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Brasil
13 de setembro de 2020
Anabel Raissa Mendes
Brasil
13 de setembro de 2020
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Sumário
1 Prova 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 Questão 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Questão 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3 Questão 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4 Questão 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5 Questão 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2 Prova 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.1 Questão 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2 Questao 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Questão 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.4 Questão 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.5 Questão 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3
1 Prova 1
1.1 Questão 1
Considerando algumas informações essenciais obtidas no enunciado do exercício:
∙ O feixe de luz verde e vermelho são sempre coerentes: Isso significa que as ondas
chegam em fase, com seus máximos e mínimos sincronizados e a amplitude resultante
sendo a soma das suas amplitudes.
𝑟1 − 𝑟2 = 𝑚𝜆
Figura 1: Demonstração da diferença entre as distâncias para chegar ao ponto P, para d»D, ou seja, 𝑟1
considerado paralelo com 𝑟2
Pode-se observar, pela imagem acima, que 𝑟1 −𝑟2 = 𝑑sin 𝜃. Com isso, pode-se admitir
que os pontos para interferência construtiva são todos que satisfazem a condição:
𝑑sin 𝜃 = 𝑚𝜆 para 𝑚 = 1, 2, 3..𝑛 e o máximo central é o ponto de maior intensidade.
∙ O filme é um filme fino: ou seja, o feixe vermelho poderia mudar de fase, já que o pro-
cesso envolve a reflexão desse feixe (mas essa hipótese é descartada pela informação
anterior de que os feixes são sempre coerentes)
máximos como os pontos brilhantes e os mínimos como pontos escuros, uma vez que a
distância não interfere na quantidade de máximos ou mínimos.
b) Temos a interferência destrutiva quando as ondas chegam com uma diferença
de fase de meio ciclo, uma vez que a amplitude resultante será a diferença das amplitudes
de cada onda. Isso é independente da distância de D ao ponto C, pois os mínimos sempre
se anularão, enquanto nos máximos as amplitudes são somadas.
Na prova, foi considerado, apenas, a figura gráfica que é formada (com os máximos
e mínimos) e não as franjas, que são enxergadas pelo observador. Apesar das afirmações
feitas sobre a figura gráfica estarem corretas, faltou considerar o ponto de vista do obser-
vador
1.2 Questão 2
Para desenhar as imagens formadas, é preciso ter em mente algumas considerações
sobre optica geométrica:
∙ A luz não interfere com outros raios de luz que ela cruza
∙ Imagem virtual é formada pelo processo de prolongamento dos raios luminosos re-
fletidos
1.3 Questão 3
a) Para que dois feixes de luz sejam coerentes (e que, assim, haja a figura de in-
terferência) é preciso que esses feixes tenham diferença de fase constante, ou seja, que a
diferença de fase não varie com o tempo. O pulo aleatório de fase impede que a coerência
aconteça (ou continue), pois, mesmo que os dois feixes sejam coerentes, a partir do mo-
mento em que há o pulo aleatório de fase, a diferença de fase não será mais constante,
uma vez que essa fase será aleatória a respeito da fase anterior.
No caso do exercício, o feixe de luz incide perpendicularmente ao filme fino, o que
indica que não há desvio deste feixe e, logo, pode-se considerar que, para que os feixes se
encontrem antes do pulo aleatório de fase (que ocorre a cada 𝑡 = 1, 710−13 𝑠), o tempo de
trajetória de ida e volta deste feixe deve ser inferior à 𝑡 = 1, 710−13 𝑠.
O índice de refração para um meio 𝑛 pode ser definido pela razão entre a velocidade
da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio, ou seja: 𝑛 = 𝑣𝑐 Para calcular a distância
percorrida por esse feixe de luz dentro do filme, primeiro calcula-se a velocidade do mesmo,
e para isso pode se usar a fórmula anterior.
𝑐
𝑣=
𝑛2
Capítulo 1. Prova 1 6
3.108
𝑣=
1, 3
𝑣 = 2, 3.108
Sabe-se que a distância 𝑑 pode ser calculada por 𝑑 = 𝑣.𝑡, então, a distância per-
corrida (ida e volta) dentro do filme, será:
𝑑 = 39, 1.10−6
Como não há desvio do feixe, a largura máxima do filme para que o feixe se encontre com
o outro antes do pulo aleatório de fase será 𝐿 = 𝑑2 , portanto, 𝐿 = 19, 55.10−6 .
b) O problema é que o pulo aleatório de fase, como dito anteriormente, impede
que a diferença de fase seja constante e, logo, que haja uma interferência construtiva: as
condições de máximo e mínimo já não serão mais as mesmas e o máximo que poderá ser
visto é uma iluminação média.
Na prova, foi considerado o fato dos feixes terem que ser coerentes para que haja
interferência, e de que por isso, os feixes precisariam se encontrar antes do pulo aleatório
de fase, porém, a forma com que se tentou encontrar a largura não foi correta, pois, ao
ives de partir do tempo para encontrar a velocidade e a distância, partiu-se do fato de
que, na interferência construtiva, temos os máximos (o que é correto - porém não seria
possível chegar a largura, pois não se sabe para qual m é o máximo da questão)
1.4 Questão 4
A equação 𝑁.𝑑. sin 𝜃 = 𝜆 está correta, o que está errado é o meio pelo qual se diz
que ela foi obtida. Para obter a equação da forma correta, é necessário fazer sua dedução
pelo método qualitativo, explicado a seguir:
é uma onda harmônica cuja amplitude depende da diferença de fase, e se essa diferença de
fase é zero ou constante, a interferência é construtiva. A diferença de fase pode, portanto,
ser representada (em radianos) pela equação a seguir, onde Δ𝐿 é a diferença de caminhos:
2𝜋
Δ𝜑 = Δ𝐿
𝜆
Onde Δ𝜑𝑚 𝑙 é a meia largura de linha central (é a medida entre o centro de linha
e o mínimo mais próximo). Para a rede com N ranhuras separadas por uma distância 𝑑
e partindo do mesmo princípio de termos N ranhuras (fasores) paralelas e equidistantes,
no qual cada fasor tem seu par anulado, para a condição de mínimo, tem-se:
𝑁 𝑑 sin 𝜃𝑚 𝑙 = 𝜆
Na prova, o erro foi assumir que a equação era obtida através da figura de uma
rede de difração composta por N fendas - como a Figura 4, e não pelos fasores alinhados
no máximo central. O exercício foi resolvido assumindo que a equação foi obtida para os
casos que N eram muito grandes, onde podia se desconsiderar (N-1)d, pois o resultado
seria igual ao de Nd, mas usando fasores, a equação é verdadeira para qualquer valor de
N
1.5 Questão 5
Tem-se uma rede de difração com 𝑁 = 3 fendas, espaçadas por 𝑑 = 60𝜇𝑚, são
iluminadas por uma luz de 𝜆 = 550𝜂𝑚. Uma tela de observação é colocada a 𝐿 = 2, 5𝑚
Capítulo 1. Prova 1 8
𝑑𝑦2𝜋
Δ𝜑 =
2𝐿𝜆
3𝜋
Δ𝜑 =
2
Agora que se tem Δ𝜑, é preciso obter a intensidade. Sabe-se que o Vetor de Poyting
nos dá o fluxo de energia em um determinado instante, e ele é representado por:
𝑃 𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 1 ⃗ ⃗
𝑆= = 𝐸 *𝐵
𝐴𝑟𝑒𝑎 𝜇0
⃗ = 𝐸𝑐,
Como 𝐵 ⃗ tem-se:
1 ⃗2
𝑆= 𝐸
𝜇0 𝑐
Capítulo 1. Prova 1 9
é igual a magnetude de um dos fasores. Considerando que temos três campos elétricos com
a mesma amplitude (𝐴0 ), o campo elétrico resulante (no máximo central) terá a amplitude
de 𝐸 = 3𝐴0 = 3𝑅, uma vez que no máximo central a diferença entre os fasores é zero.
Como explicado anteriormente, a Intensidade é proporcional ao quadrado da amplitude
do campo elétrico, portanto:
𝐼 = 𝑅2
𝐼0 = 3𝑅2
𝐼 𝑅2
=
𝐼0 9𝑅2
50𝑚𝑊/𝑚2
𝐼=
9
𝐼 = 5.56𝑚𝑊/𝑚2
Na prova, o fato de que poderia associar Intensidade com Campo Elétrico (essencial
para a resolução do exercício) foi ignorado, e apesar de que tentou-se chegar a um valor
de Intensidade a partir de uma fórmula correta, o ângulo 𝜃 também foi obtido de forma
errada, o que, obviamente, não daria a resposta final correta.
10
2 Prova 2
2.1 Questão 1
Se a luz for considerada como uma onda, assim como um som, se um observeador
move-se com uma velocidade 𝑣 em relação ao meio, a velocidade da luz poderia estar
dentro de um intervalo que tivesse um valor máximo 𝑐 + 𝑣 ou mínimo 𝑐 − 𝑣
Por exemplo: se um trem desloca com uma velocidade de 150.000km/s em relação a
um observador em terra, esse trem seria ultrapassado por um feixe de luz com velocidade
de 300.000km/s medida pelo observador em terra. Já a velocidade da luz medida pelo
piloto do trem seria de 150.000km/s (300.000 - 150.000).
Então eu posso medir a velocidade do trem a respeito da onda sonora medindo a
velocidade da onda sonora a respeito do trem - se eu meço a velocidade da onda sonora
a respeito do trem (com um instrumento) e eu sei que a velocidade da onda sonora
a respeito do ar é um valor constante, pela diferença entre a velocidade medida e a
velocidade constante, eu sei a velocidade do trem a respeito do ar.
Michelson e Morley tentaram medir a velocidade da terra a respeito do eter: como
os braços do interferômetro possuíam mesmo comprimento, a intensidade do feixe quando
incidisse sobre o anteparo dependeria das interferências construtivas ou destrutivas. Se os
feixes de luz tivessem diferentes velocidades em ambas direções, padrões de interferência
seriam observados.
Considerando-se que um dos feixes move-se numa direção paralela à de propagação
do Éter, a velocidade da luz deveria, portanto, se mover contra o Éter:
𝑢 = (𝑐 − 𝑣)
Sendo L o comprimento dos braços, o tempo de ida 𝑡1 do feixe de luz (na direção do
movimento):
𝑐−𝑣
𝑡1 =
𝐿
Agora, para o caminho de volta 𝑡2 :
𝑐+𝑣
𝑡2 =
𝐿
Então, o tempo total deveria ser:
𝑐−𝑣 𝑐+𝑣 2𝐿𝑐
𝑡1,2 = + = 2
𝐿 𝐿 𝑐 − 𝑣2
2𝐿 1
𝑡1,2 =
𝑐 1 − 𝑣𝑐22
Capítulo 2. Prova 2 11
2.2 Questao 2
Para deduzir as Transformadas de Lorentz, é preciso, primeiramente, definir qual
o tempo próprio e entender o efeito da dilatação do tempo e de comprimento. Usando a
imagem a seguir:
A dilatação do tempo nos mostra que, quando ocorre dois eventos, há uma dife-
rença de tempo entre o referencial que está parado em relação ao objeto (ou seja, ele está
em movimento, que no caso é o S’ - vamos chamar o tempo de Δ𝑡′ ) e o referencial que
Capítulo 2. Prova 2 12
Figura 8: Referenciais
Δ𝑡 = 𝛾Δ𝑡′
Onde 𝛾 = √︁ 1 2
e 𝛾 é o Fator de Lorentz. O comprimento L, referente ao referencial S,
1− 𝑣2
𝑐
é:
𝐿 = 𝑣.Δ𝑡
Δ𝑡 é o tempo que o objeto leva para passar na frente do observador em repouso, quando
o objeto está em movimento.
Agora pegando o referencial S’, percebe-se que, neste referencial, o objeto está
parado, quem está andando é o observador S, com velocidade −𝑣, pois é no sentido
contrário. Considerando o modulo da velocidade, temos:
𝐿0 = 𝑣.Δ𝑡′
Δ𝐿 Δ𝐿0
=
Δ𝑡 Δ𝑡′
Δ𝐿 Δ𝑡
=
Δ𝐿0 Δ𝑡′
𝐿0 é o comprimento próprio, pois está estacionário ao objeto que será medido, e Δ𝑡 é
o tempo próprio, pois os dois eventos (medir o objeto, no caso) acontecem na mesma
posição. Portanto: Δ𝑡′ = 𝛾Δ𝑡, logo:
𝐿0
𝐿=
𝛾
Essa é a dilatação da distância.
Agora, pra calcular x, precisa ser considerado a distância entre S e S’, que é
Δ𝑥 = 𝑣𝑡. E pela figura, pode-se observar que Δ𝑥 = 𝑥 − 𝑥′ , logo:
𝑥 − 𝑥′ = 𝑣𝑡
Capítulo 2. Prova 2 13
𝑥′
𝑥 = 𝑣𝑡 +
𝛾
ou √︃
′ 𝑣2
𝑥 = 𝑣𝑡 + 𝑥 1−
𝑐2
√︃
𝑣2
𝑥′ 1 − = 𝑥 − 𝑣𝑡
𝑐2
𝑥′ = 𝛾(𝑥 − 𝑣𝑡)
2.3 Questão 3
Para responder a questão, é preciso entender que a existência do efeito fotoelétrico
não contraria a teoria clássica, porém como entendemos o efeito fotoelétrico classicamente,
é: o campo elétrico da luz vai movimentar o elétron até que a energia dele seja suficiente-
mente para que ele escape do metal, e então aparecerá a corrente. Como o campo elétrico é
relacionado a intensidade, se ele é iluminado com uma intensidade baixa, o valor do campo
será pequeno e, consequentemente, a transferência de energia pro elétron acontecerá em
um rítimo menor, e demoraria mais para ele ganhar energia suficiente para escapar do
metal (o que, na experiência de Philipp Lenard, não acontece, pois logo que se se incide
luz é observada a corrente, independente da intensidade). Outro fato observado na expe-
riência de Philipp Lenard é que para o efeito fotoelétrico se evidenciar, a frequência da
luz tem que ser maior ou igual que uma determinada frequência de corte. Na explicação
clássica, a frequência não teria esse papel, uma vez que o efeito estaria relacionado ao
campo elétrico e não a frequência.
Einsten propôs, posteriormente, alguns postulados:
Capítulo 2. Prova 2 14
∙ A energia de um fóton é transmitida numa base de tudo ou nada quando esse fotón
encontra um elétron (ou seja, ou ele transmite toda a energia ou não transmite
nenhuma em uma interação foton-eletron)
2.4 Questão 5
Primeiramente, é preciso entender que, na relatividade, o momento depende não
só da velocidade, mas também da massa, o que não acontece na física clássica, pois nela
a massa é constante.
Agora, para uma partícula de massa 𝑚, que varia sob o eixo 𝑥, sobre a qual atua
uma força 𝐹 que impulsiona essa partícula de uma velocidade nula até 𝑣. Essa Força,
segundo a Lei de Newton (ou seja, a massa nesse caso é constante), varia:
𝑑(𝑚𝑣) 𝑑𝑝
𝐹 = =
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Pois o momento linear 𝑝 é 𝑝 = 𝑚𝑣. Então, de acordo com o teorema do trabalho-energia,
tem-se: ∫︁ 𝑥 ∫︁ 𝑥
𝑑𝑝
𝑊 = 𝐹 𝑑𝑥 = 𝑑𝑥
0 0 𝑑𝑡
𝑑𝑥
Como velocidade é 𝑑𝑡
: ∫︁ 𝑥 ∫︁ 𝑝
𝑊 = 𝐹 𝑑𝑥 = 𝑣𝑑𝑝
0 0
Capítulo 2. Prova 2 15
𝑚0 𝑣 2 ∫︁ 𝑣
𝑣𝑑𝑣
𝑊 = √︁ 2
− 𝑚0 √︁
2
1 − 𝑣𝑐2 0 1 − 𝑣𝑐2
2
Lembrando que √︁𝑚0 𝑣 2 tem os limites de zero até 𝑣, também.
1− 𝑣2
𝑐
√︁
√︁𝑣𝑑𝑣 𝑣2
= −𝑐2 1 −
∫︀
Usando: 2 𝑐2
1− 𝑣2
𝑐
√︃
𝑚0 𝑣 2 2 𝑣2
𝑊 = √︁ + 𝑚0 𝑐 1−
1− 𝑣2 𝑐2
𝑐2
𝑚0 𝑐2
𝑊 = √︁ − 𝑚0 𝑐2
𝑣2
1 − 𝑐2
Na prova, partiu-se do ponto que foi pedido, porém, não foi explicado nada sobre
como o momento depende também da massa, a própria dedução também foi feita de outra
forma (ela nao está errada, porém, não está mostrando conhecimentos sobre relatividade,
o que faz com que mesmo que ela esteja correta, esteja incompleta)
2.5 Questão 5
Todas as equações estão corretas. A equação:
𝑡 − 𝑣𝑥2
𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜01 : 𝑡′ = √︁ 𝑐 2
1 − 𝑣𝑐2
Segue o mesmo raciocínio da questão dois, com os eventos ocorrendo da mesma maneira
e com o observador no sistema S’ (pois, para ele, o evento ocorre nas coordenadas x’, y’,
z’ e t’).
Já a equação
𝑣𝑥
𝑡+𝑐2
𝑡 = √︁ 2
1 − 𝑣𝑐2
Capítulo 2. Prova 2 16
parte de outro referencial, ela é uma transformação de S’ (em movimento) para S (em
repouso). Para obtê-la, também pode-se aplicar o mesmo raciocínio da questão 2, e trocar,
da 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜01, 𝑡 por 𝑡′ , assim como 𝑥 por 𝑥′ (como também foi feito na questão 2, porém
𝑡− 𝑣𝑥 𝑡′ + 𝑣𝑥
nesse caso estávamos procurando 𝑥′ ), então 𝑐2 fica 𝑐2
e a 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜02 será:
𝑡′ + 𝑣𝑥
𝑐2
𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜02 : 𝑡 = √︁ 2
1 − 𝑣𝑐2
√︁ ′
2
A 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜03 : 𝑡′ = 𝑡 1 − 𝑣𝑐2 − 𝑣𝑥𝑐2
é obtida da mesma forma que a 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜02,
com os mesmos referenciais, apenas com o valor procurado diferente (na 02, procuramos
t, e nessa, t’). Como elas tem os mesmos referenciais, pode-se apenas reajustar a equação
para isolarmos t’:
𝑡 − 𝑣𝑥2
𝑡′ = √︁ 𝑐 2
1 − 𝑣𝑐2
′
𝑡 − 𝑣 𝑥𝛾 + 𝑣𝑡 𝑣𝑥′ 𝑣2𝑡
𝑡 = 𝛾(𝑡 − ) = 𝑡𝛾 − 𝛾 − 𝛾
𝑐2 𝛾𝑐2 𝑐2
′ 𝑣2 𝑣𝑥′
𝑡 = 𝛾𝑡(1 − 2 ) − 2
𝑐 𝑐
𝑡 𝑣 2
𝑣𝑥′
𝑡′ = √︁ (1 − ) −
2
1 − 𝑣2 𝑐2 𝑐2
𝑐
Logo √︃
𝑣 2 𝑣𝑥′
𝑡′ = 𝑡 1 − − 2
𝑐2 𝑐
Essa questao não foi resolvida na prova