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PROFESSOR
EDILSON PEIXOTO
Bombas hidráulicas
São máquinas que fornecem energia ao líquido com a finalidade de
transportá-lo de um ponto a outro. Normalmente recebem energia
mecânica e a transformam em energia cinética ou de pressão ou em
ambas.
Caso a transformação
de energia seja de
energia hidráulica para
energia mecânica, elas
são chamadas de
turbinas.
Quando o fluido que sofre a transformação de energia mecânica em
energia hidráulica é um líquido, denomina-se esse conversor como
uma bomba.
As bombas possuem
a energia hidráulica
inferior na entrada.
As turbinas hidráulicas
possuem energia superior
na entrada, pois elas
retiram energia do
escoamento
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PRINCÍPIO DE CONCEPÇÃO
Volumétrica
As bombas volumétricas são também chamadas bombas de
deslocamento positivo, seu princípio de trabalho é pela redução
do volume.
Dinâmica
As bombas dinâmicas chamadas também de deslocamento não
positivo ou turbobombas, seu princípio de trabalho é obtido pela
transformação de energia cinética em pressão, ou seja, é cedida a
energia para movimentar o fluido e quando este fluido desacelera
a pressão aumenta (efeito difusor).
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Deslocamento positivo
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Deslocamento positivo
Axial
Centrífuga ou radial.
Fluxo Misto
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3. Características dos tipos de Bombas
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3. Características dos tipos de Bombas
As bombas alternativas de pistão só podem ser utilizadas para
deslocamento de fluidos limpos, não podendo manusear fluidos
abrasivos. São utilizadas para altas pressões, que somente são
alcançadas para esses tipos de bombas, porém fornecem baixas
vazões.
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3. Características dos tipos de Bombas
Bombas Rotativas,
Centrífuga ou Axial (parafuso, Alternativas
Características Radial engrenagens)
Abrasivos, Viscosos
Líquidos Limpos partículas não abrasivos Limpos
solidas
Faixa de Baixa, média Baixa até
pressão e pouco alta Baixa Baixa- Média máxima
Pequena - Pequena - Pequena -
Faixa de vazão máxima máxima média Pequena
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As bombas volumétricas são equipamentos que fornecem energia ao
um fluido sob forma de pressão. O fluido, sucessivamente, enche e
depois é expulso de espaços com volume determinado no interior da
bomba.
Bombas Alternativas
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Classificação e tipos de bombas alternativas
Funcionamento característico
do simples efeito
Bomba Alternativa Simples Efeito
.
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Bomba Alternativa de Duplo Efeito
Quando o pistão se move para o lado direto (LD), a válvula de descarga do LD
abre e a sucção também do LD fecha, no lado esquerdo abre a válvula de
sucção e fecha a da descarga, quando o pistão retorna para o lado esquerdo as
válvulas que estavam abertas fecham e as que estavam fechadas abrem.
O fluido de um lado
do pistão é deslocado
para fora da bomba
através da válvula de
descarga e flui para o
manifold de descarga.
Simultaneamente, do
outro lado do pistão,
o fluido desloca para
o interior da bomba
através da válvula de
sucção.
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Simplex, Duplex, Tríplex...
De acordo com o número de
elementos de bombeamento
Bomba tríplex
Bomba de pistão
Bombas de diafragma
O diafragma é um disco flexível, que serve
para separar o fluido bombeado do pistão.
O diafragma pode ser acionado
mecanicamente através de uma conexão
direta com a biela ou hidraulicamente
através de um fluído que deve ser
bombeado por um pistão.
Bombas de diafragma
O movimento do diafragma,
em um sentido, diminui a
pressão da câmara fazendo
com que seja admitido um
volume de líquido. Ao ser
invertido o sentido do
movimento da haste, esse
volume é descarregado na
linha de recalque.
Bombas de diafragma
4. Bombas Volumétricas
Utilização:
A justificativa para selecionar uma bomba alternativa em vez de
uma bomba centrífuga poderá ser o custo não apenas inicial de
aquisição e instalação, mas também o custo total incluindo energia
e manutenção.
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4. Bombas Volumétricas
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Bombas de deslocamento Rotativas
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Bombas Rotativas de Engrenagens
São bombas comandadas por um movimento de rotação.
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O fluxo na Bomba
de Engrenagens
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Pressão (bar) 50 100
Vazão (l/min) 34,8 34,0
Bomba de Engrenagens
O engrenamento deveria impedir o retorno do fluido, no entanto, devido
a pressão e a pequena folga existente , há o retorno de uma pequena
quantidade de fluido que recircula pela bomba. Este vazamento interno
tem o beneficio de diminuir o desgaste das engrenagens.
A medida que a
pressão aumenta,
cresce também a
recirculação interna,
com isso diminui a
vazão fornecida pela
bomba
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Bomba de Engrenagens externa
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Bombas Rotativas
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4. Bombas Volumétricas
Nas figuras abaixo pode-se observar o princípio de funcionamento
das bombas volumétricas rotativas de lóbulos.
a) b) c)
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Bombas hidráulicas de palhetas - Normalmente são constituídas de uma
carcaça e um rotor excêntrico. No rotor existem ranhuras onde se alojam
um conjunto de palhetas ajustáveis. Conforme o eixo se move, as
palhetas se ajustam a fim de manter as pontas em contato com a
superfície interna da carcaça.
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Bombas hidráulicas de palhetas
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Bomba Volumétrica de Parafusos
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Bomba Volumétrica de Parafusos
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Turbo-bombas ou bombas dinâmicas são máquinas que funcionam
pelo desenvolvimento de uma alta velocidade ao fluido convertendo
esta velocidade em pressão.
Operating Parameters
Flows to 2000 m3/h
Heads to 170 m
Pressures to 21 bar (300 psi)
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Energias
Aplicações:
Dessalinização, Desidratação e fornecimento
de água (mineração), Fornecimento e
distribuição de água (água), Extração de
condensação, Ácido de lixiviação, Irrigação e
outros.
Parâmetros de operação :
Vazão: 25 000 m3/h
Head: 500 m (1640 ft)
Pressão: 70 bar (1015 psi)
Primeiramente o rotor (ou impulsor ) acelera o fluido, ele adquire
energia cinética. Quanto maior for a rotação do rotor maior será a
velocidade do fluido e por sua vez maior será a energia cinética imposta
ao fluido.
Em seguida essa energia cinética do fluido é convertida em pressão
pelas restrições ao escoamento. A primeira restrição é criada pela voluta
da bomba (o difusor), que recebe o fluido após sair do rotor e reduz a
velocidade do fluido.
A pressão medida na saída da bomba prossegue aumentando no
decorrer do sistema, devido as restrições impostas ao escoamento até
seu destino final.
Exemplos de restrições ao
escoamento no sistema.
Sistema – é a instalação
hidráulica que a bomba
está interligada.
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Na medida em que o fluido é
lançado para fora do
impulsor (rotor) pela força
centrifuga, um vácuo parcial
é criado no centro do rotor.
A pressão atmosférica
empurra o fluido do
reservatório através da linha
de sucção para dentro do
vácuo parcial.
5. Bombas Dinâmicas
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Quanto a trajetória do fluido as bombas dinâmicas podem ser:
Radiais ou Centrífugas
Axiais
Mistas
Tipos de entrada
Quando as bombas dinâmicas admite o líquido por um lado do rotor
diz que a bomba tem sucção simples. Quando admite por dois lados
do rotor diz que tem sucção dupla.
Quanto ao número de estágios (rotores) as bombas dinâmicas podem ser:
Simples estágio
Múltiplos estágios - Vários rotores operando em série que permitem o
desenvolvimento de altas pressões.
Simples estágio
Múltiplos estágios
5. Bombas Dinâmicas
Quanto ao tipo de rotor as bombas dinâmicas podem ter:
Fechado: Para líquidos sem partículas em suspensão.
Semiaberto: Incorpora uma parede no rotor para prevenir que matéria
estranha se aloje no rotor e interfira na operação..
Aberto: Vantagem: bombear líquidos com sólidos em suspensão.
Desvantagem: desgaste
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Bombas de Fluxo Axial
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Bombas de Fluxo Axial
Bombas Centrífugas ou Radiais
A energia fornecida ao fluido é em grande parte cinética. Tal energia
cinética posteriormente é convertida em pressão através do difusor.
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Bombas Centrífugas ou Radiais
A energia
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Bombas Centrífugas ou Radiais
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5. Bombas Dinâmicas
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5. Bombas Dinâmicas
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5. Bombas Dinâmicas
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Corrosão das Partes
Vibração
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Cavitação
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Cavitação
Vamos imaginar uma bolha que tenha atingido o local onde irá se
condensar (a).
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Cavitação
A foto ampliada mostra a depressão e uma microbolha abrindo
caminho para o líquido.
O liquido entra por essa depressão (c).
No colapso (ou implosão) da bolha (condensação), um jato de líquido
(microjato) atinge a superfície do rotor. Como a velocidade de
condensação é muito grande provoca liberação muito alta de energia
que o líquido chega a arrancar pedaço do metal (d).
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Processo de desgaste por causa da cavitação
É a destruição da superfície e do deslocamento de material causado
pelo alto movimento relativo entre uma superfície e o fluido exposto.
A cavitação é o nome dado a um mecanismo em que as bolhas de
vapor em um fluido crescem e entram em colapso devido às
flutuações de pressão local.
Este colapso de bolhas provoca ondas de choque que produzem
forças de alto impacto em superfícies metálicas adjacentes.
Erosão do rotor
Diminuição drástica do rendimento
Vibrações
Ruídos
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O método mais seguro para verificamos se uma bomba cavitará é pela
verificação do NPSH.
NPSH disponível
É a pressão disponível pelo sistema, acima da pressão de vapor, no
bocal de sucção da bomba. É uma característica do sistema (sucção);
NPSH requerido
É a pressão que deve existir no bocal de sucção da bomba, acima da
pressão de vapor, abaixo da qual não haverá bombeio ou acarretará
danos ao equipamento. É uma característica do equipamento.
O NPSH disponível pelo sistema tem que ser maior que o NPSH
requerido pela bomba.
FATORES QUE MODIFICAM O NPSHd
Temperatura de bombeamento
Vazão
A vazão produzida por uma bomba é alterada em função da pressão de
saída.
Considera a vazão é máxima de uma bomba quando não há resistência
do escoamento. Na prática a bomba não está alinhada ao sistema.
Quando existe resistência ao escoamento (a bomba neste caso está
alinhada ao sistema), a pressão na saída da bomba aumenta de acordo
com a contra pressão imposta pelo sistema .
Hg – Altura geométrica
Hs – Altura manométrica
de sucção
Hr – Altura manométrica
de descarga
hs -Altura geométrica de
sucção
hr – Altura geométrica de
descarga
ΔHs - Perda de carga na
sucção
ΔHr - Perda de carga no
recalque
Santos, Sérgio Lopes dos, Bombas e Instalações Hidráulicas, 1a. ed., Editora LCTE,
2007.
Da Silva, N. Fernandes, Bombas Alternativas Industriais: Teoria e Prática, 1a.
ed., Editora Interciência, 2007.
Macintyre, Archibald J., Bombas e Instalações de Bombeamento, 2a. ed.,
Editora LTC, 1997
Mattos, E. E. e De Falco, R., Bombas Industriais, 2a. ed., Editora Interciência,1998.
Lima, Epaminondas Pio Correia, Mecânica das Bombas, 1a. ed., Editora Interciência,
2003.
Telles, Pedro Carlos da Silva, Tubulações Industriais - Cálculo, 1a. ed., Editora
LTC, 1999.
http://www.schneider.ind.br
http://www.dancor.com.br
Bombas alternativas industriais: teoria e prática / Napoleão Fernandes da Silva – Rio
de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2007.
http://www.rzrbombas.com.br
http://www.solucoesindustriais.com.br
http://www.flowserve.com/pt_BR - Acessado dia 20.11.15
https://chasqueweb.ufrgs.br/~anaborges/Bombas_2011_corrigida 3.pdf