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Emoções
Positivas
A ciência do bem-estar.
Onde ela está? É um lugar onde devemos chegar? Ou é algo que podemos encontrar?
Durante muito tempo essas perguntas caram sem respostas, criando, assim, um campo fértil
para que qualquer pessoa pudesse descrever aquilo que considerava ser o caminho para se
encontrar a felicidade e orientar os outros a fazerem o mesmo.
Não é necessário ser um gênio para descobrir que essas fórmulas sem embasamento causaram
muita confusão e deixaram muita gente perdida no caminho de se encontrar a verdadeira
felicidade. Essa gente acabou procurando-a em lugares onde ela não está, principalmente no
futuro: “naquele dia” ou “quando eu chegar lá”.
Procuram até mesmo em comportamentos de falsa felicidade que intoxicam a mente e o corpo,
preferindo procurá-la em um bar para beber uma caipirinha do que em uma prática meditativa.
Conhecermos o tão almejado mapa? E sabermos que o mapa nos leva a focar no presente?
A história da Psicologia Positiva
É nesse momento que entra em cena um movimento cientíco chamado Psicologia
Positiva.
Sei que o simples fato da palavra Positiva vir antes de Psicologia leva muitos
prossionais a um julgamento precipitado de que suas contribuições sejam algo sem
fundamento e “bobinho”, de auto ajuda, de que basta pensar positivo, “don’t worry, be
happy” que tudo se resolve.
Esse julgamento perpassa, inclusive, que a Psicologia Positiva possa ser algo
“venenoso” que invalida o sofrimento humano, obrigando o indivíduo a um estado
mental positivo forçado.
Tudo tem uma história, um começo. Então é pelo começo que irei começar. Sei que cou
redundante, mas isso foi proposital.
No nal da década de 90 e início dos anos 2000, psicólogos sob a liderança de Martin
Seligman, então presidente da APA (Associação Americana de Psicologia), juntamente
de Christopher Peterson, Myhali Csikszentmihalyi e colaboradores voltaram seus
esforços para, compreender, por meio de metodologias cienticas, o que faz a vida feliz.
Martin Seligman
Durante muito tempo, grande parte da psicologia teórica teve seu aspecto voltado para
compreender e especicar os transtornos mentais, o que limitava a compreensão dos psicólogos
sobre o funcionamento humano típico, saudável e bem-sucedido.
Voltar a atenção para o tratamento de psicopatologias foi ótimo, pois permitiu que ajudássemos
muitas pessoas a lidarem com suas depressões, ansiedades, estresses pós-traumáticos, fobias,
etc... mas era preciso mais!!! O prossional da saúde mental precisava de mais...
Até mesmo porque a denição de saúde mental da OMS não é mais apenas a ausência de doença e
sim: ‘’um componente essencial da saúde.‘’
E o que há de certo
com as pessoas?
Ocupar-se de como ser mais feliz não fará apenas a pessoa a se
sentir melhor, mas aumentará sua energia, criatividade e sistema
imunológico. Promoverá melhores relacionamentos, alimentará
sua produtividade no trabalho e prolongará a vida. (Lyubomirsky,
2008).
Esses cinco elementos são os construtos que descrevem o caminho para a vida feliz (bem-estar
subjetivo). Segundo Seligman (2011), o objetivo principal da Psicologia Positiva é promover o
orescimento e, assim, considerar os cinco componentes facilita o modo de se mensurar o bem-
estar subjetivo, além de aumentar a compreensão de quais ações os desencadeariam e, de modo
mais eficaz, descrever o que é necessário para se construir o bem-estar.
Essas distinções entre emoções e humor, no entanto, residem mais nos níveis
teórico do que empírico.
Esperança Tendência à ser criativo; surge quando as coisas não vão Ansiar por uma
bem e promove resiliência. m u d a n ç a
positiva.
Orgulho Tendência à ser expansivo, ter sonhos maiores e realizações S o n h a r
nos domínios similares; algumas pesquisas indicam que grande.
pessoas que sentem orgulho tendem a perseverar diante
de tarefas difíceis.
Emoção Tendência específica de ação Repertório(s)
Diversão Tendência à partilhar o riso e as Compartilhar
percepções construindo amizade os risos, as
e criatividade; a diversão é social. percepções.
- Estudantes se saem melhor em testes padronizados quando os enfrentam com emoções positivas
autogeradas.
(Brian, T. e Bryan, J. 1991)
Convide seus pacientes/clientes a preencherem as atividades propostas ao nal desse e-book. Ainda, convido
você a continuar seus estudos em Psicologia Positiva, pois há muito estudo sério que embasa nossas práticas e
que nós temos a obrigação de saber. Nós, profissionais que atuamos com pessoas, não podemos parar de
estudar NUNCA!!!
E com tudo o que sabemos sobre a vida feliz, florescer é verbo obrigatório!
Conclusão
‘’As pessoas devem cultivar emoções positivas em suas
próprias vidas e nas vidas daqueles que as rodeiam, não
apenas porque isso faz com que elas se sintam bem no
momento, mas também porque transforma as pessoas
para melhor e as coloca no caminho de prosperidade e
longevidade saudável. As emoções são escassas, as
pessoas se apegam. Elas perdem seus graus de liberdade
comportamental e se tornam dolorosamente previsíveis.
Mas quando as emoções positivas são abundantes, as
pessoas decolam. Tornam-se generativos, criativos,
resilientes, maduros com possibilidades e lindamente
complexos. A teoria de ampliar e construir transmite
como emoções positivas movem as pessoas para a frente
e as elevam ao terreno mais elevado do bem-estar.‘’
(Fredrickson, 2004).
Compartilhando um pouquinho
das minhas emoções positivas
Eu preparei uma Formação ONLINE onde eu ensino pra você tudo que aprendi em anos de estudo sobre a Psicologia Positiva e
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prática na sua vida e na vida de outras pessoas se assim desejar, utilizando as várias atividades práticas que preparei pra você.
No vento das árvores preencha os espaços vazios com situações que lhe fizeram balançar,
Pense em alguém que você admira. Agora, utilize o
espaço abaixo para lhe escrever uma carta. Conte a
ela, as qualidades que você tanto admira e o que
você gostaria de aprender com ela.
Carta de Admiração
Pote da gratidão e agenda do autocuidado.
Pense em algo bom que lhe aconteceu.
Agora em cada folha da árvore, você irá agradecer e especificar o porquê essa coisa boa lhe aconteceu.
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