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Rio de Janeiro – RJ
2021
Flávia Sodré Barreto
Rio de janeiro – RJ
2021
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DEDICATÓRIA:
Dedico este trabalho ao meu esposo Felipe Mariano dos Passos Barreto, que foi o
grande incentivador deste novo projeto em minha vida.
Ele me abriu as portas, apresentando-me a instituição acadêmica. Encorajou-me a
desbravar um campo novo e identificou em mim, uma aptidão desconhecida.
A cada data de estudos, quando passávamos todo um fim semana assistindo aulas e
praticando o conhecimento, ele se manteve como marido dedicado e um pai exemplar.
Assegurando-me paz e tranquilidade para que eu pudesse me dedicar exclusivamente aos
módulos.
Obrigada Felipe Mariano, por ser meu amado companheiro fiel, amigo e
incentivador.
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AGRADECIMENTO
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“A ÚNICA MANEIRA DE FAZER UM EXCELENTE TRABALHO É AMANDO O QUE
VOCÊ FAZ”
STEVE JOB
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RESUMO
A cosmética atual tem gerado no ambiente acadêmico uma avalanche de estudos sobre agentes que
contribuem para o rejuvenescimento cutâneo.
O peeling químico, embora seja usado há mais de um século, vem sendo cada dia mais pesquisado
e utilizado em protocolos estéticos. Isto deve-se a ampla indicação, praticidade de técnicas e baixo
custo quando comparados a outros procedimentos. E além, obviamente, dos bons resultados
obtidos.
O autor apresenta uma revisão de todos os tipos de peelings superficiais a médios, reconhecidos
pela literatura científica, indicados para tratamento de melasma e suas aplicabilidades.
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ABSTRACT
In the academic ambit, the current cosmetology has been generating a storm of studies related to
the efficient agents on regenerating and rejuvenating the skin.
The chemical peel which has been used for many years, in fact for more than a century, is still on
the focus of researches and also being used in esthetics protocols. This happens due to several
factors, such as a large number of prescriptions, ease to be used in different techniques, and also
the low cost when compared to other procedures. Additionally, the chemical peel has excellent
results.
The author presents a review of all different types of chemical superficial and medium peels, all
recognized by the scientific literature and indicated to melasma's treatment and its applications.
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SIGLAS E ABREVIATURAS
AF – Ácido fítico
AG – Ácido glicólico
AHA - Alfa- hidroxiácidos
AL – Ácido lático
AR – Ácido retinóico
AS -Ácido salicílico
ATA – Ácido Tricloroacético
HPP – História patológica pregressa.
HS – História social.
LHA – Lipo-hidroxiácido.
pH – Potencial hidrogênico.
SBD – Sociedade brasileira de dermatologia.
VIT - Vitamina
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE FIGURAS
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 12
2 OBJETIVO ............................................................................................................................ 37
3 METODOLOGIA ................................................................................................................. 38
4 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 39
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
A base científica para tratamentos com ATA foi ampliada na década de 1970
e início da seguinte por meio da comparação dos efeitos histológicos entre três concentrações do
ATA. Paralelamente, alfa-hidroxiácidos (AHA) foram desenvolvidos por Van Scott e Yu para
peelings mais superficiais indicados para o tratamento de hiperqueratose. Posteriormente, foi
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desenvolvido o peeling com ácido glicólico. A descrição de combinações de duas substâncias por
Brody e Hailey, e depois por Monheit para alcancar efeitos de profundidade média proporcionou
progressos no uso dos peelings. O desenvolvimento mais recente é o uso de lipohidroxiácido
(LHA). (RENDON, et al. 2010. Apud LEVESQUE, et al. 2011)
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Figura 1. Anatomia da epiderme
Fonte: https://www.cosmeticsonline.com.br/artigo/405.
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como aquelas ao redor da boca e dos olhos. Quanto mais profundos, mais aparentes serão os
resultados porém, aumentarão os riscos e o desconforto no período pós procedimento. Conforme
tabela abaixo. (YOKOMIZO, et al. 2013)
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- Solução de Jessner + a
ATA 35%.
Ác. glicólico 70% +
aATA 35%.
ATA 35 a 50%.
Beta-hidroxiácido Salicílico
GRUPO II ATA
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Resorcina
Fenol
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Figura 2 – Classificação de Fitzpatrick
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e transferido, através do retículo endoplasmático para o Aparelho de Golgi, sendo aglomerado em
unidades envoltas por membrana, ou seja, os melanossomas. (MIOT, 2009)
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braços, constituindo o melasma extrafacial o qual pode se associar a qualquer dos demais padrões.
Através do exame pela lâmpada de Wood são descritos os seguintes tipos: epidérmico – acentuação
da coloração à medida que a luz é absorvida pelo excesso de melanina nas regiões basal ou
suprabasal; dérmico – tal acentuação não é notada; misto – como o depósito de melanina ocorre
em ambas, derme e epiderme, o aumento da coloração é visto em apenas alguns locais. Alguns
ainda descrevem um quarto tipo que seria inaparente à luz de Wood, por se apresentar em
indivíduos de fototipo V e VI. É assim denominado, pois a melanina nestes pacientes é abundante,
e a maior parte da luz é absorvida por este pigmento. Apenas pequena quantidade retorna aos olhos,
e a pele aparece escura como um todo.
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1.3. Protocolos de Tratamento
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Médio Foto-envelhecimento moderado a Até 10 dias
severo, Melasma dérmico e
epidérmico, Telangiectasias,
Ceratose actínica
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• Passo 4 – Exame dermatológico, incluindo análise do fototipo e grau de foto-
envelhecimento, atividade sebácea, presença de hiperpigmentação pós-inflamatória,
presença ou história de queloide, infecção ou inflamação pré-existente. Utilização da
lâmpada de Wood para classificação do melasma.
• Passo 5 – Preparo pré-peeling deve ser iniciado pelo menos duas semanas antes do
procedimento. Beneficiando o resultado, de forma a reduzir o tempo de cicatrização,
proporcionar penetração mais uniforme do agente e diminuir o risco de hiperpigmentação
pós-inflamatória.
Algumas fórmulas são utilizadas em homecare: ácido retinoico (0,025-0,1%) e/ou ácido glicólico
(5-10%), associados ou não a despigmentantes, como hidroquinona (2,5-5%), ácido kójico (1-2%)
ou ácido fítico, em veículos apropriados para cada tipo de pele.
O uso de filtro solares e cuidados com a exposição ao sol são fundamentais, inclusive no pós-
peeling. Pacientes com antecedentes de herpes simples devem fazer terapia antiviral profilática
com uso de aciclovir 200mg – 4/4 horas ou valaciclovir 500mg – 12/12 horas, durante cinco dias.
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que ajudam a identificar o grau de penetração das substâncias e a profundidade que está
sendo alcancada.
Para cada peeling, há uma técnica e indicação própria. Assjm como, cuidados e especificações
próprias.
Em sequência, a apresentação dos peelings mais utilizados e suas combinações, no tratamento para
melasma. Assim como suas especificações, indicações, mecanismo de ação, técnicas de aplicação
e complicações: (GARCEZ, et al, 2020. GUERRA, et al, 2013)
• Técnica: desengordura-se a pele com álcool e aplica-se o peeling com a mão enluvada,
gaze ou pincel, na dependência do veículo utilizado. Permanecer na face de seis a doze
horas. É retirada com água e sabonete ou loções suaves de limpeza. As aplicações
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podem ser seriadas, semanais ou mensais. Podendo retornar ao uso de AR em baixas
concentrações após a descamação.
• As complicações com esse procedimento são raras, sendo citadas erupção acneiforme,
telangiectasias e queratite superficial.
• Técnica: a aplicação é feita após a limpeza da pele com álcool ou acetona, com pincel
ou gaze, de forma rápida e uniforme. A observação da pele deve ser constante para
prevenir queimaduras. O AG causa epidermólise em prazo que varia de três a sete
minutos, dependendo do tipo de pele. Pode causar frost, pontos avermelhados, que
progridem para um aspecto esbranquiçado, necessitando de neutralização imediata com
água ou bicarbonato de sódio 10%. Não é absorvido, portanto, não é tóxico A
uniformidade da aplicação do ácido, é uma das variantes da eficácia da técnica.
• É indicado para acne ativa, melasma, fotoenvelhecijmento leve, rugas finas, estrias,
acne e lentigo senil. Para pessoas com fototipom mais alto, a indicação é de
concentrações de AG até 50%.
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• Infecções e cicatrizes, quando o procedimento é bem conduzido, são raras.
• A solução é aplicada na face e mantida até o dia seguinte. Pode ser repetido
semanalmente ou até duas vezes por semana se for necessário efeito mais rápido, até o
total de cinco ou seis sessões.
• Técnica: após desengorduramento da pele com álcool, aplicar uma ou duas camadas de
ácido salicílico a 20 ou 30% com gaze ou pincel. Como a penetração é limitada, o
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número de camadas não é importante. Após cinco minutos lavar com sabonete neutro e
água corrente. Não aplicar em áreas extensas e evitar aplicar em pacientes com
insuficiência renal.
• Também chamado ácido mercapto acético, é composto que inclui enxofre, com peso
molecular de 92,12 (intermediá- rio entre os ácidos tricloroacético e glicólico, 163,4 e
76,05, res- pectivamente). Trata-se de substância altamente solúvel em água, álcool e
éter, sendo facilmente oxidável.
• Trata-se de ácido orgânico. Como agente para peelings químicos pode ser usado na
abordagem da hipercromia constitucional periocular e em depósitos de hemossiderina
como a dermatite ocre das pernas, mostrando-se excelente adjuvante terapêutico para a
abordagem dessas dermatoses.
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• Os peelings seriados e progressivos de ácido tioglicólico apresentam-se como
ferramenta terapêutica segura, eficiente e de baixo custo no tratamento da hipercromia
periorbicular constitucional.
• Técnica: Após o desengorduramento da região periocular com álcool 70o, com o auxílio
de cotonetes, aplica-se o ácido tioglicólico a 10% em gel na pálpebra inferior,
respeitando-se o limite da unidade cosmética. Na primeira sessão, após dois minutos de
contato do agente com a pele, o produto é retirado com gaze, completando-se a remoção
com água em abundância. Pode causar leve desconforto, associado a discreto eritema.
Se houver contato com a conjuntiva ocular, esta deve ser simplesmente lavada
vigorosamente, já que o pro- duto tem baixa toxicidade ocular. Decorrido dois ou três
dias, espera-se que a pele se apresente eritematosa, algumas vezes com crostas finas e
acastanhadas, e discreto edema palpebral. Esse processo pode levar até sete dias e está
diretamente relacionado ao tempo de exposição da pele ao produto. 2 – 5 – 8 – 11 – 15
min de contado do AT coma pele, da primeira sessão a última, respectivamente. A cada
15 dias.
• Para tratamento da dermatite ocre pode-se fazer sessões quinzenais de ácido tioglicólico
a 15% em toda a área pigmentada.
• Tem sido utilizado com eficácia para reduzir hiperpigmentação em pacientes com
melasma em aplicação domiciliar de ácido tranexâmico 3% a 5%, em creme, duas vezes
ao dia.
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8. Peeling de Cisteamina
9. Peeling de resorcina
• É agente cáustico do grupo dos fenóis, mas com propriedades diferentes. Pode ser
utilizado como esfoliante em forma de soluções ou pastas, em concentrações que variam
de 10 a 70%, ou associado a outras substâncias.
• As vantagens são a estabilidade e o baixo custo. Pode ser utilizada em peles mais
escuras, com tendência à hiperpigmentação. Apresenta como desvantagem, cuja
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probabilidade aumenta com passagens múltiplas, a possibilidade de reação alérgica e
intoxicação.
• ATA é um ácido orgânico derivado do ácido acético. Agente que permite a realização de
peelings superficiais, médios e profundos. O ATA precipita as proteínas da epiderme
causando necrose por coagulação. É peeling muito versátil com excelente ação no
rejuvenescimento e melhora de cicatrizes, tratamento de queratoses actínicas e melasma.
Não provoca toxicidade sistêmica.
• Indicação:
ATA 15% a 20% - peeling superficial: pele seca e áspera, sardas, lentigo, melasma epidérmico
e ceratose actinica superficial
ATA 20 a 40% - peeling médio/profundo: melasma dérmico ou misto, rugas finas, cerat6ose
actínica mais profunda, cicatrizes
• No preparo de solução a 30% utilizam-se 30 gramas de cristais de ATA com água até a
obtenção de100ml.
• Técnica: após desengordurar a pele com álcool, aplicar o produto com gaze levemente
umedecida. Iniciar pela região frontal, seguindo-se o nariz, regiões malares, região perioral
e pálpebras. Distribuir uniformemente a solução principalmente nas bordas, para evitar
linhas de demarcação. O objetivo é conseguir frosting uniforme. Reforçar a aplicação nas
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áreas em que apareceram falhas. As soluções podem ser aplicadas com cotonetes ou gaze,
e as pastas de 10 a 20% com espátulas. Seu efeito é camada-dependente.
• Formulação: ATA 35% / Metil salicilato 5-10% /Polisorbato 1% / Água destilada – qsp.
- Obagi Blue Peel®: composto de concentração fixa de ATA adicionada a uma base não
iônica azul que contém glicerina e saponinas. Em estudo com 18 mulheres coreanas, comparou-
se esse peeling a uma aplicação de laser de erbium 1550nm; a melhora em ambos os lados foi
significativa em melasma, sem diferença entre as duas terapias.
Técnica: SD por 2 min, seguidos da aplicação do ATA até a pele atingir coloração rosada.
Aplicando-se imediatamente o CD.
- Viteasy peel: comporto por 3 frascos, contendo ATA a 20%, diluente e creme
multifunções,.
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Técnica: Aplica-se o ATA com torunda, em 30’’a 2 min ocorre o frost. Momento em que o
creme neutralizador deve ser aplicado.
• Técnica: após desengordurar a pele com álcool 70, aplicar o AM com torunda e retirar
após 10min.
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• Formulações: a mais conhecida que utiliza o fenol em concentrações de 45 a 55%, e que
promove peeling profundo, é a de Baker-Gordon (1962): Fenol (88% fenol + 12%
água). O sabão líquido, sendo tensoativo (detergente), atua como veículo na formulação,
reduz a tensão superficial da gordura presente na pele, removendo-a em função de sua
emulsifi- cação, proporcionando assim esfoliação homogênea. Dessa forma, também
atua como promotor de penetração. A fórmula de Baker é suspensão constituída por
partículas finas de componente sólido em dispersão num meio líquido, devendo ser
agitada antes do uso. Essa formulação produz peeling indicado para o tratamento das
rugas profundas e das queratoses actínicas provocadas pelo fotoenvelhecimento severo,
em qualquer região da face. Com o passar do tempo, o peeling de fenol foi sofrendo
alterações visando o aumento da segurança e diminuição de sua agressividade. Porém,
sem prejudicar seu potencial regenerador tecidual.
• A aplicação é feita com algodão, gaze ou cotonete. Deve- se evitar fricção vigorosa,
pois pode ocorrer penetração muito rápida e maior risco de intoxicação. A face é
dividida em seis unidades estéticas: frontal, nasal, malares, mento, perioral e periorbital,
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iniciando-se a aplicação pela maior área e aguardando 10 a 15 minutos antes da
aplicação na próxima.
• Pode ser utilizada oclusão parcial ou total da face para aumentar a penetração, com
esparadrapo branco impermeável.A solução de Baker com oclusão penetra até derme
reticular intermediária, enquanto sem oclusão, até a derme reticular superior. A duração
do procedimento é em média de 60 a 90 minutos. Após seu término o paciente deve ser
observado durante quatro horas. No pós-operatório é recomendado prescrever:
hipnóticos/ ansiolíticos para repouso, analgésicos, antibióticos VO e compressas de
gelo. Podem ocorrer dor em queimação por até oito horas e edema acentuado.As
pálpebras chegam a ficar protrusas. Deve ser solicitado retorno em 24 horas para apoio
psicológico e em 48 horas para remoção do curativo.
• Recomendam-se compressas de água boricada 3%, três a cinco vezes ao dia seguidas
por aplicação de pomadas de bacitracina ou pomadas vaselinadas com antibiótico, ou
pó antisséptico de bismuto durante sete dias. A regeneração epidérmica inicia-se em 48
horas e se completa em torno de dez dias.O prurido é sintoma comum durante o processo
de cicatrização, podendo ser amenizado com aplicação de corticoides de baixa potência
e compressas de gelo. Eritema e crostas podem permanecer durante 14 dias.A formação
de milia é relativamente comum e pode desaparecer espontaneamente ou por extração
manual
• Trata-se de nova técnica, que visa diminuir os possíveis efeitos colaterais e o tempo de
recuperação.
• Técnica: Após desengorduramento da pele com álcool, são desenhadas linhas nas áreas
que se quer tratar e com o auxílio de palitos de madeira com pontas envolvidas com
algodão, aplica-se fenol 88% de forma pontuada. Esse tipo de aplicação mantém intacto
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o tecido em torno de cada ponto aplicado. Os pontos podem ser distribuídos em linhas
sobre as rugas estáticas da face, resultando em pontos esbranquiçados, que evoluem
para crostas e descamam em até dez dias. Não há necessidade de sedação ou anestesia,
pois aplicado dessa forma é bastante suportável.
• Pode ser feito com intervalos mensais em até cinco sessões. Os achados clínicos
resultantes são semelhantes aos de outros peelings, ou seja, observa-se diminuição das
rugas estáticas da face nas regiões perioculares e peribucais, melhora da textura geral
da pele e do contorno labial. Os estudos histopatológicos confirmam essas observações.
Combinações
2. Peeling de Jessner
• Criado para evitar a toxicidade do resorcinol, a solução desenvolvida por Max Jessner em
1960 é composta por ácido salicílico 14%, ácido lático 14% e resorcina 14% em álcool 95o.
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O ácido salicílico é fotossensível, e o ácido láctico absorve a água existente no ar, portanto
a solução é sensivel à luz e ao ar.
• Técnica: após limpeza da pele com álcool, aplicar a solução com pincel, gaze ou algodão,
de maneira uniforme. Reaplicar nova camada após três ou quatro minutos. Remover com
água, retirando os cristais de ácido salicílico.
• Níveis de profundidade:
- Nível I: uma camada. Forma leve eritema e floculação esbranquiçada na superfície, como
um pó facilmente retirável.
- Nível II: duas a três camadas. Observa-se eritema mais vivo e frost em áreas pontilhadas e
finas. Há queimação ou ardor de discreto a moderado.
- Nível III: três a quatro camadas. Provoca eritema importante, com áreas de frosting,e ardor
moderado.
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procedimento preferencialmente com o paciente deitado e com a orientação de que se
levante lentamente ao final do procedimento.
• A resorcina pode provocar dermatite de contato. Para sua prevenção, deve ser feito teste
prévio com o agente na região retroauricular.
• Deixar o produto durante 15 minutos e reavaliar após dois dias. Eritema, edema e vesículas
são sinais indicativos de reação alérgica.
• O peeling de Jessner pode ser associado ao ATA 35%, ácido retinoico e ao 5-fluoracil, este
no tratamento de querato- ses actínicas. Gary Monheit foi o primeiro a popularizar o uso da
combinação da clássica solução de Jessner com ATA 35%. O uso da solução de Jessner
permite penetração uniforme com concentrações de ATA baixas e seguras. Safoury28
comparou os resultados da solução de Jessner combinada com ATA 15% e somente ATA
15%, tendo observado resultados significativamente melhores no lado tratado com a
combinação.
4. Cisteamina + AR
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2 OBJETIVO
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3 METODOLOGIA
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4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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