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Exercícios
Física III
Fuja do Nabo P1 2021.1
Resumo
1. Cargas Elétricas
Em distribuições contínuas de cargas, achamos a carga pelas seguintes
integrais:
I. Linear
𝑄 = # 𝑑𝑞 = # 𝜆 𝑑𝑙
𝑑𝑙 = 𝑅 𝑑𝜃
II. Superficial
𝑄 = + 𝑑𝑞 = + 𝜎. 𝑑𝐴
𝑑𝐴 = 2𝜋𝑟 𝑑𝑟
III. Volumétrica
𝑄 = 2 𝑑𝑞 = 2 𝜌 . 𝑑𝑉
1
O elemento de volume 𝑑𝑉 na simetria esférica vale:
𝑑𝑉 = 4𝜋𝑟 6 𝑑𝑟
E, na simetria cilíndrica:
𝑑𝑉 = 2𝜋𝑟ℎ 𝑑𝑟
2. Força Elétrica
A força elétrica entre duas cargas pontuais 𝑞8 e 𝑞6 tem módulo dado por:
1
𝑘=
4𝜋𝜀=
𝑟⃗
𝑟̂ =
𝑟
E 𝑟⃗ = 𝑟AAA⃗6 − 𝑟AAA⃗,
8 onde 𝑟
AAA⃗6 é vetor da origem até a carga que sofre a força e
𝑟8 é o vetor da origem até a carga que exerce a força.
AAA⃗
2
Assim, o vetor força elétrica é:
𝑘 𝑞8 𝑞6 𝑟̂ 𝑘 𝑞8 𝑞6 𝑟⃗
AAAAAA⃗
𝐹68 = =
𝑟6 𝑟C
3. Campo Elétrico
a. Linhas de Campo Elétrico
b. Definição
O vetor campo elétrico é dado como:
𝑘𝑞𝑟̂ 𝐹⃗
𝐸A⃗ = =
𝑟6 𝑞=
Onde 𝑞 é a carga que exerce a força, 𝑞= é a carga de prova (carga que sofre
a ação da força) e 𝑟 é a distância entre o ponto em que se quer achar o
campo e a carga.
3
c. Princípio de Superposição
“O campo resultante em uma carga de prova ou em um ponto é dado pela
soma vetorial dos campos gerados pelas cargas ao seu redor.”
𝑘𝑑𝑞 𝑑𝑞
𝐸 = # 6 = # 6
𝑟 𝑟 4𝜋𝜖=
4
Um comprimento infinitesimal do anel, com densidade linear de carga 𝜆,
tem carga infinitesimal 𝑑𝑞 = 𝜆𝑑𝑙. Assim, o módulo do campo elétrico
gerado por esse trecho em um ponto é:
𝑘𝑑𝑞 𝜆𝑑𝑙
𝐸 = # = #
𝑟6 𝑟 6 4𝜋𝜖=
𝜆𝑑𝑙 𝜆𝑑𝑙 𝑥
𝐸 = 𝐸I = # . cos 𝛼 = # ⋅
𝑟 6 4𝜋𝜖= 𝑟 6 4𝜋𝜖= √𝑥 6 + 𝑎6
6UV
𝑥 𝜆 𝑥 𝜆𝑎
𝐸I = 6 . # 𝑑𝑠 = .
(𝑎 + 𝑥 6 )C/6 4𝜋𝜖= = (𝑎6 + 𝑥 6 )C/6 2𝜖=
𝑥 𝜆𝑎
⇒ 𝐸A⃗ = . 𝑥X
(𝑎6 + 𝑥 6 )C/6 2𝜖=
5
II. Campo Elétrico Gerado por um Disco
Basta integrar, ao longo do raio, o campo gerado pelo anel. Assim, temos:
𝑥 𝑞
𝐸VYZ[ = C⋅ 4𝜋𝜖=
(𝑟 6 + 𝑥 6 )6
𝑥 𝑑𝑞
𝐸\]^_` = # ⋅
(𝑟 6 + 𝑥 6 )C/6 4𝜋𝜖=
𝑑𝑞 = 𝜎 ⋅ 𝑑𝐴
Além disso:
2𝜋𝑟 ⋅ 𝑑𝑟 = 𝑑𝐴
𝑑𝑟
2𝜋𝑟
V
𝑥 𝜎𝑟. 𝑑𝑟 𝜎 𝑥
𝐸=# . ⇒ 𝐸 = . a1 − b
= (𝑟 6 + 𝑥 6 )C/6 2𝜖= 2𝜖= 6
√𝑥 + 𝑎 6
6
III. Campo Elétrico Gerado por uma Barra
Seja uma barra de comprimento 𝐿 e um elemento infinitesimal 𝑑𝑥 da
barra, a uma distância 𝑟 do ponto 𝑃 = (𝑥, 𝑦):
𝑘𝑑𝑞 𝜆𝑑𝑥
𝐸 = # = #
𝑟6 𝑟 6 4𝜋𝜖=
𝜆𝑑𝑥 𝜆𝑑𝑥 𝑦
𝐸 = 𝐸f = # ⋅ cos 𝜃 = # ⋅
𝑟 6 4𝜋𝜖= 𝑟 6 4𝜋𝜖= g𝑦 6 + 𝑥 6
Substituindo 𝑟 = g𝑦 6 + 𝑥 6 :
𝜆𝑦 h/6 𝑑𝑥 𝜆𝐿
𝐸= # C ⇒ 𝐸A⃗ = 𝑦X
4𝜋𝜖= ih/6 2𝜋𝜖= 𝑦g𝐿6 + 4𝑦 6
(𝑦 6 + 𝑥 6 )6
7
4. Fluxo Elétrico
O fluxo elétrico mede quanto do campo elétrico atravessa determinada
área, e é calculado pela seguinte equação:
ΦZ = # 𝐸A⃗ ∙ AAAAA⃗
𝑑𝐴
^lmZnoí_]Z
5. Lei de Gauss
A Lei de Gauss é a lei que relaciona o fluxo elétrico em uma superfície
fechada com a carga dentro dela, pela relação:
𝑞]Yr
ΦZ = q 𝐸A⃗ ∙ AAAAA⃗
𝑑𝐴 =
𝜀=
Para aplicar essa lei, é preciso escolher uma superfície fechada (como
esfera ou cilindro), mais conhecida como superfície Gaussiana, que
envolva total ou parcialmente (geometrias infinitas) a geometria que está
gerando o campo elétrico.
8
As geometrias mais frequentes em prova são:
9
AAAAA⃗ = 𝐸 ⋅ 𝑑𝐴,
II. 𝐸A⃗ será paralelo ao vetor área. Neste caso, vale que 𝐸A⃗ ∙ 𝑑𝐴
então:
q 𝐸A⃗ ∙ AAAAA⃗
𝑑𝐴 = q 𝐸 ⋅ 𝑑𝐴 = 𝐸 q 𝑑𝐴 = 𝐸 ⋅ 𝐴
a. Força eletrostática
A força eletrostática é uma força conservativa, logo:
b. Definição
O trabalho que a força eletrostática exerce sobre uma carga para levá-
la de um ponto A para um ponto B é dado por:
∆𝑈 = 𝑈u − 𝑈V = −𝑊Vu
w w
AAA⃗ = 𝑞= # 𝐸A⃗ ∙ 𝑑𝑙
𝑊Vu = # 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑙 AAA⃗
x x
10
Para calcular a energia potencial em um único ponto, utiliza-se:
𝑈u = 𝑈y = 0. Assim, a energia potencial em um único ponto é dada por:
𝑞= 𝑄 1
𝑈V = .
4𝜋𝜀= 𝑟V
Para trazer a primeira carga, não é necessário nenhum trabalho, já que ela
não está submetida a um campo ou a um potencial.
}
1 𝑞] 𝑞|
𝑈= {
2 4𝜋𝜀= 𝑟]|
], |~]
7. Potencial Eletrostático
O potencial é definido como:
𝑈
𝑉=
𝑞=
11
Partindo da definição, podemos deduzir que o potencial gerado por uma
carga pontual é:
𝑄 1
𝑉n = .
4𝜋𝜀= 𝑟
u
𝑈u − 𝑈V
𝑉w − 𝑉x = = − # 𝐸A⃗ ∙ AAA⃗
𝑑𝑙
𝑞=
x
u y
𝑉w − 𝑉y = − # 𝐸A⃗ ∙ AAA⃗
𝑑𝑙 = # 𝐸A⃗ ∙ AAA⃗
𝑑𝑙 = 𝑉w
y u
𝑉w − 𝑉x = − # A0⃗ ∙ AAA⃗
𝑑𝑙 = 0 ⇒ 𝑽𝑩 = 𝑽𝑨
x
12
d. Potencial Gerado por uma Distribuição Contínua de Cargas em um
ponto 𝑷
𝑑𝑞
𝑉„ = #
4𝜋𝜀= 𝑟
I. Anel
Seja um ponto 𝑃, no eixo de simetria do anel (no caso abaixo, em 𝑧). O raio
do anel é 𝑅:
1 1 𝑄
𝑉„ = # 𝑑𝑞 = # 𝑑𝑞 =
𝑟4𝜋𝜀= √𝑅 6 + 𝑧 6 4𝜋𝜀= √𝑅 6 + 𝑧 6 4𝜋𝜀=
13
II. Disco
Um disco é um anel de raio variável. Ou seja, basta integrar ao longo do
raio a expressão que achamos para o anel:
1 𝑑𝑞
𝑉„ = #
4𝜋𝜀= √𝑟 6 + 𝑧 6
Sabemos que:
•
1 𝜎2𝜋𝑟𝑑𝑟 𝜎
𝑉„ = # = ⋅ Žg𝑧 6 + 𝑅 6 − 𝑧 •
4𝜋𝜀= = √𝑟 6 + 𝑧 6 2𝜀=
III. Barra
Seja uma barra de comprimento 2𝑎, distante 𝑟 de um ponto 𝑃 = (𝑥, 𝑦):
14
Da figura percebemos que: 𝑟 = g𝑥 6 + 𝑦 6 e 𝑦 varia conforme o elemento
infinitesimal escolhido. Assim:
1 𝑑𝑞
𝑉„ = #
4𝜋𝜀= g𝑥 6 + 𝑦 6
V
1 𝜆𝑑𝑦 𝜆 √𝑥 6 + 𝑎6 + 𝑎
𝑉„ = # = log
4𝜋𝜀= iV g𝑥 6 + 𝑦 6 4𝜋𝜀= √𝑥 6 + 𝑎6 − 𝑎
𝜕𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑉 𝑑𝑉
𝐸A⃗ = −𝛻A⃗𝑉 = − “ 𝚤̂ + 𝚥̂ + 𝑘— ˜ = − 𝑟̂
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝑑𝑟
8. Capacitância
Um capacitor é um componente eletrônico que serve principalmente para
armazenar energia elétrica em um circuito.
|𝑄|
𝐶=
|𝑉|
15
a. Cálculo da Capacitância:
Podemos seguir os seguintes passos:
𝑉w − 𝑉x = − # 𝐸A⃗ ∙ AAA⃗
𝑑𝑙
x
|𝑄|
𝐶=
|𝑉|
b. Exemplos Comuns
Abaixo estão os principais tipos de capacitores estudados:
𝜎
|𝐸| =
2𝜀=
16
𝜎
𝐸A⃗ = 𝑘—
𝜀=
u \
𝜎 𝑑𝜎
𝑉u − 𝑉V = − # 𝐸A⃗ ∙ AAA⃗
𝑑𝑙 ⇒ 𝑉\ − 𝑉= = − # 𝑘— ∙ 𝑑𝑙 𝑘— = −
𝜀= 𝜀=
V =
17
II. Capacitor Esférico
Um capacitor esférico é formado por uma esfera maciça de raio 𝑎 e uma
casca esférica de raio 𝑏, tal que 𝑏 > 𝑎 e as cargas dos corpos têm sinais
opostos:
𝑄𝑟̂
𝐸A⃗ =
4𝜋𝑟 6 𝜀=
u
𝑄𝑟̂ 𝑄 (𝑏 − 𝑎 )
𝑉V − 𝑉u = # ∙ 𝑑𝑟 𝑟̂ =
4𝜋𝑟 6 𝜀= 4𝜋𝜀= 𝑎𝑏
V
|𝑄| 𝑄 4𝜋𝜀= 𝑎𝑏
𝐶= = =
|𝑉| 𝑄(𝑏 − 𝑎) 𝑏−𝑎
4𝜋𝜀= 𝑎𝑏
18
III. Capacitor Cilíndrico
Este capacitor é composto de um cilindro interno e uma casca cilíndrica
externa, ambos com cargas opostas:
Q
𝐸A⃗ = 𝑟̂
𝜀= 2𝜋𝑟𝐿
u
Q Q 𝑏
𝑉u − 𝑉V = − # 𝑟̂ ∙ 𝑑𝑟 𝑟̂ = − ln
𝜀= 2𝜋𝑟𝐿 𝜀= 2𝜋𝐿 𝑎
V
|𝑄| 𝑄 𝜀= 2𝜋𝐿
𝐶= = =
|𝑉| Q 𝑏 𝑏
ln ln
𝜀= 2𝜋𝐿 𝑎 𝑎
19
d. Energia Armazenada em um Capacitor
𝑄6 𝐶𝑉 6 𝑄𝑉
𝑈= = =
2𝐶 2 2
1
𝑢 = 𝜖= 𝐸 6
2
f. Associação de Capacitores
I. Em paralelo
𝑄ZŸ = 𝑄8 + 𝑄6 + … + 𝑄Y
𝐶ZŸ = 𝐶8 + 𝐶6 + … + 𝐶Y
II. Em série
𝑄ZŸ = 𝑄
1 1 1 1
= + + …+
𝐶ZŸ 𝐶8 𝐶6 𝐶Y
20
g. Materiais Dielétricos
Materiais dielétricos são materiais isolantes que podem estar entre as
placas do capacitor.
9. Corrente Elétrica
A corrente elétrica 𝑖 é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga
elétrica, calculada pela taxa de variação da carga, em relação ao tempo:
𝑑𝑄
𝑖=
𝑑𝑡
a. Corrente Média
A corrente média é calculada pela taxa de variação média:
∆𝑄
𝐼= = 𝑛𝑣𝐴
∆𝑡
Onde:
𝑛: densidade de partículas portadoras de carga
𝑣: velocidade de deriva (ou de arraste) das partículas, no condutor
𝐴: Área por onde passa corrente
21
b. Vetor Densidade de Corrente
A densidade de corrente é um vetor que mede a corrente que passa por
uma unidade de área. Seu módulo é calculado por:
𝐼
𝐽=
𝐴
c. Lei de Ohm
A Lei de Ohm mostra a proporcionalidade entre o vetor densidade de
corrente e o vetor campo elétrico:
𝐽⃗ ∝ 𝐸A⃗
𝐽⃗ = 𝜎𝐸A⃗
1
𝜌=
𝜎
22
𝜌𝑙
𝑅=
𝐴
𝑉 = 𝑅𝑖
𝐹⃗u = 𝑞𝑣⃗ × 𝐵
A⃗
Note que:
23
Basta girar a mão, travando o polegar, indo do sentido do campo
magnético 𝐵 A⃗ (no sentido dos quatro dedos) até o sentido da força 𝐹⃗
(saindo da palma da mão). O polegar irá apontar para a velocidade 𝑣⃗.
Isso também pode ser verificado pela “Regra da Mão Esquerda”, basta
seguir a ordem indicada na figura abaixo:
24
b. Efeito sobre uma Corrente
Suponha um fio condutor, por onde esteja passando uma corrente 𝐼, e
A⃗. A força magnética no fio é
que esteja sujeito a um campo magnético 𝐵
dada por:
AAAA⃗ × 𝐵
𝐹⃗-V® = 𝐼 # 𝑑𝑙 A⃗
𝐹u = 𝐼𝑙⃗ × 𝐵
AAAA⃗ A⃗
𝑙⃗ = 0
A⃗ → AAAA⃗
𝐹u = 0A⃗
Mas pode haver rotação. O torque gerado sobre a espira é dado por:
𝜏⃗ = 𝐼𝐴⃗ × 𝐵
A⃗
25
Para achar o vetor 𝐴⃗, usamos a “Regra do Saca Rolha”. Basta girar a mão
no sentido da corrente; o polegar aponta para o vetor:
𝜇⃗ = 𝐼𝐴⃗
A⃗
𝜏⃗ = 𝜇⃗ × 𝐵
26
Lista de Exercícios
1 𝑄𝑧
𝐸A⃗VYZ[ = ⋅ 6 A⃗
𝑘
4𝜋𝜀= (𝑟 + 𝑧 )
6 C/6
27
2. Campo Elétrico
a. Considere um bastão de comprimento ℎ e carregado com densidade
linear uniforme de carga 𝜆 disposto conforme a figura. Calcule o vetor
campo elétrico no ponto 𝑃8 de coordenadas (0, 𝑦, 0), para 𝑦 > 0.
28
3. Lei de Gauss
Um fio infinito, isolante, com densidade linear de carga uniforme −𝜆 < 0,
é colocado sobre uma placa infinita, isolante, com densidade superficial
de carga uniforme 𝜎 > 0. Utiliza-se um sistema de coordenadas
cartesianas tal que o fio está ao longo do eixo 𝑧 e a placa se estende no
plano 𝑦𝑧, conforme a figura.
29
4. Lei de Gauss
Um arranjo é formado por uma esfera condutora sólida de raio 𝑎,
centrada no ponto 𝑂 na origem, eletrizada com carga −𝑄 envolvida por
uma casca esférica condutora de raio interno 𝑏 e externo 𝑐 também
eletrizada com carga −𝑄, conforme ilustrado na figura abaixo:
30
5. Lei de Gauss e Diferença de Potencial Elétrico
Considere uma casca esférica (não condutora) que está centrada na
origem 𝑃= . Ela é uniformemente carregada com carga 𝑄 > 0 e possui raio
𝑅, cujo centro situa-se a uma distância 𝑅 + 𝑑 de um plano infinito,
uniformemente carregado com uma densidade superficial 𝜎 > 0,
conforme mostrado na figura abaixo.
31
6. Potencial Elétrico e Trabalho
Considere um fio retilíneo de comprimento 𝐿, com densidade linear de
carga 𝜆, posicionado conforme mostra a figura a seguir:
32
7. Capacitores
Um capacitor é constituído de cilindro com raio 𝑎 e carga 𝑞 > 0 coaxial
com uma casca cilíndrica fina de raio 𝑏 e carga −𝑞. O cilindro e a casca
cilíndrica têm ambos altura 𝐿, conforme a figura 1.
33
8. Capacitores e Dielétrico
Três placas condutoras de área 𝐴 são espaçadas de 𝑑 por vácuo (região 1)
e de 𝑑 por um material de constante dielétrica 𝑘 (região 3), como indicado
na figura. A carga total na placa superior é igual a 𝑄 > 0, na placa do meio
é igual a zero e na placa inferior é igual a −𝑄. Desconsidere a não
uniformidade do campo elétrico perto das bordas.
34
9. Corrente Elétrica e Resistência
Uma esfera condutora de raio 𝑎 está no interior de uma casca esférica fina
condutora de raio 𝑏. A esfera e a casca esférica são concêntricas e o
espaço entre elas está preenchido com um material de resistividade 𝜌
constante, conforme a figura.
35
10. Força Magnética
Uma espira quadrada de lado 𝑎, contida no plano 𝑥𝑦, é percorrida por
uma corrente 𝐼 no sentido horário, conforme a figura.
A⃗(𝑦) = ¼ 𝑘— ,
𝐵
f
36
11. Força Magnética
Uma espira é formada por dois segmentos de reta, de comprimento 𝑎 r u,
trecho semicircular de raio 𝑎, conforme ilustrado na figura. A espira está
sujeita a um campo magnético dado por 𝐵 A⃗ = 𝐶𝚤̂ e a corrente 𝐼 percorre a
espira no sentido indicado na figura.
37
Gabarito
1.
½¾ 8 8
a. 𝐹⃗ = Â − Å 𝑘—
¿UÀÁ n √n ÃÄhÃ
ÆÇ 8 8 A⃗
b. 𝐸A⃗\]^_` = Â − Å𝑘
6À Á √n ÃÄ_ Ã √n ÃÄ\Ã
2.
¾È 8
a. 𝐸A⃗ = ⋅ 𝚥̂
6UÀÁ f gÈÃ Ä¿f Ã
¾
b. 𝐸A⃗ = (−𝚤̂ + 𝚥̂)
¿UÀÁ f
3.
ÆI
a. 𝐸A⃗ = 𝚤̂
6ÀÁ |I|
i¾
b. 𝐸A⃗ = 𝑟̂
6UnÀÁ
¾
c. 𝑃 = ± , 0, 𝑧Å
UÆ
4.
i½
a. Para 𝑟 < 𝑎, 𝐸A⃗ = A0⃗; para 𝑎 < 𝑟 < 𝑏, 𝐸A⃗ = 𝑟̂ ; para 𝑏 < 𝑟 < 𝑐, 𝐸A⃗ = A0⃗;
¿Un à ÀÁ
i½
e para 𝑟 > 𝑐, 𝐸A⃗ = 𝑟̂ .
6Un à ÀÁ
b. Em 𝑟 = 𝑎, Carga = −𝑄; em 𝑟 = 𝑏, Carga = 𝑄; e em 𝑟 = 𝑐, Carga = −2𝑄.
i½ ½ i½
c. 𝜎V = Ã , 𝜎u = Ã , 𝜎_ = .
¿UV ¿Uu 6U_ Ã
38
5.
½
a. Em 𝑟 < 𝑅, 𝐸A⃗ = 0
A⃗, e em 𝑟 > 𝑅, 𝐸A⃗ = 𝑟̂
¿Un à ÀÁ
Æ Æ
b. 𝐸A⃗ = − 𝚥̂, para 𝑦 < 𝑑 + 𝑅, e 𝐸A⃗ = 𝚥̂, para 𝑦 > 𝑑 + 𝑅.
6ÀÁ 6ÀÁ
Æ Æ ½
c. Para 𝑦 < 𝑅, 𝐸A⃗ = − 𝚥̂; para 𝑅 < 𝑦 < 𝑅 + 𝑑, 𝐸A⃗ = Â− + Å 𝚥̂;
6ÀÁ 6ÀÁ ¿Uf à ÀÁ
Æ ½
para 𝑦 > 𝑅, 𝐸A⃗ = Â + Å 𝚥̂.
6ÀÁ ¿Uf à ÀÁ
Æ ½ 8 8
d. 𝑉6 − 𝑉= = (𝑅 + 𝑑 ) + Â − Å
6ÀÁ ¿UÀÁ •Ä\ •
6.
¾ Iih
a. 𝑉 = − ln  Å
¿UÀÁ I
¾h
b. 𝐸A⃗I =
¿UÀÁ I(Iih)
½¾ Iih
c. 𝑊 = − ln  Å
¿UÀÁ I
7.
Ÿ
a. 𝐸A⃗ = 𝑟⃗
6UnÀÁ h
6UÀÁ h
b. 𝐶 = Ì
ÊËÂÍÅ
ŸÃ n
c. 𝑈(𝑟) = ln  Å
¿UÀÁ h V
8.
½ ½ ½ ½ ½
a. 𝜎^lm = , 𝜎]Yo = − , 𝜎-Z]` = ± , 𝐸A⃗8 = − 𝑘—, 𝐸A⃗6 = A0⃗ e 𝐸A⃗C = − 𝑘—
x x x xÀÁ ÎxÀÁ
ÀÁ x Ï
b. 𝐶 = Â Å
\ ÏÄ8
½ Îi8
c. 𝜎] = Â Å
x Î
39
9.
Ð
a. 𝐽⃗ = 𝑟̂
¿Un Ã
ÑÐ(uiV)
b. 𝑉 =
¿UVu
Ñ(uiV)
c. 𝑅 =
¿UVu
Ñ
d. 𝑅 =
¿Uu
10.
мV мV
a. AAAAA⃗
𝐹1 = 𝚥̂ e AAAAA⃗
𝐹3 = − 𝚥̂
u VÄu
VÄu
b. AAAAA⃗ AAAAA⃗ = 𝐼𝐶𝑙𝑛 Â
𝐹2 = −𝐹4 Å 𝚤̂
u
мVÃ
c. 𝐹⃗nZ^l[rVYrZ = 𝚥̂
u(VÄu)
11.
a. 𝐹⃗8 = A0⃗ e 𝐹⃗6 = 𝐼𝑎𝐶 𝑘—
b. 𝐹⃗C = −𝐼𝑎𝐶 𝑘—
U
c. 𝜏⃗ = −𝐼𝑎6 𝐶 Â1 − Å 𝚥̂
¿
40