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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 5ª REGIÃO

EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR DESSA COLENDA


TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO

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Ref. Processo nº 0802530-35.2018.4.05.0000
Classe : Habeas corpus
Impte : Marcelo Leal de Lima Oliveira
Pacte : Francisco Deusmar de Queiros
Impdo : Juízo da 12ª Vara Federal do Ceará
Relator : Desembargador Federal Roberto Machado – 1ª Turma

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Petição nº 17.393/2018
FJAF 295

Cuida-se de habeas corpus impetrado em favor de


FRANCISCO DEUSMAR DE QUEIROS contra decisão que, no Processo
nº 0012628-43.2010.4.05.8100, determinou a execução provisória da
pena de 9 (nove) anos e 2 (dois) meses de reclusão, em regime inicial
fechado, pelo crime do art. 7º, IV, da Lei nº 7.492/86, confirmada por
esse Egrégio Tribunal Regional Federal em 11 de julho de 2013.

2. Em síntese, aduziu o impetrante que a condenação do


paciente não transitou em julgado e que obteve, no STJ, provimento
liminar na Tutela Provisória 38 para conferir efeito suspensivo ao
recurso especial interposto (REsp 1449193/CE).

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Gabinete do Procurador Regional da República Fernando José Araújo Ferreira

3. Alegou que o cumprimento da pena está condicionado ao


trânsito em julgado da condenação porque haveria na sentença
determinação de se remeter, imediatamente após o trânsito em julgado

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da sentença, os autos à Vara Federal competente para a execução da
pena aplicada.

4. Liminar deferida para suspender a Execução Provisória da


Pena nº 0805802-55.2016.4.05.8100 [Id. 4050000.10537072].

5. Em seguida, o impetrante pediu a extensão dos efeitos dessa


liminar em favor de IELTON BARRETO DE OLIVEIRA, GERALDO DE
LIMA GADELHA FILHO e JERÔNIMO ALVEZ BEZERRA, condenados na

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mesma ação penal.

6. Com fundamento no art. 580 do CPP, deferiu-se a extensão


(Id. 4050000.10546963).

7. Em suas informações (Id. 4058100.3421061), a autoridade


apontada como coatora esclareceu que a sentença apenas assegurou o
direito de apelar em liberdade e que a determinação de expedição de guia
de execução após o trânsito em julgado é mero indicativo, à Secretaria do
juízo, das providências burocráticas que devem ser adotadas em
determinado momento processual (assim como o "oficie-se" ou o "intime-
se").

8. Esta Procuradoria Regional da República manifestou-se pela


denegação da ordem em parecer que recebeu a seguinte ementa:

HABEAS CORPUS. PREVENÇÃO. REDISTRIBUIÇÃO. NECESSIDADE.


EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA. POSSIBILIDADE. DETERMINAÇÃO,
NAS DISPOSIÇÕES GERAIS DA DECISÃO, DE PROVIDÊNCIAS
BUROCRÁTICAS QUE DEVEM SER ADOTADAS. FÓRMULA (QUE NÃO
FAZ COISA JULGADA) REPETIDA EM, PRATICAMENTE, TODAS
SENTENÇAS. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA “NON REFORMATIO IN
PEJUS”. INOCORRÊNCIA.

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1. O Relator que conhecer da apelação criminal ou quem lhe haja


sucedido na Turma ficará prevento para apreciar eventuais agravos,
incidentes ou habeas corpus relativos à execução penal.
2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria de votos,

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entendeu que a possibilidade de início da execução da pena
condenatória após a confirmação da sentença em segundo grau não
ofende o princípio constitucional da presunção da inocência (HC n.
126292, julgado no dia 17 de fevereiro de 2016).
3. Não integra o dispositivo da sentença a determinação de expedição de
guia de execução após o trânsito em julgado. Trata-se de mero indicativo
à Secretaria do juízo das providências burocráticas que devem ser
adotadas em determinado momento processual (assim como o "oficie-se"
ou o "intime-se").
4. A execução provisória da pena não representa violação ao princípio da
non reformatio in pejus, pois não houve piora da situação do réu, mas
simples cumprimento de sentença condenatória submetida a três graus
de jurisdição.

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5. É possível a execução provisória da pena, ainda que concedido na
sentença condenatória, ou mesmo no acórdão que julgou o recurso de
apelação o direito de recorrer em liberdade até o trânsito em julgado da
condenação, sem que isso caracterize violação a coisa julgada ou
“reformatio in pejus”. (STJ, AgRg no HC 410.103/SP, T6, DJe
15/02/2018).
6. Parecer pela denegação da ordem.

9. Em 17/7/2018, essa Colenda Turma concedeu, parcialmente,


a ordem, para, em observância ao teor da liminar anteriormente deferida
pelo Relator, no Superior Tribunal de Justiça, suspender a execução
provisória da pena imposta ao paciente até o julgamento final do Pedido
de Tutela Provisória nº 38, ali em tramitação, com a extensão da ordem
aos corréus Ielton Barreto de Oliveira, Geraldo de Lima Gadelha Filho e
Jerônimo Alves Bezerra.

10. O acórdão recebeu, então, a seguinte ementa:

PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO


PROVISÓRIA DA PENA (STF - HC nº 126292, ADC Nº 43, ADC Nº 44, ARE
Nº 964.246). REFORMATIO IN PEJUS. NORMA ENDÓCRINA. RECURSO
ESPECIAL. CONCESSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA PELO STJ.
CONCESSÃO PARCIAL DA ORDEM. CORRÉUS NÃO IMPETRANTES.
EXTENSÃO DA ORDEM (ART. 580 DO CPP). POSSIBILIDADE.
1. Habeas Corpus impetrado em favor de FDQ, apontando como ilegal

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decisão do Juízo da 12ª Vara Federal do Ceará, que determinou a


Execução Provisória da pena imposta ao paciente na Ação Penal nº
0012628-43.2010.4.05.8100 (9 anos e 2 meses de reclusão, além de 250
dias-multa, pela prática do crime previsto no art. 7º, IV, da Lei nº

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7.492/86), ainda pendente de julgamento de recurso no STJ (EDcl no
AgRg no REsp 1.449.193-CE).
2. Cinge-se a controvérsia acerca da possibilidade de executar
provisoriamente condenação penal confirmada em segunda instância,
quando há comando sentencial, não alterado neste Tribunal, que,
segundo os impetrantes, obsta a execução antes do trânsito em julgado
da sentença.
3. Inobstante os argumentos lançados na impetração, bem como as
possíveis divergências, nesta Primeira Turma, quanto à possibilidade de
execução provisória da pena, em face da existência de norma endócrina
que condiciona a execução ao trânsito em julgado da sentença
condenatória, deve-se atentar para as circunstâncias específicas do caso.
Nesse sentido, verifica-se que, após a interposição do Recurso Especial nº

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1.449.193/CE pela própria defesa do paciente, formulou-se o Pedido de
Tutela Provisória nº 38, requerendo a concessão de liminar para atribuir
efeito suspensivo ao apelo extremo. Em decisão monocrática, o eminente
Relator, Min. FÉLIX FISCHER, deferiu a liminar, para "sustar o início da
execução provisória da pena até ulterior julgamento final do presente
pedido de tutela antecipada".
4. Portanto, é da competência do Ministro Relator no STJ, não deste
TRF5, a atribuição do efeito suspensivo e, consequentemente, a fixação
das condições em que tal efeito foi atribuído ao recurso, o que abrange,
por certo, a definição do seu alcance temporal. Logo, resta aguardar o
termo ad quem definido no âmbito do próprio STJ.
5. Ainda que o Habeas Corpus não se trate de recurso, a aplicação do
disposto no art. 580 do CPP, a fim de garantir a extensão da ordem do
remédio heroico, é plenamente cabível, a teor da jurisprudência do STJ.
No caso concreto, como se está elencando, para fins de concessão da
ordem, apenas elementos eminentemente objetivos, resta evidenciada
situação análoga em relação a IBO, GLGF e JAB, todos também
condenados nos autos da Ação Penal nº 0012628-43.2010.4.05.8100.
6. Ordem parcialmente concedida, para suspender a execução provisória
da pena imposta ao paciente até o julgamento final, pelo STJ, do Pedido
de Tutela Provisória nº 38 no REsp nº 1.449.193/CE, com a extensão da
ordem aos corréus IBO, GLGF e JAB.

11. Inconformado, o impetrante opôs embargos de declaração.


Alegou que o acórdão suscitava dúvida quanto à suspensão do processo,
se envolvia tão somente a Tutela Provisória ou o próprio Recurso
Especial e seus consectários. Demais disso, argumentou que a execução

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da pena, após a condenação em segunda instância, exige fundamentação


que aponte sua justificativa cautelar.

12. Considerando a possibilidade de atribuição de efeitos

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infringentes aos Embargos de Declaração, foi deferido o pedido de
manutenção de suspensão da execução provisória da pena imposta aos
Pacientes, conforme decisão de Id. 4050000.12078831.

13. Esta Procuradoria Regional da República, nas contrarrazões,


pugnou pelo não provimento dos embargos, pautados para a sessão de
de julgamento da 1ª Turma a ser realizada em 20/9/2018 às 9h na Sala
das Turmas - Pavimento Sul.

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14. Todavia, em 4 de setembro de 2018, o Ministro FÉLIX
FISCHER, relator da PetExe nos EDcl nos EDcl no AgRg no RECURSO
ESPECIAL Nº 1.449.193, conforme decisão anexa a esta manifestação,
deferiu o pedido do MPF e determinou que, independentemente, da
certificação do trânsito em julgado, a Coordenadoria da Quinta
Turma adotasse as providências necessárias para que se procedesse
à execução provisória das penas dos pacientes.

15. Vejamos, nessa esteira, o seguinte excerto da decisão:

No caso, verifica-se que, com o julgamento do recurso especial, além


do agravo regimental e dos consequentes embargos de declaração, houve
o esgotamento da jurisdição pela eg. Quinta Turma deste Superior
Tribunal de Justiça, sendo que, por tal razão, houve a perda de objeto do
pedido de tutela provisório anteriormente deferido na TP 38/CE.
Assim, com a interposição do recurso de embargos de divergência
(fls. 1206-1301), o pedido de efeito suspensivo deve ser dirigido ao órgão
competência para julgamento da impugnação.
Diante disso, defiro o pedido formulado, determinando que,
independentemente da certificação do trânsito em julgado, a
Coordenadoria da Quinta Turma remeta cópia da r. sentença, do v.
acórdão proferido em grau de apelação e das decisões proferidas nesta
Corte para o MM. Juiz de primeira instância, a fim de que se proceda à
execução provisória das penas.

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16. Por certo, diante dessa decisão do Excelentíssimo Senhor


Ministro FÉLIX FISCHER, determinando o início da execução provisória

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da pena, independentemente, da certificação do trânsito em julgado, o
presente habeas corpus perdeu o objeto.

17. Com efeito, a decisão que, hoje, determina o início da


execução provisória da pena, suspensa por essa Colenda Primeira
Turma, não é mais aquela proferida pelo Juízo da 12ª Vara Federal do
Ceará. Este deixou de ser autoridade coatora.

18. Portanto, para se contrapor ao início da execução provisória

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da pena, pela via do habeas corpus, deve a parte interessada impetrá-lo
no STF, órgão jurisdicional a quem caberia sindicar a decisão de Ministro
do STJ, nos termos do art. 102, I, “i”, da CRFB/88.

19. Não mais existindo a decisão combatida no presente remédio


constitucional, sua extinção sem exame do mérito, em face da perda
superveniente do objeto, é a medida que se impõe.

20. Ante o exposto, esta Procuradoria Regional da República


pugna pelo reconhecimento da perda superveniente do objeto do
presente habeas corpus por essa Colenda Turma.

Recife, 9 de setembro de 2018.

FERNANDO JOSÉ ARAÚJO FERREIRA


Procurador Regional da República

P.S. A seguir, segue anexa a decisão do Excelentíssimo Senhor Ministro


FÉLIX FISCHER, na PetExe nos EDcl nos EDcl no AgRg no RECURSO
ESPECIAL Nº 1.449.193.

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO
Edição nº 2509 - Brasília, Disponibilização: Quarta-feira, 05 de Setembro de 2018 Publicação: Quinta-feira, 06 de Setembro de 2018

PetExe nos EDcl nos EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.449.193


- CE (2014/0091750-6)

RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER


REQUERENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REQUERIDO : FRANCISCO DEUSMAR DE QUEIROS
REQUERIDO : JERÔNIMO ALVES BEZERRA

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REQUERIDO : GERALDO DE LIMA GADELHA FILHO
REQUERIDO : IELTON BARRETO DE OLIVEIRA
ADVOGADO : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA E OUTRO(S) -
DF021932

DECISÃO

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio de petição (fl.


1181-1196), requer a execução provisória das reprimendas impostas aos
requeridos.

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Em resposta apresentada às fls. 1.200-1.205, os requeridos
sustentam ser incabível o pedido de execução provisória da pena, porquanto
não houve o esgotamento da jurisdição.

É o breve relato.

Decido.

O Supremo Tribunal Federal, julgando o HC n. 126.292/SP, sob


relatoria do Exmo. Sr. Ministro Teori Zavascki, passou a entender que o
cumprimento provisório de pena não contraria o disposto no art. 5º, inciso
LVII, da Constituição Federal, uma vez que, com o pronunciamento de
Tribunal de hierarquia imediatamente superior, fica exaurido o exame sobre os
fatos e provas, concretizando-se assim, o duplo grau de jurisdição, cujo acesso
em liberdade, respeitadas as hipóteses de segregação cautelar, é
constitucionalmente assegurado.

Na mesma esteira, o entendimento deste Superior Tribunal de


Justiça que, "[...] pendente o trânsito em julgado apenas pela interposição de
recurso de natureza extraordinária, é possível iniciar-se o cumprimento da
pena [...]. Nesses moldes, é possível iniciar-se o cumprimento da pena [...]

Documento: 87323057 Página 1 de 2

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porque eventual recurso de natureza extraordinária não é, em regra, dotado


de efeito suspensivo" (QO na APn n. 675/GO, Corte Especial, Rel. Min. Nancy
Andrighi, DJe de 26/4/2016).

Ademais, não prosperam as alegações apresentadas pelos ora


requeridos.

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No caso, verifica-se que, com o julgamento do recurso especial,
além do agravo regimental e dos consequentes embargos de declaração, houve
o esgotamento da jurisdição pela eg. Quinta Turma deste Superior Tribunal de
Justiça, sendo que, por tal razão, houve a perda de objeto do pedido de tutela
provisório anteriormente deferido na TP 38/CE.

Assim, com a interposição do recurso de embargos de divergência


(fls. 1206-1301), o pedido de efeito suspensivo deve ser dirigido ao órgão

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competência para julgamento da impugnação.

Diante disso, defiro o pedido formulado, determinando que,


independentemente da certificação do trânsito em julgado, a Coordenadoria da
Quinta Turma remeta cópia da r. sentença, do v. acórdão proferido em grau de
apelação e das decisões proferidas nesta Corte para o MM. Juiz de primeira
instância, a fim de que se proceda à execução provisória das penas.

P. e I.

Brasília (DF), 04 de setembro de 2018.

Ministro Felix Fischer


Relator

Documento: 87323057 Página 2 de 2


Processo: 0802530-35.2018.4.05.0000
Assinado eletronicamente por:
FERNANDO JOSE ARAUJO FERREIRA - Procurador 18090614175661700000012288158
Data e hora da assinatura: 06/09/2018 14:17:48
Identificador: 4050000.12308813
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.trf5.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 8/8

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