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Centro de Estética Animal Bicho Bonito – CURSO DE ESTETICISTA PET

CURSO ESTETICISTA PET

O futuro Esteticista Pet deve seguir os seguintes passos:


• Ser muito paciente com o animal;
• Ser enérgico, sem ser agressivo;
• Gostar muito de animais;
• Ter consciência de que só é um fiscal do animal para o veterinário, comunicando qualquer
anormalidade observada, e não assumir o seu lugar administrando qualquer tipo de
medicamento.

Dicas:
• A maioria dos cães reage a comandos simples como “sente” e “quieto”, dados com firmeza,
mas com voz gentil. Dessa forma, o cão sabe quem manda mas também sabe que será
tratado com gentileza.
• Uma vez que o cão foi amedrontado com gritos ou movimentos bruscos, será muito difícil
assegurá-lo de que não será amedrontado novamente.
• É muito importante uma atmosfera calma e descontraída.
• Todo cão reage ao humor e à forma como é tratado.
• Se o cão se torna um problema, e não atende ao tratador e é um mordedor, deverá ser
tratado por um veterinário que possa sedá-lo;
• Os cães devem ser iniciados no trato quando ainda jovens, para que se acostumem e não
ofereçam resistência ao manuseio.

O tosador deve ter, no mínimo, os seguintes equipamentos:


• Uma maquina de cortar pêlos, com as respectivas lâminas;
• Uma rasqueadeira;
• Um pente comum;
• Um pente desembolador;
• Uma escova para pêlos longos;
• Uma tesoura reta;
• Alicate para cortar unhas;
• Uma pinça cirúrgica;
• Produtos como shampoos, cremes, colônias dentre outros;
• Toalhas de banho;
• Uma mesa padrão para tosa;
• Um secador grande e fixo ao chão;
• Uma banheira com tamanho suficiente para pequenos e grandes animais, provida de
chuveiro quente, com uma mangueira ou uma ducha de mão;
• Gaiolas para os animais que esperam a sua vez e outras bem limpas onde ficarão os
animais já arrumados à espera do seu dono;

Banho
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1º Passo – Limpeza de ouvido


Retirar o excesso de pêlo de dentro da orelha, limpar e colocar o algodão em forma de bolinha ou
charuto.
Materiais
• Pinça
• Pó para ouvido
• Algodão

2º Passo – Corte de unhas


Unha clara, cortar a parte branca.
Unha escura, nas pontas.
Qualquer acidente, aplicar o estanca sangue.
Materiais
• Alicate
• Estanca sangue
• Lixa

3º Passo – Pêlos longos


Escovar para tirar o excesso de pêlo morto.
Materiais
• Rasqueadeira
• Escova de pino
• Pente de aço

4º Passo – Glândula (opcional)


Retirar a glândula (ânus) do animal.
Material
• Luva

5º Passo – Banho
1. Molhar o animal;
2. Passar o shampoo de limpeza profunda para retirar o oleosidade e a sujeira pôr todo o
corpo: CUIDADO COM OS OLHOS. Esfregar bem, se necessário usar uma escova de
cerdas moles para melhor lavagem;
3. Enxaguar bem;
4. Passar outro shampoo em todo o corpo, esfregando bem em movimentos circulares.
CUIDADO COM OS OLHOS;
5. Enxaguar bem;
6. Em caso de hidratação em cães de pêlo crespo/enrolado, faça a massagem com
movimentos circulares, e em cães de pêlo liso, puxando o pêlo para baixo. Evite pegar na
raiz;
7. Enxaguar bem;
Material
• Banheira
• Chuveiro (de preferência que seja próprio para pet shops)
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• Shampoo de limpeza profunda


• Shampoo (de acordo com a pelagem ou neutro)
• Condicionador (para hidratação)

6º Passo – Secagem
1. Retire o excesso de água com a toalha;
2. Usar o soprador e secador para deixar o pêlo mais seco, mas não completamente;
3. Usar a rasqueadeira ou a escova de pino. Cães como poodle ou bichon frise deve-se
escovar sentido contrário do pêlo para deixar o pêlo com aparência de fofo e cães de pêlo
liso deve-se escovar no sentido do pêlo, evitando ao máximo dar muito volume. Retirar todo
o frisado do pêlo, sempre tomando cuidado com a força que é colocada na escova e com as
partes mais sensíveis (olhos, focinho, ânus, barriga);
4. Passa-se o silicone, ajeitar os pêlos de acordo com a raça e seu banho está pronto.

Material
• Toalha limpa
• Mesa com guia de contenção
• Soprador
• Secador
• Rasqueadeira
• Escova de pino
• Pente de aço

7º Passo – Finalização
Acertar os últimos detalhes, enfeitar e perfumar o animal.

Material
• Perfume
• Laço
• Gravata
• Tesoura

Tosa Higiênica

Material
Lâmina 10/15/30/40, dependendo da condição do pêlo.

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* Poodle

Antes do banho:
Raspa-se a barriga na região genital e no ânus; também raspar as patinhas e o focinho de acordo
com o desejo do cliente. No final, acertar na tesoura o topete, as patinhas, a região do ânus e o
rabinho.

*Raças de pelagem longa

Antes do banho:
Raspa-se a barriga na região genital e no ânus; nas patas deve-se raspar nas interdigitais (entre as
almofadas).

*Raças de pelagem curta

Antes do banho:
Geralmente não há necessidade, mas se for preciso, deve-se raspar nas patas e nas interdigitais
(entre as almofadas).

*Gatos

Antes do banho:
Raspa-se em volta do ânus e na região genital; nas patas deve-se raspar nas interdigitais (entre as
almofadas).

Raças mais freqüentes em pet shops

Abordaremos algumas raças, que julgamos serem de maior importância para pessoas que
desejam trabalhar em pet shop, sendo que o conhecimento das demais raças também é importante
e deve ser realizado constantemente.

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As raças são:
• Cocker Spaniel Inglês
• Cocker Spaniel Americano
• Maltês
• Poodle
• Bichon Frisé
• West Highland White Terrier
• Lhasa Apso
• Shih Tzu
• Yorkshire Terrier
• Schnauzer
• Labrador
• Golden Retriever
• Pug
• Daschound
• Pinscher
• Persa (gato)
• Bulldog
• Rottweiler
• Pitt Bull
• Chow Chow
• Basset Hound
• Beagle

Tosas da Raça

Cocker Spaniel Inglês

Características gerais:

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Caracteriza-se pelo seu comportamento irrepreensível.


É alegre, brincalhão, extrovertido e de sociabilidade extremamente rápida. É um cão
robusto e esportivo.
Porte:
Médio: machos entre 39,5cm e 41cm; fêmeas entre 38cm e 39,5cm.
Estrutura:
O nariz é largo, focinho quadrado com stop bem definido, olhos grandes, porém não
proeminentes, pardo ou pardo-escuro, que expressam inteligência e doçura. Orelhas de forma
arredondada com cartilagem fina e mole; tem inserção baixa ao nível dos olhos, pescoço de
comprimento moderado, sem barbela, tronco forte e musculoso, com tórax bem desenvolvido e
profundo e costelas bem arqueadas.
Lombos curtos , membros anteriores com ombros oblíquos, ossatura forte e franjas;
posteriores amplos, arredondados e muito musculoso.
Pelagem:
Pêlo liso e sedoso, nunca duro ou ondulado, com franjas de comprimento suficiente, nunca
abundante de maneira a prejudicar a andadura do animal. Admitem-se várias cores, sendo que, os
unicolores, o branco só é admitido no peito.

Tosa do Cocker Spaniel Inglês

Cocker preto, branco/marrom e tricolor, lâmina 10 ou 15 e Cocker caramelo lâmina 8/5 ou 9.

Começar pela cabeça, raspando-a no sentido do crescimento dos pêlos. As orelhas devem
ser raspadas pôr dentro e pôr fora, tirando mais ou menos uns 4 dedos da sua base, com formato
redondo em “V”.
Em seguida, o dorso deve ser raspado, sempre esticando a pele para obter um melhor
resultado, evitando que se formem falhas. Segue-se do dorso para a cauda, que deve ser
totalmente raspada.
A parte posterior das traseiras também são raspadas até a altura de 2cm das jarretes, onde
o pêlo é conservado, sendo somente aparado e arredondado com tesoura reta.
Voltando a região do dorso e da cabeça, desça a máquina por todo o pescoço até 2cm do
1º gogó. Traça-se uma linha diagonal, um pouco acima do antebraço (3cm do final da axila) até a
coxa (3cm do final da virilha) para que se forme a saia.
A lateral do peito deve ser raspada, formando uma linha diagonal com a frente do braço,
que também deve ser raspada.
As patas devem ser raspadas até a altura dos dedos e ao fim das almofadas, sendo
retirados totalmente os pêlos das interdigitais. As patas devem ficar totalmente limpas. As franjas,
saias, orelhas e o peito são aparados e arredondados com a tesoura.

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Poodle

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Características gerais:
É um cão harmonioso, movimenta-se com vigor, porta-se com altivez e possui uma pelagem
crespa característica, devidamente tosada e cuidada. O poodle é um cão inteligente,
constantemente alerta, muito ativo, expressa elegância e nobreza. Seu temperamento é dócil,
brincalhão, afetuoso, sociável, fiel e apto a aprender.
Porte:
Grande: 45cm a 58cm; Médio: 35,01cm a 44,09cm; Toy: 28cm a 35cm e o Mini: menos de 28cm.
Estrutura:
Possui crânio arredondado, ossos e músculos da face chatos, focinho longo, reto, afinado e
forte, com olhos ovais, escuros e separados.
Orelhas caídas rente à cabeça e de inserção baixa. Pescoço bem proporcional, forte e
longo, sem barbela. Corpo profundo e moderadamente largo com costelas arqueadas, dorso curto,
forte e encovado.
O comprimento do corpo e altura dos ombros devem ter dimensões proporcionais, para
assegurar uma constituição quadrada. Cauda reta, com inserção alta e cortada, mantendo-se
aproximadamente 2/3.
Membros dianteiros retos e paralelos. Posteriores musculosos com joelhos bem angulados
e pés relativamente pequenos e de forma oval.
Pelagem:
Pêlo abundante de textura fina, bem crespo, elástico e resistente à pressão da mão, deve
ser bem espesso e fechado,de comprimento universal, formando cachos iguais e geralmente
penteados. A pelagem é de uma cor igual e sólida na pele.
Nos azuis, cinzas, marrons e abricots, a pelagem pode apresentar gamas variadas dentro
da mesma cor, embora cores definidas sejam preferidas. Poodles marrons permitem-se trufas,
pálpebras e lábios na cor fígado, embora a cor preta seja mais desejável.

Tosa Verão com Pompom

Lâmina no sentido do pêlo, cuidado com as dobrinhas.


Pompom traseiro: mede a pata da região de 1cm acima da última almofada ou 1 dedo acima do
final da cobertura do dedo, até o final da jarrete. O pompom tem a média de 6cm dependendo do
tamanho do cão. Fazer as marcações e depois o acabamento, dando o formato arredondado.

Pompom dianteiro: faz a mesma medida da patinha, e com ajuda de uma régua, deixa da mesma
altura do traseiro e do acabamento.
Marcação do rabo: geralmente se tosa um pouco menos da metade do rabo para dar uma
aparência de bola.
Focinho: seguindo a marca do canto dos olhos. Tosar todo o focinho até o 1º gogó.
Topete: sempre redondo e sem ponta.
Orelha: fêmea arredondada e macho reta.

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Tosa de Inverno

No inverno, os clientes levam seus Poodles para tosar na tesoura ou com uma lâmina 4, 3
¾ ou 3.
Mesmo tosando com lâminas altas, temos que acertar depois do banho com a tesoura.
1. Verificar se o pêlo do animal está em condições para fazer a tosa de inverno (se o pelo
estiver embolado, a lâmina não passa). Se o pêlo estiver muito sujo, o mais aconselhável é
que dê o banho antes;
2. Passar a lâmina por todo o dorso e nas pernas do animal, deixando o topete e o rabo;
3. Fazer a tosa higiênica (perguntando sempre ao dono se deverá tosar também as patas e o
focinho). Cortar as unhas e limpar os ouvidos;
4. Lavar o animal, fazer a secagem e a escovação;
5. Passar novamente a lâmina alta no dorso e nas pernas;
6. Acertar as pontas com a tesoura, fazer o acabamento do topete e do rabo;
7. Perfumar e enfeitar;

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Tosa na Tesoura

1. Verificar se o pêlo está em condições;


2. Lavar, fazer a secagem e a escovação;
3. Fazer a tosa higiênica (perguntando sempre ao dono se deverá tosar também as patas e o
focinho). Cortar as unhas e limpar os ouvidos;
4. Armar o pêlo do animal com um pente;
5. Com a tesoura reta ou curva, tirar o excesso deixando a altura que o dono determinar,
dando um formato de carneirinho. Pode-se deixar também o topete e o pompom no rabo;
6. Perfumar e enfeitar;

Manutenção em Equipamentos
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Lâminas:
• Tirar o excesso de pêlo com uma escovinha.
• Passar um desinfetante.
• Deixar secar.
• Fazer este procedimento no final do expediente.

Máquinas:
• Verificar sempre o carvão.
• Retirar sempre os pêlos após cada tosa e ver sempre no manual de instruções os cuidados
especiais.

Instrumentos:
• A grande quantidade de animais que circulam no salão de estética, torna o local propício
para transmissão de doenças contagiosas. Portanto faça a desinfecção de todos os
instrumentos após usá-los.
Sopradores:
• Sempre manter no alto e não no chão. Isso faz com que haja menor sucção de sujeira.
• Manter o filtro limpo.
• Trocar o carvão a cada seis meses.

Raças

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YorkShire Terrier

Esta raça é originária da cidade de Yorkshire, no norte da Inglaterra. Suas origens


remontam à segunda metade do século XIX, quando a Revolução Industrial estava em curso na
Europa.
Os cruzamentos eram feitos a princípio sem muito critério pelos moradores daquela região,
que procuravam um cão que fosse ágil no controle de roedores e que tivesse um bom
temperamento. Várias raças como o Scottish Terrier, Black and Tan Terrier, Maltês, Skye Terrier e
Waterside Terrier entraram na composição do Yorkshire Terrier. Excelente no extermínio de ratos,
a raça se popularizou na Inglaterra ainda no século XIX, sendo oficialmente reconhecida em 1886.

Característica

O Yorkshire Terrier é, junto com o Chihuahua, uma das menores raças. Seu peso ideal não
deve ultrapassar 3,1 kg. Assim, adapta-se bem a espaços pequenos, onde exerce com coragem
seu papel de cão de alerta.
Ativo e dócil, o Yorkshire é também uma companhia muito agradável, o que faz com que
seja bastante popular.
O principal cuidado que esta raça requer é quanto à sua pelagem, de comprimento longo.
Se você pretende adquirir um Yorkshire Terrier, saiba que é preciso ter bastente tempo disponível
para escovar este cãozinho.

1. Pais de origem: Grã-Bretanha


2. Nome de origem: Yorkshire Terrier
3. Porte: Até 3,1 kg
4. Utilização: Caça e Companhia.
5. Pelagem: longa e sedosa.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação três vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Baixo.
9. Necessidade de Atividade: Alto.

Saúde

A raça Yorkshire apresenta alguns problemas de saúde característicos, a saber:


Criptorquidismo - Ausência uni ou bilateral dos testículos na bolsa escrotal.
Luxação de patela - Deslocamento do osso da patela (joelho). É muito dolorosa ao animal, mas
costuma ter uma regressão espontânea. Em casos graves é necessário procedimento cirúrgico.
Hiperadrenocorticismo - Doença hormonal que afeta muitos exemplares.
Queratoconjutivite Seca (olho seco) – Doença caracterizada por diminuição da produção de
lágrima.

Lhasa Apso

O Lhasa Apso nasceu no Tibet e também é conhecido como Lhasa Tibetano ou ainda “Jóia
do Tibet”. Acredita-se que a raça descenda do Mastiff Tibetano. O termo “apso” foi dado a esta

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raça porque sua pelagem era semelhante à das cabras pastoreadas pelos monges tibetanos. O
Lhasa Apso era muito bem conceituado em sua terra natal, sendo criado em palácios e templos.
É muito comum confundir esta raça com o Shih Tzu, cão originário do oeste da China. Isso
porque, no passado, o Dalai Lama do Tibet tinha costume de presentear seus convidados de honra
com Lhasas — enquanto na China os governantes davam o pequeno Shih Tzu. Especula-se que
tenham acontecido cruzamentos inter-raciais com o Lhasa Apso fora do Tibet. No entanto, é
possível diferenciar claramente o Shih Tzu e o Lhasa Apso, observando, por exemplo, o focinho e a
cauda.

Características

O Lhasa Apso é alegre e muito bom para as crianças. Pequeno, pode ser um bom cão de
alerta. Adapta-se bem a qualquer espaço, seja em quintais ou dentro de apartamentos. Por tudo
isso, é considerado um excelente cão para toda a família.
No Tibet, seu país de origem, o Lhasa Apso era um presente do Dalai Lama a seus
convidados de honra. Talvez por isso exista até hoje a crença de que quem é presentado com um
Lhasa Apso ganha sorte para a vida inteira. Com uma pelagem longa, densa e áspera, o Lhasa
Apso não deve ser confundido com o Shih Tsu. Seus pêlos, que podem variar do branco ao preto,
chegam a cobrir seus olhos e exigem muitos cuidados do dono. A escovação deve ser diária e
cuidadosa.

1. Pais de origem: Tibet


2. Nome de origem: Lhasa Apso
3. Porte: Machos, 25.4 cm; Fêmea, ligeiramente menores.
4. Utilização: Companhia.
5. Pelagem: Externa Longa, reta, pesada e áspera. Nem lanosa nem sedosa. Subpêlo moderado.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação três vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Baixo.
9. Necessidade de Atividade: Baixo.

Saúde

O Lhasa Apso pode desenvolver as seguintes doenças:


Dermatites alérgicas - O Lhsa Apso é uma raça extremamente sensível à vários alérgenos, por
isso, uma vez definida a causa destas alergias, o mais recomendado é evitar o contato do cão com
este alérgeno.
Atrofia progressiva da retina - Esta condição se desenvolve em exemplares a partir dos quatro
meses de idade, podendo levar à cegueira total.
Conjuntivites - Causadas pelo atrito dos pêlos com os olhos.
Shih Tzu

Acredita-se que o Shih Tzu seja resultado de cruzamentos entre o Lhasa Apso e o Pequinês
realizados na China, no século XIX. Lá, onde é associada ao budismo, a raça ainda é muito
estimada.
Um dos primeiros padrões da raça, elaborado pelo Kennel Clube de Pequim, traz uma
curiosa descrição sobre a raça: "deve apresentar cabeça de leão, torso de urso, patas de camelo,
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cauda de espanador, orelhas de folha de palmeira, dentes de arroz, língua de pétala e deve
movimentar-se como um peixe dourado".

Características

Apesar da aparência de "cãozinho de colo", o Shih Tzu é um cão alerta e corajoso. Em


chinês, Shih Tzu significa "cachorro leão", expressão que serve para definir tanto seu caráter como
o formato de sua cabeça.
Bastante similar ao Lhasa Apso, a raça adora crianças e parece estar sempre alegre, sendo
ótima companhia para a família e a outros pets.
Com uma pelagem longa e densa (que pode ser de todas as cores), requer escovação
diária a fim de evitar a formação de nós em seus pêlos. É recomendável ainda que se amarre os
pêlos da cabeça.

1. Pais de origem: Tibet


2. Nome de origem: Shis Tzu
3. Porte: Não mais que 26,7 cm..
4. Utilização: Companhia.
5. Pelagem: Longa e densa. Ligeira ondulação é permitida.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação três vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Baixo.
9. Necessidade de Atividade: Medio

Saúde

O Shih Tzu pode apresentar as seguintes doenças:


Entrópio - Inversão das pálpebras, geralmente irrita os olhos, mas pode ser revertida por meio de
procedimento cirúrgico.
Atrofia progressiva da retina - Perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis
meses de idade e para a qual não existe tratamento. Caraterizada pela degeneração progressiva
da retina, pode levar à cegueira.

Maltês

Membro da família do Bichon Frisé, este pequenino cão branco é uma das raças européias
mais antigas. Sabe-se que o Maltês viveu por séculos na Ilha de Malta. Mas no relato de um
historiador grego datado do ano de 25 d.C. é possível identificar exemplares semelhantes ao
Maltês nascidos na Sicília, Itália.
Na Inglaterra, o Maltês era uma raça muito apreciada pela dinastia Tudor. A Rainha
Elisabeth I costumava estar sempre na companhia de um desses divertidos cãezinhos da Ilha de
Malta, carregando-o nos braços e até levando-o para seus aposentos.
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Características

Uma das mais antigas raças de colo, o Maltês é popular entre homens, mulheres e
crianças. Alegre e saudável, este pequenino cão vive por muitos anos e é um pet adorável.
Extramente popular, o Maltês já foi tema de quadros de vários pintores famosos, como o espanhol
Goya, por exemplo.
De porte pequeno, não precisa de muito espaço no lar. Adapta-se bem a uma carga média
de exercícios. O principal cuidado que esta raça requer é no que se refere à sua pelagem, que é
longa e pede escovação diária.

1. Pais de origem: Italia


2. Nome de origem: Maltese
3. Porte: Machos, 21 a 25 cm; Fêmeas, 20 a 23 cm.
4. Utilização: Companhia.
5. Pelagem: Longa, densa, sedosa e levemente ondulada.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação três vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Baixo.
9. Necessidade de Atividade: Baixo.

Saúde

Esta raça pode apresentar as seguintes doenças:


Sub-luxação de patela - Esta doença tem ocorrência muito comum em raças de pequeno porte e
consiste em um deslocamento da patela por uma má formação do osso do joelho, o que causa dor
e incômodo ao andar.
Dermatites alérgicas - O Maltês é uma raça extremamente sensível a vários alérgenos, por isso,
uma vez definida a causa destas alergias o mais recomendado é evitar o contato do cão com este
alérgeno.

Schanuzer

O Schnauzer Médio, também chamado Schnauzer Standard, é a mais antiga das


variedades, tendo sua origem ainda obscura. Acredita-se que várias raças, como o Bouvier de
Flandres, Wire-Haired German Pinscher, os extintos Schaffer Pudel e Beaver Dog of Middle Ages,
tenham participado de sua formação.
Originalmente era uma raça usada para o trabalho no campo e na caça a roedores, além de
excelente companhia.

1. Anão

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O Schnauzer Anão foi reconhecido como raça separada em 1899 nos Estados Unidos e no
Canadá e faz parte dos Terrier. Este cão exige apenas banhos e tosas regulares. É preciso manter
o pêlo duro, com a aparência
elegante e sofisticada, típica da raça.
O Schnauzer Anão é saudável e quase não solta pêlos. Sua cor pode ser sal e pimenta,
preto, prata e preto. Já a sua altura varia entre 30 e 35 cm pesando de 6 a 7,5 kg.

2. Standard
O Schnauzer Standard, ou padrão, é um excelente caçador de ratos e um bom cão de
companhia.
Mede entre 45 e 50cm, e seu peso varia de 14 a 15,5kg. É o padrão mais antigo.

3. Gigante
O Schnauzer Gigante possui corpo musculoso e robusto. A sua altura pode variar entre 59 e
70 cm e seu peso de 32 a 35 kg. Sua pelagem é ligeiramente dura. A coloração pode ser preto ou
sal e pimenta.

Característica

O nome Schnauzer significa "bigodudo" em alemão. De fato, esta é uma característica


marcante da raça, que se apresenta também na variedade Miniatura. Robusto, inteligente e
brincalhão, o Schnauzer Médio ou Standard é um excelente companheiro, inclusive para crianças.
Ativo, o cão desta raça necessita gastar sua energia com muitos exercícios e brincadeiras
diariamente.

1. Pais de origem: Alemanha


2. Nome de origem: Schnauzer.
3. Porte: Machos e Fêmeas de 45 a 50 cm
4. Utilização: Guarda e Companhia.
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5. Pelagem: Dura, de arame e densa, com subpêlo também denso.


6. Trabalho com a Pelagem: Escovação duas vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Media.
9. Necessidade de Atividade: Alto.

Saúde

O Schnauzer Médio apresenta propensão às seguintes doenças:


Atrofia progressiva da retina - Esta condição se desenvolve em exemplares a partir dos quatro
meses de idade, podendo levar à cegueira total.
Pancreatite - Os sinais clínicos vão desde vômitos e diarréia até dores abdominais. Acredita-se
que esta condição clínica ocorra devido aos altos níveis de colesterol sangüíneo da raça.
Síndrome de Cushing - Alteração hormonal que atinge em maior número as fêmeas.
Hipotiroidismo - Afeta o metabolismo, causando aumento de peso e queda de pêlo em regiões
localizadas.

West Highland White Terrier

No século XIX , na região das West Highlands, Escócia, um homem decidiu criar uma raça
que apresentasse todas as caraterísticas de um bom terrier (tenacidade, rapidez, determinação e
gosto inato pela caça) e tivesse mais uma qualidade: a cor branca que facilitasse o caçador a
acompanhar seu cão na caça. Este criador foi Malcom de Poltalloch, que decidiu selecionar
exemplares de coloração clara de um outro terrier escocês, chamado Cairn Terrier, e cruzá-los com
outras raças como o Sealyham Terrier e o Scottish Terrier.
O reconhecimento oficial da raça veio em 1907 com o nome West Highland White Terrier, o
popular Westie.

Características

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Como um bom exemplar do grupo Terrier, o West Highland White Terrier, mais conhecido
como Westie, é ativo, tenaz, inteligente e está sempre pronto a acompanhar o ritmo de seu dono.
Sua pelagem branca emoldurando olhos e focinhos negros faz com que ele pareça um
bichinho de pelúcia, o que o torna uma das raças mais populares.
Sempre alerta e voluntarioso, o Westie ocupa hoje uma posição de destaque em vários
países do mundo, sendo ainda pouco reconhecido no Brasil.

1. Pais de origem: Grã-Bretanha


2. Nome de origem: West highland White Terrier
3. Porte: Em torno de 28 cm
4. Utilização: Caça e Companhia.
5. Pelagem: Media e dupla
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação duas vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Moderada.
9. Necessidade de Atividade: Media.

Saúde

A raça é sujeita a algumas doenças:


Hipotiroidismo - Mau funcionamento da glândula tireóide, reduzindo a produção de hormônios.
Dermatites - Causadas por alérgenos dos mais variados, pois a pele de animais de coloração
branca tende a ser mais sensível do que a pele de animais de pelagem escura. Dermatites
atópicas por inalantes, dermatites de contato com irritantes, como desinfetantes, picadas de pulgas
e carrapatos.

Afghan Hound

O Afghanhound é uma das raças de cães mais antigas, cujas referências datam de
aproximadamente 300 a.C. em papiros egípcios. Não há registros sobre a chegada da raça ao
Afeganistão, onde foi desenvolvida e permaneceu isolada do mundo ocidental durante séculos.
O desenvolvimento do Afghanhound se deu principalmente por povos nômades, que o
utilizavam na caça a gazelas e lebres devido a sua grande velocidade.
Alguns estudiosos afirmam que apesar de confirmada a origem egípcia da raça, há dúvidas
quanto ao papel do Afeganistão no desenvolvimento do Afghanhound.

Características

Elegante, com uma expressão oriental e um tanto aristocrata, o Afghanhound é considerado


"o rei dos cães". É apegado ao dono, mas não o demonstra freqüentemente, o que faz com que

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seja considerado independente e com um "temperamento felino". Reservado com estranhos, é


gentil com crianças, mas pode não ser interativo o suficiente para suas brincadeiras.
O Afghanhound convive com outros pets tranqüilamente dentro de casa, mas pode querer
caçar pequenos animais quando solto ao ar livre. Com porte grande, deve preferencialmente ser
criado em áreas espaçosas. A raça adapta-se bem a qualquer tipo de temperatura — o que não
significa que deva ser criada fora da casa, longe do convívio familiar.
Sua pelagem longa requer escovação a cada três dias para que se mantenha sedosa, mas
não requer tosa. Pode-se fazer trimming no dorso e pescoço, onde a pelagem é mais curta e
lanosa.
Outra característica marcante na raça é a expressão oriental e o olhar distante, como se
estivesse recordando os tempos passados. Daí vem a frase muito comum entre os criadores: "Um
Afghan nunca olha para você, e sim através de você".

1. Pais de origem: Afeganistao


2. Nome de origem: Afghan Hound.
3. Porte: Machos, de 68 a 74 cm; Fêmeas, 63 a 69 cm.
4. Utilização: Cão de corrida.
5. Pelagem: Longa, sedosa e leve.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação tres vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Médio.
9. Necessidade de Atividade: Médio.

Saúde

O Afghanhound está propenso a apresentar:


Catarata - Alteração do cristalino do globo ocular, que se torna opaco, diminuindo a capacidade
visual do animal portador da doença.
Sensibilidade a procedimentos anestésicos.
Chinese Shar-Pei

Na década de 1970, o Shar Pei chegou a ser citado no Guinness book — O livro dos
recordes como o cão mais raro do mundo. A história desta raça tem início na China, na dinastia
Han (206 a.C. a 220 d.C.), mas acredita-se que sua origem possa ser de até 2.000 anos atrás. O
fato de o Shar Pei ser uma das mais antigas raças conhecidas, porém, não faz com que o padrão
dos exemplares encontrados hoje em dia seja totalmente fiel ao padrão original da raça.
O Shar Pei já esteve seriamente ameaçado de extinção, e não mereceu menção no livro
dos recordes à toa. Isso porque a partir de 1949, com a revolução comunista de Mao Tse Tung, a
posse de animais de estimação passou a ser proibida — levando ao sacrifício de todos os cães
que não fossem comprovadamente usados para auxiliar o homem e impondo multas altíssimas aos
proprietários que quisessem manter seus animais de estimação. Os cães abatidos eram destinados
à alimentação da população daquele país. Este tradicional hábito dos chineses de se alimentar da
carne de cães também pode ter agravado a situação dos Shar Peis, embora afirme-se que sua
carne não era tão apreciada.
Considerado um excelente caçador, o Shar Pei original conseguiu subsistir, mas suas
características físicas foram bastante modificadas. Seu corpo enrugado e a valentia diante de
outros cães fizeram com que fosse utilizado muitas vezes como cão de brigas — daí a
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denominação norteamericana Chinese Fight Dog. As tentativas de transformar o Shar Pei em um


verdadeiro cão de combate foram responsáveis pelos diversos cruzamentos inter-raciais nas
décadas de 1960 e 1970. Naquela época, os cães sofriam de desnutrição, não atingindo seu
tamanho ideal e gerando filhotes mais fracos e ainda menores. Este problema tornou-se de difícil
solução pela freqüência dos cruzamentos consangüíneos, devido ao pequeno número de
exemplares disponíveis.
Assim, o padrão oficial estabelecido primeiramente para o Shar Pei em 1981 definia
características diferentes da raça original. As pregas na pelagem do adulto eram mais numerosas,
a proporção do corpo do animal e do focinho eram diferentes e as medidas da altura eram maiores.
Nesta época, alguns criadores chineses já mostravam preocupação em resgatar as características
da raça original. Visando justamente redefinir o deficiente padrão em voga, se considerado todo o
histórico do Shar Pei, um grupo de criadores chineses formou o Hong Kong Shar Pei Club,
dedicado à criação de exemplares mais próximos do original.
Em 1994, a FCI (Federação Cinológica Internacional) passou a adotar este novo padrão,
que condena a cabeça e o focinho de proporções avantajadas e valoriza o porte mais alto. Vale
lembrar que os Estados Unidos não adotam ainda o novo padrão, portanto esteja atento às
diferenças entre os tipos de Shar Pei que você poderá encontrar.

Características

O Shar Pei é conhecido principalmente pela pelagem enrugada, muito acentuada quando
filhote e mais branda na idade adulta. As rugas, que chegam a cobrir seus olhos, realmente fazem
com que tenha uma aparência bastante exótica. Como o Chow Chow, sua língua é de tom preto-
azulado.
Apesar de parecer que o Shar Pei está sempre carente, este cão mostra-se na verdade
bastante independente, leal e calmo, que gosta de brincadeiras, mas aprecia a tranqüilidade. Muito
dócil com as pessoas, deve preferencialmente ser acostumado desde filhote ao convívio com
outros cães. Esta raça já foi utilizada na China como cão de rinhas e de combate.
Alguns filhotes devem ser submetidos a uma cirurgia corretiva para que a pele acima das
pálpebras não comprometam a visão posteriormente.
Apesar de ser considerado um cão muito limpo, a pelagem do Shar Pei exige muitos
cuidados. Deve estar sempre bem seca a fim de evitar a proliferação de doenças de pele e o mau
odor.
A cor de sua pelagem é uniforme, nos tons preto, marrom, acaju, creme e bege. Costuma-
se usar duas denominações para o Shar Pei, dependendo do comprimento da pelagem: quando
atinge até 1,5 cm na cernelha recebe o nome de horse coat; se o comprimento chega a 2,5 cm, é
chamado brush coat. Sendo um cão de porte médio, o Shar Pei precisa ser exercitado
regularmente.

1. Pais de origem: China.


2. Nome de origem: Shar-Pei.
3. Porte: De 44 a 51 cm.
4. Utilização: Guarda e defesa.
5. Pelagem: Curta, dura e eriçada. Não possui subpêlo..
6. Trabalho com a Pelagem: Não necessita escovação..
7. Necessita Não necessita de Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Moderada.
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9. Necessidade de Atividade: Médio.

Saúde

A principal característica do Shar Pei, a pele enrugada, demanda que o dono siga alguns
cuidados básicos em relação a seu cão.
Quando as rugas da cabeça caem sobre os olhos do Shar Pei, as pálpebras e os cílios são
enrolados para dentro, causando o entrópio. Quanto mais rugas tiver o filhote, maior será a
probabilidade de se desenvolver este problema, que pode levar à cegueira. Por isso é costume
submeter os filhotes a um procedimento cirúrgico para corrigir as pregas acima do olho. Se for
escolher um cão desta raça, procure preferencialmente pelos filhotes já operados. É preciso estar
atento à sujeira e à umidade que se acumulam entre as dobras, que podem causar seborréia,
micose e dermatite. Os exemplares de pêlo bem curto (horse coat) sofrem com irritações
provocadas pela própria fricção do pêlo nas pregas. Os sintomas de que a pele de seu cão não
está em perfeitas condições são em geral falhas e manchas na pelagem, mau odor e até mesmo
feridas. Você pode evitar que isso aconteça mantendo seu cão sempre bem seco, eliminando
qualquer resquício de umidade.
O Shar Pei ainda pode apresentar um problema conhecido como lábios apertados (tight
lips), quando o lábio inferior começa a enrolar para dentro da boca, impedindo o crescimento da
mandíbula e causando dificuldade na alimentação. Este problema pode ser corrigido
cirurgicamente. Por apresentar um crescimento muito rápido, a raça corre o risco de desenvolver
displasia coxofemural. Outra doença que pode assustar os proprietários de exemplares desta raça
é a síndrome do Shar Pei — uma febre ocasional que provoca dificuldade de locomoção.

Bulldog

O ancestral do Bulldog Inglês é o Molossus, cão de luta cujo nome vem de uma antiga tribo
grega, Molossi. Como o próprio nome sugere, essa raça foi criada para lutar contra touros.
Acredita-se que este “esporte” tenha começado na Inglaterra por volta de 1204, quando o lorde
Stamford, de Lincolnshire, divertia-se imensamente quando via cães de açougueiro atormentando
touros. Foi assim que este lorde teve a idéia de criar um lugar onde torneios com estas disputas
pudessem acontecer.
Posteriormente, estes locais, conhecidos como pits, se espalharam por vários lugares da
Inglaterra e passaram a abrigar também lutas entre cães. Quando esse esporte se tornou ilegal,
em 1835, o Bulldog Inglês perdeu sua função e ficou seriamente ameaçado de extinção. Mas
felizmente um senhor chamado Bill George continou sua criação de Bulldogs, em 1875, formou o
primeiro clube da raça na Inglaterra.

Características

Focinho achatado, corpo robusto, musculoso e compacto. Com esta aparência assustadora,
o Bulldog Inglês é, na verdade, um cão muito gentil e de bom temperamento. Ele adora crianças e
é ótima companhia, sendo considerado um pet encantador.
De porte pequeno, não precisa de muito espaço no lar e requer uma dose mínima de
exercício. Por causa do formato de seu focinho, que dificulta a respiração, o Bulldog não consegue
acompanhar seu dono por longas caminhadas.

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A pelagem do Bulldog Inglês é curta e requer apenas uma simples escovação. O principal
cuidado que o dono deve ter com um cão desta raça é não submetê-la a esforço em dias quentes.

1. Pais de origem: Grã-Bretanha.


2. Nome de origem: Bulldog Inglês.
3. Porte: Machos, 25 kg; Fêmeas, 22,7Kg.
4. Utilização: Companhia.
5. Pelagem: Fina, curta e lisa.
6. Trabalho com a Pelagem: Não necessita escovação
7. Necessita Não necessita de Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Baixa.
9. Necessidade de Atividade: Baixa.

Saúde

O Bulldog Inglês apresenta algumas condições clínicas, que são:


Problemas respiratórios - Devido à forma de seu focinho, o Bulldog Inglês apresenta dificuldade
de respirar em locais muito frios ou muito quentes.
Colapso cardiopulmonar - Ocorre quando o Bulldog Inglês é submetido a estresse calórico muito
elevado.
Dermatites alérgicas - Predisposição a vários agentes que produzem alergia.
Cesariana - Devido à conformação de sua cabeças, os filhotes geralmente não conseguem passar
pela passagem natural, sendo necessária a intervenção cirúrgica.
Cocker Spaniel Inglês

O Cocker Spaniel é conhecido desde o século XIV, quando era utilizado na falcoaria. No
século XIX, a raça começou a ser utilizada na caça a galinhas-d’angola, investindo contra elas para
forçarem-nas a levantar vôo e serem abatidas. O Cocker também atuava como retriever, buscando
as presas e levando-as ao caçador. Assim, a raça começou a ser conhecida como Cocking (do
inglês “woodcock”, que significa “galinha-d’agola”) ou Cocker Spaniel.
Esta raça ganhou popularidade nos anos anteriores à Segunda Guerra Mundial, quando foi
premiada seis vezes seguidas como o Best in Show em uma exposição em Londres. O Cocker
Spaniel Inglês deu origem ao Cocker Spaniel Americano, variedade reconhecida pelo AKC
(American Kennel Club) em 1946.

Características

O Cocker Spaniel Inglês é um cão muito ativo e alegre. Por estar sempre abanando a cauda
também é chamado Merry Cocker ("merry" significa alegre em inglês). Esta raça é meiga e
exuberante, o que pode sua
posição entre os primeiros lugares no ranking do número de registros da CBKC (Confederação
Brasileira de Cinofilia).
Seu porte médio também contribui para sua popularidade. Assim, esta raça adapta-se bem
a apartamentos, mas precisa de doses regulares de exercícios.
O Cocker Spaniel tem pêlos lisos, que formam franjas ao longo do corpo e nos membros
anteriores. Com a pelagem de comprimento grande, o Cocker Spaniel precisa de uma escovação
diária muito cuidadosa, principalmente para remover sujeiras (como lama e galhos) de seus pêlos.
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As orelhas de formato grande também exigem cuidados de higiene, prevenindo a otite.


Alguns proprietários têm o costume de amarrar gentilmente as orelhas do Cocker durante as
refeições.
Na década de 1980, a raça inspirou a criação da personagem Dama, do longa-metragem A
Dama e o Vagabundo, de Walt Disney. O desenho animado tornou-se uma verdadeira coqueluche
entre crianças e adultos.

1. Pais de origem: Grã-Bretanha.


2. Nome de origem: English Cocker Spaniel.
3. Porte: Machos de 39 a 41 cm; Fêmeas, de 38 a 39 cm.
4. Utilização: Levantador de caça.
5. Pelagem: Não muito abundante, lisa e sedosa.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação duas vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Moderado.
9. Necessidade de Atividade: Medio.

Saúde

O Cocker Spaniel Inglês é muito guloso e tem tendência ao ganho de peso. Ele geralmente
come todos os petiscos que estejam ao seu alcance.
Evite dar alimentos fora do horário estabelecido para as refeições. Além disso, o Cocker
apresenta propensão a desenvolver as seguintes doenças:
Otite - Devido à forma de suas orelhas e à maior produção de cerúmem, o Cocker Spaniel Inglês
apresenta uma tendência ao aparecimento de otites. Muitas vezes, o proprietário não tem o hábito
de limpar regularmente o ouvido de seu cão, o que propicia o surgimento de diversas doenças. A
otite é muito dolorosa para os cães. Por isso, faça uma limpeza semanal com produtos disponíveis
no mercado, mantendo o canal do ouvido de seu cão livre de qualquer problema.
Entrópio e ectrópio - Outro grande problema são os olhos, mais precisamente as pálpebras, que
podem nascer viradas para dentro (entrópio) ou viradas para fora (ectrópio), o que requer correção
cirúrgica.
Doenças de pele - É preciso manter a pelagem sempre escovada, bem limpa e sem nós. Assim,
você previne uma série de doenças de pele, como dermatomicoses, piodermites e dermatites
traumáticas.
Alguns exemplares podem desenvolver ainda a seborréia idiopática, uma doença sem
causa definida. O corpo do animal fica completamente coberto por uma caspa gordurosa. O
tratamento é apenas sintomático.
Estudos estão sendo desenvolvidos para comprovar o caráter hereditário desta doença.

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Cocker Spaniel Americano

O nome Cocker vem da atuação do Cocker Spaniel Inglês nas caçadas à galinha-d’angola
(woodcock, em inglês) no século XIX. A origem do Cocker Spaniel Americano é atribuída a uma
cadela Cocker inglesa, trazida da Inglaterra em 1880.
Em 1935 foi criado o Clube do Cocker Spaniel Inglês da América, responsável pelo
estabelecimento da variedade americana da raça. O Cocker Spaniel Americano diferencia-se pela
estatura e cabeça menores (seguindo o tamanho padrão dos pássaros do Novo Mundo) e os pêlos
mais densos do que o Cocker Spaniel Inglês.
O Cocker Spaniel Americano é o menor cão de caça americano, e foi reconhecido pelo AKC
(American Kennel Club) em 1946.

Característica

O Cocker Spaniel Americano é um excelente cão para a família, muito bom para crianças e
mais sociável com as visitas do que o Cocker Spaniel Inglês. No Brasil, o Cocker Spaniel
Americano ainda não é tão popular quanto seu “primo” inglês. Mesmo nas exposições de cães,
ainda é raro encontrar um exemplar desta raça.
Mas assim como o Cocker Inglês, o Cocker Spaniel Americano é um cão de caça versátil,
servindo tanto para a desentocar a presa como para apanhá-la.
Com pêlos mais densos do que o Cocker Spaniel Inglês, o Cocker Spaniel Americano deve
ser submetido diariamente a uma cuidadosa escovação e também requer muito exercício.

1. Pais de origem: Estados Unidos..


2. Nome de origem: American Cocker Spaniel.
3. Porte: Machos, 38 cm; Fêmeas, 36 cm.
4. Utilização: Caça.
5. Pelagem: Curta e fina na cabeça; mediana no corpo. Há
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subpêlo.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação duas vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Moderado.
9. Necessidade de Atividade: Medio.

Saúde

Por ser uma das mais populares raças de cães, sua presença é muito comum nas clínicas
veterinárias, apresentando os mais variados problemas. Devido à forma de suas orelhas e à
propensão a uma maior produção de cerúmem, o Cocker Spaniel Americano apresenta uma
tendência ao aparecimento de otites. Muitas vezes, o proprietário não tem o hábito de limpar
regularmente o ouvido de seu cão, o que propicia o surgimento de diversas doenças. A otite é
muito dolorosa para os cães. Por isso, faça a limpeza semanal com produtos disponíveis no
mercado, que manterão o canal do ouvido de seu cão livre de qualquer problema.
A raça é muito gulosa e apresenta tendência ao ganho de peso. O Cocker geralmente come
todos os petiscos que estejam ao seu alcance. Evite dar alimentos fora do horário estabelecido
para as refeições.
Alguns exemplares podem desenvolver ainda a seborréia idiopática, uma doença sem
causa definida. O corpo do animal fica completamente coberto por uma caspa gordurosa. O
tratamento é apenas sintomático.
Estudos estão sendo desenvolvidos para comprovar o caráter hereditário desta doença.
Outro grande problema são os olhos, mais precisamente as pálpebras, que podem nascer
viradas para dentro (entrópio) ou viradas para fora (ectrópio), o que requer correção cirúrgica.
É preciso manter a pelagem sempre escovada, bem limpa e sem nós. Assim, você previne
uma série de doenças de pele, como dermatomicoses, piodermites e dermatites traumáticas.
Seguindo estes passos seu Cocker Spaniel Americano terá uma vida mais saudável.

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Chow Chow

O Chow Chow tem sua origem entre os antigos cães molossos que habitavam a região
ártica do território chinês há mais de dois mil anos. Com o isolamento imposto pela invasão dos
manchus, o Chow Chow se desenvolveu na China ao longo dos séculos, tendo seu padrão definido
nesta época. Na China Imperial, o Chow Chow apresentava várias funções: desde a guarda e
proteção até satisfazer o refinado paladar da nobreza chinesa. Nas grandes festas do Imperador
chinês Yu Pie, a carne do Chow Chow era servida e o convidado de honra tinha o “privilégio” de
comer sua língua, para provar que a carne era de Chow. Esta raça chegou ao ao Ocidente em
1780 por meio de um oficial da Companhia das Índias Orientais. O registro oficial da raça data de
1895.

Características

O Chow Chow é conhecido principalmente pela aparência leonina e a língua azul. É um cão
muito afetuoso com as pessoas da família, desconfiando de estranhos. Esta raça é boa para
guarda e ótima companhia. Costuma adotar uma pessoa da casa como mestre, e é recomendável
o seu treinamento. Os cuidados necessários para um cão desta raça são caminhadas diárias e
escovação cuidadosa dos pêlos. O Chow Chow apresenta pelagem longa e densa, em cor sólida
(preto, vermelho, azul, fulvo, creme ou branco).

1. Pais de origem: China.


2. Nome de origem: Chow Chow.
3. Porte: Machos, 48 a 56 cm; Fêmeas, 46 a 51 cm.
4. Utilização: Guarda e companhia.
5. Pelagem: Longa – abundante, densa e eriçada; Curta –
abundante, densa e reta.
6. Trabalho com a Pelagem: Longa - escovação duas vezes por
semana. Curta – Uma vez por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Medio.
9. Necessidade de Atividade: Medio.

Saúde
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Displasia Coxo Femural - Como um cão de grande porte, o Chow Chow está sujeito à displasia
coxo-femural, uma alteração física de caráter hereditário na articulação entre o fêmur e a bacia do
cão, que causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal. Demodicose (sarna
demodécica) - Causado pelo ácaro Demodex canis. Caracteriza-se por lesões que, inicialmente,
podem ser localizadas; dependendo do grau, as lesões podem chegar à generalização, com
infecção secundária. Não há cura para esta doença, somente controle. Os animais portadores
devem ser retirados da reprodução, pois os filhotes podem se contaminar.
Glaucoma - Aumento de pressão intraocular.
Hipotiroidismo - Diminuição da produção de hormônios tiroidianos que afetam o metabolismo do
organismo.
São Bernardo

Descendente dos antigos molossos romanos, este gentil gigante tem seu nome em
decorrência do Asilo St.Bernard, localizado nos Alpes Suíços.
Esta raça foi introduzida nessa região entre 1660 e 1670, tornando-se famosa pelo trabalho
de resgate dos viajantes perdidos nos Alpes. Conta-se que um São Bernardo chamado Barry
salvou mais de quarenta pessoas no período de 1800 a 1810.
Até 1830 todos os exemplares da raça tinham o pêlo curto, quando foi introduzido nos cruzamentos
o sangue do Terra Nova, para trazer mais vitalidade à raça. Isso levou ao aparecimento dos
primeiros exemplares de pêlo longo. A raça teve seu padrão definido em 1887 na cidade de Berna,
Suíça.

Características

Inteligência, carisma e adoração são as características mais fortes do São Bernardo. Esta
raça gigante fascina o homem desde o início do século XIX.
Alimentação balanceada e exercícios leves no primeiro ano de vida são a garantia de se
criar um exemplar saudável. Sua pelagem requer escovações semanais. Com um porte grande, o
São Bernardo precisa de um espaço adequado para poder se exercitar em sua rotina diária.
Com o longa-metragem Beethoven, de 1992, a raça tornou-se muito querida entre as
crianças.

1. Pais de origem: Suíça


2. Nome de origem: St. Bernhardshund/Bernhardiner.
3. Porte: Machos, mínimo 70 cm e Maximo 90 cm; Fêmeas, mínimo 65 cm e Maximo 80 cm.
4. Utilização: Cão de escolta, guarda e fazenda.
5. Pelagem: Pêlo curto – denso, liso e com subpêlo abundante; Pêlo Longo – Pêlo de cobertura
reta e comprimento mediano, com subpêlo abundante.
6. Trabalho com a Pelagem: Pêlo curto – escovação uma vez por semana. Pêlo Longo –
escovação três vezes por semana.
7. Necessita Tosa.
8. Necessidade de Exercícios: Moderado.
9. Necessidade de Atividade: Baixo.

Saúde

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O São Bernardo, uma das maiores raças caninas, requer alguns cuidados especiais em
relação à sua saúde. Ele pode apresentar algumas das condições clínicas abaixo:
Obesidade - Tendência ao ganho de peso. Se não for controlada, pode provocar doenças
cardíacas.
Doenças cardíacas - Ligadas geralmente à obesidade do animal, são caracterizadas pela
dilatação e alterações das válvulas cardíacas. Dependendo do caso, pode ter tratamento.
Displasia coxo-femural - A displasia coxo-femural é outra condição clínica que afeta muitos
exemplares da raça e que consiste em uma alteração física na articulação entre o fêmur e a bacia
do cão, causando, além de problemas de locomoção, dor e incômodo aos animais.

Golden Retriver

Acredita-se que o Golden Retriever seja originário de um cruzamento entre os antigos


Russian Shhepdogs e o Bloodhound. Uma história que conta que, no ano de 1858, Sir Dudley
Marjoribanks viu em um espetáculo circense que estava se apresentando no condado de Brighton,
na Inglaterra, um grupo de Russian Sheepdogs. Ele ficou tão impressionado com aqueles cães que
resolveu adquirir dois deles. Mas o proprietário daquela trupe circense não quis deixar o seu grupo
desfalcado, vendendo então todos os oito animais. Estes cães teriam dado origem aos primeiros
Golden Retrievers após a mistura de sangue do Bloodhound em cruzamentos programados.

Características

O Golden Retriever ideal combina características como adoração à família e temperamento


equilibrado. Gentil com crianças, demonstra apego ao dono. Inteligente, esta raça se destaca em
provas de Agility e Obediência.
O Golden Retriever requer exercícios que mantenham sua condição física em níveis
adequados e escovação regular. Sua pelagem é densa e espessa, considerada de médio
comprimento. A cor de sua pelagem varia entre as tonalidades de creme e dourado.

1. Pais de origem: Grã-Bretanha.


2. Nome de origem: Golden Retriever.
3. Porte: Machos, de 56 a 61 cm; Fêmeas, de 51 a 56 cm.
4. Utilização: Caça.
5. Pelagem: Media, lisa ou ondulada. Supêlo denso e resistente.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação duas vezes por semana.
7. Necessidade de Exercícios: Alto.
8. Necessidade de Atividade: Alto.

Saúde

O Golden Retriever é suscetível às seguintes doenças:


Cataratas - Opacidade do cristalino que reduz a capacidade visual do cão.
Atrofia progressiva da retina - Caraterizada pela degeneração progressiva da retina, pode levar à
cegueira.
Doença de Von Willebrand - Esta doença afeta ambos os sexos e caracteriza-se por uma
deficiência de fatores específicos da coagulação sanguínea.
Hipotiroidismo - Doença caracterizada por atrofia ou mau funcionamento da glândula tireóide.
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Doença cardíaca hereditária - Caracteriza-se por uma estenose áortica de caráter hereditário.
Displasia coxo-femural - A displasia coxo-femural é outra condição clínica que afeta muitos
exemplares de raças de grande porte e que consiste em uma alteração física na articulação entre o
fêmur e a bacia do cão, causando, além de problemas de locomoção, dor e incômodo aos animais.

Poodle Miniatura

O Poodle Miniatura foi criado provavelmente a partir dos menores exemplares do Poodle
Standard - raça originária de uma região entre a França e a Alemanha.
Durante a década de 1950, o Poodle Miniatura tornou-se a raça mais popular em muitos
países. Naquela época acreditava-se que, com o aumento da migração do campo para as cidades,
o interesse por cães de trabalho iria diminuir.
É fácil constatar que isso não aconteceu, pois a combinação do temperamento alegre com a
origem ligada à caça (o Poodle Miniatura é um retriever, ou seja, um recuperador) tornou este cão
bastante popular.
O Poodle Miniatura também teve seu papel no desenvolvimento de uma outra variedade de
Poodle: o Poodle Toy.

Características

O Poodle Miniatura é divertido, inteligente e amável. Um excelente cão de companhia, muito


ativo, que pode viver por 17 anos ou mais. Esta raça apresenta as mesmas características que o
Poodle Standard, variando apenas o tamanho.
Com um porte pequeno, o Poodle Miniatura não requer muito espaço para ser criado e não
precisa ser exercitado com muita freqüência. Mas sua pelagem (encaracolada ou cacheada) requer
muitos cuidados, escovação diária e tosas regulares, mesmo se o cão não participar de
exposições. O Poodle Miniatura pode apresentar pêlos nas seguintes cores sólidas: preta, marrom,
branca, cinza e abricó.

1. Pais de origem: França.


2. Nome de origem: Gran Caniche.
3. Porte: De 25 a 38 cm..
4. Utilização: Companhia.
5. Pelagem: Media e Densa.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação duas vezes por semana.
7. Necessidade de Exercícios: Baixo.
8. Necessidade de Atividade: Medio.

Saúde

A raça Poodle apresenta algumas condições clínicas muito comuns:


Luxação de patela - Ocorre um deslocamento da patela (osso correspondente ao nosso joelho). É
uma condição muito dolorosa ao animal, mas que costuma ter uma regressão espontânea. Em
alguns casos graves é necessário procedimento cirúrgico.

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Atrofia progressiva da retina - Perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis
meses de idade e para a qual não existe tratamento.
Otite - Muito comum na raça, devido à presença de tufos de pêlos dentro do ouvido e pelo fato das
orelhas estraem caídas, propiciando o acúmulo de cerúmem e umidade. Deve-se limpar o ouvido
com produtos próprios e tomar cuidados especiais, como proteger os ouvidos na hora do banho.
Dermatites - Pelo seu pêlo encaracolado, há a possibilidade de reter umidade. Por isso, mantê-lo
tosado ou com os pêlos escovados.
Problemas neurológicos - Graças aos cruzamentos indiscriminados para a produção excessiva
de filhotes, características que eram tidas como inexpressivas passaram a aparecer em maior
número, como os quadros convulsivos.
Displasia coxo-femural - Esta condição que acontece com maior freqüência nos Poodles maiores,
como o Standard.

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Poodle Standard

O Poodle originalmente vem de uma região entre a França e a Alemanha. Por isso é
freqüente a confusão sobre seu real país de origem.
Conhecido na França como Caniche, o Poodle certamente era um dos mimos da rainha
Marie Antoinette (1755-1793). Mas foi por causa da função que exercia na Alemanha, onde era um
retriever na água, que ele foi batizado Pudel in German.
Naquela época, o hábito de tosar Poodles já existia. Os proprietários que o utilizavam para
caça preservavam apenas a pelagem que encobria os órgãos nobres e as articulações, como
forma de proteção contra a baixa temperatura da água. Os Poodles também eram utilizados para o
entretenimento em espetáculos circenses e em feiras. Para reforçar este caráter, seus proprietários
tosavam e coloriam seus pêlos.
Apesar de ter sido um bravo cão de caça no passado, hoje o Poodle é mais adotado como
cão de companhia. No Brasil, o maior número de registros de cão de companhia pertence a esta
raça, de acordo com dados da CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia). No ranking geral de
raças, o Poodle está em segundo lugar, atrás apenas do Rottweiler.

Características

O Poodle Standard mantém sua agilidade original como cão de caça e é ótimo nadador. Ele
é alegre, ativo e tem um bom temperamento. Estas características fazem do Poodle Standard um
excelente cão de companhia e também um belo animal de exposição. A inteligência e o interesse
pelo aprendizado podem explicar sua popularidade nas provas de agility e no picadeiro dos circos.
Com um porte pequeno e um perfil ativo, o Poodle Standard requer exercícios regulares,
mas não muito espaço. Sua pelagem pode ser encaracolada ou cacheada, nas cores preta,
marrom, branca, cinza e abricó.
O Poodle precisa ser submetido à tosa a cada seis semanas e escovado diariamente,
mesmo que não participe de exposições.

1. Pais de origem: França.


2. Nome de origem: Gran Caniche.
3. Porte: De 38.1 a 66 cm..
4. Utilização: Companhia.
5. Pelagem: Media e Densa.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação duas vezes por semana.
7. Necessidade de Exercícios: Baixo.
8. Necessidade de Atividade: Medio.

Saúde

A raça Poodle apresenta algumas condições clínicas muito comuns:


Luxação de patela - Ocorre um deslocamento da patela (osso correspondente ao nosso joelho). É
uma condição muito dolorosa ao animal, mas que costuma ter uma regressão espontânea. Em
alguns casos graves é necessário procedimento cirúrgico.
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Atrofia progressiva da retina - Perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis
meses de idade e para a qual não existe tratamento.
Otite - Muito comum na raça, devido à presença de tufos de pêlos dentro do ouvido e pelo fato das
orelhas estraem caídas, propiciando o acúmulo de cerúmem e umidade. Deve-se limpar o ouvido
com produtos próprios e tomar cuidados especiais, como proteger os ouvidos na hora do banho.
Dermatites - Pelo seu pêlo encaracolado, há a possibilidade de reter umidade. Por isso, mantê-lo
tosado ou com os pêlos escovados.
Problemas neurológicos - Graças aos cruzamentos indiscriminados para a produção excessiva
de filhotes, características que eram tidas como inexpressivas passaram a aparecer em maior
número, como os quadros convulsivos.
Displasia coxo-femural - Esta condição que acontece com maior freqüência nos Poodles maiores,
como o Standard.

Poodle Toy

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O Poodle Toy é descendente do Poodle Miniatura, tendo a mesma origem que seu parente
maior, o Poodle Standard. O Poodle originalmente vem de uma região entre a França e a
Alemanha. Por isso é freqüente a confusão sobre seu real país de origem. Conhecido na França
como Caniche, o Poodle certamente era um dos mimos da rainha Marie Antoinette (1755-1793).
Mas foi por causa da função que exercia na Alemanha (onde era um retriever na água), que ele foi
batizado Pudel in German.
O registro do Poodle Toy foi feito pelo Kennel Club da Inglaterra na década de 1950,
quando os menores exemplares da raça Poodle passaram a ser muito procurados.

Características

O Poodle Toy é alegre e tem bom temperamento, o que o torna um agradável cão de
companhia, ideal para quem mora em espaços pequenos e faz questão da companhia de um cão.
Certamente tudo isso explica sua grande popularidade.
Ativa e inteligente como seus ascendentes maiores (Poodle Miniatura e Poodle Standard),
esta raça é a variedade menos robusta das três. Por ser pequena, precisa somente de uma dose
mínima de exercícios.
Sua pelagem pode ser encaracolada ou cacheada, nas cores preta, marrom, branca, cinza
e abricó. O Poodle Toy precisa ser escovado diariamente e tosado a cada seis semanas, mesmo
que não participe de exposições.

1. Pais de origem: França.


2. Nome de origem: Gran Caniche.
3. Porte: De 20 a 25 cm..
4. Utilização: Companhia.
5. Pelagem: Media, densa e encaracolado.
6. Trabalho com a Pelagem: Escovação duas vezes por semana.
7. Necessidade de Exercícios: Medio.
8. Necessidade de Atividade: Alto.

Saúde

A raça Poodle apresenta algumas condições clínicas muito comuns:


Luxação de patela - Ocorre um deslocamento da patela (osso correspondente ao nosso joelho). É
uma condição muito dolorosa ao animal, mas que costuma ter uma regressão espontânea. Em
alguns casos graves é necessário procedimento cirúrgico.
Atrofia progressiva da retina - Perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis
meses de idade e para a qual não existe tratamento.
Otite - Muito comum na raça, devido à presença de tufos de pêlos dentro do ouvido e pelo fato das
orelhas estraem caídas, propiciando o acúmulo de cerúmem e umidade. Deve-se limpar o ouvido
com produtos próprios e tomar cuidados especiais, como proteger os ouvidos na hora do banho.

Código de Ética do Esteticista Pet

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Considerando que o animais possuem direitos e merecem todo o respeito do homem;


Considerando que o respeito dos homens pelos animais, significa também pela natureza e
pela sua própria espécie.
Considerando que este respeito pelos animais, natureza e seus semelhantes, deve ser
ensinado desde a infância;
Considerando que nem sempre estes direito são respeitados.

Proclama-se o seguinte:

Capitulo 1 – Princípios Fundamentais.

Art. 1° - Exercer a profissão com zelo, carinho e respeito;


Art. 2° - Denunciar maus tratos aos animais e agressões ao meio ambiente;
Art. 3° - Adquirir continuamente conhecimentos sobre comportamento, bem estar e saúde do
animal;
Art. 4° - Defender a dignidade profissional, tanto por uma remuneração justa quanto pelas
condições de
trabalho compatíveis com o exercício ético da profissão.

Capitulo 2 – Do Comportamento e Deveres Profissionais

Art. 5° - Exercer a profissão comedidamente, evitando qualquer mercantilismo;


Art. 6° - Não prescrever medicamentos, nem fornecer diagnósticos, encaminhando o animal com
problemas ao médico veterinário;
Art. 7° - Estabelecer uma comunicação plena, esclarecendo e orientando o proprietário de todos os
procedimentos necessários para o embelezamento e estética (banho e tosa) possíveis em seu
animal;
Art. 8° - Assumir a responsabilidade por faltas cometidas em suas atividades profissionais,
independente de ter sido individualmente ou em equipe.

Capitulo 3 – Da Relação com os colegas

Art. 9° - Relacionar-se com os demais colegas de profissão, valorizando o respeito mutuo e a


independência profissional de cada um;
Art. 10° - É vedado ao profissional de embelezamento e estética do animal (banho e tosa), agir de
ma fé por
pleito de emprego, fazer comentários desabonadores ou negar colaboração ao profissional que
dela necessite.

Capitulo 4 – Dos Direitos Profissionais

Art. 11 – Exercer sua profissão sem ser alvo de discriminação de qualquer natureza;
Art. 12 – Ter a liberdade de aceitar ou não os animais que possam ameaçar a saúde ou integridade
física do
profissional;
Art. 13 – No caso de haver cumprido fiel e pontualmente suas obrigações, e não ter recebido do

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cliente um tratamento correspondente ao seu desempenho, o profissional poderá retirar sua


assistência.

Capitulo 5 – Dos Honorários Profissionais

Art. 14 – Os profissionais de embelezamento e estética (banho e tosa) deve acordar previamente


com o cliente sobre os procedimentos a serem efetuados.
Art. 15 – Os honorários profissionais devem ser afixados com os seguintes requisitos:
• Tamanho do animal;
• Tosa diferenciada por raça;
• Estado de pele e pêlos dos animais (desembolamento, banhos medicamentosos sob
prescrição veterinária, etc.)
• Procedimentos extras (trimming, clipping, e outros usados para concursos e desfiles)
Art. 16 – O responsável pelo animal ficará isento de pagamento pelo serviço prestado quando:
• For constatado imperícia profissional;
• Quando o proprietário constatar que o procedimento previamente acordado não foi
satisfatório.

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