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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO: Direito
DISCIPLINA: Núcleo de Prática Jurídica – CÍVEL 1
PROFESSOR: Fábio Cosme Figueredo
ALUNO: Jorge da Silva Leite Júnior

RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA Nº 3 1ª VIA

DATA DA AUDIÊNCIA: 23/08/2016


PROCESSO Nº 0825751-26.2012.8.12.0001
TIPO DE AUDIÊNCIA Instrução e Julgamento
TEMA Ação Monitória - Cheque
AUTOR: Flavio Antônio de Souza
RÉU: Flávio Renato Oliveira Soares

Refere-se a Audiência de Instrução e Julgamento referente ao processo nº


0825751-26.2012.8.12.0001, na qual temos como parte autora Flavio Antôniode
Souzae parte réu Flávio Renato Oliveira Soares. Realizada em 23/08/2016 a
Audiência de Instrução e Julgamento precedida pelo MM Juiz de Direito Dr José
de Andrade Neto. Feito o pregão, certificou-se as seguintes presenças: a parte
autora, acompanhada do Dr. Antônio Carlos dos Reis Cardoso. Ausente a parte
requerida e seu advogado.

Aberta a audiência, pelo juiz foi dito o seguinte: "Uma vez que aparte embargante
não juntou o valor atinente à diligência do Oficial de Justiça, para que suas
testemunhas pudessem ser intimadas e tampouco as trouxe nesta audiência,
resta precluso o seu direito de ouvir testemunhas". Foi procedida a oitiva da
testemunha trazida pelo embargado. Em alegações finais a parte embargada
reiterou os termos da contestação apresentada aos embargos. Pelo Juiz foi
prolatada a seguinte sentença:" Trata-se de Embargos Monitórios apresentados
por Flávio Renato de Oliveira Soares. Alega o embargante que o embargado,
através da presente ação monitória, está lhe cobrando uma dívida inscrita em um
cheque no valor de R$13.000,00. Alude que o embargado exerce a atividade de
agiota e que, como estava passando por dificuldades financeiras, acabou
pegando dinheiro emprestado com ele, dando o cheque no valor de R$ 13.000,00.
Afirma que a dívida não pode prosperar, visto que reflete a cobrança de juros
extorsivos, sem amparo jurídico.

Ao final, pugna que seja decretada a nulidade do título e a inexigibilidade do


débito. Em resposta aos embargos, o embargado contestou as afirmações
lançadas pelo embargante. Disse que o negócio firmado entre eles não tratou de
agiotagem, visto que não houve o empréstimo de dinheiro a juros ilegais. Afirmou
que, a pedido de um contador, emprestou dinheiro ao embargante para socorrer
quando passava por difícil situação financeira, mas que de maneira alguma
realiza a cobrança de juros ilegais. Findou pugnando pela improcedência dos
embargos. Os embargos apresentados improcedem. Apesar de o embargante
alegar a inexigibilidade do cheque trazido à cobrança pela parte embargada, ao
argumento de que o título foi emitido em razão da prática de agiotagem, não
trouxe aos autos prova alguma nesse sentido.

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