Ultrassonografia
gestacional em
cadelas e gatas
@dradanigarciavet
Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
@dradanigarciavet
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Olá queridos,
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Gestação
A ultrassonografia é utilizada como um método de
diagnóstico precoce na avaliação gestacional.
Por meio da ultrassonografia gestacional é
possível a visualização do embrião e do feto, sendo
possível avaliar a viabilidade, o desenvolvimento dos
órgãos, a idade gestacional e a prever a data do
parto.
ULTRASSONOGRAFIA
GESTACIONAL
idade gestacional
prever a data do
parto
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Fisiologia Reprodutiva
Particularidades entre cadelas e gatas
Cadelas
Gatas
Ë fotoperiódica positiva.
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Fisiologia Reprodutiva
Fases do ciclo estral e fecundação
Cadelas
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Fisiologia Reprodutiva
Fases do ciclo estral e fecundação
Gatas
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Período de Gestação
Cadelas
58 a 63 dias
Média de 60 dias
Gatas
63 a 67 dias
Média de 65 dias
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Limitações do exame
ultrassonográfico
Existem três grandes limitações da
utilizado;
a experiência do operador;
fatores do paciente
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Ultrassom Radiografia
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Fórmulas gestacionais
Antes dos 35 dias
Quando temos o embrião sendo formado. Nesta
fase é realizado a mensuração do diâmetro
interno vesícula gestacional (ICC), esta medida tem
que ser realizada com a vesícula no formato
esférico. Existem fórmulas diferentes, a mais
antiga e conhecida nos fornece a idade gestacional
em centímetros e a margem é de mais ou menos 3
dias para mais e para menos.
As outras fórmulas nos dizem quantos dias
faltam para o parto acontecer e deve ser
colocado o valor em milímetros e tem margem de
mais ou menos 2 dias, conforme a tabela abaixo:
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Fórmulas gestacionais
Antes dos 35 dias
Há uma fórmula que pode ser utilizada antes dos
35 dias que é o tamanho (comprimento) inteiro do
embrião (CRL) na qual nos fornece a idade
gestacional.
Esta fórmula é em centímetros e há uma
margem de mais ou menos 3 dias.
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Fórmulas gestacionais
Antes dos 35 dias
Na gata não temos nenhuma fórmula específica
para a idade gestacional, apenas uma única fórmula
para dias para o parto. Mas existem dois trabalhos
na qual há uma tabela com os dias de gestação
com a respectiva medida do tamanho do embrião e
do diâmetro da vesícula gestacional
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Fórmulas gestacionais
Depois dos 35 dias
É quando temos o feto em desenvolvimento.
Nesta fase é realizado a mensuração do diâmetro
biparietal (DB), esta medida tem que ser realizada
entre os ossos parietais, estes paralelos entre si e
a 90 graus da divisão dos ventrículos cerebrais.
Existem diferentes fórmulas, a mais antiga e
conhecida nos fornece a idade gestacional em
centímetros e a margem é de mais ou menos 3
dias, e as outras nos dizem quantos dias faltam
para o parto acontecer e deve ser colocado o
valor em milímetros e tem margem de mais ou
menos 2 dias, conforme a tabela abaixo.
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Fórmulas gestacionais
Depois dos 35 dias
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Fórmulas gestacionais
Raças específicas
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Fórmulas gestacionais
Tamanho renal
A mensuração do tamanho renal fetal em cadelas
é um adjuvante para melhorar a nossa precisão de
quantos dias ainda faltam para ocorrer o parto,
junto com as outras fórmulas gestacionais segundo
Gil, Garcia, Giannico e Froes, 2018.
Esta mensuração é feita no maior diâmetro do
tamanho renal no corte longitudinal do feto canino
e pode ser realizado a partir de 39 dias de
gestação, mas a sua acurácia é maior (99%)
quando realizada entre 48 – 52 dias.
O resultado é dado em quantos dias falta para
ocorrer o parto (DPP), tem margem de mais ou
menos 2 dias e deve ser realizado em centímetros.
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Cadelas
O diâmetro da vesícula gestacional (ICC) não é
afetado pelo tamanho da ninhada.
O diâmetro biparietal (DB) tem precisão maior
em raças pequenas com 2 a 6 filhotes e raças
médias 5 a 9 filhotes.
Tempo de gestação
Gatas
Ninhadas maiores e gatas velhas tem gestação
mais curta.
Gatas gordas tem gestação mais longa.
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Cadelas
Gatas
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Cadelas Gatas
22 a 24 dias 17 a 20 dias
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Organogênese fetal
O desenvolvimento pré natal pode ser dividido em
dois períodos, embrião até 35 dias e feto 35 dias
até o nascimento.
A primeira fase embrionária é quanto temos a
vesícula gestacional sem embrião no seu interior,
apenas com conteúdo anecóico que representa o
saco vitelínico, sua observação difere entre as
espécies (figura 1);
Cadelas Gatas
15 a 17 dias 11 a 14 dias
Figura 1 Figura 2
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Organogênese fetal
A terceira fase embrionária continuamos a ter a
vesícula gestacional com embrião e é possível a
visualização do batimento cardíaco (figura 3);
Cadelas Gatas
22 a 24 dias 17 a 20 dias
Figura 3 Figura 4
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Organogênese fetal
Saco vitelínico
Saco vitelínico
Saco vitelínico
Batimento cardíaco
E
Alantóide
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Organogênese fetal
A quinta fase embrionária conseguimos
diferenciar no embrião a sua cabeça e seu corpo;
(figura 6);
Cadelas Gatas
25 a 27 dias 22 a 24 dias
Cadelas Gatas
27 a 29 dias 24 a 27 dias
Figura 5
Figura 7
Figura 6
27
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Organogênese fetal
A sétima fase embrionária vemos a placenta
zoonária, broto dos membros, a bexiga ou
estômago puntifome e movimentos de lateralidade
(figura 8 seta broto dos membros, 9 placenta
zoonária - seta);
Cadelas Gatas
27 a 32 dias 25 a 27 dias
Nesta fase gestacional é quando vemos o
esqueleto mais hiperecóico, começando a
ossificação. Esta é a fase de transição entre
embrião e feto (figura 10, mandíbula hiperecóica
seta);
Cadelas Gatas
33 a 36 dias 30 a 33 dias
Figura 8
Figura 9 Figura 10
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Organogênese fetal
Agora veremos o desenvolvimento fetal
visualizamos os ossos como por exemplo as
costelas (seta) pela primeira vez (figura 11);
Cadelas Gatas
37 a 39 dias 33 a 36 dias
Cadelas Gatas
36 a 39 dias 32 a 35 dias
Figura 11 Figura 12
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Organogênese fetal
Os olhos e a lente (seta) podem ser visualizadas
em idades bem distintas entre as espécies (figura
13);
Cadelas Gatas
36 a 40 dias 32 a 35 dias
39 a 42 dias 39 a 42 dias
Figura 13 Figura 14
30
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Organogênese fetal
Cadelas
A formação intestinal é subdividida em quatro
períodos nas cadelas (figura 15):
Intestino
Região abdominal hiperecóica 39 a 44 dias
Intestino em camadas 45 a 49 dias
Intestino motilidade segmentar 50 a 55 dias
Intestino motilidade vigorosa 57 a 62 dias
Gatas
Só sabemos quando visualizamos
43 a 45 dias
pela primeira vez o intestino em
camadas
Figura 15
39 a 44 dias 45 a 49 dias
50 a 55 dias
57 a 62 dias
Gil, Garcia e
Froes, 2015
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Organogênese fetal
Cadelas
A formação renal é subdividida em quatro
períodos nas cadelas (figura 16): CM (relação
cortico medular)
Rins
Rim pelve em forma de cogumelo 39 a 43 dias
Rim definição CM, pelve tubular 43 a 47 dias
Rim definição CM, pelve canalíco 48 a 52 dias
Rim definição CM, "adulto" 57 a 62 dias
Gatas
Rim pelve em forma de cogumelo 36 a 39 dias
Figura 16
39 a 43 dias 48 a 47 dias
48 a 52 dias 57 a 62 dias
Gil, Garcia,
Giannico e
Froes, 2018
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Organogênese fetal
O Timo pode ser visualizado como uma estrutura
estrutura amorfa de ecotextura homogênea com
presença de linhas hipoecóica e hiperecóicas,
cranial ao coração (figura 17 entre as setas)
Cadelas Gatas
48 a 52 dias 49 a 53 dias
Baço 43 a 45 dias
Figura 17
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Frequência cardíaca
Determina a viabilidade do embrião e do feto.
A frequência cardíaca pode ser mensurada pelo
modo M e/ou Doppler pulsado.
Modo M é considerado o modo em movimento,
ideal de ser realizado a partir dos 40 dias, quando já
conseguimos visualizar as quatro câmaras
cardíacas. O cursor deve ser colocado entre os
dois ventrículos ou em um dos ventrículos para
facilitar a medida da frequência cardíaca.
Doppler pulsado pode ser utilizado desde a
visualização dos batimentos e é mais fácil de ser
realizado em animais agitados e obesos.
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Frequência cardíaca
Normalmente, as frequências cardíacas fetais
são 2 a 3 vezes maiores do que a mãe.
Durante a gestação
Cadelas
Gatas
220 a 280 bpm 200 e 260 bpm
Sofrimento fetal
Ocorre quando os batimentos cardíacos
diminuem abaixo de 200 bpm.
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Frequência cardíaca
Oscilação da Frequência Cardíaca
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Cadelas
Inicia-se a partir de 72 horas antes do parto,
sendo mais proeminente e em todos os fetos
quando o parto está iminente.
A desaceleração pode chegar até 130 bpm, mas
em poucos segundos ou minutos (até 3min), a
frequência cardíaca tem acelerações (sobe) acima
200bpm.
Deve-se realizar no mínimo dez mensurações para
determinar se há ou não oscilação.
Gatas
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Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
Frequência Cardíaca
Durante a gestação
Oscilação
Sofrimento fetal
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Doppler
Conceitos
O Doppler pode ser usado para avaliar
informações vasculares anatômicas e funcionais,
como velocidade, direção e tipo de fluxo sanguíneo.
Para realizar um exame Doppler, é essencial
compreender a hemodinâmica da artéria, as
capacidades e limitações do ultrassom Doppler e os
parâmetros a serem medidos.
O Doppler de onda pulsada permite a análise do
fluxo sanguíneo dentro de um único vaso. A forma
de onda Doppler representa mudanças na velocidade
do fluxo sanguíneo durante o ciclo cardíaco.
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Doppler
Parâmetros avaliados
Os principais parâmetros de fluxo medidos
usando esta técnica são a velocidade sistólica
máxima (PVS) e a velocidade diastólica final (VDF). O
primeiro parâmetro, PVS, é formado pela abertura
das válvulas semilunar e a ejeção do sangue para a
frente.
Este fluxo sanguíneo para a frente começa a
desacelera-se quando a contração cardíaca
proporciona uma força direta insuficiente para
superar as propriedades elásticas do leito vascular
e a viscosidade do sangue. O VDF varia no leito
vascular predominantemente devido a diferenças na
resistência vascular e a pressão de entrada.
Gráfico do Doppler Pulsado mostrando PVS e VDF
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Doppler
Outro parâmetro medido é o índice de
resistividade (IR), também conhecido como
proporção Pourcelot, que é calculado a partir das
velocidades do fluxo sanguíneo. Este índice, expresso
por (PVS - VDF) / PVS, indica a resistência nas
artérias (variando de 0 a 1, onde 0 é sem
resistência e 1 é a resistência máxima).
IR = (PVS - VDF)
PVS
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Artéria uteroplacentária
Durante a gestação, a avaliação da artéria
uteroplacentária pode indicar alterações nos
embriões e fetos. Recomenda-se a sua avaliação
até os 35 dias de gestação, pois é até este período
que podem ocorrer absorções. Mas pode ser
avaliada durante toda a gestação.
Para mensurar a artéria deve-se colocar a
vesícula gestacional em forma esférica, utilizar o
Doppler colorido para visualizá-la ao redor da
vesícula gestacional. Após isto utiliza-se o Doppler
pulsado para avaliar a onda e mensurar o pico da
velocidade sistólica máxima (PVS) e o pico da
velocidade diastólica final (VDF), obtendo-se assim, o
índice de resistividade (IR).
Doppler pulsado da artéria
uteroplacentária
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Artéria uteroplacentária
Abaixo os valores normais de índice de resistividade
(IR) da artéria uterinoplacentária.
Gatas
O IR da artéria uteroplacentária diminuiu
progressivamente no decorrer da gestação. A
partir do dia 10 é de 0,56 ± 0,01 e no dia 60 é de
0,32 ± 0,00. Conforme o gráfico publicado por
Blanco et al, 2014, que mostra o índice de
resistividade da artéria uterina (resistance index of
uterine artery) no decorrer da gestação (days of
gestation), a cada 10 dias.
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Artéria uteroplacentária
Cadelas
O IR da artéria uteroplacentária diminuiu
progressivamente no decorrer da gestação.
Freitas et al., 2016, publicou as referências no
concepto normal, em reabsorção, com anormalidade
congênita, mal desenvolvido e morto, conforme a
tabela abaixo:
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Artéria uteroplacentária
45
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Artéria umbilical
A artéria umbilical é a que vai nutrir o feto até o
nascimento, esta sofre muita resistência devido às
voltas que tem o cordão umbilical.
Sua onda é caracterizada no início por pico
sistólico alto e fino seguido de uma diástole com alta
resistividade nas primeiras semanas, que com o
passar das semanas tem um aumento no gráfico da
diástole.
A localização do local de amostragem Doppler na
artéria umbilical afeta a forma de onda Doppler e
os índices são significativamente maiores na
extremidade fetal do cordão do que no final da
placenta. Além de fazer medições na localização
correta, as medidas devem ser tomadas quando a
freqüência cardíaca fetal é elevada, para obter o
valor IR mais confiável.
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Artéria umbilical
Recomenda-se a sua avaliação após os 35 dias
de gestação, para avaliação do desenvolvimento
fetal.
Para mensurar a artéria umbilical deve-se
procurar a parte livre do cordão umbilical que fica
mais próximo a placenta zoonária. Deve-se utilizar o
Doppler colorido para visualizá-la rente a placenta e
após, utilizar o Doppler pulsado para avaliar a onda
e mensurar o pico da velocidade sistólica máxima
(PVS) e o pico da velocidade diastólica final (VDF) e
para obter o índice de resistividade (IR).
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Artéria umbilical
Gatas
A artéria umbilical pode ser detectada a partir do
dia 20 da gestação e vai decrescendo conforme a
progressão da mesma. A partir do dia 40, o IR
desta artéria diminui, enquanto o PVS e o VDF
aumentam.
No dia 20 de gestação, o IR tem um valor de 0,96
± 0,01, e no dia 60 este diminui para 0,72 ± 0,02. No
dia 20 a artéria umbilical possui apenas um
componente sistólico da forma de onda. No dia 30,
um componente diastólico é observado de forma
inconstante, sendo constante a partir do dia 40 de
gestação.
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Artéria umbilical
Gatas
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Artéria umbilical
Cadelas
Em cadelas o IR da artéria umbilical diminuiu
progressivamente no decorrer da gestação.
Freitas et al., 2016, publicou também as referências
no concepto normal, com anormalidade congênita,
mal desenvolvido e morto, conforme a tabela abaixo:
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Artéria umbilical
O índice de resistência da artéria umbilical pode
ser utilizado também para avaliação do pré-parto
em cadelas. E é indicado quando observa-se
variação da frequência cardíaca (oscilação).
Sabe-se por Giannico et al., 2015 que quando
ocorre uma diminuição no índice de resistividade da
artéria umbilical e este fica menor que 0,7, indica
que o parto normal deve ocorrer em até 12horas,
conforme o gráfico abaixo:
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Artéria umbilical
E se o parto normal não acontece, segundo
Giannico et al., 2015, o índice de resistividade da
artéria umbilical começa a aumentar, até que os
fetos apresentem sinal de sofrimento fetal pela
avaliação da frequência cardíaca.
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HR Gradiente HR
(FC Máxima - FC mínima) Variation
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HR GRADIENTE
(FC Máxima - FC mínima)
= 220 - 175
= 45 batimentos
HR VARIATION
Frequência cardíaca Máxima ------ 100%
HR Gradiente ------ x%
x = 20,45%
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Sexagem fetal
Cadelas
É possível a realização da sexagem fetal em cães.
Conforme Gil et al., 2015 a recomendação é que
seja realizada a partir dos 55 dias.
Para tal é necessário que o feto esteja com os
membros pélvicos flexionados e as asas do ílio
paralelas entre si através do plano longitudinal na
região perineal fetal. Quando é um feto feminino, é
possível identificar duas linhas hiperecóicas que se
juntam anteriormente com uma forma piriforme e
uma linha central hiperecóica (representando
pregas labiais vulvar), quando esta não é visualizada
e nota-se apenas uma linha hiperecóica central
sabe-se que temos um feto masculino.
Mas a sua acurácia dependente do número de
fetos. Até dois fetos a acurácica é de 100%, três
fetos a acurácia diminui para 66,7% e mais de três
fetos a acurácia é de 50%
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Sexagem fetal
Cadelas
Fêmea
Gil, Garcia, Giannico e Froes, 2015
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Sexagem fetal
Cadelas
Macho
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Sexagem fetal
Gatas
É possível a realização da sexagem fetal em
gatas, segundo Zambelli & Prati, 2006.
A determinação do sexo fetal pode ser
realizada a partir dos dias 38 e 43 de
gestação.
Fetos masculinos podem ser identificados
pela protuberância do escroto dorsalmente e
prepúcio ventralmente, ambos localizados sob
a base da cauda.
Os fetos femininos podem ser identificados
pela protuberância triangular única dos lábios
vulvares distantes da base da cauda.
Para a visualização recomenda-se fazer a
varredura sagital, conforme a figura do
artigo da Zambelli & Prati, 2006:
60
Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
Sexagem fetal
Gatas
Macho Fêmea
Macho Fêmea
Figura do artigo da Zambelli D, Prati F.
Ultrasonography for pregnancy diagnosis and
evaluation in queens. Theriogenology 2006; 66: 140.
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Anormalidades Fetais
Anormalidades
gestacionais
anomalias
sub-
gestacionais
desenvolvimento
morte fetal
morte
fetal
embrionária
macerado
absorções
mumificado
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Anormalidades Fetais
Absorção e Aborto
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Anormalidades Fetais
Absorção
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Absorção Imagens
ultrassonográficas em etapas
1 1. Morte
com
embrionária
presença de
conteúdo ecogênico ao
redor
2
2. Vesícula em processo de
absorção sem embrião e
com início de irregularidade
3
3. Vesícula em processo de
absorção sem embrião, e com
irregularidade da parede
interna e esta mais ecogênica
4
4. Vesícula sem conteúdo
e embrião - vazia, com
todo processo de
absorção completo
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Anormalidades Fetais
Aborto
Em casos de aborto, geralmente há aumento da
ecogenicidade do fluido fetal e espessamento da
parede uterina que circunda o feto. O volume do
líquido amniótico diminui e a frequência cardíaca
inicialmente reduz e depois cessa.
Comumente, ocorre a expulsão do feto e das
membranas fetais em até dois dias. Imediatamente
antes da expulsão, pode ser difícil observar o feto
por meio da ultrassonografia devido ao aumento da
ecogenicidade do líquido fetal.
Subdesenvolvimento fetal
O subdesenvolvimento fetal é observado ao se
comparar o desenvolvimento de certas
características com os outros embriões e/ou
fetos adjacentes e percebe-se que um feto carece
de certas estruturas normais a uma idade
gestacional específica ou é pequeno para a sua
idade gestacional. Isto sugere o desenvolvimento
anormal do concepto e um aumento do risco de
subsequente perda.
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Anormalidades Fetais
Morte fetal
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Anormalidades Fetais
Morte fetal - Feto Enfisematoso
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Anormalidades Fetais
Morte fetal - Maceração
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Anormalidades Fetais
Morte fetal - Mumificado
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Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
2
2. Feto enfisematoso na qual
observa-se artefato de
reverberação na coluna do
feto
4
4. Feto mumificado na qual
observa-se crânio fetal
preservado e parede interna
uterina espessa e hiperecóica
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Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
Anormalidades Fetais
Anomalias gestacionais
Existem muitos defeitos congênitos no cão e no
gato, mas a literatura ainda acredita que muitos
deles não podem ser detectados pelo exame
ultrassonográfico durante o desenvolvimento
fetal.
Estas alterações morfológicas raramente são
relatadas em pequenos animais. Há descrições
sobre hidrocefalia, hidropsia fetal, gastroquise,
onfalocele, anencefalia, alterações cardíacas,
hérnia diafragmática, Schistosomus Reflexus e
alterações renais.
O reconhecimento destas malformações é
importante para evitar possíveis causas de
distocia nas fêmeas gestantes e para orientar o
tutor do que poderá ocorrer com o feto após o
nascimento.
As anomalias podem ser diagnosticadas a
partir da 6 e 7 semana de gestação.
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Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
Anormalidades Fetais
Anomalias gestacionais
Existem poucas publicações sobre quais
as anomalias que podemos encontrar nos
fetos quando realizamos o exame
ultrassonográfico gestacional.
A recomendação é realizar exames de
controle para poder perceber como este
feto se desenvolve e se esta anomalia pode
ou não causar alguma distocia.
Na grande maioria dos casos estes fetos
não conseguiram sobreviver fora do útero.
73
Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
Anomalias Gestacionais
Anasarca ou Hidropsia Fetal
A hidropsia fetal é uma anomalia congênita que
resulta em falha da homeostase dos fluidos fetais,
ocasionando edema subcutâneo excessivo e
derrame de quantidades variáveis nas cavidades
peritoneal, pleural e pericárdica., apresentando alta
mortalidade neonatal.
Esta anomalia congênita tem sido atribuída a uma
série de malformações cardiovasculares em
filhotes, contudo sua causa não é conhecida. A
hidropsia fetal pode ser diagnosticada no exame
ultrassonográfico gestacional, no qual se observa
fluido subcutâneo no feto, este se apresentando
como uma camada anecóica de variável espessura,
separando a pele do tecido subjacente. O fluido é
distribuído predominantemente sobre o dorso e
pescoço. Em casos mais severos pode estender-se
ao redor do tronco e do crânio dos fetos. Este
líquido mede geralmente entre 1 a 6 mm no tecido
subcutâneo.
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Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
Anomalias Gestacionais
Anasarca ou Hidropsia Fetal
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Anomalias Gestacionais
Hidrocefalia ou Ventriculomegalia
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Anomalias Gestacionais
Hidrocefalia ou Ventriculomegalia
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Anomalias Gestacionais
Gastroquise e Onfalocele
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Anomalias Gestacionais
Gastroquise Onfalocele
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Anomalias Gestacionais
Acrania e Anencefalia
Acrania é uma anomalia fetal caracterizada
pela ausência parcial ou total dos ossos do
crânio. A condição é freqüentemente associada
com anencefalia, pois o líquido amniótico causa
danos irreversíveis ao tecido cerebral.
A anencefalia é uma malformação da cabeça
e está entre as malformações que envolvem
defeitos no tubo neural do embrião.
Anencefalia desenvolve-se por defeito na
porção cranial do tubo neural.
No exame ultrassonográfico não é possível
visualizar parte do encéfalo e também parte
dos ossos do crânio. A medição do diâmetro
biparietal é dificultada e seu tamanho tende a
ser menor do que os outros fetos normais.
Estes fetos tendem a nascer natimortos.
80
Ebook Ultrassonografia gestacional de cadelas e gatas
Anomalias Gestacionais
Alterações cardíacas
Existem duas alterações cardíacas relatadas. A
Síndrome da Hipoplasia do Coração esquerdo e as
calcificações cardíacas fetais.
A Síndrome da hipoplasia do coração esquerdo,
refere-se ao desenvolvimento anormal das
estruturas cardíacas esquerdas, incluindo
subdesenvolvimento do ventrículo esquerdo, aorta
e arco aórtico, resultando em obstrução ao fluxo
sanguíneo da via de saída do ventrículo esquerdo.
No exame ultrassonográfico observa-se
diminuição do lúmen do ventrículo esquerdo
associado à estrutura hiperecóica intraluminal
(mimetizando uma massa) projetando-se a partir do
ápice cardíaco.
As calcificações cardíacas fetais são definidas
como uma hiperecogenicidade difusa dentro do
coração, que pode ocasionar disfunção
miocárdica.
Quando observado estas alterações nenhum dos
fetos sobreviveu após o nascimento.
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Anomalias Gestacionais
Alterações cardíacas
Calcificação ventricular
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Anomalias Gestacionais
Schistosomus reflexus
O Schistosomus reflexus é uma anomalia
congênita, em que o animal apresenta órgãos
abdominais e torácicos expostos. As alterações
incluem malformação dos membros, coluna
vertebral anormal, hipoplasia do fígado e
diafragma, alterações geniturinárias e
gastrointestinais. Dessa forma, o feto não pode
sobreviver.
A etiologia ainda não é conhecida, embora
genética, meio ambiente e infecções estejam
relacionadas, ou mais de uma delas. Anormalidades
cromossômicas, pareamento não homólogo de
cromossomos foi demonstrado em gatos.
Os fetos nascem natimortos e podem ou não
ocasionar distocias. Existem raros relatos sobre
esta anormalidade em cães e gatos.
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Anomalias Gestacionais
Hérnia diafragmática
Alterações renais
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Podem ou não
ocorrer a morte do
Podem causar
filhote depois do parto
distocia
__________________________
_______
_________
__________________________
___
Alterações renais
_
Hidrocefalia
Hidropsia fetal
Hérnia diafragmática
Anomalias gestacionais
Gastroquise Alterações
cardíacas
__________
Anencefalia __________________________
Onfalocele
__________
__________
_________
Schistosomus Reflexus
______
__________
________
_
Considerara probabilidade
________
______
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Considerações finais
Este Ebook foi feito com muita dedicação
para poder ajudá-los a fazer um exame
gestacional de qualidade.
Eu gostaria de saber se este conteúdo te
ajudou, se possível me encaminhe um e-mail para
dradanigarciavet@gmail.com ou me mande um
direct no Instagram no @dradanigarciavet.
deles existir"
Salmos 139:13-16
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