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DIREITOS HUMANOS PARA A ATIVIDADE POLICIAL

Ten Cel PMPR Roberson Luiz Bondaruk

Maj PMPR César Alberto Souza

1 Introdução

Quando se fala em Direitos Humanos, esta expressão é sinônimo de Direitos


Fundamentais, que são, os direitos individuais fundamentais (relativos à liberdade,
igualdade, propriedade, segurança e vida); os direitos sociais (relativos à educação,
trabalho, lazer, seguridade social entre outros); os direitos econômicos (relativos ao
pleno emprego, meio ambiente e consumidor); e direitos políticos (relativos às formas
de realização da soberania popular).

O decreto federal 1904 de 13 de maio 1996, Plano Nacional de Direitos Humanos


chamado de PNDH estabeleceu entre suas prioridades: “Apoiar as experiências de
polícias comunitárias ou interativas, entrosadas com conselhos comunitários, que
encarem o policial como agente de proteção dos direitos humanos”. Seis anos depois
no balanço dos avanços do Brasil na Área de Direitos Humanos essa proposta foi
ratificada no PNDH II

32. Incentivar a implantação da polícia ou segurança comunitária e de


ações de articulação e cooperação entre a comunidade e autoridades
públicas com vistas ao desenvolvimento de estratégias locais de segurança
pública, visando a garantir a proteção da integridade física das pessoas e
dos bens da comunidade e o combate à impunidade. (2002)

Considerado um dos avanços brasileiros em termos de políticas públicas voltadas aos


Direitos Humanos, os PNDH I e II revelam o valor da Polícia Comunitária para uma
política de proteção aos direitos fundamentais e, conseqüentemente, exigem do policial
comunitário um conhecimento mais apurado do que sejam Direitos Humanos.

1.1 Atuação das Polícias Militares Frente aos Direitos


Humanos

Na atualidade o tema Direitos Humanos vem merecendo especial atenção em razão de


haver taxativa desaprovação da opinião pública internacional aos países onde se observa
o desrespeito às convenções e tratados que regulam os aludidos direitos.
Este fato, ligado ao impacto que as cenas de violência causam aos espectadores em
geral, despertam um interesse especial às redes de televisão em transmiti-las (em razão,
principalmente, da audiência) e quando isto ocorre surgem pressões de vários
organismos internacionais contra aquela situação, refletindo indireta ou diretamente
sobre a Policia Militar. Indiretamente por ser a PM responsável por coibir a ocorrência
de crimes, sendo que, se houve algum crime noticiado, isto significa que a PM teve
insucesso em sua missão. Pior que esta situação de insucesso da ação policial é o fato de
o próprio agente da segurança pública cometer crimes, em desrespeito ainda maior às
normas de direitos humanos, por ser exatamente uma autoridade encarregada de fazer
cumprir a lei e os direitos individuais, havendo então uma pressão ainda maior daqueles
organismos, além de um descrédito em relação à corporação.

1.2 AS GERAÇÕES DE DIREITOS


1.2.1A primeira geração dos Direitos Humanos: os direitos de liberdade

Dividem-se em:

a. liberdades: São poderes de agir ou não agir, independentemente da ingerência do


Estado, aí se incluem:

• A liberdade em geral;
• A segurança;
• A liberdade de locomoção;
• A liberdade de opinião;
• A liberdade de expressão;
• A liberdade de usar e dispor de bens;
• A legalidade criminal (reserva legal);
• A presunção de inocência;
• A legalidade processual.

b. direitos do cidadão:

Constituem meios de participação no exercício do Poder Político:

• Participar da vontade geral, ou escolher representantes que o façam;


• Consentir no imposto, aprová-lo;
• Controlar o dispêndio do dinheiro público;
• Pedir contas da atuação do agente público;

1.2.2Segunda geração dos Direitos Humanos


Os direitos de igualdade (coletivos) - Ditos como “Direitos Econômicos e Sociais”

Declaração Universal dos Direitos do Homem 10 Dez 1948 :

Entende-se que tais direitos advém da própria natureza humana.

Não possui tecnicamente valor de obrigatoriedade para os Estados sem valor moral, mas
são princípios gerais do Direito.

Nesta geração surgiu o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais


(1976).

Direitos: ao trabalho, remuneração eqüitativa que proporcione ao trabalhador e sua


família condições dignas de existência; previdência social, condições de segurança e
higiene no trabalho, organização sindical, greve; cultura e lazer; proteção e assistência a
família; saúde física e mental; educação e outros.

1.2.3Terceira Geração dos Direitos Humanos: Os Direitos dos Povos ou


da Solidariedade

Direito a um desenvolvimento livre de ingerências externas

Declaração dos Direitos dos Povos (1976 conferência de Argel) grupo de países do Sul
propuseram uma nova ordem política e econômica e internacional” onde dá-se o
respeito efetivo dos Direitos Humanos”

Direito ao desenvolvimento (1984) “Simpósio de especialistas sobre o tema dos direitos


de solidariedade e Direitos dos Povos” convocada pela UNESCO em San Marino

Direito a um meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado;

Direito a utilização da “Patrimônio Comum da humanidade” acesso compartido dos


povos aos recursos do alto mar, dos fundos oceânicos, espaço exterior e das regiões
polares.

1.3 A ATUAÇÃO PROTETIVA DAS POLÍCIAS


MILITARES.
A ação protetiva da PM deve cercar-se de técnicas corretas, meios adequados e da
energia necessária. Note-se que o termo utilizado foi energia e não violência ou
arbitrariedade, pois pode-se muito bem em uma abordagem designar o indivíduo
abordado como senhor e não como vagabundo, sem que isto prejudique o desenrolar da
ação, devendo sempre prevalecer o bom senso, quando as intervenções policiais forme
de maior risco.
1.4 ORIENTAÇÕES DA ONU PARA FUNCIONÁRIOS ENCARREGADOS DE
FAZER CUMPRIR A LEI.

A Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou em 17 de dezembro de 1979, um


código de conduta para funcionários encarregados de fazer cumprir a lei, declarando
que os que têm estas atribuições respeitarão e protegerão a dignidade humana, manterão
e defenderão os direitos humanos de todas as pessoas.

A resolução que contém o código de conduta (n.º 34/169) declara que a natureza das
funções de aplicação da lei em defesa da ordem pública e a forma como estas funções
são exercidas, possuem decisiva influência sobre a vida dos homens em sociedade,
autoriza o uso da força estritamente necessária, proíbe tortura e solicita a total proteção
da saúde das pessoas sob sua custódia.

Seguem na ordem os artigos que compõe o Código de Conduta referido:

Art. 1.º O policial cumprirá a todo momento os deveres que os impõe a lei, servindo a
sua comunidade e protegendo todas as pessoas contra os atos ilegais e de acordo com
o alto grau de responsabilidade exigido por sua profissão.

Art. 2.º No desempenho de suas tarefas, o policial respeitará e protegerá a dignidade


humana, manterá e defenderá os direitos humanos de todas as pessoas.

Art. 3.º O policial poderá usar força somente quando for estritamente necessário e na
medida que requeira o desempenho de suas tarefas.

Art. 4.º As questões de caráter confidencial de que tenha conhecimento o policial,


serão mantidas em segredo, a menos que o cumprimento do dever ou as necessidades
da justiça exijam estritamente o contrário.

Art. 5.º Nenhum policial, pode infligir, instigar ou tolerar ato de tortura bem como
outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes, nem invocar a
ordem de um superior ou circunstâncias especiais como estado de guerra, ameaça a
segurança nacional, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência
pública, como justificação da tortura e outros tratamentos ou penas cruéis,
desumanas ou degradantes.

Art. 6.º A policia assegurará a plena proteção da saúde das pessoas sob sua custódia
e, em particular, tomará medidas imediatas para proporcionar atenção médica
quando se precise.

Art. 7.º O policial não cometerá nenhum ato de corrupção. Também se oporá
rigorosamente a todos os atos dessa natureza e os contestarão.

Art. 8.º O policial respeitará a lei e o presente código, também agirá enquanto estiver
a seu alcance para impedir toda a violação dele ou para opor-se vigorosamente a tal
violação. O policial que tenha motivos para crer que tenha ocorrido ou venha ocorrer
uma violação do presente Código, informará a respeito a seus superiores e, se for
necessário, a qualquer outra autoridade ou organismo apropriado que tenha
atribuições de controle ou correção.
Recomenda ainda a resolução que as Nações utilizem o código como principio
legislativo e uma prática constante na preservação da ordem.

1.4 Padrões Comportamentais no Atendimento de


Ocorrências
Na Polícia Militar do Paraná a Diretriz Geral de Planejamento e Emprego da PMPR, nº
004/2000, PM/3, determina aos seus integrantes, em relação aos direitos Humanos:

[...] Respeito aos Direitos do Cidadão

O policial militar deve estar imbuído da noção de cidadania, da qual,


hoje, os brasileiros se tornam cada vez mais conscientes.

Cidadania significa participação nos problemas da Nação, do Estado, do


Município, das Instituições e de tudo que diga respeito às pessoas e suas
inter-relações. Implica em direitos pessoais, sociais (grupais) e familiares,
mas também em deveres para com o país, o povo e as instituições.

O exercício da cidadania somente é legítimo se praticado no sentido


positivo, construtivo e em prol da comunidade. Não é exercício de cidadania
a destruição ou a danificação de bens públicos ou o comportamento
impeditivo da harmonia social.

Pelo princípio da isenção, o policial militar no exercício profissional,


através de condicionamento psicológico, atuará sem demonstrar emoções ou
concepções pessoais. Não poderá haver preconceitos quanto à profissão,
nível social, raça, condição econômica ou posição política das partes
envolvidas. Ao policial militar cabe observar a igualdade entre os cidadãos
quanto ao gozo de seus direitos e ao cumprimento de seus deveres perante a
lei, agindo com imparcialidade e impessoalidade. É dever do policial militar
zelar pela estrita obediência aos princípios constitucionais da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

O respeito aos direitos humanos, contidos no Programa Nacional de


Direitos Humanos, Decreto 1.904 de 13 de Maio de 1.996, é um objetivo
permanente da Corporação, somando esforços ao sistema de defesa social,
voltado a plena realização da cidadania, sendo ponto de honra e orgulho da
Polícia Militar a sua concretização, o qual descrevemos “in verbis” como
consta no citado Decreto:

“ Direitos humanos são os direitos fundamentais de todas as pessoas,


sejam elas mulheres, negros, homossexuais, índios, idosos, pessoas
portadoras de deficiências, populações de fronteiras, estrangeiros e
emigrantes, refugiados, portadores de HIV positivo, crianças e adolescentes,
policiais, presos, despossuídos, e os que tem acesso a riqueza. Todos,
enquanto pessoas, devem ser respeitados e sua integridade física protegida e
assegurada.”

“ Direitos humanos referem-se a um sem número de campos da atividade


humana: o direito de ir e vir sem ser molestado; o direito de ser tratado
pelos agentes do Estado com respeito e dignidade, mesmo tendo cometido
uma infração; o direito de ser acusado dentro de um processo legal e
legítimo, onde as provas sejam conseguidas dentro da boa técnica e do bom
direito, sem estar sujeito a torturas ou maus tratos; o direito de exigir o
cumprimento da Lei e, ainda, de ter acesso a um Judiciário e a um
Ministério Público que, ciosos de sua importância para o Estado
Democrático, não descansem enquanto graves violações de direitos humanos
estejam impunes e seus responsáveis soltos e sem punição, como se
estivessem acima das normas legais; o direito de dirigir seu carro dentro da
velocidade permitida e com respeito aos sinais de trânsito e às faixas de
pedestre, para não matar um ser humano ou lhe causar acidente; o direito de
ser, pensar, crer, de manifestar-se ou de amar sem tornar-se alvo de
humilhação, discriminação ou perseguição. São aqueles direitos que
garantem existência digna a qualquer pessoa.”

O policial militar é o protetor da comunidade ordeira e assim deve ser


visto por todos.

A Polícia Militar buscará oferecer um ambiente de tranqüilidade pública,


com base na atuação segura e bem planejada, não só suprindo as ameaça,
mas também, dando à comunidade a certeza de que é uma instituição forte,
operosa, respeitadora e garantidora dos direitos do cidadão.

O policial militar, ciente das expectativas que a comunidade tem quanto


às atividades pôr ele executadas, deve estar preparado para atender as
ocorrências policiais.

Deve, antes de tudo, procurar entender a tensão emocional que envolve as


partes, ou acalmar os ânimos de alguém que solicita atendimento.

Sendo fator preponderante para a preservação da ordem pública, o


policial militar é solicitado quando algo intenta contra essa mesma ordem. O
policial militar deve lembrar-se de que, em qualquer situação, a atitude por
ele assumida causará uma resposta imediata nas pessoas envolvidas, bem
como nas que apenas observam. Assim, atinge mais rapidamente os seus
objetivos (os procedimentos da ocorrência), quando age de modo imparcial
(ao ouvir as partes envolvidas) demonstrando fisionomicamente serenidade,
tolerância, honestidade, educação e boas maneiras.

Deve-se reconhecer e respeitar as atitudes comportamentais exacerbadas


dos envolvidos, atuando de modo preventivo e nunca tecendo comentários
sobre as atitudes tomadas pelos envolvidos. Após observar as regras de
segurança que cada caso requer e estando cônscio dos procedimentos
adequados, o policial militar atuante deve lembrar que as pessoas com quem
ele mantém contato levam uma impressão extensiva a todos os policiais
militares. (PMPR, 2000)

As atitudes individuais da cada policial militar são importantes para que a comunidade
reconheça ou não o trabalho da instituição, levando-se em conta a satisfação das suas
expectativas.

1.5 O Policial Militar e os Limites da Lei


1.5.1Abuso de Poder e Abuso de Autoridade

A Lei Federal 4.898/65, prevê penas para ações de quem, no exercício da atividade
pública, abusa da autoridade que lhe foi conferida.
O policial militar como autoridade deve estar atento ao disposto nessa lei, pois em
regra, ela criminaliza todas as condutas que desrespeitem os direitos da pessoa.

Por esta lei, constitui abuso de autoridade qualquer conduta que atente contra a
liberdade de locomoção, contra a inviolabilidade do domicílio, o sigilo de
correspondência, a liberdade de crença ou religião, incolumidade física, e outros direitos
inerentes à pessoa.

Comete abuso de autoridade quem pratica ação ou deixa de tomar providências que tire
a liberdade de locomoção de alguém, ou deixa de pôr em liberdade, quem por lei a ela
faça jus.

A lei confere às autoridades públicas um limite de competência. Quem age fora desse
limite legal está abusando da autoridade que lhe foi confiada pelo poder público.

O desempenho de um bom policial é perfeitamente compatível com o respeito à


cidadania das pessoas. Pôr isso o policial militar deve tratar a todos, inclusive
praticantes de infração penal, dentro dos preceitos do respeito à pessoa.

1.5.2O Crime de Tortura

A Constituição Federal já proibia expressamente a tortura, e o Estatuto da Criança e


Adolescente também previa pena para essa prática, mas pôr meio da Lei Federal 9.455,
de 07/04/97, a tortura passou a ser um crime autônomo.

A tortura é uma prática que afronta os direitos da pessoa, pois a coloca numa situação
degradante. A tortura é caracterizada por qualquer ato que cause sofrimento físico ou
mental a alguém, com a finalidade de obter informação ou confissão sobre algum fato,
ou por mera discriminação racial ou religiosa.

A lei também considera tortura qualquer conduta que cause intenso sofrimento físico ou
mental a alguém que esteja preso, ou sob a guarda ou poder do agente. A mesma lei,
prevê punição para quem se omite diante da tortura, quando tinha o dever de evitá-la ou
apurá-la.

O crime de tortura é inafiançável e não dá direito à graça ou à anistia, e sua condenação


implica na perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o seu
exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

1.5.3Responsabilidade Administrativa, Civil e Criminal

A Lei Federal 4.898/65, responsabiliza as autoridades que abusam do exercício do seu


poder nas três esferas, ou seja, na administrativa, na civil e na criminal.

Assim, se o policial militar comete uma das condutas classificadas como abuso de
autoridade, poderá sofrer punições na esfera administrativa, desde a transferência do
local de trabalho até a exoneração do serviço público; na esfera civil, poderá ser
obrigado a reparar os danos causados à vitima, e também ser penalmente punido,
inclusive com pena privativa de liberdade. Na verdade, se o policial militar estiver
consciente do respeito aos direitos inerentes à pessoa e tiver isso como meta, jamais
estará sujeito às penas previstas nessa lei.

1.6 Direitos Humanos: Coisa de Polícia


Ricardo Balestreri1 afirma que a polícia, como instituição de serviço à cidadania em
uma de suas demandas mais básicas — Segurança Pública — tem tudo para ser
altamente respeitada e valorizada.

Para tanto, precisa resgatar a consciência da importância de seu papel social e, também,
a auto-estima.

O policial, pela natural autoridade moral que porta, tem o potencial de ser promotor dos
Direitos Humanos, revertendo o quadro de descrédito social e qualificando-se como um
personagem central da democracia. Direitos Humanos é assunto de polícia!

Ricardo Balestreri ao encerrar a palestra promovida pela Secretária de Segurança


Pública do Pará afirma :

Gostaria de encerrar com uma frase do Evangelho, do Grande Mestre


Pedagogo da escola da vida, Jesus, que, através de simples histórias, conduz
nossas mentes e espíritos pelos caminhos da luz, da novidade, da abertura
aos novos paradigmas. Refiro-me ao que Ele diz sobre nossa missão neste
planeta que, ouso dizer, cai como uma luva para o papel da polícia como
agente social pedagógico e como agente de transformação. Jesus falava,
então, a multiplicadores e essas mesmas palavras podem, sem qualquer
impropriedade, ser faladas, hoje, aos policiais que, queiram ou não, serão
também multiplicadores em suas sociedades. Dizia Ele: “Vocês são o sal da
terra e a luz do mundo”. Todos sabem o que acontece com a comida quando
se coloca nela uma pequena pitada de sal; todos sabem o que acontece com
a escuridão quando se acende uma simples vela. Magnífica, simples e
inspiradora metáfora de sentido: sermos sal da terra e luz do mundo. Não
vejo melhor desafio, nem perspectiva de vida mais interessante! Peter
Benenson, fundador da Anistia Internacional, também dizia coisa parecida:
“É melhor acender uma vela do que maldizer a escuridão.”

Conclusão
O policial militar é um verdadeiro instrumento da defesa dos Direitos Humanos, uma
vez que tem por missão constitucional a preservação da ordem pública, e a ofensa ilegal
a esses direitos altera a ordem pública.

Deve-se zelar pela correção de suas atitudes, enaltecendo a imparcialidade e a justiça,


principalmente no atendimento de ocorrência policiais, protegendo a própria sociedade,
permitindo o exercício pleno da Cidadania.

O policial militar é um permanente guardião dos Direitos Humanos, pois vinte e quatro
horas por dia, deve proteger as pessoas, prevenindo-as contra a criminalidade e agindo
no socorrimento e orientação segura.

1 BALESTRERI, Ricardo Brisola. Direitos humanos : coisa de polícia. CAPEC. Ed.


Pater. Paso Fundo, RS.1998.

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