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NOV 2001 NBR 7286


Cabos de potência com isolação
extrudada de borracha etilenopropileno
ABNT – Associação
(EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV -
Brasileira de Requisitos de desempenho
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados
NBR 7286 - Power cables with extruded ethylene propylene rubber insulation
(EPR) for rated voltages from 1 kV up to 35 kV - Performance requirements
Descriptors: Electric cable. Power cable
Copyright © 2000, Esta Norma substitui a NBR 7286:2000
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Válida a partir de 31.12.2001
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cabo elétrico. Cabo de potência 24 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
ANEXOS
A Tabelas de designação dos cabos
B Tabelas de requisitos elétricos
C Amostragem para ensaios especiais
D Ensaio de penetração longitudinal de água
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter informativo, e os anexos B, C e D, de caráter normativo.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para cabos de potência, unipolares, multipolares ou multiplexados, para insta-
lações fixas, isolados com borracha etilenopropileno (EPR), com cobertura.
1.2 Estes cabos são utilizados em circuitos de geração, distribuição e utilização de energia elétrica em tensões de 1 kV a
35 kV.
1.3 Em alternativa à construção normal, são previstos cabos com construção bloqueada, conforme a NBR 6251, reco-
mendados para circuitos de distribuição, sujeitos a contatos prolongados com água.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
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recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5111:1997 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos - Especificação
NBR 5118:1985 - Fios de alumínio nus de seção circular para fins elétricos - Especificação
NBR 5368:1997 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação
NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia
NBR 5471:1986 - Condutores elétricos - Terminologia
NBR 6242:1980 - Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio
NBR 6244:1980 - Ensaios de resistência à chama para fios e cabos elétricos - Método de ensaio
NBR 6251:1999 - Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos
NBR 6252:1988 - Condutores de alumínio para cabos isolados - Características dimensionais, elétricas e mecânicas -
Padronização
NBR 6813:1981 - Fios e cabos elétrico - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio
NBR 6880:1997 - Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados - Características
NBR 6881:1981 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de ensaio
NBR 7292:1982 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação de grau de reticulação - Método de ensaio
NBR 7294:1982 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de descargas parciais - Método de ensaio
NBR 7295:1982 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de capacitância e fator de dissipação - Método de ensaio
NBR 7312:1998 - Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais
NBR 9311:1986 - Cabos elétricos isolados - Designação - Classificação
NBR 9511:1997 - Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos de núcleos de
carretéis para acondicionamento
NBR 10299:1988 - Análise estatística da rigidez dielétrica de cabos elétricos em corrente alternada e a impulso -
Procedimento
NBR 11137:2000 - Carretéis de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas -
Padronização
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das NBR 5456, NBR 5471 e NBR 6251.
4 Requisitos gerais
4.1 Designação dos cabos
4.1.1 Pelas tensões de isolamento
Para os efeitos desta Norma, os cabos de potência se caracterizam pela tensão de isolamento, Uo/U, conforme a
NBR 6251.
4.1.2 Pelas partes componentes
Os cabos podem ser designados por meio de uma sigla, formada por símbolos, conforme a NBR 9311. Exemplos destas
designações, aplicáveis aos cabos mais comuns abrangidos por esta Norma, constam na tabela A.1 do anexo A.
4.2 Condições em regime permanente
o o o
A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 90 C (para a classe de cabos 90 C) ou 105 C
o
(para a classe de cabos 105 C).
4.3 Condições em regime de sobrecarga
A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não deve ultrapassar 130oC (para a classe de cabos 90oC) ou 140oC
o
(para a classe de cabos 105 C). A operação neste regime não deve superar 100 h durante 12 meses consecutivos, nem
500 h durante a vida do cabo.
NOTA - Deve ser entendido que o cabo, quando submetido a regime de sobrecarga, tem sua vida reduzida em certo grau, em relação à
vida prevista para as condições em regime permanente. Além disto, limites mais baixos de temperatura podem ser requeridos em função
de materiais usados nos cabos, emendas e terminais como, por exemplo, o chumbo, ou em função de condições de instalação.

4.4 Condições em regime de curto-circuito


o
A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 250 C. A duração neste regime não deve ul-
trapassar 5 s.
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4.5 Acondicionamento e fornecimento


4.5.1 Os cabos devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante manuseio, transporte e armazenagem.
O acondicionamento deve ser em rolo ou carretel, que deve ter resistência adequada e ser isento de defeitos que possam
danificar o produto.
4.5.2 O acondicionamento normal em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5 000 kg e o acondicionamento em rolos
deve ser limitado a 40 kg para movimentação manual. Em rolos cuja movimentação deva ser efetuada por meio mecânico,
é permitida massa superior a 40 kg.

4.5.3 Os cabos devem ser fornecidos em lances normais de fabricação, sobre os quais é permitida uma tolerância de ± 3%
no comprimento. Adicionalmente, pode-se admitir que até 5% dos lances de um lote de expedição tenham um comprimento
diferente do lance normal de fabricação, com um mínimo de 50% do comprimento do referido lance.
NOTA - Ver 4.7.

4.5.4 Os carretéis devem possuir dimensões conforme as NBR 9511 e NBR 11137, e os rolos, dimensões conforme a
NBR 7312.
4.5.5 As extremidades dos cabos acondicionados em carretéis devem ser convenientemente seladas com capuzes de ve-
dação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante ma-
nuseio, transporte e armazenamento. No caso de cabos com construção não bloqueada longitudinalmente, é recomendado
somente o uso de capuzes de vedação.
4.5.6 Externamente os carretéis devem ser marcados nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco e/ou por meio de
plaqueta, com caracteres legíveis e permanentes, com as seguintes indicações mínimas:
a) dados do fabricante;

b) indústria brasileira;

c) tipo de construção (somente se bloqueada);

d) tensão de isolamento (Uo/U), em quilovolts;

e) número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados;

f) material do condutor (cobre ou alumínio), da isolação (EPR) e da cobertura;

g) número desta Norma;

h) comprimento, em metros;

i) massa bruta, em quilogramas;

j) número da ordem de compra;

k) número de série do carretel;

l) seta no sentido de rotação para desenrolar.

Quando o ano de fabricação for marcado em fita colocada no interior do cabo, esta indicação deve também constar como
requisito de marcação no carretel. No caso das indicações a que se referem as alíneas c), d) e) e f), os cabos podem ser
designados conforme NBR 9311 (ver 4.1.2).
4.5.7 Os rolos devem conter uma etiqueta com as indicações de 4.5.6, com exceção das referentes às alíneas k) e l). Para
a alínea i), deve-se indicar a massa líquida em lugar da massa bruta.
4.6 Garantias
4.6.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências, o seguinte:
a) a qualidade de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta Norma;
b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo considerado defeituoso, devido às eventuais deficiências em seu
projeto, matéria-prima ou fabricação, durante a vigência do período de garantia. Este período deve ser estabelecido em
comum acordo entre comprador e fabricante.
4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cabo instalado com técnica adequada e utilizado em condições próprias e
normais ao tipo do cabo.
4.7 Descrição para aquisição do cabo
O comprador deve indicar, necessariamente, em sua consulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo, os
seguintes dados fundamentais:
a) tipo de construção (bloqueada ou não);
b) tensão de isolamento (Uo/U), em quilovolts;
c) número de condutores, seção nominal em milímetros quadrados, classe de encordoamento e material do condutor
(cobre ou alumínio);
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d) tipo de isolação (EPR);

e) tipo de blindagem (se requerida);

f) tipo de armação (se requerida);

g) tipo de cobertura;

h) número desta Norma;

i) comprimento total a ser adquirido, em metros;

j) comprimento das unidades de expedição e respectivas tolerâncias; caso não sejam fixados, adotam-se o compri-
mento padrão do fabricante e tolerâncias conforme 4.5.3.

No que se refere às alíneas a) a g), os cabos podem ser designados conforme a NBR 9311 (ver 4.1.2).

No caso de utilização de acessórios pré-moldados, indicação explícita deve constar na consulta para aquisição de cabos e
posteriormente na ordem de compra. As tolerâncias dimensionais para o cabo devem ser objeto de acordo entre fabricante
e comprador.

No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1 e/ou 6.2.3, indicação explícita deve constar na ordem de compra.

5 Requisitos específicos

5.1 Condutor

5.1.1 O condutor deve estar de acordo com a NBR 6251.

5.1.2 A superfície do condutor de seção maciça ou dos fios componentes do condutor encordoado não deve apresentar fis-
suras, escamas, rebarbas, aspereza, estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar falhas de encor-
doamento.

5.1.3 O condutor de seção maciça ou fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases pos-
teriores de fabricação, devem atender aos requisitos da NBR 5111 ou da NBR 5368, para condutores de cobre nu ou re-
vestido, respectivamente, e da NBR 5118, para condutores de alumínio, exceto no que se refere à resistência mínima à tra-
ção dos fios, antes do encordoamento, que deve ser 105 MPa.

5.2 Bloqueio do condutor

5.2.1 Quando for prevista construção bloqueada longitudinalmente, os interstícios internos entre os fios componentes do
condutor devem ser preenchidos com material compatível, química e termicamente, com os componentes do cabo. O fa-
bricante deve garantir essa compatibilidade através dos ensaios de 6.4.11 ou 6.4.14, conforme a tensão de isolamento do
cabo.

5.2.2 Quando for prevista construção bloqueada longitudinalmente, o condutor encordoado deve atender aos requisitos do
ensaio de 6.4.19, realizado em amostra de cabo completo ou veia.

5.3 Separador

Quando previsto, o separador deve estar conforme NBR 6251.

5.4 Blindagem do condutor

5.4.1 A blindagem do condutor, quando necessária, deve estar de acordo com a NBR 6251.

5.4.2 A blindagem constituída por camada extrudada deve estar justaposta ao condutor, porém facilmente removível e não
aderente a este.

5.4.3 As espessuras média e mínima da blindagem devem ser medidas conforme a NBR 6242. Se inviável a medição
direta, pode-se empregar um processo óptico (projeção de perfil ou equivalente).

5.5 Isolação

5.5.1 A isolação deve ser constituída por composto extrudado termofixo à base de copolímero ou terpolímero de etileno
propileno (EPR, HEPR ou EPR 105), conforme a NBR 6251.

5.5.2 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo de todo o seu comprimento.

5.5.3 A isolação dos cabos, sem blindagem do condutor ou separador, deve estar justaposta ao condutor, porém facil-mente
removível e não aderente a este.

5.5.4 A isolação dos cabos com blindagem do condutor deve ser aderente a esta, de modo a não permitir a existência de
vazios entre ambas ao longo de todo o seu comprimento.

5.5.5 A espessura nominal da isolação deve estar de acordo com a NBR 6251, conforme o tipo de composto utilizado (EPR,
HEPR ou EPR 105). Para o EPR e HEPR, com qualquer tensão de isolamento, são previstas duas alternativas de
isolação: plena para o EPR e HEPR e coordenada para HEPR (ver tabelas correspondentes da NBR 6251). Para o
o
EPR 105 com tensões de isolamento iguais ou superiores a 3,6/6 kV e temperatura no condutor de 105 C, são previstas as
espessuras plena e coordenada (ver tabelas da NBR 6251).
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5.5.6 Para cabos que possam ser submersos em água (classificação AD8), é permitido o emprego de espessura de iso-
lação coordenada, desde que os cabos possuam construção bloqueada.

5.5.7 As espessuras média e mínima da isolação devem ser medidas conforme a NBR 6242.

5.6 Blindagem da isolação

5.6.1 A blindagem da isolação, compreendendo parte semicondutora e metálica, deve estar de acordo com a NBR 6251. A
parte semicondutora deve ser termofixa e, para tensões de isolamento iguais ou superiores a 6/10 kV, ser extrudada
simultaneamente à isolação e à blindagem do condutor.

5.6.2 O ensaio de aderência da parte semicondutora extrudada da blindagem da isolação deve ser realizado conforme a
6.4.16.

5.6.3 As espessuras média e mínima da blindagem semicondutora da isolação devem ser medidas conforme a NBR 6242.

5.7 Bloqueio da blindagem metálica

5.7.1 Os cabos unipolares ou multiplexados, com construção bloqueada longitudinalmente, devem ter os interstícios entre a
blindagem semicondutora da isolação e a cobertura preenchidos com material adequado e compatível, química e termi-
camente, com os componentes do cabo.

5.7.2 Qualquer construção alternativa para bloqueio longitudinal e/ou transversal é permitida, como a utilização de capa
metálica ou fita metálica laminada, por exemplo.

5.7.3 O bloqueio deve atender ao ensaio de penetração longitudinal de água previsto nesta Norma.

5.8 Reunião dos cabos multipolares ou multiplexados

5.8.1 Nos cabos multipolares ou multiplexados, as veias devem ser reunidas conforme estabelecido na NBR 6251.

5.8.2 O passo de reunião para cabos multipolares deve ser adotado de maneira a permitir que o cabo completo atenda aos
requisitos do ensaio de dobramento, previsto em 6.4.8.

5.8.3 O passo de reunião para cabos multiplexados deve ser no máximo 60 vezes o diâmetro nominal do maior cabo uni-
polar, constituinte destes.

5.8.4 A verificação do passo deve ser conforme a NBR 6242. Não devem ser considerados os comprimentos iniciais da
bobina ou rolo que possam apresentar alterações no passo de reunião.

5.9 Identificação das veias

As veias devem ser identificadas convenientemente, conforme estabelecido na NBR 6251.

5.10 Capa interna, enchimento, capa metálica e armação

Quando previstos, devem estar conforme a NBR 6251.

5.11 Capa de separação

5.11.1 Quando prevista, a capa de separação deve estar conforme a NBR 6251.

5.11.2 Não se recomenda o emprego de compostos do tipo ST1, ST2, SE1/A ou SE1/B para cabos com construção blo-
queada longitudinalmente, a menos que estes possuam construção bloqueada transversalmente.

5.11.3 A espessura mínima da capa de separação deve ser medida conforme a NBR 6242.

5.12 Cobertura

5.12.1 A cobertura deve estar conforme a NBR 6251.

5.12.2 Não se recomenda o emprego de compostos do tipo ST1, ST2, SE1/A ou SE1/B para cabos com construção blo-
queada longitudinalmente, a menos que estes possuam construção bloqueada transversalmente.

5.12.3 A espessura média/ou mínima da cobertura devem ser medidas conforme a NBR 6242.

5.13 Marcação na cobertura

5.13.1 A marcação da cobertura deve estar conforme a NBR 6251.

5.13.2 No caso de cobertura termoplástica, a marcação em baixo ou alto relevo ou tinta é a padronizada.

5.13.3 No caso de cobertura termofixa, a marcação a tinta é a padronizada.

5.13.4 Qualquer outro tipo de marcação deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador.
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6 Inspeção
6.1 Pré-qualificação conforme a NBR 10299
6.1.1 Para cabos com tensões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV, deve-se proceder a estimação das esta-
tísticas da distribuição dos gradientes de perfuração em corrente alternada, conforme a NBR 10299.
6.1.2 Em comum acordo entre fabricante e comprador, estabelece-se uma taxa de falhas média máxima admissível (Zm).
NOTA - Um valor de Zm usualmente aceito é de 0,02 falhas por ano e por 30 km de veia.

6.1.3 A partir das estatísticas obtidas nos ensaios, verifica-se a compatibilidade com a taxa de falhas média máxima (Zm)
estabelecida. Em caso positivo, o fabricante é pré-qualificado para o fornecimento dos cabos.
6.1.4 O comprador deve manifestar previamente a exigência dessa pré-qualificação, estabelecendo com o fabricante o pra-
zo necessário para a realização dos ensaios. Recomenda-se às concessionárias de energia elétrica e grandes usuários
destes tipos de cabo a adoção deste procedimento.
6.2 Ensaios e critérios de amostragem
Os ensaios previstos por esta Norma são classificados em:
a) ensaios de recebimento (R e E);
b) ensaios de tipo (T);
c) ensaios de controle;
d) ensaios durante e após a instalação.
6.2.1 Ensaios de recebimento (R e E)
6.2.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se em:
a) ensaios de rotina (R);
b) ensaios especiais (E).
6.2.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a finalidade de
demonstrar a integridade do cabo.
6.2.1.3 Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a
3,6/6 kV, são:
a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;
b) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.4.3;
c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.4.5.
6.2.1.4 Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma para cabos com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV
são:
a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;
b) ensaio de tensão elétrica de screening, conforme 6.4.4;
c) ensaio de descargas parciais, conforme 6.4.7.
6.2.1.5 Todas as unidades de expedição devem ser submetidas a todos os ensaios de rotina.
6.2.1.6 No caso de cabos multipolares ou multiplexados, todas as veias devem ser submetidas aos ensaios de rotina.
6.2.1.7 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes retirados destas, con-
forme critério de amostragem estabelecido em 6.2.1.10, com a finalidade de verificar se o cabo atende às especificações do
projeto.
6.2.1.8 As verificações e os ensaios especiais (E) solicitados por esta Norma são:
a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.13;
b) ensaios de tração na isolação, antes e após o envelhecimento, conforme a NBR 6251;
c) ensaio de alongamento a quente na isolação, conforme a NBR 6251;
d) ensaio de tração na capa de separação (se existir) e cobertura, conforme a NBR 6251;
e) ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função do gradiente elétrico máximo no
condutor, para cabos com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.9;
f) ensaio de tensão elétrica de longa duração para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV,
conforme 6.4.13;
g) ensaio de aderência da blindagem semicondutora da isolação, para cabos a campo radial, conforme 6.4.16;
h) ensaio de conformidade da rigidez dielétrica em corrente alternada por amostragem seqüencial, para cabos com
tensões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV, conforme 6.4.20, desde que tenha sido solicitada a pré-
qualificação conforme 6.1.4.
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6.2.1.9 Os ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.2.1.8 h), devem ser feitos para ordens de compra que
excedam 2 km de cabos multipolares ou multiplexados, ou 4 km de cabos unipolares, de mesma seção e construção. Para
ordem de compra com vários itens de mesma construção e os mesmos materiais componentes apenas com seções
diferentes, os ensaios especiais podem ser realizados em um único item, preferencialmente o de maior comprimento. Para
ordens de compra com comprimentos de cabos inferiores aos acima estabelecidos, o fabricante deve fornecer, se
solicitado, um certificado em que conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais desta Norma.
6.2.1.10 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a tabela C.1 do anexo C.
6.2.1.11 A amostra deve ser constituída por um comprimento suficiente de cabo, retirados das extremidade de unidades
quaisquer de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos.
6.2.1.12 Para ensaio de 6.2.1.8 f), o corpo-de-prova deve ser constituído por um único comprimento útil de no mínimo 5 m
de cabo.
6.2.1.13 Para o ensaio de 6.2.1.8 g), o corpo-de-prova deve ser constituído por um único comprimento útil de 0,40 m de
cabo.
6.2.1.14 O ensaio de 6.2.1.8 e) deve ser realizado sobre unidade(s) completa(s) de expedição.
6.2.1.15 No caso de cabos multipolares ou multiplexados, todos os ensaios e verificações devem ser feitos em todas as
veias.
6.2.1.16 Para o ensaio de 6.2.1.8 h), deve ser adotado o critério de amostragem estabelecido na NBR 10299.
6.2.2 Ensaios de tipo (T)
6.2.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto do
cabo, para atender à aplicação prevista. São, por isso mesmo, de natureza tal que não precisam ser repetidos, a menos
que haja modificação do projeto do cabo que possa alterar o desempenho deste. Incluem-se como ensaios de tipo os en-
saios de pré-qualificação, conforme a NBR 10299.
Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os objetivos desta Norma, qualquer variação construtiva ou de tecno-
logia que possa influir diretamente no desempenho elétrico e/ou mecânico do cabo, como, por exemplo:
a) modificação do composto isolante;
b) adoção de tecnologia diferente para a blindagem do condutor e/ou da isolação, em função da tensão de isola-
mento;
c) adoção de cabo a campo radial ou não radial, para tensões de isolamento em que a alternativa é permitida;
d) utilização de proteções metálicas que possam afetar os componentes subjacentes do cabo.
6.2.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral, uma única vez, para cada projeto de cabo. No caso dos
ensaios de pré-qualificação, devem ser utilizados os modelos e cabos reais indicados na NBR 10299.
6.2.2.3 Os ensaios de tipo efetuados para os cabos de tensão de isolamento máxima produzidos pelo fabricante e/ou
utilizados pelo comprador são válidos para os cabos de tensões de isolamento inferiores, desde que seja certificado pelo
fabricante que sejam empregados a mesma construção e os mesmos materiais. É facultado ao comprador solicitar os
ensaios de tipo para cada nível de tensão de isolamento dos cabos por ele adquiridos.
6.2.2.4 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade reconhecida
por fabricante e comprador.
6.2.2.5 A validade do certificado, emitido conforme 6.2.2.4, condiciona-se à emissão de um documento de aprovação deste
por parte do comprador. Este documento só pode ser utilizado pelo fabricante para outros compradores com au-torização
do emitente.
6.2.2.6 Os ensaios de tipo (T) elétricos solicitados por esta Norma para cabos com tensões de isolamento iguais ou infe-
riores a 3,6/6 kV são:
a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;
b) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.4.5;
c) ensaio de resistência de isolamento a 90oC, conforme 6.4.6;
d) ensaio de tensão elétrica de longa duração, conforme 6.4.13.
6.2.2.7 O corpo-de-prova deve ser constituído por um comprimento de cabo completo, de 10 m a 15 m. A seção re-
comendada do condutor é 120 mm2, devendo os ensaios ser efetuados para cada tensão de isolamento.
6.2.2.8 Estes ensaios devem ser realizados conforme a seqüência de 6.2.2.6.
6.2.2.9 No caso de cabos multipolares ou multiplexados, estes ensaios devem ser limitados a não mais do que três veias.
6.2.2.10 Os ensaios de tipo (T) elétricos solicitados por esta Norma para cabos com tensões de isolamento superiores a
3,6/6 kV são:

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;


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b) ensaio de tensão elétrica de screening, conforme 6.4.4;

c) ensaios de descargas parciais, conforme 6.4.7;

d) ensaio de dobramento, seguido de ensaio de descargas parciais, conforme 6.4.8;

e) ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função do gradiente elétrico máximo no
condutor, conforme 6.4.9;

f) ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ), em função da temperatura, conforme 6.4.10;

g) ensaio de ciclos térmicos, conforme 6.4.11;

h) ensaio de tensão elétrica de impulso, seguido de ensaio de tensão elétrica de screening, conforme 6.4.12;

i) ensaio de resistividade elétrica das blindagens semicondutoras, conforme a NBR 6251 e 6.4.11.
6.2.2.11 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por um comprimento de cabo completo, de 10 m a 15 m. A seção re-
2
comendada do condutor é 120 mm e a tensão de isolamento deve ser a máxima produzida pelo fabricante e/ou prevista
nesta Norma.

6.2.2.12 Todos os ensaios devem ser realizados conforme a seqüência de 6.2.2.10 no mesmo corpo-de-prova.

6.2.2.13 Para cabos multipolares ou multiplexados, os ensaios podem ser realizados sobre uma das veias.

6.2.2.14 As verificações e os ensaios de tipo (T) não elétricos solicitados por esta Norma são:

a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.13;

b) ensaios físicos da blindagem semicondutora, conforme a NBR 6251;

c) ensaios físicos da isolação, conforme a NBR 6251;

d) ensaio físicos da capa de separação (se esta existir) e cobertura, conforme a NBR 6251;

e) ensaio de envelhecimento em amostra de cabo completo, para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores
a 3,6/6 kV, conforme 6.4.14;

f) ensaio de resistência à chama, conforme 6.4.15;

g) ensaio de aderência da blindagem semicondutora da isolação, para cabos a campo radial, conforme 6.4.16;

h) ensaio de penetração longitudinal de água, conforme 6.4.19.


6.2.2.15 Deve-se utilizar um comprimento suficiente de cabo completo, retirado previamente da amostra colhida para os
ensaios de tipo elétricos, a menos do ensaio da alínea b), que pode ser realizado em corpos-de-prova obtidos de placa do
material utilizado.

6.2.3 Ensaio de tipo (T) complementar


o
O ensaio de tipo complementar previsto por esta Norma é o ensaio para determinação do coeficiente por C, para correção
da resistência de isolamento, conforme 6.4.18.

6.2.4 Ensaios de controle

6.2.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada, em matéria-prima e semi-
elaborados, bem como durante a produção do cabo e após a sua fabricação, com o objetivo de assegurar que os materiais
e processos utilizados atendam aos requisitos de projeto cobertos por esta Norma.

6.2.4.2 Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de ensaios de controle
disponíveis ao fabricante que, a seu critério e necessidade, utiliza para determinada ordem de compra ou lote de produção.

6.2.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os resultados devem ser registrados adequadamente pelo fabricante,
sendo parte integrante de seu sistema de garantia da qualidade. Esta documentação deve estar disponível ao comprador
em caso de auditoria de sistema ou de produto.

6.2.4.4 Os ensaios de controle podem substituir os ensaios de recebimento, desde que o fornecedor tenha o seu sistema
de garantia da qualidade certificado pelo comprador ou por organismo de certificação credenciado.

6.2.5 Ensaios durante e após a instalação

6.2.5.1 Estes ensaios são destinados a demonstrar a integridade do cabo e seus acessórios, durante a instalação e após a
conclusão desta.

6.2.5.2 Em qualquer ocasião durante a instalação, pode ser efetuado um ensaio de tensão elétrica contínua de valor igual a
75% do valor dado na tabela B.2 do anexo B, durante 5 min consecutivos.

6.2.5.3 Após a conclusão da instalação do cabo e seus acessórios, e antes destes serem colocados em operação, pode ser
aplicada uma tensão elétrica contínua de valor igual a 80% do valor dado na tabela B.2 do anexo B, durante 15 min
consecutivos.
Cópia não autorizada
NBR 7286:2001 9

6.2.5.4 Após o cabo e seus acessórios terem sido colocados em operação, em qualquer ocasião, dentro do período de
garantia, pode ser aplicada uma tensão elétrica contínua de valor igual a 65% do valor dado na tabela B.2 do anexo B,
durante 5 min consecutivos.

6.2.5.5 Os ensaios em corrente contínua, aplicados a cabos com isolação extrudada, para tensões de isolamento
superiores a 6/10 kV, principalmente de instalações antigas, podem causar o seu envelhecimento precoce ou danos
permanentes. Recomenda-se que a instalação, nestes casos, seja ensaiada conforme uma das seguintes alternativas:

a) aplicação, por 5 min, da tensão equivalente entre fases do sistema entre o condutor e a blindagem metálica; ou

b) aplicação, por 24 h, da tensão entre fase e terra do sistema entre o condutor e a blindagem.

6.3 Condições gerais de inspeção

6.3.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do fabricante, devendo ser
fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o produto está de acordo com esta Norma.

6.3.2 Os ensaios de tipo podem ser executados em laboratórios independentes, reconhecidos pelo comprador.

6.3.3 No caso de o comprador dispensar a inspeção, o fabricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos resultados dos
ensaios de rotina e especiais e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta Norma.

6.3.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem ser realizados às expensas do fabricante, com exceção dos
ensaios durante e após a instalação, que, se executado pelo fabricante, devem ser objeto de acordo comercial.

6.3.5 Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo comprador para uma determinada ordem de compra, o corpo-de-
prova, previsto em 6.2.2.7, 6.2.2.11 e 6.2.2.15, deve ser retirado de uma unidade qualquer de expedição.

6.3.6 Quando os ensaios de tipo já certificados pelo fabricante forem solicitados pelo comprador para uma determinada
ordem de compra, o importe destes deve ser objeto de acordo comercial.

6.4 Descrição dos ensaios e seus requisitos

6.4.1 Ensaios de pré-qualificação conforme a NBR 10299 (T)

6.4.1.1 Estes ensaios são requeridos para cabos com tensões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV.

6.4.1.2 Os ensaios devem ser realizados em corpos-de-prova de cabo modelo D, reproduzindo a tecnologia de fabricação
empregada no fornecimento e em amostras de cabo real, conforme indicado na NBR 10299.

6.4.1.3 Os corpos-de-prova devem ser submetidos aos ensaios de rigidez em corrente alternada, de curta e longa dura-
ção, conforme procedimentos estabelecidos na NBR 10299.

6.4.1.4 A partir destes resultados, calculam-se os parâmetros a serem utilizados no estabelecimento dos requisitos, con-
forme a NBR 10299.

6.4.1.5 Os ensaios para determinação da distribuição das tensões de perfuração sob tensão de impulso atmosférico, con-
forme a NBR 10299, devem ser realizados, e os resultados, registrados para informação de engenharia.

6.4.2 Ensaios de resistência elétrica (R e T)

6.4.2.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20oC e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior aos va-
lores estabelecidos nas:

a) NBR 6880, para condutores de cobre;

b) NBR 6252, para condutores de alumínio.

6.4.2.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.

6.4.3 Ensaios de tensão elétrica (R)

6.4.3.1 Este ensaio é requerido para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV.

6.4.3.2 Para cabos unipolares ou multiplexados, sem blindagem metálica ou outra proteção metálica sobre a isolação, o
ensaio deve ser realizado com o cabo imerso em água, por um tempo não inferior a 1 h, antes do ensaio. A tensão elétrica
deve ser aplicada entre o condutor e a água.

6.4.3.3 Para cabos unipolares ou multiplexados, com blindagem metálica ou outra proteção metálica sobre a isolação, a
tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a blindagem ou proteção metálica.

6.4.3.4 Para cabos multipolares a campo não radial (sem blindagem semicondutora sobre cada veia), a tensão elétrica
deve ser aplicada entre cada condutor e todos os outros conectados entre si e à proteção metálica coletiva, se esta existir.
A tensão elétrica deve ser aplicada sempre que for necessário, de forma a assegurar que todas as veias sejam ensaiadas
entre si e contra a proteção metálica, se esta existir.
6.4.3.5 Para cabos multipolares a campo radial (com blindagem semicondutora sobre cada veia), a tensão elétrica deve ser
aplicada entre cada condutor e sua blindagem metálica, ou, na falta desta, entre cada condutor e a blindagem metálica
coletiva.
Cópia não autorizada
10 NBR 7286:2001

6.4.3.6 O cabo, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz dado na tabe-
la B.1 do anexo B, pelo tempo de 5 min, não deve apresentar perfuração.
6.4.3.7 Em alternativa, o requisito estabelecido em 6.4.3.6 pode ser verificado com tensão elétrica contínua, de valor dado
na tabela B.2 do anexo B, pelo tempo de 5 min.
6.4.3.8 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.
6.4.4 Ensaios de tensão elétrica de screening (R e T)
6.4.4.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.
6.4.4.2 Para cabos unipolares ou multiplexados, a tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a blindagem me-
tálica.
6.4.4.3 Para cabos multipolares, a tensão elétrica deve ser aplicada entre cada condutor e sua blindagem metálica ou, na
falta desta, entre cada condutor e sua blindagem metálica ou, na falta desta, entre cada condutor e blindagem metálica co-
letiva.
6.4.4.4 O valor eficaz da tensão elétrica aplicada deve corresponder ao calculado através das seguintes fórmulas:
U = E⋅Se, sendo

d D
Se = ⋅ ln
2 d
d = dc + 0,8
onde:
U é a tensão de ensaio, em quilovolts;
E é o gradiente elétrico de ensaio, igual a 12 kV/mm;
Se é a espessura equivalente da veia, em milímetros;
dc é o diâmetro fictício do condutor, em milímetros;
d é o diâmetro fictício sob a isolação, em milímetros;
D é o diâmetro fictício sobre a isolação, em milímetros.
No caso de condutores setoriais, os valores de dc e D devem ser obtidos através das seguintes fórmulas:
dc = 2r
D = d + 2e
onde:
r é o menor raio do setor, em milímetros;
e é a espessura nominal da isolação, em milímetros.
O valor calculado para a tensão de ensaio deve ser arredondado ao inteiro mais próximo.
6.4.4.5 O valor eficaz da tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, é calculado em função do gradiente elétrico
máximo do condutor, com as fórmulas dadas em 6.4.4.4.
6.4.4.6 Os valores calculados da tensão elétrica para os cabos normalizados constam nas tabelas B.3 e B.4 do anexo B.
6.4.4.7 O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser de 15 min, não devendo ocorrer perfuração.
NOTA - Para este ensaio, não é prevista a alternativa em tensão elétrica contínua.

6.4.4.8 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.


6.4.5 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T)
6.4.5.1 Este ensaio é requerido para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV como ensaios de
rotina e de tipo.
6.4.5.2 A resistência de isolamento da(s) veia(s), referida a 20oC e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao
valor calculado com a seguinte fórmula:
Ri = Ki . log (D/d)
onde:
Ri é a resistência de isolamento, em megaohms quilômetro;
Ki é a constante de isolamento, igual a 3 700 MΩ.km;
D é o diâmetro nominal sobre a isolação, em milímetros;
d é o diâmetro nominal sob a isolação, em milímetros.
NOTA - Para condutores de seção transversal não circular, a relação D/d deve ser a relação entre os perímetros nominais sobre a isolação
e sobre o condutor (ou sobre sua blindagem).
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6.4.5.3 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V,
aplicada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

6.4.5.4 As condições do cabo ao instrumento de medição devem ser realizadas de acordo com o indicado para ensaio de
tensão elétrica ou screening (ver 6.4.3 e 6.4.4), conforme o tipo de construção do cabo.

6.4.5.5 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica ou screening, conforme
6.4.3 ou 6.4.4. No caso de o ensaio de 6.4.3 ter sido realizado com a tensão elétrica contínua, a medição da resistência de
isolamento deve ser feita 24 h após ter(em) sido o(s) condutor(es) curto-circuitado(s) com as respectivas blindagens (ou
proteções metálicas) ou com a água.

6.4.5.6 Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura do meio diferente de 20oC, o valor
obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção dados na tabela B.5 do anexo B. O fa-
bricante deve fornecer previamente o coeficiente por oC a ser utilizado (ver 6.4.18).

6.4.5.7 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.

6.4.5.8 Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, para cabos não blindados individualmente, a medição da
resistência de isolamento deve ser feita com o corpo-de-prova constituído por veia imersa em água, pelo menos 1 h antes
do ensaio, tendo sido retirados todos os componentes exteriores à isolação.

6.4.6 Ensaio de resistência de isolamento a 90oC ± 2oC (T)

6.4.6.1 Este ensaio é requerido para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV.

6.4.6.2 A resistência de isolamento da(s) veia(s) a 90oC ± 2oC, referida a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao
valor calculado com a fórmula dada em 6.4.5.2, tomando-se a constante de isolamento Ki = 3,7 MΩ.km.

6.4.6.3 Para cabos não blindados individualmente, a temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do corpo-de-
prova em água, após terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de-prova deve ser
mantido na água, pelo menos por 2 h, à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição.

6.4.6.4 Para cabos blindados individualmente, a temperatura no condutor pode ser obtida pela colocação do corpo-de-
prova do cabo completo em água ou estufa. O corpo-de-prova deve ser mantido na água ou estufa, pelo menos por 2 h, à
temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. A temperatura no condutor pode também ser obtida através da
circulação de corrente pela blindagem metálica individual da(s) veia(s). Neste caso, a temperatura pode ser verificada
através da resistência elétrica do(s) condutor(es) ou através da medição da temperatura na superfície da blindagem
metálica. A medição deve ser feita após a estabilização térmica do corpo-de-prova na temperatura especificada.

6.4.6.5 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V, apli-
cada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

6.4.6.6 O comprimento mínimo do corpo-de-prova deve ser de 5 m.

6.4.6.7 O ensaio deve ser executado conforme a NBR 6813.

6.4.7 Ensaio de descargas parciais (R e T)

6.4.7.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.7.2 A tensão elétrica aplicada entre o condutor e a blindagem da isolação deve ser elevada gradualmente até atingir o
valor da tensão de exploração e, em seguida, decrescida até o valor da tensão de medição, conforme estabelecido em
6.4.7.5.

6.4.7.3 Para cabos multipolares ou multiplexados, cada veia deve ser ensaiada individualmente.

6.4.7.4 O cabo, quando submetido à tensão elétrica alternada, com valores de exploração e medição conforme 6.4.7.5. não
deve apresentar nível de descarga superior a 3 pC, na tensão de medição. O nível da descarga na tensão de exploração
deve ser registrado para informação de engenharia.

6.4.7.5 Os valores eficazes das tensões elétricas alternadas de exploração e medição, freqüência 48 Hz a 62 Hz, constam
nas tabelas B.6 e B.7 do anexo B e devem ser calculados conforme 6.4.4.4, utilizando-se 7 kV/mm e 6 kV/mm,
respectivamente, como valores de gradiente elétrico de ensaio.

6.4.7.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7294.

6.4.8 Ensaio de dobramento (T)

6.4.8.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.8.2 O corpo-de-prova, à temperatura ambiente, deve ser enrolado em um tambor, evitando-se movimentos bruscos, por
pelo menos uma volta completa; a seguir, desenrolado, e o processo repetido, após girar 180o o corpo-de-prova em torno
de seu eixo. Este ciclo de operações deve ser repetido mais duas vezes.

6.4.8.3 O diâmetro do tambor deve corresponder ao raio mínimo de curvatura para instalação, estabelecido na NBR 9511,
em função do tipo de construção do cabo. É admitida uma tolerância de ± 5% sobre o valor calculado.
Cópia não autorizada
12 NBR 7286:2001

6.4.8.4 Após completos os três ciclos de dobramento, o corpo-de-prova deve ser submetido ao ensaio de descargas par-
ciais, conforme 6.4.7.

6.4.9 Ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ) em função do gradiente elétrico máximo
no condutor (E e T)

6.4.9.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.9.2 O fator de perdas no dielétrico (tangente δ) deve ser medido na unidade de expedição (ensaio especial) ou em cor-
po-de-prova mecanicamente condicionado, conforme descrito em 6.4.8 (ensaio de tipo).

6.4.9.3 Os valores eficazes das tensões elétricas alternadas, de ensaios freqüência 48 Hz a 62 Hz, constam nas tabe-
las B.3 e B.4 do anexo B e devem ser calculadas conforme 6.4.4.4, utilizando-se 2 kV/mm, 4 kV/mm e 8 kV/mm, respectiva-
mente, como valores de gradiente elétrico de ensaio.

6.4.9.4 Os valores medidos não devem exceder os estabelecidos nas tabelas B.10 e B.11 do anexo B.

6.4.9.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7295.

6.4.10 Ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente δ) em função da temperatura (T)

6.4.10.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.10.2 O corpo-de-prova deve ser aquecido por meio de um dos procedimentos estabelecidos em 6.4.6.4.

6.4.10.3 O fator de perdas no dielétrico (tangente δ) deve ser medido no corpo-de-prova, à temperatura de 90oC ± 2oC, ou
105oC ± 2oC no caso do cabo 105oC, com tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor correspondente ao
gradiente elétrico máximo do condutor de 2 kV/mm.

6.4.10.4 Os valores medidos não devem exceder os estabelecidos na tabela B.8 do anexo B.

6.4.10.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7295.

6.4.11 Ensaio de ciclos térmicos (T)

6.4.11.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.11.2 O corpo-de-prova, retirado de um comprimento de cabo, respeitado um tempo mínimo de sete dias após a fa-
bricação, deve ser montado em forma de U, observando-se o raio de curvatura mínimo, para instalação em função do tipo
de construção do cabo, estabelecido na NBR 9511. É permitida a colocação do corpo-de-prova em um eletroduto não me-
tálico, a fim de facilitar a realização do ensaio, bem como a utilização de uma veia blindada ou um cabo unipolar, no caso
de cabos multipolares ou multiplexados.

6.4.11.3 Antes do início do ensaio de ciclos térmicos, o corpo-de-prova deve ser submetido à seqüência de ensaios de
6.2.2.10, alíneas a) até f) e a alínea i).

6.4.11.4 Durante 30 dias, o corpo-de-prova deve ser submetido continuamente à tensão elétrica alternada, freqüência
48 Hz a 62 Hz, de valor correspondente ao gradiente elétrico máximo no condutor de 8 kV/mm. Interrupções eventuais de-
vem ser compensadas.

6.4.11.5 Nas condições indicadas em 6.4.11.4, o corpo-de-prova deve ser submetido a uma corrente elétrica de aque-
cimento, de modo a atingir a temperatura de 130oC ± 3oC, ou 140oC ± 3oC, no caso do cabo 105oC, no condutor, por um
tempo mínimo de 6 h contínuas, a cada dia útil.

6.4.11.6 No 15o dia e no término do ensaio (30o dia), o corpo-de-prova deve ser submetido aos ensaios previstos em
6.2.2.10, alíneas c), e) e f).

6.4.11.7 O corpo-de-prova, antes e após ser submetido a ciclos térmicos sob tensão elétrica, deve atender aos requisitos
estabelecidos em 6.4.7, 6.4.9 e 6.4.10, e a resistividade elétrica máxima à temperatura de operação, das camadas semi-
condutoras, estabelecidas na NBR 6251.

6.4.12 Tensão elétrica de impulso (T)

6.4.12.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial, com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

6.4.12.2 O corpo-de-prova, com o condutor à temperatura 95oC ± 2oC ou 110oC ± 3oC, no caso do cabo 105oC, deve su-
portar, sem falhas, dez impulsos positivos e dez impulsos negativos de tensão, com valor de crista estabelecido na tabe-
la B.9 do anexo B.
6.4.12.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7292.
6.4.12.4 Após a realização do ensaio de impulso, o corpo-de-prova deve ser submetido, à temperatura ambiente, a ensaio
elétrico de screening, conforme 6.4.4.
6.4.13 Ensaio de tensão elétrica de longa duração (E e T)
6.4.13.1 Este ensaio é requerido para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV e deve ser realiza-
do à temperatura ambiente.
Cópia não autorizada
NBR 7286:2001 13

6.4.13.2 Para cabos não blindados individualmente, o ensaio deve ser feito em corpo-de-prova constituído por veia retirada
do cabo completo, após terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de-prova deve ser
imerso em água pelo menos 1 h antes do ensaio e a tensão deve ser aplicada entre o condutor e a água.
6.4.13.3 Para cabos blindados individualmente, o corpo-de-prova deve ser constituído por cabo completo e a tensão deve
ser aplicada entre condutor(es) e blindagem(ens).
6.4.13.4 O corpo-de-prova, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz 3 Vo,
pelo tempo de 4 h, não deve apresentar perfuração.
6.4.13.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.
6.4.14 Ensaio de envelhecimento em cabo completo (T)
6.4.14.1 Este ensaio é requerido para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV e tem a finalidade
de verificar a compatibilidade química entre a isolação e os demais componentes que constituem o cabo.

6.4.14.2 A amostra deve ser envelhecida em estufa a ar, a uma temperatura de 100oC ± 2oC, durante 168 h. Quando a
cobertura é do tipo ST1 ou ST3, a temperatura deve ser 90oC ± 2oC.
6.4.14.3 O corpo-de-prova correspondente à isolação, capa de separação (quando esta existir) e cobertura, retirado de
amostra do cabo completo após envelhecimento, deve atender aos requisitos de tração e alongamento à ruptura, previstos
na NBR 6251 para envelhecimento em estufa a ar. O condutor removido da amostra envelhecida não deve apresentar
qualquer evidência de corrosão quando submetido à inspeção visual, sem auxílio de qualquer equipamento óptico. Oxi-
dação ou descoloração normal do cobre não devem ser levadas em consideração.
6.4.15 Ensaio de resistência à chama (T)
6.4.15.1 Este ensaio é requerido para cabos de qualquer tensão de isolamento.
6.4.15.2 Este ensaio não é aplicável a cabos com cobertura do tipo ST3 ou ST7.
6.4.15.3 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por comprimentos suficientes de cabo completo.
6.4.15.4 Quando submetido ao ensaio, a chama no corpo-de-prova deve auto extinguir-se e a parte carbonizada não deve
atingir a região correspondente a 50 mm da extremidade inferior do grampo de fixação superior.
6.4.15.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6244.
6.4.16 Ensaio de aderência da blindagem semicondutora da isolação (E e T)
6.4.16.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial, com blindagem semicondutora da isolação extrudada.
6.4.16.2 No corpo-de-prova previsto em 6.2.1.13, a camada semicondutora da isolação deve ser cortada longi-
tudinalmente, até atingir-se levemente a isolação. Um segundo corte paralelo deve ser feito, distante 12 mm do primeiro.
Para fixação na máquina de tração, deve-se efetuar uma separação inicial de 50 mm de tira de camada semicondutora
entre os cortes longitudinais, mantendo-a em um ângulo de aproximadamente 90o em relação à veia, durante o ensaio. A
tira deve ser inserida na garra superior, e a veia, na garra inferior, adequadamente preparada, da máquina de tração.
Submete-se o corpo-de-prova à tração, aumentando a velocidade até que a tira se separe da isolação com uma velocidade
de 12 mm/s.
6.4.16.3 Ambas as extremidades do corpo-de-prova devem ser ensaiadas (em sentidos contrários), sendo as tiras cor-
tadas diametralmente opostas. Cada ensaio é terminado no centro do corpo-de-prova.
6.4.16.4 O ensaio deve ser feito à temperatura ambiente, devendo-se registrar as forças máximas e mínimas de tração, na
velocidade especificada, para cada um dos ensaios.
6.4.16.5 A força necessária para remoção da blindagem semicondutora extrudada da isolação deve estar entre 13 N a
105 N.
6.4.16.6 Após a retirada da blindagem semicondutora extrudada da isolação, a superfície exposta da isolação não deve
apresentar danos, nem existir material semicondutor de difícil remoção.
6.4.17 Ensaios físicos nos componentes do cabo (E e T)
Os ensaios físicos nos componentes são indicados na NBR 6251, com os respectivos métodos de ensaio e requisitos.
o
6.4.18 Ensaio para determinação do coeficiente por C para correção da resistência de isolamento (T)

6.4.18.1 Este ensaio pode ser realizado desde que previamente requerido, como exigência adicional, para tensões iguais
ou inferiores a 3,6/6 kV.

6.4.18.2 O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado conforme a NBR 6813 e o coeficiente por oC obtido deve ser
aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante.

6.4.18.3 Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que pode dificultar a determinação de seu
coeficiente por oC. Nestes casos, deve ser aceito o menor coeficiente dado na tabela B.4 do anexo B.

6.4.19 Penetração longitudinal de água

6.4.19.1 Este requisito é aplicável a cabos com construção bloqueada longitudinalmente.


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6.4.19.2 Durante a realização dos ensaios não deve ocorrer vazamento de água pelas extremidades do corpo-de-prova
através dos interstícios do condutor ou do bloqueio da blindagem.

6.4.19.3 Este ensaio deve ser realizado conforme o anexo D.

6.4.20 Conformidade da rigidez dielétrica em corrente alternada por amostragem seqüencial (E)

6.4.20.1 Este requisito é aplicável a cabos a campo radial, com tensões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV.

6.4.20.2 O gradiente de perfuração dos corpos-de-prova, retirados de amostras de cabos de um lote de fornecimento, de-ve
atender aos requisitos estabelecidos na NBR 10299.

6.4.20.3 A modalidade de ensaio esta estabelecido na NBR 10299.

7 Aceitação e rejeição

7.1 Inspeção visual

7.1.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de expedição, para veri-
ficação das condições estabelecidas em 4.5 e 5.13, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos desta
Norma.

7.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram as
condições estabelecidas em 4.5 e 5.13.

7.2 Ensaios de recebimento

7.2.1 Ensaios de rotina

7.2.1.1 Sobre todas as unidades de expedição, que tenham cumprido o estabelecido em 7.1, devem ser aplicados os en-
saios de rotina dados em 6.2.1, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.

7.2.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram os
requisitos especificados.

7.2.2 Ensaios especiais

7.2.2.1 Sobre as amostra obtidas conforme critério estabelecido em 6.2.1 devem ser aplicados os ensaios especiais es-
tabelecidos nesta mesma seção. Devem ser aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especificados.

7.2.2.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.2.1.8 a), resultarem valores que não satisfaçam os re-
quisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador.

7.2.2.3 Nos ensaios de verificação da construção do cabo, previstos em 6.2.1.8 a), se resultarem valores que não
satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas uni-
dades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insatisfatória. Os requisitos
devem resultar satisfatórios, em ambos os comprimentos de cabo; em caso contrário, o lote do qual foi retirada a amostra
pode ser rejeitado, a critério do comprador.

7.3 Recuperação de lotes para inspeção

O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, submetendo-o a uma nova inspeção após terem sido eli-
minadas as unidades de expedição defeituosas. Em casos de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas contratuais per-
tinentes.

_______________

/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Tabela de designação dos cabos

Tabela A.1 - Designação dos cabos conforme a NBR 9311 - Exemplos

Condutor Isolação Blindagem Cobertura ou Reunião Armação Cobertura Designação NBR 9311
(Seção S mm2) metálica proteção da
veia

Número Tipo EPR Sim Tipo Tipo Sigla Sim Sim Tipo Sigla Tipo Sigla Incluir seção do condutor e
Não Não Não tensão de isolamento do cabo

1 R2 E Não - - - Não Não - - ST2 V 1xS R2EV 0,6kV/1kV

1 Rc E Não - - - Não Não - - ST2 V 1xS RcEV 0,6kV/1kV

1 R2 E Não - - - Não Não - - SE1/A K 1xS R2EK 0,6kV/1kV

3 R2 E Não - - - Sim(o) Não - - ST2 V 3xS R2EOV 0,6kV/1kV

4 Rc E Não - - - Sim(o) Não - - SE1/A K 3xS RcEOK 0,6kV/1kV

1 Rc E Sim Fios (H) - - Não Não - - ST2 V 1xS RcEHV 8,7kV/15kV

1 Rc E Sim Fitas (H1) - - Não Não - - SE1/A K 1xS RcEH1K 12kV/20kV

1 Rc E Sim Fios (H) - - Não Não - - ST7 P 1xS RcEHP*) 8,7kV/15kV


(bloqueado) (bloqueado) Construção bloqueada

3 Rc E Sim Fios (H) ST2 V Sim(o) Não - - - - 3 x1Xs RcEHVO


8,7kV/15kV(*)

3 Rc E Não - - - Sim(o) Sim Fitas F ST2 V 3 xS RcEOFV 0,6kV/1kV


planas

3 Rc E Sim Fios (H) - - Sim(o) Sim Fios F1 ST2 V 3 xS RcEHOF 12kV/20kV

3 ARc E Sim Fios (H) - - Sim(o) Sim Fios F1 ST2 V 3 xS ARcEHOF1V


12kV/20kV
)
* Multiplexado.

______________

/ANEXO B
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Anexo B (normativo)
Tabela de requisitos elétricos

Tabela B.1 - Valores eficazes de tensão elétrica alternada

Tensão de isolamento
kV 0,6/1 1,8/3 3,6/6
Uo/U

Tensão de ensaio kV 3,5 6,5 11

NOTA - Os valores de tensão elétrica alternada de ensaio correspondem a 2,5 Uo + 2,0 kV.

Tabela B.2 - Valores de tensão contínua

Tensão de
isolamento kV 0,6/1 1,8/3 3,6/6 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35
Uo/U

Tensão de
kV 8,5 15,5 26,5 36 53 72 90 120
ensaio

NOTAS

1 Os valores de tensão elétrica contínua de ensaio correspondem a 2,4 x (2,5 Uo + 2,0) kV, para cabos com tensões de
isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV, e 2,4 x 2,5 Uo, para cabos com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

2 Os valores correspondentes a tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV são utilizados como referência para o cálculo
das tensões de ensaios durante e após instalação, conforme 6.2.4.

Tabela B.3 - Valores eficazes de tensão elétrica de screening para


cabos com espessura plena de isolação e construção
bloqueada ou não

Tensão de ensaio
Seção kV
mm2
6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35

16 26 - - - -

25 28 34 - - -

35 29 35 41 - -

50 30 37 43 49 58

70 31 39 45 52 61

95 32 40 47 54 65

120 33 41 48 56 67

150 33 42 49 58 69

185 34 43 50 59 71

240 35 44 52 61 74

300 35 45 53 62 76

400 36 46 54 64 79

500 36 46 55 66 81
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Tabela B.4 - Valores eficazes de tensão elétrica de screening para cabos


com espessura coordenada da isolação

Tensão de ensaio
Seção kV
mm2
6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35

16 21 27 35 -- --

25 22 25 35 -- --

35 23 26 33 44 --

50 24 27 34 43 --

70 25 28 35 45 55

95 25 29 37 47 58

120 26 30 38 48 60

150 26 30 38 49 62

185 26 31 39 50 57

240 29 36 44 48 59

300 30 36 45 49 61

400 30 37 46 50 62

500 30 37 46 51 63

Tabela B.5 - Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura

Temperatura Coeficiente/oC
o
C 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14

5 0,42 0,36 0,32 0,27 0,24 0,21 0,18 0,16 0,14


6 0,44 0,39 0,34 0,30 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16
7 0,47 0,41 0,37 0,33 0,29 0,26 0,23 0,20 0,18
8 0,50 0,44 0,40 0,36 0,32 0,29 0,26 0,23 0,21
9 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29 0,26 0,24

10 0,56 0,51 0,46 0,42 0,39 0,35 0,32 0,29 0,27


11 0,59 0,54 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36 0,33 0,31
12 0,63 0,58 0,54 0,50 0,47 0,43 0,40 0,38 0,35
13 0,67 0,62 0,58 0,55 0,51 0,48 0,45 0,43 0,40
14 0,70 0,67 0,63 0,60 0,56 0,53 0,51 0,48 0,46

15 0,75 0,71 0,68 0,65 0,62 0,59 0,57 0,54 0,52


16 0,79 0,76 0,74 0,71 0,68 0,66 0,64 0,61 0,59
17 0,84 0,82 0,79 0,77 0,75 0,73 0,71 0,69 0,67
18 0,89 0,87 0,86 0,84 0,83 0,81 0,80 0,78 0,77
19 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88

20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00


21 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
22 1,12 1,14 1,17 1,19 1,21 1,23 1,25 1,28 1,30
23 1,19 1,23 1,26 1,30 1,33 1,37 1,40 1,44 1,48
24 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69
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Tabela B.5 (continuação)

Temperatura Coeficiente/oC
o
C 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
25 1,34 1,40 1,47 1,54 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93
26 1,42 1,50 1,59 1,68 1,77 1,87 1,97 2,08 2,19
27 1,50 1,61 1,71 1,83 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50
28 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,30 2,48 2,66 2,85
29 1,69 1,84 2,00 2,17 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25

30 1,79 1,97 2,16 2,37 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71


31 1,90 2,10 2,33 2,58 2,85 3,15 3,48 3,84 4,23
32 2,01 2,25 2,52 2,81 3,14 3,50 3,90 4,33 4,82
33 2,13 2,41 2,72 3,07 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49
34 2,26 2,58 2,94 3,34 3,80 4,31 4,89 5,53 6,26

35 2,40 2,76 3,17 3,64 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14


36 2,54 2,95 3,43 3,97 4,59 5,31 6,13 7,07 8,14
37 2,69 3,16 3,70 4,33 5,05 5,90 6,87 7,99 9,28
38 2,85 3,38 4,00 4,72 5,56 6,54 7,69 9,02 10,58
39 3,03 3,62 4,32 5,14 6,12 7,26 8,61 10,20 12,06
40 3,21 3,87 4,66 5,60 6,73 8,06 9,65 11,52 13,74
Temperatura Coeficiente/oC
o
C 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23

5 0,12 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05 0,04


6 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06
7 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07
8 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08
9 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10

10 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13


11 0,28 0,26 0,24 0,23 0,21 0,19 0,18 0,17 0,16
12 0,33 0,31 0,28 0,27 0,25 0,23 0,22 0,20 0,19
13 0,38 0,35 0,33 0,31 0,30 0,28 0,26 0,25 0,23
14 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,30 0,29

15 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,39 0,37 0,36


16 0,57 0,55 0,53 0,52 0,50 0,48 0,47 0,45 0,44
17 0,66 0,64 0,62 0,61 0,59 0,58 0,56 0,55 0,54
18 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0,69 0,68 0,67 0,66
19 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81

20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00


21 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
22 1,32 1,35 1,37 1,39 1,42 1,44 1,46 1,49 1,51
23 1,52 1,56 1,60 1,64 1,69 1,73 1,77 1,82 1,86
24 1,75 1,81 1,87 1,94 2,01 2,07 2,14 2,22 2,29

25 2,01 2,10 2,19 2,29 2,39 2,49 2,59 2,70 2,82


26 2,31 2,44 2,57 2,70 2,84 2,99 3,14 3,30 3,46
27 2,66 2,83 3,00 3,19 3,38 3,58 3,80 4,02 4,26
28 3,06 3,28 3,51 3,76 4,02 4,30 4,59 4,91 5,24
29 3,52 3,80 4,11 4,44 4,79 5,16 5,56 5,99 6,44
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Tabela B.5 (conclusão)

Temperatura Coeficiente/oC
o
C 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
30 4,05 4,41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 7,30 7,93
31 4,65 5,12 5,62 6,18 6,78 7,43 8,14 8,91 9,75
32 5,35 5,94 6,58 7,29 8,06 8,92 9,85 10,87 11,99
33 6,15 6,89 7,70 8,60 9,60 10,70 11,92 13,26 14,75
34 7,08 7,99 9,01 10,15 11,42 12,84 14,42 16,18 18,14

35 8,14 9,27 10,54 11,97 13,59 15,41 17,45 19,74 22,31


36 9,36 10,75 12,33 14,13 16,17 18,49 21,11 24,09 27,45
37 10,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22,19 25,55 29,38 33,76
38 12,38 14,46 16,88 19,67 22,90 26,62 30,91 35,85 41,52
39 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 31,95 37,40 43,74 51,07
40 16,37 19,46 23,11 27,39 32,43 38,34 45,26 53,36 62,82

Tabela B.6 - Valores de tensão de exploração e medição para ensaio de descargas parciais, para
cabos com espessura plena da isolação e construção bloqueada ou não

Tensão de ensaio
kV
Seção
mm2 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35

Expl. Med. Expl. Med. Expl. Med. Expl. Med. Expl Med.

16 15 13 - - - - - - - -
25 16 14 20 17 - - - - - -
35 17 15 21 18 24 20 - - - -
50 18 15 22 19 25 21 29 25 34 29
70 18 16 23 19 26 22 30 26 36 31
95 19 16 23 20 27 23 32 27 38 32
120 20 16 24 21 28 24 33 28 39 34
150 20 17 25 21 29 25 34 29 40 35
185 20 17 25 21 29 25 35 30 42 36
240 20 17 26 22 30 26 36 31 43 37
300 21 18 26 22 31 26 36 31 44 38
400 21 18 27 23 32 27 38 32 46 39
500 21 18 27 23 32 28 38 33 47 40
NOTA - Expl. = tensão de exploração; Med. = tensão de medição.
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Tabela B.7 - Valores de tensão de exploração e medição para ensaio de descargas parciais, para
cabos com espessura coordenada da isolação

Tensão de ensaio
kV
Seção
mm2 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35

Expl. Med. Expl. Med. Expl. Med. Expl. Med. Expl. Med.
16 12 11 16 13 20 17 - - - -
25 13 11 15 13 20 17 - - - -
35 13 11 15 13 19 16 26 22 - -
50 14 12 16 14 20 17 25 21 33 28
70 14 12 17 14 21 18 26 22 32 28

95 15 13 17 15 21 18 27 23 34 29

120 15 13 17 15 22 19 28 24 35 30

150 15 13 18 15 22 19 29 25 36 31

185 15 13 18 15 23 19 29 25 33 29

240 17 15 21 18 26 22 28 24 34 29

300 17 15 21 18 26 22 28 24 36 31

400 18 15 21 18 27 23 29 25 36 31

500 18 15 22 19 27 23 30 25 37 32

NOTA - Expl. = tensão de exploração; Med. = tensão de medição.

Tabela B.8 - Valores de fator de perdas do dielétrico (tangente δ)

Classificação Método de
Item Ensaio Requisitos
do ensaio ensaio

01 Especial e NBR 7295 Fator de perdas no dielétrico em função do gradiente elétrico


tipo máximo no condutor, à temperatura ambiente:

- Máximo tangente δ a 4 kV/mm 200 x 10-4

- Máximo incremento do tangente δ entre 2 kV/mm e 25 x 10-4


8 kV/mm

02 Tipo NBR 7295 Fator de perdas no dielétrico em função da temperatura a


um gradiente elétrico máximo no condutor de 2 kV/mm:

- Máximo tangente δ à temperatura de 90oC ± 2oC ou 400 x 10-4


105oC ± 2oC

Tabela B.9 - Tensão elétrica suportável de impulso atmosférico do cabo

Tensão de isolamento Tensão de ensaio a impulso


Uo/U Up

kV (valor eficaz) kV (valor de crista)

6/10 75

8,7/15 110

12/20 125

15/25 150

20/35 200
Cópia não autorizada
NBR 7286:2001 21

Tabela B.10 - Valores de tensão para ensaios de fator de perdas no dielétrico (tangente δ) em função
do gradiente máximo, para cabos com espessura plena da isolação e construção
bloqueada ou não

Tensão de ensaio
kV
Seção 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35
mm2
kV/mm kV/mm kV/mm kV/mm kV/mm

2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8

16 4 9 18 - - - - - - - - - - - -

25 5 9 19 6 11 22 - - - - - - - - -

35 5 10 19 6 12 24 7 14 27 - - - - - -

50 5 10 20 6 12 25 7 14 29 8 16 33 10 19 39

70 5 10 21 6 13 26 7 15 30 9 17 35 10 20 41

95 5 11 21 7 13 27 8 16 31 9 18 36 11 22 43

120 5 11 22 7 14 27 8 16 32 9 19 37 11 22 45

150 6 11 22 7 14 28 8 16 33 10 19 38 12 23 46

185 6 11 23 7 14 29 8 17 34 10 20 39 12 24 48

240 6 12 23 7 15 29 9 17 34 10 20 41 12 25 49

300 6 12 23 7 15 30 9 18 35 10 21 42 13 25 51

400 6 12 24 8 15 30 9 18 36 11 21 43 13 26 52

500 6 12 24 8 15 31 9 18 37 11 21 44 13 27 54

Tabela B.11 - Valores de tensão para ensaios de fator de perdas no dielétrico (tangente δ) em função
do gradiente máximo, para cabos com espessura coordenada da isolação

Tensão de ensaio
kV
Seção 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35
mm2
kV/mm kV/mm kV/mm kV/mm kV/mm

2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8 2 4 8

16 4 7 14 5 9 18 6 12 23 - - - - - -

25 4 7 15 4 9 17 6 12 23 - - - - - -

35 4 8 15 4 9 18 5 11 22 7 15 29 - - -

50 4 8 16 5 9 18 6 11 23 7 14 29 9 19 38

70 4 8 16 5 9 19 6 12 24 8 15 30 9 18 37

95 4 8 17 5 10 19 6 12 24 8 16 31 10 19 39

120 4 8 17 5 10 20 6 13 25 8 16 32 10 20 40

150 4 9 17 5 10 20 6 13 26 8 16 33 10 21 41

185 4 9 17 5 10 20 6 13 26 8 16 34 10 19 38

240 5 10 20 6 12 24 7 15 29 8 16 32 10 20 39

300 5 10 20 6 12 24 7 15 30 8 16 33 10 20 41

400 5 10 20 6 12 24 8 15 30 8 17 33 10 21 41

500 5 10 20 6 12 25 8 15 31 8 17 34 11 21 42

________________
/ANEXO C
Cópia não autorizada
22 NBR 7286:2001

Anexo C (normativo)
Amostragem para ensaios especiais

Tabela C.1 - Determinação do número de amostras

Comprimento do cabo
km

Cabos multipolares e
Cabos unipolares
multiplexados Número de
amostras
Inferior ou Inferior ou
Superior a Superior a
igual a igual a

4 20 2 10 1

20 40 10 20 2

40 60 20 30 3

60 80 30 40 4

80 100 40 50 5

NOTAS

1 O número de amostras é a quantidade de unidades de expedição retiradas do lote


sob inspeção.

2 Para ordens de compra com comprimentos de cabos superiores, tomar uma


amostra a cada 10 km de cabos multipolares ou multiplexados ou 20 km de cabos
unipolares.

_______________

/ANEXO D
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NBR 7286:2001 23

Anexo D (normativo)
Ensaio de penetração longitudinal de água

D.1 Objetivo

Este anexo prescreve o método de ensaio de verificação do comportamento do bloqueio do condutor e da blindagem
metálica, quanto à penetração longitudinal de água em cabos até 35 kV, com construção bloqueada. Este método não se
aplica a cabos submarinos.
D.2 Aparelhagem
Para a realização do ensaio, é necessária a utilização da seguinte aparelhagem:
a) tubo com bocais, conforme a figura D.1;
b) solução de água (potável) a 0,01% de fluoresceína ou Rhodamin;
c) fonte variável de corrente alternada, para aquecimento do condutor;
d) equipamento de pressurização AR/N2 ou coluna de água;
e) amperímetro de corrente alternada;
f) medidor de temperatura e seus acessórios.
D.3 Execução do ensaio
D.3.1 Ensaio de penetração de água pelo bloqueio da blindagem metálica
D.3.1.1 O corpo-de-prova deve ser constituído por um comprimento de 3 m de cabo unipolar ou, no caso de cabo
multiplexado, por um dos cabos unipolares constituintes deste. Inicialmente, o corpo-de-prova é submetido a um
condicionamento mecânico, por meio de dobramento de pelo menos uma volta completa ao redor de um tambor com
diâmetro 20 x (d + D) + 5%, sendo:
d igual ao diâmetro do condutor, em milímetros;
D igual ao diâmetro externo da amostra, em milímetros.
D.3.1.2 Após o dobramento, na parte central do corpo-de-prova, deve ser removido da cobertura um anel de 5 cm de
largura, de modo que a blindagem metálica fique exposta. Nas extremidades do condutor devem ser montados conectores,
para aplicação da corrente de aquecimento (ver figura D.2).
D.3.1.3 Um comprimento de 2 m do mesmo cabo deve ser usado como referência para medição e controle da temperatura
no condutor. O sensor de temperatura deve ser inserido no condutor de referência, através de perfuração por broca de
diâmetro aproximadamente igual ao do sensor.
D.3.1.4 O corpo-de-prova a ser submetido ao ensaio de penetração de água deve ser colocado no tubo, e as vedações
devem ser efetuadas com fita auto-aglomerante ou equivalente. O conjunto deve ser disposto conforme a figura D.3.
D.3.1.5 O tubo deve ser preenchido com água à temperatura ambiente e pressurizado a 50 kPa. Em seguida, o corpo-de-
prova deve ser submetido a três ciclos térmicos consistindo em 2 h à temperatura estabilizada de 90oC ± 2oC, por 4 h sob
resfriamento natural.
D.3.1.6 Após a aplicação dos três ciclos térmicos, a água do tubo deve ser drenada.
D.3.2 Ensaio de penetração de água pelo bloqueio do condutor
D.3.2.1 O corpo-de-prova deve ser constituído por um comprimento de 3 m de veia de cabo unipolar ou multiplexado.
O mesmo corpo-de-prova do ensaio de D.3.1 pode ser utilizado para ensaio do bloqueio do condutor. Neste caso, não
devem ser repetidos os ciclos térmicos previstos em D.3.1.5.
D.3.2.2 O condicionamento mecânico, conforme previsto em D.3.1.1, pode ser omitido se for efetuado somente o ensaio de
penetração de água no condutor.
D.3.2.3 Na parte central do corpo-de-prova, deve ser removido um anel de 5 cm de largura da isolação e blindagens
semicondutoras, de modo que o condutor fique exposto. As demais preparações complementares, referentes às conexões,
amostra de referência, sensor de temperatura, vedações e montagem do equipamento de aquecimento, devem ser as
mesmas indicadas para o ensaio de bloqueio da blindagem metálica.
D.3.2.4 Inicialmente, o corpo-de-prova deve ser submetido aos ciclos térmicos conforme D.3.1.5, porém sem a presença de
água.

D.3.2.5 Após a aplicação dos ciclos térmicos, a temperatura no condutor deve ser elevada a 90oC ± 2oC e mantida durante
2 h ininterruptas.
D.3.2.6 No momento em que o aquecimento for desligado, o tubo deve ser preenchido com água e pressurizado a 50 kPa,
mantendo-se esta condição durante 24 h, drenando-se a água em seguida.
D.4 Resultados
O cabo é considerado bloqueado longitudinalmente quando não fluir água pelas extremidades do corpo-de-prova.
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24 NBR 7286:2001

Figura D.1 - Tubo com bocais

Figura D.2 - Esquema do ensaio

Figura D.3 - Esquema do circuito de ensaio

________________
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ABR 1992 NBR 7287


Cabos de potência com isolação sólida
extrudada de polietileno reticulado
ABNT-Associação
Brasileira de
(XLPE) para tensões de isolamento de
Normas Técnicas 1 kV a 35 kV
Sede:
Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Especificação
Origem: Projeto 03:020.03-020/1990
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados
NBR 7287 - Extruded cross-linked polyethylene insulated power cable for rated
voltages from 1 up to 35 kV - Specification
Esta Norma substitui a NBR 7287/1987
Copy right © 1992, Reimpressão da EB-1274, de NOV 1991
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Incorpora Errata nº 1, de OUT 1996
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cabo elétrico. Cabo de potência 20 páginas
Todos os direitos reserv ados

SUMÁRIO NBR 5118 - Fios de alumínio nus de seção circular


1 Objetivo para fins elétricos - Especificação
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 5368 - Fios de cobre mole estanhados para fins
4 Condições gerais elétricos - Especificação
5 Condições específicas
6 Inspeção NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia
7 Aceitação e rejeição
ANEXO A - Tabela de designação dos cabos NBR 5471 - Condutores elétricos - Terminologia
ANEXO B - Tabelas de requisitos elétricos
ANEXO C - Amostragem para ensaios especiais NBR 6238 - Fios e cabos elétricos - Envelhecimento
ANEXO D - Ensaio de penetração longitudinal de água térmico acelerado - Método de ensaio

NBR 6239 - Fios e cabos elétricos - Deformação a


1 Objetivo
quente - Método de ensaio
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para cabos de
potência, unipolares, multipolares ou multiplexados, para NBR 6240 - Ensaio de impacto em fios e cabos elé-
instalações fixas, isolados com polietileno reticulado tricos - Método de ensaio
(XLPE).
NBR 6241 - Materiais isolantes e coberturas pro-
1.2 Estes cabos são utilizados em circuitos de geração, tetoras extrudadas para fios e cabos elétricos - Ensaio
distribuição e utilização de energia elétrica em tensões de tração à ruptura - Método de ensaio
de 1 kV a 35 kV.
NBR 6242 - Fios e cabos elétricos - Verificação dimen-
1.3 Em alternativa à construção normal são previstos
sional - Método de ensaio
cabos com construção bloqueada, conforme a NBR 6251,
recomendados para circuitos de distribuição, sujeitos a
contatos prolongados com água. NBR 6243 - Fios e cabos elétricos - Choque térmico -
Método de ensaio
2 Documentos complementares
NBR 6244 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de re-
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: sistência à chama - Método de ensaio

NBR 5111 - Fios de cobre nus de seção circular para NBR 6246 - Fios e cabos elétricos - Dobramento a
fins elétricos - Especificação frio - Método de ensaio

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2 NBR 7287/1992

NBR 6247 - Fios e cabos elétricos - Alongamento a NBR 10299 - Análise estatística da rigidez dielétrica
frio - Método de ensaio de cabos elétricos em corrente alternada e a impulso
- Procedimento
NBR 6251 - Cabos de potência com isolação sólida
extrudada para tensões de 1kV a 35 kV - Construção NBR 11137 - Carretéis de madeira para o acondi-
- Padronização cionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e
estruturas - Padronização
NBR 6252 - Condutores de alumínio para cabos iso-
lados - Padronização 3 Definições

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos


NBR 6810 - Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura
nas NBR 5456, NBR 5471 e NBR 6251.
em componentes metálicos - Método de ensaio
4 Condições gerais
NBR 6813 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resis-
tência de isolamento - Método de ensaio 4.1 Designação dos cabos

NBR 6814 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resis- 4.1.1 Pelas tensões de isolamento
tência elétrica - Método de ensaio
Para efeito de aplicação da presente Norma, os cabos de
NBR 6880 - Condutores de cobre para cabos isolados potência caracterizam-se pela tensão de isolamento,
- Padronização Vo/V, conforme a NBR 6251.

4.1.2 Pelas partes componentes


NBR 6881 - Fios e cabos elétricos de potência ou
controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de
Os cabos podem ser designados por meio de uma sigla,
ensaio
formada por símbolos, conforme a NBR 9311. Exemplos
dessas designações, aplicáveis aos cabos mais comuns
NBR 7040 - Fios e cabos elétricos - Absorção de abrangidos por esta Norma, constam na Tabela 1 do
água - Método de ensaio Anexo A.

NBR 7104 - Fios e cabos elétricos - Determinação 4.2 Condições em regime permanente
do teor de negro-de-fumo e conteúdo de componente
mineral em polietileno - Método de ensaio A temperatura no condutor, em regime permanente, não
deve ultrapassar 90°C.
NBR 7105 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de perda
de massa - Método de ensaio 4.3 Condições em regime de sobrecarga

A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga,


NBR 7292 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de deter-
não deve ultrapassar 130°C. A operação nesse regime
minação de grau de reticulação - Método de ensaio
não deve superar 100 h durante 12 meses consecutivos,
nem 500 h durante a vida do cabo.
NBR 7293 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de fluidez
- Método de ensaio
Nota: O cabo, quando submetido a regime de sobrecarga, tem
sua vida reduzida em certo grau, em relação à vida prevista
NBR 7294 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de des- para as condições em regime permanente. Além disso, li-
cargas parciais - Método de ensaio mites mais baixos de temperatura podem ser requeridos
em função de materiais usados no cabo (chumbo, por
NBR 7295 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de capa- exemplo), emendas e terminais ou por condições de ins-
talação.
citância e fator de dissipação - Método de ensaio

4.4 Condições em regime de curto-circuito


NBR 7296 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de impulso
atmosférico - Método de ensaio
A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito,
não deve ultrapassar 250°C. A duração nesse regime
NBR 7300 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de re-
não deve ser superior a 5 s.
sistividade volumétrica - Método de ensaio
4.5 Acondicionamento e fornecimento
NBR 7307 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de fra-
gilização - Método de ensaio 4.5.1 Os cabos devem ser acondicionados de maneira a
ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e
NBR 7312 - Rolos de fios e cabos elétricos - Caracte- armazenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou
rísticas dimensionais - Padronização carretel. O carretel deve ter resistência adequada e ser
isento de defeitos que possam danificar o produto.
NBR 9311 - Cabos elétricos isolados - Designação -
Classificação 4.5.2 O acondicionamento normal em carretéis deve ser
limitado à massa bruta de 5000 kg e o acondicionamento
NBR 9511 - Cabos elétricos - Raios mínimos de cur- em rolos limitado a 40 kg para movimentação manual.
vatura para instalação e diâmetros mínimos de núcleo Em rolos cuja movimentação deve ser efetuada por meio
de carretéis para acondicionamento - Padronização mecânico, é permitida massa superior a 40 kg.

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NBR 7287/1992 3

4.5.3 Os cabos devem ser fornecidos em lances normais b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo
de fabricação. Sobre estes lances, é permitida uma tole- considerado defeituoso, devido a eventuais defi-
rância de ± 3% no comprimento. Adicionalmente, pode- ciências em seu projeto, matéria-prima ou fabri-
se admitir que até 5% dos lances de um lote de expedição cação, durante a vigência do período de garantia.
tenham um comprimento diferente do lance normal de fa- Esse período deve ser estabelecido em comum
bricação, com um mínimo de 50% do comprimento desse acordo entre comprador e fabricante.
lance.
4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cabo ins-
4.5.4 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a talado com técnica adequada e utilizado em condições
NBR 11137 e os rolos, conforme a NBR 7312. próprias e normais ao tipo do cabo.

4.5.5 As extremidades dos cabos acondicionados em car- 4.7 Descrição para aquisição do cabo
retéis devem ser convenientemente seladas com capuzes
de vedação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às O comprador deve indicar, necessariamente em sua con-
intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade du- sulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo,
rante o manuseio, transporte e armazenagem. No caso os seguintes dados fundamentais:
de cabos com construção não bloqueada longitudinal-
mente, é recomendado somente o uso de capuzes de ve-
a) tipo de construção (bloqueada ou não);
dação.

b) tensão de isolamento (Vo/V), em kV;


4.5.6 Externamente, os carretéis devem ser marcados,
nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco e/ou c) número de condutores, seção nominal em mm
2
e
por meio de plaqueta metálica, com caracteres legíveis e
classe de encordoamento, material do condutor
permanentes, com as seguintes indicações:
(cobre ou alumínio);

a) nome do fabricante e CGC;


d) tipo de isolação (XLPE);

b) indústria brasileira;
e) tipo de blindagem (se requerida);

c) tipo de construção (somente se bloqueada);


f) tipo de armação (se requerida);

d) tensão de isolamento (Vo/V), em kV;


g) tipo de cobertura;
2
e) número de condutores e seção nominal, em mm ;
h) número desta Norma;
f) material condutor (cobre ou alumínio) da isolação
(XLPE) e da cobertura; i) comprimento total a ser adquirido, em m;

g) número desta Norma; j) comprimento das unidades de expedição e res-


pectivas tolerâncias; caso não sejam fixados, ado-
h) comprimento, em m; tam-se o comprimento-padrão do fabricante e
tolerâncias, conforme 4.5.3.
i) massa bruta, em kg;
Notas:a) No que se refere às alíneas a) a g), os cabos podem
j) número de série do carretel; ser designados conforme a NBR 9311 (ver 4.1.2).

b) No caso de utilização de acessórios pré-moldados, a


k) seta no sentido de rotação para desenrolar.
indicação explícita deve constar na consulta para aquisi-
ção de cabos e posteriormente na ordem de compra.
Notas: a) Quando o ano de fabricação for marcado em fita
As tolerâncias dimensionais para o cabo devem ser
colocada no interior do cabo, deve também constar
objeto de acordo entre fabricante e comprador.
como requisito de marcação no carretel.

c ) No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1 e/ou


b) No caso a que se referem as alíneas c), d), e) e f), os
6.2.3, a indicação explícita deve constar na ordem de
cabos podem ser designados conforme a NBR 9311
compra.
(ver 4.1.2).

4.5.7 Os rolos devem conter uma etiqueta com as indica- 5 Condições específicas
ções de 4.5.6, com exceção das referentes às alíneas
j) e k). 5.1 Condutor

4.6 Garantias 5.1.1 O condutor deve estar de acordo com a NBR 6251.

4.6.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências, 5.1.2 A superfície do condutor de seção maciça, ou dos
o seguinte: fios componentes do condutor encordoado, não deve
apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias
a) a qualidade de todos os materiais usados, de acor- ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar fa-
do com os requisitos desta Norma; lhas de encordoamento.

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4 NBR 7287/1992

5.1.3 O condutor de seção maciça ou os fios componentes 5.6 Blindagem da isolação


do condutor encordoado, antes de serem submetidos a
fases posteriores de fabricação, devem atender os re- 5.6.1 A blindagem da isolação, compreendendo parte
quisitos da NBR 5111 ou da NBR 5368, para condutores semicondutora e metálica, deve estar de acordo com a
de cobre nu ou revestido, respectivamente, e da NBR 6251. A parte semicondutora deve ser termofixa e,
NBR 5118, para condutores de alumínio, exceto no que para tensões de isolamento iguais ou superiores a
se refere à resistência mínima à tração dos fios, antes do 6/10 kV, deve ser extrudada simultaneamente com a iso-
encordoamento, que deve ser 105 MPa. lação e a blindagem do condutor.

5.2 Bloqueio do condutor 5.6.2 O ensaio de aderência da parte semicondutora ex-


trudada da blindagem da isolação deve ser realizado
5.2.1 Quando for prevista construção bloqueada longi- conforme 6.4.16.
tudinalmente, os interstícios internos entre os fios com-
5.6.3 As espessuras média e mínima da blindagem
ponentes do condutor devem ser preenchidos com mate-
semicondutora da isolação devem ser medidas conforme
rial compatível, química e termicamente, com os compo-
a NBR 6242.
nentes do cabo. O fabricante deve garantir essa compati-
bilidade, através dos ensaios de 6.4.11 ou 6.4.14, confor-
5.7 Bloqueio da blindagem metálica
me a tensão de isolamento do cabo.

5.7.1 Os cabos unipolares ou multiplexados, com cons-


5.2.2 Quando for prevista construção bloqueada longitu-
trução bloqueada longitudinalmente, devem ter os
dinalmente, o condutor encordoado deve atender os re- interstícios entre a blindagem semicondutora da isolação
quisitos do ensaio de 6.4.19, realizado em amostra de e a cobertura preenchidos com material adequado e
cabo completo ou veia. compatível, química e termicamente, com os componentes
do cabo.
5.3 Separador
5.7.2 Qualquer construção alternativa para bloqueio longi-
Quando previsto, o separador deve estar conforme a tudinal e/ou transversal é permitida, como a utilização de
NBR 6251. capa metálica ou fita metálica laminada, por exemplo.

5.4 Blindagem do condutor 5.7.3 O bloqueio deve atender o ensaio de penetração


longitudinal de água previsto nesta Norma.
5.4.1 A blindagem do condutor, quando necessária, deve
estar de acordo com a NBR 6251. 5.8 Reunião dos cabos multipolares ou multiplexados

5.8.1 Nos cabos multipolares ou multiplexados, as veias


5.4.2 A blindagem constituída por camada extrudada, deve
devem ser reunidas conforme estabelecido na NBR 6251.
estar justaposta sobre o condutor, porém facilmente remo-
vível e não aderente a ele.
5.8.2 O passo de reunião para cabos multipolares deve
ser adotado de maneira a permitir que o cabo completo
5.4.3 As espessuras média e mínima da blindagem devem
atenda os requisitos do ensaio de dobramento, previsto
ser medidas conforme a NBR 6242. Se inviável a medi-
em 6.4.8.
ção direta, pode-se empregar um processo óptico (proje-
ção de perfil ou equivalente).
5.8.3 O passo de reunião, para cabos multiplexados, deve
ser no máximo 60 vezes o diâmetro nominal do maior ca-
5.5 Isolação
bo unipolar, constituinte deles.

5.5.1 A isolação deve ser constituída por composto 5.8.4A verificação do passo deve ser conforme a
extrudado termofixo de polietileno reticulado (XLPE). NBR 6242.

5.5.2 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo Nota: Não devem ser considerados os comprimentos iniciais da
de todo o seu comprimento. bobina ou rolo, que possam apresentar alterações no
passo de reunião.

5.5.3 A isolação dos cabos, sem blindagem do condutor


5.9 Identificação das veias
ou separador, deve estar justaposta sobre o condutor,
porém facilmente removível e não aderente a ele.
As veias devem ser identificadas convenientemente, con-
forme estabelecido na NBR 6251.
5.5.4 A isolação dos cabos com blindagem do condutor
deve ser aderente a esta, de modo a não permitir a exis-
5.10 Capa interna, enchimento, capa metálica e
tência de vazios entre ambas ao longo de todo o seu
armação
comprimento.
Quando previstos, devem estar conforme a NBR 6251.
5.5.5 A espessura nominal da isolação deve estar de
acordo com a NBR 6251. 5.11 Capa de separação

5.5.6 As espessuras média e mínima da isolação devem 5.11.1 Quando prevista, a capa de separação deve estar
ser medidas conforme a NBR 6242. conforme a NBR 6251.

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5.11.2 Não se recomenda o emprego de compostos do c) ensaios de controle;


tipo ST1, ST2, SE1/A ou SE1/B para cabos com cons-
trução bloqueada longitudinalmente, a menos que estes d) ensaios durante e após a instalação.
possuam construção bloqueada transversalmente.
6.2.1 Ensaios de recebimento (R e E)
5.11.3 A espessura mínima da capa de separação deve
ser medida conforme a NBR 6242.
6.2.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se de:

5.12 Cobertura
a) ensaios de rotina (R);
5.12.1 A cobertura deve estar conforme a NBR 6251.
b) ensaios especiais (E).
5.12.2 Não se recomenda o emprego de compostos do
tipo ST1, ST2, SE1/A ou SE1/B para cabos com cons- 6.2.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as
trução bloqueada longitudinalmente, a menos que estes unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a finali-
possuam construção bloqueada transversalmente. dade de demonstrar a integridade do cabo.

5.12.3 As espessuras média e/ou mínima da cobertura 6.2.1.3 Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma,
devem ser medidas conforme a NBR 6242. para cabos com tensões de isolamento iguais ou inferiores
a 3,6/6 kV, são:
5.13 Marcação na cobertura

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;


5.13.1 A marcação na cobertura deve estar conforme a
NBR 6251.
b) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.4.3;
5.13.2 No caso de cobertura termoplástica, a marcação
em baixo-relevo ou alto-relevo é a padronizada. c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura
ambiente, conforme 6.4.5.
5.13.3 No caso de cobertura termofixa, a marcação a tinta
é a padronizada. 6.2.1.4 Os ensaios de rotina (R), solicitados por esta Nor-
ma, para cabos com tensões de isolamento superiores a
5.13.4 Qualquer outro tipo de marcação deve ser objeto
3,6/6 kV, são:
de acordo entre fabricante e comprador.
a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;
6 Inspeção

6.1 Pré-qualificação conforme a NBR 10299 b) ensaio de tensão elétrica de screening, conforme
6.4.4;
6.1.1 Para cabos com Tensões de isolamento iguais ou
superiores a 8,7/15 kV, deve-se proceder à estimação c) ensaio de descargas parciais, conforme 6.4.7.
das estatísticas da distribuição dos gradientes de perfu-
ração em corrente alternada, conforme a NBR 10299. 6.2.1.5 Todas as unidades de expedição devem ser sub-
metidas a todos os ensaios de rotina.
6.1.2 Em comum acordo entre fabricante e comprador,
estabelece-se uma taxa de falhas média máxima admis- 6.2.1.6 No caso de cabos multipolares ou multiplexados,
sível (Zm). todas as veias devem ser submetidas aos ensaios de
rotina.
Nota: Um valor de Zm usualmente aceito é 0,02 falha por ano,
por 30 km de veia.
6.2.1.7 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras
6.1.3 A partir das estatísticas obtidas nos ensaios, verifica- de cabo completo, ou em componentes retirados delas,
se a compatibilidade com a taxa de falhas média máxima conforme critério de amostragem estabelecido em
(Zm). Em caso positivo, o fabricante é pré-qualificado para 6.2.1.10, visando verificar se o cabo atende às especifi-
o fornecimento dos cabos. cações do projeto.

6.1.4 O comprador deve manifestar previamente a exi- 6.2.1.8 As verificações e os ensaios especiais (E) soli-
gência dessa pré-qualificação, estabelecendo com o fa- citados por esta Norma são:
bricante o prazo necessário para a realização dos en-
saios. Recomenda-se às concessionárias de energia elé- a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a
trica e grandes usuários destes tipos de cabo a adoção 5.13;
desse procedimento.
b) ensaios de tração na isolação, antes e após o enve-
6.2 Ensaios e critérios de amostragem
lhecimento, conforme a NBR 6251;

Os ensaios previstos por esta Norma são classificados


c) ensaio de alongamento a quente na isolação, con-
em:
forme a NBR 6251;
a) ensaios de recebimento (R e E);
d) ensaios de tração na capa de separação (se existir)
b) ensaios de tipo (T); e cobertura, conforme a NBR 6251;

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e) ensaio de determinação do fator de perdas no repetidos, a menos que haja modificação do projeto do
dielétrico (tg delta), em função do gradiente elétrico cabo, que possa alterar o seu desempenho. Incluem-se
máximo no condutor, para cabos com tensões de como ensaios de tipo os ensaios de pré-qualificação, con-
isolamento superiores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.9; forme a NBR 10299.

f) ensaio de tensão elétrica de longa duração para Nota: Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os
cabos com tensões de isolamento iguais ou infe- objetivos desta Norma, qualquer variação construtiva ou
riores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.13; de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho
elétrico e/ou mecânico do cabo, como, por exemplo:

g) ensaio de aderência da blindagem semicondutora


a) modificação do composto isolante;
da isolação, para cabos a campo radial, conforme
6.4.16;
b) adoção de tecnologia diferente para a blindagem do

h) ensaio de conformidade da rigidez dielétrica em condutor e/ou da isolação, em função da tensão de


isolamento;
corrente alternada por amostragem seqüencial,
conforme 6.4.20, desde que tenha sido solicitada
a pré-qualificação, conforme 6.1.4. c ) adoção de cabo a campo radial ou não radial, para
tensões de isolamento em que a alternativa é permitida;

6.2.1.9 Os ensaios especiais, com exceção do previsto


d) utilização de proteções metálicas que possam afetar
em 6.2.1.8-h), devem ser feitos para ordens de compra
que excedam 2 km de cabos multipolares ou multiple- os componentes subjacentes do cabo.

xados, ou 4 km de cabos unipolares, de mesma seção e


construção. Para ordens de compra com vários itens de 6.2.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo
mesma construção e os mesmos materiais componentes geral, uma única vez, para cada projeto de cabo. No caso
apenas com seções diferentes, os ensaios podem ser dos ensaios de pré-qualificação, devem ser utilizados os
realizados em um único item, preferencialmente o de modelos e cabos reais indicados na NBR 10299.
maior comprimento. Para ordens de compra com compri-
mentos de cabos inferiores aos acima estabelecidos, o 6.2.2.3 Os ensaios de tipo, efetuados para os cabos de
fabricante deve fornecer, se solicitado, um certificado onde
tensão de isolamento máxima produzidos pelo fabricante
conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios espe-
e/ou utilizados pelo comprador, são válidos para os cabos
ciais desta Norma.
de tensões de isolamento inferiores, desde que certificado
pelo fabricante que são empregados a mesma construção
6.2.1.10 A quantidade de amostras requerida deve estar e os mesmos materiais. É facultado ao comprador solicitar
conforme a Tabela 10 do Anexo C. os ensaios de tipo para cada nível de tensão de isolamento
dos cabos adquiridos por ele.

6.2.1.11 A amostra deve ser constituída por dois com-


primentos suficientes de cabo, retirados das extremidades 6.2.2.4 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser
de unidades quaisquer de expedição, após ter sido elimi- emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade re-
nada, se necessário, qualquer porção do cabo que tenha conhecida pelo fabricante e comprador.
sofrido danos.
6.2.2.5 A validade do certificado, emitido conforme 6.2.2.4,
6.2.1.12 Para o ensaio de 6.2.1.8 -f), o corpo-de-prova de- condiciona-se à emissão de um documento de aprovação
ve ser constituído por um único comprimento útil de no dele por parte do comprador. Este documento só pode
mínimo 5 m de cabo. ser utilizado pelo fabricante, para outros compradores,
com autorização do emitente.
6.2.1.13 Para o ensaio de 6.2.1.8-g), o corpo-de-prova
deve ser constituído por um único comprimento útil de 6.2.2.6 Os ensaios de tipo (T), elétricos, solicitados por
0,40 m de cabo. esta Norma, para cabos com tensões de isolamento iguais
ou inferiores a 3,6/6 kV, são:
6.2.1.14 O ensaio de 6.2.1.8-e) deve ser realizado sobre
unidade(s) completa(s) de expedição. a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2;

6.2.1.15 No caso de cabos multipolares ou multiplexados, b) ensaio de resistência de isolamento à temperatura


todos os ensaios e verificações devem ser feitos em todas ambiente, conforme 6.4.5;
as veias.
c) ensaio de resistência de isolamento a 90°C, con-
6.2.1.16 Para o ensaio de 6.2.1.8-h), deve ser adotado o forme 6.4.6;
critério de amostragem estabelecido na NBR 10299.
d) ensaio de tensão elétrica de longa duração, con-
6.2.2 Ensaios de tipo (T) forme 6.4.13.

6.2.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finali- 6.2.2.7 O corpo-de-prova deve ser constituído por um com-
dade de demonstrar o satisfatório comportamento do primento de cabo completo, de 10 m a 15 m. A seção re-
2
projeto do cabo, para atender à aplicação prevista. São, comendada do condutor é de 120 mm , devendo os en-
por isso mesmo, de natureza tal que não precisam ser saios ser efetuados para cada tensão de isolamento.

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6.2.2.8 Estes ensaios devem ser realizados conforme a e) ensaio de envelhecimento em amostra de cabo
seqüência de 6.2.2.6. completo, para cabos com tensões de isolamento
iguais ou inferiores a 3,6/6 kV, conforme 6.4.14;
6.2.2.9 No caso de cabos multipolares ou multiplexados,
estes ensaios devem ser limitados a não mais do que f) ensaio de resistência à chama, conforme 6.4.15;
três veias.
g) ensaio de aderência da blindagem semicondutora
6.2.2.10 Os ensaios de tipo (T), elétricos, solicitados por da isolação, para cabos a campo radial, conforme
esta Norma para cabos com tensões de isolamento supe- 6.4.16;
riores a 3,6/6 kV, são:
h) ensaio de penetração longitudinal de água, con-
a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.4.2; forme 6.4.19.

b) ensaio de tensão elétrica de screening, conforme 6.2.2.15 Deve-se utilizar um comprimento suficiente de
6.4.4; cabo completo, retirado previamente da amostra colhida
para os ensaios de tipo elétricos, à exceção do ensaio da
c) ensaio de descargas parciais, conforme 6.4.7; alínea b, que pode ser realizado em corpos-de-prova ob-
tidos de placas do material utilizado.
d) ensaio de dobramento, seguido de ensaio de des-
cargas parciais, conforme 6.4.8; 6.2.3 Ensaio de tipo (T) complementar

e) ensaio de determinação do fator de perdas no die- O ensaio de tipo complementar, previsto por esta Norma,
létrico (tg delta), em função do gradiente elétrico é o ensaio para determinação do coeficiente por °C para
máximo no condutor, conforme 6.4.9; correção da resistência de isolamento, conforme 6.4.18.

f) ensaio de determinação do fator de perdas no die- 6.2.4 Ensaios de controle


létrico (tg delta), em função da temperatura, con-
forme 6.4.10;
6.2.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo
fabricante, com periodicidade adequada, em matéria-
g) ensaios de ciclos térmicos, conforme 6.4.11;
prima e semi-elaborados, bem como durante a produção
do cabo e após a sua fabricação, com o objetivo de asse-
h) ensaio de tensão elétrica de impulso, seguido de gurar que os materiais e processos utilizados atendam
ensaio de tensão elétrica de screening, conforme os requisitos de projeto cobertos por esta Norma.
6.4.12;

6.2.4.2 Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos


i) ensaio de resistividade elétrica das blindagens por esta Norma compreendem o grupo de ensaios de
semicondutoras, conforme a NBR 6251 e 6.4.11. controle disponíveis ao fabricante que, a seu critério e
necessidade, utiliza para determinada ordem de compra
6.2.2.11 O corpo-de-prova deve ser constituído por um ou lote de produção.
comprimento de cabo completo, de 10 m a 15 m. A seção
2
recomendada do condutor é de 120 mm e a tensão de 6.2.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os
isolamento deve ser a máxima produzida pelo fabricante resultados devem ser registrados adequadamente pelo
e/ou prevista nesta Norma. fabricante, sendo parte integrante de seu sistema de
garantia de qualidade. Esta documentação deve estar
6.2.2.12Todos os ensaios devem ser realizados conforme disponível ao comprador em caso de auditoria de sistema
a seqüência de 6.2.2.10 no mesmo corpo-de-prova. ou de produto.

6.2.2.13Para cabos multipolares ou multiplexados, os en- 6.2.5 Ensaios durante e após a instalação
saios devem ser realizados sobre todas as veias.

6.2.5.1 Estes ensaios são destinados a demonstrar a


6.2.2.14 As verificações e os ensaios de tipo (T), não elé- integridade do cabo e seus acessórios, durante a instala-
tricos, solicitados por esta Norma, são: ção e após ter sido ela concluída.

a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 6.2.5.2 Em qualquer ocasião durante a instalação, pode
5.13; ser efetuado um ensaio de tensão elétrica contínua, de
valor igual a 75% do valor dado na Tabela 3 do Anexo B,
b) ensaios físicos da blindagem semicondutora, con- durante 5 min consecutivos.
forme a NBR 6251;

6.2.5.3 Após a conclusão da instalação do cabo e seus


c) ensaios físicos da isolação, conforme a NBR 6251; acessórios, e antes destes serem colocados em operação,
pode ser aplicada uma tensão elétrica contínua de valor
d) ensaios físicos da capa de separação (se existir) e igual a 80% do valor dado na Tabela 3 do Anexo B, du-
cobertura, conforme a NBR 6251; rante 15 min consecutivos.

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6.2.5.4 Após o cabo e seus acessórios terem sido colo- 6.4.1.4 A partir desses resultados, calculam-se os parâ-
cados em operação, em qualquer ocasião, dentro do metros a serem utilizados no estabelecimento dos requi-
período de garantia, pode ser aplicada uma tensão elé- sitos, conforme a NBR 10299.
trica contínua de valor igual a 65% do valor dado na Ta-
bela 3 do Anexo B, durante 5 min consecutivos. 6.4.1.5 Os ensaios para determinação da distribuição das
tensões de perfuração sob tensão de impulso atmosférico,
Nota: Os ensaios em corrente contínua aplicados a cabos com conforme a NBR 10299, devem ser realizados e os resulta-
isolação extrudada, principalmente de instalações antigas, dos registrados para informação de engenharia.
podem causar o seu envelhecimento precoce ou danos
permanentes. A instalação, nestes casos, deve ser ensaia- 6.4.2 Ensaio de resistência elétrica (R e T)
da conforme:

6.4.2.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a


a) aplicação por 5 min, da tensão equivalente entre fases
20°C, e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior
do sistema entre o condutor e a blindagem metálica;
aos valores estabelecidos na:
ou

a) NBR 6880, para condutores de cobre;


b) aplicação por 24 h, da tensão entre fase e terra do
sistema entre o condutor e a blindagem.
b) NBR 6252, para condutores de alumínio.

6.3 Condições gerais de inspeção


6.4.2.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814.

6.3.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação de-


6.4.3 Ensaio de tensão elétrica (R)
vem ser executados nas instalações do fabricante, de-
vendo ser fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe
6.4.3.1 Este ensaio é requerido para cabos com tensões
permitam verificar se o produto está de acordo com esta
de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV.
Norma.

6.4.3.2 Para cabos unipolares ou multiplexados, sem blin-


6.3.2 Os ensaios de tipo podem ser executados em labora-
dagem metálica ou outra proteção metálica sobre a iso-
tórios independentes, reconhecidos pelo comprador.
lação, o ensaio deve ser realizado com o cabo imerso em
água, por um tempo não inferior a 1 h antes do ensaio. A
6.3.3 No caso de o comprador dispensar a inspeção, o
tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a
fabricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos
água.
resultados dos ensaios de rotina e especiais e certificado
dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta
6.4.3.3 Para cabos unipolares ou multiplexados, com blin-
Norma.
dagem metálica ou outra proteção metálica sobre a isola-
ção, a tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor
6.3.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem
e a blindagem ou proteção metálica.
ser realizados às expensas do fabricante, com exceção
dos ensaios durante e após a instalação que, se execu-
6.4.3.4 Para cabos multipolares a campo não radial (sem
tados pelo fabricante, devem ser objeto de acordo co-
blindagem semicondutora sobre cada veia), a tensão elé-
mercial.
trica deve ser aplicada entre cada condutor e todos os
outros conectados entre si e a proteção metálica coletiva,
6.3.5 Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo
se existir. A tensão elétrica deve ser aplicada tantas vezes
comprador para uma determinada ordem de compra, o
quanto necessário, de forma a assegurar que todas as
corpo-de-prova previsto em 6.2.2.7, 6.2.2.11 ou 6.2.2.15
veias sejam ensaiadas entre si e contra a proteção metá-
deve ser retirado de uma unidade qualquer de expedição.
lica, se existir.

6.3.6 Quando os ensaios de tipo, já certificados pelo fa-


6.4.3.5 Para cabos multipolares a campo radial (com
bricante, forem solicitados pelo comprador, para uma
determinada ordem de compra, o importe deles deve ser blindagem semicondutora sobre cada veia), a tensão elé-
objeto de acordo comercial. trica deve ser aplicada entre cada condutor e sua blinda-
gem metálica, ou, na falta desta, entre cada condutor e a
6.4 Descrição dos ensaios e seus requisitos blindagem metálica coletiva.

6.4.3.6 O cabo, quando submetido à tensão elétrica alter-


6.4.1 E n s a i o s d e p r é - q u a l i f i c a ç ã o , c o n f o r m e a
NBR 10299 (T) nada, freqüência de 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz dado
na Tabela 2 do Anexo B, pelo tempo de 5 min, não deve
6.4.1.1 Estes ensaios são requeridos para cabos com ten- apresentar perfuração.
sões de isolamento iguais ou superiores a 8,7/15 kV.
6.4.3.7 Em alternativa, o requisito estabelecido em 6.3.3.6
6.4.1.2 Os ensaios devem ser realizados em corpos-de- pode ser verificado com tensão elétrica contínua, de valor
prova de cabo modelo D, reproduzindo a tecnologia de dado na Tabela 3 do Anexo B, pelo tempo de 5 min.
fabricação empregada no fornecimento e em amostras
de cabo real, conforme indicado na NBR 10299. 6.4.3.8 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.

6.4.1.3Os corpos-de-prova devem ser submetidos aos 6.4.4 Ensaio de tensão elétrica de screening (R e T)
ensaios de rigidez em corrente alternada, de curta e longa
duração, conforme procedimentos estabelecidos na 6.4.4.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial
NBR 10299. com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

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6.4.4.2 Para cabos unipolares ou multiplexados, a tensão 6.4.5.2 A resistência de isolamento da(s) veia(s), referida
elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a blindagem a 20°C, e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior
metálica. ao valor calculado, com a seguinte fórmula:

6.4.4.3 Para cabos multipolares, a tensão elétrica deve


D
ser aplicada entre cada condutor e sua blindagem metá- Ri = Ki log
lica ou, na falta desta, entre cada condutor e blindagem d
metálica coletiva.
Onde:
6.4.4.4O valor eficaz da tensão elétrica aplicada deve
corresponder ao calculado com a seguinte fórmula: Ri = resistência de isolamento, em Mohm x km

Ki = constante de isolamento igual a 3700 Mohm x km


d D
V = E. Se, sendo Se = . In
2 d D = diâmetro nominal sobre a isolação, em mm

d = dc + 0,8 d = diâmetro nominal sob a isolação, em mm

Nota: Para condutores de seção transversal não circular, a rela-


Onde:
ção D/d deve ser a relação entre os perímetros nominais
sobre a isolação e sobre o condutor (ou sobre sua blinda-
V = tensão de ensaio, em kV
gem).

E = gradiente elétrico de ensaio, 12 kV/mm


6.4.5.3 A medição da resistência de isolamento deve ser
Se = espessura equivalente da veia, em mm feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V,
aplicada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.
dc = diâmetro fictício do condutor, em mm
6.4.5.4 As conexões do cabo ao instrumento de medição
d = diâmetro fictício sob a isolação, em mm devem ser realizadas de acordo com o indicado para o
ensaio de tensão elétrica ou screening (ver 6.4.3 e 6.4.4),
D = diâmetro fictício sobre a isolação, em mm conforme o tipo de construção do cabo.

Notas: a) No caso de condutores setoriais, os valores de dc e D


6.4.5.5 O ensaio de resistência de isolamento deve ser
devem ser obtidos através das seguintes fórmulas:
realizado após o ensaio de tensão elétrica ou screening,
conforme 6.4.3 ou 6.4.4. No caso de o ensaio de 6.4.3 ter
dc = 2 r
sido realizado com a tensão elétrica contínua, a medição
D =d+2 e
da resistência de isolamento deve ser feita 24 h após
ter(em) sido o(s) condutor(es) curto-circuitado(s) com as
Onde:
respectivas blindagens (ou proteções metálicas) ou com
a água.
r = menor raio do setor, em mm
6.4.5.6 Quando a medição da resistência de isolamento
e = espessura nominal da isolação, em mm for realizada em temperatura do meio diferente de 20°C,
o valor obtido deve ser referido a esta temperatura, utili-
b) O valor calculado para a tensão de ensaio deve ser
zando os fatores de correção dados na Tabela 5 do Ane-
arredondado ao inteiro mais próximo.
xo B. O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente
por °C a ser utilizado (ver 6.4.18).
6.4.4.5 O valor eficaz da tensão elétrica alternada,
freqüência de 48 Hz a 62 Hz, é calculado em função do
gradiente elétrico máximo no condutor, com a fórmula 6.4.5.7 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.
dada em 6.3.4.4.
Nota: Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo
6.4.4.6 Os valores calculados da tensão elétrica constam para cabos não blindados individualmente, a medição da
na Tabela 4 do Anexo B. resistência de isolamento deve ser feita com o corpo-de-
prova constituído por veia imerso em água, pelo menos
1 h antes do ensaio, tendo sido retirados todos os compo-
6.4.4.7 O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser
nentes exteriores à isolação.
de 15 min, não devendo ocorrer perfuração.

Nota: Para este ensaio, não é prevista a alternativa em tensão 6.4.6 Ensaio de resistência de isolamento a (90 ± 2)°C (T)
elétrica contínua.

6.4.6.1 Este ensaio é requerido para cabos com tensões


6.4.4.8 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.
de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV.

6.4.5 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura


6.4.6.2 A resistência de isolamento da(s) veia(s) a
ambiente (R e T)
(90 ± 2)°C, referida a um comprimento de 1 km, não deve
6.4.5.1 Este ensaio é requerido para cabos com tensões ser inferior ao valor calculado com a fórmula dada em
de isolamento iguais ou inferiores a 3,6/6 kV, como ensaio 6.4.5.2, tomando-se a constante de isolamento
de rotina e de tipo. KI = 3,70 Mohm x km.

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10 NBR 7287/1992

6.4.6.3 Para cabos não blindados individualmente, a 6.4.8.2 O corpo-de-prova à temperatura ambiente deve
temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão ser enrolado em um tambor, evitando-se movimentos
do corpo-de-prova em água, após terem sido removidos bruscos, por pelo menos uma volta completa; a seguir
todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de- deve ser desenrolado e o processo repetido, após girar
prova deve ser mantido na água, pelo menos por 2 h, à em 180° o corpo-de-prova em torno de seu eixo. Este
temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. ciclo de operações deve ser repetido mais duas vezes.

6.4.6.4 Para cabos blindados individualmente, a 6.4.8.3 O diâmetro do tambor deve corresponder ao raio
temperatura no condutor pode ser obtida pela colocação mínimo de curvatura para instalação, estabelecido na
do corpo-de-prova do cabo completo em água ou estufa. NBR 9511, em função do tipo de construção do cabo. É
O corpo-de-prova deve ser mantido na água ou estufa, admitida uma tolerância de ± 5% sobre o valor calculado.
pelo menos por 2 h, à temperatura especificada, antes de
efetuar-se a medição. A temperatura no condutor pode 6.4.8.4 Após completados os três ciclos de dobramento, o
também ser obtida através da circulação de corrente pela corpo-de-prova deve ser submetido ao ensaio de
blindagem metálica individual da(s) veia(s). Neste caso, descargas parciais, conforme 6.4.7.
a temperatura pode ser verificada através da resistência
elétrica do(s) condutor(es) ou através da medição da
6.4.9 Ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico
temperatura na superfície da blindagem metálica. A
(tg delta) em função do gradiente elétrico máximo no
medição deve ser feita após a estabilização térmica do
condutor (E e T)
corpo-de-prova na temperatura especificada.

6.4.9.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial


6.4.6.5 A medição da resistência de isolamento deve ser com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.
feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a
500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e máximo 6.4.9.2 O fator de perdas no dielétrico (tg delta) deve ser
de 5 min. medido na unidade de expedição (ensaio especial) ou
em corpo-de-prova mecanicamente condicionado, con-
6.4.6.6 O comprimento mínimo do corpo-de-prova deve forme descrito em 6.4.8 (ensaio de tipo).
ser de 5 m.
6.4.9.3 Os valores eficazes das tensões elétricas alter-
6.4.6.7 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813. nadas, de ensaios com freqüência de 48 Hz a 62 Hz,
constam na Tabela 7 do Anexo B, e devem ser calculadas
6.4.7 Ensaio de descargas parciais (R e T) conforme 6.4.4.4, utilizando-se 2 kV/mm, 4 kV/mm e
8 kV/mm, respectivamente, como valores de gradiente
6.4.7.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial elétrico de ensaio.
com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.
6.4.9.4 Os valores medidos não devem exceder os estabe-
6.4.7.2 A tensão elétrica, aplicada entre o condutor e a lecidos na Tabela 8 do Anexo B.
blindagem da isolação, deve ser elevada gradualmente
até atingir o valor da tensão de exploração e em seguida 6.4.9.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7295.
decrescida até o valor da tensão de medição, conforme
estabelecido em 6.4.7.5. 6.4.10 Ensaio de determinação do fator de perdas no
dielétrico (tg delta) em função da temperatura (T)
6.4.7.3 Para cabos multipolares ou multiplexados, cada
veia deve ser ensaiada individualmente. 6.4.10.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial
com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.
6.4.7.4 O cabo, quando submetido à tensão elétrica
alternada, com valores de exploração e medição 6.4.10.2 O corpo-de-prova deve ser aquecido por meio de
conforme 6.4.7.5, não deve apresentar nível de descarga um dos procedimentos estabelecidos em 6.4.6.4.
superior a 3 pC, na tensão de medição. O nível da des-
carga na tensão de exploração deve ser registrado para 6.4.10.3 O fator de perdas no dielétrico (tg delta) deve ser
informação de engenharia. medido no corpo-de-prova à temperatura de (90 ± 2)°C,
com tensão elétrica alternada, com freqüência de 48 Hz
6.4.7.5 Os valores eficazes das tensões elétricas alter- a 62 Hz, de valor correspondente ao gradiente elétrico
nadas de exploração e medição, freqüência 48 Hz a máximo no condutor de 2 kV/mm.
62 Hz, constam na Tabela 6 do Anexo B e devem ser
calculados conforme 6.4.4.4, utilizando-se 7 kV/mm e 6.4.10.4Os valores medidos não devem exceder os esta-
6 kV/mm, respectivamente, como valores de gradiente belecidos na Tabela 8 do Anexo B.
elétrico de ensaio.
6.4.10.5 O ensaio deve ser realizado conforme a
6.4.7.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 7294. NBR 7295.

6.4.8 Ensaio de dobramento (T) 6.4.11 Ensaio de ciclos térmicos (T)

6.4.8.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial 6.4.11.1 Este ensaio é requerido para cabos a campo radial
com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV. com tensões de isolamento superiores a 3,6/6 kV.

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1 NOV1994 1 NBR 7288


Cabos de pothcia corn isola@o s6lida
extrudada de cloreto de polivinila (PVC)
ou polietileno (PE) para tensees de 1 kV
a6kV

Especificacao

Origem: Projeto 03:020.03-021/1992


1p Projeto de Revisao da NBR 7288/i 987
CB-03 Comite Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.03 - Comissao de Estudos de Cabos lsolados
NBR 7288 - Extruded polyvinyl chloride or polyethylene insulated power cables
for rated voltages from 1 kV up to 6 kV - Specification
Descriptor: Power cable
Esta Norma substitui a NBR 7288/l 987
Valida a partir de 30.12.1994

Palavra-chave: Cabo de potencia 13 paginas

SUM/h0 1.3 OS cabos isolados corn composto de PVC podem ser


1 Objetivo projetados de modo a apresentarem especiais caracteristi-
2 Documentos complementares cas, quanta a nZo propaga@o e auto-extin$Ho do fogo,
3 Defini@es ConstatadasatravesdarealizaFaodoensaiodequeimaver-
4 Condi@ies gerais tical (fogueira). conforme a NBR 6812.
5 Condi@es especificas
6 Insp&o 2 Documentos complementares
7 Aceita@o e rejei@o
ANEXO A-Tab& de designa@ dos cabos Na apllca@~o d&a Norma B necesstiric consultar
ANEXO B-Tab&s de requisites el&fcos
ANEXO C Amostragem para ensalos espeaals NBR 5111 Fios decobrenu de se~Zocircularpara fins
elBtricos Especifica@o
1 Objetivo
NBR 5118 Fios de aluminio nude se$Zo circular para
1.1 Esta Norma fixa as condi$Bes exigiveis para a qualifi- fins el&ricos - EspecificaqBo
ca@o e para a aceita+a e/w recebimento de cabos de pot&n-
cia unipolares, multipolares ou multiplexados, para instala- NBR 5366 Fios de cobre mole estanhados para fins
q&s fixas, isoladas corn cloreto de polivinila (PVC) ou po- el&cos Especiiica@o
lietileno (PE). corn cobertura.
NBR 5456 Eletricidade gem - Terminologia
1.2 Estes cabos Go utilizados em circuitos de distribui@o e
utiliza@o de energia el&rica em tens&s de 1 kV a 6 kV, sen- NBR 5471 Conduiores el&tricos - Terminologia
do previstos dois tipos de compostos termopl~sticos:
NBR 6242 Verifica@o dimensional para fios e cabos
a) PVC/A composto isolante, a base de cloreto de el&icos M&do de ensaio
polivinila ou copolimero de cloreto de vinila e acetate
de vinila, utilizado em cabos corn tens% de isolamen- NBR 6244 Ensaio de resist&cia B chama para fios e
to at6 3.6 kV/6 kV; cabos Gtricos M&do de ensaio

b) PE composto isolante, B base de polietileno ter- NBR 6251 Cabos de pot&cia corn isola@o s6lida
mopl&tico, utilizado em cabos corn tens% de iso- extrudada para tens&s de 1 kV a 35 kV Constru@o
lamentode3,6 kV/6 kV. Padroniza&
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2 NBR7288/1994

NBR 6252 Condutores de alumfnic pare cabos isolados composto de PVC, respectivamente. A dura@o deste regime
Padroniza@o nL%odew super% 100 h, durante 12 meses consecutivos, nem
500 h, durante avidadocabo.
NBR 6812 - Fios e cabos el&ricos Queima veltical
(fogueira) Mbtodo de ensaio Nota: Dew ser entendido que o cabo, quando submetido a re-
gime de sobrecarga, tern sue vida reduzida, rm certo
grad em relapio B vida prevista para este. quando em
NBR 6813 Fios e cabos el&icos - Ensaio de resis-
reg,me permanente.
tencia de isolamento M&do de ensalo
4.4 Condi@es em regime de curto-circuito
NBR 6614 Fios e cabos el&ricos - Ensaio de resis-
t&& el&ica- MBtodo de ensaio
Atemperaturanocondutor, em regime decurio-circuito, nHo
dew uttrapassar 150°C ou 160°C pare a isola$Ho corn PE ou
NBR 6880 Condutores de cobre para cabos isolados composto de PVC, respectivamente. A dura@o deste regime
Caracteristicas dimensionais - Padroniza@o
n~odevesersupenora5s.

NBR 6861 Fios e cabos el&ricos de pot&?cia ou con- 4.5 Acondicionamentoefornecimento


trek Ensaio de tensBo el&rica MBtodo de ensaio
4.5.1 OS cabos devem ser acondicionados de maneira a fi-
NBR 7312 Roles de fios e cabos et&icos - Caracte- carem protegidos durante o manuseio, transporte e arma-
risticas dimensionais Padroniza@o zenagem. 0 acondicionamento deve ser em role carretel. 0
car&l deve ter resist&ncia adequada e ser isento de defeitos
NBR 9311 Cabos el&icos isolados Designa*o Clas- que possam danificar o produto.
sifica@o
4.5.2 0 acondicionamento normal em carret& deve ser li-
NBR 9511 Cabos eletricos - Raios minimos de curve- mitado B massa bruta de 5000 kg e o acondicionamento em
tura pare instala@o e diimetros minimos de nlicleo de roles limitado a 40 kg, para movimenta$% manual; em roles.
carret& pera econdicionamento Padroniza@io cuja movimenta+ dew serefetuada por meio mec%ico, B
permitida massasuperior a40 kg.
NBR 10537 Fios e cabos eletricos Ensaio de cente-
lhamento M&odo de ensaio 4.5.3 OS cabos devem ser fornecidos em lances normais de
fabrica@o. Sobre estes lances 6 permitida uma tole&cia de
NBR 11137 - Carreteis de madeira para o acondicio- f 3% no comprimento. Adicionalmente, pode-se admitir que
namento de fios e cabos el&ricos DimensBes e estru- ate 5% dos lances de urn late de expedi& tenham urn
turas Padroniza@o comprimento diferente do lance normal de fabrica@o, corn
urn minima de 50% docomprimento do referido lance.
3 Defini@es
4.5.4 OS catret& devem possuir dimensaes confornle
OS terrnos tecnicos utilirados nesta Norma estHo definidos asNBR9511 eNBR 11137eosrolosconformeaNBR7312.
nasNBR5456NBR5471eNBR6251.
4.5.5 As extremidades dos cabos acondicionados em carre-
4 Condi@es gerais t&is devem serconvencionalmente seladas con- capuzes de
veda@o ou corn fita auto-aglomerante, resistentes is intem-
4.1 De.signa@o doe cabas p&es. a fim de evitar a pen&a@0 de umidade durante o
manuseio,transpa?ee armazenagem.
4.1 .I Petas tens&s de isolamento
4.5.6 Externamente, os carret& devem ser marcados. nas
Pare efeito de aplica@o da presente Norma, 09 cabos de duasfaces later& corn caracteres legiveis e indel&veis, corn
p&n& se caracterizam pela tensHo de isolamento VOW, as seguintes indica@es:
conformeaNBR6251.
a) nome do fabricante e CGC;
4.12 P&S partes componentes
b) indirstria brasileira;
OS cabos podem ser designados por meio de uma sigla,
formada porsimbolos conforme a NBR 9311. Exemplos destas c) nlimero de condutores, se~Ho nominal em mm’ e
designa@& apliceveis aos cabos mais comuns abrangidos material do condutor(cobreou aluminio);
poresta Norma constarn naTabela 1 do Anexo A.
d) designa@ da tipos de isola@o e coberluraconforme
42Condi@esem regimepermanente aNBR6251;

Atempemtura no condutor. em regime permanente, n80 dew e) ten?.& de isolamento do cabo (WV);
ultrapassar70”C.
r) nljmero d&a Norma;
4.3 Condi@esem regime de sobrecarga
g) comprimento em metros;
A temperatura no condutor. em regime de sobrecarga, n%
dew ultrapassar 90°C ou 100%. para a isola@o corn PE ou h) masse bruta em quilogramas;
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NBR 7288/l 994 3

i) ntimero de s&ie do carretel; b)No case de exig&xias do ensaio de queima vertical


(fogueira) previsto em 6.3.9, indica@o explicita dew
constar na consulta para aquisi@o de cabos, e pos-
j) s&no sentido de rota@0 para desenrolar.
teriormente na ordem de compra;

Notas: a) Quando o ano de fabrica@ 6 marcado em fita colocada c) No case de exig&cias de ens&o previsto em 6.3.10,
no interior do cabo. esta indica@o deve tambern constar indica@o explicita dew constar na ordem de compra.
como requisito de marca@z no carretel.
5 Condi+$es especificas
b)Nos cases a que se r&rem as alineas c). d) e e),
os cabos podem ser designados conforme a NER 9311 5.1 Condutor
(W4.1.2).
5.1.1 OcondutordeveestardeacordocomaNBR6251.
4.5.~ OS roles devem canter uma etiqueta corn as indica+s
de 4.56, corn exce@o das referentes Bs alineas i) e j). 51.2 A supedicie do condutor de se@io maci$a ou dos fios
componentes do condutor encordoado nHo dew apresentar
4.6 Garantias fissuras, escamas, rebabas, asperezas, estrias ou in&s&s.
0 condutor pronto n?~o dew apresentar falhas de encordoa-
4.5.1 0 fabricante dew garantir, entre outras exig&cias, o mento.
seguinte:
5.1.3 0 condutor de se@0 ma&x ou OS fios componentes do
a) qualidade de todos os materiais usados, de acordo condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases
corn os requisites desta Norma; posteriores de fabrica+, devem atender aos requisites da
NBR 5111 ou NBR 5366, para condutores de cobre n” ou
b) reposi@o, live de despesas, de qualquer cabo revestido, respectivamente, e da NBR 5118, para condutores
considerado defeituoso, devido a eventuais deficibn- de aluminio, exceto no que se refere B resist&ncia minima
cias em seu projeto, mat&a-prima ou fabrica@o, du- a tra@o dos fios, antes do encordoamento, que deve ser
rante a vig&ncia do periodo de garantia. Este periodo 105MPa.
dew ser estabelecido median& acordo entre com-
pradorefabricante. 5.2 Separaclor

Quando previsto, o separador deve e&r conforme a


4.6.2 As garantias sHo validas para qualquer cabo instalado
NBR6251.
corn t&x%x adequada e utilizado em condi@es pr6prias e
nomaisao tipo do cabo.
5.3 Blindagem docondutor

5.3.1 A blindagem do conduior B optional. devendo ear, quan-


do empregada, de acordo corn a NBR 6251.
0 comprador deve indicar, necessariamente, em sua con-
sulta e em posterior ordem de compra, para aquisi@o do ca- 5.3.2 As espessuras media e minima da blindagem devem
bo, 0s seguintes dados: ser medidas conforme a NBR 6342. Se invi&el a medi@o
dire@ pode-se empregar urn processo 6ptic.o (proje@o de
a) tens& de isolamento (WA/), em kV; perfil ou equivalente).

b) nrimero de condutores, se@o nominal em mm2, clas- 5.3.3 A blindagem constituida por camada extrudada dew es-
se de encordoamento, material do condutor (cobre ou tar justaposta sobre o condutor, por&m facilmente removivel e
aluminio); n&Daderenteaeste.

c) tipo de isola@o (PVC/A ou PE): 5.4 Isola@o

d) tipo de blindagem (se requerida); 5.4.1 A isola@o dew estar conforme a NBR 6251 e sercons-
tituidapordieUricos6lido extrudado, termopl&stico, de urn
dos tipos:
e) tipo de arma@o (se requetida);

a) compost0 de cloreto de polivinila - PVC/A;


f) tipo de cobettum (ST1 ou ST3);
b) composto de polietikno - PE.
g) nlimero desta Norma;
5.4.2 A isola~o dew ser continua e unifornw ao longo de todo
h) comprimento total a ser adquirido, em m; 0 seu comptimento.

i) comprimento das unidades de expedi@o e respecti- 5.4.3 A isola$Ho dos cabos sem blindagem do condutor ou
vast&&m&s; case nHo sejam fixados, ad&m-se o separador dew estarjustaposta ao condutor, por&m facil-
comprimento padrio do fabricante e tole&tncias mate removivel e n50 aderente a este.
confomle4.5.3.
5.4.4 A isola$Ho dos cabos corn blindagem do condutot deve
Notas: a) No que se wfere FJSalineas a) a f), 0s cabos podem ser ser aderente a esta, de modo a n?~o permitir a existsncia de
designados conforme a NBR 9311 (ver 4.1.2); vazios entreambas, ao longo de todo o comprimento do cabo.
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4 NBR 7288/l 994

5.4.~ As espessuras media e minima da isola$&o deem ser 6 Inspeq8o


medidas conformea NBR 6242.
6.1 En&x e crit&ios de amostragem
5.5 Blindagem da isola$o
OS ens&x previstos por esta Norma s&x classificados em:
5.6.1 A blindagem da isola@o, quando empregada, dew es-
tardeacordocomaNBR6251. a) ensaios de recebimento (R e E);

5.5.2 As espessuras media e minima da blindagem semicon- b) ensaios de tipo (T);


dutoradaisola~o devemser medidasconfone a NBFi6242.
c) ensaios de controle;
6.6 Reunk dos cabos multipolares ou multiplexados
d) ensaios realizados durante e apbs a instala@o.
6.6.1 Nos cabos multipolares ou multiplexados, as veias de-
vem ser reunidas conforme estabeleddo na NBR 6251. 6.1.1 Ensaios de recebimento (R e E)

uj.2 0 passe de reuni8o, para cabos multiplexados, deve ser 6.1 .I .I OS ensaios de recebimento constituem-se de:
no m&imo 60 vezes o diimetro nominal do maior cabo unipo-
farconstituinte d&es. a) ensaios de retina (R);

5.6.3 A verifica$Ho do pass0 de reuniFio dew ser conforme a b) ensaios especiais (E).
NBR6242.
6.1.12 OS ensaios de rotina(R) SZO feitos sobre todas as uni-
Nota: NBo devem ser considerados OS comprimentos iniciais da dades de expedi@o (roles ou bobinas), corn a finalidade de
bobina ou ~010, que possam apresentar altera@es no pas- demonstraraintegndade docabo.
so de reuni.%
6.1 .I .3 OS ensaios de retina (R). solicitados por esta Norma,
5.7 Identifica@a das v&S SO:

As veias devem ser identificadas, convenientemente, confor- a) ensaio de resist&ncia el&ica, conforme 6.3.1;
me estabelecido na NBR 6251.
b) ensaio de centelhamento, conforme 6.3.2;
5.6 Capa in&ma, enchimento, capa metilica e arma@io
c) ensaio de tensao el&ica, conforme 6.3.3;
Quando previstos, devem estarconfomw a NBR 6251.
d) ensaio de resist&c% de isolamento a temperatura
ambiente, confomw 6.3.4.

5.9.1 Quando prevista, a capa de separa@o dew serconsti- Nota: 0 ensaio da alinea b) sxnente se aplica a cabos corn ten-
tuida de material termopltistico do tipo ST1 ou ST3 e estar de s% de isolamento igual a 0,6 kV/l kV.
acordocomaNBR6251.
6.1 .I.4 Todas as unidades de expedi@o devem ser subme-
5.9.2 A espessura minima da cap?. de separa@o dew ser tidas a tcdos OS ensaios de retina, exceto para o descrito em
medidaconformeaNBR6241. 6.1.1.5.

5.10 Cobertura 6.1.1.5 Para cabos unipolares corn tens% de isolamento


igual a 0,6 kV/l kV, B permitida a utiliza@o de criterios de
5.10.1 A cobertura deve ser constituida de material ter- amostragem em ensaios de tens?m &trica e resist6ncia de
mopltistico do tipo ST1 ou ST3 e estar de acordo corn a isolamento B temperatura ambiente, case o ensaio de
NBR6251. centelhamento, confomle 6.3.2, tenha sido realizado em todo o
material. Do contr?irio. os ensaios de tensF.o el&rica e re-
5.102 Nos cabos unipolares, corn isola@o e cobertura de sist&n&? de isolamento B temperatura ambiente deem ser
PVC, So blindados, a cobertura pode aderir B isola@o, par- efetuadossobre todas as unidades de expedi@o (roles ou
cial ou integralmente. Caso seja impassive1 a prepara@o de bobinas).
corpos-de-prow independentes para OS ensaios fisicos na
isola@.o e cobertura, OS ensaios podem ser realizados em 6.1.1.6 Para OS ensaios previstos em 6.1.1.5, o nivel de
conjunto, devendo ser atendidos os requisites previstos tanto inspe@o (NI) e 0 nivel de qualidade aceit&el (NQA) devem
para is&@0 quanta para a coberlura. serf&x mediante acordo entrefabricante e comprador.

5.10.3 As espessuras media e/w minima da coberfura de- 6.1.1.7 No case de cabos muftipolares ou multiplexados, to-
vemsermedidasconformeaNBR6242. das as veias devem sersubmetidas aos ensaios de retina.

6.1.1.8 OS ensaios especiais (E) So feitos em amostras de


cabo complete ou em componentes destas. conforme o cri-
AS marca@es em alto-relevo ou baixo-relevo ou a tinta Go t&i0 de amostragem estabelecido em 6.1 .l .l 1, corn a finali-
as padronizadas e devem estarconforme a NBR 6251. dade devenflcarseocaboatendeBsespecifica~~doprojeto.
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NBR 7288/l 994 5

6.1.1.9 As verifica@es e OS ensaios especiais (E) solicitados 6.1.2.3 OS ensaios de tipo, efetuados para OS cabos de tensdo
pore& Nomlas~o: de isolamento maxima produzidos pelo fabricante e/w
utilizados pelo comprador, Go vdlidos para OS cabos de ten-
a)verif~a~~odaconstnr~~oddocabo, confonne 5.1 a5.11; s&s de isolamento inferiores, desde que certificado pelo
fabricante que Go empregados a mesma co”stru@o e OS
b) ensaic de tens% el&rica de longa dura@o. conforme mesmos materiais. E facultado ao comprador solicitar OS
6.3.6; ensaios de tipo para cada nivel de tens.% de isolamento dos
cabosadquiridos poreste.
c) ensaio de tras% na isola$Ho antes e apbs o
envelhecimento, confornx a NE% 6251; 6.1.2.4 Ap6s a realiza@o dos ensaios de tipo. deve ser emi-
tido urn certificado pelo fabricante ou por entidade reconhe-
d) ens&s de tra@o da capa de separa& (se &stir) e cida pelo fabricante e comprador.
ccbertura, conforme a NBR 6251.
6.1.2.6A validade do certificado, emitido conforme 6.124,
6.1.1.10 OS ensaios especiais (E) devem ser feitos para or- condiciona-se B emissHo de urn dccumento de aprova@o des-
dens de compra que excedam 2 km de cabos multipolares ou te por pate do comprador. Este documento sb pode ser uti-
multiplexados, ou 4 km de cabos unipolares, de mesrna se- lizado pelo fabricate para outros compradores corn a
$20 e co”stru@o. Para ordens de compra corn comprimen- autoriza+ do emitente.
tos de cabos inferiores aos estabelecidos acima, 0 fabricante
deve fornecer, se solicitado, urn certificado onde conste que 6.1.2.6 OS ensaios de tipo (T). el&ricos, solicitados por esta
o cabo cumpre OS requisites dos ensaios especiais desta Norma &a
NMll.3.
a) ensaio de resist&Ga el&trica conforme 6.3.1;
6.1.1.11 A quantidade de amostras requeridas dew estar
conformeaTabela6doAnexoC. b) ensaio de resist6ncia de isolamento B temperatura
ambiente, confone 6.3.4;
6.1 .I .l2 A amostra dew ser constituida por dois comprimen-
tos suficientes de caba, r&ados das extremidades de unidades c) ensaio de resist&& de isolamento a 7o”C, conforme
quaisquer de expedi@o, apbs tersido eliminada, se neces- 6.3.6;
s&fo, qualquerpo@o do cabc que tenhasaftido danos.
d) ensaio de tens% elbtrica de longa dura@o, conforme
6.1.1.13 Para o ensaio de 6.1 .1.9 b), ocorpo-de-prova dew 6.3.6.
serconstituido por urn linico comprimento litil de, no minimo,
5 m de cabo. 6.1.2.7 0 corpo-de-prova dew ser constituido por urn corm
primento de cabo completo de 10 m a 15 m. A se+ do con-
6.1.1.14 No case de cabos multipolares ou multiplexados, to- dutor recomendada B 120 mm2 e a tens% de isolamento Ba
dos OS ensaios e verifica@es devem ser feitos em todas as mtiima produzida pelo fabdcante e/au prevista nesta Norma.
v&s.
6.1.2.8 Estes ensaios devem ser realizados conforme a se-
6.1.2 Ensaios de tip0 (T) qijgncia de 6.1.2.6 no mesmo cotpo-de-prow

6.1.2.1 Estes ensaios deem ser realizados corn a finalidade 6.1.2.9 No case de cabos multipolares ou multiplexados, es-
de demonstrar o satisfatbrfo compoltamento do projeto do ca- tes ensaios devem ser limitados a Go mais do que t&s veias.
bo, para atender b aplica$Ho prevista. SBo, por isso mesmo,
de naturezatal que “Ho precisam ser repetidos, a menos que 6.1.2.10 As verifica@es e OS ensaios de tipo (T), n&z el&tri-
haja modifica@o do projeto do cabo, que possam alterar o cos, solicitados por esta Norma s&x:
desempenhodeste.
a) verifica@oda con&u@0 docabo, confornw 5.1 a51 1:
Nota: Entende-se par modific@o do projeto do cabo. para OS
objetivos desta Norma, qualquer varia@o construtiva ou
de tecnologia que possa influir diretamente no desempe- b) ensaios fisicos da blindagem semicondutora, conforme
“ho eletrico elou mecz?“ico do cabo, corn0 pa exemplo: aNBR6251;

a) modifica@o do compost0 isolante: c) ens&s fisicos da iSOla@, confornx a NBR 6251;

b) ado@ de tecnalogia diferente para a blindagem do d) ensaios fisicos da capa de separa+ (se existir) e
condutor eiou da isola@o, em fun@ da ten?.% de iso- cobertura. conformsa NBR 6251;
kmento;
e) ensaio de envelhecimentoem cab0 complete. wnforme
c) ado@0 de cabo a campo radial ou “80 radial, para 6.3.7;
tens&s de isolamento em que a alternativa B permitida;
f) ensaio de resist&cia B chama, conforme 6.3.8.
d) utiliza& de prote@es met~licas que possam afetar OS
componentes subjacentes do cabo. 6.1.2.11 Dew-se utilizarum comprimentosuficientedecabo
completo, retirado previamente da amostra colhida para OS
6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral. ensaios de tipo el&ico. 0 ensaio da alinea b) pode SW reali-
uma rinica vez para cada projeto de cabo. zadoemcorpos-de-provaobtidosdeplacado material uilizado.
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6 NBR 7288/l 994

6.1.3 Ensaios de tipo (T) complementares 62.3 No case de o comprador dispensar a inspeG&, o
fabricante dew fomecer, se solicitado, cbpia dos resultados
OS ensaios de tipo complementares previstos poresta Norma dos ensaios de rotina e especiais e certificado dos ensaios de
sFXl: tips, de acordo corn OS requisites desta Norma.

a) ensaio de queima vertical (fogueira), conforme 6.3.9; 6.2.4 Todos OS ensaios previstos por esta Norma devem ser
realizados a expensas do fabricante, corn exce+~ dos ensaios
b) ensaio para a determina@ do fator de cone@ da efetuados durante e ap& a instala& que, se executados pelo
resist&ncia de isolamento. conforme 6.3.10. fabricante, devem ser objeto de acordo comercial entre as
p&SS
6.1.4 Ensaios de conbole
6.2.5 Quando OS ensaios de tipo forem solicitados pelo com-
6.1.4.1 Estes ensaios Go realizados normalmente pelo fa- prador para urna determinada ordem de compra, o corpo-de-
bricante, corn periodicidade adequada, em mat&ias-primas e prow previsto em 6.1.2.7 ou 6.1.2.11 dew ser retirado de
prod&s semi-elaborados, bem corn0 durante a produ$Ho uma unidade qualquerde expedi@o.
docaboeapbasuafabricaC~o, comoobjetivodeassegurar
que OS materiais e processes utilizados atendam aos requi- 6.2.6 Quando OS ensaios de tipo, j?~ ceriificados pelo fabri-
sites de projeto ccbertos poresta Nona. can&, forem solicitados pelo comprador, para uma determi-
nada ordem de compra, o importe dos ensaios de tipo deve
6.1.4.2 Todos OS ensaios el&ricos e n8o Gtricos previstos ser objet0 de acordo comer&l.
por &a Norma compreendem o elenco de ensaios de con-
trole disponiveisaofabricante, quea seu critbrioe necessi- 6.3. Descri~Bo dos ens&s e seus requisites
dade, utiliza para determinada ordem de compra ou late de
pEdU@O. 5.3.1 Ensaio de resisthcia elCtrica (R e T)

6.1.4.3 ApOs a realiza@o dos ensaios de controle, OS resul- 6.3.1.1 A resistSncia &trica do?. condutores, referida a 20°C
tados deem ser registrados adequadamente pelo fabricante, e a urn comprimento de 1 km, nHo deve ser superior aos
sendo parte integrante de seu sistema de garantia da quali- valores estabelecidos na:
dade. Esta documenta@o deve estar disponivel ao compra-
a) NBR 6660, paracondutoresdecobre;
dor emcasodeauditotia desistemaou de produto.
b) NBR 6252, paracondutoresdealuminio.
6.1.4.4 OS ensaios de controle podem substituir OS ensaios
de recebimento, desde que o fomecedor tenha o seu sistema
6.3.1.2 0 ensaio dew ser realizado conforme a NBR 6814.
de garantia da qualidade certificado pelo comprador ou por
organism0 de certifica$Bo credenciado. 6.3.2 Ens&o de centelhamento (R)

6.1.5 Ensaios realizados durante e ap6s a instala@o 6.3.2.1 OS valores da tens& de ensaio, em CA, Go dada na
Tabela4doAnexoB.
6.1.5.1 Estes ensaios sHo destinados a demonstrar a inte-
gridade do cabo e de seus acessbrios durante e ap6s a 6.322 0 ensaio dew ser realizado conforme a NBR 10537.
instala@otersido concluida.
6.3.3 Ensaio de tens&a elCtrica (R)
6.1.5.2 Em qualquer ocasiHo durante a instala@a pode ser
efetuado urn ensaio de tens&a el&ica continua de valor igual 6.3.3.1 Este ensaio 8 requerido para cabos de qualquertensao
a 75% do valor especificado em 6.3.3.7, durante 5 min de is&m&o.
consecutivos.
6.3.3.2 Para cabos unipolares ou multiplexados, sem blinda-
6.1.5.3 Ap6s a conclusZo da instala$Ho do cabo e seus gem met~lica ou outra prote$Ho metS.lica sobre a is&@, o
acess6rios. e antes dates serem colocados em opera+ ensaio dew ser realizado corn o cabo imerso em &gua, ap6s
dew ser aplicada uma tensHo el&ica continua de valor igual ter permanecido nesta, porum tempo rGo inferior a 1 h antes
a 60% do valor especificado em 6.3.3.7, durante 15 min do ensaio. A tensBo el&rica dew ser aplicada entre o con-
c0nsecut1vos. dutoreaAgua.

6.1.6.4 Ap6s o cabo e seus acess6rios terem sido coloca- 6.3.3.3 Para cabos unipolares ou multiplexados, corn blin-
dos em opera@o, e em qualquer ocasiZo, dentro do periodo dagem met&x ou outra prote@o m&lica sobre a isola@o,
de garantia, pode ser aplicada uma tensHo el&ica continua atensHoel~tricadeveseraplicadaentreocondutoreablin-
de valorigual a 65% do valor especificado em 6.3.3.7. durante dagem ou prote#o metilica.
5 min consecutivos.
6.3.3.4 Para cabos multipolares a camp0 nZo radial (sem
blindagem semicondutora sobre cada veia), a tens& eletrica
dew ser aplicada entre condutores n%o conectados, OS
6.2.1 Todos OS ensaios de recebimento e verifica@o devem conectados entre si e a prote@o metalica coletiva, se &stir.
ser executados nas instala@s do fabricante, devendo ser A tens& &trica dew? ser aplicada tantas vezes quanta
fornecidos ao inspetortodos OS meios que Ihe permitam veri- necess?xrio, deforma a assegurarque todas as veias sejam
ficarseoprodutoest~deacordocomestaNorma. ensaiadas entre si e contra a prote@o met&lica, se esta &stir.

6.2.2 OS ensaios de tipo podem ser executados em laborat6- 6.3.3.5 Para cabos multipolares a campo radial (corn blin-
rios independentes, reconhecidos pelo comprador. dagem semicondutora sobre cada Ma), a tensHo el&rica
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IR 7288/i 994 7

dew ser aplicada entre cada condutor e sua blindagem me- 6.3.4.70 ensaiodeveser realizadoconfomx a NBR 6813.
tzGlica, ou, na falta desta, entre cada condutor e blindagem
mettilicacoletiva. Nota: Quando este ensaiofor realizado coma ensaio de tips, pa-
ra cabos n.So blindados individualmente. a medi@o da
resls@ncia de isolamento dew ser feita corn o corpo~de-
6.3.3.6 0 cabo, quando submetido ~tens80 elbtrica alternada,
prova constituido par veia imersa em Bgua. peio menos 1 h
freqij&cia 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz dado naTabela 2 do
antes do ensaio. tendo sido retirados todos OS componen-
hexo B, pek tempo de 5 min, nHo deve apresentarperfura~~o. tes exteriores B isola@o.

6.3.3.7 Em alternativa, o requisite estabelecido em 6.3.3.6 po- 6.3.5 Ensaio de resistkcia de isolamento a (70 e 2)“C (T)
de SW verificado corn tens?~o el&rica continua de valor dado
naTabela3doAnexoB,pelotempode5min. 6.3.5.1 Este ensaio B requerido para cabos de qualquertensBo
de Isolamento.
6.3.3.6 0 ensaio dew ser realizadoconforme a NBR 6881.
6.3.5.2 A resistencia de isolamento da(s) v&(s) a (70 + Z)“C,
6.3.4 Ensaio de resisUncia de isolamento A temperatura referida a urn comprimento de 1 km, 1180 deve ser inferior ao
ambiente(R eT) valorcalculadocom af6rmula dada em 6.3.4.2, tomando-se
a constante de isolamento ki = 0,185 MR x km, para o PVC/A
6.3.4.1 Este ensaio B requerido para cabos de qualquer ten- e12M~1xkm,paraoPE.
s&o de isolamento.
6.3.6.3 Para cabos Go blindados individualmente, a tem-
6.3.4.2 A resistgncia de isolamento da(s) veia(s). referida a peratura no condutor dew ser obtida pela imersSo do corpo-
20°C e a urn comprimento de 1 km, nHo deve ser inferior ao de-prova em bgua, ap& terem sido removidos todos OS
valorcakuladocom aseguinte f6rmula: componentes exter~ores B isola@o. 0 corpo-de-prova deve
ser mantido na bgua, pelo menos par 2 h, B temperatura es-
pecificada, antes de efetuar-se a medi&o.
Ri = Ki log $
6.3.5.4 Paracabos blindados individualmente, atemperatura
nocondutorpodeserobtida pelacoloca@o do corpo-de-prova
Or& do cabo complete em Sgua ou estufa. 0 corpo-de-prova deve
ser mantido na dgua ou estufa, pelo menos por 2 h, B tempe-
Ri = resist&x% de isolamento, em MI> x km ratura especificada, antes de efetuar-se a mediG% A tem-
peratura no condutor pode tambern ser obtida atrav&s da
Ki = constante de isolamento igual a: 185 MR x km para circula@o de corrente el&trica pela blindagem metalica in-
o PVG’A, 12000 MR x km para o PE dividual da(s) v&(s). Neste case, a temperatura pode ser
verificadaatrav&da resist&nciael~tricado(s) condutor(es)
D = diimetro nominal sobre a iso@%, em mm ou atrav& de medi@o da temperatura na superficie
da blindagem metSlica. A medi$Ho deve ser feita aptis a
d = diimetro nominal sob a isola@o, em mm estabiliza@o t&mica do corpo-de-prow+ na temperatura
especificada.
Nota: Para condutores de se@ transversal n&x circular, a rela-
@o Did dew ser a rela@o entre 05 perimetros nominais 6.3.5.5 A medi$Bo da resistenciade isolamento deve serf&a
sobre a isola@o e sobre condutor (ou sobre sua blin- corn tensHo elbtrica continua, de valor 300 V a 500 V, aplicada
dagem). por urn tempo minimo de 1 mine m&rimo de 5 min.

6.3.4.3 A medi@.o da resist&& de isolamento deve ser feita 6.3.5.6 0 comprimento minim0 do corpo-de-prova dew ser
corn ierGo el~trfca continua, de valor300 V a 500 V, aplicada de5m.
por tempo minimo de 1 mine m6ximo de 5 min.
6.3.6.70 ensaio deveserrealizado conforme a NBR 6813.
6.3.4.4 As conex%~ do cabo ao instrumento de medi@o de-
6.3.6 Ensaio de tens&o elhtrica de longa duraqiio (E e T)
vem ser realizadas de acordo corn o indicado para o ensaio
de tens& eletrica (ver 6.3.3), conforme o tipo de constru@o 6.3.6.1 Este ensaio B requerido para cabos de qualquertensHo
docabo. de isolamento e dew ser realizado B temperatura ambiente.

6.3.4.6 0 ensaio de resist&v% de is&me& dew ser rea- 6.3.6.2 Para cabos nHo blindados individualmente, o ensaio
lizado ap6s o ensaio de tensSo el&ica, conforme 6.3.3. No dew serf& em corpo-de-prova constituido por veia retirado
case de o ensaio de 6.3.3 ter sido realizado corn a tensHo do cabo complete, ap6s terem sida removidos todos OS com-
&trica continua, a medi@o da resist&ncia de isolamento de- ponentes exteriores a isola@o. 0 corpo-de-prow deve ser
w serf&a 24 h ap6s ter(em) sido o(s) condutor(es) curto- imerso em dgua pelo menos 1 h antes do ensaio e a tensHo
circuitado corn as respectivas blindagens (ou prote@s aplicadaentreocondutore a Agua.
met&as) ou corn a dgua.
6.3.6.3 Paracabos blindados individualmente, o corpo-de-prova
6.3.4.6 Quando a medi$;o da resist&ncia de isolamento for dew serconstituido porcabo complete e a tensHo aplicada
realizada em temperatura do meio diferente de 2o”C, o valor entrecondutor(es) e blindagem(ens).
obtido deve ser referido a esta temperatura utilizando OS fato-
res de corre@~o dados na Tab& 5 do Anexo B. 0 fabricate 6.3.6.4 0 corpo-de-prow, quando submetido B tensHo elbtrica
deve fomecer previamente o coeficiente por “C a ser utilizado alternada, freqU&ncia de 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz 3 Vo,
(ver6.3.10). pelotempode4h, nHodeveapresentarpelfura~80.
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6.3.6.5 Oensaio deveserrealizadoconfone a NBR 6681, 6.3.10.1 Este ensaio pode ser realizado, desde que previa-
mente requerido coma exig&ncia adicional.
6.3.7 Ensaio de envelhecimento em cabo compkto (T)
6.3.10.2 0 corpo-de-prow dew SW preparado e ens&do
6.3.7.1 Esle ensaio 6 requerido para cabos de quatquerten- conformea NBR 6813 e ocoeficiente por”Cobtidodeveser
sHo de isolamento e tern a finalidade de verificar a compati- aproximadamente igual ao previamente fomecido pelo fa-
bilidade quimica entre a isola@o e OS demais componentes brieante.
que constttuem o cabo.
Nota: Certos compostos apresentam elevada conslante de
isolamento, 0 que pode dificultar a determina@o de seu
6.3.7.2 A amostra deve ser envelhecida em estufa a ar. a “ma
coeficiente par “C. Nestes cases. dew ser aceito o menor
temperaturade(80+2)“C. durante 168 h. valor dado na Tab& 5 do Anexo B.

6.3.7.3 OS corpos-de-prova correspondentes a isola@o. capa


de separa@o, quando &stir. e cobetiura. retirados da amos-
tra do cabo complete ap6s envelhecimento, devem atender 7.1 Insp+nvisual
aos requisitos de tra@o e alongamento B ruptura, previstos na
NBR 6251. Para envelhecimento em estufa a ar. 0 condutor 7.1.1 Antes de qualquer ensaio, dew ser realizada uma
removido da amostra envelhecida MO dew apresentar qual- insp@o visual sobre todas as unidades de expedi@o. para
quer evid&ncia de corro&o quando submetido g inspe@o vi- verifica$Ho das condi@es estabelecidas em 4.5 e 5.11,
sual. sem auxilio de qualquer equipamento bptico. Oxida@o aceitando-se somente as unidades que satisfizerem OS re-
ou descolora@o normal do cobre n80 devem ser levadas em quisitos d&a Norma.
considera$Ho.
7.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, e a crit&io do
6.3.8 Ensaio de resist&& a chama (T) comprador, as unidades de expedi@o que n%o cumprirem as
condiQssestabelecidasem4.5e5.11.
6.3.9.1 Este ensaio B requerido para cabos de qualquer ten-
7.2 Ensaiosde recebimento
Go de isolamento.
7.2.1 Ensaio de retina
6.3.8.2 Este ensaio Go B aplic~vel a cabos corn cobertura do
tip0 ST3. 7.2.1 .l Sobre todas as unidades de expedi@o que tenham
cumprido o estabelecido em 7.1, devem ser aplicados OS
6.3.9.3 OS corpos-de-prova devem ser constituidos por com- ensaios de retina dados em 6.1. I, aceitando-se some& as
primentossuficientes decabocompleto. unidades que satisfizerem OS requisitos especificados.

6.3.8.4 Quando submetido ao ensaio, a chama no corpo-de- 7.2.1.2 Podem ser rejeitadas. de forma individual, e a criteria
prow deve auto-extinguir-se e a pate carbonizada nHo dew do comprador. as unidades de expedi@o que Go cumprirem
atingir a regiio correspondente a 50 mm da extremidade in- OS requisites especificados.
feriordogrampodefixa~~ossuperfor.
7.2.2Ensaiosespeciais
6.3.9.5 0 entio deve ser realizado conforme a NBR 6244.
7.2.2.1 Sobre as amostras obtidas conforme o critkrio esta-
6.3.9 Ensaio de queima vertical - fogueira (T) belecido em 6.1.1 devem ser aplicados OS ensaios especiais
estabekidos nesta mesma se$Ho. Devem ser aceitos OS lo.
6.3.9.1 Este ens&o dew ser realizado. desde que previamen- tes que satisfizerem OS requisites especificados.
te requerido, coma exist6ncia adicional, n80 sendo previsto
7.2.2.2 Se nos enSaiOS espeCiaiS, corn exce@o do previsto
para cabas corn co!x?rtura do tipo ST3.
em 6.1.1.9 a), resultarem valores que Go satisfa$am OS
requisites especificados, o late do qua1 foi retirada a amostra
6.3.9.2 OS corpos-de-prow devem ser retirados do mesmo
cabo, dispostos em uma band+, de modo a perfazer-se pode ser rejeitado. a ctft&io do comprador.
3,5 dm’ de material nao met~liw por metro linear (categoria B
7.2.2.3 Nos enSaiOs de verifica@o da constru$8o do cabo,
da NBR 6812).
previstos em 6.1.1.9a), se resultarem valores que n80 sa-
tisfa$am as requisites especificados, dois novas comprimen-
6.3.9.3 Quando submetidos ao ensaio. OS corpos-de-prova tos suficientes de cabos devem SW retirados das mesmas
devem apresentaroseguintecomportamento: unidades de expedi@o e novamente efetuados os ensaios pa-
ra OS quais o cotpo-de-prova precedente foi insatistat6rio. OS
a) a regiio de queima dew manter-se em urn tinico foco
requisites devem resultar satisfatbrios em ambos OS
defogoapattirdachamaignitora;
comprimentos de cabo; case conkkio, o late do qua1 foi reti-
radaaamostrapodeser rejeitado, acritbrio docompradoc
b) ap&saextin@odachama, ascabosdevemserlimp~s
e o trecho afetadon%o dew excederaaltura de 2,5 m 7.3 Aecuperq%o de lotes para inspe@o
medidaaparttrdo nivel doqwimador.
0 fabricate pode recuperar lo&s, compondo urn nova, uma
6.3.9.4 0 ensaio dew serrealizado conforme a NBR 6812. tinicavez, submetendo-o a uma nova inspe@o. ap6s teem
sido eliminadas as unidades de expedi@o defeituosas. Em
6.3.10 Ensaio para determinagio do coeficiente por “C para case de nova rejei@o, sHo aplidveis as clksulas contratuais
corre@o da resistkxia de isolamento (T) pertinentes.

IANEXO A
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ANEXO A-Tab& de designaqk dos cabos

Tab&l -Designa~odoscabosconformeaNBR~ll: Exemplos

Condutor
(Sq.30 S mm?
sola@o Blindagem
Metziica
T
3ia
- - -
w Tipo WC(V) Sin7 lip0 ‘ipo jigla Sin7 Sim Tipo iglz rip0 igla IncluirsqSo docondutore
‘E(P) NZc N% N% tens% deisolamentodocabo
- - - -
1 FE V r&2 - tie nso - 3T1 V 1XS R2VV 0,6 kV/l kV

1 Rc V I-a0 tie 60 - ST2 V IXS AcVV 0,6 kV/l kV

1 Rc P sim fitas (H ti nso ST3 V 1XS RcPHlV3,6 kVi6 kV

3 FQ V P&3 sim(o) &o ST3 V 3XS R2VoV I,6 kV/3 kV

1 RC v sim fios(H) rY.50 r!iio ST1 V IXS RcVHV 1,8kV/3 kV

3 Rc P sim f&s(H) sim(o) sim fios Fi ST1 V 3XS RcPHoFl V3,6 kVi6 kV

3 Rc v n&l - sim(o) sim fitas ST2 V 3XS RcVcFV 1,8 kVi3 kV


pl.Wl.35 F

3 ARC v sim f&(H) sim(o) sim fios Fi ST3 V 3XSARcVHoFlV ,,8 kVi3 kV

1 Rc v I& Pa0 Pi0 ST1 V 1 XS Rc2VV-F 0,6 kV/l kV (‘)


- - - - -
(‘) F = resistente 8. chama

IANEXO B
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ANEXO 6 -Tab&s de requisitos el&ricos

Tab& 2 - Valores eficazes de tense% el&ica alternada

Unid.: kV

Tens&o de isolanento 0,611 1m 3,6’6


VoN

Tens& de ensaio 35 65 11

Nata: OS valores de tens% de ensaio correspondem a (2.5 Vo + 2,O) kV.

Tab& 3 - Valores de tens% continua

Mid.: kV

TensBode lsolamento 0.60 1.8/3 3,&e


VON

Tens~to de ensaio 83 15,5 265

Nota: OS valores de tensBo elhtrica continua de ensaio correspondem a 2.4 x (2.5 Vo + 2.0) kV

Tabela4. Valores de tensfwzdeensaio decentelhamento

Espessura da isol’@ T
(mm) CA cc
0.8 7,5 IO,5
1.0 IO,0 16,5
1.2 10,o 16,5

I,4 12.5 21.0


116 15,0 24.0
1.8 15.0 24.0

20 15.0 24.0
22 15,o 24.0
2?4 17,5 320

26 17.5 30.0
28 17,5 30.0
3.0 x),0 345
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Tab& 5 - Fatores para corre@o da resist&Ma de isolamento em fut-@o da temperatura

l-
Coeficientepor 1°C
TerrpeBhlr
"C I,07 W 1,lO 1.11 1,12 I,13 1.14
1.06

5 0,42 03 02 0,27 0.24 0,21 0,16 0,16 0,14


6 O,M WQ 034 03 03 0,23 0.20 0,18 0,16
7 0,47 0,41 0,37 0.33 0.29 0,26 0,23 0,20 0.18
8 OSJ W‘J O,‘W 03 0,32 029 0,26 0.23 0.21
3 03 0.48 0.43 0,3 035 0,32 O,B 0.26 0.24
10 OS6 0.51 O,‘E 09 0,39 0.35 03 029 0.26
11 0,59 0.54 0,50 O,@ O,@ 03 0.36 OS33 0,31
12 053 0,= 03 W 0.47 0.43 O,QJ 03 0,35
13 0,67 0,62 03 0.55 0,51 09 0,45 W-3 0,40
14 0,70 0,67 463 WI 0% 0,X3 0,51 0.48 96
15 0,75 0,71 OS68 0,66 0.62 0,59 0,57 0% 0.52
16 0.79 0,76 0,74 0,71 0,68 O,@ 964 0.61 0.59
17 084 082 0.79 0,n 0,75 973 0,71 0.69 0.67
18 0,89 0,87 0.= O,M OS83 0,81 O,W 0.78 On
19 09 093 033 0,92 0,Ql 0.90 0,89 088 0,87
a3 103 I@ I@ I,00 1,M) I,00 I@ 1,W I,00
21 1% 1,07 I,08 I,09 1,lO 1,ll 1,12 I,13 1.14
22 1.12 1.14 1.17 I,19 1,21 1.23 13 1.28 130
23 I,19 I.23 I,26 W 13 1.37 140 I,44 I,48
24 1,26 1,31 w 1,41 I,& 132 1,57 163 1,69
25 13% I,40 I,47 I,54 1,61 1.69 I,76 184 1,93
26 I,42 1,50 1,59 I,68 1,n I,87 1.97 2,08 2.19
27 19 1.61 1,71 I,= 1,95 w3 2,21 2,35 250
28 I,59 1.72 185 139 2,14 233 2.48 zf33 2.85
29 1,69 I,84 2m 2,17 z36 256 2.77 3,oo 3,25
3 1,79 I,97 2,16 2,37 2,59 284 3,ll 3,39 3.71
31 1,w 2,lO 23 23 z85 3.15 3,48 3?34 4,23
32 2,Ol 2,25 232 2,81 3,14 3s 3,SO 4,33 4.82
33 2,13 2,41 2,72 3,07 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49
34 2,26 2,58 294 334 380 4,31 4.89 5,53 6,26
35 240 2.76 3,17 364 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14
33 224 2.95 3,43 3,97 4,59 531 6,13 7.07 8,14
37 2,69 3,16 3,70 4F3 5% 5.90 6,87 7,99 9,28
38 285 3.38 4D3 4,72 5s 6.54 7169 9,@ lo,58
3 303 3P 43-2 5,14 6,lZ 7,26 8,61 10,x 12,c6
40 3,21 3,87 4,66 5w 6,73 8,c6 WJ 11,52 13,74

/continua
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Coeficienteporl"C
TempeBhJ a
"C 1,15 1,16 I,17 I,18 I,19 1,20 I,21 1.23
t

5 0,lZ 0,11 409 008 907 O,ffi 0.06 0,05 0.04


6 0,14 0,13 0.11 0,lO O,W O,N 0,07 0,06 WE
7 0,16 0,15 0,13 0.12 0,lO O@ 0.08 O,M 0,07
8 0,19 0.17 0,15 0.14 0,12 0.11 0,lO O,Q9 0.08
9 0.21 020 0,18 0,16 0,15 0,13 0,lZ 0,ll 0,lO
10 0,25 023 0,21 0,19 0.18 0,16 0.15 0.14 0,13
11 033 0,26 0,24 O,B 0,21 O,l9 0.18 0,17 0,16
12 03 0,31 0,28 0.27 0.25 0,23 03 L-,20 0,lQ
13 03 035 0,33 0,31 0,X 0,28 0,26 0,25 0,23
14 09 0.41 0.39 0,37 0,35 03 0,= 0,30 0.3
15 03 O,@ O,.= 09 O,@ Q‘K 0,39 0,37 036
16 0,57 0,s 03 OS2 OW 0,48 0,47 0345 044
17 0,= O,M 0,62 0,61 0,59 OS3 03 0% 054
16 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0.69 O@ 0,67 O,@
19 0,87 O,ffi 0,85 OES OW Ox83 083 0,62 0,81
a 1,oo 1,~ WQ l,@J w 1,CQ I,00 WQ I.00
21 I,15 I,16 I,17 I,18 I,19 I,20 I,21 12 1,23
22 13 13 I,37 I,39 I,42 I.44 I,46 I,49 1.51
23 I,52 1.56 WI I.64 I,69 I,73 1,n I,62 1,66
24 I,75 I,81 I,87 19 2,Ol 2,07 2,14 2.22 2.29
25 2,Ol 2.10 219 299 2.39 2,49 2,59 2,70 2,82
26 2,31 244 w7 2,70 284 239 3,14 3,30 3,46
27 335 z&3 3m 3,19 336 3,5.3 380 4,02 4,26
28 3% 3,213 3,51 3,76 4,02 4,30 439 4,91 5,24
29 3,52 3w 4,ll 4,44 4,79 516 5s XJQ 6,44
3l 405 4.41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 730 7,93
31 465 5,12 5.62 6,18 6,78 7.43 8,14 8,91 9,75
32 535 5,94 6.58 7129 8,06 8,92 9.85 IO,87 II,!?9
33 6,15 689 7.70 880 Q,EQ IO,70 II,92 13,26 14,75
24 706 7s9 9,Ol IO,15 11,42 12,64 14,42 16,18 18.14
35 6,14 9,27 IO,54 11,97 1359 15,41 17,45 19,74 22,31
33 93 IO,75 12.33 14,13 16,17 18,4Q 21,11 24,UQ 27,45
37 IO,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22.19 25,55 293 XI,76
33 12,xJ 14,46 16.68 IQ.67 PW 26,62 XI,91 35,85 41,52
39 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 3195 37,4O 43.74 51,07
40 16,37 19,46 23,ll 27.39 3z43 38.34 45,26 533 6262

/ANEXO C
Cópia
C6pia não autorizada
impressa pelo Sistema CENWIN

NBR 7288/l 994 13

Tab& 6 - DeterminagBo do nrimero de amostras

Cabos
Comprimento

unipolares
do cabo (km)

T
4 10

23 20

40 33

60 40

82 ED

Notas: a) 0 nllmero de amostrascorresponde B quantidade de unidades de eupedi@o retiradas do low sob inspe@

b) Para ardens de compra corn comprimentos superiores de cabos, tomar uma amostra a cada I u km de cabos
multipolares ou multiplexados e a cada *O km no case de cabos unipolares.
JAN 2000 NBR 7289
Cabos de controle com isolação
extrudada de PE ou PVC para
ABNT - Associação
tensões até 1 kV - Requisitos de
Brasileira de
Normas Técnicas
desempenho
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28! andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico: Origem: Projeto NBR 7289:1999
www.abnt.org.br
ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados
NBR 7290 - PE or PVC insulated control cables, for rated voltages up to
and including 1 kV - Performance requirements
Descriptors: Electric cable. Control cable
Esta Norma substitui a NBR 7289:1996
Copyright © 2000, Válida a partir de 29.02.2000
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Cabo elétrico. Cabo de controle 16 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
ANEXOS
A Características construtivas e dados dimensionais
B Tabela de amostragem
C Requisitos elétricos
D Tabela de fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os as-
sociados da ABNT e demais interessados.

Os anexos A a D são normativos.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na aceitação e/ou recebimento de cabos de controle multipolares com con-
dutor de cobre, isolados com polietileno termoplástico (PE) ou cloreto de polivinila (PVC), com cobertura.

1.2 São cobertos por esta Norma os seguinte tipos de cabos:

a) cabos tipo 1: cabos com condutores classes 1 ou 2, para instalações fixas;

b) cabos tipo 2: cabos flexíveis classes 4, 5 ou 6, para instalações fixas.


2 NBR 7289:2000

1.3 Os cabos previstos por esta Norma não possuem construção objetivando suportar ou minimizar induções de origem ele-
tromagnética causadas por circuitos de potência. Tais cabos podem exigir projetos especiais, devendo, nestes casos, ser
consultado o fabricante.
2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5111:1997 - Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos - Especificação
NBR 5368:1997 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação
NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia
NBR 5471:1986 - Condutores elétricos - Terminologia
NBR 6242:1980 - Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio
NBR 6244:1980 - Ensaios de resistência à chama para fios e cabos elétricos - Método de ensaio
NBR 6245:1995 - Fios e cabos elétricos - Determinação do índice de oxigênio - Método de ensaio
NBR 6251:1999 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Construção - Pa-
dronização
NBR 6812:1995 - Fios e cabos elétricos - Queima vertical (fogueira) - Método de ensaio
NBR 6813:1981 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio
NBR 6814:1985- Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de ensaio
NBR 6880:1997 - Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados - Características
NBR 6881:1981 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de ensaio
NBR 7312:1998 - Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais
NBR 10537:1988 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de centelhamento - Método de ensaio

NBR 11137:1988 - Carretéis de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas -
Padronização
3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições de 3.1 a 3.4, complementadas pelas contidas nas NBR 5456,
NBR 5471 e NBR 6251.
3.1 unidade de expedição: Comprimento contínuo de material contido em uma embalagem de expedição, ou seja, um rolo
para materiais acondicionados em rolos ou uma bobina para materiais acondicionados em carretéis.
3.2 comprimento efetivo: Comprimento efetivamente medido numa unidade ou lote de expedição por meio de equi-
pamento adequado que garanta a incerteza máxima especificada.
3.3 comprimento nominal: Comprimento padrão de fabricação e/ou comprimento que conste na ordem de compra.
3.4 lance irregular (quanto ao comprimento): Lance com comprimento diferente, em mais de 3%, do comprimento no-
minal, com no mínimo 50% do referido comprimento.
4 Requisitos gerais
4.1 Cabos de controle até 500 V
2 2
Cabos com condutores de cobre, para seções de 0,5 mm a 1 mm .
4.2 Cabos de controle até 1 kV
2 2
Cabos com condutores de cobre, para seções nominais de 1,5 mm a 10 mm .
4.3 Condições em regime permanente
o
A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 70 C.

4.4 Acondicionamento e fornecimento

4.4.1 Os cabos devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e arma-
zenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou carretel. O carretel deve ter resistência adequada e ser isento de de-
feitos que possam danificar o produto.
NBR 7289:2000 3

4.4.2 O acondicionamento em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5 000 kg e o acondicionamento em rolos limi-
tado a 40 kg para movimentação manual. Em rolos cuja movimentação deva ser efetuada por meio mecânico é permitida
massa superior a 40 kg.

4.4.3 Os cabos devem ser fornecidos em unidades de expedição com comprimento nominal de fabricação.

4.4.4 Para cada unidade de expedição (rolo ou bobina), a incerteza máxima exigida na medição do comprimento efetivo é
de ± 1%.

4.4.5 O fabricante deve garantir, durante o processo de fabricação, que os materiais acondicionados em rolos apresentem
uma média de comprimento no mínimo igual ao comprimento efetivo declarado.

4.4.6 Para produtos acondicionados em carretéis admite-se, quando não especificado diferentemente pelo comprador,
que o comprimento efetivo em cada unidade de expedição seja diferente do comprimento nominal em no máximo ± 3%.
Para efeitos comerciais, o fabricante deve declarar o comprimento efetivo.

4.4.7 Para complementar a ordem de compra admite-se que até 5% dos lances de um lote de expedição sejam irre-
gulares quanto ao comprimento (ver 3.4), devendo o fabricante declarar o comprimento efetivo de cada unidade de ex-
pedição.

4.4.8 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a NBR 11137 e os rolos conforme a NBR 7312.

4.4.9 As extremidades dos cabos acondicionados em carretéis devem ser convenientemente seladas com capuzes de ve-
dação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante o ma-
nuseio, transporte e armazenagem.

4.4.10 Externamente aos carretéis, devem ser marcadas, nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco ou por meio
de plaquetas, em lugar visível, com caracteres legíveis e permanentes, as seguintes indicações:

a) nome do fabricante;

b) indústria brasileira;

c) tensão de isolamento, em volts;

d) número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados;

e) número desta Norma;

f) comprimento, em metros;

g) massa bruta, em quilogramas;

h) número de série do carretel;

i) seta no sentido de rotação para desenrolar.


NOTA - Deve ser observada também a legislação pertinente em vigor.

4.4.11 Os rolos devem conter uma etiqueta com as indicações de 4.4.10, com exceção das referentes às alíneas h) e i), e
no caso da alínea g), o valor a ser indicado é o da massa líquida.

4.5 Garantias

4.5.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências, o seguinte:

a) a qualidade de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta Norma;

b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo considerado defeituoso, devido a eventuais deficiências em seu
projeto, matéria-prima ou fabricação, durante a vigência do período de garantia. Esse período deve ser estabelecido
em comum acordo entre comprador e fabricante.

4.5.2 As garantias são válidas para qualquer cabo instalado com técnica adequada e utilizado em condições próprias e
normais ao tipo de cabo.

4.6 Descrição para aquisição do cabo

O comprador deve indicar necessariamente, em sua consulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo, os
seguintes dados fundamentais:

a) tensão de isolamento, em volts;

b) número de condutores, seção nominal em milímetros quadrados e classe de encordoamento;


4 NBR 7289:2000

c) tipo de isolação;

d) tipo de cobertura;

e) número desta Norma;

f) comprimento total a ser adquirido, em metros;

g) comprimento das unidades de expedição e respectivas tolerâncias; caso não sejam fixados, adotam-se o com-
primento padrão do fabricante e tolerâncias conforme 4.4.3 a 4.4.7.

NOTA - No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1.3, indicação explícita deve constar na ordem de compra.

5 Requisitos específicos

5.1 Condutor

5.1.1 O condutor deve ser de cobre eletrolítico, com ou sem revestimento metálico, e estar de acordo com a NBR 6880.
Para cabos com mais de uma coroa de veias, os valores de resistência elétrica da NBR 6880 devem ser acrescidos de
1,5%.

5.1.2 Os condutores dos cabos tipo 1 devem atender à classe 1 ou 2 de encordoamento e os condutores dos cabos tipo 2
devem ter flexibilidade mínima correspondente à classe 4 de encordoamento.

5.1.3 A superfície dos fios componentes do condutor encordoado não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas,
asperezas, estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar falhas de encordoamento.

5.1.4 Os fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases posteriores de fabricação, devem
atender aos requisitos da NBR 5111 ou NBR 5368, para condutores de cobre nu ou revestido, respectivamente.

5.2 Separador

Quando previsto, o separador deve estar conforme a NBR 6251.

5.3 Isolação

5.3.1 A isolação deve ser constituída por composto extrudado à base de polietileno termoplástico (PE) ou cloreto de po-
livinila (PVC), com características físicas conforme a NBR 6251.

5.3.2 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo de todo o seu comprimento.

5.3.3 Eventuais reparos na isolação antes da reunião das veias são permitidos, desde que feitos com o uso de técnicas
adequadas e que as características mecânicas e elétricas estejam de acordo com os requisitos desta Norma.

5.3.4 A isolação dos cabos sem separador abaixo dela deve estar justaposta sobre o condutor, porém facilmente removível
e não aderente ao mesmo.

5.3.5 As espessuras nominais da isolação são dadas na tabela A.1 do anexo A.

5.3.6 A espessura média da isolação não deve ser inferior ao valor nominal especificado.

5.3.7 A espessura mínima da isolação, em um ponto qualquer de uma seção transversal, pode ser inferior ao valor nominal,
contanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 10% do valor nominal especificado.

5.3.8 Qualquer separador aplicado sobre o condutor ou sobre a isolação não deve ser considerado como parte da isolação.

5.3.9 As espessuras da isolação devem ser medidas conforme a NBR 6242.

5.4 Identificação das veias

5.4.1 A identificação das veias pode ser feita pelos seguintes métodos:

a) veias numeradas;

b) veias numeradas por fitas;

c) veias coloridas;

d) veias piloto direcional.

5.4.1.1 A identificação por veias numeradas é feita por números impressos sobre a isolação. As veias devem ser nu-
meradas seqüencialmente a partir do centro até o número 37; para os cabos de maior número de veias, esta seqüência
deve ser repetida regularmente tantas vezes quantas forem necessárias.
NBR 7289:2000 5

5.4.1.2 A identificação por veias numeradas por fitas é feita pela aplicação helicoidal de uma fita numerada sufi-
cientemente aderente à isolação. As veias devem ser numeradas seqüencialmente a partir do centro até o número 37; pa-
ra os cabos de maior número de veias, esta seqüência deve ser repetida regularmente tantas vezes quantas forem ne-
cessárias.

5.4.1.3 A identificação por veias coloridas é feita utilizando-se uma cor singela individual para cada veia, de modo a aten-
der ao seguinte código de cores:

a) em cada camada deve haver uma única veia de cor preta (piloto);

b) as demais veias constituintes dessa mesma camada obedecem à seguinte seqüência, iniciando-se sempre pela cor
preta: branca, vermelha, azul, laranja e marrom;

c) no caso de camadas com mais de seis veias, a seqüência deve ser repetida iniciando-se pela veia branca, na
mesma ordem, tantas vezes quantas forem necessárias;

d) quando o centro (da reunião das veias) for constituído de apenas uma veia, esta deve ser de cor preta.

5.4.1.4 A identificação por veias piloto direcional é feita utilizando-se em cada coroa uma veia branca (piloto) e uma veia
vermelha (direcional) e as demais veias na cor preta. As veias piloto e direcional são justapostas.

5.4.2 A identificação preferencial é conforme 5.4.1.1, podendo ser feita, alternativamente, conforme 5.4.1.2, 5.4.1.3 ou
5.4.1.4.

5.5 Reunião das veias

5.5.1 Sentido de reunião

5.5.1.1 As veias devem ser reunidas helicoidalmente, em sentidos alternados, exceto nos casos de identificação de
5.4.1.1 e 5.4.1.2, para os quais a reunião pode ser no mesmo sentido.

5.5.1.2 Para os cabos com duas veias dos tipos 1 e 2 a reunião pode ser em paralelo.

5.5.2 Passo de reunião

Para os cabos tipo 2, o passo de reunião máximo deve estar conforme a tabela A.2 do anexo A.

5.6 Separador

A critério do fabricante, sobre a reunião das veias podem ser aplicadas fitas separadoras ou outro material compatível
com os demais componentes do cabo, para evitar aderência e facilitar a remoção da capa interna ou cobertura. A
aplicação do separador não deve, entretanto, comprometer a flexibilidade de cabos tipo 2.

5.7 Capa interna

5.7.1 A capa interna deve ser aplicada sobre o conjunto das veias reunidas, sendo de material adequado para a tem-
peratura de operação do cabo e compatível com o material da isolação.

5.7.2 A capa interna pode ser aplicada por extrusão ou enfaixamento, atendendo os requisitos da NBR 6251. Para cabos
com cinco condutores ou menos, uma capa interna enfaixada somente é permitida se os interstícios da reunião forem
substancialmente preenchidos por enchimento.

5.7.3 A espessura aproximada da capa interna deve ser determinada em função do diâmetro fictício sob a capa conforme
a NBR 6251 e tabela A.3 do anexo A.

5.7.4 Para cabos sem proteção metálica:

a) a capa interna pode ser omitida, desde que a remoção da cobertura não seja prejudicada pela aderência entre esta
e a isolação do condutor;

b) em caso de não se usar capa interna, a cobertura pode penetrar nos interstícios da reunião;

c) a espessura da capa interna não necessita obedecer o especificado em 5.7.3.

5.7.5 Para cabos com proteção metálica é obrigatório o uso de capa interna.

5.8 Blindagem metálica


2
5.8.1 A blindagem metálica deve estar de acordo com a NBR 6251, desconsiderando-se a seção mínima de 6 mm no
caso de blindagem a fios.

5.8.2 Pode também ser utilizada uma blindagem com fita de alumínio revestido com poliéster, aplicada helicoidalmente
com sobreposição mínima de 25%, com a face de alumínio em contato elétrico com um condutor de dreno, de seção
2
nominal mínima de 0,5 mm . A espessura média mínima da fita deve ser 26 µm, compreendendo poliéster e alumínio.
Neste caso não é obrigatório o uso de capa interna.
6 NBR 7289:2000

5.9 Capa de separação

5.9.1 Cabos com blindagem e armação constituídas de metais diferentes devem possuir uma capa de separação entre os
dois metais.

5.9.2 A capa de separação deve ser conforme especificado na NBR 6251, devendo sua espessura nominal ser calculada
em função do diâmetro fictício, conforme a NBR 6251 e tabela A.3 do anexo A.

5.10 Armação metálica

A armação deve estar de acordo com a NBR 6251.

5.11 Cobertura

5.11.1 A cobertura deve estar de acordo com a NBR 6251.

5.11.2 A cobertura deve ser de um dos seguintes tipos:

a) ST1 - composto termoplástico extrudado à base de cloreto de polivinila ou copolímero de cloreto de vinila e acetato
de vinila, para temperatura no condutor menor ou igual a 70°C, cumprindo os requisitos físicos dados na NBR 6251;

b) ST3 - composto extrudado à base de polietileno termoplástico, para temperatura no condutor menor ou igual a 70°C,
cumprindo os requisitos físicos dados na NBR 6251.

NOTA - Outros tipos de compostos podem também ser utilizados, desde que suas características sejam adequadamente especificadas
pelo fabricante e aprovadas pelo comprador.

5.11.3 A cobertura deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento.

5.11.4 A cor da cobertura deve ser preferencialmente preta. Mediante acordo prévio entre fabricante e comprador, outras
cores podem ser utilizadas.

5.11.5 Quando empregada uma capa interna de mesmo tipo de composto da cobertura em cabos sem proteção metálica,
os valores da espessura nominal da cobertura podem ser reduzidos em até 0,20 mm, desde que a espessura média da
capa interna e da cobertura, em conjunto, seja igual ou superior ao valor nominal calculado conforme a NBR 6251.

5.11.6 As espessuras da cobertura ou da capa interna e cobertura em conjunto devem ser medidas conforme NBR 6242.

5.12 Marcação

A marcação deve estar de acordo com a NBR 6251.

6 Inspeção

6.1 Ensaios e critérios de amostragem

Os ensaios previstos por esta Norma são classificados em:

a) ensaios de recebimento (R e E);

b) ensaios de tipo (T);

c) ensaios de controle.

6.1.1 Ensaios de recebimento (R e E)

6.1.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se de:

a) ensaios de rotina (R);

b) ensaios especiais (E).


6.1.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a finalidade de
demonstrar a integridade do cabo.

6.1.1.3 Os ensaios de rotina (R), solicitados por esta Norma, são:

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1;

b) ensaio de centelhamento, conforme 6.3.3;

c) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2;

d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.4.


NBR 7289:2000 7

6.1.1.4 Todas as veias devem ser submetidas aos ensaios de rotina. O ensaio de centelhamento, por ser de caráter pre-
ventivo, pode ou não ser adotado, a critério do fabricante.
6.1.1.5 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes retirados das mesmas,
conforme critério de amostragem estabelecido em 6.1.1.7 a 6.1.1.10, com a finalidade de verificar se o cabo atende às
especificações do projeto.
6.1.1.6 As verificações e os ensaios especiais (E) solicitados por esta Norma são:
a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.12;
b) ensaios de tração na isolação, antes e após o envelhecimento, conforme 6.3.10;
c) ensaios de tração na cobertura antes e após o envelhecimento, conforme 6.3.10;
d) ensaio de auto-extinção da chama, conforme 6.3.7, ou ensaio de índice de oxigênio, conforme 6.3.9, o que for
aplicável.
6.1.1.7 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 2 km de cabos, de mesma seção e
construção. Para ordens de compra com vários itens de mesma construção e os mesmos materiais componentes, apenas
com seções diferentes, os ensaios especiais podem ser realizados em um único item, preferencialmente o de maior com-
primento. Para ordens de compra com comprimentos de cabos inferiores ao acima estabelecido, o fabricante deve
fornecer, se solicitado, um certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais desta Norma.
6.1.1.8 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a tabela B.1 do anexo B.
6.1.1.9 A amostra deve ser constituída por dois comprimentos suficientes de cabo, retirados das extremidades de uni-
dades quaisquer de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos.
6.1.1.10 No caso de cabos com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais de 20% das veias, com
um mínimo de três veias ensaiadas.
6.1.2 Ensaios de tipo (T)
6.1.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto do
cabo, para atender a aplicação prevista. São, por isso mesmo, de natureza tal que não precisam ser repetidos, a menos
que haja modificação do projeto do cabo, que possa alterar o desempenho do mesmo.
NOTA - Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os objetivos desta Norma, qualquer variação construtiva ou de tecnologia
que possa influir diretamente no desempenho elétrico, mecânico e/ou em condições de queima do cabo, como por exemplo, modificação
nos seus materiais componentes.

6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral, uma única vez, para cada projeto de cabo.
6.1.2.3 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade reconhe-
cida pelo fabricante e comprador.
6.1.2.4 A validade do certificado, emitido conforme 6.1.2.3, condiciona-se à emissão de um documento de aprovação do
mesmo por parte do comprador. Este documento só pode ser utilizado pelo fabricante, para outros compradores, com
autorização do emitente.
6.1.2.5 Os ensaios de tipo (T), elétricos, solicitados por esta Norma, são:
a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1;
b) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2;
c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.4;
o
d) ensaio de resistência de isolamento a 70 C, conforme 6.3.5;
e) ensaio de tensão elétrica de longa duração, conforme 6.3.6.
6.1.2.6 O corpo-de-prova deve ser constituído por um comprimento de 10 m a 15 m de cabo completo. São reco-
2
mendados cabos de sete veias e seção 2,5 mm .
6.1.2.7 Estes ensaios devem ser realizados conforme a seqüência de 6.1.2.5.
6.1.2.8 No caso de cabos com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais de 20% das veias, com o
mínimo de três veias ensaiadas.
6.1.2.9 As verificações e os ensaios de tipo (T), não elétricos, solicitados por esta Norma, são:
a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.12;
b) ensaios físicos da isolação, conforme 6.3.10;
c) ensaios físicos da cobertura, conforme 6.3.10;
d) ensaio de auto-extinção da chama, conforme 6.3.7.
8 NBR 7289:2000

6.1.2.10 Devem-se utilizar comprimentos suficientes de cabo completo, retirados dos mesmos lotes de fabricação utilizados
para os ensaios de tipo elétricos.

a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.12;

b) ensaios físicos da isolação, conforme 6.3.10;

c) ensaios físicos da cobertura, conforme 6.3.10;

d) ensaio de auto-extinção da chama, conforme 6.3.7.

6.1.3 Ensaio de tipo (T) complementar

Os ensaios de tipo complementar previstos por esta Norma são:

a) ensaio de queima vertical (fogueira) conforme 6.3.8;

b) ensaio para determinação do coeficiente por graus Celsius para correção da resistência de isolamento, conforme 6.3.11.

6.1.4 Ensaios de controle

6.1.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada, em matéria-prima e semi-
elaborados, bem como durante a produção do cabo e após a sua fabricação, com o objetivo de assegurar que os materiais
e processos utilizados atendam aos requisitos de projeto cobertos por esta Norma.

6.1.4.2 Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de ensaios de controle
disponíveis ao fabricante que, a seu critério e necessidade, os utiliza para determinada ordem de compra ou lote de pro-
dução.

6.1.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os resultados devem ser registrados adequadamente pelo fabricante,
sendo parte integrante de seu sistema de garantia da qualidade. Esta documentação deve estar disponível ao comprador
em caso de auditoria de sistema ou de produto.

6.1.4.4 A critério do comprador, essa documentação referente aos ensaios de controle pode ser aceita em substituição aos
ensaios de recebimento estabelecidos por esta Norma.

6.2 Condições gerais de inspeção

6.2.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do fabricante, devendo ser for-
necidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o produto está de acordo com esta Norma.

6.2.2 Os ensaios de tipo podem ser executados em laboratórios independentes, reconhecidos pelo comprador.

6.2.3 No caso de o comprador dispensar a inspeção, o fabricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos resultados dos en-
saios de rotina e especiais e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta Norma.

6.2.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem ser realizados às expensas do fabricante.

6.2.5 Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo comprador para uma determinada ordem de compra, o corpo-de-
prova previsto em 6.1.2.6 ou 6.1.2.10 deve ser retirado de uma unidade qualquer de expedição.

6.2.6 Quando os ensaios de tipo, já certificados pelo fabricante, forem solicitados pelo comprador para uma determinada
ordem de compra, o importe dos mesmos deve ser objeto de acordo comercial.

6.3 Descrição dos ensaios e seus requisitos

6.3.1 Ensaio de resistência elétrica (R e T)


o
6.3.1.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20 C e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior aos va-
lores estabelecidos na NBR 6880. No caso de cabos com mais de uma coroa de veias, essa resistência deve ser acrescida
de 1,5%.

6.3.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814.

6.3.2 Ensaio de tensão elétrica (R e T)

6.3.2.1 O cabo, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, cujo valor é dado na tabela C.1 do
anexo C, não deve apresentar perfuração.

6.3.2.2 O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser de 5 min.


NBR 7289:2000 9

6.3.2.3 Para cabos sem proteção metálica, a tensão elétrica deve ser aplicada tantas vezes quantas forem necessárias,
de forma a assegurar que todos os condutores sejam testados entre si e a terra.

6.3.2.4 Para cabos com proteção metálica, a tensão elétrica deve ser aplicada tantas vezes quantas forem necessárias,
de forma a assegurar que todos os condutores sejam testados entre si e a proteção metálica.

6.3.2.5 Em alternativa, o ensaio de tensão elétrica pode ser efetuado com tensão elétrica contínua de valor igual a
2,4 vezes o indicado na tabela C.1 do anexo C.

6.3.2.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.

6.3.3 Ensaio de centelhamento (R)

6.3.3.1 Os valores da tensão de ensaio são dados na tabela C.2 do anexo C.

6.3.3.2 O ensaio de centelhamento deve ser realizado antes do processo de reunião das veias.

6.3.3.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10537.

6.3.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T)


o
6.3.4.1 A resistência de isolamento das veias, referida a 20 C e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor
calculado com a seguinte equação:

D
Ri = Ki log
d
onde:

Ri é a resistência de isolamento, em megaohm x quilômetro;

Ki é a constante de isolamento, igual a 185 MΩ x km, para o PVC/A e 12 000 MΩ x km, para o PE;

D é o diâmetro nominal sobre a isolação, em milímetros;

d é o diâmetro nominal sob a isolação, em milímetros.

6.3.4.2 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V,
aplicada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

6.3.4.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição devem ser realizadas de acordo com o indicado para o ensaio
de tensão elétrica (ver 6.3.2), conforme o tipo de construção do cabo.

6.3.4.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2. No
caso de o ensaio de 6.3.2 ter sido realizado com tensão elétrica contínua, a medição da resistência de isolamento deve
ser feita 24 h após os condutores terem sido curto-circuitados entre si e com a terra.
o
6.3.4.5 Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura do meio diferente de 20 C, o valor
obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção dados na tabela D.1 do anexo D. O fabri-
cante deve fornecer previamente o coeficiente por graus Celsius a ser utilizado (ver 6.3.11).

6.3.4.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.

NOTA - Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, a medição da resistência de isolamento deve ser feita com o corpo-de-
prova constituído por veia de comprimento mínimo de 5 m imersa em água, pelo menos 1 h antes do ensaio, tendo sido retirados todos
os componentes exteriores à isolação.

6.3.5 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura máxima de operação (T)


o o
6.3.5.1 A resistência de isolamento das veias à temperatura de 70 C ± 2 C, referida a um comprimento de 1 km, não
deve ser inferior ao valor calculado com a equação dada em 6.3.3.1, tomando-se a constante de isolamento
Ki = 0,185 MΩ x km para o PVC/A e 12 MΩ x km para o PE.

6.3.5.2 A temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do corpo-de-prova em água, após terem sido removidos
todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de-prova deve ser mantido na água, pelo menos por 2 h, à tem-
peratura especificada, antes de efetuar-se a medição.

6.3.5.3 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V, apli-
cada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

6.3.5.4 O comprimento mínimo do corpo-de-prova deve ser de 5 m.


10 NBR 7289:2000

6.3.5.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.

6.3.6 Ensaio de tensão elétrica de longa duração (T)

6.3.6.1 O cabo, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, cujo valor é dado na tabela C.1 do
anexo C, não deve apresentar perfuração.

6.3.6.2 O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser de 4 h.

6.3.6.3 O ensaio deve ser efetuado em um corpo-de-prova constituído por um comprimento mínimo de 5 m de veia de cabo
completo, após terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação.

6.3.6.4 O ensaio deve ser realizado com a veia imersa em água, por um tempo não inferior a 1 h antes do ensaio. A tensão
elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a água.

6.3.6.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.

6.3.7 Ensaio de auto-extinção da chama (E e T)

6.3.7.1 Este ensaio é previsto para cabos com cobertura de PVC.

6.3.7.2 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por comprimentos suficientes de cabo completo.

6.3.7.3 A chama no corpo-de-prova deve auto-extinguir-se, e a parte carbonizada não deve atingir a região correspondente
a 50 mm da extremidade inferior do grampo de fixação superior.

6.3.7.4 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6244.

6.3.8 Ensaio de queima vertical (fogueira) (T)

6.3.8.1 Este ensaio pode ser realizado, desde que previamente requerido, como requisito adicional, sendo previsto para
cabos projetados com especiais características quanto à não-propagação do fogo, conforme 1.4.
6.3.8.2 A amostra deve ser constituída por número suficiente de corpos-de-prova do mesmo cabo, dispostos na bandeja, de
3
modo a perfazer 3,5 dm de material não metálico por metro linear (categoria B, designação F da NBR 6812:1995).
6.3.8.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6812 e a amostra deve atender aos requisitos nela estabelecidos.

6.3.9 Ensaio de índice de oxigênio (E,T)

6.3.9.1 Este ensaio deve ser realizado, desde que o ensaio de 6.3.8 (queima vertical) tenha sido requerido, como requisito
adicional.
6.3.9.2 Os corpos-de-prova devem ser retirados da mesma amostra colhida para o ensaio de tipo de 6.3.8 (queima vertical).

6.3.9.3 Os valores obtidos em amostras retiradas para atender ao ensaio especial de 6.1.1.6-d) devem resultar aproxi-
madamente igual ao índice de oxigênio obtido no ensaio de tipo de 6.3.9.2. Em caso de divergência entre as partes, deve-
se realizar o ensaio de queima vertical como ensaio mandatório.
6.3.9.4 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6245.

6.3.10 Ensaios físicos nos componentes dos cabos (E e T)

Os ensaios físicos nos componentes devem estar de acordo com a NBR 6251 para os compostos de isolação e cobertura,
com os respectivos métodos de ensaio e requisitos.

6.3.11 Ensaio para determinação do coeficiente por graus Celsius para correção da resistência de isolamento (T)

6.3.11.1 Este ensaio pode ser realizado, desde que previamente requerido, como exigência adicional.

6.3.11.2 O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado conforme a NBR 6813 e o coeficiente por graus Celsius obtido
deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante.
NOTA - Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que pode dificultar a determinação de seu coeficiente por graus
Celsius. Nestes casos, deve ser aceito o menor coeficiente dado na tabela D.1 do anexo D.

7 Aceitação e rejeição

7.1 Inspeção visual

7.1.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de expedição, para verifi-
cação das condições estabelecidas em 4.2 e 5.12, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos desta
Norma.
NBR 7289:2000 11

7.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram as
condições estabelecidas em 4.2 e 5.12.

7.2 Ensaios de recebimento

7.2.1 Ensaios de rotina

7.2.1.1 Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido em 7.1 devem ser aplicados os en-
saios de rotina dados em 6.1.1.3, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.

7.2.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual e a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram
os requisitos especificados.

7.2.2 Ensaios especiais

7.2.2.1 Sobre as amostras obtidas conforme critério estabelecido em 6.1.1.7 a 6.1.1.10 devem ser aplicados os ensaios
especiais estabelecidos em 6.1.1.6. Devem ser aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especificados.

7.2.2.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.1.1.6-a), resultarem valores que não satisfaçam os
requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador.

7.2.2.3 Nos ensaios de verificação da construção do cabo, previstos em 6.1.1.6-a), se resultarem valores que não
satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas
unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insatisfatória. Os
requisitos devem resultar satisfatórios, em ambos os comprimentos de cabo; caso contrário, o lote do qual foi retirada a
amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador.

7.3 Recuperação de lotes para inspeção

O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, submetendo-o a uma nova inspeção, após terem sido eli-
minadas as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas contratuais per-
tinentes.

/ANEXO A
12 NBR 7289:2000

Anexo A (normativo)
Características construtivas e dados dimensionais

Tabela A.1 - Espessuras nominais da isolação

Espessura da isolação
Seção nominal do condutor mm
2
mm Tensão de isolamento Tensão de isolamento

500 V 1 000 V

0,5 0,6 -

0,75 0,6 -

1 0,6 -

1,5 - 0,8

2,5 - 0,8

4 - 1,0

6 - 1,0

10 - 1,0

Tabela A.2 - Passos máximos de encordoamentos (cabos tipo 2)

Número de veias Passos

2 30 vezes o diâmetro nominal da veia

3 35 vezes o diâmetro nominal da veia

4 40 vezes o diâmetro nominal da veia

5 ou mais 15 vezes o diâmetro nominal das veias


reunidas (camada externa)

Tabela A.3 - Diâmetro fictício dos condutores

Seção nominal do condutor Diâmetro


2
mm mm

0,5 0,8

0,75 1,0

1 1,1

1,5 1,4

2,5 1,8

4 2,3

6 2,8

10 3,6

_______________

/ANEXO B
NBR 7289:2000 13

Anexo B (normativo)
Tabela de amostragem

Tabela B.1 - Critério de amostragem para ensaios especiais

Comprimento
Número de amostras
km

Acima de Até inclusive

2 10 1

10 20 2

20 30 3

30 40 4

40 50 5
NOTA - Para ordens de compra com comprimentos de cabos superiores, o número de amostras adi-
cionais pode ser previamente estabelecido na ordem de compra. Caso não seja estabelecido, deve-se
tomar uma amostra a cada 10 km adicionais.

/ANEXO C
14 NBR 7289:2000

Anexo C (normativo)
Requisitos elétricos

Tabela C.1 - Valores de tensão alternada de ensaio

Tensão de
Classificação dos Tensão de ensaio
isolamento Tempo
ensaios
V V

500 R 1 500 5 min

T 1 200 4h

1 000 R 3 500 5 min

T 2 400 4h

Tabela C.2 - Tensão de ensaio de centelhamento

Espessura da Tensão de ensaio de centelhamento


isolação
kV

mm c.a. c.c.

0,6 5,0 7,0

0,8 7,5 10,5

1,0 10,0 16,5

/ANEXO D
NBR 7289:2000 15

Anexo D (normativo)
Tabela de fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura

Tabela D.1 - Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura


Temperatura Coeficiente / oC
o
C
1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
5 0,42 0,36 0,32 0,27 0,24 0,21 0,18 0,16 0,14
6 0,44 0,39 0,34 0,30 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16
7 0,47 0,41 0,37 0,33 0,29 0,26 0,23 0,20 0,18
8 0,50 0,44 0,40 0,36 0,32 0,29 0,26 0,23 0,21
9 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29 0,26 0,24

10 0,56 0,51 0,46 0,42 0,39 0,35 0,32 0,29 0,27


11 0,59 0,54 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36 0,33 0,31
12 0,63 0,58 0,54 0,50 0,47 0,43 0,40 0,38 0,35
13 0,67 0,62 0,58 0,55 0,51 0,48 0,45 0,43 0,40
14 0,70 0,67 0,63 0,60 0,56 0,53 0,51 0,48 0,46

15 0,75 0,71 0,68 0,65 0,62 0,59 0,57 0,54 0,52


16 0,79 0,76 0,74 0,71 0,68 0,66 0,64 0,61 0,59
17 0,84 0,82 0,79 0,77 0,75 0,73 0,71 0,69 0,67
18 0,89 0,87 0,86 0,84 0,83 0,81 0,80 0,78 0,77
19 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88

20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00


21 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
22 1,12 1,14 1,17 1,19 1,21 1,23 1,25 1,28 1,30
23 1,19 1,23 1,26 1,30 1,33 1,37 1,40 1,44 1,48
24 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69

25 1,34 1,40 1,47 1,54 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93


26 1,42 1,50 1,59 1,68 1,77 1,87 1,97 2,08 2,19
27 1,50 1,61 1,71 1,83 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50
28 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,30 2,48 2,66 2,85
29 1,69 1,84 2,00 2,17 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25

30 1,79 1,97 2,16 2,37 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71


31 1,90 2,10 2,33 2,58 2,85 3,15 3,48 3,84 4,23
32 2,01 2,25 2,52 2,81 3,14 3,50 3,90 4,33 4,82
33 2,13 2,41 2,72 3,07 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49
34 2,26 2,58 2,94 3,34 3,80 4,31 4,89 5,53 6,26

35 2,40 2,76 3,17 3,64 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14


36 2,54 2,95 3,43 3,97 4,59 5,31 6,13 7,07 8,14
37 2,69 3,16 3,70 4,33 5,05 5,90 6,87 7,99 9,28
38 2,85 3,38 4,00 4,72 5,56 6,54 7,69 9,02 10,58
39 3,03 3,62 4,32 5,14 6,12 7,26 8,61 10,20 12,06
40 3,21 3,87 4,66 5,60 6,73 8,06 9,65 11,52 13,74

_______________
16 NBR 7289:2000

Tabela D.1 (conclusão)


Temperatura Coeficiente / oC
o
C
1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
5 0,12 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05 0,04
6 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06
7 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07
8 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08
9 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10

10 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13


11 0,28 0,26 0,24 0,23 0,21 0,19 0,18 0,17 0,16
12 0,33 0,31 0,28 0,27 0,25 0,23 0,22 0,20 0,19
13 0,38 0,35 0,33 0,31 0,30 0,28 0,26 0,25 0,23
14 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,30 0,29

15 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,39 0,37 0,36


16 0,57 0,55 0,53 0,52 0,50 0,48 0,47 0,45 0,44
17 0,66 0,64 0,62 0,61 0,59 0,58 0,56 0,55 0,54
18 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0,69 0,68 0,67 0,66
19 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81

20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00


21 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
22 1,32 1,35 1,37 1,39 1,42 1,44 1,46 1,49 1,51
23 1,52 1,56 1,60 1,64 1,69 1,73 1,77 1,82 1,86
24 1,75 1,81 1,87 1,94 2,01 2,07 2,14 2,22 2,29

25 2,01 2,10 2,19 2,29 2,39 2,49 2,59 2,70 2,82


26 2,31 2,44 2,57 2,70 2,84 2,99 3,14 3,30 3,46
27 2,66 2,83 3,00 3,19 3,38 3,58 3,80 4,02 4,26
28 3,06 3,28 3,51 3,76 4,02 4,30 4,59 4,91 5,24
29 3,52 3,80 4,11 4,44 4,79 5,16 5,56 5,99 6,44

30 4,05 4,41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 7,30 7,93


31 4,65 5,12 5,62 6,18 6,78 7,43 8,14 8,91 9,75
32 5,35 5,94 6,58 7,29 8,06 8,92 9,85 10,87 11,99
33 6,15 6,89 7,70 8,60 9,60 10,70 11,92 13,26 14,75
34 7,08 7,99 9,01 10,15 11,42 12,84 14,42 16,18 18,14

35 8,14 9,27 10,54 11,97 13,59 15,41 17,45 19,74 22,31


36 9,36 10,75 12,33 14,13 16,17 18,49 21,11 24,09 27,45
37 10,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22,19 25,55 29,38 33,76
38 12,38 14,46 16,88 19,67 22,90 26,62 30,91 35,85 41,52
39 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 31,95 37,40 43,74 51,07
40 16,37 19,46 23,11 27,39 32,43 38,34 45,26 53,36 62,82

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