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Em Nova Orleans, no mês de junho de 1973, um homem invadiu o Upstairs

Lounge, bar gay no bairro francês desse estado norte americano. Esse ataque
teve como resultado um número de 32 homossexuais mortos e dezenas de
feridos. Mesmo com o passar dos anos e redução da intolerância, ainda é
possível ver casos como este atualmente. A violência sofrida por eles pela
sociedade é constante e, em alguns casos, seus familiares, que deviam apoiá-
los, os abandonam e os excluem.
Em 2019, o Brasil registrou 141 mortes de pessoas LGBT de janeiro a 15 de
maio, segundo relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB). Foram 126 homicídios
e 15 suicídios, o que representa uma média de uma morte a cada 23 horas.
Esses dados são consequência de uma sociedade extremamente intolerante e
preconceituosa, fundada em princípios conservadores, e acreditam que essas
pessoas apresentam risco por que irão influenciar os mais jovens e utilizam da
violência parar “consertar” isso.
Segundo pesquisas do Instituto Data Popular, 37% dos brasileiros não
aceitariam ter um filho ou uma filha homossexual e essa rejeição aumenta se
for analisada a idade dos entrevistados, os homens com mais de 50 anos
apresentaram uma taxa de cerca de 45%. Isso ocorre devido a pessoas mais
velhas possuírem um pensamento mais tradicional e se frustram ao perceber
que seus filhos não seguem o padrão da sua época, e acabam repudiando e
negligenciando os mesmos que já irão sofrer bastante na sociedade.
Portanto, é necessário a aplicação mais veemente da lei anti-homofobia (PLC
122/2006), na qual a violência ou preconceito contra homossexuais é punida
com penalização criminal e punições adicionais como, por exemplo, perda do
cargo para servidores públicos. Ademais, é imprescindível a compreensão
familiar e manter a mente aberta além de ensinar as crianças a respeitar a
individualidade das pessoas e que toda forma de amor é válida, para que não
cresçam preconceituosos e intolerantes.

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