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INTERFACE SIMVIM

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA INTERACE SIMVIM


UTILIZADA PARA A COMUNICAÇÃO DE HARDWARE NO
DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMAS DE SIMULAÇÃO NA AVIAÇÃO CIVIL.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 1


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INTERFACE SIMVIM
ÍNDICE
1. A Interface SimVimCockpit.
2. Termos de uso.
3. Hardware.
4. Instalação e primeira utilização.
4.1. Introdução - Instale e teste o SimVimCockpit.
4.2. Primeiro início e teste de entrada/saída.
4.3. Atualização do Firmware.
4.4. Notas a respeito da Conexão SimVim.
4.5. Opções de reconexão do Plugin SimVimCockpit.
5. Recursos e Status.
5.1. Principais recursos atualmente suportados.
5.2. Entradas.
5.3. Saídas LED ou digitais.
5.4. Displays de 7 segmentos.
5.5. Saídas PWM (saída analógica).
5.6. Displays LCD.
5.7. Acionamentos mecânicos, motores.
5.8. Modos e condições.
5.9. Outros recursos e opções.
5.10. Personalizadas.
5.11. Status de trabalhos em andamento.
5.12. Recursos adicionais.
6. Funcionamento.
6.1. Como funciona o SimVimCockpit.
6.2. Estrutura de dados do SimVimCockpit
6.3. Aviões com comandos/datarefs personalizados.
6.4. Sequência de troca de dados.
6.5. Sequencia de inicialização.
6.6. Ciclo de trabalho.
7. Entradas / Saídas SimVimCockpit.
7.1. Unidade de controle.
7.2. Funções dos pinos do barramento de controle/endereço.
7.3. Princípios de multiplexação.
7.4. Entradas.
7.5. Saídas.
7.6. Outras extensões.
7.7. Placas controladoras para SimVimCockpit.
8. Componentes eletrônicos que podem ser usados com a interface SimVimCockpit.
8.1. Placa de extensão de entrada.
8.2. Placa adaptadora SOP/SSOP para DIP.
8.3. Registradores de deslocamento, drivers de LED .
8.4. Opção - 74HC595 Shift Register com placas de interrupção (+ resistores são necessários).
8.5. Controlador PLC TLC5947.
8.6. Driver de motor de passo.
8.7. Opção - Placa de driver para motor de passo baseada no chip A3967SLB.
8.8. Displays de 7 segmentos.
9. Prototipagem.
9.1. Mesa de trabalho de testes.

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9.2. Mesa portátil com painel de teste para Módulo SimVimCockpit.
9.3. Fiação.
9.4. Micro interruptor "tipo Korry".
9.5. Solda do Driver de LED DM13A.
9.6. Fiação do painel de teste.
9.7. Dicas de fiação para utilização adequada do SimVimCockpit.
9.8. Tipos de fios AWG.
9.9. Topologia.
9.10. Boas práticas para uma boa fiação.
9.11. PCB (Printed Circuit Board) ou fiação "direta".
9.12. Soldagem de chips "sem PCB".
9.13. Controles de cockpit.
9.14. Entradas no SimVimCockpit.
9.15. Conexão de entradas diretas e estendidas (multiplexadas).
9.16. Boas práticas com o SimVimCockpit.
9.17. Notas sobre a fiação.
9.18. Problemas de sinalização "piscando".
9.19. Outras opções de conexão.
9.20. Configuração.
9.21. Interruptores multiposições (rotativos).
10. Posicionamento das chaves e interruptores.
10.1. Como posicionar interruptores no painel.
10.2. Chaves e interruptores em geral.
10.3. Interruptor de 03 posições.
10.4. Posicionamento "invertido" para chaves e interruptores em geral.
10.5. Posicionamento "invertido para chaves e interruptores de 3 posições".
11. Placa controladora e alimentação de periféricos.
11.1. Alimentação da placa controladora (Arduino).
11.2. Opções de fonte de alimentação.
11.3. Conector USB (5V).
11.4. Conector Tipo Barrel como entrada de alimentação CC externa.
11.5. Usando a saída do conector de 5V como fonte de energia para componentes eletrônicos.
11.6. Quando a fonte de alimentação externa deverá ser usada.
11.7. Alimentação do soquete USB vindo através da fonte do computador.
11.8. Alimentação do soquete USB vindo através de uma fonte externa.
11.9. Sumário.
11.10. Precauções ao usar componentes eletrônicos.
11.11. Fio terra comum.
11.12. Configuração e fiação.
11.13. Diagrama de alimentação do Arduino.
12. Interruptores, tipos de botões de pressão.
12.1. Terminologia.
12.2. Atuador mecânico.
12.3. Terminais.
12.4. Chave/Interruptor.
12.5. Chaves de alavanca.
12.6. Chave de ação momentânea.

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12.7. Chave botão de pressionar (Pushbutton).
12.8. Interruptor de botão momentâneo.
12.9. Interruptor de botão de pressão com contatos NO e NC.
12.10. Interruptor de botão alternativo com retenção.
12.11. Interruptor de alavanca de 3 posições no SimVimCockpit.
13. Encoder rotativo.
13.1. Configuração Condicional de Entrada / Saída.
13.2. Como funcionam os encoders.
13.3. Gatilho de retenção do encoder.
13.4. Tipos de encoder (configuração de sinal/retenção).
13.5. Tipo 1 - Ciclo completo por gatilho de retenção (muito bom para o SimVim).
13.6. Tipo 2 - Meio ciclo por gatilho de retenção (bom para o SimVim).
13.7. Tipo 3 - Um quarto por ciclo por gatilho de retenção (válido apenas para uma etapa).
13.8. Localização do pino comum em diferentes encoders.
13.9. KY-040 - Placas prontas com encoder.
13.10. Substitutos para encoders.
13.11. Chaves.
13.12. Potenciômetro.
14. Comutador rotativo de multiplas posições.
14.1. Comutadores rotativos de múltiplas posições para o seu cockpit.
14.2. Conexão do comutador rotativo de múltiplas posições.
14.3. Entrada analógica para interruptor de várias posições.
14.4. Problema com Comandos de Planos Customizados.
14.5. Várias saídas, dependendo da posição do interruptor rotativo.
14.6. Interruptor magnético/chave de partida barato – Faça você mesmo.
14.7. Usando vários interruptores de botão momentâneos.
14.8. Interruptor de várias posições na entrada analógica.
15. Controle de eixo analógico no SimVimCockpit.
15.1. Formas de conexão oara o eixo analógico.
15.2. Limitação da faixa de entrada do sensor.
15.3. Configuração do eixo analógico.
16. Saída / indicadores digitais no SimVimCockpit.
16.1. Controle de LEDs em modo único ou múltiplo.
16.2. Capacidade de saída de LEDs em modo serial.
16.3. Saída para LED do tipo matriz (desde a versão 0.9.34).
16.4. Configuração da operação com com LEDs Serial ou LEDs Matriz.
16.5. Opções - LED indicador de gráfico.
16.6. Opção – Módulo de Extensão.
17. Saída digital, anunciadores, indicadores LED.
17.1. Controle de saída digital direta.
17.2. Controle estendido de saída digital (serial).
17.3. Fiação do driver de LED.
17.4. Fiação para os registradores de deslocamento (shift register).
17.5. Telas de gráfico de barras LED.
18. Conexão de display de 7 segmentos.
18.1. Conexão multiplexada.
18.2. Revisão das funções dos pinos do barramento de controle/endereço.

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18.3. Driver de display LED MAX7219 e driver de display LED TM1637.
18.4. Display montado com drivers de LED DM13A ou CI shift register.
18.5. Opção: Módulo de extensão com 8 canais.
18.6. Opção: Conexão direta de display de 7 segmentos.
18.7. Configuração.
18.8. Opções.
18.9. Opções de configuração.
19. Indicadores de LED e displays numéricos de 7 segmentos.
19.1. Terminologia.
19.2. Configuração de exibição de 7 segmentos para uso com o SimVimCockpit.
19.3. Displays LCD.
19.4. Controladores de 7 segmentos suportados.
19.5. Displays personalizados e displays pré-montados.
19.6. Fiação do driver DM13A.
19.7. Registros de Mudança 74HC595.
19.8. Registrador de deslocamento (Shift Register) 74HC595.
19.9. Driver MAX7219.
20. Saída de LCD no SimVimCockpit.
20.1. Controlador SimVimCockpit LCD na placa escrava.
20.2. Conexão de vários monitores LCD ao barramento de dados SimVim.
20.3. Alimentação do display LCD.
20.4. Configuração do display LCD.
21. Servo Controle no SimVimCockpit.
21.1. Servo controlador.
21.2. Alimentação do servomotor.
21.3. Usando servo para seus medidores de cockpit.
21.4. Calibração do servo para uma escala do mostrador de indicação específica de um instrumento.
21.5. Calibração do servo para indicação não linear do instrumento.
21.6. Servomotores configuração e calibração.
21.7. Ferramenta de calibração para Instrumento servo controlado.
21.8. Outros Servo Controladores.
22. Saída PWM no SimVimCockpit.
22.1. Opções de conexão para o controle de instrumentos com PWM.
22.2. Saídas PWM diretas.
22.3. Conectando medidores de bobina móvel diretamente a controladora.
22.4. Usando a placa de controle externo para o controle PWM.
22.5. Configuração dos medidores de bobina.
23. Dispositivos de saída PWM.
23.1. Usando medidores de bobina móvel como medidores controlados por PWM.
23.2. Escolhendo um medidor de bobina móvel.
23.3. Driver PWM, módulo comercial TLC594.
23.4. Exibições de gráficos de barras lineares (medidores de sinal analógicos).
24. Controle de motores de passo no SimVimCockpit.
24.1. Motores de passo.
24.2. Módulos de controle (Driver) para motor de passo.
24.3. Sincronização inicial do medidor ou zero index.
24.4. Limitador de movimento.

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24.5. Sensor de posicionamento por infravermelho ou optoacoplador.
24.6. Como conectar os motores de passo.
24.7. Interface de configuração para os motores de passo.
24.8. Opções.
24.9. Calibração.
25. Motores de passo X25.xx – X29.xx de baixa potência.
25.1. Instrumentos com rotação limitada.
25.2. Instrumentos com rotação de círculo completo.
25.3. Sensor infravermelho de posicionamento (zero index).
25.4. Controle para motor de passo.
26. Motor de passo 28BYJ-48. Alimentação de 5V com caixa de redução.
26.1. Velocidade.
26.2. Convertendo o motor de passo unipolar em um motor de passo bipolar.
26.3. Tensão de alimentação.
26.4. Sensor de posição inicial ou zero index.
27. Como fazer placas de controle econômicas, com materiais disponíves no mercado.
28. Calibre seus medidores.
29. Matriz de chaves ou botões.
29.1. Como conectar.
30. Funções personalizadas do SimVimCockpit.
31. Configuração Condicional de Entrada/Saída.
32. Conexão Ethernet.
32.1. Módulos Ethernet.
32.2. Conexão do módulo Ethernet W5100.
32.3. Notas sobre "problemas com resistores" no módulo shield Ethernet 5100.
33. Princípio de configuração.
33.1. Como funciona.
33.2. Como configurar sua aeronave no SimVim.
33.3. Aviões com comandos/datarefs personalizados.
33.4. Aeronaves suportadas pelo SimVimCockpit.
33.5. Addons, Instrumentos.
33.6. Conversão de dados de entrada/saída personalizada.
33.7. Ferramenta de conversão de entrada.
33.8. Dados específicos da conversão de dados de entrada.
33.9. Chave Seletora (Toogle) de 3 posições.
33.10. Chave Rotativa.
33.11. Conversor de saída de dados personalizada.
33.12. Arquivo de dataref.
34. Aviões personalizados e seu hardware de cockpit.
34.1. Problemas de aviões personalizados.
34.2. Por que os dados personalizados são usados tão excessivamente hoje em dia?
34.3. Controles, interruptores e botões animados (para desenvolvedores).
34.4. Cockpit de hardware e datarefs personalizados.
34.5. Deixe o filme terminar antes de me tocar.
34.6. Interruptor de alavanca (Toogle) e comando alternar (Toogle) simples.
34.7. Comutador de múltiplas posições e comandos simples "para cima (esquerda)" ou "para baixo (direita)".
34.8. Escolhendo o modelo de aeronave para o seu cockpit.

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34.9. Usando modelos padrão ou outros gratuitos.
34.10. Crie você mesmo modelos dinâmicos de sua aeronave.
34.11. Manual do Plane Maker.
34.12. Aviões personalizados adaptados para o SimVim.
35. Parâmetro de entrada e saída no XPlane.
35.1. Datarefs e comandos "padrão" e "personalizados" do X-Plane.
35.2. DataRefs no XPlane.
35.3. Comandos no XPlane.
35.4. Atribuição de dados personalizada.
35.5. Regras para trabalhar com dados personalizados.
35.6. Dados personalizados - Exemplo 1.
35.7. Dados personalizados - Exemplo 2.
36. Placa controladora e alimentação de periféricos.
36.1. Alimentação da placa controladora (Arduino).
36.2. Usando a saída do conector + 5V como fonte de alimentação para dispositivos externos.
36.3. Quando a fonte de alimentação é usada.
36.4. Quando a alimentação vinda através da tomada USB do computador é usada.
36.5. Quando a fonte de alimentação com tomada USB é usada.
36.6. Sumário.
36.7. Precauções ao usar componentes eletrônicos.
36.8. Fio terra comum
36.9. Configuração e fiação.
37. Mesa de trabalho e de teste.
37.1. Módulo de teste SimVimCockpit.
38. Cockpit em casa, planejamento e construção.
38.1. Antes de iniciar – Aeronave e componentes.
38.2. Antes de construir - notas sobre a fiação.
38.3. Comece a construir.
39. Cockpits, simuladores e comércio.
39.1. Para comprar ou fazer?
39.2. Não se deixe enganar pela terminologia elegante e atraente.
39.3. Custos reais.
39.4. Você escolhe.
40. Faça você mesmo. G1000/G500/G2000/G3000 são exibidos para trabalhar com o SimVimCockpit.
40.1. Onde estão todos os outros Gs?
40.2. Como funciona?
40.3. Apresentação de Saída da informação.
40.4. Entrada de informações.
40.5. Qual tela de LCD usar?
40.6. Tamanho da tela LCD.
41. Como exibir a tela GPS em um monitor adicional.
41.1. GPS no monitor externo no X-Plane 11.
41.2. Como remover os painéis das janelas de instrumentos pop-up no X-Plane 11.
41.3. Módulo GPS DIY com interface SimVimCockpit.
41.4. A nossa placa de rosto Baron 58 GPS.
41.5. Janela pop-up do GPS no monitor externo no X-Plane 10.
42. Configuração manual do Trim elétrico (MET).

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42.1. Como funciona.
42.2. Por que é switch dividido.
42.3. Funcionalidade e configuração do SimVim MET.
42.4. Controle de motor DC de compensação.
43. B737-800 Painel elétrico.
43.1. Componentes utilizados.
43.2. Configuração.
44. Rádios estilo Collins.
44.1. Componentes utilizados.
45. Como fazer um codificador coaxial duplo barato.
45.1. Encoder coaxial duplo barato de DIY.
45.2. Outra opção barata (com botão de pressão).
46. Instrumento de duas agulhas com dois steppers.
47. Mecanismo de retorno Hold/Push para um interruptor de partida do motor.
47.1. Como funciona.
47.2. Mecânica do tipo push.
48. Configurador.
49.

1. O que é a Interface SimVimCockpit.


A Interface SimVimCockpit © é uma interface de controle para o gerenciamento de entradas e saídas, livre de
ônus para o desenvolvedor de cabines domésticas. É uma interface poderosa e muito fácil de usar para os
construtores de cabines domésticas. Isso facilitará drasticamente o processo de construção e economizará seu
tempo, porque você não precisa ter nenhuma habilidade de programação, ou ter conhecimento de como usar
componentes eletrônicos específicos e complexos, é um sistema conhecido como "Plug-And-Fly".

O fato é que, nos últimos 20 anos, você pôde ver muitos projetos caseiros de cockpit na Internet, mas muitos
deles apenas começaram e depois pararam, ou se tornaram projetos de consumo de dinheiro "nunca
terminados", prolongados por 10 anos . Isso não quer dizer que isso se deva apenas à falta de uma boa interface,
mas se você precisar se tornar um programador e especialista em eletrônica, apenas pela necessidade de fazer
alguns LEDs e displays funcionarem no seu cockpit, isso pode frustrar e até mesmo parar muitos entusiastas.

A ideia deste projeto surgiu da necessidade de finalmente ter uma interface conveniente e fácil de usar que
permita que cada construtor de cabines domésticas se concentre na construção da cabine, sem pensar em como
obter os dados do software do simulador e como fazê-lo funcionar no seu cockpit.

Esta é a sexta geração de nossa interface de entrada e saída para o X-Plane. Toda a história do desenvolvimento
você encontra aqui.

Nota: Se você começar a construir seu cockpit pela primeira vez, deve perceber que pode ser um processo
complexo e muito longo. Você deve ter conhecimento suficiente sobre sistemas de aeronaves, ter algumas
habilidades manuais, fiação e solda. Algum conhecimento sobre a estrutura de dados do X-Plane seria útil se

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você planeja usar alguns modelos de aeronaves personalizados (para saber como ele funciona com "DataRefs"
e controlado com "Commands").

2. Termos de uso.
Não fornecemos suporte para nenhum hardware comercial de cockpit, que você possa comprar em algum lugar
como um módulo com uma placa controladora onde esteja incorporado o firmware SimVim carregado, com
todos os comutadores conectados a ele. Nós não somos responsáveis por quaisquer problemas que você possa
encontrar.

NOTA: Alguns vendedores de produtos que inicialmente usavam o ArdSimX em seus módulos / dispositivos de
hardware acabaram lançando seus próprios plugins com os mesmos recursos de entrada para vender seus
produtos sem o vínculo do ArdSimX.

3. Hardware.
A arquitetura da interface do SimVimCockpit não requer nenhum componente eletrônico especializado, possui
uma estrutura "modular" baseada em placas e módulos de interrupção prontos para o uso, baratos e de fácil
acesso, listados na página "Componentes".

Portanto, na maioria dos casos, tudo o que você precisa é comprar esses componentes baratos (e todos os
interruptores e botões comuns necessários) e conectá-los conforme descrito neste Manual. Alguns
componentes, drivers de LED ou drivers de motor de passo, podem precisar de habilidades básicas de soldagem
(como esta placa de interrupção).

Diferentemente de nossas interfaces anteriores, o SimVimCockpit inclui uma arquitetura de "barramento de


endereço *" que permite aumentar o número de entradas e saídas para centenas de comutadores, botões,
encoders, dezenas de displays e medidores numéricos, além de garantir que você possa aproveitar ao máximo
conjunto de controles de entrada para qualquer cockpit complexo.

* O termo "barramento" está relacionado a um conjunto de fios unificados que podem ser usados por vários
componentes no sistema para receber ou enviar dados.

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Figura 01 – Estrutura de Operação do SimVim.

Faça o download gratuito do SimVimCockpit © em nosso blog Patreon: http://www.patreon.com/simvim

4. Instalação e primeira utilização.

4.1. Introdução - Instale e teste o SimVimCockpit.


O que você precisa para começar:

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a. Obtenha uma placa master controladora com base no microcontrolador Atmega2560.o (veja detalhes aqui).

b. Faça o download do software de plugin SimVimCockpit e instale-o no diretório de plugin do X-Plane.

c. Siga as etapas "Introdução" (abaixo nesta página) para carregar o firmware do SimVim e testar a
comunicação.

d. Conecte corretamente todos as entradas de controle e dispositivos de saída ao controlador e use a


ferramenta de configuração “SimVim Configuration” para atribuir função a todos eles.

Nota: Você precisará obter um módulo Ethernet se planeja usar Ethernet para comunicação e não USB.

Sistemas suportados: Linux, Windows, OSX com qualquer versão do X-Plane

Após baixar o arquivo SimVimCockpit_v ##. Zip, descompacte como está na pasta X-Plane ../plugins (como
qualquer outro plugin para o X-Plane). O novo item de menu "SimVimCockpit" aparecerá no menu de plugins
do X-Plane. Em seguida, ainda no menu de plugin do XPlane, na opção SimVimCockpt, é necessário fazer o
upload do firmware do SimVim para a placa controladora principal.

4.2. Primeiro início e teste de entrada/saída.


Se você não tiver carregado o firmware SimVim anteriormente no XPlane, siga as etapas abaixo. Se você planeja
usar a versão LAN, conecte um módulo Ethernet à sua placa controladora antes e conecte-o ao seu roteador.

Figura 02 – Tela do XPlane > Plugins > SimVimCockpit > Firmware Upload.

a. Na aba Plugins do XPlane Abra a opção “SimVimCockpit” (Figura 02).

b. No menu do plugin SimVimCockpit selecione a opção "Firmware Upload" (Figura 02).

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Figura 04 – Janela 01 do SimVimCockpit Firmware Upload no XPlane > Plugins > SimVimCockpit.

c. Se o cabo USB do módulo controlador já estiver conectado à porta do computador, desconecte-a antes de
pressionar o botão “NEXT ->”. Após desconeta-la pressione a tecla “NEXT->”.

Figura 05 – Janela 02 do SimVimCockpit Firmware Upload no XPlane > Plugins > SimVimCockpit.
d. Ao ser apresentada a próxima janela, deve-se conectar o cabo USB do módulo controlador à porta USB do
computador e clicar no botão “Detect port ->”.

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Figura 06 – Janela 03 do SimVimCockpit Firmware Upload no XPlane > Plugins > SimVimCockpit.

e. “No new device detected” - Esta janela será mostrada quando o plugin não detectar um novo dispositivo na
porta de comunicação, ou se você não desconectou a sua placa antes de um novo processo de detecção.

Figura 07 – Janela 04 do SimVimCockpit Firmware Upload no XPlane > Plugins > SimVimCockpit.

f. Quando a porta USB for detectada, selecione o tipo correto de controlador na lista e defina a caixa de seleção
"Ethernet" se você usar o módulo Ethernet.

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g. Clique em "UPLOAD". Aguarde até que o upload do firmware seja concluído (cerca de 5-8 s).

Figura 08 – Janela 05 do SimVimCockpit Firmware Upload no XPlane > Plugins > SimVimCockpit.

h. Após o upload, o plugin se conectará a este controlador automaticamente.


i. A placa conectada aparecerá na janela de Status do SimVimCockpit.

j. Para testar uma condição real da comunicação entre o modulo de controle (Arduino MEGA) e o XPlane, você
deve carregar alguma aeronave padrão (por exemplo, Cessna) no X-Plane. Conecte então uma chave
interruptora entre o pino #5 e o pino de GND (Arduino MEGA). Ao ligar e desligar esta chave, o estado do
interruptor de “aquecimento do Tubo de Pitot”, no XPlane, mudará de acordo com a posição deste
interruptor. O LED integrado na placa controladora mudará de estado, indicando que o “aquecimento do
Tubo de Pitot” está ativado ou desativado.

4.3. Atualização do Firmware.


Quando você atualiza o SimVimCockpit para uma próxima versão, o plugin o informa sobre a necessidade de
atualizar o firmware (se houver um novo firmware) e apresenta a janela Upload com as opções já preenchidas.

a. Para a conexão USB, verifique se todas as opções estão corretas e clique em "Upload".

b. Para conexão LAN, conecte sua placa-mãe ao USB (ou desconecte e conecte-a novamente) e clique em
"Conectar". Depois disso, verifique as opções e clique em "Upload".

4.4. Notas a respeito da Conexão SimVim.


a. Você nunca precisa fazer upload do firmware para alterar a configuração de E / S, tudo o que você precisa
fazer é criar um novo arquivo de configuração.

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b. Se você alterou o arquivo data.cfg enquanto o X-Plane está em execução, basta clicar no botão "Recarregar
configuração" na janela Status.

c. Com o firmware carregado, você não precisa mais desconectar o cabo USB da placa controladora antes da
inicialização do X-Plane.

d. Se você usa o firmware para o shield Ethernet, não precisa conectar o cabo USB atéser necessário fazer um
novo upload de uma nova versão do firmware.

e. Após o primeiro teste bem-sucedido, você pode ter certeza de que o plugin SimVimCockpit está se
comunicando com seu controlador (Arduino MEGA) e pode então começar a configurá-lo no “OnLine
Configurator”.

f. O plugin sempre deve estabelecer a conexão automaticamente toda vez que o X-Plane é iniciado, não
importa quantas vezes você tenha feito isso e quantas alterações você fez no arquivo de configuração de
dados.

4.5. Opções de reconexão do Plugin SimVimCockpit.

Figura 09 – Janela 06 do Hardware Reconnect no XPlane > Plugins > SimVimCockpit.

a. O botão (1) [Recarregar configuração] na janela "Status" recarrega toda a configuração do SimVimCockpit.
Ele deve ser usado quando você salvar um novo arquivo de configuração de dados. Voce salva um novo
arquivo de configuração de dados quando usa o “OnLine Configurator” para alterar algum esquema de
Entrada, e ou Saída.
b. O item de menu (2) [reconectar hardware] redefine tudo o que está dentro do plugin e reabre todas as
portas e recarrega toda a configuração do SimVimCockpit. Use-o apenas se você reconectou o cabo USB da
sua placa enquanto o X-Plane estava em execução.

c. Quando atualizar o plugin do SimVimCockpit para uma nova versão, é necessário reiniciar o X-Plane (ou use
"Recarregar plugins" se este item for apresentado nos seus plugins.

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INTERFACE SIMVIM

5. Recursos e Status.
Recursos e status do SimVimCockpit, resumo de desenvolvimento.

Notas preliminares:
O projeto SimVimCockpit está sempre em constante estado de desenvolvimento, ainda possui muito potencial
e sua funcionalidade pode ser aprimorada e alterada durante o processo de desenvolvimento.

Embora as principais opções de conexões de entradas e saídas permaneçam intactas, o protocolo de


configuração e as conexões de hardware podem ser alteradas, às vezes drasticamente. Por favor, não se apresse
em fazer algum tipo de PCB complexo, módulos para si mesmo e especialmente se tiver a intenção de oferecer
à comunidade.

Além disso, a arquitetura do SimVimCockpit foi especialmente projetada da maneira que qualquer pessoa pode
simplesmente comprar módulos baratos e prontos para o uso, a exemplo das placas listadas neste manual e na
página "Componentes" e, conectá-los conforme também descrito nestas páginas.

5.1. Principais recursos atualmente suportados.

5.2. Entradas.
1. Entrada digital direta para qualquer um dos 70 pinos disponíveis para interruptores, botões e encoders.
2. Extensão de entrada digital 1x16 multiplexada para qualquer um dos 70 pinos disponíveis (totalmente até>
500 entradas).
3. Entrada analógica direta para qualquer um dos 16 pinos dos sensores analógicos.
4. Extensão adicional para entrada analógica 1x16 multiplexada para um dos pinos analógicos disponíveis.
5. Calibração do eixo a partir do plugin, posição zero (para pitch / roll / leme) e amplitude de movimento.
6. Entrada da matriz de chave. Placa Arduino Uno/Nano operando como placa escrava adicional com firmware
SimVim Key-Matrix suporta grade de 176 botões momentâneos, lançada na v 0.9.34.
7. Os estados iniciais de todos os comutadores e comutadores rotativos conectados são enviados no início do
plugin para sincronização adequada dos comutadores no cockpit virtual.

5.3. Saídas LED ou digitais.


1. Saída digital direta (relés de LEDs, sinais de controle) para qualquer um dos 70 pinos disponíveis (consulte as
limitações).
2. Várias saídas de LEDs seriais baseadas em DM13A ou drivers de LED de 16 bits semelhantes (até 64 LEDs para
uma saída).
3. Múltiplas saídas de LED matricial baseadas no driver de LED MAX7219 (o mesmo que para monitores de 7
segmentos), 64 LEDs para um módulo.
4. Suporte para saída de gráfico de barras LED (ou seja, abas lineares ou indicação da posição do aparador),
para qualquer comprimento de indicador.

5.4. Displays de 7 segmentos.


1. Saída configurável universal para qualquer tipo de display de 7 segmentos (construído em torno de registros
de trava de mudança, drivers de LED ou módulos completos, MAX7219, TM1637).
2. Qualquer exibição pode ser configurada para gerar vários valores de parâmetros, cada um com sua própria
mudança de posição e opções de exibição de dados.
3. Um display pode ser configurado para gerar parâmetros diferentes, dependendo das condições alteradas.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 16


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4. Suporte de saída "Texto" (texto personalizado, saída condicional) para displays de 7 segmentos (Leia mais
aqui).
5. Controle de brilho para display MAX2719 ou TM1637 a partir do plugin. Qualquer display pode ser associado
a um regulador específico. Você poderá vincular um botão de brilho a qualquer display.
6. Controle de brilho para display de 7 segmentos montados em drivers DM13A LED. Controlado por um sinal
PWM separado, você precisa atribuir o parâmetro brighness a qualquer saída PWM e conectá-lo ao seu
módulo.

5.5. Saídas PWM (saída analógica).


Para medidores de bobina móvel, motores DC, LEDs ajustáveis, outros dispositivos controlados por PWM).

1. As saídas diretas PWM (8 bits) podem ser usadas apenas com vários pinos prontos para PWR.
2. Saídas PWM (12 bits) usando uma placa de driver PWM de 24 canais .

5.6. Displays LCD.


1. Suporte direto a display LCD. Saída configurável para exibição de caracteres 16x2, 16x4, 20x2, 40x2 etc.
2. Qualquer valor numérico de dados pode ser facilmente atribuído para ser exibido em qualquer posição,
juntamente com qualquer texto personalizado. Consulte Mais informação.
3. Selecionar "texto condicional do LCD" para parâmetros do tipo anunciador é uma maneira mais fácil de
atribuir o texto exibido "condicionalmente" ao LCD.

5.7. Acionamentos mecânicos, motores.


1. Saída para os motores de passo usando a placa controladora externa SimVimStepper. Suportado desde a
versão 0.9.26.
2. Suporte direto para motores de passo X27.x com controladores dedicados como padrão para o firmware
SimVimCockpit. Outros controladores (EasyDriver etc) e outros steppers (28BYJ-48 etc.) devem funcionar,
mas precisam de mais testes.
3. Suporte a saída de servo, usando placa controladora Arduino Uno ou Nano como placa escrava adicional
conectada à placa SimVimCockpit Master e usada como controladora SimVimServo para 18 servos.
Suportado desde v 0.9.27
4. O plugin possui uma ferramenta de calibração de medidores. Você pode facilmente definir faixas e valores
de mapeamento para medidores de passo, PWM e servo-medidores dentro do plugin, enquanto controla
diretamente a posição do medidor.

5.8. Modos e condições.


Sistema flexível de condições pré-atribuídas e dinâmicas para qualquer tipo de entrada e saída.

1. Entrada: estados de entrada, estados de comutação atribuídos, estado de saída (LED atribuído), botão de
modo cíclico, tensão do barramento, estados de parâmetros pré-atribuídos ...
2. Qualquer entrada ou saída pode ser ativada / desativada em condições específicas, você pode definir
quantos estados condicionais precisar, para usá-los para programar alguma lógica de entrada ou para saídas
condicionais (como exibir dados diferentes em um indicador)

5.9. Outros recursos e opções.


1. Atribuindo dispositivos de saída a um número de barramento de força, o que permite criar instrumentos e
medidores que funcionem apenas na faixa de tensão especificada de acordo com as especificações técnicas
e desligados se a tensão cair abaixo do especificado.

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2. Alguns dos parâmetros de entrada usam propriedades do modelo de vôo para seus valores de faixa (o plug-
in as lê do modelo de vôo plano na partida), como faixa de RPM para adereços de "velocidade constante" em
radianos por segundo, número de retentores de abas, etc.
3. A possibilidade de atribuir vários módulos de LED (serial / matriz) à mesma placa de extensão com displays
de 7 segmentos (para saída do multiplexador)
4. Alguns valores de parâmetros podem ser armazenados na pilha de memória com o botão de memória (canais
de frequência de rádio COM).
5. Carregar qualquer valor de parâmetro especificado na inicialização (frequências, quantidade de combustível
etc.)

5.10. Personalizadas.
1. O plugin inclui um conversor de parâmetros para comandos e datarefs.
2. Os usuários podem iniciar o X-Plane e converter parâmetros que não estão funcionando por padrão para
uma determinada aeronave selecionada.
3. Compartilhamento de dados, no modo tipo "Repositório Online”, disponível no site da SimVim, para
aeronaves customisadas, onde os usuários podem criar e editar as tabelas com comandos / dataref para
qualquer aeronave especifica, para usá-los como referência em uma ferramenta de conversão de dados
personalizada.

5.11. Status de trabalhos em andamento.


1. Atualmente, o trabalho principal está focado em conteúdo informativo, aprimoramento do “Configurador
Online”, configurador de “image-map”, banco de dados incorporado de aeronave personalizada,
desenvolvimento de painéis SimVim.
2. LCD: Símbolos LCD não padrão (código hexadecimal). Saída de gráfico de barras no LCD (possível).
Status – Considerar a possibilidade.
3. "SimVim Panel": Reescrita completa do programa principal, afastando-se do Python / Kivy / pygame em
favor do C ++ comum com o OpenGL. Isso deve resolver muitos problemas de compatibilidade de
hardware e sistema e, geralmente, nos dá mais controle sobre os recursos do programa.
Status – Começado.
4. "SimVim Panel": Programa “Universal Electronic Multi-function display (EMFD)”, configurável para
qualquer tamanho de MFD e número de teclas de função.
Status – Começado.

5.12. Recursos adicionais.


1. Saídas de efeito de vibração da engrenagem. Avião em movimento no chão, tocando em baixo, tudo
simula forças realistas de impacto e vibração. ----
2. Saídas de realimentação de força, efeito de turbulência. ----
3. Curva personalizada de mapeamento de eixo. ----
4. Entradas do eixo "digital", usando encoder rotativos magnéticos sem contato
5. Rastreamento de posição da cabeça para simular o efeito de visão à distância em uma tela bem localizada
(não relacionada à rotação da cabeça).

6. Funcionamento.

6.1. Como funciona o SimVimCockpit.

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Para começar a montar o seu cockpit com a interface SimVimCockpit, leia primeiro todas as informações sobre
a fiação e a configuração das entradas e saídas contidas neste manual, obtenha todos os componentes
necessários e inicie a fiação de todos os interruptores, extensões, displays, LEDs necessários, e todos outros
dispositivos necessários, seguindo o seu esquema.

Em seguida, use o SimVimCockpit Configurator, onde você pode selecionar o parâmetro adequado para cada
controle de entrada, saída, para cada cada display ou anunciador e atribuí-lo como entrada ou saída.

A interface visual “image-map” é "interativa" e está incorporada no SimVimCopckpit Configurator. Ela oferece
alguns layouts de painéis de algumas das aeronaves mais populares, com os parâmetros de instrumentos e
módulos atribuídos corretamente pelo SimVimCockpit. Isso permite que você atribua rapidamente todos os
controles ao seu painel simplesmente clicando nas áreas do image-map.

Figura 10 – Image-Map do SimVimCockpit Configurator.

Você pode usar qualquer um desses layouts também como referência para qualquer outro cockpit que inclua
elementos de controle, instrumentos e módulos semelhantes. Tudo o que você precisa é selecionar um
elemento visual apropriado nos mapas de imagem e atribuí-lo a cada comutador, encoder, LED etc.

6.2. Estrutura de dados do SimVimCockpit.


Todos os parâmetros são definidos no banco de dados do SimVimCockpit como "palavras-chaves" únicas e que
significam a funcionalidade real em qualquer cockpit de aeronave, não representando os comandos / datarefs
de um modelo virtual específico.

Cada palavra-chave de um parâmetro dentro do SimVimCockpit, é uma representação curta de um conjunto


definido de comandos padrão pré-atribuídos no banco de dados do plugin. Dataref com valores, formato de
exibição de dados (número de dígitos, posições do comutador rotativo e outras opções), condições, ou ainda
uma função especial "personalizada" no SimVimCockpit.

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O banco de dados do configurador SimVimCockpit inclui quase todos os elementos de controle que podem ser
encontrados em qualquer painel. Se você não encontrar algum parâmetro especifico no configurador, peça para
a equipe do SimVimCockpit adicioná-lo (o parâmetro de controle real da aeronave, não alguns dados ou
comandos).

Os usuários não podem criar e adicionar suas próprias palavras-chaves para parâmetros ao banco de dados,
porque não queremos que ele leve ao mesmo caos que vemos atualmente no " dataref personalizado " do X-
Plane.

Como eventualmente planejamos tornar o SimVimCockpit compatível com outros simuladores, esse recurso
(nomes de parâmetros universais) permite ter um formato de configuração uniforme, um configurador e a
possibilidade de voar em qualquer simulador usando o mesmo arquivo de dados.

Figura 11 – Palavras chaves de parâmetros na tela do SimVimCockpit Configurator.

6.3. Aviões com comandos/datarefs personalizados.


Geralmente, usando o SimVimCockpit com qualquer avião padrão ou gratuito oferecido pelo XPlane, ou ainda,
aviões "personalizados" incluídos em nosso banco de dados como padrão, você não precisa se preocupar com
comandos do simulador, dataref, scripts e estrutura interna de cada parâmetro, apenas faça a configuração e
pilote seu avião.

Se você possui um modelo de aeronave para a qual alguns dos parâmetros selecionados e atribuídos não
funcionam quando você está carregando esse avião, você precisa descobrir qual conjunto de “comandos /
datarefs personalizados " precisa ser usado e atribuí-los na ferramenta de conversão de plugins que cria a tabela
"conversão de dados" para o modelo de aeronave atualmente carregado. Essa tabela de dados é usada como
referência para o plugin que "converte" todos os dados necessários para o seu avião personalizado "on the fly",
quando esse avião está sendo carregado.

6.4. Sequência de troca de dados.

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O SimVimCockpit pode usar tanto a conexão Ethernet (LAN) como também a conexão USB (as quais são usadas
atualmente como interface serial virtual assíncrona quando as portas USB são usadas apenas para emulação
serial).

O protocolo de comunicação no SimVimCockpit é sincronizado com os quadros do X-Plane e o tempo do FPS


(Frames Per Second) é usado para enviar "strobs" (pulsos) no final de cada quadro enviado (você pode ver o LED
RX piscando quando o USB é usado) para sincronizar com mais eficiência os dados de E / S e evitar perder
qualquer bit de pacote de dados.

Você deve saber que qualquer plugin que funcione com programas / dispositivo externo pode enviar ou receber
dados não mais frequentemente do que a taxa de quadros que o X-Plane permite. Portanto, se a taxa de quadros
do X-Plane for 20 FPS, por exemplo, ele poderá fornecer os próximos valores de dados alterados para o plugin
apenas no tempo 50 ms após a alteração anterior.

6.5. Sequencia de inicialização.


a. O plugin no XPlane e o firmware do controlador (Arduino MEGA) “encontram” um ao outro no início, e o
plugin estabelece então a conexão com o controlador (Arduino MEGA).

b. O Plugin lê todos os arquivos de configuração de dados (criados através do Configurador), cria todas as
estruturas variáveis necessárias para dados, diferentes tipos de E / S e dispositivos de saída.

c. O Firmware envia uma série de solicitações de configuração para o plugin.

d. O Plugin envia dados de configuração em cada solicitação feita pelo controlador.

e. O Firmware configura as portas do controlador, para entradas / saídas, salva as opções de parâmetros
recebidos para o ambiente de entrada / saída. O envio de dados está bloqueado para o plugin neste
momento.
f. O Firmware envia estados atuais de todas as entradas (comutadores, eixo analógico). Permite que o plugin
envie dados e aguarde.

g. O Plugin envia todos os valores atuais de saídas em um pacote (ou vários, nos quadros seguintes do X-Plane.

h. O Firmware envia todos os dados recebidos para as funções de saída (LEDs, displays, medidores).

Figura 12 – Sequência de inicialização.

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6.6. Ciclo de trabalho.


a. O firmware rastreia e armazena todas as entradas configuradas e aguarda um sinal “strobe” ou” pacote” de
dados do plugin. Quando o “strobe” / dados é recebido, o firmware envia apenas os estados de entrada
alterados (posições do interruptor / botão, posições dos eixos analógicos, contagem de passos dos encoders)
para o plugin.

b. Em todos os quadros do X-Plane, o plugin processa os dados recebidos, verifica todas as condições atribuídas
para desativar, ativar ou alterar os parâmetros de entrada e envia todas as alterações ao X-Plane. Executa
comandos, altera datarefs ou chama algumas funções personalizadas do SimVimCockpit.

c. O plugin lê os dados das variáveis do X-Plane de acordo com a configuração, verifica todas as condições de
saída atribuídas (para desativar, ativar ou alterar a fonte de algumas saídas) e envia o pacote de dados de
saída para o controlador. Somente dados que foram alterados desde o último quadro são enviados. Se não
houve alterações nos dados de saída, apenas o sinal “strob” é enviado.

d. O firmware do SimVim, instalado na placa controladora, pode potencialmente enviar dados com a velocidade
de 1000 vezes por segundo (1kHz), mas os envia em todos os quadros do X-Plane (é a limitação do X-Plane -
o plugin está limitado para enviar e receber dados apenas com a frequência da taxa de quadros do X-Plane).
Em nossas interfaces anteriores, o firmware da placa controladora sempre enviava dados assim que havia
alterações, e poderia resultar em muitos dados redundantes ao lidar com a rotação rápida de um encoder
ou mesmo ruído deuma entrada analógica, especialmente se o X-Plane tivesse baixa taxa de quadros (FPS).
Agora, esses dados são enviados apenas quando solicitados pelo plugin.

7. Entradas / Saídas SimVimCockpit.


Estrutura de entradas e saídas do SimVimCockpit.

7.1. Unidade de controle.


a. Como unidade de controle central, a interface SimVimCockpit usa um único microcontrolador de 16 MHz
AVR ATmega2560. Como tal, você pode usar uma das placas controladoras baseadas no ATmega2560
disponíveis no mercado (Arduino Mega e outros compativeis).

b. Para que o controlador funcione com o SimVimCockpit, é necessário fazer o upload do firmware do
SimVimCockpit diretamente no menu do plugin através do XPlane. O firmware para a placa controladora é
parte integrante da interface SimVimCockpit, fornece funcionalidade de entrada / saída e adaptação de
hardware, enquanto o plugin SimVimCockpit, instalado no XPlane, executa toda a lógica de configuração e
processamento de dados no sistema.

c. Todos os 70 pinos do controlador (Arduino MEGA) estão disponíveis para entradas e saídas (diretas e
estendidas), exceto aqueles usados para comunicação serial ou reservados para o módulo Ethernet (na
versão LAN). Potencialmente, você pode ter mais de 500 entradas digitais (além de placa, operando em modo
Slave, para matriz de botões, estendendo para mais de 150 entradas), até 32 entradas de eixo, 300-500 LEDs,
vários LCDs e dezenas de displays de 7 segmentos.

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d. Apenas 8 pinos, de # 21 ... 28, são reservados como 4 linhas de barramento de endereço usadas para todas
as entradas / saídas estendidas e 4 linhas de controle para dispositivos de saída.

Figura 13 – Esquema elétrico do endereçamento no Módulo Arduino MEGA 2560.

Figura 14 – Esquema elétrico do endereçamento no Módulo Arduino MEGA 2560 Pró Mini.

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7.2. Funções dos pinos do barramento de controle/endereço.
a. # 22, 23, 24 e 25 - Usados como quatro linhas de endereço (S0 ... S3) para todas as placas multiplexadoras
INPUT e OUTPUT e display LCD.

b. Estas linhas de sinal são apenas para saídas:


# 26 – “S” Porta de saída "S (SIG)" para placas de extensão OUTPUT.
# 27 - "L" - Sinal de controle para todos os displays de 7 segmentos (exceto TM1637), LEDs de série, PWM.
# 28 - "D" - Sinal de dados para todos os displays de 7 segmentos (exceto TM1637), LEDs de série, PWM e
displays de LCD.
# 29 - "T" - Sinal de controle apenas para os displays de 7 segmentos TM1637

NOTA: O pino de saída de + 5V pode ser usado como fonte para todos os multiplexadores conectados ao
barramento SimVimCockpit e também pode ser usado para alimentar alguns dispositivos de saída com baixo
consumo de corrente. Veja mais detalhes sobre a alimentação do sistema aqui.

Esta arquitetura permite criar um sistema modular flexível e você pode fazer um conjunto completo de controles
de entrada para o seu cockpit e expandi-lo facilmente, conectando módulos de extensão ao barramento a
qualquer momento durante o seu trabalho.

Nota: Esses 8 pinos são configurados como saídas, portanto, lembre-se das precauções de segurança comuns
em relação aos pinos do microcontrolador (Arduino MEGA) que funcionam como saídas, ou seja, você não deve
permitir uma situação de sobrecarga de saída, o que pode ocorrer se você colocar um pino de saída por engano
para aterrar (GND), caso esta saída esteja em um estado de "alto nível", ela será levada a consumir uma corrente
muito alta que poderá danificá-la.

No firmware do SimVimCockpit, essas saídas sempre estão em "nível baixo" e, por um período muito curto de
tempo do programa, elas estão em um estado de nível alto, portanto, é improvável que você consiga
sobrecarregar o barramento de endereçamento. Porém, você pode adicionar resistores de segurança em série
(120 a 300 ohms cada) que atuam como simples componentes limitadores de corrente. Se você tem certeza de
que todas as suas conexões são confiáveis, pode fazer o barramento sem resistores.

Figura 15 – Esquema elétrico para proteção resistiva no barramento de endereçamento no Módulo


Arduino MEGA 2560 Pró Mini.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 24


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Para extensão de entradas (e algumas saídas), os multiplexadores CD74HC4067 (vendidos como placas de
extensão de baixo custo) são usados em nosso sistema. Além disso, você pode usar os multiplexadores
74HC4051 de 8 canais, se necessário.

7.3. Princípios de multiplexação.


O CD74HC4067 funciona como "comutador" eletrônico de várias posições, quando apenas um dos 16 terminais
está conectado ao pino de sinal (SIG) a qualquer momento. As 4 entradas de endereço nesta placa (S0 ... S3) são
usadas para selecionar uma das 16 portas (0..15) a serem conectadas.

O programa de firmware SimVimCockpit, percorre constantemente e rapidamente o endereço de 0 a 15 para


todos os dispositivos conectados aos multiplexadores do controlador. No momento em que o canal necessário
é aberto, ele lê o estado de entrada ou envia dados para o dispositivo de saída conectado ao canal selecionado.

Figura 16 – Esquema elétrico de multiplexação com o CI 74CH4067.

7.4. Entradas.
Para estender o número de entradas para 16, você precisa conectar uma placa de extensão ao barramento de
endereços SimVimCockpit, conforme descrito aqui, e selecionar qualquer número de pino livre para esta
extensão de entrada. A saída "SIG" (ou pode ser "Z") de cada multiplexador de entrada é conectada diretamente
a este pino.

Portanto, você pode conectar 16 interruptores ou botões momentâneos às entradas do multiplexador ou usar
o número apropriado de entradas para interruptores e codificadores rotativos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 25


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INTERFACE SIMVIM

Figura 17 – Esquema elétrico de multiplexação para até 16 sinais de entrada com o CI 74CH4067.

7.5. Saídas.
Nota: provavelmente apenas uma placa de extensão de saída será necessária para o seu sistema.

Para estender um número de displays de 7 segmentos, o módulo CD74HC4067 pode ser usado como
multiplexador de saída. Um multiplexador pode controlar até 16x displays de 7 segmentos (e drivers de LED, se
necessário).

Cinco entradas (S0, S1, S2, S3, Z) do multiplexador estão conectadas às 4 linhas de barramento de endereços e
a uma linha "S" (SIG). A entrada "EN" está conectada ao pino de saída do controlador atribuído a esta placa
multiplexadora de saída.

Figura 18 – Esquema elétrico de multiplexação para até 16 sinais de saída com o CI 74CH4067.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 26


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Nota: Qualquer placa de extensão única pode ser usada apenas para entradas ou saídas. Não tente conectar
comutadores ao multiplexador de saída.

7.6. Outras extensões.


a. O SimVimCockpit suporta várias saídas seriais (até 64x LEDs para uma saída); para isso, você precisa usar
drivers de LED ou registros de deslocamento (você pode ver a lista desses drivers na seção "Componentes").

b. O SimVimCockpit suporta "saída de matriz de LED" (até 64x LEDs para uma saída); para isso, você precisa
usar o controlador MAX7219.

c. Para estender o número de saídas PWM no SimVimCockpit, você pode usar um driver PWM de 24 canais
TLC5947).

d. Para controle de motores de passo, é usada uma placa controladora SimVim Stepper adicional. É uma placa
Uno ou Nano Arduino com firmware de controle de passo especial do SimVim carregado a partir do menu
do plugin SimVimCockpit.

e. Para o servocontrole, é usada uma placa controladora SimVimServo adicional. É uma placa Arduino Uno ou
Nano com firmware de controle especial do SimVimServo carregado a partir do menu do plugin
SimVimCockpit. Além disso, você pode usar o servo controlador WitMotion de 16 a 32 canais.

f. Como suporte à placa Button Matrix Extension, é adicionado o firmware "SimVimMatrix" e a placa "Matrix"
está incluída no configurador.

7.7. Placas controladoras para SimVimCockpit.


Como mencionado acima, você pode comprar qualquer uma das placas controladoras ATMega2560 disponíveis,
incluindo o Arduino Mega2560 "padrão". Existem muitos outros fabricantes e vendedores de várias placas
controladoras com este controlador Atmega2560. Nas figuras 19 e 20, você pode ver, além da Arduino MEGA,
outras três mini placas controladoras que estamos usando.

Todas essas placas controladoras foram testadas com o SimVimCockpit, o firmware foi carregado em todas essas
placas no menu do plugin SimVimCockpit sem problemas.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 27


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Figura 19 – Diferentes cartões da família Arduíno.

Figura 20 – Diferentes cartões da família Arduíno.

Existem outras placas controladoras Atmega2560 no mercado, como "Crumbuino-Mega", vários módulos
"principais". Você pode encontrá-los usando palavras-chave como "2560 core", "atmega2560 mini" etc.

O firmware do SimVim é um código de programa otimizado que deve sincronizar o controle de um grande
número de diferentes dispositivos de entrada / saída. A interface do SimVimCockpit não permite usar a placa
controladora como um Arduino "usual" e os usuários não podem adicionar nenhum código personalizado, pois
não há interpretador do Arduino, e o plugin carrega o firmware diretamente na placa.

No momento, estamos usando o Atmega2560 como uma plataforma de controlador conveniente e facilmente
disponível para o firmware SimVimCockpit.

No SimVimCockpit, você pode criar quase tudo sem a necessidade de codificação adicional. Supõe-se que a
interface seja auto-suficiente na criação de qualquer configuração de E / S, pois suportará uma grande variedade
de dispositivos de E / S e a capacidade de fornecer condições para interação complexa desses dispositivos com
dados do simulador e entre si. Porém, estamos considerando a opção de conectar uma placa escrava
programável ao controlador mestre para funcionalidade adicional.

8. Componentes eletrônicos que podem ser usados com a interface SimVimCockpit.


Nota: todos os links nesta página são dados como exemplos de informações sobre componentes, alguns dos
links podem não ser relevantes no momento em que você visita as páginas correspondentes. NÃO os
considere apenas como lugares onde você pode comprar esses componentes.

8.1. Placa de extensão de entrada.

Aqui estão alguns links como exemplos para referência:

- CD74HC4067 Ebay Search results


- Another board size, CD74HC4067 Ebay
- CD74HC4067 AliExpress Search results
- CD74HC4067 10pcs link

Figura 21 – Placa com 74HC4067.

Esses módulos CD74HC4067 (multiplexadores de 16 canais) são usados para todas as extensões de entrada /
saída no SimVimCockpit. O CD74HC4067 pode ser encontrado nos sites de venda on-line por menos de US $ 1
para uma placa.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 28


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8.2. Placa adaptadora SOP/SSOP para DIP (Dual InLine Package).


Esta é uma placa "adaptadora" muito útil para pequenos circuitos integrados SMD (Surface Mounted Devices).
Essas placas baratas (cerca de US $ 0,1 por peça) o ajudarão a trabalhar confortavelmente com chips SMD,
sem a necessidade de fazer ou encomendar PCBs para cada dispositivo. Você precisa ter conhecimentos
básicos de solda para instalar o chip na placa adaptadora.

Aqui estão alguns links como exemplos para referência:

- Ebay Search results


- AliExpress Search results
- 5pcs SOP28 Adapter

Figura 22 – Placa SOP1 28 pin.

Você pode usar a placa SOP28 para o chip de driver quádruplo VID6606 (AX1201728SG), que permite criar uma
placa de proteção contra falhas para motores de passo 4x27.168, conforme descrito nesta página.

Pode ser usado para qualquer chip SMD que possa ter 8 ... 28 derivações, por exemplo, se você tiver um driver
de LED SM16126D de 16 canais na padrão SMD (consulte os links abaixo). Os pontos de contato não utilizados
na placa podem servir para componentes adicionais - resistores, capacitores etc.

Figura 23 – Placa SOP1 28 pin + CI SM16126D.

8.3. Registradores de deslocamento, drivers de LED.


Esse driver de LED DM13A é usado na interface SimVimCockpit para fornecer várias saídas digitais (16 LEDs,
relé etc. por um único driver). Este CI é um registro (shift register) com uma trava (latch) para 16 saídas de LED
de corrente constante. Outros drivers semelhantes também podem ser usados.

Todos os CIs de driver listados abaixo são semelhantes em funcionalidade e mapeamento de pinos, para que
você possa usar qualquer um deles que seja mais fácil de obter.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 29


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INTERFACE SIMVIM
 DM13A (up to 60 mA) - example links on Ebay.
 STAP16DPPS05 (up to40 mA for one output)
 SM16126D (up to45 mA) - example links on AliExpress.
 DM134 (up to 90 mA) (also DM135 - 60 mA, DM136 - 15mA)
 ST2221C (up to 90 mA)
 A6276 (up to 90 mA)
 TB62726 (ANG / AFG) (up to 90 mA) - example links on Ebay.
 STP16CPC26 (up to 90 mA)
 STP16CPS05 (up to 100 mA)
 STP16C596 (up to120 mA)

Figura 24 – Placa SOP1 28 pin


+ CI SM16126D.

Alguns desses CIs possuem encapsulamento DIP (DM13A, DM134, ST2221C), outros podem ter
encapsulamento SOP24. Mas isso não é um problema, usá-los não é tão difícil com o adaptador SOP28 listado
acima.

8.4. Opção - 74HC595 Shift Register com placas pré fabricadas (+ resistores são necessários).
Em vez do driver de LED, você pode usar CIs de registro 74HC595 ou placas já pré-fabricadas com eles. Ao
contrário do driver DM13A, você precisa soldar resistores em série com LEDs nas saídas da placa. Além disso,
essas placas podem ser usadas para criar displays de 7 segmentos.

Links de pesquisa para referência:

- 74HC595 breakout - Ebay Search results


- 74HC595 breakout - AliExpress Search results
- AliExpress Search results

Figura 25 – Placa pré montada

8.5. Controlador PLC TLC5947.


Esta placa controladora é usada com o SimVimCockpit para controlar 24 canais separados de saída PWM de 12
bits. Projetado para controle de LED, mas você pode usá-lo para qualquer outro dispositivo controlado por
PWM - medidores de bobina móvel, motores CC (controle de velocidade), iluminação de instrumentos. Preço -
de US $ 4 para uma placa (ou até US $ 15 em lojas de marca).

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 30


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INTERFACE SIMVIM
Links de pesquisa para referência:

- Adafruit online shop, TLC5947 board


- TLC5947 ICs, to make your own board
- AliExpress Search results
- TLC5947 board - Ebay Search results
- TLC5947 ICs, Mouser

Figura 26 – Placa controladora


24 canais PWM - PLC TLC5947

8.6. Driver de motor de passo (de US $ 1-2 / peça).


Drivers para motores de passo (normalmente de uso automotivo).
Esses controladores são projetados especificamente para motores de passo de uso automotivo de baixa
potência e custam cerca de US $ 1 ... US $ 2 por chip.

Os chips VID6606, STI6606Z, AX1201728SG são iguais e podem acionar 4 motores. O controlador 2STI6608
possui 2 drivers e controla dois motores de passo ...

Links de pesquisa para referência:

- VID6606 - AliExpress
- STI6606Z - AliExpress
- STI6608 - AliExpress
- AX1201728SG - Ebay
- AX1201728SG - AliExpress

Figura 27 – CI para acionamento


de motor de passo.

Use esses CI com a placa adaptadora SOP28 (Figura 23), descrita no item 8.2 .

8.7. Opção - Placa de driver para motor de passo baseada no chip A3967SLB.

O A3967SLB é um driver de motor de micro-passos projetado para operar motores de passo bipolares com
capacidade de saída de 30 V e corrente de até 750 mA. Custam cerca de US $ 1,5 a US $ 2.

- "EasyDriver" A3967SLB controller board - AliExpress


- "EasyDriver" A3967SLB controller board - Ebay search

Figura 28 – Driver com CI A3967SLB

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INTERFACE SIMVIM
Esta placa pode acionar apenas um motor de passo, que pode ser potente o suficiente (corrente de bobina de
M 750 mA), também pode ser usado (se necessário) para motores X27.x no modo de um quarto de passo.

8.8. Displays de 7 segmentos.


As informações desta seção estão sendo coletadas e o conteúdo será adicionado à medida que for avançando.

9. Prototipagem.

9.1. Mesa de trabalho de testes.


Podemos garantir que, com a interface SImVimCockpit, todos os seus interruptores, anunciadores e displays
funcionarão como deveriam se você seguir todas as nossas instruções, diagramas e fazer uma fiação limpa e
cuidadosamente projetada.

Mas antes de montar e conectar os painéis do cockpit, você gostaria de testar sua configuração. Para isso,
você pode precisar de algum tipo de espaço de trabalho e deve ser convenientemente organizado para suas
necessidades.

Como exemplo, aqui você pode ver meu simples "ambiente de trabalho", que é efetivamente usado para
testar e depurar todos os recursos de entrada / saída e verificar rapidamente todas as situações problemáticas
que alguns usuários encontraram.

Figura 29 – Base isolante de PVC.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 30 – Montagem dos módulos sem a fiação sobre a base isolante de PVC.

Figura 30 – Montagem dos módulos com a fiação sobre a base isolante de PVC.

A base deste local de trabalho era um pedaço de painel de parede de PVC rígido. A placa mestre Mega2560 é
fixada neste painel e várias placas de ensaio de tamanhos diferentes estão ao redor da placa controladora. A
conexão da placa principal ao computador pode ser facilmente alterada de USB para Ethernet a qualquer
momento (é utilizado o micródulo W5100). O layout principal inclui constantemente vários dispositivos de E / S
usados no SimVimCockpit, que são conectados à placa principal com fios organizados:

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 33


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INTERFACE SIMVIM

Figura 31 – Vista geral dos módulos com a fiação sobre a base isolante de PVC e dispositivos externos.

Qualquer outro dispositivo pode ser rapidamente adicionado para teste usando um grande número de conexões
com placas de ensaio pré-fabricadas, barramento de endereço para extensão (nas placas de prot-on-boards, as
barras laterais de energia são usadas como 4 linhas de endereço) e pronto para usar a interface serial para placas
escravas adicionais (servo, stepper drivers etc.).

9.2. Mesa portátil com painel de teste para Módulo SimVimCockpit.


Este é o painel de teste de nossa mesa portátil para teste "genérico" do SimVimCockpit, ele irá ajudar a testar
rapidamente configurações diferentes para todos os tipos de entrada / saída disponíveis, reagir mais
rapidamente às perguntas do usuário relacionadas a opções de configuração específicas, resolver problemas e
criar vídeos demonstrativos.

Figura 33 – Painel da mesa portátil de testes – Vista frontal - para aplicações com o SimVimCockpit.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 34 – Painel da mesa portátil de testes – Vista lateral direita - para aplicações com o SimVimCockpit.

Figura 35 – Painel da mesa portátil de testes – Vista lateral esquerda - para aplicações com o SimVimCockpit.

Esta é uma mesa portátil, que, se necessário, pode ser facilmente movida para outros locais, basta desconectar
um ou dois cabos (USB e energia adicional).
Ele é feito de uma caixa antiga para disquetes de 5 ", capas plásticas da caixa do PC, e este é apenas um pequeno
exemplo de como fazer as coisas antigas funcionarem, dando-lhes uma nova vida, quando você precisa fazer
uma amostra muito rapidamente, sempre há muitas coisas "inúteis, desperdiçadas" em torno das quais podem
ser utilizadas.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 35


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INTERFACE SIMVIM

Figura 36 – Materiais usados e antigos para construção do painel de teste da mesa portátil.

9.3. Fiação.
Solda dos módulos multiplexador (16-ch-analog multiplexes) de entrada.

http://www.simvim.com/wiring/solder_mux1.mp4 (Vídeo que apresenta a solda do terminal)

http://www.simvim.com/wiring/solder_mux2.mp4 (Vídeo que apreenta a solda dos fios)

Figura 37 – Módulo Multiplexer 16-ch-analog c/régua de terminais já soldados.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 36


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Figura 38 – Módulo Multiplexer 16-ch-analog c/alguns fios já soldados.

Figura 39 – Módulo Multiplexer 16-ch-analog c/todos os fios já soldados.

Figura 40 – 02 Módulos Multiplexer 16-ch-analog c/todos os fios já soldados.

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9.4. Micro interruptor "tipo Korry".

Figura 41 – Micro interruptor “Tipo Korry”.

Figura 42 – Micro interruptor “Tipo Korry” pressionado.

Figura 43 – Instalação do LED no Micro interruptor “Tipo Korry” no painel de teste.

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Figura 44 – Solda do LED no Micro interruptor “Tipo Korry” no painel de teste.

http://www.simvim.com/wiring/simvim_korry.mp4 - Vídeo que demonstra o funcionamento do micro


interruptor “Tipo Korry”.

9.5. Solda do Driver de LED DM13A.


Por exemplo, usando os drivers DM13A no encapsulamento DIP, você pode soldar fios finos diretamente nos
pinos do Driver (Circuito Integrado). Em seguida, esse driver pode ser conectado à superfície próxima ao grupo
de LEDs usando cola térmica ou um pedaço de fita dupla face.

Primeiro, o fio fino (30AWG) de núcleo sólido é enrolado nos pinos dos CI com o auxilio de pinças ou por uma
ferramenta especial de enrolamento de fio usando em telefonia.
Depois disso, faça a junta com solda, fazendo com que a solda derretida complete o espaçamento da junta para
uma conexão confiável.

Figura 45 – Solda dos fios no Driver DM13A. Figura 46 – Detalhe 01 da solda no Driver DM13A.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 39


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Figura 47 – Detalhe 02 da solda no Driver DM13A Figura 48 – Detalhe 03 da solda no Driver DM13A

Figura 49 – Detalhe 04 da solda no Driver DM13A Figura 50 – Detalhe 05 da solda no Driver DM13A

Figura 51 – Detalhe interno do painel de teste.

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9.6. Fiação do painel de teste.

Figura 52 – Detalhe 01 da solda dos encoders. Figura 53 – Detalhe 021 da solda dos encoders.

Figura 54 – Detalhe 01 da solda dos Leds. Figura 55 – Detalhe 02 da solda dos Leds.

Figura 54 – Detalhe 03 da solda dos Leds e dos Encoders. Figura 55 – Detalhe 04 Bargraph de Leds.

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Figura 54 –Placa leitura de encoders. Figura 55 – Placa leitura chave de onda.

Figura 56 –Vista do lado direito painel de teste. Figura 57 – Vita geral da mesa portátil de teste.

9.7. Dicas de fiação para utilização adequada do SimVimCockpit.


A fiação do cockpit doméstico (em relação à interface de controle de entrada / saída como SimVimCockpit) é
um sistema de transferência de dados, não se trata de fiação "elétrica" que funciona com fontes de tensão CA /
CC para fornecer energia a vários dispositivos consumidores.

Portanto, você nunca precisará usar os fios de 10 a 14 e até o de 20 e os fios trançados grossos (veja abaixo) que
são usados nas linhas de energia CA / CC elétricas para transmissão de energia de alta corrente / tensão.

Para sistemas como a interface SimVimCockpit, o comprimento dos cabos de sinal não importa em termos de
todas as dimensões do cockpit (onde até o comprimento de 1,5 metros é quase impossível). É um sistema digital
de baixa frequência com sinais estritos de nível lógico, cada fio (linha) transfere uma sequência de dados
específica em um momento ou período específico. Os fios de sinal da "lógica digital" não são linhas de
transmissão de energia e a corrente nesses fios é extremamente baixa - geralmente são apenas alguns
microamperes.

A sequência de dados lógicos é um grupo de pulsos curtos ou pulsos únicos de nível lógico (alto / baixo ou 0/1),
quando o nível baixo é de 0 volts e o nível alto é de cerca de 5v (ou 3v para alguns chips). Não há níveis
intermediários nas linhas de sinal lógicas, ele pode ser apenas 0 ou 1. Isso garante que um dispositivo sempre

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 42


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INTERFACE SIMVIM
receba dados não corrompidos, mesmo se estiver conectado à fonte de dados usando fios longos e muito finos
ou você tiver ambiente com muito ruído elétrico:

Figura 58 –Sinal sem ruído. Figura 59 – Sinal com algum ruído. Figura 60 – Sinal com muito ruído.

Você pode usar fios muito finos (bitola AWG30-35), a espessura e o comprimento dos fios não afetam a
"qualidade" do sinal nessas linhas, apenas o ruído elétrico "ambiental" pode influenciar o sinal em determinadas
condições - falta de energia, interferencia, fiação "bagunçada" e "em loop" em combinação com fios longos.

9.8. Tipos de fios AWG.


Eventualmente, cabe a você, mas eu recomendaria o uso de fios finos e de núcleo sólido (não trançados como
temos nos cabos) em todas as conexões do seu cockpit para criar uma fiação "limpa" e organizada.

Por fio "fino", quero dizer cerca de 30 AWG (ou 0,25 mm) de núcleo. Eu sempre prefiro usar fio sólido. É muito
confortável de usar, pode ser facilmente enrolado em outras pernas de contato. Essa conexão "wire wrap" pode
ser usada por si só e pode fornecer uma junção bastante confiável para algumas conexões, especialmente se
você usar alguma ferramenta de envolvimento, mas em alguns casos é melhor soldar a junta para obter uma
conexão mais sólida.

Figura 61 –Par de fios sólidos e torcidos de 0,25mm2. Figura 62 – Fio sólido 30AWG para wire-up.

Quanto aos rumores de que o fio sólido não é flexível e, portanto, "quebradiço", não é verdade. Um fio fino de
núcleo sólido pode ser dobrado facilmente em qualquer ângulo, e não apenas uma vez, é claro. Mantém a forma
que permite colocar confortavelmente o fio em qualquer superfície, fixando-o com pequenas gotas de cola
térmica. O uso desses fios no painel superior, por exemplo, torna tudo muito limpo e acessível, fazendo com
que todos os seus comutadores não sejam enterrados atrás da fiação.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 43


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Figura 63 - Fios sólidos de diferentes bitolas Figura 64 – Fio sólido para diferentes usos.

Outros fios de núcleo sólido que podem ser usados:


- 22-24 AWG, bom para as conexões entre as mini placas de ensaio, fios terra locais.
- 12-20 AWG, fio de cobre descoberto para barramento GND. Além disso, todas as superfícies do painel de metal
(conectadas com o barramento GND) em seu cockpit podem ser usadas como ponto de origem.

Para referência aqui, está o link para a tabela de especificações do AWG .

9.9. Topologia.
Muitas vezes, em algumas fotos do cockpit, você pode ver feixes de fios trançados muito grossos (até 1 mm de
diâmetro), isso parece muito confuso e pode levar a um trabalho irrealizável. Por outro lado, a fiação minimalista
limpa garante que seu sistema funcione sem problemas.

Figura 65 - Fios colocados de qualquer maneira. Figura 66 – Fios colocados de forma arrumada.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 44


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Figura 67 - Fios colocados de qualquer maneira. Figura 68 – Fios colocados de forma arrumada.

Afirmo que em todos os casos, quando alguém relatou problemas como "lixo na tela" do LCD”, "problemas com
o display de 7 segmentos", eventualmente a causa sempre foi; alguns contatos ruins nas conexões, solda ruim,
fiação desarrumada ou linhas de alimentação fracas e ruidosas .

9.10. Boas práticas para uma boa fiação.


1. Não use fios torcidos, é absolutamente inútil, eles só ocupam muito espaço.
2. Não permita que os fios tenham comprimento excessivo, cruzem-se com outros fios, pois isso pode criar
muitos loops sensíveis à interferência.
3. Não use excessivamente e desnecessáriamente, particularmente muitos fios de "terra comum", formando
loops de corrente parasita, levando ao trabalho instável de alguns dispositivos.
4. Se você mal consegue ver os componentes entre todos os fios conectados a esses componentes - é uma
fiação muito ruim.
5. Se você mal consegue notar todos os fios que estão conectando todos os seus dispositivos e parece "limpo
e agradável" - é uma fiação boa e limpa.
6. Corte os pedaços excessivos de fio, mantenha cada comprimento de fio exatamente igual à distância entre
os dispositivos.
7. Coloque todos os fios finos em um nível ao longo de uma superfície plana (pode ser colada, adesivada, etc.)
8. Combine vários fios finos em um único grupo (cablagem), veja o caso das quatro linhas de endereço, será
quase imperceptível no seu painel ao usar fios de bitola 30.
9. Evite usar muitos conectores ao longo do caminho de sua fiação, use o mínimo de conectores, apenas onde
for necessário ou inevitável.
10. Use a solda em qualquer lugar, quando possível, ou invólucros / parafusos.

Devemos quando montando nossa fiação, não usar muitos conectores, módulos destacáveis etc. Apenas alguns
conectores são necessários e todos os fios finos podem ser instalados (presos a superfícies planas em qualquer
lugar ) ordenadamente em todos os painéis, o conjunto de fios de barramento de endereço fino pode ir de um
painel / dispositivo para outro, um fio de barramento GND colocado em todos os painéis como um fio de cobre
grosso.

9.11. PCB (Printed Circuit Board) ou fiação "direta".


Essa é uma boa pergunta: precisamos desenvolver e fabricar qualquer PCB em nosso cockpit doméstico?

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 45


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INTERFACE SIMVIM
A resposta pode ser simples - NÃO! Pessoalmente, prefiro não fabricar PCBs para projetos simples e
estacionários, como o cockpit doméstico, embora, como especialista em eletrônica, tenha feito muitos PCBs em
minha vida.

Novamente, tudo depende de você, apenas você escolhe como conectar todo o seu cockpit ou partes de seus
painéis de cockpit feitos por você. Claro, hoje você pode encomendar qualquer PCB online pelo preço de US $ 1
a 5. Mas, por que precisaria ser usado?

Dizer que "é mais profissional fabricar PCB" ou que a fiação interna do seu cockpit parece mais "profissional" e
organizada não está correto. Se você solicitou ou comprou o PCB - é "profissional" para as pessoas que o
produziram, não para você, e se você ainda tem uma fiação bagunçada, esses PCBs não o tornam mais limpo e
mais estável.

1. Para qualquer painel, pequeno ou grande, que consiste em interruptores, botões, encoders e LEDs, fazer um
PCB é inútil e excessivo. Todos esses swithes, LEDs já estão instalados no painel de plástico ou metal e tudo que
você precisa é simplesmente conectá-los a alguns centímetros de fios. Eu acho que ninguém faz PCBs para esses
painéis.

2. Os módulos de display MAX7219, TM1637 e LCD são pequenos PCB. Eles também podem simplesmente ser
fixados em qualquer painel de plástico, e os fios podem ser soldados diretamente em suas almofadas de contato
ou enrolados nos pinos.

9.12. Soldagem de chips "sem PCB".


É óbvio para os dois exemplos acima que você não precisa de PCBs. Mas se você precisar usar chips nus para
displays de 7 segmentos ou LEDs, também não precisará de PCBs.

Por exemplo, usando drivers DM13A no encapsulamento DIP, você pode soldar fios finos diretamente nos pinos
do driver. Em seguida, esse driver pode ser conectado à superfície próxima ao grupo de LEDs usando cola térmica
ou fita dupla face.

a. Primeiro, o fio fino (30AWG) de núcleo sólido é enrolado nos pinos do chip com uma pinça ou com uma
ferramenta especial de enrolamento de fio.
b. Depois disso, solda cada uma dessas juntas com ferro de soldar totalmente aquecido, fazendo com que a
solda derretida vaze no espaçamento da junta para obter uma conexão confiável.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 46


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Figura 69 – Exemplo 01 - Solda direta no CI. Figura 70 – Exemplo 02 - Solda direta no CI.

Figura 71 – Exemplo 03 - Solda direta no CI. Figura 72 – Exemplo 04 - Solda direta no CI

Figura 73 – Exemplo 05- Solda direta no CI. Figura 74 – Exemplo 06 - Solda direta no CI

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Figura 75 – Exemplo 06 – Fiação devidamente arrumada.

9.13. Controles de cockpit.

9.14. Entradas no SimVimCockpit.


A maioria dos sistemas no cockpit de uma aeronave é controlada com interruptores, interruptores de várias
posições e botões de pressão momentâneos. Para aumentar / diminuir o valor do parâmetro, dois botões de
pressão momentâneos acoplados (- e +) podem ser usados no seu cockpit. Pode ser botões para zoom no mapa,
ajuste do relógio, ajuste de ajuste, bem como para quaisquer outras entradas incrementais, em vez de usar
encoders.

Além disso, o encoder rotativo é um dispositivo de entrada comumente usado para alterar dados numéricos
passo a passo. Com o SimVimCockpit, você pode configurar quaisquer dois pinos de entrada como entradas do
encoder ou como um par de botões de incremento / decremento.

9.15. Conexão de entradas diretas e estendidas (multiplexadas).


Qualquer chave, botão ou encoder pode ser conectado diretamente à placa controladora principal (Arduino
MEGA), sem o uso de placas de extensão. Mas isso é muito ineficiente, e você pode usar esta opção para fins de
testes iniciais, ou se você possui um painel de controle muito simples com algumas opções, ou precisa adicionar
opções adicionais ao seu sistema.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 48


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INTERFACE SIMVIM
O SimVimCockpit permite que você estenda cada entrada única para x16 usando placas de extensão baratas
(multiplexadores 1x16). Todos os multiplexadores usados para entradas estão conectados a 4 linhas de endereço
comuns. Portanto, você precisa de apenas 4 fios para conectar todos os multiplexadores de entrada e, é claro,
precisa usar 2 linhas de alimentação de energia - + 5V e terra para cada placa.

A saída SIG (ou Z) de cada multiplexador de entrada é conectada diretamente ao pino designado no configurador
para esta extensão de entrada.

Figura 76 –Conexões de entradas e saídas (Lógica Negativa) diretas a placa de controle principal (Master).

Figura 77 –Conexões de entradas e saídas (Lógica Negativa) diretas a placas auxiliares (Multiplexadoras),
conectadas via barramento de endereçamento (S0 à S3).

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 49


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INTERFACE SIMVIM
O sinal "EN" de cada placa de extensão de entrada deve ser sempre lógico "0" (definido como GND).
Normalmente, a placa de interrupção do multiplexador possui um resistor pull-down neste pino 'EN ", para que
ele já possa estar definido como" 0 "lógico, mas você precisa ter certeza de que está, então conecte-o ao GND.

9.16. Boas práticas com o SimVimCockpit.


1. Para trabalhar com o SimVimCockpit corretamente, os terminais de acionamento de cada chave seletora ou
botão de pressão devem ser conectados diretamente a uma entrada, sem o uso de resistores de pull-up / pull-
down. O outro terminal (pólo) deve estar conectado ao barramento GND comum (Lógica Negativa).

2. Para trabalhar com o SimVimCockpit, todos os encoders (ou pares de botões) devem ser conectados
diretamente aos pinos do Arduino ou aos pinos do multiplexador, sem usar resistores de pull-up / pull-down.
Cada encoder sempre irá ocupar duas entradas adjacentes, e o terminal "C" comum de cada encoder deve estar
conectado ao barramento GND comum (Lógica Negativa).

NOTA: Você precisa conhecer o posicionamento do terminal comum ("C") em cada encoder, pois ele pode estar
no meio ou não.
Leia mais detalhes técnicos sobre os tipos de encoders nesta página: Guia técnico - Encoders rotativos.

Se você usar um encoder que possui uma chave embutida, pode usá-lo como qualquer outra chave externa
(atribuindo um parâmetro de botão a ele) ou como um botão "modo" para alternar no modo de encoder, para
controlar mais de um parâmetro com um único encoder.

3. A chave seletora de 3 posições usa duas entradas (n, n + 1) com o terminal comum (central) conectado ao
GND (Lógica Negativa) e, normalmente, quando a alavanca da chave está na posição "UP ou DOWN", um dos
dois pinos de entrada está fechado ao GND. Na posição intermediária, ambas as entradas estão abertas.

4. O comutador de várias posições (rotativo) usa tantas entradas quantas posições ele tiver, com o terminal
comum conectado ao GND (Lógica Negativa) e, normalmente o comutador rotacional tem um dos pinos de
entrada que está fechado ao GND.

NOTA: Antes de fixar algum interruptor (simples ou de 3 posições) em seu painel, leia estas "regras de conexão"
para o SimVim. Para o simples botão liga / desliga usado nos painéis mais comuns, existe uma regra - quando
você coloca o pino do controlador no GND é sempre considerado o estado "ON". Tudo o que você precisa é
testar a chave seletora antes e colocá-la da maneira que está no estado OFF quando não estiver em curto para
o GND.

9.17. Notas sobre a fiação.


Você pode agrupar um conjunto de chaves em um módulo / painel usando placas de extensão multiplexadoras.
Coloque vários módulos em diferentes partes do seu cockpit e conecte-os à placa principal usando apenas um
pino para cada multiplexador e os 4 fios de endereço comuns que são colocados no cockpit para cada
multiplexador.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 50


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INTERFACE SIMVIM

Figura 78 – Conexões de entradas e saídas (Lógica Negativa) diretas a placas auxiliares (Multiplexadoras),
conectadas via barramento de endereçamento (S0 à S3).

Verifique se os fios GND de todos os dispositivos e fontes de alimentação do seu sistema estão todos conectados
ao fio de barramento GND comum (o símbolo é usado como fios de aterramento comuns para todos os
dispositivos mostrados neste site).

Use a fonte + 5V (da fonte de alimentação separada ou da placa controladora principal) para alimentar todos os
multiplexadores. Veja mais detalhes sobre a alimentação do sistema aqui.

9.18. Problemas de sinalização "piscando".


Se você notou que alguns dos comutadores ou encoders atribuídos não são estáveis, por exemplo, eles enviam
sinais On / Off excessivos quando você os ativa, não considere isso um problema de interrupção do comutador,
pois o código de firmware do SimVimCockpit possui uma boa proteção contra rejeição.

Se você perceber que os interruptores no cockpit do seu avião virtual estão ocasionalmente "sacudindo" quando
os swithes reais estão no estado OFF, isso significa que você perdeu o ambiente GND comum ou o ruído elétrico
"ruidoso" em combinação com fios bastante longos.

A saída Z do multiplexador conectada à entrada da placa-mãe possui um estado "aberto" de alta impedância e
o fio pode captar tal interferência EM, que depende do nível de ruído excêntrico nas linhas de fonte de energia
e outros fios vizinhos. Embora todas as entradas atribuídas da placa controladora já tenham resistores de pull-
up internos conectados, seus valores nominais de 50k podem não ser eficazes o suficiente para fios longos.
Portanto, se houver fios longos entre os comutadores e as entradas do multiplexador, ou entre a placa-mãe e a
saída "Z (SIG)" do multiplexador, será necessário colocar um resistor de pull-up adicional (2 a 10 KOhm) entre o
MUX Z (SIG) e + 5V, como mostrado na figura abaixo.
Você também pode conectar todas as caixas de metal do seu switch ao GND (se elas estiverem montadas em
uma placa de metal - basta aterrar esta placa).

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 51


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INTERFACE SIMVIM

Figura 79 – Conexões de resistor de pull-up para diminuir a interferência a ruídos.

9.19. Outras opções de conexão.


1. Extensão de 8 canais.
Embora seja recomendável usar os multiplexadores de 16 canais para entradas, mesmo que você não use
todos os 16 canais, também é possível usar o multiplexador 74HC4051 de 8 canais quando não precisar de
muitos comutadores em um local específico.

Não há diferença no desempenho do código porque a função do firmware sempre o considera como MUX de
16 canais.

Nota: se você usar a placa multiplexadora de 8 bits, não


deverá conectar a entrada "EN" ao "GND". Em vez
disso, você precisa usar as 3 primeiras linhas de
endereço de barramento para S0..S2 e conectar a
quarta linha de endereço à entrada "EN" desta placa
multiplexadora.

Figura 80 – Conexões em placa multiplexadora de 8 canais.

9.20. Configuração.
Atribuir interruptores, botões e encoders na configuração é um processo fácil e intuitivo. Basta encontrar o
parâmetro necessário na tabela e selecionar a entrada para ele. Saída direta de pino ou saída de um
multiplexador (o multiplexador deve ser atribuído antes disso).

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 52


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INTERFACE SIMVIM
9.21. Interruptores multiposições (rotativos).
É possível selecionar qualquer pino para uma posição do comutador em qualquer ordem, mas é mais provável
que você escolha um conjunto seqüencial de entradas, quando os pinos de entrada forem posicionados um a
um.

No SimVim Configurator, a maioria dos comutadores rotativos comumente usados são predefinidos como
"macros" para facilitar o processo de configuração. Quando você seleciona um parâmetro da lista que é pré-
definido como chave multiposição e seleciona o primeiro número de entrada, o configurador atribui as
próximas várias entradas sequenciais de acordo com o número de posições. Os interruptores rotativos
predefinidos usam estritamente apenas entradas sequenciais.

10. Posicionamento das chaves e interruptores.

10.1. Como posicionar interruptores no painel.

10.2. Chaves e interruptores em geral.


Antes de colocar alguma chave ou interruptor no seu painel, você deve testá-lo. Lembre-se quando você coloca
o pino do controlador (Arduino) no GND, é sempre o estado "ON" do software SimVim (Lógica Negativa). Tudo
o que você precisa fazer é testar a chave seletora e colocá-la de forma que fique DESLIGADA quando não estiver
em curto no GND.

Aqui está o posicionamento "normal" para a maioria das chaves ou interruptores usados em cockpit. Quando a
alavanca do interruptor está na posição "ON" e colocada em CIMA, o pino de entrada é fechado para GND.

Figura 81 – Posição padrão para chaves e interruptores (Lógica Negativa).

10.3. Interruptor de 03 posições.


O interruptor de 3 posições usa duas entradas (n, n + 1) e, normalmente, quando a alavanca do interruptor está
na posição "UP", o primeiro pino de entrada (n) é fechado para GND. Quando a alavanca do interruptor está na
posição "DN", o segundo pino de entrada (n + 1) é fechado para GND. Na posição intermediária, ambas as
entradas estão em aberto.

Figura 82 – Posição padrão para chaves e interruptores de 03 posições (Lógica Negativa).

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 53


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10.4. Posicionamento "invertido para chaves e interruptores em geral".


Em algumas aeronaves, os interruptores do “overhead panel” são posicionados de modo que sua posição "ON"
seja direcionada para baixo. Isso é usado “overhead panel” da Boeing, por exemplo.

Aqui está o posicionamento de uma chave seletora simples para este caso, quando a alavanca da chave está na
posição "ON" e colocada para baixo, o pino de entrada é então fechado para GND.

Figura 83 – Posição invertida para chaves e interruptores de “Overhead Panel” da Boeing (Lógica Negativa).

10.5. Posicionamento "invertido para chaves e interruptores de 3 posições".


O interruptor de 3 posições usa duas entradas (n, n + 1) e, normalmente, quando a alavanca do interruptor está
na posição "Para baixo", o primeiro pino de entrada (n) é fechado para GND. Quando a alavanca do interruptor
está na posição "Para cima", o segundo pino de entrada (n + 1) é fechado para GND. Na posição intermediária,
ambas as entradas estão abertas.

Figura 84 – Posição invertida para chaves e interruptores de “Overhead Panel” da Boeing (Lógica Negativa).

Siga esta convenção para evitar problemas com a direção incorreta da chave ao usar a interface.

Se você já colocou o interruptor no painel e ele funciona inversamente, basta girá-lo 180 graus no painel e
prendê-lo.

Para aqueles que não conseguem modificar a posição das chaves ou comutadores instalados por algum motivo,
adicionamos o sinalizador "i" opcional, mas ele não funciona para a "comando de situação com mudança única",
ou seja, quando apenas um comando de mudança é usado com uma chave/interruptor de mudança em uma
aeronave personalizada com uma conexão para um dataref somente de leitura para monitoramento de posição.
Então, basta colocar o seu interruptor na posição correta no seu painel.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 54


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INTERFACE SIMVIM

11. Placa controladora e alimentação de periféricos.


Se você começou a trabalhar com placas de microcontroladores (Arduino ou outros) e outros componentes
eletrônicos, pode ter problemas para fazer a instalação funcionar. A causa de alguns problemas pode ser uma
alimentação inadequada da placa controladora e dos dispositivos conectados.

Às vezes, os dispositivos alimentados pelo controlador (Arduino) consomem muita energia para operar, às vezes
pinos incorretos são usados para alimentar. Na melhor das hipóteses, alguns dispositivos de saída não
funcionam até que o problema seja resolvido. Na pior das hipóteses o controlador pode estar permanentemente
danificado.

11.1. Alimentação da placa controladora (Arduino).


As placas controladoras (Arduino e outras placas mega2560) incluem entradas alternativas de energia (pelo
menos uma) e saídas para uso como fontes de energia para dispositivos externos.

Figura 85 –Entrada de energia para as placas de controle Arduino MEGA2560 e MEGA2560 Pro Mini.

11.2. Opções de fonte de alimentação.

11.3. Conector USB (5V).


Pode ser um cabo USB do computador ou uma fonte de alimentação estabilizada de 5V com conector USB
(quando a interface USB não é usada).

11.4. Conector Tipo Barrel como entrada de alimentação CC externa nas placas controladoras Arduino.
O conector do tipo Barrel servirá como entrada de alimentação externa CC a partir de uma fonte de alimentação
externa (de 7 à 9VDC) que também pode ser feito através do pino Vin conectado a esta mesma fonte externa.

Os pinos de 5V e 3,3V localizados no conector da placa controladora, podem ser usados apenas como fontes de
saída para alimentar os seus dispositivos periféricos, desde que o consumo total de corrente não exceda de 300
à 400 mA. No caso da necessidade de valores de corrente acima, deverá ser utilizado uma fonte de alimentação
externa com a capacidade requerida pela soma das cargas.

Se por algum motivo não for possível utilizar o conector de alimentação tipo Barrel da placa controladora, o pino
do conector Vin pode ser usado para conexão com a fonte de alimentação externa, mas esteja atento de que o
Arduino MEGA 2560, não possui diodo de proteção para tensão reversa nesta entrada. Se os polos da
alimentação forem conectados erroneamente, a sua placa controladora poderá ser danificada

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 55


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INTERFACE SIMVIM
permanentemente. No entanto, as placas controladoras Mega Pro (mini) têm esse diodo de proteção para
tensão reversa, porém essas placas não têm tomada para alimentação extrena do tipo barrel.

Figura 86 –Tomada de força do tipo Barrel.

Figura 87 – Esquema elétrico de alimentação de uma placa Arduino MEGA2560.

,
Figura 88 – Esquema elétrico de alimentação de uma placa Arduino MEGA2560 Pro Mini.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 56


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INTERFACE SIMVIM

NOTA: Se você não conseguir alimentar sua placa através do cabo USB (5V) ou pelo pino do conector Vin (fonte
de 7 à 9V), poderá conectar uma fonte de energia externa de + 5V ao pino do conector + 5V para alimentar sua
placa, mas precisará certificar-se de que é uma fonte estabilizada confiável de + 5V e que nunca exceda 6V. Você
pode usá-lo somente quando a energia vinda pelo conector USB estiver desconectada e nenhuma fonte de
alimentação estiver conectada à tomada de alimentação CC do tipo barril.
A porta USB do computador fornece energia estabilizada de 5V, 500 mA, o suficiente para alimentar a placa,
todos os multiplexadores e vários dispositivos de baixa corrente.

Se uma fonte de alimentação CC (de 7 à 9VCC) estiver conectada ao pino Vin ou à tomada de força tipo barrel,
a linha de alimentação (+5VCC) do cabo USB será desconectada do barramento interno de +5V, uma vez que de
acordo com o esquema elétrico da placa, a porta analógica (GATE FET) que leva esta alimentação à frente, é
comandanda pela presença desta tensão, veja as figuras 87 e 88.

11.5. Usando a saída do conector de 5V como fonte de energia para componentes eletrônicos.
Como mencionado anteriormente, os pinos de 5V e 3,3V disponíveis no conector da placa controladora Arduino,
só devem ser usados como fontes de saída para seus dispositivos periféricos, desde que o seu consumo total de
energia não exceda os limites da fonte de alimentação.

11.6. Quando a fonte de alimentação externa deverá ser usada.


Primeiro na maioria dos casos você nunca precisará usar esse conector de alimentação externa da placa
controladora, a energia proveniente do cabo USB já é suficiente para alimentar a sua placa e vários outros
dispositivos. Leia os detalhes abaixo em "Quando a energia USB é usada".

Segundo, é inútil usar uma fonte de alta potência para alimentar a placa Arduino Mega2560 através do conector
de alimentação externa e com isto suprir a demanda dos dispositivos adicionais através do pino de saída de 5V.
Isto porque a corrente máxima de saída do regulador de tensão usada no Arduino é de no máximo 1 ACC.

Mas não podemos permitir que a saída de 5V seja sobre carregada com uma corrente tão elevada, pois o
regulador de tensão possui uma capacidade máxima de dissipação de energia que não pode ser excedida e ainda
porque este regulador não está equipado com um dissipador metálico de calor para elevar a sua capacidade de
refrigeração.

Figura 89 – Potência dissipada em uma placa Arduino MEGA2560.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 57


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INTERFACE SIMVIM
Quando você usa a fonte de alimentação de 12V para reduzi-la para 5V, o próprio regulador deve dissipar grande
parte da energia excessiva. Isso significa que 7V de 12 são "desperdiçados" e precisam ser dissipados como
energia térmica (12 - 5 = 7) e com carga de 1A, você terá 7W, que é uma potência enorme para dissipar como
calor.

Mesmo com a carga não superior a 300 mA, o regulador pode ser superaquecido rapidamente sem o uso de um
dissipador de calor, pois será necessário dissipar 2 Watts de potência (7 x 0,3).

Com entrada de 9V, você pode carregar sua saída de + 5V com mais corrente (cerca de 400-500 mA) sem
superaquecer e usar o dissipador de calor.

É por isso que é inútil conectar uma fonte de alta potência à tomada de alimentação externa, mesmo que seja
classificada como fonte 2A, você pode utilizar apenas cerca de 400 mA, os mesmos 400-500 mA que você pode
obter da alimentação USB do computador.

Você precisa ter uma fonte de alimentação estável e boa, que não tenha tensão muito maior do que os 5VCC
necessários. Mas existe um limite mínimo para a tensão de entrada para obter uma saída estável com esse tipo
de regulador linear, a tensão de entrada deve estar pelo menos de 1,5 a 2 VDC acima da tensão de saída
desejada. Portanto, você precisa ter pelo menos 6,5 V na entrada, o ideal é de 7 à 9 V, com capacidade de
corrente entre 300 à 500 mA.

11.7. Alimentação do soquete USB vindo através da fonte do computador.

1. Se você não usar o conector de saída Arduino (5V) como fonte de alimentação para outros dispositivos em
seu sistema, precisará apenas da alimentação obtida pelo cabo USB, nada mais.

2. Se você usar o conector de saída (5V) como fonte de alimentação para dispositivos externos que consomem
corrente e sua corrente total não exceder 400-500 mA, também poderá ter apenas a alimentação vinda pelo
cabo USB.

11.8. Alimentação do soquete USB vindo através de uma fonte externa.


Esta opção pode ser útil quando você usa a versão Ethernet do SimVimCockpit. Usando o soquete USB, você
pode conectar qualquer fonte de alimentação de 5V, com qualquer corrente nominal. Por exemplo, se sua fonte
de alimentação de 5V for classificada como 3A, você poderá usar o pino de + 5V como fonte para dispositivos
com corrente consumida de 3A.

11.9. Sumário.
Ao alimentar seus dispositivos de saída a partir do pino do conector da placa + 5V, é necessário estimar a
corrente total, calcular uma soma de correntes, quando todos os dispositivos consumirem corrente máxima
(todos os LEDs estão acesos, todos os displays de 7 segundos estão em estado de alto brilho, etc.)

Esta corrente total não deve exceder a corrente nominal da fonte de alimentação no caso de USB.

Todos os dispositivos em seu sistema precisam estar conectados ao fio de barramento GND comum (o símbolo
é usado como fio terra comum para todos os dispositivos mostrados neste manual).

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 58


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INTERFACE SIMVIM
Em geral, com o SimVimCockpit, você não precisa usar fonte de alimentação adicional conectada à sua placa
controladora Arduino, a alimentação vinda através do cabo USB é suficiente para usar o pino de saída de + 5V
para qualquer número de multiplexadores conectados ao barramento e alguns outros dispositivos atuais.

Uma fonte de alimentação adicional (externa de 5VDC) pode ser usada para alimentar todos os outros
dispositivos que podem vir a consumir bastante energia.

11.10. Precauções ao usar componentes eletrônicos.


Para reproduzir todas as soluções técnicas apresentadas aqui e usar o software SimVimCockpit, você deve
entender todos os riscos possíveis e aprender cuidadosamente todos os aspectos do uso de equipamentos
elétricos e eletrônicos. Lembre-se das regras básicas de conexão e alimentação para evitar danos ao controlador
Arduino, curtos-circuitos etc.

1. Não use fonte de alimentação externa para a sua placa (é inútil, veja as notas acima).

2. Se uma fonte de alimentação externa for usada, ela deverá ser de 7 à 9VDC, de 300 à 500 mA, veja as notas
acima.

3. Use apenas fonte de alimentação de corrente contínua, sendo preferível uma fonte de CC estabilizada.

4. Não coloque suas placas de circuito em uma superfície condutora quando a alimentação estiver ligada.

5. Não use o pino de saída de + 5V da placa controladora como fonte de alimentação para os dispositivos de
alta consumo (consulte as notas acima).

6. Mantenha o controle de sua fiação. Não deixe as pontas dos fios flutuando livremente, pois elas podem
causar curto-circuito inesperado.

7. Verifique se os fios GND de todos os dispositivos, e das fontes de alimentação do seu sistema estão todos
conectados ao fio de barramento GND comum.

8. Certifique-se de que nenhuma linha de alimentação esteja conectada, ou seja, nunca conecte +5VCC de
fontes diferentes a um mesmo ponto de alimentação.

9. É preferível desligar as fontes de alimentação antes de religar as suas conexões.

10. Não deixe nenhum pino configurado como saída ficar em curto com o GND, as linhas de alimentação em
curto entre si, os pinos de entrada em curto com os pinos de saída, etc..

11. Mantenha sua fiação organizada e limpa.

12. Não crie uma confusão de fios, não crie vários loops de aterramento, não use fios desnecessários,
sobrepostos / dobrados, etc.

13. Use os fios finos (30-26 AWG) de núcleo único para sinais. Corte os fios no comprimento mínimo necessário,
faça alguns grupos de fios (chicotes) usando tubos flexíveis.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 59


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INTERFACE SIMVIM
14. Use solda em qualquer lugar, sempre que possível, verifique todos os conectores quanto à confiabilidade
do contato e a qualidade da solda.

11.11. Fio terra comum.


O GND é um barramento comum, que pode ser apenas um fio grosso de núcleo único (de 16 AWG a 8 AWG).

Figura 90 – Fio de aterramento.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 60


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INTERFACE SIMVIM

Figura 91 – Detalhe do fio de aterramento.

Figura 92 – Detalhe do fio de aterramentoe de fonte de alimentação adicional.

Para evitar efeitos de loop de corrente de terra e indução eletromagnética no ambiente, você precisa seguir
algumas regras básicas. Como exemplo, aqui estão as opções de conexão incorretas e corretas para os displays
MAX7219 de 7 segmentos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 61


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INTERFACE SIMVIM

Se você tiver alguns estados imprevisíveis do LED Liga / Desliga ou dados de exibição corrompidos, tome cuidado
com a fiação de aterramento correta. Nesse caso, você nem precisa adicionar um resistor pull-down adicional,
como recomendo como opção nas instruções de displays de 7 segmentos ou capacitores eletrolíticos adicionais.

Figura 93 – Detalhe do fio de aterramento ligado de forma incorreta.

Figura 94 – Detalhe do fio de aterramento ligado de forma correta.

11.12.Configuração e fiação.
As medidas de segurança habituais para impedir que você queime seu sistema eletrônico, seja a placa
controladora, ou qualquer um dos módulos adicionais, incluem a verificação se os pinos de entrada / saída estão
atribuídos corretamente quando você tem alguns dispositivos conectados à placa master.

Observe que o SimVimCockpit configura todos os pinos de entrada e saída da controladora Arduino, de acordo
com o arquivo de configuração. Dessa forma, se você tiver alguns dispositivos conectados aos pinos do Arduino,
especialmente se forem dispositivos de saída com alimentação, verifique se esses pinos estão atribuídos
corretamente no arquivo "data.cfg".

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 62


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INTERFACE SIMVIM

Deixar o pino não atribuído não causará problemas, mas se um pino foi atribuído à saída e você acidentalmente
conectar uma chave/comutador a essa saída, poderá sobrecarregá-lo e queima-lo quando conectando-o ao
GND.

11.13.Diagrama de alimentação do Arduino.


Este diagrama combinado foi projetado para fornecer uma referência conveniente para as práticas de
alimentação adequadas para a sua configuração do SimVimCockpit.

Figura 95 – Recomendações sobre como alimentar o Arduino.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 63


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Figura 96 –Alimentação de energia na placa do Arduino e sua distribuição.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 64


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INTERFACE SIMVIM

Figura 97 – Recomendações sobre o que alimentar com o Arduino.

12. Interruptores, tipos de botões de pressão.


Os interruptores usados em cada cockpit podem ser de tipos diferentes, mesmo em um cockpit em particular,
podem haver várias combinações de chaves/interruptores, chaves/interruptores simples com dois estados ON-
OFF fixos, chaves/interruptores com 3 posições ON-OFF-ON, chaves/interruptores basculantes, botão de
pressão (push-botton) com retenção ou momentâneo.

Antes de começar a montar o seu cockpit, faça alguns trabalhos de aprendizagem, aprenda tudo sobre os
sistemas e controles no cockpit de avião que deseja construir, esclareça que tipo de chave/comutador você
precisará ter no cockpit. Às vezes, por exemplo, você pode pensar em usar um botão momentâneo (push-
botton) para alternar algo no painel superior, mas, na realidade, pode ser um chave/botão alternativo, com
estados fixos.

Figura 98 – Tipos diferentes de botões, chaves e comutadores.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 65


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INTERFACE SIMVIM
12.1. Terminologia.
12.2. Atuador mecânico.
A parte externa da chave/interruptor, que é movida por uma força externa (mão/dedo) para operar a
chave/interruptor.

12.3. Terminais.
A saída ou entrada da chave/interruptor leva à fiação ou a solda.
Cada chave/interruptor possui duas definições a respeito do tipo dos terminais de sinal, são elas, "Pole" e
"Throw", pelo menos um de cada, podendo ser ainda do tipo SPST ou tipo SPDT. Uma chave/interruptor é
classificada pelo número de Polos (Poles) e de contatos (Throw).

Figura 99 – Single Pole and Single Throw e Single Pole Dual Throw.

Figura 100 – Dual Pole and Single Throw e Dual Pole Dual Throw.

Os pólos (Pole) são os terminais de "entrada", A e C na Figura 98, e A1/A2 e C1/C2 na Figura 100 e definem
quantos circuitos independentes a chave/interruptor pode controlar. É também considerado o ponto de contato
comum da chave/interruptor.
Os contatos (Throw) são os terminais de saída, B e AB na Figura 99, e B1/B2 e A1B1 e A2B2 e definem o número
de saídas selecionáveis que podem ser conectadas a uma única entrada de polo. Neste caso teremos uma saída
que será o contato normalmente aberto B1 e B2 no DPST e A1 e A2 no DPDT, ambos na Figura 100, e outra saída
que será o contato normalmente fechado (B1 e B2) do DPDT também da Figura 100.
As chaves/interruptores podem ser do tipo alternado ou de permanência, podem estar DESLIGADOS ou
LIGADOS, as chaves/interruptores momentâneos retornam à posição normal depois que você libera o atuador
mecânico.

12.4. Chave/Interruptor.
As chaves/interruptores de alavanca com dois estados fixos (mantidos OFF-ON) nos cockpits de aeronaves são
usados para alternar entre dois estados estáveis e diferentes do sistemas, por exemplo, interruptor de Luzes de
Taxi, ON/OFF, Aquecimento do Tubo de Pitot, ON/OFF, interruptor de seleção do DME, no Nav1 ou no Nav2,
etc..

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 66


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INTERFACE SIMVIM
A chave de comutação mais simples possui apenas dois terminais, um "Pólo" e um "contato", este é o tipo de
chave de comutação SPST que possui dois estados fixos que podem ser mantidos, OFF-ON. Não há diferença
entre o terminal do pólo e o contato para esse comutador em termos de conexão elétrica (você pode conectá-
lo de qualquer maneira).

12.5. Chaves de alavanca.


As chaves de alavanca mais usadas têm 3 terminais, um "Pólo", um contato normalmente aberto e outro contato
normalmente fechado, este é o tipo de comutador SPDT que também possui dois estados fixos, mas conecta um
circuito de entrada (polo) a um dos dois circuitos de saída. Não importa se você usa apenas um circuito de saída
ou ambos, é necessário saber onde o terminal do polo, também chamado de terminal comum, está localizado.

Já uma chave seletora de 3 posições que também possui 3 terminais é igual à chave SPDT, mas possui mais uma
posição mecânica fixa no centro (OFF). Pode ser chamado de chave comutadora de pólo único centralizado
(SPCO). Portanto, possui 3 posições fixas (ON-OFF-ON) e é usado como dois interruptores separados que não
deveriam estar ligados ao mesmo tempo.

Nota1: No SimVimCockpit, um comutador de 3 posições usa apenas 2 entradas, ou seja, o terminal do meio (OFF)
está conectado diretamente ao GND.

Nota2: Em muitos cockpits, juntamente com os interruptores comutadores, são usados interruptores do tipo
pushbuttons (não momentâneos) que possuem um mecanismo de travamento para manter a posição dos
contatos fechados após soltar o botão (como "tipo korry"). Outro tipo de chave seletora é uma chave oscilante
com duas posições fixas, que também é usada em alguns cockpits de aeronaves. Todos esses interruptores
funcionam de forma idêntica, tendo duas posições fixas, mas formas de atuadores mecânicos diferentes.

12.6. Chave de ação momentânea.


As chaves do tipo ação momentânea, também podem ter uma ou duas ações momentâneas com retorno por
ação de mola para a posição desligada (os parênteses indicam estados momentâneos, não mantidos):

1. Um comutador momentâneo com dois estados/posições, descrito como OFF-(ON), volta à posição mantida
"OFF" quando você o solta. Enquanto você mantém o interruptor na posição momentânea (ON), ele
permanece ligado.

2. Um comutador de três posições com duas posições momentâneas, descrito como (ON)-OFF (ON), volta à
posição mantida "OFF" quando você o solta e é usado como dois botões separados. Enquanto você mantém
o interruptor na posição momentânea (ON), ele permanece ligado.

Por exemplo, uma chave de partida de 3 posições no King Air tem duas posições mantidas (central DESLIGADA
e superior bloqueada mecanicamente LIGADA) e uma posição momentânea inferior "SOMENTE ARRANQUE"
carregada por mola para a posição DESLIGADA.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 67


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INTERFACE SIMVIM

Figura 101 – Chave de tres posições momentâneas (com retorno automático ao centro).

12.7. Chave/botão de pressionar (Pushbutton).


O interruptor momentâneo do botão de pressão não possui um estado fixo de atuação ele permanece em sua
posição de operação apenas enquanto está sendo acionado e mantido mecanicamente.

O botão de ação momentânea é usado para comandos executados uma vez, cada vez que o botão é pressionado
(liberação), como o modo Autopilot HDG que alterna entre dois estados em cada clique ou, repetindo comandos
de incremento, definir/redefinir o valor do parâmetro, etc.

Em algumas operações, pode ser necessário um interruptor com alavanca que tenha ação momentânea e
funcione como um botão momentâneo e mantenha os contatos fechados apenas enquanto a alavanca estiver
mantida na posição de operação, com mola para a posição OFF. Pode ser configurado como um botão ou como
um comutador no configurador, dependendo da função que ele executa.

12.8. Interruptor de botão momentâneo.


Um botão momentâneo simples possui dois terminais de sinal (tipo SPST). Na verdade, não há diferença entre
eles em termos de conexão elétrica. O tipo de botão de pressão pode ser normalmente aberto ou normalmente
fechado.

Figura 102 – Interruptor de botão momentâneo Normal Open e Normal Closed.

O interruptor momentâneo do botão permanece na posição de operação apenas enquanto está sendo acionado
e mantido mecanicamente.

- quando você pressiona o atuador de botão, o contato de curto-circuito se move para a posição operada.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 68


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INTERFACE SIMVIM
- quando você libera o atuador, o contato de curto-circuito retorna à sua posição normal.

Em sua posição normal (quando o botão não é acionado), os contatos dentro do botão podem ser de circuito
aberto ou de circuito fechado, são chamados de tipos de botão de pressão "normalmente aberto" (NO) ou
"normalmente fechado" (NC).

12.9. Interruptor de botão de pressão com contatos NO e NC.


Este comutador momentâneo de um único polo, também chamado de terminal comum, e dois contatos um NO
e outro NC, do tipo SPDT. Ele permanece em sua posição de operação apenas enquanto está sendo acionado e
mantido:

Figura 103 – Interruptor de botão alternativo momentâneo com contato SPDT.

- quando você pressiona o atuador de botão, o contato T1 passa para NC, ou seja na posição de operação.
- quando você solta o atuador de botão, o contato T2 passa para NC, ou seja, na posição normal de descanso.

12.10. Interruptor de botão alternativo com retenção.


O interruptor de botão alternativo possui um mecanismo de travamento do atuador para mantê-lo na posição
de operação após soltar o botão.

Figura 104 – Interruptor de botão alternativo com retenção com contato SPST.

Quando você pressiona o atuador do botão uma vez, o circuito interno faz um curto circuito nos contatos e
permanece nessa posição quando você libera o atuador (o estado operacional é mantido).
Quando você pressiona novamente o atuador de botão, os contatos em curto são desengatados e o circuito
interno retorna ao seu estado original, ou seja, aberto.

Existem dois tipos de interruptores de botão alternativos. Um no qual o atuador mecânico do botão retorna à
sua posição original toda vez que é liberado (na posição fechada ou aberta dos contatos) e outro no qual o
atuador permanece travado mesmo quando liberado o atuador mecanicamente, como mostra a Figura 104.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 69


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INTERFACE SIMVIM

Existem muitos interruptores alternativos de botão no mercado, incluindo interruptores "tipo Korry" que são
frequentemente usados em painéis aéreos. Alguns deles podem ser muito caros para um cockpit doméstico,
especialmente aqueles com opção de LED, mas você pode encontrar botões de pressão baratos o suficiente no
AliExpress ou Ebay e fazer tampas de contraluz por conta própria.

Por exemplo - Interruptor de botão de trava barato (US $ 0,4 por peça).

12.11. Interruptor de alavanca de 3 posições no SimVimCockpit.


No banco de dados do SimVim Configurator, você pode ver muitos comutadores de 3 posições (ON-OFF-ON)
que usam apenas duas entradas, não três como o comutador rotativo de 3 posições que atua como 3 botões.
Nesse caso, a chave seletora de 3 posições atua como 2 chaves seletoras, conforme descrito acima (seção "Chave
seletora - 3"). No arquivo de dados de configuração, esse tipo de comutador possui o prefixo "T" (T8.5
HSI_Source_3-pos).

Esses comutadores podem ter 2 estados ON ativados (Wiper_Speed_3-pos), um fixo e um momentâneo


(APU_Switch_3-pos) ou ambas as ações momentâneas, de mola para desligamento. Nos últimos casos, pode ser
atribuído como duas ações momentâneas (botões).

Para algumas funções de entrada, não é apropriado usar uma chave seletora de 3 posições simples. Nesse caso,
você pode fazer uma mecânica adequada e usar dois botões ou interruptores.

Por exemplo, uma chave seletora de combustível de 3 posições pode ser feita usando 2 chaves de alternância e
um mecanismo de proteção que garante que apenas uma chave possa ser LIGADA, na posição esquerda ou
direita da alavanca.

Figura 105 – Chave seletora de combustível com 03 posições.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 70


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INTERFACE SIMVIM
13. Encoder rotativo.
Em um cockpit de avião real, nem todo botão rotativo é um encoder. Muitas vezes, é um botão mecânico
acoplado com cartão ou a agulha de um instrumento, que por si só pode ter sensores rotativos absolutos do
outro lado.
Os encoders rotativos incrementais são usados principalmente para mudar os valores em displays de
equipamentos de rádio e piloto automático.
Aqui estão os exemplos de controles típicos para os quais você pode usar encoders em seu cockpit, incluindo
botões que movem as escalas dos mostradores de instrumentos.

Figura 106 – Piloto automático, Rádios e cartões de instrumentos como altímetro e VOR.

No cockpit doméstico, você pode usar qualquer encoder rotativo mecânico barato que pode ser encontrado no
AliExpress ou no Ebay.

Não procure por encoders "especiais", "de marca" e caros; qualquer encoder barato (US $ 0,3 ... US $ 1 por peça)
funciona muito bem com a Interface SimVimCockpit.
Não há absolutamente nenhuma diferença no trabalho entre o encoder de US $ 0,5 e o encoder de "marca" de
US $ 30 no cockpit domestico.

Dependendo do uso no cockpit, ele pode ser apenas um encoder único ou duplo (coaxial), ou encoder com botão
de pressão embutido, para que você possa alternar entre modos para controlar parâmetros diferentes com um
único encoder.

13.1. Configuração Condicional de Entrada / Saída.


Frequentemente, o comportamento de algumas saídas ou entradas precisa depender de outros parâmetros. Às
vezes, era necessária uma lógica complicada para configurar toda a funcionalidade necessária.

Na interface SimVimCockpit, a lógica para essas funções é unificada e permite maior controle sobre várias
condições. A idéia principal é que cada linha de configuração possa ser ativada ou desativada dinamicamente,
dependendo do estado atual de qualquer outro parâmetro ou posição do comutador.

Pode haver muitos casos em que as funções específicas de entradas ou saídas precisam ser alteradas ou
desativadas por algumas condições. As condições podem incluir alguns parâmetros, faixa de valor (tensão do
barramento, estado do piloto automático, vários modos e outros) ou a posição do comutador:

a. O display ou o medidor para/começa a funcionar quando algum estado de entrada (chave *) é alterado ou
o valor dos dados é alterado.
b. O display ou medidor mostra parâmetros diferentes quando o estado de entrada (chave *) é alterado ou o
valor dos dados é alterado.
c. O encoder (ou chave) controla parâmetros diferentes quando o estado de entrada (chave *) é alterado ou
o valor dos dados é alterado.

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INTERFACE SIMVIM
d. Às vezes, pode ser necessário que uma entrada (chave, encoder) pare de funcionar quando alguns dados
são alterados.

* Pode ser uma chave (incluindo chave de várias posições) já atribuída a algum parâmetro ou chave "modo"
especial não vinculada a nenhum parâmetro.

Todos os dispositivos de saída (LEDs, displays, medidores) podem ser conectados a qualquer barramento elétrico
e funcionar somente se a tensão do barramento for alta o suficiente para esse dispositivo específico. Por
exemplo, o medidor pode parar de funcionar (e, opcionalmente, ser movido para a posição zero) se a tensão do
barramento cair abaixo do valor atribuído.

Pode ser necessário usar um display (LCD de 7 segmentos) para gerar dados diferentes ou ser desligado,
dependendo de alguns valores de dados. Essa condição, por exemplo, pode ser usada para desativar um display
de rádio de 7 segmentos quando a falha de energia ocorrer (ou a tensão do barramento estiver muito baixa) no
simulador, juntamente com quaisquer codificadores e botões associados a ele.

13.2. Como funcionam os encoders.


O encoder rotativo possui dois terminais de saída (A, B) e um "comum" C. Cada saída é conectada ciclicamente
ao terminal "comum" quando o eixo é girado e o encoder gera uma sequência defasada de sinais On / Off em
suas duas saídas.

Figura 107 – Pulsos de saída de um encoder.

Essa sequência de código (00 10 11 01 )pode ser processada pelo controlador Arduino, ou qualquer outro
circuito de hardware, como direção e velocidade. Geralmente, em relação ao simulador, precisamos ter o
momento da mudança de status e sua direção.

O número de pulsos em 360 graus de rotação pode variar para diferentes encoders. Por exemplo, tendo 20 ciclos
por rotação, ou 20 PPR, o programa pode detectar 80 mudanças de estado, ou seja, 80 combinações de estados
"On" a "Off" nas saídas A e B.

13.3. Gatilho de retenção do encoder.


Normalmente, o eixo do encoder possui várias posições fixas (efeito de comutação) na faixa total de 360 graus,
que definem a "resolução da sensação ao toque" quando você gira o botão.

Um encoder pode ter 8,12,16 ... 20,24,32 gatilhos de retenção, sendo que um número menor de gatilhos de
retenção pode fornecer um controle mais sensivel ao se inserir parâmetros que precisam de uma alteração
passo a passo. Por outro lado, um grande número de pequenos passos, ou mesmo total ausência de gatilhos, é
mais utilizável em equipamentos eletrônicos de consumo como ajuste de volume, etc.

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Um estado de fase das saídas A e B do encoder na posição de gatilho/retenção é definido pela construção do
encoder que pode ter um dos 3 principais tipos, descritos abaixo.

Figura 108 – Estados das saídas A e B de um encoder em um ciclo ou pulso completo.

No lado do programa, dentro de um "clique" físico, podem ocorrer alterações de 1 a 4 fases, dependendo do
tipo de gatilho de retenção. O programa deve ser capaz de detectar todas as alterações de fase entre os gatilhos
de retenção para determinar a direção corretamente, dando apenas um passo por gatilho de retenção, para
evitar alterações excessivas de valor ou pular etapas.

13.4. Tipos de encoder (configuração de sinal/retenção)

13.5. Tipo 1 - Ciclo completo por gatilho de retenção (muito bom para o SimVim).
O encode deste tipo possui um ciclo completo por retenção, difere pelo fato de estar sempre no mesmo estado
de fase em cada retenção e quando o encoder é girado em um "passo", sua fase de saída muda 4 vezes entre
duas posições fixas, o que permite ao programa detectar de forma confiável uma direção e velocidade do
encoder.

Todos os gatilhos de retenção estão no estado 00 e as saídas A e B


estão no estado aberto.

Figura 109 – Encoder Tipo 1 (00-10-11-01) .

Todos os gatilhos de retenção estão no estado 11 - As saídas A e B


estão no estado fechado.

Figura 110 – Encoder Tipo 1 (11-01-00-10) .

Todos os gatilhos de retenção estão no estado 10 (ou 01) - as saídas


A e B estão no estado oposto.

Figura 111 – Encoder Tipo 1 (10-11-01-00) .

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 73


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13.6. Tipo 2 – Meio ciclo por gatilho de retenção (bom para o SimVim).
Um encoder desse tipo possui um meio ciclo por gatilho de retenção. Quando o encoder é girado em um "passo",
suas saídas mudam 2 vezes entre duas posições fixas.

(gatilhos de retenção 10,01) - As saídas A e B têm um estado oposto


em uma posição fixa e estado invertido na próxima posição
alternadamente.

Figura 112 – Encoder Tipo2 (10-11 / 01-00) .

(gatilhos de retenção 00,11) - Ambas as saídas A e B têm um estado


fechado em uma posição fixa e um estado aberto na próxima
posição alternadamente.

Figura 113 – Encoder Tipo2 (00-10 / 11-01) .

13.7. Tipo 3 - Um quarto por ciclo por gatilho de retenção (válido apenas para uma etapa).
Encoder com gatilho de retenção em cada posição de fase, ou seja, possui gatilhos de retenção em 00,10,11,01,
quando o encoder é girado em um "passo", suas saídas mudam para um estado de fase e fornecem resolução
total.

O Encoder com 1/4 de ciclo por gatilho têm resolução total. Por
exemplo, se um encoder tiver 9 pulsos completos por rotação (9
PPR), ele poderá gerar 36 alterações de estado, ou seja, uma por
cada gatilho de retenção. Alguns desses encoders podem não ter
gatilhos, não tendo feedback tátil por causa disso.
Figura 114 – Encoder Tipo3 (00 / 10 / 11 / 01) .

Não utilizável para entrada "acelerada", pode ser usado apenas para entrada de dados em uma etapa.

13.8. Localização do pino comum em diferentes encoders.

Figura 115 – Diferentes tipos de Encoder.

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13.9. KY-040 - Placas prontas com encoder.


Frequentemente, procurando onde comprar encoders, você pode encontrar e comprar algumas placas prontas
com o encoder já soldado nela, como esta placa KY-040. É inútil, esta placa apenas aumenta o preço para você.

Se você possui esta placa e deseja conectá-la ao ler em algum lugar sobre a conexão, não faça isso, ela não
funcionará! A marcação (+ Vcc, GND, SW, DT e CLK) nesta placa codificadora não tem significado prático em
relação às conexões SimVim. Tudo o que você precisa é do próprio encoder "bruto".

Basta dessoldar o encoder e jogar fora a PCB, use o encoder conforme descrito. Ou você pode fazer alterações
como na figura abaixo.

Figura 116 – Placa KY-040 já adaptada para uso no SimVim.

Nota: Todos os codificadores que temos (muitos codificadores de tipos diferentes) são baratos e qualquer um
deles pode ser perfeitamente usado com o SimVim. Aqui estão alguns exemplos:

- LINK1 - $ 0,25 / peça, sem botão


- LINK2 - (cerca de US $ 0,5 / pc, com botão)

13.10.Substitutos para encoders.

13.11. Chaves.
Como opção, você pode usar uma maneira simplificada de emular encoders. Use dois botões ou chave
bidirecional, isso funcionará da mesma maneira que clicar em áreas da tela em um cockpit virtual. Eu fiz isso
para os meus botões do transponder, usando micro interruptores de duas vias retirados de CD-ROMs antigos.

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Figura 117 – Usando chaves retiradas de CD ROM.

13.12. Potenciômetro.
Outra maneira que poderia ser útil para instrumentos como o Radio Altimetro é usar um potenciômetro
conectado à entrada analógica. Ele permite que você emule adequadamente o botão real do instrumento,
quando a seta estiver girando correspondentemente com o botão rotativo.

14. Comutador rotativo de multiplas posições.


Os comutadores rotativos de múltiplas posições são uma parte essencial do sistema de controle em muitos
cockpits de aeronaves.

Esse tipo de comutador é usado principalmente quando você precisa controlar um parâmetro que possui mais
de dois estados, por exemplo, selecionar um modo de operação para o equipamento de transponder, definir o
intervalo do mapa, selecionar a fonte de navegação entre várias rádios (NAV1/NAV2/GPS). Também atuadores
de controle para superficies, como a alavanca dos flaps, todos podem ser considerados uma chave de múltiplas
posições.

Figura 118 – Exemplos de comutador de múltiplas posições.

14.1. Comutadores rotativos de múltiplas posições para o seu cockpit.


Um comutador rotativo consiste em um disco de contato, conectado ao terminal principal (Pole), também
chamado de terminal comum. Operado pela rotação do eixo central da chave e com vários contatos (Throw)
abertos dispostos em círculo ao longo do caminho do contato (Pole) comum. Enquanto você gira um atuador
mecânico que poderá ser um botão, uma alça, etc., o o contato comum ligado ao disco se conecta aos contatos
abertos, um por um.

Todo comutador rotativo possui um mecanismo de retenção que permite "pular" de uma posição para outra
momentaneamente. Como qualquer outra chave, a chave rotativa possui pelo menos um terminal comum
"Pole" e vários terminais em aberto "Throw". Além disso, ele pode ter vários pólos, cada um comutando seu
próprio grupo de contatos abertos.

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Figura 119 –Comutadores rotativo de múltiplas posições.

Para fazer um comutador rotativo para o seu painel, você precisa comprar um comutador com tamanho e
número de posições adequados e encontrar ou fazer o botão manualmente (usando impressão 3D, por
exemplo). Em seguida, conecte cada terminal de saída de posição deste comutador às entradas digitais da placa
controladora, conforme descrito a seguir.
Assim como em nossas interfaces anteriores (ArdSimX, XPData ..), você pode usar uma entrada analógica para
um único comutador rotativo, fazendo uso de um divisor com vários resistores, ou um grupo de pinos digitais.

14.2. Conexão do comutador rotativo de múltiplas posições.


No entanto, como o SimVimCockpit suporta vários módulos de extensão de I/O, ao atribuir comutadores lineares
ou rotativos de várias posições no SimVimCockpit, você pode simplesmente usar um grupo de entradas digitais
do módulo de extensão (74HC4067 - Mux In), quando cada uma das entradas é atribuída para cada uma das
posições do comutador rotativo, veja a Figura 121 de C0 a C5 do módulo de extensão (74HC4067 - Mux In).
Portanto, um pino digital do Arduino pode ser usado para vários interruptores rotativos junto com outros
botões/interruptores.

Fisicamente, um comutador de várias posições pode ser apenas um grupo de botões do tipo pushbutton para
alguns equipamentos, quando cada botão muda esse dispositivo para um modo específico de trabalho, veja a
Figura 121 de C10 a C13 do módulo de extensão (74HC4067 – Mux In). É possível selecionar qualquer pino para
uma posição do comutador em qualquer ordem, mas é mais provável que você escolha um conjunto seqüencial
de entradas, veja a Figura 121 na placa do Arduino, as entradas de 03 a 06, quando então os pinos de entrada
serão posicionados um a um. Os interruptores rotativos predefinidos usam estritamente apenas entradas
sequenciais.

Figura 120 - Comutadores rotativo de múltiplas posições.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 121 – Conexão elétrica de Comutadores rotativo de múltiplas posições.

14.3. Entrada analógica para interruptor de várias posições.


Em vez de várias entradas digitais, você pode usar uma entrada analógica para um comutador rotativo de
múltiplas posições. Para isso, é necessário modificar um interruptor rotativo e adequa-lo para funcionar como
sensor de posição analógico.
Configuração

No SimVim Configurator, a maioria dos comutadores rotativos comumente usados são predefinidos como
"macros" para facilitar o processo de configuração. Quando você seleciona um parâmetro da lista que é pré-
definido como chave multiposição e seleciona o primeiro número de entrada, o configurador atribui as próximas
várias entradas sequenciais de acordo com o número de posições.

Se você precisar atribuir interruptores rotativos não predefinidos, deve configurá-lo da mesma forma que o
conjunto de botões momentâneos - basta selecionar o parâmetro para cada posição da tabela e configurar cada
posição como entrada de "botão" na ferramenta de configuração.

14.4. Problema com Comandos de Planos Customizados.


O problema é quando o painel virtual personalizado possui apenas alguns comandos (CW / CCW) para clique na
direção do comutador rotativo e um dataref somente leitura que leva o número da posição do comutador. Você
não pode atribuir esses comandos ao seu comutador rotativo real e não pode usar datarefs somente leitura.

14.5. Várias saídas, dependendo da posição do interruptor rotativo.


a. Atribua o "Grupo de botões de ajuste de modo ou o Rotary Switch" no SimVim Configurator (na seção
"Funções do SimVim")

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INTERFACE SIMVIM
b. Atribua todas as saídas necessárias que dependem dessa posição do comutador (displays de LCD ou de 7
segmentos, LEDs)
c. Defina todos eles como saídas condicionais adicionando o número do modo (número da posição do
comutador para cada saída)

Esta é uma ilustração do fato de que você nem precisa usar aviões personalizados. Você pode recriar quase
todos os sistemas de aeronaves usando a maioria dos comandos e datarefs padrão no seu cockpit domestico.

14.6. Interruptor magnético/chave de partida barato – Faça você mesmo.


Se você precisar de um interruptor magneto/starter de 5 posições com uma chave (como no Cessna e em outras
aeronaves similares), faça você mesmo usando uma trava de chave simples e um interruptor rotativo de várias
posições.
É possível encontrar facilmente uma trava de chave barata (como para uma caixa de ferramentas, móveis etc.)
Veja exemplos de links do Ebay aqui. Encaixe a trava da chave no painel, coloque o interruptor rotativo de várias
posições adequado atrás do painel e conecte-os.

Figura 122 – Faça você mesmo – Chave de Magneto com Comutador rotativo de múltiplas posições.

14.7. Usando vários interruptores de botão momentâneos.


Um interruptor de várias posições pode consistir em um grupo de botões, para que você possa fazer qualquer
atuador mecânico que tenha movimento linear ou rotativo. Como exemplo, aqui está o diagrama para uma
alavanca de flaps com 9 posições.

Quando a alavanca é puxada para cima, nenhum botão é pressionado e, quando a alavanca é movida para a
próxima posição e liberada, a mola a retorna e o botão nessa posição é acionado e permanece pressionado até
que a alavanca seja movida novamente.

Além disso, você pode ter apenas um grupo de botões momentâneos no painel da aeronave, sem nenhum tipo
de atuador, que funcionará da mesma maneira que o comutador de várias posições. Quando você clica em um
botão, o parâmetro aceita o valor configurado para sua "posição".

Figura 123 – Conjunto de botões para operar como um Comutador rotativo de múltiplas posições.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 124 – Alavanca de flpas operando com botões simulando um Comutador rotativo de múltiplas posições.

14.8. Interruptor de várias posições na entrada analógica.


Para preparar o comutador rotativo para funcionar como um sensor de posição em uma entrada analógica, você
precisa soldar vários resistores nos contatos do comutador (Throw) , conforme mostrado no diagrama abaixo.

Figura 125 –Comutador rotativo de múltiplas posições adaptado para trabalhar com entrada analógica.

Para um comutador rotativo de múltiplas posições, na posição N você precisará de N-1 resistores com o mesmo
valor (1 ... 5k cada), soldados entre terminais consecutivos. A soma de todos os valores dos resistores pode estar
entre 3 e 50 kOhm. O primeiro terminal está conectado ao barramento GND, o último ao + 5V.

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Além disso, um resistor de 100 ohm e um capacitor de 1 à 5 uF precisam ser conectados ao terminal comum
(Pole), o resistor vai para uma entrada analógica e o capacitor para o barramento GND.

Uma maneira simplificada de fazer uma chave rotativa/linear é usar um potenciômetro como divisor de tensão.
Conecte o terminal do meio de um potenciômetro diretamente a uma entrada analógica e os outros dois - a +
5v e GND. O eixo do potenciômetro está conectado ao eixo da alavanca e a alavanca possui vários retentores
mecânicos. Para usar a faixa de rotação completa do potenciômetro, você pode adicionar engrenagens entre o
eixo da alavanca e o eixo do potenciômetro.

Figura 126 – Potenciometro adaptado para trabalhar como chave rotativa em uma entrada analógica.

Nota: O método com um potenciômetro (resistores não fixos) pode ser usado apenas para mapeamento de
valores lineares, ou seja, quando a posição da alavanca do potenciômetro corresponde ao valor do parâmetro
(isso pode ser adequado para algumas alavancas de flaps). Por exemplo, se você tiver um intervalo de valores
de parâmetros de 0 a 10, a posição da alavanca de 33% definirá o valor para 3,3, em 80% o valor será definido
para 8 e assim por diante. Você não pode atribuir o valor do parâmetro 5 na posição 70%.

15. Controle de eixo analógico no SimVimCockpit.


Os parâmetros do simulador cujos valores variam dentro de um determinado intervalo podem ser controlados
de duas maneiras, quais sejam, usando alteração de valor relativo ou absoluto.

No primeiro caso, o valor é alterado passo a passo usando os botões +/- ou encoders, conforme descrito na
capitulo 13 – Encoders rotativos. Este é um controle incremental ou relativo quando a posição do atuador não
está correlacionada com a faixa de valores.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 81


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INTERFACE SIMVIM

Figura 127 – Controles que fazem uso de sinais analógicos.

Outra maneira de controlar parâmetros numéricos é usar sensores de posição conectados a entradas analógicas,
quando o valor do parâmetro deve seguir a posição dos atuadores de controle - como controles principais de
vôo )(Manche/Yoke), alavancas de controle do motor (Potênica/Passo e Mistura), pedeais de freio, entre outros.

Além disso, você pode controlar diretamente parâmetros como iluminação do instrumento, guarnições, posição
do ponteiro em alguns instrumentos (por exemplo, rádio altímetro), usando sensores analógicos em vez de
encoders rotativos.

15.1. Formas de conexão par o eixo analógico.


Normalmente, um potenciômetro resistivo simples é usado como sensor analógico - um resistor variável com 3
terminais conectados como um circuito divisor de tensão. O terminal do meio de um potenciômetro deve ser
conectado diretamente à entrada analógica e os outros dois a + 5v e ao barramento GND comum.

Qualquer potenciômetro adequado com resistência total de 1k a 30k pode ser usado.

Figura 128 – Tipos de fontes de sinais analógicos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 82


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INTERFACE SIMVIM
O plugin converte a faixa de movimento do sensor na faixa de valores do dataref e envia um novo valor ao
X-Plane toda vez que a posição do sensor é alterada por um passo de precisão predefinida (sensibilidade).

Você também pode usar alguns sensores fotorresistivos ou magnetoresistivos como fonte de sinal para
entrada analógica, que podem fornecer tensão de saída na faixa de 0..5v.

Por exemplo, pode ser um par de fotorresistores conectados como divisor de tensão e expostos à fonte de
luz que é movida em direção a uma fotocélula e para longe da outra, veja na Figura 128.

15.2. Limitação da faixa de entrada do sensor.


A faixa completa de entrada analógica está entre 0 e + 5v (0-100% no SimVimCockpit), mas você pode ter uma
situação em que não pode usar toda a faixa de movimento do sensor (por exemplo, quando um potenciômetro
está fixo no lugar e apenas uma fração do seu ângulo de rotação completo é usado para a alavanca de controle).
Nesse caso, o intervalo de entrada pode variar, de 0 à 3V ou de 2 à 4V e assim por diante.

A função de calibração no plugin SimVimCockpit ajuda a configurar esses sensores corretamente, no menu
"Calibrar analógico". O plugin converterá as faixas de movimento parcial de seus sensores analógicos nas faixas
de valor total.

Figura 129 – Definindo a faixa de utilização de um potenciômetro como fonte do sinal analógico.

15.3. Configuração do eixo analógico.


Para atribuir uma entrada analógica, encontre um parâmetro no configurador adequado para ela e selecione
um pino analógico do Arduino MEGA.

Não é necessária nenhuma entrada adicionais de parâmetros. A precisão (sensibilidade) e o intervalo de valores
do dataref são predefinidos para cada parâmetro, mas podem ser alterados com um arquivo de configuração
de correção, se necessário.

Se você possui sensores analógicos com amplitude de movimento parcial em seu cockpit, use o recurso
"Calibração analógica" do plugin para configurá-los corretamente. As entradas analógicas correspondentes
devem ser incluídas no arquivo de configuração e o plugin deve estabelecer a conexão com a placa Arduino
primeiro.

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INTERFACE SIMVIM

Depois de pressionar o botão "Calibrar", mova todas as alavancas dos sensores analógicos no seu cockpit em
toda a sua extensão, (movendo pelo menos uma vez que já é o suficiente, cada uma delas para as posições
mínimo e máximo. Depois de fazer isso, pressione "Concluir". Agora, o plugin irá consider as faixas de movimento
de seus sensores analógicos como sendo a faixa completa para fins de mapeamento de valores.

Você só precisa fazer isso uma vez, desde que os sensores analógicos permaneçam conectados às mesmas
entradas analógicas, pois seus dados de calibração são salvos no arquivo de configuração de eixos do plugin.

Figura 130 – Tipos de acionamento de um potenciômetro com limitação de curso como fonte do sinal analógico.

16. Saída / indicadores digitais no SimVimCockpit.


Usando o SimVimCockpit, você pode configurar quantos anunciadores de LED e indicadores de barra de LED
para seu cockpit, conforme necessário, mesmo se precisar de mais de 500 deles.

16.1. Controle de LEDs em modo único ou múltiplo.


Qualquer pino de I/O da controladora Arduino Mega2560, pode ser usado como uma saída digital única, quando
este pino de saída irá controlar um LED. Se o seu painel tiver apenas alguns anunciadores, você pode
simplesmente conectar os LEDs (ou outros dispositivos digitais) diretamente aos pinos de saída da controladora
Arduino Mega2560, levando em consideração algumas limitações de ordem principalmente elétricas, como
consumo, tensão de alimentação e outros, conforme descrito nesta guia técnico. Este é um método simples,
mas muito ineficiente.

Figura 131 – Tipos de acionamento de saídas direta para LEDs ou outras cargas.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 84


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INTERFACE SIMVIM
Muito mais eficaz é usar um dos módulos de extensão de saída (74HC595), quando então apenas uma saída da
controladora poderá acionar vários LEDs (até 16). O método normalmente usado para controlar vários LEDs é o
método do "deslocamento serial" (conversão de dados serial para paralelo), quando uma linha de N bits é
deslocada uma a uma para uma saída. O registrador de deslocamento conectado a esta saída recebe todos os N
bits, deslocando-os sequencialmente para as saídas N paralelas correspondentes e bloqueando-os no final da
sequência de dados.

Figura 132 – Acionamento para vários LEDs (Driver DM13A)


a partir de uma única saída da controladora Arduino.

Você pode usar o driver de LED de 16 bits DM13A ou outro IC semelhante, consulte a lista no Capítulo 8.
Componentes, como saída serial de LED. Esse driver é um registrador de deslocamento (shift register) com
memória (latch), que também fornece 16 saídas de corrente constante para 16 LEDs ou barras de LED (bargraph)
separados.

Como opção, os registradores de 8 bits, 74HC595, podem ser usados, como descrito neste manual técnico. Mas
sem dúvida, o uso de drivers de 16 bits para acionamento dos LEDs é mais eficiente e não requer muitos
resistores limitadores de corrente, como no caso de simples registradores de deslocamento (shift register).

16.2. Capacidade de saída de LEDs em modo serial.


Na interface SimVimCockpit, você pode ter de 8 a 64 LEDs em modo serial, conectados a uma única saída da
placa controladora Arduino MEGA, dependendo apenas da localização dos grupos de LEDs nos seus painéis. Por
exemplo, você pode ter 16 LEDs controlados por um único driver DM13A conectado ao pino 8 da controladora
Arduino MEGA, outro grupo de 30 LEDs controlados por 2 drivers DM13A conectados em cadeia no pino 40, e
assim por diante.

O número máximo de LEDs com controle de deslocamento serial (shift register) em uma única saída da placa
controladora Arduino MEGA, é de 64 unidades, para que você possa usar até 4 drivers DM13A (16 bits)
conectados em cadeia, ou ainda como alternativa, usar 8 unidades de registradores de deslocamentode (shift
register) 74HC595 (8 bits).

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 85


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INTERFACE SIMVIM

Figura 133 – Acionamento de 64 LEDs (Driver DM13A) a partir de uma única saída da controladora Arduino.

Como tal, você pode ter um ou vários módulos de LED separados, localizados em diferentes áreas do seu cockpit.
Cada módulo possui 3 linhas de sinal de entrada, além das linhas de alimentação. Você precisa conectar a
entrada "S" ao pino do Arduino atribuído à saída estendida. Duas outras entradas de sinal - "D" e "L" - devem
ser conectadas às linhas de barramento comuns correspondentes, ou seja, os sinais de saída "D" e "L". Leia mais
informações sobre o uso da saída digital no Capítulo adequado.

16.3. Saída para LED do tipo matriz (desde a versão 0.9.34).


Outro método de controle de vários LEDs é o uso de uma matriz de LED; você pode ter até 64 LEDs usando um
driver MAX7219. É o mesmo driver usado para display de 7 segmentos.

Nesta aplicação, não se trata de uma "saída serial de LED". Todos os LEDs são conectados como uma matriz (X,Y)
ou "grade". Para facilitar o uso de LEDs com o MAX7219, você pode comprar um módulo de matriz de pontos
do MAX7219 (link de exemplo), que é bom para fins de teste (possui matriz de LED destacável). Para testar todos
os anunciadores (LEDs) designados, você pode usar essa matriz de pontos, desanexá-la e conectar duas linhas
de fios (ânodos, cátodos) que vão aos seus LEDs.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 86


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INTERFACE SIMVIM

Figura 134 – Acionamento de 64 LEDs (Driver MAX7219) a


partir de uma única saída da controladora Arduino.

16.4. Configuração da operação com LEDs Serial ou LEDs Matriz.


No configurador, selecione qualquer parâmetro adequado para a saída digital (como anunciador) ou variável
para o indicador gráfico linear de LED e atribua-o a um pino digital (se a conexão direta for usada) ou a uma das
saídas do driver de LED (de 0 a 63), serial ou matriz.

Lembre-se, você deve selecionar o tipo de extensão "LEDs Serial" ou "LED Matrix" no configurador, não "Output
Mux", ao atribuir um pino de saída para a extensão LED.

16.5. Opções - LED indicador de gráfico.


Para exibir algum valor de parâmetro como um indicador de gráfico linear ou circular, você pode atribuí-lo como
vários LEDs no configurador. Para isso, é necessário selecionar apenas o número de saída ao qual o primeiro LED
será conectado e, em seguida, inserir o número de LEDs que seu indicador inclui.

Todos os LEDs que formam esse indicador devem ser conectados à primeira saída digital especificada e todas as
saídas resultantes sem pular. Você pode usar LEDs separados organizados na forma que você precisa (circular
ou linear) ou indicadores de gráfico de barras de LED.

Nota: Os módulos de exibição da barra de LEDs com driver controlado por voltagem integrado (como LM3914N)
não podem ser usados com saídas digitais - você precisa usar a saída controlada por PWM para esses monitores.

Figura 135 – Indicador de gráficos (Bargraph) com LEDs.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 87


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INTERFACE SIMVIM
16.6. Opção – Módulo de Extensão.
Com todas as opções fornecidas pelo SimVimCockpit, você provavelmente não precisará disso, mas se desejar
reduzir o número de pinos ocupados na controladora Arduino, ou se tiver uma saída sobressalente no
multiplexador usado para display de 7 segmentos, poderá conectar a entrada de controle (S) à este
multiplexador.

Figura 136 – Extendendo a capacidade do módulo MUX.

Observe que esta opção de configuração não é adicionada no configurador e, se necessário, você pode atribuí-
la manualmente, adicionando o número de saída MUX entre o número do pino e o número do LED. Tal qual:

L40.10.5 Nose_Gear_Green

17. Saída digital, anunciadores, indicadores LED.


As saídas digitais são um tipo simples de ON / OFF de sinais que podem ser usados para controlar anunciadores,
luzes, relés, linhas de energia, flags - ou seja, todos os dispositivos de saída de dois estados presentes em todos
os cockpit de aeronaves.

Sem dúvida, o principal objetivo dos sinais de saída digital no cockpit é controlar todos os anunciadores e vários
indicadores de modo.
Além disso, você pode combinar vários LEDs em um único indicador "gráfico" para exibir o valor atual de um
parâmetro numérico. Ou então, você pode pegar um desses indicadores de barra LED presentes no mercado em
diferentes tamanhos, cores e números de setor.

Observe que alguns indicadores no seu cockpit não exigem o recebimento de dados do simulador para sua
operação. Freqüentemente, esse pode ser um indicador que mostra a posição/estado atual da chave (não o
estado do sistema) e pode ser controlado diretamente por essa chave.

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Figura 137 – Diferentes tipos de saídas digitais.

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INTERFACE SIMVIM
17.1. Controle de saída digital direta.
Ao controlar o tipo de dispositivo de saída "On / Off" diretamente com os pinos do controlador, tudo o que você
deve se preocupar é com o consumo de energia. De acordo com as especificações técnicas do AVR, a corrente
máxima que pode causar dano para um único pino no modo de saída começa com 40 mA, o suficiente para
acionar a maioria dos LEDs usados como indicadores/anunciadorees. Da mesma forma, qualquer outro
dispositivo conectado diretamente (atuador, circuito integrado, relés etc.) deve consumir uma corrente não
maior que 20 a 40mA.

Para usar um LED comum de baixa potência, basta conectá-lo ao pino (ânodo) e ao barramento de aterramento
(cátodo) usando um resistor em série que pode variar de 100 Ω a 1 kΩ, dependendo da luminosidade do
indicador que você precisa. Você pode usar uma saída digital como sinal de controle para diferentes circuitos
integrados e placas de circuito. Por exemplo, ele pode controlar um driver para LEDs de alta potência ou ser
usado como um sinal "On / Off" para display de 7 segmentos, etc.

Somente pode ser controlada diretamente do pino do controlador, uma bobina de relé de baixo consumo de
corrente, caso contrário você pode usar o módulo de relé que possui uma entrada em buffer (com um transistor
ou acoplador óptico em sua entrada).

Figura 138 – Diferentes tipos utilização das saídas digitais.

Dispositivos de saída que exigem um alto consumo de corrente ou valores mais altos de tensão, não podem ser
controlados diretamente pelos pinos da controladora Arduino MEGA, neste caso você sempre deve usar algum
tipo de circuito de buffer para atuar sobre esses dispositivos.
Pode ser um transistor, um MOSFET, ou ainda um relé. Se você usar um relé, verifique se ele possui uma entrada
com buffer, como mencionado acima, ou se é um relé que demanda baixa corrente em sua bobina.

Figura 139 – Diferentes tipos de buffers para acionamentos nas saídas digitais.

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17.2. Controle estendido de saída digital (serial).
A saída digital estendida no SimVimCockpit permite que você tenha 16 sinais digitais em qualquer pino de saída
único.

Você tem duas opções que podem ser usadas como extensão para saídas - usando um dos drivers de LED de 16
saídas listados no capítulo 8. Componentes, ou nos registros de deslocamento 74HC595 (shift register).

17.3. Fiação do driver de LED.


Por padrão, o IC do driver DM13A é usado como um módulo de extensão serial para saída digital. Esse chip é
um shift register com latch, com 16 saídas em regime de corrente constante. Isso significa que, para todas as 16
saídas de LED, a corrente é ajustada constante e cada saída individual pode ajustar a corrente entre 3 à 60 mA.
A corrente de operação é ajustada com um resistor conectado à entrada R-EXT (terminal 23), que pode ter
resistência entre 1 e 22kΩ o que irá definir o brilho dos LEDs. Um potenciômetro pode ser usado nesta posição
para o controle de brilho.

O driver pode ser alimentado usando os mesmos + 5V do barramento do sistema e outros circuitos em seu
sistema (V +), mas para alimentar todos os LEDs é necessário ter outra fonte de alimentação (+ Vled) que pode
variar de 5 a 15 V, dependendo nos seus LEDs.

Figura 140 – Circuito típico para acionamentos dos LEDs na forma serial (shift register com latch).

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Figura 141 – Circuito típico para controle de outros tipos de carga.

Igual às saídas diretas, você pode usar uma saída serial como sinal de controle "On/Off" para outros circuitos,
relés, MOSFETs etc. Para isso, em vez de LED, use um resistor pull-up 1k conectado ao barramento + 5v e use
este terminal como pino de saída para controle digital. Na figura à direita, você pode ver que o terminal de saída
nº 16 é usado como saída digital (todos os outros também podem ser usados para LEDs ou saídas digitais).

Esse "módulo" de extensão possui 3 linhas de sinal de entrada, são elas; PIN, D (Data) e L (Latch). Conecte a
entrada "PIN" ao pino do controlador Arduino MEGA, atribuído como uma saída estendida no configurador e
duas outras entradas de sinal D e "L" para as linhas de barramento comuns correspondentes, ou seja, sinais de
saída "D" e "L".

17.4. Fiação para os registradores de deslocamento (shift register).


Juntamente com os drivers de LED, você pode usar quando for mais apropriado para você, os registros de
deslocamento de 8 bits 74HC595. Você pode estender uma saída digital usando dois registradores em série, ou
um, se desejar ter apenas 8 saídas para o o pino da controladora Arduino selecionada.

Ao usar os CIs 74HC595, você precisa conectar cada LED ao terminal de saída do registro com um resistor em
série (o resistor pode ser de 300 Ω a 1 kΩ). As mesmas três linhas de sinal de entrada e controle, PIN, D e L serão
conectadas da mesma maneira que para o driver de LED descrito anteriormente.

Figura 142 – Circuito típico para utilização do 74HC595 – Shift Register.

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INTERFACE SIMVIM

Você pode simplesmente comprar vários CIs de shift register, 74HC595, e simplesmente conectar as saídas dos
registradores diretamente aos LEDs do painel ou ainda fazer uma placa impressa. O diagrama de fiação está aqui
na Figura 142.

Outra opção é comprar placas com shift register 74HC595. Você pode encontrar links de exemplo no capítulo 8-
Componentes. Tudo que você precisa é soldar resistores aos LEDs nas saídas da placa.

Figura 143 – Placas prontas com o 74HC595 – Shift Register.

17.5. Telas de gráfico de barras LED.


No SimVimCockpit, você pode configurar várias saídas digitais para um indicador de vários LEDs (bargraph) para
exibir o valor atual de qualquer parâmetro numérico como um gráfico linear ou circular. Podem ser apenas 3
LEDs separados para 3 posições ou um indicador de barra LED com 3 a 16 setores. Neste diagrama de exemplo,
a barra de LEDs com 6 setores está conectada às saídas 11 a 16, e a saída 9 é usada como sinal digital em vez de
LED.

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Figura 144 – Circuito típico para acionamento de Bargraph.

18. Conexão de display de 7 segmentos.


A versão atual do SimVImCockpit suporta diretamente os módulos de display de 7 segmentos mais usados com
base nos drivers MAX7219, TM1637 e nos CIs shift register 74HC595, bem como nos displays personalizados
montados nos drivers de LED de 16 bits ou na shift register de 8 bits. O número de display de 7 segmentos
(dígitos) em cada módulo display, pode ser de 1 a 8.

No total, você pode ter vários displays de diferentes tipos e tamanhos conectados à placa controladora Arduino
MEGA do SimVimCockpit que possam ser necessários no seu cockpit. Depende do método de conexão que você
usar (direto, módulo de extensão, ou combinado), observe os detalhes a seguri.

18.1. Conexão multiplexada.


Você pode usar o modo de multiplexador de saída para controlar até 16 displays de sete segmentos usando
apenas um pino da placa controladora Arduino.

Antes de atribuir displays, você precisa "conectar" o módulo de extensão de saída no configurador, para isto
basta clicar no pino vazio da controladora, o qual você deseja usar como sinal de saída comum para todos os
displays e clicar no botão "Output Multiplexer". O modo multiplexador será atribuído e, em seguida, você poderá
adicionar (conectar) um display a qualquer uma das 16 saídas multiplexadas (MUX).

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Figura 145 – Tela do Configurador para definição do pino de saída que será definidfa como “saída multiplexada”.

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Figura 146 – Tela do Configurador para atribuir o display “0” como display de 7 segmentos no pino de saída “12”.

Conecte a placa do multiplexador de saída, conforme descrito e , as 4 linhas de endereço, linha SIG (S) e o pino
de controle de saída, todos atribuídas pelo configurador.

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Figura 147 –Esquema elétrico de endereçamento e controle de dados com Arduino MEGA.

Figura 148 –Esquema elétrico de endereçamento e controle de dados com Arduino MEGA Pro Mini.

18.2. Revisão das funções dos pinos do barramento de controle/endereço.

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Os pinos # 22,23,24,25 são usados como quatro linhas de endereço (S0 ... S3) para todas as placas
multiplexadoras Input, Output, displays e monitores LCD.

Estas linhas de sinal são apenas para saídas:


# 26 - Porta de saída "S (SIG)" para placas de extensão OUTPUT
# 27 - "L" - Sinal de controle para todos os displays de 7 segmentos (exceto TM1637), LEDs de série, PWM
# 28 - "D" - Sinal de dados para todos os displays de 7 segmentos (exceto TM1637), LEDs de série, PWM e displays
de LCD.
# 29 - "T" - Sinal de controle apenas para os displays de 7 segmentos TM1637

NOTA: O pino de saída de + 5V pode ser usado como fonte para todos os multiplexadores conectados ao
barramento SimVimCockpit e também pode ser usado para alimentar alguns dispositivos de saída com baixo
consumo de corrente.
Essa arquitetura permite criar um sistema modular flexível e você pode fazer um conjunto completo de controles
de entrada para o seu cockpit e expandi-lo facilmente, conectando módulos de extensão ao barramento a
qualquer momento no sistema de trabalho.

18.3. Driver de display LED MAX7219 e driver de display LED TM1637.


Cada módulo de display construído com o driver MAX7219 possui 3 sinais de controle de entrada, são elas, CLK,
DIN ("D") e CS ("L")., além das linhas de alimentação.
A entrada CLK está conectada a uma das 16 saídas multiplexadoras, com o número que você atribuiu no
configurador (0-15).
Duas outras entradas de sinal, “DIN" e "CS" - devem ser conectadas às linhas de sinal comuns correspondentes
- "D" (pino nº 28) e "L" (pino nº 27).

A construção do módulo display com o driver TM1637 possui 2 sinais de controle de entrada, são elas, CLK e
DIO, além das linhas de alimentação-. A entrada "CLK" é conectada à saída multiplexadora atribuída pelo
configurador, a entrada "DIO" é conectada à linha de sinal "T" (pino nº 29), e não à linha "D".

18.4. Display montado com drivers de LED DM13A ou CI shift register.


Essa é uma maneira conveniente de exibir qualquer display de 7 segmentos com qualquer número de dígitos e
tamanho de dígitos. Com um driver, você pode fazer a exibição de 2 digitos, com dois módulos você pode
apresentar quatro digitos, e assim por diante. Veja mais detalhes sobre os displays montados utilizando os
drivers DM13A. Todas as conexões são iguais às do driver MAX7219 relacionado anteriormenete.

Portanto, você pode usar um multiplexador para conectar até 16 displays. Da mesma maneira que você pode
usar os registros de deslocamento 74HC595 em vez dos drivers de LED (mas os drivers são preferenciais)

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Figura 149 –Esquema elétrico de endereçamento e controle de displays com módulos de extensão.

NOTA: o resistor "pull-down" conectado ao pino de CLK com um valor do resistor entre 1 e 3 kΩ é usado para
impedir que os LEDs sejam acesos aleatoriamente no início, ou devido à interferência entre diferentes displays
conectados ao multiplexador, isto porque enquanto esta saída do multiplexador não estiver selecionada, ela
permanecerá no estado de alta impedância e, sem resistor, a entrada do display conectada a ele é muito
sensível à interferência dos sinais eletromagnéticoa a sua volta.

18.5. Opção: módulo de extensão com 8 canais.


Para estender o número de displays de 7 segmentos ou anunciadores de LEDs seriais localizados em alguma
parte do seu cockpit, você não precisa de mais de 8 saídas, use a placa de interrupção do multiplexador
74HC4051 de 8 canais.

Nota: Se você usar a placa multiplexadora de 8 bits, tenha cuidado com o local das entradas de sinal, pois é um
pouco diferente do 74HC4067. Todas as linhas de barramento são usadas da mesma maneira que para
74HC4067, exceto a linha de endereço S3 que não é usada no multiplexador de 8 canais.

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Figura 150 –Esquema elétrico de endereçamento e controle de displays com módulos de extensão
“Multiplexador de 8 canais”.

18.6. Opção: Conexão direta de display de 7 segmentos.


Caso você precise usar apenas alguns displays de 7 segmentos no seu cockpit ou adicione mais um aos
multiplexados designados, poderá usar a conexão "direta", sem o multiplexador. A entrada "CLK" neste caso
deve ser conectada ao pino do controlador atribuído (não é necessário usar um resistor pull-down), outras
entradas de sinal (L, D) são comuns a todos os dispositivos de saída (pinos nº 27,28).

Nota: Para conexão direta, apenas 8 pinos de 30 a 37 da placa controladora podem ser usados, esta é a porta C
controlada diretamente, por motivo de velocidade. Você pode atribuí-los no configurador, todos os outros pinos
não estão disponíveis para controle direto de display.

Aqui está o diagrama de conexão do MAX7219, o mesmo para os drivers/registros de LED. Para o TM1637, basta
conectar a entrada "DIN" à linha de sinal "T".

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Figura 150 –Esquema elétrico de endereçamento e controle de displays com ligação em modo direto.

Por favor, não pergunte se é possível "ligar em cadeia" os módulos MAX7219. Você pode conectar até 16
monitores a um único pino de saída usando um multiplexador e linhas de barramento de endereço comuns,
conforme descrito acima!

18.7. Configuração.
A configuração é unifica para todos os displays, você só precisa selecionar o tipo de display e algumas opções
adicionais. Todos os parâmetros listados são pré-configurados para saída no formato correto, como posição de
ponto, número de dígitos e algumas das opções de exibição predefinidas.

Figura 151 –Vista de vários displays em funcionamento.

18.8. Opções.
Qualquer display pode ser facilmente configurado para gerar mais de um valor de dados. Por exemplo, você
pode ter 2 ou 3 dados independentes em um visor de 8 dígitos. Na imagem acima, você pode ver Tensão do
barramento, ao mesmo tempo qe pode ver a Carga do barramento no visor direito do TM1637 e em outro
display você pode ter a distância do DME, ao mesmo tempo em que pode ter o tempo para a estação também
do DME no visor superior do MAX7219.

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Para exibir o valor dos dados em uma posição que não seja o lado direito do visor, use a opção "Posição", que
permite mudar o dígito menos significativo para a esquerda. Basta digitar o valor de deslocamento necessário.

Para gerar um valor de parâmetro adicional no mesmo visor, é necessário selecionar o segundo parâmetro e,
em seguida, selecionar o mesmo número de pino de saída do visor que o primeiro parâmetro foi atribuído, para
isto use o botão "Apeend" e digite o número da posição que deve saltar.

18.9. Opções de configuração.


Símbolos de texto personalizados

Você pode configurar o display de 7 segmentos para exibir algum texto personalizado (como texto fixo ou texto
exibido por condições) usando estes 26 símbolos (junto com dígitos e ponto).

Figura 152 – Símbolos pré-formatados para display de sete segmentos.

Nota: Esta opção está disponível desde a versão ver. 0.9.17 beta.

Exemplos de texto:
- "Ch" ou "CH" (canal)
- "Pr" ou "Pro" (programação)
- "Err" ou "Erro"
- Você pode usar as linhas superior, intermediária ou inferior (usando os símbolos "~", "-", "_")
- Usando o símbolo "*", você pode exibir o sinal de grau (para temperatura).

O texto pode fazer parte do valor do parâmetro exibido, configurado como texto deslocado e exibido ao lado
do valor do parâmetro ou, pode aparecer na mesma posição, substituindo o valor pela condição.

19. Indicadores de LED e displays numéricos de 7 segmentos.


Os indicadores numéricos usados em aviões reais podem ser replicados no cockpit doméstico usando módulos
de LED de 7 segmentos, que podem ser um substituto bastante realista, especialmente se você puder encontrar
indicadores com tamanho e cor certos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 102


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INTERFACE SIMVIM

Figura 153 – Diversos tipos de display de 7 segmentos.

19.1. Terminologia.
O termo "7 segmentos" está relacionado à forma de exibir informações numéricas e não define o tipo de exibição
em si, sua construção e operação. Existem muitos tipos de exibição (LED, LCD, gás, incandescente etc.) que usam
7 segmentos para exibir números, bem como 9, 14 e 16 segmentos para símbolos alfanuméricos.

O uso de indicadores LED de 7 segmentos no cockpit doméstico é uma maneira fácil de simular vários
dispositivos exibindo números decimais. Em aviões reais, algumas exibições são feitas usando esses indicadores
de LED.

No entanto, a maioria dos dispositivos de equipamentos reais (especialmente os mais antigos) pode ter
monitores de descarga de gás (como na maioria dos equipamentos Bendix King), módulos de display
fluorescentes, indicadores incandescentes e até displays numéricos controlados eletromecanicamente.

Como todos esses tipos de displays formam dígitos usando uma matriz de 7 segmentos, alguns deles podem ser
reproduzidos usando indicadores LED de tamanho e cor adequados.

19.2. Configuração de exibição de 7 segmentos para uso com o SimVimCockpit.


Para maiores detalhes faça uma revisão completa do Capítulo 18.

19.3. Displays LCD.


Em equipamentos mais novos, todos esses indicadores são frequentemente substituídos por displays de LCD
com setores fixos de 7 segmentos ou com displays matriciais de LCD.

Consulte o capítulo 20. Saída de LCD no SimVimCockpit.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 103


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19.4. Controladores de 7 segmentos suportados.
O firmware do SimVimCockpit controla diretamente os seguintes tipos de exibição:

a. Driver de tela de LED MAX7219 - módulos pré-montados de 8 dígitos ou displays personalizados


b. Driver de display LED TM1637 - módulos pré-montados de 6 e 4 dígitos
c. Drivers de LED de 16 bits (DM13A e similares, veja detalhes abaixo)
d. Registradores de deslocamento de 8 bits (74HC595 e registradores similares)

O código do programa do firmware SimVimCockpit foi desenvolvido do zero, de acordo com as especificações
técnicas de cada tipo de display/dispositivo, sem o uso de bibliotecas.

Cada display conectado pode consistir em até 8 dígitos e ser usada para emitir 2 ou 3 parâmetros
simultaneamente quando um valor de parâmetro é alterado em relação ao outro.

Você pode montar displays você mesmo, com qualquer número e tamanho de dígitos, usando os drivers de LED
DM13A, registradores de deslocamento, ou ainda driver MAX7219.

Além disso, existem vários módulos pré-montados no mercado, com drivers MAX7219 ou TM1637 ou módulos
com registradores de deslocamento do tipo 74HC595, você só precisa conectar o módulo de display conforme
descrito a seguir e configurar o que exibir e como exibir.

19.5. Displays personalizados e displays pré-montados.


Módulos pré-montados com drivers MAX7219, ou TM1637, permitem que você faça rapidamente alguns
indicadores da cabine, e você pode usá-los imediatamente. Basta conectar o módulo a uma das 16 saídas
estendidas. Normalmente, o módulo MAX7219 possui 8 dígitos, às vezes 6, e TM1637 com 6 dígitos instalados.

Porém, os tamanhos dos dígitos indicadores podem não ser adequados para criar uma exibição autêntica,
geralmente eles podem ser muito grandes e pode ser difícil encontrar uma exibição montada com o número
desejado de dígitos, se você não precisar de 6 ou 8 digitos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 104


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Figura 153 – Módulos pré-montados TM1637 (06 digitos) e MAX7219 (8 digitos).

Figura 154 – Displays de vários tamanhos.

Neste caso existe uma solução, em vez de usar um display pré-montado, você sempre pode decidir fazer isso
sozinho. Não é tão difícil, mesmo que você não tenha muita experiência em eletrônica.

19.6. Fiação do driver DM13A.


Uma das maneiras mais fáceis de acionar displays de 7 segmentos é usar os mesmos CIs de driver de LED da
saída digital estendido no SimVimCockpit.

Se você tentar isso, leva apenas alguns minutos, basta pegar um driver DM13A ou outro CI similar e dois displays
de 7 segmentos. Também é necessário um resistor fixo ou variável de 2 à 10 kΩ para definir o brilho desejado.
Nota: Os displays devem ser do tipo ânodo comum.

Assim, com um único driver, você pode montar rapidamente um display com 2 dígitos, por exemplo, para um
indicador de tensão. Adicionando mais drivers à cadeia, como mostrado no diagrama, você exibirá um display
com qualquer número de dígitos, de 2 a 8 para uso com o SimVimCockpit. Cada CI da cadeia gera 2 dígitos e o
último pode ser de um ou dois digitos, dependendo das suas necessidades.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 105


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Figura 155 – Construindo o seu próprio display de dois digitos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 106


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Figura 156 – Construindo o seu próprio display de seis digitos.

Depois que o módulo de display estiver montado, conecte a entrada "S" ao pino da saída estendida atribuída
pelo configurador a esse display de 7 segmentos e conecte também as duas outras entradas de sinal - "D" e "L"
ao barramento de saída comum "D" e "L" linhas, conforme descrito no capítulo 18.

Nota: Você pode alimentar o chip do driver a partir do mesmo barramento de + 5V do seu Arduino, mas deve
usar a fonte de alimentação apropriada para os displays de 7 segmentos (+ VLED). Pode ser uma fonte de
alimentação separada ou a mesma fonte de + 5V, se for suficiente para suprir a corrente requerida por todos os
dispositivos em seu sistema.

19.7. Registrador de deslocamento (Shift Register) 74HC595.


Outra opção é usar os registradores de deslocamento 74HC595, que foram implementados no ArdSimX. A
diferença dos drivers de LED é que um chip 74HC595 pode acionar um display de 7 segmentos e precisa de 8
resistores para que cada segmento seja conectado. O display deve ter um cátodo comum.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 107


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Figura 157 – Construindo o seu próprio display (Catodo Comum) com o CI 74HC595 – Shift Register.

Nota: Você também pode usar displays de 7 segmentos com ânodo comum, podendo conectar o terminal do
ânodo comum à fonte de alimentação + Vled.

Figura 158 – Construindo o seu próprio display (Anodo Comum) com o CI 74HC595 – Shift Register.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 108


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Assim, com um único chip, você pode montar uma tela de 1 dígito. Adicionando mais registros à cadeia, você
terá uma exibição com qualquer número de dígitos. Ao unir vários registros, você deve conectar todos os sinais
"L" e "S", conforme mostrado no diagrama abaixo.

Figura 159 – Encadeando vários módulos com o CI 74HC595 para acionar mais de um display.

Você pode conectar os pinos do CI do registrador de deslocamentos diretamente aos displays ou fazer uma placa
de circuito impresso. Outra opção é comprar placas de registradores de deslocamentos com o CI 74HC595. Você
pode encontrar links de exemplo no Capitulo 8. Componentes. Tudo que você precisa fazer é soldar os displays
com resistores nas saídas da placa, conforme mostra a figura 159.

19.8. Driver MAX7219.


Se os módulos pré-montados com o driver MAX7219 não atenderem às suas necessidades, você poderá comprar
um chip de driver e montar o display usando qualquer número de dígitos com qualquer tamanho e cor dos LED
indicadores.

Você pode usar displays de vários dígitos ou displays separados (um dígito) com cátodo comum.

Faça toda a fiação seguindo o diagrama abaixo:

a. Conecte todas as saídas "Seg #" do chip MAX7219 aos segmentos a, b, c, d, e, f, g, h do display
adequadamente.
Se os displays forem usados em separado, todos os segmentos relevantes de cada indicador serão conectados
em paralelo.
b. Conecte as saídas "DIG #" do chip MAX7219 ao terminal do catodo comum correspondente de cada dígito,
começando com DIG 0 no lado direito.
c. Selecione o valor apropriado do resistor "Rset" e conecte-o entre o terminal nº 18 e + 5V para pré-ajustar
a corrente máxima do segmento.

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Nota: O valor do resistor Rset pode ser de 10 a 50 kΩ, de acordo com a folha de dados do MAX7219, dependendo
do número de dígitos e da corrente máxima. Para começar, você pode tentar qualquer resistor na faixa de 15 a
30 kΩ.

Figura 160 – Esquema de ligação do MAX7219 – 3 digitos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 110


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Figura 160 – Esquema de ligação do MAX7219 – 4 digitos.

Além disso, você deve usar o resistor R * "pull-down" conectado ao CLK com um valor entre 1 e 2 kΩ para impedir
que os LEDs sejam acesos aleatoriamente ao ligar e também em função da interferência entre diferentes displays
conectados ao multiplexador. Se você usar este display com conexão "direta", poderá omitir este resistor.

20. Saída de LCD no SimVimCockpit.


O SimVimCockpit possui suporte nativo a LCDs de caracteres comumente usados com interface paralela de 4
bits, como 1602/1604/4002, porém outras interfaces como 20x2, 20x4, podem também ser suportado.
Nenhuma biblioteca é usada, o firmware do SimVim controla o LCD diretamente.

Todos os caracteres ASCII padrão e alguns símbolos personalizados podem ser usados para exibir informações
nos LCDs. Usando o configurador SimVim on-line, você pode atribuir facilmente qualquer dado a ser exibido:

a. Selecione qualquer parâmetro para exibir seu valor em qualquer posição selecionada do seu LCD.
b. Você pode adicionar qualquer texto antes ou depois do valor.
c. Qualquer texto ou símbolo também pode ser atribuído independentemente a qualquer posição de
exibição.
d. As informações podem ser exibidas ou apagadas condicionalmente - verificando outros parâmetros ou
estados do comutador de modo.

20.1. Controlador SimVimCockpit LCD na placa escrava.


Nota: esta é uma nova arquitetura que será implementada nas próximas versões do SimVmCockpit.
Método atualmente usado: Conexão de vários monitores LCD ao barramento de dados SimVim.

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20.2. Conexão de vários monitores LCD ao barramento de dados SimVim.


Você precisa usar apenas 5 linhas de sinal e GND conectados ao barramento de dados e uma linha de sinal
conectada ao pino de saída designado para esse monitordisplay LCD em particular.
Quatro linhas de endereço/dados S0, S1, S2, S3 devem ser conectadas a 4 entradas de dados de cada LCD, sendo
estes D4, D5, D6, D7. O sinal "D" do barramento está conectado à entrada "RS" (seleção de registro) do display
LCD.

Figura 161 – Esquema de ligação do Display LCD 16X2.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 112


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Figura 162 – Esquema de ligação de vários Displays LCD 16X2 e 16X4.

20.3. Alimentação do display LCD.


Esses displays consomem pouca energia da fonte de alimentação, portanto, você pode usar o + 5v do mesmo
barramento SimVimCockpit. Para poder ver algo na tela, você precisa adicionar controle de contraste à entrada
(V0) usando um pequeno potenciômetro/trimpot, podendo ser a resistência pode entre 1K a 10K Ohm,
conectada entre + 5V e GND.

Figura 163 – Esquema elétrico para o controle de contraste do Displays LCD 16X2 ou 16X4.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 113


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INTERFACE SIMVIM

Figura 164 – Esquema elétrico para o controle de backlight do Displays LCD 16X2 ou 16X4.

O display LCD 40x2 trambém é suportado pela interface SimVimCockpit.

Figura 165 –Displays LCD 40X2.

20.4. Configuração do display LCD.


Vídeo: Teste com 3 LCDs (40x2, 16x4 LCD e um monitor OLED 20x20)

21. Servo Controle no SimVimCockpit.


O uso de pequenos servos RC de passatempo pode ser uma maneira rápida e fácil de criar a maioria dos
instrumentos/medidores mecânicos para o cockpit domestico. A única desvantagem pode ser que os servos
apresentem algum ruído e uma faixa de rotação do eixo bastante pequena (típica de 180 °), que pode ser
facilmente aumentada com a adição de uma engrenagem de avanço.

Quanto ao ruído, é perceptível apenas em alta velocidade; se o indicador tiver um valor que varia lentamente,
o ruído será insignificante. Você também pode encontrar servos com o mínimo de ruído.

21.1. Servo controlador.


No SimVimCockpit, vários servos podem ser controlados usando uma placa controladora de servo adicional.
Você precisa de uma placa Arduino modelo Uno/Nano com firmware especial de controle SimVimServo instalada
na controladora8, que deve ser carregada a partir do menu do plugin SimVimCockpit instalado no XPlane.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 114


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INTERFACE SIMVIM
A placa controladora "escrava" é conectada à placa controladora mestre via interface serial, usando a porta
Rx/+llTx # 2 da placa Mestre. Conecte o pino Tx (nº 1) da placa escrava ao pino Rx2 (nº 17) da placa principal e
o Rx "escravo" (pino 0) - ao Tx2 "principal" (pino nº 16).
Nota: antes da V 0.9.34, a porta Rx/Tx nº 1 era usada para controle do servo, agora é usada apenas para placas
SimVimCockpit modo Stepper e modo Matrix.

A placa mestre transmite todos os dados necessários para os servos instalados na placa escrava. O firmware da
placa escrava gera a largura correta dos pulsos de controle para o posicionamento de vários servos.

Figura 166 –Controle de Servo Motor a partir de placa escrava e comunicação serial.

Figura 166 –Conexões de até 18 Servos a partir da controladora Arduino, modelo Uno e Nano.

Todo servo no SimVimCockpit é conectado a um dos pinos de saída disponíveis na placa escrava Arduino,
modelos Uno e Nano, a partir do pino #2.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 115


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INTERFACE SIMVIM
Você pode conectar até 18 servos à placa escrava, como mostra a figura 166.

Nota 1. Nunca se esqueça de conectar os GNDs de cada placa e, também outros dispositivos, ao fio GND comum.

Nota 2: Quando você precisa fazer o upload do firmware do SimVimServo para a placa escrava, é necessário
desconectar os fios Rx, Tx antes de fazer o upload. Para simplificar isso, basta adicionar um interruptor "shut-
off" que quebra esses dois fios.

Nota 3. Pode ser uma outra opção para carregar o frimaware. Deixe o Rx/Tx conectado entre as placas mestre
e escravo, mas pressione o botão Reset da placa escravo e segure-o enquanto carrega o firmware do
SimVimServo na placa escravo.

A placa escrava recebe todos os dados apenas da placa controladora mestre, ou seja, do Arduino MEGA.
Portanto, não mantenha a placa escravo conectado à porta USB após ter realizado o upload do firmware do
SimVimServo. Você pode usar qualquer fonte de + 5V conectada à placa escrava usando o conector USB ou o
pino de + 5V.

21.2. Alimentação do servomotor.


Em geral os Servomotores tem três fios, são eles, dois da alimentação (+ e -), e o fio do sinal de controle. O fio
da alimentação positiva geralmente é vermelho ou laranja, enquanto o fio negativo ou terra/comum é preto ou
marrom e, finalmente o fio que recebe o sinal é amarelo ou branco. Normalmente, a maioria dos servos possui
faixa de tensão operacional entre 4,2 e 6 Vcc.

Para todos os servos utilizados no seu sistema, mesmo que você tenha apenas 1 ou 2 servos, você deve sempre
usar uma fonte de alimentação externa adicional. Mesmo um único servo pode consumir várias centenas de
miliamperes, o que sobrecarregaria a sua placa de controle.

Use uma fonte de alimentação externa estabilizada entre 1 a 10Acc (dependendo da quantidade de servos a
serem conectados), para a alimentação dos servos. Uma das melhores maneiras é usar uma fonte de
alimentação de computador. Pode ser qualquer fonte, deve ter disponível uma saída de + 5Vcc.

Certifique-se de conectar todos os fios "terra" de todas as placas controladoras, seja a mestre como todas as
escravos, assim como as fontes de alimentação externa, todas juntas formando um único terra/comum.

21.3. Usando servomotor para seus medidores de cockpit.


Um típico servomotor possui um pequeno motor de corrente continua com engrenagens de metal ou nylon para
reduzir a velocidade de rotação e aumentar o torque. O eixo de saída pode ser girado para um ângulo específico,
ou movido para uma posição específica para um controle de servo linear de acordo com a largura do sinal de
pulso.

Um potenciômetro concetado ao eixo do servo motor a partir de engrenagens, recebe o feedback mecânico do
movimento do eixo do servomotor. Um circuito de controle permite monitorar então se o ângulo com que o
eixo se movimentou corresponde ao sinal recebido e relacionado com a largura do pulso.

Para controlar adequadamente o servoconversor, seu circuito interno deve receber um pulso a cada 20 ms. A
largura deste pulso de controle determina o ângulo de rotação do servo e pode estar na faixa de 0,5-2,5 ms
(500-2500 us). Observe que esse intervalo pode variar para marcas diferentes, pode ser 400-2000 ou 1000-2500

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 116


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INTERFACE SIMVIM
etc. Mesmo que você tenha vários servos de um fabricante, todos eles podem ter intervalos de controle
ligeiramente diferentes.

Figura 167 –Esquema eletromecânico de um servomotor.

Notas:
a. Use uma fonte de alimentação CC estabilizada de capacidade compatível para alimentação dos servos, não
pode ser através da USB.
b. Normalmente, a maioria dos servos possui faixa de tensão operacional de 4,2 à 6 Vcc.
c. Verifique se você está usando a tensão ideal para o seu servo, +5Vcc geralmente atende bem as
necessidades.
d. Certifique-se de conectar o negativo/comum do controlador com o negativo do servo e da fonte de
alimentação.
e. O Servomotor tem três fios: Alimentação positiva, alimentação negativa/comum e o sinal.
f. O fio de alimentação, em geral, é vermelho, o fio de negativo/comum/terra, geralmente é preto ou marrom.

Figura 168 –Esquema de alimentação de um servomotor.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 117


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INTERFACE SIMVIM
21.4. Calibração do servo para uma escala do mostrador de indicação específica de um instrumento.
Normalmente, um servo tem a sua faixa de rotação da ordem de 180 °. Se o seu medidor tiver uma faixa de
ângulo menor, como alguns medidores de combustível ou alguns instrumentos de parâmetros do motor, use
apenas uma parte da rotação total do eixo do servo.

Imprima a escala do mostrador do instrumento escolhido no papel, coloque-o no servo, coloque uma seta. Em
seguida, calibre esse medidor no plugin do SimVimCockpit no XPlane. Lembre-se de que o valor de limite mínimo
e máximo do valor da posição pode ser correlacionado com as posições mais à esquerda e mais à direita da seta
presa ao eixo do seu servo, ou vice-versa. Depende do modelo de servo específico.

Se o seu instrumento tiver uma escala do mostrador de indicação maior que 180 °, você poderá aumentar o
alcance do ângulo usando 3 opções:

a. Adicionando uma engrenagem para mudar o valor da transmissão mecânica.


Ao adicionar uma engrenagem de avanço externa, por exemplo, 1,5: 1 ou 2: 1, esse método não requer a
desmontagem do servo, você precisa encontrar algumas engrenagem adequadas e fazer uma construção de
suporte para a engrenagem. A relação de transmissão pode ser de 1,5 / 1 a 2/1 para estender o ângulo de
rotação do servo em 90-180 °. Não faça um ângulo de rotação superior a 360 °.

Figura 169 –Mudando a relação de transmissão mecânica para aumentar a faixa de rotação.

b. Substitua o potenciômetro interno.


Substitua o potenciômetro interno por outro com um grande ângulo de rotação (270-280 °). Você precisará
remover o limitador da engrenagem de saída. O potenciômetro pode ser colocado fora da caixa do servo.
Certifique-se de que potenciômetro seja linear e que tenha o mesmo valor de resistência máxima que o original.
Este é um método muito bom de usar, especialmente ao usar um potenciômetro de alta precisão.

Figura 170 –Mudando a potenciômetro do servomotor para aumentar a faixa de rotação.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 118


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INTERFACE SIMVIM
c. Usando o eixo interno da roda dentada.
Você pode tentar estender o eixo da penúltima roda dentada, para usá-lo como o novo eixo de saída para
fornecer um ângulo de rotação maior. No entanto, é provável que o uso dessa roda dentada torne o ângulo de
rotação da seta muito maior que 360 °, dependendo da última relação de marchas.

Figura 171 –Mudando a posição do eixo para aumentar a faixa de rotação.

Assita ao vídeo que mostra esta mudança .


Observe que a relação original de transmissão final neste servo era superior a 3: 1 e, com o procedimento de
mudança do eixo para uma engrenagem anterior, o ângulo de rotação aumentou de 180 ° para 580 °. Portanto,
usando este servo modificado para um medidor com escala do mostrador de indicação menor que 360 °, não
poderá ser usada a faixa completa de rotação do servo, neste caso então ficaremos com uma largura de pulso
da ordem de 500 a 1600 microssegundos, ao inves do original 500-2200.

Figura 172 –Troca da posição da engrenagem para saída do eixo .

21.5. Calibração do servo para indicação não linear do instrumento.


Alguns instrumentos possuem mostradores dimensionados de modo não linear. Nesse caso, você pode calibrar
esse servo indicador no menu de calibração SimVimCockpit, adicionando mais pontos importantes para vários
setores no mostrador do indicador. A maioria dos mostradores de instrumentos em escala não linear é dividida
em vários segmentos lineares.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 119


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INTERFACE SIMVIM

Nesse caso, você deve determinar cada segmento e anotá-


los para uso na função da biblioteca para controle do servo.
Tomemos, por exemplo, um medidor típico de velocidade da
hélice do Beech Baron B200. Seu mostrador pode ser
dividido em três setores lineares. O primeiro setor possui um
ângulo de 105 °, o segundo 150 °, o terceiro 67 °.

Se uma transmissão com redução 2: 1 for usada para o servo,


temos um curso de seta de 360 ° e você pode usá-la para esse
medidor e calibrá-la para 4 pontos-chave no menu de
calibração. Na verdade, o 2º e o 3º setor têm a mesma escala
do mostrador, ou quase a mesma, essa divisão foi feita para
mostrar o princípio do uso da função "servoGauge" para
instrumentos indicadores com várias e do mostradors.
Figura 173 –Exemplo de instrumento não linear.

Figura 174 –Exemplos de diferentes servomotores.

Exemplo do servo instrumento controlado pelo dataref da RPM (este é o vídeo antigo de 2013, o servo
controlado com o plug-in ARDref).

Exemplo: Indicador de posição de compensador do leme para o Baron 58


Este exemplo usa um encoder conectado à roda de ajuste do compensador e, um servomotor que gira o disco
com o indicador. O servo usado aqui recebe o nome de “indicador de posição trim Leme”.

21.6. Servomotores configuração e calibração.


a. Para atribuir qualquer parâmetro específico de saída a um determinado servo, encontre esse parâmetro no
banco de dados do configurador e selecione-o para atribui-lo no próximo passo a saída de um dos possíveis
servos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 120


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INTERFACE SIMVIM
b. Em seguida, selecione o número do servo definido para uso, através do número do pino na placa Arduino
da controladora escrava, lembvrando que é a partir do pino #2, e que podem ser até 18 servos em uma
única placa controladora Arduino Uno ou Nano, operando em modo escravo.
c. Antes de usar o medidor que está sendo servo-acionado no cockpit, é necessário calibrá-lo. Use a
“Calibration Tool” disponível no plugin do SimVimCockpit e assim mapear corretamente o intervalo de
valores dos dados no mostrador do medidor.

A faixa de largura de pulso de controle pode variar significativamente para diferentes marcas de servo. Mesmo
se você tiver vários servos de um fabricante, todos eles podem ter faixas de controle ligeiramente diferentes.
Portanto, ao calibrar um servo específico no menu SimVimCockpit, observe com atenção quando a agulha do
servo atinge suas posições limites tanto na borda inferior como também na borda superior do insrumento.
Normalmente, a faixa de ângulo completo de um servo é da ordem de 180 graus.

Saiba mais aqui sobre alguns detalhes técnicos e como aumentar o alcance da rotação da agulha controlado
pelo servomotor.

21.7. Ferramenta de calibração para Instrumento servo controlado.


NOTA: A ferramenta está totalmente funcional desde a versão V0.9.29

Você deve usar a ferramenta de calibração disponível a partir do menu do plugin no XPlane e assim mapear
corretamente o movimento de seus medidores. É uma ferramenta muito útil que permite calibrar diretamente
e facilmente qualquer um dos servos atribuídos pelo configurador a um servomedidor.
Você não precisa mais fazer isso manualmente, como era necessário na interface anterior do ArdSimX, não há
necessidade de calcular valores, medir ângulos para motores de passo e definir a faixa de largura de pulso do
servo. Agora você pode simplesmente conectar seu servomedidor, mover a agulha com dois (+ / -) botões e
então criar o mapa de valores interativamente.

a. Conecte o servo, bobina ou motor de passo, já com a escala do mostrador de medição e a agulha
acoplados.
b. Abra no plugin do SimVimCockpit instalado no XPlane, o menu "Calibração do medidor" e selecione o tipo
de medidor que deseja calibrar.
c. Comece a mover a agulha do medidor usando os botões [<<] e [>>].
d. Observe o movimento da agulha sobre a escala do mostrador do instrumento e pare-o na posição
desejada, comece calibrando por exemplo a posição do "mínimo".

Não tente mover o controle deslizante da tela para seus limites, mínimo ou máximo, se a agulha do
medidor já tiver atingido sua posição mínima ou máxima. Os limites do controle deslizante NÃO são iguais
aos limites do seu medidor.

e. Digite o valor correspondente do dataref para esta posição da agulha no campo de texto "DataRef Value".
f. Clique no botão "Adicionar ponto chave".
g. Repita as ações #c até #g para as outras posições da agulha de medida, você pode adicionar além das
posições de mínimo e máximo, outras posições de pontos-chave.

Se a escala do mostrador do medidor for do tipo linear, você precisará inserir apenas 2 pontos-chave, para as
posições "mínimo" e "máximo" no mostrador do instrumento.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 121


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INTERFACE SIMVIM
Nota 1: você pode adicionar os pontos principais em qualquer ordem, eles serão classificados automaticamente.
Se você digitar o valor do dataref que já foi adicionado como ponto-chave, esse ponto-chave será substituído e
atualizado pelo novo valor.

Nota 2: Ao definir o valor dos dados para cada ponto, lembre-se de que o valor dataref nem sempre é igual ao
valor "físico", tais como; RPM da hélice, velocidade, altitude.
Por exemplo: o intervalo de valores do dataref para a posição dos flaps é de 0,0 a 1,0, ou seja, o mapeamento
nada tem a haver com posição dos flaps em graus.

A linha "Valor atual" é apenas para referência. Ele mostra o valor atual do dataref no simulador, para que você
possa ver quais valores você pode usar para o medidor.

Veja este vídeo para uma demonstração detalhada de como proceder a calibração e qual é o comportamento
do medidor servocontrolado.

21.8. Outros Servo Controladores.


Desde a versão V0.9.34, é oferecido o suporte ao servo controlador "WitMotion" de 16, 24, 32 canais, e você
pode usá-los conectando da mesma maneira que o controlador SimVimServo, conforme descrito neste capítulo
21. Usando a interface serial de 2 fios nos pinos 16 e 17 da controladora Arduino MEGA.
Nota: Não é necessário nenhum "firmware" especial, você só precisa conectá-lo corretamente.

O controlador "WitMotion" é baseado no microcontrolador STM32, possui alta precisão e tempos estáveis e é
muito melhor do que usar placas baseadas em drivers PWM (PCA9685), que não são indicados para movimentos
precisos.

Figura 175 –Placa de controle para ate 32 servomotores WitMotion.

Aqui está o link para a placa do controlador de servo WitMotion de 16, 24 e 32 canais: [WitMotion Store no
AliExpress].

NOTA: O firmware do SimVimServo para a placa Arduino, Modelos Uno e Nano, é deixado como uma opção
adicional mais econômica. Somente uma placa Arduino de reserva é necessária, você pode escolher entre essas
duas opções.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 122


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INTERFACE SIMVIM

22. Saída PWM no SimVimCockpit.


22.1. Opções de conexão para o controle de instrumentos com PWM.

22.2. Saídas PWM diretas.


Você pode atribuir dispositivos controlados por PWM conectados diretamente a um desses pinos do controlador
Arduino MEGA2560, nos pinos de 2 a 13 e de 44,45,46. No configurador, selecione o parâmetro necessário para
associar a saída e selecione um desses pinos livres.

22.3. Conectando medidores de bobina móvel diretamente a controladora.


Conecte um miliamperímetro à saída PWM do controlador através de um resistor limitador de corrente, com o
outro fio do medidor conectado ao negativo/comum/terra da fonte de alimentação. O resistor limitador, pode
variar de 5 a 100 kOhm, dependendo do medidor que você usará. Você pode selecionar resistores adequados,
verificando o alcance da agulha do medidor. Esta é a opção mais simples, você pode usar apenas um resistor
limitador. Aqui estão outras opções de conexão para o medidor de bobina móvel do instrumento a ser acionado.

Figura 176 –Exemplos de aplicação para a limitação de corrente em um instrumento com bóbina móvel.

22.4. Usando a placa de controle externo para o controle PWM.


Você pode usar um driver PWM de 24 canais (TLC5947) com o sinal CLK conectado a um dos pinos de saída PWM
da controladora Arduino MEGA, sendo somente nos pinos de #30 a #37.

Para "conectar" o driver TLC5947 no Configurador, clique em um pino ao qual o sinal CLK do driver PWM será
conectado, lembrando que só podem ser os pinos de #30 a #37, e então selecione "Driver PWM" no submenu
"CONNECT:". Dois outros sinais de controle estão conectados aos sinais D e L correspondentes do barramento
do sistema. A alimentação positiva (+ V) é a entrada de alimentação do driver, neste caso você pode usar o + 5v
do barramento ou conectar outra fonte de alimentação externa.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 123


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INTERFACE SIMVIM

Figura 177 –Aplicação do driver TLC5947 para extender a capacidade de saídas PWM.

Figura 178 –Como conectar o instrumento no módulo TLC5947.

Nesse caso, ao escolher um parâmetro para saída no Configurator, você precisa selecionar o número de saída
do controlador PWM (uma das 24 saídas).

Diferente da conexão direta, a saída "+" do medidor é conectada a + 5V e "-" é conectado ao sinal, não ao GND.

22.5. Configuração dos medidores de bobina.


Para atribuir qualquer parâmetro específico de saída a um medidor, localize esse parâmetro no banco de dados
do Configurador e selecione-o para a saída PWM, onde a bobina móvel esta diretamente conectada ao pino ou
a qualquer uma das 24 saídas do driver PWM.

Antes de usar o medidor de bobina móvel em seu cockpit, é necessário calibrá-lo. Use a opção “Calibration Tool
no plugin SimVimCockpit instalada no XPlane, e assim poder mapear corretamente o intervalo de valores dos
dados que serão apresentados na escala do mostrador do medidor.

23. Dispositivos de saída PWM.

23.1. Usando medidores de bobina móvel como medidores controlados por PWM.
Definitivamente, você deve levar em conta dispositivos como o miliamperímetro de bobina móvel, conhecido
por mais de 100 anos como o galvanômetro D'Arsonval, que é uma bobina móvel de fio que gira livre no campo
magnético radial.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 124


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INTERFACE SIMVIM

Este medidor é muito comum em vários instrumentos com base na medição de corrente, a exemplo de
amperímetros, voltímetros, ohmímetros, entre outros.

Os medidores de bobina móvel podem ser facilmente usados em seu simulador de cockpit para muitos
instrumentos: medidores de parâmetros do motor, de consumo, fluxo e pressão do combustível, indicadores de
sistemas elétricos, agulhas do VOR e glide slope e quaisquer outros com faixa de deflexão adequada, tendo em
conta que os indicadores de miliamperímetros de bobina móvel podem ter deflexão da agulha de 90 a 200 graus.

23.2. Escolhendo um medidor de bobina móvel.


Você pode encontrar alguns dos miliamperímetros ou voltímetros que podem ser usados sem nenhuma
alteração, exceto a placa com a escala/mostrador do medidor e da agulha (basta colar sua agulha personalizada
diretamente na agulha do medidor).

Você deve prestar atenção à faixa máxima de deflexão, se for um miliamperímetro, pode ser de 1 a 100 mA,
enquanto se for um voltímetro, o campo máximo de medição deve ser de 1 a 5V. Se você possui os medidores
com esses intervalos, pode usá-los sem retrabalhar.

Figura 179 – Microamperímetro, Miliamperímetros, Amperímetro e Voltímetro de bobina móvel.

Normalmente, um miliamperímetro sem derivações internas pode ter uma deflexão em escala completa na
corrente de 0,1 a 1mA. Se você possui um amperímetro, por exemplo, com faixa 5A, também pode usá-lo,
mas é necessário abri-lo e remover a derivação interna, o que geralmente é apenas um resistor de fio.

É uma maneira fácil e conveniente de fabricar alguns dos instrumentos do motor, indutores elétricos, alguns
medidores de combustível e outros instrumentos com um ângulo de rotação da agulha limitado, uma vez
que os miliamperímetros de bobina móvel podem ter uma escala variada de 90 a 200 graus.

Antes de usar o seu medidor de bobina, você precisa conhecer as características de miliamperímetros e
calibrá-lo usando resistores/potenciômetros.

Vídeo - exemplo do uso de um miliamperímetro antigo como medidor PWM controlado pelo dataref da RPM
do plugin ARDref. Você pode notar que o medidor de bobina móvel está se movendo muito suavemente,
sem solavancos e ruídos (ruído zero) e, é muito semelhante ao medidor real em comparação com os
medidores servo-acionados.

23.3. Driver PWM, módulo comercial TLC594.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 125


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INTERFACE SIMVIM

Figura 180 – Módulo comercial TLC5947 com 23 saídas moduladas em PWM.

23.4. Exibições de gráficos de barras lineares (medidores de sinal analógicos).


Juntamente com os displays de barra (Bargraph) de LED controlados digitalmente, descrito no capítulo 16, você
pode usar alguns dos módulos de display de barra de LED analógico com drivers embutidos (como LM3914N)
que são usados como medidores de tensão e podem ser controlados com saídas PWM.

24. Controle de motores de passo no SimVimCockpit.


Nota: Aqui é descrito como usar alguns dos motores de passo com a Interface SimVimCockpit. Para princípios
básicos e construção de motores de passo (bipolar/unipolar), tipos de controle (passo completo, meio passo,
etc.), você pode encontrar muitas informações na Internet.

24.1. Motores de passo.


Motores X27.168 e similares são considerados os principais no programa de firmware SimVimCockpit. Esses
motores são adequados para replicar a maioria dos instrumentos de ponteiro de aeronaves e podem ser
acionados com controladores, projetados especificamente para esses motores de corrente muito baixa.

O motor de passo 28BYJ-48, alimentado a partir de 5V, com caixa de redução de 1X64, pode ser usado no
SimVimCockpit com o controlador A3967 no modo de passo completo. Este motor é muito mais lento, todavia
barato e de fácil acesso e pode ser usado para muitos instrumentos de ponteiro de aeronaves.

Também é possível usar outros motores de passo com o SimVimCockpit. Lembre-se, no entanto, de que a
maioria deles requer muito mais corrente da fonte de alimentação para funcionar, isto em termos de consumo
de corrente ou tensão operacional. Use apenas controladores e fonte de alimentação adequados para motores
de passo.

24.2. Módulos de controle (Driver) para motor de passo.


O plug-in SimVimCockpit monitora os parâmetros do simulador e os converte em sequências de sinais para todos
os motores de passo conectados a placa controladora Arduino e seus respectivos Drivers. O firmware recebe

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 126


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INTERFACE SIMVIM
esses dados e os converte em um padrão de passo específico para cada motor, mantendo o controle da
amplitude e velocidade da mudança, taxa de FPS do simulador e tempo do loop de código, para eliminar saltos
e garantir movimentos suaves.

Figura 181 – Motor de passo acionado por módulo de controle.

Qualquer motor de passo no SimVimCockpit deve ser usado apenas com um controlador especial (driver) capaz
de acionar o motor de passo selecionado e poder manipular a corrente de saída necessária, tensão operacional
e frequência do passo.

Observe que esses controladores NÃO são drivers simples como o ULN2003, que é apenas um amplificador de
corrente usado entre as saídas do microcontrolador de baixa corrente e o motor de alta corrente.

Somente os chips ou placas de controlador que incluem entradas de controle STEP e DIR, que também podem
ser chamadas de Clock e CW / CCW) , podem ser usados com o SimVimCockpit.

24.3. Sincronização inicial do medidor ou zero index.


A maioria dos medidores a bordo das aeronaves possui um mostrador setorial parcial, quando então a agulha
só pode girar na faixa de menos de 360 graus. Outros instrumentos importantes têm rotação contínua de 360
graus, a exemplo de marcadores de proa (heading), instrumentos de navegação, entre outros.

Para definir o ponteiro do instrumento acionado por passo para a posição inicial (zero), dois métodos podem
ser usados: Inicialmente a aplicação de um batente mecânico, ouentão um sensor de posição zero (index).
No início ou reconexão do SimVimCockpit, o programa de firmware move o eixo do motor até que a
agulha/cartão cruze o sensor de posição zero, ou pare contra o limitador mecânico, em seguida redefine o
contador de posições como zero e então move o ponteiro para uma posição definida pelo dataref do simulador.

Para o medidor setorial, ambos os métodos são adequados e, para o instrumento com rotação contínua, apenas
o sensor de posição pode ser usado, podendo ser um acoplador óptico ou até mesmo um interruptor.

24.4. Limitador de movimento.


Os motores de passo X25.xx - X27.xx possuem um limitador mecânico interno (pino de parada), que permite
usar esses motores de passo em qualquer instrumento com rotação de até 315 graus, sem que qualquer
modificação se faça necessária.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 127


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INTERFACE SIMVIM

Quaisquer outros motores de passo com rotação ilimitada podem ser usados para
medidores setoriais, com a adição de um pequeno pino que interrompe a rotação da
agulha na posição mais à esquerda.

Mesmo se o motor tiver um torque alto, você ainda poderá usar o pino de parada da
agulha. Basta fixar a agulha no eixo livremente o suficiente para permitir que o eixo
continue sua rotação quando a agulha for parada pelo pino.
Figura 182 – Pino de parada.

Figura 183 – Interruptor de parada ou ainda zero index.

Além disso, no motor de alto torque, você pode adicionar a chave limitadora momentânea, tipo botão ou micro
switch, como um sensor de posição simples. Pode ser colocado na outra extremidade do eixo do motor de passo,
como mostra a figura 183.

24.5. Sensor de posicionamento por infravermelho ou optoacoplador.


Uma boa maneira de criar um sensor de posição para o motor de passo X27 é usar um sensor óptico do tipo
infravermelho, formado por um LED e um fototransistor infravermelho, como mostrado na figura 184, usando
a agulha branca do instrumento como o "espelho" que desvia a luz do LED para o sensor fototransistor.

Como sensor óptico, o TCRT5000 é uma boa opção, é simples e barato. Ele deve ser conectado como no
diagrama e funcionar bem com um resistor de cerca de 360 Ohm, entretanto pode ser necessário testar outros
resistores.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 128


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INTERFACE SIMVIM

Figura 184 – Sensor infravermelho.

Nota: Coloque o sensor atrás de material não refletivo e não transparente, com uma fenda vertical fina de 1 a
2mm para excluir reações indesejadas, ou uma janela de detecção muito larga. Não faça a fenda na posição
exata "zero", pois ela pode ser deslocada levemente no sentido anti-horário pela metade da largura da agulha,
porque "travará" no momento em que a agulha começar a atravessar a janela do sensor.

Para instrumentos que não têm agulha, mas têm um disco rotativo (cartão), você deve pintar a parte traseira
deste cartão em preto fosco. Apenas uma tira de papel branca fina (0,5 mm) ou outra boa superfície refletora
deve ser colocada na parte traseira do disco ou cilindro na posição "zero" ou "norte".

24.6. Como conectar os motores de passo.


Nas versões atuais do SimVimCockpit, você pode controlar motores de passo usando a placa controladora
"SimVimStepper" adicional. É simplesmente uma placa Arduino modelo Uno ou Nano com firmware especial de
controle de passo SimVimCockpit a bordo, que você precisa carregar no menu do plugin SimVimCockpit.

Essa placa "escrava" Arduino Uno ou Nano é conectada à placa controladora “mestre” Arduino MEGA, a qual
gerencia os dados de controle recebidos do XPlane e os envia através da placa escravo, para os motores de
passo. O código interno da placa escrava (firmware) é totalmente dedicado a gerar um posicionamento correto
através de um movimento com velocidade e aceleração controlados para um ou vários motores de passo.

Todos os motores de passo no SimVimCockpit são conectados a um dos pinos de saída disponíveis na placa
escrava a partir do pino #2.
Ou seja, a entrada "STEP" de cada controlador de passo está conectada a qualquer pino que você atribuiu no
configurador.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 129


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INTERFACE SIMVIM
Se algum instrumento medidor movido com motor de passo, tiver também um sensor de posição zero,
conhecido também como zero index, sua saída deve sempre ser conectada ao pino, seguindo o pino atribuído
ao sinal STEP.
As entradas "DIR" de cada driver de passo estão todas juntas e sempre devem ser conectadas ao pino 13 da
placa mestre.
Assim, você pode conectar até 18 motores de passo, ou então 9 motores de passo que tenham os sensores de
posição zero index.

Figura 185 – Esquema elétrico para a ligação de motores de passo.

A placa controladora "escrava", Arduino modelo Uno ou Nano, é conectada à placa controladora mestre usando
a interface serial (Rx/Tx), ou seja, quando o sinal de saída Tx de uma placa é conectado a entrada Rx da outra
placa.

São usadas no SimVimCockpit para o controle dos motores de passo, as portas Tx1 e Rx1. Portanto, você deve
sempre conectar o pino Tx (#1) da placa escrava ao pino Rx1 (#19) da placa principal e o Rx da placa "escravo"
(#0) ao Tx1 da placa mestre (#18) .

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 130


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INTERFACE SIMVIM

Figura 186 – Esquema elétrico para a ligação da comunicação serial entre a placa mestre e a placa escravo.

Nota 1. Nunca se esqueça de conectar os GNDs de cada placa e, também outros dispositivos, ao fio GND comum.

Nota 2: Quando você precisar fazer o upload do firmware do controle de motores de passo na placa escrava,
será necessário desconectar os fios Rx, Tx antes de fazer o upload. Para simplificar isso, basta adicionar um
interruptor "shut-off" que abre o circuito entre esses dois fios.

Outra opção - você pode deixar o Rx/Tx da placa escravo conectado, mas pressione o botão “reset” da placa-
mãe e segure-o enquanto carrega o firmware passo a passo na placa-mãe.

A placa escrava recebe todos os dados apenas da placa controladora mestre. Portanto, você não precisa mantê-
la conectado à porta USB após o upload do firmware SimVimStepper. Você pode usar qualquer fonte de + 5V
conectada à placa escrava usando o conector USB ou o pino de + 5V. Pode ser a mesma fonte usada para
alimentar os controladores do motor de passo (AX1201728SG ou VID6606, STI6608).

24.7. Interface de configuração para os motores de passo.


Escolha um parâmetro para a saída do motor de passo no Configurador e selecione o número da saída do
controlador de motor de passo para ele. Se o seu medidor tiver um sensor de posição inicia,l ou zero indez, ,
marque a caixa de seleção "Sensor de posição" ao configurá-lo (para medidores de rotação de 360 graus, ele é
definido como padrão).

24.8. Opções.
Qualquer instrumento medidor como movimento realizado pelo motor de passo pode ser "conectado" a
qualquer barramento elétrico e assim fazê-lo funcionar de acordo com a tensão desse barramento. Por exemplo,
o instrumento medidor pode parar de funcionar, e ser automaticamente movido para a posição zero, se a tensão
do barramento cair abaixo do valor atribuído.

Você pode atribuir dois parâmetros de saída a um instrumento medidor específico movido por motor de passo
e torná-lo dependente de algum estado de entrada, a exemplo de um comutador, ou então um valor de
parâmetro específico. Por exemplo, o seu instrumento medidor pode mostrar a tensão de diferentes fontes.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 131


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INTERFACE SIMVIM
24.9. Calibração.
Antes de usar o instrumento "setorial", movido por um motor de passo no cockpit, é necessário calibrá-lo. Use
a ferramenta disponível no plugin SimVimCockpit “Calibration Tool” para mapear corretamente o intervalo de
valores dos dados a serem apresentados no mostrador do instrumento medidor.
Consulte o capítulo 21.7. para maiores informações sobre a ferramente de calibração disponível no plugin
SimVimCockpit.

Nenhuma calibração é necessária para o instrumento de rotação contínua, ou seja, que realiza o círculo
completo. Basta atribuí-lo e iniciar o seu avião no Xplane.
Video de demonstração de Instrumentos acionados por motor de passo.

25. Motores de passo X25.xx - X29.xx de baixa potência.


Sem dúvida, uma das melhores opções para replicar a maioria dos instrumentos de painel de aeronaves é usar
pequenos motores de passo bipolares X27.168, ou X25, VID29 e outros similar, usados hoje em dia nos painéis
de carros e motocicletas. Você pode obter esses motores de passo por um bom preço por peça no Ebay,
AliExpress etc.

25.1. Instrumentos com rotação limitada.


Os motores de passo X25.xx - X27.xx têm uma parada mecânica interna, observe a figura 187, que limita a
rotação do eixo a 315 graus. Para a maioria dos instrumentos com um ângulo de rotação da seta menor que 320
graus, você pode usar esses motores de passo sem nenhuma modificação, não sendo necessário criar um sensor
de posição zero, embora você possa.

Nesse caso, quando o SimVimCockpit é iniciado ou reconectado, o programa de firmware move o eixo do motor
até parar no limitador e redefinir então o seu contador interno de posição.

25.2. Instrumentos com rotação de círculo completo.

Figura 187 – Motor de passo Switec X27com limitador mecânico.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 132


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INTERFACE SIMVIM
Para fazer um instrumento com rotação contínua, tal como o cartão de bússola, o indicador de altitude, a agulha
do ADF, nestes casos precisamos de um motor que não possua um limitador interno e, portanto, deve ter um
sensor de posição para definir a localização inicial da agulha. Pode ser uma chave micro switch, um sensor óptico
de infravermelho, ou qualquer outro recurso.

Você pode remover facilmente a parada do motor, basta abrir cuidadosamente o par de meias conchas plásticas
do corpo do motor de passo, elas se encaixam sem cola, e cortar a parada plástica localizada na roda dentada
usando uma lâmina afiada, veja a Figura 187.

Nesse caso, quando o SimVimCockpit é iniciado ou reconectado, o programa de firmware move o eixo do motor
até que a agulha ou cartão cruze o sensor de posição e redefina o seu contador interno de posições (zero index).

25.3. Sensor infravermelho de posicionamento (zero index).


O par óptico é colocado atrás do painel frontal a uma distância de cerca de 3 a 5 mm e o painel frontal possui
uma fenda vertical fina de 1 a 2 mm à sua frente.

Figura 188 – Exemplo de sensor de posicionamento, ou zero index com infravermelho.

25.4. Controle para motor de passo.

Para controlar esses motores de baixa potência (que usam apenas 20 mA), é necessário usar os chips de driver
especialmente projetados para esses motores:

Chips VID6606, STI6606Z, AX1201728SG ou STI6608

Um desses chips controladores inclui 4 drivers de baixa corrente e fornece um posicionamento muito preciso,
da ordem de 12 micro passos por grau para até 4 motores de passo (o STI6608 controla 2 motores).

Esses controladores podem ser encontrados on-line por US$1 até US$2 por chip, verifique os links acima. Além
disso, juntamente com os chips de driver, é interessante o uso de placas de circuito impresso adaptadoras
pequenas e que são muito úteis, podem ser encontradas por US $ 0,1 a unidade e que permitirão que se
construa uma excelente placa de circuito impresso sem precisar pedir ou fabricar PCB, além de economizar
tempo e dinheiro.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 133


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INTERFACE SIMVIM

Usando um pequeno ferro de solda, você fará uma boa placa de driver para 4 motores de passo em apenas
alguns minutos e gastará algo da ordem de US$2, representaados pelo chip, placa e conectores. Se desejar, você
pode até fabricar uma placa de circuito impresso, na figura 190 está uma amostra de um possível design de PCB,
mas isso não é necessário com a técnica descrita acima.

Figura 189 – Montagem de uma placa usando componentes de mercado.

Figura 190 – Exemplo de placa de circuito Impresso para receber o chip VID6606.

Todos os 4 motores de passo Switec devem ser conectados diretamente às saídas do controlador, sem o uso de
diodos ou resistores adicionais, conforme mostrado no diagrama de conexão do VID6606 na Figurea 191. Preste
atenção à numeração dos pinos dos motores de passo.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 134


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INTERFACE SIMVIM

Figura 191 – Ligações dos motores de passo à placa de controle.

26.Motor de passo 28BYJ-48. Alimentação de 5V com caixa de redução.


Este é um motor de passo amplamente usado em várias construções amadoras, e você pode usá-lo com o
SimVimCockpit também para alguns instrumentos. É um motor unipolar, mas pode ser facilmente convertido
em bipolar para trabalhar com controladores que acionam motores de passo bipolares.

26.1. Velocidade.
Observe que este motor pode ser usado para os instrumentos medidores ou mecanismos que levam cerca de 4
a 5 segundos para girar uma volta completa com 360 graus. Este motor requer um intervalo mínimo entre passos
de cerca de 1,8 milissegundos (sem carga). No firmware SimVim, ele é configurado para 2,4 ms para garantir um
trabalho estável. É necessário esse tempo para evitar que o motor fique preso quando o valor momentâneo dos
dados mudar muito rápido, fazendo com que o motor perca passos, desta forma perdendo o sincronismo e até
pare de se mover.

No modo de passo completo, a rotação de 360 graus para este motor de passo leva 2048 pulsos, o que lhe dá 5
segundos por rotação (12 rpm) na velocidade máxima. Isso é suficiente para muitos instrumentos de aviação. E
não se preocupe se alguns dados mudarem momentaneamente rapidamente às vezes, o firmware do motor de
passo não perderá passos e tudo o que você pode notar nesse caso é que a agulha do medidor pode ter algum
atraso no movimento.

26.2. Convertendo o motor de passo unipolar em um motor de passo bipolar.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 135


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INTERFACE SIMVIM

Figura 192 – Conversao do motor unipolar em bipolar – Parte 01.

Figura 193 – Conversao do motor unipolar em bipolar – Parte 02.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 136


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INTERFACE SIMVIM

Figura 194 – Conversao do motor unipolar em bipolar – Parte 03.

Figura 195 – Conversao do motor unipolar em bipolar – Parte 04.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 137


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Figura 196 – Conversao do motor unipolar em bipolar – Parte 05.

Figura 197 – Conversao do motor unipolar em bipolar – Parte 06.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 138


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INTERFACE SIMVIM
26.3. Tensão de alimentação.
Este motor de passo está classificado com tensão de alimentação em 5V, desta forma você não deve
sobrecarregá-lo. É preciso alimentá-lo, a partir da entrada M+, por uma fonte estabilizada de + 5V. Não porque
pode queimar as bobinas do motor, mas sim porque se usar este motor com o controlador A3967 e tensão de
mais de 6 volts, o motor de passo poderá pular passos o que fará com que perca a precisão.

Figura 198 – Placa EasyDriver ajustada para operação em Passo Completo.

Para trabalhar no SimVimCockpit, você deve acionar este motor de passo no modo de passo completo, este será
o modo que permitirá maior velocidade e maior mais torque. Para isso, é necessário definir o controlador usado
para acionar o motor de passo 28BYJ-48 no modo "passo completo". Para a placa EasyDriver, ou placas
semelhantes projetadas em torno do chip A3967, é necessário colocar as entradas do modo de passo MS1 e
MS2 para o GND.

Assista o vídeo de demonstração da operação deste motor.

26.4. Sensor de posição inicial ou zero index.


Para sincronizar seu instrumento medidor com o simulador, é necessário usar um sensor de posição inicial para
o motor 28BYJ-28. Como este motor possui uma caixa de redução com relação elevada e, portanto, alto torque,
você não pode usar uma parada mecânica como limitador, se a agulha estiver firmemente presa no eixo*.
Apenas um interruptor final ou sensor óptico de infravermelho pode ser usado.

(*) Na verdade, você também pode usar um limitador mecânico se fixar a agulha no eixo do motor com firmeza
suficiente para o trabalho normal, mas solta o suficiente para girar (deslizar) no eixo quando ela for parada pelo
limitador.

O interruptor de parada final pode ser usado para instrumentos medidores setoriais enquanto que o sensor de
infravermelho deverá ser aplicado para instrumentos de círculo completo e setoriais.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 199 – Sensor de posição incial (zero index) com sistema óptico IR.

Figura 200 – Sensor de posição incial (zero index) com sistema interruptor (micro switch).

Nota: Quando você não possui um sensor, ou nenhum sensor está em funcionamento, ao recarregar, o motor
de passo gira no sentido anti-horário em 360 graus, depois passa para a posição definida pelo valor atuaNeste
caso ele estará em posições diferentes após cada recarga, devido à falta de um sensor em funcionamento.

27. Como fazer placas de controle econômicas, com materiais disponíves no mercado.
Quando você precisar usar pequenos chips SMD (dispositivos de montagem em superfície) e não houver placas
comerciais prontas para usar, você poderá então fabricá-las facilmente, com rapidez e baixo custo, sem a
necessidade de fazer ou solicitar PCBs para cada dispositivo.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 140


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INTERFACE SIMVIM
Tudo o que você precisa é comprar placas PCB em branco baratas para esses chips SMD (10 placas custarão
cerca de US $ 1) e possuir habilidades básicas de solda para instalar o chip nessa placa adaptadora.

Aqui está um exemplo do uso desta placa para o chip de driver de motor de passo STI6606Z. Temos um módulo
para até 4 motores de passo bem útil e por menos de US$2.

Figura 201– Material adquirido no mercado. Parte 01/02.

Figura 202– Material adquirido no mercado. Parte 03/04.

Figura 203– Material adquirido no mercado. Parte 05.

Para as conexões, você pode usar conectores de pinos, conectores de soquete, tomadas de 4 contatos para
motores de passo ou simplesmente soldar os fios diretamente nos contatos da placa, a conexão mais confiável
porém não tão prática, principalmente nos momentos de manutenção.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 141


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INTERFACE SIMVIM
Aqui, dois conectores de 14 pinos foram usados com este módulo para inseri-lo em uma pequena placa de ensaio
do tipo “proto-on-board”. Você pode até colocar essas pequenas placas em seu cockpit, elas têm uma fita dupla
face destacável, ou podem ter dois orifícios para a montagem com parafusos.

Figura 204– Montagem da placa sobre um proto-on-board.

Figura 205– Vista geral da montagem pronta da placa sobre um proto-on-board.

Ao usar esta placa para drivers de motores de passo, recomendamos que você solde todos os 4 fios de cada um
dos 4 motores diretamente nas placas da placa, sem usar conectores. Essa será a conexão mais confiável para
seus motores de passo. Outros 4 fios que você pode soldar nas placas de controle (STEP) ou criar um conector
com de 4 terminais para conectar-se à placa controladora de passo. Não se esqueça do cabo de GND, da
alimentação positiva de potência +5V e, finalmente do sinal comum DIR.

28. Calibre seus medidores.


Consulte o Capítulo 21.7. para maiores informações.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 142


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INTERFACE SIMVIM
29. Matriz de chaves ou botões (SPST).

29.1. Como conectar.


A matriz de chaves/botões está conectada a uma placa escrava (Arduino Uno ou Nano), com o firmware
SimVimMatrix a qual estará conectada à placa controladora mestre (Arduino MEGA). Com firmware
SimVimCockpit. A placa escrava lê o estado da grade da matriz e envia para a placa mestre.

Podemos criar uma matriz de chaves/botões com até 176 nós, na verdade, podemos usar qualquer grade de 2x2
até 16 x11.

Somente chaves/botões (SPST) devem ser usadas como entrada para a matriz, não é indicada para interruptores
de alavanca (SPDT ou DPDT) ou encoders.
Para atribuir uma chave/botão (SPST) como entrada da matriz de chaves/botões no Configurador, clique no
botão "Matrix" acima da tabela de atribuições para selecionar a tabela de matrizes de chaves/botões.

A placa controladora escrava (Arduino Uno ou Nano) é conectada à placa controladora mestre (Arduino MEGA)
usando a interface serial (RxTx), quando o sinal de saída Tx de uma placa é conectado a entrada Rx de outra
placa.
Para o controle da matriz na controladora escrava, é usada a porta Tx1, Rx1 no Arduino MEGA, mestre, onde
está carregado o firmware do SimVimCockpit. Portanto, você deve sempre conectar o pino Tx (#1) da placa
escrava ao pino Rx1 (#19) da placa mestre e o pino Rx (#0) da placa escrava ao pino Tx1 (#18) da placa mestre.

Figura 206– Vista geral da conexão da placa mestre e placa escrava.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 143


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INTERFACE SIMVIM

Figura 207– Vista geral da conexão da placa escrava (11 Linhas) e o MUX de 16 canais (16 Colunas).

Nota: Os mesmos Tx1/Rx1 são usados para a placa SimVim Stepper. Se você precisar conectar a placa escrava
para o controle de motor de passo, ao mesmo tempo que precisa conectar a placa escrava para o controle da
Matriz de botões, então precisará conectá-las em cadeia, ou seja, Master Tx1 ao escravo #1 Rx, o escravo #1 Tx
ao escravo #2 Rx, o escravo # 2 Tx ao mestre Rx1

Nota 1. Nunca se esqueça de conectar os GNDs de cada placa, assim como de outros dispositivos, ao fio GND
comum.

Nota 2: Quando você precisar fazer o upload do firmware SimVim Matriz, do XPlane plug-ins, para a placa
escrava que está conectada a Matrix de Botões, como sempre, será necessário desconectar os fios Rx, Tx antes
de fazer o upload. Para simplificar isso, basta adicionar um interruptor "shut-off" que abre esses dois fios.

Outra opção - você pode deixar o Rx/Tx da placa escrava conectada, más neste caso pressione o botão reset da
placa-mãe e segure-o enquanto carrega o firmware SimVim Matriz para a placa escrava.

Não o mantenha conectado à porta USB após o upload do firmware do SimVim Matrix. Você pode usar qualquer
fonte de + 5V conectada à placa escrava usando o conector USB ou o pino de + 5V.

Para o controle de saída da placa escrava, a porta Tx1, Rx1 da controladora mestre (Arduino MEGA) é usada no
SimVim Cockpit. Portanto, você deve sempre conectar o pino Tx (#1) da placa escrava ao pino Rx1 (#19) da placa
principal e o Rx escravo (#0) - ao Tx mestre (#18) .

30. Funções personalizadas do SimVimCockpit.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 144


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INTERFACE SIMVIM
Aqui você pode ver a lista de todas as funções personalizadas de controle do SimVimCockpit que são usadas em
muitos aviões reais, mas que não são modeladas no X-Plane.

Tais funções podem ser implementadas em modelos de aeronaves comerciais ou personalizadas usando seu
próprio conjunto personalizado de comandos e dataref.

O SimVimCockpit permite implementar essas funcionalidades para qualquer aeronave, sem a necessidade de
programá-las no modelo de avião específico, sem dataref personalizados adicionais para cada avião. Todas essas
funções funcionam logo que você as configura para qualquer modelo de aeronave.

Rádio de comunicação multicanal (RTP - Painel de sintonia de rádio).


Esse conjunto de funções personalizadas do SimVim replica a funcionalidade
RTP independentemente de qualquer modelo de avião. Assim, você pode fazer
o painel de rádio que funcionará como está, sem a necessidade de programá-lo
em determinado modelo de aeronave.

Visor de leme, formato [L15.5], [R20.0]

Entrada / Saída manual de compensador elétrico (MET)

A-510 Starter Key (chave de 5 posições que usa apenas 3 entradas).

Chave de partida com retorno inicial

Interruptores de Magneto separados - para aviões monomotores que possuem


dois comutadores de alavanca separados para Magnetos L e R

Interruptor de bloqueio dos freios (para posição de estacionamento). Trava os


"Brakes_Lock" freios quando você pressiona totalmente os dois freios dos pés e liga esse
interruptor.

"AT_MOTOR" Auto / Trottle (saída motorizada)

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 145


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INTERFACE SIMVIM
"AP_CWS" AP - botão CWS de retenção

"SimVim_Prop_Sync" Sincronoscópio para motor CC PWM - parâmetros para rotação e direção


"SimVim_Prop_Sync_Dir"

O interruptor Automatic Gear Extension ON está na velocidade menor que a


"Gear_Auto_Ext"
definida.

31. Configuração Condicional de Entrada/Saída.


Frequentemente, o comportamento de algumas saídas ou entradas precisa depender de outros parâmetros.
Muitas vezes é necessária lógica complicada para configurar toda a funcionalidade necessária.

Na interface SimVimCockpit, a lógica para essas funções é unificada e permite maior controle sobre várias
condições. A idéia principal é que cada linha de configuração possa ser ativada ou desativada dinamicamente,
dependendo do estado atual de qualquer outro parâmetro ou posição do comutador.

Pode haver muitos casos em que as funções específicas de entradas ou saídas precisam ser alteradas ou
desativadas por algumas condições. As condições podem incluir alguns parâmetros, faixa de valor (tensão do
barramento, estado do piloto automático, vários modos e outros) ou a posição do comutador:

a. O display ou o medidor para/começa a funcionar quando algum estado de entrada (chave *) é alterado ou o
valor dos dados é alterado.
b. O display ou medidor mostra parâmetros diferentes quando o estado de entrada (chave *) é alterado ou o
valor dos dados é alterado
c. O encoder (ou comutador) controla parâmetros diferentes quando o estado de entrada (comutador *) é
alterado ou o valor dos dados é alterado
d. Às vezes, pode ser necessário que uma entrada seja um comutador ou um encoder pare de funcionar quando
alguns dados são alterados.

* Pode ser uma chave, incluindo chave de várias posições, já atribuída a algum parâmetro ou chave "modo"
especial não vinculada a nenhum parâmetro.

Todos os dispositivos de saída (LEDs, displays, medidores) podem ser conectados a qualquer barramento elétrico
e funcionar somente se a tensão do barramento for alta o suficiente para esse dispositivo em particular. Por
exemplo, o medidor pode parar de funcionar (e, opcionalmente, ser movido para a posição zero) se a tensão do
barramento cair abaixo do valor atribuído.

Pode ser necessário usar um display (LCD de 7 segmentos) para gerar dados diferentes ou ser desligado,
dependendo de alguns valores de dados. Essa condição, por exemplo, pode ser usada para desativar um display
de rádio de 7 segmentos quando a falha de energia ocorrer, ou a tensão do barramento estiver muito baixa, no
simulador, juntamente com quaisquer encoder e botões associados a ele.

32. Conexão Ethernet.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 146


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INTERFACE SIMVIM
Você precisa ter uma rede local (LAN) funcionando com um roteador DHCP para garantir a conexão automática.
Não é necessário definir o endereço IP para o Arduino e o PC. Basta conectar o Arduino com o módulo Ethernet
conectado a qualquer soquete livre do seu roteador.

Ao enviar o firmware do SimVimCockpit, marque a caixa de seleção "Ethernet" na janela "Upload de firmware".

32.1. Módulos Ethernet.


Para conectar o Arduino à rede local, uma placa Ethernet adicional deve ser usada. Esta placa é conectada ao
Arduino e fornece comunicação com o seu computador via Ethernet. Para trabalhar com o SimVimCockpit pela
LAN, use o Ethernet Shield W5100 "padrão" ou sua versão pequena do módulo W5100.

O módulo Ethernet W5100 e o módulo Ethernet W5100 são os mesmos funcionalmente e ambos ocupam 5
pinos no Arduino Mega, são os pinos #10,50,51,52,53 que não podem ser usados para entrada/saída. Depende
de você qual placa você deseja usar para comunicação LAN no SimVimCockpit, mas, na minha experiência, o
pequeno módulo W5100 é preferível, pois ele pode ser conectado ao Arduino usando um cabo de 4 fios (para
os pinos #10,50,51,52, e permite um acesso mais confortável a todos os outros pinos.

Figura 208 – Módulos Ethernet para Arduino.

Figura 209 – Módulos Ethernet para Arduino.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 147


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INTERFACE SIMVIM
Observe que o módulo shield Ethernet "clássico", além disso, usa um pino adicional #4 que é usado como sinal
SS para o cartão SD. Se o cartão SD não for usado, você pode até pensar que pode usá-lo, mas os testes
mostraram que ele pode levar a erros na troca de dados e comportamento imprevisível.

Mas, você pode usar o pino 4 para entrada/saída, para isso é necessário isolar esse pino, basta dobrar o pino
para o lado do conector do Arduino e conectá-lo a 3,3V, o pino de proteção, não o Arduino, como no Figura 209.

32.2. Conexão do módulo Ethernet W5100.


Este módulo pequeno e conveniente possui conectores que devem ser conectados aos seguintes pinos do
Arduino Mega:

SS 10
MOSI 51
MISO 50
SCK 52

Os conectores GND e + 5v devem ser conectados aos respectivos pinos da fonte de alimentação do Arduino.

Figura 210 – Conexão do Arduino MEGA e o módulo Ethernet W5100.

30.3. Notas sobre "problemas com resistores" no módulo shield Ethernet 5100.
Às vezes, você pode obter vários módulos shield Ethernet W5100 semelhantes, mas alguns deles funcionam de
forma excelente e outros são instáveis, ou até mesmo se recusam a se conectar, e um dos motivos pode estar
na diferença de componentes usados nessas placas. Este assunto foi descrito em alguns blogs e fóruns
apontando este problema e sua solução em relação aos resistores correspondentes.

Por exemplo, eu tenho esses dois módulos shield Ethernet W5100 que parecem completamente idênticos.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 148


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INTERFACE SIMVIM
Mas se você olhar mais de perto para cada um desses módulos shield, especificamente na área próxima ao
tomada Ethernet, poderá ver uma matriz de 4 resistores rotulada com "49R9" em uma placa e os mesmos
resistores rotulados como "511" no segundo módulo.

Figura 211 – Diferença nos resistores de ambos os módulos Ethernet W5100 – Parte 01.

Figura 212 – Diferença nos resistores de ambos os módulos Ethernet W5100 – Parte 02.

Poderia ser o problema com a conexão?

A resposta é - sim e não!


Se você observar este diagrama de referência, poderá ver que 4 resistores R3, R4, R5, R6 têm 49,9 Ohm, são os
resistores marcados como 49R9 na placa.
Se o fabricante usar resistores de 51 Ohm, rotulado 510 array, não haverá diferença, a blindagem funcionará
bem.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 149


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INTERFACE SIMVIM

Figura 213 – Esquema elétrico mostrando os divisores de tensão.

Mas, se essa matriz de resistores for substituída por resistores de 510 Ohm, rotulada como 511 conforme
mostrado na Figura 212, pode haver um problema, mas não será necessáriamente será.

Se você tiver uma placa desse tipo, poderá substituir os resistores de 510 ohm. Se você não encontrar o conjunto
de resistores de substituição adequado, poderá soldar um resistor de 100 ohms entre os pinos #1 e #2 (Tx + /
Tx-) e um outro resistor também de 100 ohms entre os pinos #3 e #6 (Rx + / Rx-)

33. Princípio de configuração.


As etapas para configurar seu painel para o SimVimCockpit: aqui está a ordem das ações que recomendamos
que você siga para evitar trabalho excessivo e economizar seu tempo *.

* Supõe-se que você leu todas as páginas de fiação, componentes e configuração neste manual antes de chegar
aqui.

33.1. Como funciona.


Primeiro, você construirá uma cópia do cockpit real, não uma réplica de algum avião virtual do X-Plane. Não use
nenhum modelo virtual, gratuito ou pago, como protótipo para o seu cockpit, use fotos reais de um avião,
layouts para configurar seu cockpit. Mais tarde, você pode escolher qualquer modelo virtual (ou vários modelos)
para voar.

Por exemplo, você construiu o cockpit do Beechcraft Bonanza e todos os layouts de painéis necessários. Você
pode ter vários modelos Bonanza em seu parque de aeronaves virtuais, alguns gratuitos, outros comerciais de
desenvolvedores diferentes.

Para alguns modelos, você não precisa fazer nada (se for um modelo "padrão" ou "personalizado", cuja "tabela"
de conversão já esteja incorporada no banco de dados SimVim. Em alguns modelos, você precisará converter
alguns parâmetros para encontrar comandos personalizados/Datarefs, pergunte ao desenvolvedor do avião,
para todos os parâmetros necessários.

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O ponto é que você tem três aviões Bonanza diferentes e pode voar em qualquer um deles a qualquer momento,
sem precisar alterar nada na configuração principal de dados. O arquivo data.cfg principal sempre permanece o
mesmo para todos os seus aviões Bonanza.

33.2. Como configurar sua aeronave no SimVim.

a. Primeiro Passo.
NOTA: Nesta etapa, não se preocupe com os detalhes do uso de um modelo de avião específico com comandos/
dataref.

 Verifique se o layout de seus painéis está incluído no banco de dados do Configurador interativo, possui um
mapa de imagem clicável, consulte "Layouts de painéis e instrumentos" na página do Configurador.

Se o seu cockpit puder ser configurado usando painéis, instrumentos e módulos apresentados no Configurador,
basta selecionar todos os elementos necessários nos mapas de imagem correspondentes e atribuí-los às
entradas/saídas do controlador apropriado, de acordo com o diagrama de conexão, que você pode criar
antecipadamente. Em seguida, coloque o arquivo data.cfg criado na pasta do plugin SimVimCockpit e vá para a
etapa 2.

Se você não conseguir selecionar alguns dos controles/instrumentos do cockpit nos layouts de mapa de imagem
existentes, alterne para a visualização "Tabela de parâmetros" completa no Configurador e encontre o nome
SimVim apropriado para todos os controles necessários.

 Antes disso, você pode determinar quais controles de entrada, interruptores, knobs, indicadores e displays
que você deseja usar no seu cockpit. Faça uma lista. Por conveniência, você pode criar uma tabela com
controles do cockpit para combiná-los com os nomes de parâmetros do SimVim. Além disso, você pode criar
uma imagem com o layout dos controles, o mesmo que você pode ver no Configurador. Boas imagens podem
ser importadas para o nosso Configurador interativo posteriormente, se você as compartilhar conosco.

 Em seguida, com base nessa tabela simples de parâmetros e, ou no diagrama de layout, crie o arquivo
data.cfg de configuração no Configurador SimVim e coloque esse arquivo na pasta do plugin SimVim no
XPlane.

É claro, você pode criar a configuração ao mesmo tempo com a tabela ou mesmo sem a tabela e o diagrama,
mas essa tabela será útil para cockpits grandes e, principalmente, como uma tabela para atribuições
personalizadas (veja abaixo) compartilhadas com outros usuários em nosso SimVim Google Drive.

Nota: À medida que nossa parte interativa do Configurador, com mapas de imagens, crescer, mais instrumentos
e módulos mapeados serão adicionados, mais tarde, qualquer cockpit pode ser facilmente configurado dessa
maneira, porque a maioria dos aviões possui controles semelhantes.

b. Segundo Passo.
Agora, quando o seu avião estiver carregado no X-Plane, você precisa testar todas as entradas/saídas atribuídas
para ter certeza de quais delas estão funcionando como padrão e quais não estão.

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Se você possui uma aeronave X-Plane padrão, a maioria dos aviões gratuitos ou uma das aeronaves
personalizadas já suportadas pelo SimVimCockpit, estará resolvido. Seu cockpit funcionará como está com a
configuração que você criou. Você pode concluir esta etapa e voar.

Se algumas das entradas, ou saídas, não funcionarem com os parâmetros atribuídos a elas, verifique primeiro
se você selecionou um nome de parâmetro ou função correto para o controle específico e verifique toda a sua
fiação. Você pode usar o conversor SimVim para verificar suas entradas.

33.3. Aviões com comandos/datarefs personalizados.


Se você possui uma aeronave personalizada para a qual alguns parâmetros não estão funcionando, e sua fiação
está correta, ela precisa de seus próprios comandos personalizados para serem utilizados.

Leia mais sobre como usar comandos e datarefs personalizados

Encontre comandos relacionados, e ou Datarefs, na lista de comandos personalizados do seu avião e escreva-os
na tabela ao lado de cada nome de parâmetro do SimVim relacionado, levando em consideração as notas sobre
o uso de comandos ou datarefs.

Usando a ferramenta de conversão do plugin SimVim, encontre o parâmetro que não funciona e, usando sua
tabela de parâmetros, preencha todos os campos obrigatórios com os comandos/datarefs personalizados
apropriados, conforme indicado.
Para datarefs, você também pode inserir alguns dados "opcionais", se disponíveis, caso contrário, os valores
padrão do SimVim serão usados.
Quando você clica em "Salvar" para o parâmetro reatribuído no momento, o plugin carrega automaticamente a
nova configuração e você pode testar imediatamente o parâmetro que acabou de editar para ver se funciona.

33.4. Aeronaves suportadas pelo SimVimCockpit.


Quando você cria a configuração do SimVimCockpit para uma aeronave, todos os controles, indicadores e
monitores da cabine funcionam com todas as aeronaves do X-Plane padrão e a maioria dos aviões gratuitos que
usam todos os comandos e dados padrão.

Se a configuração criada não funcionar totalmente para algumas aeronaves comerciais ou personalizados, o
plugin SimVim possui o menu da ferramenta de conversão, onde você pode "mapear novamente" alguns
controles atribuídos a comandos personalizados ou datarefs.

Mas você não precisa fazer nenhuma conversão para as aeronaves personalizadas que já incluímos no banco de
dados SimVimCockpit por padrão. Isso significa que você pode simplesmente criar a configuração para o seu
avião personalizado e voar.

Quando uma aeronave está carregando, o plugin procura uma tabela de dados de substituição incorporada no
banco de dados do SimVim e, se encontrar, para esta aeronave, remapeia todos os parâmetros padrão de
entrada/saída necessários para os parâmetros personalizados desse modelo de avião.

Aqui está a lista de modelos de aeronaves, e alguns add-ons, para a qual criamos tabelas de conversão usando
seus datarefs/comandos personalizados e os incorporamos ao banco de dados SImVim

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Nota: Para testar se os parâmetros atribuídos funcionam como estão, remova o arquivo de conversão criado
pelo usuário chamado "simvim_yourPlaneName.dat" da pasta da aeronave, se você tentou fazer sua própria
"conversão" e, reconecte-se, acionando o botão de recarregar a configuração.

33.5. Addons, Instrumentos.

33.6. Conversão de dados de entrada / saída personalizada.


Nota: esta etapa de configuração deve ser usada apenas se você tiver uma aeronave personalizada para a qual
alguns parâmetros não estejam funcionando com as atribuições padrão do SimVim.

Geralmente, para todas as aeronaves X-Plane padrão, seus controles de cockpit funcionam com a configuração
que você criou, a estas aeronaves acrescentam-se a maioria dos aviões gratuitos e as aeronaves personalizadas
já incluídas no banco de dados SimVimCockpit por padrão.

Se alguns dos controles de entrada atribuídos no configurador não funcionam no modelo da sua aeronave, ou
funcionam incorretamente, com os parâmetros que você atribuiu a eles, pode ser porque:

a. Você selecionou um parâmetro ou função de maneira errada na tabela do Configurador,


b. Você tem alguma fiação errada,

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c. Ou, o modelo de aeronave carregado não permite que o (s) comando (s) ou dataref padrões (s) sejam
atribuídos a esse parâmetro, exijindo que seus próprios comandos/dataref sejam usados, e essa aeronave
personalizada não está incluída no banco de dados SimVimCockpit no momento.

33.7. Ferramenta de conversão de entrada.


A ferramenta "Teste e conversão de entrada" permite testar interativamente qualquer uma das entradas
atribuídas e, se algumas delas precisarem de nova atribuição personalizada, convertê-las e testar
instantaneamente.

a. Selecione o item "Opções de entrada" no menu do plugin SimVim, a janela "Entradas de teste" será exibida.

Figura 214 – Tela para a “Opções de Entrada” no plugin SimVimCockpit no XPlane.

b. Ative a primeira função de entrada que você deseja testar: pressione um botão, gire uma chave seletora,
gire um encoder ou chave rotativa conectada e atribuída no seu sistema.

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Figura 215 – Tela para o teste da Entrada no plugin SimVimCockpit no XPlane.

c. Se o ID/Nome não aparecer no campo de texto, significa que você não conectou a entrada corretamente,
neste caso deve verificar a sua fiação, ou você ainda não atribuiu esse comutador/encoder no configurador.

Figura 216 – Tela para o teste da Entrada no plugin SimVimCockpit no XPlane.

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d. Assista à reação correspondente a essa entrada no seu cockpit de avião virtual. O parâmetro/ID ativado
nome aparece no campo de texto, "Última entrada ativa", veja na Figura 216. Opções adicionais também
podem ser exibidas.

Se o seu avião virtual reagir corretamente a essa entrada, você poderá voltar ao passo b e ativar e testar a
próxima função de entrada.

e. Se você vir o ID/Nome do controle e as opções, aparecendo quando o acionar, mas o seu avião não reagir a
esse controle, provavelmente será necessário convertê-lo.

f. Para abrir as opções de reatribuição para este controle, clique no botão "Converter".

Figura 217 – Tela para reatribuir controle no plugin SimVimCockpit no XPlane.

Antes da conversão, você precisa preparar a lista de comandos e dados personalizados necessários para o seu
cockpit, fornecidos pelo desenvolvedor do modelo de avião.

33.8. Dados específicos da conversão de dados de entrada.


O conjunto de opções que aparecerá na janela de conversão de dados depende do tipo de entrada que o plugin
lê na configuração. A maneira como o parâmetro específico deve ser reatribuído depende de comandos
personalizados ou datarefs disponíveis especificamente para esse parâmetro no seu modelo de avião. Abaixo,
você pode ver 2 ou 3 opções que pode escolher para qualquer controle de entrada.

a. Botão momentâneo.
Para um botão momentâneo, você pode atribuir um comando personalizado ou um valor personalizado de
dataref, dependendo da opção fornecida pelo desenvolvedor de avião personalizado. Obviamente, é preferível
usar o comando.

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Figura 218 – Atribuição de dados específicos de controle de botão no plugin SimVimCockpit no XPlane.

b. Encoder.
Para converter um parâmetro personalizado atribuído ao controle do endoder, você tem apenas duas opções.

a. Seu modelo de aeronave personalizado é fornecido com dois comandos, geralmente e preferenciais, para
esta função.
b. Ou um dataref gravável personalizado.

Figura 218 – Opção preferencial com dois comandos.

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Figura 219 – Opção com dataref gravável.

Opção 1: Selecione dois comandos personalizados - um comando para a etapa [+], outro - para a etapa [-], clique
em "Salvar".
Opção 2: insira dataref personalizado, adicione valor de incremento (+/- valor do dataref da etapa) e limites
opcionais de valor mínimo / máximo, clique em "Salvar".

c. Interruptor.
Um parâmetro atribuído à chave seletora do tipo On/Off pode ser convertido de três maneiras:

a. Seu modelo de aeronave personalizado pode ter dois comandos, o que é preferível.
b. Ou você pode usar o dataref gravável personalizado com dois valores de On/Off.
c. A terceira opção, que geralmente é a única disponível em algumas aeronaves personalizadas, é apenas um
comando de alternância (toogle) que é bom para um painel virtual na tela, mas para um comutador real,
você precisa sincronizar a posição do comutador lendo o dataref relacionado.

Figura 219 – Opção com dois comandos.

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Figura 220 – Opção com dataref gravável.

Figura 221 – Opção com comando Toogle.

Opção 1: Selecione dois comandos personalizados - um comando para a posição Para cima (ON), outro para a
posição Dn (OFF), clique em "Salvar".
Opção 2: Insira dataref personalizado, adicione valor para a posição ON e valor para a posição Off, clique em
"Salvar".
Opção 3: Insira o comando "alternar" personalizado, adicione dataref relacionado (para referência de posição),
clique em "Salvar".

33.9. Chave Seletora (Toogle) de 3 posições.


Os parâmetros da chave seletora de 3 posições, Up/Off/Dn, podem ser convertidos de três maneiras:

a. O modelo da aeronave pode ter 3 comandos.


b. Ou um dataref gravável personalizado com 3 valores ou geralmente pode ser apenas dois comandos de
passo, um "switch Up" e outro "switch Dn" ".
c. Para a última opção, você precisa saber qual dataref é usado para armazenar a posição do comutador e o
valor relacionado à posição central do comutador, que pode ser -1,0,1 ou 0,1,2, etc.

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Figura 222 – Opção com 3 comandos (on-Off-On).

Figura 223 – Opção com 1 dataref e 3 valores.

Figura 223 – Opção com Up/Down comandos e Reference dataref.

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Opção 1: Selecione 3 comandos personalizados - um comando para cada uma das 3 posições, clique em "Salvar".
Opção 2: Insira dataref personalizado, adicione 3 valores para cada posição, clique em "Salvar".
Opção 3: Insira 2 comandos "up e dn" personalizados, adicione dataref relacionado (para referência de posição),
digite o valor de dataref para a posição "central" da chave, clique em "Salvar".

33.10. Chave Rotativa.


O parâmetro da chave rotativa na posição N também pode ter uma das 3 opções a serem configuradas.

a. O modelo da aeronave pode ter comandos N.


b. Um dataref gravável personalizado com valores N ou dois comandos de etapa "switch Up" e "switch Dn".
c. Para a última opção, você precisa saber qual dataref é usado para armazenar a posição do comutador.

Figura 224 – Opção com N comandos (N-=6).

Figura 225 – Opção com comandos up e down.

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Figura 226 – Opção com dataref e 06 valores.

Opção 1: selecione N comandos personalizados - um comando para cada posição N, clique em "Salvar".
Opção 2: insira 2 comandos "up e dn" personalizados, adicione dataref relacionado (para referência de posição),
clique em "Salvar".
Opção 3: insira dataref personalizado, adicione uma avaliação para cada uma das N posições, clique em "Salvar".

33.11. Conversor de saída de dados personalizada.


A ferramenta "Conversor de dados de saída" permite reatribuir interativamente qualquer saída configurada, se
alguns dos padrões não estiverem funcionando, e testá-los instantaneamente.

a. No menu do plugin SimVimCockpit e selecione o item "Conversão de saída", a janela "Ferramenta de


conversão - parâmetros de saída" será exibida.
b. Basta começar digitando o ID da saída necessária, previamente atribuído no seu arquivo de Configuração de
dados, e você verá a lista de saídas que se encaixa com o ID que você digitou.
c. Selecione o ID na lista exibida.
d. Digite o dataref personalizado adequado para esta saída com as opções necessárias.

Figura 227 – Tela de “Conversão de Dados de Saída”

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Figura 228 – Tela de “Parâmetros de Saída – Ferramenta de Conversão de Dados de Saída”

Figura 229 – Tela de “Opções de Parâmetros Customizados – Ferramenta de Conversão de Dados de Saída”

33.12. Arquivo de dataref.


Para facilitar a inserção de comandos personalizados, você pode criar um arquivo de texto simples em sua pasta
de aeronave personalizada, nomeá-lo como "refs.txt" e adicionar uma lista de 10 a 30 comandos dataref a ele.

Esta lista não pode ter mais de 50 linhas e deve incluir apenas comando ou sequência de dados em uma linha,
nenhum outro sinal (", =,), nenhum número. Quando você termina uma lista, pode substituí-la por outros 10-50
comandos/datarefs.

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Figura 230 – Tela da Ferramenta de Conversão e “teste de entradas”.

Figura 231 – Tela de Parâmetros customizados.

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34. Aviões personalizados e seu hardware de cockpit.

34.1. Problemas de aviões personalizados.


Todo mundo que constrói ou já tentou montar um cockpit para o X-Plane e quisesse pilotar alguns dos
sofisticados modelos reais de aeronaves pagas, poderia passar a maior parte do tempo descobrindo quais são
os comandos e datarefs "personalizados", onde encontrá-los para esta aeronave e como usá-los, e ou, adaptá-
los à interface de controle de entrada / saída.

Isso não é um problema quando você está voando "na tela", apenas compra o modelo da aeronave, copia-o para
a pasta X-Plane e voa-o, sem se preocupar em como tudo é feito "dentro". Alguns desses aviões são muito bons
para voar no cockpit virtual, por exemplo, em óculos de realidade virtual, mas para os construtores de cockpit,
eles podem se tornar uma verdadeira dor de cabeça.

Você pode começar a odiar todos os aviões "personalizados" que possuem centenas, se não milhares, de
comandos e datarefs personalizados ao criar o cockpit real. Os modelos de aeronaves personalizadas ou pagas
com cockpit virtual "altamente realista" provavelmente não ajudarão a construir seu cockpit real, mas impedirão
que você o faça rapidamente e sem problemas.

Todos podem concordar que na aviação não existem muitos controles que apresentam apenas um modelo de
aeronave específico, a maioria deles é unificada. Por exemplo, a chave de controle "Landing Lights" está
presente em todos as aeronaves, portanto, precisamos de apenas UM comando como esse para TODOS os
aviões.

Mas quase todo desenvolvedor de produto pago ou avião personalizado adiciona seus próprios comandos
personalizados, mesmo para uma coisa tão simples. Como resultado, se pegarmos 10 modelos diferentes, de
diferentes desenvolvedores, do mesmo avião, veremos milhares de datarefs/comandos em vez de dezenas ou
centenas ...

Isso é triste .... Se essa estrutura de dados/nomes estivesse presente na aviação real, seria um caos e ocorreriam
muitos desastres.

Tudo começou quando a equipe do X-plane uma vez permitiu adicionar comandos/datarefs personalizados.
Como alternativa, um simulador pode simplesmente ter todos os nomes de comandos necessários para os
controles que podem ser encontrados em qualquer cockpit, com novos adicionados gradualmente e algum
mecanismo para permitir que os programadores vinculem suas próprias funções a esses comandos, se
necessário.

É isso que estamos tentando fazer com o SimVimCockpit, para que o banco de dados do Configurador seja
preenchido com nomes unificados para todos os controles, independentemente do tipo de avião e,
principalmente, do fabricante ou do modelo.

34.2. Por que os dados personalizados são usados tão excessivamente hoje em dia?
Em suma, "porque nós podemos" e por causa dos gráficos 3D sofisticados do cockpit virtual. Obviamente, os
desenvolvedores podem usar funções adicionais em seus modelos de avião para simular algumas das
funcionalidades da aeronave que não são suportadas pelo X-Plane. E isso requer alguns dados personalizados
para essas funções. Mas alguns desenvolvedores de aviões usam comandos personalizados,

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independentemente de serem necessários ou não, mesmo que 90% de suas funções de painel possam ser
controladas usando os dados padrão existentes.

Na verdade, a maioria dos dados e comandos personalizados incluídos no modelo de avião podem ser criados
apenas para o propósito de animações de vários elementos no cockpit virtual, nada mais. Comandos
personalizados são usados para controlar esses comutadores virtuais e, em seguida, a função personalizada
apenas define alguns valores padrão do dataref do X-Plane, que podem ser feitos diretamente com os comandos
padrão.

Portanto, você precisa encontrar e usar todos esses comandos personalizados desnecessários em seu painel de
hardware, em vez dos padrões, apenas para observar como todos esses interruptores/botões/alavancas são
animados na tela.

Por exemplo, um desenvolvedor deseja adicionar alguma função específica para limpadores ao modelo de
aeronave, que deve ser ativada pelo interruptor/botão "Wiper ON".

1. Ele cria um novo dataref personalizado "my_super_plane/systems/MY_WIPER_Animation" que recebe


valores entre 0,00000 e 1.00000 e está vinculado à animação no modelo 3D e grava a função
"MY_WIPER_Animation" que altera gradualmente o valor desse dataref ao longo do tempo.

2. Além disso, o desenvolvedor cria outro dataref "my_super_plane/switches/MY_Animated_Wiper_


Switch_Position", para a animação do switch, e alguns comandos personalizados para esse switch, ou pior, um
único comando de alternância "my_super_plane/switches / MY_Wiper_Switch_Toggle" que ativa o
switch/animação de botão.

Ok, mas por que não usar apenas os comandos padrão, que sempre estão emparelhados para o switch e o
padrão, personalizável no PlaneMaker, X-Plane dataref "sim /flightmodel2 /misc_wiper_angle_deg" para usar
seus valores para a animação no modelo ?

OK, pelo menos, os desenvolvedores de aviões podem deixar o dataref padrão acessível para escrever junto com
seus datarefs personalizados.

34.3. Controles, interruptores e botões animados (para desenvolvedores).


Por que fazer alternar animado no cockpit virtual? É "TOGGLE"! As pessoas nem precisam perceber na vida real
que o interruptor está se movendo por todas essas posições, todos esses poucos milímetros.

Não, na vida real, apenas movo meu dedo e o interruptor muda de posição momentaneamente! Quem já teve
alguma queixa sobre o "bom e velho" método de exibição de dois quadros? Clique uma vez e mude para cima,
clique novamente e mude para baixo, é tudo o que é necessário.
A mesma coisa, ou ainda pior, para botões de até dois estados, pressionados ou liberados, são quase excessivos
para serem exibidos na tela.

Por favor, deixe que todos sejam interruptores de alternar (toogle), não os faça como uma cena em câmera
lenta. Os painéis do cockpit em muitos aviões "personalizados" modernos parecem incrivelmente realistas, o
que não é necessário para os construtores do cockpit, mas agem como um filme de desenho animado.

Vídeo de botões animados - 01.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 166


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INTERFACE SIMVIM
Vídeo de botões animados - 02.

34.4. Cockpit de hardware e datarefs personalizados.


Lembre-se de que os construtores de cockpit não precisam de nenhum cockpit virtual, nem 3D, nem 2D. Se a
exibição do painel estiver desativada, eles não verão nenhuma animação, mas precisam descobrir os comandos
personalizados e os dataref de um modelo de aeronave para fazer com que o cockpit funcione com ele!

Infelizmente, quando um desenvolvedor de aeronaves concentra muita atenção na criação de um cockpit virtual
animado, ele pode criar problemas para as pessoas que constroem um cockpit físico. Na maioria dos casos,
envolve os scripts da aeronave substituindo o valor de um dataref padrão e, muitas vezes, desativando-o
completamente para escrita externa.

Além de forçar os construtores de cockpit a usar comandos personalizados em sua configuração, é bastante
inconveniente quando o dataref altera seu valor, por exemplo, somente depois que algum elemento virtual do
cockpit termina sua animação.

34.5. Deixe o filme terminar antes de me tocar.


Um dos casos problemáticos para os construtores de cockpit é quando o modelo da aeronave tem um
interruptor sob uma cobertura de segurança. Em algumas aeronaves, o dataref personalizado que é operado
com esta opção, não pode ser alterado da gravação externa até o final da animação da capa e está totalmente
aberto.

Figura 232 – Botão com tampa de proteção.

Em resumo, a única maneira de usar a função pretendida no cockpit de hardware era:

1. Faça a tampa real como o interruptor que envia o comando personalizado para abrir a tampa virtual.
2. Aguarde alguns segundos e gire o comutador real que envia o comando para girar o comutador virtual (que
também pode ter uma animação de 1 segundo).

Isso tornou difícil para o usuário que relatou o uso de um interruptor real em seu cockpit. Um construtor de
cockpit precisa apenas de uma cobertura de segurança real levantada pelo dedo e de um comutador real sob
essa capa, sem vincular nada a animações virtuais da cabine.

É por isso que incluímos no SimVimCockpit funcionalidades tão úteis como a abertura automática para todos os
protetores de tampa do comutador virtual na inicialização ou a cada recarga de configuração para qualquer
aeronave personalizada.

Para que eles não interfiram no funcionamento de switches reais no seu cockpit. Agora você não precisará usar
entradas extras desnecessárias para passar suas posições reais de guarda de cobertura para o simulador.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 167


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34.6. Interruptor de alavanca (Toogle) e comando alternar (Toogle) simples.
Freqüentemente, ao criar cockpits virtuais, os desenvolvedores usam apenas um comando para controlar as
chaves Toogle na tela com cliques do mouse nas posições "Ativar" e "Desativar", este comando é o “comando
alternar". Isso significa que, quando você clica nele uma vez, o comutador virtual irá pular para a posição Ligado
e volta para a posição Desligado no segundo clique.

Tudo bem para o painel virtual. O problema é implementá-lo para um comutador real no cockpit, que precisa
de dois comandos "Ativar" e "Desativar" ou um dataref gravável disponível.

Se o dataref que armazena essa posição do comutador for "somente leitura", poderemos usar esse comando
"alternar" para ambas as posições e monitorar adicionalmente o valor do dataref no plugin para sincronizar a
posição do comutador real com o comutador do simulador.

Essa "muleta" já está implementada no plugin SimVimCockpit, que pode sincronizar uma posição de chave no
seu cockpit ao usar esse comando simples de alternância, monitorando o dataref somente leitura
correspondente no cockpit virtual.

34.7. Comutador de múltiplas posições e comandos simples "para cima (esquerda)" ou "para baixo (direita)".
O mesmo problema, ou ainda pior, quando o painel virtual personalizado possui apenas alguns comandos para
a direção do comutador rotativo e um dataref somente leitura que leva o número da posição do comutador.

O SimVimCockpit processa corretamente qualquer tipo de comando "para cima/para baixo", "esquerda/direita"
usado em algumas aeronaves para comutadores rotativos e de 3 posições, bem como comandos simples de
"alternância" para comutadores. Tudo o que você precisa é selecionar o parâmetro apropriado da tabela do
Configurador de acordo com o diagrama de mapeamento de entrada para o seu avião.

34.8. Escolhendo o modelo de aeronave para o seu cockpit.

a. Aviões personalizados/modelos pagos.


Alguns modelos de aeronaves personalizadas podem ser muito agradáveis e bonitos, com visão externa
detalhada e cockpit realista com controles animados e sistemas funcionando corretamente e, o mais
importante, podem ter dinâmica de vôo realista, ou não. Mas, mesmo se você não usar a visualização do painel
virtual, ainda precisará ter a lista de comandos "personalizados" especiais e datarefs e precisará usá-los em vez
do padrão, se o modelo personalizado não permitir usá-los.

b. Comportamento de avião real?


A dinâmica de vôo de tais aviões geralmente pode ser melhor que o "padrão" ou o gratuito, mas nem sempre
tão bom quanto pode ser. Alguns dos bons aviões gratuitos podem ter uma dinâmica de vôo muito realista e
isso é tudo o que você precisa para o avião ao montar seu cockpit. Para ter um comportamento realista, e talvez
uma visão externa detalhada às vezes, especialmente se você fizer telas de visualização do lado
esquerdo/direito).
Se você estiver construindo um painel/cockpit real, usando software externo para instrumentos, ou fazendo o
hardware dos medidores, não precisará das visualizações de painel 3D virtual detalhadas e animadas, nem
mesmo do painel 2D. O avião "bonito" e o painel 3D detalhado e animado de tais aeronaves podem ser muito
exigentes para os recursos do computador e podem reduzir drasticamente a taxa de quadros.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 168


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Nota: Um modelo 3D realista e altamente detalhado com vista externa, não afeta a dinâmica de vôo do seu
avião de forma alguma. Somente o modelo 'físico' da fuselagem, construída no PlaneMaker pode fazer isso.
Alguns dos scripts personalizados podem melhorar o comportamento do voo.

Falando sobre o modelo realista de dinâmica de voo da aeronave escolhida, você pode construí-lo sozinho no
PlaneMaker especificamente para o seu cockpit.

34.9. Usando modelos padrão ou outros gratuitos.


Existem muitos aviões gratuitos para o X-Plane, e você pode encontrar alguns adequados para você, com
dinâmica de vôo apropriada, ou seja, mais ou menos realista.

Em seguida, você pode remover os painéis 2D/3D, (todos os instrumentos, texturas, alguns arquivos .obj, porque
tudo isso não é necessário se você construir um cockpit físico com um painel de instrumentos. Ou você pode
usar a exibição "Encaminhar com nada" durante o voo. Opcionalmente, você pode remover o painel da vista
frontal, mas deixar as vistas laterais.

Figura 235 – Painel de vista frontal.

Se você não estiver satisfeito com o comportamento do voo, poderá aprimorá-lo, e isso não é tão difícil,
tendo todas as características necessárias da aeronave real em mãos, é claro.

Você pode escolher um modelo de aeronave gratuito apropriado ou um dos incluídos no X-Plane e corrigir
as características e a dinâmica de vôo desse avião no PlaneMaker, se achar necessário melhorá-las. Encontre
todos os dados técnicos, dimensões e manuais disponíveis para a aeronave escolhida e use-os para editar os
dados no PlaneMaker ou até mesmo criar seu próprio modelo.

34.10. Crie você mesmo modelos dinâmicos de sua aeronave.


Primeiro, você precisa criar o modelo "físico" no PlaneMaker a partir do zero ou pegar qualquer avião simples e
gratuito e refazer o comportamento do voo para ser muito mais real.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 169


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INTERFACE SIMVIM
Nota: você não precisa de nenhum software 3D adicional para fabricar aeronaves com características
aerodinâmicas realistas.

Para obter um modelo aerodinâmico mais ou menos realista, a estrutura 'física' deve representar a estrutura
externa da aeronave, incluindo asas e todos os corpos que interagem com o ar. Para isso, é necessário desenhar
as seções transversais da fuselagem e de outros corpos, atribuir todos os tamanhos, áreas de superfície e perfis
aerodinâmicos, tamanhos e posições das rodas.

NOTA: Este não é um modelo 3D visual. Este é mais um modelo aerodinâmico, embora você possa torná-lo
bonito o suficiente com as texturas apropriadas.

Figura 236 –Tela de definição da Fuselagem no XPlane.

Figura 237 – Tela de ajuste do parâmetro de construção no XPlane.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 170


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INTERFACE SIMVIM
Então você precisa inserir todas as características físicas, como tipo e potência de motores, tanques de
combustível, pesos, limites de instrumentos, etc.

Existem muitos desses parâmetros no PlaneMaker e, quanto mais características reais você adicionar ao seu
modelo, mais aeronaves autênticas obterá.

Feito isso, você terá uma aeronave pronta para voar, que terá uma dinâmica de voo tão próxima da real quanto
os parâmetros deste avião que você ajustaria corretamente no PlaneMaker.

Se você deseja ter algum modelo de avião externo "bonito", isso pode ser feito separadamente, criando um
modelo 3D do seu avião. Novamente, isso não é necessário, apenas necessário se você deseja criar capturas de
tela ou vídeos de seus voos ou se precisa ter partes detalhadas do avião visíveis no cockpit (por exemplo, para
a vista lateral esquerda ou direita).

34.11. Manual do Plane Maker.


Você pode ler o Manual do Plane Maker no site do desenvolvedor do X-Plane.

34.12. Aviões personalizados adaptados para o SimVim.


Começamos a adicionar todos as aeronaves da Laminar e outras aeronaves no banco de dados do SimVimCockpit
como padrão, para que você possa simplesmente usar qualquer nome de parâmetro do Configurador como de
costume.

No capítulo 33.4. Você pode ver quais parâmetros foram mapeados para nomes padrão do SimVimCockpit, que
podem ser atribuídos no Configurador uma vez e usados com diferentes modelos do mesmo plano.

35. Parâmetro de entrada e saída no XPlane.

35.1. Datarefs e comandos "padrão" e "personalizados" do X-Plane.


Resumindo: os comandos são usados para iniciar a ação, chamados de controles de entrada, os DataRefs são
usados principalmente para obter informações adicionais, para ler seus valores e exibi-los.

35.2. DataRefs no XPlane.


Um DataRef pode ser considerado como uma variável nomeada internamente que armazena informações a
respeito de alguma coisa. Essa variável pode ser gravável ou não. O DataRef gravável pode ser alterado por uma
função de modelo de vôo interno ou por um plugin via API.

Porém, mesmo que alguns DataRef ssejam graváveis, isso não significa que sejam adequados para controles de
entrada, e muitas vezes você não pode simplesmente mudar seu valor via plugin SimVimCockpit para obter o
efeito necessário.

Em geral os dados "relacionados ao cockpit" devem ser usados para ler e emitir algumas informações na tela,
por exemplo, para exibir números, agulhas de instrumentos e várias outras animações, ou para enviar dados do
simulador para o ambiente externo, através de um plugin como o SimVimCockpit.

Exemplos:
..../medidores/indicadores/airspeed_kts_pilot

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 171


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INTERFACE SIMVIM
Este dataref é sómente de leitura e mantém a velocidade indicada (VI) atual da aeronave e seu valor pode ser
usado para exibir a velocidade no painel virtual ou em um mostrador com displays de 7 segmentos.

..../ice/ice_surface_heat_on

Este dataref é gravável com 0 ou 1, mantém o status atual do sistema anti-gelo da asa da aeronave, válvula de
ar de sangria aberta/fechada. É gravável e pode ser usado para alternar entre teclas, mas deve ser considerado
para uso apenas como anunciador. Para o interruptor anti-gelo, são utilizados alguns comandos.

..../controles/flap_ratio

Este dataref é gravável com valores de de 0,00 a 1,00 e mantém a posição atual do flap da aeronave. É gravável
e pode ser usado para alteração direta, pois o uso dos comandos up/down não é tão conveniente para esses
controles de "eixo".

35.3. Comandos no XPlane.


Simplificando, um comando é um link para uma única função do programa. Quando um comando é chamado
via X-Plane, ele executa uma função específica no programa que criou esse comando, que pode ser o próprio X-
Plane, um plugin ou o script de uma aeronave personalizada.

Esta função pode fazer o que o programador quiser. Também aceita um único argumento, o estado do comando
pode ser começa, continua ou termina. Alguns comandos podem usar todos esses tres estados, particularmente
os comandos dos botões do tipo “Pressionar e Manter" - isso significa que a função pode fazer coisas diferentes
quando o botão é pressionado, se mantem pressionado ou é liberado.

Exemplo:

..../ice/wing_heat_on, .... ice/wing_heat_off

Esses dois comandos são usados para alternar o sistema anti-gelo das asas, abrir e fechar a válvula de ar de
sangria e, além de tudo, define o dataref mencionado acima

Os comandos são úteis para controles do cockpit virtual, atribuições de teclas de atalho e para controles
externos, como a interface SimVimCockpit, e são fáceis de entender. Você chama o nome do comando, algo é
feito. É por isso que muitos desenvolvedores os usam para fazer alguma coisa quando você interage com os
controles da cabine. No X-Plane, comandos são sinônimos de ações.

Quando as pessoas começam a estudar as aeronaves personalizadas do X-Plane, geralmente descobrem apenas
sobre DataRefs "personalizados". Esses DataRefs são criados e registrados no X-Plane quando você inicia o seu
avião personalizado e eles têm suas regras de nomenclatura. Geralmente começam com prefixo específico, por
exemplo; "aerobask/.../.../" em oposição ao "sim/ padrão". ./../ ").

Muitos desses dados foram usados da mesma maneira que o padrão, apenas com um nome diferente. Alguns
datarefs personalizados estão incluídos para trazer mais realismo ao cockpit virtual e sistemas de avião.

Você pode pensar erroneamente que tudo o que precisa para controlar sua aeronave personalizada é encontrar
os datarefs "personalizados" e simplesmente alterar seu valor quando necessário. Mas muitas vezes não é.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 172


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INTERFACE SIMVIM

O que às vezes é esquecido é a existência de comandos personalizados, e que a utilização desses comandos para
interação com o modelo de aeronave geralmente é melhor do que usar datarefs personalizados.

A razão para isso é que, os comandos geralmente são programados para fazer mais do que apenas alterar um
único valor do dataref. Embora o valor de um dataref seja importante, pois é usado por outras partes do
programa para verificar o que precisa ser feito, apenas alterar o valor do dataref pode não resultar em todas as
ações necessárias, que devem ocorrer quando uma chave no o cockpit é movimentada, por exemplo.

35.4. Atribuição de dados personalizada.


A principal coisa que você precisará para a conversão de dados de aeronaves personalizadas para o
SimVimCockpit é a lista de todos os comandos e datrefs personalizados necessários para o controle da cabine.
Às vezes, é facilmente acessível pois já estão incluídos no pacote da aeronave, outras vezes você precisa gastar
algum tempo e esforço para encontrá-los.

Procure apenas os comandos e datarefs que correspondem ao parâmetro que não funciona. A lista de todos os
datarefs personalizados para sua aeronave pode ser muito grande, mas você provavelmente precisaria apenas
de uma pequena parte dela para os controles do cockpit.

35.5. Regras para trabalhar com dados personalizados.


Ao trabalhar com dados personalizados para o modelo da sua aeronave, lembre-se das seguintes regras:

a. Os comandos são usados para ações, tais como controles de entrada, ao passo que os Datarefs são usados
para exibir dados, anunciadores, medidores.
b. Para qualquer ação de entrada, tente sempre encontrar primeiro o comando apropriado, não procure pelo
dataref.
c. Se você acha que não consegue encontrar o comando, tente mais, ele deve estar em algum lugar, quando
possível pergunte ao desenvolvedor do avião.
d. O dataref também pode ser usado para entradas, neste caso alterando diretamente o seu valor, isto se esse
dataref for do tipo gravável.
e. Ao usar o dataref diretamente, você pode perder algumas funções ativadas pelos comandos, veja o
“exemplo 1” abaixo.
f. Sempre prefira os comandos para controles de entrada. Se você tem certeza de que o uso de um dataref
para um controle de entrada específico funciona corretamente sem a necessidade de comandos, e isso é
mais conveniente, você pode usar um dataref.
g. Para entrada de eixo analógico, apenas Datarefs graváveis podem ser usados.

35.6. Dados personalizados - Exemplo 1.


O painel virtual do seu avião possui um comutador rotativo de 4 posições.

Você pode ter estas 3 opções:

a. Existem 4 comandos para cada posição e um dataref somente leitura, neste caso ele contém o número da
posição da chave 0,1,2,3.
command_pos1, command_pos2, command_pos3, command_pos4
dataref_switch_pos, (valor = 0,1,2,3)
Nesse caso, a única opção é usar esses 4 comandos para posições da chave rotativa.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 173


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INTERFACE SIMVIM

b. Existem 2 comandos para ações de comutação rotativa para cima/para baixo e um dataref somente leitura.
command_pos_UP, command_pos_DN
dataref_switch_pos, (valor = 0,1,2,3)

Nesse caso, você precisa usar os 2 comandos e o dataref, necessário para monitorar seu valor atual para definir
a posição da chave pelos comandos up/dn corretamente.
O plugin SimVim processa essa opção corretamente quando você atribui os comandos e o dataref de referência
na ferramenta de conversão de dados.

c. Existem 4 comandos para cada posição e um dataref gravável.


command_pos1, command_pos2, command_pos3, command_pos4
dataref_switch_pos, (valor = 0,1,2,3)

Nesse caso, você pode usar o dataref com 4 valores diferentes em vez de comandos. Mas alguns desses
comandos (# 1 aqui) podem não apenas definir o valor do dataref, mas também iniciar outras funções, por
exemplo, ativar alguns anunciadores, iniciar outro sistema etc. Então, você não conseguirá o que precisa, alguma
função funcionará , outras não, portanto, é preferível usar os comandos aqui.

35.7. Dados personalizados - Exemplo 2.


a. Existem 2 comandos para cada posição, command_On e command_Off, ou command_Up e command_Dn.

Nesse caso é a melhor opção, use-a sempre mesmo se houver um dataref gravável.

b. Há um comando alternar (Toogle) para as ações de uma chave e um dataref somente leitura.
command_toggle
dataref_switch_pos, (valor = 0,1)

Nesse caso, você precisa usar o comando e o dataref, necessários para monitorar seu valor atual para definir
posição da chave pelo comando de alternância (Toogle) corretamente.
O plugin SimVimCockpit processará essa opção corretamente quando você atribuir o comando e o dataref na
ferramenta de conversão de dados.

c. Existe um comando alternar (Toogle) e um dataref gravável:


command_toggle
dataref_switch_pos, (valor = 0,1)

Nesse caso, você pode usá-lo como no caso anterior ou usar apenas o dataref, mas somente se o comando de
alternância não iniciar outra função.

36. Placa controladora e alimentação de periféricos.


Se você começou a trabalhar com placas de microcontroladores (Arduino ou outros) e outros componentes
eletrônicos, pode ter problemas para fazer a instalação funcionar. A causa de alguns problemas pode ser uma
alimentação inadequada da placa controladora e dos dispositivos conectados.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 174


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INTERFACE SIMVIM
Às vezes, os dispositivos alimentados pelo controlador (Arduino) consomem muita energia para manipular suas
cargas, às vezes utilizamos pinos incorretos para alimentar os periféricos. Na melhor das hipóteses, alguns
dispositivos de saída não funcionam até que o problema seja resolvido. Na pior das hipóteses o controlador
pode estar permanentemente danificado.

36.1. Alimentação da placa controladora (Arduino).


As placas controladoras Arduino MEGA2560 e outras placas, incluem pelo menos uma entrada de alimentação,
e saídas para uso como fontes de energia para dispositivos externos.

Figura 238 – Placas Arduino MEGA 2560 e MEG2560 Pro Mini.

Opções de alimentação:

a. Conector USB (5V).


Pode ser um cabo USB do computador ou uma fonte de alimentação estabilizada de 5V com conector
USB, no caso em que a interface USB não é usada.
b. Tomada de força para fonte de alimentação externa (DC Power Jack) de 7 à 9V, ou pino Vin para fonte
externa.

Os pinos de 5V e 3,3V localizados no conector da placa podem ser usados apenas como fontes de saída para
alimentar os seus dispositivos periféricos, desde que o consumo total de energia não exceda 300 à 400 mA. No
caso de fonte de alimentação externa veja as notas abaixo.

O pino Vin do conector pode ser usado para entrada de uma fonte de alimentação externa, isto claro, se você
por algum motivo não puder utilizar o conector de alimentação (DC Power Jack). Mas esteja avisado de que o
Arduino não possui diodo de proteção de tensão reversa nesta entrada Vin, se você conectar errado poderá
danificar permanentemente sua placa. No entanto, as placas controladoras Mega Pro Mini têm essa proteção,
por outro lado essas placas não têm a tomada DC Power Jack.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 175


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INTERFACE SIMVIM

Figura 239 – Fonte de alimentação do Arduino MEGA.

Figura 240 – Fonte de alimentação do Arduino MEGA2560 Pro Mini.

NOTA: Se você não conseguir alimentar a sua placa através da tomada USB (5V) ou tomada/Vin com a fonte
de alimentação de 7 à 9V, poderá conectar uma fonte de alimentação externa de + 5V ao pino do conector
+ 5V para alimentar sua placa. Certifique-se de que é uma fonte estabilizada confiável de + 5V e que nunca
seja possível exceder a tensão de 6V. Você pode usar esta fonte somente quando a energia USB estiver
desconectada e nenhuma fonte de alimentação estiver conectada à tomada DC Power Jack.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 176


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INTERFACE SIMVIM
A porta USB do computador fornece energia estabilizada de 5V, 500 mA, o suficiente para alimentar a placa,
todos os multiplexadores e vários dispositivos de baixa corrente.

Se uma fonte de alimentação VCC de 7 a 9V estiver conectada ao pino Vin ou à tomada DC Power Jack, a linha
de energia do cabo USB será desconectada do barramento interno de 5V, devido a porta analógica que é fechada
pelo comparador de tensão, conforme a figura 240.

36.2. Usando a saída do conector + 5V como fonte de alimentação para dispositivos externos.
Como mencionado anteriormente, os pinos de 5V e 3,3V localizados no conector da placa podem ser usados
apenas como fontes de saída para seus dispositivos periféricos, desde que o consumo total de energia não
exceda os limites da fonte.

36.3. Quando a fonte de alimentação externa é usada.


a. Na maioria dos casos você não precisará usar a DC Power Jack para suprir a alimentação da placa, a energia
proveniente da tomada USB em geral é suficiente para alimentar a placa etambém vários dispositivos. Leia
os detalhes abaixo em "Quando a energia USB é usada".

b. É inútil usar uma fonte de alta potência para alimentar a placa Arduino Mega2560 através de sua tomada
DC Power Jack e, a partir dai alimentar os dispositivos adicionais através do pino de saída de + 5V.
Isto não é viável devido ao fato de que a corrente máxima permitida pelo regulador de tensão usado no
Arduino é da ordem de 1 A, e ainda assim você não pode permitir que a saída +5 seja carregada com uma
corrente desta ordem pois o regulador possui ainda uma classificação máxima de dissipação de energia que
não pode ser excedida e o mesmo não possui nenhum dissipador de calor para poder trabalhar com uma
corrente de 1A.

Figura 240 – Fonte de alimentação do Arduino MEGA2560 Pro Mini e a dissipação de calor.

Quando você usa a fonte de alimentação de 12V para reduzi-la para 5V, o próprio regulador deve dissipar grande
parte da energia excessiva. Isso significa que 7V de 12 são "desperdiçados" e precisam ser dissipados como

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 177


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INTERFACE SIMVIM
energia térmica (12 - 5 = 7) e com carga de 1A, você terá uma dissipação térmica da ordem de 7W, o que é uma
potência enorme para dissipar na forma de calor.

Mesmo com a carga não superior a 300 mA, o regulador pode ser superaquecido rapidamente sem o uso de um
dissipador de calor, pois será necessário dissipar 2 Watts de potência (7 x 0,3).

Com uma entrada mais baixa, digamos de 9V, você pode carregar a sua saída de + 5V com um valor maior de
corrente, digamos algo cerca de 400 à 500 mA, sem contudo superaquecer o regulador e portanto ter que usar
o dissipador de calor.

É por isso que é inútil conectar uma fonte de alta potência à tomada, mesmo que seja classificada como fonte
de 2A, você pode utilizar apenas cerca de 400 mA, os mesmos 400 à 500 mA que você pode obter da alimentação
USB do computador.

Você precisa ter uma fonte de energia estável e boa, que não tenha a tensão muito maior do que os 5v
necessários. Mas existe um limite mínimo para a tensão de entrada, sem o que você não consegue obter uma
saída estável com esse tipo de regulador linear, a tensão de entrada deve estar pelo menos de 1,5- à 2 V acima
da tensão de saída desejada. Portanto, você precisa ter pelo menos 6,5 V na entrada, o ideal é 7 à 9 V, com uma
capacidade de fornecer uma corrente da ordem de 300 à 500 mA.

36.4. Quando a alimentação vinda através da tomada USB do computador é usada.


a. Se você não usar o o pino de saída de 5V no conector do Arduino como fonte de alimentação para outros
dispositivos em seu sistema, precisará apenas de energia vinda pela USB.

b. Se você usar o pino de saída 5V no conector do Arduino como fonte de energia para dispositivos externos
que consomem corrente, porém essa corrente total não exceder 400 à 500 mA, também poderá ter apenas
a energia proveniente da USB vinda do computador.

36.5. Quando a fonte de alimentação com tomada USB é usada.


Esta opção pode ser útil quando você usa a versão Ethernet do SimVimCockpit. Usando o soquete USB, você
pode conectar qualquer fonte de alimentação de 5V, com qualquer corrente nominal. Por exemplo, se sua fonte
de alimentação de 5V for classificada como 3A, você poderá usar o pino de + 5V como fonte para dispositivos
com corrente de consumo da ordem de até 3A. É bem verdade que ainda assim haverá uma limitação de
corrente em função das trilhas de cobre da placa Ethernet.

36.6. Sumário.
Ao alimentar seus dispositivos de saída a partir do pino do conector + 5V da placa Arduino, é necessário estimar
a corrente total, calcular uma soma das correntes, quando todos os dispositivos estiverem por consumir a
energia máxima, isto implica em que todos os LEDs estão acesos, todos os displays de 7 segmentos estão acesos
em estado de alto brilho, etc.

Esta corrente total não deve exceder a corrente nominal da fonte de origem, no caso de estar usando a fonte
de alimentação do computador através da tomada USB.

Todos os dispositivos em seu sistema precisam estar conectados ao fio de barramento GND comum, o símbolo
é usado como fio terra comum para todos os dispositivos mostrados neste manual.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 178


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INTERFACE SIMVIM
Em geral, com o SimVimCockpit, você não precisa usar fonte de alimentação adicional conectada à sua placa
controladora, a energia do cabo USB é suficiente para usar o pino de saída de + 5V para qualquer número de
multiplexadores conectados ao barramento e alguns outros dispositivos atuais.

Uma fonte de alimentação de 5V DC, adicional em separado, pode ser usada para alimentar todos os outros
dispositivos que possam vir a consumir bastante energia.

36.7. Precauções ao usar componentes eletrônicos.


Para reproduzir todas as soluções técnicas apresentadas aqui e usar o software SimVimCockpit, você deve
entender todos os riscos possíveis e aprender cuidadosamente todos os aspectos do uso de equipamentos
elétricos e eletrônicos. Lembre-se das regras básicas de conexão e alimentação para evitar danos ao controlador,
curtos-circuitos etc.

a. Não use fonte de alimentação externa para a sua placa, a não ser que realmente seja necessário.
b. Se uma fonte de alimentação externa for usada, ela deverá ser preferencialmente de 7 à 9V com capacidade
de corrente da ordem de 300 à 500 mA.
c. Use apenas fonte de alimentação de corrente contínua estabilizada.
d. Não coloque as suas placas de circuito em uma superfície condutora quando a energia estiver ligada.
e. Não use o pino de saída de + 5V na placa controladora como fonte para alimentar dispositivos de alta
potência.
f. Mantenha uma fiação limpa e organizada. Não deixe as pontas dos fios flutuando livremente, pois elas
podem causar curto-circuito inesperado.
g. Verifique se todos os fios GND de todos os dispositivos e das fontes de alimentação do seu sistema estão
todos conectados ao fio de barramento GND comum.
h. Certifique-se de que nenhuma linha de alimentação esteja conectada. Nunca conecte + 5v de fontes
diferentes.
i. É preferível desligar a energia antes de religar suas conexões.
j. Não deixe o pino configurado como saída em curto no GND, as linhas de alimentação em curto entre si,
os pinos de entrada em curto nos pinos de saída, e outros cuidados.
k. Não crie uma confusão de fios, não crie vários loops de aterramento, não use fios desnecessários,
sobrepostos / dobrados, etc.
l. Use os fios finos (30-26 AWG) de núcleo único para sinais. Corte os fios no comprimento mínimo
necessário, faça alguns grupos de fios conhecidos como chicotes.
m. Sempre que possível use solda, verifique todos os conectores quanto à confiabilidade do contato e
qualidade da solda.

36.8. Fio terra comum.


O GND é um barramento comum, que pode ser apenas um fio grosso de núcleo único (de 16 AWG a 8 AWG).

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 179


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INTERFACE SIMVIM

Figura 241 – Barramento de GND/Comum.

Na configuração de teste dessas fotos, usei o fio envernizado de cobre 16AWG (o verniz é removido antes da
soldagem nos pontos de junção).

Figura 242 – Barramento de GND/Comum entre as diversas placas.

Para evitar efeitos de loop de corrente de terra e indução eletromagnética ambiental, você precisa seguir
algumas regras básicas. Como exemplo, aqui estão as opções de conexão incorretas e corretas para os displays
MAX7219 de 7 segmentos.

Se você tiver alguns estados imprevisíveis do LED Liga / Desliga ou dados de exibição corrompidos, tome cuidado
com a fiação correta do terra. Nesse caso, você nem precisa adicionar um resistor pull-down adicional, como
recomendo como opção na página de displays de 7 segmentos ou capacitores eletrolíticos adicionais.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 180


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INTERFACE SIMVIM

Figura 243 – Barramento de GND/Comum incorreto entre as diversas placas.

Figura 244 – Barramento de GND/Comum correto entre as diversas placas.

36.9. Configuração e fiação.


As medidas de segurança habituais para impedir que você queime seu sistema eletrônico ou a placa
controladora incluem a verificação se os pinos de entrada ou saída estão atribuídos corretamente quando você
tem alguns dispositivos conectados à placa-mãe.

Observe que o SimVimCockpit configura todos os pinos de entrada e saída da controladora de acordo com o
arquivo de configuração. Como tal, se você tiver alguns dispositivos conectados aos pinos do Arduino,
especialmente se forem dispositivos de saída com alimentação, verifique se esses pinos estão atribuídos
corretamente no arquivo "data.cfg".

Deixar o pino não atribuído não causará problemas, mas se um pino foi atribuído à saída e você acidentalmente
conectar um comutador a essa saída, poderá sobrecarregá-lo e queimá-lo conectando-o ao GND.

Este diagrama combinado foi projetado para fornecer uma referência conveniente para as práticas de
alimentação adequadas para sua configuração do SimVimCockpit.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 181


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INTERFACE SIMVIM

Figura 245 – Indicação das ligações corretas e adequadas na placa Arduino MEGA.

37. Mesa de trabalho e de teste.


Podemos garantir que, com a interface SImVimCockpit, todos os seus comutadores, anunciadores e displays
funcionarão como deveriam se você seguir todas as nossas instruções, diagramas e fazer uma fiação limpa e
cuidadosamente projetada.

Mas antes de montar e conectar os painéis do cockpit, você gostaria de testar sua configuração. Para isso, você
pode precisar de algum tipo de espaço de trabalho e deve ser convenientemente organizado para suas
necessidades.

Como exemplo, aqui você pode ver meu simples "ambiente de trabalho", que é efetivamente usado para testar
e depurar todos os recursos de entrada e saída e verificar rapidamente todas as situações problemáticas que
alguns usuários encontraram.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 182


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INTERFACE SIMVIM

Figura 246 – Placa de PVC Isolante (Esquerda) – Placas, displays e proto-on-boards (Direita).

Figura 247 – Sistema para teste montado e conectado.

A base deste local de trabalho é um pedaço de painel de parede de PVC rígido. A placa mestre Mega2560 é
fixada neste painel e várias placas de ensaio de tamanhos diferentes estão ao redor da placa controladora. A
conexão da placa principal ao computador pode ser facilmente alterada de USB para Ethernet a qualquer
momento, para tanto é utilizado o módulo W5100. O layout principal inclui vários dispositivos de Entrada e Saída
usados no SimVimCockpit, que são conectados à placa principal com uma fiação organizada.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 183


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INTERFACE SIMVIM

Figura 248 – Visão geral do sistema para teste montado e conectado.

Qualquer outro dispositivo pode ser rapidamente adicionado para teste usando um grande número de placas
comerciais, extensão do barramento de endereço, (as placas comerciais podem usar do barramento de 4 linhas
de endereçamento), e a interface serial está pronta para usar nas para placas escravas adicionais (servo, stepper
drivers etc.).

Esta é uma mesa portátil, que, se necessário, pode ser facilmente movida para outros locais, basta desconectar
um ou dois cabos. A exemplo da conexão USB e energia adicional.

37.1. Módulo de teste SimVimCockpit.


Este é o nosso novo painel de teste "genérico" do SimVimCockpit, ele ajuda a testar rapidamente configurações
diferentes para todos os tipos de entrada e saída disponíveis, reagir mais rapidamente às perguntas do usuário
relacionadas a opções de configuração específicas, resolver problemas e criar guias de vídeo.

Figura 249 – Visão geral do módulo de teste SimVimCockpit.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 184


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INTERFACE SIMVIM
38. Cockpit em casa, planejamento e construção.
Nota: Se você começar a construir seu cockpit pela primeira vez, lembre-se de que pode ser um processo muito
complexo e longo, especialmente se você tomar uma decisão errada ao escolher um dos aviões "heavy metal"
com toneladas de sistemas complexos, controles e dados personalizados.

Você precisa saber muito sobre muitas coisas relacionadas à aviação e, de preferência, deve ter várias
habilidades técnicas, pelo menos alguma habilidade artesanal e experiência básica em fiação e solda.

Para reproduzir todas as soluções técnicas apresentadas aqui e usar o SimVimCockpit, você deve entender todos
os riscos possíveis e aprender cuidadosamente todos os aspectos do uso de equipamentos elétricos e
eletrônicos.

Não o transforme em um processo "interminável", tentando criar um "pássaro grande", selecione um cockpit
de avião que você possa construir em alguns meses.

38.1. Antes de iniciar – Aeronave e componentes.


Escolha uma aeronave real, a qual você deseja construir o cockpit. Não se concentre em nenhum modelo virtual,
gratuito ou pago, construa uma réplica de um cockpit de avião real e, em seguida, você pode escolher qual
modelo ou modelos virtuais voar.
Não cometa um erro ao escolher um dos aviões complexos com muitos sistemas complexos como seu primeiro
cockpit. Selecione um avião que você possa construir em um mês ou mais.
Encontre um manual de voo, guias de referência e outros documentos técnicos para o seu avião real e descubra
como todos os sistemas funcionam. Faça uma lista de todos os interruptores, botões, chaves, luzes e displays
que precisam ser usados no seu cockpit.

Nota 1: Nem todos os controles que você pode encontrar em um avião real precisam estar ativos no seu cockpit.
Alguns deles podem ser um "manequim" no modelo virtual ou apenas "estranho" para implementar em seu
verdadeiro cockpit.

Nota 2: Para LEDs que têm apenas o objetivo de indicar uma posição de chave seletora ou rotativa, você não
precisa de nenhum parâmetro de saída, basta usar o grupo de contato de chave adicional para esse LED como
exemplo consulte algumas chaves do tipo korry.

Leia sobre os cuidados com a fiação em um projeto com o SimVimCockpit no capitulo 36.9., decida como é
melhor conectar todos os interruptores ou botões, quantos drivers (ou registros) de LED você precisa etc.
Selecione o tipo de exibição necessário para cada saída numérica ou de texto, LCD ou 7 segmentos. Se você
precisar de alguns medidores de ponteiro, decida qual opção é melhor usar para cada um deles - medidor de
bobina PWM, servomotor ou motor de passo.

Faça um esboço/diagrama para toda a sua fiação de entrada/saída.


Nota: Você pode criar um "ambiente de trabalho" simples para todos os seus dispositivos, testarem todos eles
antes de conectar o cockpit.

Em seguida, você pode começar a configurar seus controles e saídas. Abra o Configurador SimVim, encontre um
parâmetro que julgue ser o mais apropriado para o controle, display ou anunciador selecionado e atribua-o ao
pino de entrada direta, entrada do multiplexador ou pino de saída de acordo com o seu diagrama de conexão.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 185


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INTERFACE SIMVIM
38.2. Antes de construir - notas sobre a fiação.
A arquitetura da interface SimVimCockpit permite que você tenha apenas uma placa controladora principal,
além de placas de extensão de entrada, placa de entrada da matriz de chaves, placa controladora de servos e
placa controladora de motores de passo, podendo ser Arduino Uno, Nano e Mini, todas operando em modo
escravo. Um barramento comum de endereço com 4 fios, é usado para o controle dos módulos de extensão de
entrada, extensão de saída a exemplo do displays de 7 segmentos e o LCD.

Se você precisar, essa arquitetura é adequada para modularidade, ou seja, para cada "módulo" de entrada, você
pode usar um conector de 6 a 8 pinos para conectá-lo ao barramento de endereços.

Mas pense, por que você precisaria ter "módulos" destacáveis separados em seu cockpit? Minha opinião é
bastante oposta, a melhor maneira é fazer tudo no lugar, usando solda em vez de vários conectores, planejando
cuidadosamente toda a fiação primeiro, é claro.

Eu não acho que você tenha várias cabines de pilotagem em sua casa, mas mesmo que você queira, você não
precisa fazer um painel de controle removível e carregá-lo entre duas cabines de pilotagem, certo?

É mais razoável fazer uma fiação bem organizada em cada cockpit. Você deve planejar todo o design do seu
cockpit antes da fiação, percebendo claramente onde estão localizados todos os switches, grupos de switches,
displays e grupos de anunciadores. Isso não é produção em massa, você não precisa pensar em universalidade
e tentar criar alguns módulos "unificados", PCBs (especialmente!) Ou conectores.

38.3. Comece a construir.


Tente otimizar a fiação de entrada, tais como comutadores, botões, encoders, agrupando-os e colocando os
multiplexadores bem perto deste grupo.

39. Cockpits, simuladores e comércio.


39.1. Para comprar ou fazer?
Longe vão os dias em que um construtor de cockpit comum tinha apenas a opção de fazer a maioria de suas
partes do cockpit manualmente. É claro que um verdadeiro hobby sempre prefere construir tudo sozinho, pelo
menos ele tenta.

Muitas pessoas ainda podem e querem fazer as coisas manualmente, e na minha opinião, painéis e instrumentos
feitos por conta própria não podem parecer piores, pelo contrário, até melhores), do que os produzidos e, é
claro, isso causa mais respeito do que quando você está olhando um cockpit "real" montado a partir de um kit
adquirido por um valor expressivo.

Atualmente, existem muitos vendedores de diferentes peças e instrumentos de cockpit, alguns deles eram, ou
são, construtores de cockpit, outros apenas viram outro "nicho" comercial e uma chance de ganhar dinheiro. Eu
posso entender aqueles que querem ganhar dinheiro extra, se isso é possível, por que não.

Alguns caras só precisam ser um pouco mais modestos na estimativa de custos de seus produtos e,
principalmente, não tentar ganhar dinheiro com o trabalho de alguém e usar a falta de informação que as
pessoas têm.
Pense: Se você compra algum módulo com aparência "muito original" e "muito real" por um valor acessivel,
talvez isso economize um pouco de tempo, ofereça um pouco mais de "realidade visual", mas vale a pena?

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 186


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INTERFACE SIMVIM
O que eu quero dizer? Muitas vezes, alguém tenta apresentar seu produto como algo extraordinário, e sem ele
você certamente não pode montar seu cockpit. Mas se você aprender mais sobre as opções, como ele funciona,
olhar em volta e, de repente, poderá encontrar algo semelhante, mas muito mais barato ou mesmo gratuito.

39.2. Não se deixe enganar pela terminologia elegante e atraente.


a. "Réplica em escala real", "Original .. (Controles, cor, sensação sensorial original)"

Todas essas palavras devem garantir que é um dispositivo real, na aparência visual e nos materiais - textura
"realista" da superfície, cores exatas, forma e cor dos parafusos, talvez cheiro ... (Isso inclui "intemperismo"?)

Primeiro, por que alguém iria construir um produto "não na escala real"?
"Réplica" significa "uma cópia exata", mas o produto real nem sempre pode ser tão exato.
De qualquer forma, você decide por si mesmo, por qual nível "exato" você está disposto a pagar, cor, forma,
tamanho, controles ou funcionalidade exatos deste dispositivo, não o confunda com a funcionalidade do
programa que ele usa .

b. "Mais barato que qualquer outra solução alternativa"


Se essas soluções "alternativas" são extremamente caras e têm preços inadequados, isso absolutamente não
significa que esse dispositivo "mais barato" tenha um preço realmente razoável e valha a pena. Tente obter mais
informações sobre sua estrutura interna e como funciona, como um dispositivo independente com seu próprio
software ou como um dispositivo passivo de entrada/saída que usa programas externos ou funcionalidade do
simulador.

c. "Inclui uma placa de circuito impresso personalizada", possui uma "placa de circuito impresso personalizada"
ou apenas uma "placa de circuito impresso".
O que é isso? Em resumo, é um pequeno pedaço de plástico composto ao qual os componentes eletrônicos são
conectados sem fios. Você pode aprender mais sobre essa técnica na Internet, por exemplo, no site Sparkfun.

Preço:
Hoje todos, inclusive você, podem encomendar qualquer PCB online, em qualquer quantidade. Mesmo para o
PCB mais "complexo" que poderia ser usado em tais módulos, esse preço pode ser de US $ 0,2 se uma
encomenda de cem peças ou US $ 1-5 se apenas uma PCB for solicitada.
E qualquer PCB desse tipo é "feito sob medida", isso não significa que seja especial de forma alguma. Na verdade,
para um dispositivo simples, que inclui apenas vários botões/encoders, esta PCB é uma piada, você pode ter ou
não, pode ser apenas alguns centímetros de fios conectando os botões ao soquete.

d. “Tela LCD/TFT de alta resolução"


"Alta resolução" significa apenas que esta tela LCD possui sua resolução usual, típica para seu tamanho, nada
mais. Pode haver alguma diferença para telas pequenas, mas você quase não vê diferença na imagem entre as
telas de 120ppi e 96ppi (ppi = pixels por polegada).

Nota: O GNS530 real tem tela com resolução horizontal de 320 pixels, ou 79 ppi de resolução. Mas a resolução
típica para telas de LCD desse tamanho que você pode encontrar no mercado agora é geralmente de 480 a 800
pixels. De fato, pode-se dizer que uma tela de alta resolução torna esse dispositivo menos realista.

e. "Interruptores de alta qualidade (encoders, botões, LEDs, parafusos, etc.)", "Encoders com botões
incorporados" .

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O que é exatamente essa "alta qualidade"? Olhe para esses encoders (US $ 0,1 - 0,2 por peça), eles são "de alta
qualidade", e posso confirmar isso, porque tenho muitos deles (esses pequenos encoders podem ser usados em
painéis de espessura fina.

Nota: o encoder caro de "alta qualidade" não significa que ele funciona melhor. Isso pode ser o contrário.
Qualquer encoder mais barato de qualquer tipo funciona perfeitamente com o SimVimCockpít/ArdSimX.

f. "Realista", "não é mais necessário usar o mouse"


Realista é uma noção muito elástica. Se o seu simulador, ou programa personalizado, fornece todas as
funcionalidades de algum instrumento, como na vida real, o G1000 por exemplo, a única coisa que pode torná-
lo mais "real" é usar botões baratos colocados em algum "painel" de papelão ou uma simples máscara de
instrumento. Por que você precisaria pagar tanto pelo que pode fazer facilmente, sem nenhum custo.

De qualquer forma, você sempre se lembrará de que está em sua casa, não em um avião, e não importa se você
tem esses botões em um painel ABS moldado por um valor altissimo, no painel "todo em metal" pintado ou é
apenas o seu painel de PVC/plexiglás pintado por conta própria que pode ter uma aparência muito real por um
valor muito mais em conta.

g. "Feito em ... seu país"


Obviamente, todos eles fabricam seus produtos no país de origem, mas não se acham lisonjeados ao pensar que
todos os componentes de "alta qualidade" usados em qualquer um desses dispositivos são "fabricados nos
EUA". Você pode ter certeza de que a maioria deles foi comprada, ou pelo menos produzido na China. E esse
fato não significa "baixa qualidade" agora, como costumava ser há 20 anos.

Além disso, a "publicidade" agressiva do design do site e a qualidade das imagens podem atraí-lo à primeira
vista. Não se deixe enganar pois hoje em dia não é um problema ter páginas da Web de aparência sofisticada, e
muitas vezes você nem precisa saber nada sobre HTML. Por outro lado, alguns sites com design modesto, sem
slogans de auto-elogio, sem informações pseudo-técnicas excessivas, podem conter produtos bons e baratos.

39.3. Custos reais.


Esta é minha opinião, algum tipo de "moldura" simples com botões, chaves e até tela LCD para Nav/Com, GPS,
G1000, por mais autêntica que pareça, certamente não pode custar muito caro.
Poderia ser apenas se todos os detalhes, todos os botões fossem feitos à mão do zero e levassem 20 a 40 horas
de trabalho manual de baixa qualificação, alguns desenhos de projeto são feitos apenas uma vez.

Estou falando daqueles produtos que não contêm produtos eletrônicos e de software proprietários, que muitas
vezes foram na verade desenvolvidos por nós, dentro do dispositivo que o tornam único, sem o qual não pode
funcionar. Dispositivos bonitos, porém, simples, não devem enganar as pessoas e fazê-las pensar que estão
comprando algo único e auto-suficiente.

Se alguém criar um módulo EHSI, GPS ou G1000 genuinamente "independente" com seu próprio
controlador/computador, que contém software totalmente independente para exibir todos os modos e mapas
sem usar os recursos do simulador e terá sua própria comunicação (USB, LAN ) para obter informações do
simulador, esse sim será um dispositivo que pode custar caro.
Poderíamos fazer esse GPS no Raspberry usando nosso protocolo e o software SimVim Panel, mas não é tão
essencial agora, quando no X-Plane-11 você pode simplesmente usr seu bom GPS/G1000 em qualquer tela

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externa. Você nem precisa comprar uma moldura, todos podem pegar um pedaço de plástico, adicionar alguns
botões e usá-lo como uma máscara na tela externa.

39.4. Você escolhe.


Claro, talvez eu esteja tomando demais, tentando convencer os construtores de cockpit a não apoiar a
comercialização excessiva de um hobby desse tipo. Mas as pessoas geralmente esquecem que vão construir seu
simulador de cockpit, não um avião real. Lembre-se de que a maioria dos componentes e módulos caros da
cabine de pilotagem no mercado não é voltada para os construtores de cockpits, caso contrário, não seriam tão
caros. Por que você deve comprar o instrumento com motor de passo mais simples por US $ 200 quando pode
gastar literalmente minutos e US $ 5 para fabricar você mesmo?

Se você ainda acha que não pode fazer algo sozinho, observe os preços, pelo menos pode encontrar alternativas
muito boas, kits, como o conjunto completo de painéis Boeing737 (placas de cobertura) por US $ 150-200 ou
instrumentos medidores por US $ 20-50.

Fornecemos às pessoas uma interface gratuita e estamos tentando fornecer todas as informações técnicas
possíveis para mostrar que todos podem fazer tudo sozinhos, sem gastar muito tempo.

No mínimo, você deve saber sobre alternativas à compra de hardware caro, e eu não diria que você pode
compensar essas despesas gastando "horas extras" em seu trabalho bem remunerado no escritório (não no
escritório).

Talvez em algum momento também produzamos nossos próprios dispositivos quando tivermos uma empresa
registrada, mas acredito que pelo menos tentaremos mantê-los o mais barato possível para usuários
domésticos. E, claro, a interface do SimVimCockpit permanecerá gratuita.

É por isso que queríamos criar condições em que pudéssemos incentivar as pessoas a fazerem cockpits muito
baratos, mas muito "reais" manualmente em poucas horas. Não há necessidade de usar metal ou outros
materiais caros para o cockpit, o principal é um painel que pareça real, com tamanhos certos e todos os
controles.

Até o painel "feito de papelão" pode parecer muito com um painel real. Como exemplo, nosso painel Baron 58
de plástico/madeira levou cerca de 100 horas de trabalho para construir (mais pedestal) e talvez cerca de US $
50-100 para todos os materiais (a maioria deles era grátis).

Figura 250 – Visão geral dos painéis e console de manetes.

40. Faça Você Mesmo- G1000 (e G500 / 2000/3000) são exibidos para trabalhar com o SimVimCockpit.

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Como sempre, quero inspirá-lo a fazer as partes do cockpit sozinho. Porque é simples, rápido e gratuito.

Você pode se surpreender, mas criar um módulo "complexo" como o G1000 é uma das coisas mais simples que
você pode fazer no seu cockpit!

Se você ainda acha que não pode fazer isso sozinho, que opções você tem?

Atualmente, você pode encontrar uma dúzia de fabricantes de G1000 no mercado de simuladores que vendem
seus produtos por preços que variam de US $ 600 a US $ 10000. Alguns desses sistemas caros estão posicionados
como dispositivos "profissionais e certificados" para escolas de vôo, que podem até ter seu próprio software,
mas a maioria é proclamada como adequada para "construtores de cabines domésticas".

Algumas delas são moldadas em plástico ABS e podem ser indistinguíveis da Garmin real, com todos os cantos
certos, raio, cores, textura, luz de fundo, cada milímetro é uma obra de arte, você pode pendurá-la na parede e
admirá-la, soprando o poeira, ou você pode usá-lo como peças de reposição para sua máscara G1000 real no
avião quando estiver quebrada.

Os outros são mais simples, têm uma superfície plana na moldura, ou é apenas uma máscara no monitor, com
ou sem luz de fundo, feita de acrílico, você não sente pena de arranhá-los com uma chave de fenda por acidente.

Você pode estimar se isso é realmente acessível para você e se vale a pena gastar seu dinheiro com alguns
botões simples e superfície lisa. Mesmo que você encontre a máscara G1000 mais simplificada, ainda será muito
caro usá-la no cockpit de sua casa.

Figura 251 – Painel Frontal do G500.

Além disso, você pode encontrar pelo menos uma réplica aviônica do G500/G600 por US $ 1000, também é uma
tela LCD com o painel para exibir o MFD/PFD usando um dos conhecidos programas do G600
Alguns outros dispositivos, como GPS (430/530), são vendidos por preços entre US $ 200 e US $ 1000.

Você pode estimar se realmente vale a pena, apenas aprendendo mais sobre como tudo isso funciona. Você
pode se surpreender.

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40.1. Onde estão todos os outros Gs?
Por que ninguém produz G2000/G3000? Talvez por ser muito mais simples, seja apenas um quadro simples com
12 botões absolutamente semelhantes? Como alguém pode convencer as pessoas de que este é um dispositivo
"muito complicado" e caro? Sem chance. "Vamos lá, é apenas um pequeno monitor com uma fileira de botões!"
E assim é.

Claro, não mencionei sua tela sensível ao toque de controle aqui.

Figura 252 – Painel Frontal do G2000/G3000.

40.2. Como funciona?


Cada módulo de hardware do simulador executa duas funções, são elas; controle de entrada através de
interruptores, botões e chaves, e também saída de dados através de display, indicadores e ponteiros. E, de fato,
módulos como G1000, GPS (430/530), EFIS e outros módulos "complexos" que possuem uma tela TFT para exibir
informações do simulador, são alguns dos dispositivos mais simples!

Eles são ainda mais simples de fabricar do que alguns dos painéis de comutado/anunciador ou um módulo de
piloto automático. Por quê?

40.3. Apresentação de Saída da informação.


Para exibir informações, esses módulos simplesmente usam uma tela LCD como monitor conectada ao seu
computador usando um cabo de vídeo padrão VGA ou HDMI.
Todas as informações de vídeo a serem exibidas são fornecidas pelo próprio simulador ou por algum programa
de instrumento adicional presente no seu computador.
Isso significa que o dispositivo em si não usa o LCD, não possui nenhum software ou eletrônica proprietário para
exibir algo na tela.

40.4. Entrada de informações.


Esses vários botões e 2 até 4 encoders também não estão fazendo nada pelo próprio módulo.
Todos esses elementos de controle são usados para enviar comandos para o seu simulador, usando um destes
dois métodos de comunicação USB:

a. Protocolo de dispositivo USB HID (Human Interface Device).


Neste caso ocorre a emulação de botões do joystick, sem a necessidade de nenhum outro software ou plugin.

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b. Interface de "emulação de porta serial virtual" que deve ser suportada por um programa adicional no FS/P3D
ou por um plugin no XPlane.

Portanto, como você pode ver, a estrutura desse dispositivo é muito simples, consiste em apenas 3 partes:

c. visor LCD,
d. uma ou várias PCBs pequenas com alguns botões conectados a algum controlador de entrada e
e. tampa para servir como moldura, que pode ser cortada de qualquer material adequado, até papelão.
f.

Figura 253 – Esquema do sistema GNS430/530 através da USB.

Figura 254 – Esquema do sistema GNS430/530 através do SimVimCockpit.

Para enviar comandos de entrada ao simulador, todos os botões estão conectados ao controlador HID ou "porta
serial virtual" (um pequeno chip) conectado ao soquete USB do seu computador. Toda a comunicação é
fornecida pelo protocolo padrão do dispositivo HID, ou pelo plugin X-Plane, ou ainda pelo programa no FS/P3D.

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INTERFACE SIMVIM
O software ArdSimX e SimVimCockpit usa o método de "portas seriais virtuais" para comunicação entre o plugin
do SimVimCockpit instalado no XPlane e a placa controladora Arduino MEGA, claro isto se você não estiver
usando a conexão Ethernet.

Assim, usando nossa interface SimVimCockpit, você pode conectar diretamente, ou com placas de extensão,
todos os botões, comutadores, encoders ao controlador Arduino MEGA com o firmware SimVimCockpit
carregado e configurá-los para este dispositivo específico com facilidade.

40.5. Qual tela de LCD usar?


Não pense que você precisa de um LCD "especial" para o seu PDF, MFD, EFIS ou GPS. De fato, você pode usar
qualquer tela LCD disponível, mesmo um monitor LCD muito antigo que possa encontrar gratuitamente em sua
casa ou comprar no mercado de "segunda mão" por US $ 5 ... US $ 50.

Como exemplo, posso contar com cerca de 15 monitores antigos e telas de LCD de diferentes tamanhos
armazenados em minha casa, alguns deles são nossos próprios monitores usados antigos, outros foram
comprados por preços entre US $ 10 e US $ 50.

40.6. Tamanho da tela LCD.


Não sei por que você precisaria que seus aviônicos Gxxx fossem um módulo destacável ou portátil, se você
estiver construindo seu próprio painel de uma aeronave em particular. Ou talvez você esteja pensando, se eu
posso fazer isso por mim mesmo, então posso ganhar mais e começar a vender. Porque, se você deseja que ele
seja modular entre seus painéis, supondo que você tenha mais de um painel em sua casa que precise deste
módulo, ainda é mais barato torná-lo estacionário, como moldura, para cada painel.

Se você deseja transformá-lo como "módulo", pode encontrar e comprar a tela LCD ou o pequeno monitor
exatamente (+/-) que se ajusta ao tamanho da tela do módulo. Pode custar de 30 a 150 $$.

41. Como exibir a tela GPS em um monitor adicional.

41.1. GPS no monitor externo no X-Plane 11.


Você pode usar um monitor secundário conectado ao seu computador X-Plane 11 e apenas mover o GNS530
para ele. Primeiro, abra a ferramenta de configuração do driver da tela e coloque o segundo monitor na posição
desejada.

Em seguida, abra a janela GPS no X-Plane 11, desencaixe-a e mova-a para o segundo monitor. Abaixo estão
alguns exemplos de como mover o GNS530/430 para um pequeno monitor LCD de 7 "e um monitor de 19".

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Figura 255 – Tela do XPlane11 para configura o monitor LCD.

Figura 256 – Tela do GNS430/530 já no monitor LCD a partir do XPlane11.

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INTERFACE SIMVIM
41.2. Como remover os painéis das janelas de instrumentos pop-up no X-Plane 11.
Quando você usa um módulo "autônomo" externo, como o GNS430/530 ou o G1000 do tipo faça você mesmo,
incorporado no painel, não é necessário que o painel da janela fique visível na tela LCD externa.

O X-Plane 11 permite remover todos os painéis GNS430/530, FMS e G1000 - você pode ler como fazer isso no
site de desenvolvedores do X-Plane.

Em resumo, você só precisa criar um arquivo gráfico em branco de extensão PNG pequeno de 1 × 1 pixel,
chamado Garmin_530_2d.png ou Garmin_430_2d.png, e colocá-lo na pasta "GPS FMS /", localizada dentro da
pasta raiz da aeronave. Se essa pasta não existir, você deve cria-la:

"../Seu_plano/cockpit/radios/GPS FMS /"

Figura 257 – Criando o arquivo Garmin_530_2d.png.

Se você deseja que a moldura do GPS fique desativada para todas as aeronaves, coloque esses arquivos gráficos
em branco de extensão PNG pequeno de 1 × 1 pixel, na pasta de bitmaps do X-Plane, não esqueça de mover ou
renomear os arquivos originais Garmin_530_2d.png ou Garmin_430_2d.png antes de adicioná-los :

"Pasta X-Plane/Recursos/bitmaps/cockpit/rádios/GPS FMS/"

Se você não deseja, ou não pode criar esse arquivo png 1x1 em branco, então pode fazer o download aqui, clique
com o botão direito do mouse e salve) no arquivo GNS530.

Nota: Você pode usá-lo para o GNS430 e outros pop-ups, apenas renomeá-lo de acordo).

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INTERFACE SIMVIM

Figura 258 – Sem a moldura do GNS430/530.

41.3. Módulo GPS DIY com interface SimVimCockpit.


Usando apenas duas placas multiplexadoras com SimVimCockpit e uma pequena tela LCD, você pode fazer o seu
GPS que pode ser um módulo separado ou apenas uma máscara conectada ao painel principal, como exemplo
disso, veja a foto do nosso painel Baron 58 abaixo.

Portanto, seu GPS terá apenas alguns fios - 4 linhas de barramento de endereços, 2 entradas e GND, a
alimentação de +5v pode ser obtida na placa da tela LCD ou na fonte de alimentação comum no painel do
cockpit.

Opções: No total para que você possa atender de 18 a 22 entradas, você precisará usar 2 multiplexadores, ou
um multiplexador e algumas entradas diretas adicionais.

Figura 259 –Construção do GNS430/530.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 260 –painel de um cockpit com váras molduras, inclusive a do GNS430/530.

Tudo feito manualmente gasta-se cerca de 3 horas e usando PVC semi-rígido, frequentemente usado como placa
pelos anunciantes, uma faca, lima e lixa:

41.4. A nossa placa de rosto Baron 58 GPS.


No AliExpress, uma tela LCD de 7 "com um controlador pode ser comprada por US $ 30.
Uma tela de 7 "é mais larga que a tela do GPS, mas é barata e não impede a colocação dos botões laterais acima
dela, porque a tela está embutida no painel frontal. Sua largura total é quase exatamente igual ao GNS real.

Fazer esse GPS custará cerca de US $ 50 (US $ 30 para um LCD de 7 "com um controlador, US $ 2 ... 10 para
todos os encoders e US $ 0,0 ... 0,5 para todos os botões. Qualquer plástico/PVC pode ser usado como material,
ou mesmo apenas papelão duro e suas mãos.

Além disso, você pode usar qualquer LCD disponível, retirado de um monitor antigo de qualquer tamanho,
colocado atrás da tampa do painel, portanto, não é necessário tentar encontrar um pequeno LCD de 5 ".. 7". É
o seu cockpit. Você pode fazer o que precisar e não há razão para o GPS ser destacável do seu painel.

41.5. Janela pop-up do GPS no monitor externo no X-Plane 10.


No X-Plane 10, também é possível "mover" o GPS para a tela LCD embutida no painel do cockpit. Mas, neste
caso, você pode fazer isso apenas quando o X-Plane estiver no modo de janela. Expanda a janela verticalmente
para que a parte do painel na tela fique visível na tela inferior. Em seguida, você pode abrir o pop-up do GPS e
movê-lo para a posição desejada.

Desvantagem: você não pode alterar o tamanho do GPS, a única coisa que definirá o tamanho é a resolução da
tela externa. Se algum GPS de terceiros estiver instalado no seu X-Plane 10 e seu tamanho for alterável, você
também poderá usá-lo dessa maneira.

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Figura 261 –Movendo o GPS para a tela LCD embutida no painel do cockpit.

Figura 262 –Movendo o GPS para a tela LCD.

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42. Configuração manual do Trim elétrico (MET).

42.1. Como funciona.


O controle de compensação elétrica de inclinação, é um interruptor "dividido" localizado no yoke. Isso permite
que o pitch da aeronave seja controlado pelo polegar, não usando a roda do compensador manual, localizada
no pedestal. Mover esta chave para cima ou para baixo ativa o servo de compensação, o que também resulta
no movimento da roda do compensador.

Figura 263 –Controle do servo compensador de inclinação. Localizado no manche.

Quando o piloto automático é acionado, ele controla o servo de compensação de inclinação, quando o piloto
automático não está ativado, a compensação elétrica pode ser usada livremente para comandar o servo motor
de compensação de inclinação em vez do piloto automático. Se o interruptor de compensação for movido
enquanto o piloto automático estava ativado, ele desativa automaticamente o AP (rotação e inclinação), não
afetando o FD (Fly Director).

42.2. Por que é switch dividido.


Você sempre deve mover ao mesmo tempo os dois interruptores para controlar o servo de compensação, mover
apenas um lado do comutador não deve acionar a compensação. Se você mantiver um lado do interruptor
pressionado por mais de alguns segundos (dependendo da aeronave), o interruptor de compensação será
desativado automaticamente.

O interruptor de compensação está dividido em duas partes por segurança. Se fosse um único interruptor, você
poderia bater acidentalmente no interruptor de compensação com o polegar na hora muito errada, e talvez
desativar o AP. Além disso, um interruptor pode ficar travado e levar a uma perigosa sobrecarga rápida.

O interruptor esquerdo é o contato "ARM", pode ser um contato de segurança simples ou um interruptor de
controle da embreagem para o servo de compensação, o interruptor direito controla os contatos UP e DN para
mover o servo.

Além disso, a velocidade do movimento da compensação elétrica pode depender da velocidade do ar atual,
portanto, o movimento da compensação diminui quando a velocidade do ar aumenta para obter uma resposta
mais consistente.

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42.3. Funcionalidade e configuração do SimVim MET.
Para a funcionalidade do “trimmer” elétrico, adicionamos uma função SimVim personalizada, que permite criar
o TE (trimmer elétrico) no seu cockpit da mesma maneira que em aeronaves reais. Isso significa que, com o
interruptor de compensação bidirecional, você controla o motor DC que gira a roda de ajuste fino da
compensação de inclinação.

Nota: O mesmo motor de CC é usado nos comandos de ajuste automático de inclinação do piloto automático
para girar a roda do compensador de ajuste da inclinação. Nesse caso, o encoder conectado à roda do
compensador é desativado enquanto o AP está ativado.

Uma implementação simples e óbvia da chave do compensador está usando a chave direita como atuador de
comandos de compensação para cima/para baixo e a chave esquerda opera como um interruptor serial para o
circuito da chave de comando:

Figura 264 – Esquema elétrico do compensador de inclinação. Localizado no manche.

Figura 265 – Tela de configuração do Eletric Trim Up/Dn.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 200


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Como você pode ver, para fazer esses interruptores bidirecionais, você pode usar um par de botões
momentâneos, Figura 264, circuito elétrico da esquerda, ou interruptor de 3 posições com mola para retorno
ao centro, Figura 264, circuito elétrico da direida

Para atribuir a função de compensação elétrica no configurador, localize o parâmetro "Trim elétrico Up/Dn"
,Elec_Trim, para a chave de 3 posições, ou mesmo dois botões.
O parâmetro "Electric Trim ARM" não é utilizado neste momento, mas pode ser implementado mais tarde e
assim adicionar um sinal de saída para a ativação da embreagem do motor CC, se houver demanda.

42.4. Controle de motor DC de compensação.


Para controlar o motor CC para girar a roda de compensação, dois sinais de saída são usados no SimVimCockpit.
Você precisa atribuir dois parâmetros no configurador, são eles, o "Elec_Trim_A" e "Elec_Trim_B" a qualquer
par de pinos de saída ou saídas de driver/registro.

Essas duas saídas A, B você precisa conectar a qualquer placa de circuito H-Bridge de motor CC adequada, como
L298N, etc.. Além disso, você precisa adicionar um redutor de engrenagem para obter a velocidade de rotação
desejada para sua roda.

Figura 266 – Esquema de utilização do motor CC para atuar na roda do compensador.

Figura 268 – Tela de configuração do Eletric Pitch Trim DC motor.

INSTRUTOR: IVENS ALBERTO MEYER – FENIX EDUCACIONAL EIRELI PÁGINA 201


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Para poder girar a roda manualmente, você precisa de alguma embreagem de atrito que não o impeça de girar
a roda.

Em uma implementação mais "avançada", consulte a nota acima para o parâmetro "Electric Trim ARM", você
pode ter uma embreagem eletromecânica que é ativada apenas quando o trim elétrico ou o pitch pitch AP estão
funcionando.

43. B737-800 Painel elétrico.

43.1. Componentes utilizados.


Para replicar a exibição do painel elétrico B737-800, você pode simplesmente usar qualquer indicador de 7
segmentos apropriado, cinco indicadores de 3 dígitos no total.

Para melhor realismo, para poder exibir algumas mensagens de teste além dos dígitos, você pode usar a tela
TFT de 4,3 ", mas esse método requer suporte adicional de programa e hardware e não pode ser usado
diretamente com o SimVim.

Outra opção adequada para uso direto com o SimVim, você pode construí-lo usando um display LCD de
caracteres de tamanho adequado. O melhor seria um par de LCD 24 x 1, mas não existe (pelo menos não o
encontrei).

Mas há exibições de caracteres 24x2 com tamanho bastante adequado. Você pode tirar duas dessas telas com
símbolos brancos, colocá-las atrás da máscara do painel como na figura abaixo e cobrir com vidro verde escuro
para obter caracteres verdes.

Figura 269 – Idéia de como construir o painel do B737-800.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 269 – Detalhe da idéia de como construir o painel do B737-800.

43.2. Configuração.
Depois, você pode atribuir os parâmetros necessários, tais como tensão, corrente, frequência, como de costume
no configurador. Para ambos os LCDs, apenas a primeira linha é usada para exibir dados. Veja como usar o LCD
com o SimVimCockpit.

Nota: Quais dados e como podem ser exibidos dependerão do modelo B737 que você está usando. Para uso
padrão, apenas o parâmetro "DC_Volts_Selected" pode ser usado agora para exibir o valor DC e Bus_Amps,
Bus_Volts, Battery Amps, Volts.

Para aeronaves personalizadas, vários nomes especiais do SimVimCockpit foram implementados e podem ser
usados. Todas as posições do display elétrico podem ser atribuídas à saída e todo display mostra o valor dos
dados correspondentes, de acordo com a posição dos interruptores rotativos.
Você precisa selecionar no configurador e atribuir para exibir estes 5 parâmetros:

DC_Volts_Display - exibe volts DC, dependendo da posição do seletor DC


DC_Apms_Display - exibe Amperes DC, dependendo do seletor DC
AC_Volts_Display - exibe volts CA, dependendo da posição do seletor AC
AC_Amps_Display - exibe amplificadores de CA, dependendo do seletor de medidores de CA
AC_Freq_Display - exibe a solicitação de CA da fonte selecionada pelo seletor de medidores de CA

Exemplos de mapeamento de entrada e saída do SimVimCockpit para diferentes aeronaves, pode ser consultado
no capítulo 33.4.

Configuração

Depois, você pode atribuir os parâmetros necessários (tensão, amperes, frequência) como de costume no
configurador. Para ambos os LCDs, apenas a primeira linha é usada para exibir dados. Veja como usar o LCD com
o SimVim.

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INTERFACE SIMVIM
Nota: Quais dados e como podem ser exibidos dependerão do modelo b737 que você está usando. Para uso
padrão, apenas o parâmetro "DC_Volts_Selected" pode ser usado agora para exibir o valor DC e Bus_Amps,
Bus_Volts, Battery Amps, Volts.

Para planos personalizados, vários nomes especiais do SimVim implementados e podem ser usados. Todas as
posições do display elétrico podem ser atribuídas à saída e todo display mostra o valor dos dados
correspondentes, de acordo com a posição dos interruptores rotativos.
Você precisa selecionar no configurador e atribuir para exibe estes 5 parâmetros:

DC_Volts_Display - exibe volts DC, dependendo da posição do seletor DC


DC_Apms_Display - exibe Amperes DC, dependendo do seletor DC
AC_Volts_Display - exibe volts CA, dependendo da posição do seletor AC
AC_Amps_Display - exibe amplificadores de CA, dependendo do seletor de medidores de CA
AC_Freq_Display - exibe a solicitação de CA da fonte selecionada pelo seletor de medidores de CA

44. Rádios estilo Collins.

44.1. Componentes utilizados.


a. Materiais gerais.
Pedaço de PVC rígido (60 x 66 mm)
Pedaço de plexiglás vermelho escuro (60 x 32 mm)
Tinta acrílica em aerossol
Peças de PVC para moldura (ou moldura impressa em 3d)

b. Materiais de Eletrônica 2 displays de 7 segmentos


Interruptor rotativo
Interruptor momentâneo de 2 vias
2 botões (ou 3)
2 codificadores (ou um com botão)
2 -4 LEDs (opcional)

Custos de todos os aparelhos eletrônicos - cerca de US $ 15.

45. Como fazer um codificador coaxial duplo barato.

Se você precisar de um encoder duplo para o seu painel, faça você mesmo usando dois encoders baratos e duas
rodas de engrenagem do mesmo tamanho, conforme mostrado na figura.
Dois tubos são usados como alças para o encoder, um deslizando dentro do outro.

O tubo interno está solidamente conectado ao eixo do 1º encoder e o tubo externo é conectado à engrenagem,
que transfere a rotação para o 2º encoder.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 270 – Detalhe da idéia de como construir um encoder duplo.

Figura 271 – Encoder de eixo único.

Pelo menos o primeiro encoder pode ter um interruptor de botão embutido utilizável.

45.1 Encoder coaxial duplo barato de DIY.


Você pode fabricar o Coaxial Dual Encoderl, usando dois encoder baratos (US $ 0,3 cada) com eixos de plástico,
conforme mostrado na figura.
Perfure os eixos do encoder, pegue uma haste de metal, insira-o nos dois encoder e aperte de um lado.

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INTERFACE SIMVIM

Figura 272 – Adaptação para Encoder duplo de eixo único.

Figura 273 – Modelo de Encoder de eixo único.

Para esta construção, esses encoders baratos com eixos de plástico podem ser perfeitamente utilizados.

49.1. Outra opção barata (com botão de pressão).


O diagrama mostra um encoder barato com eixo de plástico e o segundo é o encoder presente em um "mouse".
Como opção, um botão simples e barato pode ser usado como chave.

Orçamento - cerca de US $ 1 para os dois encoders e um botão.

Figura 274 – Adaptação para Encoder duplo com botão de eixo único.

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INTERFACE SIMVIM
46. Instrumento de duas agulhas com dois steppers.
Se você precisar de um instrumento de duas agulhas, mas não possuir um mecanismo adequado para um motor
de passo ou para vários motores de passo em eixos concentricos, poderá usar motores de passo separados para
cada agulha com um conjunto de engrenagem adicionais.

As duas engrenagens devem ter o mesmo diâmetro:

Figura 275 – Adaptação para 02 agulhas em um mesmo eixo.

O segundo motor de passo, neste caso o inferior, pode ter um disco sensor de posição zero diretamente em seu
eixo.

Um motor de passo deve ser configurado com mapeamento invertido. Para evitar isso, você pode adicionar uma
terceira roda dentada, como mostrado na figura abaixo. Ou qualquer outra combinação de marchas pode ser
usada, dependendo do design do seu medidor, por exemplo, quando você tem duas agulhas coaxiais com
engrenagens, como na figura 276, a imagem da direita.

Figura 276 – Adaptação com engrenagens para 02 agulhas em um mesmo eixo.

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INTERFACE SIMVIM
47. Mecanismo de retorno Hold/Push para um interruptor de partida do motor.
Para criar um mecanismo de retorno para uma chave de partida do motor, quando a chave é mantida na posição
de partida até que a RPM do motor seja elevada para o nível sustentado, como no caso do B737, você pode usar
o parâmetro "Starter_Return_ #".
Pode ser atribuído como uma saída digital simples para um eletroímã ou como uma saída servo, se isso for
preferível a você.
Este parâmetro está associado a um dataref personalizado SimVim personalizado que é usado como saída para
o atuador de acordo com cada modelo de avião específico atualmente carregado no X-Plane.

47.1. Como funciona.


Quando uma aeronave é carregada no XPlane, o plugin SimVimCockpit lê e salva os dados do valor da RPM do
motor relacionado a este modelo específico de aeronave e o mantém como sendo a RPM máxima do motor
(N2), na qual a chave de partida do motor será mantida acionada até que o motor acelere a esta RPM, quando
então a chave é retornada. Esses dados de RPM do motor podem ser diferentes para cada modelo de aeronave,
em geral o padrão é 56% da RPM nominal.

Na partida do motor, o plugin monitora a RPM atual, neste caso a porcentagem da N2 e o compara com o valor
de dados predefinido. No momento em que a RPM alcança o valor predefinido, ele define "Starter_Return_1"
como "1". Então, quando a RPM aumenta para acima de + 5%, do valor predefinido em N2 "Starter_Return_1"
é definido como "0". Observe que esses + 5% fornecem ao servo cerca de 2 segundos para fazer uma mudança
completa da posição "off" para "push switch back".)

Portanto, esse parâmetro Start_Valve_Eng# pode ser usado tanto para um servo motor quanto para um
eletroímã, e deve funcionar corretamente para cada aeronave. Você não precisa se preocupar em encontrar
datarefs personalizados especiais para ele.

47.2. Mecânica do tipo push.


Quando você gira o interruptor para a posição inicial do GRD, a esquerda, ele é mantido nessa posição
mecanicamente pela chave, até que a rotação do motor seja aumentada para o valor inicial do modelo de voo
predefinido N2 e, neste momento então o atuador servo retorne o interruptor à posição OFF (AUTO).

a. Atribua o parâmetro "Starter_Return_1" (para o mecanismo nº 1) como saída servo e, em seguida, calibre
o servo no menu do plugin, conforme descrito aqui.
b. Na janela "Ferramenta de calibração", selecione o servo atribuído e, em seguida, mova o servo para a
posição "switch free" e insira o valor = 0, depois mova-o para a posição "push the switch back" e insira o
valor = 1.

Figura 277 – Chave Tipo Hold/Push com servo motor.

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INTERFACE SIMVIM
Se você usar um solenóide/eletroímã como atuador, precisará atribuir o parâmetro "Starter_Return" como uma
simples saída digital para controlar o driver ou o relé relacionado.

Figura 278 – Chave Tipo Hold/Push com solenoide.

48.Configurador.

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