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camos honrados em ter um representante que compartilha uma Jornalista: Ir\ Wagner V. Costa (MTB: 35032)
visão do bem coletivo de uma maneira tão eficiente, deseja- Revisão: Vera Veronese
mos-lhe uma bela jornada como presidente. Além de exaltar Web-Sites: Diego Rossini Vieira e Rafael Nunes
Destacamos também a excelente matéria “Faraó: Aspectos Mí- Atendimento ao Cliente: Débora Passeri, Edineusa Martins,
ticos e Religiosos que Garantiam a Força do Regime Monárquico Eunice Carvalho e Priscila Patrícia da Silva
no Egito”, que fala um pouco sobre a vida e os poderes dos Faraós Departamento de Cobrança:
ração Maçônica como Instrumento de Progresso”, enviada Francisco Carlos Abraão, João Batista Trida, João Carvalho,
José Alfredo F. Braga, José Calazans P. Figueira,
pelo Ir∴ Olavo Antônio F. Filho que fala sobre como estão José Billio Mendes, Leonardo Martin, Luiz Antônio Trindade,
Luiz Otávio Viana, Nelson Rocha Braga, Omar Vieira,
as relações maçônicas atualmente. Paulo Ismael Zuliani, Raimundo Nonato,
Roberto de Oliveira Lima, Ronaldo José da Silva,
Não podemos deixar de destacar a matéria “Como Você Ronaldo Silvestre e Wladmir Corrêa Pereira
Constrói a Sua Casa” que fala sobre evolução pessoal e a rela- Publicações da Editora Maçônica de Negócios:
ção do externo com o nosso próprio “eu”, uma linda reflexão do Guia Maçônico Nacional,
Guia da Maçonaria e Revista Universo Maçônico
Ir∴ Walber Gonçalves de Souza. E para finalizar, indicamos a
leitura da matéria “Conte-me mais sobre o Grau da Marca” do A Revista Universo Maçônico é uma publicação trimestral
da Editora Maçônica de Negócios distribuída para
Respeitável Ir∴ José Amâncio de Lima, que explica mais sobre anunciantes, assinantes, Lojas Maçônicas e Grão-Mestrados.
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Simbolismo
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o que nos ajuda, como conhecimento aos Ma- São referências que se acreditavam na história
çons da Marca. O porquê de serem apresentadas antiga que materiais providenciados, para serem
normalmente três pedras pelos Diáconos e pelo usados na construção do edifício para DEUS,
Candidato aos Supervisores. foram a princípio rejeitados, erroneamente, como
OAD – Não divergindo do Autor. Até porque pode impróprios, e mais tarde reconhecidos como terminan-
ser um erro de impressão. No desenvolvimento dos tes para o trabalho. Tradição essa adotada pelos
trabalhos (hoje) utilizamos apenas duas pedras. Judeus, que se tornaram os primeiros cristãos a
REGISTROS: As ferramentas utilizadas para o aceitá-la para seu Senhor e Messias Jesus
trabalho diferem –, na pedra polida perfeita utiliza-
mos o esquadro, o nível e uma linha de prumo. E para Ao Mestre Maçom da Marca, a rejeição da
produzir uma pedra-chave necessitaria apenas de um Pedra-Chave é uma metáfora para aquilo que
par de compassos. está sendo ensinado. Significando que ELE deve
Tradições determinam que uma estalagem (hos- aprender as lições da paciência e da humildade
pedaria) na qual, pedreiros de todas as perícias pu- enquanto percorre o caminho pelos Graus e no
dessem se encontrar recebia o nome de “O ESQUA- progresso da vida.
DRO E O COMPASSO” em vez do mais comum Aprende ainda que, como o Rei Davi, O Mes-
“EMBLEMA MAÇOM”. tre Maçom da Marca pode por um tempo sofrer
ATENÇÃO: Reportando ao início do tema do o julgamento e a rejeição como construtor, mais
Livro –, vimos que nas exposições mais antigas dos o plano final de DEUS, foram reconhecer sua
Graus da Marca existiam os Graus de Homem da casa real e assegurar que o plano e as oferendas
Marca e de Mestre da Marca. de Davi terminariam com a finalização do Tem-
Neste contexto, o Homem da Marca se qualifi- plo de Jerusalém.
cava produzindo uma pedra angular satisfatória e, O Mestre Maçom da Marca pode até ser levado
o Mestre Maçom da Marca se qualificava na con- a observar: “ai de mim, ai de mim, meu trabalho
fecção da pedra-chave. está perdido”, mais descobrirá que a pedra que
Assim diante da explicação acima –, os Graus da apresentou se tornou a pedra-chave, a pedra an-
Marca são considerados “operativos” diante de todos gular de toda a estrutura.
os antigos Graus na (Franco-Maçonaria).
A Pedra-Chave encontra-se sobre a entrada do A TÁBUA DE DELINEAR
arco que é mostrado na Tábua de Delinear da Marca, Peça do mobiliário da Loja, utilizada pelo Mestre
escritas em palavras hebraicas. Maçom, que também era o arquiteto do edifício e
servia para desenhar os planos de todo o trabalho.
Tábua de Delinear (de madeira) pode ser vista
Eben mah-asu hay-thab ainda hoje em catedrais de York ou Wells,no chão
de um quarto especial para traçados.
A pedra Rejeitada Pelos E como o “desenho” era o recurso essencial
para que o Mestre Maçom pudesse mostrar os
Construtores planos do edifício e seus detalhes para os Contra-
mestres ou Supervisores, entra a Tábua de Deli-
near –, que passou a ter relevância para a história
hay-thab l'rosh pinnah no Grau de Mestre Maçom da Marca. Pois, era um
arranjo bastante apropriado a existência de uma
Se tornou o cume De um Tábua de Delinear no Templo da Loja de Mestres
Maçons da Marca.
Canto ATENÇÃO: Passaram-se 35 (trinta e cinco) anos
para que o corpo administrativo se decidisse sobre
Palavras encontradas primeiro no Salmo 118, verso 22, se autorizaria uma Tábua de Delinear oficial, na pri-
e têm um significado totalmente válido em hebraico. meira Grande Loja da Marca na Inglaterra.
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mentos, em que somos colocados
em situações na qual meditamos so-
bre como nos abarcamos nela.
[…] experiência semelhante
acontece quando estamos postados
visíveis, diante de vários irmãos, e
convidados a responder, sem ajuda,
a uma série de questões, que espe-
ram que tenhamos aprendido corre-
tamente, apesar de provavelmente
não as termos compreendido.
No Grau da Marca existem mo-
mentos em que somos encorajados a
submeter uma peça incomum de tra-
balho, recebida em confiança –, mas
que agora está sendo rejeitada com
palavras um tanto quanto duvidosas,
ou seja, seu trabalho é rejeitado…
o agravante é que não temos nada
A Tábua de Delinear desenhada pelo Irmão a ver com isso. Somos marcados, porque as pri-
Arthur Carter era a familiarizada pelos maçons meiras duas pessoas que a inspecionaram, a quem
da MARCA. Quando então foi introduzida nas você ouviu chamarem de Supervisores, estavam
Lojas, alegou-se que ELA era mais colorida e aparentemente dispostos a admiti-la.
atraente do que suas predecessoras, que nada fora Destarte continuam as discussões entre os
omitido de sua confecção como havia surgido an- Supervisores, que são orientados a jogar a pe-
tes e que todos os itens essenciais relacionados dra que você trouxe, no entulho… a esperança
com a MARCA estavam retratados. era de que sua pedra deveria, como as quadra-
Seguindo o contexto, vários foram os questionamen- das e retangulares, ser usada para construir o
tos e comparações sobre a Tábua de Delinear e, a Tábua Templo de Salomão.
de Delinear Rosenthal por existir diferentes estruturas. “Marcamos ai, o ato do arremesso reencenado
E levada a uma reflexão sobre a Tábua de De- no decorrer do nosso Grau da Marca”.
linear atual, aparecem questões levantadas de As encenações são parte dos rituais antigos es-
quantas partes continuam sem explicações. peculativos os quais temos acesso… a única dife-
rença significativa das práticas antigas é que, na
O ARREMESSO DA PEDRA-CHAVE tradição hebraica original, não era a pedra rejeita
Ao envolvermos com os graus maçônicos na e arremessada para fora da borda, mas o traba-
(Franco-Maçonaria) sempre deparamos com mo- lhador que havia produzido tal peça de trabalho
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A Tábua de Delinear, -chave, que alcançaria o ponto máximo da cons-
trução… Quando o Venerável Mestre dirigir-se
peça do mobiliário aos membros estas palavras: “Façamos buscas
diligentes por ela. Ela é a pedra mais importante
da Loja, é utilizada na construção”.
Diante da busca simbólica, várias e antigas
pelo Mestre Maçom, encenações ocorreram aos longos dos tempos até
encontrar a pedra exata que precisávamos.
que também era … Aquela pedra original que por cujo tra-
balho foi, literalmente, lançada para as profun-
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cada após o estabelecimento OS POSTIGOS DO
da Grande Loja da Marca, esses PRIMEIRO VIGILANTE
Oficiais, ou não participaram, ou não eram A presença e o significado do postigo do Pri-
considerados como realmente necessários. meiro Vigilante no Oeste como partem de nossas
Segundo o autor, existia outro aspecto do cerimônias lembram o ofício da tradição que a
trabalho dos Supervisores que pode ser facil- MARCA sempre esteve.
mente negligenciado por Maçons da Marca. O Sendo correlato com o Segundo Grau ou Grau
exame das pedras que lhes são apresentadas e a de Companheiro de Ofício da Maçonaria Ingle-
necessidade deles de consultar as plantas, para sa…hoje simplesmente “passagem”, e, de acor-
tais pedras, antes que as passem para um supe- do com isso, lembramos que na, Franco-Maço-
rior, não é tudo o que têm para ser feito. naria, antiga ele era o “Grau de Companheiro”,
Antes que as pedras sejam totalmente aceitas ou “Mestre do Ofício”, que reclamava o lugar de
para o trabalho da construção do Templo, devem destaque e o passo que, na tradição, se conseguia
receber uma marca distinta que mostra que elas de forma especial.
foram irrefutavelmente apresentadas nos “por- Registramos então o ponto em que um maçom
tões” dos Supervisores. deixava de ser Aprendiz e ao fim se tornava o
O que se sabe, é que o Grau da Marca construtor de uma obra-prima. Passando a ser o
preserva de várias maneiras, as tradições trabalhador habilidoso em seu ofício, pronto para
operativas da antiga arte. Exemplos: A pre- receber os vencimentos apropriados.
sença dos Supervisores com seus exames, E já como Companheiro mostrou habilidade,
suas plantas e a marca de aprovação todos e premiado por sua primeira aplicação prática de
são traços dessa conexão. algumas das sete artes e ciências liberais.
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O Grau da Marca preserva de
várias maneiras, as tradições
operativas da antiga arte
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