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Introdução

Corrente Elétrica
Ao se estudarem situações onde as partículas eletricamente carregadas deixam de estar em equilíbrio
eletrostático passamos à situação onde há deslocamento destas cargas para uma determinada direção e em
um sentido, este deslocamento é o que chamamos corrente elétrica.

Estas correntes elétricas são responsáveis pela eletricidade considerada utilizável por nós.

Normalmente utiliza-se a corrente causada pela movimentação de elétrons em um condutor, mas também é
possível haver corrente de íons positivos e negativos (em soluções eletrolíticas ou gases ionizados).

A corrente elétrica é causada por uma diferença de potencial elétrico (d.d.p./ tensão). E ela é explicada pelo
conceito de campo elétrico, ou seja, ao considerar uma carga A positiva e outra B, negativa, então há um
campo orientado da carga A para B. Ao ligar-se um fio condutor entre as duas os elétrons livres tendem a se
deslocar no sentido da carga positiva, devido ao fato de terem cargas negativas, lembrando que sinais
opostos são atraídos.

Desta forma cria-se uma corrente elétrica no fio, com sentido oposto ao campo elétrico, e este é chamado
sentido real da corrente elétrica. Embora seja convencionado que a corrente tenha o mesmo sentido do
campo elétrico, o que não altera em nada seus efeitos (com exceção para o fenômeno chamado Efeito Hall),
e este é chamado o sentido convencional da corrente.

Para calcular a intensidade da corrente elétrica (i) na secção transversal de um condutor se considera o
módulo da carga que passa por ele em um intervalo de tempo, ou seja:

Considerando |Q|=n e

Onde Q é o módulo da carga elétrica, n é a quantidade de elétrons, e e é a carga elétrica elementar, e = 1,6.

A unidade adotada para a intensidade da corrente no SI é o ampère (A), em homenagem ao físico francês
Andre Marie Ampère, e designa coulomb por segundo (C/s).

Sendo alguns de seus múltiplos:


1 Noções de corrente contínua e alternada
Se considerarmos um gráfico i x t (intensidade de corrente elétrica por tempo), podemos classificar a
corrente conforme a curva encontrada, ou seja:

Corrente contínua
Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é sempre positiva ou sempre
negativa.

A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente contínua, embora nem todas tenham o mesmo
"rendimento", quanto à sua curva no gráfico i x t, a corrente contínua pode ser classificada por:

Corrente contínua constante

Diz-se que uma corrente contínua é constante, se seu gráfico for dado por um segmento de reta constante, ou
seja, não variável. Este tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas e baterias.

Corrente contínua pulsante

Embora não altere seu sentido as correntes contínuas pulsantes passam periodicamente por variações, não
sendo necessariamente constantes entre duas medidas em diferentes intervalos de tempo.

A ilustração do gráfico acima é um exemplo de corrente contínua constante.

Esta forma de corrente é geralmente encontrada em circuitos retificadores de corrente alternada.


Corrente alternada

Dependendo da forma como é gerada a corrente, esta é invertida periodicamente, ou seja, ora é positiva e ora
é negativa, fazendo com que os elétrons executem um movimento de vai-e-vem.

Este tipo de corrente é o que encontramos quando medimos a corrente encontrada na rede elétrica
residencial, ou seja, a corrente medida nas tomadas de nossa casa.

Efeito Joule
A corrente elétrica é resultado de movimentação de ânions, cátions ou elétrons livres, como já vimos. Ao
existir corrente elétrica as partículas que estão em movimento acabam colidindo com as outras partes do
condutor que se encontra em repouso, causando uma excitação que por sua vez irá gerar um efeito de
aquecimento. A este efeito dá-se o nome efeito Joule.

O aquecimento no fio pode ser medido pela lei de joule, que é matematicamente expressa por:

Esta relação é valida desde que a intensidade da corrente seja constante durante o intervalo de tempo de
ocorrência.
2 Noções de Circuitos Elétricos
Existem duas quantidades que normalmente queremos acompanhar em circuitos elétricos e
eletrônicos: voltagem e corrente. Essas grandezas podem ser constantes ou variáveis no tempo. Vejamos a
seguir algumas definições.

Voltagem
A voltagem, ou diferença de potencial entre dois pontos, é o custo em energia, ou seja, o trabalho
necessário para mover uma carga unitária de um ponto com um potencial elétrico mais baixo a outro de
potencial elétrico mais alto. O conceito de potencial elétrico é muito similar ao conceito de potencial
gravitacional. Mover uma carga de um ponto cujo potencial é menor para outro ponto de potencial maior é
um processo similar a mover uma massa de uma posição a outra. Para mover a massa do chão até um ponto
situado sobre uma mesa a energia potencial é alterada. Podemos definir como zero de energia potencial o
solo, e neste caso estaremos ganhando energia potencial gravitacional. Se definirmos o potencial zero como
sendo o nível da mesa, o solo terá um potencial negativo. Mesmo assim, ao movermos a massa no sentido do
chão para a mesa, ganhamos energia potencial! Com o potencial elétrico ocorre o mesmo. Temos que definir
um ponto de referência, as medidas que realizamos correspondem às diferenças de potencial elétrico entre a
referência e um outro ponto qualquer do espaço. Costuma-se definir esse ponto de referência como sendo a
terra (o solo). A voltagem entre dois pontos, portanto, é a diferença que existe entre os potenciais desses
pontos. Fica claro que só há sentido em definir voltagem ENTRE DOIS PONTOS. O trabalho realizado ao
se mover uma carga de 1 coulomb através de uma diferença de potencial de um volt é de 1 joule.
A unidade de medida de diferença de potencial é o volt (V), e frequentemente é expressa em
múltiplos tais como o quilovolt (1kV=10³ V), milivolt (1mV=10-³ V), microvolt (1μV=10-6 V), etc.

Corrente
Usualmente identificada pelo símbolo i, a corrente é o fluxo de carga elétrica que passa porum
determinado ponto. A unidade de medida de corrente é o ampere (1A = 1 coulomb/segundo). O ampere, em
geral, é uma grandeza muito grande para as aplicações do dia-a-dia. Por isso, as correntes são geralmente
expressas em mili-amperes (1mA=10-³ A), micro-amperes (1μA=10-6 A) ou nano-amperes (1nA=10-9 A).
Por convenção, os portadores de corrente elétrica são cargas positivas que fluem de potenciais mais altos
para os mais baixos (embora o fluxo de elétrons real seja no sentido contrário).

Resistores
São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal função converter energia elétrica em
energia térmica, ou seja, são usados como aquecedores ou como dissipadores de eletricidade.

Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de uma lâmpada
incandescente, o aquecedor de um chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma estufa, entre
outros.

Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda a resistência encontrada proveniente de resistores,
ou seja, são consideradas as ligações entre eles como condutores ideais (que não apresentam resistência), e
utilizam-se as representações:
Associação de Resistores
Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores interligados, chamada associação de resistores.
O comportamento desta associação varia conforme a ligação entre os resistores, sendo seus possíveis tipos:
em série, em paralelo e mista.

Associação em Série
Associar resistores em série significa ligá-los em um único trajeto, ou seja:

Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica esta é mantida por toda a extensão do
circuito. Já a diferença de potencial entre cada resistor irá variar conforme a resistência deste, para que seja
obedecida a 1ª Lei de Ohm, assim:

Esta relação também pode ser obtida pela análise do circuito:

Sendo assim a diferença de potencial entre os pontos inicial e final do circuito é igual à:

Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente são mantidas, é possível concluir
que a resistência total é:

Ou seja, um modo de se resumir e lembrar-se das propriedades de um circuito em série é:

Tensão (ddp) (U) se divide

Intensidade da corrente (i) se conserva

Resistência total (R) soma algébrica das resistência em cada resistor.


Associação em Paralelo
Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de corrente, de modo que a ddp
em cada ponto seja conservada. Ou seja:

Usualmente as ligações em paralelo são representadas por:

Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma das intensidades medidas
sobre cada resistor, ou seja:

Pela 1ª lei de ohm:

E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas, podemos concluir que a
resistência total em um circuito em paralelo é dada por:
Associação Mista
Uma associação mista consiste em uma combinação, em um mesmo circuito, de associações em série e em
paralelo, como por exemplo:

Em cada parte do circuito, a tensão (U) e intensidade da corrente serão calculadas com base no que se
conhece sobre circuitos série e paralelos, e para facilitar estes cálculos pode-se reduzir ou redesenhar os
circuitos, utilizando resistores resultantes para cada parte, ou seja:

Sendo:

Segunda lei de Ohm


Esta lei descreve as grandezas que influenciam na resistência elétrica de um condutor, conforme cita seu
enunciado:

A resistência de um condutor homogêneo de secção transversal constante é proporcional ao seu


comprimento e da natureza do material de sua construção, e é inversamente proporcional à área de sua
secção transversal. Em alguns materiais também depende de sua temperatura.

Sendo expressa por:


Onde:

ρ= resistividade, depende do material do condutor e de sua temperatura.

ℓ= largura do condutor

A= área da secção transversal.

Como a unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω), então a unidade adotada pelo SI para a resistividade é
.

3 Noções de Grandezas Elétricas


As grandezas de Tensão (ou voltagem), Corrente e Resistores já foram discutidas no item 2, vamos conhecer
mais algumas:

Potência Elétrica
A potência elétrica dissipada por um condutor é definida como a quantidade de energia térmica que passa
por ele durante uma quantidade de tempo.

A unidade utilizada para energia é o watt (W), que designa joule por segundo (J/s)

Ao considerar que toda a energia perdida em um circuito é resultado do efeito Joule, admitimos que a
energia transformada em calor é igual a energia perdida por uma carga q que passa pelo condutor. Ou seja:

Mas, sabemos que:

Então:

Logo:
Mas sabemos que , então podemos escrever que:

Por exemplo:

Qual a corrente que passa em uma lâmpada de 60W em uma cidade onde a tensão na rede elétrica é de
220V?

Pela 1ª Lei de Ohm temos que , então podemos definir duas formas que relacionem a potência
elétrica com a resistência.

Então se utilizando do exemplo anterior, qual a resistência do filamento interno da lâmpada?

Energia Elétrica
A energia elétrica é o resultado do trabalho realizado pela corrente elétrica mediante a imposição do que é
chamado de diferença de potencial elétrico (ddp). A geração desse tipo de energia para abastecer cidades
ocorre de inúmeras formas, como por hidroelétricas, usinas eólicas, termoelétricas, usinas solares, usinas
nucleares etc.

Cada aparelho que utiliza a eletricidade para funcionar, como por exemplo, o computador de onde você lê
esse texto, consome uma quantidade de energia elétrica. Para calcular este consumo basta sabermos a
potência do aparelho e o tempo de utilização dele, por exemplo, se quisermos saber quanta energia gasta um
chuveiro de 5500W ligado durante 15 minutos, seu consumo de energia será:
Mas este cálculo nos mostra que o joule (J) não é uma unidade eficiente neste caso, já que o cálculo acima se
refere a apenas um banho de 15 minutos, imagine o consumo deste chuveiro em uma casa com 4 moradores
que tomam banho de 15 minutos todos os dias no mês.

Para que a energia gasta seja compreendida de uma forma mais prática podemos definir outra unidade de
medida, que embora não seja adotada no SI, é mais conveniente.

Essa unidade é o quilowatt-hora (kWh).

Para calcularmos o consumo do chuveiro do exemplo anterior nesta unidade consideremos sua potência em
kW e o tempo de uso em horas, então teremos:

O mais interessante em adotar esta unidade é que, se soubermos o preço cobrado por kWh, podemos calcular
quanto será gasta em dinheiro por este consumo.

Por exemplo:

Considere que em sua cidade a companhia de energia elétrica tenha um tarifa de 0,300710 R$/kWh, então o
consumo do chuveiro elétrico de 5500W ligado durante 15 minutos será:

Se considerarmos o caso da família de 4 pessoas que utiliza o chuveiro diariamente durante 15 minutos, o
custo mensal da energia gasta por ele será:
Frequência Elétrica
Em contexto geral quando tratamos do conceito físico do que é a frequência temos como definição que
frequência é uma grandeza capaz de medir em um determinado período de tempo, o número de ocorrências
de um evento. Esse evento se repete na linha do tempo, podendo ser oscilações, voltas, ciclos, grandeza e
etc. O número dessas repetições denominamos frequência.

Outra grandeza importante quando tratamos de frequência, é o período, que nada mais é do que o tempo em
que se repete um ciclo completo de repetições. A relação matemática da frequência em relação ao período se
dá através da seguinte verdade, a frequência é o inverso do período.

Relação de frequência elétrica e período de comprimento de onda

Frequência Elétrica características


A frequência elétrica é uma grandeza dada em Hertz (Hz), em homenagem ao físico alemão Heinrich Rudolf
Hertz (1857-1894). Ela corresponde ao número de oscilações, ondas ou ciclos por segundo que ocorre na
corrente elétrica alternada.

Essa oscilação da corrente é medida no período de um segundo, sendo assim, quando dizemos que estamos
em uma rede de 60Hz estamos dizendo que o valor de pico da rede varia entre pico positivo á pico negativo
60 vezes em um segundo.

Se temos uma tensão de pico de 127V em uma frequência de 60Hz entendemos que no período de um
segundo, a tensão oscilou de 127V a -127V, sessenta vezes. A frequência elétrica é diretamente responsável
por um efeito conhecido como impedância, este efeito não é encontrado em circuitos de corrente contínua
onde não existe a frequência, pois a tensão permanece constante na carga, sendo assim, existe somente a
resistência elétrica do circuito.

No caso da corrente alternada, onde temos presença da frequência, além da resistência real do circuito
também encontramos o efeito da impedância que é a resistência elétrica, que a frequência impõe a corrente
elétrica, desta forma podemos dizer que a resistência em um circuito de corrente alternada é resistência
(parte real) mais a impedância (parte imaginaria).
Onda de uma corrente alternada e frequência de oscilação de sinal

A frequência elétrica e uma variável tão importante dentro dos sistemas elétricos que os impactos das
oscilações da frequência dentro dos sistemas de distribuição de energia elétrica e as instalações de geração,
causam uma gigantesca alteração no trabalho realizado pelos equipamentos elétricos principalmente motores
e transformadores, essas oscilações podem gerar grandes distúrbios nos harmônicos da rede, devido à
variação da impedância, que também varia com a frequência da rede. Em condições normais de operação e
em regime permanente, o fornecimento de energia elétrica no Brasil está padronizado para operar dentro dos
limites de frequência situados entre 59,9 Hz e 60,1 Hz.

A frequência da rede elétrica está diretamente ligada à velocidade de rotação dos geradores, denominamos
essa velocidade de velocidade angular das bobinas do rotor. Geralmente as oscilações de frequência fora da
faixa determinada estão ligadas a severas faltas no corpo principal do sistema de transmissão, elas podem
causar grandes blocos de carga sendo desligados (um bairro inteiro, por exemplo) ou queda de geradores de
alguma usina, causando grande impacto no sistema de geração, transmissão e distribuição de energia.

Cálculo da Frequência
Para o cálculo da frequência dispomos de muitas maneiras, porém vamos destacar duas maneiras mais
utilizada dentro da área da elétrica para cálculo de frequência.

Uma maneira muito comum de calcularmos a frequência é através do período ou tempo de uma determinada
onda, que representa uma corrente elétrica. Como já abordamos a frequência é o tempo de variação de um
sinal em um segundo, e o período é o tempo levado para o término de uma única oscilação completa, a
relação básica diz que as duas grandezas são inversamente proporcionais. Para realizar o cálculo através
deste método utilizamos a seguinte fórmula: f = 1 / T.

Nessa fórmula, f representa a frequência e T representa o período de tempo requerida para que se complete
uma única oscilação de onda observe o exemplo abaixo:
Modelo matemático para cálculo da frequência em função do tempo ou período

Outra maneira muito comum que utilizarmos, é o cálculo através da frequência angular de geração da onda.
Quando a frequência angular de geração de uma onda for conhecida, por exemplo, conhecemos a velocidade
angular de um pequeno gerador caseiro, porém a frequência de saída do sinal gerado não é conhecida, para
realizarmos o cálculo da frequência normal basta utilizarmos a seguinte forma f = ω / 2π, observe o
exemplo:

Nessa fórmula, f representa a frequência da onda e ω representa a frequência angular. Como em qualquer
problema matemático, π simboliza a constante matemática pi.

Modelo matemático para cálculo da frequência em função da velocidade angular

A compreensão do conceito de frequência elétrica é muito importante no contexto dos circuitos de corrente
alternada, pois a variável frequência é responsável pela impedância e distorções nos harmônicos dos
circuitos elétricos, entender esse conceito é o primeiro passo para evoluir dentro da teoria e conceitos
importantes dentro da corrente alternada.
4 Instrumentos de medição
Os instrumentos de medidas elétricas são aparelhos utilizados para medir, como o próprio nome explica, as
grandezas elétricas. Podem ser de campo ou de bancada, analógicos ou digitais, com diferentes graus de
precisão, sendo os principais:

Voltímetro
O voltímetro é um instrumento de medida da amplitude da tensão eléctrica. É dotado de duas pontas de
prova de acesso ao exterior (Figura 1.9.a), através das quais se pode medir a tensão aos terminais de uma
fonte de tensão constante, entre dois quaisquer pontos de um circuito eléctrico, ou ainda entre um qualquer
ponto e a referência.

A ligação de um voltímetro ao circuito é de tipo paralelo. O mesmo é dizer que durante a medição o
instrumento constitui um caminho paralelo ao elemento ou circuito a diagnosticar. No entanto, um
voltímetro ideal procede à medição da tensão sem absorver qualquer corrente eléctrica (apresenta, por isso,
uma resistência eléctrica de entrada infinita), característica que garante a não interferência do aparelho no
funcionamento do circuito.

No passado, todos os voltímetros eram de tipo analógico. Nos aparelhos deste tipo, a amplitude da tensão é
indicada através da posição de um ponteiro sobre uma escala graduada, cuja selecção condiz com a
amplitude prevista para a tensão. Actualmente existe uma grande variedade de voltímetros analógicos e
digitais, sendo em geral uma das múltiplas funções disponibilizadas pelo multímetro.

Figura 1.9 Voltímetro (a), amperímetro (b) e wattímetro (c)


Amperímetro
O amperímetro é um instrumento de medida da amplitude da corrente eléctrica. Como se indica na Figura
1.9.b, e ao contrário do processo de medição da tensão, a medição de uma corrente eléctrica obriga a que o
instrumento seja percorrido pela grandeza a diagnosticar. Um amperímetro ideal caracteriza-se pela
capacidade de medir a corrente sem incorrer em qualquer queda de tensão entre os seus dois terminais.

Wattímetro
O wattímetro é um instrumento que permite medir a potência eléctrica fornecida ou dissipada por um
elemento. O wattímetro implementa o produto das grandezas tensão e corrente eléctrica no elemento, razão
pela qual a sua ligação ao circuito é feita simultaneamente em série e em paralelo (Figura 1.9.c). Assim, dois
dos terminais são ligados em paralelo com o elemento, efectuando a medição da tensão, e os dois restantes
são interpostos no caminho da corrente. Tal como o voltímetro e o amperímetro, o wattímetro ideal mede a
tensão sem desvio de qualquer fluxo de corrente, e mede a corrente sem introduzir qualquer queda de tensão
aos seus terminais.
Fórmulas de Eletrodinâmica

Corrente elétrica

Intensidade da
corrente elétrica

Continuidade da Quando houver "opções de caminho" em um condutor a corrente anterior a eles serão
corrente elétrica iguais à soma das correntes em cada parte das subdivisões.
Resistência elétrica

Resistência elétrica

Condutância elétrica

Associação de resistores

Série

Paralela

Em cada parte do circuito, a tensão (U), resistência (R) e intensidade da corrente (i)
Mista serão calculadas com base no que se conhece sobre circuitos série e paralelos, e para
facilitar estes cálculos convém reduzir ou redesenhar os circuitos, utilizando resistores
resultantes para cada parte.
Efeito Joule

Aquecimento
causado por efeito
Joule

Potência elétrica

Potência

Consumo de energia elétrica

Consumo de energia

Exercícios
Eletrodinâmica
https://www.sofisica.com.br/conteudos/exercicios/eletrodinamica.php

https://www.sofisica.com.br/conteudos/exercicios/eletrodinamica2.php

Eletricidade
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-eletricidade.htm

http://www.profcardy.com/exercicios/lista.php?a=Eletricidade

Corrente elétrica
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-corrente-eletrica.htm

https://www.infoescola.com/fisica/corrente-eletrica/exercicios/

https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-corrente-eletrica.htm

https://www.todamateria.com.br/exercicios-de-corrente-eletrica/

https://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-fisica/corrente-e-tensao-eletrica
Circuito Elétrico
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-eletricidade.htm

Leis de Ohm
https://www.infoescola.com/fisica/leis-de-ohm/exercicios/

Potência elétrica
https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-potencia-eletrica.htm

https://www.infoescola.com/fisica/potencia-eletrica/exercicios/

Grandezas Elétricas
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfWysAK/exercicios-sobre-grandezas-eletricas

Voltímetros e Amperímetros
https://www.infoescola.com/eletricidade/voltimetro-e-amperimetro/exercicios/

Vídeo aulas no Youtube


Concursos e empregos em eletricidade (Mundo da Elétrica)
https://www.youtube.com/watch?v=qQCEnluIids&list=PLWlUxb0h94bVPXduiDaqgX0JDRg445FWP

Teorias e fórmulas de eletricidade (Mundo da Elétrica)

https://www.youtube.com/watch?v=V_HaIAHS498&list=PLWlUxb0h94bVbCv6DeZnZ8EOwg5O0uylZ

Cálculos de elétrica e constantes de eletricidade (Mundo da Elétrica)

https://www.youtube.com/watch?v=jZdHVCuBTCI&list=PLWlUxb0h94bWV_VziM9tCHjMaP-McQ1NF

Física Elétrica - Carga Elétrica - Campo Elétrico - Potencial Elétrico - Resistores - Potência (o Matemático)

https://www.youtube.com/watch?v=-yUNQnzxEYo&list=PLE6qFDd4x9w_JT-moXdEKW4fSHgzzKccF

Eletrodinâmica (Canal Física)

https://www.youtube.com/watch?v=46nINK2nsX8&list=PLzjR7HXQnrccZoUGxqJuN2SFd83PH0yRz

Referências
Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019. Consultado em 28/06/2019 às 14:58. Disponível na Internet em
http://www.sofisica.com.br/

UFRGS - http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_01/instrume.htm

Mundo da Elétrica - https://www.mundodaeletrica.com.br/

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