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Universidade Federal de Campina Grande

Unidade Acadêmica de Engenharia


Mecânica

Seleção de Materiais
Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos
S  Introdução;
E
L
 Metais e ligas;
E  Seleção de materiais;
Ç
à  Base para a seleção;
O  Fatores que influem na seleção dos
D materiais;
Propriedades dos materiais;
E

M
A  Comparação entre os materiais;
Estudo de casos;
T
E 
R
I
 Falhas;
A  Especificação.
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 2
S
E
L
E
Ç
Ã

INTRODUÇÃO
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 3
Introdução;
Metais e ligas;
Seleção de materiais;

SELEÇÃO DOS MATERIAIS Base para a seleção;


Fatores que influem na seleção
dos materiais;
Propriedades dos materiais;
Comparação entre os
materiais;
Estudo de casos;
S Falhas;
Especificação.
E
L
E
Ç
Ã
 Objetivo
O
 Um engenheiro deve, sempre, escolher
a melhor condição de trabalho visando
D
E
M eficiência, segurança, economia,
durabilidade e mantenabilidade.
A
T
E
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 4
Características exigidas nos materiais usados
em engenharia

S  Todo engenheiro – mecânico, civil,


E
L
eletricista ou de outra especialidade – está
E vitalmente interessado nos materiais que
Ç
Ã
lhe são disponíveis.
O
D
E
 Deve ter um profundo conhecimento das
propriedades características e do
comportamento dos materiais que vai usar,
M
A
T
E
qualquer que seja seu produto.
R  Ex: Materiais usados na manufatura de um
I automóvel: ferro, aço, vidros, plásticos, borracha
A
etc. Aço  há cerca de 2.000 tipos ou
modificações.
I
S
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 Exposição a um problema de projeto que
S
E
L envolva materiais. Ex. : engrenagem de
E transmissão, superestrutura para um
Ç
edifício, um componente para uma refinaria
de petróleo, ou um chip de circuito
Ã
O
D integrado.  Investigação e projeto de
E materiais.
M
A
T  Seleção de um material correto para uma
E dada aplicação dentre muitos milhares de
materiais disponíveis.  Propriedades
R
I
A "antagônicas".
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 6
QUANTOS MATERIAIS DIFERENTES EXISTEM ?

S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
COMO ESCOLHER??
I
S
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S
E
L
E

METAIS E LIGAS
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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A Relevância Tecnológica dos Metais.

S
E
L
E
Ç Aplicação –
Mecânica e
Ã
O
D
estrutural;
E propriedades.
M
A
T Ligas – Figura 1.1.
E
R
I
A
I
S

9
Introdução;
Metais e ligas;
Seleção de materiais;
Base para a seleção;
Fatores que influem na seleção
dos materiais;
Propriedades dos materiais;
Comparação entre os
materiais;
Estudo de casos;
S Falhas;
Especificação.
E

Principais materiais metálicos e


L
E 
Ç
à suas ligas.
O
 Definição de metais, posição na
indústria – exemplos.
D
E
M  Definição de liga – exemplos.
A
T  Classificação de ligas
E  De acordo com o número de elementos -
R
binárias, terciárias, etc.
I
A  De acordo com o metal predominante –
I Exemplos.
S
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UFCG/CCT/UAEM 10
S
 Métodos de preparação de ligas:
E  Fusão conjunta – metais fundidos e resfriados
L
E rapidamente;
Metalurgia conjunta - mistura em proporção indicada
Ç

Ã
O colocado num forno metalúrgico – liga Fe-Mn;
D  Processo eletrolítico – eletrólise simultânea de dois
E ou mais sais. Ex: sulfatos de cobre e níquel de uma
M liga Cu-Ni;
A
T  Metalurgia do pó – mistura pulverulenta dos metais é
E colocada num molde, coberto de carvão e aquecida
sob pressão.
R
I
A
I  Propriedades  dos metais que a constituem.
S

11
S
E
L

FATORES QUE INFLUEM NA


E
Ç

SELEÇÃO DO MATERIAL
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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Fatores que influem na
Introdução;
Metais e ligas;
Seleção de materiais;

seleção do material.
Base para a seleção;
Fatores que influem na seleção
dos materiais;
Propriedades dos materiais;
Comparação entre os
 Condições de Trabalho. materiais;
Estudo de casos;
S  Solicitações Mecânicas; Falhas;
Especificação.
E  Local de trabalho do material.
L
E
Ç  Disponibilidade do material.
à  Quantidade necessária e quando desejado.
O  Fornecedores Alternativos
D  Materiais com Propriedades Equivalentes
E
M  Custo.
A
T  Material bruto;
E  Processo de fabricação;
R  Escala de produção.
I
 Custos Financeiros
A
I  Valor de Mercado
S  Incentivos Fiscais
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 Estética
S  Aparência;
E
 Textura;
L
 Tato;
E
Ç  Jeito;
à  Moda.
O
 Importante para o grande público. Variam muito com o tempo e são
D difíceis de quantificar, mas têm grande valor econômico – Materiais
E niquelados, cromados, plásticos coloridos, oxidados, esmaltados,
fundição sob pressão, etc.
M
A
T  Adaptabilidade para os métodos de fabricação - Facilidade de
fabricação.
E
 Certos materiais se prestam melhor que outro para determinados
R processos de fabricação. Ex: sapatas de freios de chapas de aço
I estampadas e soldadas por pontos em lugar de liga de alumínio
A fundida.
I
S
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Fatores que influem na seleção do material.

S
E
L
 Forma da peça, dimensão e peso.
E  Em certos casos a forma da peça
Ç
condiciona o processo de fabricação
e dessa maneira influi indiretamente
Ã
O
D na escolha do material. Ex: Bloco de
E motor – fundido; grandes motores
M diesel - fabricado a partir de chapas
A
T
grossas e perfiladas soldadas.
E
R
I
A
I
S
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Forma da peça, dimensão e peso.

S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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Fatores que influem na seleção do material.

S  Durabilidade.
E
L
E
Ç  Viabilidade de reciclagem.
Ã
O
D  Atualização Tecnológica
E
 Ciência e Tecnologia Evoluem
Rapidamente!
M
A
T
E  Necessário Estudo Permanente
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 17
 Dentre as propriedades dos materiais usadas
S em projetos mecânicos e estruturais, a tenacidade
E
(resistência à propagação de trincas) é em geral a
mais importante, seguida do custo, das diversas
L

resistências (escoamento, ruptura, etc.), da rigidez


E
Ç
à e da fabricabilidade
O
D  Este fato leva, na prática, a utilização de materiais
E de todas as quatro classes, ou sejam:
M  METAIS

 CERÂMICAS
A
T
E  POLÍMEROS

 COMPÓSITOS
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 18
FAMÍLIAS DE MATERIAIS DE ENGENHARIA

S
E
L
METAIS
E
Ç
Ã
O
POLIMEROS CERÂMICOS
D
E COMPÓSITOS
M
A
T
E
R ELASTÓMEROS VIDROS
I
A
I
S
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S
E
L
E
Ç

SELEÇÃO DE MATERIAIS
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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Introdução;
Metais e ligas;
Seleção de materiais;
Base para a seleção;
Fatores que influem na seleção
dos materiais;
Propriedades dos materiais;
Comparação entre os
materiais;
Estudo de casos;
S Falhas;
Especificação.
E
L  Com que critério é feita a escolha do
E material adequado para uma
determinada peça?
Ç
Ã

Em primeiro lugar, o engenheiro deve


O

caracterizar quais as condições de
D
E
M operação a que será submetido o referido
A material e levantar as propriedades
requeridas para tal aplicação, saber
T
E
R como esses valores foram determinados
I
A e quais as limitações e restrições quanto
I ao uso dos mesmos.
S
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S  A segunda consideração na
escolha do material refere-se ao
E
L

levantamento sobre o tipo de


E
Ç

degradação que o material sofrerá


Ã
O
D
E em serviço.
M
A
 Por exemplo, elevadas temperaturas e
T ambientes corrosivos diminuem
consideravelmente a resistência
E
R
I
A
mecânica.
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 22
S
E
 Finalmente, a consideração talvez
L
E
mais convincente é provavelmente
Ç
Ã
a econômica:
O
D
E
Qual o custo do produto acabado???
M
A
T
Um material pode reunir um
E
R
conjunto ideal de propriedades,
I
A
porém com custo elevadíssimo.
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 23
S  Em raras ocasiões um material reúne uma
E
L
combinação ideal de propriedades, ou
E seja, muitas vezes é necessário reduzir
Ç
à uma propriedade em benefício de outra.
O
 Um exemplo clássico são resistência e
D
E
ductilidade. Geralmente um material de
M
alta resistência apresenta ductilidade
A limitada.
Este tipo de circunstância exige que se
T
E 
R estabeleça um compromisso razoável
entre duas ou mais propriedades.
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 24
Trator de esteira
S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 25
Trator de esteira
S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
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I
A
I
S
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S
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Ç
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O
D
E
M
A
T
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I
A
I
S
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S
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L
E
Ç
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O
D
E
M
A
T
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I
A
I
S
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S
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E
Ç
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D
E
M
A
T
E
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S
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Ç
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D
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M
A
T
E
R
I
A
I
S
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S
E
L
E

BASES PARA A SELEÇÃO


Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 31
Introdução;
Metais e ligas;
Seleção de materiais;
Base para a seleção;
Fatores que influem na seleção
dos materiais;
Propriedades dos materiais;
Comparação entre os
materiais;
Estudo de casos;
S Falhas;
Especificação.
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 32
Desempenho Engenharia de materiais
S
E
Projetando a estrutura para alcançar
L propriedades específicas de materiais.
E
Ç
à Estrutura
O Processamento
D
E
• Processamento
M
A
T
Propriedades • Estrutura
E
R • Propriedades
I
A
Ciência de materiais - Investigando a relação
I entre estrutura e propriedades de materiais. • Desempenho
S
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Ciência e Engenharia dos
Materiais
S

Estrutura - está geralmente


E
L 

relacionado ao arranjo de seus


E
Ç
Ã
O
componentes internos.
 Estrutura subatômica
D
E

 Estrutura atômica
M
A

 Estrutura microscópica
T
E
R

 Estrutura macroscópica
I
A
I
S
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S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 35
Propriedade

S
E
 Propriedade  é uma peculiaridade do
L
E
material em termos do tipo e da
Ç intensidade da resposta a um estímulo
específico que lhe é imposto - ações e
Ã
O
D reações. Geralmente, as definições das
propriedades são feitas de maneira
E
M
A independente da forma e do tamanho
do material.
T
E
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 36
Propriedade

 Propriedades mecânicas - estímulo: carga


S aplicada.
E  Propriedades elétricas - estímulo: campo
L
E
elétrico.
Ç  Propriedades térmicas - estímulo: capacidade
à calorífica.
Propriedades magnéticas - estímulo: campo
O

D
E
magnético.
 Propriedades óticas - estímulo: radiações
M
A eletromagnética ou luminosa.
T  Propriedades deteriorativas - estímulo:
E reatividade química.
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 37
S
E
L
E Processamento  Estrutura  Propriedades  Desempenho
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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S E
E
L
Propriedades dos
Materiais
N
E
Ç G
Ã
O E
D
E
N
M
Microestrutura H
A
T A
E
R R
Composição e Processo
I
A de Fabricação I
I
S A
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UFCG/CCT/UAEM 39
Relação Estrutura x Propriedades

S  As propriedades “cotidianas” dos materiais dependem


E
L
 da estrutura em escala atômica
E  da microestrutura (estrutura em escala intermediária)
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 40
Engenharia de Materiais: Controle de Processo
- Estrutura - Propriedades - Desempenho

Materiais de engenharia - intercâmbio


S
E 
L entre:
 Propriedades (o que nós precisamos
E
Ç
Ã
O
ou queremos?);
 Deterioração (quanto tempo durará?);
D
E  Custo;

 Diminuição de recursos (como achar


M

novas reservas, desenvolvimento de


A
T
E novos materiais não poluentes e
R
I aumento da reciclagem).
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 41
Engenharia de Materiais: Controle de Processo
- Estrutura - Propriedades - Desempenho

Como você decide que materiais para usar?


S
E 
L  Escolha Sua Aplicação  Propriedades
E
exigidas (mecânica, elétrica, térmica,
magnética, óptica, deteriorativa).
Ç
Ã
O  Propriedades  Materiais exigidos (tipo,
D estrutura, composição).
 Material  Processo exigido
E
M ((mudanças para estruturar e forma
desejada, via fundição, recozimento,
A
T
E união, sinterização, mecânica, …)
R
I
A
I
S
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UFCG/CCT/UAEM 42
S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
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S
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L
E
Ç
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E
M
A
T
E
R
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I
S
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S
E
L
E
Ç
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D
E
M
A
T
E
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I
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I
S
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S
E
L
E
Ç
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D
E
M
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T
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UFCG/CCT/UAEM 46
S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 47
TIPOS DE PROJECTO - INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS

S ORIGINAL DESENVOLVIMENTO VARIANTE


E Toma uma idéia existente Envolve uma mudança de
Envolve uma nova idéia ou
L um novo princípio e melhora a performance escala sem alterar a
E através de um refinamento função
Ç do princípio
Ã
O A sílica de alta
pureza viabilizou Os polímeros substituem Caldeiras de pequena
D o transistor os metais em aplicações dimensão são feitas de
E domésticas cobre; caldeiras industriais
O vidro de alta são de aço
M pureza viabilizou
A a fibra óptica Os compósitos de carbono
T Aviões de aeromodelismo
substituem a madeira em são de madeira; aviões
E artigos de desporto
A tecnologia espacial reais são feitos em ligas
R
estimulou o metálicas e compósitos
I
A desenvolvimento dos
I compósitos
S
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UFCG/CCT/UAEM 48
TIPOS DE INDÚSTRIA - INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS

S INDÚSTRIA DE PONTA PRODUÇÃO EM MASSA


E
L
E
Ç
Ã
O
• Grande exigência • Produtos não
D
tecnológica diferenciados
E • Utilização dos mate- • Utilização de materiais
M riais nos limites abaixo dos limites
A
T
E
R
I
A SELECÇÃO SELECÇÃO
I
S (FACTOR CUSTO SECUNDÁRIO) (FACTOR CUSTO PRIMORDIAL)
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UFCG/CCT/UAEM 49
DENTRO DE CADA FAMÍLIA EXISTEM AINDA SUB-GRUPOS

FAMÍLIA CLASSE SUB-CLASSE MEMBRO ATRIBUTO


S … …
E … DENSIDADE
CERÂMICOS …
L
AÇOS 1000 MÓDULO
E 5005-O
Ç VIDROS 2000
5005-H4 RESISTÊNCIA
à LIGAS AL
O 3000 TENACIDADE
METAIS 5005-H6
D LIGAS CU 4000
5083-0 CONDUTIVI.-T
E
POLÍMEROS 5000 EXPANSÃO-T
M 5083-H2
LIGAS TI
A 6000
5083-H4 RESISTIVIDADE
T ELASTÓMEROS
E LIGAS NI 7000 CUSTO
R 5154-0
I COMPÓSITOS 8000 CORROSÃO
LIGAS ZN 5154-H2
A …
… OXIDAÇÃO
I
… …
S
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UFCG/CCT/UAEM 50
Materiais cristalinos e amorfos

S  Materiais cristalinos: sólidos que


E
L apresentam ordem de longo
E
Ç
alcance (periodicidade maior que
Ã
O
comprimento de ligações):
D  Monocristalinos;
E
M
 Policristalinos (contornos de grãos);
A  Materiais amorfos, vítreos, não-
cristalinos: sólidos que não
T
E

apresentam ordem de longo


R
I
A
I alcance.
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 51
S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 52
Esquema de policristal
S
E
L Contornos
E de grão
Ç
Ã
Grão
O
D
Orientação da célula
E Grão A
unitária no grão A
M
A Grão B
T
E
R
I Orientação da célula
A unitária no grão B
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 53
Estrutura, Propriedades e Processamento

Propriedades dependem
da estrutura.
S
E
L Processamento podem
produzir mudanças
E
Ç
à estruturais.
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 54
S
E Transmitância: Óxido
de alumínio pode ser
L
E
Ç transparente,
translúcido ou opaco,
Ã
O
D dependendo da
E estrutura material.
M
A
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 55
S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 56
Resistividade do cobre

S
E
 Adicionando
L átomos de
“impureza” ao
E
Ç
Ã
O
Cobre aumenta a
D
sua resistividade.
E  Deformando o
M
A
Cobre aumenta a
T sua resistividade.
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 57
Novas necessidades para “futuros” materiais: um
exemplo

S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A Pentium 4 Processador tem 42,000,000 transistores!
T
E DRAM half-pitch de 35 nm será necessário antes das 2014.
R Materiais de Nanoscala e eletrônica molecular?
I
A Para alcançar o desempenho desejado, a compreensão das
I propriedades dos materiais é necessária!
S
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UFCG/CCT/UAEM 58
Materiais: estrutura e propriedades

S
Estrutura Propriedades
E
Material
L Cristali- Conduti-
Ligação Estabilidade Mecânica
E nidade bilidade
Ç
à Iônica, Amorfa,
O Cerâmico covalente cristalina
Alta Média Média

D
E
M Metálico Metálica Cristalina Média Alta Alta
A
T
E Covalente,
Amorfa,
R Polimérico Van der Baixa Baixa Baixa
semicristalina
I Waals
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 59
COMPÓSITOS CERÂMICOS
S
E
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
METAIS POLÍMEROS
A
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 60
SELEÇÃO DOS MATERIAIS

S
E
L
E  Envolve principalmente:
Eng. Projetista;
Ç
à 

Eng. Materiais e/ou


O

D
E Processo;
Eng. Marketing.
M
A 
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 61
S
E

ESPECIFICAÇÃO
L
E
Ç
Ã
O
D
E
M
A
T
E
R
I
A
I
S
Ricardo Cabral de Vasconcelos
UFCG/CCT/UAEM 62
Introdução;
Metais e ligas;

Especificação
Seleção de materiais;
Base para a seleção;
Fatores que influem na seleção
dos materiais;
Propriedades dos materiais;
Comparação entre os
materiais;
Estudo de casos;
S
E
 Especificação Falhas;
Especificação.

L É uma maneira de padronizar o que


descreve um material, um processo, um
E
Ç
à mecanismo, etc.
O
São preparados por:
D
E  1 – Entidades de classe;
M  2 – Engenheiros dos consumidores.
A Com a finalidade de orientar:
T
E
 a – As firmas fornecedoras de materiais;
R  b – O departamento de compra dos
I consumidores;
A  c – O departamento de controle de qualidade dos
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consumidores.
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Bibliografia
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1. Chiaverini, V., Tecnologia
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Mecânica vol. I, vol. II e vol. III,
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Ed. Makron Books do Brasil
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Ltda, 1986.
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