INTRODUÇÃO
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 2
INTRODUÇÃO
P
L
A Todas as
S
T
substâncias sofrem
I alguma mudança de
C forma quando estão
I
D sujeitas a tensões
A mecânicas.
D
E Elasticidade;
D
Plasticidade.
O Figura 5.1. Limite
S
de elasticidade.
Deformação
M
E
plástica ou
T permanente
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 3
P
L
A
S
Elementos não metálicos e compostos de
T
I ligação iônica possuem elasticidade e
não possuem plasticidade
C
I
D
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 4
P
L
Diferença no
A
S
T
I
comportamento
C dos metais e
I
D
dos cristais
A iônicos (Figura
D
E
5.2). Plano de
deslizamento.
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 5
P
L
A
Material cerâmico – ligações iônicas e ligações
S covalentes: alta resistência e elevado módulo
T
I
de elasticidade; baixa resistência à tração - e
C elevada resistência à compressão.
I
D
A
A deformação plástica de um cristal perfeito
D (isento de defeitos cristalinos) pode ocorrer pelo
E deslocamento de planos de um átomo em
D
relação aos planos paralelos adjacentes. Em
O princípio, o deslocamento deve ocorrer por meio
S
do movimento simultâneo e cooperativo de
M
todos os átomos (do plano que está deslizando)
E de uma posição atômica de equilíbrio para a
T
A posição vizinha - Figura 9.1.
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 6
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 7
Os materiais se deformam com uma tensão do cisalhamento
muito menor do que na maneira esboçada na Figura 3.28.
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A O CONCEITO DE DISCORDÂNCIA PODE JUSTIFICAR A DISCREPÂNCIA ENTRE
I AS TENSÕES CALCULADA E MEDIDA NOS SÓLIDOS CRISTALINOS.
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 8
P
L
A
S
T
I
C
I
Mecanismos de escorregamento
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 9
Mecanismos de escorregamento
P
L Ao tentarmos calcular o limite de resistência
A
S
dos metais com base nesse modelo obtemos
T um valor da ordem de E / 20 , onde E é o
I
C
módulo de elasticidade (Figura 6.4.3).
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 10
Mecanismos de escorregamento
P
L Entretanto os
A
S
metais não são
T
I
tão resistentes,
C
I
e portanto deve
D existir um outro
A
D mecanismo de
escorregamento.
E
D
O Movimentos de
S discordâncias.
Figura 6.17.
M
E
T
A E f (G , b ) 2
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 11
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 12
Movimento de uma discordância em
P cunha, Figura 3.29, 5.7, 5.8 e 5.9
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 13
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 14
P
L
A O processo do
S
T deslizamento de um
I
C cristal típico -
I
D
características
A ilustradas na Figura
D
E 3.30.
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 15
Linha de deslocamento e vetor de Burgers
P
L A discordância é a
A fronteira entre a parte
S
T do cristal que deslizou
I ou escorregou e a
C
I
parte que não
D escorregou, conforme
A ilustra a Figura 9.2.
D
E Deste modo, podemos
afirmar que a
D deformação plástica
O
S
ocorre pelo movimento
de discordâncias
M varrendo os planos de
E escorregamento.
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 16
P
L
A Um vetor de tamanho
S
T unitário tangente à
I linha pode ser usado
C
I para especificar a
D direção de uma linha de
A
D deslocamento. Se a
E direção estiver entre as
orientações cunha (pura)
e espiral (pura), diz-se
D
O
S
que a deslocação tem
M
orientação mista. Figura
E 5.12.
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 17
Interações de deslocamentos
P
D
O
deformação plástica de um metal reflete
S o movimento de um vasto número de
M deslocações em resposta a uma força
deformadora.
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 18
Movimento de discordância
P
L Movimentos de discordâncias em soluções sólidas – A
A movimentação atômica ao redor de uma discordância em
S
T cunha em movimento é mostrada na Figura 9.3.
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 19
É muito freqüente
P
fazer-se a analogia do
L tapete ou da lagarta
(Figura 9.4) para
A
S
T
I justificar o
C
I
movimento facilitado
D pela presença de
A
D discordâncias.
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 20
P
L
A
S
T A energia associada
I
com uma discordância
C
I em cunha é a mesma,
D quer a discordância
A
D
esteja no ponto (b) ou
E em (c) da Figura 6.17.
Portanto, não há gasto
D de energia para o
O
movimento entre
S
esses dois pontos.
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 21
Esta afirmativa não é mais válida se:
P
L
A O movimento inclui um aumento no
S
T
comprimento da discordância, Figura 5.13;
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 22
P
L
A
S
T
I
Se há um empilhamento de discordância
C
I
(Figura 6-7.6);
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 23
P
L
A
S
T
I
C
I
D Na região vizinha a discordância
A em aresta, há um incremento da
D
E energia de deformação devido à
presença do plano extra de
D átomos associado a cada
O
S
discordância. (lâmina de
machado, Figura 5.16).
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 24
P
L
A Mecanismo de deslocamento
S
T
I
C
I deslizamento Fig.3.31
D
escalagem Fig.3.37 e 5.25 e 5.26
A
D
E
D
O
S
Os processos de migração de átomos
M ocorrem através da difusão. Deste modo a
escalagem só é possível com ativação
E
T
A
I
térmica.
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 25
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 26
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 27
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 28
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 29
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 30
P
L
A
S
T
I
C
I
MICROESTRUTURAS
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 31
MICROESTRUTURAS
P
L
A Os grãos podem ser
S
T
descritos como cristais
I individuais. Como cristais
C
I adjacentes têm
D orientações cristalinas
A
D diferentes, há entre eles
E um contorno. As
D
microestruturas dos
O metais monofásicos
S
podem ser alteradas por
M mudanças no tamanho,
E na forma e na orientação
T
A dos grãos (Figura 6.1.4).
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 32
Crescimento de grão
P
L
A
S
O tamanho médio dos grãos de um metal
T
I
monofásico aumenta com o tempo, se a
C temperatura for tal que produza movimentos
I
D atômicos significativos.
A
D
E
A força que orienta o crescimento do grão é
a energia liberada quando um átomo
D
O atravessa o contorno do grão da parte
S
convexa para côncava, onde o átomo está
M coordenado com um maior número de
vizinhos situados a um distância igual à de
E
T
A
I equilíbrio (Figura 6.7.2).
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 33
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 34
Crescimento de grão
P
L
A
S
T
I
C
I
O único jeito de diminuir (refinar) o
D
A
tamanho do grão é através da
D
E
deformação a frio, deformando os grãos
já existentes e começando novos.
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 35
Observação ao Microscopio
P
L
A
S
T
I
Microscopia óptica
C
I
D
Microscopia eletrônica
A
D Microscopia eletrônica de transmissão
E
D
Microscopia eletrônica de varredura
O
S Microscopia de ponta de prova
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 36
TAMANHO DE GRÃO
P
L
A O efeito de tamanho de grão nas
propriedades mecânicas dos materiais
S
T
I
C
imediatamente sugere ao engenheiro o
I estabelecimento de parâmetros para a
medida desse tamanho de grão.
D
A
D
E Para a determinação do tamanho de grão
D
utiliza-se “cartas padrões”.
O
S ASTM - American Society for Testing and Materials
(ou ABNT) – padronizou um índice para medida do
M tamanho de grão, o qual tem sido largamente
E
T
usado, particularmente para o tamanho de grão
A austenítico em aços.
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 37
DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DE
P GRÃO
L
A
S Número do tamanho de grão: 1 -10
T
I Aumento: 100 X
C
I
O número ASTM de tamanho de grão, n, é dado por:
D
A
D
E Quanto maior o número menor o
N=2 n-1
tamanho de grão da amostra
D
O
S
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 39
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 40
P
L
A
S
T
I
C
Metais Monofásicos
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 41
Metais Monofásicos
P
L Os metais monofásicos têm apenas uma estrutura
A
S cristalina; entretanto, sua composição pode ser variada
T por solução sólida e os seus grãos podem ter várias
I
C microestruturas.
I
D As propriedades dos metais monofásicos podem ser
A ajustadas por
D
E deformação plástica;
recristalização.
D
O
S
Por outro lado, estes procedimentos são influenciados
pela composição e geometria dos grãos.
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 42
Metais Monofásicos
P
L
A
S
T
I
C
I Os metais monofásicos usados comercialmente podem ser
D
A
metais puros, com apenas um componente. Entretanto, em
D muitos casos, um segundo componente é adicionado
E propositadamente a fim de melhorar as propriedades.
Qualquer combinação de metais, feita com estes
D
O objetivos, recebe o nome de liga.
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 43
P
L
A
S
T
I Propriedades das ligas
C monofásicas – (Figura 6.1.2 e
I
D 6.1.3).
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 44
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 45
P
L
A
S
T
I
C
POLICRISTALINOS
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 46
Deformação dos Metais
P
DeformaçãoElástica.
L
A
S
T Deformação
I
C DeformaçãoPlástica.
I
D
A Deformação Elástica:
D
E Não permanente, precede a deformação plástica. Cessado o esforço a
estrutura volta ao estado inicial – Figura 6.3.1. Nesta fase a deformação é
proporcional a tensão correspondente ao esforço aplicado.
D
A relação entre tensão e deformação é o Módulo de Elasticidade ou
O Módulo de Young;
S
A força de atração entre os átomos é diretamente proporcional ao Módulo
de Elasticidade.
M
E Deformação Plástica:
T
A Permanente. Cessado o esforço a estrutura não volta ao estado inicial.
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 47
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 48
TENSÃO X DEFORMAÇÃO
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 50
Deformação Plástica de Cristais
P
L
Metálicos
A
S
Os materiais podem ser solicitados por tensões de
T tração, de compressão ou de cisalhamento. Como os
I dois primeiros tipos podem ser decompostos em
C componentes de cisalhamento (Figura 6.10) e como
I
D
a maior parte dos metais é significativamente menos
A resistente ao cisalhamento que a tração ou à
D compressão, os metais se deformam pelo
E cisalhamento plástico ou escorregamento de um
plano cristalino em relação aos demais, o que causa
D
O
um deslocamento permanente.
S O cisalhamento se dá mais facilmente nos planos de
maior densidade atômica, por isso a densidade das
M mesmas depende da orientação cristalográfica
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 51
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 52
Planos e direções de escorregamento
P
L
A
Em cada metal, o deslizamento ocorre
S segundo planos cristalográficos específicos.
Geralmente esses planos são o de maior
T
I
C
I
distância interplanar, pois neste caso as
D forças entre os planos de deslizamento
passam por um mínimo. Dentro de cada
A
D
E
plano, a densidade de empacotamento
D atômico é a maior possível. Nessas
O
S
condições, o deslizamento se dá segundo a
direção de máxima densidade de
M empacotamento atômico (direção mais
compacta). Figura 5.4.
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 53
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 54
P
L
A
S
T
I Escorregamento ou
C deslizamento em cristais
I metálicos ocorrem
D preferencialmente em
A planos de alta densidade
D atômica.
E
A distância entre planos
paralelos do reticulado
D varia diretamente com o
O grau de compactação
S (Figura 6.4.1 e Figura
6.13).
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 55
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 56
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 57
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 58
P
L
A A direção de escorregamento de um cristal
S (direção de cisalhamento) é quase que
T
I exclusivamente uma direção compacta, isto
C é, uma direção do reticulado onde os átomos
I
D estão arranjados em uma linha reta, tocando-
A se entre si.
D
E A tendência do escorregamento em direções
de máxima densidade é muito mais forte que
a tendência dele ocorrer nos planos de
D
O
S compactação máxima. Para fins práticos
pode-se geralmente supor que o
M
E escorregamento ocorra numa direção
T
A
compacta.
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 59
P
L
direções compactas 110
A CFC
S
T planos compactos (111) (1 1 1) (11 1 ) ( 1 11)
I
C
I
D
A
D direções compactas 11 2 0
E
HC
D planos compactos (0001)
O
S
M
E
direções compactas 111
T
A
CCC
I planos compactos (110) (112) (123)
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 60
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 61
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 62
Sistema de escorregamento
P
L
A A maioria das informações fundamentais
S
T
sobre a natureza do deslizamento são
I obtidas na análise de monocristais de metais
C
I
sob tensão, apesar de na prática os metais
D serem policristalinos. Durante um ensaio de
A
D
tração, ocorre o deslizamento ao longo de
E planos paralelos (Figura 5.5) cujas direções
podem ser determinadas com precisão. Com
D
a determinação experimental do limite de
escoamento do monocristal, pode-se
O
S
calcular a tensão crítica de cisalhamento
M resultante, que atua ao longo do plano no
qual se produz o deslizamento.
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 63
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 64
Tensão efetiva de cisalhamento ( )
P
L
A
S
A força necessária para produzir
T
I
escorregamento é uma função não apenas
C da tensão cúbica de cisalhamento mas
I
D também depende do ângulo entre (1) o plano
de escorregamento e a direção da força e (2)
A
D
E
entre a direção de escorregamento e a
D direção da força (Figura 6.4.2).
O
S
F
M
E cos cos lei de Schmid
T
A A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 65
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 66
P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 67
Deformação a frio e Deformação a quente
P
L
A O que diferencia o trabalho a quente do frio é a
S temperatura de recristalização - Trabalho a frio <
T Temperatura de recristalização < Trabalho a
I
C quente
I
D Temperatura de recristalização – é a menor
A temperatura na qual uma estrutura deformada de um
D metal trabalhado a frio e restaurada ou é substituída
E por uma estrutura nova, livre de tensões, após a
permanência nessa temperatura durante um tempo
D
O
determinado.
S Deformação a frio – provoca encruamento – os efeitos
são traduzidos por uma deformação da estrutura
M cristalina e modificações das propriedades
E
T mecânicas do material.
A
I
S
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Quantidade de deformação a frio
P
L
A
S A deformação a frio é a intensidade de
T
I deformação resultante de uma redução
C
I na área da seção transversal reta
durante a deformação plástica:
D
A
D
E
D A0 A f
O
S
DF 100
A0
M
E
T
A
I
A0 e Af Áreas inicial e final
S
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P
L
A Endurecimento pela deformação a frio
S
T
(encruamento) – O movimento de
I discordâncias ao longo dos planos de
C
I
escorregamento e a distorção dos planos
D resultantes das deformações dos grãos
A
D
adjacentes tornam desordenada a estrutura
E cristalina regular que inicialmente estava
presente. Torna-se mais difícil o
D
escorregamento ulterior e a dureza do metal
é aumentada (Figuras 6.5.5 e 6.5.6). Este
O
S
aumento na dureza resultante da
M deformação plástica é denominado de
endurecimento pela deformação a frio ou
E
T
A
I
encruamento (Figura 6.5.7).
S
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P
L
A
S
Encruamento
T
I aumentaas tensões internas que provoca
C
I aumento de discordâncias;
D
A modifica propriedades mecânicas;
D
E
aumenta a resistência mecânica;
D
O
diminui o alongamento (ductilidade).
S
condutividade elétrica diminui;
M
E aumenta a energia interna do material, que
diminui a resistência à corrosão.
T
A
I
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P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
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S
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E
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P
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A
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I
C
I
D
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E
D
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E
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A
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P
L
A
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T
I
C
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A
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E
D
O
S
M
E
T
A
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P
L
A
S
T
RECRISTALIZAÇÃO OU
I
C
I
D
RECOZIMENTO
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
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RECRISTALIZAÇÃO OU RECOZIMENTO
P
L
A A recristalização é um processo
S de crescimento de novos cristais
T a partir de cristais previamente
I deformados pois os cristais
C plasticamente deformados
I (Gravura 5.1) têm mais energia
D que os cristais não deformados,
A haja vista que estão cheios de
D discordâncias e outras
E imperfeições.
D Havendo oportunidades, os
O átomos desses cristais se
S reacomodarão de forma a se ter
um arranjo perfeito e não
deformado. Tal oportunidade
M
ocorre quando os cristais são
E
T submetidos a temperaturas
A elevadas, através de um processo
I denominado de recozimento.
S
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P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
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Como a recristalização forma cristais mais moles, os valores da
dureza são excelentes índices da recristalização (Figura 6.6.4).
P A temperatura na qual há uma marcada diminuição na dureza é
L denominada de temperatura de recristalização.
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
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P Etapas de recozimento
L
A Recuperação – alívio das tensões internas – não há modificação sensível na estrutura (pequeno
rearranjo das discordâncias, condutividade elétrica aumenta rapidamente).
S
T Recristalização - decréscimo na densidade das discordâncias e as propriedades relacionadas com a
I resistência mecânica caem, a ductilidade melhora e todas as tensões são eliminadas completamente;
C a estrutura é inteiramente reconstituída.
I Crescimento de grãos - há um aumento do tamanho de grão (grãos sem tensões tendem a crescer).
D
A CRESCIMENTO DE GRÃOS: a temperatura aumenta, grãos sem
D tensões tendem a crescer. A única forma de diminuir ou refinar o
E
tamanho do grão consiste em deformar plasticamente os grãos
existentes e iniciar a formação de novos grão.
D
O
S
Quanto mais alta a temperatura um maior número de áreas fica sujeito a formação de
núcleos. A primeira área a formar um núcleo e a que possui maior concentração de
M energia.
E
T A única forma de diminuir ou refinar o tamanho do grão consiste em deformar
plasticamente os grãos existentes e iniciar a formação de novos grão.
A
I
S
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P mecânica
Qual dos dois deforma primeiro?
L
A Grão: cristal individual
S
T
I
C A medida que diminui o tamanho do grão,
aumenta a resistência a deformação mecânica.
I
D
A
D Direção do esforço mecânico
E
D
O
S
M
E
T
A
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ENCRUAMENTO E MICROESTRUTURA
P
L
A
S
T
I
Antes da deformação Depois da deformação
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
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O que diferencia o trabalho a
P
quente do frio é a temperatura
L de recristalização
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
O
S
M
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P
L
A
S
T
I
C
I
D
A
D
E
D
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P
L
A
S
T
I
C
I
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D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
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P
L
A
S Embora existam
T exceções, a
I
C
temperatura de
I recristalização está
D entre um terço e
A metade da
D
E temperatura absoluta
de fusão (Figura 6.29).
D
O
S
M
E
T
A
I
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Exemplos de TEMPERATURAS DE
P
RECRISTALIZAÇÃO
L
A Chumbo - 4C
S
T
I Estanho - 4C
C
I Zinco 10C
D
A
D
Alumínio de alta pureza 80C
E
Cobre de alta pureza 120C
D
O Latão 60-40 475C
S
Níquel 370C
Ferro 450C
M
E
T
A
I
Tungstênio 1200C
S
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P
L
A
S Abaixo da temperatura de recristalização, o
T
I metal se torna mais duro e menos dúctil ao ser
C
I deformado. Necessita-se de mais energia para a
D
A
deformação e a probabilidade de aparecerem
D trincas durante o processamento é maior. Acima
E
da temperatura de recristalização, o metal se
D recoze ou durante o processo de deformação ou
logo após este, de forma que permanece mole e
O
S
relativamente dúctil.
M
E
T
A
I
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P
L
A
S
A Figura 6.30 mostra um exemplo de um
T
I
ciclo de deformação a frio e recozimento
C
I
usado numa operação industrial
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
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P
L
A
S
T
I
C
A Figura 6.6.5
I mostra a
D
A formação de
cavacos
D
E
descontínuos
por usinagem
D
O
S
de material
M encruado.
E
T
A
I
S
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P
L
A Fatores que afetam a recristalização.
S
T Quantidade de deformação anterior ao recozimento – Uma quantidade
I mínima de encruamento faz com que ocorra a recristalização, mas, quanto
C menor o encruamento inicial, mais elevada deve ser a temperatura para
I provocar a recristalização.
D
A Temperatura.
D
Tempo – Aumentando o tempo de recozimento diminui a temperatura de
E
recristalização; a temperatura, contudo, e o fator mais importante que o
tempo.
D
O Tamanho de grão inicial – Quanto maior o grau de encruamento e quanto
S menor a temperatura de recozimento, menor o tamanho de grão
resultante.
M Composição – A temperatura de recristalização diminui à medida que o
E
metal é mais puro.
T
A Quantidade de recuperação inicial.
I
S
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P
L
A
Grande importância do recozimento.
S Operação de conformação podem ser levadas a extremos, interpondo-se
T operações de recozimento.
I
C
I Trabalho a quente - vantagens.
D
Permite o emprego de menor esforço mecânico para a mesma deformação (A
A energia necessária para deformar o metal é menor);
D
E Necessita-se então de máquinas de menor capacidade se comparado com o
trabalho a frio;
Bibliografia
I
D
A
D
E
D
O
S
M
E
T
A
I
S
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P
L
A
S 1. Chiaverini, V., Tecnologia Mecânica vol. I,
T
I
C
vol. II e vol. III, Ed. Makron Books do
I
D
Brasil Ltda, 1986.
A
D
E
2. Van Vlack, L H., Princípio de Ciência dos
Materiais, Ed. Edgard Blücher Ltda, 1970.
D
O
S 3. Van Vlack, L H., Princípio de Ciência e
M
Tecnologia dos Materiais, Ed. CAMPUS
E
T Ltda, 1984.
A
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UFCG/CCT/UAEM 96