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ENFERMAGEM EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA-UTI
A História da UTI
Para começar nosso post O que é Unidade de Terapia Intensiva, acho
interessante dar uma ambientação histórica sobre esta área que é considerada o
coração de um hospital.

A Unidade de Terapia Intensiva foi criada a partir da evolução das “Salas de


Recuperação Pós-Anestésica” na década de 20 para pacientes submetidos à
Neurocirurgia no Hospital Johns Hopkins – USA, e a 1ª UTI foi criada em 1926 em
Boston pelo Dr. Walter Dandy.

Antes dessa primeira Unidade de Terapia Intensiva, um projeto idealizado pela


enfermeira britânica Florence Nightingale merece nossa atenção. Em 1854 inicia-se
a Guerra da Criméia no qual a Inglaterra, França e Turquia declaram guerra à
Rússia. Em condições precárias de cuidados, havia uma alta mortalidade entre os
soldados hospitalizados e as mortes chegaram ao índice de 40%. Um número
muito alto, não? Foi aí que Florence e mais 38 voluntárias partiram para os
Campos de Scurati, assumindo o atendimento e a mortalidade caiu para 2%. O que
aconteceu de tão diferente?
Simples: a enfermeira classificou os doentes de acordo com o grau de
dependência, dispondo-os nas enfermarias, de tal maneira que os mais graves
ficassem próximos à área de trabalho da enfermagem, para maior vigilância e
melhor atendimento, ou seja, aquela era uma unidade de monitoração de paciente
grave, é ali que nasce o projeto embrionário do que são hoje nossas UTI.

O primeiro médico intensivista foi o austríaco Peter Safar, ele estimulou e


preconizou o atendimento de urgência e emergência além de formular o ABC
primário, bem como criar a ventilação artificial boca-a-boca e massagem cardíaca
externa.

Para descomplicar: o ABC primário foi uma primeira sistematização sugerida e


seguida por todo o mundo, na qual seguia-se uma ordem de prioridades e
atuação sobre um paciente em que representaria maiores chances de
sobrevivência e com o mínimo de sequelas possíveis, onde o A (do inglês Air)
representa a abertura de vias aéreas, o B (do inglês Breath) a verificação se o
paciente / vítima está respirando e, o C (do inglês Check), checagem de Pulso.
Para cada etapa, à medida que há anormalidade, implementa-se alguma ação
para buscar o restabelecimento, como, por exemplo, caso não se percebesse a
passagem do ar, realizava-se a abertura das vias aéreas através da inclinação da
cabeça do indivíduo.
No Brasil, a implantação da 1ª UTI foi na década de 70, no Hospital Sírio
Libanês em São Paulo.
O surgimento da prática em UTI marcou um dos maiores progressos
obtidos pelos hospitais, visto que antes dela, o cuidado ao doente grave
realizava-se nas próprias enfermarias o que, muitas vezes, representava
um risco à evolução do paciente.

PARA QUE SERVE


A UTI?

Primeiramente, é importante dizer que as UTI’s podem ser


classificadas em Adulto, Pediátrica, Pediátrica Mista (Pediátrica
e Neonatal), Neonatal e as UTI’s Especializadas, dentre elas
destacam-se: Cardiológica ou Coronariana, Cirúrgica,
Neurológica, Transplante, dentre outras.
Não muito raro, observamos em nosso cotidiano profissional e
acadêmico, diversos pacientes fora destes critérios que eu citei acima
hospitalizados nesta área: pacientes crônicos e sem qualquer prognóstico,
sem mais condições terapêuticas, sem nenhum esforço ou tecnologia
disponível que possa reverter o quadro terminal de saúde, causando
apenas um prolongamento do estado de terminalidade desses indivíduos
em especial.

Esse é um exemplo, mas ainda vale destacar uma ocorrência também


muito comum, que é a internação de pacientes submetidos a algum
procedimento cirúrgico, que poderiam ser monitorados no próprio Centro
Cirúrgico, nas salas de Recuperação Pós-Anestésica e, logo que
devidamente despertos e estáveis, seriam encaminhados para as
Unidades de Internação (quartos/enfermarias), mas infelizmente, em
muitos casos, ainda são direcionados às UTI, fato este que além de
aumentar o tempo de internação desses pacientes, ainda os colocam em
maior risco de infecções, pois a unidade de terapia intensiva é um
ambiente de alta complexidade. Lembre-se disto.
CUIDADOS INTENSIVOS
Continuando nosso post sobre o que é unidade de terapia intensiva,
vamos falar um pouco sobre a rotina dos cuidados intensivos, real conceito
e destino da Terapia Intensiva, é um local dotado de muita tecnologia e
condições para diversas intervenções, inclusive de alta complexidade, bem
como a presença de profissionais de várias áreas da saúde com formação
em cuidados críticos, preparados para instituição de medidas de Suporte
Avançado de Vida em qualquer momento, nas 24 horas, pois a UTI nunca
para.

Todos estão sempre alertas aos sinais e sintomas de gravidade para


rápidas e assertivas intervenções em prol da estabilidade dos pacientes
aos seus cuidados.
Dentre as grandes diferenças entre uma Unidade de Internação comum e
uma UTI, destacam-se a questão da Monitorização Hemodinâmica Invasiva
e Não Invasiva e, da presença de profissionais de qualificação diferenciada
e alta performance disponíveis e em exclusividade para este fim.
Os Cuidados Intensivos são muito abrangentes, mas destacamos a monitorização de sinais
e sintomas, avaliação e manejo da dor, aspectos nutricionais, psicológicos, sociais, dentre
outros, nos quais fazem que a UTI oferte cuidados intensivos e multidisciplinares, tornando
as ações, intervenções e terapêuticas adotadas por profissionais devidamente competentes
para tal.
Unidade de Terapia IntensivaTemos na UTI médicos, enfermeiros e fisioterapeutas
Intensivistas, técnicos de enfermagem e profissionais de apoio, como auxiliar administrativo,
nutricionistas, odontólogos, psicólogos, assistente social, farmacêuticos e bioquímicos. Ainda,
permite-se na UTI o acesso de religiosos para atenderem os pacientes a pedido dos mesmos
e/ou de seus familiares.

Todos os profissionais citados compõem os Cuidados Intensivos, devido, principalmente,


ao fato que as preocupações na atualidade dos cuidados em saúde extrapolam o quesito
doença, pois o indivíduo precisa ser “abordado” de maneira integral, como um ser individual
com todas suas particularidades, necessidades e peculiaridades, levando em consideração,
se possível, seus anseios, preceitos e desejos, bem como sua religiosidade e crenças.
Unidade de Terapia Intensiva Dentro do
Contexto Hospitalar

As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) surgiram antes dos


Centros de Terapia Intensiva (CTI), sendo criadas para
atender a uma necessidade emergencial (SPÍNDOLA, 1999,
p.15). Estas unidades passam a existir a partir das
necessidades de aperfeiçoamento e concentração de
recursos materiais e humanos para o atendimento a
pacientes graves, em estado crítico, mas tidos como
recuperáveis, e da necessidade de observação constante e
de assistência médica e de enfermagem contínua,
centralizando-os em um único núcleo centralizado (VILA;
ROSSI, 2002).
DEFINIÇÃO

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área


hospitalar destinada a clientes em estado crítico, que
necessitam de cuidados altamente complexos e
controles estritos, com centralização de esforços e
coordenação de atividades.
OBJETIVO

CONFORME O MS:

Segundo a Portaria n.466 do Ministério da Saúde, os


serviços de tratamento intensivo têm o objetivo de
prestar atendimento a clientes graves e de risco que
exijam assistência médica e de enfermagem
ininterruptas, equipamentos e recursos humanos
especializados, definindo a UTI como o local que reúne
um conjunto de elementos destinados a este propósito.
TIPOS ETÁRIOS E FÍSICOS

1. SEMI INTENSIVA;

2. UNIDADE CORONARIANA;

3. NEO;

4. PEDIÁTRICA;

5. ADULTO GERAL;

6. ADULTO CARDIOLÓGICA.
De acordo com a Faixa Etária
Neonatal - destinado ao atendimento de pacientes com
idade de 0 a 28 dias.

Pediátrico- destinado ao atendimento de pacientes com


idade de 29 dias a 18 anos incompletos.

Adulto - destinado ao atendimento de pacientes com


idade acima de 14 anos.

Obs. : Pacientes na faixa etária de 14 a 18 anos


incompletos podem ser atendidos nos Serviços de
Tratamento Intensivo Adulto ou Pediátrico, de acordo com
o manual de rotinas do Serviço.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A
ESPECIALIDADE
Denomina-se UTI Especializada aquela destinada ao atendimento
de pacientes em uma especialidade médica ou selecionados por
grupos de patologias, podendo compreender:

 Cardiológica  Respiratória

 Coronariana  Trauma

 Neurológica  Queimados
PLANTA FÍSICA
 Toda UTI deve ocupar área física própria, de acesso restrito, possuir
acesso fácil às unidades correlacionadas (Centro Cirúrgico,
Emergência, Unidade Semi-intensiva).

 Quanto ao ambiente, as UTIs devem possuir no mínimo:


1. Área coletiva de tratamento com boxers;
2. Quarto de isolamento; posto de enfermagem;
3. Área de prescrição médica;
4. Sala de utilidades;
5. Copa;
6. Rouparia;
7. Sala de preparo de materiais e de equipamentos;
8. Depósito de equipamentos e de material de limpeza;
9. Banheiro para clientes;
10. Área administrativa;
11. Sala de estar para a equipe.
DIVISÃO DA UTI
A disposição dos leitos de UTI podem ser em área
comum (tipo vigilância), quartos fechados ou mista;

A área comum proporciona observação contínua do


paciente, é indicada a separação dos leitos por divisórias
laváveis que proporcionam uma relativa privacidade dos
pacientes;

 As unidades com leitos dispostos em quartos fechados,


devem ser dotados de painéis de vidro para facilitar a
observação dos pacientes. Nesta forma de unidade é
necessário uma central de monitorização no posto de
enfermagem, com transmissão de onda eletrocardiógrafa
e frequência cardíaca.
SEUS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Materiais e equipamentos são utilizados na UTI


ambos devem ser dimensionados e selecionados de
acordo com o tipo de assistência prestada.

Uma dessas e a existência de carro de emergência


com monitor e desfibrilador, gerador de marca passo,
ventilador mecânico, monitor de beira de leito bomba
de infusão, entre outros.
LEITO OU BOX
EQUIPE E PROFISSIONAIS
A UTI deve dispor, no mínimo, da seguinte equipe básica:

 Médico com título de especialista em Medicina Intensiva


divididos em:
1. Médico diarista 2. Médico plantonista

 Enfermeiro Administrativo;
 Enfermeiro assistencial;
 Técnico de enfermagem;
 Fisioterapeuta;
 Secretária;
 Auxiliar de serviços.
ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM

Enfermeiro

Especialização em UTI – Especialista em atendimento de


pacientes de alta complexidade.

Supervisiona a ação do grupo de técnicos e auxiliares de


enfermagem, como a higienização, controle das
medicações e prescrições, tendo papel assistencial
fundamental.
ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE
ENFERMAGEM

Prestar assistência segura, humanizada e individualizada


aos clientes;

Preparar clientes para consultas e exames, orientando-os


sobre as condições de realização dos mesmos;

Prepara e administrar medicações por via oral, tópica,


intradérmica, subcutânea, intramuscular, endovenosa e
retal s médicas ou de enfermagem;

Verificar os sinais vitais e as condições gerais dos


clientes;
Executar atividades de limpeza, desinfecção,
esterilização de materiais e equipamentos, bem como
seu armazenamento;

Realizar atividades na promoção de campanhas do


aleitamento materno bem como a coleta no domicílio;

Propor a aquisição de novos instrumentos para a


reposição daqueles que estão avariados;

Auxiliar na preparação do corpo após o óbito entre


outras.
CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO E ALTA

Enfermeiro da Clínica de Origem

 Passar o caso por telefone à enfermeira da UTI e confirmar o horário para


transferência;
 Providenciar o transporte de suporte avançado para o paciente;
 Acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e
possíveis intercorrências do transporte.

Equipe de Enfermagem da Clínica de Origem

 Acomodar adequadamente o paciente na maca ou isolete de transporte;


 Auxiliar o médico e enfermeiro no transporte;
 Ajudar a transferir o paciente para o leito na UTI;
 Passar o caso para a equipe de enfermagem da UTI;
 Entregar o prontuário completo, medicamentos e pertences.
EQUIPE MÉDICA INTENSIVA
 Ceder a vaga na unidade e confirmar horário com
enfermeiro da unidade;

 Checar o respirador mecânico;

 Enfermeiro da UTI deve estar presente Obrigatoriamente


no momento da admissão e fazer a avaliação do
paciente com o preenchimento do impresso de avaliação
admissional do paciente na unidade (impresso de
histórico e exame físico);
Verificarjunto ao funcionário da clínica de origem, se a
documentação de internação do paciente está completa:
prescrição médica do dia e folha de controle de
enfermagem, medicações e os pertences do paciente;

Identificar(se houver) pertences e entregar para a família


se estiver presente, ou obrigatoriamente no próximo
horário de visitas - anotar no livro de ocorrências;

Realizar anotação de admissão no livro de ocorrências


e/ou admissão, onde deverão constar: data, horário,
número do prontuário, nome completo, clínica de origem,
diagnóstico e número do leito;
EQUIPE DE ENFERMAGEM INTENSIVA

 Montar a unidade, receber o paciente e transferir da maca


para o leito em segurança;

 Promover oxigenação adequada, monitorização, manutenção


de acessos e infusões, proteção para evitar perda de tubos,
sondas e drenos, checar drenos de tórax e sonda vesical
quanto à permeabilidade (se aberto ou fechado);

 Observar nível de consciência, sinais vitais, presença de


próteses, talas, próteses, integridade da pele;
 Identificargrau de dependência (deficiência visual,
mobilidade, comunicação).

Proceder a rotina de controles e medicações conforme


prescrições médicas e de enfermagem, priorizar as
atividades conforme gravidade do paciente;

 Anotartodas as observações no prontuário devidamente


assinado e carimbado;

Orientar o paciente e os familiares sobre rotinas do setor:


visitas, pertences, informações, lista de materiais de
higiene.
Esta avaliação vale nota!

Responda as questões abaixo com calma e atenção. Você tem 30 dias para completar o questionário,
após esse tempo reenviar respondido para a correção VIA WHATSAPP.
Agora é com você. Boa sorte!
RESPONDA:

01. A medida contínua da pressão arterial se faz necessária em diversos pacientes sob cuidados em
terapia intensiva, através da punção de uma artéria. Alguns materiais e equipamentos são
necessários para essa monitorização. Qual é a finalidade do transdutor de pressão?
A)Manter a permeabilidade do cateter.
B) Mostrar os valores da pressão arterial.
C)Converter a pressão mecânica da pressão arterial em sinal elétrico.
D)Evitar o fluxo retrógrado de sangue arterial através do cateter inserido na artéria.
E)Fazer a conexão direta entre o cateter arterial e o monitor que registra as pressões.

02. Sobre as unidades de tratamento intensivo classificadas como tipo II, é INCORRETO afirmar que
A) cada leito deve ter, no mínimo, 2 bombas de infusão.
B) o hospital com UTI deve contar com acesso à eletroencefalografia.
C) deve haver 1 enfermeiro exclusivo da unidade para cada 10 leitos ou fração, por turno de trabalho.
D) os procedimentos de biossegurança devem estar descritos no manual de normas e rotinas técnicas da
UTI.
E) deve haver um carro ressuscitador com monitor, desfibrilador, cardioversor e material para intubação
endotraqueal para cada 10 leitos.
03. Técnico de enfermagem, lotado em setor hospitalar, dentro de um
Centro de Terapia Intensiva. Com relação aos adicionais ocupacionais,
assinale a alternativa correta.

A) Esse trabalhador tem direito a periculosidade, tendo em vista a exposição


a atividades perigosas.
B) O adicional correto para esse trabalhador é a gratificação de raios X,
tendo em vista a exposição a esse risco nos momentos em que há a
necessidade de realizar tal exame em paciente internado.
C) É direito desse trabalhador receber o adicional de penosidade, tendo em
vista o grau de sofrimento da atividade em questão.
D) O adicional de radiação ionizante é o mais adequado para esse
trabalhador, tendo em vista sua exposição a esse tipo de agressor ao longo
de sua jornada de trabalho.
E) O trabalhador em questão deve receber adicional de insalubridade,
devendo o grau ser avaliado in loco.
04. Em uma unidade de terapia intensiva (UTI), será necessário transportar um paciente para
realizar exames de imagem. Considerando a necessidade da manutenção da segurança do
paciente no transporte intra-hospitalar, o enfermeiro deve:

A) planejar a equipe de transporte para minimizar os possíveis riscos; essa equipe deve ser formada por
dois profissionais, sendo um deles o técnico de enfermagem.
B) estabelecer etapas de modo que a primeira delas deverá envolver a comunicação entre os locais de
origem e destino; em seguida, avaliação da condição atual do paciente; escolha da equipe que irá
acompanhar o paciente; e preparo dos equipamentos para o transporte.
C) estabelecer a responsabilização do técnico de enfermagem para o ajuste dos equipamentos no pós-
transporte, uma vez que não é necessária observação para estabilização do paciente no pós-transporte.
D) recusar responsabilização pelo transporte de pacientes que estejam entubados, dependentes de
suporte ventilatório, mesmo que tenham se mantido estáveis nas últimas 24 horas.
E) delegar a função de organizador e participante do transporte intra-hospitalar, especialmente quando
se tratar de paciente crítico, ao médico assistente, pois essa atividade de acompanhamento é de
responsabilidade desse profissional.
05. Ainfecção que é constatada ou em incubação na admissão, não relacionada à
internação hospitalar anterior é chamada de:

A) comunitária
B) nosocomial
C) hospitalar
D) Pandemia

06. Em uma unidade de terapia intensiva (UTI), será necessário transportar um paciente para realizar
exames de imagem. Considerando a necessidade da manutenção da segurança do paciente no
transporte intra-hospitalar, o enfermeiro deve:

A) planejar a equipe de transporte para minimizar os possíveis riscos; essa equipe deve ser formada por dois
profissionais, sendo um deles o técnico de enfermagem.
B) estabelecer etapas de modo que a primeira delas deverá envolver a comunicação entre os locais de
origem e destino; em seguida, avaliação da condição atual do paciente; escolha da equipe que irá
acompanhar o paciente; e preparo dos equipamentos para o transporte.
C) estabelecer a responsabilização do técnico de enfermagem para o ajuste dos equipamentos no pós-
transporte, uma vez que não é necessária observação para estabilização do paciente no pós-transporte.
D) recusar responsabilização pelo transporte de pacientes que estejam entubados, dependentes de suporte
ventilatório, mesmo que tenham se mantido estáveis nas últimas 24 horas.
E) delegar a função de organizador e participante do transporte intra-hospitalar, especialmente quando se
tratar de paciente crítico, ao médico assistente, pois essa atividade de acompanhamento é de
responsabilidade desse profissional.
07. Da Rotina de Alta da Unidade de Terapia Intensiva, o enfermeiro deve realizar as seguintes
ações, EXCETO:

A) Orientar paciente sobre a alta (destino).


B) Organizar o prontuário.
C) Confirmar a liberação da vaga com o enfermeiro da unidade.
D) Verificar exames e procedimentos que necessitam ser realizados.

08. A UTI é considerada como um local altamente agressivo e invasivo, em razão da intensidade
das situações. Para que o ambiente se torne mais humanizado, é importante adotar algumas
medidas. Quanto a elas, julgue os itens a seguir.
I. Dentro da UTI, alguns fatores devem ser considerados para que a humanização aconteça, tais
como: respeitar a privacidade dos pacientes, pois eles não são separados por sexo ou por
gravidade da doença, o que os leva a vivenciar não apenas a sua doença, mas também o que
acontece a seu redor; e personalizar o atendimento, pois a assistência individual proporciona
maior conhecimento sobre o paciente.
II. Antes de realizar qualquer procedimento no paciente, deve-se sempre informá-lo, solicitar sua
permissão e consentimento e deixá-lo à vontade, a qualquer momento, para esclarecer suas
dúvidas.
III. O familiar deve ser visto como um aliado da equipe, podendo ser um recurso por meio do qual o
paciente pode reafirmar e recuperar sua confiança no tratamento, investindo em suas
possibilidades de recuperação.
Assinale a alternativa correta.

A) Apenas os itens II e III estão certos.


B) Apenas o item II está certo.
C) Apenas os itens I e II estão certos.
D) Apenas os itens I e III estão certos.
E) Todos os itens estão certos.
09. Durante a assistência de enfermagem na terapia intensiva pediátrica, é
fundamental que o enfermeiro conheça os modos de ventilação mecânica. A
modalidade ventilatória que consiste em uma ventilação mecânica
espontânea, ou seja, é disparado e ciclado pelo próprio paciente, em que o
ventilador mecânico assiste à ventilação através da manutenção de uma
pressão positiva prédeterminada durante a inspiração até que o fluxo
inspiratório do paciente reduza-se a um nível crítico, é chamada de
ventilação:

c
A) com pressão negativa contínua nas vias aéreas
B) mandatória contínua com volume controlado
C) mandatória contínua com pressão controlada
D) com pressão de suporte

10. Na unidade de internação, a cama fechada é:


A) Cama desocupada e que não pode ser ocupada.
B) Cama ocupada por um paciente que está em óbito.
C) Cama com defeito.
D)Cama desocupada, que está aguardando por um paciente.

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