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I - Genética Espiritual
Por maior que seja o seu desprendimento para com os temas que tratam da alma
do ser humano, assuntos que algumas pessoas chamam de espiritualidade, gostaria de
lhe apresentar uma visão do que a Bíblia ensina quanto a esta natureza única e exclusiva
da espécie humana (homem e mulher); aspectos no qual pessoalmente cremos. Desta
forma, lhe convidamos a compartilhar conosco algumas grandes verdades.
Por mais mirabolante que possa parecer ao olhar mais crítico, esta afirmativa
ainda nos parece mais aceitável do que concordar, que em algum momento no passado,
mesmo que na pré-história, um macaco ou outro suposto ancestral de sua espécie, tenha
sido semelhante a nós, da maneira como a Bíblia afirma que o somos semelhantes a
Deus. Não há fatos na história, e em nenhum lugar sobre a face da terra, jamais
registrou-se alguma construção ou escritos deixados por macacos ou criatura parecida;
não existe, nem nunca haverá, registros de discussões filosóficas ou éticas, de
chimpanzés preocupados por terem roubado uma penca de bananas de algum grupo
rival. Sobretudo, Deus declarou que nós somos semelhantes a Ele, desta forma, afirmar
que temos alguma semelhança com algum primata, é no mínimo ofender o Deus todo
poderoso que criou os Céus, a Terra e tudo o que neles há.
Voltando ao que interessa. Quando Deus soprou em nossas narinas o seu fôlego,
concedeu-nos muito mais que uma vida orgânica, deu-nos da sua essência; Estava ali
selada nossa Genética Espiritual. Não deveríamos nunca desprezar o privilégio
imensurável que o Senhor concedeu a cada ser humano que nasce na face desta terra.
Fomos feitos por Ele e para a sua glória. Assim como um escultor que realiza a sua obra
e através dela é glorificado pelo seu feito, da mesma maneira deveríamos nos portar
como um vaso, cujo o oleiro é Deus. Mas, como Ele nos quis como seus semelhantes,
seria inaceitável ao seu padrão de excelência, conceder ao homem menos que o poder
de escolher, escolher inclusive como se portar, ou seja, como uma obra para a glória ou
para a vergonha de seu escultor. Se fossemos tão somente uma estátua ou gravura, por
mais belas e ousadas que fôssemos, não passaríamos de meros enfeites, cuja interação
como o nosso criador acabaria quando fôssemos concluídas; com o Senhor Deus é
diferente, fomos feitos para a sua glória e em semelhança a Ele, para termos um
relacionamento não estático, mas dinâmico e contínuo.
Ao percebermos que nossa breve semelhança com os outros seres criados por
Deus, encerra-se em algumas poucas similaridades de uma vida orgânica, física e finita,
podemos vislumbra a grandeza do amor dEle por nós, ao conceder- nos o seu fôlego de
vida. Fomos feitos extremamente semelhantes ao nosso criador. Temos a capacidade de
falar, sentir, pensar, criar, discutir, escolher e tantas outras inumeráveis características
advindas do nosso criador, que por mais que você não acredite em sua existência e
poder, tem que admitir que há algo ou alguém tão poderoso a ponto de criar você.
O plano de Deus para o homem, incluía uma vida física eterna, além da vida
espiritual: “Então disse o Senhor Deus: ‘agora o homem se tornou como um de nós,
conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto
da árvore da vida e o coma, e viva para sempre. Por isso o Senhor Deus o mandou
embora do Jardim do Éden, para cultivar o solo do qual fora tirado.’” (Gen 3:22-23) A
morte física foi sem dúvida um castigo, pois seria inaceitável a Deus, ter de suportar a
presença humana sobre a terra, vivendo infectada pelo pecado sem qualquer punição.
Contudo, a separação causada entre Deus e o homem pelo pecado, extrapola e muito o
encerramento da vida orgânica, atingindo a essência do fôlego de vida que Deus nos
soprou na criação.
Por
André Leão
opleao@hotmail.com