovens pelo contrário vivem apenas no futuro, para o qual eles desejam
olhar e sempre aparece para eles pintado nas cores sonhadoras de suas esperanças e desejos.
Crianças no entanto vivem apenas para o presente pois para eles não existe nem passado,
nem futuro. Esta teoria está correta quando afirmamos que vivem “principalmente” mas não
“exclusivamente” em cada tempo.
Embora as crianças vivam a maior parte do tempo no presente, a de perfil comunicador adora
ver o futuro e para contemplar o mundo dourado que se aproxima na distância, atrás do véu
fatal. A criança de perfil executor estuda o presente principalmente e pensa de maneira
despreocupada e esperançosamente no futuro. O pequeno planejador vive para o momento e
nem teme nem espera qualquer coisa do futuro. O pequeno analista pensa no futuro, mas com
incerteza por não saber se isso lhe trará alegria ou tristeza. Nenhuma criança se incomoda
particularmente com o passado.
Prazer
Vamos agora observar os quatro temperamentos com respeito ao prazer: O comunicador não
busca apenas prazer, mas revela-se e sacia-se nele. A criança de perfil executor também ama
prazer, mas não fica saciado ali e a partir de. O analista não conhece prazer, o planejador não
tem necessidade disso, é suficiente para ele o que tem e se sente perfeitamente feliz se o que
tem é não ter dor. Quando ele está confortável, isto é, quando ele tem a sensação agradável
de que ele não precisa de nada mais, seus anseios cessam.
Os quatro perfis comportamentais podem ser distintos um ao outro mais agudamente talvez
quando observados em meio a dor. Acredita-se geralmente que o homem não se lembre da dor
tão bem quanto do prazer. Este é certamente sempre o caso em crianças de perfil planejador.
Com relação ao analista já é o contrário. Queixas sofridas deprime o analista a um grau
surpreendente e se na época eles não tinham nenhum efeito duradouro, elas podem durar por
um tempo considerável. O professor que uma vez maltratou uma criança analista pode esperar
muito tempo até que ele consiga recuperar sua fidelidade e sua confiança. A criança de perfil
executor também não é tão fácil esquecer qualquer circunstância dolorosa, mas é um prazer
para ele lembrar-se de quem o segurou pela mão.
Disciplina
Vamos imaginar agora as quatro crianças dos quatro diferentes temperamentos todos punidos
pelo professor para com a mesma culpa e exatamente com o mesmo castigo.
Durante a punição, a criança de perfil comunicador vai chorar muito e ainda assim ele será o
primeiro a começar rir e esquecer todo o assunto. Sem muitos objetivos ocupando sua mente
viva, as dolorosas impressões deixadas pela punição logo se derretem sob sua influência. A
criança de perfil planejador mostrará pouca suscetibilidade durante a punição e
consequentemente mostrará ainda menos quando “acabar”.
A punição tem o efeito de tornar o analista pensativo, mal-humorado e desconfiado. O professor
terá (como dissemos acima), muito problema para recuperar sua confiança e estima. O
executor não esquece a punição, mas ele tem orgulho de pensar que com ar altivo e
desdenhoso não sofreu com a disciplina. Se alguma vez um professor tiver a necessidade de
ser frio com alguém, é no caso de um criança de perfil executor. Pois um pequeno executor
pode, em tais casos, agravar o embate a tal ponto que interiormente apostará quem vai
aguentar mais tempo, ele ou o professor.
Música
Vamos agora observar os quatro diferentes temperamentos sob o efeito de música e canto. A
criança de perfil comunicador ama música. Ele assobia ou canta um acompanhamento em
todos os seus ritmos. A criança de perfil executor também gosta de cantar e assobiar, mas não
no mesmo grau que o comunicador. O pequeno analista está sempre com medo de que alguém
ria dele, então prefere não cantar nada. O planejador irá somente se for obrigado a juntar-se a
uma equipe para cantar.
Respeito a autoridade
Também é possível observar uma distinção nítida da maneira em que crianças de diferentes
temperamentos se comportarão com professores ou pais aos quais eles têm oportunidade de
associar e a quem eles estão acostumados a respeitar como seus superiores.
Cada criança repreendida é desajeitada e constrangida. O pequeno comunicador geralmente
se enruga profundamente: ele puxa na manga, como se tentando por este meio deixar fora de
seu embaraço. Mas isso não dura muito tempo, ele logo se torna confiante, muitas vezes de
fato audacioso. O garoto executor aparece com mais autoconfiança e faz o seu melhor para
dominar o seu constrangimento e fica irritado se ele não tiver sucesso. O pequeno analista é
sempre tímido, se recolhe e fica desinteressado. A criança planejadora é de todas a menor
atormentada, muitas vezes o que poderíamos denominar imprudente e onde estamos mais
inclinados a rir do que estar aborrecidos.
7 - Combinação de perfis
Todo temperamento tem seus pontos a se desenvolver. E os pontos positivos devem ser
moderados e aperfeiçoados pelas boas qualidades de outros temperamentos. As cores mais
brilhantes não são sempre os mais agradáveis. Um homem alegre é agradável, mas se ele só
pode ser brincalhão, com tudo e com todos, ele logo se tornará censurável. Um homem sério
sempre terá nosso respeito, mas se ele é sempre sério se tornará tedioso. Por esta razão, ao
falar do tratamento dos vários temperamentos anteriores, sempre nos empenhamos para
impressionar o professor com o fato de que ele tem que influenciar e atenuar a natureza da
criança, estabilizando o comunicador, esfriando o executor, incentivando o analista e
disparando o planejador.
O caráter e comportamento dos pais e professores é de grande importância para a moderação
e tonificação do temperamento em crianças. De fato o caráter de todas as pessoas com quem
a criança pode continuamente entrar em contato desempenha um papel importante a este
respeito.
O comportamento áspero e severo de pessoas que estão continuamente na presença de um
filho, afetam a formação do caráter do jovem mais perigosamente. Em todos os lares onde os
membros não observem uma certa quantidade de etiqueta mutuamente, a influência adequada
do temperamento das crianças é precária como regra.
Para resumir: temperamentos unilaterais são perigosos para o caráter e a virtude. Por isso, a
mistura dos temperamentos é indispensável. E o melhor tempo para efetuar essa distribuição
é a infância. Por um emprego cuidadoso desses meios, uma criança que possui o mais forte e
mais marcado temperamento, com a ajuda de professores que entendem desse assunto, vai
amadurecer e se tornar uma pessoa de temperamento ideal, isto é, um temperamento que
combina na hora certa o entusiasmo do comunicador, a força do executor, a seriedade do
analista e a frieza do planejador.
Pais analistas
1 - Os temperamentos dos filhos
“O que é temperamento e como entender isso pode me ajudar a trabalhar com meu filho?
Esta é outra questão em duas partes: como abordar os fundamentos do temperamento e como
essa ideia pode ajudar no dia-a-dia com o seu filho”.
Temperamento é o modo de entender e pensar sobre a personalidade. Como já vimos até aqui,
a educação esclarecida, os quatro temperamentos nos ajudam a entender toda a criança. A
palavra temperamento em latim significa “mistura“, sugerindo a crença muito antiga de que uma
personalidade é composta de uma mistura de elementos, equilibrada de maneira diferente em
cada pessoa.
Vamos recapitular mais uma vez? A teoria dos 4 perfis, é baseada na antiga doutrina grega de
“humores“, ou fluidos corporais, para falar sobre tipos psicológicos. Os quatro temperamentos
tomam seus nomes dos humores: colérico ou produtor, sanguíneo ou comunicador, fleumático
ou planejador e melancólico ou analista.
É importante notar aqui que não podemos ver claramente os temperamentos até que uma
criança tenha sete anos de idade (e às vezes mais tarde), então se você tiver crianças
pequenas, você deve arquivar esta ideia para referência futura! Aqui está uma descrição rápida
dos tipos:
O comunicador é altamente perceptivo às impressões; ela corre para as coisas e tem uma
centena de idéias (e pode realizar apenas algumas); faz contato com facilidade e pode soltar
rapidamente. Um comunicador é a cola social de um grupo, agradável e alegre. O desafio para
esse tipo é não ser inconstante e seguir alguma coisa.
O planejador é frequentemente lento e constante; ele leva tempo e odeia ser apressado. Ele
gosta de conforto físico, ordem e repetição. Ele é muitas vezes um pensador profundo, uma
pessoa de grande lealdade, e pode ser contado para seguir adiante. O desafio para esse tipo
é começar algo, se mexer. Ele também pode ter um temperamento terrível quando despertado.
O executor é impetuoso, obstinado e de temperamento rápido. Essa personalidade é um líder
natural e tem a força e a perseverança para fazer algo difícil. Ela valoriza a justiça, é
trabalhadora e orientada para objetivos. O desafio para esse tipo é evitar ser dominador, não
dizer ou fazer coisas das quais ela se arrependerá mais tarde.
O analista tende a ser introspectiva (embora não necessariamente introvertida!), pensativa,
sensível, perspicaz. Ele leva tudo a sério e tende a ser muito articulado sobre pensamentos e
sentimentos. Seu desafio é não se perder em seu próprio mundo interior, trazer seus dons aos
outros.
Quando um lado é muito mais forte do que outro, particularmente em um adulto, podemos ficar
desequilibrados e incapazes de enfrentar o mundo com flexibilidade e graça. Então, podemos
querer cultivar os outros lados de nós mesmos para sermos mais completos.
Mas as crianças não podem fazer isso; dos 7-14 anos de idade, eles têm que viver fortemente
em um temperamento. Assim, na educação mais consciente, é trabalhada com a criança em
desenvolvimento, trabalhando com o temperamento.
Como essa ideia pode ajudar no dia a dia da vida com seu filho?
Aprender sobre os temperamentos nos dá outra maneira de entender nossos filhos – esses
seres misteriosos que nos procuram, mas que são frequentemente tão diferentes de nós! De
fato, Steiner disse que o temperamento é a porta de entrada entre o passado da criança (a
influência da hereditariedade) e seu futuro (quem ela deve se tornar nesta vida).
Então, o que significa trabalhar com o temperamento de uma criança? Isso significa que as
crianças não podem se aproveitar livremente de todas as suas capacidades. Eles operam mais
fortemente de um (então, depois, dois) de seus potenciais. Em vez de lutar contra essa
tendência, devemos abraçá-la e ajudar a criança a trabalhar com seus pontos fortes. Quando
estes estiverem firmemente estabelecidos, ela será mais capaz de se expandir para outros
aspectos de si mesma.
Mas nós frequentemente lutamos contra o temperamento – tentando animar uma melancolia,
apressar um muco, focar um comunicador ou fazer um executor ceder. Isso nunca funciona
bem. Às vezes é necessário porque a vida exige que a criança faça as coisas de uma
determinada maneira. Mas muitas vezes nossa impaciência com um temperamento reflete
nossas próprias necessidades e preocupações adultas. Queremos que nossos filhos sejam
íntegros e integrados e queremos isso agora mesmo!
Outra abordagem poderia ser trabalhar com as tendências da criança e levá-lo gradualmente a
um novo lugar. Para um analista que poderia significar oferecer simpatia e calor quando ele se
queixa, e gradualmente voltando sua atenção para as necessidades dos outros.
Os analistas adoram histórias tristes e adoram aliviar o sofrimento dos outros – eles podem
precisar de ajuda para perceber isso.
Os comunicadores são os provadores da vida. Eles se movem de coisa para coisa e estão
sempre interessados no que está acontecendo na cena social. Para eles, podemos oferecer
muita variedade e levar a sociabilidade a qualquer projeto em que esperamos que eles se
mantenham. Também podemos realmente celebrar seus pontos fortes como construtores de
pontes ou mediadores e ajudá-los a desenvolver essas habilidades naturais.
Os executores podem ser encorajados a liderar (já que de qualquer maneira fariam
isto!). Essas crianças geralmente amam um desafio, físico ou mental, e precisam de
oportunidades para usar muita energia e colocar suas idéias práticas em ação. Podemos apoiá-
los cercando-os com adultos que possam fazer as coisas bem e a quem a criança possa
admirar.
Crianças planejadoras geralmente amam a ordem e a rotina e se beneficiam de ambas. Os
pais podem ajudar estas crianças a abrandar quando possível, dando-lhes tempo para comer
e vestir-se. Aprecie que essas crianças sigam adiante, mesmo que demore muito tempo. As
crianças planejadoras às vezes podem usar ajuda para se conectar com os outros, mas uma
vez que o fazem, são amigos leais e amorosos. O dom dos temperamentos é que eles nos
ajudam a ver nossos filhos como eles são – e isso os libera para se tornarem quem precisam
ser.
2 - O filho com perfil analista
Reconhecer os quatro temperamentos é mais fácil quando você usa os caracteres arquetípicos
apresentados na obra “O ursinho Pooh” (Winnie the Pooh) como modelos.
Um dos desenhos mais apaixonantes, ‘Ursinho Pooh’ tem feito parte do imaginário infantil
desde 1921. Desenvolvido por Alan Alexander Milne, os personagens tem estampado livros
infantis, animações e uma série de outros conteúdos e produtos.
Antes de compararmos cada personagem com os perfis comportamentais, vamos conhecer a
verdadeira história por trás da ficção.
É impressionante essa história. Nos mostra que não existe sucesso profissional que substitua
a realização pessoal e a paz interior que reina na vida das pessoas que se conhecem.
Se você se interessou pela história de Christopher Robin Milne, na Biblioteca desta formação
poderá assistir ao filme “Adeus Christopher Robin”.
E se cada personagem deste pequeno universo fosse na verdade muito mais do que vemos
nas telas e nas páginas?
Pooh é planejador (fleumático) com seu comportamento calmo e preocupação geral com
comer, conforto e descanso.
Leitão e Bisonho representam o temperamento analista (linfático) com suas atitudes “Tudo
está dando errado … de novo” e “O céu está caindo!”
O analista é capaz de visualizar todos os tipos de catástrofes, tanto dentro do corpo quanto no
mundo. Cada pequena dor é ampliada, e ele muitas vezes perde eventos devido a doença. Ele
se preocupa com tudo, é auto envolvido e, apesar de estar convencido de que um pequeno
insulto ou ferimento deve machucá-lo, ele mesmo costuma fazer comentários contundentes que
magoam outras pessoas. É difícil para ele sentir que é a causa de qualquer coisa; é sempre
culpa de outra pessoa. Ele tem medo de novas situações, e há pouca esperança de convencer
o filho analista de algo que não seja seu próprio ponto de vista fixo.
Com pais e professores atentos, o analista pode usar sua natureza ultrassensível para o bem
dos outros. Porque eles sabem o que é sentir tristeza, eles podem aprender a ser simpático aos
infortúnios dos outros. É preciso paciência e orientação de professores e pais amorosos para
cultivar isso de forma melancólica!
Criar esse tipo de filho requer muita busca da alma e oferece poucas recompensas
imediatas. No entanto, é importante perceber que essa criança pode ser carinhosa e
compassiva! Uma vez despertos, seus dons de prestatividade e gentileza podem levar ao
sacrifício e ao serviço aos outros. Os analistas precisam aprender que todos os seres humanos
têm que suportar dificuldades em algum momento, então é útil que os pais compartilhem
algumas de suas próprias histórias do que eles tiveram que superar. Isso cria a
capacidade de a criança se solidarizar com a outra.
Ajude seu filho analista a aprender perseverança, definindo metas claras. “Faça isso por 10
minutos.” Ou “Repita isso 40 vezes” e outros comandos dão a ele uma expectativa clara e ajuda
a evitar a ansiedade. O analista anseia pela rotina e pela segurança, portanto, informe-o da
mudança antecipada e esteja ciente de que a resistência muitas vezes está simplesmente
mascarando o medo. Utilize o forte sentido artístico do analista, pedindo-lhe para cortar flores
para a mesa, ou fazer cartões ou assar bolos para alguém. Não tente forçar o analista a ser
feliz, mas desvie sua preocupação consigo mesma para a dor / infelicidade de outra pessoa. Ele
é ótimo em demonstrar verdadeira simpatia.
Os pais da criança analista precisam ser solidários, mas firmes, cuidadosos para não se
entregar ou ignorar. Esta é frequentemente a criança que não sente falta da escola ou passeios
de escola. A menos que exista um problema físico real, isso geralmente é um encobrimento de
alguma ansiedade que ele sente sobre o que geralmente é uma coisa pequena. Ficar em casa
é atraente porque ele pode evitar problemas na escola e talvez até mesmo passar um tempo
sozinho com um dos pais. O pai deve ser simpático para o desconforto da criança, mas firme
em sua crença de que frequentar a escola é uma prioridade; as ausências recorrentes da escola
servem apenas para distanciar a criança analista do resto da turma.
O analista na sala de aula
É importante para o analista ver que outras pessoas têm problemas e preocupações
semelhantes, como ele. Um truque do professor de classe esclarecido é fazer sentar analistas
juntos – dessa forma, eles se ligam a experiências semelhantes e com o tempo, trabalham para
fora de sua melancolia. Biografias de figuras históricas também ajudam a criança a romper com
seu próprio envolvimento e a cultivar um interesse pelos outros.
A leitura pode ser um bom exercício para essa criança – não como uma fuga, mas como um
meio terapêutico para aprender sobre os grandes feitos de outras pessoas que tiveram grandes
obstáculos em suas vidas (por exemplo, Helen Keller), para explorar o humor em direção ao
riso. O gozo de outro pelo comportamento ridículo em que ele mesmo nunca se envolveria! E
lembre-se, esta é uma criança que aprecia um final triste.
O adolescente analista
Como sua atenção é tão facilmente desviada, os pais da criança comunicadora se beneficiam
da criação de um ambiente ordenado e simples, livre do caos e da desordem. Isso permite
que a criança relaxe e minimize a energia nervosa sobre a qual ele tão facilmente próspera.
É importante cultivar um único interesse subjacente entre todos aqueles em que a criança
comunicadora brinca. Quando ele decide algo que quer continuar, apoie-o para que seu
interesse se aprofunde. Este é um exemplo de trabalhar com o temperamento em vez de
contra ele. Resista à tentação de empurrar um interesse sobre ela; se não gerar excitação
interior, não durará. Isso requer paciência da parte dos pais!
O mesmo acontece com a disciplina. O comunicador aceita punições e depois segue em
frente. Se a culpa é sentida, é fugaz. O pai pode ter dificuldade em acreditar que ele / ela tem
algum impacto. É útil lembrar que a força mais motivadora do
comunicador é o otimismo e o amor pelas pessoas ao seu
redor. Ela fará coisas por uma pessoa e não por alegria em fazer
bem o ato.
Frequentemente trabalha para dar a ela tarefas que só
envolvem ela por um curto período de tempo. Retirar o projeto
serve para aumentar o desejo da criança de fazê-lo
novamente. Fazendo muitos pequenos projetos, ela começa a
querer trabalhar mais em uma coisa, e isso melhora sua atenção. Exemplos de tais projetos
podem incluir tarefas domésticas comuns, como arrumar a mesa, retirar o lixo, dobrar toalhas
e verificar a correspondência. Se a tarefa puder ser rítmica (ocorrendo na mesma época todos
os dias), melhor ainda, porque o comunicador começará a antecipá-la naturalmente e isso a
ajudará a evitar a distração. Com o tempo, a ênfase pode ser mudada para um foco na
qualidade, em vez de apenas fazer o trabalho para agradar a alguém.
O adolescente comunicador
Uma abordagem despreocupada onde a magia e a diversão fazem parte da equação funciona
bem com o comunicador, devido à sua incorporação natural da inocência da infância. À medida
que o comunicador se move para a adolescência, ele experimenta um abrandamento daquelas
forças vitais que sustentaram sua sanguinidade. Ele acha mais fácil se concentrar e manter
tarefas e atividades. Sua alegria permanece, mas é infundida com calma em vez de
hiperatividade, e ele começa a ver as recompensas de ser mais organizado. De sua
natureza mercurial da infância emerge um adulto sólido, cheio de alegria e capaz de lidar com
a miríade de detalhes da vida diária com facilidade.
A criança executora
A criança executora está enraizada no chão – mas não por muito tempo! Sua energia inquieta
torna difícil sentar por longos períodos. Ela pisa os degraus e fica pronta para a ação. Ela é
assertiva, confiante e decidida. Com voz forte, ela comanda facilmente um quarto. Ela tem uma
forte sensação de bem-estar e saúde, não mostrando fraqueza e aparecendo dura e
invulnerável. Ela sente domínio sobre pessoas e situações. Um líder natural , ela é competitiva
e realmente acredita que seu caminho é o melhor caminho. Ela gosta de estar “fazendo” e
muitas vezes é impaciente com aqueles que querem conversar quando há trabalho a ser feito.
Os executores com tendências otimistas gostam de terminar uma coisa para passar para a
seguinte. O objetivo é fazer o trabalho e não ficar muito atolado nos detalhes. Eles têm a
confiança para fazer qualquer coisa funcionar. Às vezes isso significa voltar e consertar os
erros cometidos a partir de decisões rápidas no início do projeto.
Os executores com tendência para a melancolia gostam de se concentrar nos detalhes. Tudo
é feito perfeitamente. Eles fazem as coisas da maneira certa, e todo mundo faz as coisas de
maneira imperfeita. Eles checam o trabalho de outras pessoas, convencidos de que
encontrarão baixa qualidade e se contentam em refazer e reorganizar.
O executor na escola
Na escola, o executor faz as coisas acontecerem. Ele organiza projetos e faz o trabalho – tudo
o que ele quer em troca é o reconhecimento do professor de que ele é indispensável! Se ele
não consegue encontrar uma maneira de obter atenção de uma forma positiva, ele pode
recorrer à negatividade, organizando grupos para o mal. Ele intimida e destrói o humor da
turma se ele não conseguir o que quer. No entanto, ele é também aquele que mantém um jogo
de classe juntos, aprendendo suas falas e o de todos e tornando-se diretor autodesignado. Um
professor sábio é aquele que sabe como aproveitar essa energia.
A criança executora pode desafiar o que as pessoas dizem e sentem que ele tem algo a dizer
sobre tudo. Ele acha difícil aceitar a culpa e não suporta ser criticado. Se depois ele perceber
que estava errado, ele tentará reparar a situação. O executor faz muitos planos e é um bom
organizador, mas geralmente não consegue viver nos detalhes. Ele inicia as coisas e depois
deixa os outros no trabalho, mudando-se para posições de autoridade facilmente. Ele muitas
vezes atrai outras crianças que seguem sua forte liderança e aquecem sua confiança.
A criança executora no ambiente familiar
Os pais vão descobrir que os executores costumam dizer sim a tudo – o que leva a extrapolar-
se e a esgotar-se – ou dizem não a tudo porque não gostam de surpresa. É impossível impedir
que uma criança executora aceite muitas responsabilidades, mas um pai ou professor sábio
os ajudará a estabelecer prioridades. Porque o executor realmente acredita que ela é a única
pessoa que pode fazer as coisas, ela não se contenta em deixar qualquer um ajudar. Ela deve
ter certeza de que o trabalho pode ser bem feito por outra pessoa, mesmo que você tenha que
prometer a ela que a nova pessoa fará o check-in de tempos em tempos. Desta forma, ela ainda
mantém o poder sem sentir exaustão.
O executor que responde automaticamente “não” só precisa de tempo para entregar o que lhe
é pedido. Uma vez que ela possa imaginar o que está sendo perguntado e sua tarefa no projeto
e apresentar suas próprias ideias, ela se torna mais disposta a dizer sim. Se ela ainda disser
não, dê-lhe tempo para mudar de ideia – e o espaço para fazê-lo em particular. Poupar
conversa é importante para o executor!
Os executores são famosos por seus temperamentos. Uma dica que aprendi na formação
de professores é nunca combater fogo com fogo. Imagine a criança executora como uma
chama ardente. Se ficar fora de controle, a resposta é nunca adicionar mais fogo. Um sábio
adulto permite que o tempo passe e então calmamente aponta para o executor, passo a passo,
as circunstâncias que permitiram que a chama se enfurecesse. Quando o executor pode ver
seu próprio comportamento, ela é capaz de aceitar a percepção de que estava errada. Isso é
doloroso para ela, mas em seu coração, o executor sempre quer fazer a coisa certa.
O adolescente executor
Um adolescente executor quer se sentir necessário. Ele quer ser útil porque é seu objetivo
usar sua vontade para servir aos outros. Se ele não tiver oportunidade de fazer isso, sua
tremenda energia pode se tornar autossuficiente. Os executores geralmente desenvolvem
uma natureza mais otimista à medida que passam pela adolescência. As emoções fazem com
que eles se esforcem de todas as maneiras e são incapazes de manter o controle sobre as
coisas. Seus amigos desenvolvem personalidades mais fortes e agora podem enfrentá-los. O
executor pode experimentar algumas das mágoas que causou aos outros neste momento e
pode, com alguma sorte, aprender a ser mais sensível aos sentimentos dos outros.
Como ele quer fazer mais e mais coisas, seu foco anterior se torna difuso e sua energia se
dispersa. A adolescência pode parecer um momento de incompreensão. Apoiado por amigos
sensíveis que realmente se preocupam com ele e adultos que inspiram seus fortes ideais, o
adolescente executor pode se libertar do fardo de controlar tudo e pisar mais levemente no
mundo. Ele pode se tornar um adulto devotado e amoroso com um grande senso de humor que
se estende à capacidade tão importante de poder rir de si mesmo.
Pais de planejadores que satisfazem suas necessidades básicas de vida pensarão que essa
criança é fácil de criar. Enquanto seu conforto for atendido, tudo estará bem.
A inércia da criança planejadora pode, no entanto, ser uma fonte de frustração para os pais e
membros da família, e raramente ele vai gastar a energia da iniciativa. Sua relutância em
expressar uma opinião ou assumir um risco também pode ser enlouquecedora ao longo do
tempo.
Pais que reconhecem a tendência planejadora de levar as coisas literalmente serão capazes
de ajustar suas instruções de acordo. Dizer a uma criança planejadora para “lavar a louça”
provavelmente não resultará em ‘todos’ os pratos sendo lavados e secos, e os talheres e
recipientes de plástico (tecnicamente, não são pratos, é claro) podem ser completamente
excluídos do processo. A planejadora pode precisar de uma supervisão mais cuidadosa do que
outras por causa disso!
Lembrando que ele é difícil de parar quando ele se vai, um pai sábio ajudará o planejador a
cultivar um interesse especial. Se ele é forte, ele pode gostar de luta livre. Se ele é bom com
as mãos, ele pode gostar de consertar móveis ou construir brinquedos.
É melhor que os pais não se preocupem muito com a criança planejadora, porque o
planejador vai se refugiar lá e pode chafurdar nela – isso não ajuda o jovem planejador a entrar
em sua própria personalidade.
O adolescente planejador
Aprenda como o temperamento de seu filho afeta seu ajustamento e realização na escola.
O conhecimento dos temperamentos pode ajudar o professor a lidar com os alunos que têm
um dos temperamentos muito preponderante, pois estas são as crianças mais difíceis de se
educar. O desafio para cada um de nós é ter um temperamento o mais equilibrado possível,
principalmente sendo um professor. Tendo controle sobre seu próprio temperamento, o
professor pode ajudar melhor cada aluno a harmonizar seu temperamento. Ao contrário, se o
professor for um executor extremo por exemplo, poderá ser um tirano na classe, ou se for um
analista extremo, não conseguirá entusiasmar os alunos a aprender.
Embora os temperamentos sejam características individuais, podemos considerar que como
grupo, as crianças são mais comunicadoras, os adolescentes são mais executores, os adultos
mais analistas e os idosos se tornam mais planejadores. Segundo Steiner, os temperamentos
não devem ser encarados como “falhas” a serem combatidas. Nenhum deles em si é bom ou
ruim, exceto quando é unilateral, extremamente preponderante sobre os demais. O autor indica
os perigos dos comportamentos unilaterais.
Todo temperamento unilateral denota algum desequilíbrio, que na escola pode ser tratado
pedagogicamente. Este desequilíbrio é na verdade, um tipo de força que a criança tem demais,
e que ela precisa “gastar”. Assim, o professor precisa aprender a atuar com cada criança de
acordo com as características de seu temperamento e não simplesmente tentar forçá-la a
mudá-lo, aplicando castigos etc. Steiner afirma que o temperamento está fundamentado na
natureza mais íntima do homem e devemos levar em consideração que só conseguiremos
amenizá-lo de forma pedagógica. Só a partir da exercitação dirigida do próprio temperamento
é que ele cria forças para transformar-se. “Sendo assim, não contamos com o que a criança
não tem, mas com o que ela tem”. Steiner indica algumas estratégias básicas para lidarmos
com as crianças de acordo com seu temperamento predominante:
…É a primeira semana de escola para alunos do terceiro ano João, Carlos e André…
Todos os três meninos são brilhantes e bons alunos, mas são surpreendentemente diferentes
em seus estilos e temperamentos pessoais:
• João é uma criança extrovertida e amigável que se dá bem com adultos e outras
crianças. Ele adora novas experiências, adapta-se bem às rotinas de sala de aula e
raramente fica perturbado ou com raiva; ele mal pode esperar para começar em sua
nova sala de aula.
• Carlos é quieto e tímido e precisa de tempo para se sentir confortável quando se depara
com novas pessoas, novos lugares e novas experiências. Os primeiros dias de escola
são desconfortáveis, até mesmo assustadores para ele. Ele está relutante em iniciar o
novo ano escolar em uma nova sala de aula.
• André é altamente ativo, rápido e intenso. Ele tem dificuldade em ficar quieto e prestar
atenção na escola e muitas vezes reage com seus professores e colegas de classe. Ele
se lembra do estresse do último ano letivo e deseja poder ficar em casa.
1. Nível de atividade,
2. Aproximação ou retraimento,
3. Adaptabilidade,
4. Limiar de responsividade,
5. Intensidade de reação,
6. Qualidade de humor,
7. Possibilidade de distração e
8. Esforço de controle.
A 9ª dimensão é Ritmo, característica individual da criança. Uma relação revisada, que reflete
pesquisas subsequentes, inclui extroversão ou auto-confiança.
João, Carlos e André são exemplos de tipos de temperamento descritos por Thomas e Chess
como “fáceis”, “lentos para aquecer” e “difíceis”. Em termos de temperamento:
• Crianças fáceis como João, são adaptáveis, positivas no humor e interessadas em novas
experiências; eles se dão bem com os outros e são extrovertidos e amigáveis.
• Crianças do lento para o aquecimento, como Carlos, são caracteristicamente retraídas
e negativas quando confrontadas com novas situações e novas pessoas. Inicialmente,
eles são lentos para se adaptar à mudança, mas com o tempo, eles se adaptam bem.
• Crianças difíceis como André, tendem a ser intensas, com baixa adaptabilidade e
negativas no humor, assim como negativas em sua resposta à novidade.
Quando as crianças estão em idade escolar, elas passam muitas horas de vigília em um
ambiente longe de casa e dos pais. Na escola, eles precisam se adaptar às novas demandas,
aos novos adultos e a muitas crianças diferentes. Eles devem aprender a seguir regras
complexas na sala de aula e no playground, e precisam aprender que seus desejos e
necessidades pessoais nem sempre são uma prioridade. Para algumas crianças, a mudança
de casa para a escola é fácil e elas florescem. Para outros, a transição não é simples, e eles
têm dificuldade em se ajustar. Para uma criança lenta de aquecimento, como Carlos, as
primeiras semanas são freqüentemente cheias de ansiedade, e ele pode parecer retraído e
desmotivado. Para André, as novas exigências podem levá-lo a reagir exageradamente,
aumentando sua intensidade e sua atividade.
Temperamento e crianças com TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH), embora não seja uma dificuldade
de aprendizado, pode afetar a capacidade de alguém ter sucesso. Indivíduos com TDAH
geralmente têm dificuldade em prestar atenção, ficar parado ou terminar tarefas. Em inglês é
chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Como todas as crianças, uma criança com LD pode ter um temperamento fácil, difícil ou lento
de aquecer. O importante é descobrir quais comportamentos estão relacionados ao
temperamento e quais comportamentos são indícios de um problema de aprendizagem ou de
atenção. Como as razões para o comportamento de cada criança podem ser diferentes – LD,
AD / HD ou temperamento – a resposta ao comportamento de cada criança deve ser
diferente. Quando um problema com a aprendizagem é causado por uma dificuldade de
aprendizagem, como a dislexia, requer estratégias de ensino especializadas e intensas ao
longo do tempo. No entanto, muitos problemas de realização e adaptação na escola são o
resultado de um fraco ajuste entre o temperamento de uma criança e sua situação escolar, e
tais problemas freqüentemente respondem a mudanças relativamente simples no programa de
instrução e na sala de aula. Por exemplo, uma criança lenta para o aquecimento pode precisar
de mais tempo e ajuda ao iniciar um novo projeto. Uma criança de alta atividade pode precisar
de uma rotina regular para ajudá-lo a se acalmar depois do recreio ou da pausa para o almoço.
Uma possível confusão pode ocorrer quando se tenta descobrir se o comportamento
problemático é um resultado do temperamento ou do transtorno de déficit de atenção /
hiperatividade (DA / DH).
Comportamentos característicos em AD / HD são alta atividade, impulsividade e distração, os
mesmos comportamentos que podem ser expressões de temperamento. Claramente, pode
haver sobreposições entre comportamentos que refletem o temperamento de uma criança e os
comportamentos resultantes de AD / HD. Se esses comportamentos são excessivos e extremos
e relativamente não afetados por mudanças no ambiente, então eles provavelmente não são
baseados no temperamento e podem, portanto, precisar de intervenções específicas e mais
profundas. No entanto, nem todas as crianças com temperamento difícil têm AD / HD, e há
diferenças no temperamento entre as crianças com DA / HD.
Como você pode ajudar seu filho na escola
Como pai ou mãe, você é a pessoa que conhece melhor o seu filho. Há várias maneiras de
ajudar seu filho a se dar bem na escola. Reconhecer e ajudar seu filho a entender seu próprio
temperamento é um lugar para começar. Ao longo dos anos, você aprendeu como o seu filho
responde aos desafios, às novas experiências, às rotinas e às interações cotidianas com os
outros. Você também aprendeu maneiras de responder ao seu estilo individual de
comportamento. A autoconsciência é o primeiro passo para modificar o comportamento, então
use sua experiência para conversar com seu filho sobre o temperamento dele no contexto da
escola. Ajude-o a ver como as expectativas de seu comportamento na escola e em casa são
semelhantes e como elas são diferentes. Ajude-o a entender como seu próprio temperamento
afeta seus sentimentos e comportamento, assim como o impacto que isso tem sobre os outros.
Converse com seu filho intenso, ativo e distraído sobre as situações na escola que, no passado,
levaram a problemas. Seu filho de alta atividade frequentemente entra em disputas de
empurrão com outros meninos quando está na fila para ir ao recreio? Será que ele teve
problemas para trabalhar logo de manhã ou depois de entrar no playground? Discuta outras
maneiras de lidar com situações estressantes ou desafiadoras. Identificar juntos quando e onde
os problemas ocorrem pode ajudar seu filho a antecipar e evitar confrontos.
As primeiras semanas de escola podem ser especialmente estressantes para as crianças que
demoram a se aquecer, pois enfrentam novas pessoas e novas demandas. Você pode ajudar
seu filho, familiarizando-o com as rotinas e expectativas da vida em sala de aula. Se possível,
acompanhe seu filho para visitar a escola antes do primeiro dia, a fim de conhecer o professor
e ver a sala de aula. Pode ajudá-lo a conhecer o professor, ver a sala, visitar a lanchonete ou
refeitório, saber encontrar os banheiros, em outras palavras, para se sentir confortável nessa
nova situação. Verifique se o seu filho tem um amigo que será da mesma turma. Ter um amigo
demonstrou ser muito útil quando as crianças iniciam uma nova escola ou turma.
7 - Os perfis dos pais
Os pais comunicadores em qualquer período da vida podem ter a vontade educar seus filhos
a pensar e viver a um certo grau de superficialidade. Com agradáveis maneiras, espirituosos,
eloqüentes e às vezes irresponsáveis, são os resultados que os pais comunicadores acabam
alcançando por sua educação. Em famílias cujos pais são comunicadores, ninguém fala mais
do que eles. Geralmente as crianças não tem espaço para falar mais do que seus pais
comunicadores.
Os pais executores insistem, com irrestrita ânsia e rigor na aprendizagem e racionalidade para
a ação. Seu filho deve ocupar o primeiro lugar entre as outras crianças de sua idade e posição
social. Para eles criança deve, o mais cedo possível, ter sucesso em fazer uma posição de
honra e autoridade, onde os pais podem se bronzear. Ambição e firmeza energética são os
resultados visado pelo seu treinamento.
Os pais analistas esperam uma seriedade do seu filho, muito antes do mesmo ter atingido uma
idade para se tornar mais sério. Ele treina seu filho para amadurecer prematuramente e olhar
para o mundo com o mesmo olhar desconfiado que seu desconfiado não poético pai. Seu
sistema é o da misantropia e egoísmo: um sistema que geralmente mostra seu primeiro fruto
afetando as relações entre pai e filho.
Os pais planejadores são indiferentes a tudo o mais no mundo e também serão indiferentes
quanto à educação de suas crianças. Ele é um jardineiro, que deixa tudo crescer apenas da
maneira que lhe agrada. Seu sistema é não ter nenhum sistema.
O temperamento do professor em dar instrução e na formação não se mostra tão marcada
como a dos pais. O treinamento parental divide-se em dois fatores: o pai e a mãe e ambos
fatores influenciam a educação das crianças no mesmo grau. O único fator que atua como
regulador e moderador é o resultado de uma mistura de pelo menos dois temperamentos.
Acontece muito raramente que ambos os pais tenham exatamente o mesmo temperamento e
mesmo nesse caso, quando ambos os temperamentos pertencem à mesma classe, ainda
permanece a importante distinção do sexo. Se o perfil do homem e mulher são de natureza
executora um é um homem executor enquanto o outro é uma executora mulher e a distinção
entre eles será grande. Isso terá um efeito benéfico no treinamento parental.
O professor não tem essa vantagem de ter seu temperamento regulado e moderada por outro
temperamento. Ele fica sozinho na escola e atua com autonomia de acordo com seus próprios
julgamentos e tendências.
8 - Trabalhando com o professor do seu filho
Ter consciência das diferenças individuais do temperamento das crianças é importante para os
professores na gestão de uma sala de aula. Converse com o professor sobre o temperamento
do seu filho. Reconheça honestamente que ele é tímido e lento para se aquecer, ou que é de
alta energia, intenso e tende a reagir de forma exagerada. Fale sobre como seu filho se dá bem
com a família e quais respostas ao seu comportamento funcionaram efetivamente. Deixe claro
para o professor que você está pronto e disposto a trabalhar com seu filho em casa. Envolva-
se de maneira cooperativa.
Pais e professores muitas vezes erroneamente atribuem o comportamento de uma criança à
sua motivação e ficam compreensivelmente chateados quando vêem mau comportamento
como intencional ou como algo que a criança poderia mudar se “ele apenas tentasse mais”.
Diferenças de temperamento não de motivação ajuda-as a reformular o comportamento, refletir
no ajuste entre a criança e a situação e realizar as mudanças necessárias. Por exemplo, para
evitar problemas, as crianças de alta energia podem precisar de oportunidades freqüentes para
quebras de atividades aceitáveis, como a execução de recados para o professor ou a limpeza
do quadro-negro. Crianças intensas podem precisar de um lembrete para falar com uma voz
normal em vez de gritar, ou contar até dez antes de reagir à outra criança.
A consciência das diferenças individuais no temperamento leva a uma consideração mais
cuidadosa do contexto ou situação em que o mau comportamento ocorre. Peça ao professor(a)
os pontos de vista sobre os problemas e que ele(a) identifique a que horas e em que situações
ocorrem. Se acontecem durante as aulas de matemática, no parquinho ou no refeitório.
Incentive o professor(a) a ser específico(a) ao descrever o comportamento problemático.
Compartilhe as experiências que você tem com seu filho(a) em casa. Quanto mais
objetivamente o comportamento é descrito, mais informações estarão disponíveis para ajudar
seu filho(a) a se dar bem na escola.
Quando os pais e professores reformulam sua compreensão do comportamento de uma
criança, ela também fornece uma maneira de descobrir como responder ao comportamento.
Para os professores, isso pode significar mudar a forma como a sala de aula é organizada,
modificando o horário das aulas, proporcionando mais interrupções de atividades e
desenvolvendo uma rotina diária familiar e consistente, que atenda às necessidades individuais.
Para os pais, pode significar ajustar as rotinas diárias da vida familiar para garantir que seu
filho(a) esteja descansado e pronto para a escola, proporcionar espaço calmo e tempo regular
para fazer o trabalho escolar, estar disponível para ajudá-lo em todos os sentidos, inclusive a
se conhecer melhor e entender o que mais se encaixa em seu perfil. Proporcionar um ambiente
que facilite a aprendizagem é importante para todas as crianças, especialmente para
aquelas com temperamento difícil ou lento para o aquecimento.
Os professores muitas vezes apreciam aprender sobre o que é temperamento e como lidar com
essas diferenças individuais em suas salas de aula. Uma resposta comum é: “Eu nunca pensei
em olhar para o comportamento de uma criança dessa maneira”. Para pais e professores,
entender o temperamento fornece uma estrutura que pode apoiá-los junto ao sucesso de cada
criança na escola.
Os perfis extremos
O conhecimento dos temperamentos pode ajudar o professor(a) a lidar com os alunos que têm
um dos temperamentos muito preponderante, pois estas são as crianças mais difíceis de se
educar. O desafio para cada um de nós é ter um temperamento mais equilibrado possível,
principalmente ao executar a função de professor. Com o controle sobre seu próprio
temperamento, o professor(a) terá melhores condições de ajudar individualmente o aluno a
harmonizar seu temperamento. Ao contrário, se o professor for um executor extremo, por
exemplo, poderá ser um tirano na classe ou se for um planejador extremo, não conseguirá
entusiasmar os alunos a aprender.
Embora os temperamentos sejam características individuais, podemos considerar que como
grupo, as crianças são mais comunicadoras, os adolescentes são mais executores, os adultos
mais analistas e os idosos se tornam mais planejadores. Segundo Steiner “os temperamentos
não devem ser encarados como ‘falhas’ a serem combatidas” (ênfase do autor). Nenhum deles
em si é bom ou ruim, exceto quando é unilateral, extremamente preponderante sobre os
demais. O autor indica os perigos dos comportamentos unilaterais.
Todo temperamento unilateral denota algum desequilíbrio que na escola pode ser tratado
pedagogicamente. Este desequilíbrio é na verdade um tipo de força que a criança tem demais
e que ela precisa “gastar”. Assim, o professor precisa aprender a atuar com cada criança de
acordo com as características de seu temperamento e não simplesmente tentar forçá-la a
mudá-la, aplicando castigos etc. Steiner afirma que o temperamento está fundamentado na
natureza mais íntima do homem e devemos levar em consideração que só conseguiremos
amenizá-lo de forma pedagógica. Só a partir da exercitação dirigida do próprio temperamento
é que ele cria forças para transformar-se. “Sendo assim, não contamos com o que a criança
não tem, mas com o que ela tem”.
Orientação vocacional
1 - Introdução a orientação vocacional
INTRODUÇÃO
A mais poderosa ferramenta de gerenciamento de carreira …
E que ajuda você a tomar decisões importantes sobre sua carreira futura.
Você está procurando algum conselho de carreira e ajuda na carreira? Alguma vez você já
pensou em fazer um teste de escolha de carreira para verificar o que melhor lhe serviria em
termos de carreira?
O FINDLINE usa o sistema DISC, que tem sido considerado por décadas como uma análise
comportamental líder, validada, que enfatizará os pontos fortes e as capacidades de um
indivíduo no ambiente de trabalho.
Dizem que uma maneira para você ter sucesso em sua carreira é escolher um trabalho que
você goste para não ter que trabalhar um dia em sua vida. Seguir este conselho é
provavelmente a melhor decisão que você jamais tomará em sua vida, mas antes de fazê-lo,
você deve primeiro avaliar suas prioridades, preferências e traços de personalidade. Uma
maneira de fazer isso é fazer a avaliação do FINDLINE. Esse teste de avaliação de
personalidade é uma das ferramentas mais usadas no mundo dos negócios porque permite que
o pessoal de RH faça perguntas comportamentais de entrevista para determinar quais tipos de
cargo são mais adequados para as novas contratações de acordo com suas preferências de
personalidade e experiência. habilidades e qualificações educacionais.
Alguns despontam desde cedo certos talentos ou aptidões que destacam méritos e apontam
caminhos, são mais seguros de suas escolhas e seguem sem hesitar. Porém, para a maioria o
futuro é uma água turva e misteriosa, e nada gera mais medo e insegurança que o
desconhecimento. E esse receio pode afetar as decisões e prejudicar as escolhas, uma vida de
insatisfação e sensação de alienação podem ser os amargos gostos, deixados por uma incauta
escolha.
Todos carregam em si um conjunto de valores, gostos e afinidades. E são elas que apontaram
uma direção.
O primeiro passo para tomar uma decisão assertiva e que não vá gerar frutos de
arrependimento é se conhecer. O autoconhecimento é uma das melhores formas de se tornar
consciente de suas ações, saber os motivos que o levam a determinada atitude, o como e o
porque ela foi feita daquela forma.
O indivíduo deve sempre ter em mente que antes de começar a andar, precisa saber que
caminho quer trilhar. Pensar antes de agir, é um dos predicativos que mais se destacam em
um pessoa segura e sem lamentações futuras. Para isso é necessário uma auto avaliação, uma
reflexão, entender quais são seus gostos, afinidades e talentos
Filtrar seus gostos, assuntos que lhe despertam atenção e curiosidade são sempre uma boa
forma de delimitar em que área deseja trabalhar. Um homem que ama a matemática e física
dificilmente deve se inclinar para poesia e artes, e uma mente imaginativa e fantasiosa não
encararia a precisão das ciências exatas com entusiasmo ou paixão.
Cada ser é único, porém, compartilha com indivíduos, características comuns. Traços que lhes
rendem certos atributos, o que por sua vez delimita um perfil.
Willian M. Marston, psicólogo norte-americano, estudou o comportamento humano, tendo seu
trabalho ajudado no desenvolvimento do que conhecemos hoje como: o movimento da
Psicologia Positiva (uma visão mais aberta e apreciativa dos potenciais, motivações e
capacidades humanas). Através do trabalho de Willian Marston, categorizamos o
comportamentos do homem em quatro perfis utilizados pela teoria DISC: Planejador, Analista,
Executor e Comunicador.
Pessoas introspectivas, calmas e estáveis são tidas como de perfil Planejador, concentradas e
constantes, também evitam confrontos e não possuem afinidade ou gosto pela liderança.
Os analistas são seres emocionais, pessoas sensíveis, perfeccionista e com elevado poder de
autocrítica o que lhes rende um aspecto pessimista, sempre à procura de segurança e
estabilidade. A arte é um traço que se destaque nesse perfil.
Executor é o indivíduo da ação, implacável, impulsivo e otimista. É um líder nato que não mede
esforços para alcançar seus objetivos. Movido pela razão e lógica pode ser autoritário e
inflexível.
O comunicador é festivo, extrovertido e sociável. Apresenta facilidade em lidar com pessoas, e
geralmente essa se configura como uma de suas características mais acentuadas.
Cada um desses perfis abraça determinadas áreas. Um Comunicador por exemplo, tem mais
afinidades com a ciências sociais, estudos que valorizem mais a discussão, argumentação e
articulação verbal de ideias. Notamos que pessoas desse perfil se identificam melhor em
profissões como jornalista, advogado, professor, diplomata, locais em que possam dar vazão a
sua característica voltada para à comunicação.
Envolver-se com assuntos e áreas empáticas ao seu perfil permite um progresso mais profundo,
um êxito maior e perpetua no interior do indivíduo uma legítima sede de conhecimento e
aprimoramento.
Tal tarefa é possibilitada pela teoria DISC, que procura desenvolver, através da análise do perfil,
quais as potencialidades dos indivíduos através de seu comportamento.
E somente assim, auxiliado pelo esforço e dedicação poderá o jovem, conseguir destaque
desejado com respeito às suas características.
Compreender seu perfil e com base nele, observar qual a carreira mais compatível, é a melhor
maneira de se tornar um profissional consciente, realizado e feliz.
O sistema FINDLINE, utiliza-se da teoria DISC, o mesmo sistema usado por 70% das
empresas da Fortune 500 para entender comportamentos e desenvolver equipes.
3 - Introvertidos e extrovertidos
De acordo com o psicólogo Hans Eysenck, os extrovertidos têm uma taxa básica de excitação
inferior à dos introvertidos, o que significa que precisam trabalhar mais para estimular corpos e
mentes. Essa é a razão pela qual anseiam por uma companhia de outras pessoas e buscam
aventuras no meio ambiente.
O sistema de dopamina no cérebro de uma pessoa extrovertida anseia por novidades, riscos e
surpresas. Acham excitante tentar algo altamente estimulante; caso contrário, eles não se
sentem “normais” e motivados. Energizado por pessoas, os extrovertidos escolhem carreiras
que:
• Oferecer opções e inovações;
• Incentive o trabalho em equipe e a colaboração;
• Permita explorar coisas e aceitar desafios;
• Aceite entusiasmo;
• Desenvolva habilidades interpessoais e de liderança;
• Exija flexibilidade e aumento de produtividade.
Diferentemente dos extrovertidos, os introvertidos extremos têm uma taxa básica de excitação
mais alta, o que explica sua preferência por ambientes menos estimulantes: os estímulos em
seus cérebros precisam percorrer um longo caminho para planejar e resolver problemas. É por
isso que as situações previsíveis e o tempo sozinhos são mais agradáveis para os introvertidos.
Para evitar fadigas, tensões ou até mesmo depressões no trabalho, pessoas desse tipo
psicológico escolhem carreiras que:
4 - Os perfis e as carreiras
Seu temperamento é uma natureza psicológica permanente que determina como você pensa,
sente e interage. Reflete decisões e comportamentos, portanto, conhecer suas habilidades e
características pode ajudar a se beneficiar delas.
Como já mencionado nesse curso, os quatro tipos de temperamento básico consistem em
comunicador, executor, planejador e analista, onde os dois primeiros pertencem a
extrovertidos, enquanto os dois últimos são considerados introvertidos.
A maioria de nós é uma mistura dos 4 temperamentos, mas um domina o outro de qualquer
maneira, especialmente se você tiver uma combinação “extrovertida-introvertida”.
Vamos estudar cada um para melhor compreensão das pessoas ao nosso redor, e vamos nos
concentrar em nosso tipo de temperamento dominante para aprender todas as suas
características e usá-las no caminho da escolha da carreira
O comunicador – Sucesso
Você pertence ao perfil comunicador? Há grandes chances de você ser uma pessoa flexível,
ágil e dinâmica, voltada para tarefas e sem hesitação no pensamento crítico.
Quais são seus principais pontos fortes no trabalho?
Carreiras que combinam com esse perfil: vendas, relações públicas, atendimento ao cliente,
marketing, viagens, esportes e entretenimento.
Como trabalhar de forma mais inteligente se você é comunicador?
O executor – Assertivo
Não deixe que impulsão e irascibilidade governem suas decisões e comportamentos. Tente ser
mais atencioso e compreensivo: a insistência é grande, mas não se esqueça do tato.
Carreiras perfeitas para os executores: negócios, leis, tecnologia, segurança,
gerenciamento, engenharia e estatística.
Como trabalhar mais esperto se você é executor?
O analista – Sonhador
Por último, mas não menos importante, o tipo de temperamento analista pertence a indivíduos
diligentes, precisos introvertidos, solitários pensadores e pensadores analíticos.
Orientados por tarefas, eles trabalham melhor sozinhos ou em pequenos grupos. Os analistas
não gostam quando alguém os interrompe ou os distrai, então eles freqüentemente escolhem
carreiras que permitem mostrar seu lado criativo com menos publicidade e sem pressa.
Quais são seus principais pontos fortes no trabalho?
VAMOS RECAPITULAR…
O temperamento é a nossa natureza psicológica permanente que determina como pensamos,
nos comportamos, interagimos e trabalhamos. O grande erro seria esperar que alguém se
tornasse como nós ou vice-versa. Com uma melhor compreensão das nossas peculiaridades
individuais, podemos aproveitá-las para uma carreira de sucesso e uma vida mais feliz.
Uma das decisões mais difíceis da vida de alguém é fazer a escolha certa de sua profissão.
Entre tantas opções disponíveis, não é fácil escolher, principalmente, quando nos identificamos
com várias e diferentes áreas. Mas, chega uma hora em que precisamos descobrir com qual
carreira combinamos mais, para, então, decidir pela profissão que iremos ter.
Existem várias formas de fazer essa escolha. A mais importante leva em conta a análise do
perfil da pessoa, considerando suas características, e o compara com carreiras existentes,
tendo em vista as habilidades exigidas nessas áreas de atuação. Esse é um modo de verificar
se a pessoa leva jeito para desempenhar as atribuições demandadas por uma determinada
carreira. E, então, que tal saber com quais carreiras você combina?
5 - Características profissionais
Normalmente, quando alguém começa a pensar sobre qual profissão pretende ter, imagina que
a carreira a ser seguida será por toda a vida. Não é mesmo? Sabemos, que nem sempre é
assim, pois muitas pessoas acabam mudando de área ao longo de sua trajetória profissional.
Mas, por mais que essas mudanças possam ocorrer, o ideal é que façamos a escolha certa.
Decidir corretamente pela carreira a ser seguida tende a contribuir para o sucesso profissional
da pessoa, e isso acontece com mais rapidez se a decisão for feita logo, pois se evita o tempo
perdido com a formação em uma profissão que não será seguida e também os gastos com os
custos que ela exige. A maneira mais eficaz de descobrir que carreiras combinam com você é
analisando o seu perfil.
Se você tem o perfil para determinada carreira também terá mais chances de se dar bem caso
decida segui-la. E isso acontece por uma razão muito simples: as pessoas costumam
desempenhar de maneira mais satisfatória as funções para as quais têm habilidades e gostam
de exercê-las. Geralmente, os profissionais bem-sucedidos amam o que fazem.
Portanto, ter o perfil para uma carreira já é uma boa parte do caminho andado para se identificar
e até ser bem-sucedido no desempenho da profissão em foco. Além disso, significa que você
tem grandes chances de gostar dela, já que naturalmente possui características que estão
ligadas a essa carreira. O perfil não necessariamente determina, mas contribui muito para uma
carreira.
Por outro lado, é muito difícil alguém que não possui certas habilidades desenvolvidas ou que
não gosta de realizar as atividades que envolvem essas habilidades, ser capaz de
desempenhar satisfatoriamente uma profissão que as exige. Suponhamos que você não goste
de estudar biologia e química e tenha pavor de sangue. Com esse perfil, mesmo que a medicina
seja uma carreira atrativa, dificilmente ela seria compatível com você.
As atividades relativas à profissão que desempenhamos ocupa uma parte considerável das
nossas vidas e tempo, geralmente 8 horas de nossa jornada diária! Por isso, é importante fazer
a escolha de uma carreira que envolva atividades que você sinta prazer em realizar e que sejam
compatíveis a suas características pessoais.
Assim, o primeiro passo na caminhada em busca da carreira certa é identificar e analisar as
características do seu perfil.
Feito isso e após conhecer as habilidades exigidas pelas variadas profissões, você pode
verificar a compatibilidade entre o seu perfil e as carreiras que te interessam. É importante
também entender as demandas de mercado para cada carreira. Depois, você já está apto para
fazer a sua escolha!
Se o seu perfil é tão importante para a escolha da sua carreira, então, como fazer para identificá-
lo? Um dos meios mais produtivos para conhecer o seu perfil é o autoconhecimento. É
necessário que você olhe para dentro si próprio, enxergue e analise suas características de
personalidade, gostos, preferências e habilidades. É preciso também que você preste atenção
em suas atitudes, elas podem dizer muito sobre você.
Conhecer a si mesmo é muito útil na escolha, na adaptação e na permanência profissional. O
autoconhecimento também ajuda bastante na análise das empresas que deseja trabalhar no
futuro. Percebeu a importância? Que tal então, saber de algumas dicas para identificar e
analisar as características do seu perfil?
CONHEÇA AS SUAS HABILIDADES
A primeira ação que você deve fazer na busca pelo delineamento do seu perfil é conhecer as
suas habilidades. Ao saber quais são as suas competências mais bem desenvolvidas, você
pode passar a agrupar suas características em áreas com alguma afinidade. Você pode por
exemplo, perceber que tem facilidade para ler, escrever e se expressar oralmente, ou seja,
descobrir que possui habilidades linguísticas.
É importante que você conheça quais atividades desempenha bem e descubra em quais você
não é tão bom. Perceba também que tipos de problemas você tem mais facilidade para resolver.
Descobrir se é bom em lidar com os sentimentos das pessoas, em praticar esportes, em
planejar e administrar eventos e situações, em inventar e consertar coisas, em aprender e
ensinar idiomas, entre outras atividades pode ser muito útil a você.
PERCEBA OS SEUS GOSTOS E AS SUAS PREFERÊNCIAS
Aquilo de que gostamos diz muito sobre nós mesmos, por isso, esse é um dos aspectos
fundamentais do autoconhecimento. Gostar de alguma coisa ou entre duas, ter preferência por
uma delas indica os tipos de atividades que nos dão mais prazer em realizar. Isso significa que
geralmente, desempenhamos mais satisfatoriamente as tarefas de que mais gostamos ou
preferimos fazer. O mesmo é válido para o que não gostamos.
Por isso, é essencial identificarmos os nossos gostos e as nossas preferências, assim como é
fundamental descobrirmos aquilo que não nos agrada. As pessoas mais satisfeitas e felizes
com os seus trabalhos são aquelas que geram mais resultados, são visadas e crescem
profissionalmente com mais facilidade.
PRESTE ATENÇÃO EM SUAS ATITUDES
Podemos dizer que as atitudes que temos são o reflexo de nossas habilidades, gostos e
preferências aliado às exigências da situação. Isso quer dizer que a forma como você lida com
as demandas cotidianas também indica características do seu perfil pessoal. Assim, é
importante repararmos em nossas atitudes para entendermos mais sobre nós.
Busque reparar tanto em suas atitudes diante de situações cotidianas vividas com seus
familiares, amigos e colegas, como em situações inesperadas em que precisa tomar decisões
novas e realizar ações não planejadas. Essas análises tendem a indicar sua desenvoltura em
potenciais situações que têm naturezas diferentes. É importante ter em mente que qualquer
detalhe de sua personalidade deve ser percebido e considerado.
IMAGINE-SE DAQUI A ALGUNS ANOS
Uma forma de conhecer mais sobre suas características pessoais é imaginar como você
gostaria de estar daqui a algum tempo, cerca de 10 anos, por exemplo. É importante que você
pense por exemplo, sobre o que gostaria de fazer, onde gostaria de morar. Essas são algumas
perguntas capazes de te ajudar a refletir sobre si mesmo e consequentemente se conhecer
mais. Você pode e deve fazer outras.
TESTE SUA ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
Uma maneira bastante comum de descobrir traços de personalidade que indicam possíveis
profissões a serem seguidas é a realização de teste vocacional. Esse tipo de avaliação é
comumente feita por psicólogos especializados em orientação vocacional, área que considera
informações da vida pessoal do estudante e conhecimentos relativos ao mercado de trabalho
para ajudar o aluno a se conhecer e fazer a escolha da carreira.
Nesse tipo de avaliação, o futuro profissional passa por entrevistas, é submetido a testes de
personalidade e comportamento, escreve textos, fala sobre os seus interesses, é apresentado
a potenciais situações cotidianas de várias profissões. Você pode descobrir muito sobre você
com a ajuda de um profissional preparado para isso.
Outra alternativa para auxiliar na identificação das características pessoais relevantes para a
escolha de uma carreira é por meio da consulta a um coaching profissional. Tratam-se de
especialistas que aplicam técnicas para descobrir os talentos vocacionais do estudante. Para
isso, o coaching profissional desenvolve práticas que levam ao autoconhecimento do estudante
e apresenta a ele as opções de carreira condizentes.
6 - Como escolher uma carreira
Depois que você conseguiu mapear o seu perfil, descobrindo suas características e habilidades
mais marcantes, seus gostos e preferências, suas desenvolturas em diferentes situações e sua
imagem do futuro, é hora de escolher a carreira. Mas, como fazer isso, considerando que
existem muitas profissões?
Vamos ajudar você! Veja o que pode fazer para definir a escolha certa da carreira de acordo
com o seu perfil.
DESCUBRA E PESQUISE SOBRE AS PROFISSÕES EM QUE PODERÁ USAR SUAS HABILIDADES
Sua primeira ação deve ser identificar as profissões em que geralmente são utilizadas as suas
habilidades. Algumas serão mais fáceis de serem descobertas, principalmente, aquelas com as
quais você já tiver tido maior contato. É importante que você também pesquise por profissões
que você não conhece, pois pode ser que uma delas desperte o seu interesse. Além disso, há
muitas profissões relativamente novas.
Feito isso, é importante que você liste as profissões encontradas. Para cada uma delas, você
pode anotar as habilidades de que dispõe e que costumam ser úteis a tal carreira. Essa é uma
maneira de você visualizar as carreiras que envolvem o maior número de habilidades que você
possui.
EXPLORE AS PROFISSÕES COM AS QUAIS SE IDENTIFICA
Depois que encontrou e listou as profissões que demandam as suas habilidades, explore as
carreiras que mais atraem o seu interesse. Essa exploração exige que você pesquise sobre o
tipo de formação exigida, as atribuições do profissional formado, a área de atuação, a demanda
do mercado de trabalho, a remuneração etc.. Também é importante que você busque
informações sobre as possibilidades de crescimento de cada carreira.
Essa exploração pode ser feita de diferentes maneiras. Você pode pesquisar sobre essas
informações em sites de diferentes naturezas, mas com credibilidade ou em revistas
especializadas. Outra forma viável é conversando com profissionais formados e que já atuam
no mercado. Explorar as carreiras pelas quais se interessa é uma ferramenta eficaz para
direcionar a sua escolha.
PESQUISE E ANALISE O CONTEXTO PROFISSIONAL EM QUE GOSTARIA DE
TRABALHAR
Ao ter direcionado mais a sua busca, listado e selecionado suas potenciais carreiras de
interesse, é importante que você pesquise sobre o contexto dessas profissões. É preciso que
você verifique os principais ramos de negócios e as companhias de relevância que contratam
esses profissionais.
Também é fundamental que você busque informações sobre o perfil do profissional de cada
carreira que o mercado exige. Isso é essencial, já que pode mostrar aspectos que vão além da
formação desenvolvida durante o curso de graduação, indicando quais características o
mercado espera do profissional que opta por seguir determinada carreira.
COMPARE AS CARREIRAS PELAS QUAIS VOCÊ TEM INTERESSE
Pode ser que mesmo depois de pesquisar as profissões em que pode usar suas habilidades,
explorar aquelas com as quais mais se identifica e analisar os seus contextos profissionais
ainda tenha dúvidas. Diante dessa situação, uma estratégia é fazer uma comparação entre as
carreiras pelas quais se interessou.
Fazer essa comparação pode te ajudar a alinhar ainda mais o seu perfil a uma possível
profissão a ser escolhida. Isso porque, ao comparar as carreiras, é possível que perceba que
alguma delas é mais compatível com as suas características pessoais e gostos ou tende a
oferecer mais vantagens para você.
QUAL O CURSO INDICADO PARA A SUA CARREIRA?
Após ser capaz de identificar as possíveis carreiras que estão em conformidade com o seu
perfil, é preciso fazer a escolha e identificar qual o curso mais adequado a ela. Essa é uma
decisão muito importante, já que é bastante comum percebermos a compatibilidade do nosso
perfil com uma área ampla do conhecimento, o que acaba gerando dúvidas na hora de realizar
a escolha.
Ao fazer a escolha do seu curso, precisa levar em consideração dois fatores fundamentais.
Primeiro: você vai se especializar em determinada área do conhecimento, uma área de que
você gosta e com a qual se identifica. Por exemplo, se gosta de ler, escrever e se comunicar,
pode cursar Letras, Jornalismo, Publicidade e Propaganda ou Secretariado Executivo.
Segundo: você vai não só se especializar em uma área do conhecimento, mas, desenvolverá
diversas atividades cotidianas demandadas por ela. Se optar por cursar Letras, por exemplo, é
muito provável que se torne professor, o que demandará diversas habilidades relacionadas a
essa prática pedagógica. Isso significa que você deve considerar tanto a área de formação
quanto as especificidades de atuação para escolher.
Para tentar lhe ajudar a identificar com quais carreiras o seu perfil mais combina, mostraremos
as principais características e habilidades demandadas em cada área de atuação. Com isso,
você poderá identificar quais os cursos mais adequados de acordo com o seu perfil. Por
existirem muitos cursos, não temos espaço para falar de todos, mas, abordaremos os mais
comuns nas áreas que os reúnem. Não perca tempo e confira!
ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO, NEGÓCIOS E SERVIÇOS
Essa é uma área que requer muitos conhecimentos humanísticos relacionados à sociologia,
comportamento humano, relações de trabalho e marketing. Exige, no mínimo, algum domínio
de estatística e cálculo, portanto, demanda conhecimentos de matemática. Também envolve
conhecimentos culturais e com relação ao planejamento e organização de recursos humanos
e financeiros.
Para seguir uma carreira nessa área, há várias opções, entre as quais estão os cursos de
Administração e Ciências Contábeis. É importante lembrar, porém, que cada uma dessas
graduações também vai exigir habilidades específicas. A um contador serão exigidos mais
conhecimentos financeiros do que a um administrador, que por sua vez, deve ter espírito de
liderança, por exemplo.
ÁREA DE SAÚDE E BEM-ESTAR
Trata-se de uma área em que o cuidado e o zelo pelo outro é fundamental, o que exige
paciência, interesse pelo bem-estar alheio, equilíbrio emocional, sensibilidade, atenção e
facilidade para comunicar-se. Por outro lado, em razão das rotinas de trabalho estressantes e
repletas de situações em que é preciso diminuir sofrimentos e salvar vidas, é uma área que
demanda profissionais que consigam trabalhar sob muita pressão.
Entre as opções de carreira nessa área estão os cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição
e Educação Física. Cada um desses cursos terá suas próprias demandas. Um educador físico,
por exemplo, deve ter vocação para orientar e ensinar. Já um enfermeiro deve ser ágil e preciso
em suas ações.
ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E INFORMÁTICA
São requeridas nessa área habilidades matemáticas, capacidade para a resolução de
problemas e muito raciocínio lógico. Ao profissional que nela atua é exigido que tenha
criatividade, goste de vencer desafios, se interesse por questões de inovação e tecnologia, seja
dinâmico e disponha de versatilidade.
Entre as opções na área, estão os cursos de Ciência da Computação, Física, Matemática,
Sistemas de Informação etc.. Conforme o curso, habilidades singulares serão demandadas. Um
cientista da computação deverá ter facilidade para lidar com as diferentes facetas do
processamento digital. Um matemático deverá ter habilidades para ensinar e lidar com o
cotidiano escolar.
ÁREA DE BIOLOGIA, MEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS AGRÁRIAS
O mais importante pré-requisito para atuar nessa área é gostar da natureza. É demandado aos
profissionais que estejam em harmonia com a fauna e a flora do ambiente, mesmo que não
atuem diretamente ao ar livre. Também é importante que se preocupem com questões de
preservação e sustentabilidade, haja vista os fatores químicos, físicos, econômicos e sociais
que atuam na sobrevivência dos seres vivos.
Entre as opções de carreira nessa área estão os cursos de Agronomia, Ciências Biológicas e
Medicina Veterinária. Considerando que cada uma dessas profissões tem suas especificidades,
demandará habilidades particulares de seus profissionais. Um agrônomo deve ter afeição por
questões relativas ao campo, enquanto um médico veterinário deve se interessar pela saúde
de animais.
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Essa área é caracterizada por produzir e disseminar pensamento crítico sobre o homem e a
sociedade, colocando essas reflexões a serviço dos diferentes grupos sociais. Por isso, os
profissionais que nela atuam devem gostar de ler, escrever e se expressar oralmente, o que faz
com que o domínio das habilidades linguísticas e de raciocínio intelectual sejam fundamentais.
As opções de carreira nessa área compreendem os cursos de Direito, História, Letras,
Pedagogia, Serviço Social, entre outros. Cada um desses cursos também vai exigir habilidades
específicas. Um pedagogo deve dominar técnicas de analogia e exemplificação que facilitem
sua didática. Já um assistente social deve ser capaz de atuar em prol do bem-estar da
sociedade.
ÁREA DE ENGENHARIA E PRODUÇÃO
Assim como as ciências exatas e informática, essa área exige habilidades de cálculo, raciocínio
lógico, capacidade para solucionar problemas e criatividade. Outras importantes capacidades
demandas é o espírito para liderar equipes, habilidades de projeção e criação de ideias, assim
como a transformação de números e fórmulas em processos e produtos eficientes e úteis.
Entre as opções de carreira nessa área estão os cursos de Engenharia Civil, Engenharia
Mecânica, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção e Engenharia
Elétrica. As habilidades específicas em cada curso variam principalmente conforme o tipo de
engenharia.
ÁREA DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
O senso estético apurado e a sensibilidade são fundamentais para essa área. É exigido dos
profissionais que atuam nessa área que tenham conhecimentos culturais diversos, além de
habilidades de percepção aguçadas, criatividade, interesse por diferentes formas de tecnologia
e disciplina para o aprendizado e domínio de técnicas.
Entre as possibilidades de carreira nessa área estão os cursos de Arquitetura e Urbanismo e
Música. Conforme o curso, habilidades específicas serão exigidas. Um arquiteto deve dominar
técnicas de desenho, mesmo que digitais, enquanto um músico deve ter muita sensibilidade e
percepção auditiva.
Agora que você já descobriu formas de se autoconhecer, soube mais sobre as diferentes
profissões e se informou sobre potenciais desafios que cada uma delas coloca, pode começar
a refletir sobre a sua escolha. Não se esqueça de que mesmo descobrindo as profissões que
mais combinam com o seu perfil, o sucesso em sua carreira dependerá ainda de muitos outros
fatores. Mas, escolher a carreira certa já é metade do caminho!
DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA
Veremos brevemente as maneiras pelas quais a técnica desta avaliação pode ajudar uma
pessoa a decidir sobre um plano de carreira.
Antes de continuar, é importante notar que há uma infinidade de fatores que devem afetar as
decisões que uma pessoa toma sobre sua carreira. O FINDLINE sozinho não pode fornecer
uma conclusão definitiva, mas é capaz de fornecer orientação para decidir se uma carreira
específica é adequada para um indivíduo ou não. Devemos também salientar que os resultados
do FINDLINEtendem a ser menos confiáveis para jovens com menos de 15 anos, porque antes
dessa idade o estilo pessoal tende a estar em um estado de fluxo. A idade precisa na qual o
tipo comportamental alcança uma forma estável varia de indivíduo para indivíduo, é claro.
Em seus termos mais simples, usar o FINDLINE para desenvolvimento de carreira é um
processo muito semelhante ao observado em cenários de recrutamento ou avaliação. A série
de perfis doFINDLINE de uma pessoa é comparada com um Perfil de Cargo ideal para uma
carreira específica, e a proximidade da correspondência entre os dois estilos dará uma
indicação de quão bem o estilo do indivíduo é adequado para a área de carreira em questão.
Uma vez tomada uma decisão de carreira, o FINDLINE também pode ajudar na preparação de
cartas de apresentação e curriculum vitae. Os gráficos de perfis ajudam a destacar as áreas
específicas de força dentro do comportamento de uma pessoa, e estas podem ser incluídas
nas aplicações. Como muitas organizações usam o FINDLINE, pode até ser plausível incluir
um relatório impresso completo com um pedido de emprego.
Os 5 porquês é uma ferramenta simples para resolução de problemas que pode ter um impacto
drástico no sentido de ajudar a descobrir a causa raiz dos mesmos. Frequentemente, quando
encontramos um problema, temos a tendência de “passar o carro na frente dos bois” reagindo
e criando ação sobre ele. Primeiramente é preciso entender o que é um problema.
Um problema é simplesmente um gap entre a situação corrente e a situação desejada ou estado
desejado. É portanto um desvio do que é esperado e quando você tem um desvio, existe um
problema. Então, melhor do que atacar os sintomas todas as vezes que os sintomas ocorrem,
porque não ter a ação positiva de:
1º – Parar;
2º – Entender o que está acontecendo de errado;
3º – Encontrar a causa raiz;
4º – Tomar ações para eliminar a causa raiz.
Quando realmente encontramos a causa raiz é que podemos eliminar o problema e a simples
ação de utilizar os 5 porquês para melhorar os resultados drasticamente em termos
de produtividade pessoal e de times no trabalho reduzindo o tempo que as pessoas gastam
para lidar com os problemas.
Fazendo Perguntas Como a Criança Faz
Por trás da metodologia dos ‘5 Porquês’, reside um truque simples. Pense em uma criança
perguntando continuamente por que várias e várias vezes. Por mais que responder as
perguntas possa parecer em alguns momentos cansativo, isso nos dá uma grande lição. Se
fizermos a pergunta por que repetidamente, estamos indo de encontro e entender um problema
com clareza e eficiência e é isso que eu, você e uma equipe deve fazer. Elaborar questões
como uma criança, elencando as respostas e perguntando novamente até que a causa raiz seja
encontrada.
Apesar do nome da ferramenta ser ‘5 Porquês’, nem sempre é necessário fazer exatamente as
5 perguntas e você deve fazer quantas perguntas forem necessárias para identificar a causa
raiz. Algumas vezes serão necessárias poucas e outras várias perguntas. No entanto o mais
importante é começar com um problema que seja claro para todos.
9 - As áreas de conhecimento
Com o intuito de facilitar o desenvolvimento das atividades de avaliação, as 49 áreas de
avaliação são agregadas por critério de afinidade, em dois níveis:
Estamos lidando com um ser em desenvolvimento social, biológico e cognitivo, sem estruturas
prontas e acabadas. Cada jovem possui sua história de vida, sua própria experiência, são
compostos por crenças próprias. O jovem é uma máquina em pleno vapor!
Talvez essa seja uma das fases mais delicadas, onde um apoio se constitui em numa
importante estratégia preventiva. Vamos analisar pelo aspecto de racionalização,
planejamento, veja o que acontece: os nossos neurônios são constituídos de um tipo particular
de células denominadas gliais, glia significa “cola”.
Um tipo particular de célula glia, isola os neurônios para acelerar a transmissão de mensagens
dentro das redes neurais. Esse isolamento é chamado de mielina, um lipídio branco que está
distribuído por todo o cérebro. No nascimento, a mielina já se desenvolveu em algumas áreas
cerebrais como aquelas pertencentes à audição.
A última área do cérebro a ser mielinizada é o córtex pré-frontal, área do lobo frontal, atrás da
testa. Mielenizada essa área facilita nos processos de decisão, planejamento a longo prazo.
Porém essa área só e estará completamente mielenizada entre os 20 e 30 anos de idade.
Veja que muitas coisas ainda não estão prontas para um jovem, ele ainda não é maduro
suficiente para tomar algumas decisões tão importantes, principalmente para definir hoje seu
futuro. Você deve conhecer algumas características desse mágico momento:
Por mais distraído que pareça um jovem, desinteressado, desanimado ela procura lá no fundo
do túnel uma saída para essa situação. Todos buscam um sentido na vida e isso vais se
perdurar e se fortalecer com o tempo. Algumas características são incomuns aos jovens, apesar
da juventude estar se estendendo em termos de idade e comportamento e não de maturidade
e desenvolvimento.
O jovem está:
• Lembre-se na maioria das vezes você estará atuando com menores de idade e que por
força de lei, ainda não podem responder por sí próprio. Sendo assim a contratação do
seu serviço deverá ser efetuada com o consentimento dos pais ou responsáveis.
• Somente inicie um processo com a autorização por escrito dos pais ou responsáveis.
Nada de “meu pai falou que tudo bem, posso fazer coaching!”. Demonstre
profissionalismo e seriedade. Mais adiante você vai aprender como realizar um contrato
de serviço.
• Procure promover as sessões individuais em ambientes abertos e movimentados, se
possível a vista de alguém, principalmente em se tratando sexos opostos.
• Procure conhecer o estatuto da criança e adolescente (ECA) e suas orientações.
Abaixo segue uma lista de perguntas que você pode fazer para detectar tais variantes,
lembrando que você poderá incrementar essa lista.
Utilize a escala de 0 a 10, sendo 0 = baixo sentimento e 10 = sentimento elevado:
1) Com qual freqüência você pensa sobre sua futura profissão? (consciência da necessidade
de escolher e decidir).
2) Dedica parte de seu tempo pesquisando sobre profissões existentes e novas profissões?
(consciência da necessidade de escolher e decidir).
3) Sente-se seguro em relação a sua escolha? (conhecimento de si próprio).
4) Consegue descrever as atividades da profissão a ser escolhida? (conhecimento da realidade
educacional).
5) Acredita que a profissão escolhida lhe proporcionará grandes oportunidades? (conhecimento
realista do sistema econômico e macro tendências).
6) Acredita que suas habilidades possam te ajudar na futura profissão? (conhecimento de sí
próprio).
7) Sente-se influenciado por amigos ou familiares em sua escolha? (conhecimento realista das
influências).
8) Você̂ realmente conhece as modalidades e os cursos oferecidos pelas universidades?
(conhecimento da realidade educacional).
9) Você̂ considera a opinião de seus amigos e familiares muito importante? (conhecimento
realista das influências).
10) Você se considera um grande conhecedor de si mesmo? (autoconhecimento próprio).
Dica: Anote e guarde suas perguntas e respostas, anote num caderno ou no computador em
algum editor de texto. Esse exercício constante o ajudará a se desenvolver nessa técnica.
CONQUISTE A CONFIANÇA DO JOVEM
O jovem nessa fase é muito fechado para coisas desse tipo, até porque quando se fala no
assunto escolha profissional ou orientação profissional ele já pensa em uma clínica, num
psicólogo. Nada contra, muito pelo contrário, mas durante anos isso foi tratado como uma
atribuição de um profissional de saúde o que gerou uma conotação de resolver um problema,
quando na verdade estamos falando da promoção de soluções.
Vai com calma nas perguntas, como vamos ver adiante, uma das armas mais poderosas que
umCoach possui são as perguntas bem estruturadas, porém alguns profissionais abusam
delas, colocando o Coachee em um “cheque mate”, numa situação de decisão por pressão. Ao
invés do jovem Coachee identificá-lo como um parceiro irá pensar que você é mais uma pessoa
para fazer cobranças.
Evite perguntas como:
(Essa é uma das perguntas que mais aproxima você de um jovem, ela permite além de tudo
validar o nível de maturidade para a escolha profissional. Exemplo: pergunta na sequência,
caso afirmativo, ‘de que forma pretende ganhar dinheiro?’)
Compreenda durante a conversa o universo do jovem, sua realidade e expectativas.
Se você analisar da forma que você pensa, o seu trabalho provavelmente não funcionará. Entrar
no universo do jovem é primordial para entender a forma como atuam, o sistema de raciocínio,
os links, a comunicação e a cultura momentânea. Não se trata de fazer um processo de
regressão, até porque sua juventude deve ter sido um pouco diferente e sim de pesquisa, busca
de informações e muita atenção ao universo jovem.
BARREIRAS NA ESCOLHA DE PROFISSÃO
São consideradas “barreiras” todos os aspectos que podem, de certa forma, influenciar de
forma negativa a escolha de uma profissão. Você enquanto Coach deverá ficar atento a eles
durante suas sessões. Durante os próximos capítulos estaremos apresentando mais
detalhadamente como lidar com cada situação.
Geralmente os discursos dos jovens carregam junto algum ou alguns dos aspectos abaixo:
• Dinheiro: O Coachee se sente preso em sua escolha porque acredita que somente o
dinheiro vai lhe trazer sucesso e felicidade.
• Influências externas: Em maiores ou em menores proporções a grande maioria dos
jovens carrega uma carga de influência. O importante é identificar sua percepção sobre
isso e o quanto esta influenciando a ponto de ir contra seus próprios interesses.
• Esperar pelo sucesso: Isso não é só característico somente dos jovens, muitos adultos,
também, sofrem desse mal, esperar o sucesso por conta do acaso.
• Incertezas futuras: O jovem ainda é imaturo para projetar seu futuro, e isso para alguns
autores, faz parte do ser biológico, da sua capacidade cognitiva. Discussões a parte, a
incerteza ou a certeza absoluta podem dificultar o processo de escolha.
• Pouca maturidade: A juventude é uma passagem para a vida adulta, isso significa que
muito terá que ser vivenciado para que atinja a maturidade. Cabe ao Coach contribuir
nessa estratégia.
• Crenças limitantes: Mesmo com poucos anos de vida uma pessoa já começa a criar
sua visão do mundo, e quando atinge a maturidade as confronta com o mundo, incluindo
pais! Algumas das crenças fazem sentido e poderão contribuir, outras pode estar sem
fundamento, rasas, sem fundamento, essas podem limitar as ações do Coachee e de
todo o processo.
• Desconhecimento da realidade: Mais conhecido com a expressão popular: “falar da
boca para fora”. Discursar sem ao menos conhecer a realidade ou validar a fonte da
informação.
O relatório
1 – Tipos de relatório findline
Uma das frases mais famosas de Einstein diz o seguinte:
“Todo mundo é um gênio. Mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em
uma árvore, vai gastar toda a sua vida acreditando que ele é estúpido”.
Quanto mais nos conhecemos, mais nos aproximamos da possibilidade de nos tornarmos
gênios. O que torna as pessoas bem-sucedidas em suas vidas e carreiras está relacionado não
só ao conhecimento dessa pessoa em suas relações e no âmbito técnico profissional, mas
muito mais ligado ao seu autoconhecimento.
Perfil Comportamental é uma das formas de se referir aos instrumentos baseados na teoria
DISC, nesse caso o FINDLINE possibilita uma análise de perfil comportamental que traz
informações relevantes a respeito das facilidades ou dificuldades de uma pessoa em relação
às suas ocupações profissionais, relacionamentos ou qualquer outra atividade em que se
envolva.
Um Perfil Comportamental é normalmente representado por um gráfico, o qual deve ser
interpretado por uma pessoa capacitada, amparada por conhecimentos e plena atenção.
A “Análise de Perfil Comportamental” é baseada na teoria DISC, a qual foi concebida
por William Moulton Marston em seu livro “As Emoções das Pessoas Normais”.
É imprescindível reforçar o conceito de que relatórios de perfil comportamental mensuram
apenas uma dimensão da personalidade, relacionada a comportamentos e emoções
observáveis e que também podem ser entendidos como uma alternativa para a compreensão
do outro ou de si mesmo e também sempre temos que considerar que o interior da pessoa tem
muito mais informações do que a análise pode mostrar.
A análise das forças e oportunidades de desenvolvimento de uma pessoa através de perfil
comportamental FINDLINE poderá fazer uma grande diferença na vida pessoal e profissional,
porém destacamos que uma pessoa é muito mais complexa do que um perfil comportamental.
Um dos pontos principais para fazer bom uso desse relatório é ter claro o conceito e parâmetro
que ele possibilite medir ou não, além das condições do ambiente em que foi feito e dos
conhecimentos amparados e validados para identificar o perfil comportamental em questão.
Os gráficos e indicadores do “Perfil Comportamental” são de grande auxílio para processos de
seleção e desenvolvimento de pessoas e em especial para identificar a situação interna de um
adolescente, jovem ou adulto em relação ao meio e em como ele se percebe, identifica-se e
relaciona-se. Uma vez que sejam utilizados como uma fonte de informação, deve-se olhar para
a pessoa analisada não apenas como um gráfico, mas como um ser humano que é muito além
e mais complexo do que uma análise comportamental, com atenção e respeito em não
manipular ou rotular pessoas.
Todos tem o potencial para serem vitoriosos e bem sucedidos. Um padrão comportamental não
é melhor do que outro.
É de grande utilidade uma pessoa descobrir qual o seu estilo comportamental natural e se
estiver em alinhamento com ele irá aumentar as chances de sucesso na vida pessoal e
profissional.
Viver de maneira limitada ou contrária ao próprio estilo comportamental, irá provavelmente
diminuir sua energia, gerar sintomas de alterações comportamentais e que poderão refletir em
resultados escolares e profissionais, inclusive causar doenças físicas e somáticas. Porém, é
possível ou recomendável em algumas situações adaptar-se a outro estilo comportamental.
Importante: O sucesso vem quando fazemos as coisas naturalmente e uma das formas de
crescermos como pessoas é o aprender a nos adaptarmos a padrões comportamentais,
desenvolvendo algumas características que não nos são naturais porém mais indicadas para
aquilo que o meio nos exige.
TIPOS DE RELATÓRIOS
Simples
2 - Assertividade do relatório
1. É possível obter resultados válidos com pessoas entre 12 a 80 anos.
2. Não há diferenca nos resultados entre os sexos dos entrevistados.
3. Interrupções no momento do preenchimento aumentam a variância dos resultados e
prejudicam os testes.
4. Não há diferença nos resultados para os diferentes graus de escolaridade e níveis
hierárquicos.
5. Algumas pessoas não se sentem confortáveis com alguns dados do teste.
6. A média de Acerto Real do Sistema é de 97,97%. O Acerto Real do teste é entre 97,22
e 98,72%. Este é o valor quantificado para o percentual de acerto do relatório.
7. As percepções de acerto espontâneas dos entrevistados giram em torno de 95% de
confiança, entre 90,91% e 95,03%.
8. Podemos identificar que 18,91% das pessoas se sentem potencialmente incomodadas
ao serem confrontadas ou expostas ao seu perfil, mas este incômodo não interfere no
Resultado do teste.
9. Em 13,51% das vezes, o Gestor ou Gerente de RH poderá discordar do resultado do
teste, embora o próprio entrevistado afirme que o resultado está correto com seu perfil.
Estes casos não são falhas do sistema, mas sim na percepção do Gestor sobre a pessoa
ou visão distorcida do entrevistado sobre si mesmo.
10. O Tempo Médio de resposta ao questionário é de 7 minutos e 46 segundos. Podemos
afirmar que esta média gira em torno de 6’55” e 8’37”.
11. É possível obter resultados válidos para entrevistado de idades entre 12 e 80 anos.
12. Consideramos a média de Acerto Real de 97,97% como alta o suficiente para descrever
o perfil profissional dos entrevistados, e julgamos o Sistema FINDLINE apto para esta
finalidade.
13. Não há diferença no Resultado Real para os diferentes sexos dos entrevistados.
14. Interrupções no momento do preenchimento do formulário aumentam a variância dos
resultados e prejudicam o teste.
15. Não há diferença no Resultado Real para os diferentes graus de escolaridade.
16. Não há diferença no Resultado Real para os diferentes níveis hierárquicos.
17. Não há diferença estatística no Resultado Real para as diferentes faixas etárias, embora
se tenha observado que pessoas com idade acima de 60 anos obtiveram média menor
no acerto.
18. Não há diferença no Resultado Real para os diferentes grupos de atuação ou
direcionamento profissional.
19. Não há diferença no Resultado Real para as diferentes faixas de vida Profissional.
3 - Índices situacionais
Dicas para do preenchimento assessments FINDLINE:
Os 10 índices
1. Energia
Motivação, pique, disposição, combustível, impacta na produtividade, impacta na saúde.
Energia baixa, significa que estou consumindo meu combustível por causa de alguma
exigência externa.
Como produzimos mais energia?
Entregar a pessoa que tem determinado perfil, as oportunidades referentes ao seu perfil o
bom conhecimento dos perfis, ajuda no enchimento do tanque de combustível
Acompanhar o índice de energia semestralmente é essencial para:
Mensurar capacidade produtiva de uma pessoa ou equipe.
Prever quedas de desempenho, e atuar anteriormente para evitá-las (através da observação
de queda gradativa do índice).
Identificar gastos equivocados ou desnecessários de força (muitas vezes escolhemos
deslocar nossa força para locais errados).
A análise de energia pode ser acompanhada de forma automática no cenário total de uma
empresa, segmentada por equipes e também individualmente.
4. Moral
Auto aprovação em relação ao que sou capaz, conforme minha interpretação, meus talentos e
potenciais.
Por que Analisar a moral:
1. Perceber a autoconfiança do colaborador.
2. Identificar a necessidade de feedback para um talento.
3. Prever a necessidade de aprimoramento ou desenvolvimento.
4. Identificar descontentamentos que podem gerar queda de produtividade ou até mesmo um
desligamento futuro
Analisar a moral nos entrega uma percepção de riscos e também predições essenciais à
capacidade
produtiva de um grupo ou colaborador.
5. Índice de positividade
Auto aprovação em relação ao que sou, baixa ou auto estima, a avaliação que fazemos de nós,
muitas vezes tem haver com as entregas que eu faço; ex: se falo que sou carinhoso, é porque
geralmente dou carinho a alguém.
O desafio é encontrar alguma característica que não tenha uma relação com o que estamos
fazendo dessa forma, poderemos começar a ter novas atitudes. E as vezes temos dificuldade
de nossas próprias percepções.
6. Amplitude
A influência que o meio tem na pessoa e a influência que a pessoa tem no meio, a capacidade
da pessoa ou o meio de influenciar um no outro.
Quanto mais longe eu sou capaz de perceber a influência, mais posso ser também influenciado.
quanto mais alta minha amplitude, mais sou afetado pela influência do ambiente, quanto mais
baixa a amplitude, menos sou impactado por esse ambiente. Exemplos: aluno de amplitude
alta, não deve sentar no corredor, aluno de amplitude alta, se incomoda com a
bagunça, professor de amplitude alta, incomoda-se mais com bagunças ou dispersão dos
alunos.
Acompanhar a amplitude é essencial para:
1. Formar equipes com um nível de interações relevantes que geram aumento de produtividade.
2. Mensurar quais pessoas são mais afetadas por ambientes desfavoráveis.
3. Identificar pessoas que são influenciadores.
A amplitude é um fator essencial quando falamos de clima organizacional e identificação de
influenciadores.
7. Tempo de resposta
Se aparecer muito alto, acima de 20 minutos, pode ter alguma alteração em alguns índices, a
validação da pesquisa indica possibilidades e ocorrências fora do habitual, que podem indicar
alguma tentativa de manipulação.
Acompanhar o tempo é essencial para:
1. Medir quanto tempo foi gasto entre o início da resposta e o final, pois o FINDLINE é uma
ferramenta online e que as pessoas podem responder de qualquer lugar
2. Quando o tempo de resposta for alto, e não tiver ocorrido interrupções, pode indicar que a
pessoa não se conhecem bem
3. Outra possibilidade é que a pessoa tenha prezado por um cuidado excessivo com as
repostas.
Importante: o tempo de resposta do FINDLINE é enviado por e-mail.
8. Índice de flexibilidade
O quanto a pessoa é flexível as mudanças, nos analistas geralmente esse índice é mais baixo,
nas pessoas com flexibilidade alta, tem mais dificuldade de seguir novas regras sem ter que
dar muitas justificativas.
O índice de flexibilidade auxilia:
1. Na previsão de divisão de tarefas.
2. Na forma de comunicação das novidades a uma equipe.
3. Mensurar o gasto de energia em um ambiente dinâmico ou rígido.
A inflexibilidade não é um fator ruim que precisa ser modificado. Em alguns cenários, é
necessário ter profissionais mais inflexíveis.
9. Índice de energia de perfil
Como energizar cada perfil:
Planejador = dando um norte
Analista = acolhimento, valorizar as pequenas partes do que ele faz, dar espaço
Comunicador = propiciar conexões, trazer novidades
Executor = dando desafios
Energia de perfil
O que é? é a energia que dura mais a longo prazo, diferente do índice de energia situacional,
esse índice mostra um tipo de energia ligada ao perfil, que naturalmente vem dele, e não tem
relação com a situação no momento.
Energia de perfil baixa
São aqueles que precisam ser ré energizados constantemente para manterem um bom rítmo
de trabalho, já que perdem o interesse no que estão fazendo muito rapidamente.
Comunicador = “cavalo paraguaio”, tem muito energia no início de cada projeto, precisa de mais
acompanhamento
Planejador = energia de perfil alta, não precisam da troca de energia a todo momento. possuem
autossuficiência nesse sentido e só param de fazer suas tarefas quando estão finalizadas.
Executor = maratonista, veloz, ambicioso
Analista = é um maratonista de longa distância, busca a perfeição
Como melhor identificar estes índices?
A melhor utilização é pegar cada régua e fazer o mesmo que fazemos com os demais índices.
colocar uma seta no resultado obtido pelo cliente. logicamente que tudo deve ser
ressignificado porque a combinações dos perfis afeta a enp e o inc. Sabemos que e+a=
enp sempre alto (porque são dois perfis voltados para resultados).
Sabemos que p+c=enp sempre baixo porque são dois perfis voltados para pessoas. agora a
combinação de e com p ou c, ou de a com p ou c, vai dar nuances entre normal baixa, normal
alta, baixa. então a interpretação é que essa energia natural está influenciada pela combinações
de perfis que estão voltados para aspectos diferentes.
Essa energia deve ser cuidada para não ser zerada no momento de utiliza-la como energia
situacional. temos que analisar também o enp obtido com a energia situacional. podemos ter
um enp alto, porém estar vivendo com uma energia situacional b, mb, eb, normal b, normal
a, normal. Isso vai ter que se ligar com o iem e o ia. (além da ressignificação geral, como
processo de coaching, do porquê estaria acontecendo isso), o mesmo ocorre com o inc: e e c
sempre terão altos; p e a sempre o terão baixos. porém e com p ou a, pode ter nuances, assim
como c mais p ou a. Aí devemos ressignificar a velocidade de reação em função da combinação
dos perfis, mas o que eu estou fazendo é indicar que utilizem as réguas por separado para
analisar cada índice por separado também, ao igual que os demais (como já se vinha fazendo).
10. Índice de incitabilidade
O que é? é o quão rápido eu vou aderir aos estímulos, muito importante na hora de delegar
tarefas, quem tem incitabilidade alta, adere mais rapidamente as novidades e mudanças
DICIONÁRIO: que é incitável, possível de ser estimulado(a), influenciado(a); característica do
que se provoca ou desafia com facilidade; excitabilidade; irritabilidade; capacidade que possui
um ser vivo de reagir ao(s) estímulo(s); disposição para receber a ação de um estimulante ou
para entrar em ação sob a influência de agentes externos.
Palavras relacionadas: impassibilidade, inexcitabilidade, imperturbabilidade, inalterabilidade.
(+) Alta: executores e comunicadores
Desafio: suportar as dificuldades; não se deixar abater diante de uma situação emocionalmente
difícil; suportar as adversidades, as dificuldades, sem fraquejar.
(-) Baixa: planejadores e analistas
Desafio: ficar quieto e não se deixar influenciar pelos outros, ser insensível, ficar indiferente,
não se tocar ou incomodar.
4 - Tipos de validações
São 9 os tipos de perfis que podem ser validados, é preciso esta sempre atento a cada um
deles
Quando o negativo é maior que o positivo, a percepção dessa pessoa sobre suas caracteristicas
positivas é menor, geralmente seu índice de positividade está baixo.
Precisa aqui levantar as características positivas do perfil que a pessoa talvez
desconheça; pergunte porque ela se enxerga assim, pois o analista deve ajudar a pessoa a
potencializar sempre o perfil positivo.
Ex: uma característica forte de um executor é a velocidade, mas o perfil negativo dele é que por
causa da velocidade, pisa nas pessoas, ou seja, essa característica negativa prejudica sua
velocidade. Se você influenciá-lo a focar na característica negativa, poderá diminuir sua
velocidade. o correto é focar na velocidade respeitando as pessoas.
Ex: vendedor quando se torna gerente, em geral se torna despótico e insensível, é chefe
imposto mas não é liderança.
Ficar zerado no perfil negativo, significa que talvez não marcou uma palavra negativa na hora
de fazer o teste, por desconforto, ligou a tensão de um teste, por isso não é bom usar a palavra
teste, às vezes as pessoas estão no momento em um nível de otimismo muito alto que não
escolhem as palavras.
PERFIL GERAL
É o percentual geral sobre os demais perfis, se somar todos os percentuais gerais dos demais,
dará 100%.
mb, ma, a, b, = alto, muito alto, baixo, muito baixo em relação a média da população brasileira, é
um comparativo da média e não tem relação com o perfil geral.
Observe também que na frente de cada barra verde do gráfico que indica a intensidade de cada
perfil, tem uma identificação em letras do NÍVEL DE PERFIL que podem variar de:
(EA) – Extremamente Alto – quando aparecer esta descrição, atente para o fato de que as
características do perfil indicado são extremamente altas, carregando consigo uma ampliação
das dificuldades inerentes ao perfil deve ser avaliado com critério, pois é alta a possibilidade
das não virtudes do perfil indicado prejudicar o avaliado profissionalmente.
(MA) – Muito Alto – indica que o avaliado tem muitas qualidades do perfil indicado, porém traz
consigo as exigências e características muito marcantes do perfil, fazendo-o ser facilmente
percebido pelo perfil indicado.
(A) – Alto – O avaliado tem alto nível de características do perfil indicado.
(B) – Baixo – O avaliado tem poucas características do perfil em questão.
• Comandante
• Competidor
• Administrador
• Motivador
• Vendedor
• Diplomata
• Aconselhador
• Atendente
• Professoral
• Técnico
• Especialista
• Estrategista
• Controlador
As pessoas podem navegar até dois quadrantes para cada lado, fazendo um círculo em torno
do ponto encontrado, sem sair de sua zona de conforto, ao se distanciar mais do que isso de
seu ponto base a colocará em situações não muito à vontade.
CONCEITOS
1) Comandante
Pessoas com o perfil de comandantes são empreendedoras, independentes, exigentes consigo
mesmas e com os outros. Manda e espera que obedeçam. Realiza pela imposição de suas
ideias. São bons iniciadores de novos negócios por assumir riscos com facilidade. São ótimos
líderes de equipe altamente condescendente.
2) Competidor
Enfrenta os desafios com técnica e arte. Tem prazer nos desafios, cada batalha é única.
Alimenta-se de vitórias e cada dia é uma disputa para ele na qual ele precisa se sair vitorioso.
Pode atuar como Vendedor, Engenheiro ou Professor. Respeita mais as regras que um
vendedor com alto índice de comunicação, mas se especializar em áreas mais técnicas, se
sente pouco à vontade para fechamento de negócios. Têm pulso, garra, e gostam de competir.
3) Administrador
Conquista por intermédio da equipe. Tem capacidade de potencializa os talentos dos outros.
Têm habilidades em gerenciar sistemas e também pessoas. São bons comunicadores, bons
gerentes de marketing. São orientados para Resultados. São rápidos, intensos e assumem
riscos. Têm iniciativa e gostam de resolver problemas. Gostam de desafios e de mudanças.
São bons gerentes, empreendedores e administradores.
4) Motivador
Ajuda as pessoas a progredirem, a saírem da zona de conforto. Apresenta muita facilidade de
comunicação, são bons palestrantes, motivadores e vendedores. São capazes de vender o
intangível. Têm habilidade para ajudar as pessoas a se desenvolverem em seu trabalho. São
bons conselheiros pessoais.
5) Vendedor
Comunicação em ação. São pessoas que vendem ideias, benefícios e prestígio. São políticos
habilidosos. São independentes, não gostam de seguir sistemas ou regras e, por isso, podem
não lidar bem com detalhes e regras. São bons gerentes executores e têm senso de urgência.
Há pessoas que se enquadram neste perfil que são Gerentes natos, mas apesar de ter as
habilidades de vendas, não gostam da função exata de abordagem de vendas de produtos.
Mas se voltados a esta habilidade, vendem qualquer coisa, produtos tangíveis ou intangíveis.
6) Diplomata
Têm habilidade de solucionar conflitos, são bons ouvintes e se comunicam bem. Sabem passar
seus conhecimentos e podem ser Professores ou Instrutores. Têm habilidades para vendas e
negociações. Identifica os talentos dos outros e os coloca em contato.
7) Aconselhador
Capacidade de convencimento, sabe ouvir e faz adeptos as suas ideias. São bons ouvintes e
voltados a interesses sociais. Psicólogos, Conselheiros, Articuladores, Harmonizadores e
Pacificadores geralmente têm este perfil. São agradáveis e trabalham bem em equipe. Ficam
mais à vontade em meios que lhe são mais familiares e precisam de um pouco de estrutura.
São amistosos e com grande habilidade para serviços sociais. Gostam de estar com as
pessoas, orientá-las e ajudá-las. Podem desempenhar trabalhos Professorais, de Diplomacia e
trabalhos Burocráticos.
8) Atendente
Tem capacidade para ouvir e entender. A necessidade do outro. Entende e orienta para atender
as expectativas.
Também conhecidos como Protetores, gostam de trabalhar com relacionamentos positivos e
uma equipe onde os membros se ajudam mutuamente.
9) Professoral
Se realiza preparando as pessoas. São bons Professores e Instrutores. Trabalham bem com
Suporte Técnico ou outras funções que demandam conhecimentos técnicos e transmissão de
conhecimento. São gerentes compreensíveis.
10) Técnico / Analista
Faz acontecer, porém com segurança. São autodidatas, conseguem realizar tudo o que vem à
mão para fazer. São especialistas, recuperam trabalhos aparentemente perdidos.
Não gostam de mudanças e precisam de muita estrutura. São bons Analistas de Sistemas
Computacionais, Desenvolvedores e criadores de sistemas. Lidam bem com números, tabelas
e gráficos. Se seu primeiro fator predominante for Planejador perde bastante de sua iniciativa
e toma postura mais operacional e condescendente.
11) Especialista
Concentra-se para obter detalhe e precisão.
Controlam o trabalho de acordo com as regras. São bons secretários, mecânicos, pintores e
eletricistas e operadores de computador. Realizam bem todo o serviço de contabilidade e
escritório. Bons operadores de máquinas e na montagem de eletrônicos. Caixas de banco e de
supermercado podem possuir esse perfil. Precisam de regras e treinamento para executar suas
tarefas e as fazem muito bem feitas.
12) Estrategista
Vê oportunidades onde existem ameaças.
São inventores e organizadores, executam bons trabalhos técnicos e analíticos. Não são bons
comunicadores. São bons com problemas fiscais, contábeis e com trabalhos estatísticos.
Possuem habilidade em trabalhos sistematizados.
13) Controlador
Organiza e distribui as tarefas, sabe cobrar das pessoas e manter a rotina.
São rápidos e eficientes, exigentes consigo mesmo e com os outros. Têm alto padrão de
desempenho e são disciplinados. São reservados ao se comunicarem. São bons Gerentes de
Projetos e de trabalhos que exijam a execução com rapidez e qualidade.
GRÁFICO DE COMPETÊNCIAS
O Gráfico de Análise de Competências traz uma figura tipo Radar, analisando 21 competências
fundamentais do avaliado. As descrições das competências analisadas seguem abaixo como
Dicionário de Competências. A leitura do gráfico é intuitiva e fácil.
Cada característica acima mensura uma mescla de Comportamento, Habilidade e Atitudes
cujas definições são apresentadas abaixo para melhor compreensão:
AGRESSIVIDADE: Indica o pulso e o ímpeto à ação em busca por seus objetivos, de modo a
encarar os acontecimentos como se fossem uma prova, uma disputa ou uma luta pessoal.
Aponta o nível de afinco com que busca seus resultados.
DESENVOLVE POR RELACIONAMENTO: O nível de foco da pessoa em relacionamentos.
Esta competência indica o quanto a pessoa se desenvolve por relacionamentos, com atenção
às pessoas e o quanto ela se apraz de gastar seu tempo com pessoas.
FACILIDADE DE MUDAR: Facilidade em Lidar com Mudanças indica o quanto a pessoa
assimila e gosta de novos desafios e alterações em sua rotina
EXTROVERSÃO: Característica de quem é extrovertido, expansivo, comunicativo e sociável.
Uma pessoa extrovertida tem facilidade em se sociabilizar.
DOMINÂNCIA: Indica a predisposição da pessoa em assumir a liderança e/ou comando das
situações, preferindo exercer influência do que se subordinar a uma missão.
DESENVOLVE POR TRABALHO: É a competência que identifica o quanto a pessoa se
desenvolve pelo trabalho, em oposição ao estilo de desenvolvimento por relacionamento, esta
característica aponta a pessoa que prefere se esforçar em ser reconhecida por sua
competência produtiva.
FORMALIDADE: Característica que mensura a conduta formal da pessoa com relação a regras
e padrões estabelecidos, além de trazer esta característica também para sua forma de
relacionamento social.
CONDESCENDÊNCIA: indica o quanto a pessoa considera e pondera as intenções, desejos e
opinião de outrem, agindo com complacência para buscar a melhor ação possível.
CONCENTRAÇÃO: Nível de capacidade/necessidade de concentração para execução de um
trabalho que exige atenção e constância. Esta competência mensura não só a capacidade de
a pessoa se concentrar como também sua necessidade de um ambiente adequado para tal
atividade.
HABILIDADES TÉCNICAS: Aptidão para habilidades técnicas indica a capacidade de a pessoa
se especializar, dar ou proporcionar recursos técnicos a uma atividade para otimizá-la.
EXATIDÃO: Atenção minuciosa em busca do rigor da qualidade de seu trabalho.
DETALHISMO: Capacidade de exposição minuciosa de fatos, planos ou projetos, com atenção
a detalhes.
HABILIDADE ARTÍSTICA: Habilidade Artística indica a propensão à criação artística plástica,
literária, musical, visual, e outras principalmente as ligadas ao absorto.
PACIÊNCIA: Indica o nível de esforço que a pessoa despende para manter sua calma e
complacência diante de situações de estresse.
EMPATIA: Capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-
se nas mesmas circunstâncias.
SOCIABILIDADE: Indica a necessidade e a tendência à busca por relacionamento social com
outras pessoas, de forma expansiva e extrovertida.
ENTUSIASMO: Indica o nível de excitação, exaltação criadora com relação a uma atividade.
CAPACIDADE DE SONHAR: Capacidade de Sonhar indica a capacidade de a pessoa se
abstrair da realidade de forma a imaginar um cenário desejável e novo.
AUTOMOTIVAÇÃO: Indica o nível da capacidade de a pessoa se auto motivar e a capacidade
de a pessoa ser motivada ao entusiasmo.
MULTITAREFAS: Capacidade de executar várias tarefas ao mesmo tempo.
INDEPENDÊNCIA: Capacidade e necessidade de autonomia.
A seguir, vamos conhecer as idéias de Herrmann sobre atuação das pessoas em alguns
NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
COMPORTAMENTO NO TRABALHO
COMPORTAMENTO NA EQUIPE
PROFISSÕES SEGUNDO A PREFERÊNCIA CEREBRAL
DEVOLUTIVA EM GRUPO
Mesmo sendo capacitados e habilidosos em suas áreas de atuação, muitos profissionais se
encontram insatisfeitos por não estarem exercendo atividades que tenham haver com seus
talentos e isso muitas vezes acontece pela falta de autoconhecimento.
A falta de autoconhecimento não favorece o desenvolvimento pessoal e nem profissional, além
de gerar resultados insatisfatórios e profissionais infelizes.
Num grupo as diferenças se tornam mais acentuadas e há necessidade de uma abordagem
para amenizar a tensão no ambiente. Por isso, a necessidade da ferramenta Profiler que
mapeia as principais tendências comportamentais, os motivadores e facilita a transformação do
potencial em atitudes de alta performance.
METODOLOGIA
Passo 1) Prepare com antecedência para a devolutiva. Faça a análise rigorosa de cada Profiler,
identificando os pontos de maiores dificuldades.
Passo 2) Através de um workshop fale sobre os 4 perfis, características positivas, pontos de
tensão entre os diferentes perfis, medos e fatores de afastamento.
Passo 3) Entregue os relatórios após a exposição sobre os perfis e dê um tempo para que as
pessoas leiam e comentem sobre o resultado.
Passo 4) Perpasse por todos os índices e gráficos seguindo a ordem do relatório, explicando
um a um e tirando as dúvidas.
Passo 5) Mantenha o foco na análise e traga situações exemplos para que os participantes
entendam mais sobre os impactos de seus perfis, tanto negativamente, quanto positivamente
na equipe.
Passo 6) Ao final proporcione um ambiente seguro para que participantes possam fazer
colocações que mais chamaram a atenção.
MAIS OPORTUNIDADES
1 - Mapeamento de equipes
“ Um grupo transforma-se em equipe quando passa a prestar atenção à sua própria forma de
operar e procura resolver os problemas que afetam seu funcionamento.” Fela Moscovisi
INTRODUÇÃO
2 - Team build
3 - Treinamento de liderança
INTRODUÇÃO
Muito se fala sobre liderança, mas o que é liderança? Definimos liderança como a capacidade
de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos. O fato de a organização ter cargos
considerados de alto posto, subentende-se certo grau de autoridade, mas nem todos esses são
líderes. De fato deseja saber se é um líder? Veja se consegue influenciar sua equipe na direção
de seus objetivos.
Liderar é muito mais que ter um cargo de maior autoridade, liderar requer uma disposição em
relação ao outro. Um olhar diferenciado que o torna capaz de “extrair” o melhor de seus
liderados. Para isso, usaremos o mapeamento de perfil, com a finalidade de conhecer melhor
o outro e conseguir falar a sua linguagem.
METODOLOGIA
Durante todo o treinamento, será combinada exposição dialogada, atividades em grupo e
estudos de caso. A troca de experiências e análise de práticas apoiarão os conceitos
trabalhados para que haja facilidade de aplicação no dia-a-dia.
Passo 1) Aplicação da ferramenta FINDLINE para mapeamento de perfil. A partir desse
mapeamento, trabalhar o líder enquanto sujeito. Nessa primeira etapa abordar os seguintes
assuntos:
Líder enquanto sujeito
• Gestão de si mesmo
• Autoconhecimento – entendendo o próprio perfil comportamental.
• Identificação dos pontos fortes e pontos a melhorar na liderança.
• Impacto de suas ações sobre as pessoas, a equipe e a organização.
• Gestão dos medos no exercício da liderança.
• É um processo contínuo.
• É necessário que a pessoa envolvida se torne um participante ativo.
• O RH será apenas um facilitador e não o personagem principal do processo. O envolvido
só aprenderá fazendo.
• É necessário dedicação para o processo de mudança (tempo e energia).
METODOLOGIA
• S – Específica
• M – Mensurável
• A – Atingível
• R – Relevante
• T – Em tempo determinado
Para que haja sucesso no processo de mudança é importante a checagem, ou seja, no prazo
determinado para alcance da meta estabelecida, conferir se houve realmente a mudança
proposta.
5 - Gestão de carreira
“O sucesso na economia do conhecimento vem daqueles que conhecem a si próprios –
suas forças, seus valores e a melhor maneira de atingir um alto desempenho.” Peter
Drucker
INTRODUÇÃO
Compreender o ambiente interno (a si mesmo) é importante para o alcance de suas metas
futuras. A pergunta “Quem é você?” precisa ser respondida primeiramente pela pessoa que
deseja desenvolver a gestão de sua carreira, tendo em vista a autocrítica como ponto de partida.
METODOLOGIA
Aplicação da ferramenta FINDLINE e análise do ambiente externo. Lembrando que a carreira
está inserida em um ambiente globalizado e competitivo.
Passo 1) Por meio da análise do FINDLINE fazer uma leitura mais aprofundada destacando:
as forças (o que o destaca), as carências (pontos de atenção), identificação de áreas a serem
desenvolvidas e consciência das áreas de talentos, interesses e aptidões.
Passo 2) Análise criteriosa do ambiente externo.
“As carreiras estão se tornando de natureza espiral, em ziguezague, em vez de escadas.
Atualmente, seguir uma trajetória de carreira em espiral é muito mais alinhado, em sintonia com
as necessidades de nosso tempo, pois desenvolvem pessoas que tem profundidade e
amplitude de habilidades.” Paul Evans
Passo 3) Definição da Visão de Futuro (Onde se pretende chegar).
Nesse momento é importante definir a forma, a velocidade de crescimento e o rumo a ser
tomado.
Passo 4) Alinhamento das informações
Após análise do ambiente interno e ambiente externo, alinhar as necessidades pessoais às
expectativas da organização. A gestão de carreira nas organizações baseia-se na capacidade
do indivíduo de gerar resultado (agregar valor) e no âmbito pessoal, significa a construção da
identidade profissional.
DIRECIONAMENTO DE CARREIRA
INTRODUÇÃO
Através do conhecimento dos talentos pessoais é possível identificar as principais tendências
para o trabalho, os fatores motivadores e as funções que mais se adequam ao perfil do
indivíduo.
METODOLOGIA
Passo 1) Aplicação e análise da ferramenta FINDLINE pontuando as principais características
comportamentais.
Passo 2) Levantamento do campo de interesse para atuação profissional.
Passo 3) Após esses levantamentos, auxiliar na escolha da formação.
Passo 4) Fazer um plano de ação para se alcançar os objetivos propostos.
6 - Gestão de conflitos
INTRODUÇÃO
Um fato interessante da vida é que as pessoas têm pontos de vista diferentes sobre os mesmos
assuntos e reagem de formas distintas ao mesmo estímulo. São desenvolvidas percepções
únicas da realidade, se estabelecem normas diferentes a respeito do comportamento aceitável
nos contextos sociais. As empresas não estão isentas dessa realidade, muito pelo contrário. Ali
as pessoas passam horas umas com as outras e são expostas, todos os dias, a leituras
diferentes do mesmo contexto. Com isso, surgem os conflitos. E como lidar com esses conflitos
no dia-a-dia preservando os interesses pessoais e organizacionais? Para isso, é necessário
distinguir o conflito construtivo do conflito de relacionamento e buscar estratégias para
minimizá-lo em meio aos episódios de conflitos construtivos.
METODOLOGIA
7 - Recrutamento e seleção
INTRODUÇÃO
Empresas contratam por competências técnicas e demite-se pelas comportamentais. São
comuns os recrutadores se encantarem por currículos recheados de saberes formais e
experiências. Mas só isso não basta num mundo globalizado em que o saber se torna obsoleto
devido as grandes mudanças que acontecem principalmente dentro das organizações.
Por isso, a necessidade de se ter um ciclo de aprendizagem contínuo e ininterrupto por parte
dos profissionais. Contratar apenas pelo currículo é um problema sério que muitas empresas
acabam criando por não possuírem ferramentas ou profissionais capacitados para fazer uma
seleção mais apurada e compatível com a realidade da organização.
Selecionar por perfil comportamental, não isenta o uso de outras ferramentas, mas agrega
assertividade ao processo.
METODOLOGIA
Passo 1) Fazer uma leitura de cenário da organização. Quais são os valores, a cultura, quem
é o líder do setor e levantamento do perfil geral da equipe. Uma vez feito essa leitura, determinar
o perfil que mais se encaixa nesse cenário.
Passo 2) Escolher o melhor profissional alinhado ao currículo (competências técnicas) e perfil
comportamental que melhor se encaixa para as atividades a serem realizadas.
Passo 3) Dar uma devolutiva para a pessoa que foi escolhida, apresentando o resultado do
teste e expectativas em relação às entregas.
Passo 4) Apresentar o perfil da equipe e como melhor se engajar para que o objetivo principal
seja alcançado, que são os resultados.
Passo 5) Sempre que possível dar feedbacks dos resultados positivos e possíveis
comportamentos que não condizem com a cultura da organização e com as expectativas que
foram apresentadas no início do processo.
Habilidades socioemocionais
Mais exercícios, repetição e testes podem até resultar em uma nota maior, mas não
prepararão o aluno de forma integral e muito menos darão conta de desenvolver todas as
competências que ele necessita para enfrentar os desafios do século 21. Enquanto o mundo
abre espaço e cobra que os jovens sejam protagonistas do seu próprio desenvolvimento e de
suas comunidades, o ensino tradicional ainda responde com modelos criados para atender
demandas antigas. A realidade é que o ser humano é definitivamente complexo e para
desenvolvê-lo de maneira completa, é necessário incorporar estratégias de aprendizagem mais
flexíveis e abrangentes.
Uma das saídas para reconectar o indivíduo ao mundo onde vive, passa pelo desenvolvimento
deCompetências Socioemocionais. Nesse processo, tanto crianças como adultos aprendem
a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar
objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira
responsável, entre outros. Uma abordagem como essa pode ajudar, por exemplo, na
elaboração de práticas pedagógicas mais justas e eficazes, além de explicar por que crianças
de um mesmo meio social vão trilhar um caminho mais positivo na vida, enquanto outras, não.
Longe de ser um modismo, a preocupação com o desenvolvimento dessas características
sempre foi objetivo da educação e precisa ser entendido como um processo de formação
integral, que não se restringe à transmissão de conteúdos. Então o que muda? Para que
consiga alcançar esse propósito, a inclusão de Competências Socioemocionais na educação
precisa ser intencional.
“Estamos falando de uma mudança de cultura, de compreensão de vida, do que a gente
acredita que é o ser humano, o conhecimento, a aprendizagem e de qual é o papel da escola”,
explica Anita Abed, consultora da Unesco (organização das Nações Unidas para a Educação e
Cultura). “O conhecimento em si deve ser amplamente significativo e prazeroso, algo da ordem
socioemocional”, diz.
A nova visão não implica em deixar de lado o grupo de competências conhecidas
como cognitivas(interpretar, refletir, pensar abstratamente, generalizar aprendizados), até
porque elas estão relacionadas estreitamente com as socioemocionais.
Pesquisas revelam que alunos que têm Competências Socioemocionais mais desenvolvidas
apresentam maior facilidade de aprender os conteúdos acadêmicos. No livro “Uma questão de
caráter” (Intrínseca, 272 pág), o escritor e jornalista americano Paul Tough vai além e coloca
que o sucesso no meio universitário não está ligado ao bom desempenho na escola, mas sim
à manifestação de características como otimismo, resiliência e rapidez na socialização. O
livro ainda explica que Competências Socioemocionais não são inatas e fixas: “elas são
habilidades que você pode aprender, praticar e ensinar”, seja no ambiente escolar ou dentro
de casa.
As competências gerais da BNCC
A BNCC é um documento oficial que orientará os currículos escolares das redes pública e
privada do Brasil. A Base traz os conhecimentos essenciais, as competências e habilidades
pretendidas para os estudantes em cada etapa da Educação Básica, do Ensino Fundamental
ao Ensino Médio
A BNCC não tem pretensão de ser um currículo, mas visa a orientar a construção do currículo
pedagógico, inclusive dando abertura a particularidades regionais, sociais e metodológicas de
cada escola.
Em poucas palavras, a BNCC define os objetivos da aprendizagem, enquanto o currículo
determina como esses objetivos serão atingidos.
Essas informações são importantíssimas para que o representante FINDLINE possa mostrar
ao seu prospecto, o quanto nosso programa poderá ajudar a por em prática as competências
gerais estabelecidas pela BNCC.
Notícias importantes
Clique nas imagens abaixo, e leia algumas notícias importantes para você que atenderá
instituições de ensino. Essas informações são muito importantes para você se inteirar sobre as
dores desse nicho.
SITE PORVIR
SITE EDUCADOR
• http://www.institutoruthsalles.com.br/8-tabela-dos-temperamentos/
• http://www.institutoruthsalles.com.br/8-tabela-dos-temperamentos/
• http://www.nhs.uk/Conditions/Suicide/Pages/Getting-help.aspx
• http://www.ocultura.org.br/index.php/Quatro_humores;
• http://www.profala.com/arteducesp181.htm
• http://www.revistaeducacao.com.br/retrato-da-sala-de-aula/
• http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782015000300571&script=sci_arttext&tlng=en
• http://www.temtudonovidades.com/2011/05/os-quatro-temperamentos-do-serhumano.html.
• http://www.webmd.com/depression/guide/depression-recognizing-signs-of-suicide
• https://antesqueelescrescam.com/2014/04/23/os-4-temperamentos-como-identificarcuidar-e-
equilibrar-sanguineo/
• https://antesqueelescrescam.com/2014/05/07/os-temperamentos-iii-o-melancolico/
• https://bhaz-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/bhaz.com.br/2018/04/10/universitario-
ufmgsuicidio-v/amp/
• https://blog.extendeddisc.org/tag/news
• https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/familia/indicacao/conheca-os-quatro-tiposde-
temperamentos-infantis-segundo-a-antroposofia/
• https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/suicidio-de-adolescentes-saiba-como-pais-
eeducadores-podem-trabalhar-a-prevencao.ghtml
• https://pt.wikihow.com/Detectar-Mentiras
• https://pt.wikihow.com/Ler-Facilmente-Rostos-e-Express%C3%B5es-Faciais
• https://pt.wikihow.com/Tra%C3%A7ar-o-Perfil-de-Algu%C3%A9m
• https://theparentingpassageway.com/2010/05/28/the-four-temperaments/
• https://www.catholicculture.org/culture/library/view.cfm?recnum=3666
•
https://www.google.com.br/search? ei=tqbeWpu_LYKFwQT95ZvgDQ&q=TIPOS+DE+TEMPE
RAMENTO+DOS+FAMOSOS&oq=TIPOS+DE+TEMPERAMENTO+DOS+FAMOSOS&gs_l=p
syab.3…9149.11319.0.12155.9.9.0.0.0.0.121.874.1j7.8.0….0…1c.1.64.psyab..1.2.225..0i13k1
.0.2149gBx8X3g
• https://www.greatschools.org/gk/articles/temperament-in-the-classroom-helping-eachchild-
find-a-good-fit/
• https://www.greatschools.org/gk/articles/temperament-in-the-classroom-helping-eachchild-
find-a-good-fit/
• https://www.mytutor.co.uk/blog/what-kind-of-learner/
• https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/a-relacao-entre-aperspectiva-
comportamental-e-a-aprendizagem/58600
• https://www.waldorfpublications.org/blogs/book-news/40270145-temperaments-in-awaldorf-
school
• https://www.youtube.com/watch?v=F12DAS-ZNDY
• https://www.youtube.com/watch?v=lfO-bQYQaC0
• LAHAYE, B. Como desenvolver o temperamento do seu filho. Tradução Carlos Osvaldo
Pinto – 9ª ed. – São Paulo: Mundo cristão, 1999.
• LAHAYE, T. Por que agimos como agimos?. Abba Press Editora e Divulgadora Cultural
Ltda.p:369.
• LAHAYE, T. Porque agimos como agimos? Tradução Pr. João Bentes – 2ª ed. São Paulo:
Press Abba, 1997.
• LURIA, A. R. Desenvolvimento cognitivo: Seus fundamentos culturais e sociais.
Tradução Fernando Limongeli Gurgueira – 4ª ed. São Paulo, 1990.
• Os quatro tipos de temperamento (segundo a Antroposofia) – Rogeria …
• PASQUALI, Luiz. Os tipos humanos: A teoria da personalidade. Brasília.
Copymarket.com, 2000.
• rogeriabotelho.com.br/hello-world/
• SMITH, C. e STRICK, L. Dificuldades de aprendizagem de A a Z – um guia completo para
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• STEINER, Rudolf. A Arte da Educação III: Discussões Pedagógicas. 1999, p. 18.
• STEINER, Rudolf. O Mistério dos Temperamentos. 2002, p. 15.
• STEINER, Rudolf. O Mistério dos Temperamentos. 2002, p. 48.
• STEINER, Rudolf. O Mistério dos Temperamentos. 2002, p. 51.
• STEINER, Rudolf. O Mistério dos Temperamentos. 2002, p. div.
• STEINER, Rudolf. O Mistério dos Temperamentos. 2002, p. div.
• STEINER, Rudolf. O Mistério dos Temperamentos. 2002, p. div.
• STEINER, Rudolf. O Mistério dos Temperamentos. 2002, p. div.
• TARGA, Celina A. N. Aula do projeto Dom da Palavra (gravada em vídeo). 2008.
• www.adigodesenvolvimento.com.br/os-diversos-temperamentos-humanos/
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<http:// bibliodig ital. uniju i.ed u.br:8080/xmlui/bitstream/hand le/123456. pdfsequence=1>.
Acesso em: 19 de Novembro 2012.
Dúvidas frequentes
1. No PPT fala sobre “Os professores receberão orientação pelo software de como
31. Quando houver demanda para o mapeamento do perfil comportamental por parte dos
pais, professores e outros, como seria cobrado? O mesmo valor dos alunos?
R: Penso que deveria ser o mesmo valor. Pois lhe cobraremos o mesmo valor.
32. Sobre o valor da formação presencial tenho algumas preocupações, considerando
que, em geral, os professores não têm salários significativos e justos como em outras
carreiras, razão pela qual não investem muito em sua formação. Não seria interessante
repensar isso?
R: Você não precisa cobrar. Se um colégio fechar uma parceria, poderá dar essa formação
gratuita.
E-books
ANÁLISE COMPORTAMENTAL:
PROSPECÇÃO E VENDAS:
Filmes