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•O aluno poderá repor, em caso de falta, apenas UMA experiência da primeira série e UMA
experiência da segunda série, nos dias e horários de ‘Reposição de Experiências’ indicados
no calendário.
•Os relatórios das experiências (1 relatório por grupo) deverão ser apresentados na aula
seguinte daquela da realização da experiência, sem prorrogação.
•Em caso de falta do aluno às aulas dos dias dos testes, NÃO caberá reposição dos mesmos. Em
caso de falta do aluno a uma das provas e somente mediante a apresentação de atestado
médico na aula seguinte ao dia da prova, esta poderá ser reposta.
Capa: Deve incluir os dados do local onde a experiência foi realizada (Universidade,
Instituto e Departamento), disciplina, professor, equipe envolvida, data e título
da experiência.
10-12 pico p
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 14
Teoria de Erros e Medidas
= Vobs − VReal
Erro
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 17
Teoria de Erros e Medidas
= Vobs − Vadot
Desvio
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 18
Teoria de Erros e Medidas
Na pratica trabalha-se com desvios e não com erros.
Desvio
Desvio Relativo =
Vadot
Exemplo: Um operador Grandeza AB Grandeza CD
dispondo de um mesmo Valor Obtido 8,00 cm Valor Obtido 19,4 cm
instrumento efetuou a medida
de duas grandezas AB e CD . Valor Mais Provável 8,40 cm Valor Mais Provável 20,0 cm
Em cada um dos casos é Desvio Absoluto 0,4 cm Desvio Absoluto 0,6 cm
conhecido o valor mais
provável de cada grandeza 0, 40 0, 6
Desvio Relativo ≅ 0, 05 Desvio Relativo = 0, 03
8, 40 20, 0
o método de observação
Efeito de paralax;
Medida do comprimento de uma barra de metal, que pode
efeitos ambientais depender da temperatura ambiente;
x ± ∆x
Valor da Incerteza
medida
7 8
7, 75 ± 0, 05
0 1 2 3 4 5 6 7 8
cm
x ± ∆x x= xm ± ∆x
Incerteza na medida e
N
xi
xm = ∑
pode se determinada
a partir dos dados
i =1 N experimentais
N
| xm − xi |
Incerteza absoluta ∆x =∑
i =1 N
( xm − xi )
N 2
Desvio Padrão ∆x = ∑
i =1 N
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 23
Teoria de Erros e Medidas
A= a ± ∆a
=
V f ( x ± ∆x, y ± ∆y,...)
B = b ± ∆b a, b, c, = valores medidos
⇒
C = c ± ∆c ±∆a, ± ∆b, ± ∆c, = incertezas absolutas
S = s ± ∆s = a ± ∆a + b ± ∆b + c ± ∆c +
S= (
a + b + c + ) + ( ±∆a + ±∆b + ±∆c + ± )
s ±∆s
Critério mais
desfavorável ± ∆s = ± ∆a + ∆b + ∆c +
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 25
Teoria de Erros e Medidas
F= f ± ∆f
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 27
Teoria de Erros e Medidas
F= f ± ∆f
k .a.bα .c β Critério mais
desfavorável
∆k ∆a ∆b ∆c
± ∆f = ± f + +α +β
k a b c
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 28
Teoria de Erros e Medidas
Para facilitar a
vida:
Observações
Não é algarismo significativo o zero à esquerda do primeiro algarismo
significativo diferente de zero.
Operações
Soma e subtração: Após realizar a soma, o resultado deve apresentar apenas
um algarismo duvidoso.
Velocidade (cm/s)
16 1,9
3
19 3,0
22 3,9
2
24 4,5
28 4,6
1
cm
V ( t 26 s ) 4, 7
30 4,0
32 3,2
= =
s
34 2,3 0
0 10 20 30 40 50
38 1,2
44 EXPERIMENTAL II 0,5
tempo (s)
FÍSICA 19/03/2015 35
Gráficos
Vimos anteriormente que qualquer medida experimental está afetado com uma
incerteza
Os valores experimentais deverão ser
Barras de erros representados com suas respectivas
incertezas
=t ( 20 ± 5) s 5
( 3, 0 ± 0,5) cm
4
=
S
Posição (cm)
3
90
80
70
60
Posição (cm)
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 41
tempo (s)
Aviso!
L =L0 + α L0∆T
onde α é o coeficiente de dilatação linear do material da barra
20
Traça-se a reta média
18
P Tome dois pontos
yP 16 sobre a reta média
14 Fora dos pontos
Comprimento ∆L (mm)
experimentais
12
10
Determine o
8 coeficiente angular
6 desta reta média
Prolongue esta reta
yP − yQ
4
Q
m=
média até a interseção
yQ 2
com o eixo y
b
b00 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 xP − xQ
xQ Temperatura (ºC) xP
14 incertezas
12 B Determine os pontos
sobre os retângulos que
10 estão mais distantes da
8
reta média
± ( msup − minf )
P
1
±∆m =
yP 16 yf
Comprimento ∆L (mm)
14
B
12
10
2
8 onde:
6
D
4 yi
y A − yC yB − yD
yQ 2
Q
msup = minf =
0
0 10
C
20 30 40 50 60 70 80 90 100
x f − xi x f − xi
xi xf
xQ Temperatura (ºC) xP
1 ( y A − yC ) − ( yB − yD )
±∆m = ±
2 x f − xi
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 47
Gráficos
Cálculo da incerteza do coeficiente linear
20
A A incerteza no
18
P
16
coeficiente linear
é dado pela
Comprimento ∆L (mm)
14
12
B interseção das
10 duas diagonais
8
D
com o eixo y
6
4
Q
2
0
C ±∆b = ±
1
2
( bsup − binf )
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura (ºC)
20
O ajuste de curvas pelo método
18
dos mínimos quadrados é
16
importante, pois ao contrário do
14
Comprimento ∆L (mm)
12
método gráfico, é independente
10
da avaliação do experimentador.
8
Este método consiste em
6 minimizar o erro quadrático
4 médio (S) das medidas.
2 Considere então um conjunto de
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
N medidas (yi ,xi).
Temperatura (ºC)
N N
S = Σ∆Si = Σ( y − yi ) 2
=
y mx + b
=i 1 =i 1
20
Minimizar uma função em relação
18
a certas variáveis é encontrar o
16
menor valor possível para a
14
Comprimento ∆L (mm)
12
variável.
N
= Σ ( i) − +
10 2
8 S ( m x x 2b )
6 i =1
∂S ∂S
4
=0 =0
2
∂m ∂b
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura (ºC)
N N N N N N N
N ∑ xi yi − ∑ xi ∑ yi N∑ x 2
i ∑ y −∑x y ∑x
i i i i
m = =i 1 N =i 1N=i 1 b= =i 1 =i 1
N
=i 1
N
=i 1
N ∑ xi2 − (∑ xi ) 2 N ∑ xi2 − (∑ xi ) 2
=i 1 =i 1 =i 1 =i 1
FÍSICA EXPERIMENTAL II 19/03/2015 50
Gráficos
Tempo (s) Posição (m) Gráfico da posição versus tempo para determinação da velocidade
1,0
0,100 0,51 0,9
0,300 0,72
Posição (m)
0,7
0,500 0,92
0,5
0,4
Tempo (s) Posição (m) xy x2
0,3
0,100 0,51 0,051 0,0100 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
1,0
0,8
1 1
0,6 ou ?
x x
Y
0,4
0,2
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
X
Linearização de Gráficos
É um processo bastante simples, envolvendo apenas uma mudança de variáveis.
Através desta simples mudança, pode- se transformar em retas, mesmo equações
muito complicadas. Vejamos uns exemplos que nos ensinam como fazer esta
linearização.
𝑦𝑦 = 𝑘𝑘𝑅𝑅𝑛𝑛
onde k = constante.
Para linearizar esta reta, vamos chamar 𝑥𝑥 = 𝑅𝑅𝑛𝑛 . Agora teremos então:
𝑦𝑦 = 𝑘𝑘𝑘𝑘
que é a equação de uma reta, que passa pela origem (b = 0), e possui inclinação
igual a “k”. Plotar um gráfico “𝑦𝑦 × 𝑥𝑥” representa o mesmo que plotar um gráfico
“𝑦𝑦 × 𝑅𝑅 𝑛𝑛 ”.
Transformação em Lineares
Como muitos processos físicos são mais bem explicados com funções matemáticas
não-lineares, foram desenvolvidos modelos não-lineares que se tornam lineares
depois de uma transformação com logaritmos naturais ln, como mostra a tabela
seguinte.
Tipo Equação Transformação Variável x Variável y
Linear 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 𝑥𝑥 𝑦𝑦
Exponencial 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎𝑒𝑒 𝑏𝑏𝑏𝑏 ln 𝑦𝑦 = ln 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 𝑥𝑥 ln 𝑦𝑦
Logarítmica 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 ln 𝑥𝑥 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 ln 𝑥𝑥 ln 𝑥𝑥 𝑦𝑦
Potência 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎𝑥𝑥 𝑏𝑏 ln 𝑦𝑦 = ln 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 ln 𝑥𝑥 ln 𝑥𝑥 ln 𝑦𝑦
Na primeira linha dessa tabela foi registrada a equação da regressão linear simples
conhecida.
Nas outras três linhas da tabela estão registradas três funções não-lineares e as
transformações das variáveis x e y para torná-las funções lineares semelhantes à da primeira
linha da tabela.
Para cada uma dessas equações será apresentado o procedimento de ajuste de cada curva.
Construção De Gráficos
Definições e Convenções
ESCALA - É qualquer trecho de curva ( em geral uma reta) marcada por
traços, os quais estão em correspondência com valores ordenados de uma
grandeza.
PASSO ( ∆ L ) - É a distância ( em cm, mm, etc ) entre dois traços numerados
e consecutivos numa escala.
∆L
Ma =
∆f ( x)
Exemplo:
Construir uma escala linear para representar uma diferença de potencial que varia
de 0,328 V até 0,700 V sendo de 18 cm o comprimento disponível para o eixo.
∆L L2 − L1 ∆L
=
Ma = =
∆f ( x) log a x2 − log a x1 x2
log a
x1
Se aplicarmos a relação acima para a base 10, tomando a variação de x2 a x1 igual
a 10.
= =
Lx M log10 x L10 log10 x
Ou seja:
Lx
log10 x =
L10
Escala Logaritmica
Determinação de log10 x.
Escala Logaritmica
𝐿𝐿2 76𝑚𝑚𝑚𝑚
log 2 = = = 0,302
𝐿𝐿10 252 𝑚𝑚𝑚𝑚
Uso de Papel Mono-Log
Neste papel, um dos eixos é uma escala logarítmica e o outro é uma escala
linear. Este tipo de papel é utilizado quando a função a ser representada é do
tipo:
y = kb cx
Uso de Papel Mono-Log
y = ke cx
Uso de Papel Mono-Log
Aplicando logarítmo neperiano ( base e ) aos dois membros da equação:
y = ke cx
Temos:
ln=
y ln k + cx
Vemos que esta é uma relação linear entre ln y e x com coeficiente linear ln k
e coeficiente angular c.
Como vimos anteriormente, distâncias estarão representando os logarítmos dos
números portanto, para se construir o gráfico, basta marcar diretamente os
pontos correspondentes aos valores de x e y nos eixos logarítmicos.
Uso de Papel Mono-Log
O coeficiente linear ln k da equação é obtido diretamente da ordenada y
correspondente a x = 0 e como neste caso:
y0 = k
Quanto ao coeficiente angular da reta será dado pela relação:
∆ ln y ln y2 − ln y1
=c =
∆x x2 − x1
Uso de Papel Mono-Log
Lembrando que:
2,24 2,24
2,08 2,08
1,92 1,92
1,76 1,76
10x
1,60 1,60
1,44 1,44
1,28 1,28
1,12 1,12
0,000 0,044 0,088 0,132 0,176 0,220 0,264 0,308 0,352 0,396
x
Uso de Papel Mono-Log
0,000 0,044 0,088 0,132 0,176 0,220 0,264 0,308 0,352 0,396
2,4 2,4
2,2 2,2
2 2
1,8 1,8
1,6 1,6
10x
1,4 1,4
1,2 1,2
1 1
0,000 0,044 0,088 0,132 0,176 0,220 0,264 0,308 0,352 0,396
x
Uso de Papel Mono-Log
0,000 0,044 0,088 0,132 0,176 0,220 0,264 0,308 0,352 0,396
10 10
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
10x
3 3
155,24 mm 2 2
47,06 mm
10,000 0,044 0,088 0,132 0,176 0,220 0,264 0,308 0,352 0,3961
x
Gráficos não Lineares
1,0
0,8
1 1
0,6 ou ?
x x
Y
0,4
0,2
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
X
Gráficos não Lineares
Esta dificuldade desaparece quando se obtém uma linha reta, que é de fato, a
chave da análise gráfica, pois pode ser identificada com segurança.
0,55
0,44
0,33
0,22
0,11
0,00
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Variável x
Linearização de Gráficos
Seja: 𝑦𝑦 = 𝐾𝐾𝑅𝑅𝑛𝑛
onde K = constante
Para linearizar esta reta, vamos chamar 𝑥𝑥 = 𝑅𝑅𝑛𝑛 . Agora teremos então:
𝑦𝑦 = 𝐾𝐾𝐾𝐾
que é a equação de uma reta, que passa pela origem (b = 0), e possui inclinação
igual a “K”. Plotar um gráfico “x versus y” representa o mesmo que plotar um
gráfico “𝑅𝑅 𝑛𝑛 versus y ”.
Linearização de Gráficos –
Funções Polinomiais.
Tomemos como exemplo o gráfico de y = axn para x entre 1 e 10.
Qual o valor de a e de n? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1980 1980
1760 1760
1540 1540
1320 1320
variável y
1100 1100
880 880
660 660
440 440
220 220
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
variável x
Linearização de Gráficos –
Funções Polinomiais.
y = ax n
Bom, a função é:
log y = log(ax ) n
=
log y log(a ) + n log( x)
Linearização de Gráficos –
Funções Polinomiais.
Y= B + AX
Onde:
Y = log( y ) X = log( x)
B = log(a ) A=n
Linearização de Gráficos –
Funções Polinomiais.
Y= B + AX Y versus X
4,48
3,92
3,36
2,80
Y
2,24
1,68
1,12
0,56
0,00
0,00 0,18 0,36 0,54 0,72 0,90 1,08 1,26 1,44
X