BRASILEIRA ISO
55002
Primeira edição
31.01.2014
Válida a partir de
01.03.2014
Número de referência
ABNT NBR ISO 55002:2014
38 páginas
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Sumário Página
Anexos
Anexo A (informativo) Informações sobre as atividades de gestão de ativos ..............................34
Anexo B (informativo) Relações entre os elementos-chave de um sistema
de gestão de ativos ..........................................................................................................36
Exemplar para uso exclusivo - Milton Augusto Galvão Zen - 950.972.798-91 (Pedido 732904 Impresso: 14/11/2019)
Figura
Figura B.1 – Relações entre os elementos-chave de um sistema de gestão de ativos ..............36
Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 55002 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Gestão de Ativos
(CEE-251). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 02.12.2013 a 02.01.2014
com o número de Projeto 251:000.00-003.
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Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 55002:2014, que foi
elaborada pelo Technical Committee Asset Management (ISO/TC 251), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Scope
This Standard provides guidance for the application of an asset management system, in accordance
with the requirements of ABNT NBR ISO 55001.
This Standard can be applied to all types of assets and by all types and sizes of organizations.
NOTE 1 This Standard is intended to be used for managing physical assets in particular, but it can also be
applied to other asset types.
NOTE 2 This Standard does not provide financial, accounting or technical guidance for managing specific
asset types.
NOTE 3 For the purposes of ABNT NBR ISO 55000, ABNT NBR ISO 55001 and this Standard, the term
“asset management system” is used to refer to a management system for asset management.
Introdução
Esta Norma fornece diretrizes para a aplicação de um sistema de gestão para gestão de ativos,
referenciado como “sistema de gestão de ativos”, de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO 55001.
Esta Norma contém um texto explicativo, necessário para esclarecer os requisitos especificados na
ABNT NBR ISO 55001 e fornece exemplos para apoiar sua implementação. Ela não fornece diretrizes
para o gerenciamento de tipos específicos de ativos.
Informações gerais sobre a gestão de ativos e informações sobre a terminologia aplicável a esta
Norma são fornecidas na ABNT NBR ISO 55000.
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1 Escopo
Esta Norma fornece diretrizes para a aplicação de um sistema de gestão de ativos de acordo com os
requisitos da ABNT NBR ISO 55001.
Esta Norma pode ser aplicada a todos os tipos de ativos, por todos os tipos e tamanhos de organizações.
NOTA 1 Esta Norma é particularmente destinada a ser utilizada para o gerenciamento de ativos físicos,
mas pode também ser aplicada a outros tipos de ativos.
NOTA 2 Esta Norma não fornece diretrizes financeira, contábil ou técnica para o gerenciamento de tipos
específicos de ativos.
NOTA 3 Para os efeitos da ABNT NBR ISO 55000, ABNT NBR ISO 55001 e desta Norma, o termo “sistema
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de gestão de ativos” é usado para se referir a um sistema de gestão para gestão de ativos.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 55000:2014, Gestão de ativos — Visão geral, princípios e terminologia
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 55000.
4 Contexto da organização
4.1 Entendimento da organização e seu contexto
4.1.1 Visão geral
4.1.1.1 O sistema de gestão de ativos constitui uma parte integrante do sistema de gestão da orga-
nização e tem uma estrutura estabelecida. Convém que ele se ajuste a e resulte do(s):
— objetivos organizacionais;
— plano organizacional.
NOTA BRASILEIRA A sigla SAMP (Strategic Asset Management Plan) foi mantida em inglês, por deli-
beração da Comissão de Estudo.
d) o(s) plano(s) de gestão de ativos (ver 6.2.2), que é(são) implementado(s) no:
— atividades de apoio;
— atividades de controle;
A Figura B.1 mostra a relação entre os elementos-chave de um sistema de gestão de ativos com
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NOTA 1 O plano organizacional pode ser referido por outros nomes, por exemplo, plano corporativo.
Recomenda-se que os princípios pelos quais a organização pretende aplicar a gestão de ativos para
atingir os seus objetivos organizacionais sejam definidos através de uma política de gestão de ativos.
Convém que a abordagem para implementar estes princípios seja documentada no plano estratégico
de gestão de ativos (SAMP).
NOTA 2 O plano estratégico da gestão de ativos pode ser referido por outros nomes, por exemplo, estratégia
de gestão de ativos.
Convém que as ligações entre o plano organizacional e o SAMP sejam de duas vias e que sejam
desenvolvidas por meio de um processo iterativo. Por exemplo, não é indicado que os objetivos
organizacionais sejam desenvolvidos isoladamente das atividades de gestão de ativos da organização.
A capabilidade e o desempenho dos ativos, bem como as saídas das atividades de gestão de ativos
(por exemplo, o(s) planos(s) de gestão de ativos), são entradas-chave para estabelecer objetivos
organizacionais realistas e alcançáveis.
Convém que o SAMP seja um plano de alto nível que contenha os objetivos da gestão de ativos.
Recomenda-se que seja usado para desenvolver os planos de gestão de ativos e que estabeleça as
atividades em nível dos ativos. Os planos de gestão de ativos podem ser desdobrados para grandes
organizações ou para organizações com portfólios complexos de ativos.
4.1.1.3 Convém que todos os componentes do sistema de gestão de ativos sejam escaláveis, por
exemplo, para pequenas empresas, o plano organizacional poderia ser um documento único que
inclua seções separadas para:
a) os objetivos organizacionais;
b) o SAMP;
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Alternativamente, o plano organizacional pode ser mantido separado do SAMP, que poderia incluir
o plano de gestão de ativos como uma subseção, ou todos os três planos poderiam ser mantidos
separadamente. Embora seja necessário distinguir entre o SAMP e o plano de gestão de ativos, não
existe um requisito específico da ABNT NBR ISO 55001 que determine a criação de documentos
separados para cada um.
4.1.2.2 A avaliação do contexto externo da organização pode incluir, mas não se limita ao seguinte:
a) ambiente social, cultural, político, legal, regulatório, financeiro, tecnológico, econômico, natural
e competitivo, quer seja internacional, nacional, regional ou local;
4.1.2.3 A avaliação do contexto interno da organização pode incluir, mas não se limita ao seguinte:
a) requisitos de governança;
NOTA BRASILEIRA Accountability não possui termo correlato em português. Consiste na responsabili-
dade pela gerência eficiente de recursos de terceiros, aliada à capacidade permanente de prestar contas
de seus atos à sociedade.
g) cultura da organização;
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n) avaliação da habilidade do sistema de gestão de ativos para alcançar as saídas pretendidas pelos
objetivos organizacionais;
4.2.1 É recomendável que a organização identifique e analise criticamente quais são as partes
interessadas relevantes para a gestão de ativos e as necessidades e expectativas destas partes
interessadas.
a) empregados da organização;
b) grupos dentro da organização, ou seja, grupos funcionais (por exemplo, engenharia, contabilidade,
manutenção, operações, compras, recebimento, logística) ou outros grupos (por exemplo, agentes
de segurança);
d) investidores e contribuintes;
e) comunidades locais;
4.2.4 Convém que as necessidades e expectativas das partes interessadas sejam documentadas
e comunicadas. Isto pode ser feito por meio de uma declaração de necessidades das partes interessadas
dentro do SAMP, onde é recomendável referenciar todos os requisitos obrigatórios, bem como
as expectativas dos diferentes grupos de partes interessadas. Convém que a organização considere
um meio de rastrear quão atual é a informação e os métodos envolvidos em seu levantamento. Ao se
envolver com as partes interessadas para determinar suas necessidades e expectativas, a organização
pode usar a lista de contextos apresentada em 4.1.2 para enquadrar as discussões.
As partes interessadas, com base em suas percepções, provavelmente fazem julgamentos sobre
a gestão de ativos da organização, suas saídas e seus resultados. Estas podem variar devido
a diferenças nos valores, necessidades, premissas, conceitos e preocupações com que se relacionam
aos temas em discussão. Uma vez que os pontos de vista das partes interessadas podem ter um
impacto significativo nas decisões relativas aos ativos, é importante que suas percepções sejam
determinadas, registradas e levadas em conta no processo de tomada de decisão da organização.
Entender como são tomadas as decisões relativas aos ativos é uma parte importante da gestão
de ativos. Os critérios para a tomada de decisão são influenciados pelas necessidades das partes
interessadas internas e externas, pela política de gestão de ativos e pela percepção de risco
da organização. As entradas das partes interessadas internas e externas para o estabelecimento
de critérios de tomada de decisão são importantes para a definição de prioridades e para a solução
de requisitos conflitantes. É recomendável que os critérios para a tomada de decisão sejam apropriados
à importância e complexidade das decisões que estão sendo tomadas. Convém que os critérios para
a tomada de decisão sejam utilizados para avaliar as opções concorrentes para alcançar os objetivos
dagestão de ativos e para desenvolver os planos da gestão de ativos. Os critérios podem ser expressos
de várias maneiras para apoiar decisões quantitativas, semiquantitativas ou qualitativas. Recomenda-se
que os processos para estabelecer os critérios de tomada de decisão que guiam a gestão de ativos sejam
documentados e claros.
O nível de detalhamento necessário ao relatar às partes interessadas irá variar de uma organização
para outra, dependendo do escopo das atividades da organização e da complexidade dos ativos
a serem gerenciados. Recomenda-se que o detalhamento apenas divulgue informações confidenciais,
conforme apropriado para as partes interessadas que recebem as informações.
Geralmente, as partes interessadas precisam ser informadas sobre as decisões que podem afetá-las,
assim como podem precisar criar entradas para decisões que podem impactá-las. A falha de comu-
nicação e de consultas de forma apropriada sobre as atividades de gestão de ativos pode constituir,
por si só, um risco, pois pode impedir que uma organização venha a alcançar seus objetivos no futuro.
É importante que a terminologia utilizada na comunicação com as partes interessadas seja consistente
e alinhada à de outras funções da organização, e de acordo com as exigências legais, conforme
o caso. Isto é particularmente necessário ao se comunicarem informações financeiras.
Não é indicado que o sistema de gestão de ativos opere isoladamente. Um fator de sucesso na gestão
de ativos é a capacidade de integrar seus processos, suas atividades e seus dados com as outras
funções da organização, como qualidade, contabilidade, segurança, riscos e recursos humanos.
Sempre que possível, recomenda-se que os processos de negócios já existentes sejam alavancados
para evitar retrabalho, duplicação de trabalhos e dados existentes. As interações com os processos
existentes precisam ser claramente comunicadas a todos os envolvidos.
Recomenda-se considerar a forma de priorizar o que deve ser desenvolvido primeiro, pois geralmente
os recursos disponíveis são limitados. A análise crítica pode orientar a organização em relação
à formulação de planos para a implementação e priorização de melhorias de seu sistema de gestão
de ativos.
Um ponto de partida apropriado é o estabelecimento de uma política de gestão de ativos, que fre-
quentemente ajuda a estabelecer o foco da organização e a identificar suas intenções. Após isto,
recomenda-se que a organização desenvolva seu SAMP.
Recomenda-se que a conformidade com todos os requisitos da ABNT NBR ISO 55001 represente
alcançar apenas o ponto de partida mínimo para um sistema eficaz de gestão de ativos, e não
é indicado que seja vista como sendo a meta final.
5 Liderança
5.1 Liderança e comprometimento
A liderança na gestão de ativos pode ser demonstrada pela alta direção por meio de sua influência
positiva na organização (pelo atendimento por ela de todos os requisitos da ABNT NBR ISO 55001
e, especificamente, os da ABNT NBR ISO 55001:2014, 5.1). A alta direção pode indicar uma pessoa
para supervisionar o desenvolvimento, a implementação, a operação e a melhoria contínua do sistema
de gestão de ativos, no entanto, é importante que a propriedade e a accountability pela gestão
de ativos permaneçam com a alta direção.
b) engajamento na definição dos objetivos e métricas que meçam o sucesso para as pessoas
responsáveis pelo sistema de gestão de ativos:
f) apoio a uma rota de desenvolvimento gerencial que estimule e recompense o tempo utilizado em
funções associadas à gestão de ativos e à operação do sistema de gestão de ativos;
i) tratamento dos riscos relacionados aos ativos e incorporando-os aos processos de gestão
de riscos da organização;
j) alinhamento da gestão de ativos e o sistema de gestão de ativos com outras funções organizacionais,
por meio da colaboração no alcance dos objetivos organizacionais;
k) alinhamento da gestão de ativos e o sistema de gestão de ativos com outras práticas organizacionais
e sistemas de gestão, por exemplo, incluindo a abordagem da organização para a gestão
de riscos.
5.2 Política
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A política de gestão de ativos é uma declaração breve que estabelece os princípios pelos quais
a organização pretende aplicar a gestão de ativos para alcançar os seus objetivos organizacionais.
É recomendável que a política de gestão de ativos seja aprovada pela alta direção e, assim, demonstre
seu comprometimento com a gestão de ativos.
a) os princípios que orientam as atividades de gestão de ativos, por exemplo, os objetivos sobre
prestação de serviços que orientarem as práticas e decisões da gestão de ativos;
d) os critérios de tomada de decisão a serem utilizados, por exemplo, decisões de gestão de ativos
a terem como base a avaliação de alternativas que levem em conta os custos do ciclo de vida,
benefícios e riscos do ativo;
f) os objetivos de longo prazo, buscando resultados sustentáveis e atendendo aos requisitos das
partes interessadas;
Não é necessário que a política seja apresentada em um documento discreto; ela pode estar contida
em outras políticas organizacionais ou documentos de alto nível, por exemplo, pode ser incluída
no SAMP. O ponto importante é que seja comunicado à organização. Se isto puder ser demonstrado,
pode não ser necessário um documento de política de gestão de ativos separadamente.
Recomenda-se que haja processos implementados com a finalidade de analisar criticamente e atu-
alizar a política de gestão de ativos e de garantir que, se ocorrerem mudanças no contexto externo
ou interno da organização, as ações necessárias para atualizar a política também sejam acionadas.
É recomendável que seja claro qual papel é responsável por qual atividade. Isto pode ser alcançado
por meio do desenvolvimento de descrições de cargos, ou incluindo as responsabilidades de gestão
de ativos em descrições de cargos já existentes, ou por meio da produção de um organograma
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documentado.
NOTA BRASILEIRA A Comissão de Estudo decidiu manter o termo mentoring em inglês, por já ser
amplamente difundido no mercado na língua inglesa.
c) outros requisitos da carga de trabalho e sua variação, que podem comprometer a capacidade do
indivíduo cumprir os objetivos relacionados à gestão de ativos;
Em organizações de pequeno ou médio porte, várias funções de gestão de ativos podem ser atribuídas
a um indivíduo. Isto não muda a necessidade de comunicar este fato às outras partes interessadas,
ou de esclarecer a responsabilidade do indivíduo.
6 Planejamento
6.1 Ações para tratar riscos e oportunidades para o sistema de gestão de ativos
Recomenda-se que a organização determine as ações necessárias para tratar os riscos no planejamento
de seu sistema de gestão de ativos (ver também a ABNT NBR ISO 55001:2014, 6.1). Nesta Norma,
presume-se que o termo “risco” também inclua oportunidades (ver a ABNT NBR ISO 55000:2014, 3.1.21).
O objetivo geral é conhecer a causa, os efeitos e a probabilidade de ocorrerem eventos adversos, visando
gerenciar tais riscos a um nível aceitável e fornecer uma trilha auditável para a gestão de riscos. A intenção
é que a organização assegure que o sistema de gestão de ativos cumpra seus objetivos, previna ou
reduza os efeitos indesejados, identifique oportunidades e obtenha melhoria contínua.
Recomenda-se que a abordagem de gerir os riscos associados ao sistema de gestão de ativos seja
alinhada com a abordagem da gestão de riscos da organização e, quando apropriado, isto pode
incluir os planos de continuidade de negócio e os planos de contingências. Em seu sistema de gestão
de ativos, é recomendável que a organização considere como gerenciar o risco se relaciona com
outros processos de gestão de riscos na organização (ver 4.3).
Convém que a organização defina e planeje ações, e forneça os recursos adequados, para tratar
os riscos do sistema de gestão de ativos. Por exemplo, os riscos da gestão de ativos poderiam ser
incorporados aos registros divisionais e ao projeto de riscos da organização, com adequado mecanismo
de escalonamento, caso não possam ser tratados no nível em que foram levantados.
Recomenda-se que a organização integre as ações identificadas para tratar estes riscos no plano
de implementação do sistema de gestão de ativos.
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Convém que a organização seja capaz de demonstrar como avaliou a eficácia das ações que tomou
para gerenciar os riscos identificados em relação aos objetivos da organização e aos critérios de tomada
de decisão.
6.2.1.1 Os objetivos da gestão de ativos, derivados como parte do SAMP, constituem a principal
ligação entre os objetivos organizacionais e o(s) plano(s) de gestão de ativos que descreve(m) como
esses objetivos serão alcançados. Os objetivos da gestão de ativos transformam as saídas requeridas
(como produtos ou serviços) a serem fornecidas pelos ativos em atividades tipicamente descritas
no(s) plano(s) de gestão de ativos.
Convém que os objetivos da gestão de ativos sejam desenhados para atender às necessidades de cada
organização, o que pode incluir a abordagem de subconjuntos de objetivos (por exemplo, no sistema
de gestão de ativos, nos portfólios de ativos, no sistema de ativos e no nível dos próprios ativos) e
pode variar para as diferentes funções executadas para atender aos requisitos de partes interessadas.
Recomenda-se que a organização também considere as informações ou dados de fontes internas e
externas à organização, incluindo contratados, seus fornecedores-chave, reguladores e outras partes
interessadas.
Convém que os objetivos da gestão de ativos sejam específicos, mensuráveis, exequíveis, realistas
e limitados no tempo (ou seja, objetivos SMART). Eles tanto podem ser medições quantitativas (por
exemplo, o tempo médio entre falhas) como medições qualitativas (por exemplo, a satisfação do cliente).
NOTA BRASILEIRA SMART é a sigla para specific, measurable, achievable, realistic and time-bound,
mantida em inglês por deliberação da Comissão de Estudo.
6.2.1.2 Durante o desenvolvimento dos objetivos da gestão de ativos, recomenda-se que a organização:
— ativos, ou
— das atividades de gestão de ativos para o alcance dos objetivos da gestão de ativos, individuais
ou combinadas;
b) analise criticamente a importância dos ativos em relação aos resultados deles esperados, aos
objetivos e aos requisitos do serviço ou produto;
6.2.1.3 Questões típicas, entre outras, que são tratadas pelos objetivos incluem o seguinte:
NOTA BRASILEIRA A Comissão de Estudo decidiu manter o termo benchmarking em inglês, por já ser
amplamente difundido nesta língua.
— nível de serviço;
— retorno sobre o investimento (ou retorno sobre o capital empregado, ou retorno sobre o ativo);
d) para ativos:
— expectativa de vida;
Para grandes ou complexos sistemas de gestão de ativos, a organização pode também precisar esta-
belecer objetivos para o próprio sistema de gestão de ativos.
Recomenda-se que os objetivos da gestão de ativos sejam objeto de análises críticas regulares pela
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direção (ver 9.3) e que tais análises críticas alimentem o processo de melhoria contínua (ver 10.3).
6.2.2.1 Convém que a organização desenvolva um plano de gestão de ativos para definir as atividades
que serão implementadas e os recursos que serão aplicados para atender aos objetivos de gestão
de ativos e, consequentemente, aos objetivos organizacionais. O(s) plano(s) de gestão de ativos fornece(m)
a direção para, e as expectativas por cada ativo individual, um portfólio, grupo ou classe de ativos.
Convém que o(s) plano(s) de gestão de ativos seja(m) documentado(s) conforme o nível apropriado
à organização e ao grau de sofisticação da abordagem de gestão de ativos. Não existe uma fórmula
pronta para definir o que deve ser incluído no(s) plano(s), ou como deve ser estruturado, no entanto,
é prática comum que este(s) plano(s) de gestão de ativos contenha(m) uma justificativa para
as atividades de gestão de ativos, planos operacionais e de manutenção, planos de investimentos
de capital (revisão de equipamentos, sua renovação, substituição e melhoria) e planos financeiros e de
recursos, muitas vezes baseados em análises críticas das realizações anteriores.
Para algumas organizações, isso pode ser descrito em um único documento, enquanto para outras
organizações a elaboração de vários planos de gestão de ativos pode ser mais apropriada. Por
exemplo, um pequeno município pode elaborar um plano de gestão de ativos para todos os seus ativos,
enquanto que uma grande organização ferroviária pode elaborar vários planos, um para cada classe
de ativos (por exemplo, estações, via férrea, infraestrutura), ou uma concessionária pode preparar
vários planos para diferentes localidades.
É recomendável que o(s) plano(s) de gestão de ativos seja(m) desenvolvido(s) para horizontes de
tempo apropriados para a organização. Convém que os horizontes de tempo atendam às necessidades
da organização e levem em conta o período de responsabilidade da organização e a vida de seus
ativos.
Pode haver benefícios no desenvolvimento de um primeiro plano de gestão de ativos, como um plano
provisório, feito o mais rapidamente possível, utilizando as informações existentes. Este plano ajuda
a organização a entender os pontos fortes e fracos das atuais práticas de gestão de ativos e a identificar
prioridades para o desenvolvimento do(s) futuro(s) plano(s). Ele também pode ajudar a evitar que
se embarque em exercícios ambiciosos de obtenção de dados antes das necessidades serem
totalmente compreendidas.
Recomenda-se que o(s) plano(s) de gestão de ativos seja(m) periodicamente analisado(s) criticamen-
te para assegurar o alinhamento contínuo com os objetivos da gestão de ativos. Convém que o plane-
jamento também considere soluções que não necessitam de ativos adicionais para atingir os objetivos
da gestão de ativos (por exemplo, pode ser preferível alterar a demanda por produtos ou serviços,
alterando os preços em vez de construir novos ativos ou fornecer mais serviços).
Recomenda-se que haja uma avaliação periódica da capacidade do SAMP de apoiar o alcance de
seus objetivos. Sua intenção é determinar quais são e onde e se situam os desencontros ou lacunas.
Convém que esta análise seja usada como entrada para as análises críticas da direção e para um
processo de melhoria do sistema de gestão de ativos.
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Um processo de classificação de riscos pode determinar quais ativos têm potencial de impacto
significativo sobre o alcance dos objetivos da gestão de ativos, ou seja, quais são os ativos críticos.
a) quem seria responsável pelo desenvolvimento e implementação do(s) plano(s) de gestão de ativos
e por sua melhoria contínua: a redação interna do(s) plano(s) de gestão de ativos é útil para garantir
maior comprometimento com o processo de planejamento da gestão de ativos, no entanto, os
recursos e a capabilidade podem ser tais que haja necessidade de apoio externo; é importante
que a equipe esteja familiarizada com os objetivos e com a abordagem, e tenha a oportunidade
de aprender com o projeto quando forem usados recursos externos;
b) quem lerá o(s) plano(s) de gestão de ativo, o que tal leitor vai querer saber e o que precisa saber:
uma abordagem em etapas no desenvolvimento do plano de gestão de ativos pode ajudar a focar
vários grupos de usuários, por exemplo, um sumário executivo que vise a alta direção e o público
em geral, o corpo principal do plano de gestão para a alta direção e as principais partes-chave
interessadas, e apêndices para fornecer mais informações técnicas aos prestadores de serviços;
e) o desempenho dos ativos e os resultados pretendidos, esperados pela implementação do(s) plano(s)
de gestão de ativos na capacitação da organização para alcançar seus objetivos da gestão de ativos;
g) as normas aplicáveis.
6.2.2.3 Recomenda-se que a organização assegure que os seus ativos sejam capazes de entregar
os produtos ou serviços requeridos e de alcançar os seus objetivos organizacionais.
É indicado que a organização seja capaz de criar e demonstrar uma ligação entre as ações que tratam
os riscos e a abordagem da organização para a gestão dos riscos e o planejamento da continuidade
dos negócios.
Ao planejar processos para gerenciar riscos no sistema de gestão de ativos, convém que a organização
considere a adoção de um método estruturado para a identificação, análise e avaliação dos riscos
(ver 6.1). Um exemplo de método é fornecido a seguir.
a) Classificar os ativos e definir o escopo: elaborar uma lista de sistemas de ativos e seus ativos
constituintes, e reunir informações sobre os eles, incluindo as atividades de gestão e controle que
afetam o desempenho dos ativos; definir o escopo e os limites das avaliações de risco do ativo
individual (ver 4.3).
b) Identificar os riscos: criar uma tabela de potenciais eventos e suas causas, assegurando que
o processo de identificação inclua os riscos para a entrega dos objetivos organizacionais.
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c) Identificar os controles de riscos existentes (ou que são propostos para os ativos planejados e as
atividades planejadas).
e) Avaliar o nível de risco: estimar a probabilidade e consequências para cada evento em potencial,
com base nos critérios de tomada de decisão da gestão de ativos (ver 4.2) e os critérios de gestão
de riscos (ver 6.1). Convém que a eficácia dos controles de riscos existentes, bem como a proba-
bilidade e consequências de sua falha, também sejam consideradas.
g) Avaliar a tolerabilidade dos riscos: decidir se os controles planejados ou existentes (se houver)
são suficientes para mantê-los sob controle e para atender aos requisitos legais, estatutários
e outros da gestão de ativos.
h) Determinar o tratamento dado aos riscos: estebelecer se os riscos serão tratados abordando-os
diretamente, evitando-os, reduzindo-os, tolerando-os ou transferindo-os.
6.2.2.4 É recomendado que o método da organização para identificar, analisar e avaliar riscos
no sistema de gestão de ativos seja apropriadamente documentado (ver 7.6). A documentação
do processo de gestão de riscos no sistema de gestão de ativos pode incluir o preenchimento de um
registro de riscos, ou outro mecanismo de registro apropriado para a abordagem de gestão de riscos
da organização.
Convém que a organização documente os riscos associados à gestão de ativos e inclua os riscos
críticos para o alcance dos objetivos da gestão de ativos em seu registro de riscos. Organizações
de maior porte podem necessitar de registros de riscos por divisão ou projeto, com mecanismos
de escalonamento adequados, se não for possível tratar os riscos no nível em que foram levantados.
Onde as atividades de ciclo de vida dos ativos ou as atividades da gestão de ativos são terceirizadas
como parte da abordagem de gestão de ativos da organização, recomenda-se que a organização
assegure que o sistema de gestão de ativos inclua o controle e a gestão dos riscos (ver 8.3).
É recomendado que o(s) plano(s) de gestão de ativos considere(m) os riscos existentes durante
o período sob responsabilidade da organização, incluindo quaisquer responsabilidades residuais,
além do período de operação ou uso do ativo.
No processo de melhoria contínua, é indicado que a organização considere os riscos que podem
mudar com o tempo e como eles podem afetar futuramente o sistema de gestão de ativos, e se planeje
para gerenciá-los. Por exemplo, os riscos relacionados com a deterioração de ativos pode mudar
os riscos da gestão de ativos ao longo do tempo (por exemplo, corrosão de um oleoduto), ou os riscos
relacionados ao câmbio podem impactar investimentos de capital.
Práticas-padrão de gestão de riscos tendem a negligenciar eventos que têm muito baixa probabilidade/
altas consequências, como se não valesse a pena considerá-los em detalhes. Por exemplo, eventos
climáticos extremos não ocorrem com frequência, mas, quando ocorrem, os gestores de ativos tendem
a não estar devidamente preparados.
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É importante que exista uma dimensão adicional na análise dos riscos para incluir a capabilidade
do sistema de ativos para monitorar e avaliar continuamente a probabilidade destes raros, mas
potencialmente catastróficos, eventos. Embora a probabilidade de tais eventos possa ser muito
baixa, recomenda-se que a organização estabeleça sistemas de indicadores de monitoramento para
identificar quando as circunstâncias mudam abruptamente, para que se possam implementar, com
antecedência suficiente, processos para mitigá-los.
Convém que a organização aplique uma metodologia comum para determinar as implicações
financeiras do(s) plano(s) de gestão de ativos. Recomenda-se que o planejamento da gestão de ativos
leve em conta a diferença entre os aspectos econômicos e os aspectos técnicos dos ativos.
Recomenda-se que o custo do ciclo de vida, que pode incluir investimento, financiamentos e custos
operacionais, seja considerado no processo de tomada de decisão (ver 4.2). O desenvolvimento de um
plano de gestão de ativos pode envolver a tomada de decisão que tem efeitos de curto e de longo prazos.
Ele também pode envolver a consideração de todas as fases do ciclo de vida do ativo e os impactos
potenciais que uma decisão em um estágio teria sobre um estágio posterior.
Ao tomar decisões sobre a gestão de ativos, é recomendado que a organização utilize uma metodologia
que avalie opções de investimento em ativos novos ou existentes, ou alternativas operacionais (que
podem incluir soluções que não requerem ativos). Recomenda-se considerar os diferentes efeitos dos
investimentos, despesas operacionais e quaisquer impactos resultantes sobre a formação de preços
dos produtos e serviços da organização.
NOTA Ver a ABNT NBR ISO 31000 para mais informações sobre gestão de riscos e a ABNT NBR ISO/IEC 31010
para orientação sobre técnicas de avaliação do risco.
7 Apoio
7.1 Recursos
que planeja para determinar eventuais lacunas. Esta análise das lacunas (gap analysis) pode então ser
usada como uma entrada para determinar as opções de recursos para as atividades. Esta análise se
aplica a todas as atividades da gestão de ativos, pode ser extena e exigir priorização e planejamento
dos programas de muitos projetos para fecharem essas lacunas.
É possível que a análise de recursos, para a reconciliação do orçamento disponível com a cobertura
financeira, venha a determinar que nem todas as atividades de gestão de ativos propostas têm os
recursos requeridos como planejado. Recomenda-se que seja utilizado um processo interativo para
reconciliar as atividades propostas com os recursos disponíveis e os critérios e processos para priorizar
que as atividades de gestão de ativos sejam decididas e o(s) plano(s) de gestão de ativos seja(m)
revisto(s) para refletir os recursos disponíveis e o momento da alocação dos recursos.
Ao determinar as opções para obtenção da cobertura financeira das atividades, é recomendado que a
organização considere tanto recursos internos quanto externos. Para os recursos humanos, as opções
disponíveis podem ser afetadas pela política organizacional e pelos planos estratégicos de recursos
humanos, contratação ou terceirização. Para recursos não humanos, é indicado que a disponibilidade
de recursos leve em consideração as opções de aquisição (por exemplo, arrendamento, locação,
compra ou outra forma de aquisição). Tanto as necessidades de obtenção de recursos humanos como
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de outros recursos podem ser influenciadas pela natureza e duração das atividades (por exemplo,
uma única vez ou contínua).
Em algumas organizações estas atividades podem exigir que outras partes da organização forneçam
recursos adicionais para apoiar a atividade primária de gestão de ativos (como recursos humanos
adicionais). É recomendado que os responsáveis pela implementação da atividade de gestão de ativos
assegurem que tenham coordenado de forma eficaz, de modo que todas as partes da organização
sejam providas dos recursos necessários.
7.2 Competências
7.2.1 É recomendado que a competência na gestão de ativos seja tratada em todos os níveis
da organização, de forma a assegurar o alinhamento entre os papéis e os níveis, e não apenas
por aqueles considerados como sendo gerentes de ativos. Por exemplo, convém que uma pessoa
competente na área de compras seja capaz de demonstrar clara competência em tarefas específicas
da gestão de ativos (como na avaliação de condições de ativos) e também tenha uma compreensão
da relação entre o que elas fazem e as atividades desempenhadas por outras pessoas na gestão
de ativos (por exemplo, a entrada da atividade de avaliação das condições do ativo na determinação
da vida útil remanescente do ativo).
Por exemplo, a análise das lacunas e a resultante melhoria de competências e planos de treinamento
podem incluir o seguinte:
b) o alinhamento com os objetivos organizacionais, bem como com sua política de gestão de ativos,
com os objetivos da gestão de ativos, o SAMP e o(s) plano(s) de gestão de ativos;
h) o treinamento de grupos-alvo;
Para todas as pessoas que têm papéis e accountability(ies) atribuídos dentro da organização que
podem ter um impacto sobre o sistema de gestão de ativos, é recomendado que tenham estes
papéis e accountability(ies) comunicados a elas, recebam treinamento, educação, desenvolvimento
ou outro tipo de apoio necessário para desempenhar o seu papel, e sejam capazes de demonstrar
as competências necessárias.
7.2.3 Recomenda-se que a organização reconheça que existe interdependência entre as suas
competências de gestão de ativos, seu desenho organizacional e os processos de negócios. Ao realizar
uma análise das lacunas de competência, também considerar a realização de uma análise das lacunas
de seu desenho organizacional e de seus processos de negócios e desenvolver planos de melhoria
apropriados, conforme necessário. Por exemplo, a organização pode achar que tem gestores de ativos
competentes que estão desconectados de seu planejamento de negócios e da função orçamentária,
o que poderia impedir o seu planejamento de longo prazo e a tomada de decisões de investimento.
Alternativamente, a organização poderia descobrir que a maioria das suas competências de gestão
de ativos existe em um indivíduo, sem planos de sucessão eficazes e gestão do conhecimento (uma
situação que exige, urgentemente, uma ação de reparo).
a) estabeleça processos adequados e eficazes para a gerir a competência das pessoas que realizam
o trabalho de gestão de ativos, que afetam os ativos e o desempenho da gestão de ativos;
b) considere a interconexão destes processos à gestão dos recursos humanos existentes e aos
processos de melhoria das competências;
c) estabeleça processos para análises críticas periodicamente e atualize a melhoria das competências
de gestão de ativos e os planos de formação.
No caso da organização decidir terceirizar qualquer aspecto do sistema de gestão de ativos, convém
que a organização assegure que os provedores de recursos externos possam demonstrar competência
diante das atividades necessárias. É recomendado que a organização valide, dependendo da criticidade
da atividade, as reivindicações de competência, e tenham um processo para assegurar que qualquer
provedor de recursos terceirizado continue a fornecer recursos competentes.
7.3 Conscientização
7.3.1 Recomenda-se que as pessoas que trabalham sob o controle da organização tenham
conscientização apropriada do sistema e das atividades de gestão de ativos da organização.
Tais pessoas podem incluir a equipe, contratados, prestadores de serviços internos ou externos,
e fornecedores. É recomendado que elas estejam cientes da política de gestão de ativos e do seguinte:
d) as consequências dos riscos relacionados à gestão de ativos (reais ou potenciais) das suas
atividades de trabalho, do seu comportamento e dos benefícios produzidos na gestão de ativos
pelo seu melhor desempenho pessoal e como se relacionam entre si;
7.3.2 O grau de conscientização organizacional pode ser melhorado, por exemplo, pelo seguinte:
7.4 Comunicação
Convém que as atividades de gestão de ativos realizadas pela organização sejam comunicadas às
partes interessadas relevantes periodicamente, de forma coordenada, como parte integrante das
atividades de gestão de ativos da organização.
b) quaisquer melhorias em cronogramas, incluindo seus marcos essenciais, quem será envolvido e
por quanto tempo;
d) para quem, por que, quando e o que comunicar, incluindo o sucesso que a organização vem
obtendo face aos seus objetivos organizacionais e à contribuição da gestão de ativos para este
desempenho;
e) se apropriado, quais são os conhecimentos externos e internos necessários para que as partes
interessadas contribuam, decidam ou forneçam feedback relevantes;
7.5.1 Convém que a organização determine as necessidades de informações relacionadas aos seus
ativos, à gestão de ativos e ao seu sistema de gestão de ativos.
É recomendado que a organização use uma abordagem sistemática para identificar as informações
necessárias sobre ativos e estabeleça os repositórios adequados para tais informações. Por exemplo,
recomenda-se que a organização realize a análise das necessidades, estabeleça prioridades, analise
criticamente as opções de desenvolvimento de sistemas e das estratégias de obtenção de dados,
planeje a criação de repositórios de informações e de coleta de dados e, em seguida, implemente-os,
conforme apropriado.
NOTA A ABNT NBR ISO 55001 trata os requisitos de informação em três subseções diferentes. São elas:
— ABNT NBR ISO 55001:2014, 7.5, que trata da determinação da informação necessária;
— ABNT NBR ISO 55001:2014, 7.6, que trata dos requisitos para o controle da informação;
— ABNT NBR ISO 55001:2014, 9.1, que trata da determinação dos requisitos de informação
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7.5.2 Em geral, é recomendado que a organização considere seus requisitos de informação sobre
ativos relacionados às seguintes áreas:
c) propriedades físicas e técnicas dos ativos (por exemplo, atributos dos ativos, propriedade,
parâmetros de projeto, informações sobre fornecedores, localização física, condição, em datas
de serviço);
f) gestão e relatórios de desempenho (por exemplo, dados de desempenho dos ativos, objetivos
de melhoria contínua, elaboração de relatórios regulatórios);
g) gestão financeira e de recursos (por exemplo, custo histórico, depreciação, valor de reposição dos
ativos, data de aquisição, materialidade, regras de capitalização, classificação de ativos/hierarquias,
análise de custos do ciclo de vida, vida útil de ativos, valor residual e passivos residuais);
h) gestão de riscos;
j) gestão de contratos (por exemplo, informações contratuais sobre ativos, informações sobre
fornecedores, objetivos dos serviço, acordos com terceiros).
a) o valor da informação para permitir a tomada de decisão e sua qualidade em relação ao custo
e à complexidade de sua obtenção, processamento, gestão e manutenção;
b) a necessidade de alinhar os requisitos de informação para adequar o nível de risco que um ativo
apresenta ou gerenciá-lo;
se os controles apropriados estão implementados para assegurar que a informação seja apropriada;
estes controles são necessários para assegurar que o pessoal de apoio ao sistema de gestão
de ativos esteja usando informações aprovadas, precisas e atualizadas.
8 Operação
8.1 Planejamento operacional e controle
8.1.2 Na implementação dos processos e ações, recomenda-se que sejam considerados os seguin-
tes critérios, entre outros:
a) papéis e responsabilidades;
b) procedimentos;
c) alocação de recursos;
d) desenvolvimento de competências.
É recomendado que a implementação dos processos e das ações produza documentação para
permitir a verificação de que as etapas do processo foram seguidas conforme planejado e que a saída
esperada foi alcançada, por exemplo, isto poderia incluir ordens de serviço concluídas e assinadas.
Convém que a organização tenha a capabilidade para determinar riscos emergentes e considerar
seus impactos sobre os objetivos da gestão de ativos. É recomendado que o sistema de gestão
de ativos permita que a organização considere e planeje mudanças que afetem seus ativos,
ou a gestão de ativos, com tempo suficiente para agir, se necessário.
8.2.2 É indicado que as considerações da organização tratem as mudanças que incluem, mas não
estão limitadas a:
8.2.3 É recomendado que a organização tenha a capabilidade de tomar decisões com base em
evidências referentes às mudanças propostas e à habilidade de considerar os cenários de forma
sistemática, em toda a organização.
Recomenda-se que sejam considerados os riscos associados à mudança em relação ao seu impacto
na gestão de ativos e no sistema de gestão de ativos. É indicado que isto inclua consequências não
intencionais que ocorram em outras partes da organização, como resultado da mudança, por exemplo,
o impacto das restrições de recursos devido às mudanças nos requisitos da prestação de serviços.
8.3 Terceirização
8.3.1 A terceirização é um método comum quando uma organização prefere não executar
determinadas atividades da gestão de ativos, deixando-as a cargo de um prestador de serviços
externo ou interno. Quando tais atividades influenciam o atendimento dos objetivos da gestão
de ativos, recomenda-se que elas sejam parte do sistema de gestão de ativos e sejam documentadas.
8.3.2 É recomendado que a organização formalize a relação (por exemplo, por meio de um contrato,
acordo sobre o nível de serviços ou outro mecanismo comercial apropriado) para:
b) os processos e atividades terceirizados, com uma descrição do escopo e limites, suas interfaces
com a organização e seu controle, qualidade, prazos, requisitos de consulta, financiamento,
feedback e oportunidades de melhorias;
8.3.3 Convém que quaisquer objetivos, processos e atividades da gestão de ativos que sejam
terceirizados sejam controlados pela organização para garantir seu desempenho conforme planejado.
É indicado que o desempenho das atividades terceirizadas esteja sujeito a análises críticas regulares
da alta direção para garantir que estes estejam sendo adequadamente controlados.
Quanto mais extensamente uma organização optar por terceirizar a entrega da sua gestão de ativos,
maior será o grau de controle e integração do sistema de gestão de ativos que será necessário
exercer sobre o(s) prestador(es) de serviços, a fim de garantir que o SAMP será cumprido. A extensão
da terceirização pode exigir que o(s) prestador(es) de serviços estabeleça(m) seu(s) próprio(s)
sistema(s) de gestão de ativos alinhado(s) com os objetivos de gestão de ativos da organização.
Ao terceirizar qualquer atividade do ciclo de vida e atividades de gestão de ativos, é recomendado que
a organização considere os riscos e os impactos sobre os seus ativos, a gestão de ativos e o sistema
de gestão de ativos.
É indicado que a organização considere que não é possível transferir o risco potencial, mesmo
que sejam transferidas as atividades de gestão dos ativos correspondentes (por exemplo, danos
à sua reputação). Recomenda-se que um controle correspondente a tais riscos seja mantido dentro
da organização.
9 Avaliação do desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
9.1.1 Considerações gerais
9.1.1.1 Convém que a organização desenvolva processos regulares prevendo medição sistemática,
monitoramento, análise e avaliação dos ativos da organização, do sistema de gestão de ativos e das
atividades de gestão de ativos. No desenvolvimento destes processos (e de quaisquer procedimentos
associados), convém que os seguintes aspectos sejam levados em consideração:
9.1.1.2 É recomendado que os processos também se refiram à política de gestão de ativos e seus
objetivos.
c) a avaliação da conformidade com os requisitos aplicáveis, quer sejam legais, regulatórios e outros
que a organização subscreva;
e) a habilidade de agregar e relatar informações aos responsáveis pelo sistema de gestão de ativos
e atividades com ativos (ver 7.5, alínea g));
g) permissão para a alta direção fazer declarações sobre a habilidade do sistema de gestão
de ativos de gerenciar os ativos da organização (ver 4.2);
k) medidas reativas do desempenho para monitorar falhas, incidentes, não conformidades (incluindo
quase acidentes e alarmes falsos) e outras evidências históricas de desempenho deficiente
do sistema de gestão de ativos e do desempenho de atividades;
l) registro dos dados e resultados do monitoramento e medições, suficientes para facilitar a subse-
quente análise da ação corretiva.
9.1.1.3 Convém que seja desenvolvido um conjunto de indicadores de desempenho para medir tanto
a atividade de gestão de ativos como seus resultados. As medições tanto podem ser quantitativas como
qualitativas, financeiras e não financeiras. É recomendado que os indicadores forneçam informações
úteis para identificar tanto os êxitos quanto as áreas que necessitem de ações corretivas ou melhorias.
Convém que a organização considere a relação e o alinhamento entre os indicadores de desempenho.
9.1.1.4 Recomenda-se que o sistema de gestão de ativos inclua dados de medição e monitoramento
para identificar padrões e obter informações sobre seu desempenho. Estes dados são indicados para
serem usados para garantir que a política e os objetivos da organização estejam sendo alcançados,
bem como para identificar ações corretivas e áreas para melhorias.
Convém que o desempenho das atividades terceirizadas para prestadoras de serviço seja monitorado
pela organização com base na avaliação dos resultados reportados, nas auditorias realizadas pela
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9.1.2.1 É recomendado que a organização realize avaliações de seus ativos e da atividade de gestão
de ativos, a fim de assegurar a sua pertinência, adequação e eficácia contínuas.
g) a gestão de ativos da organização é apropriada para o nível de risco enfrentado pela organização;
h) os planos e processos de gestão de ativos têm sido eficazmente comunicados às partes interes-
sadas relevantes;
i) as pessoas que realizam trabalhos sob controle da organização compreendem seus papéis
e responsabilidades;
k) quaisquer mudanças (internas ou externas) que impactem a organização são analisadas critica-
mente em relação às atividades de gestão de ativos.
e) mudanças significativas na organização foram refletidas em tempo hábil nos seus processos de
gestão de ativos.
9.1.2.4 No contexto de melhoria contínua, a organização pode adquirir conhecimentos sobre novas
tecnologias e práticas de gestão de ativos, incluindo novas ferramentas e técnicas (por exemplo,
o desenvolvimento da confiabilidade e tecnologias preditivas durante a aquisição de novos ativos ou
o projeto dos ativos modificados). Convém que estas sejam avaliadas para estabelecer seu potencial
benefício para a organização.
Recomenda-se que a mudança no valor futuro dos ativos e no perfil de risco seja avaliada tanto
no contexto financeiro quanto no contexto não financeiro. Convém que a equipe de avaliação seja
formada por partes interessadas das disciplinas relevantes.
9.1.2.6 É recomendado que o monitoramento assegure que haja consistência e rastreabilidade entre
as informações técnicas e os registros contábeis dos ativos. Adicionalmente, convém que o monitora-
mento trate os seguintes aspectos-chave do processo de registro de dados.
b) uma ligação técnica, operacional e financeira que seja consistente e rastreável aos ativos e seus
componentes com um nível de detalhe predefinido;
Convém que o monitoramento do sistema de informações financeiras seja feito em nível adequado
ao risco, à complexidade e ao valor dos ativos. Pode ser usada uma estrutura explodida dos ativos
para identificar os componentes individuais de um ativo, permitindo que a organização leve em conta
a significância do valor dos componentes em relação ao ativo, e determine as diferenças entre a vida
técnica e econômica dos componentes.
9.2.1 Recomenda-se que a organização execute auditorias internas a intervalos planejados para
assegurar que o sistema de gestão de ativos esteja em conformidade com os seus próprios requisitos
(e com os requisitos da ABNT NBR ISO 55001).
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Convém que as auditorias internas sejam baseadas no escopo completo do sistema de gestão
de ativos, no entanto, cada auditoria não precisa verificar todo o sistema. As auditorias podem ser
divididas em partes menores, desde que o programa de auditoria assegure que todas as unidades
organizacionais, funções, atividades e elementos do sistema e todo o escopo do sistema de gestão
de ativos sejam auditados dentro do período de auditoria designado pela organização. Ao decidir
o escopo de uma auditoria, é uma boa prática considerar o risco associado tanto do sistema de gestão
de ativos quanto dos ativos. Isso pode aumentar a relevância de uma auditoria e ajudar a reavaliar
objetivamente as áreas de risco.
Os resultados de uma auditoria interna do sistema de gestão de ativos podem ser usados para
corrigir ou prevenir não conformidades específicas, como uma entrada para a melhoria contínua, além
de fornecer subsídios para análises críticas pela gestão.
As auditorias internas do sistema de gestão de ativos podem ser realizadas por pessoas da própria
organização ou por pessoas externas selecionadas pela organização que trabalhem em seu nome.
Em ambos os casos, convém que as pessoas que conduzem a auditoria sejam competentes e tenham
condições de fazer isto de forma imparcial e objetiva. Em organizações menores, a independência
dos auditores pode ser demonstrada pelo fato de estarem isentos de responsabilidades em relação
à atividade que está sendo auditada.
9.2.3 A autoavaliação pode ser útil no estímulo à melhoria contínua. Recomenda-se que a autoava-
liação avalie a viabilidade e a pertinência da política, os objetivos e planos de gestão de ativos, para
assegurar que eles sejam consistentes uns com os outros, apropriados, adequados e viáveis. Isso
requer avaliação do seguinte:
9.3.1 É recomendado que a alta direção analise criticamente os ativos, o sistema de gestão de ativos
e a atividade de gestão de ativos da organização, bem como o funcionamento da sua política, objeti-
vos e planos, a intervalos planejados, para assegurar sua pertinência, adequação e eficácia.
Convém que a análise crítica também considere se a política de gestão de ativos continua a ser apro-
priada para os propósitos da organização. É recomendado estabelecer novos objetivos ou atualizá-los
para a melhoria contínua, adequando-os para períodos vindouros, e considerar se são necessárias
mudanças em quaisquer elementos dos ativos, dos processos de gestão de ativos e do sistema de
gestão de ativos.
9.3.2 É recomendado que as entradas para as análises críticas da alta direção incluam:
b) mudanças de questões internas ou externas que sejam relevantes ao sistema de gestão de ativos,
incluindo mudanças em circunstâncias (incluindo desenvolvimentos em requisitos legais, regulatórios
e outros relacionados com a gestão de ativos), mudanças na tecnologia e mudanças nas exigências
do mercado;
II) o desempenho dos ativos, dos processos de gestão de ativos e do sistema de gestão
de ativos, incluindo as tendências aparentes de não conformidades e ações corretivas,
os resultados do monitoramento, de medições e as constatações da auditoria;
III) os resultados de outras avaliações dos ativos ou do sistema de gestão de ativos, por
exemplo, de condições ou capacidade;
V) os resultados de auditorias;
9.3.3 As análises críticas da direção fornecem à alta direção uma oportunidade para avaliar
a continuidade da pertinência, a adequação e eficácia dos ativos, da gestão de ativos e do sistema
de gestão de ativos. Convém que a análise crítica da direção trate do escopo do sistema de gestão
de ativos e da atividade de gestão de ativos, embora não seja necessário analisar criticamente todos
os elementos de uma só vez, e o processo de análise crítica pode ocorrer ao longo de um período
de tempo.
É recomendado que a implementação e os resultados da análise crítica pela alta direção sejam
agendados e avaliados regularmente. Embora sejam aconselháveis análises críticas contínuas
do sistema em operação, convém que as análises críticas formais sejam estruturadas, devidamente
documentadas e programadas em base adequada. Convém que as pessoas que estão envolvidas
na implementação do sistema de gestão de ativos e na alocação de seus recursos também sejam
envolvidas nas análises críticas pela direção.
9.3.4 Recomenda-se que as saídas das análises críticas pela direção incluam decisões e ações
relacionadas às melhorias no sistema de gestão de ativos e suas atividades, incluindo:
e) mudanças nos controles e como sua eficácia é medida, incluindo funções, responsabilidades
e autoridade.
9.3.5 É recomendado que a organização retenha informações documentadas como evidência dos
resultados das análises críticas pela direção e também comunique os resultados da análise crítica
pela direção às partes interessadas relevantes. Convém também tomar medidas adequadas com base
nos resultados, enquanto quaisquer mudanças são gerenciadas (ver 8.2).
Recomenda-se que a análise crítica pela direção também tenha abrangência sobre os aspectos
do sistema de gestão de ativos e atividades, se houver, terceirizados com um prestador de serviços
contratado. Convém que as informações relevantes a partir de análises críticas pela direção sejam
comunicadas aos empregados específicos, prestadores de serviços externos, ou outras partes
interessadas.
É recomendado que as saídas relevantes das análises críticas pela direção sejam utilizadas pela alta
direção durante as análises críticas do planejamento organizacional.
10 Melhoria
10.1 Não conformidade e ação corretiva
Convém que a organização esteja consciente de que podem ocorrer não conformidades (incluindo
falhas) em seus ativos, em atividade de gestão de ativos e em seu sistema de gestão de ativos.
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Recomenda-se que a organização estabeleça planos e processos de controle para não conformidades
e para as consequências associadas, para minimizar os efeitos adversos sobre a organização e sobre
as necessidades e expectativas das partes interessadas. Isso pode ser feito por meio de documentação
e análise crítica das não conformidades passadas, avaliando como as consequências foram tratadas,
e pela determinação de metodologias para evitar futuras não conformidades.
As ações corretivas são medidas tomadas para corrigir a(s) causa(s)-raiz de não conformidades
identificadas, ou incidentes, a fim de gerir as suas consequências e prevenir ou reduzir a probabilidade
de reincidência. Convém que os aspectos a serem considerados no estabelecimento e manutenção
de processos de ação corretiva incluam:
a) a identificação e execução de ações corretivas, tanto a curto prazo como a longo prazo;
Convém que quaisquer ações corretivas tomadas e seus prazos sejam proporcionais aos riscos
encontrados. Quando uma ação corretiva identifica novos riscos ou riscos modificados, ou a necessidade
de novo processo ou de processos ou procedimentos modificados ou outros arranjos para controlar as
atividades do ciclo de vida dos ativos, é recomendado que as ações propostas sejam avaliadas quanto
ao risco antes de sua implementação.
É recomendado que a organização assegure que sejam executadas todas as mudanças necessárias
decorrentes de ações corretivas no sistema de gestão de ativos (ver 8.2).
10.3.2 A melhoria contínua pode ser organizada como um processo de cima para baixo ou de baixo
para cima, ou como uma combinação de ambos. Convém que a organização estabeleça, implemente
e mantenha processos para determinar as oportunidades e avaliar, priorizar e implementar ações para
alcançar a melhoria contínua, analisando criticamente a sua eficácia subsequente. Estes processos
podem incluir:
a) não conformidade e ação corretiva (ver 10.1) em falhas específicas e na investigação de incidentes
(ver 10.1.2);
10.3.3 Convém que a organização busque ativamente adquirir conhecimentos sobre novos recursos
tecnológicos e práticas relacionados com a gestão de ativos, incluindo novas ferramentas e técnicas;
convém que estas sejam avaliadas para estabelecer seu benefício potencial para a organização
e sejam incorporadas ao sistema de gestão de ativos, como apropriado. Exemplos incluem:
e) pesquisa e desenvolvimento;
10.3.4 Embora as possibilidades de melhoria possam ser muito diferentes em tamanho e efeito,
a abordagem para processá-las pode consistir nas seguintes etapas:
f) seleção e execução;
Anexo A
(informativo)
Áreas temáticas relevantes à gestão de ativos abrangidas por outras normas internacionais, regionais
ou nacionais incluem, mas não estão limitadas a, o seguinte:
— gerenciamento de dados;
— monitoramento de condição;
— gestão de riscos;
— gestão da qualidade;
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— gestão ambiental;
— gerenciamento de configurações;
— terotecnologia;
— desenvolvimento sustentável;
— inspeção;
— equipamentos de pressão;
— gestão financeira;
— gestão de valor;
— choque e vibração;
— acústica;
— gestão de projetos;
— gestão de instalações;
— gestão de equipamentos;
— processo de comissionamento;
— gestão de energia.
Recomenda-se que os usuários das ABNT NBR ISO 55000, ABNT NBR ISO 55001 e desta Norma
também façam referência a estas normas sempre que possível, para garantir a realização consistente
da gestão de ativos por toda a organização.
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Anexo B
(informativo)
Planos de gestão
4.3 Determinação do escopo do sistema 5.2 Políticas
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de ativos
de gestão de ativos
7.4 Comunicações
Portifólio de
ativos
NOTA 1 São mostradas apenas as conexões primárias para evitar complexidade excessiva.
NOTA 2 Não se pretende aqui repetir a distinção entre gestão de ativos e sistema de gestão de ativos;
a figura mostra conexões e os sentidos das influências.
Bibliografia
[1] ABNT NBR ISO 9000, Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário
[3] ABNT NBR ISO 9004, Gestão para o sucesso sustentado de uma organização – Uma abordagem
da gestão da qualidade
[4] ABNT NBR ISO 14001, Sistemas da gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso
[5] ABNT NBR ISO 14224, Indústrias de petróleo e gás natural – Coleta e intercâmbio de dados
de confiabilidade e manutenção para equipamentos
[6] ISO 15663-1, Petroleum and natural gas industries – Life cycle costing – Part 1: Methodology
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[7] ISO 15686-2, Buildings and constructed assets – Service life planning – Part 2: Service life
prediction procedures
[8] ISO 17359, Condition monitoring and diagnostics of machines – General guidelines
[9] ABNT NBR ISO 19011, Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão
[10] ISO 20815, Petroleum, petrochemical and natural gas industries – Production assurance and
reliability management
[12] ABNT NBR ISO 22301, Segurança da sociedade – Sistema de gestão de continuidade
de negócios – Requisitos
[16] ABNT NBR ISO/IEC 15288, Engenharia de sistemas e software – Processo de ciclo de vida de
sistema
[17] ISO/IEC 19770-1, Information technology – Software asset management – Part 1: Processes and
tiered assessment of conformance
[18] ABNT NBR ISO/IEC 31010, Gestão de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos
1 Em elaboração.
[19] ABNT NBR IEC 60300-1, Gestão da dependabilidade Parte 1: Sistemas de gestão da
dependabilidade
[21] ASTM E2132, Standard Practice for Inventory Verification: Electronic and Physical Inventory
of Assets
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