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INSTITUTO SENAI DE INOVAÇÃO EM SOLUÇÕES INTEGRADAS EM

METALMECÂNICA-ISI SIM

JOCEMAR DOS SANTOS


KEVIN SAMUEL
WILLIAN VARELLA

ÓLEOS E LUBRIFICANTES

SÃO LEOPOLDO
2015
Jocemar dos Santos
Kevin Samuel
Willian Varella

Óleos e Lubrificantes:

Trabalho apresentado para a disciplina de


Tecnologias de usinagem, pelo Curso
Técnico em Mecânica do Instituto SENAI
de Inovação em Soluções Integradas em
Metalmecânica – ISI SIM, ministrada
pelos professores Emerson e Helmuth

São Leopoldo
2015
Sumário
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
1 LUBRIFICANTES .............................................................................................................................. 5
1.2 TIPOS DE LUBRIFICANTES ................................................................................................... 5
1.2.1 Gasosos ............................................................................................................................... 5
1.2.2 Líquidos ................................................................................................................................ 5
1.2.3 Semissólidos ....................................................................................................................... 6
1.2.4 Sólidos .................................................................................................................................. 6
2 MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS ....................................................... 6
3 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO DE MÁQUINAS OPERATRIZES ................................................ 9
4 FLUIDOS DE CORTE .................................................................................................................... 11
............................................................................................................................................................... 11
4.1 Tipos de fluídos de corte ........................................................................................................ 11
4.2 Aplicações ................................................................................................................................. 12
4.3 Métodos de conservação e limpeza ..................................................................................... 12
4.3.1 Armazenagem ................................................................................................................... 12
4.3.2 Preparação ........................................................................................................................ 12
4.3.3 Tratamento ........................................................................................................................ 13
5 MQL: MÍNIMA QUANTIDADE DE LUBRIFICAÇÃO .................................................................. 14
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 16
INTRODUÇÃO
A seguir veremos tipos de lubrificantes no que são aplicados e também suas
características, os métodos de conservação de óleos e graxas têm como
preocupação desde seu armazenamento contendo fatores que podem influenciar na
sua qualidade. Especificação do plano de lubrificação de máquinas operatrizes,
Explicando os tipos de fluidos de corte quais suas aplicações e definindo suas
características. A definição dos métodos de limpeza e conservação dos fluidos de
corte, e o que é MQF(MQL).

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1 LUBRIFICANTES
Lubrificação é o processo ou a técnica utilizada na aplicação de uma camada
chamada lubrificante com a finalidade de reduzir o atrito e o desgaste entre duas
superfícies solidas em movimento relativo, formando uma película, que evita o
contato direto entre as superfícies.
Além dessa redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se
a substância lubrificante for selecionada corretamente:
- menor dissipação de energia na forma de calor;
- redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera;
- redução da corrosão;
- redução de vibrações e ruídos;
- redução do desgaste.

1.2 TIPOS DE LUBRIFICANTES

1.2.1 Gasosos
Assim como os lubrificantes sólidos, os lubrificantes gasosos são usados apenas em
casos especiais, onde não é possível aplicar os lubrificantes mais comuns, como
graxas ou óleos, em sistemas de altíssimas rotações, onde possa haver a
combustão ou congelamento dos demais lubrificantes ou onde haja dificuldade de
penetração por contas de folgas extremamente pequenas. É necessário que o
sistema seja provido de um dispositivo de alimentação constante que o mantenha
sob alta pressão na folga do mancal e estanqueidade perfeita.
Exemplo: Ar

1.2.2 Líquidos
As substâncias líquidas são preferidas como lubrificantes, porque podem penetrar
facilmente nas partes móveis pela ação hidráulica, mantendo-as separadas e agindo
ainda como fluido resfriadores. Existem quatro tipos lubrificantes líquidos. São eles
mineral, vegetal, animal e sintético.
Os óleos são classificados em quatro grupos:
Óleos minerais são substâncias obtidas atrás do refinamento do petróleo e, de
acordo com sua estrutura molecular.
Óleos Vegetais são extraídos de sementes de soja, girassol, milho, algodão, arroz,
mamona, oiticica, babaçu, etc.
Óleos animais são extraídos de animais como a baleia, o cachalote, o bacalhau, a
capivara etc.
Óleos sintéticos são produzidos em indústrias químicas que utilizam substâncias
orgânicas e inorgânicas para fabrica-los. Essas substâncias podem ser silicones,
ésteres, resinas, glicerinas, etc.

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Os óleos animais e vegetais raramente são usados isoladamente como lubrificantes,
por causa da baixa resistência à oxidação, quando comparados a outros tipos de
lubrificantes. Geralmente eles são adicionados aos óleos minerais com a função de
atuar como agentes de oleosidade. A mistura apresenta características eficientes
para lubrificação, especialmente em regiões de difícil lubrificação.
Exemplo: Óleo

1.2.3 Semissólidos
Lubrificantes semissólidos são compostos lubrificantes constituídos por uma mistura
de óleo, aditivos e agentes engrossadores chamados sabões metálicos, à base de
alumínio, cálcio, sódio, lítio e bário. Elas são utilizadas onde o uso de óleos não é
recomendado.
Exemplo: Graxa

1.2.4 Sólidos
Lubrificantes sólidos, que são também conhecidos como lubrificantes a seco, não
usam um meio líquido, mas são capazes de proporcionar lubrificação,
permanecendo em estado sólido. Esse tipo de lubrificantes tem alta resistência à
degradação oxidativa e térmica ainda possuem outras vantagens quanto aos demais
tipos de lubrificantes, como por exemplo, a atuação em temperaturas extremas,
entre –190º C e + 1.500º C aproximadamente, e também por ser uma operação
limpa, pois seus restos não ficam no local como o óleo.
A lubrificação a seco é muito utilizada nos mecanismo de compressores de ar, em
vias férreas, veículos espaciais, rolamentos, entre outros.
Exemplo: Grafite

2 MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS


Os óleos lubrificantes são embalados usualmente em tambores de 200 litros,
conforme norma do INMETRO (Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial).
As graxas são comercializadas em quilograma e os tambores são de 170 kg ou 180
kg, conforme o fabricante.
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Em relação ao manuseio e armazenagem de lubrificantes, deve-se evitar a presença
de água. Os óleos contaminam-se facilmente com água. A água pode ser
proveniente de chuvas ou da umidade do ar. Areia, poeira e outras partículas
estranhas também são fatores de contaminação de óleos e graxas.
Outro fator que afeta os lubrificantes, especialmente as graxas, é a temperatura
muito elevada, que pode decompô-las.
Quando não houver possibilidade de armazenagem dos lubrificantes em recinto
fechado e arejado, devem ser observados os seguintes cuidados:
· manter os tambores sempre deitados sobre ripas de madeira para evitar a
corrosão;
· nunca empilhar os tambores sobre aterros de escórias, pois estas atacam
seriamente as chapas de aços de que eles são feitos;
· em cada extremidade de fila, os tambores devem ser firmemente escorados por
calços de madeira. Os bujões devem ficar em fila horizontal;
· fazer inspeções periódicas para verificar se as marcas dos tambores continuam
legíveis e descobrir qualquer vazamento;
· se os tambores precisarem ficar na posição vertical, devem ser cobertos por um
encerado.
Na falta do encerado, o recurso é colocá-los ligeiramente inclinados, com o emprego
de calços de madeira, de forma que se evite o acúmulo de água sobre qualquer um
dos bujões.
A armazenagem em recinto fechado e arejado pode ser feita em estantes de ferro
apropriadas, chamadas racks ou em estrados de madeira chamados pallets.
O emprego de racks exige o uso de um mecanismo tipo monorail com talha móvel
para a colocação e retirada dos tambores das estantes superiores. Para a
manipulação dos pallets, é necessária uma empilhadeira com garfo.
Outra possibilidade é dispor os tambores horizontalmente e superpostos em até três
filas, com ripas de madeira de permeio e calços convenientes, conforme já foi
mostrado. A retirada dos tambores é feita usando-se uma rampa formada por duas
tábuas grossas colocadas em paralelo, por onde rolam cuidadosamente os
tambores. Panos e estopas sujos de óleo não devem ser deixados nesses locais,
porque constituem focos de combustão, além do fator estético.
O almoxarifado de lubrificantes deve ficar distante de poeiras de cimento, carvão,
etc, bem como de fontes de calor como fornos e caldeiras.
O piso do almoxarifado de lubrificantes não deve soltar poeira e nem absorver óleo
depois de um derrame acidental.
Pode-se retirar óleo de um tambor em posição vertical utilizando uma pequena
bomba manual apropriada.
Os tambores que estiverem sendo usados devem ficar deitados horizontalmente
sobre cavaletes adequados. A retirada de óleo é feita, nesse caso, por meio de
torneiras apropriadas.
Geralmente adapta-se a torneira ao bujão menor. Para o caso de óleos muito
viscosos, recomenda-se usar o bujão menor. O bujão com a torneira adaptada deve
ficar voltado para baixo, e uma pequena lata deve ser colocada para captar um
eventual gotejamento.

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Os recipientes e os funis devem ser mantidos limpos, lavados periodicamente com
querosene e enxugados antes de voltarem ao uso.
Para graxas, que em geral são em número reduzido e cujo consumo é muito menor
que o de óleos, recomenda-se o emprego de bombas apropriadas, mantendo o
tambor sempre bem fechado.

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3 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO DE MÁQUINAS OPERATRIZES
Em qualquer empreendimento industrial, independentemente do seu porte, o
estabelecimento de um programa racional de lubrificação é fator primordial para a
obtenção da melhor eficiência operacional dos equipamentos.
A existência de um programa racional de lubrificação e sua implementação agem de
maneira direta nos custos industriais pela redução do número de paradas para
manutenção, diminuição das despesas com peças de reposição e com lubrificantes
e pelo aumento da produção, além de melhorar as condições de segurança do
próprio serviço de lubrificação.
A primeira providência para a elaboração e instalação de um plano de lubrificação é
fazer um levantamento cuidadoso das máquinas e equipamentos e das suas reais
condições de operação.
Para maior facilidade, recomenda-se que tal levantamento seja efetuado por
funcionários da empresa, especificando-se sempre todos os equipamentos
instalados, de maneira que eles possam ser identificados de maneira inequívoca.
Uma vez concluído este primeiro passo, deve-se verificar quais os equipamentos
cujos manuais do fabricante estão disponíveis e quais os tipos e marcas de
lubrificantes para eles recomendados.
De posse dos dados anteriores, deve-se elaborar um plano de lubrificação para cada
equipamento, em que ele deve ser identificado. E ainda mencionar todos os seus
pontos de lubrificação, métodos a empregar, produtos recomendados e
periodicidade da lubrificação.
Para facilitar aos operários encarregados da lubrificação e minimizar a possibilidade
de erros nas tarefas de lubrificação (aplicação de produtos indevidos), sugere-se
identificar, nas máquinas, todos os pontos de lubrificação com um símbolo
correspondente ao do produto a ser nele aplicado. Há várias maneiras de se
estabelecer tais códigos, sendo prática a utilização de cores e figuras geométricas
para facilitar a tarefa de identificação.
Assim, círculos podem representar pontos lubrificados a óleo e triângulos ou
quadrados, pontos lubrificados a graxas. E a cor de cada uma dessas figuras será
determinada pelas características do produto a ser empregado.
Como exemplo, um óleo para lubrificação de mancais de rolamento com velocidade
de 10000 RPM e temperatura de operação na faixa dos 60°C poderia ser
identificado do seguinte modo:
Óleo lubrificante de primeira linha com inibidores de oxidação e corrosão;
Viscosidade SSU a 210°F de 52 a 58 segundos. Marca comercial X
e fornecedor Y.
Observação: V = vermelho
O trecho de um plano de lubrificação, como anteriormente mencionado,
pode-se apresentar da seguinte forma:

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Neste exemplo, os produtos estão representados pelos seus respectivos códigos,
em que as letras no interior do círculo representam as cores que identificam os
lubrificantes. Nesse caso sugerido, temos: A = amarelo;
B = branco; Ve = verde e V = vermelho.
Esses códigos, por sua vez, seriam pintados, nas respectivas cores, nos diferentes
pontos de lubrificação do equipamento.

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4 FLUIDOS DE CORTE
A busca por maiores valores de velocidade de corte, sempre foi almejado em virtude
de uma maior produção de peças, e isso foi possível devido ao surgimento de novos
materiais de corte (metal duro, cerâmicas, e PCD = Diamante policristalino) capazes
de usinar os materiais com altíssimas velocidades de cortes, em contrapartida
grandes valores de temperatura foram gerados na região de corte devido a um
grande atrito entre a peça e a ferramenta.
Um fluido de corte é um material composto, na maioria das vezes, liquido, que deve
ser capaz de refrigerar, lubrificar, proteger contra a oxidação e limpar a região da
usinagem.
Região de ação do fluido de corte:
Zona A- diminuição do atrito na interface ferramenta-cavaco (diminuição do calor
gerado).
Zona B- diminuição do atrito na interface peça-ferramenta(diminuição do calor
gerado).

Benefícios do uso do fluido de corte


Caráter funcional:
-Redução do atrito entre ferramenta e cavaco;
-Expulsão dos cavacos gerados;
-Refrigeração da ferramenta;
-Refrigeração da peça;
-Melhoria do acabamento da superfície usinada;
Caráter Econômico:
-Redução do consumo de energia;
-Redução dos custos com ferramentas;
-Diminuição ou eliminação da corrosão na peça

4.1 Tipos de fluídos de corte


Água- redução da temperatura.
Óleos graxos- redução de atrito.
Óleos minerais- inicialmente na usinagem de latão, e ligas não ferrosas e operações
leves com aço.
Óleos minerais com óleos de toicinho- operações mais severas.

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Combinação de óleos minerais, óleos graxos e aditivos (enxofre, cloro, fósforo, etc).

4.2 Aplicações
Não existe um fluido de corte universal, a escolha do fluido com determinada
composição depende do material a ser usinado, do tipo de operação e da ferramenta
usada.
Os fluidos de corte solúveis e os sintéticos são indicados quando a refrigeração for
mais importante.
Os óleos minerais e graxos usados juntos ou separados, puros ou contendo aditivos
especiais, são usados quando a lubrificação for o fator mais determinante.

4.3 Métodos de conservação e limpeza


O monitoramento da qualidade do controle e da manutenção dos fluidos deve ser
realizado para antecipar problemas. Aspectos importantes do controle de fluidos
incluem inspeções de sistemas e medições periódicas dos parâmetros dos fluidos
tais como a concentração, o crescimento microbiológico e o PH. A reciclagem de
fluidos pode ajudar nos problemas de resíduos de fabricação, a diminuir o tempo de
parada de máquinas, a reduzir os custos e minimizar os problemas de poluição. A
filtração periódica durante o uso para a remoção de partículas grosseiras e
pequenos cavacos (para posterior refundição) aumenta a vida útil destes fluidos. O
fluido de corte solúvel em água tem essencialmente a habilidade refrigerante da
própria água. Quando comparados aos fluidos a base de óleo, os solúveis em água
oferecem como vantagens baixo custo, simples manuseio e menor risco à saúde.
Entretanto, o uso dos fluidos a base de água apresenta problemas de deterioração
por microrganismos, corrosão acelerada e pouca compatibilidade com materiais de
vedação. A contaminação dos fluidos de corte por bactérias anaeróbias e aeróbias
resultam em redução do PH do fluido, mau cheiro característico, corrosão nos
materiais e equipamentos envolvidos e irritação na pele e mucosas do operador.

4.3.1 Armazenagem
Deve-se evitar a infiltração de outros líquidos, inclusive água, e a faixa recomendada
para a temperatura de armazenagem situa-se entre 10° e 45°C.

4.3.2 Preparação
A preparação do fluido é um importante passo para a extensão da vida do mesmo,
atingindo o melhor desempenho do fluido. As misturas refrigerantes devem ser
preparadas de acordo com as normas do fabricante. A maneira correta de mistura
do fluido é muito importante. O concentrado e a água devem ser misturados em um
recipiente fora do depósito, de acordo com as regras do fabricante. Se a mistura for
preparada dentro do recipiente de aplicação ela pode ser misturada
incompletamente. A qualidade da água empregada nas soluções e emulsões deve
ser limpa e isenta de germes, possuir PH o mais neutro possível e apresentar baixa
“dureza”, ou seja, os seus sais minerais (como carbonato de cálcio e de magnésio)
devem ser removidos, pois prejudicam a estabilidade da emulsão. Porém, a água
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muito mole induz à formação de espumas. O amaciamento da água pode ser feita
por deionização, osmose reversa e destilação.

4.3.3 Tratamento
Apesar da manutenção adequada do fluido de corte, sua qualidade eventualmente
cairá a um ponto onde deverá ser reciclado ou descartado. Saber a hora certa de se
fazer uma purificação do fluido é fundamental, pois depois de degradado devido à
presença de bactérias ou de grandes concentrações de óleos indesejáveis o fluido
não pode ser mais tratado. Se o fluido exibir alguma das seguintes características
(válido para emulsões) não devera ser tratado, pelo contrário, deverá ser descartado
e a máquina bem limpa antes da aplicação de um novo fluido.
*PH menor que 8.0;
* Aparência escura ou preta (o normal é uma aparência leitosa ou opaca);
* Presença de forte odor azedo ou de degradação (o normal é um leve odor de
produto químico).
Equipamentos de separação incluem tanques de sedimentação, separadores
magnéticos, separadores de ciclones e centrífugas. A função preliminar destes
equipamentos é a remoção de partículas, porém, os tanques de sedimentação e as
centrífugas podem também ser usados para remover óleos indesejáveis.

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5 MQL: MÍNIMA QUANTIDADE DE LUBRIFICAÇÃO
A demanda de energia mundial vai aumentar nos próximos anos. E os custos de
energia devem aumentar também. Assim, temas como eficiência energética, custos
e sustentabilidade ganham cada vez maior importância, também para a indústria
metalúrgica. Uma das chaves da eficiência energética é o uso muito econômico de
meios de lubrificação, com destaque para o sistema MQL (Mínima Quantidade de
Lubrificação).
Nos processos de refrigeração convencionais, milhares de litros de emulsões devem
ser transportados, filtrados, refrigerados e finalmente dispensados. O
reprocessamento e disposição destes líquidos resultam em custos muito altos,
associados ainda a outros custos necessários à limpeza e secagem do cavaco antes
da disposição ou da reciclagem final.
O MQL, portanto, é uma solução ecológica e econômica. No processo MQL tem-se a
aplicação precisa de um lubrificante adequado (óleos de éster, álcoois etc.)
diretamente no local ativo da ferramenta (lâmina de corte). Somente alguns mililitros
de lubrificantes são gastos por hora. O óleo evapora quase que totalmente na lâmina
de corte, assim cavaco, peças e ferramentas permanecem praticamente secos.
Além disso, o processo sempre é alimentado com óleo novo e limpo (menos que 50
ml/hora), eliminando-se o risco de conter pequenas partículas de cavaco, através do
“óleo velho”, que podem produzir marcas e danos na superfície da peça. Ao mesmo
tempo, como quantidades mínimas de óleo ficam grudadas no cavaco, a reciclagem
é possível praticamente sem a necessidade de tratamento adicional, o que
representa significativa economia de água.

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CONCLUSÃO
Neste trabalho sobre óleos e lubrificantes adquirimos muitos conhecimentos
importantes tais como tipos de óleos e lubrificantes suas características, aplicações,
métodos de conservação e limpeza, benefícios do uso de fluidos de corte como
conserva-los e ainda o que e MQL.

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REFERÊNCIAS
-http://www.ips.ind.br/site/defau
-http://www.lubrificantes.net/grx-002
-http://www.suapesquisa.com/geografia/petroleo/
-http://www.wikipedia.com
-http://conceito.de/oleo
-http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfnvUAI/trabalho-lubrificacao-industrial
-http://wwwp.feb.unesp.br/jcandido/manutencao
-https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93leo_lubrificante
-TELECURSO 2000 – CURSO PROFISSIONALIZANTE - MECÂNICA
MANUTENÇÃO. Rio de Janeiro. Fundação Roberto Marinho, 2003.
-http://www.usinagem-brasil.com.br/6791-vantagens-e-beneficios-do-uso-do-mql/

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