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Abuso sexual.....................................................................................................................................3
Conclusão........................................................................................................................................10
Bibliografia......................................................................................................................................11
Introdução
No presente trabalho falaremos a cerca do abuso sexual, realçar que abuso sexual, trata-se de
uma situação em que uma criança ou adolescente é invadido em sua sexualidade e usado para
gratificação sexual de um adulto ou mesmo de um adolescente mais velho. Pode incluir desde
carícias, manipulação dos genitais, mama ou ânus, voyeurismo, exibicionismo ou até o ato
sexual com ou sem penetração. Sem esquecer que muitas vezes o agressor pode ser um
membro da própria família ou pessoa com quem a criança convive, ou ainda alguém que
frequenta o círculo familiar.
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Bibliografia
Abuso sexual
Abuso sexual, trata-se de uma situação em que uma criança ou adolescente é invadido em sua
sexualidade e usado para gratificação sexual de um adulto ou mesmo de um adolescente mais
velho. Pode incluir desde carícias, manipulação dos genitais, mama ou ânus, voyeurismo,
exibicionismo ou até o ato sexual com ou sem penetração.
Entre os principais perpetradores está a figura do padrasto, do pai, do tio e do avô Neste caso
o abuso sexual caracteriza-se como um evento incestuoso, uma vez que ocorre no âmbito
familiar e é cometido por pessoas afectivamente próximas da criança ou do adolescente.
Alguns estudos apontam a presença de variáveis de risco dentro da dinâmica familiar nos
casos de abuso sexual. A família é o primeiro contexto de desenvolvimento do sujeito,
denominado, na perspectiva da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano de
microssistema, em que o adolescente estabelece relações próximas e recíprocas e cada
membro do grupo familiar desempenha diferentes papéis. Bronfenbrenner (1996) aponta que
o potencial desenvolvimental do microssistema está associado à presença de sentimentos
positivos mútuos e a trocas com os demais contextos.
Causas
A violência sexual assusta e está coberta por um manto de tabu e silêncio. Ao mesmo tempo
em que é difícil falar do assunto, não se pode atribuir uma causa especifica.
É comum escutar que a causa é a pobreza, que isso “acontece no Nordeste” ou que é “culpa
do pedófilo”.
Identificar as diversas origens deste problema é fundamental para poder enfrentá-lo. Os
factores indutores da violência sexual precisam ser combinados com grupos sociais e
culturais, momentos históricos e características económicas.
Isolado, um factor como a pobreza não deve ser considerado indutor da violência.
Quando falamos de políticas públicas, é importante observar a sua fragilidade e como isso
impacta directamente na persistência de alguns casos de violência sexual.
A falta de informação também é um ponto crítico. Desde como abordar temas relativos à
sexualidade até sobre os organismos que podemos contar e como e onde notificar.
Esse último ponto contribui para a subnotificação dos casos que não nos permite ter um
cenário real do problema no país.
Por outro lado, crianças e adolescentes das classes média e alta são geralmente atendidos por
médicos, psicólogos ou psiquiatras particulares, fazendo com que a notificação não chegue ao
Sistema de Garantia de Direitos, aumentando as subnotificações.
Factores culturais
Os factores culturais também têm um peso importante quando falamos de abuso e violência
sexual contra crianças e adolescentes.
E neste universo entra a questão de género, os rituais sobre iniciação sexual, tradições de
grupos específicos, um forte apelo ao consumo, erotização infantil, entre outras coisas. A
mulher ainda é vista como objecto. E muitas propagandas, como as de cerveja, reforçam esse
estigma.
“O menino fica com vergonha de falar, pois ele é treinado para ser ‘macho’”, conclui Itamar.
A ausência de políticas públicas ou projectos para atender meninos também dificulta a
notificação e encaminhamento desses casos.
Enfrentar a violência sexual é olhar todos esses factores e contextos com cuidado para não
estigmatizar grupos, cenários ou causas. Também temos que considerar o fato de famílias
menos favorecidas terem menor condição de acompanhar e orientar seus filhos por
trabalharem fora e não terem uma rede de apoio.
Por outro lado, a insuficiência ou falta de políticas públicas na várias esferas não apoiam e
nem garantem um atendimento integrado, contínuo e de qualidade a essas famílias.
Factores de risco
Factores de risco podem ser entendidos como condições na vida de um sujeito ou variáveis
que oportunizam respostas negativas ou não desejáveis. Ou seja, é quando uma criança está
sujeita a várias condições negativas, nas mais diversas áreas; causando em si resultados que
não fazem bem para o seu desenvolvimento.
A negligência é um dos maus tratos infantis que se caracteriza pela falta de atenção, ausência,
descaso, omissão ou ate mesmo falta de carinho para com o infante por parte de seus
cuidadores. A organização mundial da saúde (OMS) considera este termo como ausência da
família em oferecer o desenvolvimento de uma criança ou de um adolescente, nas seguintes
áreas: saúde, educação, nutrição, abrigo, emocional e segurança física (OMS, 2006)
Negligência médica: trata-se de quando o pai ou adulto não procura atendimento que garanta
a saúde física e mental da criança ou do adolescente. Os indicadores são: a falta de vacinação,
atendimento medico, odontológico e ortopédico, quando estão disponíveis; infecções
agravadas pela falta de cuidados; doenças crónicas que não são tratadas de forma regular por
escasso do cuidador; despreocupação em casos de doenças que incapacitam a criança ou
adolescentes e não procurar atendimento depois do episódio de abuso.
Social: moradias inadequadas, desemprego, trabalho informal e instável, negligência dos pais
com relação à situação escolar dos filhos e os cuidados com a saúde, exploração do trabalho
infantil e exploração sexual das filhas:
Familiar: fragilidade dos vínculos familiares, abandono dos filhos entregando-os aos
familiares, ausência de papéis familiares definidos, convívio com o abusador. Passividade
materna, retratação da criança/adolescente vitimizada, uso abusivo de álcool pelo abusador,
uso de violência física e psicológica por parte dos genitores, famílias reconstituídas.
Transtornos psicológicos por parte dos genitores, histórico de abuso-vitimizaçâo vivida pela
mãe durante a infância e adolescência, conflitos familiares constantes, disfunção no
relacionamento sexual dos genitores, não adesão da família aos atendimentos e
encaminhamentos institucionais, mudança de endereço da família.
Medidas Preventivas
A prevenção pode ser aplicada com crianças, professores e agressores a partir de programas
direccionados para cada um desses públicos podendo ser realizado em escolas ou centros de
saúde, assim como a mídia pode contribuir com campanhas e propagandas sobre a temática
do abuso sexual infantil.
Primeiro porque ainda é algo que acontece frequentemente em muitos lares, segundo por que
ele pode ter consequências danosas as vitimas
Proteger o seu filho contra essas violências: converse com a criança sobre as partes íntimas
do corpo As crianças precisam saber nomear correctamente as partes do corpo e identificar o
que é íntimo, para assim, poderem relatar aos pais quando algo fora do comum acontecer.
Ensine ao seu filho o nome correcto de todas as partes do corpo e explique sobre as partes
íntimas, ensinando que ninguém poderá tocar nessas regiões e nem vê-las, apenas os pais
quando forem dar banho ou trocar de roupa.
Explique sobre os limites do corpo, ensine a criança a não permitir que ninguém toque as
suas partes íntimas, ou ainda, que ela não toque nas partes intimas de nenhuma pessoa, seja
ela conhecida ou desconhecida. Alerte a criança para possíveis artimanhas usadas pelos
abusadores, como trocar carícias por doces, apresentar algo muito bonito ao seu gosto (ex.
cachorrinho) e assim por diante. Incentive a criança a conversar com você (pais) é preciso
que o seu filho se sinta seguro para lhe contar qualquer coisa, inclusive uma situação de
abuso. Muitas vezes os abusadores pedem as crianças para manterem o ocorrido em segredo,
seja, seja ameaçando-a ou de maneiras lúdicas. Se o seu filho for ensinado que segredos não
são coisas boas e que ele sempre poderá (e devera) contar a você tudo o que acontece, será
mais fácil de identificar uma situação de abuso. Lembre-se que essa relação de confiança é
muito importante e, por isso a criança NUNCA devera ser punida, criticada ou castigada por
contar qualquer coisa sobre o seu corpo.
Saiba com quem seu filho anda e o que ele esta fazendo muitos dos casos de abuso infantil
acontecem quando uma criança passa horas sozinha com um adulto, que pode ser um
membro da família ou um conhecido. Por isso, saiba o que seu filho esta fazendo mesmo na
sua ausência. Se for preciso deixa-lo por horas com um adulto ou um adolescente
responsável, tenha meios de vigia-los por um tempo para saber como é esta relação. O melhor
é sempre preferir situações nas quais seu filho integre-se a um grupo, por isso dificulta a
acção de abusadores. Porem, tente saber sobre as pessoas que cuidarão de crianças mesmo
nesses casos. Por ex, se os pais forem a inscrever seu filho em um acampamento, saiba quem
são os monitores e qual preparo eles possuem para prevenir e reagir contra um possível
abuso.
Outro sinal de alerta é quando a criança passa a falar abertamente sobre sexo, de forma não –
natural para a sua idade, física e mental. Se notar algum desses sinais, tome cuidado com a
sua reacção, porque ela poderá fazer com que a vítima se sinta ainda mais culpada. O
importante é oferecer apoio a criança, escutado o que ela tem a dizer e não duvidando da sua
palavra. Busque ajuda e orientação profissional para que o seu filho consiga falar sobre o
ocorrido e lidar com o facto.
Busque medidas legais para afastar o abusador. Romper o silêncio é uma forma activa de
lidar com o problema e impedir que ele continue acontecendo. O abuso sexual pode ser
combatido pela sociedade apesar que seja um assunto intimo, o abuso sexual deve ser
combatido pela sociedade.
Conclusão
Após a elaboração do nosso trabalho o grupo conclui que , Entre outras variáveis presentes no
contexto familiar encontram-se a permanência longa da criança sozinha com o agressor, a
falta de comunicação, o segredo, a inversão de papéis, a sobreposição de tipos de violência no
contexto familiar e famílias isoladas, as quais se encontram distantes dos serviços de rede de
apoio e nas quais há um maior segredo
Bibliografia
LIDCHI, 2010
Borges & Dell’Aglio, 2008; Serafim, Saffi, Achá & Barros, 2011
Habigzang et al., 2011; Serafim et al., 2011.
Santos, Pelisoli, & Dell’Aglio, 2012
Bronfenbrenner, 1996
childhood@childhood.org.br