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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

1.Sociedade Pré – clássica...............................................................................................................3

1.1.Civilização Egípcia....................................................................................................................4

1.1.2.A Civilização em relação a religião, ciência e arte no Egipto................................................5

Conclusão........................................................................................................................................7

Referencia Bibliográfica..................................................................................................................8
Introdução

O Presente trabalho enquadra – se na cadeira de História da Sociedade I, tem como objectivo


integrar ao estudante a matéria sobre a sociedade pré – clássica, concretamente a civilização
egípcia

Em termos metodológicos o estudante integrou se na leitura cuidadosa dos manuais referentes a


cadeira em estudo, buscas pela internet, debates em grupo de estudo e a posterior sistematização
dos conteúdos colhidos e achados necessários para constarem no trabalho.

Por um trabalho de carácter científica, o estudante estruturou de acordo as regras propostas da


UCM, depois do índice, vai a introdução, desenvolvimento, conclusão e finalmente por uma
referência bibliográfica.
1.Sociedade Pré – clássica

Na antiguidade, a dissolução das comunidades primitivas resultou na criação de duas formas


principais de organização socioeconómicas: As sociedades baseadas no regime de servidão
colectiva (sociedades asiáticas); e as sociedades escravocratas (especialmente as sociedades
clássicas gregas e romanas). As aldeias, as vilas neolíticas especialmente onde havia a
agricultura intensiva, evoluíram para formação de cidades, e resultaram na formação das
primeiras grandes civilizações da humanidade. Segundo o (LEITE, 2010), explica que,

A partir da evolução desse novo modo de vida em sociedade os habitantes precisaram ir


se adaptando aos problemas que a vida em sociedade lhe ofereciam e como essa região
foi a primeira com tal modelo de sociedade, os povos ali viventes não dispunham de
outros mundos que pudessem usar de exemplo para a construção de seu próprio modo de
vida (como fizeram os egípcios), motivo pelo qual a urbanização da região foi tão
demorada tendo que esperar mais de quatro milénios. (P. 13)

Essas sociedades orientais da antiguidade, especialmente a egípcia, e a mesopotâmia,


desenvolveram-se em regiões semiáridas que necessitavam de grandes obras hidráulicas para o
cultivo agrícola. Assim a organização político-social, acabou-se estruturando em torno da terra e
dos canais de irrigação, como explica o (MUSICA, citado por CLAUDIO, 2014),que,

O estado organizava a produção comunitária das aldeias, controlando diques e canais,


aproximava-se por meio da tributação dos excedentes produzidos e realizavam obras
públicas e serviços administrativos, nessas sociedades onde predominava a servidão
colectiva, o indivíduo explorava a terra como membro da comunidade e servia ao estado,
proprietário absoluto dessa terra, personificado no Egipto pelo faraó e, na Mesopotâmia
pelo imperador. (P. 111)

De acordo o (MUSICA, 2014), o comércio e o artesanato tinham função secundária,


apresentando-se pouco dinâmicos, essa estrutura sócio- económica baseada no estado despótico e
no controlo da produção agrícola comunitária, sustentada por grandes obras hidráulicas, deu -se
o nome de modo de produção asiática ou sistema de servidão colectiva, designada de sociedades
pré-clássica.
1.1.Civilização Egípcia

No processo de formação das primeiras civilizações, por volta do IV milénio antes de Cristo, a
região do Crescente Fértil foi um importante espaço, no qual a relação de dependência do
homem em relação à natureza diminuía e vários grupos se sedentarizavam. Segundo o
(ANDRADE, 2014), explica que

A domesticação de animais, a invenção dos primeiros arados, a construção de canais de


irrigação eram exemplos de que a agricultura viria a ocupar um novo lugar no quotidiano
do homem. Mais do que isso, todo esse conhecimento contribui para a formação de
amplas comunidades.(P. 4)

De acordo o (ANDRADE, 2014), entre todas essas civilizações, o Egipto destacou-se pela sua
organização. Situado no nordeste da África não parecia muito promissor e provavelmente não
sobreviveria sem um importante factor: o maior rio do mundo, para suprir suas necessidades.

O Rio Nilo, não sem motivos, tornou-se essencial (e sagrado) para o povo do Antigo
Egipto (3000 – 30 a.C.), essa relação entre eles transformou-se numa bela história, que
pode ser reflectida na frase “O Egipto é a dádiva do Nilo”, do historiador grego
Heródoto. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios
organizaram uma avançada actividade agrícola que garantiu o sustento de um grande
número de pessoas.(ANDRADE, 2014)

O Egipto, dentre todas as sociedades do Oriente Próximo Antigo, é a civilização mais rica de
material arqueológico, sendo então a civilização com mais fontes históricas para pesquisa. Entre
o período de 5000 e 3000 a.C, acontece o surgimento do reino unificado do Egipto. Entre
aproximadamente 3000 e 332 a.C., o Egipto conheceu várias épocas de unidade dinástica e
centralização de poder, em alternância com períodos de descentralização, dinastias paralelas ou
domínio estrangeiro.

A partir do período Pré-Dinástico (até 3200 a.C.), começam a surgir mudanças sociais drásticas,
notadas pela arqueologia. Estudos ao sul do Vale do Nilo Egípcio revelaram que no final deste
período já se encontrava lá uma população aglomerada em construções fortificadas e com boas
condições de irrigação de sua agricultura, propiciadas pelas cheias do Nilo. O rio em si, ao
mesmo tempo em que fertilizava, inundava. Segundo o (ANDRADE, 2014), explica que

Os egípcios acreditavam na vida após a morte. Imaginavam que os mortos seriam


julgados por vários deuses e poderiam retornar aos seus corpos se fossem absolvidos.
Para isso eles eram conservados pela técnica da mumificação. Havia diferentes tipos de
mumificação, desde os processos mais simples e baratos até os mais caros e luxuosos.
(P.6)

1.1.2.A Civilização em relação a religião, ciência e arte no Egipto.

As concepções dos egípcios acerca dos reis mortos propiciaram enorme desenvolvimento
científico, já que sem matemática, geometria, mecânica e outros conhecimentos, construções
como as pirâmides não teriam sido possíveis. Também a pintura, a arquitectura, a escultura, a
arte de embalsamar, entre outras artes, desenvolveram-se para dar forma às convicções religiosas

Pensando sobre as antigas civilizações da África e do Oriente percebemos o quanto os currículos


escolares se eximem de uma abordagem mais aprofundada sobre tais povos. Segundo o
(ANDRADE, 2014, P.7), explica que

“O Egipto já serviu de inspiração para diversos filmes. O filme “A Múmia” (1999), de Stephen
Sommers é uma boa oportunidade de inserir os discentes a uma viagem à fascinante terra dos
faraós.” Egipto Antigo, mesmo alertando-os de que o contexto do filme ocorre nos anos de 1920.
Portanto o (ANDRADE, 2014), Explica que,

Início do filme em que são exibidas as pirâmides na cidade de Tebas até a morte do faraó.
O trecho possibilita uma análise da arquitectura egípcia e da divisão de classes ao
evidenciar o trabalho escravo e o culto ao Faraó, que era o rei supremo do Egipto (3000 a
30 a.C.), considerado um deus vivo, responsável pela protecção e prosperidade do seu
povo, de modo geral ele detinha autoridade religiosa, administrativa, judicial e militar.

A arquitectura egípcia é considerada misteriosa, ela se desenvolveu ao longo de um


extenso período, por cerca de 3000 anos, durante a maior parte do qual o Egipto esteve
livre de invasores, foi rico e bem-organizado (P.11).
De acordo o (ANDRADE, 2014), mostra que deverão conseguir compreender que para os
egípcios a alma era imortal e o faraó, um deus, e, que no seu devido tempo, as alma dos mortos
retornariam a seus corpos e fariam uso de seus tesouros armazenados para elas em vastos
monumentos de pedra onde a pirâmide, representava o ápice de uma cultura religiosa obcecada
com a morte e a vida após a morte.
Conclusão

Na antiguidade, a dissolução das comunidades primitivas resultou na criação de duas formas


principais de organização socioeconómicas: As sociedades baseadas no regime de servidão
colectiva (sociedades asiáticas); e as sociedades escravocratas (especialmente as sociedades
clássicas gregas e romanas).

Para a evolução desta sociedade desenvolveu se o comércio e o artesanato que tinham a função
secundária, apresentando-se pouco dinâmicos, apresentando uma estrutura sócio- económica
baseada no estado despótico e no controlo da produção agrícola comunitária, sustentada por
grandes obras hidráulicas, de servidão colectiva ou de modo de produção asiática, designada de
sociedades pré-clássica.

Para terminar, a civilização Egípcia baseou- se pela descoberta de diversas actividades como
domesticação de animais, a invenção dos primeiros arados, a construção de canais de irrigação
que viria a ocupar um novo lugar no quotidiano do homem. Mais do que isso, todo esse
conhecimento contribui para a formação de amplas comunidades.
Referencia Bibliográfica

MUSICA, Jacinto. HISTÓRIA DAS SOCIEDADES- I. Editora: CED- UCM, Beira, 2014.

ANDRADE, Marli Aparecida. Ensino da História da Antiguidade Clássica: o Egipto Antigo

Olhares por meio de Trechos do Filme “A Múmia”. Edição: Volume II. Editor: PARANA,
2014.

LEITE, Luís Victor Bento. História Semi- presencial. Edição: 2a. Editora: SIMONSEN. São
Paulo, 2010.

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