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BOMBAS

PROFESSOR
EDILSON PEIXOTO
Bombas hidráulicas
São máquinas que fornecem energia ao líquido com a finalidade de
transportá-lo de um ponto a outro. Normalmente recebem energia
mecânica e a transformam em energia cinética ou de pressão ou em
ambas.

São equipamentos que


transformam o trabalho
mecânico em energia
hidráulica que é fornecida
ao fluido.
Parafuso de Arquimedes ou bomba de parafuso - É uma máquina
utilizada para transferir líquidos entre dois pontos com elevações
diferentes. Esta máquina originalmente era constituída por um parafuso
colocado dentro de um tubo cilíndrico oco. A extremidade mais baixa é
colocada na água e o parafuso é rodado. À medida que a extremidade
inferior do tubo roda, este arrasta um determinado volume de água, que,
à medida que o veio roda, vai deslizando para cima ao longo do parafuso
até sair pela extremidade superior do tubo.

Essa invenção é atribuída a


Arquimedes (287 a 212 a.C.)
um matemático, físico,
engenheiro, inventor, e
astrônomo grego.
O Parafuso de Arquimedes
é capaz de bombear com
eficiência: água, lama,
esgoto, partículas sólidas
como grãos.
Máquinas hidráulicas são equipamentos que operam transformação de
energia, elas podem ser classificadas segundo o sentido desta
transformação.

Caso a transformação
de energia seja de
energia hidráulica para
energia mecânica, elas
são chamadas de
turbinas.
Quando o fluido que sofre a transformação de energia mecânica em
energia hidráulica é um líquido, denomina-se esse conversor como
uma bomba.
As bombas possuem
a energia hidráulica
inferior na entrada.

As turbinas hidráulicas
possuem energia superior
na entrada, pois elas
retiram energia do
escoamento
 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PRINCÍPIO DE CONCEPÇÃO

 Pode ser concebida de maneira Volumétrica ou Dinâmica

 Volumétrica
 As bombas volumétricas são também chamadas bombas de
deslocamento positivo, seu princípio de trabalho é pela redução
do volume.

 Dinâmica
 As bombas dinâmicas chamadas também de deslocamento não
positivo ou turbobombas, seu princípio de trabalho é obtido pela
transformação de energia cinética em pressão, ou seja, é cedida a
energia para movimentar o fluido e quando este fluido desacelera
a pressão aumenta (efeito difusor).

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Deslocamento positivo

Deslocamento não positivo

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Deslocamento positivo

Deslocamento não positivo

Deslocamento Positivo ou Bombas Volumétricas

 Alternativas (Pistão e Diafragma)

 Rotativas (Engrenagens, Lóbulos, Parafusos, Palhetas


Deslizantes)

Deslocamento não positivo , ou Bombas Dinâmicas ou Turbo-


bombas

 Axial
 Centrífuga ou radial.
 Fluxo Misto

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3. Características dos tipos de Bombas

As bombas têm uma condição mais adequadas para um determinado


tipo de fluido, em uma faixa de pressão e a uma dada vazão
volumétrica.

As bombas centrífugas são construídas de modo a fornecerem uma


ampla faixa de vazões, porém com a faixa de operação de uma
bomba é estreita.
Elas trabalham com líquidos límpidos, com sólidos inclusive abrasivos
e corrosivos ou frágeis, desde que o líquido não seja muito viscoso.

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3. Características dos tipos de Bombas
As bombas alternativas de pistão só podem ser utilizadas para
deslocamento de fluidos limpos, não podendo manusear fluidos
abrasivos. São utilizadas para altas pressões, que somente são
alcançadas para esses tipos de bombas, porém fornecem baixas
vazões.

As bombas de diafragma são específicas para líquidos corrosivos,


soluções alcalinas, polpas, líquidos biológicos, etc..

As bombas rotativas são especificamente indicadas para fluidos


viscosos, porém não abrasivos. Por isso são usadas, especialmente,
com sucos concentrados, chocolate e geleias.

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3. Características dos tipos de Bombas

Bombas Rotativas,
Centrífuga ou Axial (parafuso, Alternativas
Características Radial engrenagens)

Abrasivos, Viscosos
Líquidos Limpos partículas não abrasivos Limpos
solidas
Faixa de Baixa, média Baixa até
pressão e pouco alta Baixa Baixa- Média máxima
Pequena - Pequena - Pequena -
Faixa de vazão máxima máxima média Pequena

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As bombas volumétricas são equipamentos que fornecem energia ao
um fluido sob forma de pressão. O fluido, sucessivamente, enche e
depois é expulso de espaços com volume determinado no interior da
bomba.

 Bombas Alternativas

Empregadas principalmente quando se deseja cargas elevadas e


vazões baixas.

Causam pulsação na tubulação e consequente vibração da tubulação


devido ao bombeamento do fluido.

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Classificação e tipos de bombas alternativas

Orientação da linha de centro do cilindro de bombeamento:


Horizontal ou vertical

Número de descarga por cilindro:


Simples efeito ou duplo efeito

Número de cilindro bombeado:


Simplex, duplex, tríplex ou multiplex

Tipo de elemento de bombeamento:


Pistão ou diafragma

Tipo de curso do elemento de bombeamento:


Curso ajustável ou fixo
Horizontal ou Vertical
Uma bomba alternativa dependo da posição da linha de centro do
elemento de bombeamento pode dizer se é uma bomba horizontal ou
vertical.

Simples efeito ou Duplo efeito


Uma bomba alternativa pode ser de simples efeito quando comprime
em um só sentido de movimento do pistão ou de duplo efeito quando
comprime nos dois sentidos de movimento do pistão.

Funcionamento característico
do simples efeito
Bomba Alternativa Simples Efeito
.

Quando o seu pistão desloca-se para a esquerda, o fluido é deslocado para


fora através de descarga. Quando o pistão desloca-se para a direita, o
fluido vai para o interior do, através da válvula de sucção.

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Bomba Alternativa de Duplo Efeito
Quando o pistão se move para o lado direto (LD), a válvula de descarga do LD
abre e a sucção também do LD fecha, no lado esquerdo abre a válvula de
sucção e fecha a da descarga, quando o pistão retorna para o lado esquerdo as
válvulas que estavam abertas fecham e as que estavam fechadas abrem.

O fluido de um lado
do pistão é deslocado
para fora da bomba
através da válvula de
descarga e flui para o
manifold de descarga.
Simultaneamente, do
outro lado do pistão,
o fluido desloca para
o interior da bomba
através da válvula de
sucção.

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Simplex, Duplex, Tríplex...
De acordo com o número de
elementos de bombeamento

Bomba tríplex
Bomba de pistão
Bombas de diafragma
O diafragma é um disco flexível, que serve
para separar o fluido bombeado do pistão.
O diafragma pode ser acionado
mecanicamente através de uma conexão
direta com a biela ou hidraulicamente
através de um fluído que deve ser
bombeado por um pistão.
Bombas de diafragma
O movimento do diafragma,
em um sentido, diminui a
pressão da câmara fazendo
com que seja admitido um
volume de líquido. Ao ser
invertido o sentido do
movimento da haste, esse
volume é descarregado na
linha de recalque.
Bombas de diafragma
4. Bombas Volumétricas

Utilização:
A justificativa para selecionar uma bomba alternativa em vez de
uma bomba centrífuga poderá ser o custo não apenas inicial de
aquisição e instalação, mas também o custo total incluindo energia
e manutenção.

Para aplicações onde são requeridas altas pressões e baixas


vazões, as bombas alternativas são as mais adequadas.

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4. Bombas Volumétricas

Como evitar problemas


Para tornar a aplicação das bombas alternativas atrativa, é
necessário que sua principal característica que é a velocidade do
pistão ou êmbolo seja bem compreendida. Muitos problemas com
bombas alternativas podem ser evitadas ajustando-se para que a
bomba opere em velocidades moderadas. Um projeto adequando
para as instalações de sucção e descarga (válvulas de segurança e
sistema de lubrificação), além de um bom programa de
manutenção preventiva.

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Bombas de deslocamento Rotativas

 Nas bombas de deslocamento rotativas, o líquido recebe a ação de


forças provenientes de uma ou mais peças dotadas de movimento de
rotação que, comunicando energia de pressão, provocam seu
escoamento. A ação das forças se faz segundo a direção que é
praticamente a do próprio movimento de escoamento do líquido. A
descarga e a pressão do líquido bombeado sofrem pequenas variações
quando a rotação é constante.

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Bombas Rotativas de Engrenagens
São bombas comandadas por um movimento de rotação.

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O fluxo na Bomba
de Engrenagens

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Pressão (bar) 50 100
Vazão (l/min) 34,8 34,0
Bomba de Engrenagens
O engrenamento deveria impedir o retorno do fluido, no entanto, devido
a pressão e a pequena folga existente , há o retorno de uma pequena
quantidade de fluido que recircula pela bomba. Este vazamento interno
tem o beneficio de diminuir o desgaste das engrenagens.

A medida que a
pressão aumenta,
cresce também a
recirculação interna,
com isso diminui a
vazão fornecida pela
bomba

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Bomba de Engrenagens externa

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Bombas Rotativas

Bomba Volumétrica de Lóbulos

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4. Bombas Volumétricas
Nas figuras abaixo pode-se observar o princípio de funcionamento
das bombas volumétricas rotativas de lóbulos.

a) b) c)

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Bombas hidráulicas de palhetas - Normalmente são constituídas de uma
carcaça e um rotor excêntrico. No rotor existem ranhuras onde se alojam
um conjunto de palhetas ajustáveis. Conforme o eixo se move, as
palhetas se ajustam a fim de manter as pontas em contato com a
superfície interna da carcaça.

Quando a bomba é acionada,


as palhetas são lançadas ao
encontro da carcaça por ação
da força centrifuga, formando
câmaras crescentes na sucção
e câmaras decrescentes na
descarga .

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Bombas hidráulicas de palhetas

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Bomba Volumétrica de Parafusos

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Bomba Volumétrica de Parafusos

Fluxos até 3000 m3/h


Pressões até 240 bar (3500 psi)
Temperaturas até 450°C

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Turbo-bombas ou bombas dinâmicas são máquinas que funcionam
pelo desenvolvimento de uma alta velocidade ao fluido convertendo
esta velocidade em pressão.

Operating Parameters
Flows to 2000 m3/h
Heads to 170 m
Pressures to 21 bar (300 psi)

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 Energias

 Energia Cinetica (Ev) - É a forma de energia que os corpos em movimento


possuem. Ela é proporcional à massa e à velocidade da partícula que está
em movimento.

 Energia Potencial de Altura (Eh) – É a energia que um corpo possui em


função da altura em que se encontra.

 Energia Potencial de Pressão (Ep) – É a energia que um fluido possui


quando submetido a uma pressão.

 Energia interna (u) – As partículas de um sistema têm vários tipos de


energia, e a soma de todas elas é o que chamamos Energia interna de um
sistema. Está energia está associada a temperatura, maior sua
temperatura maior será energia interna.
 Analisando a equação de conservação de Energia

 Et= Ep +Ev +u+Eh


 A Et (energia total) permanece inalterada considerando que:
 u é constante, pois não há alteração da temperatura
 Eh é constante, pois não há alteração da altura.
 No difusor ou no bocal o que altera é velocidade e a pressão.
 Se Ev aumenta, é porque a velocidade aumentou, então a Ep diminui,
porque a pressão abaixou.

Head: é a energia cedida a cada unidade de massa do fluido no


processo de compressão.
 Difusor e Bocal

Et= Ep +Ev +u+Eh


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Bomba centrífuga vertical

Aplicações:
Dessalinização, Desidratação e fornecimento
de água (mineração), Fornecimento e
distribuição de água (água), Extração de
condensação, Ácido de lixiviação, Irrigação e
outros.

Parâmetros de operação :
Vazão: 25 000 m3/h
Head: 500 m (1640 ft)
Pressão: 70 bar (1015 psi)
Primeiramente o rotor (ou impulsor ) acelera o fluido, ele adquire
energia cinética. Quanto maior for a rotação do rotor maior será a
velocidade do fluido e por sua vez maior será a energia cinética imposta
ao fluido.
Em seguida essa energia cinética do fluido é convertida em pressão
pelas restrições ao escoamento. A primeira restrição é criada pela voluta
da bomba (o difusor), que recebe o fluido após sair do rotor e reduz a
velocidade do fluido.
A pressão medida na saída da bomba prossegue aumentando no
decorrer do sistema, devido as restrições impostas ao escoamento até
seu destino final.

Exemplos de restrições ao
escoamento no sistema.

Sistema – é a instalação
hidráulica que a bomba
está interligada.
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Na medida em que o fluido é
lançado para fora do
impulsor (rotor) pela força
centrifuga, um vácuo parcial
é criado no centro do rotor.
A pressão atmosférica
empurra o fluido do
reservatório através da linha
de sucção para dentro do
vácuo parcial.
5. Bombas Dinâmicas

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Quanto a trajetória do fluido as bombas dinâmicas podem ser:
Radiais ou Centrífugas
Axiais
Mistas
Tipos de entrada
Quando as bombas dinâmicas admite o líquido por um lado do rotor
diz que a bomba tem sucção simples. Quando admite por dois lados
do rotor diz que tem sucção dupla.
Quanto ao número de estágios (rotores) as bombas dinâmicas podem ser:
Simples estágio
Múltiplos estágios - Vários rotores operando em série que permitem o
desenvolvimento de altas pressões.

Simples estágio

Múltiplos estágios
5. Bombas Dinâmicas
Quanto ao tipo de rotor as bombas dinâmicas podem ter:
Fechado: Para líquidos sem partículas em suspensão.
Semiaberto: Incorpora uma parede no rotor para prevenir que matéria
estranha se aloje no rotor e interfira na operação..
Aberto: Vantagem: bombear líquidos com sólidos em suspensão.
Desvantagem: desgaste

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Bombas de Fluxo Axial

A direção do fluxo é paralela ao eixo da bomba.

É empregada quando se deseja elevadas vazões e cargas (alturas)


pequenas.

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Bombas de Fluxo Axial
Bombas Centrífugas ou Radiais
A energia fornecida ao fluido é em grande parte cinética. Tal energia
cinética posteriormente é convertida em pressão através do difusor.

É o tipo de bomba com mais


aplicações na indústria.

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Bombas Centrífugas ou Radiais
A energia

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Bombas Centrífugas ou Radiais

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5. Bombas Dinâmicas

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5. Bombas Dinâmicas

Vantagens das bombas centrífugas:

- Fluido é descarregado a uma pressão uniforme, sem pulsações


- A linha de descarga pode ser estrangulada (parcialmente fechada)
ou completamente fechada sem danificar a bomba
- Permite bombear líquidos com sólidos
- Pode ser acoplada diretamente a motores
- Menor custo de manutenção que outros tipos de bombas

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5. Bombas Dinâmicas

Desvantagens das bombas centrífugas:

-Não servem para pressões muito altas


-A máxima eficiência ocorre dentro de um curto intervalo de vazões
-Não consegue bombear líquidos com viscosidade alta.

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Corrosão das Partes

Pode ter diversos fundamentos, como fluido bombeado corrosivo em


relação ao material das partes da bomba, materiais de fabricação das
partes da bomba não compatíveis entre si.

Vibração

Problema que consome grande parte de energia do sistema, podendo


levar ao colapso caso algumas frequências sejam atingidas. Além de
desgaste precoce das peças.

Vazamentos e Contaminação do Ambiente

Ocorre principalmente devido à folgas entre as partes ou ineficiência


do sistema de vedação da bomba.

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Cavitação

É a vaporização do fluido que acontece quando a pressão de um


escoamento diminui, por qualquer motivo, e alcança a pressão de
vapor, correspondente a sua temperatura.

A cavitação é uma situação que pode ocorrer em qualquer tipo de


bomba. Geralmente acontece quando há falta de fornecimento de
líquido e a bomba trabalha com uma vazão menor daquela para a
qual foi projetada.

As causas comuns da cavitação são a diminuição da pressão de


sucção, ou operação a velocidades muito altas.

Definição de pressão de vapor

Pressão de vapor de um produto para uma dada temperatura é a


pressão acima da qual temos fase líquida e abaixo dela fase vapor.

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Cavitação

Fenômeno que ocorre em decorrência da formação e o subsequente


colapso de bolhas de vapor do líquido quando o fluxo do fluido sofre
variações de pressão em seu trajeto.

Com a formação das bolhas de vapor e posteriormente a sua


condensação devido ao aumento de pressão, teremos a seguinte
sequencia deste fenômeno.

Vamos imaginar uma bolha que tenha atingido o local onde irá se
condensar (a).

Com o aumento repentino da pressão, que está aumentando também


para o líquido, a bolha deformará e sofrerá uma depressão do lado
oposto a superfície do rotor (b).

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Cavitação
A foto ampliada mostra a depressão e uma microbolha abrindo
caminho para o líquido.
O liquido entra por essa depressão (c).
No colapso (ou implosão) da bolha (condensação), um jato de líquido
(microjato) atinge a superfície do rotor. Como a velocidade de
condensação é muito grande provoca liberação muito alta de energia
que o líquido chega a arrancar pedaço do metal (d).

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Processo de desgaste por causa da cavitação
É a destruição da superfície e do deslocamento de material causado
pelo alto movimento relativo entre uma superfície e o fluido exposto.
A cavitação é o nome dado a um mecanismo em que as bolhas de
vapor em um fluido crescem e entram em colapso devido às
flutuações de pressão local.
Este colapso de bolhas provoca ondas de choque que produzem
forças de alto impacto em superfícies metálicas adjacentes.

No desgaste por cavitação, as


trincas se propagam até o ponto
em que o material metálico não
pode mais suportar a carga de
impulso que a implosão das
bolhas de vapor impõem.

Desgaste por cavitação 69


 As principais consequências da Cavitação são:

 Erosão do rotor
 Diminuição drástica do rendimento
 Vibrações
 Ruídos

Erosão dos rotores

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O método mais seguro para verificamos se uma bomba cavitará é pela
verificação do NPSH.

NPSH = Net Positive Suction Head = Valor positivo da carga de sucção

HEAD” OU CARGA de uma bomba centrífuga é a energia por unidade


de massa ou unidade de peso que a bomba tem condições de fornecer
ao fluido para uma determinada vazão.
NPSH – Net Positive Suction Head

NPSH disponível
É a pressão disponível pelo sistema, acima da pressão de vapor, no
bocal de sucção da bomba. É uma característica do sistema (sucção);

NPSH requerido
É a pressão que deve existir no bocal de sucção da bomba, acima da
pressão de vapor, abaixo da qual não haverá bombeio ou acarretará
danos ao equipamento. É uma característica do equipamento.

O NPSH disponível pelo sistema tem que ser maior que o NPSH
requerido pela bomba.
FATORES QUE MODIFICAM O NPSHd

Altura estática de sucção

Altitude do local da instalação

Temperatura de bombeamento

Tipo de líquido bombeado

Pressão no reservatório de sucção

Vazão
A vazão produzida por uma bomba é alterada em função da pressão de
saída.
Considera a vazão é máxima de uma bomba quando não há resistência
do escoamento. Na prática a bomba não está alinhada ao sistema.
Quando existe resistência ao escoamento (a bomba neste caso está
alinhada ao sistema), a pressão na saída da bomba aumenta de acordo
com a contra pressão imposta pelo sistema .

Quando por exemplo


se fecha a válvula da
descarga , a vazão será
nula, por sua vez a
pressão será máxima,
então dizemos que a
bomba está em shut
off (desligado).
Em uma bomba centrífuga a vazão e pressão depende da forma
construtiva do rotor, seu diâmetro e a velocidade de rotação.
Maior a rotação e o tamanho do rotor maior será a vazão e a pressão
criada pela bomba.
Carga total do sistema, ou altura manométrica dinâmica total do
sistema pode ser mostrada sobre uma faixa de valores de vazão
utilizando-se uma curva, que é chamada de curva de carga do
sistema.

Está curva é criada basicamente em função da perda de carga na


tubulação onde o fluido irá escoar.

Esta perda de carga está diretamente relacionada as características


dos tubos e componentes que compõem a tubulação, da velocidade e
viscosidade do fluido.
A curva do sistema mostra qual altura manométrica a bomba deve
desenvolver para escoar o fluido através da tubulação associado a uma
vazão.

Ex: Para obter 100 gpm


de vazão através de um
sistema a bomba deve
desenvolver 96 pés de
altura manométrica.

Para 200 gpm = 140 pés


Fatores que modificam a curva do sistema

Natureza do fluído bombeado;

Temperatura do Fluído bombeado;

Nível do líquido – alturas estáticas de sucção e descarga;

Pressões de sucção e descarga;

Alterações nas linhas de sucção e descarga;


Associação de bombas em paralelo
Associação de bombas em paralelo é utilizada quando a vazão que
se deseja elevada e desproporcional em relação a carga , ou em
alguns casos, onde a vazão necessária da instalação varia muito.
Associação de bombas em série é utilizada quando se deseja uma
carga manométrica elevada e desproporcional em relação a vazão.
Hm = (Z2-Z1) + ΔH Hg =hs+hr Hs =hs + ΔHs

Hg = (Z2-Z1) ΔH= ΔHs+ ΔHr Hr=hr+ ΔHr


Hm = Hg+ ΔH
Hm= Hs +Hr

Hg – Altura geométrica
Hs – Altura manométrica
de sucção
Hr – Altura manométrica
de descarga
hs -Altura geométrica de
sucção
hr – Altura geométrica de
descarga
ΔHs - Perda de carga na
sucção
ΔHr - Perda de carga no
recalque
Santos, Sérgio Lopes dos, Bombas e Instalações Hidráulicas, 1a. ed., Editora LCTE,
2007.
Da Silva, N. Fernandes, Bombas Alternativas Industriais: Teoria e Prática, 1a.
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Mattos, E. E. e De Falco, R., Bombas Industriais, 2a. ed., Editora Interciência,1998.
Lima, Epaminondas Pio Correia, Mecânica das Bombas, 1a. ed., Editora Interciência,
2003.
Telles, Pedro Carlos da Silva, Tubulações Industriais - Cálculo, 1a. ed., Editora
LTC, 1999.
http://www.schneider.ind.br
http://www.dancor.com.br
Bombas alternativas industriais: teoria e prática / Napoleão Fernandes da Silva – Rio
de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2007.
http://www.rzrbombas.com.br
http://www.solucoesindustriais.com.br
http://www.flowserve.com/pt_BR - Acessado dia 20.11.15
https://chasqueweb.ufrgs.br/~anaborges/Bombas_2011_corrigida 3.pdf

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