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1 Introdução
Dividem-se em:
• A liberdade em geral;
• A segurança;
• A liberdade de locomoção;
• A liberdade de opinião;
• A liberdade de expressão;
• A liberdade de usar e dispor de bens;
• A legalidade criminal (reserva legal);
• A presunção de inocência;
• A legalidade processual.
b. direitos do cidadão:
Não possui tecnicamente valor de obrigatoriedade para os Estados sem valor moral, mas
são princípios gerais do Direito.
Declaração dos Direitos dos Povos (1976 conferência de Argel) grupo de países do Sul
propuseram uma nova ordem política e econômica e internacional” onde dá-se o
respeito efetivo dos Direitos Humanos”
A resolução que contém o código de conduta (n.º 34/169) declara que a natureza das
funções de aplicação da lei em defesa da ordem pública e a forma como estas funções
são exercidas, possuem decisiva influência sobre a vida dos homens em sociedade,
autoriza o uso da força estritamente necessária, proíbe tortura e solicita a total proteção
da saúde das pessoas sob sua custódia.
Art. 1.º O policial cumprirá a todo momento os deveres que os impõe a lei, servindo a
sua comunidade e protegendo todas as pessoas contra os atos ilegais e de acordo com
o alto grau de responsabilidade exigido por sua profissão.
Art. 3.º O policial poderá usar força somente quando for estritamente necessário e na
medida que requeira o desempenho de suas tarefas.
Art. 5.º Nenhum policial, pode infligir, instigar ou tolerar ato de tortura bem como
outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes, nem invocar a
ordem de um superior ou circunstâncias especiais como estado de guerra, ameaça a
segurança nacional, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência
pública, como justificação da tortura e outros tratamentos ou penas cruéis,
desumanas ou degradantes.
Art. 6.º A policia assegurará a plena proteção da saúde das pessoas sob sua custódia
e, em particular, tomará medidas imediatas para proporcionar atenção médica
quando se precise.
Art. 7.º O policial não cometerá nenhum ato de corrupção. Também se oporá
rigorosamente a todos os atos dessa natureza e os contestarão.
Art. 8.º O policial respeitará a lei e o presente código, também agirá enquanto estiver
a seu alcance para impedir toda a violação dele ou para opor-se vigorosamente a tal
violação. O policial que tenha motivos para crer que tenha ocorrido ou venha ocorrer
uma violação do presente Código, informará a respeito a seus superiores e, se for
necessário, a qualquer outra autoridade ou organismo apropriado que tenha
atribuições de controle ou correção.
Recomenda ainda a resolução que as Nações utilizem o código como principio
legislativo e uma prática constante na preservação da ordem.
As atitudes individuais da cada policial militar são importantes para que a comunidade
reconheça ou não o trabalho da instituição, levando-se em conta a satisfação das suas
expectativas.
A Lei Federal 4.898/65, prevê penas para ações de quem, no exercício da atividade
pública, abusa da autoridade que lhe foi conferida.
O policial militar como autoridade deve estar atento ao disposto nessa lei, pois em
regra, ela criminaliza todas as condutas que desrespeitem os direitos da pessoa.
Por esta lei, constitui abuso de autoridade qualquer conduta que atente contra a
liberdade de locomoção, contra a inviolabilidade do domicílio, o sigilo de
correspondência, a liberdade de crença ou religião, incolumidade física, e outros direitos
inerentes à pessoa.
Comete abuso de autoridade quem pratica ação ou deixa de tomar providências que tire
a liberdade de locomoção de alguém, ou deixa de pôr em liberdade, quem por lei a ela
faça jus.
A lei confere às autoridades públicas um limite de competência. Quem age fora desse
limite legal está abusando da autoridade que lhe foi confiada pelo poder público.
A tortura é uma prática que afronta os direitos da pessoa, pois a coloca numa situação
degradante. A tortura é caracterizada por qualquer ato que cause sofrimento físico ou
mental a alguém, com a finalidade de obter informação ou confissão sobre algum fato,
ou por mera discriminação racial ou religiosa.
A lei também considera tortura qualquer conduta que cause intenso sofrimento físico ou
mental a alguém que esteja preso, ou sob a guarda ou poder do agente. A mesma lei,
prevê punição para quem se omite diante da tortura, quando tinha o dever de evitá-la ou
apurá-la.
Assim, se o policial militar comete uma das condutas classificadas como abuso de
autoridade, poderá sofrer punições na esfera administrativa, desde a transferência do
local de trabalho até a exoneração do serviço público; na esfera civil, poderá ser
obrigado a reparar os danos causados à vitima, e também ser penalmente punido,
inclusive com pena privativa de liberdade. Na verdade, se o policial militar estiver
consciente do respeito aos direitos inerentes à pessoa e tiver isso como meta, jamais
estará sujeito às penas previstas nessa lei.
Para tanto, precisa resgatar a consciência da importância de seu papel social e, também,
a auto-estima.
O policial, pela natural autoridade moral que porta, tem o potencial de ser promotor dos
Direitos Humanos, revertendo o quadro de descrédito social e qualificando-se como um
personagem central da democracia. Direitos Humanos é assunto de polícia!
Conclusão
O policial militar é um verdadeiro instrumento da defesa dos Direitos Humanos, uma
vez que tem por missão constitucional a preservação da ordem pública, e a ofensa ilegal
a esses direitos altera a ordem pública.
O policial militar é um permanente guardião dos Direitos Humanos, pois vinte e quatro
horas por dia, deve proteger as pessoas, prevenindo-as contra a criminalidade e agindo
no socorrimento e orientação segura.