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Technology and Culture
1957
1958
1959
Holanda
Fiança
EUA
Comparative Studies in Society and History 1959 EUA
Jahrbuch für Wirtschaftsgeschíchte 1960 Alemanha
Rivista di storia dela'agricultura 196] Itália
The Indian Economia and Social Histoly Review 1963 Índia
Annales de démographie historique 19M Fiança
Explorations in Economia History 1964 EUA
Journal of Social History 1967
Histoire Sociale EUA
1968 Canadá
Anuaiio de Historia Económica y social 1968 Espanha
Joumal of European Economic History 1972 Itália
Revista de História Económica e Social 1978
Società e Storia Portugal
1978 Itália
Revista de Historia Económica
1983 Espanha
Boletin de la Asociation de demografia histórica 1983 Espanha
1985 ltália
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2/
-"R"V
22
23
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dáveise, como se isto não bastasse,a história joga com eles com
extrema fantasia, modificando continuamente e de modo impre-
visível as relações de associação entre as variáveis deste conjunto.
Para trabalhar este conjunto de complexidades e variáveis tão
pouco maleáveis, fazendo ainda referência à temiinologia de Pas-
cal, o esprlf géomé/riqzlenão chega. Aliás, até pode ser prejudi-
cial. O que é necessárioé o mais maleável,o mais subtil e, se
se quiser, o menos científico e mais indefinido esprif de ./messe.
Mas o que é, afinal, este esprír dej/lesse? O próprio Pascal
que dele teve a intuição sentiu dificuldade em dar uma definição:
andou para a frente e para trás, repetiu-se, numa linguagem vaga
e confusa. ParafraseandoPascal, sou levado a sugerir que, em
certa medida, o esprír de ./inesie é a capacidade de se aperceber
da presença e da importância de um número infinito de variáveis,
muitas das quais não podem ser nem medidas nem definidas;
uma atitude de imprecisão medida, consciente e controlada, que
pemiite margens convenientes de tolerância no grau de associa-
ção entre as variáveis, que sabe reconhecer a elevada frequência
de associaçõesde tipo não linear e do tipo a que os físicos cha-
mariam de caótico, que exclui relações rigorosas de causalidade,
que aceita a presençacontínua de condições nas quais o acaso e
o caos têm um papel relevante, que se apercebe e sabe ter em
conta aquilo que não se pode medir, nem conhecer, nem prever,
o inacional na aventurahumana.O esprir de ./T/cesse é, em certa
medida, um sexto sentido que se desenvolve no historiador de
valor, graçasà familiaridade com as fontes, que Ihe permite ser
flexível nas conclusões,cuidadoso nas explicações, sempre cons-
ciente da imprecisão inata e não mensurável da reconsuução his-
tõnca
2Ó
UMA DISCIPLINA CHAMADA HISTÓRIA ECONÓMICA
NOTAS
27
(n) Kissinger, The WAife House reais, p. 54.
28
Capítulo segundo
A PROBLEMÁTICA
32
A PROBLEMÁTICA
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2.3 Nos parágrafosanteriores sublinhou-se a importância de
uma rigorosa definição da problemática, no início de uma inves-
tigação, como pressuposto essencial para um bom resultado da
INTROD
NOTAS
34