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TEÓRIA E PRÁTICA DE
CUSTOS
2.020
.
1
APOSTILA
CONTABILIDADE DE
CUSTOS
TERESINA – PI
AGOSTO DE 2020
2
Autor
.
3
ÍCONES
Bons estudos!
4
MENSAGEM AO ALUNO(A)
OLA.
SEJAM TODOS BEM
VINDOS A DISCIPLINA
CONTABILIDADE DE CUSTOS!!!
Prezado(a) aluno(a)
5
APRESENTAÇÃO
Para melhor compreender o que existe por tras das vendas de um produto ou serviço,
..
6
Sumário
........................................................................................................................................................... 8
Introdução................................................................................................................................................... 9
1. Fundamentos da Contabilidade de Custos ....................................................................... 10
1.1. Considerações Iniciais ............................................................................................................. 10
1.2. Conceitos, elementos e nomenclaturas de Custos.................................................. 13
2. Classificação dos Custos ............................................................................................................ 22
3. Relações Custo X Volume X Lucro ......................................................................................... 47
3.1: Ponto de Equilíbrio ..................................................................................................................... 48
3.6: Margem de Segurança ............................................................................................................. 59
3.7. Alavancagem Operacional ..................................................................................................... 63
3.7.1 Alavancagem Operacional................................................................................................... 63
3.7.1.2 GAO (Grau de Alavancagem Operacional) ............................................................ 64
3.7.1.3 Demonstração e Interpretação do GAO ................................................................. 64
......................................................................................................................................................... 70
4. Métodos de Custeio ........................................................................................................................ 71
4.1 Método de Custeio........................................................................................................................ 71
4.2: Custeio por Absorção ................................................................................................................ 77
4.3: Custeio Pleno (ou Integral) .................................................................................................. 83
4.4: Custeio ABC .................................................................................................................................... 88
4.5. Custeio UEP..................................................................................................................................... 96
4.6. Custeio Variável ......................................................................................................................... 102
4.7. Custeio Direto.............................................................................................................................. 107
5: Sistemas de Apuração e Acumulação de Custos ........................................................ 112
5.1: Aspectos Gerais.......................................................................................................................... 112
5.2 Tipos de Sistemas ...................................................................................................................... 112
5.3 Sistema de custos por Ordens de Produção ............................................................... 112
5.5 Sistema de custos por Processo Produtivo ................................................................. 115
5.7 Sistema de custos Conjuntos .............................................................................................. 119
6: Sistemas de Custeio .................................................................................................................... 122
6.1: Aspectos Gerais.......................................................................................................................... 122
7. Referências ....................................................................................................................................... 139
7
Parte 1
Neste tópico iremos tratar das seguintes abordagens:
8
Introdução
Cada empresa deve ter seus produtos, sua tecnologia de produção aperfeiçoados de
acordo com os parâmetros institucionais mais adequados para mantê-la atualizada,
bem como uma análise da situação econômica interna e externa, de grande importância
para a competitividade e rentabilidade da empresa. Uma empresa precisa dar atenção
especial a seu patrimônio e principalmente a seus custos para que permaneça no
mercado altamente competitivo. As decisões gerenciais são tomadas a partir das
informações contábeis, pois propiciam às empresas respostas para vários
questionamentos e mutações ocorridas com uma velocidade cada vez maior na
economia, obrigando as empresas a fazerem revisões periódicas em seu processo de
gestão.
Por fim, para que a empresa tenha sucesso no mercado, o empresário precisará estar
atento a tudo que ocorre dentro e fora dela.
..
9
Aula1: Introdução à Contabilidade de Custos
ula1:
1. Fundamentos da Contabilidade de Custos
Mas também pode ser orientada para usuários internos, tais como
gerentes, supervisores, diretores etc. Neste caso, recebe novos contornos
e denomina-se Contabilidade Gerencial.
10
Com relação a seu campo de aplicação, ela abrange quatro
tipos de empreendimentos:
11
1.6 Conhecendo o custo para fabricar os bens e prestar serviços a
terceiros, em relação aos insumos, à mão de obra direta e aos processos
industriais, a empresa poderá tomar decisões eficientes sobre:
Informações Complementares
12
1.2. Conceitos, elementos e nomenclaturas de Custos
1.2.1 Gastos:
São sacrifícios financeiros consumidos para a realização das diversas
atividades das empresas e entidades, nas áreas administrativa, comercial,
produção, serviços, distribuição, suprimento etc
• Investimentos • Custos
• Despesas
• Perdas
1.2.3 Investimentos:
São gastos relativos a aquisições de ativos que produzirão receitas
no futuro. Por exemplo:
1.2.4 Custos:
São gastos relativos ao consumo de bens e serviços para a produção
de novos bens e serviços. Por exemplo:
a) consumo de insumos;
b) consumo de energia elétrica na fábrica;
c) salários e encargos sociais atribuídos ao pessoal que presta serviço na
fábrica.
1.2.5 Despesas:
São gastos realizados com a finalidade de geração de receitas. Por
exemplo:
13
a) comissões sobre vendas;
b) consumo de material de expediente no escritório;
c) consumo de energia elétrica no escritório;
d) salários e encargos sociais atribuídos ao pessoal que presta serviço
administrativo e financeiro.
1.2.6 Perdas:
São gastos de natureza excepcional, já que ocorrem de forma anormal
e involuntária. Por exemplo:
a) extravio de estoques;
b) consumo anormal de insumos;
c) danificação de bens por acidente; d) perda de direitos por prescrição.
.
14
1.2.9 CMV (Custo das Mercadorias Vendidas)
CMV = EI + C – EF
Onde:
Onde:
Onde:
.
15
1.2.12. Para ilustrar o papel dos principais itens de gastos na
formação do lucro das empresas, segue uma DRE 8
a) insumos;
b) mão de obra direta;
c) custos indiretos de fabricação ou prestação de serviços.
16
a) O item insumos (ou materiais diretos):
fórmula:
MD = EI + CL - EF
Onde
fórmula:
fórmula:
fórmula:
*OBS:
CIF = Custos Indiretos de Fabricação
EIPE = Estoque Inicial de Produtos em Elaboração
EFPE = Estoque Final de Produtos em Elaboração
EIPA = Estoque Inicial de Produtos Acabados
EFPA = Estoque Final de Produtos Acabados
19
1.12.14. Nomenclaturas Diversas
a) Custo Primário
fórmula:
CP = MD + MOD
Onde:
CP = Custo Primário
MD = Materiais diretos e ou insumos
MOD = Mão de Obra Direta ( salários e encargos da Produção)
b) Custo de Transformação
Representa o esforço da empresa para transformar insumos em
produtos acabados ou realizar serviços.
Compreende o somatório do custo com a mão de obra direta e os
custos indiretos de fabricação.
fórmula:
CT = MOD + CIF
Onde:
CT = Custo de Transformação
MOD = Mão de Obra Direta ( salários e encargos da Produção)
CIF = Custos Indiretos de Produção
c) Co-produtos
d) Subprodutos
Por exemplo:
e) Sucatas
21
Aula2: Classificação dos Custos
a - Fixos;
b – Variáveis; e
c - Mistos.
2.1.3 Variáveis
22
Custos Fixos X Custos Variáveis
2.1.4 Mistos
23
2.1.5 Representação Gráfica dos Custos
24
2.1.7 Exercício 1 Enunciado
Pede-se:
Resolução do Exercício – 1
“ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO”
25
Custos Unitário de Produção – aos dois Produtos
Demonstração do custo total e o custo unitário para os dois níveis de
atividades orçados: 3.000 e 5.000 unidades de pizzas.
C.U.P.= CT / Qtd TP
27
2.1.8 Aprofundando o conceito de Custo Misto
• Os custos mistos são formados por uma parcela de custo fixo contido nos
seus valores totais e pelos custos variáveis relativos à fabricação das
pizzas, quer no orçamento para 3.000 unidades ou para 5.000 unidades.
• Os custos mistos são formados por uma parcela de custo fixo contido nos
seus valores totais e pelos custos variáveis relativos à fabricação das
pizzas, quer no orçamento para 3.000 unidades ou para 5.000 unidades.
..
28
ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE CUSTOS
Destacando, temos:
Custo variável: R$ 1,00 por pizza;
Custo Fixo: R$ 2.400,00 por mês.
Destacando, temos:
Custo variável: R$ 0,00 por pizza;
Custo Fixo: R$ 1.900,00 por mês.
29
ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE CUSTOS
Destacando, temos:
Custo variável: R$ 0,20 por pizza;
Custo Fixo: R$ 650,00 por mês.
Destacando, temos:
Custo variável: R$ 0,10 por pizza;
Custo Fixo: R$ 1.000,00 por mês.
30
ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE CUSTOS
Destacando, temos:
Custo variável: R$ 0,00 por pizza;
Custo Fixo: R$ 5.000,00 por mês.
Destacando, temos:
Custo variável: R$ 0,50 por pizza;
Custo Fixo: R$ 0,00 por mês.
31
SEGREGAÇÃO DOS CUSTOS
.
32
2.1.9 Exercício 2 Enunciado
Um hotel apresenta custos com energia elétrica e a quantidade de
pessoas hospedadas num determinado período, de acordo com o quadro
abaixo do consumo verificado.
Pede-se
Quanto de energia elétrica representa custos fixos e custos
variáveis.
NT.: observar as datas efetivas das leituras mensais feitas pela empresa
de energia elétrica.
..
33
ANALISE DOS DADOS
O custo da energia elétrica, por ser um custo “misto”, é
formado por uma parte fixa e por outra variável que é impactado
pela quantidade de pessoas hospedadas no hotel.
Resolução
O custo de energia elétrica é composto de uma parte fixa e outra
variável. Para segregar as parcelas que correspondem a cada tipo de custo,
será utilizado o método Matemático.
34
CONCLUSÃO DA ANALISE
Com base nos dados apresentados e utilizando-se o método
matemático, apurou-se que:
..
35
2.2. Quanto à Forma de Apropriação
a - Custos Diretos
b - Custos Indiretos
• Conceito
• Exemplos
• Características
Qualquer item de custo pode ser classificado como custo direto, desde
que haja condições de identificá-lo a um produto específico, a um processo
ou a um departamento. Por exemplo: se uma máquina é utilizada
exclusivamente para produzir um certo produto, todos os custos dessa
máquina serão classificados como custo direto desse produto. Não importa
se é mão de obra do operador da máquina, energia elétrica, manutenção
ou depreciação.
• Forma de apropriação
• Conceito
• Exemplos:
• Características
• Critérios de rateio
37
2.2.4 Departamento
Exercício 3 - Enunciado
Uma empresa de confecção utiliza os Departamentos Produtivos de Corte,
Costura e Acabamento e os Departamentos de Serviços de Almoxarifado,
Controle de Qualidade e Manutenção Predial.
Pede-se:
Resolução - Exercício 3
O primeiro passo é identificar os critérios de rateio que serão
utilizados e as bases quantitativas para realizar os cálculos.
39
ELABORAR MAPA RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS
40
CRITÉRIOS DE RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS
Pede-se:
b) transferir os custos dos Departamentos de Serviços
(Auxiliares) para os Departamentos Produtivos;
41
• Logo Após elabora-se o Mapa de Rateio de Custos, são registrados os
valores transferidos entre os Departamentos, partindo do TOTAL apurado
no Quadro Mapa de Rateio, e aplicação utilizando o Quadro das Bases de
Rateio.
42
tempo trabalhado nos Departamentos em função da produção efetiva do
período.
Pede-se:
43
2.2. Taxa Horaria:
44
MAPA – MAPA DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS
PRODUTOS FABRICADOS: “ ALFA – BETA – CROMO”
45
MAPA RESUMO – CUSTOS INDIRETOS RATEADAS ENTRE OS
PRODUTOS FABRICADOS
46
Aula-3 Relação:Custo x Volume x Lucro
a) Margem de Contribuição;
b) Ponto de Equilíbrio,
c) Margem de segurança e
d) Grau de Aavancagem.
47
3.1: Ponto de Equilíbrio
Conceito
- Contábil
- Econômico
- Financeiro
48
NT: No grá fico acima, podemos ver que o ponto de equilı́brio é o ponto onde a linha da receita
cruza com a linha do custo total, ou seja, é o ponto que decide se a empresa vai gerar receita
ou prejuı́zo.
Margem de contribuição:
49
Então a margem de contribuição (MC) é nada mais do que os resultados
positivos obtidos pela receita menos os custos variáveis, o resultado
deverá ser igual aos custos fixos que chegam ao ponto de equilíbrio, ou
seja:
MC=R-CV
.
50
Obviamente que também não estaremos conseguindo lucro, mas
também não teremos prejuízo. No caso da em- presa X, o ponto de
equilíbrio seria:
Exemplo
51
3.4. Ponto de Equilíbrio Econômico
É o nível de atividade onde a empresa apresenta resultado contábil
positivo ou seja: apresenta Lucro Contábil maior que zero.
Conceito
Exemplo:
a 2a rende 7,6%; e a
a 3ª rende 7,2%.
52
Ou seja, antes de apurar o lucro é necessário computar como encargo
financeiro o custo de oportunidade, de 8% sobre o valor investido na
empresa pelos sócios ou proprietário individual.
Exemplo
53
3.5. Ponto de Equilíbrio Financeiro
Ponto de equilíbrio financeiro é a quantidade de vendas que deve ser
efetuada para cobrir to- dos os custos e despesas fixas, deixando de lado
os aspectos financeiros e não operacionais, assim, a empresa apresenta
prejuízo e saldo de caixa zero. Dentro dos custos fixos existem variações
patrimo- niais, e essas variações devem figurar no resultado do exercício,
sendo confrontados com as receitas, pois contribuíram para a sua
constituição.
Logo:
A empresa “X”, sem lucro desejado, imagine que dentro dos custos
fixos exista um valor de R$2.002,00 referente à depreciação.
54
3.5.1. Ponto de Equilíbrio em Valor Monetário
M.C.=(PVu – CDVu)
Exercício 4 Enunciado
Resolução – Exercício – 4
a) em valor monetário:
b) em percentual:
a) em volume de produção:
56
b) em valor de receita bruta:
a) em volume de produção:
a) em volume de produção:
57
COMPROVAÇÃO DOS CÁLCULOS
Consolidação dos Resultados
.
58
3.6: Margem de Segurança
59
3.6.4 Margem de Segurança em Percentual
Exercício 5 - Enunciado
Uma empresa apresenta os seguintes dados anuais:
Pede-se:
Calcular a Margem de Segurança em:
a) volume de produção,
b) valor monetária e
c) valor percentual.
Resolução
a) PEC(volume)
PECq = CF + DF /. MCu
PECq = 200.000,00 / 50,00
PECq = 4.000 peças
a) MS (em volume)
MS(q) = Qt Prod Vd. - PEC Prod(q)
MSq = 5.000 pçs - 4.000 pçs
MSq = 1.000 pçs
c) MS (em percentual)
MS(%) = Qt MS(q) -:- Qt Prod Vd
MS% = 1.000 pçs / 5.000 pçs
MS% = 20%
61
3.6.5 Outra utilização da Margem de Segurança
Outra importante utilidade da Margem de Segurança é a simplificação
no cálculo do lucro da empresa, mediante a utilização da seguinte fórmula:
LUCRO = MS * MCU
Onde:
MS = margem de segurança
MCu = margem de contribuição unitária
MS = 1.000 peças
MCU = R$ 50,00
LUCRO = MS x MCu
LUCRO = 1.000 peças X R$ 50,00
LUCRO = R$ 50.000,00
COMPROVAÇÃO DO CÁLCULO
Simplificado do Lucro da Empresa
62
3.7. Alavancagem Operacional
1) operacional e
2) financeiro.
%Variação de LAJIR
GAO = _____________________
%Variação de vendas
%Variação de LAJIR
GAO = ___________________
%Variação de vendas
35 %
GAO = ________. è GAO = 3,5 %
10 %
63
3.7.1.2 GAO (Grau de Alavancagem Operacional)
Por exemplo:
64
ANÁLISE – Isso quer dizer que haverá variação de 6
pontos percentuais de lucro para cada 1 ponto percentual
na variação de atividades – para mais ou para menos.
Exercício 6 - Enunciado
FORMULA DE CÁLCULO
GAO = % LUCRO -:- % RBT
GAO = 300% -:- 50 %
GAO = 6,0%
FORMULA DE CÁLCULO
GAO = % LUCRO -:- % RBT
GAO = 160,0% -:- 40,0 %
GAO = 4,0%
66
ANÁLISE – Isso quer dizer que haverá variação de 4 pontos
percentuais de lucro para cada 1 ponto percentual na variação de
atividades – para mais ou para menos.
Exercício 8 - Enunciado
a) Variação da Atividade.
b) Variação no Lucro.
67
c) Elaboração da Demonstração de Resultado do Exercicio
68
Em geral, quanto maior o GAF, maior a alavancagem financeira e
mais alto será o risco financeiro.
%Variação do LPA
GAF = _____________________
%Variação do LAJIR
69
As abordagens a serem tratadas, neste tópico da
apostila, são as mais importantes para a análise e das
decisões empresariais
4. Métodos de Custeio;
5. Sistema de Apuração e Acumulação de Custos;
6. Sistema de Custeio;
70
Aula-4 Método de Custeio
4. Métodos de Custeio
4.0. Introdução
Custeio ABC
Custeio UEP
Custeio Variável
Custeio Direto
4.0.3.1Custeio de Produtos
71
4.0.3.2 Custeio de Períodos
onde, temos:
72
Outro item relevante que impacta o custo dos produtos é o volume
de produção, quando é adotado um dos métodos de custeio de produtos,
em virtude dos custos fixos, uma vez que o valor total permanece
inalterado para diferentes quantidades produzidas, dentro de certas faixas
de volume de produção.
Por exemplo:
PEDE-SE:
RESOLUÇÃO
73
2. Na hipótese de aumento no volume da produção.
74
É preciso, também, considerar a disponibilidade de dados confiáveis
e o resultado econômico obtido com o benefício da informação e o custo
para obtê-la.
- diretos e indiretos; e,
- fixos e variáveis.
75
Demonstração dos Custos e Despesas
Nota - De acordo com o método utilizado, os gastos realizados poderão ser registrados diretamente na DRE, sem
transitar pelo o Estoque.
..
76
4.1: Custeio por Absorção
4.1.1 Caracterização do método
.
77
Exercício – 10 - Enunciado
Uma empresa fabrica três produtos (A, B e C) e apresentou os
seguintes dados relativos a um determinado período:
Dados do Problema:
Produção e venda:
Produto A: R$ 40,00
Produto B: R$ 45,00
Produto C: R$ 32,00
R$ 40.000,00.
78
Despesas:
Impostos: 25% sobre a receita bruta
Indiretas: R$ 35.000,00
Diretas: comissão de venda = 5% do valor da receita
Produto A: R$ 100,00
Produto B: R$ 90,00
Produto C: R$ 85,00
Pede-se:
Elaborar a DRE demonstrando o resultado líquido de cada
produto.
Resolução do Exercício
O primeiro passo é escolher os critérios que serão utilizados para
rateio dos custos e das despesas indiretas.
79
Será adotado o critério de proporcionalidade ao valor
do custo direto apurado para os produtos.
CIT -:- T h/m x Qt H/M de cada Produto
80
Produto A: ($ 35.000,00 -:- 147.500,00) x 48.000,00
Produto B: ($ 35.000,00 -:- 147.500,00) x 67.500,00
Produto C: ($ 35.000,00 -:- 147.500,00) x 32.000,00
81
FINALMENTE TEM-SE OS ELEMENTOS NECESSARIOS PARA A
Elaboração da Demonstração de Resultado do Exercício
Para todos os Produtos
.
82
4.2: Custeio Pleno (ou Integral)
4.2.1 Caracterização do método
Representação gráfica
83
Exercício – 11 - Enunciado
Produção e venda:
Produto A: R$ 40,00
Produto B: R$ 45,00
Produto C: R$ 32,00
R$ 40.000,00. Despesas:
Despesas:
Impostos: 25% sobre a receita bruta
Indiretas: R$ 35.000,00
Diretas: comissão de venda = 5% do valor da receita
Produto A: R$ 100,00
Produto B: R$ 90,00
Produto C: R$ 85,00
Pede-se:
Elaborar a DRE demonstrando o resultado líquido de cada
produto.
.
84
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO – 11
O primeiro passo é escolher os critérios que serão utilizados para
rateio dos custos indiretos e das despesas indiretas.
85
Será adotado o critério das horas máquinas consumidas para a
fabricação dos produtos, cuja informação detalhada foi obtida junto à área
de produção, cujos dados são:
86
87
4.3: Custeio ABC
Representação gráfica
88
4.3.2 Modelo conceitual da DRE para o método de custeio ABC.
Exercício – 12 - Enunciado
Uma empresa fabrica três produtos (A, B e C) e apresentou os
seguintes dados relativos a um determinado período:
Produção e venda:
Produto A: R$ 40,00
Produto B: R$ 45,00
Produto C: R$ 32,00
89
Custo Indireto (total do período):
R$ 40.000,00,
sendo:
→ energia elétrica: R$ 32.000,00
→ mão de obra associada à engenharia: R$ 8.000,00
Despesas:
Produto A: R$ 100,00
Produto B: R$ 90,00
Produto C: R$ 85,00
Pede-se:
Elaborar a DRE demonstrando o resultado líquido de cada
produto.
RESOLUÇAO DO EXERCÍCIO 12
O primeiro passo é escolher os critérios que serão utilizados para
cada indutor dos custos e das despesas indiretas.
91
Mapa de apropriação dos custos direto
92
Mapa de apropriação dos custos indiretos
93
Mapa de apropriação das despesas diretas
.
94
.
95
4.4. Custeio UEP – UNIDADE DO ESFORÇO DA PRODUÇÃO
4.4.1 Caracterização do método
Representação gráfica
96
4.4.2. Modelo conceitual da DRE para o método de
custeio por absorção
O modelo a seguir contempla empresa que vende vários produtos e
destina-se a apuração de resultado verificado por produto ou serviço, em
relação a um período de tempo qualquer, individualmente ou acumulado,
utilizando o método de custeamento por absorção.
Exercício – 13 - Enunciado
Uma empresa fabrica três produtos (A, B e C) e apresentou os
seguintes dados relativos a um determinado período:
Produção e venda:
97
Custo Direto (custo variável por peça fabricada):
Produto A: R$ 40,00
Produto B: R$ 45,00
Produto C: R$ 32,00
R$ 40.000,00.
Despesas:
Produto A: R$ 100,00
Produto B: R$ 90,00
Produto C: R$ 85,00
Pede-se:
Elaborar a DRE demonstrando o resultado líquido de cada
produto.
RESOLUÇAO DO EXERCICIO – 13
98
Calculo Para os Custos Indiretos
Em virtude da lógica do método, os custos indiretos serão rateados com
base na quantidade de horas máquina consumidas para a fabricação dos
produtos, cuja informação detalhada foi obtida junto à área de produção,
cujos dados são:
99
Mapa de apropriação dos custos diretos
100
.
101
4.5. Custeio Variável
Representação gráfica
102
Modelo conceitual da DRE para o método de custeio por
absorção
O modelo a seguir contempla empresa que vende vários produtos
e destina-se a apuração de resultado verificado por produto ou serviço, em
relação a um período de tempo qualquer, individualmente ou acumulado,
utilizando o método de custeamento por absorção.
Exercício – 14 - Enunciado
Uma empresa fabrica três produtos (A, B e C) e apresentou os
seguintes dados relativos a um determinado período:
Produção e venda:
Produto A: R$ 40,00
Produto B: R$ 45,00
Produto C: R$ 32,00
103
Custo Fixo (total do período):
R$ 40.000,00.
Despesas:
Produto A: R$ 100,00
Produto B: R$ 90,00
Produto C: R$ 85,00
Pede-se:
RESOLUÇAO DO EXERCICIO – 14
104
CRITÉRIOS DE CALCULO DAS DESPESAS DIRETAS TOTAL
DDT = 5% X RBV
105
CRITÉRIOS DE CALCULO DOS CUSTOS E DAS DESPESAS VARIAVEIS TOTAL
CDVT = CVT + DVT
106
4.6. Custeio Direto
Representação gráfica
107
Modelo conceitual da DRE para o método de
custeio por absorção
O modelo a seguir contempla empresa que vende vários produtos e
destina-se a apuração de resultado verificado por produto ou serviço, em
relação a um período de tempo qualquer, individualmente ou acumulado,
utilizando o método de custeamento por absorção.
Exercício – 15 - Enunciado
Uma empresa fabrica três produtos (A, B e C) e apresentou os
seguintes dados relativos a um determinado período:
Produção e venda:
Produto A: R$ 40,00
Produto B: R$ 45,00
Produto C: R$ 32,00
108
Custo Direto Fixo (total do período)
Produto A: R$ 1.000,00
Produto B: R$ 1.300,00
Produto C: R$ 1.200,00
R$ 36.500,00.
Despesas:
Produto A: R$ 100,00
Produto B: R$ 90,00
Produto C: R$ 85,00
Pede-se:
RESOLUÇAO DO EXERCÍCIO – 15
109
CRITÉRIOS DE CALCULO DAS DESPESAS DIRETAS TOTAL
DDT = 5% X RBV
110
..
111
Aula-5 Sistema de Apuração e Acumulação de Custos
5.1.1 Conceito
112
Assim, os insumos são requisitados junto ao setor de almoxarifado
com indicação do no da ordem.
EXERCICIO - 16 – ENUNCIADO
Uma fábrica de móveis vai produzir 200 cadeiras do tipo XYZ para
atendimento de um pedido de cliente e cria a Ordem de Produção no 1.
Para a fabricação, foram identificados os seguintes custos relativos a essa
OP:
113
RESOLUÇAO DO EXERCÍCIO – 16
A apuração de custo é iniciada com a abertura e transcrição dos
dados na ordem de serviço.
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
FABRICAR CADEIRAS. DO TIPO. XYZ 200
OUTROS DADOS:
Cor, prazo de entrega, forma de embalagem ...
APURAÇÃO DO CUSTO
CUSTO DIRETO
MATERIA PRIMA UNID QTD CUSTO VALOR $ TOTAL $
RM-20
10.000,00
TOTAL 10.000,00
MAO-DE-OBRA DIRETA UNID QTD CUSTO VALOR $
NIVEL 1 H/H 750 10,52 7.890,00
NIVEL 2 H/H 350 13,15 4.602,50
TOTAL 12.492,50
OUTROS CUSTOS DIR UNID QTD CUSTO VALOR $
ENERGIA ELETRICA H/M 450 5,00 2.250,00
TOTAL 2.250,00
CUSTO DIRETO TOTAL 24.742,50
CUSTO INDIRETO
DESCRIÇÃO UNID QTD CUSTO VALOR $ TOTAL $
TAXA DE CIF H/H 1.100 6,20
6.820,00
TOTAL 6.820,00
CUSTO TOTAL ( DIRETO + INDIRETO) 31.562,50
114
5.1.2.2. Sistema de custos por Processo Produtivo
EXERCICIO - 17 – ENUNCIADO
115
Centro de Custos 1:
Centro de Custos 2:
Centro de Custos 3:
Embalagem Comercial
Pede-se:
.
116
RESOLUÇAO DO EXERCÍCIO – 17
117
Mapa de apuração do custo total do mês
.
118
5.1.2.3. Sistema de custos Conjuntos
119
EXERCICIO – 18 – ENUNCIADO
Uma indústria esmaga semente de soja visando a extração de
óleo e produção de farelo. Num determinado mês, movimentou 1.000
toneladas de sementes e produziu 190 toneladas de óleo e 800 toneladas
de farelo e sofrido perdas de 10 toneladas de matéria prima, decorrentes
de umidade e outros desperdícios.
Pede-se:
RESOLUÇAO DO EXERCICIO - 18
120
.
121
Aula-6 Sistema de Custeio
6: Sistemas de Custeio
6.1.1 Conceito
a) Pós-determinados
b) Pré-determinados
I) custo estimado,
II) custo orçado e
III) custo padrão.
122
6.1.3 Caracterização dos tipos de sistemas de custeio
Por exemplo:
123
Segundo Cherman (2002), “o custo real é aquele que ocorreu
efetivamente na empresa. Quando o custo real é maior que o custo padrão,
a diferença é desfavorável, já que os custos foram maiores que o previsto.
124
PRODTO A
DADOS QUANTIDADE PREÇO
REAL PADRAO REAL PADRÃO
MATERIAL A 5.000, 5.100, 117,09 104,99
MATERIAL B 10.000, 9.800, 49,54 49,73
MAO DE OBRA DIRETA 50.000, 51.000, 14,84 16,71
CUSTOS INDIRETOS VARIAVEIS 50.000, 51.000, 4,71 4,03
CR = QP x PP
CR = 5.100u x $ 104,99
CR = $ 535.449,00
Var. MP-A = QR x PR
Var. MP-A = 5.000u x $ 177,09
Var. MP-A = $ 585.450,00
125
E o custo padrão será a diferença da variação e do
custo real:
CP = CR – Var. MP-A
CP = $ 535.449,00. – $ 585.450,00
CP = $ 50.001,00
CR > CP = Desfavoravel
.
126
6.1.3.2 Custo Estimado
127
6.1.5. Custo Padrão
É subdividido em:
a) padrão ideal e
b) padrão corrente.
128
Também conhecida como ficha técnica, é útil para a fixação do
custo padrão dos produtos e serviços.
EXERCICIO – 19 – ENUNCIADO
.
129
RESOLUÇAO DO EXERCICIO - 19
EXERCICIO – 20 – ENUNCIADO
Durante um mês, foram produzidas 100 unidades do produto
“bicicletas”, resultando nos seguintes dados:
Outros informes:
130
RESOLUÇAO DO EXERCICIO - 20
CALCULO DO TOTAL DO CUSTO PADRÃO
CP = QP x PP
CP = 100u x $ 250,00
CP = $ 25.000,00
CR = QR x PP
CR = 70u x $ 250,00
CR = $ 17.500,00
- E o custo dos produtos vendidos é o montante R$25.000,00 menos
o valor total das vendas R$17.500,00
CPV = CP – CR
CPV = $ 25.000,00 - $ 17.500,00
CPV = $ 7.500,00
131
6.1.8 Variações de Custos
EXERCICIO – 21 – ENUNCIADO
Para simplificar o estudo, será dado sequência ao exemplo ilustrativo
apresentado no tópico anterior, acrescentando os dados reais levantados
após o encerramento do período.
PEDE-SE:
Com base nesses dados e utilizando o método de custeamento por absorção,
calcular o custo padrão para a fabricação do do Produto PARAFUSO L/R
RESOLUÇAO DO EXERCICIO - 21
132
Apuração da variação entre o custo padrão e o custo real
133
6.1.9. Análise das Variações
Equação Básica
F = favorável
D = desfavorável
EXERCICIO – 22 – ENUNCIADO
Pede-se:
a) determine a variação do custo da Materia-prima;
b) determine a variação da Mao-de-obra direta;
c) variação da energia elétrica;
d) variação do custo indireto de fabricação;
e) determine a taxa de custo padrão.
.
134
RESOLUÇAO DO EXERCICIO - 22
a) Calculo da variação da Matéria prima A
Calculo do Custo
A = QR X PR (8.500 X 4,25 X 4,20) = R$ 151.725,00
B = QR X PP (8.500 X 4,25 X 4,00) = R$ 144.500,00
C = QP X PP (8.500 X 4,20 X 4,00) = R$ 142.800,00
Calculo do Custo
A = QR X PR (8.500 X 0,50 X 14,70) = R$ 62.475,00
B = QR X PP (8.500 X 0,50 X 15,80) = R$ 67.150,00
C = QP X PP (8.500 X 0,60 X 15,80) = R$ 80.580,00
135
.
Calculo do Custo
Calculo do Custo
A = CR: R$ 29.500,00
B = CP: R$ 28.700,00
C = CA: R$ 29.750,00
TxCP = CP -:- QP
CR = TxCP x QR
CR = R$ 3,50 x 8.500u.
CR = R$ 29.750,00
CONCLUSÃO
Houve variação em todos os itens:
137
.
Controle de custo
138
7. Referências
7. Referências
Bibliografia Básica:
1. COGAN, Samuel. Gestão dos Números Certos: Uma Novela sobre a Transformação da
Contabilidade Gerencial para as Empresas. ed. Bookman: São Paulo: 2012
2. CORONADO, Osmar. Contabilidade Gerencial Básica – 1. Ed. Saraiva.são Paulo.2013
(Virtual)
3. CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: teoria e prática. 6. ed. Atlas: São
Paulo: 2012
Bibliografia Complementar:
1. IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
2. LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos Atlas: São
Paulo,1997.(Virtual)
3. MARTINS,Eliseu.Contabilidadedecustos.6ed.SaoPaulo:Atlas.
4. PADOVEZE, Clovis Lucas. Contabilidade Gerencial. Saraiva.são
Paulo.2013 (Virtual)
5. PEREZ Jr. José Hernandez. OLIVEIRA, Luis Martins. Contabilidade
de Custo para não Contadores: Texto e Casos práticos com soluções propostas. Atlas:
São Paulo
139