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A DEZ / 2007
1a Emenda
- Capítulo 2:
- Item 4.5:
Inclusão de Nota.
Nota: As novas páginas das alterações efetuadas estão localizadas nas páginas
originais correspondentes.
_____________
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 05 CONTEC - Subcomissão Autora.
Instalações e Operações As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Marítimas Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.2 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos a serem atendidos, não isentando o
projetista de garantir e efetuar outras verificações que sejam necessárias em cada caso,
visando garantir a boa prática de engenharia e a segurança.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos efetuados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.3.
3.1 Manilha
3.2 Olhal
Chapa plana com furo para introdução do pino, fixada em uma estrutura com a finalidade de
transferir a carga de um cabo, tirante ou aparelho.
3.3 Pino
2
N-2683 REV. A FEV / 2006
4 CONDIÇÕES GERAIS
O olhal de içamento deve ser projetado de maneira a minimizar o surgimento de cargas fora
do plano da chapa do olhal e da manilha. Configurações que levem à falha com desvios
moderados da força da lingada devem ser evitadas.
4.2.2 A manilha deve ser selecionada para uma carga de trabalho igual ou maior do que a
força de tração na linga.
4.2.3 O encaixe da manilha no olhal deve ocorrer sem interferências, inclusive deve ser
verificado se há espaço para a inserção do cabo de içamento entre a manilha e o olhal.
4.3.1 Os anéis de reforço, quando necessário, devem ser aplicados aos pares, em ambas
as faces do olhal, conforme indicado na FIGURA 1.
R
R
dfuro
danel
dfuro
danel
3
N-2683 REV. A FEV / 2006
4.3.2 Os anéis de reforço podem ser soldados à chapa principal do olhal. A solda abaixo da
metade inferior do anel (semicircunferência) deve ser suficiente para transmitir toda a força
que atua no anel de reforço para chapa principal do olhal. É recomendado que a espessura
do anel seja menor ou igual à espessura da chapa principal para evitar excesso de solda. O
diâmetro interno dos anéis de reforço deve ser igual ao diâmetro do furo. Após a soldagem
dos anéis, o furo deve ser usinado para garantir a distribuição uniforme da carga entre a
chapa principal e os anéis de reforço. Também podem ser usadas chapas de reforço
perpendiculares à chapa principal do olhal. Os filetes de solda dos anéis de reforço devem
respeitar o lado mínimo do filete segundo a TABELA 1.
4.4 Material
As chapas do olhal e dos anéis de reforço devem ser de aço igual ou equivalente ao usado
na estrutura a ser içada.
O olhal deve transferir as cargas nas conexões preferencialmente por cisalhamento do que
por tração. Altas tensões de tração na direção da espessura do material devem ser evitadas
e se não for possível devem ser empregados materiais cujas propriedades na direção da
espessura sejam garantidas através de ensaio “Tension Through Thickness” (TTT).
Nota: Para fixação de olhais com a espessura da chapa principal maior ou igual a
12,7 mm (1/2”), a soldagem deve ser obrigatoriamente executada com penetração
total.
5 DIMENSIONAMENTO
5.1 O dimensionamento desta Norma considera como áreas efetivas para cálculo apenas
as partes hachuradas na FIGURA 2, independentemente do formato e das condições de
apoio da base do olhal.
4
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4-A
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a) a força na linga para dimensionamento dos olhais deve ser calculada conforme
o item 4.4.5 da norma PETROBRAS N-1892;
b) a reação no olhal deve ser multiplicada pelo fator 1,30 que leva em
consideração a imprecisão da carga, os efeitos dinâmicos locais e possíveis
conseqüências de falha em olhais de içamento;
c) multiplicar também, por um fator de contigência de peso de, no mínimo, 1,10,
caso não esteja incluído no cálculo da reação no olhal;
d) a força no pino para dimensionamento do olhal deve ser calculada pela
equação a seguir:
Onde:
F = força (reação) no olhal.
5.3 O olhal deve ser dimensionado conforme os critérios estabelecidos nos itens 5.3.1 a
5.3.4.
5.3.1 Raio:
Onde:
dpino = diâmetro do pino da manilha.
dfuro = dpino + f
Onde:
dpino = diâmetro do pino da manilha;
f = 1 mm para dpino ≤ 33 mm;
f = 0,03 . dpino ou 5 mm, o que for menor, para dpino > 33 mm.
Fpino
T=
0,9 ⋅ Fy ⋅ dpino
Onde:
Fy = tensão de escoamento do material do olhal;
dpino = diâmetro do pino da manilha;
Fpino = força atuante no pino da manilha da lingada de içamento.
Nota: A espessura T deve ser menor do que a abertura da manilha; caso o cálculo
indique um valor superior, deve ser escolhida uma chapa de aço com maior
tensão de escoamento ou selecionada uma manilha de maior tamanho.
5.3.4 O diâmetro interno do anel de reforço deve ser igual ao diâmetro do furo. O diâmetro
externo do anel de reforço deve ser:
5
N-2683 REV. A FEV / 2006
Onde:
R = raio externo do olhal;
tanel = espessura dos anéis de reforço;
n = fator para permitir a execução do filete de solda entre o anel de reforço e a
chapa principal do olhal a ser escolhido a critério do projetista
entre 1 e 1,5.
5.4 Verificações
Uma vez concluídos os cálculos do item 5.3, as verificações descritas pelos itens 5.4.1 a
5.4.11 devem ser realizadas, sendo que todas as condições devem ser atendidas. Caso
contrário, os cálculos devem ser refeitos, alterando-se, a critério do projetista, a espessura
da chapa, o diâmetro do pino ou o material (tensão do escoamento).
Fpino
≤ 0,90 Fy
dpino ⋅ (t olhal + 2 ⋅ t anel )
Fpino
≤ 0,40 Fy
2 ⋅ [(R − rfuro ) ⋅ t olhal + (ranel − r furo ) ⋅ 2 t anel ]
Fpino
≤ 0,45 Fy
2 ⋅ b1 ⋅ t olhal + 4 ⋅ b 2 ⋅ t anel
Fpino
≤ 0,60 Fy
b 3 ⋅ t olhal
Fpino ≤ [π ⋅ ranel + 2 (R - ranel)] ⋅ tolhal ⋅ 0,6 ⋅ Fy
Franel
g solda ≥
π ⋅ rranel ⋅ Fw
6
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Onde:
t anel
Fanel = Fpino ⋅ ;
t olhal + 2 ⋅ t anel
Fw = 0,30 Fwn do eletrodo ou 0,40 ⋅ Fy ⋅ 2 , o que for menor.
5.4.8 Para a aplicação das equações indicadas nos itens 5.4.1 a 5.4.7, temos o seguinte:
5.4.9 Para a verificação da ligação do olhal com a estrutura a ser içada, deve ser
adicionado 5 % da força do pino (Fpino) no componente horizontal perpendicular ao plano do
olhal, no centro do furo.
5.4.10 Deve ser verificada a ligação do olhal com a estrutura para combinação de força
axial, flexão no plano e fora do plano da chapa do olhal e para cisalhamento segundo o
AISC.
_____________
/ANEXO A
7
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F
Ø 125
Ø 65
R 100 60°
25
115
400
A-2 Cálculos
40 1
A-2.1 Flinga = 1,10 . 1,25 . 1,30 × . = 20,640 t.
4 sen 60 °
A-2.2 Carga para dimensionar o olhal: Fpino = 1,30 . Flinga = 26,832 t = 263 141 N.
8
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A-2.14 T = 16 + (2 . 8) = 32 mm.
A-3 Verificações
263 141
fp = = 130,5 MPa < Fp = 0,9 . 250 = 225 MPa
63 ⋅ (16 + 2 ⋅ 8)
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263 141
fv = = 51,4 MPa < 0,40 × 250 = 100 MPa
2 ⋅ [(125 − 32,5 ) ⋅ 16 + 2 ⋅ (100 − 32,5) ⋅ 8]
263 141
faf = = 79,1 MPa < 0,45 ⋅ Fy = 112,5 MPa
2 ⋅ 52 ⋅ 16 + 4 ⋅ 52 ⋅ 8
263 141
fac = = 65,8 MPa < 0,6 ⋅ Fy = 150 MPa
250 ⋅ 16
Fpino ≤ π ⋅ 100 ⋅ 16 ⋅ 0,6 ⋅ 250 + 2 ⋅ 125 2 − 100 2 ⋅ 16 ⋅ 0,4 ⋅ 250 = 993 982 N
Fpino = 263 141 N < 993 982 N e
Fpino ≤ π . 100 + 2 125 - 100 . 16 . 250 = 873 982 N
Fpino = 263 141 N < 873 982 N
8
Fanel = 263 141 = 65 785 N
16 + 2 ⋅ 8
65 785
g solda = = 1,68 mm
π ⋅ 100 ⋅ 124,5
asolda = 2 ⋅ gsolda = 2,37 mm, adotado asolda = 6 mm, que é o mínimo para chapa
de 16 mm de espessura
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Onde:
Abase = a área na base de apoio do olhal.
16 ⋅ 400 2
W ipb = = 426 667 mm3
6
400 ⋅ 16 2
W opb = = 17 067 mm3
6
fa f ipb f opb
+ + = 0,947 < 1,0
0,6 ⋅ Fy 0,6 ⋅ Fy 0,75 ⋅ Fy
_____________
11
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________
IR 1/1
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PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.2 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos a serem atendidos, não isentando o
projetista de garantir e efetuar outras verificações que sejam necessárias em cada caso,
visando garantir a boa prática de engenharia e a segurança.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos efetuados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.3.
3.1 Manilha
3.2 Olhal
Chapa plana com furo para introdução do pino, fixada em uma estrutura com a finalidade de
transferir a carga de um cabo, tirante ou aparelho.
3.3 Pino
2
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4.3.2 Os anéis de reforço podem ser soldados à chapa principal do olhal. A solda abaixo da
metade inferior do anel (semicircunferência) deve ser suficiente para transmitir toda a força
que atua no anel de reforço para chapa principal do olhal. É recomendado que a espessura
do anel seja menor ou igual à espessura da chapa principal para evitar excesso de solda. O
diâmetro interno dos anéis de reforço deve ser igual ao diâmetro do furo. Após a soldagem
dos anéis, o furo deve ser usinado para garantir a distribuição uniforme da carga entre a
chapa principal e os anéis de reforço. Também podem ser usadas chapas de reforço
perpendiculares à chapa principal do olhal. Os filetes de solda dos anéis de reforço devem
respeitar o lado mínimo do filete segundo a TABELA 1.
4.4 Material
As chapas do olhal e dos anéis de reforço devem ser de aço igual ou equivalente ao usado
na estrutura a ser içada.
O olhal deve transferir as cargas nas conexões preferencialmente por cisalhamento do que
por tração. Altas tensões de tração na direção da espessura do material devem ser evitadas
e se não for possível devem ser empregados materiais cujas propriedades na direção da
espessura sejam garantidas através de ensaio “Tension Through Thickness” (TTT).
5 DIMENSIONAMENTO
5.1 O dimensionamento desta Norma considera como áreas efetivas para cálculo apenas
as partes achuradas na FIGURA 2, independentemente do formato e das condições de
apoio da base do olhal.