Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SISTEMAS ECONÔMICOS
1 SISTEMAS ECONÔMICOS
princípios da liberdade econômica e da livre iniciativa, contudo, tem como base de sua
sociedade, um sistema socialista. Na realidade, no momento que a China adquiriu maior
liberdade econômica (observada pelo aumento nas pontuações de liberdade comercial e
monetária) com consequente menor intervenção estatal, a cidade floresceu economicamente.
1.1 Capitalismo
Sales Azevedo. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2013. p. 57.
1.2 Socialismo
2 ORDEM ECONÔMICA
Vale ressaltar que a regulação da atividade econômica não diz respeito, tão
somente, a atuação social ou empresarial. Os princípios e regras vigentes também
norteiam a atuação do Estado para com sua nação, regulando (e garantindo para alguns)
seu nível de intervenção.
5GRAU, Eros Roberto. Ordem econômica na Constituição de 1988. 8. ed. rev. e atualizada.
São Paulo: Malheiros Editores, 2003.
Ou ainda,
Bem como:
6 É certo que a ordem econômica na Constituição de 1988 define opção por um sistema no
qual joga um papel primordial a livre iniciativa. Essa circunstância não legitima, no entanto,
a assertiva de que o Estado só intervirá na economia em situações excepcionais. Mais do que
simples instrumento de governo, a nossa Constituição enuncia diretrizes, programas e fins a
serem realizados pelo Estado e pela sociedade. Postula um plano de ação global normativo
para o Estado e para a sociedade, informado pelos preceitos veiculados pelos seus arts. 1º, 3º
e 170. A livre iniciativa é expressão de liberdade titulada não apenas pela empresa, mas
também pelo trabalho. Por isso a Constituição, ao contemplá-la, cogita também da "iniciativa
do Estado"; não a privilegia, portanto, como bem pertinente apenas à empresa. Se de um lado
a Constituição assegura a livre iniciativa, de outro determina ao Estado a adoção de todas as
providências tendentes a garantir o efetivo exercício do direito à educação, à cultura e ao
desporto (arts. 23, V; 205; 208; 215; e 217, § 3º, da Constituição). Na composição entre esses
princípios e regras há de ser preservado o interesse da coletividade, interesse público
primário. O direito ao acesso à cultura, ao esporte e ao lazer são meios de complementar a
formação dos estudantes. [ADI 1.950, rel. min. Eros Grau, j. 3-11-2005, P, DJ de 2-6-2006.]
7FIGUEIREDO, Leonardo Vizeu. Direito Econômico. 10 ed. Re., atual. e ref. Rio de Janeiro:
Forense, 2019.
Ou ainda,
Por sua vez, no plano econômico, a ideia do Estado Liberal tem sido
bastante desenvolvida com a nova onda da ordem econômica internacional que trouxe
à tona, uma vez mais, os ideais liberais, atualizados ao contexto fático, denominado
como “política neoliberal”. Esta pode ser entendida como uma corrente doutrinária
socioeconômica que preza pela defesa das liberdades individuais em detrimento de
nenhuma (ou pouca) intervenção estatal.
8FIGUEIREDO, Leonardo Vizeu. Direito Econômico. 10 ed. Re., atual. e ref. Rio de Janeiro:
Forense, 2019.
Dito isso, o viés econômico deste modelo é regulado pelo Estado tanto
quanto o social. O grau de intervenção estatal está prontificado para que a economia
daquela nação seja conduzida com o escopo de propiciar ações sociais.
A iniciativa privada neste caso é tolhida e, mais que isso, fica desmotivada
ante a exploração de sua atividade gerar mais benefícios coletivos do que para aquele
que a exerceu de fato. Como consequência, o investimento privado é parco e culmina no
aceleramento da falência econômica daquela sociedade.
9FIGUEIREDO, Leonardo Vizeu. Direito Econômico. 10 ed. Re., atual. e ref. Rio de Janeiro:
Foresente, 2019.
Dito isso, verifica-se que o Estado não perdeu totalmente a ingerência, mas
esta foi mitigada, especialmente no que tange a direção econômica da Nação. O papel do
Estado se concentrará na fiscalização e normatização dos aspectos da economia, ao
passo que, a exploração da riqueza (atividade econômica) será delegada a iniciativa
privada, que estará limitada a um planejamento normativo estatal.
REFERÊNCIA:
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR:
MASSO, Fabiano Del. Direito econômico esquematizado. 2 ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Forense. São Paulo: MÉTODO, 2013. Itens 1.3 a 1.4.3 e 3.1.1 a 3.1.2.
CONTEÚDO EXTRA:
10FIGUEIREDO, Leonardo Vizeu. Direito Econômico. 10 ed. Re., atual. e ref. Rio de Janeiro:
Forense, 2019.
SANTOS, Rui. O estado intervencionista se mantém porque sabe explorar o medo dos
indivíduos. Mises Brasil. Link de acesso> https://www.mises.org.br/article/2145/o-
estado-intervencionista-se-mantem-porque-sabe-explorar-o-medo-dos-individuos.
FRIEDMAN, Milton. Coletânea de vídeos acerca da obra “Livre para Escolher”. Link de
acesso>
https://www.youtube.com/watch?v=VtwnqXVHhbU&list=PLylpjl6zi__CR19sF78lDHBP
TQIdM31-V.
RESPOSTA: Alternativa D
RESPOSTA: Alternativa D