Professora Tera Miho S.

Parede - 2011
INSTALAÇÃO RESIDENCIAL
 CONTRAÇÃO MUSCULARES.
ASFIXIA IMEDIATA.
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR.
ALTERAÇÕES MUSCULARES.
QUEIMADURAS.

SENSAÇÃO DOLOROSA.
CONTRAÇÕES VIOLENTAS.
ASFIXIA. ANOXIA.
ANOXEMIA.
PERTURBAÇÕES CIRCULATÓRIA.

MORTE!!
SENSAÇÃO INSUPORTÁVEL.
CONTRAÇÕES VIOLENTAS.
ASFIXIA.
ANOXIA.
ANOXEMIA
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR.

ASFIXIA IMEDIATA
QUEIMADURAS
GRAVES.
CONSEQUÊNCIAS
Termoelétrica
 Solar

Painéis fotovoltaicos
Geotérmica
Eólica
Nuclear
BRASIL : Geração
Hidroelétrica
Itaipu Binacional S.A.
Brasil e Paraguai

Localização: Foz do Iguaçu - PR

Rio Paraná

Início da obra:1975
Conclusão: 2003

Capacidade atual: 12.600 MW.

Altura máxima : 196 m
Volume de concreto: 5,2x106 m³
R B
I R
O A
S
I
P
L
A
R 1
A 9
7
N
4
Á
Construção
do Desvio

1975
O desvio é aberto, e o leito principal tem que ser fechado.

1978
 Barragem Principal
Canal de
Em Construção
1980 Desvio
Área de Instalação das Turbinas

1980
 Gerador nº 1

1981
Enchimento do Reservatório com
1350km²
1982
 Reservatório Já Formado

Obra Concluída

1991 1989
ABERTURA DO VERTEDOURO
 TURBINA FRANCIS
Quantidade 20
Tipo Francis
Potência nominal unitária (MW) 715
Velocidade de projeto - 50 / 60 Hz (rpm) 90,9 / 92,3
Queda líquida de projeto (m) 118,4
Vazão nominal unitária (m³/s) 645
Peça indivisível mais pesada - rotor (t) 296
Peso de cada unidade (t) 3.360

A escolha do tipo depende da altura da queda d’água e de

outros fatores.
Conhecida também como turbina de palhetas, é
utilizada na Usina Hidroelétrica de Itaipu.
 GERADOR
Quantidade 20
Freqüência 60 Hz (10 unidades) / 50 Hz (10 unidades)
Potência nominal 50 / 60 Hz - (MVA) 823,6 / 737,0
Tensão nominal (kV) 18
Nº de pólos 50 / 60 Hz - 66 / 78
Momento de inércia - GD2 (t.m²) 320.000
Fator de potência 50 / 60 Hz - 0,85 / 0,95
Peça mais pesada - rotor (t) 1.760
Peso de cada unidade 50 / 60 Hz (t) 3.343 / 3.242
285 toneladas - 90 rpm
 Caixa em Espiral (Caracol)

A tubulação verde leva água para resfriar o estator

do gerador
 Itaipu x Três Gargantas
Parâmetros Itaipu Três Gargantas
Turbinas 20 32 (6 subterrâneas)
Potência nominal 700 MW 700 MW
13.300 MW 18.200 MW
Potência instalada
(2006) (2006)
14.000 MW 22.400 MW
Potência instalada
(prevista) (prevista)
93,4 bilhões kWh/ano
Recorde de produção anual 49,09 bilhões kWh/ano (2005)
(2000)
Concreto utilizado 12,57 milhões m³ 27,94 milhões m³
Altura 196 metros 181 metros
7.700 metros
2.309 metros
Comprimento da barragem (concreto, enrocamento e
(só concreto)
terra)

Vertedouro: capacidade de vazão 62.200 m³/s 102.500 m³/s

Escavações 63,85 milhões m³ 102,59 milhões m³

Reservatório
Extensão 170 km 600 km

Armazenamento 29 km³ 39,3 km³

Nível normal de operação 220 m 175 m

Número de pessoas reassentadas 40 mil 1,13 milhão

 Localização: China
 Rio Yang Tsé

 Início da obra: 1993

Conclusão: 2006

 Capacidade atual: 18.200 MW.

COMPONENTES DE UMA SUBESTAÇÃO

Vista de um disjuntor de 69 kV.

Torres e Linhas de
Transmissão
4

1
2
3
 ESFERAS
SINALIZADORAS
6kg
Subestação de uma indústria
 Um bom projeto deve prever:

• Segurança;
• Funcionalidade;
• Capacidade de reserva;
• Acessibilidade;
• Flexibilidade;
 PRIMÁRIO

SECUNDÁRIO
Transformador – configuração estrela (Y)
Transformador – configuração delta (Δ)
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL

O que significam as marcações

Botão de teste
para o ensaio
periódico do
diferencial.
Sensibilidade do
diferencial:
Alavanca de comando 30mA
de duas posições
(Ligado/Desligado).
O que significam as marcações

Interruptor Diferencial

Corrente
diferencial
30mA (alta
sensibilidade)

Tensão Nominal

Intensidade
Nominal
Funções

Seccionamento do circuito
Proteção contra correntes de fuga a
terra
 DISJUNTOR TERMO-MAGNÉTICO

Americano (NEMA)

Europeu (DIN)
Curvas de características de disparo B

Aplicação
Proteção de circuitos com cargas resistivas
Exemplos típicos
Circuitos de lâmpadas incandescentes, aquecedores,
circuitos com grandes distâncias de cabos envolvidas
Curvas de características de disparo C
Disparo instantâneo entre 5-10 x In

Aplicação
Proteção de circuitos com cargas mistas e indutivas
Exemplos típicos
Circuitos com cargas motrizes
Lâmpada fluorescentes, etc.
Máx.50cm

Máx.50cm
DIAGRAMAS UNIFILARES
ATERRAMENTO
SPDA
 Acessórios
de
Instalações Elétricas
 Condutor Fase (Vm)
Lado direito a partir do terra olhando de frente para a tomada;

Condutor Neutro (Az)

Lado esquerdo a partir do terra olhado de frente para a tomada;

Condutor Terra (Vd)

Polo de ligação sempre separado e posicionado no meio da tomada.
SHAFT
QUADRO DE
TELEFONIA
ILUMINAÇÃO
 Gás Inerte (Nitrogênio ou Argônio)

Filamento de Tungstênio

Arame de Suporte

Defletor de Calor

Base (Neutro)

Lâmpada incandescente comum

FLUORESCENTE
Projeto de instalação
elétrica residencial
Fator de Potência
Iluminação 1
Tomadas 0,8

Exemplo:

Potencia
Aparente Potencia Ativa
(Iluminação) 1x660 VA = 660 W
660VA
Carga de Iluminação
Segundo as normas da NBR 5410:

Cômodos com menos Mínimo de

de 6 m² 100 VA

Mínimo de
Cômodos com mais
100 VA para os
de 6 m² primeiros 6 m² + 60
VA para cada 4 m²
Carga de Tomadas (Pontos de Tomadas)

Segundo as normas da NBR 5410:

Sala, quarto, corredor Mínimo de uma

ou cômodos semelhantes tomada
com 6 m² ou menos 100 VA

Cômodos com mais Mínimo de uma

de 6 m² tomada a cada 5 m
100 VA
Carga de Tomadas (Pontos de Tomadas)

Segundo as normas da NBR 5410:

Cozinha, Copa, Área da a cada 3,5 m

Serviço, lavanderia e cômodos 600 VA por
semelhantes tomada até três e
100 VA as demais

OBS: Acima de seis pontos de tomadas somente as duas primeiras serão

de 600VA

Mínimo de uma tomada

Banheiro de 600 VA junto ao
lavatório a 60cm do box
Pontos Específicos
Segundo as normas da NBR 5410:

Atribuir a potencia nominal do aparelho a ser alimentado

Atribuir uma tomada para cada aparelho

Não necessariamente o aparelho caracterizado irá utilizar

uma tomada. A ligação pode ser feita por emenda de fios ou
uso de conectores
Potência Total
Obtida pela soma da potência ativa de iluminação e a potência
ativa de tomadas + potência de pontos específicos

Monofásico
Ate 12000 Watts 2 fios: fase e neutro
Tensão de 127 V
Bifásico
De 12000 a 25000 3 fios: 2 fases e 1 neutro
Watts
Tensão de 127 e 220 V

Trifásico
De 25000 a 75000
4 fios: 3 fases e 1 neutro
Watts
Tensão de 127 e 220 V
Considerações
Segundo as normas da NBR 5410:

Separar circuitos de TUG’s dos circuitos de Iluminação

Circuitos independentes para tomadas com corrente

superior a 10 A

Evitar circuitos muito carregados visto que isso

aumentaria a bitola do fio dificultando assim a instalação
dos mesmos nos eletrodutos e nas ligações terminais (
interruptores e tomadas)
Disjuntores
Segundo as normas da NBR 5410:

Proteção diferencial residual (disjuntor ou interruptor) 

corrente de cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens,
áreas internas molhadas, áreas externas, e pontos situados em
locais que tenham chuveiros ou banheiro

Demais pontos necessitam apenas de disjuntores

termomagnéticos (DTM)
Dimensionamento dos fios
Segundo as normas da NBR 5410:

Verificar qual o número máximo de circuitos que estão

agrupados

Utilizar tabelas fornecidas pela norma onde entrando com o

número de circuitos e corrente no fio se obtém uma primeira
estimativa do fio.
Verificar segundo a norma qual a bitola mínima para os fios
segundo o tipo do circuito.
Adota-se o maior valor encontrado dos dois
Dimensionamento dos eletrodutos
Devem ser grande o bastante para facilitar a

instalação e retirada dos condutores

Condutores não devem ocupar mais que 40% da

área útil dos eletrodutos.

Valores tabelados segundo a bitola do maior

condutor e número destes dentro do eletroduto
 ESQUEMAS
DOS
INTERRUPTORES
E
ILUMINAÇÃO
INT.
Bipolar
Simples
INT. Bipolar
Paralelo
PROJETO DE IER
ETAPAS DE UM
PROJETO DE
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
Planta Baixa
LAYOUT das DEPÊNDENCIAS
LOCAÇÃO DOS PONTOS : ILUMINAÇÃO, TOMADAS, ESPECÍFICOS
LEGENDAS
TRAÇADO DOS ELETRODUTOS - LEGENDA
REPRESENTAÇÃO DAS FIAÇÕES - CIRCUITOS
 Tabela 28: Secção mínima dos condutores – cobre (Cu) e alumínio (Al) - tabela 47 da norma NBR-5410/2004
Notas:
1- Os circuitos de tomadas de corrente são considerados circuitos de força.
2- Em circuitos de sinalização e controle destinados a equipamentos eletrônicos é admitida uma seção mínima de 0,1
mm2.
3- Em cabos multipolares flexíveis contendo sete ou mais veias é admitida uma seção mínima de 0,1 mm2 .

Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos Terminais

Passos para o dimensionamento dos condutores dos Circuitos Terminais

• Correção das Correntes calculadas dos Circuitos Terminais

Parte da Tabela 17: fator de agrupamento (tabela 42 da norma NBR-5410/2004).Fonte: ABNT

Obs.: Na instalação residencial a isolação do condutor é PVC e a temperatura igual a 30°C, portanto FCT = 1,0, conforme
parte da tabela 23, mostrada a seguir:

Parte da Tabela 23: Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC Fonte: ABNT

I corrigida = Icalculada / FCTxFCA

Quadro de Previsão de Cargas

Potências Corrente do Circuito (A)

Tensão Fator de
Local Circuito Tipo Corrigid
Parcial Total (V) Calculada Correção
a
FCT FCA

Sala 160
Quarto Iluminação Social 160 420VA 127 3,31 1,0 0,7 4,73
1
Banheiro 100

Cozinha Iluminação 100

2 200VA 127 1,57 1,0 0,8 1,96
Área Serviço Serviço 100

Sala 3x100
Quarto 3 Pontos Tomadas 3x100 1200VA 127 9,45 1,0 0,7 13,50
Banheiro 1x600

3x600
Cozinha 4 Pontos Tomadas + 1900VA 127 14,96 1,0 0,8 18,70
1x100

Área de Serviço 5 Pontos Tomadas 3x600 1800VA 127 14,17 1,0 1,0 14,17

Chuveiro Elétrico 6 Ponto Específico 6400 6400W 220 29,09 1,0 1,0 29,09

Torneira Elétrica 7 Ponto Específico 4400 4400W 220 20,0 1,0 1,0 20,00

Circuito de Distribuição CD - 13.853,47W 220 62,97 1,0 1,0 62,97

•Determinar as secções dos condutores para cada um dos Circuitos
Terminais

• Secção mínima pelo tipo do circuito terminal: S = 1,5mm2 e 2,5mm2.

• Para utilização da tabela 18, considerar: Método de referência: B1(tabela 15)

• Condutores: cobre, Isolação: PVC, Temperatura no condutor: 70°C, Temperaturas de referência do
ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo) e Número de condutores carregados: 2cc (entre FN e entre FF)
Determinando as secções nominais pelos dois critérios:
Quadro de Previsão de Cargas

Secção do Fase
Tabela 13 Tabela 18
Adequada
Corrente Corrigida
Circuito Tipo Potências Total Tensão (V)
(A)
SFase
(mm2)
SFase (mm2) SFase (mm2)

1 1,5 0,5 1,5

Iluminação Social 420VA 127 4,73

1,5 0,5 1,5

2 Iluminação Serviço 200VA 127 1,96

2,5 1,0 2,5

3 Pontos Tomadas 1200VA 127 13,50

2,5 2,5 2,5

4 Pontos Tomadas 1900VA 127 18,70

2,5 1,5 2,5

5 Pontos Tomadas 1800VA 127 14,17

2,5 4,0 4,0

6 Ponto Específico 6400W 220 29,09

2,5 2,5 2,5

7 Ponto Específico 4400W 220 20,00

2,5 16,0 16,0

CD Circuito de Distribuição 13.853,47W 220 62,97

 Agora que determinamos as secções nominais dos condutores Fases, iremos
determinar as secções correspondentes ao Neutro e ao Terra.

Note que pelas tabelas 25 e 26 respectivamente, vistos acima , os condutores Neutro e de Proteção (Terra)
acompanharão as fases de cada circuito terminal.
Quadro de Previsão de Cargas

Secção do Secção do
Secção do Fase
Neutro Terra
Tensão Corrente Corrigida
Circuito Tipo Potências Total
(V) (A) STerra
SFase
SNeutro (mm2) (mm2)
(mm2)

1 Iluminação Social 420VA 127 4,73 1,5 1,5 1,5

2 Iluminação Serviço 200VA 127 1,96 1,5 1,5 1,5

3 Pontos Tomadas 1200VA 127 13,50 2,5 2,5 2,5

4 Pontos Tomadas 1900VA 127 18,70 2,5 2,5 2,5

5 Pontos Tomadas 1800VA 127 14,17 2,5 2,5 2,5

6 Ponto Específico 6400W 220 29,09 4,0 4,0 4,0

7 Ponto Específico 4400W 220 20,00 2,5 2,5 2,5

CD Circuito de Distribuição 13.853,47W 220 62,97 16,0 16,0 16,0

INDICAÇÃO DAS SECÇÕES NOMINAIS EM TODOS OS CIRCUITOS
Dimensionamento dos Eletrodutos
Roteiros:

•Quando os condutores dos circuitos, contidos no mesmo trecho de eletrodutos, tem a mesma secção nominal.

Tabela 29: Ocupação Máxima dos Eletrodutos de PVC por Condutores da mesma Bitola (Fios ou Cabos Unipolares 450/750V BWF Antichama)

• Quando os condutores dos circuitos, contidos no mesmo trecho de eletrodutos, forem de secções nominais
diferentes.

Determinar a área total ocupada pelos condutores no eletroduto, para exemplificarmos utilizaremos a tabela 30, da Pirelli.

Tabela 30: Dimensões Totais dos Condutores Isolados (Pirelli – Pirastic Antiflam)
Tabela 31: Eletroduto de PVC Rígido Roscável – Classe A (NBR 6150)
Nota: A área útil do eletroduto e respectivos acessórios de ligação deve possibilitar a instalação e retirada com facilidade dos condutores (fios e cabos), assim como
deixar uma área livre, de forma a permitir a dissipação do calor. Para tanto, a NBR-5410/2004 prescreve algumas restrições quanto à taxa máxima de ocupação dos
condutores nos eletrodutos.

Dimensionar os trechos de eletroduto do tipo PVC rígido roscável, no qual deverão ser instalados os circuitos com os
seguintes dimensionamentos:

•Trecho A: Circuito1(3#1,5mm²), Circuito1a(3#1,5mm²) e Circuito3(3#2,5mm2) Pela tabela 30, temos área total = 3x6,2
+3x6,2 + 3x9,1 = 18,6+ 18,6 + 27,3 área total = 64,5mm2

•Trecho B: Circuito2(3#1,5mm² ) e Circuito4(3#2,5mm2) Pela tabela 30, temos área total = 3x6,2 + 3x9,1= 18,6 + 27,3
área total = 45,9mm²
 Dimensão Nominal do
Circuitos Terminais
Eletroduto (mm)
Adotaremos o Diâmetro Nominal do
1e3 20 Eletroduto para o Circuito de Distribuição
2e4 16 de 25mm e para o restante da instalação o
diâmetro nominal será de 20mm.
5e7 16
6 16
CD 25
Quadro de Previsão de Cargas

Corrente Secção nominal dos

Potência Tensão Diâmetro do Eletroduto
Circuito Tipo Corrigida condutores Fase,
Total (V) mm
(A) Neutro e Terra (mm2)

1 Iluminação Social 420VA 127 4,73 1,5 20

2 Iluminação Serviço 200VA 127 1,96 1,5 20

3 Pontos Tomadas 1200VA 127 13,50 2,5 20

4 Pontos Tomadas 1900VA 127 18,70 2,5 20

5 Pontos Tomadas 1800VA 127 14,17 2,5 20

6 Ponto Específico 6400W 220 29,09 4,0 20

7 Ponto Específico 4400W 220 20,00 2,5 20

Circuito de
CD 13.853,47W 220 62,97 16,0 25
Distribuição
Dimensionamento dos Dispositivos de Proteção
Dispositivos de Proteção - DTM
O Interruptor Diferencial Residual deverá ser utilizado no circuito em conjunto com
dispositivo a sobrecorrente (disjuntor termomagnético) colocados antes do interruptor DR.
•NBR NM 60898: disjuntores especialmente projetados para serem
manipulados por usuários leigos, ou seja, para uso por pessoas não
qualificadas e para não sofrerem manutenção (normalmente instalações
residenciais ou similares)

•NBR IEC 60947-2: disjuntores para serem manipulados por pessoas

qualificadas, ou seja, com formação técnica, e para sofrerem ajustes e
manutenção (normalmente instalações industriais ou similares).
Características nominais do Disjuntor
Termomagnético:
•Número de pólos;
•Tensão nominal;
•Freqüência;
•Capacidade de ruptura (kA);
•Corrente nominal (A);
•Curva de disparo
•Faixa de ajuste do disparador magnético (caso opcional);
•Faixa de ajuste do disparador térmico (caso opcional).

Nota: Capacidade de ruptura (kA) é o maior valor da corrente

de curto-circuito que o dispositivo é capaz de interromper sem
soldar os contatos ou explodir.
Curvas do Disjuntor BT
Os disjuntores de curva B são aplicados na proteção de circuitos que alimentam
cargas com características predominantemente resistivas, como lâmpadas
incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além dos circuitos
de tomadas de uso geral.
Os disjuntores de curva C são aplicados na proteção de circuitos que alimentam
especificamente cargas de natureza indutiva, que apresentam picos de corrente
no momento de ligação, como microondas, motores para bombas, além de
circuitos com cargas de características semelhantes a essas.
Em ambas as curvas (B e C) os disjuntores protegem integralmente os condutores
elétricos da instalação contra curtos-circuitos e sobrecargas, sendo que a curva B
protege de forma mais eficaz contra os curtos-circuitos de baixa intensidade
muito comuns em instalações residenciais ou similares.
Disparo Instantâneo
• A IEC 60898 define, para o dis-paro instantâneo, em geral magnético, as faixas de
atuação B, C e D:

• B: de 3 In a 5 In;
• C: de 5 In a 10 In;
• D: de 10 In a 20 In.
Para quê a proteção?
A SOBRECARGA é o principal problema em uma instalação
elétrica e ocorre sobretudo:
• pela utilização de muitos aparelhos ligados na mesma
tomada;
• pelo uso de aparelhos de potência muito elevada em redes
elétricas que não estavam preparadas para isto;
• por improvisações executadas por pessoal não qualificado;
• porque alguns profissionais cometem o “pecado” de
aumentar a capacidade dos disjuntores para mascarar um
dimensionamento insuficiente dos cabos
• e ocorre por união de circuitos de iluminação e tomadas.
Definir o Dispositivo de Proteção ( Disjuntor ) e dimensionar a sua corrente.
• Seleção do Tipo de Proteção a ser utilizada em cada circuito e escolha do número de pólos para cada circuito criado:

Quadro de Previsão de Cargas

Secção nominal
Corrente Diâmetro do Disjuntor
Potência Tensão dos condutores
Circuito Tipo Corrigida Eletroduto
Total (V) Fase, Neutro e
(A) mm I
Tipo Pólos
Terra (mm2) (A)

1 Iluminação Social 420VA 127 4,73 1,5 20 DTM 1

2 Iluminação Serviço 200VA 127 1,96 1,5 20 DTM 1

3 Pontos Tomadas 1200VA 127 13,50 2,5 20 DR 2

4 Pontos Tomadas 1900VA 127 18,70 2,5 20 DR 2

5 Pontos Tomadas 1800VA 127 14,17 2,5 20 DR 2

6 Ponto Específico 6400W 220 29,09 4,0 20 DR 2

7 Ponto Específico 4400W 220 20,00 2,5 20 DR 2

CD Circuito de Distribuição 13.853,47W 220 62,97 16,0 25 DTM 2

•Obs1: Nos casos de habitações fica inviabilizado o uso de fusíveis nos circuitos terminais,
uma vez que é muito difícil de conseguir garantir que todos os condutores de fase sejam
seccionados simultaneamente através do uso de fusíveis.

•De acordo com a norma para Disjuntores Termomagnéticos (Corrente de Sobrecarga

conforme mostrado na figura 60), temos duas condições para dimensionamento do
Disjuntor:
a) IB In onde IB é a corrente do projeto

IB In IZ
b) In IZ onde IZ é a máx. capacidade de condução de corrente do condutor

I2 = In , e pela NBR IEC- 60898 = 1,45

I2 1,45 IZ
In 1,45 IZ ou 1,45In 1,45 IZ In IZ

Onde: In = corrente nominal do dispositivo de proteção (disj)

I2 = corrente convencional de atuação

e α pela NBR IEC 60947-2 α = 1,30 a quente 30 ºC

NBR 5361 α = 1,35 a frio a 25 ºC
NBR IEC 60898 α = 1,45 a quente 30 ºC
NBR 11840 α = 1,60
 a) IB In onde IB é a corrente do projeto

IB In IZ
b) In IZ onde IZ é a máx. capacidade de condução de corrente
do condutor

I2 = In , e pela NBR IEC- 60898 = 1,45

I2 1,45 IZ
In 1,45 IZ ou 1,45In 1,45 IZ In IZ

IR é a corrente de ruptura do DTM e ICC é a corrente de

curto circuito presumida no ponto da instalação.

TDD em função de ICC é o tempo de disparo do DTM, t é o tempo limite de

atuação do DTM, S é a secção nominal do condutor e K é a constante
relacionada ao material do condutor , conforme tabela a seguir:
Figura 62: Curva de Atuação de um Disjuntor
Inicialmente iremos dimensionar o cálculo da corrente de curto presumida no ponto
da instalação - QD, para este dimensionamento utilizaremos os dados obtidos do
projeto da instalação elétrica:
•Tipo de Fornecimento Bifásico feito a três fios (2F e 1N) –Tensões:127V/220V
•Material do condutor : cobre Secção nominal: 16mm2
•Comprimento do QM ao QD: 6,50m
•Icc na origem (concessionária de energia) : 2kA
•cos CC0 = 0,90 pois 1,5kA≤ 2kA ≤ 3kA

Aplicando a fórmula

Portanto a ICC é igual a 1,7kA.

PRUMADA
ELÉTRICA
FERRAMENTAS
 NÃO DEVE
ACONTECER