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ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

REGIMENTO DO

CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

-RCEG-

2007
SUMÁRIO

SISTEMA DE ENSINO DA POLÍCIA MILITAR 1


O CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO 1
TÍTULO I - FINALIDADE, FILOSOFIA, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS 2
TÍTULO II - CURSOS DO CEG 3
CAPÍTULO I - EDUCAÇÃO DE NÍVEL TÉCNICO E SUPERIOR 3
TÍTULO III - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 3
CAPÍTULO I – ESTRUTURA 3
CAPÍTULO II – ATRIBUIÇÕES 4
SEÇÃO I – CHEFIA 4
SEÇÃO II – SUBCHEFIA 4
SEÇÃO III – SUPERVISÃO DE ENSINO 5
SEÇÃO IV - SECRETARIA DE ENSINO 5
SEÇÃO V - SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA 6
SEÇÃO VI - SEÇÃO ADMINISTRATIVA 7
SEÇÃO VII - COORDENADORIAS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS PM E DO CHO 7
SEÇÃO VIII – COORDENADORIA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS BM 8
TÍTULO IV – COLEGIADO 8
TÍTULO V - CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO, DOCENTE E DISCENTE 9
CAPÍTULO I - CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO 9
CAPÍTULO II - CORPO DOCENTE 10
SEÇÃO I – SELEÇÃO E DESIGNAÇÃO DO CORPO DOCENTE 10
SEÇÃO II – TRAMITAÇÃO DE DOCUMENTOS RELATIVOS À APLICAÇÃO DE AVALIAÇÕES 11
CAPÍTULO III - CORPO DISCENTE 12
SEÇÃO I – DIREITOS DO CORPO DISCENTE 12
SEÇÃO II – ATRIBUIÇÕES DO CORPO DISCENTE 13
SEÇÃO III – PROIBIÇÕES DO CORPO DISCENTE 14
TÍTULO VI - REGIME ESCOLAR 15
CAPÍTULO I - CALENDÁRIO ESCOLAR 15
CAPÍTULO II - MATRÍCULA 17
CAPÍTULO III – RECONHECIMENTO DE CURSOS 18
CAPÍTULO IV – PROCESSO DE AVALIAÇÃO 19
SEÇÃO I - AVALIAÇÃO EM SEGUNDA CHAMADA 20
SEÇÃO II - AVALIAÇÃO ESPECIAL 20
SEÇÃO III – PROGRESSÃO PARCIAL DE ESTUDOS 21
SEÇÃO IV - NOTAS, PONTOS E CONCEITOS 21
SEÇÃO V - REVISÃO DE AVALIAÇÃO 21
SUBSEÇÃO I - AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 22
SUBSEÇÃO II - PESQUISA PEDAGÓGICA DE RESULTADO DE AVALIAÇÃO - PPRA 22
SEÇÃO VI - AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS PRÁTICAS 22
SEÇÃO VII - CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO 22
SEÇÃO VIII - FREQÜÊNCIA 22
SEÇÃO IX - CLASSIFICAÇÃO NOS CURSOS 23
TÍTULO VII – CONTROLE E REGISTRO ACADÊMICO 23
CAPÍTULO I - DIPLOMAS E CERTIFICADOS 23
CAPÍTULO II - INSTRUMENTOS DE REGISTRO, CONTROLE E PLANEJAMENTO 23
CAPÍTULO III – APLICAÇÃO DE AVALIAÇÕES 24
CAPÍTULO IV – VISITAS TÉCNICAS 25
CAPÍTULO V – SUSPENSÃO DE AULAS 25
CAPÍTULO VI – INTERRUPÇÃO DE AULAS 25
CAPÍTULO VII – CONTROLE DE FREQUÊNCIA 25
CAPÍTULO VIII – SUPERVISÃO PEDAGÓGICA 25
TÍTULO VIII – REGIME DIDÁTICO-PEDAGÓGICO 26
CAPÍTULO I – PROJETO PEDAGÓGICO E PLANO DE CURSO 26
CAPÍTULO II – CURRÍCULO DE CURSOS 26
CAPÍTULO III – PESQUISAS NOS CURSOS 26
SEÇÃO I - PROJETO DE PESQUISA 27
SEÇÃO II - MONOGRAFIA 27
SEÇÃO III – AVALIAÇÃO DA MONOGRFIA 29
SEÇÃO IV – COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA 29
CAPÍTULO IV – ESTÁGIO CURRICULAR 30
SEÇÃO I – FINALIDADE E OBJETIVOS 30
SEÇÃO II – DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO 31
SEÇÃO III – RESPONSABILIDADES 32
CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO 33
TÍTULO IX – COTIDIANO ACADÊMICO 33
CAPÍTULO I – ATRIBUIÇÕES DOS DISCENTES EM FUNÇÕES DIVERSAS 33
SEÇÃO I – SOLENIDADE MATINAL – REGRAS GERAIS 33
SEÇÃO II – ATRIBUIÇÕES NO DESFILE MATINAL 34
CAPÍTULO II – PROCEDIMENTOS MILITARES 36
SEÇÃO I – MOVIMENTO DE BRAÇOS 36
SEÇÃO II – CONTINÊNCIA INDIVIDUAL E DE TROPA 37
SEÇÃO III – HATEAMENTO E ARRIAMENTO DA BANDEIRA NACIONAL 38
CAPÍTULO III – ATIVIDADES DO SERVIÇO INTERNO 39
SEÇÃO I – FUNÇÃO DE OFICIAL-DE-DIA (FUNOF) 39
SEÇÃO II – DIA-AO-CENTRO 39
SEÇÃO III - ADJUNTO 40
SEÇÃO IV - COMANDANTE DA GUARDA 40
SEÇÃO V - SUBSTITUTO DA GUARDA 41
SEÇÃO VI - SENTINELAS DAS ARMAS 42
SEÇÃO VII - SENTINELAS MÓVEIS 43
SEÇÃO VIII - PLANTÕES 43
SEÇÃO IX - PARADA DIÁRIA 45
SEÇÃO X - ATRIBUIÇÕES DO XERIFE-GERAL 46
SEÇÃO XI - ATRIBUIÇÕES DO FISCAL DE CURSO 46
SEÇÃO XII - DEVERES DO XERIFE E SUBXERIFE DA TURMA 46
SEÇÃO XIII - ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DO CHEFE DE CURSO 47
SEÇÃO IX - ATRIBUIÇÕES DO P/1 DA TURMA 47
SEÇÃO XV - ATRIBUIÇÕES DO P/2 DA TURMA 47
SEÇÃO XVI - ATRIBUIÇÕES DO P/3 DA TURMA 48
SEÇÃO XVII - ATRIBUIÇÕES DO P/4 DA TURMA 48
SEÇÃO XVIII - ATRIBUIÇÕES DO P/5 DA TURMA 48
SEÇÃO XIX - ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DA TURMA 48
SEÇÃO XX - ATRIBUIÇÕES DO CONTROLADOR DE PARTES DE DOENTE E VIAGENS 48
SEÇÃO XXI - ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO TALÃO DE CONTROLE DE AULA (TCA) 49
SEÇÃO XXII - ATRIBUIÇÕES DO CONTROLADOR DE NOTAS 49
SEÇÃO XXIII - ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DA SALA DE AULA 49
CAPÍTULO IV – PROCEDIMENTOS DOS DISCENTES EM LOCAIS DIVERSOS 50
SEÇÃO I – DEPENDÊNCIAS DO EDIFÍCIO CEL PM JOSÉ GERALDO DE OLIVEIRA (JGO) 50
SEÇÃO II - APARTAMENTOS E ALOJAMENTOS 50
SEÇÃO III - VESTIÁRIOS 51
SEÇÃO IV – SALA DE AULA 51
SEÇÃO V - BIBLIOTECA 52
SEÇÃO VI - SALA DE INFORMÁTICA DO CEG 53
SEÇÃO VII - SALA DE ARMAMENTO DO CEG 53
SEÇÃO VIII - BARBEARIA 53
SEÇÃO IX- CANTINA , CAIXA ELETRÔNICO E INSTITUIÇÃO BANCÁRIA 54
SEÇÃO X - SALA DE MUSCULAÇÃO 54
SEÇÃO XI - DOJÔ 55
SEÇÃO XII - GINÁSIO POLIESPORTIVO 55
SEÇÃO XIII – COMPLEXO DESPORTIVO 55
SEÇÃO XIV – COPM 55
CAPÍTULO V – PROCEDIMENTOS DOS DISCENTES EM SITUAÇÕES DIVERSAS 56
SEÇÃO I – ATENDIMENTO MÉDICO, ODONTOLÓGICO E PSICOLÓGICO 56
SEÇÃO II – REVISTA DO RECOLHER 57
SEÇÃO III - DISPENSAS PARA VIAGENS 58
SEÇÃO IV - USO DE TRAJES CIVIS 58
SEÇÃO V - REPÚBLICAS 59
CAPÍTULO VI – ESPADIM TIRADENTES 59
SEÇÃO I – FINALIDADE, USO E RECOMENDAÇÕES 59
TÍTULO X – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 59
ANEXOS 61
ANEXO “A” - ORGANOGRAMA DO CEG 62
ANEXO “B” - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 63
ANEXO “C” - ENCADERNAÇÃO DE MONOGRAFIA 64
ANEXO “D” - PARECER SOBRE APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIA 66
ANEXO “E” - FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA 67
ANEXO “F” - FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE MONOGRAFIA 69
ANEXO “G” - ATA DE AVALIAÇÃO FINAL DE MONOGRAFIA 70
ANEXO “H” - UNIFORMES DE POSSE OBRIGATÓRIA PELOS DISCENTES DO CEG 71
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1 SISTEMA DE ENSINO DA POLÍCIA MILITAR


A Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG é órgão da administração direta do Estado de Minas Gerais, nos termos da Lei Nº
11.232, de 03Mar34, modificada pela Lei 6.624 de 75; Lei 7.625, de 21Dez79 e Decreto 18.445, de 15abr77 – R100.
Tendo em vista o disposto no artigo 83 da Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 e na Lei Estadual nº 6260, de
13 de dezembro de 1973, a PMMG mantém sistema próprio de ensino de segurança pública.
O presente regimento contém as disposições sobre o funcionamento das atividades do Centro de Ensino de Graduação –
CEG, nos planos didático-científico, administrativo e disciplinar, compreendendo atividades de ensino.

2 O CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO


O CEG é uma das Unidades independentes que compõem a estrutura da Academia de Polícia Militar (APM), e está situada
à rua Diábase, nº 320, Prado – Belo Horizonte – MG e tem como entidade mantenedora a PMMG.
A APM é o órgão central e gestor do Sistema de Educação da Polícia Militar, sendo o CEG órgão de execução do ensino
superior, devidamente credenciado através do Decreto Estadual de 29 de novembro de 2005, em conformidade com o
Parecer nº 862, de 26 de setembro de 2005, do Conselho Estadual de Educação, homologado pelo Secretário de Estado de
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
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TÍTULO I
FINALIDADE, FILOSOFIA, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS
Art. 1º - O Centro de Ensino de Graduação (CEG) tem por finalidade formar e graduar cadetes e habilitar alunos como
futuros oficiais em segurança pública, capacitando-os ao exercício de atividades de gerenciamento na área de polícia
ostensiva e atividades bombeiro-militares.
Art. 2º - A filosofia do CEG é promover a formação e o desenvolvimento do policial-militar, proporcionando seu preparo para
o exercício da profissão, tendo como base os fundamentos do policiamento comunitário e dos direitos humanos, disciplina
e hierarquia militares.
Parágrafo único - A hierarquia e a disciplina militares, base institucional das Instituições Militares Estaduais – IMEs-, são
entendidas como:
I – A hierarquia é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das IMEs.
II – A disciplina militar é a exteriorização da ética profissional dos militares do Estado e manifesta-se pelo exato
cumprimento dos deveres, em todos os escalões e em todos os graus da hierarquia, quanto aos seguintes aspectos:
a) pronta obediência às ordens legais;
b) observância às prescrições regulamentares;
c) emprego de toda a capacidade em benefício do serviço;
d) correção de atitudes;
e) colaboração espontânea com a disciplina coletiva e com a efetividade dos resultados pretendidos pelas IMEs.
Art. 3º - São objetivos do CEG:
I – proporcionar um ambiente educativo que promova a qualificação profissional compromissada com os princípios
constitucionais e institucionais;
II – incentivar a busca do saber em todas as áreas da Instituição, tendo em vista o compromisso de qualificação de
responsabilidade social;
III – incrementar a prática de pesquisa com visão criativa e renovadora capaz de suscitar críticas e produzir novos
conhecimentos;
IV – possibilitar o estreitamento entre a pesquisa, ensino e extensão;
V - desenvolver o ensino, respeitando os valores políticos e éticos;
VI – analisar periodicamente o ensino, visando à atualização dos cursos e currículos e identidade dos perfis profissionais de
conclusão dos cursos;
VII - dinamizar a Escola dentro das necessidades da atualização, atendo-se às exigências da legislação em vigor e o
constante no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
VIII - tratar a avaliação da aprendizagem como processo, de modo que os instrumentos utilizados possam contribuir para
que o profissional em formação direcione ou redirecione o seu processo de construção do conhecimento;
IX – possibilitar a atividade mental no processo de construção do conhecimento, desenvolvendo competências para a
laborabilidade;
X – promover a realização de projetos interdisciplinares, concorrendo para criar condições de aprendizagem;
XI – promover a realização da avaliação institucional como um processo permanente, amplo, integral e sistemático do
desenvolvimento do ensino nos vários cursos ofertados;
XII – propiciar ao profissional da área de segurança pública o conhecimento sobre as questões teóricas e empíricas
relacionadas às estratégias da Polícia Comunitária, dos Direitos Humanos e às atividades de bombeiro;
XIII – garantia do padrão de qualidade;
XIV – formação profissional de base humanística, filosófica, científica e estratégica, para permitir o acompanhamento da
evolução das diversas áreas do conhecimento, inter-relacionamento com a sociedade e atualização constante da doutrina
militar;
XV – vinculação da educação com o trabalho militar e práticas sociais;
XVI – valorização da experiência das atividades complementares;
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XVII – valorização dos profissionais de ensino;


XVIII – estimular valores policiais-militares como patriotismo, civismo, honra militar, dever, lealdade, dignidade, honestidade,
hierarquia, disciplina militar e coragem.
Art. 4º - Os princípios educacionais do CEG foram delineados a partir do constante na Lei nº 9394/96, de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDBEN), na legislação pertinente à Educação de Polícia Militar (EPM), nas bases curriculares do
Ministério da Justiça, para a formação dos profissionais da área de segurança pública, nas normas e regulamentos
expedidos pela APM e projeto pedagógico do Centro.

TÍTULO II
CURSOS DO CEG
CAPÍTULO I
EDUCAÇÃO DE NÍVEL TÉCNICO E SUPERIOR
Art. 5º - O Centro de Ensino de Graduação (CEG) é o responsável pela execução do ensino, na modalidade presencial,
nos níveis técnico e superior, competindo-lhe o desenvolvimento dos seguintes cursos:
I - Curso de Habilitação de oficiais ( CHO): tem por finalidade habilitar o subtenente e o 1º sargento, possuidores do Curso
de Atualização em Segurança Pública (CAS/CASP), ao desempenho das funções inerentes ao cargo de oficial subalterno e
intermediário, no exercício de polícia ostensiva de preservação da ordem pública ou de atividade técnica ou artística. O
CHO tem duração de aproximadamente dez meses, findo o qual o discente é promovido a segundo tenente;
II – Curso de Formação de Oficiais (CFO): tem como objetivo formar oficiais bacharéis em ciências militares, com ênfase em
Defesa Social, para o desempenho dos cargos de tenentes e capitães.
III - Curso de Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar (CFO BM): tem por finalidade formar oficiais bombeiros,
capacitando-os ao exercício das atividades de socorro e salvamento e defesa civil.
§ 1º - O CFO BM funciona nas dependências do Centro, estando sob a administração didático-pedagógica do CEG,
mediante convênio entre a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o Corpo de Bombeiro Militar de Minas Gerais
(CBMMG).
§ 2º - Os cursos de nível superior da Corporação poderão ser realizados por militares de outras instituições e civis, desde
que preencham os requisitos para matrícula e demais normas em vigor na PMMG.
§ 3º - Os discentes de outras instituições que concluírem os cursos com aproveitamento farão jus ao uso do brevê
correspondente.

TÍTULO III
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
CAPÍTULO I
ESTRUTURA
Art. 6º - O CEG, conforme organograma constante no anexo A, tem a seguinte estrutura orgânica:
I - Chefia;
II - Subchefia;
III – Supervisão de Ensino;
IV –Secretaria de Ensino;
V - Seção de Orientação Psicopedagógica;
VI - Seção Administrativa;
VII - Coordenadorias do CFO PM;
VIII - Coordenadoria do CFO BM;
IX - Coordenadoria do CHO PM.
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CAPÍTULO II
ATRIBUIÇÕES
SEÇÃO I
CHEFIA
Art. 7º - O Chefe do CEG, além das previstas em leis e regulamentos, possui as seguintes atribuições:
I – executar o ensino, visando à formação, habilitação e atualização dos discentes;
II – zelar para que o ensino acompanhe o desenvolvimento técnico-científico e o aperfeiçoamento dos processos
pedagógicos;
III – determinar pesquisas que lhe permitam manter-se informado a respeito das atividades de ensino, em particular, dos
fatores que, eventualmente, perturbem o processo de ensino e aprendizagem;
IV – encaminhar o projeto pedagógico do Centro para homologação à Academia de Polícia Militar (APM);
V – propor publicações didáticas, técnicas e científicas;
VI – expedir os diplomas de cursos e estágios realizados no CEG;
VII – conceder prêmios e recompensas, bem como aplicar sanções disciplinares aos corpos docente e discente;
VIII – manifestar-se acerca dos pedidos de afastamento, licença e dispensa dos docentes;
IX – manter pessoalmente, ou por intermédio de seus assessores, constante fiscalização sobre a execução dos programas
e planos das disciplinas dos professores;
X – anular total ou parcialmente, após a realização de pesquisa pedagógica, as avaliações cujo resultado seja anormal.;
XI – implementar conferências, seminários e palestras sobre assuntos gerais ou profissionais de interesse do ensino;
XII – apresentar ao Comandante da APM relatório das atividades educacionais desenvolvidas durante o ano escolar, nos
prazos regulamentares;
XIII – analisar, avaliar e decidir, em primeira instância, sobre pedidos, requerimentos e solicitações;
XIV – orientar, coordenar e controlar todas as atividades didáticas e pedagógicas do Centro;
XV – remeter, mensalmente, à Diretoria de Recursos Humanos (DRH) o quadro de honorários-aula dos professores
militares;
XVI – encaminhar à APM, para aprovação ou homologação, as propostas de alterações do currículo dos cursos;
XVII – propor ao Comandante da APM a designação ou dispensa dos docentes;
XVIII – matricular, cancelar, trancar e renovar a matrícula, excluir e desligar discentes;
XIX – homologar as decisões do Colegiado sobre a permanência, desligamento, trancamento de matrícula ou reprovação
de discente, ou determinar novas diligências;
XX – encaminhar resultados de cursos e estágios à APM, para homologação, divulgação e demais providências;
XXI – executar planos e programas de disciplinas específicos;
XXII – definir o número de turmas de cada curso;
XXIII – informar à APM a capacidade de matrícula nos cursos do Centro;
XXIV – propor ao Comandante da APM a atualização da legislação de Educação de Polícia Militar;
XXV – determinar pesquisas ao corpo discente visando ao aperfeiçoamento profissional;
XXVI – solucionar fatos atinentes a área de ensino e os casos omissos.

SEÇÃO II
SUBCHEFIA
Art. 8º – Ao subchefe, além das atribuições normais previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:
I – orientar, coordenar e controlar todas as atividades educacionais do CEG;
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II – substituir o Chefe em seus impedimentos;


III – coordenar solenidades e outros eventos;
IV- supervisionar o estágio operacional dos discentes do CEG;
V – cientificar a chefia do CEG sobre todas as ocorrências disciplinares em que se envolverem os integrantes do Centro;
VI – supervisionar as atividades dos oficiais coordenadores e Chefes de curso, promovendo reuniões periódicas;
VII – supervisionar as atividades dos Conselhos de Ética e Disciplina do CEG;
VIII – coordenar e supervisionar a execução dos planos, instruções e ordens emitidas pela Chefia do CEG;
IX - avaliar anualmente o desempenho e produtividade dos oficiais do CEG.

SEÇÃO III
SUPERVISÃO DE ENSINO
Art. 9º - O Supervisor de Ensino tem as seguintes atribuições:
I – manifestar-se acerca dos pedidos de afastamento, licença e dispensa do corpo docente;
II – coordenar a elaboração de regulamentos, documentos relativos ao ensino e programas das disciplinas;
III – promover reuniões com o corpo docente atinentes ao processo de ensino e aprendizagem;
IV – participar do Colegiado;
V - supervisionar o desenvolvimento dos cursos.
VI – propor a realização de pesquisas pedagógicas de resultado de avaliação;
VII – manifestar-se acerca de recursos impetrados pelo corpo discente;
VIII- emitir pareceres em documentos de ensino;
IX – proceder supervisão pedagógica nas atividades de estágio dos discentes;
X- planejar e coordenar os cursos do Centro;
XI- planejar e coordenar as atividades de monografia no curso.
XII- propor pesquisas voltadas para atividades de ensino e para avaliação de docentes e discentes;
XIII – coordenar o planejamento das atividades afetas ao Centro, juntamente com o subchefe, como forma de
assessoramento ao Chefe do CEG e desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
XIV – indicar ao Chefe do CEG nome de convidados para proferir a aula inaugural dos cursos, ficando a homologação a
cargo do Comandante da APM;
XIX – coordenar a elaboração do calendário geral de atividades e a distribuição da carga horária por curso.

SEÇÃO IV
SECRETARIA DE ENSINO
Art. 10 – O Secretário de Ensino tem as seguintes atribuições:
I – assessorar o supervisor de ensino, emitindo pareceres sobre pedidos e/ou requerimentos em primeira instância;
II – responsabilizar-se pelo sigilo de propostas de avaliação e outros documentos em trâmite na seção;
III – elaborar o relatório anual de desenvolvimento dos cursos;
IV – remeter aos professores as propostas de avaliações;
V – conferir, montar, reproduzir avaliações e coordenar sua aplicação;
VI – registrar as aulas ministradas, em documento próprio, as atividades curriculares e complementares desenvolvidas pelo
curso e a freqüência dos discentes e docentes;
VII– elaborar o quadro de honorários-aula dos professores militares;
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VIII – registrar os diplomas e certificados dos cursos, através de livro único e seqüencial, bem como emitir certificados de
participação em eventos;
IX – lançar diariamente no SIEP os dados relativos aos cursos de responsabilidade do CEG;
X – preparar atos administrativos dos assuntos referentes ao ensino;
XI– produzir atos de resultado dos cursos do CEG, remetendo à APM até dez dias antes da formatura;
XII – responsabilizar-se por toda escrituração e expedição de documentos escolares, bem como dar-lhes autenticidade pela
aposição de sua assinatura;
XIII – criar e atualizar fichas funcionais do corpo docente, bem como dos dados escolares dos discentes;
XIV – elaborar Quadro de Trabalho Escolar (QTE) dos cursos;
XV– arquivar programas de disciplina, planos dos cursos e talões de controle de aulas;
XVI – arquivar pasta individual de cada docente contendo o currículo, cópia de diplomas e certificados e registro da vida
acadêmica;
XVII – incinerar documentos relativos ao ensino;
XVIII- manter em arquivo os planos dos cursos;
XIX – manter controle dos discentes matriculados mediante decisão judicial;
XX – preparar quadro geral de controle de notas e classificação dos discentes por curso;
XXI – arquivar pasta individual dos discentes, com ficha de alterações, número de aulas perdidas, dispensas, notas,
resultados finais, anotações disciplinares diversas, grau de escolaridade e outros dados relevantes vinculados à
administração escolar
XXII - elaborar proposta de corpo docente para o ano letivo, ouvindo a Seção de Orientação Psicopedagógica e Secretaria
de Ensino, conforme prazos previstos na DEPM;
XXIII – Providenciar ato de designação da banca de monografia.
Parágrafo único - Os documentos de Educação de Polícia Militar (EPM) permanecerão arquivados ou microfilmados, em
condições de serem supervisionados ou analisados pelos órgãos competentes.

SEÇÃO V
SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Art. 11 – A Seção de Orientação Psicopedagógica, subordinada à Supervisão de Ensino, tem as seguintes atribuições:
I – elaborar os planos de curso e matrizes curriculares;
II– assessorar o Chefe do CEG em assuntos de caráter didático-pedagógico;
III – realizar pesquisas voltadas para atividades de ensino e para avaliação de docentes e discentes;
IV – acompanhar o rendimento dos discentes nas atividades escolares através da adoção de mecanismos adequados e que
propiciem a melhoria do processo pedagógico;
V – programar reuniões pedagógicas com o corpo docente em conjunto com os coordenadores e Supervisor de Ensino;
VI – participar do processo de seleção do corpo docente, apresentando dados referente à atuação didática do professor e
ou propondo a substituição;
VII – coletar, conhecer e interpretar regulamentos, legislação em vigor, diretrizes e normas referentes à Educação de Polícia
Militar;
VIII – promover o apoio didático pedagógico ao trabalho docente mediante observação da aula e orientações aos
professores;
IX – emitir pareceres em recursos interpostos por discentes em assuntos referentes às questões de prova;
X – proceder ao acompanhamento psicológico do corpo discente;
XI – desenvolver programas de treinamento para os militares da administração do CEG visando ao desenvolvimento de
recursos humanos;
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XII – desenvolver programas educativos para o corpo discente, visando superar entraves no processo de ensino e
aprendizagem e otimizar as relações interpessoais;
XIII – desenvolver programas voltados para a promoção e prevenção em saúde mental, estimulando a busca da qualidade
de vida no ambiente de trabalho do CEG;
XIV – proceder às orientações e encaminhamentos quanto à assistência no âmbito da saúde mental;
XV – colaborar com todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, através de conhecimentos de Psicologia e
Pedagogia que lhe sejam úteis no desempenho de seus papéis funcionais;
XVI – acompanhar e avaliar as atividades de estágio;
XVII – auxiliar o supervisor de ensino no planejamento e coordenação dos trabalhos monográficos do curso;
XVIII – manter em arquivo os planos dos cursos.
Parágrafo único - Os documentos de EPM permanecerão arquivados ou microfilmados, em condições de serem
supervisionados ou analisados pelos órgãos competentes.

SEÇÃO VI
SEÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 12 – A Seção Administrativa tem as seguintes atribuições:
I – confeccionar escalas de serviço do efetivo do CEG, controlando o empenho eqüitativo;
II – confeccionar planos de estágio dos discentes e analisar os relatórios produzidos;
III – controlar o efetivo do CEG;
IV – controlar licenças, dispensas médicas e outras liberações;
V – controlar recursos disciplinares impetrados pelo efetivo do CEG;
VI– notificar o efetivo do CEG quanto aos expedientes disciplinares publicados;
VII – confeccionar e controlar o trâmite de ordens de serviço, memorandos e outros documentos de cunho operacional e
administrativo;
VIII – planejar atividades complementares e extraclasse;
IX – controlar a carga dos materiais existentes no CEG e no prédio “Cel José Geraldo de Oliveira (JGO)” bem como zelar
pela sua utilização e manutenção;
X – zelar pelo adequado suprimento de materiais de escritório para o CEG;
XI – receber, protocolizar, controlar e distribuir as correspondências que derem entrada no CEG;
XII– verificar as necessidades logísticas do CEG e viabilizar sua possível solução junto ao CAA/APM;
XIII– emitir pareceres em processos administrativos relativos à logística do CEG;
XIV – produzir proposta de ocupação dos alojamentos e salas de aula, bem como implementá-la após decisão da chefia do
CEG;
XV – verificar a logística necessária aos empenhos do efetivo do CEG;
XVI – providenciar os orçamentos para todas as demandas do CEG;
XVII – manter controle atualizado de notícias divulgadas na mídia sobre a corporação e divulgá-las ao CEG;
XVIII – planejar e executar solenidades de menor vulto do CEG, reportando-se a Seção de Comunicação Organizacional da
APM.

SEÇÃO VII
COORDENADORIAS DE CURSO DO CFO PM E DO CHO
Art. 13 – A Coordenadoria de Curso do CFO PM e CHO PM terão as seguintes atribuições:
I – participar das reuniões extraordinárias com corpo docente;
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II – acompanhar a assiduidade e pontualidade do corpo docente às aulas e à execução dos programas de disciplinas;
III – encaminhar ao Supervisor de Ensino as necessidades referentes à execução do ensino;
IV - coordenar e acompanhar a execução de atividades complementares;
V – participar do processo de seleção do corpo docente;
VI – elaborar, sob a coordenação do secretário de ensino, o quadro trabalho escolar (QTE);
VII – cientificar a Secretaria de Ensino de todas as ocorrências que envolverem os membros dos corpos docente e discente;
VIII – apresentar os professores aos alunos no início das atividades docentes;
IX – acionar o corpo docente quando necessário ;
X – requerer esclarecimentos dos docentes nos casos de atrasos, ausências às aulas e outras faltas disciplinares;
XI – participar da avaliação e adequação dos currículos dos cursos;
XII – assessorar a chefia do CEG e a Secretaria de Ensino, emitindo pareceres em pedidos e/ou requerimentos em primeira
instância, relacionados ao ensino do CEG;
XIII – determinar pesquisas aos integrantes do corpo discente visando ao desenvolvimento profissional;
XIV – fazer o acompanhamento do rendimento escolar dos discentes sob sua responsabilidade, propondo a realização de
atividades escolares de reforço quando necessário;
XV – fazer o acompanhamento disciplinar dos discentes, propondo a realização de atividades extraclasse, ou medidas
sócio-educativas quando necessário;
XVI – autorizar viagens dos discentes que tiverem bom rendimento escolar e demonstrarem comportamento adequado
durante o curso;
XVII - solicitar à Seção de Orientação Psicopedagógica, se necessário, a execução de medidas avaliativas do processo
ensino e aprendizagem;
XVIII – registrar na pasta do docente as faltas, atrasos e atuação didática.

SEÇÃO VIII
COORDENADORIA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS BM
Art. 14 – A Coordenadoria de Curso do CFO BM, além das previstas no artigo anterior, terá as seguintes atribuições:
I – apresentar à chefia do Centro de Ensino de Bombeiros (CEBOM) propostas de programas de curso para o ano seguinte;
II – apresentar à chefia do Centro de Ensino de Bombeiros (CEBOM) propostas de planejamento do curso;
III – elaborar o QTE do CFOBM.

TÍTULO IV
COLEGIADO
Art. 15 - O Colegiado do CEG terá por finalidade analisar, avaliar e deliberar questões relativas ao corpo discente e ao
processo de ensino e aprendizagem, competindo-lhe:
I – definir sobre assuntos de caráter didático-pedagógico;
II – analisar e propor mudanças no processo de ensino;
III – decidir sobre a permanência, desligamento, trancamento de matrícula ou reprovação de discente;
IV – analisar as faltas de discentes afastados das atividades escolares, quando ultrapassarem 25% (vinte e cinco porcento)
do permitido em lei;
V – emitir parecer nas questões do ensino, em que ocorram conflito entre o professor e o discente.
§ 1º - As decisões do Colegiado sobre as situações previstas no inciso III serão homologadas pelo Chefe do CEG.
§ 2º - Em caso de discordância entre o Colegiado e o Chefe do CEG, este poderá determinar novas diligências ao
Colegiado, para subsidiar sua decisão, ou remeter para decisão do Colegiado da APM.
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§ 3º - As decisões do Colegiado serão encaminhadas pelo seu presidente, até cinco dias úteis após a reunião, ao Chefe do
CEG, que terá dez dias para homologação.
§ 4º - Nos casos de reprovação ou desligamento por falta de aproveitamento escolar, serão assegurados ao discente o
contraditório e a ampla defesa, nos termos deste regimento, conforme o caso.
§ 5º - O trancamento de matrícula ex-officio será analisado e determinado pelo Colegiado, quando constatada a situação
específica nos termos deste regimento.
Art. 16 – O Colegiado será convocado por ato do Supervisor de Ensino do CEG, semestralmente e sempre que se fizer
necessário, tendo a seguinte composição:
I – Subchefe, que será o presidente;
II – Supervisor de Ensino
III –Secretário de Ensino;
IV – Coordenador ou Chefe de Curso;
V – Psicólogo do CEG;
VI – Pedagogo do CEG;
VII – Professores do curso ( no mínimo dois);
Art. 17 - O Colegiado terá o seguinte funcionamento:
I – exercerá sua atribuição sempre com a maioria de seus membros;
II – o presidente procederá à abertura da reunião determinando que o relator faça a leitura dos documentos referentes à
pauta e apresente relatório circunstanciado a respeito da questão a ser apreciada;
III – após a exposição do relator, o presidente passará a palavra aos demais integrantes do Colegiado para que se
manifestem a respeito da questão apreciada;
IV – encerradas as manifestações, será procedida à votação, com justificativa, a partir do mais moderno até o presidente,
que terá voto de qualidade;
V – após a apuração dos votos, o presidente anunciará o resultado e encerrará a reunião, determinando lavratura da
respectiva ata, que deverá ser assinada pelos participantes;
VI – a documentação para a reunião será organizada pelo secretário do Colegiado.
§ 1º - Não poderão participar do Colegiado parentes, consangüíneos ou afins, até 4º grau, de discentes ou docentes
envolvidos.
§ 2º - Havendo impedimento do presidente do Colegiado, o Chefe do Centro designará o Secretário de Ensino ou outro
oficial para exercer as suas funções.

TÍTULO V
CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO, DOCENTE E DISCENTE
CAPÍTULO I
CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO
Art. 18 - O corpo técnico e administrativo do CEG será constituído por servidores da PMMG e do CBMMG, nos seus
diversos postos e graduações e por servidores civis, sendo os militares regidos pelas normas internas da Corporação e os
civis regidos por lei própria.
Art. 19 – Constituem deveres do corpo técnico-administrativo todas as atividades que, por sua natureza, são inerentes à
função que exercem, assim como:
I – assiduidade;
II – pontualidade;
III – discrição;
IV – urbanidade;
V – lealdade às instituições constitucionais e administrativas em que servir;
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VI – observância das normas legais e regulamentares;


VII – observância do disposto neste Regimento;
VIII – zelo e dedicação às atribuições;
IX – cumprir as ordens de superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
X – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidade de que tiver ciência, em razão das atribuições que
exerce;
XI – zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio do CEG;
XII – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
XIII – atender prontamente às requisições para defesa da fazenda pública e a expedição das certidões requeridas para
defesa de direito.
Art. 20 – Os servidores civis estarão sujeitos a penas disciplinares após apuração da falta em processo administrativo em
que lhe serão assegurados a ampla defesa e contraditório.
Art. 21 – As penalidades a se aplicarem serão as previstas na legislação pertinente, de acordo com o regime da admissão a
que estejam submetidos.
Art. 22 – Constituem direitos aqueles assegurados em legislações pertinentes a cada segmento, normatizados em Leis,
Estatutos e Regulamentos.

CAPÍTULO II
CORPO DOCENTE
SEÇÃO I
SELEÇÃO E DESIGNAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Art. 23 - O corpo docente do CEG será constituído por professores civis e militares, formados nas diversas áreas do
conhecimento e possuidores de titulação exigida pelos artigos 52, 62, 64, 65, 66 e 83 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996 (LDB) cujo processo de seleção, designação e contratação observará o prescrito nas Diretrizes da Educação de
Polícia Militar e demais normas pertinentes.
§ 1º - A titulação mínima exigida para os professores do ensino de nível técnico será a graduação em nível superior e, para
o ensino de nível superior, será a pós-graduação lato-sensu (especialização).
§ 2º - A seleção para designação de professores da EPM será procedida com base na qualificação dos docentes, após
análise de currículos por comissão composta pelo Comandante da APM, Chefe do CEG, supervisor de ensino e
coordenador de curso.
§ 3º - Não poderá fazer parte da comissão examinadora aquele cujo cônjuge ou parente consangüíneo ou afim, em linha
direta ou colateral, até o quarto grau, for candidato à designação.
§ 4º - A designação de professor militar da EPM será feita por disciplina componente do quadro curricular do curso, sendo
que para cada uma será designado um professor titular e, obrigatoriamente, um substituto.
§ 5º - Para as disciplinas típicas de polícia militar e bombeiro militar, deverá ser designado docente da PMMG/CBMMG que
comprove capacidade técnico-profissional pertinente e tenha qualificação mínima exigida pela LDBEN.
Art. 24 – Ao professor civil designado para lecionar no CEG, será dado o tratamento de 2º Tenente PM nas relações
institucionais, para fins de continência e sinais de respeito.
Art. 25 – São direitos do corpo docente, além dos previstos no caput do artigo:
I - solicitar os recursos didáticos previstos para a aula;
II – receber apoio pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino ao qual pertence;
III - ser tratado com cortesia, atenção e respeito pelos demais professores, funcionários e discentes;
IV - recorrer às autoridades competentes, quando julgar prejudicado nos seus direitos;
V - ter acesso aos resultados da avaliação de desempenho;
VI – ter acesso a documentos da Corporação que regulem a Educação de Polícia Militar (EPM);
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VII – ter acesso às normas e regulamentos de ensino do CEG;


VIII – receber, em tempo hábil, o programa de disciplina;
IX – sugerir medidas que julgar necessárias à eficácia do ensino sob sua responsabilidade.
Art. 26 - São deveres do corpo docente, além daqueles previsto em leis e regulamentos:
I - elaborar as propostas de avaliações e trabalhos das disciplinas e revisá-las antes de sua aplicação;
II - corrigir e avaliar as avaliações e trabalhos, apresentando os resultados no prazo estipulado;
III - cumprir encargos e comissões que lhe forem atribuídos, no interesse do ensino;
IV – fazer registrar a falta dos discentes durante as aulas programadas;
V - fazer o devido registro do assunto ministrado em aula ou em sessão a seu cargo, em conformidade com o programa de
disciplina;
VI- acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos em sua respectiva disciplina;
VII - observar o regime escolar, cumprindo as diretrizes, instruções e ordens baixadas pelas autoridades competentes;
VIII - participar dos órgãos Colegiados e demais atividades curriculares e extracurriculares;
IX - contribuir na educação integral do educando, de modo que sua dignidade de conduta constitua exemplo de
comportamento ético, moral, cívico e social, promovendo a formação da cidadania;
X - manter-se atualizado no que se refere aos conhecimentos de sua área e às novas conquistas didático-pedagógicas;
XI - Abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ou importem em desacato às leis e/ou às
autoridades escolares, alunos, professores e funcionários;
XII cumprir com pontualidade e assiduidade o horário escolar, avisando com antecedência quando não puder comparecer,
programando atividades para serem ministradas em sua ausência;
XIII- colaborar e participar na elaboração do projeto pedagógico da APM;
XIV- participar dos processos de avaliação institucional da APM;
XV – submeter-se ao processo de avaliação de desempenho do corpo docente da APM, conforme regulamentação
específica;
XVI – exercer as atividades de coordenação de disciplinas, quando designados pelo Chefe de CEG;
XVII- emitir parecer de revisão de avaliação quando requerido pelo discente.

SEÇÃO II
TRAMITAÇÃO DOS DOCUMENTOS RELATIVOS À APLICAÇÃO DE AVALIAÇÕES
Art. 27 – A avaliação deve ser entregue na Secretaria de Ensino, em mídia magnética, junto com seu gabarito.
Art. 28 – O professor deverá identificar no gabarito da prova parâmetros para correção das questões abertas e indicar os
tópicos que serão cobrados e respectiva pontuação.
Art. 29 – Caso o professor queira aplicar uma avaliação de estudos em que seja necessária uma pesquisa, poderá solicitar
à Secretaria de Ensino, remetendo a proposta com os quesitos, objetivos a serem alcançados e a justificativa para
aprovação.
Art. 30 – Poderão ser aplicados testes com a finalidade de verificar a aprendizagem de determinado assunto ministrado,
não podendo tal resultado ser computado para cálculo de nota do discente.
Art. 31– Caberá ao professor efetuar a mostragem da avaliação aos discentes e posteriormente entregá-la à Secretaria de
Ensino.
Art. 32 – Durante o funcionamento dos cursos, se houver questão anulada em uma avaliação, os pontos serão distribuídos
entre as demais questões da avaliação.
Art. 33 – A Secretaria de Ensino, por intermédio do Chefe de curso, entregará ao professor os impressos necessários à
aplicação das avaliações.
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Art. 34 – Pelo menos 10 (dez) dias antes da avaliação, o professor deverá entregar a proposta de avaliação (Anexo “B”),
juntamente com o gabarito, na Secretaria de Ensino, em mídia magnética.

CAPÍTULO III
CORPO DISCENTE
Art. 35 - O corpo discente compreende todos os alunos matriculados nos cursos do CEG e está sujeito às normas
disciplinares previstas no Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), e normas, usos e
costumes internos do Sistema de Educação de Polícia Militar e da Academia de Polícia Militar.
§ 1º - Aplicam-se aos servidores de outras Corporações matriculados nos cursos em funcionamento no CEG as normas e
regulamentos específicos da PMMG.
§ 2º - Aplicam-se também aos discentes do CFO BM as normas do CBMMG, no que couberem.
Art. 36 – Em decorrência da situação peculiar do discente no período de formação profissional, serão alojados, em caráter
compulsório na APM, todos os discentes do CFO1, independentemente de onde residam, e os discentes do CFO 2 que não
residam na RMBH com os ascendentes, exceção, em ambos os casos, aos discentes casados.
Parágrafo único - Os discentes do último ano, por conveniência administrativa, também poderão ser alojados
compulsoriamente, a critério do Chefe do CEG.
Art. 37 -Com o ingresso do discente no CEG, mediante publicação de sua matrícula, ele passa à categoria de Praça
Especial, situando-se na escala hierárquica entre Subtenentes e Aspirantes-a-Oficial da Polícia Militar ou Corpo de
Bombeiros Militar, perdendo automaticamente sua situação hierárquica anterior.
§ 1º - A precedência hierárquica entre os discentes do Centro de Ensino de Graduação é assim regulada:
a) Cadetes do 3º ano – CFO 3 PM;
b) Cadetes do 3º ano – CFO 3 BM;
c) Alunos do CHO;
d) Cadetes do 2º ano – CFO 2 PM;
e) Cadetes do 2º ano – CFO 2 BM;
f) Cadetes do 1º ano – CFO 1PM;
g) Cadetes do 1º ano – CFO 1 BM.
§ 2º - O estandarte do CEG será, por direito, conduzido sempre pelo primeiro colocado do último ano do CFO PM, e, pela
precedência, os discentes também do último ano do CFO PM, gozam do direito de portar as demais insígnias e estandartes
da PMMG durante as solenidades.
§ 3º - O talim para espada é de uso exclusivo dos discentes do último ano ou equivalente, sendo obrigatória sua utilização
em todos os uniformes que o permitam durante as atividades acadêmicas.
§ 4º - O discente do último ano ou equivalente que se destacar no mês, cuja escolha é feita mediante indicação do
Secretário de Ensino ao Chefe do CEG, observando-se criteriosamente os atributos relativos a comportamento ético,
disciplina, aproveitamento escolar e desempenho profissional, tem o privilégio de conduzir a Bandeira de Minas Gerais em
solenidade e será designado Discente-Corregedor do mês, sendo-lhe concedida a prerrogativa de acompanhar o
coordenador de curso ou oficial responsável pelas atividades diárias, não entrando em forma nas chamadas juntamente
com a turma.
Art. 38 - Ao término do semestre e ano letivo, os alunos que se destacarem nas diversas atividades do Centro serão
indicados para concessão de recompensa cabível.

SEÇÃO I
DIREITOS DO CORPO DISCENTE
Art. 39 - São direitos dos discentes, além de outros previstos em leis e regulamentos:
I - receber assistência educacional compatível com os objetivos dos respectivos cursos;
II - ser tratado com cortesia, atenção e respeito pelos professores, funcionários e pares;
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III - recorrer às autoridades escolares, quando julgar prejudicado em seus direitos;


IV - ser informado quanto aos resultados do seu rendimento e assiduidade nos bimestres escolares;
V - associar-se ao Clube dos Oficiais;
VI - gozar férias, nos termos deste Regimento e das normas de ensino da Corporação;
VII - organizar agremiações de caráter educativo, cultural, cívico, artístico, recreativo ou desportivo em conformidade com
as normas do CEG;
VIII - ser promovido, em decorrência de conclusão de curso ou aprovação no ano letivo, nos termos da legislação
específica;
IX - receber diploma ou certificado de conclusão de curso, desde que tenham cumprido as normas em vigor;
X - solicitar ao professor os esclarecimentos necessários à boa compreensão dos assuntos que lhe são ministrados;
XI – solicitar, quando se sentir prejudicado, revisão das avaliações e trabalhos, devidamente justificado;
XII - usar insígnias e distintivos relativos ao curso;
XIII - fazer uso de toda infra-estrutura da APM, observando as normas específicas de funcionamento;
XIV - receber assistência médica, odontológica e psicológica, conforme as normas em vigor;
XV – Entrar com recursos referentes ao processo de ensino e aprendizagem, sendo que o prazo será de dois dias úteis
contados a partir do conhecimento do ato;
XVI – Receber honras militares da cúpula de aço para cerimônia de casamento, composta apenas por cadetes, mediante
autorização do Chefe do CEG.

SEÇÃO II
ATRIBUIÇÕES DO CORPO DISCENTE
Art. 40 - São atribuições dos discentes, além de outros previstos em leis e regulamentos:
I - agir com lealdade e disciplina em todas as atividades;
II - contribuir para a elevação do prestígio da PMMG e CBMMG;
III - cumprir e fazer cumprir as leis em vigor no País;
IV - cultivar a boa prática social e a hierarquia militar;
V - cultivar o espírito de justiça e integridade profissional;
VI - participar dos trabalhos escolares com dedicação, entusiasmo, interesse e, sobretudo, força de vontade;
VII - manter, em todas as circunstâncias, conduta e apresentação pessoal irrepreensíveis;
VIII - observar rigorosa probidade na execução de todo trabalho escolar, considerando a utilização de recursos ilícitos como
incompatíveis com a dignidade pessoal, escolar e militar;
IX - procurar obter o máximo de aproveitamento do ensino ministrado, desenvolvendo, para tanto, o espírito de organização
e métodos de aprendizagem;
X - ser pontual e assíduo;
XI - tratar a todos com respeito, eqüidade, imparcialidade, atenção e acatar as ordens recebidas com o mais vivo interesse;
XII - acatar prontamente as ordens do xerife e demais discentes que lhe tenha precedência;
XIII - adquirir, por iniciativa própria, códigos, manuais técnicos e livros textos de uso indicados pelos professores civis e
militares e o material didático necessário ao bom desempenho das atividades em sala de aula e ao longo de sua vida,
formando a sua “biblioteca profissional”;
XIV - manter conduta e apresentação corretas, mesmo fora da presença de superiores, fazendo com que CEG enseje,
antes de tudo, um ambiente propício para que os que aqui formam, aprendam a ver o exemplo e a forma correta do
cumprimento das normas institucionais, de maneira que, após cada curso, os recém-formados, possam fazer de sua nova
Unidade uma extensão deste Educandário, uma continuidade da demonstração, sobretudo, da “Força do Exemplo”;
XV - ter o devido zelo com o armamento, equipamento e demais objetos pertencentes ao patrimônio público;
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XVI - trajar-se impecavelmente, fardado ou em trajes civis;


XVII - dar ciência imediata ao Chefe de curso, ou tão logo tenha oportunidade, de todas as ocorrências ou fatos nos quais
tenham se envolvido;
XVIII - participar como membro do Diretório Acadêmico Euclides da Cunha - DAEC;
XIX - administrar seu orçamento pessoal de forma a quitar seus débitos nos prazos devidos;
XX - não freqüentar locais incompatíveis a sua situação de policial-militar e principalmente de futuro oficial;
XXI - conduzir consigo bloco de anotações, caneta, Carteira de Identidade Funcional e Carteira do Instituto da Previdência
do Servidor Militar (IPSM);
XXII – não utilizar meios fraudulentos nas avaliações e demais trabalhos escolares;
XXIII – tomar conhecimento das disposições do Regimento do Centro de Ensino de Graduação;
XXIV – realizar as pesquisas determinadas pelos professores, coordenadores de curso e comando do CEG, visando ao
aperfeiçoamento profissional;
XXV – redigir relatórios minuciosos de seus serviços, quando recomendado;
XXVI – conhecer os princípios gerais de direito, as leis, os regulamentos e normas institucionais.
XXVII – participar de todas as atividades previstas para o curso, grêmios, teatros, homenagens, eleições, e outras
atividades desenvolvidas pelo DAEC;
XXVIII - praticar um esporte principal no treinamento desportivo, seja coletivo ou individual, podendo, no entanto, participar
de uma outra equipe considerada opcional;
XXIX – anunciar ao Chefe de curso ou responsável pela chamada sua impossibilidade de comparecimento ou atraso, antes
do horário previsto para a chamada;
XXX – contribuir mensalmente para o DAEC, COMFASP e caixinha de turma.

SEÇÃO III
PROIBIÇÕES AO CORPO DISCENTE
Art. 41 - É vedado ao discente do CEG:
I - comparecer à Secretaria de Ensino do CEG, exceto quando cumprindo ordem;
II - dirigir-se à autoridade acima do Chefe do CEG em seu recinto de trabalho/gabinete sem conhecimento deste;
III - entrar em forma conduzindo qualquer objeto diverso dos previstos;
IV - conduzir bolsas dependuradas nos ombros, quando fardado;
V - deixar abertas as portas dos armários, ou deixar material particular ou que esteja sob sua responsabilidade, fora do lugar
devido, exceto quando estiver presente no apartamento ou alojamento;
VI - sair de sala de aula durante as aulas, sem autorização do Chefe do CEG ou sem prescrição médica;
VII - dormir ou cochilar em sala de aula ou local de treinamento, sob qualquer pretexto, quando estiver sendo ministrada
aula ou instrução;
VIII - ler jornais, revistas ou qualquer outro material estranho à atividade acadêmica que esteja sendo ministrada;
IX - fazer valer de sua condição de discente em situação que possa comprometer o nome da Corporação;
X - andar com as mãos nos bolsos, com o uniforme em desalinho ou arregaçar as mangas da camisa, túnica ou uniforme de
instrução, bem como utilizar qualquer uniforme desfalcado de peças;
XI - sentar-se no chão ou lugar não apropriado para tal;
XII - usar de termos pornográficos e/ou possuir escritos, figuras ou revistas do gênero e expressar usualmente gírias no
interior do aquartelamento;
XIII - deitar nas camas com os pés calçados, exceto quando estiver de serviço em horário de descanso, quando deverá
apenas retirar a cobertura e afrouxar o cinto de guarnição;
XIV - permanecer no alojamento no horário de aula, salvo sob prescrição médica;
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XV - deixar de usar tarjeta de identificação;


XVI - criticar depreciativamente fatos relacionados com a disciplina ou ensino;
XVII - estando fardado, usar óculos de qualquer modelo sem prescrição médica, ficando vedado nesta circunstância o uso
de armações de formato exótico;
XVIII - manter contato pessoal, fora do CEG, com professores civis ou militares, no sentido de tratar de assuntos de
interesse pessoal ou coletivo referente ao ensino na escola;
XIX - freqüentar lugares suspeitos e incompatíveis com sua situação de policial-militar, mesmo estando de folga e em trajes
civis, bem como os bares e estabelecimentos congêneres que, pela condição de seus freqüentadores, deponham contra os
bons costumes, a higiene e a sadia convivência social;
XX - namorar no interior do quartel ou permanecer em qualquer ambiente deste, em companhia de policial do sexo oposto,
em circunstâncias que evidenciem namoro ou relações extra-escolares, devendo os casados (discente com discente)
manter um relacionamento profissional e condizente com a situação de militar;
XXI - conduzir civis ou militares de outras Unidades ao interior de apartamentos, alojamentos, salas de aula e outras
dependências do CEG, salvo com autorização do oficial-de-dia ou autoridade superior a este;
XXII - deixar de zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos, instruções e outras ordens das autoridades competentes;
XXIII - posicionar-se fardado, em rodovias ou qualquer outro local com o objetivo de pedir “carona”;
XXIV - pernoitar na APM o discente não alojado, sem a devida autorização do oficial-de-dia ou autoridade superior a este,
exceto quando de serviço interno;
XXV - fumar e/ou ingerir bebida alcoólica no interior dos apartamentos, alojamentos, cassino, sala de aula, sala de estudo,
biblioteca, salas de TV e Vídeo, e salas de projeções, bem como quando estiver trajando os uniformes destinados às
atividades físicas, incluindo o agasalho;
XXVI - ingerir bebida alcoólica estando uniformizado;
XXVII - infligir tratamento não permitido pelo regulamento (trotes, ofensa à dignidade física e moral);
XXVIII - quando sair de férias, recesso escolar ou passeio, deixar o veículo estacionado no interior do aquartelamento, salvo
com autorização expedida pelo Chefe do CEG ou autoridade superior;
XXIX - sair do quartel com uniforme de educação física (short e camiseta branca), judogui e outros uniformes no qual o
trânsito externo seja vedado pelo regulamento específico, exceto em turmas, com a devida programação;
XXX - usar distintivos de cursos, estágios ou medalhas não previstos no RUIPM;
XXXI - sobrepor quaisquer peças ao uniforme, tais como: chaveiros, colar, óculos, gargantilhas, crucifixos, canetas coloridas
e outros similares;
XXXII - conduzir telefone celular particular, estando fardado, durante os desfiles matinais, treinamentos e solenidades, nas
salas de aula ou outra atividade determinada pelo Chefe do CEG;
XXXIII - permanecer nas dependências da APM em trajes civis ou com uniforme de educação física (short e camiseta),
exceção feita aos alojamentos, sendo facultado o uso do agasalho de educação física;
XXXIV - ingerir bebida alcoólica em estabelecimento comercial situado nas proximidades da APM, bem como a freqüência
habitual e rotineira em tais estabelecimentos.

TÍTULO VI
REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO I
CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 42 – O período letivo é compreendido entre o dia de início do curso e o seu término.
§ 1º - Durante o período letivo, serão previstos os feriados e recesso escolar.
§ 2º - O período letivo será definido através do calendário escolar.
Art. 43 - O calendário escolar tem por finalidade prever os dias e períodos destinados à realização das atividades
curriculares desenvolvidas no CEG.
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Art. 44 - O calendário escolar especificará:


I - o início e término dos períodos letivos;
II - os dias destinados à realização de reuniões do Colegiado;
III - os períodos de reuniões pedagógicas;
IV - os períodos destinados às férias, feriados e recessos;
V - os dias destinados às comemorações cívicas, sociais e religiosas;
VI - os períodos e dias destinados às atividades complementares;
VII – as formaturas dos cursos.
Art. 45 - O dia letivo será composto de oito horas-aula, de cinqüenta minutos cada, e carga horária semanal de quarenta
horas-aula, além das atividades extraclasse, podendo ser alterada em casos excepcionais, mediante autorização do
Comandante da APM.
Art. 46 - As aulas, previstas no calendário escolar, somente serão suspensas em situações justificadas, ficando sujeitas à
compensação, para o devido cumprimento do período letivo e da carga horária correspondente, mediante proposta junto ao
Comando da APM.
Art. 47 - Os períodos de férias e recessos escolares dos cursos do CEG serão concedidos, em princípio, da seguinte forma:
I - recesso escolar nos meses de julho e/ou dezembro, de acordo com o início e a duração do curso;
II - férias anuais, preferencialmente no mês de janeiro.
Art. 48 – A concessão do recesso escolar, observado o interesse institucional, será feita da seguinte forma:
I - concessão total do recesso àqueles que preencherem todos os seguintes quesitos:
a) rendimento escolar: mínimo de 60% em todas as disciplinas concluídas até a data de sua concessão;
b) disciplina: será concedido o recesso escolar somente àquele que não tiver sido punido por falta grave ou média, ou duas
ou mais faltas leves, no período considerado;
c) freqüência: mínima de 90% (noventa por cento) no semestre.
II – concessão parcial de recesso ao discente que deixou de preencher um ou mais dos quesitos retro-mencionados,
obedecidos aos parâmetros definidos abaixo:
a) ao discente que não alcançar no mínimo 60% (sessenta por cento) da pontuação em qualquer disciplina, não será
concedido 1/3 (um terço) do período correspondente ao recesso escolar;
b) ao discente que tiver sido punido por falta grave ou média, ou duas ou mais faltas leves, no período considerado, não
será concedido 1/3 (um terço) do período correspondente ao recesso escolar;
c) para fins de concessão do recesso integral, o percentual mínimo de freqüência escolar exigido é de 90% (noventa por
cento) do total da carga horária ministrada;
d) para os discentes que não preencherem qualquer um dos quesitos abordados neste item e deixarem de ganhar os dias
de recesso no todo ou em parte, serão planejadas atividades no período correspondente, podendo ser elas internas (no
âmbito do CEG) ou externas (em UEOp da RMBH).
III – A liberação para o recesso escolar se dará mediante apresentação de nada consta quanto a pendências
administrativas.
Art. 49 - Toda atividade escolar programada será acompanhada pelos professores, coordenadores e Chefes de curso.
Art. 50 – As visitas de estudo em organizações congêneres ou em instituições públicas ou privadas, embora não previstas
no calendário escolar, serão realizadas como atividade escolar e têm como objetivo proporcionar contato com a realidade
fora da escola para conhecer, “in loco”, problemas regionais; estabelecer relações; obter subsídios para os trabalhos
escolares.
Parágrafo único - Poderão ser realizadas visitas profissionais de curta duração com a finalidade de intercâmbio sócio-
desportivo-cultural, associadas aos objetivos da disciplina, bem como aos interesses profissionais da Corporação.
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CAPÍTULO II
MATRÍCULA
Art. 51 - Serão matriculados nos cursos do CEG os candidatos regularmente inscritos, aprovados e classificados nos
concursos de admissão ou nos exames de seleção, dentro do limite de vagas previstas.
Parágrafo único– O aluno matriculado mediante liminar judicial poderá realizar monitoria de estudo, caso o percentual de
infreqüência atinja mais de 15% do cumprimento da carga horária ministrada em cada disciplina do curso, sendo que,
inferior a este percentual, o aluno realizará estudo individualizado, sob a coordenação da SOP.
Art. 52 - Por ocasião da matrícula, compete ao CEG conferir a documentação dos candidatos que concorreram ao
concurso, quanto ao preenchimento dos requisitos exigidos no edital.
§ 1º - São nulas as matrículas feitas com erro ou má fé.
§ 2º - Verificando-se que qualquer candidato aprovado foi irregularmente inscrito, a situação será submetida ao
Comandante da APM, com relatório circunstanciado para decisão.
§ 3º - Caberá ao Centro de Ensino de Bombeiro (CEBOM) a verificação da situação dos candidatos ao CFO BM.
§ 4º - A conferência da documentação deverá ser feita pela respectiva Coordenadoria em até uma semana após o início do
curso.
Art. 53 – A documentação exigida na matrícula será definida no edital ou instrução de concursos, emitida pela DRH.
Parágrafo único - Caso o discente não entregue a documentação prevista neste artigo até o final do primeiro dia de curso,
ou da data estabelecida no Edital ou Instrução de Recursos Humanos, será desligado, com a conseqüente convocação do
primeiro candidato excedente.
Art. 54 - O candidato policial-militar aprovado para os cursos no CEG deverá entregar, no ato da matrícula, ofício-padrão
da Unidade de origem contendo todas as informações sobre a inspeção de saúde, treinamento policial-militar e aspectos de
justiça e disciplina.
Art. 55 - Terá sua matrícula cancelada e será desligado do curso o discente que:
I - for julgado incapaz definitivamente para o serviço, pela junta militar de saúde;
II - for reprovado no curso;
III - não puder concluir o curso no prazo de sua duração, salvo no caso de trancamento de matrícula;
IV - tiver deferido seu requerimento de cancelamento de matrícula;
V – não atingir a freqüência mínima de 75% ( setenta e cinco por cento) em cada disciplina;
VI - enquadrar-se nas situações de demissão previstas em dispositivos legais;
VII – tenha se envolvido, antes de seu ingresso no curso, em fatos que o comprometam moral ou profissionalmente;
VIII - for constatado o não preenchimento de requisito para inscrição no concurso ou para matrícula no curso;
IX – submetido à PPE em razão de não obter aproveitamento em até três disciplinas durante todo o curso, necessitar de
nova avaliação especial.
§ 1º - Deverá ser submetido a Processo Administrativo de Exoneração (PAE) o discente que era civil antes do início do
curso e que se enquadrar nos incisos I a III, V, VII, VIII e IX deste artigo.
§ 2º - Será considerado reprovado o discente que, tendo obtido a freqüência regulamentar, não alcançar a nota mínima para
aprovação em mais de três disciplinas.
§ 3º Deverá ser submetido a Sindicância Regular (SR) o discente que já era militar antes do início do curso e que se
enquadrar nos incisos I a III, V, VIII e IX deste artigo.
§ 4º - O discente desligado de curso, após submetido ao procedimento administrativo, retornará à situação anterior à sua
matrícula no curso e, se já pertencia às fileiras da PMMG, será movimentado de acordo com o interesse da Corporação.
§ 5º O discente que não era militar da Corporação até o momento da respectiva matrícula será dela exonerado se desligado
do curso, ressalvado o disposto no § 1º deste artigo.
§ 6º - A apresentação de recurso administrativo contra o desligamento do curso não tem efeito suspensivo.
§ 7º Deverá ser submetido ao competente Processo Administrativo Disciplinar o discente que se enquadrar no inciso VI
deste artigo.
18

§ 8º - O discente submetido a processo administrativo, nas condições do § 1º, § 3º ou § 7º deste artigo, participará
normalmente de todas as atividades escolares.
§ 9º - O discente desligado de qualquer curso por reprovação em alguma disciplina poderá requerer novamente seu
ingresso no mesmo curso, por meio de aprovação em novo concurso.
Art. 56 - O discente que concluir todas as atividades do curso, sendo aprovado e encontrar-se no conceito "B" com 25 (vinte
e cinco) ou mais pontos negativos, não participa da formatura e somente é promovido ou declarado aspirante-a-oficial
quando retornar ao conceito "B", com até 24 (vinte e quatro) pontos negativos.
Art. 57 - No caso de cancelamento de matrícula e desligamento de curso, é assegurado ao discente o uso do contraditório e
da ampla defesa.
Art. 58 – O discente impedido de freqüentar normalmente as atividades escolares, em virtude de seu estado físico ou de
doença sua, de que não deu causa, situação que deve ser comprovada através de procedimento administrativo ou atestada
por médico da PMMG, terá sua matrícula trancada ex-ofício, após ouvido o Colegiado, antes de atingir o limite máximo para
a infreqüência.
§ 1º – Em caso de doença de dependente seu ou de pessoa da família, devidamente comprovada por relatório médico, o
discente também poderá requerer trancamento de matrícula, observadas as regras previstas neste artigo.
§ 2º - O discente que tiver sua matrícula trancada poderá ser empregado na administração da escola ou ser movimentado,
para uma Unidade da capital, até a renovação da matrícula.
§ 3º O aluno do CHO que tiver a sua matrícula trancada retornará à graduação anterior até a renovação da matrícula.
§ 4º - Ao discente será permitido apenas um trancamento de matrícula de, no máximo, 365 dias durante o curso.
Art. 59 – Cessado o impedimento do discente, a sua matrícula será efetivada no próximo ano letivo, desde que o curso
funcione regularmente, caso contrário, será desligado definitivamente do curso.
Parágrafo único – A renovação da matrícula do discente do CFO será efetivada no início da mesma série do curso no qual
ele teve sua matrícula trancada.
Art. 60 – O destrancamento da matrícula se dará mediante ato da autoridade que a trancou ou mediante requerimento do
discente, devidamente instruído por parecer de um médico da PMMG, constando-o “apto” para curso, nos casos em que for
cabível tal parecer.
Art 61 – O aluno do CHO que tiver sua matrícula trancada retornará à graduação anterior até a renovação da matrícula .
Art. 62 - O aluno do CHO que, tendo concluído o curso com aproveitamento, não preencher os requisitos para promoção a
oficial, retornará à sua graduação anterior.

CAPÍTULO III
RECONHECIMENTO DE CURSOS
Art. 63 - Compete ao Comandante da APM homologar e reconhecer os cursos realizados dentro e fora da Corporação, por
ato próprio, com publicação em boletim, atendidas as prescrições das DEPM.
§ 1º O reconhecimento será firmado por despacho em requerimento e será estendido aos casos de militares reincluídos
possuidores de curso realizado na Corporação.
§ 2º Considera-se possuidor de curso realizado na Corporação o militar que o concluiu regularmente, segundo as normas
que regeram a respectiva realização.
§ 3º Os cursos realizados na Corporação iniciam-se com a matrícula e finalizam-se com a solenidade de formatura, quando
será conferida, pela autoridade competente, a titulação ao formado.
Art. 64 - Para o reconhecimento de cursos realizados na Corporação por militares reincluídos, exceto por decisão judicial,
será indispensável o preenchimento dos seguintes requisitos:
I – conveniência e interesse da Corporação.
II – aprovação em concurso público e matrícula no CFO, se ex-oficial ou ex-aspirante-a-oficial;
III – equivalência entre o curso realizado pelo militar e o curso vigente na Corporação, desde que haja correspondência ou
semelhança de conteúdos previstos nos programas de matérias e carga horária de cada disciplina curricular, comprovada
por análise da APM;
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IV – tempo de afastamento da PMMG não superior a cinco anos.


§ 1º - O processo de reconhecimento de curso terá início com o requerimento do interessado, devidamente instruído e
informado pela respectiva Unidade.
§ 2º - Compete ao Comandante da APM, avaliada a conveniência, reconhecer séries do CFO.

CAPÍTULO IV
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Art. 65 - A avaliação do Discente é processo que abrange a mensuração dos aspectos morais, institucionais, sociais, físicos
e cognitivos, e tem como finalidades:
I – mensurar o alcance dos objetivos educacionais da Escola, com ênfase na efetividade das competências necessárias ao
exercício da profissão policial-militar;
II – verificar a necessidade de correções de natureza pedagógica no processo de ensino e aprendizagem;
III – identificar desvios de natureza moral e subsidiar criação e adoção de medidas para saná-los;
IV – verificar o nível de engajamento para com a cultura institucional da PMMG;
V − mensurar o aproveitamento do discente, com vistas a sua classificação no curso.
§1º − A avaliação dos aspectos morais, institucionais e sociais será procedida na forma das normas vigentes.
§2º − A avaliação do aspecto físico será procedida conforme normas da Corporação e as estabelecidas para o Corpo
Discente.
§3º − A avaliação do aspecto cognitivo será procedida na forma de avaliação da aprendizagem.
Art. 66 - De acordo com a carga horária das disciplinas, serão definidos o número de avaliações escritas ou práticas e seus
respectivos valores:
I - disciplinas com carga horária de até trinta horas-aula: será aplicada uma avaliação;
II - disciplinas com carga horária entre trinta e uma e sessenta horas-aula: serão aplicadas duas avaliações;
III - disciplinas com carga horária acima de sessenta horas-aula: serão aplicadas três avaliações.
§ 1º - A distribuição de pontos em cada disciplina corresponderá a 80% (oitenta por cento) em avaliações e 20% (vinte por
cento) em trabalhos.
§ 2º - A forma da avaliação e o tipo de questão elaborada pelo professor dependerão, exclusivamente, daquilo que se
pretende medir, podendo a avaliação ser escrita ou oral.
§ 3º - O professor deverá avaliar o rendimento escolar, tanto na avaliação, quanto no trabalho, mediante instigação da
resposta escrita prioritariamente subjetiva e discursiva em, pelo menos, setenta por cento da avaliação ou trabalho, exceto
na prova prática. .
§ 4º - Nas disciplinas práticas, em virtude de suas especificidades, será facultado ao professor definir a quantidade de
avaliações, a distribuição de pontos e aplicação de trabalho, observando-se uma proporção de itens fáceis, médios e
difíceis.
§ 5º - Na avaliação do processo de ensino e aprendizagem, serão atribuídos conceitos de acordo com o programa de cada
disciplina e notas de 0 (zero) a 10 (dez) pontos.
Art. 67 - O discente poderá ser submetido a somente duas avaliações teóricas por dia, devendo haver um período mínimo
de uma semana entre duas avaliações da mesma disciplina, com exceção das práticas.
§ 1º - Nas avaliações teóricas com consulta, o discente poderá utilizar tão somente o material descrito pelo professor e
constante na capa do caderno de avaliação.
§ 2º - Nos casos de avaliação sem consulta, só é permitido ao discente permanecer em sua carteira com lápis, borracha,
caneta e corretivo, sendo vedada a permanência de qualquer material debaixo da mesa ou cadeira e qualquer empréstimo
de material escolar durante a realização da avaliação.
§ 3º - O discente que for surpreendido utilizando-se de meios fraudulentos durante a realização da avaliação, terá a sua
avaliação apreendida pelo aplicador que lavrará, de imediato, o termo de apreensão, devidamente testemunhado.
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§ 4º – Entende-se como uso de meios fraudulentos a utilização de qualquer meio, objeto ou artifício considerado não
permitido, e ainda, toda ação não permitida que vise a modificar o resultado de qualquer avaliação.
§ 5º – O termo de apreensão é a formalização do recolhimento da avaliação por parte do aplicador, tendo em seu bojo todo
o material apreendido, além dos termos de declaração de testemunhas e relato final.
§ 6º - O termo de apreensão será encaminhado à chefia do CEG que designará um oficial para apurar os fatos.
§ 7º - Ficando constatado o uso de meios fraudulentos por parte do discente, a este será atribuído grau zero naquela
avaliação, devendo o discente ser submetido à avaliação especial, se for o caso, sem prejuízo das sanções disciplinares
previstas no Código de Ética e Disciplina Militares.
§ 8º - É facultado ao discente solicitar revisão de avaliações e trabalhos, quando se julgar prejudicado em suas notas.
§ 9º O horário destinado à aplicação de avaliações não será computado na carga horária da disciplina constante no quadro
curricular do curso.

SEÇÃO I
AVALIAÇÃO EM SEGUNDA CHAMADA
Art. 68 - O discente que faltar a qualquer avaliação escrita ou prática, por motivo justificado, pode realizá-la em segunda
chamada, mediante requerimento.
§ 1º - Poderá também realizar avaliação em segunda chamada o discente que não realizar a avaliação por ter se atrasado,
justificadamente, por mais de quinze minutos para o início da avaliação.
§ 2º – O discente que faltar à avaliação em segunda chamada, sem motivo justificado, receberá a nota zero e será
submetido à avaliação especial, nas condições da seção seguinte.
§ 3º - O discente que não apresentar ou deixar de entregar trabalho de avaliação, por motivo justificado, terá direito à
segunda oportunidade.
Art. 69 - O pedido de segunda chamada deve ser apresentado ao Chefe do CEG dentro do prazo de dois dias úteis,
contados após cessado o motivo que impediu o seu comparecimento, devendo este constar em seu requerimento que está
em condições de ser submetido à avaliação a partir da data em que interpuser o requerimento.
Art. 70 - A avaliação em segunda chamada deve ser aplicada em até quinze dias antes da data prevista para a formatura.
Parágrafo único - Caso o discente não consiga o aproveitamento na avaliação em segunda chamada, ou não possa
realizá-la, terá direito à realização da avaliação especial, que deverá ser-lhe aplicada, após no mínimo, 10 dias depois da
realização anterior.

SEÇÃO II
AVALIAÇÃO ESPECIAL
Art. 71 - É considerado em avaliação especial o discente que, tendo obtido a freqüência regulamentar, não alcançar a nota
mínima para aprovação em até três disciplinas ou não realizar a avaliação em segunda chamada por motivo justificado, ou
nesta não conseguir o necessário aproveitamento.
Art. 72 - O valor da avaliação especial será de dez pontos, porém o resultado final será o somatório da nota alcançada na
avaliação especial mais os resultados anteriores do discente, dividindo tal soma por dois.
Art. 73 - A avaliação especial deverá ser realizada entre 15 e 30 dias após a divulgação do resultado final da disciplina.
§ 1º - No caso do 3º ano do CFO, a avaliação especial deve ser realizada em até 60 dias após o final do curso.
§ 2º - O discente que não puder realizar a avaliação especial em tempo hábil, em virtude de alteração temporária de seu
estado físico ou de saúde, devidamente comprovada e atestada por médico da PMMG, terá sua situação avaliada pelo
Colegiado que decidirá quanto ao trancamento de sua matrícula ou seu desligamento do curso.
§ 3º O discente do CFO que não for submetido à avaliação especial no prazo previsto neste artigo será submetido
diretamente ao regime de Progressão Parcial de Estudos (PPE).
Art. 74 - A avaliação especial deve ser aplicada antes da data prevista para a remessa da ata de resultado final de curso e,
não sendo possível cumprir este prazo, o discente não se formará com os demais discentes.
21

SEÇÃO III
PROGRESSÃO PARCIAL DE ESTUDOS
Art. 75 – O discente do CFO que não alcançar nota ou conceito para aprovação em até três disciplinas, conforme Art. 71,
mesmo após submetido à avaliação especial, será considerado em regime de Progressão Parcial de Estudos (PPE).
§ 1º - O regime de PPE terá início tão logo seja divulgado o resultado da Avaliação especial da respectiva disciplina, e será
realizada em regime de monitoria durante o período estabelecido pelo CEG.
§ 2º - O discente que ingressar em PPE no 1º semestre letivo realizará a monitoria em julho, e aquele em PPE no 2º
semestre letivo realizará monitoria após o encerramento do ano letivo, com avaliações aplicadas após o cumprimento da
monitoria.
§ 3º - Caso esse prazo ocorra no período de férias, a última semana de férias do discente deverá ser cassada para a
realização da PPE, sendo que a avaliação será aplicada na primeira semana do ano letivo seguinte, sem a efetivação da
matrícula do discente no período seguinte do curso.
§ 4º - Será designado um professor para monitoria de estudos do discente em regime de PPE.
§ 5º - A nota da avaliação da PPE será de 10 pontos, sendo computada somente a nota mínima ou conceito para aprovação
e desconsideradas as notas obtidas pelo discente anteriormente na disciplina.
§ 6º O discente será matriculado em até três PPE no período total de duração do curso.
§ 7º - A carga horária para a realização da monitoria será de 20% do total da disciplina.
§ 8º - O professor designado para monitoria será responsável pela elaboração e correção da avaliação.
§ 9º - Os discentes em PPE ou em avaliação especial não poderão realizar o estágio supervisionado.
§ 10º - Não será submetido a PPE o discente que ingressar em mais de três avaliações especiais.
Art. 76 – O discente terá sua matrícula cancelada e será desligado do curso se não alcançar nota mínima ou conceito para
aprovação na avaliação da PPE.

SEÇÃO IV
NOTAS, PONTOS E CONCEITOS
Art. 77 – Para proceder à avaliação do aproveitamento do aluno, serão adotados os seguintes procedimentos:
I – acompanhamento, por meio de avaliação formativa;
II - sistema de pontos cumulativos, por meio de avaliação somática;
III – aferição do rendimento, por meio de notas e conceitos.
Parágrafo único - Será de 10 (dez) o número máximo de pontos cumulativos que cada aluno poderá conseguir, durante o
período letivo.

SEÇÃO V
REVISÃO DE AVALIAÇÃO
Art. 78 - É facultado ao discente solicitar revisão de avaliações, quando se julgar prejudicado em suas notas, observando-
se os seguintes procedimentos:
I - Inicialmente, o pedido deverá ser feito verbalmente ao professor, no momento em que as avaliações forem mostradas
em sala de aula, estando evidente o engano cometido na correção.
II – Pedido de revisão, dentro do prazo de dois dias úteis após apresentação da avaliação corrigida, o pedido é feito através
de requerimento fundamentado, dirigido ao Chefe do CEG.
Parágrafo único - No pedido de revisão, o discente deve justificar as razões da atitude tomada, apontando a parte da
avaliação em que aparecem suas contestações ou dúvidas, citando os itens seqüencialmente, com apresentação de
avaliações sob pena de invalidar o recurso.
Art. 79 - Recebido o pedido de revisão, o professor da disciplina manifestar-se-á por escrito, no prazo de 5 dias corridos,
concedendo ou não os pontos solicitados e justificando sua decisão, item por item.
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Art. 80 – A Secretaria de Ensino e a Seção de Orientação Psicopedagógica emitirão parecer por escrito, sem interferência
quanto ao mérito, com base na solicitação do instruendo e na manifestação do professor e os encaminha ao Chefe do CEG
para a decisão final, que será comunicada formalmente ao professor.
Art. 81 - Para assessorar a decisão do Chefe do CEG, caso ocorra discordância entre a posição do professor e o parecer
da Secretaria de Ensino, pode ser designada uma comissão para análise de mérito, composta, no mínimo por 03
integrantes, sendo um o professor titular da disciplina e dois profissionais com notório conhecimento da área.
Art. 82 - Em caso de avaliação prática, tendo sido o pedido de revisão deferido pelo Chefe do CEG, deve o discente ser
submetido a nova avaliação ou aos itens que constituem o objeto da revisão.

SUBSEÇÃO I
AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Art. 83 - A avaliação de Educação Física será regulamentada de acordo com normalização específica da APM.

SUBSEÇÃO II
PESQUISA PEDAGÓGICA DE RESULTADO DE AVALIAÇÃO - PPRA
Art. 84 – A pesquisa pedagógica de resultado de avaliação (PPRA) é um processo administrativo designado pela Chefia de
Centro, para apurar possíveis distorções ocorridas nas avaliações.
Art. 85 – O processo de ensino e aprendizagem está sujeito à pesquisa pedagógica nas condições previstas na instrução
de educação pertinente.

SEÇÃO VI
AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS PRÁTICAS
Art. 86 - As avaliações de Educação Física serão de acordo com normalização específica da APM.
Art. 87 - As avaliações de Defesa Pessoal serão práticas, cobrarão as técnicas de emprego da força, conforme uma escala
gradativa e prevista nos programas de matéria.
Art. 88 - As avaliações de Tiro constarão de utilização do armamento existente na Corporação, com técnica e segurança
dentro dos limites legais, buscando-se o aperfeiçoamento continuado, técnico e tático, conforme o previsto em resolução
específica, observando-se ainda, as técnicas do tiro defensivo de preservação da vida.
Art. 89 - As avaliações práticas deverão ser realizadas dentro da carga horária prevista para o desenvolvimento dos
programas das disciplinas.

SEÇÃO VII
CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO
Art. 90 - Será considerado aprovado no curso o aluno que, ao final do período letivo, obtiver:
I - seis pontos, no mínimo, em cada disciplina;
II - freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina e estágio supervisionado.
§ 1º - Os discentes do CFO deverão freqüentar e obter aprovação em um ano letivo para ter a sua matrícula efetivada no
ano letivo seguinte.
§ 2º - Ao final do curso, para aprovação, também será exigida a aprovação na monografia.

SEÇÃO VIII
FREQÜÊNCIA
Art. 91 - A freqüência a todas as atividades escolares é obrigatória e considerada ato de serviço, tendo o discente a
obrigação de participar de todas as atividades de EPM em que estiver matriculado, designado ou inscrito sendo sua
ausência considerada transgressão disciplinar.
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Parágrafo único - Todas as faltas deverão ser publicadas em boletim.


Art. 92 - O processo de apuração da assiduidade ficará a cargo dos professores que deverão fazer o registro das faltas em
suas aulas específicas, através do preenchimento do Talão de Controle de Aula (TCA).
Art. 93 - Somente o Chefe de CEG, em caso de urgência e comprovada necessidade, poderá dispensar o discente de
qualquer atividade escolar.
Parágrafo único - A freqüência mínima exigida para os cursos do CEG será de 75% de carga horária de cada disciplina
constante do respectivo quadro curricular.
Art. 94 - O discente incluído em curso mediante expedição de medida liminar terá sua freqüência contada a partir de sua
apresentação ou matrícula.

SEÇÃO IX
CLASSIFICAÇÃO NOS CURSOS
Art. 95 – Os alunos aprovados serão classificados em ordem decrescente da média final obtida no curso, em ata final de
resultado de curso.
Art. 96 - Os alunos aprovados em avaliação especial ou em PPE, serão classificados conforme dispuser a DEPM.
Art. 97 - A média final do discente é apurada calculando-se a média aritmética das notas obtidas em todas as disciplinas no
curso.
§ 1º - No caso de empate, é observada a aproximação de décimo-de-milésimo, com arredondamento, para determinar a
maior média.
§ 2º - Prevalecendo o empate, a classificação é determinada pelos critérios de desempate do concurso, previstos no
Estatuto de Pessoal da Polícia Militar.
§ 3º - Para registro e publicação, a média final é consignada em pontos, de zero a dez, com aproximação de centésimo.
§ 4º- A classificação do discente no CFO, de um ano para outro, será apurada pela ordem decrescente da média aritmética
simples das notas obtidas em todas as disciplinas até então realizadas.

TÍTULO VII
CONTROLE E REGISTRO ACADÊMICO
CAPÍTULO I
DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Art. 98 - Os diplomas e os certificados serão expedidos pela Secretaria de Ensino do CEG, em consonância com as
disposições legais deste Regimento, especialmente as referentes à escrituração, documentação e arquivo escolares.
Parágrafo único - A expedição do diploma, certificado e histórico escolar será gratuita e no prazo estipulado pela
secretaria.

CAPÍTULO II
INSTRUMENTOS DE REGISTRO, CONTROLE E PLANEJAMENTO
Art. 99 – São instrumentos de registro, controle e planejamento, sob responsabilidade da Secretaria de Ensino do CEG:
I - avaliações realizadas feitas pelos alunos;
II - relação de notas alcançadas pelos discentes em cada avaliação;
III - Talão de Controle de Aulas (TCA ), com controle das aulas ministradas e freqüência dos discentes, QTE (Quadro de
Trabalho Escolar) e registro de atividades extraclasse;
IV - controle de assuntos ministrados durante as aulas;
V - propostas de avaliação e seus gabaritos;
VI - programa de disciplinas;
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VII - ata de classificação com a nota final de cada discente do curso e sua classificação, ordenada de forma decrescente;
VIII - histórico escolar - documento que contém os dados pessoais do discente, conforme norma específica, e as notas
alcançadas em cada disciplina durante todo o curso;
IX - pasta funcional de professores por curso e disciplina;
X - livro de atas de incineração de documentos - local em que se lavram atas de incineração de documentos escolares, com
assinatura do Chefe da Secretaria de Ensino e homologada pelo Chefe do Centro;
XI - livro de registro de diplomas e certificados – local onde são registrados e numerados seqüencialmente, os diplomas e
certificados expedidos pelo Centro;
XII - documentos normativos do ensino.
§ 1º - As propostas de avaliação, as avaliações realizadas, seus gabaritos, as relações de notas entregues pelos
professores, os trabalhos realizados pelos discentes deverão permanecer em arquivo por um período mínimo de 01 (um)
ano após terminado o curso/série.
§ 2º - Também compõe o sistema de registro do Centro o Sistema Informatizado de Educação Profissional da PMMG
(SIEP), onde são lançados todos os registros escolares do aluno, os dados do corpo docente e do curso.
§ 3º - Os TCA deverão permanecer arquivados por vinte anos, conforme Instrução nº 001/97, da Diretoria de Finanças, de
20Jan97, devendo a secretaria, ao final de cada ano letivo, remetê-los à Seção de Orçamento e Finanças do CAA/APM,
conforme acordo realizado entre os Chefes do CEG e CAA/APM.
§ 4º - O controle de assuntos ministrados permanecerá na Secretaria de Ensino até seu lançamento no SIEP ou outro meio
informatizado.
Art. 100 - O arquivo morto ou inativo será constituído de toda a documentação da vida escolar do aluno, sendo atualizado a
cada 05 (cinco) anos e organizado em consonância com o arquivo ativo.
Art. 101 - Lavradas as devidas atas, poderão ser incinerados os seguintes documentos:
I - avaliações, exames especiais, de classificação, após 01 (um) ano de realização ou uso, se já lavradas as atas de
resultados finais ou relativas a exames especiais;
II - fichas, documentos indispensáveis relativos a professores, após a transcrição nas fichas individuais;
III - outros documentos, após vencidos os prazos de validade ou de exigência de manutenção contido na legislação
aplicável.
Art. 102 - Cabe à Secretaria de Ensino do CEG a responsabilidade por toda a escrituração e expedição de documentos
escolares, bem como dar-lhes a autenticidade pela aposição de suas assinaturas.
Parágrafo único - Todos os funcionários das referidas seções se responsabilizam pela guarda e inviolabilidade dos
arquivos, dos documentos e da escrituração escolar.
Art. 103 - O formato, conteúdo e características do diploma, certificado, histórico escolar e livro de registros de diplomas e
certificados serão regulados em norma própria.

CAPÍTULO III
APLICAÇÃO DE AVALIAÇÕES
Art. 104 – As avaliações, a princípio, serão aplicadas por oficiais, às 06h30min.
Art. 105 – O tempo previsto para a aplicação da avaliação teórica será de 90 (noventa) minutos.
Art. 106 – Após a aplicação da avaliação, o oficial entregará os pacotes ao professor para correção, devendo o relatório de
aplicação ser entregue à Secretaria de Ensino.
Art. 107 – As avaliações devem ser mostradas aos discentes e por estes rubricadas, momento em que o professor deve
rever possíveis erros na correção da avaliação.
Art. 108 – A aposição do visto do discente é obrigatória e refere-se à constatação do conhecimento da nota, não dizendo
respeito a sua concordância com o resultado obtido, contra o qual o discente pode produzir os recursos próprios,
obedecidos os prazos regulamentares.
Art. 109 – O professor deve preencher a relação da turma com as referidas notas, com aproximação de até centésimos, em
duas vias, sendo que uma é encaminhada à Secretaria de Ensino, juntamente com os pacotes de avaliações e demais
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documentos, para protocolo e lançamento das notas, e a outra via aos discentes, para acompanhamento.
Art. 110 – O professor tem até 10 (dez) dias após a data da aplicação para entregar as avaliações e respectivas notas à
Secretaria de Ensino, já corrigidas e mostradas aos discentes, não sendo este prazo cumulativo, mesmo que o docente
lecione para mais de uma turma.
Art. 111 – Após acionado pela Secretaria de Ensino, o professor deverá encaminhar a Proposta de Avaliação Especial e 2ª
Chamada no prazo de 48 horas.

CAPÍTULO IV
VISITAS TÉCNICAS
Art. 112 – As visitas devem ser programadas com o conhecimento prévio da Secretaria de Ensino, que providenciará os
recursos necessários, devendo o contato ser feito com um mínimo de 7 (dias) dias de antecedência.

CAPÍTULO V
SUSPENSÃO DE AULAS
Art. 113 – Se por algum motivo ocorrer suspensão de aulas previstas, a Secretaria de Ensino e os coordenadores dos
cursos serão responsáveis pela comunicação desse fato aos professores, com uma antecedência mínima de 24 (vinte e
quatro horas).
Art. 114 – Os docentes serão cientificados do horário em que as aulas suspensas serão efetivadas.
CAPÍTULO VI
INTERRUPÇÃO DE AULAS
Art. 115 – Quaisquer interrupções de aulas prejudicam o processo ensino e aprendizagem, sendo, por isso mesmo,
proibidas.
Art. 116– A retirada do discente da sala de aula, bem como sua liberação de assistir a qualquer atividade de ensino, só é
permitida mediante ordem expressa do Chefe do CEG.
Art. 117 – Caso ocorra interrupção da aula sem motivo justificado, deve o professor cientificar a Secretaria de Ensino, para
adoção das medidas cabíveis.

CAPÍTULO VII
CONTROLE DE FREQÜÊNCIA
Art. 118 – A freqüência dos discentes aos trabalhos escolares é obrigatória, devendo os professores checar a freqüência e
fazer constar, no Talão de Controle de Aulas, os nomes dos que não estiverem presentes por motivos diversos.
Art. 119– Os discentes com dispensas médicas, não poderão participar das atividades práticas a que receberem restrições
e, em conseqüência, não receberão presença nas aulas, salvo nos casos em que o docente, através de razões escritas e
assinadas em campo próprio do TCA, justificar a participação do discente na aula.

CAPÍTULO VIII
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Art. 120 – A supervisão pedagógica é um procedimento didático-pedagógico de observação, acompanhamento,
assessoramento e avaliação do trabalho individual do docente, do discente e do CEG.
Art. 121 – A supervisão pedagógica é realizada por integrantes da SOP em assistência às aulas e/ou supervisão das
atividades acadêmicas, com preenchimento de formulário próprio, conforme necessidade do CEG.
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TÍTULO VIII
REGIME DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
CAPÍTULO I
PROJETO PEDAGÓGICO E PLANO DE CURSO
Art. 122 – O Projeto Pedagógico tem por finalidade estabelecer as diretrizes que servirão para nortear a composição do
currículo dos cursos do CEG, produzindo como resultado um conjunto harmônico de ações orientadas para o objetivo maior
do curso.
§ 1º - O Projeto Pedagógico do CEG deverá ser remetido à APM para análise e homologação pelo Comandante.
§ 2º - No Projeto Pedagógico constam:
I - Cursos que serão desenvolvidos pelo CEG;
II - Objetivos gerais dos cursos;
III – Proposta pedagógica para os cursos;
IV – Instalações físicas e equipamentos, recursos que o Centro oferece a seus professores e alunos para que os objetivos
dos cursos sejam alcançados;
V- Mecanismos e instrumentos de avaliação e auto- avaliação do Centro.
Art. 123 – O plano de curso é o instrumento que visa estabelecer as diretrizes de determinado curso e tem por finalidade
orientar as ações educacionais para o cumprimento dos objetivos de formação da Instituição.
Art. 124 – O programa de disciplina é o desdobramento do plano de curso abordando o conteúdo a ser ministrado,
objetivos, metodologia e referências de cada disciplina, devendo ser elaborado por comissão composta por pedagogo,
integrantes do corpo docente e coordenador de curso.
CAPÍTULO II
CURRÍCULO DE CURSOS
Art. 125 - Currículo é a soma das atividades de aprendizagem e experiências vivenciadas pelo discente sob a direção da
escola.
§ 1º - Refletirá a concepção profissional que se quer formar, a forma de organização do trabalho da escola, a postura dos
educadores, a organização dos conteúdos e metodologias adotadas.
§ 2º - Na organização do currículo, serão considerados os conhecimentos, habilidades e valores básicos para a realização
das competências requeridas no exercício da atividade policial militar.
§ 3º - O procedimento de organização do currículo será definido no projeto pedagógico e plano de curso.
Art. 126 - O CEG não admitirá aproveitamento de estudos em seus cursos.
Art. 127 - Sempre que a experiência indicar e com a finalidade de atender as conveniências didático-pedagógicas, deverão
ocorrer reajustamentos nos currículos, adaptando-os ao nível de desenvolvimento dos alunos e à evolução do Sistema de
Educação da Polícia Militar.
Art. 128- As propostas de mudanças nos quadros curriculares dos cursos devem ser encaminhadas à APM para análise e
aprovação.

CAPÍTULO III
PESQUISAS NOS CURSOS
Art. 129 - No CEG, a pesquisa é indissociável do ensino, e é desenvolvida por meio de estudos, ensaios, artigos, relatórios,
resumos e monografias sobre assuntos específicos de Polícia Militar e interesse da Corporação.
§ 1º - No Curso de Formação de Oficiais, a pesquisa será relatada em monografia.
§ 2º - O discente do CFO ambientar-se-á com a pesquisa científica, em nível de graduação, paulatinamente, de acordo com
o respectivo quadro curricular, da seguinte forma:
I – no 1º ano receberá os conhecimentos de Metodologia Científica;
II – no penúltimo ano elaborará um projeto de pesquisa;
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III – no último ano elaborará e apresentará uma monografia, sobre assunto de interesse da Corporação, que será avaliada
como trabalho de conclusão de curso, na disciplina de Metodologia Científica.
§ 3º - O discente poderá ser incumbido de pesquisas diversas, voltadas para o aperfeiçoamento profissional.
Art. 130 – A responsabilidade pela coordenação e controle das atividades relacionadas ao desenvolvimento de pesquisas
no CFO constitui atribuição do supervisor de ensino, com apoio da SOP, dos coordenadores de curso e professor da
disciplina de Metodologia Científica.
Art. 131 - Os discentes proporão temas para pesquisa, entretanto, a APM pode estabelecê-los, de acordo com seu
interesse, conveniência e necessidade.

SEÇÃO I
PROJETO DE PESQUISA
Art. 132 - O cadete do penúltimo ano do CFO deverá apresentar sugestões sobre o tema a ser pesquisado e o nome do
orientador.
§ 1º - O Professor da disciplina de Metodologia Científica orientará o discente na adequação do tema, apresentando as
diretrizes para construção do projeto de pesquisa.
§ 2º - O plano de trabalho conterá o tema, o problema, os objetivos da pesquisa e as justificativas da relevância do assunto
para a PMMG.
§ 3º - O tema proposto será avaliado por uma comissão designada pelo CEG, fazendo sua análise e verificando quanto à
importância, relevância, exeqüibilidade, acesso a dados e outros aspectos pertinentes.
§ 4º - Em o tema não sendo aprovado na sua totalidade ou parcialmente, o discente deverá refazê-lo em até 10(dez) dias
segundo as orientações propostas ou propor um novo tema.
Art. 133 - Durante a execução do projeto de pesquisa, o discente, com base no plano de trabalho, apresentará o projeto de
pesquisa que será orientado pelo professor responsável pela disciplina de Metodologia Científica, podendo contar também
com o auxílio do orientador de conteúdo, se já o tiver.
§ 1º - A designação formal do orientador de conteúdo somente ocorrerá quando o discente iniciar as atividades letivas no
último ano do CFO, relativas à elaboração da Monografia.
§ 2º - Os discentes do penúltimo ano do CFO deverão apresentar o projeto de pesquisa ao professor da disciplina
Metodologia Científica, conforme data prevista no calendário de curso.
§ 3º - Será considerado aprovado o projeto de pesquisa que obtiver nota igual ou superior a 60% (sessenta por cento) da
pontuação que lhe for atribuída, de acordo com os critérios adotados pelo professor quanto à avaliação da disciplina.
§ 4º - O projeto que obtiver nota inferior a 60% da pontuação deverá ser refeito em até 15 (quinze) dias úteis após a
divulgação do resultado, considerando-se “avaliação especial”.
§ 5º Se o projeto for novamente reprovado, após a reformulação, o discente será submetido à “progressão parcial de
estudos” (PPE), que constituir-se-á da apresentação de novo projeto de pesquisa.
§ 6º Se não alcançar a nota mínima na PPE para aprovação na disciplina, o discente estará reprovado.
§ 7º A nota do projeto é computada na disciplina de Metodologia Científica

SEÇÃO II
MONOGRAFIA
Art. 134 - O discente deverá apresentar, conforme data estipulada no calendário escolar, o trabalho de conclusão de curso
(Monografia) nas seguintes modalidades:
I – análise crítica de questões teóricas;
II – estudo relativo à atividade-fim ou às dimensões organizacionais da PMMG, ou da Instituição de origem;
III – estudo de assunto formalmente proposto pelo discente, baseado em suas habilidades e experiências;
IV – estudo de interesse da APM.
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Art. 135 - Para a avaliação quanto à forma e conteúdo, no último ano do CFO, a monografia deverá ser entregue pelo
discente, em duas cópias encadernadas em espiral e terá as seguintes etapas:
I – recolhimento da monografia, no prazo estipulado pelo calendário de curso;
II – distribuição da monografia aos membros da banca examinadora até 10 (dez) dias antes da apresentação;
III – apresentação pública de monografia, ocasião em que lhe será atribuída pela banca examinadora nota no valor de até
dez pontos: até 5,9 pontos relativos ao trabalho escrito e até 4,1 pontos relativos à respectiva apresentação pública.
Art. 136 - A versão final da monografia será apresentada pelo discente perante uma banca examinadora, composta pelo
orientador do discente e mais um oficial avaliador, observando-se o seguinte:
I – Na composição da banca haverá, pelo menos, 01 (um) oficial;
II – O presidente da banca será o oficial mais antigo que a compor;
III – Os componentes da banca examinadora do CFO serão designados pelo Chefe do Estado-Maior, mediante proposta
apresentada pelo Comandante da APM;
IV - Os componentes da banca examinadora deverão ter, no mínimo, pós-graduação lato sensu;
V - O oficial componente da banca examinadora deverá ser mais antigo ou de posto superior ao do orientador e ao do
avaliando, devendo os dois ser possuidores do curso pretendido pelo discente;
VI - Não poderá fazer parte de banca o militar ou civil que tiver parentesco, consangüíneo ou afim, até quarto grau, com o
avaliando e com o próprio orientador;
VII - O trabalho da banca examinadora será apoiado pelo oficial mediador do CEG, que será preferencialmente o supervisor
de ensino, e na sua falta, o coordenador de curso;
VIII - Após a defesa da monografia, será lavrado ato no qual se constará a nota do trabalho do discente, a situação de
aprovado ou reprovado e as orientações para prováveis correções, que deverão ser sanadas;
IX - A versão final da monografia, deverá ser entregue no prazo de 10 (dez) dias após apresentação e correção,
encadernada, conforme Anexo “C”, em capa dura na cor azul marinho, com letras douradas e uma cópia em CD ROOM.
Art. 137 - Para a avaliação de monografias de discentes de outras Corporações, poderão ser convidados membros das
respectivas instituições para composição das bancas examinadoras, respeitadas as exigências desta norma.
Art. 138 - O CEG encaminhará à APM, dez dias antes da data da entrega da monografia, a proposta de composição das
bancas examinadoras, nos termos deste Regimento.
Art. 139 – O orientador da monografia deverá, até 48 horas antes da data da apresentação, emitir um parecer ao Chefe do
CEG quanto ao conteúdo e forma da monografia, sendo favorável ou não à sua apresentação, conforme Anexo “D”, deste
Regimento.
Art. 140 – A apresentação da monografia será realizada em três fases distintas:
I – exposição oral, por um tempo de até 30 minutos;
II – argüição pelos membros da banca examinadora, e indicação de correções julgadas pertinentes, por um período de até
10 minutos, para cada membro;
III - reunião da banca, em até 10 minutos, para cômputo das notas correspondentes à avaliação e assinatura de
apresentação da monografia.
Art. 141- Os membros da banca poderão pedir esclarecimentos e fazer perguntas que auxiliem suas conclusões, evitando,
contudo, fazer pré-julgamento da monografia em análise.
Art. 142 – A avaliação da monografia, após apresentação, consistirá na definição da nota do discente na disciplina de
Metodologia Científica.
Art. 143 – O discente que não entregar sua monografia no prazo estipulado no calendário de curso, será submetido ao
seguinte critério:
I – Se o motivo for justificável, terá 10 (dez) dias para a nova apresentação;
II – Se o motivo não for justificável, o discente deverá entregar o trabalho em 30 (trinta) dias a contar da data da
apresentação estipulada em calendário de curso, sendo marcada nova apresentação oral para o discente;
III – Para o discente que não apresentar a monografia no prazo do calendário, será considerada a nota máxima de 7,5
pontos.
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IV - O discente que, enquadrado no inciso I deste parágrafo, não entregar sua monografia será submetido à mesma regra
do inciso II.
§ 1º - O discente que não entregar a monografia, vencido o novo prazo previsto no inciso II deste parágrafo, será submetido
à Progressão Parcial de Estudos ( PPE) durante a qual lhe serão exigidas:
I – a elaboração da monografia;
II – apresentação pública da monografia, perante banca examinadora.
Parágrafo único – A ata de aprovação deverá ser juntada aos autos.

SEÇÃO III
AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA
Art. 144 – Para definição da nota, devem ser observados os seguintes critérios:
I – Apresentação escrita:
a) cientificidade;
b) logicidade e criatividade;
c) normatização;
d) correção gramatical/ linguagem e normas técnicas;
e) aplicabilidade das idéias e sugestões à realidade.
II – Apresentação oral:
a) segurança e profundidade na exposição;
b) respostas claras na argüição;
c) clareza e objetividade da comunicação, dicção e postura;
d) uso e distribuição do tempo disponível.
§ 1º - Os examinadores deverão tomar como referência para a sua avaliação do trabalho escrito e oral os requisitos
definidos na ficha de avaliação de monografia.
§ 2º - Cada membro da Banca Examinadora atribuirá nota à apresentação escrita e à exposição oral, consoante ficha de
avaliação e acompanhamento (Anexos “E” e "F" ) e sua nota final será obtida pela média aritmética das duas.
§ 3º - O resultado final da nota do discente será obtido pela média aritmética das notas finais de cada membro da banca.
§ 4º - Os trabalhos de avaliação serão registrados em ata, conforme Anexo “G”, a ser lavrada pela banca examinadora e
arquivada na Secretaria de Ensino do CEG.
Art. 145 – O mediador não atribui nota ao trabalho monográfico e tem a função de balizar a nota dada pelos membros da
banca, no propósito de redução da subjetividade da avaliação.
Art 146 – Será considerado aprovado o discente que obtiver média geral igual ou superior a 6,0 (seis).
§ 1º - No caso de o discente não alcançar a média 6,0(seis), encontrar-se-á em avaliação especial, devendo realizar as
devidas correções sugeridas pela banca, em dez dias, sendo marcada nova apresentação oral.
§ 2º - Caso o aluno não alcance a média 6,0 (seis) pontos na avaliação especial, será considerado em regime de
Progressão Parcial de Estudos (PPE), que consistirá na apresentação e defesa oral de nova monografia.

SEÇÃO IV
COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA
Art. 147 – Constituem-se atribuições comuns aos coordenadores de curso e a coordenadoria de pesquisa, no tocante às
atividades de pesquisa:
I – participar da elaboração de documentos básicos pertinentes às atividades relacionadas com a Monografia;
II – reunir-se ordinariamente e convocar reuniões extraordinárias, com os orientadores, quando houver necessidade;
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III – exercer a supervisão dos trabalhos de avaliação e exames das disciplinas de Metodologia Científica e de Atividade de
Pesquisa no curso;
IV – acompanhar as atividades e atualizar as informações referentes ao trabalho de conclusão de curso;
V – elaborar e encaminhar aos professores/orientadores as fichas de acompanhamento das atividades relativas a
Monografia.
Art. 148 - Atribuições específicas à Coordenadoria de Pesquisa:
I – coordenar a execução do programa de ensino relacionado à apresentação da Monografia;
II – elaborar, por ocasião do início do ano letivo, o calendário relativo às atividades de desenvolvimento da Monografia,
fixando prazos para a entrega dos trabalhos, designação de bancas e realização das apresentações;
III – emitir parecer nos recursos de avaliação da Monografia ;
IV – avaliar, juntamente com a Seção de Orientação Psicopedagógica (SOP), o desenvolvimento da atividade,
confeccionando relatório específico para o Supervisor de Ensino.
Art. 149 - Atribuições específicas dos coordenadores de curso:
I – colaborar na indicação de nomes de candidatos ao exercício da atividade de orientação aos discentes;
II – cuidar para que não sejam designados professores, membros das bancas examinadoras e orientadores de monografias,
sem a titulação mínima de especialista (lato sensu);
III – divulgar a composição das bancas, o horário e o espaço físico destinados à apresentação do trabalho;
IV – manter atualizado o controle de atas das apresentações.

CAPÍTULO IV
ESTÁGIO CURRICULAR
SEÇÃO I
FINALIDADE E OBJETIVOS
Art. 150 – Estágio curricular é a prática dos conhecimentos aprendidos no curso e constitui-se em atividade que coloca o
discente em situações concretas e progressivas da atividade profissional.
§ 1º - Os estágios previstos para os cursos serão realizados mediante planejamento conjunto da Unidade de Ensino ou
Treinamento e as Unidades de Direção Intermediária envolvidas, cujos planos serão remetidos ao Comandante da APM,
com quinze dias de antecedência, para homologação.
§ 2º - Com fins pedagógicos, os discentes deverão ser empenhados em atividades preferencialmente compatíveis com o
futuro posto ou graduação para o qual estão sendo formados.
§ 3º - Será considerado como estágio o emprego operacional de discentes dos diversos cursos em atividades executadas
por Organizações Policiais-Militares do Sistema de EPM.
Art. 151 – São objetivos do estágio curricular:
I – propiciar ao discente o contato com a realidade operacional e administrativa da PMMG, possibilitar-lhe a aplicação dos
conhecimentos teóricos adquiridos e a aquisição de conhecimentos oriundos da experiência concreta e progressiva da
função policial-militar;
II – inserir, progressivamente, o discente na prática profissional, e colocá-lo em contato com a realidade para a qual está
sendo preparado;
III – avaliar a efetividade dos conhecimentos ministrados no curso, para aprimorar os respectivos conteúdos;
IV – promover as correções e orientações necessárias à otimização da formação do discente.
§1º − O Plano de Estágio deverá constar no Plano de Curso.

§2º − Os discentes deverão ser avaliados e obter freqüência mínima no estágio, para aprovação no curso.

§3º − Sempre que possível, os discentes devem ser acompanhados por militar escalado como supervisor pedagógico, que
deve ser capacitado na dimensão saber-fazer.
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§4º − A título de aprendizagem e com objetivos eminentemente pedagógicos, o discente poderá ser empregado em serviço
interno ou externo, após lhe serem ministrados os ensinamentos mínimos a isso necessários, atestados pelo Comandante
da Unidade de Execução de Ensino.
Art. 152 - O estágio do CFO BM tem como objetivo propiciar o contato com a realidade operacional e administrativa do
Bombeiro Militar, a fim de possibilitar a aplicação dos conhecimentos adquiridos, sendo realizado nas Unidades daquela
Corporação.
Art. 153 - Os discentes deverão ser avaliados e obter freqüência mínima no estágio supervisionado, para fins de aprovação
no curso.
Art. 154 - Os estágios previstos para os cursos serão realizados mediante planejamento conjunto entre as Unidades de
Ensino e as Regiões da Polícia Militar, ou Comando Operacional de Bombeiros (COB) ou Centro de Ensino de Bombeiro
Militar (CEBOM), conforme o caso.
Art. 155 - Com fins didáticos, os cadetes do último ano do CFO e os alunos do CHO serão empenhados, em princípio, em
atividades privativas de oficial, devidamente supervisionados.
Parágrafo único – Os discentes de cursos do QOE realizarão estágio compatível com as funções que assumirão depois de
formados.
Art. 156 - O emprego supervisionado de alunos dos diversos cursos em eventos especiais afetos às RPM/COB,
preferencialmente os relacionados com sua especialidade, deve ser computado como estágio supervisionado, desde que
previsto no Plano de Curso.
Art. 157 A visita de estudo é atividade educacional que busca o intercâmbio entre o Sistema de EPM e Instituições
Militares ou Civis, nas áreas sócio-desportivo-cultural-tecnológicas, associadas aos interesses da Corporação.
§ 1º − Na EPM, as visitas de estudo a organizações públicas ou privadas são consideradas atividade curricular.
§2º − Visitas a outros Estados da Federação ou a outros Países deverão ser programadas, com antecedência, e o
respectivo planejamento será remetido ao Comando da PMMG, para deliberação.
§3º − Deverão constar dos planos ou projetos os locais a serem visitados, os objetivos da visita, atividades a serem
realizadas, datas, nomes e postos ou graduações dos participantes, contatos oficiais a serem realizados, os órgãos com os
quais deverão ser mantidos contatos, entendimentos preliminares da delegação, transporte a ser utilizado, estimativa de
custos e outras informações julgadas necessárias.
§4º − Nas visitas de estudo previstas no §1º, os projetos, após submetidos à apreciação da APM, deverão dar entrada no
EMPM, com antecedência mínima de cem dias.
§5º − Nas visitas de estudo planejadas para o Interior do Estado, o prazo estabelecido para remessa ao EMPM será de
trinta dias.

SEÇÃO II
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO
Art. 158 – O estágio supervisionado terá a seguinte carga horária:
I - CFO-1, CFO-2 e CFO-3: de 100h;
II – CHO: 200 horas-aulas.

Art. 159 – Os estágios dos cursos do CEG serão realizados mediante a elaboração de planejamentos específicos, que
deverão conter a realização de atividades que estejam de acordo com o nível de conhecimento adquirido pelo discente, a
devida progressão pedagógica para o exercício de funções e processos de policiamento e atividades bombeiro militar, com
a participação e acompanhamento da SOP e da Secretaria de Ensino.
Parágrafo único - Para os estágios em questão, os oficiais do CEG concorrerão à escala de supervisão pedagógica.
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SEÇÃO III
RESPONSABILIDADES
Art. 160 – O estágio será desenvolvido mediante ação conjunta, quando for o caso, da APM/CEG e das RPM/Unidades
envolvidas.
Art. 161 – Ao CEG caberá:
I – planejar e coordenar o estágio a ser desenvolvido pelos discentes, em conformidade com a grade curricular e
documentos normativos ao ensino;
II – encaminhar propostas de locais de estágio para avaliação das Unidades estagiadas;
III – avaliar as propostas de locais de estágio encaminhadas pelos discentes, acolhendo-as quando forem compatíveis com
as exigências curriculares;
IV – interromper o estágio, uma vez comprovada a total inadequação das atividades desenvolvidas ao currículo, de acordo
com o parecer conjunto da Secretaria de Ensino, coordenador/Chefe de curso, coordenador do estágio na Unidade e
supervisor do estágio;
V – escalar os oficiais para realizarem supervisão pedagógica nas Unidades estagiárias.
Art. 162 – À Unidade que irá acolher os estagiários caberá:
I – confeccionar documento de implementação do estágio na UEOp, conforme o plano de estágio elaborado pela APM;
II – instruir o estagiário quanto às particularidades da UEOp, tais como: índice de criminalidade, zona quente de
criminalidade, perfil da tropa e outros;
III – oferecer condições ambientais aos estagiários para o pleno desenvolvimento do trabalho;
IV – participar, juntamente com o CEG, do processo de acompanhamento e avaliação do estagiário, adotando medidas para
que as distorções sejam sanadas.
Art. 163 – O papel do supervisor do estágio será:
I – explanar ao discente, no início do estágio, sobre a estrutura da Corporação e da Unidade, informando sobre as normas e
seu funcionamento;
II – zelar pela qualidade das atividades de estágio;
III – comunicar ao coordenador de estágio, periodicamente, o andamento do estagiário, bem como qualquer anormalidade
que venha a ocorrer durante o estágio;
IV – acompanhar o cumprimento da carga horária, a freqüência e o atendimento de normas e procedimentos, por parte do
estagiário;
V – acompanhar e avaliar o desempenho dos estagiários;
VI – encaminhar ao coordenador de estágio os problemas que excedam seu papel ou suas condições de resolução.
Art. 164 – Ao coordenador de estágio caberá:
I – elaborar dossiê dos estagiários, contendo documentos, trabalhos realizados, avaliações parciais e outras informações
referentes ao estágio, encaminhando-o ao CEG;
II – acompanhar a realização do estágio;
III - sugerir ao estagiário, quando necessário, abordagens que possam enriquecer e facilitar o seu desempenho;
IV – incentivar o estagiário a manter uma visão crítica de seu desempenho;
V – realizar visitas às Subunidades acolhedoras bem como promover reuniões de trabalho com os supervisores e
estagiários, conforme cronograma estabelecido;
VI – participar do processo de acompanhamento e de avaliação do desempenho dos estagiários.
Art. 165– Ao estagiário, como agente do processo de aprendizagem, caberá:
I – cumprir os horários estabelecidos pela Unidade e manter a assiduidade prevista nas normas da Corporação;
II – prestar ao oficial coordenador informações pertinentes ao estágio, sempre que necessário;
III – atender solicitações e orientações do coordenador e supervisor de estágio, visando ao aprimoramento do processo;
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IV – participar das reuniões, seminários e outras atividades organizadas pela Unidade acolhedora, em relação ao estágio;
V – buscar, durante o estágio, uma atuação que integre os conhecimentos adquiridos na fase de estudos, suas vivências
pessoais e o trabalho na Unidade acolhedora;
VI – atender às diretrizes e normas emanadas pelo CEG, bem como pela Unidade acolhedora;
VII – encaminhar ao coordenador, ao supervisor de estágio ou a Secretaria de Ensino do CEG, conforme competência de
cada um, os problemas que excedam suas condições de resolução;
VIII – elaborar e apresentar um relatório, na forma e no prazo definidos pelo CEG.

CAPÍTULO V
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
Art. 166 – A avaliação parcial é o resultado das visitas do coordenador do estágio e das reuniões de acompanhamento,
previamente definidas no calendário de atividades.
§ 1º - O estagiário será avaliado pelo Comandante da Unidade, juntamente com os Comandantes de companhias e o
preceptor.
§ 2º - As avaliações parciais terão como referências a realização de atividades a que esteve no comando, acompanhamento
de oficiais em suas atividades, produção de documentos, participação em seminários, reuniões, entrevistas, grupos de
trabalho e outras situações pertinentes ao estágio.
§ 3º - As avaliações parciais têm caráter formativo e oferecerão parâmetros para a avaliação final do desempenho do
estagiário.
Art. 167 - O processo de avaliação final do estágio supervisionado, levará em conta:
I - o aproveitamento, tendo como requisito mínimo para a aprovação a obtenção do conceito “apto”;
II - a freqüência, sendo exigido o índice mínimo de 75% da presença, cujo controle estará a cargo da Unidade acolhedora;
III - as atividades desenvolvidas no estágio deverão sofrer avaliações periódicas, através de relatórios próprios, pelo
coordenador e supervisor do estágio;
IV - o discente que, ao final do ano letivo, não alcançar o conceito “apto”, pelo cumprimento não efetivo do plano de estágio,
de acordo com os critérios e objetivos inseridos no plano de curso, será considerado reprovado;
V – o relatório final produzido pela Unidade acolhedora deverá conter introdução, atividades desenvolvidas, problemas
surgidos, sugestões, conclusão, anexos;
VI – após a realização do estágio, o CEG planejará um painel de estágio como procedimento pedagógico de avaliação da
atividade.

TÍTULO IX
COTIDIANO ACADÊMICO
CAPÍTULO I
ATRIBUIÇÕES DOS DISCENTES EM FUNÇÕES DIVERSAS
SEÇÃO I
SOLENIDADE MATINAL - REGRAS GERAIS
Art. 168 - As solenidades matinais realizam-se às terças, quintas-feiras e sextas-feiras, antes do início do primeiro tempo de
aula.
Art. 169 - No horário estabelecido, o corneteiro de dia executa o toque: “Escola Formar”, e o discente xerife-geral, comanda,
à viva voz, de modo que a tropa entre em forma, no local estipulado pelo Chefe do CEG.
Art. 170 Os alunos dispensados dos exercícios físicos e militares, em condições de permanecerem de pé, formarão em
local determinado pelo Chefe do CEG.
Art. 171 - O corneteiro de dia arria a insígnia do Comandante da APM.
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Art. 172- Os xerifes fazem a chamada e prestam o anúncio de suas turmas ao xerife-geral e aos respectivos alunos-fiscais
de curso, que por sua vez, anunciam as alterações ao oficial-Chefe-de-Curso.
Art. 173 - Os Comandantes de frações devem observar a cobertura, o alinhamento, a distância e o intervalo entre seus
comandados e entre frações (formação em linha: dois passos entre pelotões e quatro entre companhias).
Art. 174 - O xerife-geral presta o anúncio da tropa ao secretário de ensino e este, após os oficiais-Chefes-de-curso se
posicionarem em linha, à frente da tropa, prestará o anúncio completo ao Chefe do CEG.
Art. 175 - Caso o Comandante da APM se faça presente na solenidade matinal, o oficial da administração da APM ou
Centro mais antigo presta-lhe o anúncio regulamentar da tropa formada, instante em que a Banda de Música executa o
toque de “granadeira” correspondente.
Art. 176 - Os oficiais-Chefes-de-curso ficam junto às respectivas turmas e continuam as inspeções das mesmas e dos
alunos em função de comando.
Art. 177 - Os discentes em função de comando enquadram-se à frente de suas frações e não devem sair de forma durante
a solenidade e em se tratando de desfile matinal quando não houver evento extraordinário durante a canção entoada pela
tropa, o discente na função de comando deve fiscalizar a tropa.
Art. 178 - Após ser determinada a canção a ser cantada e à primeira nota da Banda de Música, os discentes, num
movimento enérgico de cabeça, voltam a atenção para o mestre da Banda, só retornando a olhar em frente energicamente
após o término da música.
Art. 179 - Para o arriamento ou hasteamento do Pavilhão Nacional, o giro de cabeça deverá ser executado após a primeira
nota da banda de música ou corneta.
Art. 180 - Às terças-feiras, a tropa formada para o desfile matinal deverá estar conduzindo o fuzil.
SEÇÃO II
ATRIBUIÇÕES NO DESFILE MATINAL
Art. 181 - O Comandante do desfile será escolhido, dentre os discentes do último ano e/ou do CHO e, na ausência destes,
dentre os discentes dos demais anos, pelo Chefe do CEG e coordenadores dos respectivos cursos.
Art. 182 - O subcomandante do desfile e seu estado-maior devem tomar conhecimento da escala de comando com pelo
menos um dia de antecedência e verificar, de imediato, o detalhamento de todo o evento, tais como:
I - tipo de solenidade;
II - autoridade a ser recepcionada ou que presidirá a solenidade;
III - tipo de formação do batalhão;
IV - cursos que formarão;
V - oficiais que estarão presentes;
VI - outros.
Art. 183 - O subcomandante do batalhão de desfile deve providenciar as cópias da escala de comando e encaminhá-las,
até dez minutos antes do início do evento, ao secretário de ensino e Chefes de cursos dos discentes em função de
comando.
Art. 184 - A apresentação pessoal dos discentes deve ser fator preponderante para assunção de qualquer comando do
batalhão de desfile, para que lhes fique resguardado o direito de exigir a boa apresentação de seus comandados.
Art. 185 - O Comandante da tropa e das demais frações devem efetuar, no dia anterior ao desfile, um treinamento de voz,
movimentos de ordem unida, postura e compostura, visando à segurança e preparo psicológico para a execução das
funções que irão assumir.
Art. 186 - Ao ser chamada a tropa em forma, os discentes em função de comando devem assumir imediatamente as suas
frações e adotar os seguintes procedimentos:
I - o subcomandante do batalhão de desfile verifica a escala, conferindo se há faltas de Comandantes de frações e outros
problemas, dando-lhes a solução inerente às suas funções, verificando, ainda, a posição das bandeirolas e a presença do
corneteiro;
II - os Comandantes de companhias verificam se há falta de Comandantes de pelotões, procedendo à comunicação ao
subcomandante do batalhão, para imediata solução do problema, verificando, também, a necessidade de suprimir ou
aumentar o número de pelotões, haja vista o efetivo do curso.
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Art. 187 - Ao ser determinada a realização do desfile, o seu Comandante deve concentrar-se na sua responsabilidade de
bem comandá-lo, realizando, para tal, um preparo psicológico para:
I - evitar improvisação;
II - comandar pausadamente, em tom de voz alto e claro, tomando o cuidado de não fazer uso de voz além de sua
capacidade, nem muito baixa;
III - girar alternadamente o rosto durante os comandos, para que toda a tropa, tanto em linha, como em profundidade, tenha
o perfeito entendimento dos comandos dados;
IV - verificar as irregularidades havidas durante o desfile, para anunciá-las, após o seu término, ao Comandante.
Art. 188 - Os Comandantes de companhias e pelotões devem observar, durante todo o desfile, as distâncias entre as suas
frações e a que segue imediatamente à sua frente.
Art. 189 - Os Comandantes em todos os níveis devem demonstrar entusiasmo, vibração, elegância, marcialidade, garbo,
postura e compostura, principalmente durante a prestação da continência à autoridade.
Art. 190 - O Comandante do batalhão acadêmico, no deslocamento de seu lugar de formação na tropa, até o ponto de onde
irá proceder aos comandos para o início do desfile, quando armado de espada, obedece aos seguintes procedimentos:
I - conduz a espada na posição de arma suspensa;
II - ao chegar no local de onde profere os comandos, executa o “Descansar Arma”, e logo após, “Arma Suspensa”, “Meia
Volta” e “Descansar Armas”;
III - faz ombro arma antes de iniciar os comandos, permanecendo nessa posição até o comando de “ordinário”, quando
realiza o movimento de “Espada em Marcha”, proferindo a seguir o comando de execução “Marche”, para o início do
desfile.
Art. 191 - Durante o deslocamento da tropa, à altura do corpo da guarda, os Comandantes de frações devem manter as
distâncias reduzidas entre as mesmas, para que sejam evitadas flutuações e, em conseqüência, “correrias”.
Art. 192 - O Comandante do desfile deve viabilizar o deslocamento das turmas/pelotões pelos corredores dos prédios da
APM com a devida antecipação, a fim de evitar dificuldades e transtornos nos deslocamentos.
Art. 193 - Após todos os anúncios, o Comandante do batalhão comanda: “batalhão acadêmico” ou “batalhão de desfile” ao
meu comando! batalhão! sentido! - em linha de companhias, colunas de pelotão por três (ou quatro)! cobrir! firme! ombro-
arma!” “o batalhão desfilará sob os acordes do dobrado (fala o nome do dobrado), batalhão! para desfilar, por infiltração à
direita, coluna de pelotões por três ( quatro....), - ordinário...marche!”
Art. 194 - Se o batalhão estiver armado de fuzil ou arma semelhante, após o “Firme”, comanda-se “Descansar, Armar
Baioneta, Sentido, Ombro Arma”, procedendo-se na seqüência acima.
Art. 195 - Para a realização da continência durante o desfile, são observados os seguintes procedimentos:
I - Comandante do batalhão:
a) a trinta passos, por corneta ou voz, comandará “Sentido! Em Continência à Direita (Esquerda)”;
b) pouco antes da primeira bandeirola azul, inicia o movimento de “Perfilar Espada” que deve terminar nessa bandeirola;
c) pouco antes da primeira bandeirola vermelha inicia o “Abater Espada” de forma a terminar o movimento, olhando à
direita, na altura dessa bandeirola;
d) ao atingir a segunda bandeirola vermelha, olha em frente e perfila a espada;
e) ao passar a segunda bandeirola azul, permanecendo com a espada perfilada, converge para o local de onde assistirá ao
desfile;
II – Estado-maior:
a) na altura da primeira bandeirola vermelha, faz a continência individual, sem olhar à direita;
b) ao atingir a segunda bandeirola vermelha, desfaz a continência individual;
c) na segunda bandeirola azul, converge seguindo o Comandante do batalhão até o local de onde assistirá ao desfile.
III - Comandante de companhia:
a) pouco antes da primeira bandeirola azul, perfila espada e comanda “Em Continência à Direita (Esquerda)”, cujo comando
deve terminar à altura dessa bandeirola;
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b) antes da primeira bandeirola vermelha, inicia o “Abater Espada” de forma a terminar o movimento olhando à direita, na
altura dessa bandeirola;
c) ao atingir a segunda bandeirola vermelha, olha em frente e perfila a espada;
d) ao atingir a segunda bandeirola azul leva a espada à posição de marcha.
IV - Comandante de pelotão:
a) na altura da primeira bandeirola azul, termina o “Perfilar Espada”;
b) ao atingir a primeira bandeirola vermelha, comanda “Pelotão Sentido! Olhar à Direita (Esquerda)”, cuja execução pela
tropa coincide com o alinhamento de sua testa à bandeirola;
c) ao atingir a segunda bandeirola vermelha, comanda “Olhar em Frente”, e permanece com a espada perfilada, cuja
execução pela tropa, também coincide com o alinhamento da sua testa à bandeirola;
d) ao passar pela segunda bandeirola azul, volta a arma à posição de marcha.
Art. 196 - Os Comandantes de pelotões, desarmados, somente desfazem a continência individual após terem comandado
“Olhar em Frente”.
Parágrafo único – Os discentes poderão desfilar armados de espada, fuzil, espadim ou desarmados, conforme
necessidade de treinamento.
Art. 197 - Podem ser executados pela tropa em forma, com o objetivo de depositar a arma ao solo, os comandos de “Arma
ao Solo”, conforme prescrito no Manual de Ordem Unida - C22-5, ou “Depor Fuzis”, consoante as seguintes prescrições:
I - após o comando de “Depor Fuzis”, o homem, em posição ereta e marcial, olhando à frente, hiperflexiona os joelhos,
sentando-se nos calcanhares, que passam a perder contato com o solo, os braços estendidos ao lado do corpo; a mão
esquerda é espalmada com o dorso voltado para frente, a mão direita envolve o fuzil e o depõe ao solo com o pomo para a
direita, e após a deposição, o militar estende novamente as pernas e levanta-se, sempre com o olhar no horizonte e sem
curvar-se;
II - ao comando de “Tomar Fuzis”, o homem executa todos os movimentos já citados e toma o fuzil à altura da braçadeira
superior, posicionando-o ao lado do pé direito, na posição vertical.
Art. 198 - Na passagem da posição de “Ombro Armas” para a de “Cruzar Armas” ou vice-versa, quando armados de fuzil, a
turma em deslocamento executará os tempos dos respectivos movimentos somente no pé esquerdo, de forma pausada e
cadenciada.
Art. 199 - Para fins de continência individual, o militar músico, quando conduzindo seu instrumento musical, procede como
se estivesse armado de metralhadora de mão, fuzil ou arma semelhante, executando o ombro arma.
Art. 200 - Os movimentos de ordem unida, a serem executados pela tropa do CEG, obedecerão ao prescrito no Manual de
Ordem Unida do Exército, C-22-5, quando não previstos de forma diferente em Instruções da APM ou CEG.
Art. 201 - Quando em forma o pelotão/turma e, sendo o efetivo insuficiente para que todos os grupos possuam o mesmo
número de homens, deve-se observar o seguinte:
I - apenas a penúltima fileira poderá permanecer incompleta;
II - preferencialmente as extremidades da penúltima fileira deverão ser completadas, permanecendo as vagas no interior do
grupamento;
III - havendo apenas um homem para a penúltima fileira, este deverá ocupar a “Coluna-Base”.
Art. 202 - As turmas que tiverem aulas de Educação Física poderão participar do desfile com seus respectivos uniformes,
caso não haja ordem contrária para o dia.
CAPÍTULO II
PROCEDIMENTOS MILITARES
SEÇÃO I
MOVIMENTO DE BRAÇOS
Art. 203 - Durante o deslocamento das turmas, inclusive em uniforme de prática desportiva, no passo ordinário, o
movimento de braços é executado da seguinte forma:
I - o braço esquerdo é estendido à retaguarda, numa posição oblíqua à linha do corpo, mãos espalmadas e dedos unidos;
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II - o braço direito vai à frente com a mão sendo elevada até à altura da linha do ombro oposto, com o cotovelo flexionado
formando um ângulo de aproximadamente 135 graus ( braço-antebraço ), devendo a mão estar espalmada e os dedos
unidos, com sua palma ligeiramente voltada para baixo;
III - no comando de marcar passo, os braços são estendidos sem ficarem tensos, e oscilam naturalmente sem qualquer
elevação à frente ou à retaguarda do corpo.

SEÇÃO II
CONTINÊNCIA INDIVIDUAL E DE TROPA
Art. 204 - A apresentação individual com fuzil ou arma similar em local coberto dá-se na posição de sentido e em local
aberto, o militar faz alto à distância de dois passos do superior e executa o perfilar espada/ombro arma e apresenta-se na
forma regulamentar, permanecendo nessa posição; para se retirar, o militar solicita autorização; se concedida, retira-se da
forma regulamentar.
Art. 205 - Considera-se tropa, para efeito de continências, a reunião de dois ou mais militares devidamente comandados, ou
seja, um Comandante e dois comandados.
Art. 206 - Estando a tropa armada, parada e na posição de sentido, ao comando de "Sem Cadência", é executado o
movimento de “Arma na Mão”.
Art. 207 - Quando uma tropa estiver sendo anunciada, todos os militares envolvidos no anúncio tomam a posição de
sentido, estando ou não em forma, devendo os demais militares, próximos ao local do anúncio, pares ou subordinados do
anunciante, obrigatoriamente, tomar a posição de sentido, e sendo superiores ao anunciante, assumem a posição de
respeito.
Art. 208 - Na tropa em coluna por um, em movimento, ao comando de “Olhar à Direita/Esquerda”, o primeiro militar não olha
à direita ou esquerda, e os demais executam normalmente o comando.
Art. 209 - Quando uma tropa estiver em instrução de prática esportiva, são dispensadas as continências, inclusive ao Hino
e à Bandeira Nacional, ocasião em que os alunos devem assumir uma atitude de total silêncio, sem, no entanto, cessar a
atividade, e quando da aproximação de superior hierárquico ao Comandante da tropa em atividade, apenas o mais antigo
ou professor militar, presta-lhe o anúncio regulamentar.
Art. 210 - A Tropa que tem direito à continência é somente a comandada por oficial, consoante o que prescreve o Art. 15,
inciso XI e Art. 43 do R-2 - Regulamento de Continências.
Art. 211 - Fica estipulado que quando a tropa estiver se deslocando em “Acelerado” ou “correndo curto”, o Comandante
desta, ao passar por um superior, deverá comandar apenas “Atenção a Tropa”.
Art. 212 - A continência individual é obrigatória a oficiais, professores e alunos de cursos precedentes, todas as vezes que
os encontrar.
Art. 213 - O tratamento militar e a execução da continência entre Cadetes e Alunos obedecem a todas as prescrições
regulamentares.
Art. 214 - O militar desarmado, ou armado de revólver ou pistola, de sabre/baioneta ou espada embainhada, faz a
continência individual de acordo com as seguintes regras:
I - com cobertura, em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado da cobertura, tocando com a falangeta do indicador a
borda da pala, um pouco adiante do botão da jugular, ou lugar correspondente, se a cobertura não tiver pala ou jugular, a
mão no prolongamento do antebraço, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos, o braço
sensivelmente horizontal, formando um ângulo de 45º com a linha dos ombros, olhar franco e naturalmente voltado para o
superior, desfazendo a continência, abaixando a mão em movimento enérgico voltando à posição de sentido;
II - sem cobertura, em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado direito da fronte, procedendo similarmente ao inciso I,
no que couber.
Art. 215 - O militar para se apresentar a um superior, em seu gabinete de trabalho ou outro lugar coberto, o militar sem
arma ou armado de revólver, pistola ou espada embainhada, tira a cobertura com a mão direita e estando de boné ou
capacete, coloca-o debaixo do braço esquerdo com o interior voltado para o corpo e a jugular para frente, se boina ou gorro
de pala, empunha-o com a mão esquerda, de tal modo que sua copa fique para fora e a parte interior voltada para frente,
exceto se estiver de serviço, momento em que deve permanecer com a cobertura, fazendo a seguir a continência individual
e procede à apresentação.
Art. 216 - A continência do militar uniformizado, sem cobertura, deve ser prestada nas seguintes situações:
I – estando com uniforme de educação física – D.1 , com ou sem agasalho – D.2;
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II – estando com uniforme de defesa pessoal policial – D.3 ;


III – estando uniformizado, ao entrar num gabinete para apresentar-se a superior;
IV - estando em seu local de trabalho, quando ali entrar um superior;
V - estando num auditório ou sala onde haja cerimônia, e ali for executado o Hino Nacional;
VI – estando em ambiente externo, durante a execução do Hino Nacional ou hasteamento da Bandeira Nacional;
VII – estando embarcado no interior de veículos automotores.
Art. 217 - Estando uniformizado, sem cobertura, o militar não faz continência individual:
I - quando estiver com uniforme de educação física ou defesa pessoal policial, durante a execução de exercícios físicos ou
práticas desportivas;
II - quando, no interior de templos, cinemas e teatros fazendo parte da platéia.
Art. 218 - O militar parado, com as mãos ocupadas, com ou sem cobertura, faz a continência individual tomando a posição
de sentido, voltada à direção perpendicular à do deslocamento do superior.
Art. 219 - O uso da cobertura é dispensado quando no interior de repartições ou locais cobertos, sendo considerados
recintos cobertos os gabinetes, templos, repartições civis ou militares, quartos e salas, corredores, saguões.
Art. 220 - Quando um militar estiver conversando com outro Cadete, Aluno ou Oficial e por ele passar um militar precedente
seu ou de mesma precedência ou posto que o seu ouvinte, fica dispensado de prestar a continência a este; entretanto se o
militar que passa é precedente ou superior aos dois militares que estão conversando, o primeiro que avistar comanda
“atenção”, e os dois prestam a continência regulamentar.

SEÇÃO III
HASTEAMENTO E ARRIAMENTO DA BANDEIRA NACIONAL
Art. 221 - A Seção de Comunicação Organizacional da APM, ou o setor próprio do CEG na ausência daquela, coordenará a
execução do hasteamento das Bandeiras e a confecção da escala das pessoas que as hasteiam.
Parágrafo único – A entrada das bandeiras no dispositivo se dará sob os acordes do Hino à Bandeira, e serão conduzidas
por cadetes do CFO2.
Art. 222 - O hasteamento ou arriamento da Bandeira Nacional devem ser executados lentamente, ao mesmo tempo em que
se inicia a execução do Hino Nacional ou “marcha batida”.
Parágrafo único – Em caso de tempo bom, às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, todo efetivo do CEG deverá
participar do arriamento da Bandeira Nacional.
Art. 223 - O militar que for distinguido para o ato solene deve postar-se junto ao mastro central, de frente para a tropa,
empunhando as “adriças” e, tão logo inicie a execução do Hino Nacional ou “marcha batida”, procede ao hasteamento ou
arriamento da Bandeira Nacional, devendo o Pavilhão atingir o topo ou pé do mastro, simultaneamente ao último compasso
dos acordes.
Art. 224 - Ao encerrar a execução do Hino Nacional ou Marcha Batida, o militar que estiver hasteando a Bandeira Nacional
afasta-se dois passos e presta a continência individual, encarando o Símbolo Nacional.
Art. 225 - Caso o Hino Nacional ou “marcha batida” se encerrem antes do total hasteamento ou arriamento, todos devem
permanecer com os olhos na Bandeira Nacional, só olhando à frente depois que a Bandeira atingir o topo ou o pé do
mastro.
Art. 226 - Nas solenidades de incorporação ou desincorporação da Bandeira Nacional, em que houver coincidência com o
hasteamento ou arriamento, todos devem manter os olhos fixos na que estiver sendo hasteada ou arriada.
Art. 227 - Para o hasteamento e arriamento da Bandeira Nacional, no conjunto de mastros existentes na Unidade, não
podem permanecer hasteadas quaisquer insígnias.
Art. 228 - Ocorrendo o hasteamento de várias bandeiras simultaneamente, os militares, distinguidos para o ato solene, tão
logo as bandeiras atinjam os topos dos mastros, voltam-se para o Pavilhão Nacional e prestam-lhe a continência individual
regulamentar, após dar dois passos à retaguarda.
Art. 229 - Sendo necessário hastear duas insígnias na mesma “adriça”, a da maior autoridade deverá se posicionar acima
da insígnia do Comandante da APM.
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CAPÍTULO III
ATIVIDADES DO SERVIÇO INTERNO
SEÇÃO I
FUNÇÃO DE OFICIAL-DE-DIA (FUNOF)
Art. 230 - Devem ser observadas as seguintes orientações, para os cadetes e alunos na função de oficiais (FUNOF):
I - o serviço de FUNOF, quando adotado pelo CEG, é de exclusividade dos discentes do último ano e do CHO, que terá as
mesmas funções e atribuições do oficial-de-dia;
II - o discente escalado em FUNOF atua no desenrolar de todas as atividades inerentes ao encargo, competindo-lhe entre
outras, as seguintes atribuições:
a) assegurar, durante o serviço, o exato cumprimento das ordens da unidade e disposições regulamentares, relativas ao
serviço diário;
b) receber o Comandante da APM com a guarda formada e apresentar-se ao Chefe do CEG assim que este chegue,
obedecendo aos procedimentos regulamentares;
c) inspecionar freqüentemente as dependências do quartel, verificando se estão sendo cumpridas as ordens do comando e
determinações regulamentares, conferindo os eventos da data pertinente ao serviço, antecipando-se nas atividades caso
haja recomendação para a manhã seguinte;
d) supervisionar a execução da limpeza do quartel pelo serviço de faxina;
e) comunicar ao oficial-de-dia todas as ocorrências que exigirem pronta intervenção do comando;
f) encaminhar relatório pormenorizado ao Comandante da APM sobre os fatos ocorridos em seu serviço, contendo
informações sobre o efetivo, alterações e sugestões para a solução dos problemas verificados;
III - o discente em FUNOF efetua suas refeições em estabelecimento próximo ao quartel, após entendimento com o oficial-
de-dia;
IV - é obrigatório ao cadete ou aluno e FUNOF e todo o pessoal de serviço interno o uso da braçadeira de identificação (no
braço esquerdo), durante todo o turno de serviço;
V - fiscalizar se a sala de vídeo está sendo utilizada conforme normas em vigor;
VI - apresentar-se ao oficial-de-dia e ao Chefe do Centro de ensino de Graduação ao assumir e passar o serviço;
VII - seguir as determinações do oficial-de-dia e observar as orientações contidas na Instrução que trata sobre o serviço
interno;
VIII – fiscalizar o isolamento do pátio da academia que será feito a partir das 22 horas nos dias que antecedem o desfile;
IX – conduzir a tropa formada para o hasteamento e arriação da Bandeira Nacional nos dias onde não tiver serviço
administrativo ou que o expediente tenha encerrado;
X – fiscalizar a rotina dos presos e detidos, mantendo-os sob constante vigilância.

SEÇÃO II
DIA-AO-CENTRO
Art. 231 - O discente de serviço na função de Dia-ao-Centro é o responsável direto pela coordenação, controle e supervisão
das atividades relacionadas aos Centros, principalmente quando não houver oficial à frente, incumbindo-lhe, entre outras,
as seguintes atribuições:
I - apresentar-se ao discente FUNOF, oficial-de-dia e Chefe de Centro, após assumir e passar o serviço;
II - fiscalizar o serviço dos plantões e da guarda do quartel;
III - cumprir e fazer cumprir todas as ordens gerais e particulares, referentes ao serviço do CEG;
IV - cumprir as determinações dos Chefes dos Centros, seus oficiais, oficial-de-dia e discentes FUNOF;
V - comunicar ao FUNOF as ordens extraordinárias que receber, de interesse do mesmo;
VI - verificar o mapa carga dos locais de livre acesso nos Centros, relacionando as alterações em livro próprio e
comunicando-as ao FUNOF;
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VII - comunicar ao FUNOF as alterações que porventura aconteçam durante o serviço;


VIII - realizar revistas inopinadas nos alojamentos para verificar as condições de limpeza, arrumação das camas e higiene
das instalações e disciplina de seus ocupantes;
IX - controlar os discentes detidos e presos do Centro;
X - conferir se todos os discentes alojados levantaram-se após o toque da alvorada;
XI - fazer cumprir o horário de silêncio;
XII - realizar a revista do recolher nos horários determinados .

SEÇÃO III
ADJUNTO
Art. 232 - Durante o serviço, o discente na função de adjunto adotará os seguintes procedimentos:
I - apresentar-se ao discente FUNOF, cientificando-o do recebimento do serviço e das alterações que, por acaso, existam;
II - fiscalizar o serviço da guarda do quartel;
III - verificar se as ordens expedidas em relação ao serviço estão sendo cumpridas, conferindo e divulgando os eventos da
data pertinente ao serviço, antecipando-se nas atividades caso haja recomendações para o amanhã seguinte;
IV - acompanhar o discente FUNOF em suas visitas às dependências do quartel;
V - verificar se existem seções administrativas abertas após o término do expediente e trancá-las;
VI - verificar se existem luzes acesas desnecessariamente, após o término do expediente e apagá-las;
VII - controlar as mensagens recebidas após o expediente, fazendo-as chegar ao conhecimento do oficial-de-dia e da
autoridade destinada;
VIII - auxiliar o Comandante da guarda na escrituração e documentação pertinente ao serviço;
IX - ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao Adjunto que estiver assumindo e ambos deverão dar ciência ao
Chefe do Centro, oficial-de-dia e discente FUNOF da passagem e recebimento do serviço;
X - seguir orientações contidas na Instrução que trata sobre o serviço interno da APM.

SEÇÃO IV
COMANDANTE DA GUARDA
Art. 233 - Durante o serviço, discente na função de Comandante da guarda adotará os seguintes procedimentos:
I - assumir o serviço, conferindo a carga do Corpo da Guarda;
II - conferir os presos ou detidos, mantendo-os sob constante vigilância;
III - inteirar-se dos eventos e atividades diversas programadas para a data e dar ciência a todos os militares da guarda,
principalmente daqueles que envolvam movimento de civis pelas dependências do quartel;
IV - responsabilizar-se pela organização dos estacionamentos quando os pátios forem utilizados para eventos, tais como
bailes, missas, casamentos, recepções, jogos, exposições e outros;
V - instruir os componentes da Guarda sobre o plano de segurança, além de outros assuntos pertinentes ao serviço;
VI - deslocar a guarda formada para instrução e realização da parada diária;
VII - fazer o controle dos civis que adentrarem a APM;
VIII - certificar se os atletas ou órgãos que desejam utilizar as dependências da escola estejam munidos da devida
autorização, sendo vedado o acesso do atleta que não possuir autorização, orientando-o a procurar a SEFD;
IX - informar aos atletas sobre a localização dos vestiários, sanitários, bebedouros e cantinas, caso haja necessidade;
X - fiscalizar os atletas, bem como as dependências por eles utilizadas, visando a sua coordenação e horário concedido
para início e término de utilização das dependências esportivas;
XI - não permitir que os atletas saiam do aquartelamento com bem público;
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XII - fiscalizar todos os postos de serviço sob seu comando, verificando, na oportunidade, se os militares estão cientes de
suas obrigações correspondentes;
XIII - encaminhar à Seção de Comunicação Organizacional os civis que pretenderem manter contato com integrantes da
APM, durante o expediente, e após o expediente, encaminhá-los ao discente FUNOF;
XIV - encaminhar ao oficial-de-dia as praças de outras Unidades que adentrarem a APM;
XV - dar imediato conhecimento, ao discente FUNOF, de qualquer ocorrência extraordinária envolvendo a guarda;
XVI - preencher em livro próprio a relação das praças que adentrarem ao quartel após às 22h, especificando o horário e
local de origem;
XVII - efetuar, em livro próprio, o registro dos veículos e/ou viaturas que adentrarem a APM após o horário de expediente;
XVIII - preencher todos os livros pertinentes a seu serviço e encaminhá-los ao discente FUNOF;
XIX - trancar os portões do COPM e RCAT às 20h, permitindo a entrada e saída do quartel, a partir desse horário, somente
pelo portão principal;
XX - aos finais de semana e feriados, manter o portão de acesso ao RCAT trancado, ficando o acesso à APM restrito ao
portão principal, exceção feita aos domingos no horário compreendido entre as 07h e 10h da manhã, para que os
freqüentadores da missa possam ter acesso à capela;
XXI - apresentar-se ao superior hierárquico que adentre ao corpo da guarda, anunciando o serviço, exceto se não for o mais
antigo presente;
XXII - fazer um rodízio para que todos efetuem suas refeições de forma que não prejudique a segurança do quartel;
XXIII - ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao discente que estiver assumindo e ambos deverão dar ciência ao
oficial-de-dia e discente FUNOF da passagem e recebimento do serviço;
XXIV - seguir orientações contidas na Instrução que trata sobre o serviço interno da APM.

SEÇÃO V
SUBSTITUTO DA GUARDA
Art. 234 - O discente na função de substituto da guarda é o substituto imediato do Comandante da guarda e incumbe-lhe,
entre outras, as seguintes atribuições:
I - levar ao conhecimento do Comandante da guarda quaisquer alterações relativas ao serviço;
II - conduzir a guarda, em passo ordinário, formada em coluna por um e disposta na ordem de substituição para a rendição
dos turnos;
III - esforçar-se para que nenhuma falta ocorra no serviço, corrigindo imediatamente as que verificar e solicitando a
intervenção do Comandante da guarda, quando necessário;
IV - atender, com a máxima presteza, o chamado das sentinelas e dirigir-se aos respectivos postos logo que tenha
conhecimento de alguma anormalidade;
V - não se afastar do corpo da guarda sem ordem ou licença do respectivo Comandante da guarda, salvo por motivo de
serviço, deixando sempre um policial como seu substituto eventual;
VI - assegurar-se constantemente de que as sentinelas se acham bem inteiradas das ordens de serviço recebidas;
VII - reconhecer pessoas, viaturas ou forças que pretendam entrar no quartel;
VIII - coordenar os horários para que toda guarda faça suas refeições de maneira tranqüila e com tempo suficiente;
IX - manter a limpeza e organização das instalações físicas do corpo da guarda, procurando dar destino a todos os objetos
e materiais estranhos ao serviço que ali tiverem sido deixados, através do pessoal de serviço;
X - efetuar conferência sobre o estado de conservação e limpeza das guaritas, cancelas e interfones;
XI - ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao discente que estiver assumindo e ambos deverão dar ciência ao
discente FUNOF sobre a passagem/recebimento do serviço;
XII - seguir orientações contidas na Instrução que trata sobre o serviço interno da APM;
XIII – auxiliar o Comandante da Guarda na escrituração e documentação pertinente ao serviço.
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SEÇÃO VI
SENTINELAS DAS ARMAS
Art. 235 - A sentinela é, por todos os títulos, respeitável e inviolável, sendo por lei, punido com severidade quem atentar
contra a sua autoridade, devendo pela responsabilidade que lhe incumbe, o policial investido de tão nobre função portar-se
com zelo, serenidade e energia próprias à autoridade que lhe foi atribuída.
Art. 236 - A sentinela fixa 1 (portão de entrada – “cancela”) deve observar, além das orientações contidas na Instrução que
trata sobre o serviço interno da APM, o seguinte:
I - efetuar a segurança do aquartelamento, abrir a cancela para a entrada de veículos na APM, devendo estar armado com
revólver calibre .38;
II – adotar os seguintes procedimentos com relação às autoridades militares motorizadas, hierarquicamente superiores ao
Comandante da APM ou Chefe do Centro que desejam entrar no quartel:
a) se não reconhecer a autoridade ou o militar hierarquicamente superior:
- abordar o veículo e solicitar a identificação do condutor e/ou passageiro;
- sendo o condutor a autoridade ou militar hierarquicamente superior, após identificá-la, deverá prestar a continência
regulamentar, avisar ao Sentinela 2, para efeito de continência, apresentar o serviço, fazer meia-volta, abrir a cancela,
permitindo que o veículo adentre ao quartel;
- após o horário de expediente, informar ao cmt da guarda sobre a entrada no quartel de oficiais cujo posto seja superior ao
do oficial-de-dia, e durante o expediente, informar ao corpo da guarda a entrada na APM de oficiais de posto superior ao
Comandante da APM ou Chefe do Centro respectivamente;
b) se conhecer a autoridade ou militar hierarquicamente superior, deverá prestar a continência regulamentar, avisar ao
Sentinela 2 para efeito de continência, abrir a cancela, permitindo a passagem do veículo;
III - se houver mais de um veículo desejando adentrar na APM ou CET, a sentinela adotará as seguintes providências:
a) se reconhecer os integrantes de todos os veículos, abrir a cancela, permitindo a entrada;
b) se não reconhecê-los, deverá identificar os integrantes de cada veículo separadamente e logo após, proceder como a
alínea a), do inciso II deste artigo.
IV - para efeito de continência, recomenda-se o seguinte:
a) no período compreendido entre o arriamento da bandeira e o toque de alvorada do dia seguinte, deverá adotar a posição
de sentido para praças especiais e oficiais, apresentando armas somente para a Bandeira Nacional, Presidente da
República, Bandeiras e Hinos de outras nações e tropas comandadas por oficial;
b) no período compreendido entre o toque de alvorada e arriamento da bandeira:
- apresentará armas aos oficiais;
- tomará posição de “Sentido” aos graduados e praças especiais, quando hierarquicamente superiores;
- fará ombro arma para tropa não comandada por oficiais;
- para corresponder à continência de subordinado, toma posição de “Sentido”.
V - em caso de qualquer anormalidade no seu posto de serviço, entrar imediatamente em contato com o Comandante da
guarda através do ramal telefônico instalado no seu posto de serviço;
VI – permitir a entrada de pessoas ou órgãos, munidos da devida autorização, para a utilização das dependências da
escola. Aqueles que não possuírem a autorização, deverão ser orientados a procurar a SEFD.
Art. 237 – A sentinela fixa 2 (portão de entrada – “cabine”), tem como responsabilidade, além de efetuar a segurança do
aquartelamento, apoiar a Sentinela 1, monitorando e dando efetiva cobertura a todas suas ações, devendo observar os
seguintes procedimentos:
I - armar-se com submetralhadora calibre 9 mm (desde de que já tenha cumprido a carga horária específica sobre o referido
armamento e ter segurança no manejo) e posicionar-se do lado direito do portão das armas, no sentido de entrada da APM;
II - municiar e alimentar o armamento com 30 (trinta) cartuchos, mantendo-a constantemente travada e no regime de tiro
intermitente;
III - impedir a parada e estacionamento de veículos nas proximidades de seu posto, mais precisamente na área sinalizada
como sendo “área de segurança”, bem como evitar aglomeração de pessoas próximo ao posto de serviço;
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IV - para efeito de continência, no período compreendido entre o toque de alvorada e a arriação da bandeira, recomenda-se
o seguinte:
a) apresentar armas aos oficiais;
b) tomar posição de “Sentido” aos graduados e praças especiais, quando hierarquicamente superiores;
c) fazer ombro arma para tropa não comandada por oficiais;
d) tomar posição de “Sentido” para corresponder à continência de subordinado.

SEÇÃO VII
SENTINELAS MÓVEIS
Art. 238 - A Sentinela móvel é aquela que não possui um posto fixo, e sim um setor de vigília, do qual a mesma executa um
patrulhamento, denominado “posto avançado”.
Art. 239 - A sentinela móvel no “posto avançado 1” (proximidades do portão do RCAT), deverá observar além das
orientações contidas na Instrução que trata sobre o serviço interno da APM, as seguintes recomendações:
I - executar patrulhamento na área compreendida entre o portão de acesso ao RCAT, Banda de Música, Gabinete Médico e
Centro de Treinamento Policial (CTP), estando armado com revólver calibre .38 (após terem cumprido a carga horária
específica sobre o referido armamento) e equipado com bastão de madeira;
II - não permitir a passagem de pessoas e veículos após as 20h pelo portão de acesso ao RCAT, bem como aos sábados,
domingos e feriados, exceção feita a ônibus que deseja transportar tropa, devendo manter o portão trancado das 20h às
06h do outro dia;
III - em caso de qualquer anormalidade no seu posto de serviço, entrar imediatamente em contato com o Comandante da
guarda e discente FUNOF;
IV - para efeito de continência, recomenda-se o seguinte:
a) estando parado, tomar posição de “Sentido” e em seguida fazer “ombro armas” à passagem de superior hierárquico, e
caso seja interpelado deverá anunciar o serviço;
b) estando em patrulhamento, a Sentinela fazer “ombro armas” à passagem de seu superior hierárquico.
Art. 240 - A Sentinela do Posto Avançado 2 (portão de atletismo da APM), deverá observar as seguintes recomendações:
I - executar patrulhamento na área compreendida entre o portão de acesso ao CRS e muro de acesso ao COPM, estando
armado com revólver calibre .38 (após terem cumprido a carga horária específica sobre o referido armamento) e equipado
com bastão de madeira;
II - não permitir a entrada e saída de pessoas da APM nas proximidades de seu posto de serviço, exceção feita aos
policiais- militares que durante o horário de expediente optarem pelo acesso a APM pelo portão do Centro de Recrutamento
e Seleção (CRS);
III - aos finais de semana e feriados, no horário compreendido entre as 09h e 17h, especial atenção deve ser dada para
impedir que pessoas pulem o muro da APM para acesso posterior ao COPM;
IV - para efeito de continência, recomenda-se o mesmo contido no inciso IV do artigo anterior.
Parágrafo único - No CET, as sentinelas móveis serão distribuídas conforme Instrução que trata do serviço interno da
APM.

SEÇÃO VIII
PLANTÕES
Art. 241 - Fica permitido aos plantonistas ficar sem cobertura durante os plantões, enquanto permanecer em local coberto.
Art. 242 – O plantão de serviço do Prédio José Geraldo de Oliveira (JGO) fica a cargo do sentinela, competindo-lhe:
I - conferir com muita atenção todo o material pertencente ao cassino dos discentes, sala de vídeo e outros que possam
estar sob a sua responsabilidade;
II - comunicar ao dia ao Centro as alterações existentes e as que, porventura, venham a ocorrer durante o serviço, devendo
as alterações referentes ao material do DAEC ser encaminhadas ao Chefe do CEG;
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III - atender ao telefone com clareza, presteza e, principalmente, muita atenção, da seguinte forma: “Centro de Ensino de
Graduação (graduação e nome do discente)...”. Bom dia! (tarde, noite)”;
IV - transmitir todos os recados relativos ao pessoal alojado, e quando não for possível localizar o destinatário do recado,
transcrevê-lo em impresso próprio;
V - efetuar transferência de ramais caso haja necessidade;
VI - não permitir que civis adentrem aos alojamentos, sem autorização do oficial-de-dia ou autoridade superior;
VII - apresentar-se ao superior hierárquico que adentrar o seu posto de serviço, prestando o anúncio regulamentar, exceto
se não for o mais antigo presente;
VIII - evitar aglomerações de militares em seu posto, bem como conversas não pertinentes ao serviço;
IX - apagar as luzes do prédio após as 22h30, deixando acesas apenas aquelas destinadas a iluminar o posto de serviço;
X - zelar pela limpeza e organização do ambiente de trabalho, acionando a empresa de limpeza da APM caso haja
necessidade;
XI - registrar em livro próprio todo e qualquer material emprestado aos integrantes do CEG;
XII - acordar o discente alojado nos horários por eles solicitados;
XIII - em época de feriados ou finais de semana, em que os discentes alojados não pernoitem no prédio, cuidar para que as
janelas dos apartamentos sejam fechadas e as luzes, apagadas;
XIV - primar pela postura e compostura, assumindo sempre uma atitude marcial e estando alerta a tudo que ocorra durante
o serviço e caso haja algum vendedor autorizado pela Seção de Comunicação Organizacional da APM a expor produtos no
prédio JGO, orientá-lo para que posicione a mesa, cadeira e os produtos no hall, de forma organizada;
XV - ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao plantão que estiver assumindo e ambos deverão dar ciência ao
discente de dia ao Centro da passagem e recebimento do serviço;
XVI - manter o hall organizado e livre de quaisquer mesas ou balcões referentes a expositores diversos nos horários
compreendidos entre o término do expediente vespertino e o início do expediente do dia seguinte;
XVII - fazer duas vistorias diárias nas instalações elétricas e hidráulicas de todos os apartamentos e demais instalações,
verificando luzes acesas, torneiras abertas e checando o sistema de telefonia.
Art. 243 - Ao assumir o serviço de plantão no CEG, deverá o discente:
I - conferir os mapas cargas existentes em todas as salas;
II - verificar se os televisores, vídeos, retroprojetores e aparelhos de som e caixas acústicas estão nos seus respectivos
lugares, desligados e com as capas;
III – dar ênfase especial às salas de aula das turmas onde existem TV e vídeo cassete;
IV - verificar se os micro-computadores do CEG estão desligados e cobertos com as respectivas capas;
V - verificar o funcionamento do sistema de bomba d’água, conferindo o abastecimento da caixa d’água que fica ao nível do
solo, duas vezes ao dia, pela manhã e horário do almoço;
VI - atender ao telefone com clareza, presteza e, principalmente, muita atenção, da seguinte forma: “Centro de Ensino de
Graduação (graduação e nome do discente), Bom dia! (boa tarde, boa noite), efetuar transferência de ramais se for o caso e
não receber chamadas a cobrar;
VII - anotar os recados em impresso próprio;
VIII - não permitir o uso de telefone para a realização de chamadas que não sejam assuntos de serviço;
IX - manter o quadro de chaves trancado e ficar de posse da respectiva chave, exceto durante o horário de aula, quando a
chave deverá ficar com os militares da administração;
X - registrar em livro próprio todos os militares que solicitarem chaves, com o respectivo horário de devolução, observando
que após o horário de expediente, as chaves restritas só poderão ser emprestadas a oficiais;
XI - trancar as portas e fechar as janelas do Gab do Chefe do CEG, das salas da ADM do CEG e da sala dos professores,
tão logo o último oficial tenha se retirado do prédio;
XII - registrar em livro próprio todos militares que adentrarem às salas a que se refere o item anterior fora do horário de
expediente, contando o horário e o motivo;
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XIII - apresentar-se ao superior que adentrar o seu posto de serviço, anunciando o serviço, exceto se não for o mais antigo
presente;
XIV - fazer vistorias diárias nas instalações elétricas e hidráulicas de todos os vestiários e alojamentos e demais
instalações, verificando luzes acesas, torneiras abertas e checando o sistema de telefonia;
XV - estar atento a tudo que ocorra no alojamento e instalações sob sua responsabilidade;
XVI - não consentir a entrada de civis nos alojamentos, sem autorização do oficial-de-dia ou autoridade superior a este;
XVII - proibir a utilização das instalações sanitárias do prédio do CEG pelo pessoal civil que utiliza as dependências
esportivas da APM, salvo em caso de ordem superior;
XVIII - anunciar, imediatamente, toda alteração ocorrida durante o serviço ao discente dia ao Centro;
XIX - as alterações referentes ao DAEC devem ser encaminhadas ao Chefe do CEG;
XX - trancar as salas de aula, sala de informática e o auditório às 22h, em períodos letivos;
XXI - destrancar as portas de todas as salas e dependências do prédio do CEG às 6h;
XXII - acionar a equipe de montagem do palanque, bem como os aparelhos de comunicação utilizados para as chamadas
do CEG, antes das formaturas;
XXIII - manter o hall do CEG desobstruído de quaisquer objetos;
XXIV - ao sair de serviço, passar as ordens anteriores ao plantão que o estiver assumindo e ambos deverão dar ciência ao
discente dia ao Centro da passagem/recebimento do serviço;
XXV - manter o ambiente de trabalho limpo e organizado, encarregando-se de dar o destino a todos os objetos e materiais
estranhos ao serviço que ali tenham sido deixados;
XXVI - efetuar conferência da limpeza das instalações do CEG, solicitando providências junto à empresa encarregada da
limpeza, se for o caso;
XXVII - não desligar a iluminação da alameda, salvo ordem contrária do Chefe do CEG.
Parágrafo único - No CET, os plantões serão escalados conforme planejamento do próprio Centro.

SEÇÃO IX
PARADA DIÁRIA
Art. 244 - A parada interna diária é uma formatura destinada à revista do pessoal para o serviço diário, devendo dela
participar todos os praças que entram de serviço.
Art. 245 – A parada interna é realizada a pé e com a frente para o serviço de dia, às 19h nos dias úteis e às 8h aos
sábados, domingos e feriados, juntamente com o hasteamento do Pavilhão Nacional.
Art. 246 - A parada é organizada pelo dia ao Centro, e comandada pelo discente FUNOF.
Art. 247 - A parada diária obedece às seguintes formalidades:
I - é organizada da direita para a esquerda, de acordo com os tipos de serviços a serem realizados;
II - terminada a organização da tropa, o dia-ao-Centro comanda: “ Parada, Sentido!” E presta o anúncio ao discente
FUNOF, que comanda: “ Parada, Descansar”;
III - o discente FUNOF inicia a revista do serviço, fazendo com que o dia-ao-Centro vá anotando as observações por ele
feitas, referentes às irregularidades verificadas em uniforme, equipamento e armamento;
IV - terminada a revista, o discente FUNOF postar-se-á a quinze passos à frente da tropa e comanda: “Parada, Sentido!
Ombro Arma! Em continência ao terreno - Apresentar Arma!”, ocasião em que a tropa faz a continência regulamentar e
havendo corneteiro, este toca os compassos da marcha respectiva;
V - após este cerimonial, o discente FUNOF comanda “Ombro Arma! Descansar Arma!”,, passando o comando do desfile
ao dia-ao- Centro;
VI - todo cerimonial alusivo à parada diária, à rendição de postos e à substituição de guardas é executado consoante o que
prescreve o Regulamento Geral da PMMG (RGPM), inclusive nos finais de semana.
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SEÇÃO X
ATRIBUIÇÕES DO XERIFE-GERAL
Art. 248 - O xerife-geral é o discente do curso de maior precedência do CEG, determinado através de escala, possuindo um
auxiliar denominado subxerife-geral, competindo-lhe:
I - receber o pré-anúncio dos xerifes de turma, por intermédio de um subxerife-geral, antes das chamadas do CEG e
confirmá-lo no ato da formatura dos cursos para as chamadas;
II - prestar anúncio ao Chefe do CEG ou ao Supervisor de Ensino e ao oficial responsável pela chamada, anunciando as
faltas e/ou atrasos;
III - recolher dos xerifes de turma as “partes de doentes”, encaminhando-as ao oficial do CEG designado como fiscal;
IV - proceder à chamada do CEG em todas as formaturas;
V - secundar os oficiais do CEG na disciplina da tropa durante as formaturas;
VI - fiscalizar a preparação e desmontagem dos locais de chamada.

SEÇÃO XI
ATRIBUIÇÕES DO FISCAL DE CURSO
Art. 249 - O fiscal de curso é o discente da turma de maior precedência do CFO, determinado através de escala do CEG,
competindo-lhe:
I - conferir o anúncio prestado pelo xerife da turma;
II - verificar a apresentação pessoal (cabelo e peças de uniforme) e a disciplina dos componentes da turma;
III - anunciar ao Chefe de curso da turma de que for fiscal as alterações ou irregularidades encontradas, bem como os
aspectos positivos e negativos observados.

SEÇÃO XII
ATRIBUIÇÕES DO XERIFE E SUBXERIFE DA TURMA
Art. 250 - O xerife da turma é determinado por escala, com revezamento semanal, dentre os integrantes da respectiva
turma, competindo-lhe:
I - prestar o pré-anúncio ao xerife-geral antes de todas as chamadas;
II - confirmar o pré-anúncio ao xerife-geral durante as chamadas e anunciar o efetivo ao fiscal de curso;
III - reunir a turma nos locais de trabalho previstos, em tempo oportuno, de modo a não motivar qualquer atraso no início da
sessão;
IV - providenciar para que os discentes ocupem seus lugares antes do início de cada sessão;
V - manter a disciplina, quando não houver professor em sala ou lugar de trabalho;
VI - fiscalizar e exigir a limpeza de toda sala de aula, observando a escala diária de faxina (manutenção) efetuada pelo
discente responsável pelas escalas da turma;
VII - formar e conduzir a turma toda vez que esta tiver que deslocar-se;
VIII - prestar os anúncios regulamentares aos professores civis, militares e demais autoridades que adentrarem a sala de
aula;
IX - dar ciência ao respectivo Chefe de curso e à turma, das alterações ocorridas no Quadro de Trabalho Escolar – QTE;
X - comunicar ao Chefe de curso, a falta do professor, fazendo-o 5 (cinco) minutos após o tempo previsto para o início da
aula;
XI - comunicar ao Chefe de curso todas as irregularidades verificadas no âmbito da turma;
XII - providenciar, mediante contato prévio com professor, os meios auxiliares para a aula;
XIII - fazer comunicações disciplinares, dirigidas ao Chefe de curso, dos discentes faltosos ou que chegarem atrasados para
atividade escolar controlando seus destinos;
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XIV - não permitir a saída da turma de sala, antes do término do horário de encerramento da aula, mesmo que o docente já
tenha encerrado o assunto de aula;
XV - ao receber o xerifado, o discente deve apresentar-se ao Chefe de curso.
Parágrafo único - Ao subxerife compete auxiliar o xerife da turma em todas as suas atribuições, bem como substituí-lo nas
ocasiões em que for necessário.

SEÇÃO XIII
ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DO CHEFE DE CURSO
Art. 251 - O auxiliar do Chefe de curso é o discente do curso de maior precedência hierárquica do CEG, escolhido pelo
coordenador do curso a que pertencer o discente, competindo-lhe:
I - auxiliar o Chefe de curso em todas as suas atribuições;
II - apresentar-se diariamente ao Chefe de curso;
III - acompanhar os problemas disciplinares de cada integrante da turma;
IV – fazer relatórios de suas atividades quando recomendado;
V - participar ao Chefe de curso todas as atividades realizadas pela turma.

SEÇÃO XIV
ATRIBUIÇÕES DO P-1 DA TURMA
Art. 252 - O P/1 será escolhido pelo Chefe de curso, dentre os integrantes da própria turma, para tratar de assuntos
relativos às políticas de pessoal, a serem baixadas pelo comando do CEG, competindo-lhe:
I - manter atualizada a situação do efetivo da turma;
II - manter controle do pessoal empregado em serviço interno e externo, evitando sobrecarga de empenho, de forma que os
serviços sejam distribuídos eqüitativamente entre os discentes;
III - manter controle sobre licenças, dispensas e outros afastamentos de integrantes da turma, baseando-se em dados
repassados pelo controlador de partes de doentes;
IV - elaborar estudos e levantamentos estatísticos sobre a situação disciplinar e demais dados pessoais dos integrantes da
turma;
V - confeccionar as escalas internas da turma, tais como: xerifado, limpeza, organização da sala de aula, dentre outras;
VI - acompanhar as atividades do secretário, controlador de lista de viagens e controlador de partes de doentes;
VII – elaborar, em conjunto com o cadete com atribuições de P/2 da turma o plano de chamada;
VIII - outras que o Chefe de curso determinar.

SEÇÃO XV
ATRIBUIÇÕES DO P-2 DA TURMA
Art. 253 - O P/2 será escolhido pelo Chefe de curso, dentre os integrantes da respectiva turma, para tratar sobre
informações relativas aos discentes, competindo-lhe:
I - manter atualizados todos os dados referentes aos discentes que compõem a turma, tais como, nome, endereço,
comportamento, última punição, dentre outras;
II - manter contato rotineiro com o oficial que possui o encargo de P/2 do CEG;
III - organizar e manter um arquivo da seção;
IV - manter controle atualizado de notícias divulgadas referente à Corporação;
V - outras que o Chefe de curso determinar.
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SEÇÃO XVI
ATRIBUIÇÕES DO P-3 DA TURMA
Art. 254 - O P/3 será escolhido pelo Chefe de curso, dentre os integrantes da própria turma, para tratar de assuntos
referentes ao planejamento de atividades desenvolvidas, competindo-lhe:
I - assessorar o Chefe de curso em todos os assuntos referentes ao ensino e treinamento;
II - acompanhar as atividades do controlador de TCA e do controlador de notas da turma;
III - manter organizado e atualizado o celotex da sala;
IV - outras que o Chefe de curso determinar.

SEÇÃO XVII
ATRIBUIÇÕES DO P-4 DA TURMA
Art. 255 - O P/4 será escolhido pelo Chefe de curso, dentre os integrantes da própria turma, para tratar de assuntos
relativos às necessidades logísticas, competindo-lhe:
I - elaborar um mapa-carga de todos os materiais da sala de aula;
II - confeccionar relatório sobre qualquer alteração em materiais constantes do mapa carga da sala;
III - levantar as necessidades logísticas da sala de aula;
IV - distribuir e recolher em ocasiões de jornadas, empregos operacionais e outras atividades acadêmicas, os materiais e
equipamentos a serem utilizados;
V - outras que o Chefe de curso determinar.

SEÇÃO XVIII
ATRIBUIÇÕES DO P-5 DA TURMA
Art. 256- O P/5 será escolhido pelo Chefe de curso, para tratar de assuntos relativos à comunicação social, competindo-lhe:
I - coordenar, em nível de turma, as participações em campanhas e gincanas;
II - manter permanente ligação com o oficial que possui o encargo de P/5 do CEG;
III - coordenar as confraternizações da turma;
IV - manter uma relação dos aniversariantes da turma, dos oficiais do CEG, dos professores civis e militares e, realizar
homenagens nas datas oportunas;
V - outras que o Chefe de curso determinar.

SEÇÃO XIX
ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DA TURMA
Art. 257 - O secretário será escolhido pelo Chefe de curso, para assessoramento direto a este, competindo-lhe:
I - manter controle da utilização do livro de auto-avaliação dos discentes da turma;
II - proceder à leitura do BI, BGPM e demais ordens existentes, oriundas do CEG, missão esta de responsabilidade do
secretário do curso líder;
III – arquivar documentos nas respectivas pastas dos discentes da turma;
IV - outras que o Chefe de curso determinar.

SEÇÃO XX
ATRIBUIÇÕES DO CONTROLADOR DE PARTES DE DOENTES E VIAGENS
Art. 258 - O controlador de partes de doentes e viagens será escolhido pelo Chefe de curso, tendo as seguintes atribuições:
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I - manter controle da emissão de parte de doente pelos discentes da turma;


II - manter controle das decisões médicas/odontológicas a respeito dos discentes encaminhados, licenciados, duração das
dispensas ou licenças e em quais itens incidem as dispensas;
III - confeccionar, semanalmente, uma relação contendo dados do discente e destino para onde deseja deslocar-se, em
decorrência de dispensa;
IV - confeccionar lista contendo a relação dos discentes alojados que desejarem dispensa da “Revista do Recolher”. A
dispensa deverá ser analisada e autorizada pelo Chefe do CEG;
V - outras que o Chefe de curso determinar.

SEÇÃO XXI
ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO TALÃO DE CONTROLE DE AULA (TCA)
Art. 259 - O responsável pelo TCA da turma será escolhido pelo Chefe de curso, competindo-lhe:
I - controlar o número de aulas ministradas em cada disciplina;
II - controlar os assuntos ministrados durante as aulas nas fichas de controle de assuntos ministrados;
III - lançar no TCA o horário de chegada dos professores civis e militares ao local da aula;
IV - controlar faltas e atrasos dos discentes no local da aula;
V - preencher o relatório mensal de controle de aula;
VI - preencher o relatório de fechamento de aula semanal;
VII - alertar o oficial responsável pela confecção do QTE sobre a necessidade de reposição de aulas e dificuldades do
cumprimento da carga horária;
VIII - outras que o Chefe de curso determinar.

SEÇÃO XXII
ATRIBUIÇÕES DO CONTROLADOR DE NOTAS
Art. 260 - O controlador de notas será escolhido pelo Chefe de curso, competindo-lhe:
I - solicitar junto aos professores civis e militares, após as verificações, uma cópia das notas obtidas pelos discentes da
turma;
II - transcrever as notas obtidas pelos discentes nas verificações no quadro próprio;
III - dar conhecimento ao Chefe de curso do nome dos discentes que obtiveram grau máximo nas verificações e daqueles
que não alcançaram a média;
IV - outras que o Chefe de curso determinar.

SEÇÃO XXIII
ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DA SALA DE AULA
Art. 261 - O responsável pela organização e manutenção da sala de aula será escolhido pelo Chefe de curso, competindo-
lhe:
I - zelar pela limpeza e organização da sala de aula;
II - verificar as condições da sala de aula (luzes apagadas, janelas e cortinas fechadas, quadro negro limpo, dentre outras)
após o término das aulas, mantendo o P/4 da turma ciente;
III - comunicar qualquer alteração ao oficial com encargo de P/4 do CEG;
IV - outras que o Chefe de curso determinar.
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CAPÍTULO IV
PROCEDIMENTOS DOS DISCENTES EM LOCAIS DIVERSOS
SEÇÃO I
DEPENDÊNCIAS DO EDIFÍCIO CEL PM QOR JOSÉ GERALDO DE OLIVEIRA (JGO)
Art. 262 - A utilização das dependências do JGO é franqueada aos discentes do Centro, observando-se as seguintes
prescrições:
I - nos intervalos de aulas, o acesso e a utilização das dependências compreendendo o respectivo apartamento, alojamento
e sala de estudo são permitidos somente aos alojados;
II - a ocupação dos apartamentos deve ocorrer, em princípio, por discentes do mesmo ano do CEG, em número máximo de
oito para cada apartamento;
III - o uso da sala de TV, som e vídeo, cassino e salas de estudos estudo é permitido no horário de almoço e após o termino
do expediente escolar;
IV. na utilização da sala de estudo, deve ser observado o máximo de silêncio, ficando proibida a utilização de aparelhos
sonoros ou instrumentos musicais, exceção feita a aparelhos sonoros com fones de ouvido desde que não emitam sons que
possam incomodar outro discente;
V - na sala de TV, som e vídeo deve ser verificada a vontade da maioria presente na escolha da programação, que é
coordenada pelo discente dia ao Centro ou o mais antigo entre os presentes;
VI - o uso da sala de vídeo é permitido até às 22h, havendo atividade no dia que se seguir, e até às 2h, quando não houver
atividades escolares no dia seguinte;
VII - a utilização dos jogos disponíveis na respectiva sala deve ter o caráter exclusivo de lazer, não sendo permitido nenhum
tipo de aposta ou premiação de vencedores, observando-se a ordem de chegada;
VIII - o uso de trajes íntimos é restrito ao respectivo apartamento e alojamento, sendo vedado o trânsito nos corredores e
hall com este tipo de vestuário;
IX - é dispensada a apresentação prevista no artigo 42 do Regulamento de Continências (RCont) ao adentrar no cassino
dos discentes e sala de TV, devendo o militar mais antigo presente apenas prestar o anúncio quando adentrar um superior
no recinto, exceto quando se tratar do Chefe do CEG ou autoridade superior, ocasião em que o primeiro que o avistar
comanda: “ATENÇÃO!...”, anunciando a função de quem chega, e o militar mais antigo presta o anúncio regulamentar. (art.
67 e 68 do RCont);
X - todos os armários e camas devem ser etiquetados, com o nome de chamada do ocupante, utilizando-se para isto
etiquetas adesivas na cor branca, sendo o tamanho da letra e da etiqueta pré-determinados pelo oficial com encargo de P/4
do CEG.
SEÇÃO II
APARTAMENTOS E ALOJAMENTOS
Art. 263 - Nos apartamentos e alojamentos, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - não é permitida a lavagem de roupas nos banheiros dos apartamentos e alojamentos, salvo pequenas peças,
observando o asseio das instalações;
II - não é permitido que roupas, sapatos ou quaisquer outros materiais dos ocupantes de cada apartamento permaneçam
fora dos armários, quando o proprietário não estiver no apartamento, exceto pequenas peças de roupas, toalhas que
poderão ficar no varal, e o ferro elétrico;
III - é vedada a entrada de discentes masculinos nos apartamentos destinados às discentes femininas e vice-versa;
IV - em cada apartamento/alojamento, em local visível, deve haver um mapa carga, um quadro com a relação do material ali
em uso, relação dos ocupantes, identificação nominal do armário e cama e escala de manutenção;
V - todo armário deve permanecer fechado e trancado quando seu usuário não estiver presente;
VI - de acordo com autorização expressa do Chefe de CEG, pode haver nos apartamentos e alojamentos, aparelhos de TV,
som, refrigeradores, liquidificador, e sanduicheiras de propriedade dos discentes, devendo esses materiais estar em
perfeitas condições de uso e devidamente limpos;
VII - o discente mais antigo do apartamento e alojamento é o responsável pela manutenção da disciplina e da higiene;
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VII - às 22:30 h. diariamente, todas as luzes dos apartamentos devem ser desligadas, podendo, entretanto, as luzes do
banheiro permanecerem acesas, caso haja necessidade;
IX - fica estipulado que o período que vai das 22h30 até o toque da alvorada será o “horário de silêncio”;
X - toda e qualquer alteração verificada no interior do apartamento/alojamento deve ser comunicada de imediato ao dia ao
Centro e, na primeira oportunidade, ao oficial com encargo de P/4 do CEG;
XI - o discente xerife de cada apartamento e alojamento deve manter o controle das ausências dos demais alojados, para
fins de conferência do pernoite, devendo cientificar de imediato, ao cadete ou aluno na Função de Oficial (FUNOF), caso
sejam constadas ausências;
XII - é permitida a permanência em trajes civis nos apartamentos/alojamentos.
§ 1º - Todo aluno deve ter o cuidado e organização com seus pertences, de forma que os apartamentos/alojamentos
tenham boa apresentação.
§ 2º - Aos domingos e feriados em que não houver expediente, os alunos poderão permanecer no leito, independentemente
do horário;
XIII – quando da entrada de um oficial, ou discente precedente no recinto, será observado o seguinte:
a) o primeiro discente que avistar o superior/precedente, comandará: “alojamento, atenção, no recinto
(posto/graduação/nome de quem entra);
b) os demais discentes presentes, sem interromperem suas atividades, no mesmo local em que se encontram, suspendem
toda a conversação e assim permanecendo até o comando “à vontade”;
c) o discente mais antigo presente faz a apresentação individual e presta o anúncio regulamentar a quem adentrou o
recinto.

SEÇÃO III
VESTIÁRIOS
Art. 264 - Nos vestiários, que se destinam aos cadetes desalojados, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - os vestiários são mantidos separadamente para os desalojados, podendo se necessário, os armários serem divididos por
mais de um discente;
II - cada porta de armário terá a etiqueta contendo o nome de chamada do ocupante em adesivos na cor branca;
III - os armários devem ser mantidos em perfeitas condições de uso e limpeza, bem como devidamente arrumados e
trancados com cadeados de segredo;
IV - o discente mais antigo de cada vestiário é o responsável pela confecção da escala diária de faxina;
V - não é permitido deixar peças de fardamento ou outro objeto fora dos armários, quando o proprietário não estiver no
vestiário;
VI - os discentes que chegarem ao vestiário antes das 06h30 ou depois das 22h30 devem permanecer em silêncio;
VII - toda e qualquer alteração verificada no interior do vestiário deve ser comunicada, de imediato, ao cadete ou aluno
FUNOF pelo discente mais antigo que presenciar a ocorrência;
VIII - é vedada a entrada e/ou permanência de outro discente não integrante do vestiário, exceto se estiver acompanhado
por um dos integrantes do vestiário;
IX - o acesso de civis e/ou outras pessoas estranhas ao CEG, no interior dos vestiários, é condicionado a autorização do
oficial de dia ou autoridade superior a este, devendo estar essas pessoas acompanhadas por integrante do serviço interno;
X – é vedada a realização de refeições bem como a utilização de panelas ou utensílios domésticos para esquentar refeições
no vestiário;
XI – será também observado nos vestiários o descrito no item XIII do artigo anterior.

SEÇÃO IV
SALA DE AULA
Art. 265 - Nas salas de aula, devem ser observadas as seguintes orientações:
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I - ao adentrar na sala de aula um professor civil, militar, ou um oficial, a turma se levanta, tomando a posição de sentido ao
comando de “Atenção!” do primeiro que o avistar, ocasião em que o xerife ou substituto presta o anúncio regulamentar,
comandando após “à vontade”;
II - ao adentrar na sala de aula um discente precedente, quem primeiro o avistar, comandará “atenção”, permanecendo a
turma com seus afazeres e cessando qualquer diálogo ou barulho, ocasião em que o xerife ou substituto prestará o anúncio
regulamentar;
III - após o início da aula, ministrada por professor civil, caso o Chefe do CEG ou autoridade superior a este adentre a sala
de aula, o xerife ou discente mais antigo anuncia a presença da autoridade ao professor e logo após presta o anúncio
regulamentar;
IV - as providências constantes do item anterior serão suprimidas quando, ao adentrar na sala, a autoridade dispensar o
anúncio acima citado;
V - deve ser o mais cordial possível o tratamento entre professores e alunos, de acordo com os preceitos da sadia
camaradagem e respeito, objeto de permanente interesse deste CEG;
VI - haverá em cada sala de aula uma carteira destinada à Secretaria de Ensino;
VII - fora dos horários de atividade escolar, as salas de aulas devem ser mantidas fechadas, sendo facultada sua utilização
pelos alunos para estudo;
VIII - nas salas de aula, é vedado ao discente:
a) trocar de roupa;
b) deixar peças de uniforme ou roupa civil;
c) deixar material sobre as carteiras ou no chão após o término das aulas;
d) escrever nas carteiras, afixar adesivos e fumar;
e) utilizar aparelhos sonoros ou instrumentos musicais;
f) permanecer na sala de aula em trajes civis, sendo permitida a entrada e saída para a busca de materiais fora do horário
de expediente escolar.
IX - durante as aulas, os alunos só poderão alterar a disposição das carteiras ou ordem de ocupação proposta pelo Chefe
de curso, para formarem grupos, com a prévia autorização do professor, quando a atividade a ser desenvolvida assim o
exigir;
X - não será permitido o uso de aparelho celular durante a realização de aulas, palestras, seminários, encontros e similares;
XI - o aluno não pode se esquecer do princípio de subordinação perante o professor em qualquer situação, dentro ou fora
de sala de aula, lembrando que o mesmo é equiparado a oficial subalterno para efeito de tratamento;
XII – é permitido o uso de notebook ou outro equipamento eletrônico para assuntos estritamente relacionados com as aulas,
desde que permitido pelo professor.

SEÇÃO V
BIBLIOTECA
Art. 266 – Na biblioteca, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - a permanência no recinto da biblioteca é destinada à consulta, leitura e pesquisa, devendo ser mantido ali silêncio
absoluto;
II - os livros retirados das estantes, após terem sido consultados, devem ficar sobre a mesa, para posterior recolocação em
seus lugares, pelo funcionário da biblioteca;
III - adentrando a biblioteca o Comandante da APM, ou autoridade de precedência hierárquica deste, o policial-militar que
primeiro o avistar comunica ao de maior posto ou mais graduado a presença da autoridade, sem alarido, e este anuncia
com atitude, gesto e voz moderados as atividades da repartição, permanecendo os demais em seus afazeres;
IV - visando facilitar o controle do material utilizado, não é permitida a entrada na biblioteca de objetos de uso particular, tais
como: pacotes, bolsas, sacolas e pastas;
V - os livros conduzidos, cadernos e outros, tanto na entrada como na saída, devem ser apresentados ao funcionário de
serviço;
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VI - não é permitido fumar no recinto da biblioteca;


VII - para facilitar os trabalhos da biblioteca, os usuários devem se identificar no ato de fazer operações de empréstimos;
VIII - é dever do leitor devolver a obra como a recebeu e em caso de perda ou dano, deve repor obra idêntica e, na
impossibilidade, obra de valor correspondente da mesma, independentemente da análise, pelo Chefe do CEG, do aspecto
disciplinar;
IX -é vedado ao usuário riscar, marcar, dobrar ou fazer anotações nas obras;
X -o usuário desligado do curso só é liberado pela Seção de Recursos Humanos após a devolução das obras em seu poder;
XI - é expressamente proibido adentrar à biblioteca usando uniforme de educação física, exceção feita ao agasalho de
educação física regulamentar.

SEÇÃO VI
SALA DE INFORMÁTICA DO CEG
Art. 267 – Na sala de informática do CEG, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - a permanência na Sala de Informática é destinada à execução de atividades escolares ou administrativas, devendo ser
mantido todo silêncio possível;
II - é vedada a utilização dos equipamentos para a “prática de jogos” e consultas na internet a sites de cunho pornográfico;
III - após a utilização dos microcomputadores e terminais, estes devem ser desligados e cobertos com as capas próprias,
quando houver;
IV - após a utilização das salas por qualquer curso, em aula prolongada, o xerife deve deixar a sala em ordem;
V - os equipamentos e materiais não devem ser retirados dos locais onde se encontram, sem autorização por escrito do
oficial de informática;
VI - qualquer alteração deve ser imediatamente anunciada ao oficial do CEG responsável pela sala;
VII - todo discente tem livre acesso aos computadores, aos aparelhos de comunicação, bem como os terminais, desde que
tenha conhecimento de como utilizá-lo;
VIII - não é permitido o uso do uniforme de educação física na sala de informática, exceção feita ao agasalho de educação
física regulamentar;
IX - deve ser observado o contido na instrução interna que trata sobre o uso da sala de informática.

SEÇÃO XVII
SALA DE ARMAMENTO DO CEG
Art. 268 - Na Sala de Armamento do CEG, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - a sala de armamento é destinada à execução de atividades escolares, devendo ser mantido silêncio pelos discentes;
II - a presença do discente nesta sala somente é permitida com o acompanhamento do docente titular ou substituto da
disciplina.

SEÇÃO VIII
BARBEARIA
Art. 269 - Na barbearia da APM, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - a inspeção de cabelo será realizada conforme escala a ser elaborada pelo CEG;
II - a precedência ao corte de cabelo obedecerá à ordem de chegada, independentemente do grau hierárquico;
III - o corte de cabelos padronizado para os alunos é denominado “meia cabeleira desbastada”;
IV - entende-se como “meia cabeleira desbastada” o corte que usa a tesoura para o desbaste do cabelo do alto, nas laterais
e na parte posterior da cabeça, sendo o friso do contorno têmporo-parietal feito com bico da tesoura e os acertos do pé do
cabelo, na nuca e nas têmporas, com navalha;
54

V - é proibido o uso de costeletas (consideram-se “costeletas”, quando a base do pé-de-cabelo está abaixo da parte média
do tragus auricular - saliência cartilaginosa existente na entrada do ouvido externo), ficando igualmente vedado o desbaste
do pé-de-cabelo acima da parte média do tragus auricular;
VI - a barba e o bigode devem ser diariamente raspados, exceção feita aos casos de prescrição médica, que deve ser
homologada pelo Chefe do CEG e publicada em BI;
VII - as discentes adotam penteado de acordo com o comprimento do cabelo:
a) o cabelo curto deve ser usado com penteado tradicional, não podendo o seu comprimento ultrapassar a altura da gola do
uniforme;
b) o cabelo médio deve ser usado preso, através de um coque no alto da cabeça, ficando o mesmo sob a cobertura;
c) o cabelo longo deve ser usado preso, através de um coque mais baixo, da forma que fique exposto quando do uso da
cobertura;
d) sempre que o cabelo estiver preso deverá estar integralmente fixo na cabeça;
e) nas chamadas do CEG, as discentes devem ter o cabelo preso com coque, exceção feita ao uniforme de educação física
e ao agasalho que poderão ser usados com o cabelo preso sem coque;

f) durante a prática desportiva e nos deslocamentos do alojamento e vestiário para o local de instrução, e vice-versa, o
cabelo poderá estar preso com ”rabo de cavalo” (sem o coque);
g) fora do horário de expediente, estando de folga, é permitido às discentes, alojadas ou não, usarem o agasalho de
educação física com o cabelo preso, sem coque;
VIII - no interior da barbearia, presta-se continência e anúncio do recinto normalmente, exceto no que diz respeito àqueles
que estiverem cortando os cabelos, que permanecem em sua atividade à presença do superior;
IX. Somente será permitido o uso de trajes civis no interior da barbearia após o horário de expediente do Centro.

SEÇÃO IX
CANTINA, CAIXA ELETRÔNICO DO CEG E INSTITUIÇÃO BANCÁRIA
Art. 270 - Na cantina, caixa eletrônico do CEG e instituição bancária da APM, devem ser observadas as seguintes
orientações:
I - o atendimento é segundo a ordem de chegada dos alunos;
II. somente será permitido o acesso às citadas instalações em trajes civis, fora do horário de expediente do Centro;
III - observadas as regras de higiene, poderão os discentes se dirigir à cantina do CEG, trajando o uniforme de Educação
Física (short e camiseta);
IV - no estabelecimentos mencionados, o discente prestará a continência regulamentar, exceto se estiver sendo atendido no
caixa, operando o caixa eletrônico ou se alimentando, conforme o caso.

SEÇÃO X
SALA DE MUSCULAÇÃO
Art. 271 - Na sala de musculação, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - a sala de musculação funcionará nos dias e horários previamente estabelecidos pela Seção de Educação Física e
Desportos (SEFD);
II - o discente deve ter sua ficha técnica arquivada para o uso correto dos aparelhos;
III - a ficha técnica deve ser solicitada junto aos professores responsáveis pela sala ou professor de educação física do
CEG;
IV - o uso da sala, fora dos horários estabelecidos, somente é permitido com a prévia autorização do Chefe da SEFD,
cadete ou aluno FUNOF ou oficial-de-dia;
V - o discente deve proceder ao enxugamento do aparelho e banqueta ao encerrar sua utilização;
55

VI - o uso dos aparelhos somente será permitido em trajes de educação física regulamentares;
VII - é proibido assentar, subir ou permanecer no aparelho por tempo superior ao necessário à execução do exercício.

SEÇÃO XI
DOJÔ
Art. 272 - No dojô, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - o dojô está liberado para uso no horário compreendido entre 6h e 22h, de segunda-feira a sábado, podendo, em casos
excepcionais, ser liberado aos domingos pelo oficial de dia;
II - é proibido adentrar a área de instrução (tatami) com qualquer tipo de calçado;
III - para utilização do dojô, o discente deverá estar com o judogui ou, excepcionalmente, o uniforme de atividade policial,
sem o calçado;
IV - o discente deve primar pelo asseio próprio, principalmente quanto à higiene dos pés, os quais devem estar limpos e
lavados para prática da atividade no tatami.

SEÇÃO XII
GINÁSIO POLIESPORTIVO
Art. 273 - No ginásio poliesportivo, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - o ginásio poliesportivo está liberado para prática desportiva no horário compreendido entre 6h e 18h, de segunda a sexta-
feira;
II – nos dias úteis entre 18h e 22h e nos sábados, domingos e feriados, o ginásio poderá ser utilizado conforme agenda
específica sob a coordenação do Chefe da SEFD e oficial-de- dia;
III - é proibido adentrar a quadra do ginásio de coturno, sapato ou outro calçado que não seja o tênis de educação física;
IV - é proibido jogar bola na área externa da quadra coberta;
V - para utilização do complexo desportivo existente na estrutura física do Centro de Ensino Técnico (CET), devem-se
observar as regras estabelecidas pelo Chefe do CAA/APM, bem como as atividades previstas pelo Centro, sendo vedada a
utilização pelos discentes do CEG sem prévia autorização da Secretaria de Ensino;
VI - É proibido fumar no interior do Ginásio Poliesportivo.

SEÇÃO XIII
COMPLEXO DESPORTIVO
Art. 274- No complexo desportivo, devem ser observadas as seguintes orientações:
I – o complexo será utilizado para as atividades escolares programadas em acordo com o Chefe da SEFD;
II - nas aulas de educação física, a utilização só ocorrerá em obediência à previsão contida no plano de disciplina;
III - é proibida a prática de defesa pessoal, corrida ou aquecimento nos gramados dos campos de futebol;
IV - para a prática desportiva nas dependências do complexo, só se admitirá o uso de calçados e roupas apropriadas ao
local, sendo vedado o uso de bronzeadores na área da piscina, utilizar os alambrados, obstáculos ou barreiras para fazer
alongamentos, exercícios, ou pendurar roupas.

SEÇÃO XIV
COPM
Art. 275 – Para a utilização do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, são seguintes as orientações:
I - não fazer uso de bebida alcoólica estando fardado, exceto durante os bailes de formatura e espadim, ocasiões em que o
cadete deve primar por uma conduta social irretocável;
56

II – somente comparecer à praça de esporte nas horas de folga e após o último tempo de aula, exceto quando estiver em
aula, devidamente comandada;
III – comparecer à praça de esportes com trajes de banho que atentem contra a moral e os bons costumes;
IV – ser discreto e natural, não lançando gracejos que possam constranger os demais sócios;
V - Na sauna, não participar de jogos que perturbem o sossego e não promover algazarras que possam molestar os demais
freqüentadores, lembrando-se que ali é ambiente de repouso mental e relaxamento.
VI - não convidar ou se fazer acompanhar de pessoas de reputação ou moral duvidosa que possam constranger os demais
associados.
VII- saldar incontinenti seus débitos decorrentes de eventuais despesas em qualquer das dependências do COPM.
VIII - responsabilizar-se pelos atos de seus dependentes e convidados.
IX - auxiliar a diretoria na conservação de bens móveis e imóveis do clube.
X - postura e compostura dignas de um representante do CEG, evitando namoros escandalosos que possam inibir ou
constranger outros sócios.
XI - por ocasião de festas ou reuniões, comparecer com trajes civis ou militares consentâneos com sua situação de militar.
XII - zelar pelo bom conceito de sua condição de futuro oficial, zelando também pela manutenção do prestígio do clube,
respeitando, sobretudo, a disciplina e o ambiente familiar.
XIII - apresentar-se individualmente ao Chefe de curso e Chefe do CEG, quando estes se fizerem presentes, caso não haja
ordem diversa.

CAPÍTULO V
PROCEDIMENTOS DOS DISCENTES EM SITUAÇÕES DIVERSAS
SEÇÃO I
ATENDIMENTO MÉDICO, ODONTOLÓGICO E PSICOLÓGICO
Art. 276 – Sendo necessário ao discente atendimento Médico, Odontológico ou Psicológico, deverão ser observadas as
seguintes providências:
I - o discente deverá pegar com o xerife da turma o impresso de “parte de doente”;
II - preenchê-lo e devolvê-lo ao xerife;
III – o xerife, por sua vez, encaminhará as partes para o xerife-geral;
IV -o xerife-geral, após o anúncio, reunirá todas as partes de doente, entregando-as ao oficial responsável pela chamada,
que por sua vez as despachará ao médico da Unidade;
V – em casos de maior urgência no atendimento, o discente poderá pessoalmente colher a assinatura de um oficial do CEG
e deslocar-se para o atendimento;
VI - o discente encaminhado ao Hospital da Polícia Militar (HPM), pela unidade, deverá procurar um oficial do Centro, para
que este assine o livro de controle de encaminhamentos, existente no plantão do CEG, dando ciência ao xerife da turma;
VII - durante as diversas chamadas, os alunos com “parte de doente” e dispensados dos exercícios físicos e militares
(exceto se a prescrição médica for contrária) permanecerão formados à retaguarda de suas respectivas turmas;
VIII - o discente acompanhará as atividades de sua turma até que o profissional de saúde da Unidade o chame para
consulta quando esta ocorrer em horário de aula;
IX - as injeções e curativos serão feitos nos intervalos de aula, a menos que a necessidade e urgência exijam o contrário;
X - é proibido comparecer em qualquer dos gabinetes da SAS portando algum tipo de armamento;
XI - o discente dispensado dos exercícios físicos e militares acompanhará ou participará das aulas, consoante prescrição
médica, homologada pelo Chefe do CEG, devendo estar com o uniforme previsto para a atividade, observada as restrições
médicas, podendo ser franqueado o uso do agasalho de educação física, consoante avaliação e autorização do Chefe de
curso;
57

XII - nos atendimentos no gabinete médico da APM, em horário de aula ou atividade programada, são observados os
seguintes procedimentos:
a) ao ser liberado pelo médico, o discente atendido chamará o próximo, constante do controle de atendimento;
b) somente nos casos de emergência poderá ocorrer a situação de mais de um discente estar aguardando atendimento.
XIII - o discente que tiver necessidade de efetuar tratamento dentário deve comparecer diretamente ao gabinete
odontológico para inscrição e marcação de futuras consultas, mediante controle do Centro através de “parte de doente”;
XIV - os dependentes legais do discente serão atendidos na SAS da APM, conforme diretrizes da Diretoria de Saúde e
CAA/APM;
XV - a critério do dentista da APM, os discentes podem ser atendidos pelos dentistas conveniados, devendo ser marcadas
consultas fora do horário do expediente escolar;
XVI- nos atendimentos no gabinete odontológico da APM, em horário de aula, somente um discente poderá ali permanecer,
e ao ser liberado pelo dentista, o discente deverá chamar o próximo a ser atendido de maneira que nunca fique mais de um
aluno naquele gabinete odontológico, exceto em caso de necessidade;
XVII – se o discente procurar o atendimento psicológico, espontaneamente ou por encaminhamento em decorrência de
dificuldades pessoais, familiares, escolares, de adaptação e outras, deverá adotar as seguintes medidas:
a) marcar a consulta, junto a psicóloga do Centro, sendo dispensada a parte de doente;
b) caso o atendimento se dê em horários de aulas ou outras atividades acadêmicas, o discente deverá dar conhecimento ao
Chefe de curso.
XVIII – a homologação de dispensa/licença médica deverá ser feita sem prejuízo para as chamadas e para as aulas.
Art. 277 - Ao ser encaminhamento pelo médico, dentista ou psicológico para atendimento fora da APM, o discente deve
observar as seguintes orientações:
I - o encaminhamento para atendimento fora da APM deve ser feito pelo profissional da área de saúde da APM,
excetuando-se os casos de urgência;
II - os encaminhamentos rotineiros devem ser feitos, preferencialmente, fora dos horários de aulas do CEG;
III - além do encaminhamento do profissional de saúde da APM, o discente deve, ainda, preencher o livro de controle de
encaminhamento com a assinatura de um oficial, preferencialmente o coordenador ou Chefe de curso, exceto nos casos de
urgência;
IV - nos atendimentos de urgência, fora da APM, deve o discente de imediato comunicar a seu Chefe de curso a situação;
V - o discente atendido na rede conveniada deve comparecer ao profissional de saúde da APM para fins de
acompanhamento e controle, devendo as dispensas e licenças médicas recomendadas por profissional de saúde civil ser
avaliadas pelo profissional de saúde da APM e homologadas pelo Chefe do CEG.

SEÇÃO II
REVISTA DO RECOLHER
Art. 278- Na revista do recolher, devem ser observadas as seguintes orientações:
I - a revista do recolher será realizada às 22 horas, exceto aos domingos, que será às 23 horas, nos alojamentos e
apartamentos, sendo obrigatória a presença de todos os alojados, ocasião em que os discentes deverão estar com traje
compatível (os masculinos deverão trajar no mínimo um calção);
II - às vésperas dos dias em que não houver expediente ou chamada geral para o CEG não haverá revista do recolher;
III - no caso de empenho previsto de fração da tropa do CEG aos sábados, cujo horário de chamada seja até as 12h,
observando o item anterior, haverá revista do recolher para esta fração de efetivo na sexta-feira;
IV - antes do horário estabelecido para a revista do recolher, o discente responsável pelo alojamento, conforme escala de
rodízio entre os ocupantes, preparará por escrito o anúncio de seu alojamento e apartamento e o entregará com
antecedência ao dia ao Centro;
V - à entrada do oficial-de-dia, do cadete ou aluno FUNOF, dia ao Centro ou Adjunto, no horário estabelecido para a revista,
no alojamento e apartamento, deve o responsável por este providenciar o anúncio regulamentar.
a) o xerife deve comandar “atenção apartamento/alojamento, no recinto o Sr. (nome de quem chega) oficial-de-
58

dia/FUNOF/dia ao Centro, acompanhado do Sr (nome e posto de quem acompanha), ocasião em que os alojados que
estiverem acordados devem se postar aos pés da cama ou beliche, na posição de “descansar”, e aguardarão o comando de
“sentido” pelo responsável pelo alojamento;
b) no ato seguinte, o responsável pelo alojamento presta o anúncio ao mais antigo presente e passa a este as alterações
que porventura tenham ocorrido.
VI - após o anúncio, é procedida à revista do recolher (conferência do anúncio);
VII - a entrada no alojamento de militares de sexo oposto ao dos alojados, para a realização da revista, observar-se-á o
seguinte:
a) deve se fazer presente, durante todo o tempo da revista, o oficial-de-dia, que é o responsável pelo procedimento;
b) o xerife do alojamento avisa da presença do oficial-de-dia, FUNOF ou dia ao Centro, enquanto este aguarda do lado de
fora, até que todos estejam em condições de responder a revista;
c) os alojados presentes devem se vestir adequadamente, cuidando para os que estiverem dormindo sejam cobertos;
d) à entrada do oficial-de-dia, o responsável pelo alojamento comandar sentido e prestar o anúncio regulamentar.
VIII - durante o horário compreendido entre a revista do recolher e a alvorada, a ausência do alojado em seu respectivo
apartamento e alojamento será permitida, com a devida autorização do dia ao Centro ou superior a este, mantendo o
controle respectivo;
IX - o Chefe do CEG pode dispensar da revista do recolher os alojados que tiverem conduta exemplar durante a semana em
análise;
X - os discentes das turmas do último ano e CHO poderão ser dispensados da revista do recolher a critério do Chefe do
CEG;
XI - O oficial de dia pode dispensar da revista do recolher o alojado, em casos excepcionais, devendo contudo, encaminhar,
por escrito, ao Chefe do CEG, relato da situação, para fins de acompanhamento e apreciação;
XII - os discentes desalojados que desejarem pernoitar no quartel devem solicitar autorização ao oficial-de-dia ou autoridade
superior a este e deverá observar, integralmente, as normas previstas para os alojados;
XIII - o discente que adentrar a APM após às 22 horas deve passar no corpo da guarda e registrar seu nome em livro
próprio, independentemente se houver revista ou não naquele dia.

SEÇÃO III
DISPENSAS PARA VIAGENS
Art. 279 - As dispensas para viajar, por delegação do Chefe do CEG, são de competência do Chefe de curso do discente, a
partir de uma análise quanto à conduta do discente, bem como seu aproveitamento escolar.
Art. 280 - Os discentes que desejarem viajar deverão comunicar, formalmente, via formulário específico, ao seu Chefe de
curso, informando dados necessários para sua localização e rápida mobilização em caso de necessidade.
Art. 281 - Todo discente deve portar, obrigatoriamente, por ocasião de viagens, bem como em qualquer situação, a sua
Identidade Militar.

SEÇÃO IV
USO DE TRAJES CIVIS
Art. 282 - Fica permitido o uso de trajes civis, para entrar ou sair da APM, durante o expediente, observando-se:
I - fica vedada, no entanto, a permanência em trajes civis nas salas de aula, seções, repartições civis integradas à APM,
dependências do parque desportivo, para a realização de qualquer atividade, durante ou fora dos horários de expediente;
II - os trajes civis devem primar pela sobriedade e discrição, com a adequada composição de suas peças, sendo vedado o
uso de roupas colantes, transparentes, decotes ousados e/ou indiscretos e desprovidas das peças íntimas;
III - é proibido o uso de sandálias, chinelos, bermudas e camisetas sem manga durante os dias letivos nas dependências
da APM.
Art. 283 - Fica permitido aos alunos entrar, sair ou permanecer na capela da APM, em trajes civis, durante celebrações
religiosas realizadas nos finais de semana, desde que não estejam envolvidos nos eventos como ato de serviço.
59

Art. 284 - O militar em trajes civis, no interior da APM, para efeito de continência individual, ao tratar com o superior ou
precedente adotará a posição de sentido e se apresentará regularmente, e nos demais casos, deverá fazer um
cumprimento verbal (Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite), além de adotar uma atitude respeitosa.

SEÇÃO V
REPÚBLICAS
Art. 285 - As repúblicas de alunos devem situar-se em locais compatíveis com a condição de discente do CEG.
Art. 286 - As repúblicas devem estar constantemente limpas e organizadas, em condições de serem visitadas pelo Chefe
de Curso.
Art. 287 - Os alunos residentes em repúblicas, hotéis, pensões, devem comunicar por escrito ao oficial com encargo de
atividades de inteligência (P/2) do CEG esta situação, fornecendo-lhe endereço, nome dos moradores, situação do imóvel,
propriedade do imóvel e outros.

CAPÍTULO VI
ESPADIM TIRADENTES
SEÇÃO I
FINALIDADE, USO E RECOMENDAÇÕES
Art. 288- O Espadim Tiradentes é o símbolo da honra e da dignidade dos cadetes de todas as Polícias Militares do Brasil e
a sua denominação visa a reverenciar e cultuar a memória do mártir da Inconfidência Mineira e patrono das Polícias
Militares do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier - O Tiradentes.
Art. 289 - Os discentes do primeiro ano recebem o Espadim Tiradentes em solenidade cívica previamente programada,
inclusive com a realização do baile de gala respectivo.
Art. 290 - A devolução do Espadim Tiradentes faz parte da solenidade de formatura anual dos Aspirantes.
Art. 291 - O Espadim Tiradentes só pode ser utilizado em obediência às normas constantes do Regulamento de Uniformes
da Polícia Militar.
Art. 292 - Fica permitido, para fins de treinamento, o uso do Espadim em outros uniformes, utilizando as luvas
correspondentes ao uniforme.
Art. 293 - O Espadim só pode ser desembainhado mediante ordem ou para fins de limpeza.
Art. 294 - O Espadim deve ser conservado em uma capa de feltro, quando não estiver sendo usado.
Art. 295 - O discente armado de Espadim deve usar luvas, calçadas ou conduzidas na mão esquerda, não podendo
transportar embrulhos ou outros objetos.
Art. 296 - Quando o discente comparecer fardado e armado de Espadim Tiradentes a bailes dançantes, não poderá portá-
lo de forma diferente do orientado.

TÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 297 - A título de intercâmbio socio-cultural e profissional, o Comandante-Geral, mediante proposta fundamentada da
APM, poderá autorizar a realização de desportos especializados nos cursos de outras instituições.
§ 1º A proposta deverá conter informações sobre o custo anual de honorários-aula, diárias, transporte, material, motivação e
calendário dos eventos.
§ 2º Em caso de competições, os discentes poderão compor equipes, conforme aptidão de cada um.
Art. 298 – Os uniformes de uso obrigatório pelos discentes do CEG, são os constantes do anexo H.
Art. 299– Os casos omissos serão analisados e decididos pelo Chefe do CEG.
60

Art. 300 – Este regulamente entra em vigor na data de sua assinatura, revogando-se as disposições em contrário.

Belo Horizonte – MG, de de 2007.

EDUARDO DE OLIVEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do Centro de Ensino de Graduação

APM em Belo Horizonte-MG, de de 2007.

HOMOLOGO:

ODILON DE SOUZA COUTO, CORONEL PM


Comandante da APM
61

ANEXOS:

ANEXO A ORGANOGRAMA DO CEG


ANEXO B PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
ANEXO C ENCADERNAÇÃO DE MONOGRAFIA
ANEXO D PARECER SOBRE APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIA
ANEXO E FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA
ANEXO F FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE MONOGRAFIA
ANEXO G ATA DE AVALIAÇÃO FINAL DE MONOGRAFIA
ANEXO H UNIFORMES DE POSSE OBRIGATÓRIA PELOS DISCENTES DO CEG
62

ANEXO “A” – ORGANOGRAMA DO CEG

Chefia

Subchefia Supervisão de Ensino

Seção de
Coordenação dos Secretaria
Seção Administrativa Orientação Corpo Docente
Cursos de Ensino
Psicopedagógica

CFO 3 CFO 2 CFO 1 CHO

Belo Horizonte, _____, de __________________ de 2007

EDUARDO DE OLIVIEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do CEG
63

ANEXO "B"– PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR


Centro de Ensino de Graduação
Secretaria de Ensino
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

Do Prof(a). ___________________________________________
Ao Secretário Adjunto de Ensino
Estou enviando proposta de Avaliação para o CURSO/TURMAS:__________
DISCIPLINA:_____________________________________________________
( ) 1ª Avaliação ( ) 2ª Avaliação ( ) Avaliação Final
( ) Segunda Chamada ( ) Avaliação de Estudo ( ) Avaliação Especial
VALOR:_____________________DURAÇÃO:_______________

ASSUNTOS A SEREM AVALIADOS


___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
BIBLIOGRAFIA

___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

Em ____/____/200__.
Ao Secretario de Ensino
Anexos:
( ) Proposta de avaliação
( ) Gabarito
Observação:
( ) Foi aplicada Avaliação de Estudos no valor de 2,00 pontos.
( ) Avaliação sem consulta
( ) Avaliação com consulta (constar abaixo o material a ser utilizado)
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

______________________________________________
PROFESSOR

Belo Horizonte, _____, de __________________ de 2007.


64

EDUARDO DE OLIVIEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do CEG
ANEXO “C” ENCADERNAÇÃO DA MONOGRAFIA

Modelo de Capa

POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS Fonte Arial


ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR Tam. 20
CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Cx alta

Fonte Arial
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS Tam. 20
Cx alta

Fonte Arial
TÍTULO DA MONOGRAFIA Tam. 20
Cx alta

Fonte Arial
NOME DO DISCENTE Tam. 20
Cx alta
65

Belo Horizonte Fonte Arial


2007 Tam. 16
Modelo de lombada

CFO
Linha 3 pt

Fonte: Arial – Tam: 20 – Cx alta - centralizado


NOME DO AUTOR, POSTO PM

Linha 3 pt
2007

Belo Horizonte, _____, de __________________ de 2007.


66

EDUARDO DE OLIVIEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do CEG

ANEXO “D” - PARECER SOBRE APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR


CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

PARECER SOBRE APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS - 2007

MONOGRAFIA:_____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

AUTOR: __________________________________________________________________________________

Analisando a monografia acima citada, meu parecer é:

FAVORÁVEL À APRESENTAÇÃO PÚBLICA.

DESFAVORÁVEL À APRESENTAÇÃO PÚBLICA


(Em caso desfavorável apresentar parecer)

_____________________________________________________
Orientador(a)/Avaliador (a)

Belo Horizonte, _____, de __________________ de 2007.

EDUARDO DE OLIVIEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do CEG
67

ANEXO “E” FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR


CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA

TEMA:
__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

AUTOR:
__________________________________________________________________________________________

VALOR
ASPECTOS A AVALIAR NOTA
MAXIMO
1. ESTRUTURA
1.1 Existência no trabalho, como um todo e em cada seção, de um principio (introdução), meio
(desenvolvimento) e fim (conclusão) 0,2 ( )
1.2 Presença, em cada parte, dos componentes lógicos de paragrafação 0,2 ( )
1.3 Emprego correto de elementos pré e pós-textuais. 0,2 ( )
1.4 Articulação, integração e equilíbrio entre as seções e itens. 0,2 ( )
SOMA 0,8 ( )
2. LOGICIDADE/ CONTÉUDO
2.1 Clareza na definição dos objetivos. 0,2 ( )
2.2 Clareza no enunciado do problema. 0,2 ( )
2.3 Clareza e objetividade na descrição da metodologia ( natureza da pesquisa: sujeitos/
0,3 ( )
universo/ amostra: procedimentos/ técnica/ instrumentos/ limitações etc
2.4 Qualidade técnica dos instrumentos da pesquisa ( questionários, roteiros de entrevista etc). 0,3 ( )
2.5 Organização e apresentação dos dados. 0,3 ( )
2.6 Coerência entre os dados obtidos e o problema, hipóteses, revisão bibliográfica, conclusões
0,3 ( )
e propostas.
2.7 Consistência da argumentação, raciocínios e inferências desenvolvidas. 0,2 ( )
2.8 Adequação e relevância da fundamentação apresentada. 0,2 ( )
2.9 Contribuição original do autor para o desvendamento do tema. 0,3 ( )
2.10 Consistência da proposta de investigação/plano de estudo. 0,2 ( )

SOMA 2,5 ( )
68

VALOR
ASPECTOS A AVALIAR NOTA
MAXIMO
3. CORREÇÃO GRAMATICAL/ LINGUAGEM E NORMAS TÉCNICAS ( )
3.1 Correção quando à ortografia, pontuação, morfossintaxe e coordenação de idéias.
0,3 ( )
3.2 Existência de linguagem clara e direta. 0,2 ( )
3.3 Objetividade, precisão exatidão. 0,3 ( )
3.4 Propriedade, articulação e fluência. 0,3 ( )
3.5 Atendimento a normas técnicas, especialmente quanto a citações, referências bibliográficas
0,3 ( )
e tabulações.
3.6 Atendimento a exigências formais de apresentação gráfica e normalização. 0,3 ( )
SOMA 1,7 ( )
4. APLICABILIDADE DAS IDÉIAS E SUGESTÕES À REALIDADE.
4.1 Caráter sintético e pertinência das conclusões e sugestões. 0,2 ( )
4.2 Oportunidade e viabilidade das proposições. 0,2 ( )
4.3 Contribuição do trabalho para a solução do problema enfocado. 0,3 ( )
4.4 Relevância e utilidade do trabalho. 0,2 ( )
SOMA 0,9 ( )
TOTAL 5,9 ( )
5. APRESENTAÇÃO ORAL/DEFESA DO TRABALHO
5.1 Clareza e objetividade da comunicação, dicção e postura. 0,9 ( )
5.2 Domínio do assunto e segurança na exposição. 0,9 ( )
5.3 Qualidade e adequação dos recursos de comunicação utilizados. 0,9 ( )
5.4 Emissão de respostas firmes, completas e claras. 0,9 ( )
5.5 Uso e distribuição do tempo disponível. 0,5 ( )
SOMA 4,1 ( )
SOMA GLOBAL 10,0 ( )

MENÇÃO ( CONCEITO) FINAL

ORIENTADOR(A): ___________________________________________________________________________________

AVALIADOR(A):_____________________________________________________________________________________

OFICIAL MEDIADOR: ________________________________________________________________________________

Belo Horizonte, _____, de __________________ de 2007.

EDUARDO DE OLIVIEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do CEG
69

ANEXO “F” FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE MONOGRAFIA

CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO


SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE MONOGRAFIA

DISCENTE: ________________________________________________________________________________________

TEMA: ____________________________________________________________________________________________

ORIENTADOR (A): __________________________________________________________________________________

DATA DA
OBSERVAÇÃO JULGADA PERTINENTE ASS. DO ORIENTADOR
ORIENTAÇÃO

OBSERVAÇÃO: ESTE DOCUMENTO DEVERÁ SER ENCAMINHADO PELO ORIENTADOR A SEÇÃO DE


ORIENTAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA DO CEG , PARA FINS DE ACOMPANHAMENTO E ARQUIVO.

RESPONSABILIDADE DO ORIENTADOR:
- Acompanhar e avaliar o discente durante a elaboração da monografia;
- Emitir parecer favorável, ou não, à apresentação da monografia pelo discente, até 48 horas antes da data prevista;
- Zelar pelo cumprimento das normas que afetam o trabalho e a orientação;
- Relatar, ao final do trabalho, os casos em que o discente deixou de procurá-lo sem motivo justificado;
- Preencher, a cada visita do discente, e encaminhar ao CEG após a conclusão da monografia, a ficha de acompanhamento
de monografia;

Belo Horizonte, _____, de __________________ de 2007.

EDUARDO DE OLIVIEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do CEG
70

ANEXO "G" - MODELO DE ATA DE AVALIAÇÃO FINAL DE MONOGRAFIA

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR


CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

ATA FINAL DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCRITO E ORAL DA MONOGRAFIA

ORIENTANDO:

DATA DA APROVAÇÃO:_______/_______/2007

NOTA:___________________________________

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________________________________
AVALIADOR

___________________________________________________________
ORIENTADOR

___________________________________________________________
AVALIADOR MEDIADOR

Observações:_______________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

Belo Horizonte, _____, de __________________ de 2007.

EDUARDO DE OLIVIEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do CEG
71

ANEXO "H" - UNIFORMES DE POSSE OBRIGATÓRIA PELOS DISCENTES DO CEG

C1 UNIFORME DE TRÂNSITO E EXPEDIENTE


B1 UNIFORME PARA POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL
CFO 1 - PM
D1 UNIFORME DE EDUCAÇÃO FÍSICA
D2 AGASALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

3ºA UNIFORME DE TRÂNSITO E EXPEDIENTE


4ºA UNIFORME PARA ATIVIDADE OPERACIONAL
CFO 1 - BM
5ºA AGASALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
5ºB UNIFORME DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A2 UNIFORME DE CERIMÔNIA BEGE


CFO 2 - PM
A3 UNIFORME DE CERIMÔNIA CINZA

2ºA UNIFORME DE CERIMÔNIA CINZA


CFO 2 - BM
-- BOTA OPERACIONAL CANO LONGO

A1 UNIFORME DE CERIMÔNIA BRANCO


CFO 3 - PM -- JAPONA
-- TALIM, FIADOR E LUVA PRETA

1ºA UNIFORME DE CERIMÔNIA BRANCO


CFO 3 - BM -- JAPONA
-- TALIM, FIADOR E LUVA PRETA

Obs:
1. Os uniformes de posse obrigatória são cumulativos, ou seja, o Cadete do CFO 2 deve possuir também os
uniformes previstos para os Cadetes do CFO 1 e assim sucessivamente;

2. A quantidade de peças de cada uniforme ficará a critério de cada Cadete, entretanto todos os uniformes
obrigatórios devem estar sempre em condições de pronto uso.

Belo Horizonte, _____, de __________________ de 2007.

EDUARDO DE OLIVIEIRA CHIARI CAMPOLINA, TEN-CEL PM


Chefe do CEG

Homologo:

ODILON DE SOUZA COUTO, CEL PM


COMANDANTE DA APM

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