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D EREC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O

In f orm át i c a j u rí d i ca y d erec ho de l a i n f orm át i c a


IN S T IT U T O D E IN V E S T IG A C IO N E S J U R ÍD IC A S

S e ri e E : V A R IO S , N úm . 8 3

C u i d a d o d e la e d i c ió n y f o rm a c i ó n e n c o m p u ta d o ra : M a rí a B o n o L ó p e z
J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A
E N M É X IC O
Inf orm ática jurídica
y derecho de la inf orm ática

U N IV E R S ID A D N A C IO N A L A U T Ó N O M A D E M É X IC O
M É X IC O , 1 99 7
P rim e ra e d ic i ó n : 1 9 9 7

DR
© 1 9 9 7 , U n iv e rs id a d N a c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o

C iu d a d U n i v e rs i ta ria , M é x i c o , D . F . , C . P . 0 4 5 1 0

IN S T IT U T O D E IN V E S T IG A C IO N E S JU R ÍD IC A S

I m p re s o y h e c h o e n M é x ic o

IS B N 9 6 8 -3 6 - 5 9 1 3 -6
C on resp eto y a dmira ció n a cuatro d istin-

g uid os sinal o enses: d on J ul io A l be rto A p o-

d ac a R iv era , d on J osé R o be rto C ama ch o

C astro , do n J org e R ome ro Z azueta y do n

J esús M anue l S a rab ia


C O N T E N ID O

P rese nt a ci ó n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X I

J o sé L u i s S O BE RA N E S F ERN Á N DEZ

In t ro du cc i ón . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

C A P ÍT U L O P R IM E R O
L A IN F O R M A C IÓ N Y EL DEREC HO

1 . D e t erm i na ci ó n d el o bj e t o d e e st ud i o . . . . . . . . . 5

2 . C om u ni c ac i ón e i n f orm ac i ón . . . . . . . . . . . . 8

3. Im p ort an ci a de la i nf o rm a ci ó n de sde el p un t o de v i st a

j urí di c o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

4 . L a i n f orm ac i ón j urí di c a y l a c ri si s e n su m an ej o . . . . 26

C A P ÍT U L O S E G U N D O
C IB E R N É T IC A E IN F O R M Á T IC A

1 . E l co nc ep t o d e c i be rn ét i c a . . . . . . . . . . . . . . 35

2 . R e l ac i ón co n l a t eo rí a de l os si st e m as . . . . . . . . . 37

3 . E l co nc ep t o d e i n f orm át i c a . . . . . . . . . . . . . 38

4 . E l em e nt o s g e ne ra l es d e u na co m pu t ad ora . . . . . . . 40

5 . B re v e de sarro l l o h i st óri co de l as c om p ut a do ra s . . . . 42

IX
X C O N T E N ID O

C A P ÍT U L O T E R C E R O
IN F O R M Á T IC A J U R ÍD IC A

1 . A cl a ra ci ó n c on ce pt u al . . . . . . . . . . . . . . . 45

2 . A nt e ce de nt e s de l a i n f orm át i c a j u rí d i ca . . . . . . . . 50

3 . D e f i ni c i on es y cl a si f i ca ci ó n d e l a i nf o rm á t i ca j urí di c a . . 55

4 . Inf o rm á t i ca j urí di c a d oc um e nt a l . . . . . . . . . . . 57

5 . Inf o rm á t i ca j urí di c a d e g est i ó n . . . . . . . . . . . . 60

6 . Inf o rm á t i ca j urí di c a m e t ad ec i si on al o m et a do cu m en t al o

de ay ud a a l a d ec i si ón . . . . . . . . . . . . . . . 62

C A P ÍT U L O C U A R T O
D EREC H O DE L A IN F O R M Á T IC A

1 . A cl a ra ci ó n c on ce pt u al . . . . . . . . . . . . . . . 69

2 . L a p ro t ec ci ó n j u rí d i ca de l a i n f orm ac i ón pe rso na l . . . 74

3 . L a p ro t ec ci ó n j u rí d i ca de l software . . . . . . . . . . 88

4 . E l f l uj o de da t os t ran sf ro nt e ra . . . . . . . . . . . . 98

5 . L os c on v e ni o s o c on t ra t os i n f orm át i c os . . . . . . . . 1 06

6 . L os d el i t o s i nf o rm á t i co s . . . . . . . . . . . . . . . 1 14

7 . E l v a l or prob at o ri o de l do cu m en t o e l ec t ro m ag né t i co . . 1 30

A p én di c e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 37

B i b l i oh em e ro g raf í a . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 69
D e r e c h o e info r má tic a e n M é xic o . I nfo r má tic a

j ur íd ic a y derecho d e l a info r má tic a , e d i ta d o

p o r e l I n s ti tu t o d e In v e s t ig a c i o n e s J u ríd i c a s d e

l a U N A M , s e t e rm i n ó d e im p rim i r e l 1 6 d e o c -

t u b re d e 1 9 9 7 e n F o rm a c ió n G rá f i c a , S . A . d e

C . V . E n l a e d i c ió n s e e m p l e ó p a p e l c u l tu ra l

57 x 87 de 3 7 kg . p ara la s pá g in as in terio res

y c a rtu l in a c o u c h é d e 1 6 2 k g . p a ra l o s f o rro s .

C o n s ta d e 1 , 0 0 0 e je m p l a re s .
C on resp eto y a dmira ció n a cuatro d istin-

g uid os sinal o enses: d on J ul io A l be rto A p o-

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C astro , do n J org e R ome ro Z azueta y do n

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P R E S E N T A C IÓ N

C on relativ a f recuencia soy inv itado a div ersas escuelas y f acul-


tades, sobre todo del interior del país, para hablar, en m i calidad
de director del Instituto de Inv estig aciones J urídicas de la U N A M ,
acerca de los g randes retos de la enseñanz a del derecho y del
desarrollo de la inv estig ación jurídica en nuestro país. E n esas
ocasiones he tenido oportunidad de concluir que son tres los
g randes retos de nuestra disciplina en M éx ico (independiente-
m ente de inf inidad de objetiv os m enores que tam bién tenem os que
superar). É stos son: rescatar los derechos hum anos para la ciencia
jurídica, y a que es la única capaz de darle un v ig or académ ico
f rente al mare mag num dem ag óg ico en que se pretenden hundir;
la actualiz ación doctrinal de la disciplina, que y a repunta rez ag os
notables respecto a los av ances que la m ism a tiene a niv el
internacional; y , de m anera f undam ental, el abordaje, solución y
asunción de la inf orm ática jurídica y su herm ano g em elo, el
derecho inf orm ático.
P or esta raz ón, pienso que el libro del doctor J uan J osé R íos
E stav illo, que ahora tenem os el g usto de presentar, v iene a cum plir
una f unción m uy im portante en el desarrollo de la ciencia jurídica
en M éx ico.
L a inf orm ática para el derecho representa obstáculos dif íciles
de superar al prof esional m edio del derecho en nuestro país, por
v arios m otiv os: en prim er lug ar, la av ersión casi natural que el
jurista suele sentir hacia los av ances tecnológ icos, m ás aún cuando
se presentan cam bios tan v ertig inosos que el ciudadano com ún y
corriente no suele asim ilarlos con la m ism a v elocidad; por otro

XI
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X II P R E S E N T A C IÓ N

lado, el esf uerz o que ello im plica no sólo por aprender alg o nuev o
y ajeno a la propia disciplina, sino por el costo m ism o que im plica
un equipam iento adecuado; f inalm ente, la aparente poca utilidad
que para el hom bre de ley es com ún y corriente representa. A pesar
de todo ello, la realidad es bien distinta, y a que el jurista
contem poráneo, sobre todo el del sig lo X X I, que no dom ine la
inf orm ática, el ing lés y las ciencias sociales (sociolog ía, econom ía
y politolog ía) quedará m arg inado necesariam ente de los g randes
m ov im ientos jurídicos en nuestro país.
A f ortunadam ente, en m uchas univ ersidades, tanto públicas
com o priv adas, en sus correspondientes carreras de derecho y sus
posg rados, en la m ism a disciplina, incluy en la asig natura de
inf orm ática jurídica com o oblig atoria en los dif erentes planes y
prog ram as de estudio. E n este orden de ideas, el libro D erecho e
informática en M éxico. Informática jurídica y derecho de la infor-
mática , del prof esor J uan J osé R íos E stav illo, resulta una aporta-
ción im portante com o libro de tex to para dichas asig naturas.
F inalm ente, el tem a del derecho de la inf orm ática, que, com o
señalam os antes, es el herm ano g em elo de la inf orm ática jurídica,
tam bién es abordado por el doctor R íos E stav illo, tem a que es el
com plem ento necesario para una cabal com prensión del f enóm eno
inf orm ático y el orden jurídico.
P or todo lo anteriorm ente señalado, consideram os que el libro
de J uan J osé R íos E stav illo v iene a constituir un aporte im portante
en el av ance de la ciencia jurídica en M éx ico, y una herram ienta
v aliosa para la enseñanz a de la inf orm ática jurídica y del derecho
de la inf orm ática, por lo cual f elicitam os m uy cordialm ente a su
autor y le ag radecem os m uy cum plidam ente esta m uestra de
aprecio y de conf ianz a al pedirm e redactar esta m odesta presen-
tación.

J osé L uis S O B E R A N E S F E R N Á N D E Z
O toño de 1997

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IN T R O D U C C IÓ N

E l av ance de la tecnolog ía inf orm ática en el cam po del derecho


representa hoy día en nuestro m edio un im portante y necesario
cam po de estudio que trate de delim itar los alcances y contenidos
que deriv an de esa relación.
E n el cam po del estudio tradicional y desde un punto de v ista
integ ral, se ha señalado la im portancia de estudiar la inf ormática y
el derecho desde dos perspectiv as: por un lado, la inf orm ática
jurídica; y , por el otro, el derecho de la inf orm ática.
E l objetiv o de la presente obra es señalar precisam ente qué
debem os entender por cada una de ellas y qué cam pos la integ ran,
basados sobre todo en la inf orm ación jurídica nacional, que,
aunque escasa, y a em piez a a dar m uestras de preocupación
respecto a estos f enóm enos. P or otro lado, es im portante m encio-
nar que, por lo nov edoso del tem a y por las características de los
tem as, hem os recurrido a un estudio com parado, sobre todo de
carácter doctrinal.
M ucho nos ha preocupado tratar de delim itar las características
de cada una de las partes que integ ran el estudio de la inf orm ática
jurídica com o de las del derecho de la inf orm ática. P or este
m otiv o, incorporam os com o m ateria de análisis en el prim er
capítulo alg unos señalam ientos respecto a la im portante y com -
pleja v inculación que se da en M éx ico entre el f enóm eno de la
inf orm ación com o tal, y de todo aquello que jurídicam ente puede
deriv ar del derecho a la inf orm ación. Y esto es porque el
tratam iento g eneral que dam os a la inf orm ación en el presente
estudio dev iene, por un lado, de los v alores sociales, económ icos,

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2 IN T R O D U C C IÓ N

políticos y culturales, y , por otro, pero sobre todo, de aquello que


se determ ina por la conceptualiz ación de inf orm ación autom ati-
z ada (inf orm ática) y sus alcances jurídicos. D e ahí que para
nosotros sea m uy im portante señalar la autom atiz ación de la
inf orm ación jurídica com o una de su características.
E l seg undo capítulo solam ente pretende dar un m arco concep-
tual de ref erencia de la relación prim aria de cibernética con la
inf orm ática, así com o alg unos señalam ientos im portantes respecto
a la historia de las com putadoras y sus características propias.
A niv el com parado, m ucho se ha escrito sobre inf orm ática
jurídica. S obre tal tem a nos ocupam os de m anera m edular en
nuestro tercer capítulo. U n de los objetiv os que m ás nos ha
interesado dejar claro es que esta disciplina se m aterializ a propia-
m ente con el tratam iento y sistem atiz ación de la inf orm ación
jurídica; por tal, la sim ple captura de tex tos jurídicos para ser
incorporados a una com putadora no dice absolutam ente nada ni
tam poco representa alg o para esta im portante disciplina del
derecho.
C ontinuam os el estudio de la inf orm ática jurídica con la
clasif icación que en el cam po bibliohem erog ráf ico se ha dado,
sobre todo, en aquellos países de tradición jurídica rom ano-g er-
m ánico-canónica com o es el caso de M éx ico.
P or últim o, y y a que el uso de las tecnolog ías inf orm áticas
representa un esquem a de desarrollo conductual por parte de los
hum anos que las m anejan, el derecho no puede ser ajeno tam poco
al estudio y reg ulación de alg unas actuaciones que af ectan a la
esf era de los g obernados o de las instituciones públicas, con lo
que con esto se da un cierto reconocim iento de estudio y v incula-
ción dog m ática a lo que se denom ina derecho de la inf orm ática.
A sí entram os entonces al estudio de alg unos f enóm enos que
resultan de la inf orm ática y el derecho com o lo son: la protección
de datos personales (que nosotros apuntam os com o protección
jurídica de la inf orm ación personal); la protección jurídica del
software ; el f lujo de datos transf rontera que y a se presenta de
m anera im portante en nuestra sociedad; los denom inados contra-
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IN T R O D U C C IÓ N 3

tos inf orm áticos (los cuales discutim os y apuntam os respecto a su


v inculación m etodológ ica de estudio propio); los denom inados
tam bién delitos inf orm áticos; y , para concluir, alg unas asev era-
ciones respecto a un f enóm eno que las norm as procedim entales
no pueden dejar de apuntar; esto es, el v alor probatorio del
docum ento electrom ag nético o inf orm ático.
E ste trabajo ha sido realiz ado g racias al apoy o de v arias
personas, principalm ente de la abog ada y m aestra en derecho e
inf orm ática E m m a R iestra G ay tán, que rev isó, conf orm ó y corrig ió
alg unas de las af irm aciones que se hacen en los capítulos prim ero,
seg undo y tercero: un ag radecim iento incondicional para ella.
D urante alg unos sem estres, hem os tenido la oportunidad de
im partir en div ersos posg rados de derecho la m ateria denom inada
“ inf orm ática jurídica” . E n estos cursos tam bién hem os discutido
con los alum nos alg unos tópicos ref erentes al derecho de la
inf orm ática; por tales consideraciones, es justo reconocer que esta
obra tam bién ha sido producto de tales intercam bios académ icos,
por tal, un sincero aprecio a todos aquellos abog ados que han
conf orm ado el alum nado de las div isiones de posg rado en derecho
de las sig uientes univ ersidades: A utónom a de G uerrero (septiem -
bre de 1992-enero de 1993); A utónom a de Q uerétaro (enero de
1993-julio de 1993); A utónom a de la L ag una (m ay o de 1995);
J uárez de D urang o (ag osto-octubre de 1995, y septiem bre-octubre
de 1996); V eracruz ana (enero de 1996); A m ericana de A capulco
(nov iem bre de 1996) com o en la U N A M desde abril de 1993 a
enero de 1997.
D entro de este g rupo de abog ados, es necesario ag radecer de
m anera particular al alum nado de la seg unda g eneración del
doctorado en derecho público de la U niv ersidad V eracruz ana, en
particular a los licenciados en derecho E nrique C órdoba del V alle,
P etra A rm enta R am írez , M aría del P ilar E spinosa T orres y M artha
L eticia O ceg uera R ey es, así com o a M artha O f elia N uñez Á lv arez
(D urang o), P aulina B orja S áenz y É rika S antoy o M orales
(U N A M ) su desinteresado g esto de anotar y com pilar los apuntes
de clase, los cuales se incorporan tam bién en el presente estudio.
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4 IN T R O D U C C IÓ N

D esde nuestra perspectiv a, el interés por la inf orm ática y el de-


recho ha surg ido tam bién por las posibilidades que hem os tenido
de trabajar y asistir a div ersos ev entos nacionales e internacionales
en los que se han tocado tópicos respecto a la m ateria, esto no
hubiese sido posible sin la participación del Instituto de Inv estig a-
ciones J urídicas de la U N A M , en particular de su director el doctor
J osé L uis S oberanes F ernández com o de todos los anteriores y
actuales m iem bros del C entro de D ocum entación de L eg islación
y J urisprudencia.
P or últim o deseam os dejar constancia de la g ratitud y af ecto
que tenem os respecto al IR E T IJ (Instituto de Inv estig ación y
E studios para el T ratam iento de la Inf orm ación J urídica) en
M ontpellier, F rancia por todos sus apoy os brindados en el estudio
de estos tem as, en particular a J ean-L ouis B ilon, S erg e B ories y
H erv é P ujol. E sta m ism a g ratitud es para la doctoranda R ocío
O v illa B ueno, quien con sus com entarios ha participado de m anera
indirecta en la conf orm ación de este trabajo.

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CAPÍTULO PRIMERO
LA INFORMACIÓN Y EL DERECHO

1. Determinación del objeto de estudio . . . . . 5


2. Comunicación e información . . . . . . . . . 8
3. Importancia de la información desde el punto
de vista jurídico . . . . . . . . . . . . . . . 16
4. La información jurídica y la crisis en su manejo 26

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IX
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C A P ÍT U L O P R IM E R O
L A IN F O R M A C IÓ N Y E L D E R E C H O

1. D E T E R M IN A C IÓ N D E L O B J E T O D E E S T U D IO

C om o hem os señalado en la introducción, la inf orm ática y el


derecho han v enido interrelacionándose de una m anera tal que es
necesario analiz ar los puntos en com ún, determ inando esta rela-
ción desde la reg ulación de las norm as jurídicas m ex icanas: desde
la C onstitución de 1917 con todas aquellas ref orm as relacionadas
con el tem a, hasta las disposiciones leg ales inf eriores publicadas en
el D ia rio O ficia l d e l a F ed era ció n o en las g acetas, boletines,
diarios o periódicos of iciales de las entidades f ederativ as.
L a inf orm ática, palabra com puesta por los térm inos “ inf orm a-
ción” y “ autom ática” , es la ciencia del tratam iento autom ático o
autom atiz ado de la inf orm ación, prim ordialm ente m ediante las
com putadoras. 1
E sta ciencia se ha v enido relacionando con el derecho a trav és
de dos v ías; por un lado, la inf orm ática jurídica, y por otro, el de-
recho de la inf orm ática.
L o que nosotros consideram os necesario delim itar en el pre-
sente estudio son aquellos antecedentes, desarrollos y alcances de
cada una de las relaciones anteriorm ente señaladas, esto es, cuáles
son los elem entos m ás im portantes tanto de la inf orm ática jurídica
com o del derecho de la inf orm ática que necesariam ente nos han
llev ado hoy en día a los estudiantes de derecho a descubrir una

1 F ix F i e rr o , H é c t o r, I nfo r má tic a y d o c ume nta c ió n j ur íd ic a , M éx ic o, U N A M ,

F a c u l t a d d e D e re c h o , 1 9 9 0 , p . 4 3 .

5
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6 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

nuev a disciplina de estudio en el cam po de lo jurídico: el derecho


y la inf orm ática.
E s im portante hacer m ención de que de la relación inf orm ática
y derecho da lug ar a la interrelación de otras disciplinas tan
im portantes que los abog ados no debem os perder de v ista, sobre
todo cuando estam os en presencia de la inf orm ática jurídica; éstas
son la ling üística, la docum entalística, la estadística, la sociolog ía
y la pedag og ía; y com o f uentes f ilosóf icas de interconex ión que
desde un punto de v ista norm ativ o v am os a necesitar conocer,
están la lóg ica jurídica com o la arg um entación jurídica (es pertinente
aclarar desde un principio que, al estar en presencia de inf orm a-
ción jurídica, tenem os que hablar de tratam iento de la inf orm ación
jurídica, com o lo v am os a v er m ás adelante).
D esde la óptica de lo sociológ ico, consideram os necesario
apuntar que el desarrollo de la ram a jurídica asociada a la
inf orm ática está en relación estrecha con el g rado de dif usión de
esta tecnolog ía, pero m ás aún con el tipo de políticas públicas
aplicadas, por lo que m ención y trabajo im portante resultan los
esf uerz os, que a la f echa son escasos, que han ef ectuado nuestras
autoridades en la reg lam entación de la relación planteada. P or
tales m otiv os, nuestra m ateria recibe un f reno im portante en su
desarrollo doctrinal y norm ativ o, por lo que estam os seg uros de
que necesariam ente tiene que llev ar a los estudiosos del derecho
a plantear posibles v ías de solución. N osotros, desde el presente
trabajo, tratam os de apuntar nuestras opciones.
T am bién es necesario reconocer que ex iste hoy día, sobre todo
en E uropa y A m érica, un proceso de adecuación y creación de
norm as jurídicas para responder al im pacto m ultif acético de la
inf orm ática; en tales norm as encontram os ciertos rasg os com unes.
S in em barg o, lo que en sí se dif erencian es en los antecedentes
que sirv ieron de base para dictar tales norm as. S obre este tem a
identif icam os dos v ertientes; por un lado, la de los países europeos
y las naciones av anz adas de A m érica que, por una serie de
aplicaciones políticas en el desarrollo o dif usión de la inf orm ática,
han tenido que leg islar al respecto, y , por el otro, aquellos países
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 7

que tienen arraig ado un cierto reconocim iento de g arantías o dere-


chos subjetiv os públicos m ínim os y , a la v ez , m odernos com o se
han dado en A rg entina, P erú o C olom bia, por m encionar alg unos.
S in em barg o y com o ha quedado precisado, nuestro f in prim or-
dial es centrarnos en el estudio de estas relaciones con base en el
derecho m ex icano desde una perspectiv a pública, priv ada o social,
y esto es así, porque la consideración m ás im portante de nuestro
trabajo, que de m anera perm anente la encontrarem os en cada uno
de los capítulos y subcapítulos, es la inf orm ación, y y a que la
m ism a rig e respecto a las decisiones particulares, al E stado le
corresponde aportar tam bién lo suy o.
A hora bien, antes de continuar señalando los elem entos esen-
ciales de nuestro objeto de estudio, es pertinente aclarar que para
la relación inf orm ática y derecho necesitam os estudiar las norm as
jurídicas; esto es, el jurista, com o lo señala H erm ilio T om ás
A z pilcueta, nunca debe ig norar la realidad, se v e abocado al
ex am en y estudio de m uy com plejas situaciones im posibles de
resolv er en el terreno de una sola de las especializ aciones. S e
produce así el ex am en div ersif icado de una sola cuestión. A hí la
perf ección del análisis se pierde, resultando f recuentes las contra-
dicciones por conf usión de conceptos. L as necesidades actuales
ex ig en am plitud de bases y por eso debem os decidirnos por una
posición intelectual jurídica am plia, debem os buscar la integ ración
del derecho en esta disciplina. 2
E l estudio del derecho y de la inf orm ática debe ser interdisci-
plinario, puesto que abarca sim ultáneam ente num erosos dom inios
del derecho, por la v ocación de la inf orm ática de ser aplicada a
los m ás v astos sectores.
A propósito de esta característica, cabe destacar, en un princi-
pio, que otros países han orientado este derecho hacia el derecho
público g eneral m ediante ley es especiales. L e han atribuido
esencialm ente el carácter o el f in jurídico de la protección, esto
ha sucedido, com o lo hem os señalado, en países com o F rancia,

2 A z p i l c u e t a , H e rm i l i o T o m á s , D e r e c h o info r má tic o , B u e n o s A i r e s , A b e l e d o P e r ro t ,

1987, p. 11.
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8 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

A lem ania, A ustria, C anadá, D inam arca, E stados U nidos, L ux em -


burg o, N orueg a y S uecia.
E s im portante señalar que hoy día, por el desproporcionado
crecim iento inf orm ático y por el descubrim iento de la ef icacia del
m anejo y utiliz ación de estas herram ientas, m uchas relaciones
públicas o priv adas se enf ocan en la aplicación inf orm ática jurídica
o bien, en la conex ión derecho de la inf orm ática.
A hora bien, sabem os que durante los sig los X V III, X IX y X X ,
O ccidente ha desarrollado las potencialidades propias del racio-
nalism o y , con ellas, ocurrió la rev olución industrial, el pensa-
m iento analítico, el m ov im iento de las codif icaciones escritas, la
aparición de la burocracia, de la tecnocracia, con la electrónica y
la cibernética y con ésta v em os el surg im iento de la inf orm ática,
que y a es un f enóm eno social y , com o tal, ha lleg ado a ser no
solam ente objeto de prog ram ación económ ica y m ateria de ref le-
x ión por parte de la ciencia sociológ ica, sino tam bién de estudio
y aplicación en el cam po jurídico, que está siendo condicionado
por los niv eles de conocim ientos científ icos y de técnicas creativ as.
D e ahí que las transf orm aciones y los av ances técnicos que en
este terreno se producen tienen que determ inar un inev itable
inf lujo en el cam bio jurídico y en los sistem as y m étodos tradicio-
nales en la enseñanz a del derecho, pues tanto éste com o la
prof esión jurídica no pueden ig norar un f enóm eno de este tipo,
tan im presionante y penetrante en sus num erosas f acetas. 3
C onsiderando estos contenidos, es necesario retom ar entonces
lo propiam ente particular de otra conex ión m uy im portante que
encontram os en un prim er paso en la relación inf orm ática y
derecho; esto es, la com unicación y la inf orm ación.

2. C O M U N IC A C IÓ N E IN F O R M A C IÓ N

L a com unicación, por ser un proceso social f undam ental, se ha


conv ertido en una de las m ás im portantes encrucijadas en el

3 R i v e ra L l a n o , A b e l a rd o , D e r e c h o e info r má tic a , B og otá, M inis terio de J ustic ia,

E s c u e l a J u d i c i a l “ R o d ri g o L a ra B o n i l l a ” , 1 9 8 7 , p . 1 3 .
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 9

estudio de la conducta hum ana. S in la com unicación no ex istirían


los g rupos hum anos. D if ícilm ente se puede teoriz ar o proy ectar
inv estig aciones en cualquier cam po de la conducta sin antes haber
elaborado alg unas hipótesis respecto a la com unicación hum ana.
D ebe considerarse, prim eram ente, que la com unicación es un
concepto, entendiendo éste com o un térm ino que describe f enóm e-
nos con características y sig nif icados com unes: “ un concepto es,
pues, un sím bolo de los objetos o f enóm enos que estudiam os, es un
térm ino que se ref iere a elem entos o cualidades com unes” . 4
P ara def inir el concepto de com unicación, es necesario concebir
al hom bre en su esf era personal, a trav és de la cual transm ite su
m edio am biente, todo lo que le rodea y v iv e, sus ex periencias y
su desarrollo interior, a otro hom bre, de la m ism a f orm a, su propia
esf era personal, que en determ inado caso es sim ilar, coincidente
o com ún.
L a palabra com unicación tiene, entonces, com o raíz la idea de
poner en com ún. N o es ex ag erado preg untarse si la palabra
com unidad, tan am pliam ente utiliz ada por los prof esionales de las
ciencias sociales, está lig ada al hecho de que las personas tienen
alg unas cosas en com ún, y si no sería m ás prudente relacionarla
con el acto de la com unicación si éste se def ine a partir de lo que
las personas tienen en com ún. E llo quiere decir que no ex iste
f orz osam ente com unidad allí donde las personas tienen alg o en
com ún; pero esto últim o no se m anif iesta sino a partir de actos
v isibles, actos de com unicación, rev eladores indispensables de la
ex istencia de elem entos com unes entre seres. 5
D e lo anterior podem os deducir que los elem entos en com ún
de dos o m ás personas pueden estar situados en un lug ar, tiem po
y espacio, pero que a la v ez m anif estados (em isor) en su dif erentes
m edios (canal), que captados de m anera total (receptor), f orm an
el proceso de com unicación.

4 B lake , H . R ed y H a ro l d s e n , O. E dw in, T a xo no mía de c o nc e p to s de la

c o munic a c ió n, M é x i c o , N u e v o m a r , 1 9 7 7 , p p . 2 0 y s s.

5 M ole s A . , A braha m y R o h m e r , E l i z a b e t h , T e o r ía e s tr uc tur a l d e l a c o munic a c ió n

y s o c ie d a d , M é x i c o , T r i l l a s , 1 9 8 3 , p p . 1 4 y s s.
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10 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

A delantándonos, quiz á arbitrariam ente, harem os ref erencia al


proceso de com unicación, en térm inos g enerales, y señalarem os,
con E ug ene H artley y R uth H artley , que el proceso de com unica-
ción es la base de todo lo que llam am os social en el f uncionam iento
del org anism o v iv iente. E l hom bre resulta decisiv o para el desa-
rrollo del indiv iduo, para la f orm ación y la ex istencia ininterrum -
pida de g rupos y para sus interrelaciones. 6
D e tal m odo, se def ine la com unicación com o la ex terioriz ación
del pensam iento del hom bre dentro de su esf era personal, m edian-
te un proceso de transm isión, a trav és de un canal a otra persona
con el f in de ejercer en esta últim a cierta interacción o producir
en él alg ún estím ulo.
A sim ism o podem os decir que la com unicación es la transm isión
de inf orm ación, ideas, em ociones, habilidades, etcétera, m ediante
sím bolos: palabras, im ág enes, cif ras, g ráf icos, entre otros.
H em os considerado que el proceso de com unicación está
representado en térm inos g enerales por un em isor, un transm isor
o canal que llev a im plícito el m ensaje así com o por un receptor.
E l proceso de com unicación, seg ún B lake y H aroldsen, parte
de una serie de elem entos básicos, de los cuales, para ef ectos de
este trabajo, solam ente estim arem os los m ás conv enientes para
nuestro f in. 7
E l leng uaje es el único tipo de conducta social cuy a f unción
prim aria es la com unicación. E s un sistem a de sím bolos orales
y escritos que los m iem bros de una com unidad social utiliz an de
un m odo bastante unif orm e para poner de m anif iesto su sig ni-
f icado. 8
P or tanto, el leng uaje es el m edio m ás im portante de ex teriori-
z ar el conocim iento en todas las f acetas de la activ idad hum ana,
por lo que resulta ser un elem ento indispensable para el log ro del
proceso de com unicación.

6 H a rt l e y , E u g e n e e t a l . , T h e I mp o r ta nc e a nd N a tur e o f C o munic a tio n, F und a me nta l

o f S o c ia l P s y c o l o g y , N u e v a Y o r k , A l f r e d A . K n o p f I n c . , 1 9 7 2 , p . 4 3 .

7 B lake , R ed H . y H a ro l d s e n , E dw in O ., T a xo no mía de c o nc e p to s de la

c o munic a c ió n, p p . 3 y ss .

8 I d e m.
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 11

P or otro lado, y al determ inar los tipos de leng uaje que ex isten,
podem os af irm ar que el leng uaje natural es la f orm a de com uni-
cación entre seres hum anos. A esta com unicación habrá que
ag reg ar el idiom a, que es una característica que disting ue a una
com unidad o g rupo de indiv iduos de otra.
E n cuanto el leng uaje inf orm ático, éste no es m ás que el
seg uim iento de una serie de reg las ríg idas que un prog ram ador
utiliz a para que se cum pla un proceso de com unicación entre el
usuario y la m áquina.
L a dif erencia esencial entre uno y otro es que el prog ram ador
tiene que incorporar a la m áquina un conjunto ex plícito de reg las
cuidadosam ente preparadas, que perm ita ex traer el sig nif icado de
toda posible oración con la que se enf rente. L os leng uajes
hum anos, por el contrario, crecen de m odo org ánico. L os indiv i-
duos crean constantem ente nuev as estructuras g ram aticales que
sirv en a su necesidad de enf rentarse con el curso im prev isible de
la v ida diaria. 9
P odem os tam bién señalar que las tres f unciones principales del
leng uaje son: a) S er el v ehículo prim ario para la com unicación;
b) R ef lejar sim ultáneam ente la personalidad del indiv iduo y la cul-
tura de su sociedad. C ontribuy e, a su v ez , a plasm ar tanto la sociedad
com o la cultura; c) H acer posible el crecim iento y la transm isión
de la cultura, la continuidad de las sociedades y el f uncionam iento
y control ef ectiv o de los g rupos sociales. 10
L a ciencia que estudia el leng uaje, su desarrollo e inv estig ación
es la ling üística, tem a en el que se abundará al hablar de la
inf orm ática jurídica docum ental.
E s conv eniente determ inar al hablar del sím bolo com o elem ento
del proceso de com unicación que es la f orm a m ás sencilla de
ex presión de un pensam iento.
L os sím bolos son, entonces, las unidades básicas de los sistem as
de com unicación. P ueden ser v erbales, com o en el leng uaje

9 P e n z i a s , A r n o , I d e a s e info r ma c ió n, M a d r i d , F u n d a c i ó n p a r a e l D e s a r ro l l o d e l a

F unc ión S ocia l de la s C om unic ac iones , 1990, p. 55.

10 K re e c h , D av id et al. , I nd iv id ua l in S o c ie ty , N ue v a Y o rk , M cG raw -H ill B ook

C om pany Inc. , 1962, p. 45.


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12 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

hablado; g ráf icos, com o en la palabra escrita, o de representación,


tal com o una bandera, una insig nia, etcétera. 11
E n cuanto el em isor y el receptor, éstos constituy en dos
elem entos indispensables para que el proceso de com unicación
cum pla sus f unciones en f orm a com pleta.
E m isor es la persona que enuncia el m ensaje en un acto de
com unicación. E s la f uente de donde em ana el m ensaje o la idea
de com unicación. E l receptor es la persona que recibe el m ensaje
en un proceso de com unicación.
E l problem a que se han planteado los estudiosos de la com uni-
cación es la relación que ex iste entre uno y otro.
L os problem as de relación se ref ieren al análisis del tipo de
situaciones (em isor, canal, receptor) que construy en el acto de la
com unicación: “ quién habla a quién” , com unicación entre seres
de la m ism a especie o entre especies dif erentes, del hom bre al
perro o a la com putadora. 12
O tra cuestión im portante de señalar es el alcance de ese proceso
de com unicación entre el em isor y el receptor, pues si bien es
cierto que el m ensaje constituy e otro de los elem entos indispen-
sables en este proceso, ¿ hasta qué punto el m ensaje contiene
inf orm ación? y ¿ cuándo podem os identif icar la inf orm ación en un
proceso de com unicación?
P or otro lado, es conv eniente hablar del m ensaje. É ste se
constituy e por la señal que contiene un sig nif icado para el trans-
m isor y para el receptor, cualquiera que sea el sig nif icado que éste
pueda captar en la señal. E stas señales sólo poseen los sig nif icados
que por conv enio o ex periencia se les da.
C ualquiera que sea el canal f isiológ ico por el cual acceda a la
integ ración cerebral, el hom bre conoce, en estado puro, dos clases
de m ensajes. D e m anera g eneral los llam arem os: m ensajes sem i-
óticos, que son aquéllos que hacen uso de los sig nos conv encio-
nales arbitrarios, conocidos tanto por el em isor, com o por el

11 B lake , R ed H . y H a ro l d s e n , E dw in O ., T a xo no mía de c o nc e p to s de la

c o munic a c ió n, p . 9 .

12 M ole s A . , A braha m y R o h m e r , E l i z a b e t h , T e o r ía e s tr uc tur a l d e l a c o munic a c ió n

y s o c ie d a d , p . 1 7 .
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 13

receptor; sig nos que no pretenden tener ning una sim ilitud con los
elem entos que representan: f onem as o letras, núm eros o sig nos,
y que no entrañan ning una relación m ás que la conv encional con
el univ erso que ex presan. P or otro lado, tenem os los m ensajes
m orf ológ icos, que son aquéllos cuy a esencia es una G esta l t, 13 una
f orm a que presenta un carácter cualquiera de analog ía con la
percepción que debe construir el objeto de una ex periencia v icaria:
las im ág enes y los ruidos son el ejem plo m ás sim ple. 14
C onf orm e a lo establecido anteriorm ente, los m ensajes están
com puestos de sig nos. L a ciencia que se encarg a del estudio de
los sig nos es la sem iótica.
M orris 15 div ide la sem iótica en tres áreas: a) L a prag m ática,
que es la relación entre sig nos y sus ef ectos sobre quienes hacen
uso de ellos; b) L a sintax is, que es la que se ocupa de la relación
de los sig nos entre sí, y c) L a sem ántica, que se ocupa del
sig nif icado de los m ensajes.
A unque B lake y H aroldsen 16 no m encionan el canal com o un
elem ento del proceso de com unicación, es im portante señalar que
es el m edio por el cual el m ensaje es conducido a su objetiv o; es
decir, al receptor.
U n canal puede ser el propio leng uaje, y a sea oral o escrito,
sólo que en el leng uaje escrito se puede utiliz ar el papel com o
m edio para que se cum pla el proceso de com unicación.
Y a nos hem os ref erido al proceso de com unicación entre dos
personas prev iam ente identif icadas que de tal f orm a se encuentran
aisladas de m anera v oluntaria al m edio am biente social y al que

13 É s t a e s u n a t e o r í a d e o ri g e n n e t a m e n t e p s i c o l ó g i c o , l a c u a l c o n v i e n e e n s e ñ a l a r q u e

e l t o d o e s s i e m p re d i s t i n t o d e l a s u m a d e s u s p a r t e s , por lo que , cons ec uente m e nte, un

g r u p o d e i n d i v i d u o s t i e n e n u n a r e a l i d a d d i f e re n t e a l a d e c a d a u n o d e l o s m i e m b ro s q u e l o

i n t e g ra n . E s c o n o c i d a c o m o t e o rí a d e l a f o r m a o d e l a c o m p l e x i ó n .

14 M ole s A . , A braha m y R o h m e r , E l i z a b e t h , T e o r ía e s tr uc tur a l d e l a c o munic a c ió n

y s o c ie d a d , p p . 3 1 y ss .

15 M o r ri s , C harles , cita do por D orf les , G illo, La v e nta na e l e c tr ó nic a , TV y

c o munic a c ió n, M é x i c o , E u f e s a , 1 9 8 3 , p . 4 3 .

16 B lake , R ed H . y H a ro l d s e n , E dw in O ., T a xo no mía de c o nc e p to s de la

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14 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

se hallan relacionadas. A lg unos autores com o A . M oles llam an a


esto “ com unicación interpersonal” .
D esde este punto de v ista, es necesario señalar que tam bién
ex iste la com unicación a la que autores com o el anteriorm ente
citado han llam ado “ com unicación de dif usión” , que utiliz a com o
canal los m edios de com unicación m asiv a. E l m edio de com unica-
ción colectiv o es sim plem ente un com unicador en el que la
relación de salida a entrada es m uy g rande.
E n la m ay oría de los países, la inv estig ación acerca de la
com unicación se ocupa de todas las f orm as en que se v erif ica el
intercam bio de ideas y en las que éstas se com parten. A sí, se habla
tanto de com unicación de m asas com o de com unicación interper-
sonal.
C om o y a se af irm ó, la com unicación es por sí sola un proceso
social que depende únicam ente del hom bre, pues éste desea inf luir
en toda f orm a en el m edio que lo rodea, en su propio desarrollo
y en la conducta de los dem ás.
E l concepto inf orm ación resulta dem asiado am big uo f rente a
otras disciplinas; esto es, no podem os hablar del m ism o concepto
en el ám bito de la com unicación com o en el de la inf orm ática o
específ icam ente del derecho.
E sto es porque el contenido f orm a el esqueleto de la inf orm a-
ción, por lo que dependiendo de éste se determ inará el área de
aplicación. S in em barg o, uno de los f ines que pretendem os log rar
con el presente estudio es tratar de unif icar un solo concepto para
las m aterias que entrañan el presente trabajo. S i con anterioridad
hablábam os de la interconex ión de disciplinas jurídicas, hoy nos
toca iniciar con la relación de la inf orm ación, en su am plitud
conceptual, para especif icarla en el ám bito de lo jurídico; no
dejam os de apuntar que resulta arriesg ado univ ersaliz ar un con-
cepto arbitrariam ente sin establecer que en cada f orm a de cono-
cim iento pueden aparecer enf oques dif erentes.
S i bien es cierto que el concepto de inf orm ación g ira al m arg en
de otras tantas disciplinas, hoy nos planteam os la posibilidad de
que ésta f uese una sola área de conocim iento autónom a; es decir,
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 15

hablar de inf orm ación com o un ente independiente el cual cada


día se g enera de f orm a dinám ica.
L a inf orm ación estudia la ex terioriz ación del pensam iento
hum ano; es el conjunto de datos que hace posible dar f orm a y
contenido de todo el m edio am biente que le rodea y que perm ite
por alg ún m edio (sig nos, señales, leng uaje) ser asim ilado ante otro
ser de su m ism a especie y prov ocar ef ectos en él, con el ánim o
de crear, instruir, ordenar, culturiz ar y educar, entre otros aspectos.
C onv iene disting uir la inf orm ación de los datos, en v irtud de
que éstos son una serie de hechos o acontecim ientos que describen
o se relacionan con una situación u objeto determ inado; y , en la
m edida que se acum ulan y se hacen útiles, adquieren el carácter
de inf orm ación. S ig nif ica para nosotros que el dato, m ientras no
proporcione un interactuar en m ateria de decisiones propias o
personales del receptor, no será inf orm ación.
E l concepto anterior nos llev a a retom ar la af irm ación de que
la inf orm ación es una m edida de la com unicación. E sto puede
surg ir de la necesidad de que el indiv iduo pueda suf rir alg ún ef ecto
o no de lo que recibe de otro indiv iduo de la m ism a naturalez a.
E ntonces, la m edida de la com unicación se relaciona, de alg una
m anera, con la cantidad de la f ísica del tiem po durante el cual el
em isor se m anif iesta “ v icariam ente” por m edio de un m ensaje,
dentro del cam po de percepción del receptor. N o obstante,
tam bién podem os m edirla a partir de la intensidad de su ef ecto,
del im pacto de esa presencia v icaria, la cual se encuentra lig ada
a las características intrínsecas del m ensaje. P or supuesto, hay
m ensajes que ejercen m ás inf luencia que otros, no im porta cual
sea su duración, así com o hay otros m ás im ponentes, puesto que
m odif ican con m ay or intensidad el m edio am biente del receptor. 17
E n consecuencia, la inf orm ación com o concepto desde un punto
de v ista g eneral representa la f orm a m ás precisa para determ inar
que el contenido en un proceso de com unicación im plica alg o entre

17 M ole s A . , A braha m y R o h m e r , E l i z a b e t h , T e o r ía e s tr uc tur a l d e l a c o munic a c ió n

y s o c ie d a d , p p . 3 8 y ss .
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16 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

los dos sujetos activ os. E stos dos últim os serán los que determ inen
la clasif icación de la inf orm ación, pues toda ciencia es tratada de
m anera independiente y cuy as características hace que se dif eren-
cie la inf orm ación unas de otras.
Inf orm ación, del latín info rmatio , -o nis, “ im plica com unica-
ción o adquisición de conocim ientos que perm iten am pliar o
precisar los que se poseen sobre una m ateria determ inada” . 18
Inf orm ación, que supone y a el inf initiv o latino informa re
perm ite una com prensión intuitiv a del sig nif icado de la inf orm a-
ción; es decir, “ poner en f orm a, crear, representar, presentar
ordenadam ente” .
P ara J osé P aoli,

la inf orm ación se debe entender com o un conjunto de m ecanism os que


perm iten al indiv iduo ref orm ar y org aniz ar los datos del m edio para que,
estructurados de una m anera determ inada, le sirv an de g uía de acción [. . . ] a
trav és de la inf orm ación, el indiv iduo orienta su acción, se conduce de un
m odo u otro, asum e actitudes y conductas ante el m undo. E n este sentido
podem os decir que nuestra com unicación está inf orm ada. Inf orm am os los
datos al darles un sentido condicionado por nuestro contex to y educación. 19

3. I M P O R T A N C IA D E L A IN F O R M A C IÓ N
D E S D E E L P U N T O D E V IS T A J U R ÍD IC O

C om o y a lo hem os señalado, el concepto de inf orm ación puede


tener div ersas acepciones de conf orm idad con la m ateria de estu-
dio. P ara lo que nos interesa, debem os considerarla desde un punto
de v ista jurídico. P or tal, debem os decir que es un derecho
f undam ental reconocido por la doctrina, la leg islación y la juris-
prudencia denom inado derecho a la inf orm ación.
E l derecho a la inf orm ación ha sido analiz ado en cuanto a su
naturalez a jurídica por v arios autores, 20 ante eso, sim plem ente nos

18 R e al A c ade m ia E s pañola , D ic c io na r io d e l a l e ng ua e s p a ño l a , 21a . ed. , M a d ri d ,

1992.

19 P a o l i , J o s é , c i t a d o p o r L ó p e z A y l l ó n , S e r g i o , E l d e r e c h o a l a info r ma c ió n, M é x i c o ,

M i g u e l Á n g e l P o r rú a , 1 9 8 4 , p . 3 6 .

20 A s í t e n e m o s e n t r e o t r o s , a S e rg i o L ó p e z A y l l ó n , J o s é B a rr a g á n , I g n a c i o B u r g o a ,

J o rg e C a rp i z o , J u v e n t i n o C a s t ro , C a r l o s O rt i z T e j e d a .
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 17

resta considerar que estam os en presencia de un derecho social e


indiv idual, por m edio del cual se g arantiz a que el g obernado esté
debidam ente enterado de los div ersos procesos o f actores de
div ersa índole —social, político, o económ ico— que se realicen
en la sociedad y que af ecten o no a la m ism a.
D e lo anterior podem os deducir que el derecho a la inf orm ación
es reconocido com o un derecho m ix to; es decir, tanto indiv idual
com o social, que contiene ef ectos dirig idos a div ersos ám bitos.
E x plicarem os con m ay or detalle esta pasada af irm ación.
D esde el plan básico de g obierno para 1976-1982, se plantea
el derecho a la inf orm ación com o una nuev a dim ensión de la
dem ocracia y com o la f órm ula ef icaz para respetar el pluralism o
ideológ ico; por ello no debe ex trañar que el g obierno f ederal con-
v ocara a una consulta nacional con el objeto de determ inar el
contenido de la ref orm a política. E n ella se hiz o ref erencia al
derecho a la inf orm ación com o un problem a f undam entalm ente
político y social. A l respecto se ex presaba que el E stado m ex icano
debía estim ar, com o parte f undam ental de la ref orm a política,
aquélla respecto a los m edios para así establecer constitucional-
m ente, al lado de la libertad de ex presión, la g arantía social de la
inf orm ación.
E n octubre de 1977, el entonces presidente de la R epública
rem itió a la C ám ara de D iputados el proy ecto de ref orm as
constitucionales que conf orm arían el m arco jurídico de la ref or-
m a política. L a ref orm a al artículo 6o. constaba de la adición de
diez palabras en su parte f inal, cuy o tex to, hasta la f echa señala:
“ el derecho a la inf orm ación será g arantiz ado por el E stado” .
D e la ex posición de m otiv os se desprende que la f inalidad
inm ediata de esta adición era f acilitar a los partidos políticos el
acceso a los m edios de com unicación, bajo la g arantía del E stado.
P or su parte, el artículo 41 de la C onstitución se m odif icó en uno
de sus párraf os, al decir: “ los partidos políticos tendrán derecho
al uso en f orm a perm anente de los m edios de com unicación social,
de acuerdo con las ref orm as y procedim ientos que establez ca
la ley ” .
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18 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

D e lo anterior se desprende que el m arco en el que se ef ectúa


la ref orm a al m encionado artículo 6o. es la ref orm a política.
A hora bien, y en raz ón de la circunstancia anterior, surg e la duda
de si sólo se pretendió f acilitar el acceso a los partidos políticos a
los m edios de com unicación social o se intentó consag rar a f av or
de todos los g obernados un nuev o derecho. T odo parece indicar
que la iniciativ a sólo pretendió g arantiz ar el prim ero de los
supuestos; por tal, consideram os que sólo hubiera sido suf iciente
la ref orm a al artículo 41.
D espués del tercer inf orm e de g obierno de J osé L ópez P ortillo
y ante una nuev a leg islatura, el diputado L uis M . F arías propuso
que la C om isión de G obernación y P untos C onstitucionales con-
v ocara a audiencias públicas sobre la ley reg lam entaria concer-
niente a la parte f inal del artículo 6o. constitucional.
L a conv ocatoria f ue publicada el 18 de nov iem bre de 1979, las
audiencias se llev aron a cabo del 21 de f ebrero al 6 de ag osto de
1980, en total se celebraron v einte audiencias públicas en las que
se presentaron ciento treinta y cinco ponencias, que se llev aron a
ef ecto en div ersas ciudades del país. 21 A pesar de lo anterior,
intereses de div ersas clases im pidieron la directriz norm ativ a
reg lam entaria del derecho a la inf orm ación, aduciendo en cierta
m edida atentar en contra de los principios que se circunscriben
a la libertad de ex presión.
E s sabido que la palabra derecho tiene v arios sentidos; podem os
entender el derecho com o una ciencia, com o una norm a o sistem a
de norm as, com o una f acultad o poder f rente al g obierno o a los
g obernados para hacer o dejar de hacer alg o, o para ex ig ir alg o
bajo la protección de la norm a y , f inalm ente, podem os entenderlo
com o un ideal de justicia. D e estos cuatro sentidos, dos son
básicos: el derecho com o norm a o sistem a de norm as, llam ado
usualm ente derecho objetiv o, y el derecho com o f acultad, que
recibe el nom bre de derecho subjetiv o. 22

21 C fr . L ó p e z A y l l ó n , S e rg i o , E l d e r e c h o a l a info r ma c ió n, p p . 8 4 y s s.

22 V i l l o r o T o ra n z o , M ig uel, I ntr o d uc c ió n a l e s tud io d e l d e r e c h o , 6a . e d. , M é x ico,

P o r rú a , 1 9 8 4 , p p . 5 y 6.
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 19

D esde el m om ento en que aparece consag rado en la C onstitu-


ción el derecho a la inf orm ación surg e la discusión sobre su
naturalez a jurídica. P ara ponernos en el estado de la cuestión,
recordem os que tradicionalm ente se acepta que la m ay oría de las
C onstituciones 23 se div iden en dos elem entos o partes básicas: la
org ánica y la dog m ática. L a parte org ánica se ref iere al E stado en
sí m ism o y reg ula la f orm a de g obierno y de E stado, las f acultades
y atribuciones de los órg anos del poder, sus relaciones, controles,
etcétera. L a parte dog m ática está dedicada a la posición política
del g obernado, habitante, indiv iduo respecto al E stado y a los dem ás
hom bres; asim ism o, está dedicada a los derechos, oblig aciones y
g arantías de las personas y de los g rupos sociales. 24
R especto a la C onstitución P olítica de los E stados U nidos
M ex icanos, podem os decir que la parte dog m ática quedó com -
prendida en los prim eros v eintinuev e artículos y que se contienen
por las llam adas “ G arantías indiv iduales” , m ientras que la parte
org ánica com prende de los artículos 30 al 136.
E f ectuada la ref orm a constitucional en 1977 a trav és de la cual
se reconoce el derecho a la inf orm ación por adiciones a los
artículos 6o. y 41, resultó que tal derecho, estructuralm ente
hablando, se consag ra com o g arantía indiv idual, y tam bién, com o
g arantía f orm alm ente política y m aterialm ente social.
A hora bien, m ientras que para J esús R ey es H eroles el derecho
a la inf orm ación es un derecho de la sociedad f rente al E stado, de
la sociedad f rente a todo ser hum ano y a la inv ersa, de cada hom bre
f rente a la sociedad, para otros es un derecho hum ano f undam ental
y univ ersal cuy os titulares son las personas y no la sociedad. 25
P or otro lado, para Ig nacio B urg oa, toda persona f ísica o
indiv iduo, en su calidad de g obernado titular de las llam adas

23 E n t e n d i d a é s t a c o m o l a l e y f u n d a m e n t a l c o n f o rm e a l a c u a l s e o rg a n i z a e l g o b i e rn o

de un E s tado y se reg ula n, entre o t ro s e lem entos , la s re l a c i o n e s de los indiv iduos o

g o b e rn a d o s c o n l a c o l e c t i v i d a d .

24 Z a ri n i , H e l i o J u a n , D e r e c h o c o ns tituc io na l , B u e n o s A i re s , A s t r e a , 1 9 9 2 , p . 2 7 .

25 C ita do por C a ste llanos L ópe z , J osé de J es ús, “ D erec ho a la inf orm a ción en

M é x i c o ” , R e v is ta d e I nv e s tig a c io ne s J ur íd ic a s , M é x i c o , E s c u e l a L i b re d e D e re c h o , 1 9 8 7 ,

p. 494.
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20 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

g arantías indiv iduales, g oz a del derecho subjetiv o público que


consiste en que el E stado g arantice, aseg ure o proteja la inf orm a-
ción que pretenda obtener. 26
P or otro lado, durante las audiencias prelim inares a la ref orm a
constitucional se puso de m anif iesto la dif erencia entre la libertad
de ex presión com o una g arantía indiv idual y el derecho a la
inf orm ación com o una g arantía social de los receptores de la in-
f orm ación, que f undam entaría el pluralism o ideológ ico de la
sociedad. 27 S im ilar postura se sostuv o en el dictam en de las co-
m isiones respectiv as de las C ám aras durante la discusión de la
iniciativ a correspondiente. C onsideram os que, cuando se habla de
una g arantía social, hay una relación entre dos o m ás g rupos
desig uales por lo que la norm a jurídica que contiene f undam entos
g arantes de naturalez a social, lo que hace es proteg er tales
relaciones entre desig uales, de tal m anera que niv ele sus intereses.
P or su parte, J org e C arpiz o piensa que la principal característica
de los derechos sociales es el estar enf ocados, pero no únicam ente,
a determ inados sectores de la sociedad con ciertas desv entajas y
desprotección.
N o se puede sostener categ óricam ente que estem os en presencia
de norm as de carácter estrictam ente social, y a que las f acetas del
ejercicio del derecho a la inf orm ación pueden v ariar seg ún sus
circunstancias, por lo que en alg unas ocasiones los titulares del
m ism o pueden ser determ inados sectores sociales, y en otras, es
un indiv iduo af ectado en un interés personal determ inado o
determ inable.
O tra de las ideas que se han considerado al respecto es la postura
que def iende que el derecho a la inf orm ación es un derecho dif uso
o de interés dif uso.
M artha A licia M ez a S alaz ar apunta que los derechos dif usos
surg en com o consecuencia de la com plejidad de la v ida m oderna
y de los av ances tecnológ icos en la que a m enudo el E stado o los

26 B u rg o a , Ig na cio, “L a deuda públic a e x t e rn a , el d e re c h o a la i n f o rm a c i ó n y la

S u p re m a C o r t e ” , E xc e l s io r , 2 0 d e a b ri l d e 1 9 8 2 .

27 C a rp i z o , J o rg e , E s tud io s c o ns tituc io na l e s , 2 a . e d . , M é x i c o , U N A M , 1 9 8 3 , p . 3 5 1 .
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 21

g obernados pueden af ectar intereses o derechos de g rupos inor-


g ánicos, incapacitados, entre otros, para org aniz arse por su
heterog eneidad y dinám ica. 28
E sta autora señala que ciertas g arantías sociales constituy en
v erdaderas declaraciones prag m áticas o principios unilaterales
que inv olucran derechos dif usos que sólo conceden derechos a sus
titulares, pero que no determ inan una v erdadera oblig ación a carg o
de los sujetos pasiv os, conv irtiéndolas en m eras declaraciones
políticas.
L os derechos dif usos, tam bién llam ados nuev os derechos so-
ciales, son aquéllos que no pertenecen ef ectiv am ente a ning ún
g rupo y , por lo tanto, carecen de representación, tutelan v alores
estéticos, artísticos, culturales, etcétera, e im plican una participa-
ción solidaria del E stado y de los particulares para def enderlos y
preserv arlos.
S e considera que la C onstitución f ederal de 1917 ha incor-
porado en su tex to v ig ente v arios derechos de este tipo, entre otros
el derecho a la def ensa y conserv ación del patrim onio artísti-
co, arqueológ ico y cultural de M éx ico; el derecho a la planif ica-
ción f am iliar; el derecho a la cultura, y el derecho a la inf or-
m ación. 29
A nte esta af irm ación, no podem os tam poco adm itir la posibi-
lidad de calif icar el derecho a la inf orm ación ex clusiv am ente com o
un interés dif uso o transpersonal (por af ectar en principio a la
sociedad, o a sectores de ésta que no se encuentran org aniz ados
o asociados para la protección de sus intereses), pero es claro que,
aunque def initiv am ente sí sería el caso que alg una f aceta del
derecho a la inf orm ación, se hag a v aler por esta v ía. T am bién es
cierto que no sería el único, y a que tal derecho, en su com plejidad
y com o y a lo hem os af irm ado, adem ás presenta situaciones en las
que encontram os de m anera v isible una af ectación puram ente
personal y directa.

28 M e z a S a l a z a r, M a r t h a A l i c i a e t a l . , 7 5 a niv e r s a r io d e l a C o ns tituc ió n P o l ític a d e

l o s E s ta d o s U nid o s M e xic a no s , M é x i c o , P o r rú a , 1 9 9 2 , p p . 3 3 1 y s s.

29 I b id e m, p . 3 3 8 .
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22 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

P or otro lado, cabe aclarar que este tipo de intereses dif usos
no se encuentran aún reconocidos por nuestro sistem a jurídico (no
prev isto por la leg islación y neg ado im plícitam ente por la jurispru-
dencia), y a que para tener la posibilidad de ejercer cualquier ti-
po de derecho será determ inante dem ostrar un leg ítim o interés,
personal y directo, punto por dem ás im portante, pues aquí radica
uno de los principales aspectos para hacer posible la ex ig encia del
derecho a la inf orm ación en alg unas de sus f acetas, principalm ente
en aquélla de recepción.
A hora bien, para concluir respecto a tal naturalez a m ix ta,
solam ente nos queda af irm ar que este derecho a la inf orm ación es
una g arantía constitucional que supone un derecho subjetiv o
público com plejo; es decir, con distintas f acetas div ididas en dos
g rupos de distinta naturalez a jurídica: alg unas de ellas tendrán una
naturalez a de carácter colectiv o y otras de carácter indiv idual o,
m ejor dicho, personal. A quéllas de carácter colectiv o, a su v ez ,
pueden ser de dos tipos: social y transpersonal, este últim o
indiv idualiz able y ex ig ible cuando se actualice el supuesto; o sea,
cuando se dé la af ectación, canaliz ándose por v ía de un interés
dif uso. 30
A nte esta posición, sólo resta decir que el leg islador, al no
reg lam entar el derecho a la inf orm ación consag rado en el artículo
6o. constitucional, sólo nos hace entender por tal derecho el todo
o la nada.
O tro problem a relacionado con el artículo 6o. constitucional es
su redacción m ism a: “ el derecho a la inf orm ación será g arantiz ado
por el E stado” .
E n su com posición m orf osintáctica se utiliz a una acción a
f uturo, por lo que es necesario decir que cuando la C onstitución

30 C fr . F ix -Z am udio, H é c t o r, J us tic ia c o ns tituc io na l , om budsm an y der ec hos

h uma no s , M é x i c o , C o m i s i ó n N a c i o n a l d e D e r e c h o s H u m a n o s , 1 9 9 3 , p . 4 3 9 . “ L o s g é n e r o s

s o n l o s l l a m a d o s ‘ d e re c h o s e i n t e r e s e s c o l e c t i v o s ’ , q u e p e r t e n e c e n a g r u p o s s o c i a l e s y se

div ide n e n dos ca teg orías : l a p r i m e ra c o m p re n d e a l o s d e n o m i n a d o s d e re c h o s s o c i a l e s ,

e conóm icos y culturale s, re l a t i v o s a s e c t o re s soc iale s o rg a n i z a d o s en la de f ens a de los

m i s m o s [. . . ] e n t a n t o q u e l a s e g u n d a s e i n t e g r a c o n l o s q u e t i e n e n c a r á c t e r d i f u s o , p u e s

[. . . ] p e r t e n e c e n a p e rs o n a s n o i d e n t i f i c a d a s q u e n o e s t á n t a m p o c o o r g a n i z a d a s ” .
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 23

reconoce la ex istencia de g arantías no estam os ante una situación


f utura sino presente, actual, y tal pareciera con esa redacción que
la intención del C onstituy ente P erm anente f ue introducir una
norm a prog ram ática.
P or otro lado, resulta obv io señalar que en un E stado de derecho
puede ex ig irse el respeto y cum plim iento de los derechos en dos
esf eras jurídicam ente bien def inidas: la autoridad y los particula-
res; éstos deben hacerlo ante la autoridad com petente, y aquéllos
con un m andam iento escrito por autoridad com petente, por lo
que, con la actual redacción del artículo 6o. , lo único que se
plantean son conf lictos de interpretación.
S olam ente anotam os que, en la ref orm a constitucional de 1977,
la v aloración de la inf orm ación se tom ó de m anera incom pleta,
y a que, desde el punto de v ista esquem ático y estructural de la
C onstitución, estam os en presencia de una g arantía indiv idual
desde el punto de v ista histórico, se puede aceptar com o g arantía
política; y , desde el punto de v ista de la conv iv encia entre
g obernados, se com plem enta com o g arantía social. P or la f unción
y relación que g uarda la inf orm ación con los dif erentes niv eles
de la estructura social, podem os decir que la ref orm a constitucio-
nal no ponderó el v alor económ ico, cultural y social de la
inf orm ación.
T an m al está el planteam iento constitucional del derecho a la
inf orm ación que un presidente de la R epública puede com prom e-
terse públicam ente a reunirse con la prensa cada m es y después
no hacerlo sin que nadie pueda objetar alg o; que los leg isladores
puedan em itir ley es y decretos sin control social, o bien, que una
institución bancaria o com ercial use a su arbitrio la inf orm ación
personal proporcionada por sus cuentahabientes o clientes.
D esde nuestra perspectiv a, consideram os que el derecho a la
inf orm ación im plica lo sig uiente:

F re nte al h omb re

a) L ibertad de inf orm ación: el hom bre, por el sim ple hecho de
su ex istencia y por su propia naturalez a consciente, tiene una serie
de necesidades im plícitas que constituy en las bases para su desen-
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v olv im iento en conv iv encia social. E stas necesidades se g lobaliz an


en la libertad de inf orm ación que com prende conceptos f undam en-
tales tales com o el pensam iento, ex presión, dif usión, m anif esta-
ción, acceso y protección, entre otros.
b) L ibertad de pensam iento: parte de la autoteolog ía del indi-
v iduo. E l hom bre, por su naturalez a ref lex iv a y de raz onam iento,
tiene la necesidad de crear, im ag inar y producir ideas en su
interior.
c) L ibertad de m anif estación de las ideas: el indiv iduo, en el
ejercicio natural de pensar, tiene la necesidad de com unicarse y
ex presar a otro su f orm a v isionaria de las cosas.
d) L ibre acceso a la inf orm ación: para nutrir su conocim iento
de cualquier circunstancia, el hom bre tiene necesidad de buscar,
inv estig ar e inm iscuirse en otro tipo de pensam ientos y opiniones.
e) L ibertad de dif undir inf orm ación: en su constante conv iv en-
cia social, el hom bre es susceptible de ex presar su pensam iento
f undam entado en estudios y teorías con el objeto de propag ar o
ex tender su pensam iento en la f orm a que elija.
f ) P rotección a su propia inf orm ación: en la ex istencia de una
esf era íntim a, el ser hum ano está constituido por elem entos o
características que se traducen en f orm as de v ida, g ustos, f orm a-
ciones, tendencias y creencias, entre otras. E stos elem entos o
características hacen la dif erencia entre los hom bres que, por el
ánim o de superv iv encia entre unos y otros, necesitan salv ag uardar
por lo m enos su integ ridad tanto f ísica com o intelectual, respetan-
do de la m ism a f orm a la esf era íntim a de los seres de su m ism a
especie.
g ) D erecho a la v eracidad: para el desarrollo f ísico-psicológ ico
del hom bre en com unidad, el derecho debe g arantiz ar que la
inf orm ación producto de f actores sociales, económ icos, políticos,
entre otros estén f undam entados en la v erdad.

F re nte al E stad o

a) E l reconocim iento al derecho a la inf orm ación: este recono-


cim iento no solam ente incluy e al indiv iduo en sí, sino a la sociedad
(g obernados).
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 25

b) L a necesidad de reconocim iento y creación de un derecho de


la inf orm ación: es necesario hacer la distinción entre el derecho
a la inf orm ación y el derecho de la inf orm ación, y a que para
nosotros, el prim ero es un derecho público e indiv idual por m edio
del cual se g arantiz a que el g obernado esté debidam ente entera-
do de los div ersos f actores de índole social, político y económ ico
que se realicen en la sociedad y que af ecten o no a la m ism a;
m ientras que el seg undo es el conjunto de norm as jurídicas que
tienen com o f in f undam ental llev ar el control del uso, g oce y
disf rute de un bien inm aterial resultado del proceso social que es
la inf orm ación.
c) L a creación de un omb ud sman de los m edios de com unica-
ción: com o lo señala J osé L uis S oberanes F ernández ,

en cualquier rég im en dem ocrático el reconocim iento del derecho de libertad


de ex presión, y particularm ente en los m edios de com unicación social, resulta
esencial. E l m ism o, ev identem ente, estará lim itado por otros derechos
ig ualm ente f undam entales, com o son los derechos a la v erdad, al honor y
buen nom bre, a la intim idad, etcétera; sin em barg o, el problem a está en la
f orm a de g arantiz ar el adecuado ejercicio de dicha libertad de ex presión [. . . ]
norm alm ente cuando el E stado asum e esa f unción, tiende a ex tralim itarse
conv irtiéndola en control de lo ex presado por los m edios. P or ello, la
tendencia actual es el autocontrol —no la autocensura— de los propios
m edios. A hora bien, para que dicho control sea ef icaz , tiene que ser objetiv o,
de ahí la trascendencia de que los m ism os interesados creen una f ig ura sim ilar
al ombudsman , y a que por un lado se g arantiz a la libertad de ex presión por
los propios interesados y , por otro, los derechos de terceros, sin necesidad
de interv enciones del E stado, que tienden a ser censurables. 31

F re nte al d ere ch o

a) D erecho a la intim idad, identidad personal, tem a que será


abundado al tratar el ref erente a la protección de datos personales.
b) D eterm inación del tipo de inf orm ación, y a sea pública o
política, económ ica o social; así com o la priv ada com o son los
datos personales;

31 S o b e r a n e s F e rn á n d e z , J o s é L u i s , “ O mb ud s ma n d e l o s m e d i o s ” , E l F ina nc ie r o , 1 0

d e o c t u b re d e 1 9 9 4 , p . 1 1 .

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26 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

c) C ircunscripción del derecho a la inf orm ación conf orm e a los


ef ectos de los derechos de terceros.
d) R estricciones del derecho a la inf orm ación en contra de la
m oral, los derechos de terceros, perturbación del orden público o
la prov ocación de alg ún delito.
e) A seg uram iento del derecho del g obernado a tener acceso a
la inf orm ación pública.
f ) G arantiz ar al indiv iduo com o tal y a la sociedad la oblig ación
de la autoridad a inf orm ar determ inando qué y cóm o ef ectuarlo.

4. L A IN F O R M A C IÓ N J U R ÍD IC A Y L A C R IS IS E N S U M A N E J O

C on base en el sistem a jurídico m ex icano, podem os considerar


que la inf orm ación jurídica es aquélla que se conf orm a de la
determ inación de las f uentes f orm ales del derecho.
E n ef ecto, al establecer que en toda sociedad debe ex istir un
orden jurídico que reg ule la conv iv encia social y que la sociedad
com o tal pueda utiliz ar tal inf orm ación, estam os hablando de un
reconocim iento que sobre la m ism a debe de dar el ordenam iento
jurídico.
P or tal, la inf orm ación jurídica es aquélla que em ana de uno o
v arios órg anos del E stado, bajo un procedim iento determ inado
tam bién en la ley , que darán contenido a las relaciones sociales
bajo los principios y v alores del derecho com o son el de bien
com ún, seg uridad jurídica, principios g enerales del derecho, entre
otros.
L a determ inación de la inf orm ación jurídica está basada en
div ersos aspectos:
a) L a inf orm ación jurídica está determ inada con base en un
niv el protector, restrictiv o y coactiv o del indiv iduo en sociedad;
b) L a inf orm ación jurídica, al ig ual que las otras inf orm aciones
de div ersas m aterias, conf orm an un conjunto de m edios para
ejercer el poder;
c) E l v alor de la inf orm ación jurídica se basa no solam ente en un
conjunto de disposiciones que norm an la v ida del hom bre en

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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 27

sociedad com o poder político, sino que tam bién inv olucran aspec-
tos indiv iduales;
d) L a inf orm ación jurídica es, por su propia naturalez a, nece-
saria para g obernantes y g obernados;
e) L a inf orm ación jurídica im plica la necesidad de una adecuada
estructuración, org aniz ación y sistem atiz ación para su conoci-
m iento.
H éctor F ix F ierro señala que en un estudio clásico publicado
orig inalm ente en 1970, S piros S im itis hacía ref erencia a un
f enóm eno que denom inó la “ crisis de la inf orm ación jurídica” ,
dem ostrando que ning ún cam po en el que se requiera el conoci-
m iento de las norm as y los procedim ientos del derecho escapaba
a las crecientes dif icultades para obtener la inf orm ación rele-
v ante. 32
L as raz ones o f enóm enos que se plantean para determ inar el
orig en de la m al llam ada crisis de la inf orm ación jurídica se da
bajo tres f actores:
a) E l acelerado av ance tecnológ ico en todos los órdenes de la
sociedad, com o uno de sus m otores el av ance tecnológ ico alim en-
tado, a su v ez , por el conocim iento que tam bién crece en f orm a
ex ponencial.
b) E l llam ado “ E stado social” que no es m ás que la presencia del
E stado en la rectoría de carácter económ ico para correg ir los
desequilibrios producidos por el liberalism o económ ico, y
c) E l f enóm eno denom inado com o la “ juridiz ación de la
sociedad” que postula el principio del E stado de derecho. 33
E ste tercer f enóm eno, que nos interesa m ás para los f ines del
presente trabajo, lo abordarem os con m ay or detalle m ás adelante.
E n resum en, continúa señalando H éctor F ix F ierro,

la aceleración del proceso de cam bio social, así com o la creciente interv ención
del E sta do e n tod as las es f era s d e la v id a s oc ial p ara reg ula r y c om pe ns ar
los desequilibrios que en ella se producen, particularm ente en la econom ía
(E sta do s oc ial), ha tra ído c on sig o u n a um en to e n la pro du cc ión de tod a

32 F i x F i e r ro , H é c t o r, I nfo r má tic a y d o c ume nta c ió n j ur íd ic a , p . 2 7 .

33 I d e m.

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28 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

clase de disposiciones jurídicas que deben reg lam entar esa interv ención
(E stado de derecho), tanto en sus aspectos propiam ente norm ativ os y prog ra-
m áticos com o en los org aniz ativ os (creación de instituciones, órg anos,
entidades, etcétera). A sí se da orig en a una “ jung la norm ativ a” que por su
im pe ne trab ilida d res ulta e n oc as ion es c on traria a lo s prin cip ios d e ce rtez a
y seg uridad jurídica que el E stado social de derecho se com prom ete a
def ender. 34

L a ex presión “ crisis de la inf orm ación jurídica” no es m uy


af ortunada atendiendo al f in u objeto que conllev a el contex to de
tal af irm ación. E n ef ecto, si el problem a estriba en encontrar o
delim itar las crecientes dif icultades para obtener la inf orm ación
relev ante, estam os en presencia de un f enóm eno m eram ente
docum ental o de acopio docum ental, es decir, una posible crisis
pero en el “ m anejo” de la inf orm ación relev ante, que en nuestro
caso será la jurídica, pero no así en una crisis de la propia
inf orm ación jurídica, y a que para hacer estos f ines, se podría ar-
g um entar una crisis no sólo de la inf orm ación com o f uente de alg o,
sino de una crisis del derecho com o ciencia u objeto de estudio.
S eñalábam os que el f enóm eno de la “ juridiz ación en una
sociedad” es el que nos interesa enf ocar con m ay or detalle al
hablar de la crisis en el m anejo de la inf orm ación jurídica, y éste
se da por los sig uientes m otiv os:
a) U n g rupo parlam entario o adm inistrativ o que pretende
reg ular u ordenar conductas en una sociedad;
b) U n orden jurisdiccional que interpreta e integ ra las norm as
jurídicas em anadas de los órg anos señalados en el inciso a), y
c) G eneralm ente un trabajo doctrinario que, a trav és de libros
y rev istas, da sus puntos de v ista particulares que conllev an un
estudio g eneral o particular de la aplicación norm ativ a o jurispru-
dencial que se da en una sociedad.
A nte esto, tenem os la ex istencia de tres elem entos que conf i-
g uran las f uentes f orm ales del derecho.
E studiam os ahora con m ay or detalle los elem entos integ radores
de la leg islación y la jurisprudencia en M éx ico.

34 I b id e m, p p . 2 8 y 29.

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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 29

S obre la leg islación, podem os decir que uno de los problem as


m ás f recuentes con el que nos encontram os los abog ados al hacer
estudios docum entales leg islativ os es determ inar la ef icacia en el
m anejo de la m ism a inf orm ación, precisar su v alidez y , conse-
cuentem ente, su actualidad y v ig encia.
P or otro lado, a partir de 1917, el C ong reso de la U nión así
com o los órg anos parlam entarios o leg islativ os de las entidades
f ederativ as han tenido un g ran cúm ulo de trabajo que ha repre-
sentado un aum ento, cada v ez m ás f recuente, del núm ero de ley es
o decretos leg islativ os que se dictan.
E ste tipo de trabajos han llev ado tam bién a precisar que la
juridiz ación leg islativ a en M éx ico ha prov ocado lo que señalába-
m os com o f enóm eno de la llam ada “ crisis” en el m anejo de la
inf orm ación leg islativ a.
C onf orm e al m aestro H éctor F ix -Z am udio, durante la época de
esplendor del órg ano L eg islativ o, o sea, en el sig lo X IX y los años
anteriores a la prim era G uerra M undial, las f unciones leg islativ as
f ueron concentradas de m anera predom inante en los parlam entos,
y por ello se los calif icó com o órg anos leg islativ os. E llo se debía
al predom inio de las teorías del f ilósof o g inebrino J uan J acobo
R ousseau, seg ún el cual en el P arlam ento se depositaba la “ v o-
luntad g eneral” , que se ex presaba en la ley . 35
P or otro lado, en todas las discusiones que a trav és del tiem po
hem os tenido sobre la div isión de poderes, siem pre ha estado
presente la preocupación por el equilibrio de f uerz as.
C om o ha dicho la doctrina: “ la ponderación de los distintos
intereses sin cancelar ning uno y la búsqueda de la arm onía, ex ig en
el establecim iento de contrapesos” . 36
D esde un punto de v ista particular, la caracteriz ación del P oder
L eg islativ o, com o poder f ederal, responde a la tray ectoria de las
tres g randes C onstituciones f ederales que han alcanz ado v ig encia

35 F ix -Z a m udio, H é c t o r, “L a f unción ac tual del P oder L eg is lativ o” , El P ode r

L e g is l a tiv o e n l a a c tua l id a d , M é x i c o , C á m a r a d e D i p u t a d o s d e l H . C o n g r e s o d e l a U n i ó n ,

U N A M , I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i o n e s J u rí d i c a s , 1 9 9 4 , p . 1 9 .

36 L ions, M onique , El P ode r L e g is l a tiv o en A mé r ic a L a tina , M éx ic o, U N A M ,

Ins tituto de Inv e stig a cione s J urídica s, 1974, p. 14.

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en M éx ico: la de 1824, la de 1857 y la de 1917. P ero en donde


se encuentra m ay or sim ilitud en m ateria de derecho leg islativ o,
es en las C onstituciones de 1857 y 1917.
E l derecho leg islativ o ha sido def inido com o el conjunto de
norm as que reg ulan las f unciones de uno de los órg anos del poder
público: el P oder L eg islativ o. 37
A sim ism o, establece su com petencia y precisa el proceso de la
activ idad leg islativ a, en la que colabora el P oder E jecutiv o en
nuestro país, por la cual se f orm ulan determ inadas reg las jurídicas
de observ ancia g eneral, a las que se da el nom bre específ ico de
ley es. 38
E l P oder L eg islativ o se caracteriz a, apoy ado en el derecho
leg islativ o, por:
- S e sustenta en la doctrina de la div isión de poderes orig inal-
m ente adoptada por las C onstituciones de C ádiz y A patz ing án.
- C onstituy e un poder por m edio del cual y junto con los otros
poderes el pueblo ejerce su soberanía.
- S e establecen f acultades para sus integ rantes.
- S e determ ina que toda resolución del C ong reso tendrá el
carácter de ley o decreto.
P ara sintetiz ar el derecho leg islativ o m ex icano v ig ente, pode-
m os decir que éste establece un P oder L eg islativ o de tipo f ederal
(en consecuencia, tam bién los habrá de tipo local, aunque ex clu-
siv am ente unicam eral), de elección popular, autónom o en su
constitución y f acultades, coordinado en sus f unciones con los
otros poderes, perm anente, de sistem a cong resional bicam arista,
coleg iado, deliberante y conf orm ador del rég im en de derecho en
el E stado m ex icano.
E n nuestro sistem a jurídico se establecen cuatro tipos de
f unciones inherentes al P oder L eg islativ o: 39

37 O c h o a C a m p o s , M o i s é s e t a l . , D e r e c h o l e g is l a tiv o me xic a no , M é x i c o , C á m a ra d e

D i p u t a d o s , X L V I I I L e g i s l a t u ra d e l C o n g r e s o d e l a U n i ó n , 1 9 7 3 , p . 2 2 .

38 I d e m.

39 C o n s i d e r a m o s p ru d e n t e s e ñ a l a r q u e l a d o c t r i n a s o b r e l a m a t e r i a s e ñ a l a e n d i f e r e n c i a

e l n ú m e r o , s i n e m b a rg o , e l e s q u e m a q u e n o s o t r o s t o m a m o s , e l c u a l c a s i s i e m p re c o i n c i d e

e n g e n e r a l c o n o t ro s a u t o re s , e s e l d e M o i s é s O c h o a C a m p o s , id e m.

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I) F unciones de órg ano g enerador: 1. F orm alm ente leg islativ as,
2. M aterialm ente leg islativ as.
II) F unciones de órg ano interv entor: 1. M aterialm ente políti-
cas, 2. M aterialm ente adm inistrativ as, 3. M aterialm ente jurisdic-
cionales.
III) F unciones de órg ano rev isor: actos de control.
IV ) F unciones de órg ano específ ico: de org aniz ación interior.
P or otro lado y com o sabem os, la div isión de com petencias
entre la F ederación y los estados se rig e por el principio del
artículo 124 constitucional, seg ún el cual las f acultades no atribui-
das ex presam ente a la F ederación se entienden reserv adas a las
entidades f ederativ as. E sto sig nif ica que la com petencia de los
estados es orig inaria y la f ederal es deriv ada.
D e esta m anera, en el articulado de la C onstitución f ederal,
pero de m anera prim ordial en el artículo 73, se establecen las
m aterias en las cuales tiene f acultad ex clusiv a para leg islar el
C ong reso de la U nión, entre otras están: crédito público, hidro-
carburos, m inería, industria cinem atog ráf ica, com ercio interior y
ex terior, instituciones de crédito, energ ía eléctrica, leg islación
laboral, f uerz as arm adas, nacionalidad y naturaliz ación, sistem a
de pesas y m edidas, etcétera.
L os estados tienen a su carg o actualm ente lo relativ o a la esf era
particular de sus habitantes, la v ida interna cotidiana de la
com unidad, las contribuciones locales, etcétera.
C orresponde a los órg anos leg islativ os estatales, por ejem plo,
la ex pedición de los códig os civ il y penal y los relativ os a los
procedim ientos civ iles y penales, etcétera.
P or su parte, los m unicipios pueden ex pedir “ B andos de policía
y buen g obierno” , así com o reg lam entos, circulares y otras
disposiciones de observ ancia en el ám bito de su jurisdicción;
tienen, adem ás, la f acultad de adm inistrar los ing resos deriv ados
de los serv icios públicos que proporcionen.
D e todo lo anterior podem os concluir que la f unción esencial
del P oder L eg islativ o consiste en establecer la ley ; es decir, la

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norm a g eneral, abstracta, objetiv a y oblig atoria, con sanciones


punitiv as o sin ellas.
A hora bien, en cuanto a la m aterializ ación del trabajo leg isla-
tiv o que hoy en día podem os considerar com o v ig ente, tenem os:
para f ines del año de 1996, en nuestro país ex istían aprox im ada-
m ente doscientas cuarenta ley es de aplicación f ederal; 40 el D ia rio
O fic ial de l a F e de rac ión ha publicado durante los últim os cinco

años un prom edio de setenta cuartillas diarias; en el trabajo


leg islativ o-adm inistrativ o de aplicación g eneral, abstracta y obli-
g atoria, se utiliz an aprox im adam ente cuarenta y tres tipos de
docum entos entre ley es, acuerdos, decretos, bandos, códig os,
reg lam entos, of icios, etcétera.
A nte esto, podem os af irm ar, junto con F ix F ierro,

que los órg anos encarg ados de v elar por la coherencia y actualiz ación de las
ley es com o del orden jurídico en g eneral desconocen cuál es el derecho
v ig ente o aplicable en un m om ento determ inado, lo cual les im pide prev er el
ef ecto que cualquier nuev a disposición tendrá sobre este orden, y por esto,
se hace am plio uso de la derog ación o la abrog ación im plícitas, lo cual, en
un círculo v icioso, ag rav a el problem a. L a carencia de inf orm ación jurídica
conf iable dif iculta notablem ente el trabajo parlam entario y se ref leja en el
carácter f rag m entario y poco técnico de las ref orm as leg islativ as. 41

P or lo que se ref iere al trabajo jurisdiccional de nuestro país,


la situación no es nada f av orable tam poco respecto a la identif i-
cación ef icaz y cong ruente de la inf orm ación jurídica que em ana
de tales órg anos.
B aste sim plem ente decir el im portante núm ero de órg anos que
en nuestro país desarrollan actos jurisdiccionales, sean f ederales
o locales, judiciales o adm inistrativ os.
S i consideram os a los órg anos f ederales judiciales, tenem os los
que conf orm an el P oder J udicial de la F ederación: la S uprem a
C orte de J usticia de la N ación; el T ribunal E lectoral; los T ribu-

40 E n t e n d e m o s p o r e l t é rm i n o “ l e y e s f e d e ra l e s ” a l a C o n s t i t u c i ó n g e n e r a l , l e y e s , l e y e s

o r g á n i c a s , l e y e s r e g l a m e n t a r i a s , l e y e s g e n e r a l e s , l e y e s f e d e ra l e s , c ó d i g o s , d o s e s t a t u t o s ,

dos p re s u p u e s t o s d e e g re s o s , una ordena nz a , a sí com o los c ódig os y l e y e s d e l D i s t ri t o

F e deral.

41 F i x F i e r ro , H é c t o r, I nfo r má tic a y d o c ume nta c ió n j ur íd ic a , p . 3 0 .

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nales C oleg iados y U nitarios de C ircuito; los J uz g ados de D istrito


y el C onsejo de la J udicatura F ederal.
E n cuanto a los T ribunales “ adm inistrativ os” f ederales, conta-
m os con la J unta F ederal de C onciliación y A rbitraje; el T ribunal
S uperior A g rario; los T ribunales M ilitares; el T ribunal F ederal
de C onciliación y A rbitraje; el T ribunal F iscal de la F ederación.
R especto a los tribunales locales judiciales y adm inistrativ os,
ex isten en cada entidad f ederativ a y en el D istrito F ederal, los
T ribunales S uperiores de Justicia con sus juz g ados civ iles y penales
g eneralm ente; 42 las J untas L ocales de C onciliación y A rbitraje;
los T ribunales C ontencioso-A dm inistrativ os; 43 los T ribunales L o-
cales de C onciliación y A rbitraje; 44 T ribunales E lectorales. 45
A hora bien, ¿ ex iste en nuestro país alg ún órg ano f ederal o local
que conoz ca de la totalidad de las resoluciones em itidas por cada
uno de los órg anos jurisdiccionales antes señalados?
C onf orm e a S im itis, 46 las protestas contra el f lujo indiscrim i-
nado de norm as no son cosa nuev a, pero sí lo son las características
y las dim ensiones que ha asum ido el problem a, por tal, ante las
posibles soluciones de esta “ crisis” , uno puede considerar las pro-
puestas “ tradicionales” o “ no tecnológ icas” com o las “ tecnoló-
g icas” en los sig uientes térm inos:

S ol ucio ne s “ no te cnol ó g ic as”

a) L a ref orm a del trabajo parlam entario, la reducción de las


ley es y la “ salida judicial” .
b) E l tratam iento tradicional de la inf orm ación.

42 P a ra d e t e rm i n a r l a i n t e g ra c i ó n d e c a d a u n o d e e l l o s , e s c o n v e n i e n t e re m i t i r s e a l a s

l e y e s o r g á n i c a s d e l o s p o d e re s j u d i c i a l e s l o c a l e s , a s í c o m o a l o s re g l a m e n t o s i n t e rn o s .

43 N o t o d a s l a s e n t i d a d e s f e d e r a t i v a s c u e n t a n c o n e s t o s t ri b u n a l e s .

44 E l n o m b re d e l t r i b u n a l v a r í a e n a l g u n a s e n t i d a d e s f e d e r a t i v a s .

45 P a ra c o n o c e r c o n m a y o r d e t a l l e t a l e s ó r g a n o s j u r i s d i c c i o n a l e s f e d e r a l e s o l o c a l e s ,

c fr . El s is te ma d e a d minis tr a c ió n y p r o c ur a c ió n d e j us tic ia e n l a R e p úb l ic a M e xic a na ,

C D - R O M , M é x i c o , U N A M , I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i o n e s J u rí d i c a s , 1 9 9 4 .

46 C i t a d o p o r F i x F i e r ro , H é c t o r, I nfo r má tic a y d o c ume nta c ió n j ur íd ic a , p p . 3 6 y s s .

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S ol ucio ne s “ te cnol ó g ic as”

C om o consecuencia de que las soluciones “ tradicionales” o “ no


tecnológ icas” no resuelv en v erdaderam ente el problem a de la
“ crisis (en el m anejo) de la inf orm ación jurídica” , se ha v uelto
la m irada hacia el instrum ento m ás poderoso creado hasta ahora
para la realiz ación de los m ás div ersos y pesados trabajos de
tratam iento de la inf orm ación: la com putadora. 47
A nte esto, hem os tenido en nuestras sociedades un planteam ien-
to com ún de solución tecnológ ica que se am plía con la utiliz ación
de las com putadoras en el ám bito del derecho: la inf orm ática
jurídica.
L a aplicación de la com putadora a los problem as de la inf or-
m ación jurídica, así com o sus v entajas y aportaciones, y a han sido
arg um entadas desde una perspectiv a teórica en otra parte y las
realiz aciones prácticas abundan a tal g rado que, aparte de una
discusión sobre sus costos f rente a otras técnicas, parece ocioso o
f rancam ente ex tem poráneo hacer aquí una elaborada arg um enta-
ción en su f av or. E n realidad en m uchos países, al m enos una
aplicación de las com putadoras al derecho, com o es la docum en-
tación jurídica, ha dejado de ser una curiosidad para conv ertirse
en herram ienta de trabajo cotidiana e incluso im prescindible. 48

47 I d e m.

48 I b id e m, p p . 3 8 y 39.

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CAPÍTULO SEGUNDO
CIBERNÉTICA E INFORMÁTICA

1. El concepto de cibernética . . . . . . . . . . 35
2. Relación con la teoría de los sistemas . . . . 37
3. El concepto de informática . . . . . . . . . . 38
4. Elementos generales de una computadora . . 40
5. Breve desarrollo histórico de las computadoras 42

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C A P ÍT U L O S E G U N D O
C IB E R N É T IC A E IN F O R M Á T IC A

1. E L C O N C E P T O D E C IB E R N É T IC A

E l concepto de “ cibernética” ha sido utiliz ado en div ersas disci-


plinas que parten desde un estudio de carácter propiam ente
deriv ado de la ciencia política, hasta estudios con enf oques
m atem áticos.
F ue utiliz ado por prim era v ez en 1848 por el f rancés A m pere
en una clasif icación de las ciencias políticas, y a que él había creado
un sistem a para coordinar todo el conocim iento hum ano y había
introducido el térm ino “ cibernética” para indicar el arte del
g obierno entendido en sentido político. C ibernética es el v ocablo
g rieg o que indica el arte del g obierno, arte de g uiar. 49
E n 1940, R obert W iener realiz ó trabajos m atem áticos de
carácter estadístico aplicados durante la seg unda G uerra M undial.
E stos trabajos los elaboró para hacer m ejores pronósticos de la
posición de los av iones atacantes en un m om ento f uturo, tom ando
en cuenta la secuencia de los datos disponibles sobre sus posiciones
anteriores y m ediante el cóm puto instantáneo hacer ajustes suce-
siv os rápidam ente, utiliz ando para ello el concepto y los m ecanis-
m os de la realim entación de inf orm ación. 50
E n coordinación con un g rupo de científ icos com o J ohn V on
N eum an, W arren M acC ulloch, W alter P itts y J ulian B ig elow ,
R obert W iener estudió aspectos centrales de prev isión; para esto,

49 L o s a n o , M a ri o G . , C ur s o d e info r má tic a j ur íd ic a , M a d r i d , T e c n o s , 1 9 8 7 , p . 3 5 .

50 L i v a s , J a v i e r, C ib e r né tic a , E s ta d o y d e r e c h o , M é x i c o , G e r n i k a , 1 9 8 8 , p . 8 2 .

35

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se aprov echó de anteriores estudios interdisciplinarios de tipo


m atem ático-f isiológ ico.

D ebía, en ef ecto, estudiar cóm o prev er la posición de un av ión en v uelo con


el f in de poder abatirlo, puesto que el av ión está g uiado por un hom bre y
tam bién el cañón antiaéreo interactúan uno y otro [. . . ]. E n esta f ase de estudios
es cuando W iener lleg a a f orm ular def initiv am ente la teoría de la retroacción
(o fedd-back). 51

E n 1943, el m ex icano A rturo R osenblueth publicó un artículo


donde analiz aba las líneas f uturas del desarrollo de la cibernética: 52

P or un lado, las m áquinas destinadas a reproducir f unciones hum anas tendrían


que ser m áquinas de retroacción; por otro lado, el m ism o sistem a nerv ioso
se presenta com o un sistem a de retroacción. C on ello no sólo se innov aba la
neurof isiolog ía, sino que se establecía una estrecha unión entre un cierto tipo
de m áquina y las f unciones nerv iosas del hom bre [. . . ]. E l problem a de la
com unicación y el control es único tanto en las m áquinas com o en el ser v iv o.
N ace así el estudio paralelo de las m áquinas y el hom bre, y aquí por hom bre
se entiende ex clusiv am ente el hom bre f isiológ ico, es decir, el hom bre com pues-
to de estructuras f ísicas análog as a las de los anim ales. E ste paralelism o es
ev ocado directam ente en el propio título de la obra f undam ental de W iener [. . . ]53
(en 1949, R obert W iener publicó un libro que intituló C ibernética o control
y com unicación en el anim al y en la m áquina).

L a palabra cibernética f ue utiliz ada por los g rieg os com o arte


de g uiar o dirig ir ciertos f enóm enos.
L os estudios de W iener f ueron dirig idos en f orm a m atem ática
al estudio del com portam iento hum ano v isto y representado en
una m áquina; esto es, por un lado, la identidad de los m ecanism os
de control y reg ulación tanto en los hom bres y en los anim ales
com o en las m áquinas, y por el otro, la conex ión entre estos
m ecanism os y la transm isión de inf orm aciones. 54
O tros autores han redef inido la cibernética, com o W . R oss
A shby , quien señala que

51 L o s a n o , M a ri o G . , C ur s o d e info r má tic a j ur íd ic a , p . 3 5 .

52 N o m b re q u e a ú n n o h a b í a s i d o a d o p t a d o f o r m a l m e n t e , e n v i rt u d d e l a i n c u r s i ó n d e l

d e s a rr o l l o d e l a i n v e s t i g a c i ó n e n e l c a m p o d e l c o n o c i m i e n t o h u m a n o .

53 L o s a n o , M a ri o G . , C ur s o d e info r má tic a j ur íd ic a , p . 3 5 .

54 I b id e m, p . 1 4 .
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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 37

es el estudio de sistem as abiertos en cuanto a la energ ía y cerrados en cuanto


a la inf orm ación y al control. A sim ism o W iener redef inió a la cibernética
com o el estudio analítico del isom orf ism o de la estructura de las com unica-
ciones en los m ecanism os, en los org anism os y en las sociedades, entendién-
dose por isom orf ism o una identidad entre dos sistem as, que para que ex ista
se requiere de determ inadas relaciones entre los objetos del otro. 55

C on base en lo anterior, con el aug e m atem ático-estadístico de


la cibernética em piez a a dilucidar una serie de disciplinas: teoría
de los sistem as, teoría de la com unicación, teoría de la inf orm a-
ción, entre otras; así, por ejem plo, se lleg ó a determ inar que la ci-
bernética es la ciencia del control y de la com unicación con especial
ref erencia a los sistem as adaptables o autocontrolados. 56
A hora bien, com o nos lo ha dicho J ag jit A . S ing , la cibernética
es la inquisición interdisciplinaria hacia la naturalez a y base f ísica
de la intelig encia hum ana, con el propósito de reproducirla en
f orm a sintética, m ientras que para N ev ille M oray , la cibernética
es la ciencia que relaciona las entradas y las salidas de un sistem a,
sus inp uts y outputs .
E ntre todas estas def iniciones quedan im plícitos dos conceptos:
la com unicación y el sistem a.

2. R E L A C IÓ N C O N L A T E O R ÍA D E L O S S IS T E M A S

T al y com o se concibe, del estudio de la cibernética parte un


estudio análog o del sistem a, o lo que en la actualidad se conoce
com o teoría g eneral del sistem a.
L a idea del sistem a im plica el hecho de ordenación y estructu-
ración. A unque alg unos autores conciben la estructura com o la
anteposición del propio sistem a, al respecto se ha determ inado que
una estructura es un conjunto de elem entos entre los cuales ex isten
relaciones tales que todo cam bio de un elem ento o de una relación
entraña una m odif icación de los otros elem entos o relaciones.
P uede decirse tam bién que toda estructura supone determ inadas

55 L i v a s , J a v i e r, C ib e r né tic a , E s ta d o y d e r e c h o , p p . 8 6 y ss .

56 C fr . G e o rg e , F . H . , C ib e r né tic a , E n g l i s h U n i v e rs i t y P res s L td. , 1971, p. 50.


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relaciones entre los elem entos, al m ism o tiem po que una ordena-
ción relativ am ente estable de las partes de un todo. 57
E sto es lo que el propio W iener estableció com o isom orf ism o,
en el cual las partes de un sistem a tienen relación entre ellas
m ism as sin alterar el todo.
P or tal, podem os entender com o sistem a el com plejo f orm ado
por div ersos elem entos que m antienen entre ellos relaciones de
div ersas índoles en aras a la conserv ación del todo sistem ático. S e
da, entonces, una ag lutinación de dif erenciaciones cuy a m isión es
ir ev olucionando hasta el log ro de las org aniz aciones sistem áticas
m ás perf ectas, lo que quiere decir que todo sistem a, por ser
ev olución org aniz ada, posee una orientación teleológ ica (unos
objetiv os que cum plim entar) así com o una conducta reg ulariz ada
para tal f in; en esencia, es una unidad dinám ica de acción. 58
L as f unciones sistem áticas m encionadas se producen debido a
que cada sistem a posee unas determ inadas capacidades operativ as.
P or lo g eneral, éstas se citan a partir de los sig uientes térm inos:
salidas o o utp uts , entradas o inputs , proceso sistem ático (caja
neg ra) y m ecanism os de control.
C onsideram os el sistem a com o un conjunto org aniz ado y
estructurado de elem entos que tienen características sim ilares, que
tienen una o v arias relaciones e interrelaciones directa o indirec-
tam ente para alcanz ar un f in u objetiv o determ inado.

3. E L C O N C E P T O D E IN F O R M Á T IC A

E n el capítulo anterior, hem os hecho ref erencia a un estudio


som ero del concepto de la palabra “ inf orm ación” , por lo que
ahora es necesario hacer ref erencia al térm ino “ inf orm ática” .
E s indispensable destacar la dif erencia entre cibernética e
inf orm ática; aunque am bas tratan la inf orm ación en f orm a m ate-
m ática, lóg ica y analítica, ex isten div ersas dif erencias:

57 A u s u b e l , D . P . , N o v a k , J . D . , y H a n e s i a n , H . , P s ic o l o g ía e d uc a tiv a : un p unto d e

v is ta c o g no s c itiv o , M é x i c o , T r i l l a s , p . 2 2 8 .

58 I d e m.
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- L a cibernética, en sus aspectos m ás g enerales, trata del


em pleo de m étodos científ icos para ex plicar f enóm enos en
la naturalez a o en la sociedad y la f orm a de representación
del com portam iento hum ano de f orm a m atem ática en una
m áquina.
- L a inf orm ática parte del estudio de las com putadoras, de sus
principios básicos y de su utiliz ación. C om prende m aterias
tales com o prog ram ación; estructura de la inf orm ación;
ing eniería del software; leng uajes de prog ram ación; hardwa-
re ; arquitectura de las com putadoras, entre otras.

- L a cibernética, entre otros aspectos, trata de la creación de


instrum entos inf orm áticos que sim ulen activ idades del hom -
bre, por ejem plo, robots; desarrollo de la intelig encia artif i-
cial; utiliz ación de m étodos heurísticos; 59 entre otros.
- L a inf orm ática es un instrum ento de apoy o para el desarrollo
de la propia cibernética.
- L a cibernética im plica en esencia un sistem a en el cual puede
o no ex istir la relación entre las partes (isom orf ism o).
- L a inf orm ática, por su parte, im plica tam bién un sistem a en
el que siem pre habrá relación entre las partes que lo integ ran.

S obre este particular y respecto a la dif erenciación entre


cibernética e inf orm ática, F ix F ierro ha señalado que

la inf orm ática, com o tal, ha sido com únm ente considerada com o una ciencia
particular integ rada a la cibernética. A unque esta opinión parece en sí m ism a
lóg ica y ev idente, ex isten sin em barg o dif erencias de objeto y f inalidad entre
am bas disciplinas. E n ef ecto, la cibernética se ocupa de los f enóm enos de
control y com unicación, lo cual puede traducirse en el diseño y construcción
de m áquinas, y m ás recientem ente, desem boca en los problem as de la llam ada
“ intelig encia artif icial” . L a inf orm ática, por su parte, si bien hace uso de las

59 L os m étodos heurístic os s on c a ra c t e rí s t i c o s del d e s a rr o l l o de la inte lig enc ia

a rt i f i c i a l . C onsis ten en darle a la m á quina f ac ultade s de dec isión en la bús queda de

s o l u c i o n e s e n u n c a s o c o n c r e t o , o s e a , e x i s t e n p r o g ra m a s c o m p u t a c i o n a l e s q u e p r e v i e n e n

u n a s o l u c i ó n p re d e t e rm i n a d a p a r a d a r u n t i p o d e re s p u e s t a p o r p a rt e d e l a m á q u i n a . E s t o

s e r á a n a l i z a d o c o n m a y o r p r e c i s i ó n a l h a b l a r d e l a i n f o rm á t i c a j u rí d i c a m e t a d e c i s i o n a l .
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tecnolog ías desarrolladas con aux ilio de la cibernética, se centra en cuestiones


de tratam iento, representación y m anejo autom ático de la inf orm ación. 60

A nte esto se ha considerado que el térm ino “ inf orm ática” ,


concepto acuñado por P hilipe D rey f us m ediante la contracción de
inf orm ación y autom ática, es la ciencia del tratam iento autom ático
o autom atiz ado de la inf orm ación, prim ordialm ente m ediante las
com putadoras. 61

4. E L E M E N T O S G E N E R A L E S D E U N A C O M P U T A D O R A

E l térm ino f ue utiliz ado por J ohn v on N ew m an con el objeto


de sim plif icar la denom inación de su propia m áquina, que tenía
por objeto el cálculo num érico m ediante la utiliz ación de técnicas
de prog ram ación.
E n térm inos g enerales, se ha dicho que la com putadora es un
aparato o un conjunto de m áquinas interconectadas capaz o
capaces de realiz ar, seg ún un prog ram a establecido, una sucesión
de operaciones que le son sum inistradas y que se recuperarán en
las salidas. 62
U na com putadora está estructurada por dos elem entos: el
h ard wa re y el so ftwa re .

E l prim ero de ellos está f orm ado por la parte f ísica, tang ible
de todo aquéllos que conf orm a una com putadora, m ientras que lo
seg undo está f orm ado por el equipo lóg ico inf orm ático, esto es,
lo intang ible.
E l concepto de softw are se utiliz a g eneralm ente para ref erirse
a los prog ram as ejecutados por un sistem a inf orm ático para
disting uirlos del h ard wa re de dicho sistem a; com prende f orm as
sim bólicas y ejecutables para dichos prog ram as. P uede disting uir-
se entre softw are de sistem as, que es un acom pañam iento esencial
para el ha rdw are , con la f inalidad de proporcionar un sistem a

60 F i x F i e r ro , H é c t o r, I nfo r má tic a y d o c ume nta c ió n j ur íd ic a , p p . 4 4 y 45.

61 I d e m.

62 A m a t N o g u e r a , N u ri a , T é c nic a s d o c ume nta l e s y fue nte s d e info r ma c ió n, B a r c e l o n a ,

B i b l o g ra f , 1 9 7 9 , p . 3 6 5 .
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inf orm ático g eneral y ef ectiv o, y prog ram as de aplicación espe-


cíf icos para los objetiv os particulares de un ordenador dentro de
una org aniz ación determ inada. 63
A sí, el so ftwa re está constituido por una serie de prog ram as
que perm iten la realiz ación de las órdenes que el usuario em ite
y que ejecuta operaciones aritm éticas y boleanas, v ig ila el estado
de entradas y salidas; el banco de m em oria y los controladores
para dispositiv os internos y ex ternos.
L os elem entos de una com putadora son:
a) L a unidad de entrada;
b) U nidad C entral de P roceso (C P U ) en donde está situada la
unidad de control, el alm acenam iento o m em oria interna, y
c) U nidades de salida.
E n consecuencia, las unidades de entrada se f orm an con los
sig uientes elem entos: teclado, mouse o ratón, tabletas dig italiz a-
doras, lector de disco com pacto, escáner, reconocedores de v oz ,
unidades de disco, entre otras.
L as unidades de salida se f orm an con pantalla, im presora,
bocinas, etcétera.
L a unidad central de proceso o unidades de alm acenam iento o
m em oria se f orm an con discos duros, discos f lex ibles, disco
com pacto (C D -R O M ), disco láser, etcétera.
E x isten dos tipos de m em oria: la dinám ica denom inada R A M
(acrónim o de ra nd om-a cc es memo ry ) que es un dispositiv o se-
m iconductor de m em oria de escritura y lectura cuy o elem ento
básico consiste en una sola celda capaz de alm acenar un bit de
inf orm ación. L a característica principal es que ésta es de acceso
aleatorio v olátil y se utiliz a para el alm acenam iento tem poral de
inf orm ación o de prog ram as.
L a m em oria estática, denom inada R O M (acrónim o de rea d-
o nl y memo ry ), es un dispositiv o de m em oria sem iconductora de

lectura no v olátil utiliz ado para el alm acenam iento de datos que
nunca necesitarán m odif icación; se construy e el contenido de la

63 D ic c io na r io d e info r má tic a , tr a d . B l a nc a M e nd izá b a l , M adrid, D íaz de S a ntos,

1993, pp. 582 y s s.


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m em oria de f orm a perm anente en el dispositiv o durante su


f abricación. L a característica se presenta en las m em orias del
prog ram a y en las m em orias del disco duro.

5. B R E V E D E S A R R O L L O H IS T Ó R IC O D E L A S C O M P U T A D O R A S

E l cálculo m atem ático f ue desde el inicio de la historia una


necesidad im prescindible para el hom bre, de ahí que la prim era
estructura de cálculo le f ue reconocida a los babilonios con el
inv ento del ábaco.
E n 1623, W ilhelm S chickard inv entó lo que llam ó el reloj
calculador, que reproducía m ecánicam ente esquem as lóg icos para
hacer cálculos diseñados por su am ig o el m atem ático K epler. 64
B las P ascal (1623-1662) inv entó en 1640 una m áquina llam ada
ma ch ine arith metiq ue , que serv ía para calcular m ediante una serie

de eng ranes en una caja resultados de operaciones de sum a y resta


en f orm a directa.
G ottf ried V on L eibniz , m atem ático alem án, construy ó durante
la década de 1680, un dispositiv o de cálculo que realiz aba
m ultiplicaciones, div isiones, sum as y restas.
E n 1804, J acquard perf eccionó la idea del telar autom ático,
controlaba el tejido de las telas utiliz ando una serie continua de
tarjetas perf oradas. Y en 1842, A ug usta A da B y ron hace una serie
de contribuciones en aritm ética binaria, que f ueron em pleadas por
J ohn V on N ew m an para el desarrollo de las com putadoras m o-
dernas. 65
E stos inv entos no f orm an en sí los antecedentes directos de las
com putadoras, pues no f ue hasta que C harles B abbag e (1791-
1871) diseñó la m áquina analítica.
L a m áquina analítica estaba div idida f uncionalm ente en dos
g randes partes: una que ordenaba y otra que ejecutaba las órdenes.
L a que ejecutaba las órdenes era una v ersión am pliada de la

64 L i v a s , J a v i e r, C ib e r né tic a , E s ta d o y d e r e c h o , p . 3 2 6 .

65 O rilia, L a w re n c e S . , I ntr o d uc c ió n a l p r o c e s a mie nto d e d a to s p a r a l o s ne g o c io s ,

M é x ico, M cG raw -H ill, 1982.


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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 43

m áquina de P ascal, m ientras que la otra era la parte clav e. L a


innov ación consistía en que el usuario podía, cam biando las
especif icaciones del control, log rar que la m ism a m áquina ejecu-
tara operaciones com plejas, dif erentes de las que había hecho
antes. 66
E ntre 1880-1890, H erm an H ollerit creó las tarjetas perf oradas
para acelerar el procesam iento de datos del censo norteam ericano,
que f ue concluido tres años después.
E n 1944, H . A iken desarrolló una com putadora en la U niv er-
sidad de H arv ard. E ste equipo, llam ado M ark I, f ue el prototipo
de las com putadoras actuales.
D urante ese m ism o periodo, J ohn V on N ew m an presentó
ponencias técnicas acerca del concepto de prog ram a alm acenado.
E n 1947, se diseñó la prim era com putadora electrónica. U n
equipo dirig ido por los ing enieros J ohn M auchly y J ohn E ckert,
de la U niv ersidad de P ennsy lv ania, construy eron una g ran m áqui-
na electrónica llam ada E N IA C , que se caracteriz aba porque
contenía 18, 000 tubos de v acío (bulbos). E s entonces cuando la
activ idad de N ew m an tuv o g ran im portancia.
E l desarrollo de las com putadoras suele div idirse en g enera-
ciones:
P rim era g eneración (1944-1951): el desarrollo de estas com -
putadoras se basa en circuitos de tubos de v acío y m ediante la
prog ram ación en leng uaje de m áquina (leng uaje binario).
S eg unda g eneración (1959-1963): en esta época, las com puta-
doras se perf eccionan, con una reducción de tam año y aum entan
su capacidad de procesam iento. S e identif ican porque están cons-
tituidas por circuitos transistores, y se prog ram an en nuev os
leng uajes llam ados “ de alto niv el” .
T ercera g eneración (1965-1971): las com putadoras contienen
circuitos integ rados, c hip s (ag rupam iento de circuitos de transis-
tores g rabados en pequeñas placas de silicio), su m anejo es a trav és
de leng uajes de control de los sistem as operativ os.

66 L ev ine , G u i l l e rm o , I ntr o d uc c ió n a la c o mp uta c ió n y a la p r o g r a ma c ió n

e s tr uc tur a d a , M é x i c o , M c G r a w - H i l l , 1 9 9 2 , p . 3 .
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44 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

C uarta g eneración (1972-1982): se da el surg im iento de una


nuev a f am ilia de circuitos integ rados de alta densidad que reciben
el nom bre de m icroprocesadores y que dieron orig en a una nuev a
industria (com putadoras personales).
Q uinta g eneración (1983-): en v ista de la acelerada m archa de
la m icroelectrónica, la sociedad industrial se ha dado a la tarea
de poner tam bién a esa altura el desarrollo de so ftwa re y los
sistem as con los que se m anejan las com putadoras. H a surg ido un
interesante f enóm eno de com petencia internacional por el dom inio
del g ig antesco m ercado de la com putación, en el que se perf ilan
líderes que, sin em barg o, no han podido aún alcanz ar el niv el que
se desea: la capacidad de com unicarse con la com putadora m e-
diante el leng uaje natural y no a trav és de códig os o leng uajes de
control especializ ados. J apón lanz ó en 1983 el llam ado “ prog ram a
de la quinta g eneración de com putadoras” , con los objetiv os ex plí-
citos de producir m áquinas con innov aciones reales en los dos
criterios m encionados. E n L os E stados U nidos de A m érica y a está
en activ idad un prog ram a de desarrollo que persig ue objetiv os
sem ejantes, que pueden resum irse de la sig uiente m anera: a) P ro-
cesam iento en paralelo m ediante arquitecturas y diseños especiales
y circuitos de g ran v elocidad, y b) M anejo de leng uaje natural y
sistem as de intelig encia artif icial. 67

67 I b id e m, p p . 1 9 y ss .
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CAPÍTULO TERCERO
INFORMÁTICA JURÍDICA

1. Aclaración conceptual . . . . . . . . . . . . 45
2. Antecedentes de la informática jurídica . . . . 50
3. Definiciones y clasificación de la informática
jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4. Informática jurídica documental . . . . . . . 57
5. Informática jurídica de gestión . . . . . . . . 60
6. Informática jurídica metadecisional o metado-
cumental o de ayuda a la decisión . . . . . . 62

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C A P ÍT U L O T E R C E R O
IN F O R M Á T IC A J U R ÍD IC A

1. A C L A R A C IÓ N C O N C E P T U A L

L a relación entre derecho e inf orm ática tiene dos líneas de


inv estig ación: los aspectos norm ativ os del uso de la inf orm ática,
desarrollados bajo el derecho de la inf orm ática, y la aplicación de
la inf orm ática en el tratam iento de la inf orm ación jurídica,
conocida com o inf orm ática jurídica.
P ara el desarrollo de la inf orm ática jurídica es necesario
considerar ciertos elem entos de orig en com o son la aplicación de
la lóg ica del derecho o raciocinio jurídico; análisis del discurso
jurídico; aplicación de la teoría de los sistem as; aplicación de la
teoría de la inf orm ación, entre otros. T ales elem entos constituy en
la base f undam ental para cum plim entar el objeto m ism o de la
inf orm ática jurídica.
A l respecto, M arcelo B auz a señala que el punto de partida
deriv a de la constatación de un f enóm eno: el raz onam iento
jurídico, el cual no constituy e una operación aislada, sino que se
integ ra dentro de un proceso com puesto de v arias etapas. C ada
una de las etapas en las que se desenv uelv e este proceso constituy e
otros tantos sectores de desenv olv im iento para la inf orm ática
jurídica, que requieren ineludiblem ente de una f ase de inv estig a-
ción pura com o paso prev io para desem bocar lueg o en productos
de aplicación concreta. 68

68 B auz a, M arce lo, “ L a inf orm á tica en la inv es tig ac ión y en la ens eña nz a del

d e re c h o ” , I C o ng r e s o I nte r na c io na l d e D e r e c h o e I nfo r má tic a , L i m a , 1 9 9 4 , p . 6 .

45

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46 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

S in prof undiz ar en el estudio de la lóg ica del raciocinio jurídico,


se ha señalado que

el orig en de la inf orm ática jurídica, parte de un sistem a lóg ico-interpretativ o


del m ism o, y a que al respecto se ha determ inado que la lóg ica del derecho
es el estudio sistem ático de la estructura de las norm as, los conceptos, y los
raz onam ientos jurídicos [. . . ] esto es porque aluden siem pre al orden del ser,
y asev eran que a tal o cual objeto conv iene o no, tal o cual determ inación. 69

L o anterior es porque quien trabaja para el desarrollo de la


m ism a inf orm ática jurídica tiene com o principal f unción la orde-
nación (que conllev a al tratam iento) y el análisis del discurso
jurídico en el cual se anex an estudios del leng uaje jurídico, y su
f in es la creación de instrum entos que perm itan el acceso a la
inf orm ación jurídica. 70
E l discurso jurídico está basado en un sistem a norm ativ o, que
parte de proposiciones lóg icas en cuanto al ser y al deber ser, y
de la com binación en una cierta estructura surg e el ordenam iento
jurídico, que constituy e el objeto m ism o de la ciencia del derecho.
E n consecuencia, estam os oblig ados a tratar en este punto
aspectos g enerales del estudio del discurso jurídico y del leng uaje
jurídico.

E l análisis ling üístico se aplica al derecho porque es tam bién com unicación
intersubjetiv a [. . . ] im portantes corrientes m etodológ icas de la m oderna
inv estig ación jurídica conf luy en así en la inv estig ación sobre la aplicación de
los ordenadores electrónicos en el derecho: el análisis ling üístico del derecho
puede serv irse de los instrum entos m atem áticos elaborados por la teoría de
la inf orm ación, el estructuralism o y , m ás en g eneral, toda corriente sistem á-
tica propia del pensam iento jurídico. 71

L a f orm a de com unicación con una m áquina m ediante sig nos


y , sobre todo, con un leng uaje especializ ado com o lo es el leng uaje
jurídico trae aparejado el estudio de los instrum entos que perm iten

69 G a rc í a M á y n e z , E d u a rd o , L ó g ic a d e l r a c io c inio j ur íd ic o , M é x i c o , F o n t a m a r , 1 9 9 4 ,

p. 7.

70 D e a h í q u e s e a m o s d e l a i d e a d e q u e l a s i m p l e c a p t u ra a u t o m a t i z a d a d e i n f o r m a c i ó n

jurídica no es inf orm á tica jurídica .

71 L o s a n o , M a ri o G . , C ur s o d e info r má tic a j ur íd ic a , p . 3 1 .

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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 47

la m ism a, por tal m otiv o, y com o se ha señalado en D iálog os sobre


informática jurídica , describir el proceso de com unicación puede
resultar bastante sim ple si se v e com o diálog o que se entabla entre
dos o m ás sujetos a trav és de la ex presión oral, escrita o m ím ica,
pero al m ostrarse esta com unicación f rente a los soportes electró-
nicos resulta m uy com plicado, si bien es cierto que para resolv er
un problem a de esta naturalez a podem os recurrir a div ersos
instrum entos ling üísticos. 72
U n instrum ento ling üístico es un m edio que procesa inf orm a-
ción tex tual para g enerar esquem as f orm ales. T ales esquem as
perm iten a la m áquina establecer m últiples relaciones entre las
unidades de inf orm ación, de tal m odo que a trav és del instrum ento
ling üístico la persona obtiene la com unicación plena con la
m áquina.
L os instrum entos a los que se ha hecho ref erencia son elabora-
dos por un ling üista, que es el prof esional que se dedica al estudio
de las distintas dim ensiones del leng uaje a trav és de div ersas
disciplinas com o son la f onolog ía, ref erido a los sonidos del
leng uaje; sintax is, ref erida a la estructura del leng uaje, así com o
la sem ántica, ref erida al estudio del sig nif icado, principalm ente.
E ncontram os para el desarrollo de la inf orm ática jurídica, dos
instrum entos ling üísticos: el léx ico y el thesaurus.
E sto es así, porque, en la redacción de las ley es y del derecho
en g eneral, el leg islador em plea el leng uaje natural, lo que en
m uchos casos orig ina la f alta de coincidencia entre la idea que se
quiere com unicar y aquéllo que realm ente se m anif iesta. S e debe,
en parte, a la riquez a de dicho leng uaje y , por la otra, a las
lim itaciones del m ism o. L a riquez a del leng uaje natural se pone
de m anif iesto tanto por las posibilidades y v ariedad de f orm as en
que una idea puede ex presarse (en observ ancia de las distintas
reg las de sintax is), com o por la ex istencia de una g ran cantidad
de sinónim os o análog os. L as lim itaciones del leng uaje están
ref eridas a la ex istencia de palabras que son v ag as o que son

72 C ur s o de info r má tic a j ur íd ic a , M éx ic o, U N A M , Instituto de Inv e stig a cione s

J u rí d i c a s , 1 9 8 9 , p . 2 4 5 .

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polisém icas; es decir, tienen m ás de un sig nif icado o que pueden


ref erirse a m ás de un objeto. L os problem as de técnica leg islativ a
que se orig inan por lo anterior son af rontados ex itosam ente (entre
otros m edios de aux ilio) por los instrum entos ling üísticos com o el
léx ico y el thesaurus. 73
E l léx ico es la ag rupación de palabras contenidas en cada uno
de los docum entos de un banco de inf orm ación que, org aniz ados,
constituy e la base docum ental.
S u f unción es org aniz ar y dar estructura a las ocurrencias de
palabras en la totalidad de los docum entos, con el f in de resolv er
alg unos problem as ling üísticos, g ram aticales y m orf ológ icos; esto
es, m ediante la utiliz ación de un sistem a de org aniz ación que parte
de la identif icación de nociones y subnociones podem os dar f orm a
a un árbol que puede partir desde el propio v erbo en inf initiv o con
todas sus v ariantes (sing ular, plural, g énero). 74
E l thesaurus es un conjunto de conceptos de un área del
conocim iento determ inada relacionados por su sig nif icado. S u
f unción principal es la de aux iliar al usuario a diseñar estrateg ias
conceptuales de búsqueda, y al analista a otorg arle una org aniz a-
ción conceptual a cada uno de los docum entos de la base de datos.
R especto a la teoría de los sistem as, sólo nos concretarem os en
concebirla com o la f orm a de un todo org aniz ado m ediante ele-
m entos de reg las y norm as, pero habrem os de enf ocarnos al propio
sistem a jurídico.
A sí, un sistem a jurídico es considerado, en unos casos, com o
un sistem a conceptual. E ntre otros casos, éste se concibe com o si
f uera un cuerpo de reg las. T am bién se consideran sistem as
jurídicos o leg ales las org aniz aciones encarg adas de adm inistrar

73 E l s is te ma U N A M -J U R E , un b a nc o d e info r ma c ió n l e g is l a tiv o s , M é x i c o , U N A M ,

Ins tituto de Inv e stig a cione s J urídica s, D i re c c i ó n de C óm puto p a ra la A d m i n i s t ra c i ó n

C e n t ra l , 1 9 8 5 , p p . 3 8 y s s.

74 P a ra a c l a ra r a l l e c t o r re s p e c t o a l a c o n f o r m a c i ó n d e u n l é x i c o , re c o m e n d a m o s l e e r

a V á z q u e z L a s l o p , M a r í a E u g e n i a , J ur e th e s : c o ns tr uc c ió n d e una r e d s e má ntic a e n ma te r ia

j ur íd ic a , t e s i s d e m a e s t rí a , M é x i c o , U N A M , C e n t r o d e E n s e ñ a n z a d e L e n g u a s E x t r a n j e ra s ,

1995, pp. 2 y s s.

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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 49

justicia y , de ig ual m anera, se desig na a los procedim ientos


seg uidos para im partir justicia. 75
E n consecuencia, el derecho es precisam ente un sistem a en el
que interv ienen: conceptos, reg las, procedim ientos. E n conjunto,
podem os g lobaliz arlo com o un sistem a norm ativ o, que se traduce
precisam ente en una org aniz ación social. L a teoría g eneral del de-
recho v a encam inada entonces al conjunto de estudios que tratan
de determ inar las características estructurales de las norm as
jurídicas y los nex os que las unen en un ordenam iento. 76
A sí, com o señala M ario L osano,

si aceptam os que el derecho sea norm a o un conjunto de norm as, podem os


especif icar tres órdenes de problem as conectados con esta concepción. E n
prim er lug ar, se puede estudiar el problem a del f in que se persig ue m ediante
el establecim iento de norm as: es el problem a de la justicia, típico de la
f ilosof ía del derecho. E n seg undo lug ar, se puede estudiar la estructura interna
del conjunto de norm as que constituy e el ordenam iento: se plantea así el
problem a de la coactiv idad, de la oblig ación del poder, etcétera, que son
propios de la teoría g eneral del derecho. E n tercer lug ar, se puede estudiar
la f unción social de la norm a jurídica; se indag a así la relación entre derecho
y necesidades sociales, el f undam ento social del derecho, etcétera, estos
problem as son com petencia de la sociolog ía del derecho. 77

A l respecto, U lises S chm ill ha señalado que un sistem a norm a-


tiv o es el conjunto de todas las proposiciones que son consecuencia
de las proposiciones ex plícitam ente m andadas. P or ello, se distin-
g uen entre el conjunto “ A ” , al que consideran com o f orm ando
todas las proposiciones ex plícitam ente m andadas com o la base
ax ióm ica del sistem a, y al sistem a norm ativ o “ B ” com o el
conjunto de todas las consecuencias de “ A ” . 78
P or tanto, podem os decir que el desarrollo de la inf orm ática
jurídica parte del establecim iento de un sistem a cuy os elem entos
están íntim am ente lig ados con el f in de crear, a su v ez , otros

75 L i v a s , J a v i e r, C ib e r né tic a , E s ta d o y d e r e c h o , p . 5 1 .

76 L o s a n o , M a ri o G . , C ur s o d e info r má tic a j ur íd ic a , p . 2 3 .

77 I d e m.

78 S chm ill, U lis es , L ó g ic a y der ec ho, M é x ico, F ontam ar, B ibliotec a de É tic a,

F ilos of ía del D erec ho y P olítica , 1993, p. 17.

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sistem as org aniz ativ os y estructurales de la inf orm ación jurídica.


D e esto debe partir precisam ente la inf orm ática jurídica.
P uesto que el derecho parte de una estructura org aniz ativ a de
un sistem a social, 79 el análisis lóg ico de éste arranca, entonces,
de una concepción lóg ica, cuy o orig en es considerado puram en-
te ling üístico, que em ana entonces de una cuestión m etodoló-
g ica del derecho.
S obre este aspecto, se nos ha dicho que los “ tipos de lóg ica
jurídica” que han sido relev antes para la inf orm ática jurídica en
el ám bito de la im plem entación práctica son: a) la que es consi-
derada com o la aplicación al derecho de la lóg ica deóntica análog a
a la lóg ica m odal, y b) la lóg ica jurídica com o aplicación de las
lóg icas proposicional y predicativ a al derecho. 80
T am bién M ario L osano ha señalado que los f erm entos m eto-
dológ icos brev em ente ex am inados ref lejan un renov ado interés de
los juristas por el aspecto estructural del derecho, entendido com o
estructura ling üística por alg unos, com o estructura socioantropo-
lóg ica, y com o estructura lóg ica por otros. 81
B ajo nuestra consideración, la estructura g eneral del derecho
parte o se g lobaliz a desde aspectos ling üísticos, socioantropológ icos
y propiam ente lóg icos, lo cual im plica una concepción ecléctica.
S in em barg o, es necesario determ inar que la inf orm ática jurí-
dica analiz a, reestructura, am plía y f orm aliz a térm inos cibernéti-
cos-inf orm áticos al propio derecho.

2. A N T E C E D E N T E S D E L A IN F O R M Á T IC A J U R ÍD IC A

S i se tuv iera que señalar una f echa precisa para el nacim iento
de esta disciplina, tendríam os que decir que f ue el año de 1949.

79 C fr . las conc epc iones f unc ionalis ta y e structuralis ta aduc idas por L ópez A y llón,

S e r g i o , E l d e r e c h o a l a info r ma c ió n, p p . 2 1 y s s . , q u e , a u n q u e s e re f i e r e n a l a s c o rr i e n t e s

de i n t e r p re t a c i ó n de com unica ción e i n f o rm a c i ó n c om o f enóm enos s ocia les , pue den

a t ri b u i r s e t a m b i é n a l a e s f e ra d e l a i n f o r m a c i ó n j u rí d i c a .

80 C á c e re s N i e t o , E nrique, “ L ó g i c a j u r í d i c a e i n f o r m á t i c a j u rí d i c a ” , R e v is ta d e l a

F a c ul ta d d e D e r e c h o d e l a U niv e r s id a d C o mp l ute ns e , I n f o r m á t i c a y D e re c h o , M o n o g rá f i c o

12, M adrid, s eptie m bre de 1986, p. 21.

81 L o s a n o , M a ri o G . , C ur s o d e info r má tic a j ur íd ic a , p . 3 0 .

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D el uso de los ordenadores o com putadoras en el m undo


jurídico se com enz ó a hablar en los años en que nace la cibernética
de N orbert W iener; es decir, 1948. L as ref erencias que en tal obra
se dieron inf luy eron probablem ente en un artículo publicado un
año después por L ee L oev ing er82 en el que habla por prim era v ez
de jurim etría; es decir, del uso de los ordenadores en el derecho. 83
E f ectiv am ente,

L ee L oev ing er, responsable de la D iv isión A ntitrust de los E stados U nidos


de A m érica, introdujo los ordenadores electrónicos en la aplicación de la
leg islación antim onopolista: con esta activ idad se inicia la aplicación de los
ordenadores en el derecho [. . . ]. A esta activ idad L oev ing er le llam a jurim etría
porque aplica criterios cuantitativ os al derecho, sin em barg o, com o dice
L osano, no determ inó su objeto m ediante una def inición. 84

P osteriorm ente, en el año de 1963, H ans B aade edita la obra


J urimetrics: the M ethodolog y of L eg al Inquiry , en la que especif ica
que para el desarrollo de esta m ateria se debían aplicar tres tipos
distintos de inv estig ación:
- E n prim er lug ar, aplicar m odelos lóg icos a norm as jurídicas
establecidas seg ún los criterios tradicionales;
- E n seg undo, aplicar el ordenador o com putadora a la activ idad
jurídica, y
- E n tercero, lleg ar a prev er f uturas sentencias de los jueces.
L a insatisf acción por los resultados concretos of recidos por la
jurim etría y la presencia de instrum entos teóricos atractiv os,
com o los of recidos por la cibernética teórica, hicieron que en
E uropa los estudios puram ente em píricos de tipo loev ing eriano se
unieran con estudios de tipo puram ente teórico, con el resultado
de que, entre 1966 y 1969, con la denom inación de “ cibernética
y derecho” se desig naron, por ejem plo, tanto las encuestas de
estadística judicial que recurrieran al ordenador, com o los estudios

82 L o e v i n g e r, L e e , “ J u ri m e t r i c s , T h e N e x t S t e p F o r w a r d ” , M inne s o ta L a w R e v ie w ,

X X X III, 1949, pp. 455 y ss .

83 L o s a n o , M a r i o G . , I ntr o d uc c ió n a l a info r má tic a j ur íd ic a , E s p a ñ a , U n i v e rs i d a d d e

P a l m a d e M a l l o rc a , F a c u l t a d d e D e r e c h o , 1 9 8 2 , p . 2 5 .

84 I b id e m, p p . 2 6 y 27.

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de lóg ica f orm al aplicada al derecho; tanto los trabajos puram ente
com putacionales que de alg una m anera tuv ieran que v er con
norm as jurídicas, com o las inv estig aciones de f ilosof ía del derecho
que recurrieran a esquem as teóricos prov enientes de la cibernética
o de la teoría de la inf orm ación. 85
E n el año de 1968 y después de estudiar un poco los f enóm enos
científ icos que representaba la utiliz ación de la com putadora en
el cam po del derecho, M ario L osano propuso sustituir el térm ino
de “ jurim etría” por el de “ iuscibernética” , y ante tal cam bio,
abandonar el esquem a de la jurim etría y subdiv idir a la iusciber-
nética en cuatro sectores correspondientes a cuatro m odos distintos
de acercarse a las relaciones entre derecho y cibernética.
a) E l prim er m odo o aprox im ación corresponde al ám bito de
la f ilosof ía social y consiste en considerar el D erecho com o un
subsistem a respecto al sistem a social. 86
L osano habla del sistem a social, y a que, para él, la sociedad
se concibe com o un conjunto de sistem as (económ ico, relig ioso,
jurídico) que se interaccionan entre sí. U no de los subsistem as
particularm ente relev ante es el subsistem a jurídico, en cuanto
que proporciona las reg las para poder operar en el sistem a
g eneral.
A nte esto, dice el m ism o autor, el sistem a de interrelación
podría ex presarse en f órm ulas m atem áticas, con interacción entre
las reg las jurídicas y la activ idad social (sociolog ía jurídica), que
por lo f uertem ente f orm aliz ada esta activ idad se puede com ple-
m entar com o “ cibernética social” ; consecuentem ente, la relación
entre esta prim era aprox im ación y el ordenador es bastante
estrecha, en cuanto a que toda la planif icación económ ica se
desarrolla hoy con las com putadoras.
L a crítica que se aplica a este prim er m odelo puede ser en el
sentido de considerar que no toda sociedad interactúa ig ual que
otra, tanto porque sus subsistem as v arían en estractos jerárquicos,

85 L o s a n o , M a ri o G . , I ntr o d uc c ió n a l a info r má tic a j ur íd ic a , p . 3 1 .

86 R e c o r d e m o s q u e e n e l c a p í t u l o p ri m e r o h e m o s h a b l a d o d e l a t e o rí a d e l o s s i s t e m a s ,

y q u é d e b e m o s c o n s i d e ra r p o r u n s i s t e m a .

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com o cuanto que el propio subsistem a jurídico no puede m edirse


ni calif icarse m atem áticam ente; es decir, desde nuestra perspec-
tiv a, los v alores o principios sociales no se jerarquiz an de ig ual
m anera que los v alores o principios hum anos, por lo que, si
f orm alm ente v am os encontrarnos con estas v ariantes, “ cibernéti-
cam ente” no podrem os construir v erdaderos sistem as autom ati-
z ados con inf orm ación jurídica; la realidad puede pasar al dere-
cho, o v icev ersa.
b) L a seg unda aprox im ación de L osano consiste en identif icar
el derecho com o un v erdadero sistem a (y a no com o subsistem a)
que tiene v ida autónom a, en cuanto que es g enerado, aplicado y
anulado por órg anos reg ulados por el propio derecho; así, el
derecho puede interpretarse com o un sistem a que se autorreg ula.
A sí, considerado aislado del resto de la sociedad, es interpretado
com o un sistem a cibernético con retroacción.
S in em barg o, la crítica al respecto es que esta aplicación de la
term inolog ía cibernética no añade nada nuev o a lo que y a se
conoce sobre el derecho, adem ás de que su def ecto consiste
precisam ente en reproducir la tradicional f ilosof ía del derecho
haciendo uso de térm inos cibernéticos, lo cual no introduce nada
nuev o.
c) L a tercera aprox im ación iuscibernética llev ó a L osano a
un sector y a m anejado por la jurim etría de L oev ing er; esto es,
la aplicación de la lóg ica y de otras técnicas de f orm aliz ación
al derecho, con el f in de lleg ar a un uso concreto de la com puta-
dora.
Y a con anterioridad señalam os las “ lóg icas del derecho”
aplicables en el cam po de la inf orm ática jurídica. 87 L o que se pre-
tende con esta aplicación v erdadera en el estudio y realiz ación de la
inf orm ática jurídica es la construcción lóg ica f orm al del derecho,
atendiendo a su propio leng uaje e interrelacionándolo con el leng uaje
natural y con el inf orm ático m ediante lo que se denom ina “ ing eniería
jurídica-inf orm ática” .

87 S up r a 8 0 .

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d) L a cuarta aprox im ación se ref iere al uso de la com putadora


en el cam po del derecho; es decir, a la adquisición de las técnicas
necesarias para poderlo usar en el sector jurídico. 88
L as dos prim eras aprox im aciones constituy en lo que L osano
calif icó com o “ m odelística jurídica” , en el sentido de que los
estudios realiz ados en estos dos sectores sirv en para construir
m odelos f orm aliz ados m ediante un esquem a teórico; m ientras que
a los dos últim os m odos o aprox im aciones, este autor los calif icó
de “ inf orm ática jurídica” ; es decir, las técnicas a las que se
recurren para perm itir m em oriz ar las inf orm aciones jurídicas
y recuperarlas m ediante la utiliz ación de la com putadora; esto es,
la realiz ación de ám bitos prácticos en la ex plicitación y estructu-
ración de inf orm ación jurídica (de ahí que para nosotros resultase
im portante la conceptualiz ación de inf orm ación jurídica).
E v identem ente, entre la m odelística y la inf orm ática ex iste una
conex ión: la m odelística proporciona una prim era propuesta de
f orm aliz ación, m ientras que la inf orm ática of rece las técnicas para
utiliz arla en la práctica.
P ara ef ectuar trabajos en m ateria de inf orm ática jurídica, es
necesario hacernos de ciertas herram ientas para conseg uir tal
objetiv o. E s im portante determ inar que una de estas herram ientas
im portantes es la ref erente al trabajo de estructuración de la
inf orm ación jurídica. C onf orm e a C arlos B arriuso R uiz , 89
el estructuralism o, y m ás recientem ente el neo-estructuralism o y la interdis-
ciplinariedad com o m étodo, com o un nuev o espacio epistem ológ ico, con sus
técnicas de inv estig ación estructural, se le puede considerar com o una
doctrina v álida para f undam entar y unif icar el contacto de la cibernética con
el resto de las ciencias.
B ajo este esquem a, las ex presiones norm ativ as constitutiv as del derecho
pueden ser representadas sim bólicam ente o f orm aliz adas. F rosini, K em pski
y M uller entre otros, v en analog ías entre los circuitos electrónicos y la prax is
jurídica, f undam entalm ente porque el derecho responde estructuralm ente a

88 E s t a s c u a t r o a p r o x i m a c i o n e s f u e ro n t o m a d a s d e d o s o b r a s d e M a r i o G . L os ano,

p o r u n l a d o e l C o r s o d i info r ma tic a g iur id ic a , 2a. e d. , M ilán, 1981, v. 2; c om o en su

I ntr o d uc c ió n a la info r má tic a j ur íd ic a , P alm a de M allorca , U n i v e rs i d a d de P alm a de

M a l l o rc a , F a c u l t a d d e D e r e c h o , 1 9 8 2 .

89 B a r ri u s o R u i z , C a rl o s , I nte r a c c ió n d e l d e r e c h o y l a info r má tic a , M a d r i d , D y k i n s o n ,

1996, pp. 88 y s s.

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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 55

un fe e d b a c k, la cibernética se presenta com o un m odelo ex plicativ o de la


ex pe rien cia juríd ica en su v e rsió n d iná m ic a, y po rqu e e l de rec ho puede
ser ex plicitado a trav és de estructuras. M ediante esta ref lex ión se lleg a al
punto de conf luencia entre f ilosof ía de la estructura (estructuralism o) y la
cibernética que constituy e el aporte reciente a la m etodolog ía jurídica; P eter
K . S chnedier ha tenido el acierto de ev idenciar el paralelism o entre los
supuestos, f uncionam iento, lím ites y v alor de am bos sistem as, y dice que la
cibernética no constituy e un sistem a acabado y autónom o, sino que representa
el f undam ento teórico de cualquier sistem a susceptible de asum ir un carácter
cibernético.
E l m étodo para la elaboración del m odelo cibernético se basa en la
reducción a un principio f undam ental de carácter f orm al y abstracto de todas
las posibilidades dinám icas de un sistem a.

A hora bien, es conv eniente señalar que este m odelo cibernético


estructural choca f rontalm ente con el derecho natural antig uo que
f undam entaba el carácter y el contenido jurídico univ ersal del
derecho en la naturalez a del hom bre, basándolo en la hipótesis de
un derecho auténtico, f undam ento ideal de todo derecho positiv o,
sin inv estig ar el derecho positiv o, y adm itiendo erróneam ente un
cierto v alor jurídico inm utable, innato y absoluto.
A nte esto podem os señalar junto con B arriuso que, en una
prim era aprox im ación, una estructura es un sistem a de transf or-
m aciones, que, en tanto que sistem a, im plica ley es (por oposición
a las propiedades de los elem entos) y que se conserv a y se
enriquece m ediante el jueg o de esas transf orm aciones, sin que
éstas concluy an f uera de sus f ronteras o llam ando elem entos
ex teriores. 90
U na estructura im plica, totalidad, transf orm aciones y autocon-
trol, perm itiendo la f orm aliz ación independientem ente de la es-
tructura.

3. D E F IN IC IO N E S Y C L A S IF IC A C IÓ N
D E L A IN F O R M Á T IC A J U R ÍD IC A

P ara J ulio T éllez ,


inf orm ática jurídica es la técnica interdisciplinaria que tiene por objeto el
estudio e inv estig ación de los conocim ientos de la inf orm ática g eneral,

90 I b id e m, p . 9 0 .

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56 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

aplicables a la recuperación de inf orm ación jurídica, así com o la elaboración


y aprov echam iento de los instrum entos de análisis y tratam iento de inf orm a-
ción jurídica necesarios para log rar dicha recuperación. 91

L a conceptualiz ación de la disciplina para E nrique C áceres


estriba en reconocer las propiedades necesarias y suf icientes y así
determ inar los tipos de coordinación en conocim iento que se dan
entre la inf orm ática y el derecho. P or tales m otiv os, relaciona
estas m aterias entre sí com o con la docum entalística, la ling üística,
la lóg ica jurídica, la sociolog ía, la estadística y la pedag og ía
(dependiendo de qué clasif icación sea objeto de estudio, com o se
v erá m ás adelante). 92
A ntonio R iv ero señala que “ no es sino la inf orm ática conside-
rada com o sujeto del derecho; es decir, com o instrum ento puesto
al serv icio de la ciencia jurídica” . 93
O tro prof esor español, E m ilio S uñé, entiende por inf orm ática
jurídica “ la aplicación de los ordenadores electrónicos orientada
a la resolución de problem as jurídicos” . 94
P ara E m m a R iestra, 95
es la interrelación entre las m aterias inf orm ática y derecho que tiene com o
f in el análisis, la estructuración lóg ica y ordenada, la deducción e interpreta-
ción de la inf orm ación jurídica a trav és de la utiliz ación de la m áquina
com putadora para su ef ectiv o y ef icaz tratam iento, adm inistración, recupe-
ración, acceso y control, y cuy os alcances están predeterm inados al aux ilio
en la tom a de decisiones jurídicas.

A hora bien, para A lain C houraqui, la inf orm ática jurídica “ es


la ciencia y las técnicas del tratam iento lóg ico y autom ático de la
inf orm ación jurídica” . 96

91 T é l l e z , J u l i o , D e r e c h o info r má tic o , 2 a . e d . , M é x i c o , M c G ra w - H i l l , 1 9 9 6 , p . 2 6 .

92 C á c e re s N i e t o , E n r i q u e , “ L ó g i c a j u r í d i c a e i n f o r m á t i c a j u r í d i c a ” , p . 1 6 .

93 R i v e ro , A ntonio, “ I n f o rm á t i c a y derec ho: la inf orm á tica j u rí d i c a en E s paña ” ,

R e v is ta d e l a F a c ul ta d d e D e r e c h o d e l a U niv e r s id a d C o mp l ute ns e , I n f o rm á t i c a y D e re c h o ,

M onog ráf ic o 12, M adrid, s eptie m bre de 1986, p. 204.

94 S uñé, E m ilio, “ I n t ro d u c c i ó n a la i n f o rm á t i c a j u rí d i c a y al d e re c h o de la

inf orm á tica ” , R e v is ta de la F a c ul ta d de D er ec ho de la U niv e r s id a d C o mp l ute ns e ,

Inf orm á tica y D erec ho, M onog ráf ic o 12, M adrid, s eptie m bre de 1986, p. 65.

95 R i e s t r a , E m m a , I nfo r má tic a j ur íd ic a a p l ic a d a a l a e ns e ña nza d e l d e r e c h o , t e s i s d e

lic enc iatura, M éx ic o, U N A M , F ac ultad de D erec ho, 1995, p. 118.

96 C houraqui, A la in, L ’ info r ma tiq ue au s e r v ic e du d r o it, P a rí s , C olle ction S up.

P r e s s e s U n i v e r s i t a i re s d e F ra n c e , 1 9 7 4 , p . 2 4 .

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P or últim o, para H éctor F ix F ierro, debe entenderse “ com o el


conjunto de estudios e instrum entos deriv ados de la aplicación de
la inf orm ática al derecho, o m ás precisam ente, a los procesos
de creación, aplicación y conocim iento del derecho” . 97
L a inf orm ática jurídica, v ista com o una f orm a de análisis u
ordenación de la inf orm ación jurídica, está div idida en div ersas
ram as:
a) Inf orm ática jurídica docum ental;
b) Inf orm ática jurídica de control y /o g estión y /o adm inis-
tración;
c) Inf orm ática jurídica de ay uda a la decisión y /o m etadocu-
m ental y /o m etadecisional.

4. I N F O R M Á T IC A J U R ÍD IC A D O C U M E N T A L

D e esta ram a se desprende el análisis de la inf orm ación


contenida en docum entos jurídicos para la f orm ación de bancos
de datos docum entales.
S eg ún C houraqui, 98 la elección de la docum entación jurídica,
com o prim er dom inio de la inf orm ática jurídica, se com prende
f ácilm ente por la conjug ación de num erosas raz ones en las cuales
las dos principales aparentan ser las sig uientes: por una parte, esta
aplicación puede f undarse técnicam ente sobre trabajos m uy pró-
x im os de av ances de inf orm ática docum ental en g eneral; y por
otra, sobre todo los problem as presentados por la docum entación
jurídica, que son m ás aparentes si no m ás ag udos.
C om o ram a de la inf orm ática jurídica, se ha dicho que es la
aplicación de técnicas inf orm áticas a la docum entación jurídica en
los aspectos sobre el análisis, archiv o y recuperación de inf orm a-
ción contenida en la leg islación, jurisprudencia, doctrina o cual-
quier otro docum ento con contenido jurídico relev ante. 99

97 F i x F i e r ro , H é c t o r, I nfo r má tic a y d o c ume nta c ió n j ur íd ic a , p . 5 6 .

98 C h o u r a q u i , A l a i n , L ’ info r ma tiq ue a u s e r v ic e d u d r o it, p . 2 4 .

99 G u e rr e r o M . , M aría F ernanda , “ L a i n t e l i g e n c i a a rt i f i c i a l a p l i c a d a a l d e r e c h o ” ,

R e v is ta uno y c e r o , M i l á n , p p . 1 0 y ss .

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58 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

C oincidim os en térm inos g enerales con esta autora en su


def inición, sin em barg o, es indispensable destacar que, en la
aplicación de las técnicas inf orm áticas, es necesario considerar las
técnicas docum entales que se deriv an de las ciencias de la inf or-
m ación.
R especto a la ciencia de la inf orm ación, se ha af irm ado que
ésta inv estig a las propiedades y el com portam iento de la inf orm a-
ción, las f uerz as que g obiernan su f lujo y los m edios para procesar
su acceso y su uso óptim o. E l proceso incluy e la g eneración,
disem inación, recolección, org aniz ación, alm acenam iento, recu-
peración, interpretación y uso de la inf orm ación. 100
E n consecuencia, la ciencia de la inf orm ación abarca, adem ás
de otras áreas, la aplicación de técnicas docum entales, entendida
la docum entación com o el acto de reunir docum entos sobre un
tem a dado y el tratam iento de éstos en v istas a su dif usión. 101
C onsiderando entonces que las técnicas docum entales son
ref eridas al tratam iento perm anente y sistem ático de docum entos
o datos para la inf orm ación especializ ada, que en nuestro caso es
la jurídica, que es requerida por los inf orm adores, podem os
señalar que ésta incluy e, entonces, la selección de docum entos a
partir de conocim ientos lo m ás com pletos posibles de cuanto
ex iste, se está haciendo o v a a producirse. R ecog e principalm ente
docum entos de tipo v isual, auditiv o o audiov isual.
T am bién se incluy e la identif icación de los docum entos, que
supone la aplicación de las reg las de escritura y presentación
g ráf icas, sim ples, norm aliz adas y unív ocas, con el f in de aseg urar
una m ejor com unicación; el análisis docum ental, el cual es
def inido com o un conjunto de operaciones realiz adas para repre-
sentar el contenido de un docum ento de f orm a distinta a la orig inal,
con el f in de f acilitar la consulta o la búsqueda en una etapa
posterior. T enem os asim ism o el alm acenam iento, que es la acu-
m ulación de docum entos orig inales o reproducidos, introducidos

100 G a rz a M e rc ado, A rio, L as cie ncias de la infor mación e n la es cue la de b ib l io te c o l o g ía ,

c i t a d o p o r A m a t N o g u e r a , N u r i a , T é c nic a s d o c um e nta l e s y fue nte s d e info r m a c ió n ,

p. 8.

101 A m a t N o g u e r a , N u ri a , T é c nic a s d o c ume nta l e s y fue nte s d e info r ma c ió n, p . 1 0 .

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en la m em oria docum ental de m odo que perm itan las operaciones


de recuperación y búsqueda f undam entales para localiz ación del
contenido inf orm ativ o. Y , por últim o, la dif usión de los docum en-
tos o de la inf orm ación recog ida, tratada y analiz ada, que tiene
en cuenta el ejercicio de las técnicas de com unicación entre
personas presentes o ausentes en tiem po y espacio. 102
E n consecuencia, la aplicación de técnicas docum entales f or-
m an la parte inicial del desarrollo de la inf orm ática jurídica
docum ental, y a que posteriorm ente debe ex istir la aplicación de
técnicas inf orm áticas.
L a aplicación de las técnicas docum entales anteriorm ente des-
critas están ubicadas en nuestra m ateria al docum ento jurídico,
cuy o contenido se trata de aquella inf orm ación deriv ada de la
leg islación, la jurisprudencia, y de doctrina (aunque nosotros
consideram os que tal inf orm ación doctrinal bibliohem erog ráf ica
proporciona inf orm ación jurídica indirecta).
P ara el desarrollo de la inf orm ática jurídica docum ental consi-
deram os tres aspectos de g ran im portancia:
a) L a aplicación técnico-jurídica se ajusta a una m etodolog ía
especial de análisis de unidades de inf orm ación de acuerdo con el
sistem a adoptado prev iam ente; es decir, hablam os de sistem as de
tratam iento y recuperación de la inf orm ación. P ara este caso,
retom am os la ex plicación de los sistem as m ás com únm ente adop-
tada para el análisis de la inf orm ación jurídica: 103

- Index ación, que consiste en la elaboración de una lista ríg ida


de descriptores a trav és de la calif icación de la inf orm ación
contenida en un docum ento f uente, m ediante el descriptor o
descriptores que se consideran apropiados, se indiv idualiz a
la inf orm ación por m edio de la desig nación de una o v arias
palabras o locuciones clav e (descriptores) tom adas de una
lista prev iam ente elaborada de acuerdo al tipo de inf orm a-
ción de que se trate. S e recom ienda que este tipo de análisis

102 I b id e m, p p . 1 1 y ss .

103 C fr . E l s is te ma U N A M -J U R E un b a nc o d e d a to s l e g is l a tiv o , p p . 3 3 - 4 2 .

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se aplique al control o tratam iento hem erog ráf ico o biblio-


g ráf ico;
- F ull-text o tex to com pleto, el cual consiste en el alm acena-
m iento del tex to integ ral en la m áquina com putadora con el
f in de recuperar la inf orm ación contenida en él por cualquie-
ra de las m aterias a que hag a ref erencia, y
- E l A bstract, que es el docum ento cuy a inf orm ación, obtenida
de un docum ento-f uente, es org aniz ada en f orm a lóg ica a
trav és del em pleo de restrictores de distancia con el f in de
log rar su recuperación, así com o su presentación sintética.
E s decir, estam os ante la presencia de un sistem a ecléctico
que trata de com binar el tex to integ ral ex plicitado, con una
serie de descriptores no restring idos.

b) L a f orm ación de bancos de datos cuy o punto de partida


puedan ser archiv os m ensuales o sistem atiz ados, y a sean sectori-
z ados o integ rales, com o por ejem plo el sistem a U N A M -J U R E .
c) L a utiliz ación de leng uajes (v ocabularios) o m ecanism os de
recuperación de inf orm ación con apoy os de instrum entos ling üís-
ticos.
C abe m encionar que esta ram a de la inf orm ática jurídica de la
cual se habla está constituida por bases de datos de inf orm ación
jurídica.
C onsideram os m uy im portante v olv er a precisar que, para
hablar de inf orm ática jurídica, necesitam os identif icar de la inf or-
m ación, que en nuestro caso sería la jurídica, toda aquélla
pertinente al caso concreto; teniendo ésta, es determ inante tratar-
la por m edio de la estructuración con la aplicación de la lóg ica
o la arg um entación para, posteriorm ente, m ediante los instrum en-
tos ling üísticos apropiados, incorporarla a la com putadora. N o
será inf orm ática jurídica docum ental la sim ple incorporación de
tex tos jurídicos a una com putadora.

5. I N F O R M Á T IC A J U R ÍD IC A D E G E S T IÓ N

E sta ram a de la inf orm ática jurídica está encam inada a org ani-
z ar y controlar la inf orm ación jurídica de docum entos, ex pedien-

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tes, libros, etcétera, y a sea m ediante la aplicación de prog ram as


de adm inistración que perm itan crear identif icadores y descripto-
res para la clasif icación de dicha inf orm ación.
L a inf orm ática jurídica de g estión, que tam bién es conocida
com o de adm inistración y /o control, es utiliz ada en tribunales,
despachos, notarías, entre otras of icinas jurídicas (de ahí tam bién
el nom bre de of im ática), que se utiliz a sobre todo para llev ar el
seg uim iento de trám ites y procesos con el objeto de m antener
actualiz ada la inf orm ación y llev ar un buen control de la m ism a.
M ig uel L ópez M uñiz G oñi 104 hace una div isión de esta ram a de
la sig uiente m anera:
a) R eg istral: que se ocupa de todos los tipos de reg istros, sean
públicos o priv ados. S e trata de f acilitar a los dif erentes usuarios
datos f ehacientes en todos los reg istros of iciales, con rapidez y
f acilidad de acceso; por ejem plo, las of icinas de reg istros civ iles,
penales, com erciales, entre otros, perm itiendo adem ás la f acilidad
de elaboración de estadísticas.
b) O peracional: trata de f acilitar la actuación de las of icinas
relacionadas con el derecho, tanto a niv el público, com o priv ado
(buf etes, notarías, etcétera) en los que v a a perm itir que la m áquina
llev e toda la actuación repetitiv a, el control de asuntos, etcétera
(hablam os aquí de “ m achotes” autom atiz ados).
c) D ecisional: es la utiliz ación de m odelos predef inidos para la
adecuada solución de casos específ icos y concretos, por ejem plo,
un auto adm isorio de dem anda, el rechaz o de un recurso procesal
ex tem poráneo. D e ahí que se dig a que solam ente se utiliz a este
apartado de la inf orm ática jurídica de g estión en la activ idad
adm inistrativ a que llev a a cabo todo órg ano jurisdiccional.
L a crítica que podem os ef ectuar respecto a esta clasif icación
de la inf orm ática jurídica es que no ex iste, ni f orm al ni m aterial-
m ente, un tratam iento a f ondo sobre la inf orm ación jurídica, por
lo que su estudio en particular llev a solam ente a la construcción
de sistem as inf orm áticos de adm inistración en propios elem entos

104 L ópez M uñiz G oñi, M ig ue l, I nfo r má tic a j ur íd ic a d o c ume nta l , M adrid, D íaz de

S antos , 1984, pp. 10 y s s.

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62 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

de ay uda o soporte al trabajo jurídico, pero no un tratam iento,


com o y a lo señalam os, de inf orm ación jurídica.

6. I N F O R M Á T IC A J U R ÍD IC A M E T A D E C IS IO N A L
O M E T A D O C U M E N T A L O D E A Y U D A A L A D E C IS IÓ N

A dif erencia de la inf orm ática jurídica docum ental, esta ram a
se caracteriz a por conf orm arse por bases de conocim iento jurí-
dico.
A barca una g ran v ariedad de esf uerz os y proy ectos que intentan
obtener de las aplicaciones de la inf orm ática al derecho resultados
que v ay an m ás allá de la recuperación y reproducción de inf or-
m ación (docum ental o no), con la pretensión de que la m áquina
resuelv a por sí m ism a problem as jurídicos, o al m enos aux ilie a
hacerlo, y contribuy a al av ance de la teoría jurídica. 105 S e subdi-
v ide en:
a) S istem as ex pertos leg ales;
b) S istem as de enseñanz a del derecho asistidos por com puta-
dora.
L os sistem as ex pertos son la estructuración de conocim ientos
especializ ados que, acoplados a un m ecanism o de inf erencia, saca
conclusiones a partir de la inf orm ación que se le sum inistra en
f orm a de preg untas y respuestas. 106
A ntonio A nselm o M artino considera que

un sistem a ex perto es aquél que, partiendo de ciertas inf orm aciones propor-
cionadas por un especialista en la m ateria considerada, pretende resolv er
problem as que se presentan al interior de un específ ico “ dom inio” m ediante
la sim ulación de raz onam ientos que ex pertos han obtenido por sus conoci-
m ientos y ex periencias adquiridas. 107

105 C fr . F i x F i e r ro , H é c t o r, I nfo r má tic a y d o c ume nta c ió n j ur íd ic a , p p . 5 7 y 58.

106 I d e m.

107 M a rt i n o , A ntonio A ns elm o, S is te mi e s p e r ti ne l l a g ius tizia , T urín, S pe cia le

C o n v e g n i , 1 9 8 8 , p . 3 8 , c i t a d o p o r G u e rr e r o , F e r n a n d a , L a inte l ig e nc ia a r tific ia l a p l ic a d a

al der ec ho, p. 10.

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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 63

L os prof esores J ean-P aul H aton y M arie-C histine H aton108


def inen un sistem a ex perto

com o un conjunto de prog ram as capaces de alcanz ar los resultados de un


ex perto hum ano por una tarea dada, esto en un dom inio restring ido y bien
delim itado, g racias a la ex plotación de un conjunto de conocim ientos dados
ex plícitam ente y adquiridos esencialm ente al lado de ex pertos del dom inio
considerado.

L os sistem as ex pertos pueden realiz ar operaciones lóg icas


sobre los elem entos que lo integ ran, adem ás de raz onam ientos,
en v irtud de contar con una base de datos estructurada (de ahí que
dig am os que estam os en presencia de una base de conocim ientos,
y a que, para lleg ar a ella, se requiere de una base de datos con
inf orm ación conf iable).
S e trata, en def initiv a, de sistem as aptos para tom ar dos o m ás
inf orm aciones para la base de conocim ientos y producir, a partir
de ellos, una conclusión lóg ica, cuy o resultado no prev ió el
ex perto, sino que es adoptado por el propio sistem a. D e ahí que
se af irm e que estos elem entos se basan en lo que se denom ina
“ intelig encia artif icial” .
L a intelig encia artif icial es conceptualiz ada por C harniak y
M cD erm ott “ com o el estudio de f acultades m entales a trav és del
uso de m odelos com putacionales” . 109
A lg unos de los autores antes señalados concuerdan en que un
sistem a ex perto lo conf orm an los hechos y la heurística. L os
hechos constituy en un bloque de inf orm aciones com partidas dis-
ponibles, y g eneralm ente adquiridas de los ex pertos del cam po del
conocim iento.
L a heurística (encuentro o búsqueda, arte de la búsqueda),
m ediante su m étodo, procede paso a paso decidiendo tras cada

108 H a t o n , J . P . e t a l . , L ’ inte l l ig e nc e a r tific ie l l e , P a r í s , E d i t o ri a l P re s s e s U n i v e r s i t a i re s

de F ranc e, 1989, pp. 68 y ss .

109 C ita dos por A shle y , K e v in D . y B e rm a n , D ona ld H ., I ntr o d uc tio n to A r tific ia l

I nte l l ig e nc e a nd L a w , n o t a s t u t o ri a l e s p r e s e n t a d a s e n l a C u a r t a C o n f e re n c i a I n t e r n a c i o n a l

s o b re I n t e l i g a n c i a A rt i f i c i a l y D e re c h o , A m s t e rd a m , V ri j e U n i v e rs i t e i t , C o m p u t e r a n d L a w

Ins titute, junio de 1993, p. 5.

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64 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

uno de ellos la estrateg ia que conv iene aplicar para dar el sig uiente,
y así sucesiv am ente (se dice, por ejem plo, que con los m étodos
alg orítm icos se sabe por anticipado cuáles serán ex actam ente las
operaciones que deben ef ectuarse para hallar el resultado de un
problem a).
T am bién se ha conceptualiz ado la heurística com o el m étodo
que se aplica en el ám bito de la intelig encia artif icial; por ejem plo,
cuando un ordenador jueg a ajedrez y decide cada jug ada, no y a
de acuerdo con una lista preestablecida, sino en f unción de una
nuev a situación creada por la últim a jug ada del adv ersario, que
requiere una decisión “ raz onada” (se trata de raz onam ientos
basados en la ex periencia).
É ste es el elem ento m ás subjetiv o; pueden ser reg las de
raz onam iento plausible o bien reg las de instinto para una solución,
tales reg las caracteriz an el niv el de decisión del sistem a.
A l respecto, el prof esor A ntonio M artino nos ex plica que

norm alm ente un sistem a ex perto se describe esquem áticam ente com o un
sistem a inf orm ático que conv ierte: 1) U na base de conocim ientos en f orm a
de banco de datos bien estructurado; 2) U n sistem a cog noscitiv o o m otor de
inf erencias lóg icas que com prenden la m ay or parte de los esquem as de ra-
z onam ientos v álidos al interior del dom inio considerado; y 3) U na inte r fa c e
en g rado de poner en com unicación al usuario con la m áquina. 110

A dentrándonos un poco m ás al ám bito de los sistem as ex pertos


jurídicos, K ev in A shley y D onald B erm an determ inan que “ éstos
son prog ram as de cóm puto que resuelv en problem as, norm alm en-
te solucionados por ex pertos hum anos en el cam po del derecho” . 111
C om o alg unas de las características de estos sistem as, estos
m ism os autores 112 nos señalan que:
a) E s conv eniente que sus desarrollos se den en cam pos o áreas
m uy específ icas del derecho;

110 A s hley , K . y B e r m a n , D . , I ntr o d uc tio n to A r tific ia l I nte l l ig e nc e a nd L a w , p . 5 0 .

111 G u e rr e r o , M . F e r n a n d a , “ L a i n t e l i g e n c i a a r t i f i c i a l a p l i c a d a a l d e r e c h o ” , p . 3 5 .

112 I d e m.

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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 65

b) L a m ay oría de los sistem as ex pertos leg ales se apoy an en la


heurística, que por m edio de este m étodo v an introduciendo a los
usuarios (que casi siem pre desconocen las reg las jurídicas) al
cam po de la norm ativ idad jurídica relacionándolos con los hechos
que se dan en un caso específ ico;
c) R econocen que la m ay oría de los sistem as ex pertos jurídicos
pueden procesar inf orm ación incierta o incom pleta (esto se da
atendiendo el tipo de casos que se realicen en un sistem a ex perto);
d) A f irm an tam bién que la m ay oría de estos sistem as tienen que
estar desarrollados en un v ocabulario com ún que trate de incor-
porar en el “ conocim iento” los “ procedim ientos leg ales” .
E x isten v arios tipos de sistem as ex pertos que se pueden desa-
rrollar: a) S istem as prev entiv os o que prev ienen (qué hacer en caso
de que una norm a contem ple “ x ” o “ y ” consecuencia); b) S istem as
predictiv os o que predicen (asisten para determ inar las consecuen-
cias leg ales en aquellos cam pos donde las norm as leg ales son
indeterm inadas, que g eneralm ente las encontram os en sistem as
del C ommon L aw ); c) S istem as norm ativ os (que ay udan a deter-
m inar el contex to de supuestos norm ativ os).
E n cuanto a la inf orm ática jurídica aplicada a la enseñanz a del
derecho, podem os decir que es la ram a que tiene interacción
directa con las m aterias de pedag og ía del derecho, psicolog ía
educativ a, ling üística y com unicación, cuy a f inalidad es crear
sistem as de enseñanz a cuy o soporte de realiz ación se aplica, en
prim era parte, en la utiliz ación de un instrum ento com putacional;
en seg undo lug ar, las bases de conocim iento para representar,
org aniz ar, analiz ar y estructurar la inf orm ación jurídica y , por
últim o, la ev aluación f orm ativ a del proceso enseñanz a-aprendiz a-
je prev isto en el sistem a.
L a rev olución tecnológ ica ha perm itido que tanto la enseñanz a
com o el aprendiz aje se encuentren respaldados por instrum entos
inf orm áticos de v ang uardia que f aciliten su desarrollo. L a peda-
g og ía jurídica no escapa de esta situación.
E s conv eniente aclarar que la enseñanz a prog ram ada o ense-
ñanz a asistida por com putadora, com o un m étodo didáctico que

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66 JU A N JO SÉ R ÍO S E S T A V IL L O

perm ite transm itir conocim ientos sin la interv ención directa de un
prof esor, resulta v erdaderam ente parcial, y a que es im portante
señalar y reconocer que la activ idad indirecta del prof esor es
determ inante en la creación y desarrollo de la enseñanz a prog ra-
m ada en v irtud del planteam iento de la inf orm ación jurídica.
G racias a la estructuración de la inf orm ación jurídica, el
m aestro puede determ inar a ciencia cierta la inf orm ación especí-
f ica que el alum no debe aprender. E l alum no, por su parte,
adquiere el aprendiz aje en f orm a lóg ica y ordenada, de tal suerte
que se g arantiz a la com prensión de los objetiv os específ icos del
tem a que se trate.
B ajo estos sistem as, se pretende enseñar puntos m uy bien
determ inados de un tem a en g eneral, de tal f orm a que se pueden
conf orm ar m ódulos independientes y bien org aniz ados y estruc-
turados para que en conjunto f orm en una m ateria determ inada.
E s necesario señalar que el f in es lleg ar al punto específ ico
utiliz ando un m étodo que parte de lo particular a lo g eneral; esto
es, un m étodo inductiv o.
M anuel G ándara 113 clasif ica el software con f ines educativ os
en: software ex plícitam ente instruccional, software de apoy o a la
instrucción, herram ientas para aprendiz aje por ex ploración, sim u-
lación, jueg os, herram ientas de autoría/presentación y , podríam os
tam bién añadir, la m ultim edia y a la realidad v irtual. 114
L os elem entos indispensables que debem os considerar para
desarrollar este tipo de sistem as son: 115

113 G á ndara, M a nuel, A poyos a la e ns e ña nza -a p r e nd iza j e me d ia nte c o mp uta d o r a ,

M é x i c o , U N A M , C e n t ro d e I n v e s t i g a c i ó n y S e rv i c i o s E d u c a t i v o s , 1 9 9 3 , p . 3 7 .

114 L a m u l t i m e d i a e s l a u t i l i z a c i ó n d e d i v e r s a s h e r ra m i e n t a s i n f o r m á t i c a s d e a p o y o ,

q u e p u e d e n s e r d e c a rá c t e r a u d i t i v o , v i s u a l o s e n s o r i a l ; m i e n t r a s q u e l a re a l i d a d v i rt u a l e s

u n s i s t e m a i n t e ra c t i v o c o m p u t a r i z a d o t a n r á p i d o e i n t u i t i v o q u e l a c o m p u t a d o ra d e s a p a r e c e

de la m ente de l us uario, a parenta ndo c om o rea l el e n t o rn o g e nerado por la m ism a

c o m p u t a d o ra . T am bién se ha c o n s i d e ra d o la rea lidad v i rt u a l c om o un e n t o rn o de t re s

d i m e n s i o n e s s i n t e t i z a d o p o r c o m p u t a d o ra e n e l q u e v a ri o s p a rt i c i p a n t e s a c o p l a d o s e n f o rm a

a d e c u a d a p u e d e n a t r a e r y m a n i p u l a r e l e m e n t o s f í s i c o s s i m u l a d o s e n e l e n t o rn o y , d e a l g u n a

m a n e ra , re l a c i o n a r s e con la s repres enta cione s de o t ra s persona s pas ada s, p re s e n t e s o

f i c t i c i a s o c o n c ri a t u ra s .

115 Á l v a re z M a nilla, J os é M anue l, “ L a e nse ñanz a por com putadora, e s t ra t e g i a s

d i d á c t i c a s b á s i c a s ” , P e r fil e s E d uc a tiv o s , M é x i c o , n ú m s . 5 1 - 5 2 , 1 9 9 1 .

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D E REC H O E IN F O R M Á T IC A EN M É X IC O 67

a) D eterm inar el niv el o g rado educacional: debe tom arse en


cuenta a qué clase de alum no v a dirig ido el sistem a de enseñanz a,
y éste se determ inará conf orm e el cúm ulo de repertorios, aptitu-
des y conocim ientos g lobales que pueda tener el alum no.
b) D eterm inar el instrum ento inf orm ático que cubra los ele-
m entos pedag óg icos indispensables para el desarrollo del sistem a.
E s necesario determ inar com o elem ento básico la interacción entre
el usuario y la m áquina, lo cual es indispensable para el éx ito de
un sistem a de enseñanz a de derecho asistido por com putadora.
c) E laborar la estructuración de la inf orm ación jurídica, reco-
pilada (leg islación, jurisprudencia con ay uda tam bién de doctri-
na), conf orm e al m étodo inductiv o.
d) A doptar el m étodo de diseño instruccional m ás conv eniente
para cum plir con las m etas u objetiv os del aprendiz aje (en esta
m etodolog ía se presupone que la dim ensión teleológ ica del análisis
de necesidades, com o el deber ser, lo ideal, etcétera, se ha
clarif icado anteriorm ente, que se sabe perf ectam ente qué es lo
deseable de aprender com o f ruto de un proceso de enseñanz a-
aprendiz aje). 116
e) E laborar el sistem a de enseñanz a asistido por com putadora
en conjunción con los alum nos, de tal suerte que puedan prev erse
cualquier tipo de preg untas y respuestas en lo que se ref iere a la
interf ase con el alum no.
f ) U na buena parte de los esf uerz os inv estig adores de W ebb117
y sus colaboradores se ha dirig ido a estudiar las relaciones entre
el niv el de elaboración de la ay uda recibida —y dada— y el niv el
de rendim iento obtenido en la tarea.
E s conv eniente señalar que la interacción prev ista entre el
alum no y la m áquina debe estar claram ente prev ista en concor-
dancia con las propias aportaciones que el prof esor determ ine en
la elaboración de sus sistem a; por nuestra parte, af irm am os que,
en el desarrollo de estos sistem as de enseñanz a del derecho

116 S olom , C ., E nto r no s d e a p r e nd iza j e c o n o r d e na d o r e s , B arce lona, P a idós, 1987,

pp. 126 y ss .

117 C fr . W e b b , N . M . , “ P e e r I n t e r a c t i o n a n d L e a rn i n g i n S m a l l G ro u p s ” , I nte r na tio na l

J o ur na l o f E d uc a tio na l R e s e a r c h , 1 9 8 9 , p p . 1 3 , 2 1 - 3 9 .

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asistidos por com putadora, no se pretende sustituir la inv aluable


labor por parte de los m aestros; por el contrario, los sistem as
pretenden ser una v aliosa herram ienta que perm ita la m ay or
dif usión y hag a m ás ef ectiv a la labor docente.

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CAPÍTULO CUARTO
DERECHO DE LA INFORMÁTICA

1. Aclaración conceptual . . . . . . . . . . . . 69
2. La protección jurídica de la información perso-
nal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
3. La protección jurídica del software . . . . . . 88
4. El flujo de datos transfrontera . . . . . . . . 98
5. Los convenios o contratos informáticos . . . . 106
6. Los delitos informáticos . . . . . . . . . . . . 114
7. El valor probatorio del documento electromag-
nético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130

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C A P ÍT U L O C U A R T O
D E R E C H O D E L A IN F O R M Á T IC A

1. A C L A R A C IÓ N C O N C E P T U A L

C om o ha señalado V ittorio F rosini, el binom io inf orm ática y


derecho indica con claridad la interacción entre dos ciencias, de
la cual surg e un cam po f ecundo del saber; por una parte, la
com putadora se considera un instrum ento utiliz ado por el jurista
para crear bancos de datos jurídicos y para f acilitar la adm inistra-
ción de justicia, y por otra, recurrir a la com putadora plantea una
serie de problem as que deben ser reg ulados por la ley . 118
A nte esto, en la práctica ha surg ido una g ran conf usión en
determ inar si la m ateria debe denom inarse derecho inf orm ático,
si de la relación antes señalada nos encontram os ante dos discipli-
nas con objetos de estudio div erso com o pueden ser la inf orm ática
jurídica y el derecho de la inf orm ática, o bien, si, com o se ha
conf ig urado desde el 30 de abril de 1980 en que el C onsejo de
E uropa recom endó que la nom enclatura utiliz ada f uera “ derecho
e inf orm ática” en la que se incluy eran las dos disciplinas m encio-
nadas, estam os utiliz ando una v erdadera acepción para identif icar
la m ateria de estudio.
H oy día nos encontram os con que se conceptualiz a bajo un
m ism o elem ento integ rador el derecho inf orm ático y el derecho
de la inf orm ática, lo cual es un error; por lo que, para def inir
posiciones, la nuestra es determ inar que un elem ento de estudio

118 F rosini, V ittorio, I nfo r má tic a y d e r e c h o , C olom bia, T em is, 1988, p. 135.

69

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es la inf orm ática jurídica, otro, el derecho de la inf orm ática, y


que am bos se catalog an bajo la relación “ derecho e inf orm ática” .
L o ref erente al cam po de la inf orm ática jurídica ha sido
analiz ado en los anteriores capítulos, por lo que, a partir del
presente, nos corresponde delim itar los elem entos integ radores de
esta nuev a disciplina conocida com o derecho de la inf orm ática.
L o prim ero que direm os al respecto es que, por la propia
integ ración term inológ ica, estam os en presencia de inf orm ación
autom atiz ada, por lo que, al conjug arla con el derecho, lo prim ero
que tenem os que determ inar es precisam ente alg o jurídico, nor-
m ativ o y reg ulador de los ef ectos en el uso (activ o o pasiv o) de
una com putadora.
P ero, antes de iniciar, es conv eniente determ inar si puede ser
objeto de estudio m etodológ ico com o ram a autónom a en el cam po
jurídico.
B ajo esta v ertiente, señalarem os los puntos neg ativ os y positi-
v os de tal presunta ex istencia.
E lem entos neg ativ os o que pueden determ inar que no ex ista el
derecho de la inf orm ática.
a) E l derecho de la inf orm ática no puede entenderse com o un
cuerpo norm ativ o con naturalez a propia e independiente, por lo
que no se le da v alidez a la ex istencia a esta disciplina com o
autónom a o científ ica, sobre todo porque sus deriv aciones pueden
darse en el cam po del derecho público, del derecho priv ado y
hasta del derecho social y , por tal, supuestam ente no g oz a de
autonom ía propia; es decir, no se circunscribe propiam ente al
derecho público, priv ado o en el social, com o sí se da en otras
disciplinas.
b) T odo cuerpo norm ativ o desde su perspectiv a de disciplina
debe respaldarse de norm as sustantiv as com o por norm as adjeti-
v as, o bien, reg las propias reg uladoras del ser, hacer, o no hacer,
com o de reg las propias para la solución de sus controv ersias. S i, co-
m o v am os a v er m ás adelante, en nuestro país es casi inex istente
la localiz ación de norm as sustantiv as que reg ulen la m ateria,
tam bién nos encontram os con un v acío f orm al de norm as adjeti-
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 71

v as. D e ahí que sea prudente resaltar que el encuentro que suf ran,
por un lado, el av ance de la tecnolog ía y , por el otro, el derecho
deberán ser resueltas por el aparato jurídico propiam ente hablando
y no por las reg las inf orm áticas de tal relación; esto es, el dere-
cho no debe supeditarse a la inf orm ática; por tal m otiv o, el derecho
de la inf orm ática com o tal no ex iste.
c) L a norm a jurídica tiene orig en en el desarrollo y conv iv encia
de indiv iduos en una sociedad tales indiv iduos o g obernados
plantean una serie de hechos que el derecho reg ula, por lo que
el av ance norm ativ o depende propiam ente del indiv iduo y no del
av ance tecnológ ico. D e esta interpretación se af irm a que, en una
relación que puede deriv ar en lo jurídico, el hecho v a prim ero que
el derecho; así, la sociedad no puede estar supeditada al derecho,
sino el derecho a la sociedad, y ante esto, el derecho de la
inf orm ática no puede ex istir com o tal, ni pueden dársele v alores
autónom os.
E stas tres corrientes tam bién pueden señalarse desde un punto
positiv o en los sig uientes térm inos:
a) D eterm inar que, por el hecho de pertenecer o no estricta-
m ente a un objeto de estudio del derecho, no por eso pierde su
propia naturalez a de observ ación com o f enóm eno de estudio. S i
su ex istencia deriv a de tres naturalez as distintas, f inalm ente em ana
del propio derecho. T an no es errada esta posición que ex isten
neg ocios jurídicos que no solam ente se circunscriben en una
clasif icación de derecho público, sino tam bién en una integ ración
de norm as de derecho priv ado, y no por eso la disciplina pierde
carácter científ ico.
b) N o todo objeto jurídico de estudio g uarda norm as sustantiv as
y adjetiv as; pero, suponiendo que éste f uera el caso, nuestro
propio sistem a jurídico resuelv e el problem a determ inando bajo
uno de sus principios g enerales de derecho que, a pesar de la
inex istencia de norm as jurídicas que contem plen el supuesto
planteado, el juz g ador tiene la oblig ación de em itir una resolución;
esto es, los propios v alores jurídicos y norm ativ os tienen ex isten-
cia procesalm ente hablando, a pesar de no haber norm a adjetiv a
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72 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

ex presa, lo que quiere decir que una norm a adjetiv a no está


supeditada a la norm a sustantiv a.
c) L a af irm ación de que el hecho v a prim ero que el derecho no
es v álida en nuestro sistem a jurídico, seg ún lo consideram os
nosotros. E s cierto que las norm as jurídicas están supeditadas a
la conv iv encia social o de los g obernados, pero la reg la a esta
af irm ación adm ite ex cepciones planteadas por el propio derecho,
por lo que am bos objetos interactúan, y a sea que la sociedad se
supedite al derecho o el derecho a la sociedad, y a que lo único
que lim ita al derecho es el propio derecho. 119 P or tales arg um entos,
el derecho de la inf orm ática puede abarcar un cam po de estudio,
por lo que la clasif icación tradicional en público, social y priv ado
no restring e científ icam ente esta disciplina, y a que g uarda su
objeto de estudio particulariz ado y consecuentem ente su propia
m etodolog ía.
A unado a lo anterior, es conv eniente retom ar lo que ha señalado
E nrique M . F alcón 120 al hablar de la autonom ía de una ram a del
derecho; en este caso, del derecho de la inf orm ática.

L a autonom ía no im plica que se separe o desentienda de la ciencia a la cual


pertenece y de la cual depende, sino que aborde los problem as con m étodo e
instrucciones propios. E n el concepto tradicional, la autonom ía de una ram a
jurídica se asienta en cuatro pilares:
- E n el cam po norm ativ o (leg islación específ ica);
- E n el cam po docente (estudio particulariz ado de la m ateria);
- E n el cam po científ ico (inv estig adores y doctrinarios que aborden los
problem as específ icos de la m ateria); y
- E n el cam po institucional (por tener instituciones propias que no se
encuentren en otras áreas del derecho).

A nte estos cuestionam ientos o af irm aciones, y a han aparecido


libros que contienen la norm ativ a y com entarios respecto a esta
nuev a disciplina del derecho, y ante tales, se conf irm a día con día

119 R ecordem os lo que af irm am os en el capítulo tercero al hablar de la m odelística


jurídica de L osano.
120 C itado por C arrascosa L ópez , V alentín, “ E l derecho inf orm ático com o asig natura
para juristas e inf orm áticos” , R e v is ta d e I nfo r má tic a y D e r e c h o , U niv ersidad N acional de
E ducación a D istancia, C entro R eg ional M érida, s. f . e. , p. 6.
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 73

que ésta em erg e con la suf iciente autonom ía y contenidos aptos


para ser estudiados por abog ados y estudiosos del derecho, y esto
es lo que tratarem os de dilucidar en los sig uientes apartados del
presente capítulo.
E l derecho de la inf orm ática ha sido considerado por C arras-
cosa L ópez com o “ el conjunto de norm as que reg ulan las acciones,
procesos, productos y relaciones jurídicas surg idas en torno a la
inf orm ática y sus aplicaciones” . 121
S in def inir conceptos, otros 122 han señalado que la inf orm ática
com o objeto de reg ulación jurídica ha dado orig en al llam ado
derecho de la inf orm ática.
P or otro lado, J ulio T éllez ha af irm ado que “ es el conjunto de
ley es, norm as y principios aplicables a los hechos y actos deriv a-
dos de la inf orm ática” . 123
P ara E m ilio S uñé, 124 “ es el conjunto de norm as reg uladoras del
objeto inf orm ática o de problem as directam ente relacionados con
la m ism a” .
D ef iniciones se pueden señalar m uchas. D esde nuestra pers-
pectiv a, podem os conceptualiz ar el derecho de la inf orm ática
com o el conjunto de norm as jurídicas que reg ulan la creación,
desarrollo, uso, aplicación de la inf orm ática o los problem as que
se deriv en de la m ism a en las que ex ista alg ún bien que es o de-
ba ser tutelado jurídicam ente por las propias norm as.
E n realidad, es cuestionable todav ía hoy día si en v erdad ex iste
esta disciplina com o tal, por lo que una g ran m ay oría de estudiosos
de la m ateria han pref erido analiz ar alg unos cam pos en los que,
aplicando la inf orm ática, se podrían relacionar los resultados con
el cam po del derecho, y así han pref erido m ejor estudiar los puntos
sig uientes, los cuales nos serv irán de base para la conf orm ación
de nuestro estudio:
a) L a protección jurídica de la inf orm ación personal;

121 I b id e m, p. 5.
122 F ix F ierro, H éctor, , p. 53.
I nfo r má tic a y d o c ume nta c ió n j ur íd ic a

123 T éllez , J ulio, , p. 58.


D e r e c h o info r má tic o

124 S uñé, E m ilio, “ Introducción a la inf orm ática jurídica y al derecho de la


inf orm ática” , p. 77.
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b) L a protección jurídica del softw are ;


c) E l f lujo de datos transf rontera;
d) L os conv enios o contratos inf orm áticos;
e) L os delitos inf orm áticos;
f ) E l v alor probatorio de los docum entos electrom ag néticos.
U n punto es im portante m encionar antes de iniciar con el
análisis de cada una de las m aterias de estudio antes señaladas, y
es precisam ente en la determ inación que en cada una de éstas se
da entre la inf orm ación com o concepto relación, com o la inf or-
m ación com o concepto jurídico.
U na solución y a anunciada desde este m om ento sería im plantar
una ref orm a a f ondo y cong ruente del artículo 6o. constitucional,
y a que, com o se ha precisado, siem pre v am os a estar en presencia
de la inf orm ación autom atiz ada pendiente de reg ular por las
norm as jurídicas.

2. L A P R O T E C C IÓ N J U R ÍD IC A D E L A IN F O R M A C IÓ N P E R S O N A L

H oy día, es m ucho m ás f recuente encontrarnos ante la posibi-


lidad de que alg unos de nuestros datos m ás particulares o perso-
nales teng an que ser “ alm acenados” o respaldados en f uentes o
bienes inf orm áticos; es decir, en soportes autom áticos de inf or-
m ación.
E x iste el m andato constitucional de que todo ciudadano m ex i-
cano debe reg istrar cierto tipo de inf orm ación ante el órg ano
electoral encarg ado de elaborar las credenciales de identif icación
of icial ciudadana electoral, m ejor conocidas com o credenciales
electorales; por otro lado, en la activ idad diaria y ante la posibi-
lidad de ef ectuar cierto tipo de contratos priv ados com o el de aper-
tura de cuentas bancarias, entre otros, es necesario tam bién
aportar ante órg anos priv ados cierta inf orm ación personal para
determ inar qué tipo de rég im en de cuentas bancarias es conv e-
niente contratar.
E s decir, ante el av ance tecnológ ico y las posibles m asif icacio-
nes en el m anejo de inf orm ación, tanto entes públicos com o
priv ados han v isto la necesidad de m odif icar sus m edios de
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archiv ar tal inf orm ación para lo cual han recurrido a las com pu-
tadoras.
P ero este f enóm eno que, a sim ple v ista, puede resultar cotidiano
es necesario v islum brarlo o cuestionarlo com o una posible o
presum ible inm iscusión en la esf era priv ada o íntim a de las
personas y , ante esto, es necesario tam bién establecer si las norm as
jurídicas deben determ inar estos alcances.
E n ef ecto, ante las condiciones actuales de desarrollo tecnoló-
g ico, las posibilidades de captar, relacionar, transm itir y alm ace-
nar inf orm ación personal son prácticam ente ilim itadas. P or eso,
es urg ente establecer los m ecanism os jurídicos que nos perm itan
im pedir la inf orm atiz ación de los aspectos de nuestra v ida cuy o
conocim iento deseem os reserv ar, o bien, es necesario articular la
f orm a de com probar qué datos o inf orm aciones ex isten sobre
nosotros m ism os en reg istros públicos o priv ados y determ inar los
cauces leg ales para correg ir la inex acta inf orm ación, com pletar
la insuf iciente o cancelar la que no debe f ig urar en ellos. A sim is-
m o, es preciso saber a quiénes se puede transm itir esa inf orm ación
personal.
S in em barg o, ante estas ex pectativ as, ¿ cóm o podem os concep-
tualiz ar estas esf eras jurídicas de protección personal íntim a o
priv ada?
E l derecho a la intim idad se construy e a partir de la noción de
intim idad, priv ac y, riserv ate zza o vie p rivé e y se encam ina,
f undam entalm ente, a dotar a las personas de cobertura jurídica
f rente al pelig ro que supone la inf orm atiz ación de sus datos
personales. E s pues, com o lo señala P ablo L ucas M urillo, una
respuesta lig ada a ex ig encias concretas propias de la f orm a en que
se desenv uelv e la conv iv encia en nuestros días. 125
E ste derecho no se reduce a tutelar las que podríam os conside-
rar inf orm aciones sensibles ni a las relativ as a los aspectos m ás
recónditos de la v ida de un indiv iduo; al contrario, este derecho
se ex tiende a datos de apariencia, en principio inocua y que, en

125 L ucas M urillo, P ablo, El der ec ho a la a uto d e r mina c ió n info r ma tiv a , M adrid,
T ecnos, 1990, p. 25.
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m odo alg uno, se sitúan en esa esf era priv ada en sentido estricto
que cada uno reserv a ex clusiv am ente para sí.
E n alg unos ordenam ientos se ha interpretado el concepto de
intim idad de una f orm a am plia, centrada especialm ente en la
v oluntad de cada indiv iduo af ectado. D e esta m anera, el derecho
a la intim idad v edaría, en principio, toda introm isión en aquellas
esf eras de la v ida que el titular se reserv a para sí. E sto quiere
decir, por lo que respecta a la recog ida y utiliz ación de inf orm a-
ción que se ref iere a la persona, que ésta tiene, en v irtud del
derecho a que nos ref erim os, la f acultad de perm itir o no y de
controlar el uso que de aquélla se hag a. 126
S i el derecho a la intim idad incluy e la f acultad de v edar la
recog ida y utiliz ación de inf orm ación personal, así com o el control
sobre esta últim a, cuando se consienta o se realice por m andato
leg al, entonces no habrá ex cesiv a dif icultad de incluir dentro del
contenido de tal derecho la tutela f rente al uso de la inf orm ática.
L a doctrina discute si la intim idad puede ser considerada com o
un derecho subjetiv o. A este respecto, R aúl G onz ález S alas127 ha
considerado la opinión de quienes la nieg an y quienes no. R especto
a la prim era postura, se señala que el titular de los derechos
f undam entales no se puede desv incular de sí m ism o, por ejem plo,
la v ida, la integ ridad f ísica, la libertad, el honor y la intim idad;
de tal m anera que tales derechos no son f acultades que se deri-
v en de la norm a objetiv a, sino atributos que integ ran la propia
entidad personal del sujeto. P or el contrario, quienes consideran
que los derechos de la personalidad sí son derechos subjetiv os
señalan que lo son puesto que los derechos f undam entales cum plen
una doble dim ensión: tanto de derechos objetiv os de los ciudada-
nos, com o de elem entos esenciales del ordenam iento objetiv o de
la com unidad nacional.
E n alg unos estudios doctrinales, se ha cuestionado la sim ilitud
en alcances jurídicos de los derechos de la intim idad con aquellos

126 I b id e m , p. 26.
127 G onz ález S alas, R aúl, “ E l bien jurídico: intim idad” , E l F or o , Ó rg ano de la B arra
M ex icana, M éx ico, C oleg io de A bog ados, octav a época, t. IV , núm . 2, 1991, pp. 67
y ss.
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derechos que deriv an de la v ida priv ada. S obre este particular, se


ha af irm ado que la intim idad es aquel ám bito de la v ida de la
persona que se sitúa por com pleto en la interioridad, f uera del
alcance de nadie y , por tanto, ajeno a toda ex terioriz ación y
relación, m ientras que la v ida priv ada es aquélla que se desen-
v uelv e a la v ista de pocos, o de otra persona y , en una acepción
m ás am plia, el conjunto de actos que se realiz an o piensan para
conocim iento de las personas cercanas. 128
L a intim idad se disting ue de la v ida o esf era priv ada, entre otras
raz ones, porque pierde la condición de íntim o aquello que uno o
pocos conocen, por tanto, se destruy e cuando se div ulg a. C onsti-
tuy e una instancia absoluta, a dif erencia de lo público y lo priv ado,
que se lim itan dialécticam ente entre sí. P or esta causa, la intim idad
constituy e un ám bito que no puede ser objeto de dif usión m ediante
m ensajes inf orm ativ os, toda v ez que dif usión equiv ale siem pre,
en este caso, a destrucción. S in em barg o, la v ida priv ada o, m ejor
dicho, determ inados aspectos suy os pueden rev estir de un consi-
derable g rado de interés público que aconseje e incluso ex ija su
dif usión, y a sea en raz ón de las personas que los protag oniz an, y a
sea de las acciones o ev entos de que se trate.
A hora bien, y tratando de entrar en m ateria, podem os señalar,
apoy ándonos en lo antes dicho, que, si se disting ue entre am bos
conceptos, podem os percibir lo sig uiente: no pertenece a la
intim idad lo que se contiene en archiv os y reg istros públicos,
puesto que de hecho y a ha trascendido, y consecuentem ente puede
ser conocido. S in em barg o, el hecho de que la leg islación de
div ersos países establez ca lím ites al acceso de dichos archiv os y
a la dif usión de los datos obtenidos en ellos im plica reconocer que
no todo el contenido de los archiv os públicos es dif undible, por
m ás que tam poco sea íntim o. E llo porque g ran parte de esa
inf orm ación se ref iere a ám bitos que pueden todav ía considerarse
v ida priv ada de las personas, habida cuenta de que su conocim ien-

128 S erna, P edro, “ D erechos f undam entales: el m ito de los conf lictos. R ef lex iones
teóricas a partir de un supuesto jurisprudencial sobre intim idad e inf orm ación” , S up l e me nto

H uma na I ur a d e D e r e c h o s H uma no s , P e r s o na y D e r e c h o , P am plona, 1994, v ol. 4, pp.


215 y ss.
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to tiene interés sólo bajo cierto aspecto, en determ inadas circuns-


tancias y para ciertas personas que a v eces pueden ser únicam ente
f uncionarios del E stado.
A nte esto, el m ism o P edro S erna ha señalado que, en un sen-
tido f áctico, prejurídico, se llam a público a lo que de hecho ha sido
dif undido, en consecuencia, m uchos datos contenidos en este tipo
de archiv os son priv ados, y deben seg uir siéndolo en la m edida
en que la g eneralidad de las personas carece de interés leg ítim o
para conocerlos y , por tanto, tam poco tiene derecho a ello. S i se
tiene en cuenta que el titular prim ig enio del derecho a la inf orm a-
ción es el público, m al podrá ex istir en estos casos un derecho del
inf orm ador en dif undir aquellos datos. 129
A hora bien, en el derecho interno de L os E stados U nidos de
A m érica, se hace la distinción entre cuatro categ orías de posibles
v iolaciones al derecho a la v ida priv ada o íntim a:
a) L a injerencia en la intim idad del indiv iduo o instrusio n o n
p l antiff’ s priv ac y.

b) L a div ulg ación al público de hechos concretos de la v ida


priv ada o publ ic disc l osure o f priv ate fac ts.
c) L a presentación de un indiv iduo al público en g eneral bajo
una f alsa luz , o p utting th e p l a intiff in a fa l s e l ig h t in the p u-
b l ic e ye .

d) L a apropiación de ciertos elem entos de la personalidad del


indiv iduo con f ines de lucro, o a pp rop riatio n o f some el e ments of
th e pl a intiff’ s personal ity fo r th e de fenda nt’ s ad va nta g e . E stos

elem entos pueden ser el nom bre, la im ag en, la v oz , la conducta,


etcétera. 130
P ara estos ef ectos, hem os considerado entonces acercarnos un
poco m ás a los elem entos jurídicos de protección al hablar del
derecho a la intim idad.

129 I b id e m , p. 217.
130 G óm ez -R obledo V erduz co, A lonso, “ E l derecho a la intim idad y el derecho a la
libertad de ex presión: derechos hum anos f undam entales” , A r s I ur is , R ev ista del Instituto
de D ocum entación e Inv estig ación J urídica de la F acultad de D erecho de la U niv ersidad
P anam ericana, v ol. 14, 1995, p. 81.
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P rim ero debem os señalar que el v ocablo ing lés priv ac y no ha


sido hom olog ado en nuestro diccionario con la v oz correspondien-
te que sería la de “ priv acidad” . E n el sistem a ang losajón, se
considera que la p riva cy conf ig ura una esf era de la libertad, en la
cual la persona ostenta unas f acultades de ex clusión para preserv ar
sus posibilidades de autorrealiz ación en todos los órdenes de la
intim idad; asum e el sig nif icado de g arantía dirig ido a preserv ar
el ejercicio v irtual de las libertades. D icho concepto se clasif ica
en dif erentes aspectos o f orm as, seg ún se ex presa la intim idad. S e
div ide en principio en tres órdenes: 131
1. L a p riva cy de la esf era íntim a. É sta com prende principal-
m ente los hechos o circunstancias que pertenecen a la esf era de
la libertad de la autoderm inación de la personalidad. S e denom ina
el ha be as me nte m o “ libertad g enérica de la persona” . E jem plo
de estos hechos o circunstancias que pertenecen a esta esf era:
- L os secretos docum entales y dom ésticos;
- L a inv iolabilidad del dom icilio;
- E l derecho a la libertad sex ual y a la contraconcepción;
- E l derecho a la planif icación f am iliar.
2. L a p riva cy de la esf era política. E sta esf era se inserta en la
salv ag uarda de las g arantías y libertades institucionales com o son:
- E l derecho de asociación;
- L a libertad relig iosa o de conciencia;
- E l derecho a la sindicaliz ación.
3. L a p riva cy de la “ libertad personal” . C om prende esta esf era,
com o las dos anteriores, la protección de la libertad g enérica de
la persona ha be as me nte m, pero en su f orm a m ás directa; es decir,
en relación al m ism o cuerpo de la persona. S e desprenden de ella
com o objetos de tutela o de protección de la intim idad los relativ os
a las inf orm aciones sobre:
- L as operaciones o pruebas m édicas;
- L a sustracción de sang re;
- E l derecho a la conf idencialidad y sig ilo de las relaciones
prof esionales (abog ados y m édicos);

131 C fr . G onz ález S alas, R aúl, “ E l bien jurídico: intim idad” , pp. 70 y ss.
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- L a presunción de inocencia;
- E l derecho al silencio.
A dem ás de estas f acetas que le dan contenido al bien jurídico
de la intim idad, constituy e tam bién el habeas data (de la cual pro-
f undiz arem os posteriorm ente), y la g arantía que consiste en
proteg er la intim idad ex presada en la inf orm ática.
L a protección de los datos com putariz ados en esta sociedad
m oderna caracteriz ada por su av anz ada tecnolog ía que im plica
proteg er alg unos datos que se desea que no sean del dom inio
público, com o por ejem plo:

- L os estados de cuenta bancarios;


- L as salidas del dinero al ex terior;
- E l m onto del pag o de los im puestos, etcétera.

L a ef ectiv a protección de la intim idad en la sociedad m oderna


dependerá no solam ente de la protección jurídica de la esf era de
la libertad personal, sino tam bién de la reg ulación del m anejo y
de la circulación de los datos personales inf orm atiz ados que de
los ciudadanos se hag a.
U no de los elem entos m ás im portantes que deben ser tom ados
en cuenta en la elaboración de trabajos com o el que hoy se llev a
a cabo, sobre todo, al encontrarnos con un im portante núm ero de
af irm aciones respecto a las dif erencias entre intim idad y v ida
priv ada, es determ inar sobre todo cuál es el bien jurídicam ente
proteg ido en estas relaciones.
E n E spaña por ejem plo, y sig uiendo inf orm ación jurídica
com parada, se ha planteado que la f am osa sentencia del T ribu-
nal C onstitucional F ederal A lem án de 15 de diciem bre de 1983
conf ig uró el llam ado “ derecho a la autoderm inación inf orm ativ a”
(Informa tionel l e S el b stbe stimmung sre ch t) en orden al tratam iento
autom atiz ado de datos personales. P ara dicho tribunal, e interpre-
tando el contenido de un artículo de norm a jurídica reg uladora del
derecho a la intim idad, la f acultad del indiv iduo (respecto a esta
m ateria) deriv a de la idea de autodeterm inación, de decidir

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básicam ente por sí m ism o cuándo y dentro de qué lím ites procede
rev elar situaciones ref erentes a la propia v ida. 132
P ablo L ucas M urillo considera que el derecho a la intim idad
norm alm ente im plica el poder jurídico de rechaz ar introm isiones
ileg ítim as en la esf era proteg ida, y correlativ am ente, determ inar
librem ente y dentro de ella la propia conducta. E s un típico
derecho de def ensa. A su juicio, sin em barg o,

la técnica de la protección de datos es m ás com plicada. D e un lado, com bina


poderes del indiv iduo f rente a terceros (lim itaciones, prohibiciones) con
div ersas g arantías instrum entales. D e otro lado, los datos que se proteg en no
tienen porqué ser íntim os, basta con que sean personales, aun cuando parez can
inocuos. D e aquí que el ám bito de esta protección sea m ás am plio que el
propio derecho a la intim idad. 133

S obre estas prem isas, L ucas M urillo af irm a que

en orden a proteg er los datos personales f rente a la inf orm ática conv iene
abandonar la ref erencia de la intim idad y enunciar un nuev o derecho (el
derecho a la autodeterm inación inf orm ativ a), que tendría com o objeto pre-
serv ar la inf orm ación indiv idual (íntim a y no íntim a) f rente a su utiliz ación
incontrolada arrancando, precisam ente, donde term ina el entendim iento
conv encional del derecho a la v ida priv ada. 134

C onf orm e a C arlos R uiz , estas dif erencias ex plicarían que


ciertos autores adjetiv en la intim idad, disting uiendo la intim idad
f ísica o clásica (libertad f rente a toda introm isión sobre uno
m ism o, su casa, su f am ilia, com unicaciones o relaciones) de la
intim idad inf orm ativ a (derecho a determ inar cóm o y en qué
m edida se puede com unicar a otros inf orm ación sobre uno m ism o). 135
E l av ance en el m anejo y uso de las denom inadas nuev as
tecnolog ías de la com unicación han puesto en entredicho las

132 R uiz M ig uel, C arlos, “ P rotección de los datos personales autom atiz ados” , R e v is ta

d e E s tud io s P o l ític o s (N uev a É poca), M adrid, C entro de E studios C onstitucionales, núm .


84, abril-junio de 1994, p. 237.
133 L ucas M urillo, P ablo, E l d e r e c h o a l a a uto d e r mina c ió n info r ma tiv a , pp. 117 y ss.
134 I b id e m, p. 120.
135 R uiz M ig uel, C arlos, “ P rotección de los datos personales autom atiz ados” , pp. 241
y ss.
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v aloraciones de derechos f undam entales com o el de la intim idad


o v ida priv ada. H oy día nos encontram os con una g ran pug na de
reg ulación entre aquéllo que puede com unicarse y aquéllo que en
cierta f orm a puede af ectar priv ileg ios personales. A nte esto, es
preciso que en un prim er aspecto se determ ine por el poder público
qué es aquéllo que sí puede decirse de alg o o de alg uien para no
conf undir la v ariedad de interpretaciones que sobre un concepto
f undam ental podem os aportar una g ran g eneralidad de personas.
A tendiendo a estas cuestiones, y sobre todo a aquéllas que
deriv an del av ance tecnológ ico, los leg isladores europeos del oeste
f ueron los prim eros en considerar los ef ectos sociojurídicos
prov ocados por la inf orm atiz ación en la sociedad. C on base en
esto, países com o F rancia, S uecia, A lem ania, N orueg a, A ustria
y D inam arca elaboraron, en la década de 1970, los prim eros
instrum entos leg islativ os que proteg ieron al indiv iduo f rente al
m al uso de su inf orm ación con apoy os inf orm áticos.
A hora bien, conf orm e al contenido g eneral de las disposiciones
norm ativ as sobre el uso y m anejo de la inf orm ación personal,
podem os señalar de tales disposiciones, junto con M arcia M uñoz
de A lba, 136 las sig uientes características:
a) E l derecho a la autodeterm inación inf orm ativ a es la capaci-
dad que g oz a toda persona a preserv ar su identidad controlando
la rev elación y el uso de los datos que le concierne. S e delim ita,
junto a este derecho, otro de protección f rente a la ilim itada
capacidad de archiv arlos, relacionarlos y transm itirlos por los
m edios inf orm áticos, tam bién denom inado libertad inf orm ática.
D estacan en este sentido la consag ración constitucional de este
derecho com o una g arantía indiv idual que han hecho las C onsti-
tuciones española, portug uesa, colom biana y peruana, entre otras,
que, en térm inos g enerales, determ inan:

T odas las personas tienen derecho a su intim idad personal y f am iliar y a su


buen nom bre; el E stado debe respetarlos y hacerlos respetar. D e ig ual m odo,

136 M uñoz de A lba, M arcia, “ L a protección de la persona f rente a las tecnolog ías de
la com unicación” , L e xtur a s g ue r r e r e ns e s , F undación A cadém ica G uerrerense, año 1,
núm . 3, enero-f ebrero de 1996, pp. 8 y ss.
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 83

tienen derecho a conocer, actualiz ar y rectif icar las inf orm aciones que se
hay an recog ido sobre ellas en bancos de datos y en archiv os de entidades
públicas y priv adas.
E n la recolección, tratam iento y circulación de datos se respetarán la
libertad y dem ás g arantías consag radas en la C onstitución.
L a correspondencia y dem ás f orm as de com unicación priv ada son inv io-
lables. S ólo pueden ser interceptadas o reg istradas m ediante orden judicial,
en los casos y con las f orm alidades que establez ca la ley .
P ara ef ectos tributarios o judiciales y para casos de inspección, v ig ilancia
e interv ención del E stado, podrá ex ig irse la presentación de libros de contabi-
lidad y dem ás docum entos priv ados, en los térm inos que señale la ley . 137

P or su parte, el dispositiv o peruano indica, dentro del capítulo


de derechos f undam entales de la persona que se integ ran entre
otros en el artículo 2o. , que toda persona tiene derecho a que en
los serv icios inf orm áticos, com putariz ados o no, públicos o
priv ados, no se sum inistren inf orm aciones que af ecten la intim idad
personal y f am iliar.
E n la práctica, v em os com o este derecho o libertad inf orm ática
ha tom ado v arias v ertientes: así, tenem os que se ex cluy e del
m anejo libre de inf orm ación cierto tipo de datos que reconocen
ser de contenido m ás íntim o a la que denom inan inf orm ación sen-
sible; es decir, aquella inf orm ación de carácter personal, relev ante
al orig en racial, las opiniones públicas, las conv icciones relig iosas
y otras conv icciones, así com o los datos de carácter personal
relativ os a la salud o a la v ida sex ual, que no pueden ser tratados
autom áticam ente a m enos que el derecho interno prev ea las
g arantías determ inadas. E n el m ism o sentido, se encuentra la
inf orm ación de tipo personal concerniente a las inf racciones
penales. 138
A hora bien, sobre el tipo de inf orm ación que puede ser
insertada en bancos de inf orm ación, la libertad inf orm ativ a tom a
las sig uientes v ertientes:

137 E ntre otros, artículo 15 de la C onstitución colom biana.


138 C fr . artículo 6o. de la C onv ención para la P rotección de P ersonas sobre el
T ratam iento de Inf orm ación de C arácter P ersonal, f irm ada en E strasburg o el 28 de enero
de 1981.
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a) D erecho de inf orm ación: en el sentido de tener el indiv iduo


la posibilidad de conocer la ex istencia de alg ún banco de datos o
f ichero de inf orm ación personal;
b) D erecho de acceso a la inf orm ación personal: com o la aptitud
que tiene el sujeto de conocer el contenido de aquellos bancos de
datos autom atiz ados cuy o objeto es el m anejo o alm acenam iento
de inf orm ación personal;
c) D erecho de actualiz ación: g racias al cual el indiv iduo puede
ex ig ir la corrección de ciertos datos;
d) D erecho de conf idencialidad: el cual concede al sujeto la
posibilidad de ex ig ir que la inf orm ación que proporciona perm a-
nez ca ajena al conocim iento de terceros;
e) D erecho de ex clusión: que, por la naturalez a de la inf orm a-
ción, puede el indiv iduo cancelar o borrar o solicitar la destrucción
de inf orm ación denom inada com o sensible.
A hora bien, ¿ cóm o es que ha sido consag rada esta libertad
inf orm ativ a o este derecho a la autodeterm inación inf orm ativ a?
A l respecto, las leg islaciones han tom ado dos v ías principalm ente:

P rote cc ión de l a informa ció n p erso na l

p or l a vía ad ministra tiva

P aíses com o F rancia (C om isión N acional Inf orm ática y L iber-


tades); D inam arca (A g encia de P rotección de D atos); E spaña
(A g encia de P rotección de D atos) tienen destinadas la tutela y
v ig ilancia de sus disposiciones norm ativ as sobre el m anejo, uso
y dif usión de la inf orm ación personal a entidades adm inistrativ as
con f unciones inspectoras, sancionadoras y de inf orm ación a los
interesados.

P rote cc ión de l a informa ció n p erso na l vía pro ce sal

E n C olom bia, B rasil y P erú aparece el llam ado h ab ea s da ta


com o una nuev a instancia procesal destinada a la def ensa del
ciudadano f rente al abuso de poder inf orm ático en los reg istros o
bancos de datos de entidades públicas o priv adas.
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 85

D e esta m anera, el ha be as d ata , f ig ura procesal destinada a


proteg er la libertad inf orm ática, opera en rig or com o una m oda-
lidad del am paro, aunque con f inalidades específ icas.
P ara tom ar un ejem plo de los f ines y objetiv os de esta institución
procesal, alg unos pronunciam ientos jurisprudenciales en C olom -
bia, que a m anera de reseña aplica, desarrollan o reiteran alg unos
v alores y principios:

a) L a prev alencia de la categ oría del ser sobre el haber, con todas sus
consecuencias;
b) L a prev alencia del derecho a la intim idad sobre el derecho a la
inf orm ación com o ex ig encia de la dig nidad hum ana;
c) L a persona es la única leg itim ada para perm itir la div ulg ación de datos
concernientes a su v ida priv ada;
d ) L a dig nid ad hu m a na es el s up rem o p rinc ipio de la C o ns tituc ión d e
1 99 1;
e) L os procesos tecnológ icos no pueden com prom eter los derechos y
libertades hum anas;
f ) L os bancos de datos adquieren particular relev ancia en el m oderno
d ere ch o co ns tituc ion al inf o rm á tico po r cu an to p ue de n a m e na z a r o v u lne-
rar derechos f undam entales tales com o la intim idad, la personalidad, la honra
y el buen nom bre;
g ) L os datos tienen por su naturalez a m ism a una v ig encia lim itada en el
tiem po, el cual im pone a los responsables o adm inistradores de bancos de
datos la oblig ación ineludible de una perm anente actualiz ación a f in de no
poner en circulación perf iles de “ personas v irtuales” que af ecten neg ativ a-
m ente a sus titulares, v ale decir, a las personas reales so pretex to de m antener
“ reg istros históricos o de satisf acer el principio de integ ridad de la inf or-
m ación” ;
h) E l dato económ ico personal no puede circular sin que prev iam ente se
g arantice a sus titulares los derechos reconocidos por la C onstitución P olítica.
A dem ás, la entidad f inanciera que los recibe no se conv ierte por ello en
propietaria ex clusiv a de los m ism os y , en consecuencia, debe respetar los
intereses jurídicos del titular concernido;
i) L a dig nidad hum ana prev alece sobre la probidad com ercial;
j) L a v eracidad no puede derruir sin m otiv o leg ítim o la m uralla jurídica
de la intim idad;
k) E n raz ón de su dig nidad hum ana, el deudor m oroso puede esperar que
en el m anejo de sus antecedentes se le depare cuando m enos el m ism o
tratam iento que recibe el inf ractor de la ley penal;
l) L a protección del crédito no puede log rarse en desm edro de las
ex ig encias de la libertad personal, particularm ente en aquellos casos en los

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86 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

c ua les el d eu do r no ten g a an tec ed en tes pe na les o co ntra v e nc ion ale s (en los
térm inos del artículo 248 de la C onstitución). 139

R especto al caso de P erú, la C onstitución P olítica de 1993


incluy e com o g arantía constitucional la acción de h ab ea s da ta en
el inciso 3 del artículo 200, en cuanto que procede contra el hecho
u om isión, por parte de cualquier autoridad, f uncionario o perso-
na, que v ulnera o am enaz a los derechos a que se ref ieren el artículo
2o. , incisos 5o. , 6o. , y 7o. de la C onstitución. 140
C onf orm e al prof esor peruano J ulio N úñez P once, 141 la acción
de ha be as da ta , tal com o lo establece la norm a constitucional,
constituy e un cauce procesal al que puede acudir una persona por
el hecho u om isión que v ulnere o am enace los derechos de
intim idad, inf orm ación, rectif icación de inf orm ación inex acta,
honor, buena reputación, v oz e im ag en de acuerdo a lo que
establez ca la ley y en concordancia con los incisos del artículo 2o.
de la C onstitución.
A l señalar la norm a constitucional que procede contra el hecho
u om isión que v ulnere o am enace estos derechos, está perm itido
que esta g arantía constitucional pueda reg ularse jurídicam ente
incluy endo tanto el h ab ea s da ta prev entiv o com o el ha be as da ta
correctiv o. E n el prim ero de ellos pueden incluirse procedim ientos
y f acultades com o el de conocim iento y acceso a las bases de da-
tos com putariz adas y sistem as inf orm áticos que conteng an datos
personales con el f in de prev enir la am enaz a de v ulneración de
los derechos proteg idos.

139 A ng arita B arón, C iro, “ C olom bia: E l h a b e a s d a ta en la C onstitución de 1991” ,


, F lorencia, v ol. 20, núm . 1, 1994.
I nfo r ma tic a e D ir itto

140 E l inciso 5 es relativ o al derecho de petición de inf orm ación del ciudadano a
cualquier entidad pública; adem ás, el secreto bancario y la reserv a tributaria pueden
lev antarse con la autoriz ación del juez , f iscal de la nación o de una com isión inv estig adora
del C ong reso. E l inciso 7 nos habla del derecho que tienen al honor, a la buena reputación,
a la intim idad personal y f am iliar, a la v oz e im ag en propias, incluso dice: “ toda persona
af ectada por af irm aciones inex actas o ag rav iada en cualquier m edio de com unicación social
tiene derecho a que éste se rectif iquen en f orm a g ratuita, inm ediata y proporcional, sin
perjuicio de las responsabilidades de la ley ” .
141 N úñez P once, J ulio, “ L a acción de habe as d a ta : su aplicación en un contex to
jurídico inf orm ático” , A e q uita s , R e v is ta J ur íd ic a d e l P o d e r J ud ic ia l d e l E s ta d o d e S ina l o a ,
C uliacán, S inaloa, núm . 22, diciem bre de 1994, pp. 23 y ss.
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E n el h ab ea s d ata correctiv o se pueden incluir las f acultades


de rectif icación y m odif icación de la inf orm ación que v ulnere los
derechos proteg idos.
C on base en esta disposición constitucional peruana, para el
ejercicio y aplicación de la acción de ha be as da ta , se publicó la
ley 26, 301 con f echa 3 de m ay o de 1994 y v ig ente desde el 4 de
m ay o del m ism o año.
E n el caso de M éx ico, no contam os con una norm a jurídica que
ex presa y de m anera directa reconoz ca los m encionados derechos
a la intim idad, o bien, de la v ida priv ada.
S in em barg o, lo que sí resulta im portante señalar es que la
nuev a L ey F ederal del D erecho de A utor, publicada en el D ia rio
O fic ial de l a F e de rac ión el día 24 de diciem bre de 1996, que entró

en v ig or el 24 de m arz o de 1997, establece en sus artículos 107,


108, 109 y 110 alg unas disposiciones respecto a los datos o
inf orm aciones contenidas en bancos de datos (térm ino que no es
def inido por tal ley ).
D e estas disposiciones y para el tem a que nos ocupa, resulta
im portante transcribir el artículo 109:
A rtículo 109. E l acceso a inf orm ación de carácter priv ado relativ a a las
personas contenida en las bases de datos a que se ref iere el artículo anterior
[el artículo 108 habla de las bases de datos que no sean orig inales], así com o
la publicación, reproducción, div ulg ación, com unicación pública y transm i-
sión de dicha inf orm ación, requerirá la autoriz ación prev ia de las personas
de que se trate.
Q uedan ex ceptuados de lo anterior, las inv estig aciones de las autoridades
encarg adas de la procuración e im partición de justicia, de acuerdo con la
leg islación respectiv a, así com o el acceso a archiv os públicos por las personas
autoriz adas por la ley , siem pre que la consulta sea realiz ada conf orm e a los
procedim ientos respectiv os.

E l g ran problem a que nosotros encontram os en esto es que el


m anejo propio de la particularidad de los datos o inf orm aciones
personales no es equilibrado en cuanto los sujetos ahí establecidos
(se habla de ex cepciones en cuanto las inv estig aciones de las
autoridades encarg adas de la procuración e im partición de justicia,
lo cual nos llev a a cuestionar los m étodos o técnicas de inv estig a-
ción em pleados por tales autoridades).
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3. L A P R O T E C C IÓ N J U R ÍD IC A D E L SO F TW A RE

L a protección de la propiedad intelectual en el m ercado m undial


ha tom ado creciente sig nif icación en los recientes años. L os
propietarios de tecnolog ía del m undo desarrollado, particularm en-
te los estadounidenses, han presionado recientem ente para obtener
un rég im en leg al de propiedad intelectual f uerte y relativ am en-
te unif orm e, com o piedra de toque para obtener un tratam iento
equitativ o en el sistem a g lobal del com ercio que em erg e.
P or otro lado, la posibilidad de incorporar a la protección
jurídica estos prog ram as de cóm puto en el ám bito del derecho,
específ icam ente en el de la propiedad intelectual y particularm ente
en las norm as autorales, v iene dictada por consideraciones de
oportunidad, dada la dim ensión económ ica de los intereses en
jueg o entre los que cabe destacar: la posible preserv ación de la
industria nacional f rente a una f uerte concurrencia ex tranjera,
la protección de un producto cuy a elaboración requiere un g ran
esf uerz o de inv ersión, inv estig ación y posterior dif usión y , sobre
todo, la ev idente necesidad de una arm oniz ación internacional de
reg lam entaciones.
E n la práctica jurídica internacional, la ev olución de la m ateria
no es pacíf ica. S e puede com probar com o, en un principio, los
prog ram as de com putadoras f ueron objeto de protección a trav és
de div ersas f órm ulas com o el secreto industrial, las cláusulas de
conf idencialidad en los contratos y la com petencia desleal, pero
pronto se puso de m anif iesto su insuf iciencia, y los m edios pro-
f esionales interesados solicitaron una reg ulación que les aseg urara
la propiedad y la protección deriv ada de la m ism a.
L leg ados a este punto, surg en ásperas controv ersias doctrinales
entre los partidarios de una protección a trav és del derecho de
patentes y los que abog an por una protección por la v ía de los
derechos autorales, aunque esta últim a corriente es la que consig ue
prev alecer.
E n nuestro país, la L ey de F om ento y P rotección de la
P ropiedad Industrial, publicada en el D iario O fic ial d e l a F ed e-
ra ció n el 27 de junio de 1991, y m odif icada en su denom inación
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el 29 de julio de 1994 por la de L ey de P ropiedad Industrial,


establece que los prog ram as de cóm puto no son considerados
com o inv enciones y , por tanto, no son susceptibles de protección
por la v ía de patentes.
A hora bien, continuando con el esquem a de protección com -
parada, la def inición de parám etros internacionales de protección
m ínim a para el so ftwa re ha sido, sin duda, uno de los objetiv os
im portantes de alg unos países com o los integ rantes del G A T T . S i
bien es cierto, y com o y a lo hem os señalado, en la últim a década
num erosos países desarrollados y en desarrollo han adoptado el
derecho de autor com o f orm a principal de protección; div ersos
problem as, com o lo señala C arlos M . C orrea, 142 no han encontrado
una solución plena, particularm ente en la perspectiv a de la indus-
tria de so ftwa re con una v asta acción internacional. E ntre estos
problem as tenem os: 143

- N o todos los países han resuelto def initiv am ente la cuestión


del rég im en leg al aplicable al so ftwa re ;
- A un en países en donde la aplicación del derecho de autor
ha sido adm itida en principio, ex isten dif icultades de e nfo r-
ce ment, debido a la naturalez a de los procesos judiciales o

a la escasa sig nif icación de las penas. L a piratería, m ás


controlada hoy que hace diez años, no ha dejado sin em barg o
de constituir un f enóm eno ex tendido, incluso en países
industrializ ados.
- D if erencias de aplicación norm ativ a o de “ entendim ientos”
claros en cuanto la determ inación de dónde em piez a y
concluy e la protección jurídica de un esf uerz o intelectual en
un prog ram a de cóm puto.
- L as dif erencias de interpretación sobre el alcance de los de-
rechos se han m anif estado incluso en el sistem a judicial de L os
E stados U nidos de A m érica.

142 C orrea, C arlos M . , “ E l derecho inf orm ático en el proy ecto de acuerdo T rip’ s de
la rueda de U rug uay ” , D e re cho, R e v is ta de la F a c ul ta d de D er ec ho , L im a, P ontif icia
U niv ersidad C atólica del P erú, núm . 47, diciem bre de 1993, pp. 290 y ss.
143 I d e m.
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E n cuanto a la situación de los países m iem bros de la C om uni-


dad E uropea, de los doce E stados m iem bros, el R eino U nido,
A lem ania, F rancia y E spaña tienen ley es específ icas que dan
protección al derecho de autor para prog ram as de com putadora.
L os otros ocho países disponen de la protección del derecho de
autor con una v ariedad de m edios, inclusiv e la jurisprudencia,
enunciaciones públicas y el silencio estratég ico. E sta sección
ex am ina los g rados v ariados de protección de propiedad entre los
E stados m iem bros de la C om unidad E uropea en v ísperas de la
arm oniz ación. 144
E n 1988, el R eino U nido hiz o una m odif icación sustancial a
sus ley es sobre derechos de autor y , en ef ecto, reem plaz aron la
propiedad ref orm ada sobre el derecho de autor de so ftwa re de
com putadora del año 1985. U na ley de 1988 incluy e los prog ram as
de com putadora en la def inición de “ obras literarias” , ig ual que
la leg islación reem plaz ada.
A unque la ley de derechos de autor de A lem ania incluy a
“ prog ram as para procesam iento de datos” en su lista de obras
proteg idas, la C orte S uprem a de ese país ha lim itado específ ica-
m ente la protección com pleta sólo a esos prog ram as que sean
“ creaciones intelectuales personales” . E specíf icam ente, sólo un
prog ram a de com putadora creado m ediante la “ aplicación de ca-
pacidad sobre prom edio de prog ram ación” es susceptible de
protección del derecho de autor.
F rancia tam bién ha prom ulg ado leg islación que da protección
al autor para prog ram as de com putadora, pero la jurisprudencia
f rancesa ha rechaz ado el requerim iento alem án de “ aplicación de
capacidad sobre prom edio de prog ram ación” en su creación.
C onjuntam ente, la jurisprudencia f rancesa y la leg islación respe-
tan la protección del derecho de autor para prog ram as orig inales
que dem uestran una “ contribución intelectual del prog ram ador” .

144 C onnors, D aniel J . y W estphal, A ntje, “ L a directiv a de la C om unidad E uropea


sobre la protección leg al de prog ram as de com putadora, una com paración entre el derecho
europeo y el derecho estadounidense de la propiedad intelectual” , C o mp a r a tiv e J ur id ic a l

R e v ie w , C oral G ables, F lorida, R ainf orth F oundation, v ol. 29, 1992, pp. 125 y ss.
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E spaña tam bién adoptó la leg islación sobre la protección del


derecho de autor de prog ram as de com putadora después de aso-
ciarse a la C om unidad E uropea. 145
L a jurisprudencia holandesa interpreta sus ley es de derecho de
autor para proteg er “ cif ra de objeto” . S in em barg o, un prog ram a
debe considerarse una “ creación” por un perito para considerarse
com o objeto de protección de la ley holandesa del derecho de
autor.
A unque la jurisprudencia italiana dispone de la protección de
so ftwa re , “ el racional f undam ental para hacerlo no parece claro” .

E s interesante observ ar que el C ódig o italiano de D erecho de


A utor com pletam ente om ite el so ftwa re en su cobertura.
G recia y P ortug al no han im puesto v ig orosam ente sus ley es de
derecho de autor. S e ha observ ado que G recia parece renuente en
proteg er al softw are bajo sus ley es de derecho de autor, sin
em barg o, “ of icialm ente el rég im en nuev o se com prom ete a la
ref orm a de las ley es del derecho de autor” .
S im ultáneam ente, a pesar de la carencia de decisiones of iciales
de los tribunales de B élg ica y L ux em burg o, “ no es realista esperar
que alg uno de los dos v ay an lejos de las ley es de F rancia, A lem ania
u H olanda” .
A unque no hay ning ún f allo sobre el punto, las deleg aciones
irlandesas y danesas en la reunión del año de 1985 de la W orld
Intellectual P roperty O rg aniz ation sobre la protección del derecho
de autor de so ftwa re conf irm aron que las ley es de derecho de
autor de las dos naciones proteg en prog ram as de com putadora. 146
E n nuestro país, com o y a lo señalábam os, se da la protección
de los prog ram as de cóm puto a trav és de las norm as autorales y
no bajo las ley es en m ateria de propiedad industrial.
R ecientem ente ha sido publicada una nuev a L ey F ederal,
R eg lam entaria del A rtículo 28 C onstitucional, que v iene a señalar
los nuev os cauces norm ativ os en m ateria autoral.

145 Ide m .
146 Ide m .
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92 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

E sta nuev a ley v iene a com plem entar e innov ar la reg lam enta-
ción respecto a los prog ram as de cóm puto, que, si bien y a eran
reg ulados por la anterior ley autoral de 1956, no se constituían en
f orm ación y estructuración com o con el actual capítulo IV del
título IV de la L ey F ederal.
E n ef ecto, esta L ey F ederal del D erecho de A utor, publicada
en el D iario O fic ial de l a F e de rac ión con f echa 24 de diciem bre
de 1996 cuy a entrada en v ig or se dio nov enta días posteriores a
su publicación, establece bajo un capítulo en particular aquellas
reg ulaciones respecto a “ los prog ram as de com putación y las bases
de datos” .
E n v irtud de lo im portante que para nosotros representa lo
señalado en esta nuev a ley , pasam os a transcribir alg unos de los
artículos m ás representativ os respecto al tem a que nos ocupa:

A rtículo 11. E l derecho de autor es el reconocim iento que hace el E stado en


f av or de todo creador de obras literarias y artísticas prev istas en el artículo
13 de esta L ey , en v irtud del cual otorg a su protección para que el autor g oce
de prerrog ativ as y priv ileg ios ex clusiv os de carácter personal y patrim onial.
L os prim eros integ ran el llam ado derecho m oral y los seg undos, el patri-
m onial.
A rtículo 12. A utor es la persona f ísica que ha creado una obra literaria y
artística.
A rtículo 13. L os derechos de autor a que se ref iere esta L ey se reconocen
respecto de las obras de las sig uientes ram as:
I. L iteraria;
II. M usical, con o sin letra;
III. D ram ática;
IV . D anz a;
V . P ictórica o de dibujo;
V I. E scultórica y de carácter plástico;
V II. C aricatura e historieta;
V III. A rquitectónica;
IX . C inem atog ráf ica y dem ás obras audiov isuales;
X . P rog ram as de radio y telev isión;
X I. P rog ram as de cóm puto;
X II. F otog ráf ica;
X III. O bras de arte aplicado que incluy en el diseño g ráf ico o tex til, y
X IV . D e com pilación, integ rada por las colecciones de obras, tales com o
las enciclopedias, las antolog ías, y de obras u otros elem entos com o las bases
de datos, siem pre que dichas colecciones, por su selección o la disposición de
su contenido o m aterias, constituy an una creación intelectual.
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 93

L as dem ás obras que por analog ía puedan considerarse obras literarias o


artísticas se incluirán en la ram a que les sea m ás af ín a su naturalez a.
A rtículo 14. N o son objeto de la protección com o derecho de autor a que
se ref iere esta L ey :
I. L as ideas en sí m ism as, las f órm ulas, soluciones, conceptos, m étodos,
sistem as, principios, descubrim ientos, procesos e inv enciones de cualquier
tipo;
II. E l aprov echam iento industrial o com ercial de las ideas contenidas en
las obras;
III. L os esquem as, planes o reg las para realiz ar actos m entales, jueg os o
neg ocios;
IV . L as letras, los díg itos o los colores aislados, a m enos que su estiliz ación
sea tal que las conv iertan en dibujos orig inales,
V . L os nom bres y títulos o f rases aislados;
V I. L os sim ples f orm atos o f orm ularios en blanco para ser llenados con
cualquier tipo de inf orm ación, así com o sus instructiv os;
V II. L as reproducciones o im itaciones, sin autoriz ación, de escudos,
banderas o em blem as de cualquier país, estado, m unicipio o div isión política
equiv alente, ni las denom inaciones, sig las, sím bolos o em blem as de org ani-
z aciones internacionales, g ubernam entales, no g ubernam entales, o de cual-
quier otra org aniz ación reconocida of icialm ente, así com o la desig nación
v erbal de los m ism os;
V III. L os tex tos leg islativ os, reg lam entarios, adm inistrativ os o judiciales,
así com o sus traducciones of iciales. E n caso de ser publicados, deberán
apeg arse al tex to of icial y no conf erirán derecho ex clusiv o de edición;
S in em barg o, serán objeto de protección las concordancias, interpretacio-
nes, estudios com parativ os, anotaciones, com entarios y dem ás trabajos
sim ilares que entrañen, por parte de su autor, la creación de una obra orig inal;
IX . E l co nte nid o in f orm ativ o d e la s n otic ias, pero sí su f orm a de ex -
presión, y
X . L a inf orm ación de uso com ún tal com o los ref ranes, dichos, ley endas,
hechos, calendarios y las escalas m étricas.

D e los prog ram as de com putación y las bases de datos


A rtículo 101. S e entiende por prog ram a de com putación la ex presión orig inal
en cualquier f orm a, leng uaje o códig o, de un conjunto de instrucciones que,
con una secuencia, estructura y org aniz ación determ inada, tiene com o
propósito que una com putadora o dispositiv o realice una tarea o f unción
específ ica.
A rtículo 102. L os prog ram as de com putación se proteg en en los m ism os
térm inos que las obras literarias. D icha protección se ex tiende tanto a los
prog ram as operativ os com o a los prog ram as aplicativ os y a sea en f orm a de
códig o f uente o de códig o objeto. S e ex ceptúan aquellos prog ram as de cóm -
puto que teng an por objeto causar ef ectos nociv os a otros prog ram as o
equipos.
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A rtículo 103. S alv o pacto en contrario, los derechos pa trim oniales sobre
un prog ram a de com putación y su docum entación, cuando hay an sido creados
por uno o v arios em pleados en el ejercicio de sus f unciones o sig uiendo las
instrucciones del em pleador, corresponden a éste.
C om o ex cepción a lo prev isto por el artículo 33 de la presente L ey , el
plaz o de la cesión de derechos en m ateria de prog ram as de com putación no
está sujeto a lim itación alg una.
A rtículo 104. C om o ex cepción a lo prev isto en el artículo 27 f racción IV ,
el titular de los derechos de autor sobre un prog ram a de com putación o sobre
una base de datos conserv ará, aún después de la v enta de ejem plares de los
m ism os, el derecho de autoriz ar o prohibir el arrendam iento de dichos ejem pla-
res. E ste precepto no se aplicará cuando el ejem plar del prog ram a de co m p uta -
c ión n o co ns tituy a en s í m ism o un o bje to es en cia l d e la lic encia de uso.
A rtículo 105. E l usuario leg ítim o de un prog ram a de com putación podrá
realiz ar el núm ero de copias que le autorice la licencia concedida por el titular
de los derechos de autor, o una sola copia de dicho prog ram a siem pre y
cuando:
I. S ea indispensable para la utiliz ación del prog ram a, o
II. S ea destinada ex clusiv am ente com o resg uardo para sustituir la copia
leg ítim am ente adquirida, cuando ésta no pueda utiliz arse por daño o pérdida.
L a copia de respaldo deberá ser destruida cuando cese el derecho del usuario
para utiliz ar el prog ram a de com putación.
A rtículo 106. E l derecho pa trim onial sobre un prog ram a de com putación
com prende la f acultad de autoriz ar o prohibir:
I. L a reproducción perm anente o prov isional del prog ram a en todo o en
parte, por cualquier m edio y f orm a;
II. L a traducción, la adaptación, el arreg lo o cualquier otra m odif icación
de un prog ram a y la reproducción del prog ram a resultante;
III. C ualquier f orm a de dis tribución del prog ram a o de una copia del
m ism o, incluido el alquiler, y
IV . L a de com pilación, los procesos para rev ertir la ing eniería de un
prog ram a de com putación y el desensam blaje.

A rtículo 107. L as bases de datos o de otros m ateriales leg ibles por m edio de
m áquinas o en otra f orm a, que por raz ones de selección y disposición de su
contenido constituy an creaciones intelectuales, quedarán proteg idas com o
com pilaciones. D icha protección no se ex tenderá a los datos y m ateriales en
sí m ism os.
A rtículo 108. L as bases de datos que no sean orig inales quedan, sin
em barg o, proteg idas en su uso ex clusiv o por quien las hay a elaborado, durante
un lapso de 5 años.
A rtículo 109. E l acceso a inf orm ación de carácter priv ado relativ a a las
personas contenida en las bases de datos a que se ref iere el artículo anterior,
así com o la publicación, reproducción, div ulg ación, com unicación pública y
transm isión de dicha inf orm ación, requerirá la autoriz ación prev ia de las
personas de que se trate.
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Q uedan ex ceptuados de lo anterior, las inv estig aciones de las autoridades


encarg adas de la procuración e im partición de justicia, de acuerdo con la
leg islación respectiv a, así com o el acceso a archiv os públicos por las personas
autoriz adas por la ley , siem pre que la consulta sea realiz ada conf orm e a los
procedim ientos respectiv os.
A rtículo 110. E l titular del derecho pa trim onial sobre una base de datos
tendrá el derecho ex clusiv o, respecto de la f orm a de ex presión de la estructura
de dicha base, de autoriz ar o prohibir:
I. S u reproducción perm anente o tem poral, total o parcial, por cualquier
m edio y de cualquier f orm a;
II. S u traducción, adaptación, reordenación y cualquier otra m odif icación;
III. L a distribución del orig inal o copias de la base de datos;
IV . L a com unicación al público, y
V . L a reproducción, distribución o com unicación pública de los resultados
de las operaciones m encionadas en la f racción II del presente artículo.
A rtículo 111. L os prog ram as ef ectuados electrónicam ente que conteng an
elem entos v isuales, sonoros, tridim ensionales o anim ados quedan proteg idos
por esta L ey en los elem entos prim ig enios que conteng an.
A rtículo 112. Q ueda prohibida la im portación, f abricación, distribución
y utiliz ación de aparatos o la prestación de serv icios destinados a elim inar la
protección técnica de los prog ram as de cóm puto, de las transm isiones a trav és
del espectro electrom ag nético y de redes de telecom unicaciones y de los
prog ram as de elem entos electrónicos señalados en el artículo anterior.
A rtículo 113. L as obras e interpretaciones o ejecuciones transm itidas por
m edios electrónicos a trav és del espectro electrom ag nético y de redes de
telecom unicaciones y el resultado que se obteng a de esta transm isión estarán
proteg idas por esta L ey .
A rtículo 114. L a transm isión de obras proteg idas por esta L ey m ediante
cable, ondas radioeléctricas, satélite u otras sim ilares, deberán adecuarse, en
lo conducente, a la leg islación m ex icana y respetar en todo caso y en todo
tiem po las disposiciones sobre la m ateria.

A rtículo 231. C onstituy en inf racciones en m ateria de com ercio las sig uientes
conductas cuando sean realiz adas con f ines de lucro directo o indirecto:
[. . . ]
V . Im portar, v ender, arrendar o realiz ar cualquier acto que perm ita tener
un dispositiv o o sistem a cuy a f inalidad sea desactiv ar los dispositiv os
electrónicos de protección de un prog ram a de com putación.

E l cam ino respecto a una reg ulación ef ectiv a en m ateria de


protección jurídica de los prog ram as de cóm puto ha sido sinuoso
y nada f ácil. L as com pañías productoras de softw are han inv ertido
im portantes recursos económ icos y hum anos para salv ag uardar
sus derechos, que no han resultado tan ef iciente com o se esperaba.
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S obre este particular, y a se han planteado una serie de innov a-


ciones jurídicas que se tratan de f undam entar, en m ateria del
c op yrig ht o derechos de autor, en una nuev a f ilosof ía norm ativ a

m uy sui g e ne ris respecto a la protección de este tipo de productos


(al respecto recordem os que tanto el m ercado de producción com o
de destino f inal es m uy am plio en el m undo).
U na de estas v oces en el am biente del co py rig h t m undial es
precisam ente la que deriv a de la O rg aniz ación M undial de la
P ropiedad Intelectual (O M P I) que, retom ando propuestas al res-
pecto de la C om unidad E uropea, han señalado una nuev a norm a-
tiv a del “ derecho sui g e ne ris ” de la propiedad intelectual en
derechos autorales en m ateria de prog ram as de cóm puto, pero
sobre todo, en los problem as de derecho de autor de la distribución
electrónica de docum entos. 147
R especto a los aspectos esenciales del derecho sui g e ne ris para
una ef ectiv a protección, la C om unidad E uropea y el O M P I señalan
que debe circunscribirse en:

- U n nuev o derecho que se aplicará a todas las bases de datos


publicadas que env uelv an inv ersiones de talento y dinero,
no solam ente a las bases de datos que sean por sí m ism as
creaciones intelectuales orig inales.
- E l nuev o derecho se aplicará a todas las bases de datos
publicadas, esté o no su contenido proteg ido bajo derecho
de autor.
- E l nuev o derecho tendrá una adecuada duración (cincuenta
años desde la prim era publicación, renov ables en raz ón de
cam bios sustanciales en el contenido: cam bios que pueden
ev idenciarse por una acum ulación de cam bios no sustancia-
les, en su caso).
- E l nuev o derecho no estará sujeto a ex cepciones que lo
transf orm en en inaplicable. L a publicación de bases de datos

147 C lark, C harles, “ E l am biente del c o p y r ig h t para la inf raestructura g lobal de


inf orm ación” , D e r e c h o d e l a A l ta T e c no l o g ía , B uenos A ires, año V III, núm . 86, octubre
de 1995, pp. 3 y ss.
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se dirig e a proporcionar un f ácil y preciso acceso a pequeñas


(y a v eces no tan pequeñas) porciones de inf orm aciones
ex traídas de la m asa crítica. E x cepciones tales com o las
f undadas en partes insustanciales, usos leales para inv estig a-
ción o uso priv ado, priv ileg ios de biblioteca, m eram ente
replican la f unción del editor y ev aden las condiciones de
uso im puestas al usuario para aseg urar su pag o por ese uso.
E l derecho, en consecuencia, im pone controlar el acceso de
cada ítem indiv idual com ponente de la base de datos.
- E l nuev o derecho se aplicará tanto a los usuarios com erciales
com o a los no com erciales. L os usuarios de una base de datos
son los clientes potenciales: pueden m uchas v eces ser m iem -
bros del público u otros usuarios “ sin f ines de lucro” que
pueden leg ítim am ente ser requeridos (m uchas v eces v ía
sistem as de adm inistración de derecho de autor) a pag ar
precios justos por los v aliosos elem entos que están actuali-
z ando. E l derecho en consecuencia necesita cubrir: a) U sua-
rios f inales (m iem bros del público e instituciones); b) U suarios
com erciales, que utilicen m ateriales contenidos en bases de
datos; c) U suarios com erciales o no com erciales que busquen
reproducir los m ateriales para el consum o de otros, se
propong an o no v enderlos.
- E l nuev o derecho no deberá estar sujeto a licencias com pul-
sorias o a disposiciones sobre retribución equitativ a, salv o
(quiz á) que la base de datos hay a sido publicada por una
autoridad pública para m ejorar el acceso a la inf orm ación
pública.
- F inalm ente, ex iste un creciente consenso de que los E stados
deberían operar este derecho sobre las bases del trato nacio-
nal y no de la reciprocidad, no obstante que el trato nacional
no constituy a un requerim iento de la C onv ención de B erna
(desde que el derecho sui g e ne ris no constituiría un derecho
de autor, sino una f orm a de derecho v ecino). 148

148 Ide m .
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C om o se puede observ ar, la necesidad de térm inos am plios es


no dar lug ar a ex cepciones a los derechos de autor o derechos
v ecinos (incluy endo el derecho sui g eneris ) respecto de actos que
constituy en una ex plotación prim aria.

4. E L F L U J O D E D A T O S T R A N S F R O N T E R A

E n el año de 1994, específ icam ente en el m es de m ay o, entre


los días 16 al 20, se celebró en la ciudad de B ariloche, A rg entina,
el IV C ong reso Iberoam ericano de Inf orm ática y D erecho. E ste
ev ento se v io enm arcado por una im portante participación de
H oracio G odoy quien, entre otras af irm aciones, m anejó el con-
cepto de “ espacio inf orm ático” .
A l respecto, señaló en su ponencia que el espacio inf orm ático
está constituido por una inf raestructura electrónica cuy os com po-
nentes son las bases de datos m últiples, las redes de transm isión
de datos y los sistem as de inf orm ación y de consulta. M iles de
bases de datos conteniendo inf orm ación de todos los rincones
de la tierra, lig ados en red y en red de redes, en continua ex pansión
y en uso perm anente. E sta inf raestructura tecnológ ica es el sostén
electrónico de la “ inf raestructura” que alim enta el proceso de
tom a de decisiones.
C ontinuó diciendo, entonces, que el espacio inf orm ático es en
consecuencia el conjunto integ rado por las tecnolog ías electróni-
cas m encionadas y el conjunto de inf orm ación que alim enta las
activ idades, transacciones, com unicaciones, neg ocios, contratos,
órdenes, instrucciones, m aniobras, transf erencias, transm isión de
inf orm ación, de datos, de conocim ientos, delitos, f raudes, pro-
m esas, m entiras, buenos consejos, controles, inv estig aciones
científ icas, etcétera, realiz ados a trav és de las redes de transm isión
de datos y de telecom unicaciones, y de las redes de redes, en el
m undo entero, en tiem po real.
P ara G odoy , las dos notas f undam entales del espacio inf orm á-
tico son, en prim er lug ar, la escala g lobal en cuanto que el espacio
inf orm ático lleg a tan lejos com o lleg an las redes de transm isión
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de datos; en seg undo lug ar, la v elocidad de la transm isión de datos


se realiz a en tiem po real.
C ontinuó señalando este autor arg entino que ésta es la nuev a
realidad, éste es nuestro m undo actual con un enorm e potencial
de f uturo que acentuará el proceso de g lobaliz ación, con m uchas
dif icultades, con m uchos conf lictos. P ero éste es un m undo de
escala g lobal y de “ tiem po real” que no alcanz am os a percibir en
su com plejidad total y , que por lo tanto, no log ram os com prender.
Y todo este f enóm eno es, precisam ente, deriv ado del denom inado
f lujo de datos transf rontera.
S eg ún el C onsejo E conóm ico de la O rg aniz ación de las N acio-
nes U nidas, el F lujo de D atos T ransf ronteriz os (F D T ) es la circula-
ción de datos e inf orm ación a trav és de las f ronteras nacionales
para su procesam iento, alm acenam iento y recuperación. 149
C onf orm e a C arlos C orrea, la transm isión de datos a trav és de
las f ronteras da orig en a una nuev a problem ática jurídica, con
repercusiones en el derecho priv ado y público. L a conv erg encia
de la inf orm ática y las telecom unicaciones (o “ telem ática” ) au-
m enta notablem ente la f acilidad con que pueden entrar y salir los
datos de un país, sin posibilidad ef ectiv a de controlarlos.
L as f ronteras f ísicas se diluy en así bajo el av ance tecnológ ico,
y ponen en entredicho el ejercicio de la soberanía política de los
E stados. 150
C onf orm e a este m ism o autor, los f lujos internacionales de
datos, tal com o se entiende g eneralm ente esta noción, pueden ser
clasif icados, entre otros, seg ún criterios que atiendan a las f orm as
de su transm isión, su f unción técnico-económ ica y la naturalez a de
la relación ex istente entre el em isor y el receptor.
A sí, señala que, de acuerdo a los m edios de transm isión, el
F D T puede ser electrónico o no electrónico (discos, cintas m ag -
néticas); con base en los tipos de inf orm ación, pueden ser cientí-
f ico-técnica, económ ica y social, educativ a y cultural, com ercial
y f inanciera, adm inistrativ a, seg uridad y sobre las personas; seg ún

149 C itado por T éllez V aldez , J ulio, D e r e c h o info r má tic o , p. 77.


150 C orrea, C arlos e t a l . , D e r e c h o info r má tic o , B uenos A ires, D epalm a, 1987, p. 305.
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la f unción técnica-económ ica, se clasif ican en com unicaciones


personales y com erciales, transf erencia de so ftwa re , acceso a
bancos de datos y en procesam iento de datos; y de conf orm idad
a la naturalez a de la relación, se consideran las redes cerradas,
v enta de serv icios (acceso a bancos de datos, procesam iento de
datos), v enta o licencia de software y en transacciones intraf irm a. 151
E l capítulo X III del T ratado T rilateral de L ibre C om ercio de
A m érica del N orte (T L C )152 contiene disposiciones alusiv as al
tem a del f lujo transf ronteriz o de datos, en los sig uientes térm inos:
E l capítulo señalado se ref iere a las m edida que adopte o
m anteng a una parte, relacionadas con:

- E l acceso y el uso de redes o serv icios públicos de teleco-


m unicaciones por personas de otra parte;
- E l acceso y uso que dichas personas harán cuando operen
redes priv adas;
- L a prestación de serv icios m ejorados o de v alor ag reg ado
por personas de otra parte, en territorio de la prim era o a
trav és de sus f ronteras;
- L a norm aliz ación respecto de la conex ión de equipo term inal
u otro equipo a las redes públicas de telecom unicaciones.

E l artículo 1, 302 señala que cada una de las partes g arantiz a


que personas de otra parte teng an acceso y puedan hacer uso de
cualquier red o serv icio público de telecom unicaciones of recidos
en su territorio o de m anera transf ronteriz a, en térm inos raz ona-
bles y no discrim inatorios, para la conducción de sus neg ocios.
P ara ello, cada una de las partes g arantiz ará que las personas
de otra parte puedan usar las redes o los serv icios de telecom uni-
caciones para transm itir la inf orm ación en su territorio o a trav és
de sus f ronteras, incluso para las com unicaciones internas de las
em presas, y para el acceso a la inf orm ación contenida en bases de

151 I b id e m , p. 306.
152 D ia r io O fic ia l d e l a F e d e r a c ió n , 20 de septiem bre de 1993, en v ig or a partir del
1o. de enero de 1994.
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datos o alm acenada en otra f orm a por una m áquina en territorio


de cualquier parte.
E s im portante destacar que, a pesar de pretender elim inar
barreras innecesarias en el com ercio de bienes y serv icios, inclui-
do el f lujo transf ronteriz o de datos e inf orm ación, el T L C esta-
blece con toda claridad que ning una disposición se interpretará en
el sentido de im pedir a ning una parte adoptar o aplicar cualquier
m edida necesaria para:

- A seg urar la conf idencialidad y la seg uridad de los m ensa-


jes, o
- P roteg er la intim idad de los suscriptores de redes o de
serv icios públicos de telecom unicaciones.

C ada parte g arantiz ará que no se im pong an m ás condiciones al


acceso de redes o serv icios públicos de telecom unicaciones y a su
uso que las necesarias para salv ag uardar las responsabilidades
del serv icio público o proteg er la integ ridad técnica de las redes o
los serv icios públicos de telecom unicaciones.
P or lo que hace a los llam ados “ serv icios m ejorados” o
“ serv icios de v alor ag reg ado” , 153 el T L C señala que cada parte
g arantiz ará:
a) Q ue los procedim ientos que adopte o m anteng a para otorg ar
licencias, perm isos, reg istros o notif icaciones ref erentes a la
prestación de serv icios m ejorados sea transparente y no discrim i-
natorio;
b) Q ue el trám ite de las solicitudes se resuelv a de m anera
ex pedita;
c) Q ue la inf orm ación requerida para tales trám ites se lim ite a
lo necesario para acreditar que el solicitante teng a solv encia

153 S erv icios m ejorados son los serv icios de telecom unicaciones que em plean sistem as
de procesam iento com putariz ado que:
a) A ctúan sobre el f orm ato, contenido, códig o, protocolo o aspectos sim ilares de la
inf orm ación transm itida al usuario;
b) P roporcionan al cliente inf orm ación adicional, dif erente o reestructurada, o
c) Im plican la interacción del usuario con inf orm ación alm acenada.
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f inanciera o que los serv icios o el equipo cum plan con las norm as
o reg lam entaciones técnicas aplicables de la parte.
N ing una parte ex ig irá a un prestador de serv icios m ejorados:
a) Q ue preste esos serv icios al público en g eneral;
b) Q ue justif ique sus tarif as de acuerdo a sus costos;
c) Q ue reg istre una tarif a, a m enos que se trate de correg ir una
práctica considerada com o contraria a las com ponentes o de un
m onopolio, que com pita de m anera v entajosa con personas de otra
parte;
d) Q ue interconecte sus redes con cualquier cliente o red en
particular, o
e) Q ue satisf ag a una norm a o reg lam entación técnica específ ica
para una interconex ión distinta a la que reg ula la interconex ión
con una red pública de telecom unicaciones.
L as disposiciones del T L C no se aplican: a ning una m edida que
una parte adopte o m anteng a en relación con la radiodif usión o la
distribución por cable de prog ram ación de radio o telev isión, salv o
el caso en que las m edidas adoptadas por una de las partes sea
para g arantiz ar que las personas que operen estaciones de radio-
dif usión y sistem as de cable teng an acceso y uso continuo de las
redes y de los serv icios públicos de telecom unicaciones.
U na m anif estación im portante en este “ nuev o” m undo de las
telecom unicaciones, de la telem ática o teleinf orm ática y que
podem os interrelacionar con el F D T es precisam ente el inte rne t.
E l internet es una red o conjunto de redes de com putadoras
interconectadas entre sí a niv el m undial para la com unicación de
datos. Internet está presente en m ás de ochenta países y se
com pone de alrededor de dos m illones de com putadoras, sus
usuarios, m ás de v einte m illones f orm an parte de todo tipo de
instituciones, y a sea de inv estig ación, docencia, g ubernam entales
o com erciales. É sta es la red de com putadoras m ás g rande del
m undo, con un crecim iento ex ponencial sin precedentes.
P ara com unicarse entre sí, las com putadoras necesitan “ ha-
blar” un m ism o leng uaje (protocolo). E n la red inte rne t el
protocolo utiliz ado se denom ina T C P /IP (T ra nsp ort C ontrol P ro-
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). P or tanto, para conectar una com putado-


to co l /Inte rne t P roto co l

ra a inte rne t, adem ás de la conex ión f ísica, se requiere que el


protocolo T C P /IP esté instalado en dicha com putadora. A dif e-
rencia de otros protocolos de com unicación, ex isten im plem enta-
ciones de T C P /IP para prácticam ente todas las m arcas y m odelos
de com putadoras, lo que ex plica su aceptación y utiliz ación en
todo el m undo. 154
P ara “ nav eg ar” por inte rne t, se utiliz an v arios prog ram as entre
los que destacan: el M ail , para env iar y recibir m ensajes de correo
electrónico; T e l ne t, para establecer sesiones interactiv as en otras
com putadoras; A rc hie , para localiz ar inf orm ación disponible en
la red; F T P , para transf erir archiv os desde y hacia otras com pu-
tadoras.
D esde el punto de v ista jurídico, ex isten alg unas cuestiones que
es necesario determ inar para una posible reg ulación jurídica de es-
te g ran f enóm eno de com unicación e intercam bio de inf orm ación.
E l prim er cuestionam iento es en relación al propietario o
adm inistrador de la red de redes (inte rne t). A nte esto, lo m ás que
se lleg a a af irm ar al respecto es que “ nadie” es el propietario,
g estor u operador de internet, ni siquiera para establecer reg las o
norm as de utiliz ación. S u f uncionam iento se basa en una am plia
colaboración técnica y adm inistrativ a entre las redes disem inadas
por todo el planeta. A nte esto, si se desconoce a un sujeto tan
im portante, ¿ puede ex istir reg ulación jurídica al respecto?
A hora bien, y y a que lo que se intercam bia en este tipo de
soportes es inf orm ación, ¿ quién es el titular de los derechos
autorales de toda esa inf orm ación que “ puede ir de un lado al
otro” ?
S obre el particular, podem os decir que los derechos de propie-
dad de la inf orm ación dif ieren de los derechos de propiedad sobre
propiedades tang ibles. 155 L a dif erencia en el objeto de la protección

154 E sta inf orm ación ha sido obtenida de la D irección G eneral de S erv icios de C óm puto
A cadém ico de la U N A M .
155 A l respecto tam bién se han pronunciado, entre otros, N im m er, R ay m ond T . , y
K rauthaus, P atricia A nn, “ E l copy rig ht en las autopistas de la inf orm ación” , D er ec ho de l a

A l ta T ec nolog ía , B uenos A ires, año V II, núm. 80, abril de 1995, B uenos A ires, pp. 2 y ss.
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es cuestionar qué es lo que se proteg e y con qué f ines. L os bienes


intang ibles no pueden ser poseídos, pero pueden ser replicados en
copias o m em orias. A dif erencia de los bienes tang ibles, los
intang ibles pueden ser “ conocidos” por m uchas personas al
m ism o tiem po, ex actam ente en la m ism a f orm a.
P or cierto que, en este punto, la dif erencia entre inf orm ación
y bienes f ísicos resulta crítica. U na v ez conocida por otra persona,
la inf orm ación no puede ser controlada o restring ida, ex cepto
m ediante un derecho de propiedad leg alm ente estipulado u obli-
g aciones contractuales. 156
Y a hem os señalado con anterioridad alg unos aspectos que la
m ay oría de los países reg ulan com o lo ref erente a la protección
del softw are a trav és de las norm as autorales, ahora bien, ¿ esta
inf orm ación que se distribuy e por todo el m undo a trav és de las
autopistas de la “ inf orm ación” en el denom inado “ espacio inf or-
m ático” puede reg ularse com o tal?
E s necesario señalar que el m odelo analítico básico en el
derecho ref erente a la propiedad sobre la inf orm ación consiste en
condiciones específ icas que dan nacim iento a derechos de propie-
dad def inidos y específ icos. T anto las precondiciones com o los
derechos resultantes deben ser adaptados para balancear los in-
tereses de los propietarios y de las terceras partes que desean usar
la inf orm ación. L as norm as autorales realiz an sus distinciones
sobre la base de puntos com o la ex presión creativ a, la lim itación
de derechos, el dom inio público y f recuentem ente subordina una
f acultad autoral a la posibilidad de usos priv ados y personales por
una tercera parte. O tras instituciones jurídicas usan dif erentes
leng uajes y parám etros. A m edida que ex am inam os nuev os siste-
m as de inf orm ación, la base en la que se realiz a el balance político
perm anece enf ocado en antig uos sistem as de transf erencia y uso
com ercial de la inf orm ación.
P ero ante esto, ¿ qué derechos podrían crearse sobre los bienes
inf orm acionales? ; es decir, ante la ausencia de un órg ano supra-

156 Ide m .
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 105

nacional reg ulador o aplicador de políticas tan subjetiv as y dis-


persas, ¿ quién podría conf orm ar una unidad jurídica?
D ebem os partir prim ero de considerar que los derechos que
deriv an de la “ inf orm ación” han sido y a reconocidos en casi todo
el m undo com o aquéllos que dev ienen de las norm as autorales;
sin em barg o, y com o ha señalado la doctrina nacional e inter-
nacional, 157 ex isten proporciones jurídicas en el v alor de la inf or-
m ación; esto es, no solam ente las reg las jurídicas autorales proteg en
la inf orm ación com o tal o a los v alores que deriv an de ella, com o
son los políticos, sociales, económ icos, por señalar alg unos. E sto
sig nif ica que otro cuerpo o conjunto de ley es proteg en la propia
inf orm ación, y así tenem os norm as de derecho penal, civ il,
laboral, intelectual, entre otros, por lo que, con base en esto,
señalam os que distintas reg ulaciones estatales y otras instituciones
jurídicas tienen una g ran inf luencia sobre el desarrollo de div ersos
derechos que inf luy en sobre la inf orm ación (de ahí que para
nosotros sea m uy im portante que el artículo 6o. constitucional en
nuestro país elev e su sig nif icación práctica, pero sobre todo
jurídica).
A hora bien, un propietario de inf orm ación teóricam ente podría
ejercitar todos los derechos que deriv an de la inf orm ación para
hacerla respetar com o “ suy a” ante todo el m undo; sin em barg o,
tam bién resulta ésta una af irm ación inim ag inable en cuanto el
sentido que en sí conllev a. 158
A sí, se necesita decir que, por su alcance relativ o y no
com prensiv o, def inir derechos de propiedad sobre la inf orm ación
inv olucra diseñar un balance entre los intereses de un propietario,
de terceras partes en com petencia y de intereses públicos y m uchas
v eces, tam bién, priv ados. P ero aunque éste f uera el caso, los
procesos de balance circunstancial en la f undam entación o “ naci-
m iento” de las propias instituciones jurídicas se hacen g eneral-

157 B aste leer sim plem ente alg unos autores que se citan en la bibliohem erog raf ía del
presente estudio.
158 P or ejem plo, las norm as jurídicas m ex icanas raram ente crean derechos que puedan
ejercitarse contra todo el m undo.
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106 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

m ente m ediante un análisis casuístico específ ico; esto es, cada


sociedad elabora su propio derecho con base en sus circunstancias.
C on todo esto, ¿ es conv eniente considerarse optim ista ante una
posible reg ulación jurídica de lo “ no reg ulable” ?
C ada quien puede em itir sus propias conclusiones, no obstante,
y ante el conf licto jurídico que esto representa, nosotros plantea-
m os lo sig uiente:
E l prim er paso necesario es reg ular el acceso “ calif icado” , por
un lado, a lo inf orm ativ o y , por otro, reg ular el acceso al usuario
desde un punto de v ista local o nacional. P or “ calif icado”
entendem os una leg islación lo bastante consensada en nuestro país
que perm ita y respete las autorreg ulaciones (no hablam os de
censura), y conf orm es a una serie de principios y v alores públicos
“ locales” .
S i la norm a jurídica m ex icana perm ite que cierta inf orm ación
sea susceptible de m anejarse por v ía intraf rontera, entonces po-
drá ser distribuida transf rontera. C on esto, a raíz de una reg ulación
local, se proteg e el interés internacional a trav és de una norm a
jurídica local; es decir, la norm a jurídica nacional v elará por el
cum plim iento de los esquem as de protección jurídica de la inf or-
m ación nacional en correlación con la com unidad internacional y
v icev ersa. C onsideram os que lo m ism o sucedería en cuanto al
orden y control local de acceso de usuarios.

5. L O S C O N V E N IO S O C O N T R A T O S IN F O R M Á T IC O S

N uestro actual C ódig o C iv il para el D istrito F ederal en M ateria


C om ún y para toda la R epública en M ateria F ederal reconoce la
m áx im a im portancia del contrato, al erig ir los principios g enerales
de los contratos nada m enos que en las norm as g enerales aplicables
a toda clase de conv enios y de actos jurídicos. 159
D icha disposición norm ativ a disting ue entre conv enio y con-
trato, pues considera a éste la especie y a aquél, el g énero. A sí,
señala el artículo 1, 792 que el conv enio es el acuerdo de dos o

159 C fr . artículo 1, 859.


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m ás personas para crear, transf erir, m odif icar o ex ting uir oblig a-
ciones; m ientras que el artículo 1, 793 determ ina que los contratos
son los conv enios que producen o transf ieren las oblig aciones y
derechos.
N o puede decirse que la v oluntad de las partes no jueg a ning ún
papel en el nacim iento y f ijación del contenido de las oblig aciones
del contrato, pues el contrato oblig a a las partes a lo que
ex presam ente hubieran pactado (vid . artículo 1, 796), y lo que es
m ás, por m ero ef ecto del contrato se llev a a cabo la transm isión
de la propiedad, sin necesidad de tradición (artículo 2, 014).
A sim ism o, cuando se trata de f ijar el alcance y los ef ectos de un
contrato, se busca ante todo descubrir la intención de los contra-
tantes, com o lo señala el artículo 1, 851.
P or otro lado, y para el tem a que nos ocupa, es necesario señalar
que nuestro C ódig o C iv il, en sus artículos 1, 832 y 2, 014, así com o
en el 1, 839 y 1, 858, consag ra la libertad contractual por lo que
hace a la f orm a, y por lo que toca al f ondo del contrato.
C om o señala R am ón S ánchez M edal,

ex iste libertad contractual en cuanto a la f orm a, y a que hoy día ex iste la reg la
g eneral de la consensualidad o ausencia de f orm as oblig atorias en la f orm ación
de los contratos, si bien se adv ierte un renacim iento del f orm alism o en
nuestros días [. . . ] sin em barg o este nuev o f orm alism o en num erosos contratos
se v e debilitado con la adm isión por nuestro derecho civ il de la acción p r o
fo r ma para rev estir de las f orm alidades leg ales a aquellos contratos que se

hubieren celebrado son observ arlas, de conf orm idad con los artículo 1, 833 y
2, 232. 160

E ste m ism o autor señala tam bién que ex iste libertad contractual
en cuanto al f ondo, porque pueden insertarse en los contratos las
cláusulas y condiciones que las partes librem ente conv eng an y
pueden celebrarse f ig uras de contratos distintos de los ex presa-
m ente reg lam entados, sin perjuicio de que ex istan lim itaciones:
unas de carácter g eneral y otras de índole particular a la libertad

160 S ánchez M edal, R am ón, D e l o s c o ntr a to s c iv il e s , 8a. ed. , M éx ico, P orrúa, 1986,
pp. 11 y ss.
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108 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

contractual, esto con base en los artículos 1, 839 y 1, 858 del


C ódig o C iv il. 161
P or últim o, baste sim plem ente señalar que nuestro C ódig o C iv il
reconoce la ex istencia y reg ulación de los contratos nom inados o
típicos com o de los contratos innom inados o atípicos.
A hora bien, esto que hem os pretendido señalar en un principio
nos serv irá de ref erencia para determ inar la naturalez a de los
denom inados doctrinalm ente com o “ contratos inf orm áticos” , no
sin antes ef ectuar una ref erencia a los m ism os.
C arlos G hersi def ine los contratos inf orm áticos com o “ aquéllos
que establecen relaciones jurídicas respecto de prestaciones con-
sistentes en transf erir la propiedad o el uso y g oce de bienes, o
prestar serv icios, am bos inf orm áticos” . 162
T éllez señala que “ el contrato inf orm ático es com o todo acuer-
do de partes en v irtud del cual se crean, conserv an, m odif ican o
ex ting uen oblig aciones relativ as a los sistem as, subsistem as o ele-
m entos destinados al tratam iento sistem atiz ado de la inf orm ación” . 163
E n cuanto a los elem entos esenciales del contrato y respecto al
consentim iento, se entiende por tal el acuerdo de v oluntades entre
las partes llám ese g eneralm ente prov eedor, distribuidor o diseña-
dor com o el usuario, cliente o adquirente, para crear y transm itir
derechos y oblig aciones.
R especto al objeto del contrato, independientem ente de lo que
señalam os m ás adelante, se entiende por tal la operación jurídica
por la cual se crean, m odif ican, transm iten o ex ting uen relaciones
oblig acionales sobre bienes y serv icios inf orm áticos. 164
L os bienes y serv icios antes señalados se integ ran g eneralm ente
en un sistem a, que es el conjunto de elem entos m ateriales e
inm ateriales, ordenados e interdependientes, v inculados por un
objetiv o com ún. E l sistem a integ rador de los contratos inf orm áti-
cos se encuentra constituido de la f orm a sig uiente:

161 Ide m .
162 G hersi, C arlos A lberto, C o ntr a to s c iv il e s y c o me r c ia l e s , 2a. ed. , B uenos A ires,
D epalm a, 1992, t. II, p. 306.
163 T éllez , J ulio, C o ntr a to s info r má tic o s , M éx ico, U N A M , 1989, p. 17.
164 G hersi, C arlos A lberto, , p. 307.
C o ntr a to s c iv il e s y c o me r c ia l e s
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a) E l soporte f ísico o m aterial, se ref iere a las herram ientas o


m áquinas; es decir, lo que técnicam ente recibe el nom bre de
h ard wa re ;

b) E l soporte lóg ico o inm aterial, constituido por aquello que


hace posible el f uncionam iento del sistem a, no puede ser apreciado
f ísicam ente, siendo éste el caso de los prog ram as conocidos con
el nom bre de so ftwa re ;
c) E l elem ento hum ano;
d) L a docum entación inherente a los bienes o serv icios;
e) L a asistencia técnica.
S e considera que el objeto de los contratos inf orm áticos es
g eneralm ente m últiple. E l decreto real belg a del 27 de abril de
1977 of rece una def inición abarcante. S u artículo 2o. establece
tres órdenes de bienes y serv icios: a) los equipos (unidades
centrales y perif éricas, term inales, etcétera); b) los prog ram as (de
sistem as operativ os y de aplicación), y c) prestaciones relativ as al
desarrollo y a la ex plotación de sistem as de inf orm ación, así com o
toda inv estig ación o activ idad en relación con el tratam iento de la
inf orm ación. 165
E l contrato inf orm ático puede clasif icarse en div ersos tipos
seg ún C arlos C orrea: 166
1. C onf orm e a la m ateria del acto que se celebre, los contratos
inf orm áticos pueden corresponder a:
a) E quipam iento: unidades centrales de procesam iento; perif é-
ricos para la entrada y salida, o el alm acenam iento de datos;
equipos para com unicaciones, etcétera;
b) S o ftwa re : so ftwa re de base y aplicativ o;
c) S erv icios: de análisis y diseño de sistem as; prog ram ación,
adecuación de locales e instalación, capacitación; m antenim iento
(de equipos, de softw are ), etcétera;
2. T am bién pueden clasif icarse seg ún el neg ocio jurídico que
se celebre, así se propone la sig uiente clasif icación:

165 C itado por C orrea, C arlos M . e t a l . , D e r e c h o info r má tic o , p. 153.


166 I b id e m , p. 154.
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a) E l contrato de v enta: de equipo inf orm ático com o de


prog ram as o so ftwa re ;
b) E l contrato de l ea sing : las relaciones jurídicas se establecen
entre el f abricante de m aterial inf orm ático, la entidad f inanciera
de l ea sing , y el usuario: entre el f abricante y la entidad f inancie-
ra de l e asing hay una com prav enta, la entidad de l ea sing no utiliz a
el m aterial y lo alquila al usuario juntam ente con un com prom iso
de v enta;
c) E l contrato de locación: de equipo o de prog ram as;
d) E l contrato de horas-m áquina: éste es un contrato de cesión
de uso en el cual el usuario sólo opera la m áquina durante una
cantidad determ inada de horas-m áquina;
e) E l contrato de m antenim iento;
f ) E l contrato de prestaciones intelectuales, el cual com prende
los estudios prev ios, el plieg o de condiciones, la f orm ación del
personal o el contrato llav e en m ano;
g ) E l contrato de prestación de serv icios.
L os denom inados contratos inf orm áticos asum en con f recuen-
cia la m odalidad de contratos de adhesión, sobre todo porque se
prescinde de toda discusión precontractual entre las partes, y se re-
ducen a la aceptación total por una de ellas de las condiciones
propuestas unilateralm ente por la otra.
A sí, es com ún que los principales prov eedores de m aterial
inf orm ático procuren establecer el v ínculo contractual sobre la
base de contratos preim presos, conteniendo éstos cláusulas g ene-
rales y especiales a que debe sujetarse el v ínculo, sin m ay or
posibilidad para el cliente de discutir sus condiciones. D e esta
m anera, la situación se ag rav a en los contratos inf orm áticos, y a
que por una parte el cliente ig nora las características técnicas e
inf orm áticas de lo que está com prando, m ientras que el prov eedor
f recuentem ente recurre a div ersas tácticas para v ender su pro-
ducto.
L a m ay or representación jurídica que tenem os en este tipo de
contratos se da en la com prav enta de equipo inf orm ático, y a sea
h ard wa re o softw are .

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A nte esto, es im portante señalar que el tipo de contrato que


reg ulará esta operación es la de una v erdadera com prav enta, por
lo que se necesitará cum plir con los m andam ientos que al respecto
dicta el C ódig o C iv il.
Independientem ente de lo anterior, es necesario indicar que
dada la naturalez a del objeto del contrato com o de los bienes
sujetos al m ism o, se ha determ inado que los contratos inf orm áti-
cos, independientem ente de la v erdadera naturalez a contractual
de la que deriv en, deberán cum plir con el señalam iento de ciertas
oblig aciones del prov eedor com o alg unas oblig aciones tam bién
por parte del adquirente.
D e esta f orm a, se debe pretender que dentro de las oblig aciones
prim ordiales del prov eedor estén: las de brindar inf orm ación al
adquirente; entreg ar el equipo; capacitar en el uso del equipo;
otorg ar g arantías al cliente; así com o otorg ar las div ersas patentes
o licencias de uso, tanto del ha rdw are com o del so ftwa re .
R especto a las oblig aciones del adquirente, se entienden las de
pag ar el precio; respetar las adv ertencias del prov eedor; capaci-
tarse en cuanto al m anejo del equipo; colocar el equipo en lug ares
aptos para un uso cong ruente a la naturalez a del soporte inf orm á-
tico entre otras.
A sim ism o, D aniel A ltm ark señala que ex isten cuatro m om entos
de la relación contractual y de la operación inf orm ática que se da
entre las partes: a) el periodo precontractual; b) la conclusión del
contrato; c) su ejecución, y d) las dif erentes f orm as de ex tinción.
A pesar de todo lo anterior, m ucho se ha discutido sobre la
naturalez a de este tipo de acuerdos, que conllev a a af irm ar que
los contratos inf orm áticos deriv an de v erdaderos contratos típicos
o pueden clasif icarse com o contratos atípicos.
E n f av or de la ubicación de deriv ación de contratos típicos se
arg um enta en el sentido de que, cualquiera que sea el objeto de
las prestaciones, siem pre se estará en presencia de contratos
nom inados; es decir, de una com prav enta, una prestación de
serv icios prof esionales, un arrendam iento f inanciero, etcétera.
A hora bien, se dice que el contrato inf orm ático será atípico sólo
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si lo es el neg ocio contractual que g enera las oblig aciones de las


partes, o bien en las características “ nov edosas” que presenta su
objeto.
C on base en nuestro C ódig o C iv il y sig uiendo a R am ón S ánchez
M edal, 167 a los contratos que m enciona y cuy o contenido disciplina
el leg islador se les llam a contratos nom inados o típicos y a los que
no reg lam enta, aunque alg unos de ellos sim plem ente los m encio-
ne, se les llam a contratos innom inados o atípicos.
C onf orm e a los artículos 1, 796, 1, 832, 1, 839 y 1, 858, en una
y otra especie de contratos el leg islador reconoce a las partes la
libertad contractual.
R especto a los contratos innom inados o atípicos, no ex isten
norm as leg ales que disciplinen su contenido, el cual puede llenarse
o m odelarse librem ente por v oluntad de las partes, en ejercicio de
la m encionada libertad contractual, lo que en alg unos casos
representa un g ran problem a llenar las lag unas dejadas por las
estipulaciones om isas de las partes, por no ex istir en el caso
norm as supletorias o dispositiv as a propósito de esos contratos.
S e ha determ inado que ex isten en nuestra contratación civ il
alg unas f ig uras af ines que en apariencia pueden considerarse
innom inados o atípicos, pero que en la realidad no dejan de ser
nom inados o típicos. A dem ás, el contrato innom inado o atípico no
es sim plem ente el contrato que carece de nom bre propio, dado
que hay contratos que no dejan de ser innom inados o atípicos por
el solo hecho de ser m encionados por el leg islador o por tener y a
en doctrina un nom bre propio.
T am poco deben conf undirse los contratos innom inados o atípi-
cos con los contratos m últiples o uniones de contratos, en que no
hay un contrato único con ef ectos com plejos, sino en realidad se
trata de la coex istencia de dos o m ás contratos dif erentes.
L a doctrina ha div idido los contratos innom inados o atípicos en
dos g randes g rupos:
a) C ontratos innom inados en sentido estricto o puros, que
com prenden tanto los contratos que tienen un contenido com ple-

167 S ánchez M edal, R am ón, D e l o s c o ntr a to s c iv il e s , pp. 521 y ss.


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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 113

tam ente ex traño a los tipos leg ales, com o los contratos que tienen
un contenido sólo parcialm ente ex traño a los tipos leg ales, y
b) C ontratos m ix tos o com plejos, en los que todos los elem entos
de su contenido son de tipos leg ales, pero en com binaciones
div ersas.
P ara las dos clases de contratos innom inados, nuestro leg isla-
dor, en el artículo 1, 858 del C ódig o C iv il, establece que debe
acudirse a los principios g enerales del contrato y a las estipula-
ciones ex presas de las partes, reconociendo en esta f orm a la
v alidez de la autodisciplina en el contrato innom inado.
P ero, a f alta de una norm a de la teoría g eneral del contrato o de
una estipulación ex presa, se plantea el problem a de qué norm as
deben aplicarse. S obre el particular, en el contrato innom inado
puro cabe la aplicación analóg ica, a trav és de las norm as del
contrato típico con el que el contrato innom inado puro teng a m ás
analog ía. R especto al contrato m ix to, propiam ente no hay aplica-
ción analóg ica sino m ás bien aplicación directa; o sea, la aplicación
de las norm as de los distintos contratos típicos a que correspondan
los contratos com binados en el contrato m ix to.
C onf orm e al artículo 1, 858 de nuestro C ódig o C iv il, se estim a
que el procedim iento m ás aceptable es el de la analog ía: la
aplicación de las norm as del contrato típico con el que dicho
contrato m ix to teng a m ás analog ía.
P or tal se señala que, para circunscribir la jerarquía de criterios
que establece nuestra ley , prim ero se debe recurrir a las reg las
g enerales de los contratos enunciados en la teoría g eneral del
contrato; después, a las estipulaciones ex presas de las partes, en
acatam iento a la libertad contractual; y f inalm ente, a las norm as
del contrato nom inado o reg lam entado por la ley con el que se
teng a m ás analog ía.
P or estas consideraciones, nosotros som os de la idea de que en
nuestro derecho positiv o m ex icano, los llam ados contratos inf or-
m áticos, al no ser típicos porque ex presam ente nuestro leg islador
no los reg ula com o tales, no se pueden lim itar en los contratos
innom inados o atípicos, y a que en m ateria de aplicación o
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114 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

interpretación de estos se debe estar al principio de analog ía o de


aplicación de norm as de los div ersos contratos típicos.
A sí estarem os en presencia de v erdaderos contratos com o el de
com prav enta, perm uta, donación, m utuo, arrendam iento f inancie-
ro, entre otros, en cuy o objeto o f in se encuentren soportes
inf orm áticos, y a sea h ard wa re o softw are , pero esto, seg ún nuestra
opinión, no da la característica de contrato innom inado.

6. L O S D E L IT O S IN F O R M Á T IC O S

P ara poder determ inar la posible ex istencia de los delitos


inf orm áticos, es necesario determ inar que se debe recurrir preci-
sam ente a las dos m aterias que integ ran la relación de la que hem os
v enido hablando en el transcurso del presente estudio com o son
la inf orm ática y el derecho, en la cual cada una aporta su horiz onte
de proy ección.
R especto a la inf orm ática, necesitam os recurrir a ella para
conocer cuáles son las conductas que la com unidad científ ica
tecnológ ica considera que deben proteg erse por el derecho, m ien-
tras que el derecho debe indag ar qué es el delito para posterior-
m ente cuestionar si la utiliz ación m asiv a de las com putadoras y la
telem ática pueden cam biar la naturalez a y alcance de la ley penal.
L a teoría del delito nos dice que el delito es la conducta típica,
antijurídica y culpable a la que se asocia una pena com o conse-
cuencia. A f irm ada la ex istencia del delito, procede la consecuencia
o aplicación de la pena.
S abem os que, entre una g ran cantidad de conductas posibles,
sólo alg unas son prohibidas por el leg islador. P ara poder disting uir
las conductas que son delitos de aquéllas que no lo son, acudim os
a los dispositiv os leg ales que describen las conductas prohibidas.
N o habrá delito, pues, cuando la conducta de un hom bre que
utiliz a las com putadoras y /o su tecnolog ía no se adecua a alg uno
de esos tipos penales.
C uando querem os av erig uar qué es delito inf orm ático, necesa-
riam ente debem os buscar la respuesta en la parte especial del
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C ódig o P enal, pero aquí surg en alg unas posibles interrog antes:
¿ en el f ederal, en el local, en las ley es penales especiales?
L a leg islación penal en M éx ico está com puesta por el C ódig o
P enal en M ateria F ederal en todo el país y en M ateria C om ún en
el D istrito F ederal, adem ás de las norm as penales que com o
apéndices se encuentran dispersas en ley es, sobre todo adm inis-
trativ as f ederales, y los ordenam ientos estatales que reproducen
la situación antes prev ista.
L as estadísticas sobre tipos penales v arían. 168 A l ef ectuar un
análisis docum ental leg islativ o respecto a este problem a, podem os
af irm ar que, con ex cepción del estado de S inaloa, que será
com entado con posterioridad, en nuestro país, y a sea a niv el
f ederal o local, los delitos inf orm áticos, com o tales, no ex isten,
y a que los m ism os no se encuentran tipif icados.
L o dicho con anterioridad nos oblig a a consultar la doctrina
nacional y ex tranjera para conocer las div ersas conductas a las
que se les da el nom bre de delitos inf orm áticos y , posteriorm ente,
ex am inar si se adecuan o no a los tipos prev istos en las ley es
penales v ig entes.
S in em barg o, y antes de entrar al f ondo de este asunto, es
necesario hacer ref erencia a la aparición en nuestro panoram a de
otra ciencia: la crim inolog ía, inclusión que a nuestro parecer
ex plicará parte de la conf usión respecto a la ex istencia o no de los
denom inados delitos inf orm áticos.
E l saber crim inológ ico (así lo denom inan alg unos autores para
soslay ar la discusión sobre si es ciencia o no) se consideró alg una
v ez aux iliar del derecho penal, y pretendía ex plicar las causas de
la conducta delictiv a; para ello recurría a los tipos penales.
E n la búsqueda de su autonom ía af irm ó com o su objeto de
estudio la conducta “ antisocial” com o categ oría dif erente a la
penal. A sí, intentó am pliar su horiz onte científ ico y desprenderse
del derecho penal. A partir de ese m om ento, sus inv estig aciones

168 C fr . , entre otros, G arcía D om íng uez , M ig uel Á ng el, L os d e l ito s e s p e c ia l e s

fe d e r a l e s , M éx ico, T rillas, 1987; A costa R om ero, M ig uel y L ópez B etancourt, E duardo,


D e l ito s e s p e c ia l e s , M éx ico, P orrúa, 1989.
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iban m ás allá, no im portando si las acciones se consideraban o no


delito. P or ello, se def ine la crim inolog ía com o una ciencia
sintética, causal ex plicativ a, natural y cultural de las conductas
antisociales. 169
L os aportes de los crim inólog os han sido m uchos, g racias a
ellos se detectaron g rav es situaciones com o olv ido a las v íctim as,
los crím enes de los poderosos, los abusos de poder; se enfatiz ó el
papel selectiv o del sistem a penal com o f iltro de v ulnerables,
entram os a conocer delitos denom inados com o electrónicos y otros
com o inf orm áticos, etcétera (com o puede observ arse, es dif ícil
que no recurran a térm inos jurídico-penales com o lo es crim en o
delito).
L a desv entaja la encontram os en la conf usión en llam ar “ delito”
o “ crim en” a lo que posiblem ente sólo sea una conducta indebida,
ilícita o ileg al, y que en el cam po de la inf orm ática podría ser
considerada dig na de protección penal en el f uturo. B ajo esta
perspectiv a, debem os considerar que para los crim inalistas alg o
puede ser crim en, delito, ilícito cuando no necesariam ente está
tipif icado en la leg islación nacional.
C on esta aclaración, analiz arem os lo que se ha dicho respecto
a los delitos inf orm áticos.
M aría de la L uz L im a def ine el delito por com putadora com o
cualquier acto ilícito penal en el que las com putadoras, su técnica
y f unciones desem peñan un papel y a sea com o m étodo, m edio
o f in.
O tras def iniciones citadas por dicha autora, son:

- A quéllos en que se utiliz a una com putadora com o instrum en-


to u ocupación crim inal.
- D elito en el cam po de la inf orm ación: cualquier acción ileg al
en el que la com putadora es el instrum ento u objeto del delito
(T iedem ann).
- A lg unos autores pref ieren hablar de abuso de com putadoras.
S eñalan que son aquellos actos asociados con la tecnolog ía

169 R odríg uez M anz anera, L uis, C r imino l o g ía , M éx ico, P orrúa, 1979, p. 10 y ss.
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de la com putadora en el cual una v íctim a ha suf rido una


pérdida y el autor intencionalm ente ha obtenido una g anancia
(P arker).

R etom ando la prim era def inición de delito por com putadora,
L im a m enciona ejem plos de delitos clasif icados seg ún el papel de
la com putadora, y así no habla: com o m étodo, y catalog a el f raude,
robo, robo de serv icios no autoriz ados; com o m edio: se ref iere al
acceso no autoriz ado para ex torsionar con la inf orm ación, y com o
f in: al señalar la destrucción de prog ram as, daños a la m em oria,
entre otros. 170
C om o podem os determ inar, de las anteriores def iniciones no
se desprende un delito con naturalez a propia, sino que puede ser
cualquiera com etido por m edio de la com putadora o teniendo a
ésta por objeto. P arker, citado por L im a, lim ita a las f ig uras
patrim oniales y , con m ás propiedad, los llam a abusos.
S in em barg o y recurriendo a otras descripciones de conductas
inf orm áticas, encontram os que alg unas rebasan la posibilidad de
adecuarse a los tipos penales.
A sí, la def inición que sobre delito inf orm ático presenta la
O rg aniz ación para la C ooperación E conóm ica y el D esarrollo
señala que será cualquier conducta ileg al, no ética o no autoriz ada
que inv olucra el procesam iento autom ático de datos y /o transm i-
sión de datos. 171 M ás ex tensa es la sig uiente:

com eterá delito inf orm ático la persona que m aliciosam ente use o entre a una
base de datos, sistem a de com putadoras o red de com putadoras o a cualquier
parte de la m ism a con el propósito de diseñar, ejecutar o alterar un esquem a
o artif icio, con el f in de def raudar, obtener dinero, bienes o inf orm ación.
T am bién com ete este tipo de delito el que m aliciosam ente y a sabiendas y sin
autoriz ación intercepta, interf iere, recibe, usa, altera, daña o destruy e una
com putadora, un sistem a o red de com putadoras o los datos contenidos en la
m ism a, en la base, sistem a o red. 172

170 Ide m .
171 C orrea, C arlos et al ., D e r e c h o info r má tic o , pp. 295 y 296.
172 P roy ecto de ley inf orm ática del M inisterio de J usticia de C hile, abril de 1986.
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118 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

L a clasif icación que transcribim os a continuación, elaborada


por U hlrich S ieber, 173 ex plicita aún m ás la v ariedad de f orm as de
acción que pueden rev estir los abusos en el uso de las com puta-
doras:
a) F raude por m anipulaciones de un com putador contra un sistem a de
procesam iento de datos, que incluy e cam bio de datos o inf orm aciones para
obtener un benef icio económ ico. E stos delitos pueden af ectar datos que
representan activ os (depósitos m onetarios, créditos, etcétera), o bien objetos
m ateriales (m anejo de inv entario).
S us f orm as pueden darse a trav és de la introducción de datos f alsos,
m odif icación de resultados, cam bio en los prog ram as de com putación.
b) E spionaje inf orm ático y robo de s o ftwa r e .
c) S abotaje inf orm ático, que se puede ref erir a los dato s o a los prog ram as,
o al equipam iento en sí.
d) R obo de serv icios.
e) A cceso no autoriz ado a sistem as de procesam ientos de datos; y
f ) O f ensas tradicionales en los neg ocios asistidos por com putadora.

E n el m es de septiem bre de 1994 se celebró en R ío de J aneiro,


B rasil, el X V C ong reso Internacional de D erecho P enal, 174 ev ento
en el cual se dedicó un espacio al tem a de los “ delitos inf orm áticos
y otros delitos correlativ os contra la tecnolog ía inf orm ática” .
A partir de una serie de consideraciones com o la aceptación del
hecho de la prolif eración de la tecnolog ía inf orm ática y el surg i-
m iento de una sociedad inf orm atiz ada; que una serie de activ ida-
des antisociales están corrom piendo dicha tecnolog ía y af ectando
a indiv iduos y sectores sociales; que la interconex ión de redes
trasciende las f ronteras nacionales de países desarrollados y en
v ías; que la activ idad inf orm ática es de interés para todos los
E stados y tom ando en cuenta los estudios m ultidisciplinarios de
org anism os no g ubernam entales e interg ubernam entales, se pro-
pusieron recom endaciones que abarcan seis puntos:
I. M edidas no penales; II. D erecho penal sustantiv o; III.
C uestiones específ icas a la protección de la intim idad; IV . D ere-
cho procesal; V . C ooperación internacional, y V I. T areas f uturas.

173 C itado por C orrea, C arlos e t a l . , D e r e c h o info r má tic o , p. 296.

174 C r imina l ia , A cadem ia M ex icana de C iencias P enales, M éx ico, P orrúa, año L V ,


núm . 2, m ay o-ag osto de 1994, pp. 133-160.
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 119

E ste X V C ong reso f ue de sum a im portancia, y a que recog ió


los av ances que hasta ese m om ento se habían log rado por parte
de la O C D E (O rg aniz ación para la C ooperación E conóm ica y el
D esarrollo), el C onsejo E uropeo, las C om unidades E uropeas, la
M ancom unidad B ritánica, las N aciones U nidas, Interpol y la C ám a-
ra de C om ercio Internacional. P or tal, presentam os el sig uiente
resum en de lo que nosotros consideram os relev ante:
E n m edidas de prev ención no penales, el aspecto prim ordial
g ira en recordar que el derecho penal debe ser una últim a m edida
cuando han f allado o f ueron insuf icientes las sanciones civ iles o
adm inistrativ as. S e deben im plantar, en prim er lug ar, m edidas de
seg uridad por parte de los usuarios; dictar m edidas disciplinarias
en la industria del proceso de datos dentro de una práctica de
patrones prof esionales; elaborar políticas de usos inf orm áticos
por parte de los g obiernos; prom ocionar la cooperación ente las
v íctim as, el entrenam iento y educación del personal en los siste-
m as de inv estig ación, prosecución y judiciales.
E n cuanto al derecho penal sustantiv o, se m encionó que,
ag otadas las posibilidades no penales, sería necesario considerar
la adopción de nuev as ley es penales o ref orm a de las ex istentes,
toda v ez que hay o puede haber un bien jurídico af ectado que
debería tutelarse a trav és del derecho. 175
E ste cong reso, ig ual que parte de la doctrina, considera que los
bienes jurídicos af ectados por las conductas “ inf orm áticas” pue-
den ser los patrim oniales o los orientados hacia la intim idad
(nosotros no estam os de acuerdo al respecto, por lo que m ás
adelante darem os nuestro punto de v ista).
S e recom ienda lim itar la responsabilidad penal a los actos
dolosos.
T ranscribim os in e xte nso la lista de actos que el C onsejo de
E uropa elaboró en 1989 y que el C ong reso hiz o suy o con la
f inalidad de respetar la term inolog ía inf orm ática utiliz ada.

175 A nte esto, nosotros solam ente af irm am os que alg unas conductas “ inf orm áticas”
pueden adecuarse a los tipos ex istentes en la leg islación, pero es posible que el mo d us

o p e r a nd i escape a las f orm as tradicionales o que se requieran nuev os tipos para proteg er
intereses no tutelados hasta ahora.
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A ctos que el C onsejo E uropeo considera que deban ser crim i-


naliz ados:

A ) F raude en el cam po de la inf orm ática


A portes de datos, alteración, tachaduras o supresión de datos com putari-
z ados o prog ram as de inf orm ática, o cualquier otra interf erencia durante el
proceso de datos, prov ocando com o resultado pérdidas económ icas o pase de
la propiedad a otra persona, con el objeto de obtener g anancia f inanciera ileg al
para sí o para terceros (anteproy ecto alternativ o: con el propósito de usurpar
ilícitam ente la propiedad en dicha persona).
B ) F alsif icación en m ateria inf orm ática
E l aporte de datos, alteración, tachadura o supresión de datos com putari-
z ados, o prog ram as inf orm áticos, o cualquier otra interf erencia durante el
proceso de datos, realiz ada de tal f orm a o bajo condiciones tales que
constituy an un delito de f alsif icación, cuando sea com etido en conex ión a un
objeto tradicional de tal delito.
C ) D años causados a datos com putariz ados o prog ram as inf orm áticos
T achadura, daños, deterioro o supresión de datos com putariz ados o
prog ram as de inf orm ática sin derecho a hacerlo.
D ) S abotaje inf orm ático
E l aporte, alteración, tachadura o supresión de datos com putariz ados, o
prog ram as inf orm áticos, o interf erencia en sistem as inf orm áticos con la
intención de obstaculiz ar el f uncionam iento de un sistem a inf orm ático o de
telecom unicaciones.
E ) A cceso no autoriz ado
A cceso sin autoriz ación a un sistem a inf orm ático o red, inf ring iendo
m edidas de seg uridad.
F ) Intercepción sin autoriz ación
L a intercepción, ef ectuada sin autoriz ación, utiliz ando m edios técnicos de
c om un ica cio ne s tra ns m itid as , rec ibid as o v eh icu lad as d en tro de l á m b ito
de un sistem a o red de inf orm ática.
G ) R eproducción no autoriz ada de un prog ram a inf orm ático proteg ido
L a reproducción, distribución o com unicación al público no autoriz ada de
un prog ram a de inf orm ática proteg ido por la ley .

L as directrices del C onsejo E uropeo tam bién identif ican, en


una “ lista optativ a” , la sig uientes áreas adicionales que tam bién
podrían considerarse crim inales cuando sean com etidas intencio-
nalm ente:

A ) A lteración de datos com putariz ados o prog ram a inf orm ático.
B ) E spionaje inf orm ático.
L a adquisición, por m edios im procedentes, o la rev elación, transf erencia
o uso de una m arca reg istrada o secreto com ercial sin autoriz ación o cualquier
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otra justif icación leg al, con la intención y a sea de causar pérdida f inanciera
a la persona titular del secreto o a obtener una v entaja f inanciera ilícita para
sí o para terceros.
C ) U so no autoriz ado de una com putadora.
E l uso autoriz ado del sistem a o red inf orm ática, que se realice: (i) m ediante
la aceptación de un relev ante riesg o de pérdida causado a la persona habilitada
al uso del sistem a o de daño al sistem a o a su f uncionam iento; o (ii) con la
intención de causar perjuicio a la persona habilitada al uso del sistem a, o daño
al sistem a o a su f uncionam iento; o (iii) causar pérdida al titular del derecho al
uso del sistem a, o daño al sistem a en sí o a su f uncionam iento.
D ) U so no autoriz ado de un prog ram a inf orm ático proteg ido por ley que
ha sido reproducido sin derecho a hacerlo, prem editadam ente, y a sea para
log rar una utilidad f inanciera ilícita para sí o para tercero, o para causar daño
o perjudicar al titular del derecho.
O tras posibles conductas punibles: T ráf ico de clav es inf orm áticas obteni-
das por m edios contrarios a la ley ; otras inf orm aciones sobre m edios de acceso
no autoriz ado a los sistem as; y distribución de v irus inf orm áticos.

S obre el tercer punto de la ag enda, se propuso que, en el área


de la intim idad, las disposiciones penales deben utiliz arse parti-
cularm ente:

- E n casos g rav es, especialm ente aquéllos que inv olucran


datos altam ente sensibles o inf orm ación conf idencial tradi-
cionalm ente proteg ida por la ley ;
- E ncontrarse def inida clara y precisam ente, y no a trav és del
uso de cláusulas v ag as o g enerales;
- E stablecer la dif erencia entre los niv eles de g rav edad de las
inf racciones y respetar las ex ig encias de la culpabilidad;
- R estring irse prim ordialm ente a actos internacionales, y
- P erm itir que las autoridades de enjuiciam iento tom en en
cuenta, en lo que atañe a alg unos tipos de delitos, la v oluntad
de la v íctim a en cuanto al ejercicio de la acción penal.

A nte esto, parece que resulta im perioso niv elar los derechos a
la inf orm ación personal con el derecho de libre circulación de
inf orm aciones dentro de la sociedad, así com o la dif icultad de decidir
cuándo se debe proteg er penalm ente dicha inf orm ación personal.
C on relación al derecho procesal, se habló de un equilibrio
entre los poderes otorg ados a las autoridades inv estig adoras y
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judiciales (que se consideró que debían am pliarse) y el respeto a


los derechos hum anos. T odo ello dentro de la leg alidad y las
norm as del debido proceso. P unto ig ualm ente polém ico f ue la
carencia de norm as sobre adm isibilidad y conf iabilidad de la prueba,
cuando se intenta durante los procesos recurrir a reg istros com -
putariz ados.
L a cooperación internacional, dada la m ov ilidad de datos a
trav és de redes transnacionales, es un elem ento esencial en la
prev ención y penaliz ación de las conductas inf orm áticas. P ara ello
sería necesario arm oniz ar en lo posible la leg islación sustantiv a,
establecer la com petencia o jurisdicción aplicable en relaciones
internacionales y la celebración de tratados para el com bate a los
denom inados “ delitos inf orm áticos” .
L a com unidad académ ica y científ ica, conjuntam ente con los
g obiernos, deben com prom eterse a realiz ar m ás inv estig aciones
sobre el delito de la tecnolog ía inf orm ática, especialm ente sobre:

- Incidencia de los delitos inf orm áticos;


- E x tensión de las pérdidas;
- M étodos de perpetración, y
- C aracterísticas de los inf ractores.

D esde un punto de v ista g eneral, se ha señalado que alg unas de


las características f undam entales que presentan este tipo de accio-
nes que se encuadran bajo un delito inf orm ático:
a) S on conductas crim inóg enas de cuello blanco, en tanto que
sólo determ inado núm ero de personas con ciertos conocim ientos,
en este caso técnico, pueden lleg ar a com eterlas.
b) S on acciones ocupacionales en cuanto que m uchas v eces se
realiz an cuando el sujeto se hay a trabajando.
c) S on acciones de oportunidad en cuanto que se aprov echa una
ocasión creada o altam ente intensif icada en el m undo de f unciones
y org aniz aciones del sistem a tecnológ ico y económ ico.
d) P rov ocan serias pérdidas económ icas.
e) O f recen f acilidades de tiem po y espacio, y a que en m ilésim as
de seg undo y sin una necesaria presencia f ísica pueden lleg ar a
com eterse.
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f ) S on m uchos los casos y pocas las denuncias, debido a la


m ism a f alta de contem plación por parte del derecho.
g ) P resentan dif icultades para su com probación por su propio
carácter técnico.
h) O f recen f acilidades para su com isión a los m enores de edad.
i) P or el m om ento sig uen siendo ilícitos m anif iestam ente im -
punes ante la ley .
A hora bien, de acuerdo a los f ines que se persig uen con las
conductas delictiv as en los m edios inf orm áticos, se presentan dos
puntos de v ista en cuanto los delitos inf orm áticos:
a) D elitos con m edios inf orm áticos, que son aquéllos en los que
se piensa en la com putadora com o herram ienta o m edio de
com isión del hecho punible, y
b) D elitos contra m edios inf orm áticos, que son aquéllos que se
ref ieren a la lesión del contenido de inf orm ación de un sistem a
que será objeto de tratam iento autom atiz ado, que está siendo
procesado o y a f ue alm acenado y cóm o los datos y prog ram as
pueden ser af ectados por el delito. É stos son com etidos con m edios
inf orm áticos, pero puede ocurrir que los instrum entos para ef ec-
tuarlos no estén v inculados a la com putadora, por ejem plo, cuando
acercam os un im án y se destruy e la inf orm ación de un disco o de
una cinta m ag nética.
P or su parte, J uan D ieg o C astro F ernández 176 señala los delitos
inf orm áticos que se adecuan a f ig uras tipif icadas en el C ódig o
P enal positiv o, indicando los bienes jurídicam ente af ectados, entre
otros, determ ina los sig uientes:

I. D elitos contra las personas


E sto lo encontram os en la m edicina m oderna y a que cuenta con las
com putadoras entre sus instrum entos de diag nóstico clínico, por lo que es
posible a niv el de “ m al prax is” el uso indebido de la com putadora lo cual
representa responsabilidad para el m édico, por dolo o por culpa, teniendo
f rente a nosotros desde un hom icidio sim ple, culposo o lesiones sim ples o
culposas.
II. D elitos contra el honor

176 C astro F ernández , J uan D ieg o , J ur is ta s y c o mp uta d o r a s , C osta R ica, 1992, pp. 25
y ss.
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124 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

L os encontram os con respecto a la dig nidad, decoro, honra, reputación


de cada persona, las cuales trata de salv ag uardar siem pre. S e considera que
el honor se af ecta al incluirse inf orm ación f alsa de carácter injurioso en un
archiv o electrónico, que al darse a conocer cause un perjuicio al honor de la
persona, o bien, que en reg istros electrónicos se conserv e inf orm ación f alsa
de alg una persona.
III. D elitos contra la propiedad
D e alg una m anera se puede decir que la m ay oría de los delitos inf orm áticos
af ectan prim ordialm ente un bien propiedad de alg uien.
P or otro lado, es conv eniente señalar tam bién las m odalidades de la
crim inalidad m ediante com putadoras.
L as principales conductas que conf orm an la acción delictiv a son las
sig uientes:
- M anipulación. T am bién llam ada f raude inf orm ático, estas pueden af ectar
tanto a la f ase de sum inistro o alim entación de datos, com o a la salida y a su
procesam iento, así tenem os la m anipulación en el prog ram a o consola.
E jem plo: S i se accesa a trav és de la red telef ónica m ediante una term inal
que opera a distancia, el autor puede ef ectuar la m anipulación desde su casa,
con su propia term inal, sin necesidad de introducirse personalm ente en la
em presa perjudicada. L a acción y ef ecto se v erif ica por separado, lo cual
dif iculta el descubrim iento del hecho, esto es uno de los g randes problem as
y por lo cual las cif ras neg ras de estos ilícitos cada día son m ay ores.
- E spionaje. E s la activ idad de obtener sin autoriz ación datos o prog ram as
o div ulg ar los obtenidos leg ítim am ente.
E n el ám bito del procesam iento de datos, el espionaje económ ico se v e
f av orecido por el hecho de que las inf orm aciones se encuentran archiv adas
en un espacio m ínim o y pueden ser transf eridas sin problem a alg uno a otro
soporte. A dem ás, dentro del uso indebido de datos, f ig ura siem pre el llam ado
hurto de s o ftw a r e ; es decir, el em pleo indebido de prog ram as de com putación,
los cuales requieren m ucho esf uerz o y dedicación, af ectándose tam bién
com ercialm ente por el m al uso que alg unas personas les dan al realiz ar la
llam ada piratería.
- S abotaje. S on las conductas que persig uen la destrucción o incapacidad
de los sistem as inf orm áticos o de alg ún elem ento que la com pone (h a r d wa r e
y s o ftwa r e ), así tenem os el sabotaje al procesam iento de datos; este resulta
f av orecido por la g ran concentración de inf orm ación en un m ínim o espacio.
- H urto de tiem po. E sta conducta la encontram os en la utiliz ación indebida
de las com putadoras por parte de em pleados o de ex traños, la cual puede
producir pérdidas considerables, especialm ente en los sistem as de procesa-
m iento de datos a distancia, al ef ectuarse accesos con núm eros de cuenta o
a c c o unts ajenos.

L a crim inalidad m ediante com putadoras opera a m enudo sobre


objetos intang ibles, tales com o activ os en los bancos, secretos
com erciales, m arcas y otros. A nte esto, la norm a penal sólo log ra
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 125

abarcar aquellos com portam ientos en f orm a parcial y m ás bien


casual.
D entro de los principales m étodos con que operan alg unos
“ delincuentes inf orm áticos” , están: 177
a) D atos eng añosos. E s la m anipulación de datos antes o durante
su entrada a la com putadora.
b) C aballo de T roy a. E s la introducción de un conjunto de
sentencias en la codif icación de un prog ram a para realiz ar una
f unción no autoriz ada. E s el m étodo m ás com ún de sabotaje.
c) T écnica de salam i. E s la sustracción de pequeñas cantidades
de activ os de num erosas procedencias, es un redondeo de cuentas.
d) S up erza pp ing . E s el uso no autoriz ado de prog ram as de
acceso univ ersal.
e) P uertas con tram pa. U tiliz ación de interrupciones en la lóg ica
de un prog ram a en la f ase de desarrollo para su depuración y uso
posterior de éstas con f ines delictiv os.
f ) B om bas lóg icas. P rog ram a que se ejecuta en un m om ento
específ ico o periódicam ente cuando se cum plen determ inadas
condiciones; es decir, rutinas a p oste riori.
g ) R ecog ida de residuos. E s la obtención de inf orm ación
“ residual” im presa en papel o cinta m ag nética en m em oria
después de la ejecución de un trabajo, en la tercera o cuarta cinta
m ag nética.
h) F iltración de datos. S ustracción de datos o copias de datos
de un sistem a; es decir, duplicar una cinta m ag nética.
i) T rasieg o de personas. L og rar el acceso a áreas controladas,
por m edios electrónicos o m ecánicos.
j) P inchar líneas de teleproceso. E s la interv ención de las líneas
de com unicación para acceder o m anipular los datos que son
transm itidos.

177 E sta clasif icación f ue realiz ada por D onn B . P arker y recog ida en J ordán F lórez ,
F ernando, L a info r má tic a , e l E s ta d o y e l d e r e c h o , citado por C alleg ari, N idia, “ D elitos
inf orm áticos y leg islación” , R e v is ta d e l a U niv e r s id a d P o ntific ia B o l iv a r ia na , M edellín,
F acultad de D erecho y C iencias P olíticas, núm . 70, julio-septiem bre de 1985, pp. 115
y ss.
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k) S im ulación. E n ésta, se utiliz a el ordenador com o instrum en-


to para planif icar y controlar un delito utiliz ando técnicas de
sim ulación y m odelo.
E n el caso de M éx ico, se ha em pez ado a tratar de m anera m uy
precaria este asunto de los denom inados delitos inf orm áticos. E l
único C ódig o P enal que tipif ica una conducta ilícita deriv ada por
el av ance tecnológ ico es el del estado de S inaloa que, en su artículo
217, establece que:

C om ete delito inf orm ático, la persona que dolosam ente y sin derecho:
I. - U se o entre a una base de datos, sistem a de com putadoras o red de
com putadoras o a cualquier parte de la m ism a, con el propósito de diseñar,
ejecutar o alterar un esquem a o artif icio, con el f in de def raudar, obtener
dinero, bienes o inf orm ación; o
II. - Intercepte, interf iera, reciba, use, altere, dañe o destruy a un soporte
lóg ico o prog ram a de com putadoras o los datos contenidos en la m ism a, en
la base, sistem a o red.
A l responsable del delito inf orm ático se le im pondrá una pena de seis
m eses a dos años de prisión y de nov enta a trescientos días de m ulta.

C on el análisis de este num eral, nos dam os cuenta de que se


trata de una copia del proy ecto de L ey Inf orm ática del M inisterio
de J usticia de C hile (sup ra ), adem ás de que se encuentra clasif i-
cado dentro del título correspondiente a los delitos patrim oniales,
por lo cual, desde su colocación estructural en el C ódig o se está
lim itando, y a que el objeto proteg ido no sólo es el patrim onio de
las personas, sino en la m anera en que se encuentra tipif icado,
tam bién proteg e la intim idad, la seg uridad del E stado y la inf or-
m ación, pero de m anera particular.
E n dicho ordenam iento punitiv o, lo que se tipif ica es un
v erdadero f raude que se com ete a trav és de m edios o soportes
inf orm áticos, éstos se usan com o instrum entos para alterar esque-
m as con el f in de obtener dinero y no se em plean com o f in en sí
m ism o, com o ilícito inf orm ático propiam ente dicho. E n este
artículo se establece, al ig ual que en el f raude, el hecho de obtener
un lucro indebido; por lo tanto, la única dif erencia entre f raude y
delito inf orm ático, seg ún este artículo, es el em pleo de sistem as
com putacionales. A nte esto, resulta erróneo establecer que siem -
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 127

pre se tendrá el propósito de obtener un lucro, y a que en m uchas


ocasiones se realiz an tales conductas por g usto o reto intelectual.
E ste precepto tam poco delim ita contex tualm ente, lo que im plica
“ diseñar, ejecutar o alterar esquem as” sin contem plar el solo
hecho de ing resar al sistem a o red, sin lleg ar a crear ning ún
artif icio, sino únicam ente entrar com o “ v isitante” .
D e esta m anera, lleg am os a la conclusión de que, aun y cuando
se encuentre tipif icado en el C ódig o P enal del estado de S inaloa,
no es un delito inf orm ático, y a que si bien es cierto que cum ple
con el elem ento tipicidad, tam bién es cierto que no satisf ace el
resto de los elem entos f orm ales y m ateriales. P or lo tanto, desde un
punto de v ista de la técnica penal, sí es delito para el estado de
S inaloa por estar establecido en su ordenam iento punitiv o, pero
desde la perspectiv a de la técnica inf orm ática no lleg a a plasm ar
plenam ente su descripción.
O tra de las críticas que presenta la denom inación en m ención
es que la llam en “ delitos inf orm áticos” por considerar que se trata
de una conducta ilícita. E l problem a radica en no identif icar y jus-
tif icar plenam ente, desde la perspectiv a norm ativ a, el bien jurídi-
cam ente tutelado, y a que la justif icación de todas las norm as
penales radica en la protección de bienes pertenecientes a los
indiv iduos y en consecuencia a la sociedad.
T am poco se establece de m anera clara cuál es el sujeto activ o
y cuál el pasiv o, prov ocando con tal ausencia div ersas discusiones
com o el hecho de cuestionarse si el actor es el dueño de la
m áquina, o bien, quien hag a uso de ella.
O tra carencia es no identif icar la naturalez a del ilícito; es decir,
si se trata de un delito continuado, perm anente o instantáneo,
tam poco señala si se acepta la tentativ a en estos delitos.
T odos estos aspectos son consideraciones im portantes en m ateria
penal; sin em barg o, y aun cuando se pretende establecer com o delito,
no se desentrañan todos los elem entos constitutiv os del m ism o, por
tal raz ón es necesario crear un tipo delictiv o que cum pla con todos
los requisitos técnicos que reg ulen el abuso en la inf orm ática, debido
a que ex iste la conv icción de que lo no penado no está prohibido.
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128 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

A nte estas consideraciones, podem os señalar que los tipos


penales tradicionales resultan inadecuados para encuadrar las
nuev as f orm as delictiv as y a que se trata de ilícitos distintos, y aun
cuando la doctrina trata de reinterpretar los tipos ex istentes
analiz ando las f ig uras punitiv as y a creadas para intentar subsum ir
en ellas los ilícitos inf orm áticos, nosotros consideram os esta
actitud com o incorrecta, y a que el bien jurídico proteg ido es
distinto en cada uno de ellos.
S om os de la opinión de que en un esquem a prim ario debem os
identif icar plenam ente el bien jurídicam ente tutelado. N o pode-
m os decir que lo que se tutela es la intim idad o la protección de
inf orm ación personal, porque no sólo se proteg en estos, sino
tam bién aquéllos que deriv en de la seg uridad nacional, o datos en
m ateria de seg uridad pública o en seg uridad industrial, por lo cual
no podem os tom ar una parte com o el todo, sino al todo con todas
sus partes.
A nte esta af irm ación, consideram os que el bien jurídicam ente
tutelado en los ilícitos inf orm áticos es la inf orm ación, debiendo
com prender en ésta la que se deriv a tanto de un leng uaje natural co-
m o del inf orm ático.
E n ef ecto, el sistem a inf orm ático está com puesto por el ha rd-
w are (parte f ísica) y por el so ftwa re (parte lóg ica); en las conf i-

g uraciones m ás usuales, la parte f ísica se com pone de teclado,


m onitor, unidades de lectura o para la g rabación m ag nética de la
inf orm ación, dispositiv os de salida, entre otros. L a parte lóg ica in-
cluy e el sistem a operativ o que controla el f uncionam iento de todos
los elem entos del sistem a y perm ite realiz ar las operaciones
básicas (arranque, control de perif éricos, g rabación, recuperación
e im presión de datos, com unicaciones, etcétera), y los prog ram as
o aplicaciones específ icas que contienen las instrucciones necesa-
rias para que la com putadora llev e a cabo una determ inada tarea.
E l soporte lóg ico no puede quedar reducido al conjunto de
instrucciones que g obiernan el f uncionam iento de un sistem a
(alg oritm os), sino que tam bién com prende otros elem entos, entre
los que destacan los leng uajes de alg o niv el (B asic, C obol,
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 129

etcétera), en los que se ex presan tales instrum entos (códig o f uente),


que lueg o serán traducidos a leng uaje m áquina (códig o objeto)
para su asig nación a partes de m em oria.
S i bien es cierto que cada uno de estos elem entos puede ser
objeto de un com portam iento punible, tam bién es cierto que
alg unas de estas conductas recaen en tipos penales com o pueden
ser el de piratería inf orm ática (que las norm as autorales-penales
sancionan), o bien en delitos de propiedad ajena, robo, etcétera.
P or lo tanto, af irm am os que el bien jurídicam ente tutelado
propiam ente en los ilícitos inf orm áticos llam ados m ás adelante
com o delitos inf orm áticos es la inf orm ación, y a que, por las
características de las posibles conductas ilícitas en los supuestos
m encionados en el transcurso del presente apartado, lo que se
proteg e es la inf orm ación contenida en bancos y bases de datos,
redes de com putadoras, o sim ples com putadoras personales.
A hora bien, toda conducta im plica una acción u om isión, los
delitos inf orm áticos necesariam ente deben requerir de una actua-
ción, de la v oluntad del sujeto para que se pueda producir el resul-
tado. P or tal, consideram os que no cabe la om isión en estos delitos.
R especto a los delitos inf orm áticos, únicam ente se adm ite el
dolo, y a que el sujeto al accesar, destruir, alterar inf orm ación lo
hace con pleno conocim iento y conciencia de la conducta que está
ejecutándose por ser un delito de resultado. T am bién adm iten la
tentativ a.
E n cuanto a los sujetos, el activ o siem pre deberá ser una persona
f ísica, y a que es la única que puede ejecutar las acciones, y el
pasiv o será el titular de la inf orm ación, pudiendo ser tanto una
persona f ísica com o m oral. R especto a los sujetos, no es necesaria
una intelig encia superior en el autor, ni se requieren elev ados
conocim ientos técnicos, sino que se trata de com portam ientos
capaces de ser desarrollados por cualquier indiv iduo m ínim am ente
introducido en el m anejo de com putadoras así com o por aquéllos
que teng an av anz ados conocim ientos técnicos.
C om o m edios de com isión del delito, se dan tanto en la entrada
com o en el procesam iento de la inf orm ación. P or entrada enten-
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dem os el solo acceso a la red, base de datos o soporte lóg ico, y


por procesam iento, el alterar, div ulg ar, borrar, m anipular, supri-
m ir, f alsif icar, inutiliz ar, dañar o cualquier otro que pretenda dar
m al uso de la inf orm ación.
C om o podem os notar, pueden ex istir conductas en las que
v erdaderam ente se com etan conductas ilícitas inf orm áticas com o
tales; sin em barg o, en este tem a todav ía hay m ucho por decir y
saber tipif icar.

7. E L V A L O R P R O B A T O R IO D E L D O C U M E N T O
E L E C T R O M A G N É T IC O

C om o lo señalan H éctor F ix -Z am udio y J osé O v alle F av ela,


cuatro son los sistem as que utiliz an los ordenam ientos procesales m ex icanos
para determ inar cuáles son los m edios de prueba adm isibles en los respectiv os
procesos: a) E n prim er lug ar, el que consiste en precisar en f orm a lim itativ a,
los m edios de prueba que la L ey reconoce, com o lo hacen el C ódig o F ederal
de P rocedim ientos C iv iles y el C ódig o de C om ercio; b) E n seg undo térm ino,
el que consiste en enum erar en f orm a enunciativ a alg unos de los m edios de
prueba adm isibles y dejar abierta la posibilidad para que el juz g ador adm ita
cualquier otro m edio de prueba dif erente de los enunciados, com o lo hacen
la L ey F ederal del T rabajo y el C ódig o de P rocedim ientos P enales del D istrito
F ederal; c) E n tercer lug ar, el que consiste en señalar que es adm isible
cualquier m edio de prueba, sin enunciarlos, pero ex cluy endo ex presam ente
alg uno de ellos, com o la conf esión de las autoridades, tal com o lo hacen el
C ódig o F iscal de la F ederación, la L ey del T ribunal de lo C ontencioso
A dm inistrativ o del D istrito F ederal y la L ey de A m paro; d) E n f in, el sistem a
que se lim ita a señalar que es adm isible cualquier m edio de prueba —sin
hacer ning una enunciación ni ex clusión— com o ocurre en el C ódig o de
P rocedim ientos C iv iles del D istrito F ederal y en el C ódig o F ederal de P rocedi-
m ientos P enales.
C on todo, tantos los ordenam ientos que f orm ulan la enum eración en f orm a
lim itativ a com o los que lo hacen en f orm a m eram ente enunciativ a, coinciden
g eneralm ente en señalar los sig uientes m edios de prueba: a) C onf esión; b) D o-
cum entos (públicos y priv ados); c) D ictám enes periciales; d) Inspección
judicial; e) D eclaraciones de terceros (testim onios); f ) F otog raf ías, copias
f otostáticas, notas taquig ráf icas y , en g eneral, “ todos los elem entos aportados
por los descubrim ientos de la ciencia” , y g ) P resunciones. 178

178 F ix -Z am udio, H éctor y O v alle F av ela, J osé, “ D erecho procesal” , E l D er ec ho en

M é xic o , una v is ió n d e c o nj unto , M éx ico , U N A M , Instituto de Inv estig aciones J urídicas,


1991, t. III, pp. 1, 285 y ss.
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 131

E s aceptable, desde un punto de v ista g eneral, que el derecho


a la prueba v a unido al derecho f undam ental a la def ensa; esto es,
aquél que dice que tiene un derecho, necesariam ente tiene el deber
de probarlo ante un juez y m ediante un procedim iento determ ina-
do. S i no se puede probar un derecho, consecuentem ente no
ex istirá tal.
S ig uiendo a C arlos B arriuso R uiz ,

las relaciones leg ales actuales de m edios probatorios, no recog en ex presa-


m ente las técnicas electrónicas, ello no obsta para que podam os inv ocar y
aportar estos elem entos probatorios en los juicios en base a [s ic ] los
f undam entos jurídicos de pertinencia, indef ensión, adecuación real y social,
principio de contradicción, etcétera, y a que nada lo im pide, pero recom en-
dando disponer en ellos de señas de identidad y autoría y no v iolar ning ún
precepto en su obtención. 179

A nte esto, continúa señalando este autor,

la actual tecnolog ía of rece la posibilidad de poder indiv idualiz ar los reg istros
y dotarles de señas de identidad, nada im pediría pues, dotar a los dispositiv os
que producen reg istros, eléc tricos, ópticos, m ag néticos y f ísicos de un
carácter, log otipo, núm ero, clav e, etcétera que sea ex clusiv o, y con m ás
dif icultades de v iolación que la f irm a autóg raf a, com o por ejem plo la
denom inada identif icación “ B iom étrica” que partiendo de la huella dig ital
perm ite el acceso o reg istro en el sistem a, pero im pide reconstruir la huella
desde ning ún sistem a, con lo que se preserv a la intim idad y se im pide la f al-
sif icación y m anipulación. 180

C onsideram os que, en la actualidad, la problem ática de la prue-


ba reside en el hecho de que g eneralm ente es asim ilada a una
prueba escrita (aunque claro, es necesario determ inar bajo qué
procedim iento nos encontram os). A nte esto, es preciso disting uir
el concepto de docum ento, que no debem os restring irlo a la
naturalez a del soporte inf orm ático ni al escrito com o único
elem ento m aterial, lo que v iene a caracteriz ar al docum ento
inf orm ático es su propia desm aterializ ación o inm aterializ ación,
aunque con ello no deja de ser concreto, v isible y perceptible,

179 B arriuso R uiz , C arlos, I nte r a c c ió n d e l d e r e c h o y l a info r má tic a , p. 229.


180 Ide m .
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pues siem pre ex istirá un soporte m aterial (llám ese disco m ag né-
tico, disco óptico num érico o listado de im presor).
D e lo anterior se inf iere que los reg istros o docum entos
inf orm áticos no constituy en una inf orm ación escrita en sentido
jurídico, pues estos contienen llav es de acceso, pueden m odif icar-
se con f acilidad y no perm iten dif erenciar entre una copia y su
orig inal, lo que sí perm iten los docum entos escritos en papel,
aunque a v eces se entiende que los docum entos inf orm áticos sólo
constituy en una m anera electrónica de escribir.
F rente a las nuev as tecnolog ías de la inf orm ación que of recen
un leng uaje técnico no com prensible, adem ás de la m ediación
de una m áquina que im pide la aprehensión directa de la inf orm a-
ción, ex iste una desm aterializ ación de la propia inf orm ación, lo
que trae aparejada la im posibilidad práctica y f ísica de preconsti-
tuir una prueba.
P or otro lado, se considera que surg e otro problem a en raz ón
de la identif icación de las partes que interv ienen en una com uni-
cación. P ara lo anterior ex isten m ecanism os o serv icios que
perm iten conf irm ar a partir de la apertura de una conex ión o en
curso de transm isión, la identidad de las partes en una com unica-
ción, de m odo que sea im posible a un tercero hacerse pasar por
una de tales partes, nos ref erim os al llam ado:
a) C ódig o secreto, que consiste en la com binación de cif ras y /o
letras que el sujeto dig ita sobre el teclado del sistem a que utiliz a;
por ejem plo, los núm eros de identif icación personal;
b) L a criptog raf ía, que consiste en la codif icación del tex to que
se v a a transm itir (incluy endo elem entos de autentif icación) con
la ay uda de clav es y alg oritm os, realm ente incom prensible para
quien no posee la clav e de descif ram iento, y
c) E l sistem a biom étrico, que tom a com o elem entos identif ica-
torios los rasg os y características f ísicas del ser hum ano y aunque
se encuentra en periodo de ex perim entación, se considera y a com o
el único instrum ento que aseg ura la f unción de autentif icación.
A partir de la f usión de la inf orm ática con las nuev as tecnolog ías
de telecom unicación, surg e la transf erencia electrónica de datos
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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 133

inf orm atiz ados (T E D I) que perm ite reem plaz ar el docum ento
papel en las transacciones com erciales a niv el internacional. E n
el año de 1986, am ericanos y europeos elaboraron un leng uaje
com ún para la transm isión de datos inf orm atiz ados en la adm inis-
tración, el com ercio y el transporte (T E D IF A C T ); esta norm a-
leng uaje perm ite arm oniz ar y estandariz ar los docum entos com er-
ciales. 181
C onsecuencia de estos leng uajes ha sido la desm aterializ ación
de docum entos, pues en realidad se intercam bian m ensajes en
lug ar de docum entos com erciales por escrito; es decir, a partir de
la T E D I, se suprim en los docum entos escritos que podrían serv ir
de prueba en caso de litig io o controv ersia; adem ás, los docum en-
tos de las T E D I se considera que no son dif erentes de los dem ás
docum entos producidos por m edios inf orm áticos; esto es, g ene-
ralm ente se determ ina que no tienen ning ún v alor jurídico en
m ateria probatoria.
L os m edios de prueba que adm iten hoy en día las nuev as
tecnolog ías de la inf orm ación se basan en el peritaje, com o m edio
de búsqueda atribuible al juez , con la consig uiente duda de su
ef ectiv idad si consideram os la probabilidad de que el juez no sea
ex perto en m ateria inf orm ática.
P or otro lado, podem os señalar que, en m ateria probatoria
sobre las nuev as tecnolog ías en la inf orm ación, la leg islación ha
m antenido el principio de la prueba por escrito; es decir, no
reconoce v alor probatorio a los docum entos electrom ag néticos.
A dem ás, debem os partir de la constante supresión que la inf or-
m ática ha hecho del docum ento escrito (papel) y de que ex iste,
opuesto al sistem a leg al de la prueba, la libertad de apreciación
del juez com o característica f undam ental.
L a jurisprudencia en alg unos países m iem bros de la C om unidad
E uropea ha constatado, en el caso de la T E D I, la im posibilidad de
constituir un escrito, y considera los reg istros y docum entos de na-
turalez a inf orm ática com o un principio de prueba por escrito. A

181 C fr . C arrascosa L ópez , V alentín et al ., E l d e r e c h o d e l a p r ue b a y l a info r má tic a ,


M érida, U N E D , C entro R eg ional de E x trem adura, 1991, pp. 17 y ss.
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134 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

pesar de lo anterior, alg unos países les reconocen ig ual v alor


probatorio que los docum entos escritos; otros hacen depender
dicho v alor con base en la conv ención entre las partes, y , en su
m ay oría, se inclinan por perm itir al juez am plia libertad para
decidir sobre su v alor o no.
L as pruebas que pueden deriv ar de una relación jurídica en la
que interv eng a el docum ento electrónico, y que M ig uel Á ng el
D av ara 182 considera que se pueden hacer v aler tanto en su of reci-
m iento com o en su perf eccionam iento, son las sig uientes: los
propios docum entos electrónicos, conf esión, inspección personal
del juez , peritos, testig os y presunciones. R especto a ellas señala:
a) E ntendem os por docum ento electrónico, el soporte o el m edio donde queda
constancia de los datos, del proceso, de los resultados o de las decisiones, de
un sistem a electrónico, inf orm ático o telem ático de cualquier tipo. [D av ara
habla de docum ento inf orm ático en tres aspectos]: 1) los listados en papel
“ printout” ; 2) los que se encuentran en soporte de inf orm ación electrónico
“ input” , y 3) el f orm ado m ediante el intercam bio de m ensajes.
b) P or conf esión de las partes [prueba que se desahog ará], sobre la certez a
y v eracidad de los docum entos g enerados por procedim ientos electrónicos e
inf orm áticos aportados y unidos a los autos.
c) P or prueba pericial [la cual se llev ará a cabo respecto], del docum ento
g enerado por procedim iento electrónico e inf orm ático, sobre su contenido y
autenticidad, que sea de inf luencia en el pleito; desig nando el docum ento
electrónico o la cosa que ha de ser objeto de pericia y señalando en qué
consistirá la pericia y si han de ser uno o tres los peritos que se nom bren para
llev arlo a ef ecto.
C om o prueba de autenticidad de alg ún docum ento o reg istro electrónico
pueden v aler las encriptaciones, codif icaciones, clav es, o tam bién los reg is-
tros internos g enerados por el reloj del sistem a, por r e p o r ts [s ic ] autom áticos,
conf ig uraciones, etcétera; el ex perto en ordenadores, f acilitará la determ ina-
ción del objeto de la pericia y su presentación.
d) P or reconocim iento judicial [que, bajo nuestro sistem a jurídico sería la
inspección judicial, sería en relación] con las instalaciones que han g enerado
el docum ento electrónico o inf orm ático, para determ inar la autenticidad del
m ism o o el proceso de su elaboración, y posibles m anipulaciones
e) P or testig os, es decir personas no inhábiles que por cualquier raz ón,
hay an estado presentes en el proceso electrónico o en la g eneración o
m anipulación del docum ento.
f ) L as pre su nc ion es , tien en el c ará cte r de m e dio s up leto rio de p rue ba.

182 D av ara, M ig uel Á ng el, citado por B arriuso R uiz , C arlos, I nte r a c c ió n d e l d e r e c h o

y l a info r má tic a , pp. 230 y ss.


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D E R E C H O E IN F O R M Á T IC A E N M É X IC O 135

R especto a la prueba presuncional, es im portante señalar que


la recom endación R (81) 20, adoptada por el C om ité de M inistros
del C onsejo de E uropa, durante la 341 reunión de deleg ados de
los m inistros el 11 de diciem bre de 1981 relativ a a la arm oniz ación
de las leg islaciones en m ateria de adm isibilidad de las reproduc-
ciones de docum entos y de reg istros inf orm áticos, recom ienda
salv o prueba en contrario, cuy a carg a la soportará quien los tache
de inex actos o f alsedad, la presunción de v alidez de los docum en-
tos o reg istros inf orm áticos y electrónicos, siem pre que sean una
reproducción y reg istro f iel y com pleto de los docum entos o reg is-
tros orig inales y de su contenido. C on las debidas g arantías
respecto a la f iabilidad del orig en del docum ento, con su contenido
y la seg uridad de su alm acenam iento, para poder com pulsarlos
cuando se necesite. P or lo que si la prueba en contrario, acredi-
ta com pletam ente que el docum ento orig inal del que se deduce,
está m anipulado o no es auténtico, queda desv irtuada la pre-
sunción.
T am bién aconseja la recom endación (R 81), determ inar qué
docum entos deben conserv arse y en qué f orm a: si por m icrog raf ía
o por m edio del ordenador para su ulterior presentación, estable-
ciendo el m odo de com pulsar las copias, reg ular la adm isibilidad y
cotejo de las pruebas realiz adas por procedim ientos inf orm áticos
y ópticos; norm aliz ando y hom olog ando los docum entos inf orm á-
ticos e indicando las transf orm aciones y tratam iento suf rido, a f in
de ev itar m anipulaciones y g arantiz ar su autenticidad y orig inali-
dad, recom endándose la presunción de v alidez de los docum entos
electrónicos entendidos com o reproducción y reg istro f iel de los
docum entos orig inales y de su contenido, que obren en el sistem a
inf orm ático, residentes o no, o en el alm acenam iento interno o
ex terno, estableciendo m edidas de seg uridad adecuadas para ev itar
la m anipulación y alteración de los reg istros. 183
E l uso del docum ento electrónico o electrom ag nético se v a
incorporando cada v ez m ás en nuestro uso cotidiano, por lo que

183 I b id e m , p. 232.
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136 J U A N J O S É R ÍO S E S T A V IL L O

tam bién se em piez a a adm itir com o soporte v álido en soportes


electrónicos e inf orm áticos y a sea m ag nético, óptico o im preso.
E n el caso de M éx ico, alg unas disposiciones leg islativ as y a
em piez an a contem plar estos usos o soportes. E n el apéndice se
recog en estas norm as leg ales.

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A P É N D IC E

L as sig uientes norm as leg ales m ex icanas son alg unas de las
disposiciones leg islativ as que contem plan los usos y soportes
inf orm áticos.

C ódig o de C omercio

A R T ÍC U L O 48. - T ratándose de las copias de las cartas,


teleg ram as y otros docum entos que los com erciantes ex pidan, así
com o de los que reciban que no estén incluidos en el artículo
sig uiente, el archiv o podrá integ rarse con copias obtenidas por
cualquier m edio: m ecánico, f otog ráf ico o electrónico, que perm ita
su reproducción posterior ínteg ra y su consulta o com pulsa en caso
necesario.

C ódig o F inanciero del D istrito F ederal

A R T ÍC U L O 84. - C uando las autoridades f iscales soliciten de


los contribuy entes, responsables solidarios o terceros, inf orm es,
datos o docum entos o pidan la presentación de la contabilidad o
parte de ella, para ejercicio de sus f acultades de com probación,
f uera de una v isita dom iciliaria, se estará a lo sig uiente:
I. L a solicitud se notif icará en el dom icilio f iscal de la persona
a la que v a dirig ida y en su def ecto, tratándose de personas f ísicas,
tam bién podrá notif icarse en su casa habitación o en el lug ar donde
éstas se encuentren. S i al presentarse el notif icador en el lug ar
donde deba de practicarse la dilig encia, no estuv iere la persona a
quien v a dirig ida la solicitud o su representante leg al, se dejará

137
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138 A P É N D IC E

citatorio con la persona que se encuentre en dicho lug ar, para que
el contribuy ente, responsable solidario, tercero o representante
leg al lo esperen a hora determ inada el día sig uiente para recibir
la solicitud; si no se atendiere el citatorio, la solicitud se notif icará
con quien se encuentre en el dom icilio señalado en la m ism a.
II. - E n la solicitud se indicará el lug ar y el plaz o en el cual se
deberán proporcionar los inf orm es o docum entos.
III. - L os inf orm es, libros o docum entos requeridos deberán ser
proporcionados por la persona a quien se dirig ió la solicitud o por
su representante.
IV . C om o consecuencia de la rev isión de inf orm es, datos,
docum entos o contabilidad requeridos a los contribuy entes, res-
ponsables solidarios o terceros, las autoridades f iscales f orm ularán
of icio de observ aciones, en el cual harán constar en f orm a
circunstanciada los hechos u om isiones que se hubieren conocido
y entrañen incum plim iento de las disposiciones f iscales del con-
tribuy ente o responsable solidario. E n el caso de que no ex istan
observ aciones, las autoridades f iscales dentro del plaz o a que se
ref iere la f racción V II del artículo anterior, f orm ularán of icio en
el que se dé a conocer al contribuy ente el resultado de la rev isión.
V . - E l of icio de observ aciones a que se ref iere la f racción I de
este artículo. E l contribuy ente contará con un plaz o de quince días
contados a partir del sig uiente al en que se notif icó el of icio de
observ aciones, para presentar los docum entos, libros o reg istros
que desv irtúen los hechos u om isiones asentados en el m ism o.
V I. - L a resolución que determ ine las contribuciones om itidas
se notif icará en el lug ar señalado en la f racción I de este artículo.
V II. - L os inf orm es, datos, docum entos o la presentación de la
contabilidad o parte de ella, requeridos por la autoridad, en v isita
dom iciliaria o f uera de ella, deberán presentarse dentro de los
sig uientes plaz os:
a) L os libros o reg istros que f orm an parte de la contabilidad
solicitados en el curso de la v isita, deberán presentarse de inm e-
diato, así com o los diag ram as y el diseño del sistem a de reg istro
electrónico, en su caso.
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A P É N D IC E 139

b) S eis días contados a partir del sig uiente al en que se notif icó
la solicitud respectiv a, cuando se trate de docum entos que deba
tener en su poder el contribuy ente conf orm e a la leg islación
aplicable y le sean solicitados durante el desarrollo de la v isita
dom iciliaria.
c) D iez días, contados a partir del sig uiente al en que se notif icó
la solicitud, en los dem ás casos.
L as autoridades f iscales podrán am pliar hasta en diez días m ás
los plaz os antes señalados, cuando se trate de inf orm es cuy o
contenido sea dif ícil de proporcionar o de obtener.
A R T ÍC U L O 459. - L as dependencias, órg anos desconcentra-
dos, entidades y C onsejos de C iudadanos que utilicen sistem as de
reg istro electrónico de contabilidad deberán obtener de la S e-
cretaría la autoriz ación por escrito para la utiliz ación de sus
libros principales de contabilidad, sujetándose a las sig uientes
reg las:
I. C om unicarán por escrito, dentro de los treinta días sig uientes
a la f echa en que se adopte el reg istro electrónico, las caracterís-
ticas y especif icaciones del sistem a, señalando entre otros, m arca
del equipo, capacidad y características de las m áquinas, leng uajes
que utilicen, descripción de los prog ram as a em plear y balanz a
de comprobación de saldos a la f echa en que se adopte este tipo de
reg istro;
II. L os cam bios al sistem a anterior deberán com unicarse por
escrito dentro de los treinta días sig uientes a la f echa en que
ocurran, indicando la balanz a de com probación de saldos a la
f echa del cam bio;
III. L as hojas sueltas de los libros diario, may or, y de inv entarios
y balances se utilizarán sin que sea necesario preimprimirlas, pree-
num erarlas o autoriz arlas prev iam ente, siem pre que conteng an el
nom bre y dom icilio de la dependencia, órg ano desconcentrado o
entidad y que las m áquinas respectiv as im prim an sim ultáneam ente
el f olio consecutiv o, y
IV . L os libros diario, m ay or e inv entarios y balances, deberán
presentarse debidam ente encuadernados y f oliados dentro de los
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140 A P É N D IC E

nov enta días posteriores a la f echa de cierre del ejercicio para su


autoriz ación respectiv a.
A R T ÍC U L O 489. - L as dependencias, órg anos desconcentrados
y entidades que llev en a cabo el reg istro de sus operaciones
f inancieras y presupuestales en sistem as de procesam iento elec-
trónico de datos, deberán sum inistrar la inf orm ación requerida
por la S ecretaría para la elaboración de la cuenta pública, en la
f orm a y m edios por ella señalados.

C ódig o F iscal de la F ederación

A rtículo 45. - L os v isitados, sus representantes o la persona con


quien se entienda la v isita en el dom icilio f iscal, están oblig ados
a perm itir a los v isitadores desig nados por las autoridades f iscales
el acceso al lug ar o lug ares objeto de la m ism a, así com o m antener
a su disposición la contabilidad y dem ás papeles que acrediten el
cum plim iento de las disposiciones f iscales de los que los v isitado-
res podrán sacar copias para que prev io cotejo con sus orig inales
se certif iquen por éstos y sean anex ados a las actas f inales o
parciales que lev anten con m otiv o de la v isita. T am bién deberán
perm itir la v erif icación de bienes y m ercancías, así com o de los
docum entos, discos, cintas o cualquier otro m edio procesable de
alm acenam iento de datos que teng a el contribuy ente en los lug ares
v isitados.
C uando los v isitados llev en su contabilidad o parte de ella con
el sistem a de reg istro electrónico, o m icrof ilm en o g raben en
discos ópticos o en cualquier otro m edio que autorice la S ecretaría
de H acienda y C rédito P úblico, m ediante reg las de carácter
g eneral, deberán poner a disposición de los v isitadores el equipo
de cóm puto y sus operadores, para que los aux ilien en el desarro-
llo de la v isita.
C uando se dé alg uno de los supuestos que a continuación se
enum eran, los v isitadores podrán obtener copias de la contabilidad
y dem ás papeles relacionados con el cum plim iento de las dispo-
siciones f iscales, para que, prev io cotejo con los orig inales, se
certif iquen por los v isitadores:
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A P É N D IC E 141

I. E l v isitado, su representante o quien se encuentre en el lug ar


de la v isita se nieg ue a recibir la orden.
II. E x istan sistem as de contabilidad, reg istros o libros sociales,
que no estén sellados, cuando deban estarlo conf orm e a las
disposiciones f iscales.
III. E x istan dos o m ás sistem as de contabilidad con distinto
contenido, sin que se puedan conciliar con los datos que requieren
los av isos o declaraciones presentados.
IV . S e llev en dos o m ás libros sociales sim ilares con distinto
contenido.
V . N o se hay an presentado todas las declaraciones periódicas
a que oblig an las disposiciones f iscales, por el período al que se
ref iere la v isita.
V I. L os datos anotados en la contabilidad no coincidan o no se
puedan conciliar con los asentados en las declaraciones o av isos
presentados o cuando los docum entos que am paren los actos o
activ idades del v isitado no aparez can asentados en dicha contabi-
lidad, dentro del plaz o que señalen las disposiciones f iscales o
cuando sean f alsos o am paren operaciones inex istentes.
V II. S e desprendan, alteren o destruy an parcial o totalm ente,
sin autoriz ación leg al, los sellos o m arcas of iciales colocados por
los v isitadores o se im pida por m edio de cualquier m aniobra que
se log re el propósito para el que f ueron colocados.
V III. C uando el v isitado sea em plaz ado a huelg a o suspensión
de labores, en cuy o caso la contabilidad sólo podrá recogerse den-
tro de las cuarenta y ocho horas anteriores a la f echa señalada para
el inicio de la huelg a o suspensión de labores.
IX . S i el v isitado, su representante o la persona con quien se en-
tienda la v isita se niega a perm itir a los v isitadores el acceso a los
lugares donde se realiza la v isita; así como a mantener a su disposición
la contabilidad, correspondencia o contenido de cajas de v alores.
E n los supuestos a que se ref ieren las f racciones anteriores, se
entenderá que la contabilidad incluy e, entre otros, los papeles,
discos y cintas, así com o cualquier otro m edio procesable de
alm acenam iento de datos.
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142 A P É N D IC E

E n el caso de que los v isitadores obteng an copias certif icadas


de la contabilidad por encontrarse el v isitado en cualquiera de los
supuestos prev istos por el tercer párraf o de este artículo, deberán
lev antar acta parcial al respecto, la cual deberá reunir los requi-
sitos que establece el artículo 46 de este C ódig o, con la que podrá
term inar la v isita dom iciliaria en el dom icilio o establecim ientos
del v isitado, pudiéndose continuar el ejercicio de las f acultades de
com probación en el dom icilio del v isitado o en las of icinas de las
autoridades fiscales, donde se lev antara el acta f inal, con las f or-
m alidades a que se ref iere el citado artículo.
L o dispuesto en el párraf o anterior no es aplicable cuando los
v isitadores obteng an copias de sólo parte de la contabilidad. E n
este caso, se lev antará el acta parcial señalando los docum entos
de los que se obtuv ieron copias, pudiéndose continuar la v isita en
el dom icilio o establecim ientos del v isitado. E n ning ún caso las
autoridades f iscales podrán recog er la contabilidad del v isitado.
A rtículo 53. - E n el caso de que con m otiv o de sus f acultades
de com probación, las autoridades f iscales soliciten estos, inf orm es
o docum entos del contribuy ente responsable solidario o tercero,
se estará a lo sig uiente:
I. S e tendrán los sig uientes plaz os para su presentación:
a) L os libros y reg istros que f orm en parte de su contabilidad,
solicitados en el curso de una v isita, deberán presentarse de in-
m ediato, así com o los diagram as y el diseño del sistema de reg istro
electrónico, en su caso.
b) S eis días contados a partir del sig uiente a aquél en que se le
notif icó la solicitud respectiv a, cuando los docum entos sean de los
que deba tener en su poder el contribuy ente y se los soliciten
durante el desarrollo de una v isita.
c) Q uince días contados a partir del sig uiente a aquel en que se
le notif icó la solicitud respectiv a, en los dem ás casos.
L os plaz os a que se ref iere este inciso, se podrán am pliar por
las autoridades f iscales por diez días m ás, cuando se trate de
inf orm es cuy o contenido sea dif ícil de proporcionar o de dif ícil
obtención.
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A P É N D IC E 143

II. (S e derog a).

L ey A duanera

A R T ÍC U L O 38. E l despacho de las m ercancías deberá ef ec-


tuarse m ediante el em pleo de un sistem a electrónico con g rabación
sim ultánea en m edios m ag néticos en los térm inos que la S ecretaría
establez ca m ediante reg las. L as operaciones g rabadas en los
m edios m ag néticos en los que aparez ca la clav e electrónica
conf idencial correspondiente al ag ente o apoderado aduanal y el
códig o de v alidación g enerado por la aduana, se considerará sin
que se adm ita prueba en contrario que f ueron ef ectuados por el
ag ente o apoderado aduanal al que corresponda dicha clav e.
E l em pleo de la clav e electrónica conf idencial que corresponda
a cada uno de los ag entes y apoderados aduanales equiv aldrá a la
f irm a autóg raf a de éstos para todos los ef ectos leg ales.
A R T ÍC U L O 184. C om eten las inf racciones relacionadas con
las oblig aciones de presentar docum entación y declaraciones,
quienes:
I. - O m itan presentar a las autoridades aduaneras, o lo hag an en
f orm a ex tem poránea, los docum entos que am paren las m ercancías
que im porten o ex porten, que transporten o que alm acenen; los
pedim entos, copias de las constancias de ex portación, declaracio-
nes, m anif iestos o g uías de carg a, av isos, relaciones de m ercan-
cías, equipaje y pasajeros, así com o el docum ento en que conste
la g arantía a que se ref iere el artículo 36, f racción I, inciso e) de
esta L ey en los casos en que la ley im pong a tales oblig aciones.
II. - O m itan presentar los docum entos o inf orm es requeridos
por las autoridades aduaneras dentro del plaz o señalado en el
requerim iento o por esta L ey ;
III. - P resenten los docum entos a que se ref ieren las dos
f racciones anteriores, con datos inex actos o f alsos o, en su caso,
om itiendo alg ún dato siem pre que alteren la inf orm ación estadís-
tica y no im pliquen la com isión de otra inf racción prev ista en esta
L ey .
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144 A P É N D IC E

IV . - O m itan presentar o lo hag an ex tem poráneam ente, los


docum entos que com prueben el cum plim iento de las oblig aciones
en m ateria de reg ulaciones y restricciones no arancelarias, cuando
hay an obtenido dichos docum entos antes de la presentación del
pedim ento.
V . - P resenten a las autoridades aduaneras la inf orm ación
estadística de los pedim entos que f orm ulen, g rabada en un m edio
m ag nético, con inf orm ación inex acta, incom pleta o f alsa.
V I. - T ransm itan en el sistem a electrónico o consig nen en el
códig o de barras im preso en el pedim ento o en cualquier otro
m edio de control que autorice la S ecretaría, inf orm ación distinta
a la declarada en dicho docum ento. L a f alta de alg ún dato en la
im presión del códig o de barras no se considerará com o inf orm a-
ción distinta, siem pre que la inf orm ación transm itida al sistem a
de cóm puto de la aduana sea ig ual a la consig nada en el pedim ento.
V II. - O m itan im prim ir en el pedim ento el códig o de barras.
V III. - O m itan declarar en la aduana de entrada al país, que
llev an consig o cantidades en ef ectiv o o en cheques, o una com bi-
nación de am bas, superiores al equiv alente en la m oneda o
m onedas de que se trate a diez m il dolares de los E stados U nidos
de A m érica.
IX . - O m itan entreg ar la lista de pasajeros a que se ref iere el
prim er párraf o del artículo 70 de esta L ey .
X . - O m itan dar el av iso a que se ref iere el seg undo párraf o del
artículo 70 de esta L ey .

L ey de C omercio E xterior

A R T ÍC U L O 84. - L as notif icaciones a que se ref iere esta L ey


se harán a la parte interesada o a su representate en su dom icilio
de m anera personal, a trav és de correo certif icado con acuse de
recibo o por cualquier otro m edio directo, com o el de m ensajería
especializ ada, o electrónico. L as notif icaciones surtirán sus ef ec-
tos el día hábil sig uiente a aquél en que f ueren hechas. E l
reg lam ento establecerá la f orm a y térm inos en que se realiz arán
las notif icaciones.
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A P É N D IC E 145

L ey del Impuesto sobre la R enta

A rtículo 58. - L os contribuy entes que obteng an ing resos de los


señalados en este T ítulo, adem ás de las oblig aciones establecidas
en otros artículos de esta L ey , tendrán las sig uientes:
I. - L lev ar la contabilidad de conf orm idad con el C ódig o F iscal
de la F ederación, su R eg lam ento y el R eg lam ento de esta L ey y
ef ectuar los reg istros en la m ism a. C uando se realicen operaciones
en m oneda ex tranjera, deberán reg istrarse al tipo de cam bio
aplicable en la f echa en que se concierten.
II. - E x pedir com probantes por las activ idades que realicen y
conserv ar una copia de los m ism os a disposición de la S ecretaría
de H acienda y C rédito P úblico.
III. - E x pedir constancias en las que asienten el m onto de los
pag os ef ectuados que constituy an ing resos de f uente de riquez a
ubicada en M éx ico de acuerdo con lo prev isto por el T ítulo V de
esta L ey o de los pag os ef ectuados a los establecim ientos en el
ex tranjero de instituciones de crédito del país, en los térm inos
del artículo 52-B de la m ism a y , en su caso, el im puesto retenido
al residente en el ex tranjero o a las citadas instituciones de crédito.
IV . - L lev ar un reg istro específ ico de las inv ersiones por las que
se tom ó la deducción inm ediata en los térm inos del artículo 51 de
esta L ey , describiendo en el m ism o el tipo de bien de que se trate,
el porciento que para ef ectos de la deducción le correspondió
conf orm e al citado artículo 51, el ejercicio en el que se aplicó
la deducción, la f echa en la que el bien se dé de baja en los activ os
del contribuy ente, y anotando los datos de la docum entación
com probatoria que la respalde.
L a descripción en el reg istro de las inv ersiones a que se ref iere
el párrafo anterior, se deberá ef ectuar a m ás tardar el día en que el
contribuy ente presente o deba presentar su declaración del ejerci-
cio en el que ef ectúe la deducción inm ediata de dicha inv ersión,
salv o en el caso en que el bien se dé de baja.
E l contribuy ente deberá m antener el reg istro de los bienes por
los que se optó por la deducción inm ediata a que se ref iere esta
f racción, durante todo el plaz o de tenencia de los m ism os.
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146 A P É N D IC E

V . - P resentar en el m es de f ebrero de cada año ante las of icinas


autoriz adas, declaración en la que proporcionen la inf orm ación
de las operaciones ef ectuadas en el año de calendario anterior, a
trav és de f ideicom isos por los que se realicen activ idades em pre-
sariales y de asociaciones en participación, en los que interv eng an.
V I. - (S e derog a).
V II. - F orm ular un estado de posición f inanciera y lev antar
inv entario de ex istencias a la f echa en que term ine el ejercicio, de
acuerdo con las disposiciones reg lam entarias respectiv as.
V III. - P resentar declaración en la que se determ ine el resultado
f iscal del ejercicio y el m onto del im puesto de éste, ante las of icinas
autoriz adas dentro de los tres m eses sig uientes a la f echa en que
term ine dicho ejercicio. E n dicha declaración tam bién se determ i-
narán la utilidad f iscal y el m onto que corresponda a la participa-
ción de los trabajadores en las utilidades de la em presa.
(S e derog ó el seg undo párraf o).
IX . - P resentar en los m eses de enero y julio de cada año ante
las of icinas autoriz adas una declaración en la que proporcionen la
inf orm ación sig uiente:
a) E l saldo insoluto al 31 de diciem bre del año anterior o al 30
de junio del año de que se trate, respectiv am ente, de los préstam os
que le hay an sido otorg ados o g arantiz ados por residentes en el
ex tranjero; y
b) E l tipo de f inanciam iento, nom bre del benef iciario ef ectiv o
de los intereses, tipo de m oneda, la tasa de interés aplicable y las
f echas de ex ig ibilidad del principal y accesorios, de cada una de
las operaciones de f inanciam iento a que se ref iere el inciso
anterior.
X . - P resentar en el m es de f ebrero de cada año ante las of icinas
autoriz adas, declaración en la que proporcionen inf orm ación de
las operaciones ef ectuadas en el año de calendario anterior con
los cincuenta principales prov eedores, y con los clientes con los
que hubieran realiz ado operaciones cuy o m onto sea superior a la
cantidad de $ 50, 000 00. C uando en este últim o caso, la inf orm a-
ción com prenda m enos de cincuenta clientes, se deberá propor-
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A P É N D IC E 147

cionar la que corresponda a los cincuenta principales clientes.


D eberán proporcionar, adem ás, en su caso, inf orm ación de las
personas a las que en el m ism o año de calendario les hubieren
ef ectuado retenciones de im puesto sobre la renta, así com o de los
residentes en el ex tranjero a los que les hay an ef ectuado pag os de
acuerdo con lo prev isto en el T ítulo V de esta L ey . T am bién
deberán proporcionar la inform ación de las personas a las que en el
año de calendario inm ediato anterior les hay an ef ectuado pag os
en los térm inos de los artículos 77, f racción X X X y 141-C de esta
L ey . A sim ism o, deberán proporcionar en los m eses de julio de
cada año y enero del sig uiente, inf orm ación de las personas a las
que les hubieran otorg ado donativ os en el sem estre inm ediato
anterior.
C uando el contribuy ente llev e su contabilidad m ediante el
sistem a de reg istro electrónico, la inf orm ación a que se ref iere
esta f racción deberá proporcionarse en dispositiv os m ag néticos
procesados en los térm inos que señale la S ecretaría de H acienda
y C rédito P úblico, m ediante disposiciones de carácter g eneral.
D ichos dispositiv os serán dev ueltos al contribuy ente por las
autoridades f iscales dentro de los seis m eses sig uientes a su
presentación. T ratándose de contribuy entes que llev en su conta-
bilidad m ediante sistem a m anual o m ecaniz ado o cuando su equipo
de cóm puto no pueda procesar los dispositiv os en los térm inos
señalados por la m encionada S ecretaría, la inf orm ación deberá
proporcionarse en las f orm as que al ef ecto apruebe dicha depen-
dencia.
E n los casos en que por lo m enos 150 de los trabajadores del
contribuy ente le hay an prestado sus serv icios en cada uno de los
m eses del ejercicio inm ediato anterior, la inf orm ación a que se
ref iere esta f racción deberá proporcionarse en los dispositiv os
m ag néticos a que se ref iere el párraf o anterior.
T ratándose de las declaraciones a que se ref iere la f racción
IX de este artículo, así com o de las m encionadas en los artícu-
los 83, f racción V , 86, penúltim o párraf o, 92, quinto párraf o y
123, f racción III, de esta L ey , la inf orm ación deberá propor-
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148 A P É N D IC E

cionarse en los térm inos del seg undo y tercer párraf os de esta
f racción.
X I. - L lev ar un reg istro de las operaciones que ef ectúen con
títulos v alor em itidos en serie.
X II. - R ecaudar el im puesto que corresponda a los ing resos que
obteng an las personas f ísicas a que se ref iere el C apítulo V I del
T ítulo IV de esta L ey , que opten por pag arlo m ediante dicho
procedim iento. E l im puesto deberá enterarse, en su caso, conjun-
tam ente con las retenciones señaladas en el artículo 80 de esta
L ey .
L as personas que ef ectúen la recaudación del im puesto en los
térm inos de esta f racción deberán presentar declaración ante las
of icinas autoriz adas en el m es de f ebrero de cada año proporcio-
nando la inf orm ación correspondiente a las personas de las que
hubieran recaudado im puesto en el ejercicio inm ediato anterior.
D icha declaración deberá proporcionarse en los térm inos del
seg undo párraf o de la f racción X de este artículo.
X III. - P resentar en el m es de f ebrero de cada año, ante las
of icinas autoriz adas, declaración inf orm ativ a sobre las inv ersiones
que hay an realiz ado o m anteng an en el ejercicio inm ediato anterior
en jurisdicciones de baja im posición f iscal, o en sociedades o
entidades residentes o ubicadas en dichas jurisdicciones, que
corresponda al ejercicio inm ediato anterior, acom pañando los
estados de cuenta por depósitos, inv ersiones, ahorros o cualquier
otro, o en su caso, la docum entación que mediante reglas de carác-
ter g eneral establez ca la S ecretaría de H acienda y C rédito P úblico.
X IV . - O btener y conserv ar la docum entación com probatoria,
tratándose de contribuy entes que celebren operaciones con partes
relacionadas residentes en el ex tranjero, con la que dem uestren
que el m onto de sus ing resos y deducciones se ef ectuaron de
acuerdo a los precios o m ontos de contraprestaciones que hubieran
utiliz ado partes independientes en operaciones com parables, la
cual deberá contener los sig uientes datos:
a) E l nom bre, denom inación o raz ón social, dom icilio y
residencia f iscal, de las personas relacionadas con las que se
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A P É N D IC E 149

celebren operaciones, así com o la docum entación que dem uestre


la participación directa e indirecta entre las partes relacionadas;
b) Inf orm ación relativ a a las f unciones o activ idades, activ os
utiliz ados y riesg os asum idos por el contribuy ente;
c) Inf orm ación y docum entación sobre las principales opera-
ciones con partes relacionadas y sus m ontos;
d) E l m étodo aplicado conf orm e al artículo 65 de esta L ey ,
incluy endo la inf orm ación y la docum entación sobre operaciones
o em presas com parables.
L os contribuy entes que realicen pag os prov isionales trim estra-
les, de conf orm idad con el párraf o seg undo de la f racción III del
artículo 12 de esta L ey no estarán oblig ados a cum plir con la
oblig ación establecida en esta f racción, ex cepto aquéllos que se
encuentren en el supuesto a que se ref iere el últim o párraf o del
artículo 64-A de esta L ey .
E l ejercicio de las f acultades de com probación respecto a la
oblig ación prev ista en esta f racción solam ente se podrá realiz ar
por lo que hace a ejercicios term inados.
A rtículo 72. - L as personas m orales a que se ref iere este T ítulo,
adem ás de las oblig aciones establecidas en otros artículos de esta
L ey , tendrán las sig uientes:
I. - L lev ar sistem as contables de conf orm idad con el C ódig o
F iscal de la F ederación, su R eg lam ento y el R eg lam ento de esta
L ey y ef ectuar reg istros en los m ism os.
II. - E x pedir com probantes que acrediten las enajenaciones que
ef ectúen, los serv icios que presten o el otorg am iento del uso o
g oce tem poral de bienes y conserv ar una copia de los m ism os a
disposición de la S ecretaría de H acienda y C rédito P úblico, los
que deberán reunir los requisitos que f ijen las disposiciones
f iscales respectiv as.
III. - P resentar en las of icinas autoriz adas en el m es de m arz o
de cada año, declaración en la que se determ ine el rem anente
distribuible, y la proporción que de este concepto corresponda a
cada integ rante. C on esta declaración, en su caso, se pag ará el
im puesto a que se ref iere el artículo 153 de esta L ey .
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150 A P É N D IC E

A sim ism o, deberán presentar en el m es de f ebrero de cada año


ante las of icinas autoriz adas, declaración en la que proporcionen
inf orm ación de las personas a las que les hubieran ef ectuado
retenciones de im puesto sobre la renta en el m ism o año de
calendario anterior, así com o de los residentes en el ex tranjero a
los que les hay an ef ectuado pag os de acuerdo con lo prev isto en
el T ítulo V de esta L ey . T am bién deberán proporcionar la
inf orm ación de las personas a las que en el año de calendario
inm ediato anterior les hay an ef ectuado pag os en los térm inos de
los artículos 77, f racción X X X y 141-C de esta L ey . D eberán
proporcionar adem ás, inf orm ación de las personas a las que les
hubieran otorg ado donativ os, en el sem estre de que se trate,
durante los m eses de julio del año al que correspondan y enero
del sig uiente.
C uando la persona m oral de que se trate llev e su contabilidad
m ediante el sistem a de reg istro electrónico, la inf orm ación a que
se ref iere el párraf o anterior deberá proporcionarse en dispositiv os
m ag néticos procesados en los térm inos que señale la S ecretaría de
H acienda y C rédito P úblico m ediante disposiciones de carácter
g eneral. D ichos dispositiv os serán dev ueltos al contribuy ente por
las autoridades f iscales dentro de los seis m eses sig uientes a su
presentación. T ratándose de las personas m orales a que se ref iere
este T ítulo, que llev en su contabilidad m ediante sistem a m anual
o m ecaniz ado o cuando su equipo de cóm puto no pueda procesar
los dispositiv os en los térm inos señalados por la m encionada
S ecretaría, la inf orm ación deberá proporcionarse en las f orm as
que al ef ecto apruebe dicha dependencia.
T ratándose de las declaraciones a que se ref ieren los A rtículos
83 f racción V , 86 penúltim o párraf o, y 92 quinto párraf o de esta
L ey , la inf orm ación sobre las retenciones ef ectuadas y las personas
a las cuales las hicieron, deberá proporcionarse tam bién en
dispositiv os m ag néticos procesados en los térm inos del párraf o
anterior.
IV . - P roporcionar a sus integ rantes constancia en la que se
señale el m onto del rem anente distribuible, en su caso. L a
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A P É N D IC E 151

constancia deberá proporcionarse a m ás tardar en el m es de


f ebrero del sig uiente año.
V . - E x pedir las constancias y proporcionar la inf orm ación a
que se ref ieren en las f racciones III y IX del artículo 58 de esta
L ey , retener y enterar el im puesto a carg o de terceros y ex ig ir la
docum entación que reúna los requisitos f iscales, cuando hag an
pag os a terceros y estén oblig ados a ello en los térm inos de esta
L ey . A sim ism o, deberán cum plir con las oblig aciones a que se
ref iere el artículo 83 cuando hag an pag os que a la v ez sean ing resos
en los térm inos del C apítulo I del T ítulo IV de esta L ey .
V I. - R ecaudar el im puesto que corresponda a los ing resos que
obteng an las personas f ísicas a que se ref iere el capítulo V I del
T ítulo IV de esta L ey , que opten por pag arlo m ediante dicho
procedim iento. E l im puesto deberá enterarse, en su caso, conjun-
tam ente con las retenciones señaladas en el artículo 80 de esta
L ey .
V II. - P resentar en el m es de f ebrero de cada año, ante las
of icinas autoriz adas, declaración inf orm ativ a sobre las inv ersiones
que hay an realiz ado o m anteng an en el ejercicio inm ediato ante-
rior, en jurisdicciones de baja im posición f iscal, o en sociedades
o entidades residentes o ubicadas en dichas jurisdicciones, que
corresponda al ejercicio inm ediato anterior, acom pañando los
estados de cuenta de depósito, inv ersión, ahorro o cualquier otro,
o en su caso, la docum entación que m ediante reg las de carácter
g eneral establez ca la S ecretaría de H acienda y C rédito P úblico.
L as personas que ef ectúen la recaudación del im puesto en los
térm inos de esta f racción deberán presentar declaración ante las
of icinas autoriz adas en el m es de f ebrero de cada año, proporcio-
nando la inf orm ación correspondiente a las personas de las que
hubieran recaudado im puesto en el ejercicio inm ediato anterior.
D icha declaración deberá proporcionarse en los térm inos del
tercer párraf o de la f racción III de este artículo.
Q uedan relev adas de cum plir con las oblig aciones establecidas
en las f racciones I y II de este artículo, los sindicatos obreros y
los org anism os que los ag rupen; ex cepto por aquellas activ idades
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152 A P É N D IC E

que de realiz arse por otra persona quedarían com prendidas en el


artículo 16 del C ódig o F iscal de la F ederación. A sim ism o quedan
relev adas de cum plir con las oblig aciones a que se ref ieren las
f racciones III y IV de este artículo las personas señaladas en el
artículo 70 de esta L ey que no determ inen rem anente distribuible.
T ratándose de las personas a que se ref ieren las f racciones V a
X V II del citado artículo, así com o las sociedades de inv ersión a
que se ref iere este T ítulo, presentarán declaración anual en la que
inf orm arán a la S ecretaría de H acienda y C rédito P úblico de los
ing resos obtenidos y de las erog aciones ef ectuadas. D icha decla-
ración deberá presentarse a m ás tardar en el m es de m arz o de
cada año.
C uando se disuelv a una persona m oral de las com prendidas en
este T ítulo, las oblig aciones a que se ref ieren las f racciones III y
IV y el antepenúltim o párraf o de este artículo, se deberán cum plir
dentro de los tres m eses sig uientes a la disolución.
A rtículo 112. - L os contribuy entes que obteng an ing resos de los
señalados en este C apítulo, adem ás de ef ectuar los pag os de este
im puesto, tendrán las sig uientes oblig aciones:
I. - S olicitar su inscripción en el reg istro f ederal de contribu-
y entes.
II. - L lev ar la contabilidad de conf orm idad con el C ódig o
F iscal de la F ederación, su reg lam ento y el reg lam ento de esta
L ey .
L os contribuy entes residentes en el país que teng an estableci-
m ientos en el ex tranjero, para los ef ectos del cum plim iento de las
oblig aciones a que se ref iere esta f racción y la III y V I de este
artículo, respecto de dichos establecim ientos, podrán hacerlo de
acuerdo con lo prev isto en el artículo 59 de esta L ey .
III. - E x pedir com probantes que acrediten los ing resos por
activ idades em presariales.
IV . - L lev ar un reg istro específ ico de las inv ersiones por las que
se tom ó la deducción inm ediata en los térm inos del artículo 51 de
esta L ey , conf orm e a lo dispuesto en la f racción IV del artículo
58 de la citada L ey .
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A P É N D IC E 153

E l contribuy ente deberá m antener el reg istro de los bienes por


los que se optó por la deducción inm ediata a que se ref iere esta
f racción, durante todo el plaz o de tenencia de los m ism os.
V . - L lev ar un reg istro de las operaciones que ef ectúen con
títulos v alor em itidos en serie.
V I. - C onserv ar la contabilidad y los com probantes de los
asientos respectiv os y los com probantes de haber cum plido con
las oblig aciones f iscales, de conf orm idad con lo prev isto en el
C ódig o F iscal de la F ederación.
V II. - F orm ular un estado de posición f inanciera y lev antar
inv entario de ex istencias al 31 de diciem bre de cada año, de
acuerdo con las disposiciones reg lam entarias respectiv as.
C uando el contribuy ente inicie o deje de realiz ar activ idades
em presariales deberá f orm ular estado de posición f inanciera ref e-
rido a cada uno de los m om entos m encionados.
V III. - E n la declaración anual que se presente determ inarán la
utilidad f iscal y el m onto que corresponda a la participación de
los trabajadores en las utilidades de la em presa.
A sim ism o, en el m es de f ebrero de cada año deberán presentar
en las of icinas autoriz adas, declaración en la que proporcionen
inf orm ación de las operaciones ef ectuadas en el año de calendario
anterior con los cincuenta principales prov eedores, y con los
clientes con los que hubieran realiz ado operaciones cuy o m onto
sea superior a la cantidad de $ 50, 000. 00. C uando en este últim o
caso, la inf orm ación com prenda m enos de cincuenta clientes, se
deberá proporcionar la que corresponda a los cincuenta principales
clientes. D eberán proporcionar, adem ás, en su caso, inf orm ación
de las personas a las que en el m ism o año de calendario les
hubieren ef ectuado retenciones de im puesto sobre la renta, así
com o de los residentes en el ex tranjero a los que les hay an
ef ectuado pag os de acuerdo con lo prev isto en el T ítulo V de esta
L ey . T am bién deberán proporcionar la inf orm ación de las perso-
nas a las que en el año de calendario inm ediato anterior les hay an
ef ectuado pag os en los térm inos de los artículos 77, f racción X X X
y 141-C de esta L ey . A sim ism o, deberán proporcionar en los
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154 A P É N D IC E

m eses de julio de cada año y enero del sig uiente, inf orm ación de
las personas a las que les hubieran otorg ado donativ os en el
sem estre inm ediato anterior.
C uando el contribuy ente llev e su contabilidad m ediante el
sistem a de reg istro electrónico, la inf orm ación a que se ref iere
el párraf o anterior deberá proporcionarse en dispositiv os m ag né-
ticos procesados en los térm inos que señale la S ecretaría de
H acienda y C rédito P úblico m ediante disposiciones de carácter
g eneral. D ichos dispositiv os serán dev ueltos al contribuy ente por
las autoridades f iscales dentro de los seis m eses sig uientes a su
presentación. T ratándose de contribuy entes que llev en su conta-
bilidad m ediante sistem as m anual o m ecaniz ado o cuando su
equipo de cóm puto no pueda procesar los dispositiv os en los
térm inos señalados por la m encionada S ecretaría, la inf orm ación
deberá proporcionarse en las f orm as que al respecto apruebe
dicha dependencia.
E n los casos en que por lo m enos 150 de los trabajadores del
contribuy ente le hay an prestado sus serv icios en cada uno de los
m eses del ejercicio inm ediato anterior, la inf orm ación a que se
ref iere esta f racción deberá proporcionarse en los dispositiv os
m ag néticos a que se ref iere el párraf o anterior.
T ratándose de las declaraciones a que se ref iere la f racción IX
de este artículo y el artículo 83 f racción V de esta L ey , la
inf orm ación deberá proporcionarse tam bién en los térm inos del
tercer y cuarto párraf os de esta f racción.
IX . - P resentar en los m eses de enero y julio de cada año ante
las of icinas autoriz adas una declaración en la que proporcionen la
inf orm ación sig uiente:
a). - E l saldo insoluto al 31 de diciem bre del año anterior o al
30 de junio del año de que se trate, respectiv am ente, de los
préstam os que le hay an sido otorg ados o g arantiz ados por resi-
dentes en el ex tranjero; y
b). - E l tipo de f inanciam iento, nom bre del benef iciario ef ectiv o
de los intereses, tipo de m oneda, la tasa de interés aplicable y las
f echas de ex ig ibilidad del principal y accesorios, de cada una de
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A P É N D IC E 155

las operaciones de f inanciam iento a que se ref iere el inciso


anterior.
X . - R ecaudar el im puesto que corresponda a los ing resos que
obtengan las personas f ísicas a que se refiere este capítulo, que opten
por pag arlo m ediante dicho procedim iento. E l im puesto deberá
enterarse en su caso conjuntamente con las retenciones señaladas en
el artículo 80 de esta L ey .
L as personas que ef ectúen la recaudación del im puesto en los
térm inos de esta f racción deberán presentar declaración ante las
of icinas autoriz adas en el m es de f ebrero de cada año, proporcio-
nando la inf orm ación correspondiente a las personas de las que
hubieran recaudado im puesto en el ejercicio inm ediato anterior.
D icha declaración deberá proporcionarse en los térm inos del
seg undo párraf o de la f racción V III de este artículo.
X I. - E x pedir constancias en las que asienten el m onto de los
pag os ef ectuados que constituy an ing resos de f uente de riquez a
ubicada en M éx ico de acuerdo con lo prev isto por el T ítulo V de
esta L ey o de los pag os ef ectuados a los establecim ientos en el
ex tranjero de instituciones de crédito del país, en los térm inos
del artículo 52-B de la m ism a y , en su caso, el im puesto retenido
al residente en el ex tranjero o a las citadas instituciones de crédito.
X II. - O btener y conserv ar la docum entación a que se ref iere el
artículo 58 f racción X IV de esta L ey . L o prev isto en esta f racción
no se aplicará tratándose de contribuy entes que realicen pag os
prov isionales trim estrales de conf orm idad con el últim o párraf o
del artículo 111 de la m ism a, ex cepto aquellos que se encuentren
en el supuesto a que se ref iere el últim o párraf o del artículo 64-A
de esta L ey . E l ejercicio de las f acultades de com probación
respecto de esta oblig ación solam ente se podrá realiz ar por lo que
hace a ejercicios term inados.
X III. - P resentar en el m es de f ebrero de cada año ante las of i-
cinas autorizadas, declaración en la que proporcionen la inf orm ación
de las operaciones ef ectuadas en el año de calendario anterior, a
trav és de f ideicom isos por los que se realicen activ idades em pre-
sariales y de asociaciones en participación, en los que interv eng an.
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156 A P É N D IC E

A rtículo 119-I. - L os contribuy entes sujetos a este rég im en,


adem ás de las oblig aciones establecidas en otros artículos de esta
L ey , tendrán las sig uientes:
I. - P resentar av iso dentro de los quince días sig uientes al inicio
del ejercicio en el que com iencen a pag ar el im puesto conf orm e
a esta S ección, debiendo acom pañar al m ism o su estado de
posición f inanciera a la f echa en que se inicie dicho ejercicio.
A sim ism o, los contribuy entes que dejen de pag ar el im puesto
conf orm e a esta S ección, deberán presentar av iso ante la autoridad
adm inistradora que corresponda dentro de los quince días sig uien-
tes a la f echa en que se dé dicho supuesto, m ism o que surtirá sus
ef ectos a partir del m es sig uiente a aquél en que se presente.
II. - F orm ular un estado de posición f inanciera y lev antar
inv entario de ex istencias al 31 de diciem bre de cada año, de
acuerdo con las disposiciones reg lam entarias respectiv as, debien-
do presentarlos conjuntam ente con la declaración a que se ref iere
la f racción V II de este artículo, correspondiente al año de que se
trate.
C uando el contribuy ente que hay a pag ado el im puesto de
conf orm idad a esta sección, com ience a pag arlo en los térm inos
de la sección I de este capítulo o deje de realiz ar activ idades
em presariales, deberá f orm ular un estado de posición f inanciera
a la f echa en que ocurra esta circunstancia.
III. - L lev arán un cuaderno de entradas y salidas y de reg istro
de bienes y deudas, de conf orm idad con el C ódig o F iscal de la
F ederación y su R eg lam ento.
IV . - E x pedir y conserv ar com probantes que acrediten los
ing resos que perciban, m ism os que deberán reunir los requisitos
establecidos en el R eg lam ento del C ódig o F iscal de la F ederación.
D ichos com probantes deberán adem ás contener la ley enda de:
“ C ontribuy ente de R ég im en S im plif icado” .
V . - C onserv ar la contabilidad y los com probantes de los
asientos respectiv os, así com o aquéllos necesarios para acreditar
que se ha cum plido con las oblig aciones f iscales, de conf orm idad
con lo prev isto por el C ódig o F iscal de la F ederación.
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A P É N D IC E 157

V I. - L lev ar un reg istro específ ico de las aportaciones de capital


a la activ idad em presarial que ef ectúe el contribuy ente.
V II. - P resentar declaraciones prov isionales trim estrales en los
térm inos del artículo 119-K de esta L ey y declaración anual en la
que determ inarán el ing reso acum ulable y el m onto que corres-
ponda a la participación de los trabajadores en las utilidades de la
em presa.
E n el m es de f ebrero de cada año, dichos contribuy entes
deberán presentar, en las of icinas autoriz adas, declaración en la
que proporcionen inf orm ación de las operaciones ef ectuadas en el
año de calendario anterior con los cincuenta principales prov ee-
dores y con los clientes con los que hubieran realiz ado operaciones
cuy o m onto sea superior a la cantidad de $ 50, 000. 00. C uando en
este últim o caso, la inf orm ación com prenda m enos de cincuenta
clientes, se deberá proporcionar la que corresponda a los cincuen-
ta principales clientes. L os contribuy entes que realicen operacio-
nes con el público en general no estarán obligados a proporcionar la
inf orm ación sobre clientes ref erida. D eberán proporcionar, ade-
m ás, en su caso, inf orm ación de las personas a las que en el m ism o
año de calendario les hubieren ef ectuado retenciones de im puesto
sobre la renta, así com o de los residentes en el ex tranjero a los
que les hay an ef ectuado pag os de acuerdo con lo prev isto en el
T ítulo V de esta L ey . T am bién deberán proporcionar la inf orm a-
ción de las personas a las que en el año de calendario inm ediato
anterior les hay an ef ectuado pag os en los térm inos de los artículos
77, f racción X X X y 141-C de esta L ey . A sim ism o, deberán
proporcionar en los m eses de julio de cada año y enero del
sig uiente, inf orm ación de las personas a las que les hubieran
otorg ado donativ os en el sem estre inm ediato anterior.
C uando el contribuy ente llev e su contabilidad m ediante el
sistem a de reg istro electrónico, la inf orm ación a que se ref iere
el párraf o anterior deberá proporcionarse en dispositiv os m ag né-
ticos procesados en los térm inos que señale la S ecretaría de
H acienda y C rédito P úblico, m ediante disposiciones de carácter
g eneral. T ratándose de contribuy entes que llev en su contabilidad
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158 A P É N D IC E

m ediante sistem as m anual o m ecaniz ado, o cuando su equipo de


cóm puto no pueda procesar los dispositiv os en los térm inos
señalados por la m encionada S ecretaría, la inf orm ación deberá
proporcionarse en las f orm as que al ef ecto apruebe dicha depen-
dencia.
E n los casos en que por lo m enos 150 de los trabajadores del
contribuy ente le hay an prestado sus serv icios en cada uno de los
m eses del ejercicio inm ediato anterior, la inf orm ación a que se
ref iere esta f racción deberá proporcionarse en los dispositiv os
m ag néticos a que se ref iere el párraf o anterior. L o prev isto en este
párraf o no será aplicable tratándose de personas f ísicas que se
dediquen a activ idades ag rícolas, g anaderas, pesqueras o silv í-
colas.
T ratándose de la declaración a que se ref iere el artículo 83,
f racción V , de esta L ey , la inf orm ación sobre las retenciones
ef ectuadas y las personas a las cuales las hicieron, deberá propor-
cionarse tam bién en los térm inos de este artículo.
V III. - R ecaudar el im puesto que corresponda a los ing resos que
obteng an las personas f ísicas a que se refiere este capítulo, que opten
por pag arlo m ediante dicho procedim iento. E l im puesto deberá
enterarse en su caso conjuntam ente con las retenciones señaladas
en el artículo 80 de esta L ey .
IX . - C onsiderar com o ejercicio irreg ular aquél en el que dejen
de tributar conf orm e a esta S ección, cuando esto suceda con
anterioridad al m es de diciem bre del año de que se trate. E n este
caso, los contribuy entes deberán estar a lo dispuesto en el artículo
119-J de esta L ey y el im puesto del ejercicio irreg ular se pag ará
m ediante declaración que presentarán ante las of icinas autoriz adas
dentro de los tres m eses sig uientes a la f echa en que dejen de
tributar conf orm e a esta S ección, pudiendo acreditar los pag os
prov isionales ef ectiv am ente enterados en el ejercicio.
X . - P resentar en el m es de f ebrero de cada año ante las of icinas
autoriz adas, declaración en la que proporcionen la inf orm ación
de las operaciones ef ectuadas en el año de calendario anterior,
a trav és de f ideicom isos por los que se realicen activ idades
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A P É N D IC E 159

em presariales y de asociaciones en participación, en los que


interv eng an.
L as personas que ef ectúen la recaudación del im puesto en los
térm inos de esta f racción, deberán presentar declaración ante las
of icinas autoriz adas en el m es de f ebrero de cada año, proporcio-
nando la inf orm ación correspondiente a las personas de las que
hubieran recaudado im puesto en el ejercicio inm ediato anterior.
D icha declaración deberá proporcionarse en los térm inos del
tercer párraf o de la f racción V II de este artículo.
L as personas f ísicas a que se ref iere esta sección, en lug ar de
elaborar su estado de posición f inanciera en los térm inos de este
artículo, podrán cum plir con dicha oblig ación, f orm ulando una
relación de bienes y deudas de acuerdo con las disposiciones re-
g lam entarias respectiv as.
C uando los contribuy entes a que se ref iere esta sección se
dediquen a activ idades ag rícolas, g anaderas, pesqueras o silv íco-
las, así com o a la producción de artesanías a que se ref iere el
artículo 119-C de esta L ey , que obteng an ing resos que no ex cedan
en el ejercicio de diez v eces el salario m ínim o g eneral correspon-
diente al área g eog ráf ica del contribuy ente elev ado al año, estarán
relev ados de cum plir con las oblig aciones a que se ref iere este
artículo; en caso de que obteng an ing resos en el ejercicio de entre
diez y v einte v eces el salario m ínim o g eneral correspondiente al
área g eog ráf ica del contribuy ente elev ado al año, sólo cum plirán
con la oblig ación establecida en la f racción IV de este artículo.

L ey del M ercado de V alores

A rtículo 91. - C om o consecuencia del contrato de interm edia-


ción bursátil:
I. - L a casa de bolsa en el desem peño de su encarg o actuará
conf orm e a las instrucciones del cliente que reciba el apoderado
para celebrar operaciones con el público desig nado por la propia
casa de bolsa, o el que en su ausencia tem poral la m ism a casa de
bolsa desig ne, ex cepto que en el contrato se pacte lo contrario, la
ratif icación de las instrucciones correspondientes. C ualquier sus-
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160 A P É N D IC E

titución def initiv a del apoderado desig nado para m anejar la cuenta
será com unicada al inv ersionista, asentado el nom bre y en su caso
el núm ero del nuev o f acultado, en el estado de cuenta del m es en
que se produz ca la sustitución.
II. - A m enos que en el contrato se pacte el m anejo discrecional
de la cuenta, las instrucciones del cliente para la ejecución de
operaciones concretas o m ov im ientos en la cuenta del m ism o,
podrán hacerse de m anera escrita, v erbal o telef ónica, debiéndose
precisar en todo caso el tipo de operación o m ov im iento, así com o
el g énero, especie, clase, em isor, cantidad, precio y cualquiera
otra característica necesaria para identif icar los v alores m ateria de
cada operación o m ov im iento en la cuenta.
L as partes podrán conv enir librem ente el uso de carta, telég ra-
f o, telex , telef ax o cualquier otro m edio electrónico, de cóm puto
o de telecom unicaciones para el env ío, intercam bio o en su caso
conf irm ación de las órdenes de la clientela inv ersionista y dem ás
av isos que deban darse conf orm e a lo estipulado en el contrato,
así com o los casos en que cualquiera de ellas requiera cualquiera
otra conf irm ación por esas v ías.
III. - L as instrucciones del cliente para la celebración de opera-
ciones por cuenta del m ism o, serán ejecutadas por la casa de bolsa
de acuerdo al sistem a de recepción y asig nación de operaciones
que teng a establecido conf orm e a las disposiciones de carácter
g eneral que al ef ecto ex pida la C om isión N acional de V alores.
IV . - L a casa de bolsa elaborará un com probante de cada
operación realiz ada en desem peño de las instrucciones del cliente,
que contendrá todos los datos necesarios para su identif icación y
el im porte de la operación. E ste com probante y el núm ero de su
reg istro contable quedará a disposición del inv ersionista en la
of icina de la casa de bolsa, con independencia de que cada
operación se v ea ref lejada en el estado de cuenta que deba env iarse
al inv ersionista conf orm e a lo prev isto en esta L ey .
V . - E n caso de que las partes conv eng an el uso de m edios
electrónicos, de cóm puto o de telecom unicaciones para el env ío,
intercam bio y en su caso conf irm ación de las órdenes y dem ás
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A P É N D IC E 161

av isos que deban darse, habrán de precisar las clav es de identif i-


cación recíproca y las responsabilidades que conllev e su utili-
z ación.
L as clav es de identif icación que se conv eng a utiliz ar conf orm e
a este artículo sustituirán a la f irm a autóg raf a por lo que las
constancias docum entales o técnicas en donde aparez can, produ-
cirán los m ism os ef ectos que las ley es otorg uen a los docum entos
suscritos por las partes y , en consecuencia, tendrán ig ual v alor
probatorio.
V I. - L a casa de bolsa quedará f acultada para suscribir en nom -
bre y representación del cliente, los endosos y cesiones de v alores
nom inativ os ex pedidos o endosados a f av or del propio cliente, que
éste conf iera a la casa de bolsa en g uarda y adm inistración.
V II. - E n ning ún supuesto la casa de bolsa estará oblig ada a
cum plir las instrucciones que reciba para el m anejo de la cuenta,
si el cliente no la ha prov isto de los recursos o v alores necesarios
para ello, o si no ex isten en su cuenta saldos acreedores por la
cantidad suf iciente para ejecutar las instrucciones relativ as.
V III. - C uando en el contrato se conv eng a ex presam ente el
m anejo discrecional de la cuenta, las operaciones que celebre la
casa de bolsa por cuenta del cliente serán ordenados por el
apoderado para celebrar operaciones con el público desig nado por
la casa de bolsa para dicho objeto, sin que sea necesaria la prev ia
autoriz ación o ratif icación del cliente para cada operación.
S e entiende que la cuenta es discrecional, cuando el cliente
autoriz a a la casa de bolsa para actuar a su arbitrio, conf orm e la
prudencia le dicte y cuidando el neg ocio com o propio.
E l inv ersionista podrá lim itar la discrecionalidad a la realiz a-
ción de determ inadas operaciones o al m anejo de v alores especí-
f icos, pudiendo en cualquier tiem po rev ocar dicha f acultad,
surtiendo ef ectos esta rev ocación desde la f echa en que hay a sido
notif icada por escrito a la casa de bolsa, sin af ectar operaciones
pendientes de liquidar.
IX . - T odos los v alores y ef ectiv o propiedad del cliente que estén
real o v irtualm ente en poder de la casa de bolsa, se entenderán
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162 A P É N D IC E

especial y pref erentem ente destinados al pag o de las rem uneracio-


nes, g astos o cualquier otro adeudo que ex ista en f av or de la casa
de bolsa con m otiv o del cum plim iento de la interm ediación
bursátil que le f ue conf erida, por lo que el cliente no podrá retirar
dichos v alores o ef ectiv o sin satisf acer sus adeudos.
X . - L as partes deberán pactar en los contratos de interm ediación
bursátil de m anera clara las tasas de interés ordinario y m oratorio
que puedan causarse con m otiv o de los serv icios y operaciones
m ateria del contrato, así com o las f órm ulas de ajuste a dichas tasas
y la f orm a en que se notif icarán sus m odif icaciones. L as tasas pac-
tadas se aplicarán por ig ual a los adeudos que sean ex ig ibles tanto
a la casa de bolsa com o el cliente.
A f alta de conv enio ex preso la tasa aplicable será ig ual al
rendim iento prom edio aritm ético que g eneren las acciones de las
sociedades de inv ersión de renta f ija.
A rtículo 94. - L as casas de bolsa deberán env iar a sus clientes
dentro de los prim eros cinco días hábiles posteriores al corte
m ensual, un estado autoriz ado con la relación de todas las
operaciones realiz adas con él o por su cuenta, y que ref leje la
posición de v alores de dicho cliente al últim o día hábil del corte
m ensual, así com o la posición de v alores del corte m ensual
anterior.
E ste docum ento hará las v eces de f actura g lobal respecto de las
operaciones en él consig nadas.
L os citados estados de cuenta deberán ser rem itidos precisa-
m ente al últim o dom icilio del cliente notif icado por éste a la casa
de bolsa y , en su caso, los asientos que aparez can en los m ism os
podrán ser objetados por escrito o a trav és de cualquier m edio
conv enido por las partes, de acuerdo a lo prev isto en el seg undo
párraf o de la f racción II del artículo 91 de esta L ey , dentro de los
v einte días hábiles sig uientes a la f echa de su env ío.
E l cliente, para hacer las objeciones respectiv as en tiem po,
tendrá a su disposición y podrá recog er en las of icinas de la casa
de bolsa, una copia de dicho estado desde el día siguiente hábil del
corte de la cuenta.
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A P É N D IC E 163

A rtículo 100. - L a f alta de la f orm a escrita ex ig ida por esta ley


o por conv enio de las partes, respecto de los actos o las operaciones
que sean contratadas entre las casas de bolsa y su clientela
inv ersionista, produce la nulidad relativ a de dichos actos u ope-
raciones.
E n el ev ento de ref orm as o adiciones a los contratos celebrados
con la clientela inv ersionista, las casa de bolsa env iarán a ésta,
debidam ente f irm ado por su representante leg al, v ía correo reg is-
trado con acuse de recibo y precisam ente al últim o dom icilio que
les hay a sido notif icado por el cliente, el conv enio m odif icatorio
relativ o, cuy os térm inos podrán ser objetados dentro de los 20
días hábiles sig uientes a la f echa de su recepción. D e no hacerlo
así, transcurrido ese plaz o, el conv enio se tendrá por aceptado y
surtirá plenos ef ectos leg ales, aun sin contener la f irm a del cliente.
P rev iam ente a la conclusión del plaz o establecido en el párraf o
anterior, cualquier acto o instrucción realiz ados por el cliente de
acuerdo a los térm inos del conv enio m odif icatorio, se tendrá com o
una aceptación del m ism o, surtiendo plenos ef ectos leg ales.
C uando las partes hay an conv enido el uso de telég raf o, telex ,
telef ax , o cualquier otro m edio electrónico, de cóm puto o de tele-
com unicaciones conf orm e al seg undo párraf o de la f racción II del
artículo 91 de la presente L ey , las m odif icaciones a los contratos
que teng an celebrados podrán realiz arse a trav és de los m ism os,
observ ando el plaz o y las m odalidades para la m anif estación del
consentim iento a que se ref iere este artículo.
A rtículo 112. - L as casas de bolsa, especialistas bursátiles,
bolsas de v alores, instituciones para el depósito de v alores e
instituciones calif icadoras de v alores, sin perjuicio de lo señalado
en el C ódig o de C om ercio, en la presente L ey y en las dem ás
disposiciones conducentes, deberán llev ar su contabilidad y el
reg istro de las operaciones en que interv eng an, m ediante sistem as
autom atiz ados, o por cualquier otro m edio, a lo que señale la
C om isión N acional de V alores.
A rtículo 113. - L os sistem as autom atiz ados a que se ref iere el
artículo anterior, deberán reunir las características que, m ediante
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164 A P É N D IC E

disposiciones de carácter g eneral, determ ine la C om isión N acional


de V alores, considerando criterios de seg uridad en su f unciona-
m iento y v erif icación accesible de la inf orm ación, observ ándose
en todo caso lo sig uiente:
I. - L a com patibilidad técnica con los equipos y prog ram as de
la C om isión N acional de V alores;
II. - L os asientos contables y reg istros de operación que em anen
de dichos sistem as, ex presados en leng uaje natural o inf orm ático,
se em itirán de conf orm idad a las disposiciones leg ales en m ateria
probatoria, a f in de g arantiz ar la autenticidad e inalterabilidad de
la inf orm ación respecto a la seg uridad del sistem a em pleado, y
III. - E l uso de clav es de identif icación en los térm inos y con
los ef ectos señalados en el artículo 91, f racción V de esta L ey .
A rtículo 114. - L a inf orm ación que en los térm inos de esta L ey
y de las disposiciones de carácter g eneral que de ella deriv en,
deben proporcionar a la C om isión N acional de V alores las enti-
dades a que se ref iere el artículo 112, prov eniente de sistem as
autom atiz ados, se pondrá a disposición de dicha autoridad por
cualquiera de estas f orm as:
I. - E nv ío a trav és de m edios telem áticos, es decir, orig inada en
equipos inf orm áticos y de telecom unicación.
II. - E ntreg a en soportes m ateriales de inf orm ación, acordes a
la com patibilidad técnica ex presada en la f racción I del artícu-
lo 113.
L a inf orm ación, una v ez recibida por la C om isión N acional de
V alores a trav és de cualquiera de estas f orm as, y a no podrá ser
m odif icada o sustituida por la entidad em isora o la autoridad
receptora, salv o por determ inación ex presa de la C om isión o, en
su caso, de otras autoridades com petentes, con m otiv o de las
correcciones que sean estrictam ente necesarias, o bien del escla-
recim iento de hechos y ev entual deslinde de responsabilidades.
L as em isoras de v alores inscritos en el R eg istro N acional de
V alores e Interm ediarios, para el env ío o entreg a a la C om isión
N acional de V alores, a la bolsa de v alores correspondiente y al
público inv ersionista, de la inf orm ación a que se ref iere esta L ey
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A P É N D IC E 165

y las disposiciones de carácter g eneral que de ella deriv en, deberán


utiliz ar los m edios a que se ref iere este artículo, con arreg lo a las
disposiciones de carácter g eneral que al ef ecto ex pida la m ism a
C om isión.
L o anterior, sin perjuicio de que la C om isión N acional de
V alores requiera en cualquier tiem po la inf orm ación de que se
trate, la cual deberá serle proporcionada por escrito y con la f irm a
autóg raf a de quienes deban suscribirla.
A rtículo 115. - L a C om isión N acional de V alores deberá estar
prov ista de los sistem as autom atiz ados para la recepción, resg uar-
do y clasif icación de la inf orm ación que le sea proporcionada de
acuerdo con el artículo anterior, así com o la que recabe de equipos
telem áticos o en soportes m ateriales de inf orm ación en ejercicio
de las f acultades de inspección y v ig ilancia que tiene atribuidas.
A la citada C om isión le será aplicable, en lo conducente, lo
dispuesto en el artículo 113 del presente ordenam iento.
A rtículo 116. - L a inf orm ación contenida en soportes m ateria-
les, o bien prov eniente de procesos telem áticos, siem pre que esté
v alidada por la autoridad receptora y la entidad em isora, de
acuerdo con las características y dentro de los plaz os que deter-
m ine m ediante disposiciones de carácter g eneral la C om isión
N acional de V alores, así com o la inf orm ación que cum pliendo
con dicho procedim iento se integ re a las bases de datos de la propia
C om isión, producirán los m ism os ef ectos que las ley es otorg an a
los docum entos orig inales y , en consecuencia, tendrán ig ual v alor
probatorio.
A rtículo 117. - L as disposiciones de este C apítulo serán aplica-
bles a las sociedades de inv ersión y a las sociedades operadoras
de sociedades de inv ersión, en las m aterias correspondientes.

L ey F ederal del D erecho de A utor

A rtículo 27. - L os titulares de los derechos patrim oniales podrán


autoriz ar o prohibir:
I. L a reproducción, publicación, edición o f ijación m aterial de
una obra en copias o ejem plares, ef ectuada por cualquier m edio
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y a sea im preso, f onog ráf ico, g ráf ico, plástico, audiov isual, elec-
trónico u otro sim ilar;
II. L a com unicación pública de su obra a trav és de cualquiera
de las sig uientes m aneras:
a) L a representación, recitación y ejecución pública en el caso
de las obras literarias y artísticas;
b) L a ex hibición pública por cualquier m edio o procedim iento,
en el caso de obras literarias y artísticas, y
c) E l acceso público por m edio de la telecom unicación;
III. L a transm isión pública o radiodif usión de sus obras, en
cualquier m odalidad, incluy endo la transm isión o retransm isión
de las obras por:
a) C able;
b) F ibra óptica;
c) M icroondas;
d) V ía satélite, o
e) C ualquier otro m edio análog o;
IV . L a distribución de la obra, incluy endo la v enta u otras
f orm as de transm isión de la propiedad de los soportes m ateriales
que la conteng an, así, com o cualquier f orm a de transm isión de
uso o ex plotación. C uando la distribución se llev e a cabo m ediante
v enta, este derecho de oposición se entenderá ag otado ef ectuada
la prim era v enta, salv o en el caso ex presam ente contem plado en
el artículo 104 de esta L ey ,
V . L a im portación al territorio nacional de copias de la obra
hechas sin su autoriz ación;
V I. L a div ulg ación de obras deriv adas, en cualquiera de sus
m odalidades, tales com o la traducción, adaptación, paráf rasis,
arreg los y transf orm aciones, y
V II. C ualquier utiliz ación pública de la obra salv o en los casos
ex presam ente establecidos en esta L ey .
A rtículo 123. - E l libro es toda publicación unitaria, no perió-
dica, de carácter literario, artístico, científ ico, técnico, educativ o,
inf orm ativ o o recreativ o, im presa en cualquier soporte, cuy a
edición se hag a en su totalidad de una sola v ez en un v olum en o
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A P É N D IC E 167

a interv alos en v arios v olúm enes o f ascículos. C om prenderá


tam bién los m ateriales com plem entarios en cualquier tipo de
soporte, incluido el electrónico, que conf orm en, conjuntam ente
con el libro, un todo unitario que no pueda com ercializ arse
separadam ente.

L ey del S eg uro S ocial

A rtículo 19. - L os patrones están oblig ados a:


I. - R eg istrarse e inscribir a sus trabajadores en el Instituto
M ex icano del S eg uro S ocial, com unicar sus altas y bajas, las
m odif icaciones de su salario y los dem ás datos que señalen esta
L ey y sus reg lam entos, dentro de plaz os no m ay ores de cinco días;
II. - L lev ar reg istros, tales com o nóm inas y listas de ray a en las
que se asiente inv ariablem ente el núm ero de días trabajados y los
salarios percibidos por sus trabajadores, adem ás de otros datos
que ex ija la presente L ey y sus reg lam entos. E s oblig atorio
conserv ar estos reg istros durante los cinco años sig uientes al de
su f echa;
III. - D eterm inar las cuotas obrero patronales a su carg o y
enterar su im porte al Instituto M ex icano del S eg uro S ocial;
IV . - P roporcionar al Instituto los elem entos necesarios para
precisar la ex istencia, naturalez a y cuantía de las oblig aciones a
su carg o establecidas por esta L ey , decretos y reg lam entos res-
pectiv os;
V . - P erm itir las inspecciones y v isitas dom iciliarias que prac-
tique el Instituto, las que se sujetarán a lo establecido por esta L ey ,
el C ódig o F iscal de la F ederación y los reg lam entos respectiv os;
V bis. - E n tratándose de patrones que se dediquen en f orm a
perm anente o esporádica a la activ idad de la construcción, deberán
ex pedir y entreg ar a cada trabajador constancia escrita del núm ero
de días trabajados y del salario percibido, sem anal o quincenal-
m ente, conf orm e a los períodos de pag o establecidos; en la
intelig encia de que deberán cubrir las cuotas obrero-patronales,
aun en el caso de que no sea posible determ inar el o los
trabajadores a quienes se deban aplicar, por incum plim iento de su
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parte de las oblig aciones prev istas en las f racciones anteriores, en


cuy o caso su m onto se destinará a los serv icios sociales de
benef icio colectiv o prev istos en el C apítulo U nico del T ítulo
C uarto de esta L ey , y
V I. - C um plir con las dem ás disposiciones de esta L ey y sus
reg lam entos.
L as disposiciones contenidas en las f racciones I, II, III y V bis,
no son aplicables en los casos de construcción, am pliación o
reparación de casas habitación, cuando los trabajos se realicen en
f orm a personal por el propietario, o bien, por cooperación com u-
nitaria, debiéndose com probar este hecho a satisf acción del
Instituto.
C uando el patrón llev e su contabilidad m ediante el sistem a de
reg istro electrónico, la inf orm ación a que se ref iere las f racciones
I y II, podrá proporcionarse en dispositiv os m ag néticos procesados
en los térm inos que señale el Instituto.

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