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a RLF MPF 25/07/07 BSLM Revisado para atender GEDOC
REV. FEITO VISTO DATA APROV. ALTERAÇÕES

Companhia Energética de Minas Gerais ESTE DOCUMENTO


SUBISTITUI:
SUBESTAÇÕES DE TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO 22000-ER/LS-0001
PROJ.J VISTO No.
BBA MPF
ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA 22000-ER/GE-1002a
DES. APROV.
BSLM MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES
CONF. DATA
CONVENCIONAIS FOLHA ARQ.
LCM 25/07/07 90
ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

ÍNDICE

A - APRESENTAÇÃO .....................................................................................................................................................3

B - REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................................3

C - DEFINIÇÕES..............................................................................................................................................................3

D - ESCOPO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................................................5

E - TÉRMINO PARCIAL DE MONTAGEM................................................................................................................5

F - ENSAIOS E TESTES FÍSICOS DE CAMPO ..........................................................................................................5

G - CONCLUSÃO DA OBRA - FORMALIZAÇÃO.....................................................................................................6

H - ALTERAÇÃO DE PROJETO ..................................................................................................................................6

I - MEDIDAS E NORMAS GERAIS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO...6

J - PROGRAMAÇÃO E CRONOGRAMA DE CONSTRUÇÃO................................................................................8

K - SUPRIMENTO, RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS. ..............8

L - MATERIAIS DE CONSUMO .................................................................................................................................10

M - DESATIVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ..................................................................................10

N – ESPECIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES................................................................................................................11

SEÇÃO 1 - CANTEIRO DE OBRAS............................................................................................................................11


1.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO PARA MONTAGEM TIPO 1 ............................................................................................12
1.2 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO PARA MONTAGEM TIPO 2 ............................................................................................12
1.3 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO PARA MONTAGEM TIPO 3 ............................................................................................13
SEÇÃO 2 - MALHA DE ATERRAMENTO ................................................................................................................14
2.1 - MALHAS DE ATERRAMENTO ..................................................................................................................................14
2.2 - RABICHOS..............................................................................................................................................................17
2.3 - BLINDAGEM ELETROSTÁTICA ................................................................................................................................19
SEÇÃO 3 - ESTRUTURAS, BARRAMENTOS, JUMPERS E CABOS PÁRA-RAIOS ..........................................20
3.1 - ESTRUTURAS METÁLICAS ......................................................................................................................................20
3.2 - ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO E DE MADEIRA .................................................................................23
3.3 - BARRAMENTO DE CABO .........................................................................................................................................24
3.4 - CABOS PÁRA-RAIOS ...............................................................................................................................................28
3.5 - BARRAMENTO DE TUBO .........................................................................................................................................29
SEÇÃO 4 - EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO ..................................................................................................32
4.1 A 4.6 - SECIONADOR TRIPOLAR, MONOPOLAR COM MECANISMO DE MANOBRA COM OU SEM LÂMINA DE
ATERRAMENTO ..............................................................................................................................................................33
4.7 - SECIONADOR MONOPOLAR OPERADO POR BASTÃO COM FUSÍVEL OU SEM FUSÍVEL ................................................34
4.8 - DISJUNTOR, EPPT E SECIONADOR DE ABERTURA EM CARGA ................................................................................35
4.9 - TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA, REATOR E REGULADOR DE TENSÃO ....................................................................37
4.10 - TRANSFORMADOR DE CORRENTE, TRANSFORMADOR DE POTENCIAL E CAPACITOR DE ACOPLAMENTO................41

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4.11 - PÁRA-RAIOS E CENTELHADOR .............................................................................................................................42


4.12 - BANCO DE CAPACITORES .....................................................................................................................................43
4.13 - RELIGADOR .........................................................................................................................................................44
4.14 - BOBINA DE BLOQUEIO .........................................................................................................................................46
4.15 - CHAVE DE ATERRAMENTO RÁPIDO ......................................................................................................................47
SEÇÃO 5 - EQUIPAMENTOS DE BAIXA TENSÃO ................................................................................................48
5.1 - SERVIÇOS AUXILIARES...........................................................................................................................................48
5.2 - PAINÉIS, CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE, ARMÁRIO DA REMOTA DE TELECONTROLE, ESTAÇÕES
CLIMATOLÓGICAS ..........................................................................................................................................................50
5.3 - INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS AVULSOS ..........................................................53
5.4 - REVISADO CONFORME CONSTRUÍDO ......................................................................................................................54
5.5 - SISTEMA DE SUPERVISÃO DE TELECONTROLE ........................................................................................................56
5.6 - TESTES DE FIAÇÃO .................................................................................................................................................57
SEÇÃO 6 - CABLAGEM, ILUMINAÇÃO E FORÇA ...............................................................................................58
6.1 - CABLAGEM ............................................................................................................................................................58
6.2 - ILUMINAÇÃO E FORÇA ...........................................................................................................................................61
6.3 - ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS ................................................................................................................................63
6.4 - TESTES DE FIAÇÃO .................................................................................................................................................65
SEÇÃO 7 - DIVERSOS ..................................................................................................................................................66
7.1 - PINTURA E ACABAMENTO ......................................................................................................................................66
7.2 - TRANSPORTE .........................................................................................................................................................68
7.3 - CABO DE FORÇA ISOLADO ......................................................................................................................................69
7.4 - DISPOSITIVO ANTI-SUBIDA DE PEQUENOS ANIMAIS ................................................................................................70
7.5 - ENCHIMENTO DE ÓLEO EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, TRANSFORMADORES DE ATERRAMENTO, REATORES
E REGULADORES DE TENSÃO ..........................................................................................................................................72

SECÃO 8 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ...............................................................................76

SEÇÃO 9 - COMISSIONAMENTO .............................................................................................................................80

PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES ........................................................82

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A - APRESENTAÇÃO

A presente especificação aborda aspectos a serem observados na execução da montagem


eletromecânica de Subestações Convencionais de Transmissão e Subtransmissão. São apresentadas
disposições sobre materiais, ferramentas, normas, métodos de trabalho e procedimentos referentes à
instalação dos diversos equipamentos de força e controle e estruturas que compõem uma
subestação. Os itens abordados apresentam correlação direta com os itens da “Planilha de Preços
para Montagem Eletromecânica de Subestações”.
Quando circunstâncias particulares indicarem, para uma determinada subestação, a necessidade de
exigências adicionais que não constem desta Especificação, tais requisitos deverão ser estabelecidos
em documento próprio, denominado “Obras que Serão Executadas”, emitido pela
CONTRATANTE.
Caso ocorra discordância entre os documentos “Obras que Serão Executadas”, “Projetos” e
“Especificação Geral para Montagem Eletromecânica de Subestações Convencionais” prevalecerá a
seguinte ordem de consulta para dirimir dúvidas:

1º) Projetos
2º) Obras que Serão Executadas
3º) “Especificação Geral para Montagem Eletromecânica de Subestações Convencionais”

B - REFERÊNCIAS

B.1 São aplicáveis nesta especificação as normas da ABNT e, na falta destas, podem ser utilizadas
normas de outras organizações.

B.2 Além das Normas Técnicas, esta especificação é complementada por requisitos definidos em
normas, instruções, tabelas e desenhos internos da CONTRATANTE que constem do anexo
“Relação de Documentos”, referente à montagem de subestações.

B.3 No caso de um dado projeto exigir, por suas características particulares, materiais e/ou
arranjos não padronizados pela CONTRATANTE, os documentos mencionados na relação indicada
no subitem, poderão ser substituídos, em parte, por instruções e desenhos específicos do
CONTRATANTE e/ou do fabricante.

B.4 Também são aplicáveis a Especificação de Segurança do Trabalho (22.000-ER/LS-5) e todas


as normas vigentes durante a validade do contrato.

C - DEFINIÇÕES

C.1 Projeto

Conjunto de desenhos específicos da obra, que serão entregues pela CONTRATANTE à


CONTRATADA para a execução dos serviços. Esses documentos deverão estar previamente
aprovados pela CONTRATANTE.

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C.2 Desenhos e instruções complementares

Desenhos gerais aplicáveis à instalação, isto é, todos os desenhos citados no projeto, tais como:
desenhos de estruturas; arranjos padrões; detalhes de montagem; seqüências de montagem;
desenhos e instruções de equipamentos e procedimentos genéricos, procedimentos específicos e
instruções de trabalho vigentes da CONTRATANTE.

C.3 Obra

Compreende a execução de todos os serviços especificados no projeto, incluindo o fornecimento de:


toda a mão-de-obra necessária à execução dos serviços; materiais de consumo; ferramentas de
trabalho; equipamentos de montagem; transporte de pessoal, de materiais e de equipamentos; EPI e
EPC necessários à segurança do pessoal.

C.4 Local da obra

Área delimitada pela CONTRATANTE, dentro da qual deverão ser executados os serviços,
inclusive as áreas ocupadas pela CONTRATADA com suas instalações para atendimento à obra,
tais como: escritório de campo, pátios de manobra, armazenagem e almoxarifado.

C.5 CONTRATANTE

Significa CEMIG e/ou Terceiros, proprietários da obra.

C.6 CONTRATADA

Empresa responsável pela execução da obra.

C.7 Fiscalização

Significa o Órgão ou pessoa representante da CONTRATANTE encarregado de fiscalizar ou


conduzir a execução dos serviços, conforme Projetos, Especificações, Procedimentos Genéricos,
Procedimentos Específicos e Instruções de Trabalho vigentes da CONTRATANTE, Normas de
Segurança do Trabalho e Cronogramas Físico-financeiros.

C.8 Equipamentos primários

São os equipamentos principais da subestação, tais como: transformador, disjuntor, secionador,


capacitor, etc., montados ao tempo ou abrigados.

C.9 Equipamentos secundários

São os equipamentos dos sistemas de proteção, controle, medição e automação, tais como:
medidores, relés, chaves de comando e Unidades Terminais Remotas.

C.10 Jumper

Condutor não submetido à tração que mantém a continuidade elétrica de um condutor ou entre
condutores ou entre equipamentos.

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C.11 Empreitada Integral

Tipo de empreitada que abrange todas as etapas de uma obra, quais sejam, elaboração do projeto,
fornecimento de material e equipamentos e execução dos serviços.

D - ESCOPO DOS SERVIÇOS

As obras de montagem eletromecânica de subestações são compostas das seguintes atividades:

• Instalação de canteiro de obras;


• Execução da malha de aterramento;
• Execução da blindagem eletrostática;
• Montagem de estruturas-suporte de equipamentos, barramentos, antenas e cabos pára-raios;
• Lançamento de barramentos de cabos;
• Lançamento de cabos pára-raios;
• Montagem de barramentos de tubos;
• Montagem dos equipamentos primários;
• Furação, montagem de equipamentos secundários e fiação interna de painéis ou, cubículos de
proteção, controle, medição, automação e relés auxiliares;
• Execução do lançamento e conexões de cabos entre painéis e/ou cubículos e equipamentos
primários;
• Instalação de painéis e/ou cubículos de serviços auxiliares, baterias, carregadores de baterias;
• GMG (Grupo Motor Gerador), bombas, compressores;
• Cabo de força isolado (lançamento e conexões);
• Pintura de equipamentos e painéis e/ou cubículos;
• Instalação de Sistema de Proteção Contra Incêndio (SPCI);
• Transporte de materiais e equipamentos para o local da obra.

E - TÉRMINO PARCIAL DE MONTAGEM

A CONTRATADA deverá informar à Fiscalização o término da montagem de cada equipamento ou


item de serviço para que seja feita a inspeção. Caso a montagem seja considerada correta, o mesmo
estará liberado para os testes físicos e/ou de comissionamento e também para medição e
faturamento. Todas as etapas deste item deverão ser lançadas no “Diário de Obra”.

F - ENSAIOS E TESTES FÍSICOS DE CAMPO

Os ensaios e testes físicos de campo deverão ser executados e pagos, quando aplicável, conforme o
documento Especificação Geral para Ensaios e Testes Físicos de Campo em Equipamentos de
Subestações Convencionais: 22000-ER/LS-2.

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G - CONCLUSÃO DA OBRA - FORMALIZAÇÃO

G.1 A obra será considerada concluída somente após a complementação dos seguintes itens:

G.1.1 Conclusão de todas as etapas de comissionamento, análise dos resultados e confirmação,


por pessoal próprio da CONTRATANTE, de que os testes foram satisfatórios;

G.1.2 Energização final da obra, sem pendências de responsabilidade da CONTRATADA;

G.1.3 Devolução aos almoxarifados da CONTRATANTE, após Balanço de Materiais junto à


Fiscalização, de todos os materiais e equipamentos que tenham sobrado ou que tenham sido
desativados durante a obra. A devolução deverá ser feita conforme PE-ER-104-Devolução de
Materiais e Equipamentos. Quando se tratar de transformadores de força, reguladores de tensão ou
reatores, o corpo do equipamento e os tambores de óleo serão transportados pela CONTRATANTE
em veículos apropriados para este tipo de transporte;

G.1.4 Entrega à Fiscalização de duas vias dos desenhos revisados “Conforme Construído” com
as revisões destacadas de maneira legível, na cor vermelha. Para as obras do tipo Empreitadas
Integral, essas revisões, após aprovação da Fiscalização, deverão ser executadas, também, nos
originais de desenhos do projeto;

G.2 A formalização da conclusão da obra será feita com a emissão do “Termo de Recebimento
Final”, no caso de obra executada por Empreiteiros, a ser emitido pela CONTRATANTE, após o
cumprimento do item G.1.

H - ALTERAÇÃO DE PROJETO

H.1 A CONTRATANTE se reserva ao direito de fazer revisões no projeto e nos desenhos


complementares. Caso a obra esteja em andamento, quando da ocorrência das alterações, os novos
desenhos serão encaminhados à CONTRATADA pela Fiscalização.

H.2 Qualquer problema relativo ao projeto, surgido durante a execução da obra, deve ser
apresentado formalmente à Fiscalização, com a maior brevidade possível, para que sejam feitas as
alterações necessárias.

I - MEDIDAS E NORMAS GERAIS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA


DO TRABALHO

I.1. A CONTRATADA deverá atender às disposições legais sobre a Engenharia de Segurança e


Medicina do Trabalho e às exigências da CONTRATANTE, das quais ressaltamos:

I.1.1. Implantar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) no canteiro de obras,


conforme preceitua a NR-5 da portaria 3214, de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE). As atas de reuniões de CIPA deverão ser encaminhadas para a Fiscalização da
CONTRATANTE no prazo máximo de 2 dias úteis após a reunião;
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I.1.2. Fornecer e exigir o uso adequado, por todos os seus empregados, dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) e instalar os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), todos
padronizados pela ABNT e com registro do C.A. (Certificado de Aprovação) que se fizerem
necessários, e sua aplicação deverá obedecer às determinações do MTE. Os EPI e EPC deverão ser
aprovados pela Fiscalização da CONTRATANTE antes do início das obras;

I.1.3. Mediante a solicitações formais da CONTRATADA, a CONTRATANTE irá fornecer, em


até 10 dias úteis antes do início das atividades, as especificações técnicas para a aquisição dos EPI e
EPC;

I.1.4. Manter as máquinas, ferramentas e equipamentos de montagem em bom estado de


conservação e adequados ao seu uso, fato que deverá ser aprovado pela Fiscalização da
CONTRATANTE antes do início das atividades especificas;

I.1.5. Acatar recomendações específicas da Fiscalização da CONTRATANTE referentes aos


procedimentos de serviços;

I.1.6. A ocorrência de acidentes deverá ser comunicada à Fiscalização da CONTRATANTE no


prazo máximo de até uma hora após a ocorrência desse. Deverá ser oficializada através de relatório
descrevendo o ocorrido, no prazo máximo de 48 horas. O mesmo deverá seguir modelo
determinado pela CONTRATANTE;

I.1.7. Fazer-se representar obrigatoriamente por pessoas envolvidas nas atividades, quando
convocado, nas reuniões da CIPA da CONTRATANTE. Caso a CONTRATADA sinta necessidade,
a mesma poderá solicitar participação nas reuniões de CIPA da CONTRATANTE;

I.1.8. Prover suas instalações de água potável qualidade comprovada. Em situações onde não
houver fornecimento de água potável deverá ser apresentado o laudo de testes que certifiquem a
qualidade da mesma;

I.1.9. Construir sanitários, vestiários e refeitórios de acordo com o estabelecido na NR-24 da


Portaria 3214 do TEM;

I.1.10. As SUBCONTRATADAS deverão seguir todos os procedimentos e normas citadas nesta


Especificação.

I.2. Todos os custos decorrentes do cumprimento das Normas de Engenharia de Segurança e


Medicina do Trabalho são de responsabilidade da CONTRATADA.

I.3. São também de responsabilidade da CONTRATADA os atrasos ou prejuízos decorrentes de


acidentes de trabalho.

I.4. Cabe à CONTRATADA manter o Canteiro de Obras provido de recursos (veículos, meio de
comunicação e kit primeiros socorros) a serem utilizados em casos de acidentes, além do plano de
contingência.

I.5. A DPR 15/2004, a DPR – H 29/2007 e outros documentos internos da CONTRATANTE


relativos à segurança do trabalho deverão ser rigorosamente obedecidos pela CONTRATADA.
Estes documentos serão entregues à CONTRATADA na reunião de início de obra.

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I.6. A CONTRATADA deverá comprovar através de apresentação de certificados a


comprovação de curso em NR10 com carga horária de acordo com o anexo 2 da referida NR, antes
do início das atividades. A mesma deverá ser rigorosamente cumprida.

I.7. Os procedimentos genéricos, procedimentos específicos e instruções de trabalho da


CONTRATANTE e demais normas do MTE vigentes deverão ser rigorosamente seguidos por todos
funcionários da CONTRATADA que estão envolvidos nas atividades.

J - PROGRAMAÇÃO E CRONOGRAMA DE CONSTRUÇÃO

J.1 A programação da execução da obra será feita através de um cronograma físico da mesma,
baseado no cronograma físico-financeiro da proposta. Somente serão admitidas revisões na
programação quando aprovadas pela CONTRATANTE.

J.2 A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obra o cronograma físico de todas as etapas
da obra, onde deverão ser mostradas, por semana, as atividades previstas e as realmente executadas,
através de cronogramas de barras.

J.3 Cabe à Fiscalização verificar se a proposta da CONTRATADA atende ao cronograma


proposto. Caberá a CONTRATADA fazer a revisão do cronograma sempre que solicitado pela
Fiscalização.

J.4 Somente serão aceitos trabalhos em horários extraordinários em casos especiais, aprovados
com antecedência pela CONTRATANTE.

J.5 Considera-se como horário normal de trabalho o expediente da CONTRATANTE (8 s diárias


diurnas de segunda a sexta-feira).

J.6 A CONTRATANTE solicita que todos os serviços extraordinários (fora do horário normal de
trabalho) sejam comunicados formalmente à Fiscalização, com antecedência mínima de sete dias
úteis, para que se possa prever e otimizar a presença da Fiscalização.

K - SUPRIMENTO, RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS E


EQUIPAMENTOS.

K.1 No caso de empreitada global, os materiais e equipamentos projetados para a subestação,


cujo fornecimento estiver a cargo da CONTRATADA, conforme listas específicas, serão entregues
no local da obra, sendo conferidos (descrição, quantidade e estado físico) e liberados para
faturamento pela Fiscalização, de acordo com o Cronograma Físico-financeiro. Qualquer
anormalidade detectada nos equipamentos deverá ser anotada no verso da Nota Fiscal. As Notas
Fiscais deverão ser encaminhadas imediatamente para a Gerência do Órgão responsável pela obra.
Em hipótese alguma, depois de dado o aceite no material, a Nota Fiscal poderá permanecer no
canteiro de obra. Deverá ser feito e arquivado no canteiro de obras um controle das Notas Fiscais
recebidas e enviadas para a Gerência do Órgão.

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K.2 Quando a CONTRATADA for uma Empreiteira, os materiais e equipamentos, quando


fornecidos pela CONTRATANTE, serão entregues nos almoxarifados da CONTRATANTE,
indicados na documentação de licitação, exceto os Transformadores e Reguladores que serão
entregues na obra e colocados sobre a sua fundação definitiva. Quando do recebimento dos
materiais e equipamentos do almoxarifado, a CONTRATADA deverá proceder à conferência, pois,
após sua retirada, qualquer falta ou irregularidade que vier a ocorrer, será de sua exclusiva
responsabilidade.

K.2.1 No caso de Empreitada Integral o transporte dos Transformadores e Reguladores e sua


colocação na base serão por conta da CONTRATADA.

K.3 Quando a CONTRATADA for equipe própria CEMIG, os materiais e equipamentos serão
entregues na obra. Cabem ao encarregado conferir o material recebido (descrição, quantidade e
estado físico) e arquivar a documentação (MIM - Movimentação Interna de Material) no arquivo da
obra. Qualquer alteração na descrição, quantidade e estado físico dos materiais e equipamentos
recebidos deve ser anotada no verso da documentação na qual foi dado o aceite (cópia do
almoxarifado) e no verso da cópia que vai ficar arquivada na obra. O engenheiro responsável pela
obra deve ser avisado da anormalidade encontrada. Essa anormalidade deve ser registrada e
arquivada no canteiro de obras. Quando o transporte do material ou equipamento do almoxarifado
para a obra for feito utilizando veículos da própria equipe, deverá ser providenciado o Seguro de
Transporte Nacional, conforme IF-8.3.

K.4 Quando o equipamento for entregue diretamente pelo fabricante na obra, deverá ser dado o
aceite na Nota Fiscal e proceder conforme item K.1.

K.5 Os materiais e equipamentos, quando na obra, deverão ser armazenados adequadamente pela
CONTRATADA, dentro das condições exigidas pelos fabricantes e pela Fiscalização, incluindo os
procedimentos relativos ao meio ambiente e segurança contra incêndio. As áreas externas de
armazenagem deverão ter o piso britado e o galpão deverá ter o piso concretado.

K.6 Os materiais e equipamentos recebidos embalados e que assim permanecerão até a


montagem, deverão ser conferidos através dos romaneios ou listas de embalagem (packing list)
fornecidas pelo fabricante. Qualquer avaria na embalagem, percebida quando do recebimento do
equipamento na obra, deverá ser comunicada imediatamente à Fiscalização, que por sua vez deverá
comunicar imediatamente à sua chefia imediata. No momento em que esses equipamentos forem
desembalados para montagem, a Fiscalização e o Supervisor do fabricante, quando for o caso,
deverão estar presentes para detectar possíveis faltas de materiais, falhas de fabricação ou avarias
ocorridas durante o transporte. As embalagens ficarão de posse da CONTRATANTE. As
anormalidades encontradas deverão ser registradas e arquivadas na obra.

K.7 Será exigido controle rigoroso de todos os materiais e equipamentos armazenados no


Canteiro de Obras. Esse controle deverá ser tal que permita, a qualquer tempo, sem aviso prévio,
uma auditoria da CONTRATANTE.

K.8 Os tambores de óleo isolante, após serem inspecionados para detecção de avarias, deverão
ser armazenados deitados sobre estrados de madeira, com os dois bujões em alinhamento horizontal
e com empilhamento máximo de 3 tambores.

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K.9 As baterias fornecidas “seco-carregadas” poderão ser armazenadas por tempo


indeterminado, porém, as “úmido-carregadas”, quando chegarem à obra, deverão ser mantidas em
flutuação por um carregador de baterias. Quando o fornecimento for de responsabilidade da
CONTRATADA, deverá ser fornecido o Certificado de Garantia de cada vaso.

K.10 Quando especificadas peças reservas para equipamentos, essas deverão ser entregues à
Fiscalização com a respectiva nota fiscal. A Fiscalização deve encaminhar as peças reservas para os
Órgãos de manutenção, acobertadas pelo documento MIM, cuja cópia deve ser arquivada na obra.

L - MATERIAIS DE CONSUMO

L.1 Todos os materiais de consumo, tais como, por exemplo lixa, escova de aço, pasta antióxido,
vareta de solda, fita isolante, linhas de amarração, eletrodos, estopa, benzina, etc., deverão ser
adquiridos pela CONTRATADA.

L.2 A utilização desses materiais estará sujeita à liberação pela Fiscalização.

M - DESATIVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

M.1 Os materiais e equipamentos a serem desativados estarão indicados no projeto e relacionados


no documento “Lista de Materiais e Equipamentos a serem Devolvidos”. Os serviços estarão
detalhados no documento “Obras que Serão Executadas”.

M.2 A desmontagem dos materiais e equipamentos deverá ser feita sob a orientação da
Fiscalização.

M.3 Os itens desativados e seus acessórios deverão ser embalados e etiquetados pela
CONTRATADA conforme discriminados na Lista de Materiais e Equipamentos a serem
Devolvidos, sob a orientação da Fiscalização. As embalagens serão feitas pela CONTRATADA.

M.4 Todos os materiais e equipamentos desativados deverão ser devolvidos pela CONTRATADA
à CONTRATANTE, conforme item 7.1.3 e dentro do prazo previsto de conclusão da obra.

M.5 Os Pagamentos serão feitos tomando-se como base 50% do valor pago para a montagem,
conforme Planilha de Preços, exceto os itens abaixo que serão pagos conforme descrito.

M.6 No caso de relés esse valor indeniza também a recomposição dos painéis, com exceção da
pintura que será paga em item específico.

SEÇÃO DESCRIÇÃO VALOR (% em relação à montagem)

3.3 Barramento 20
3.3 Jumpers 20
3.4 Cabo pára-raios 20
4.4 Transformador e Regulador 75
6.1 Cablagem 40
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N – ESPECIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES

SEÇÃO 1 - CANTEIRO DE OBRAS

Generalidades

Compreende as instalações provisórias a serem utilizadas pela equipe de Montagem Eletromecânica


e pela Fiscalização que, ao término das obras, serão de propriedade da CONTRATADA.
Compreende, também, a desmontagem, limpeza e retirada do canteiro no final da obra, além da
recuperação do terreno, incluindo vegetação, onde o canteiro estava instalado.
As providências e custos para a construção das redes para abastecimentos hidráulicos, sanitários e
de energia elétrica, bem como o pagamento das contas relativas ao fornecimento de água e energia
elétrica para essas instalações, serão de responsabilidade da CONTRATADA.
Quando a obra realizada for uma ampliação ou melhoria em SE em operação, o fornecimento de
água e energia elétrica poderá ficar a cargo da CONTRATANTE, desde que definido anteriormente
em contrato.
Será permitido o uso de containeres, a critério da CONTRATANTE.
A localização do canteiro de obra será previamente acertada com a Fiscalização. Deverá ser
considerada a necessidade de instalação de malha de terra de equipotencialização. Neste caso os
critérios de construção da mesma deverão segui rigorosamente a projetos aprovados pela
CONTRATANTE.

Execução

1. A Instalação do Canteiro para Montagem, com definição na Planilha de Preços Tipo 1, Tipo 2
ou Tipo 3, deverá atender às condições descritas nesta Especificação.

1.1.O terreno deverá ser acertado de modo a evitar o acúmulo de águas e erosões.

Quando se tratar de obras de pequeno porte, a CONTRATANTE poderá definir pela não instalação
do canteiro de obras. Neste caso poderá ser permitida a CONTRATADA a utilização da casa de
comando da SE para o armazenamento dos materiais e equipamentos ficando a mesma responsável
pela guarda destes materiais e equipamentos, bem como pela higiene e limpeza da casa.

2. Ao término das obras, as edificações/benfeitorias do Canteiro de Obras serão completamente


demolidas, salvo em casos específicos onde a CONTRATANTE considerar desnecessário; o
entulho e ou materiais, deverão ser removidos para fora da área da Instalação, em local a ser
acordado com os órgãos responsáveis e informado para a FISCALIZAÇÃO.

3. Na proposta de execução dos serviços, a CONTRATADA deverá anexar “Layout”, com


indicações das dimensões cotadas, incluindo o pé-direito das edificações e o tipo do material a ser
utilizado, tomando como referência as descrições a seguir. (A construção do canteiro para
montagem só poderá ser iniciada após aprovação do “Layout” pela CONTRATANTE):

4. As edificações em madeira serão compostas de painéis de madeira modulados, pré-fabricados e


desmontáveis com chapas de compensado do tipo MADERIT ou equivalente protegido por pintura
impermeável, com um mínimo de 10 mm de espessura resinados do lado externo do painel;

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

5. As instalações móveis, inclusive contêineres, poderão ser utilizadas desde que atendam as
exigências da NR18, dentre elas:

a) Possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do
piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz
ventilação interna;
b) Garanta condições mínimas de conforto térmico;
c) Possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);
d) Possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento
elétrico.

As instalações dos canteiros de obra deverão atender todas as exigências das normas referentes a
este item além das especificações da CONTRATANTE.

1.1 - Instalação do canteiro para montagem tipo 1

Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 20,00m x 50,00m, atendendo


aos seguintes requisitos:

− Estrutura metálica que possibilite a sua desmontagem ao término das obras;


− Piso de concreto ou cimentado ou de outro material de fácil limpeza;
− Pé-direito mínimo de 7,00m;
− Portão para acesso de caminhões e guindastes;
− Divisões para escritórios, oficina mecânica, refeitórios (caso os funcionários se alimentem na
obra), cozinha e depósito de materiais;
− Instalação de iluminação e força com alimentação trifásica;
− Vestiários com instalações sanitárias, chuveiros e armários, prateleiras adequadas para
armazenar materiais e equipamentos;
− Área britada externa (brita nº 1, com espessura de 5cm) com dimensões mínimas de 15.00m x
30,00m, para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo;
− Instalação sanitária com lavatório e chuveiro;
− Instalação de fax, computador com acesso a internet, impressora e telefone;
− Escritório da Fiscalização com dimensões de 3,30m x 9,00m e com as seguintes características:
o Piso cimentado, portas e janelas, iluminação e tomadas de força;
o Mínimo de 02 mesas, 04 cadeiras, 01 armário fechado, 01 prancheta, 02 quadros de avisos e
geladeira ou bebedouro.

1.2 - Instalação do canteiro para montagem tipo 2

Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 14,00m x 4,00m, atendendo aos
seguintes requisitos:

− Piso de madeira ou cimentado ou outro material de fácil limpeza;


− Divisão para escritório e depósito de materiais;
− Prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos;
− Instalações de iluminação e força com alimentação trifásica;
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

− Vestiário com instalações sanitárias, chuveiros e armários;


− Possuir área britada externa (brita nº 1, com espessura de 5cm) com dimensões mínimas de
12,00 x 20,00m, para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo;
− Instalação sanitária com lavatório e chuveiro;
− Instalação de fax, computador com acesso a internet, telefone;
− Escritório da Fiscalização com dimensões mínimas de 3,00m x 4,00m e com as seguintes
características:
o Piso cimentado, portas e janelas, iluminação e tomadas de força;
o Mínimo de 02 mesas, 04 cadeiras, 01 armário fechado, 01 quadro de avisos e geladeira ou
bebedouro.

1.3 - Instalação do canteiro para montagem tipo 3

Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 6,00 x 4,00m, atendendo aos
seguintes requisitos:

− Piso de madeira ou cimentado ou outro material de fácil limpeza;


− Portas e janelas;
− Prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos;
− Instalações de iluminação e força com alimentação trifásica;
− Vestiário com instalações sanitárias, chuveiros e armários;
− Possuir área britada externa (brita nº 1 com espessura de 5cm) com dimensões mínimas de
8,00m x 12,00m para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo;
− Instalação sanitária com lavatório;
− Telefone;
− Instalação do escritório da Fiscalização com dimensões mínimas de 2,20m x 3,00m e com as
seguintes características:
o Piso cimentado, porta e janela, iluminação e tomadas de força;
o Mínimo de 01 mesa, 02 cadeiras.

Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo relacionadas e pela apreciação visual de todas as
etapas de execução deste serviço, tendo como referência as indicações do “Layout” apresentado
pela CONTRATADA, na proposta de execução dos serviços e as disposições desta Especificação:

− Verificar se a construção do canteiro está de acordo com o layout apresentado pela


CONTRATADA e aprovado pela CONTRATANTE;
− Verificar se e os materiais utilizados estão de acordo com o layout especificados apresentados e
aprovado pela CONTRATANTE;
− Verificar a qualidade das instalações elétricas, analisando se as conexões estão devidamente
isoladas e os equipamentos e/ ou materiais atendem as normas de segurança, não permitindo
ligações que impliquem em risco de choque elétrico pelos usuários;
− Verificar a qualidade das instalações hidráulicas, observando o estado das peças quanto às
condições de qualidade, higiene e de segurança;
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

− Verificar as instalações de telefone, fax e internet quando cabíveis;


− Verificar a existência de caçambas, latões ou outros dispositivos para a correta destinação do
lixo, levando em consideração, quando aplicável, a utilização de recipientes de diferentes cores
para separação de lixo reciclável. O PCA ou PCMAT deverão ser rigorosamente seguidos;
− Verificar a instalação do sistema de destinação dos efluentes seja através da interligação ao
sistema existente, instalação do sistema fossa séptica seguido por filtro anaeróbico ou mesmo a
utilização de banheiro químico, não permitindo o lançamento direto de dejetos em cursos de
água próximos ao canteiro;
− Verificar aspectos gerais de segurança, como corrimão nas escadas, sinalização de áreas de risco
e identificação do valor da tensão nas diversas tomadas de força.

Medição

A medição do canteiro será feita de forma global, após a completa montagem, sem pendências, do
mesmo. A Instalação do Canteiro para Montagem será medida de forma global.

Pagamento

O pagamento do canteiro será feito conforme Seção 1 da Planilha de Preços, depois de instalado e
liberado pela Fiscalização. Não será adotado pagamento parcial.

SEÇÃO 2 - MALHA DE ATERRAMENTO

2.1 - Malhas de Aterramento

Generalidades

Os serviços compreendem a instalação da Malha de Aterramento incluindo fornecimento de


ferramentas, equipamentos e materiais (moldes, varetas e demais materiais) para a abertura e
compactação das cavas, acabamento das bases com argamassa, lançamento dos cabos e execução
das soldas.
Este item de preço indeniza a execução da malha de terra e aterramentos, englobando a abertura e
fechamento das cavas, o lançamento dos cabos, a execução das conexões exotérmicas ou
aparafusadas, as emendas e soldas, a execução das fixações, inclusive suportes e braçadeiras, a
cravação de hastes e tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto, incluindo
a base para o piso do operador.
Os acréscimos de cabos necessários às ligações dos equipamentos (rabichos) serão indenizados em
item especifico (Rabichos). O lançamento de cabo de cobre nu no interior das canaletas da casa de
controle e do pátio serão indenizados como Blindagem Eletrostática.

Execução

1 A especificação “Conexões Elétricas do tipo Solda Exotérmica para Malha de Aterramento de


Subestações” (22000-ER/SE-6427) deverá ser rigorosamente seguida, quando da execução deste
tipo de solda. Todas as orientações dos fabricantes deverão ser seguidas.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

2 Os cabos deverão ser lançados a uma profundidade de 60 cm abaixo do piso definido da


subestação ou conforme indicação de projeto. A abertura para alojamento dos cabos da malha
deverá ser contínua e uniforme. Nos pontos onde serão executadas as soldas, as aberturas das cavas
deverão ser suficientes para que o soldador prepare e execute a solda de maneira confortável
estando dentro da cava. O reaterro da cava deve ser compactado em camadas de 20 cm até que se
obtenha o mesmo grau de compactação da plataforma da subestação.

3 O desbobinamento deverá ser executado utilizando-se cavaletes adequados, através de um


eixo passando pelo centro em furos existentes para este fim, de forma que girem livremente, não
sendo permitido que esta atividade seja realizada com a bobina apoiada sobre suas faces laterais.
Antes da execução dos cortes que serão efetuados, tão logo se obtenha os comprimentos desejados,
os cabos deverão ser devidamente amarrados nos dois lados adjacentes a ponto de corte, para evitar
que o encordoamento seja desfeito. Será considerada normal uma perda de 0,5% sobre o
comprimento total do cabo utilizado na malha. Caso ocorra perda superior a 0,5%, será de
responsabilidade da CONTRATADA, a reposição da quantidade de cabo necessária para cobrir o
acréscimo correspondente à referida perda.

4 Na construção da rede de terra, todos os cruzamentos de cabos entre si ou com hastes, trilhos
ou outros materiais pertencentes ao sistema de aterramento, deverão ter conexões executadas
através de moldes, pó fundente, pó de ignição, alicates, acendedores ou através de conectores
conforme projeto.

5 Quando as conexões entre os cabos da malha forem executadas com solda exotérmica, as
partes do cabo que ficarão no interior dos moldes deverão estar secas e limpas. A secagem deverá
ser feita com chama fraca de maçarico e a limpeza com escova de aço. Os moldes deverão também
estar secos no momento da execução das soldas. Caso estejam úmidos, deverão ser secos através de
aquecimento. O material e moldes para a solda deverão ser armazenados em estufa. Deverá ser
observada a compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e o molde. Nos cruzamentos
entre dois cabos, deverá ser executada solda com os cabos dispostos em cruz passante (mantendo-se
os cabos contínuos, utilizando-se cadinho apropriado). O arranjo deverá ser disposto dentro de
molde apropriado, e a execução da solda deverá seguir os mesmos critérios citados anteriormente,
tendo-se o cuidado de manter o fio de amarração fora do molde, caso seja utilizado. Além disso, as
bitolas dos cabos devem ser observadas de modo a se determinar o número de cartuchos de pó a
serem utilizados. Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam sobre
os cabos e deverá ser utilizada massa de vedação, o que impedirá o vazamento de material soldante.
A média de execuções de soldas por molde deverá ser aquela especificada pelo fabricante do
mesmo e será admitido o máximo de 2% de perdas nas conexões executadas. Após a execução de
cada conexão, o molde deverá ser rigorosamente limpo, retirando-se todas as incrustações deixadas
durante a soldagem.

6 Quando as conexões da malha forem executadas com solda a maçarico pelo processo oxi-
acetilênico, deverá ser observada a limpeza e o posicionamento dos cabos, pois nenhuma perda será
admitida. A solda deverá ser feita dos dois lados. A correta escolha de varetas, conforme
especificação (22000-ER/SE-6427), fluxos, deverá ser feita conforme instrução dos fornecedores
dos mesmos. Deverá ser rigorosamente observado o estado de conservação e manutenção dos
equipamentos, tais como: cilindros de gás, manômetros, mangueiras, maçaricos, óculos, aventais,
luvas e perneiras. O cordão de solda deverá ter no mínimo 10 cm de comprimento.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

7 Os cilindros de oxigênio/acetileno deverão ser armazenados em ambiente ventilado. As


válvulas contra retorno de chama deverão ser utilizadas no processo de solda. Estas deverão ser
instaladas próximas à caneta do maçarico.

8 Por ocasião da execução do projeto da malha de aterramento ou quando for mais conveniente,
deverão ser executadas as derivações da malha para aterramento de estruturas, equipamentos, casa
de controle, painéis, cubículos externos e quadros elétricos. Estas derivações devem ser executadas
conforme projeto.

O reaterro só poderá ser executado após a verificação de todas as conexões pela Fiscalização da
CONTRATANTE. Em casos de se apresentarem defeituosas, deverão ser substituídas pela
CONTRATADA.

9 Ao serem cravadas as hastes de aço-cobre, deverá ser observado, com o máximo rigor, se o
revestimento de cobre não se desprende do núcleo de aço. Caso ocorra o desprendimento, a haste
deverá ser substituída. Além disso, a locação, o número de hastes, o tipo de conexão e o tipo do
poço de inspeção a ser instalado devem seguir as especificações do projeto.

10 As conexões à malha de aterramento da bucha H0 dos TP e TPC deverão ser feitas


diretamente à malha, não sendo permitido conexões através de derivações de rabichos e estruturas
metálicas.

11 Ao se executar ampliações nas Malhas de Aterramento de SE energizadas ou parcialmente


energizadas, deverão ser seguidas às orientações contidas na Norma 22.000-OT/PS1-1461 -
Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou Parcialmente
Energizadas.

Controle

− Verificar se a bitola dos cabos utilizados está de acordo com o projeto;


− Verificar se a locação e a profundidade das valetas para o lançamento da malha estão de acordo
com o projeto;
− Verificar se as varetas utilizadas estão de acordo com o especificado em projeto;
− Verificar a qualidade das soldas executadas quanto:
o À fixação das partes soldadas;
o À porosidade e existência de escória nas mesmas;
o Ao comprimento do cordão e se as soldas foram feitas dos dois lados;
− Verificar se a bucha H0 dos TP e TPC estão diretamente conectadas a malha de aterramento;
− Verificar a localização e fixação das hastes de aterramento e rabichos;
− No caso de ampliações da malha, verificar se os procedimentos constantes da Norma OT/PS1-
1461 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou
Parcialmente Energizadas estão sendo cumpridas.

Medição

As quantidades são determinadas pelo comprimento dos cabos lançados para a malha de terra,
medidos em planta.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Pagamento

O pagamento será feito conforme Seção 2.1 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
lançamento dos cabos, as soldas nos pontos de cruzamento, o cravamento e conexão das hastes, a
solda na malha e conexão nos equipamentos e estruturas dos rabichos e o reaterro das valetas.

2.2 - Rabichos

Generalidades

Os serviços compreendem a instalação dos Rabichos de Aterramento de: estruturas, cabos pára-
raios, postes de iluminação, equipamentos, pisos de proteção do operador, muros e cercas
(incluindo charruas e fios de descida), portões, painéis e/ou cubículos, bandejas suporte, incluindo
ainda fornecimento de ferramentas, equipamentos e materiais (moldes, varetas e demais materiais)
para a abertura e compactação das cavas, acabamento das bases com argamassa, lançamento dos
cabos e execução das soldas. Este item de preço indeniza a execução dos aterramentos, englobando
a abertura e fechamento das cavas, o lançamento dos cabos, a execução das conexões exotérmicas
ou aparafusadas, as emendas e soldas, a execução das fixações, inclusive suportes e braçadeiras e
tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto.

Execução

1 A especificação “Conexões Elétricas do tipo Solda Exotérmica para Malha de Aterramento de


Subestações” (22000-ER/SE-6427) deverá ser rigorosamente seguida, quando da execução deste
tipo de solda. Todas as orientações dos fabricantes deverão ser seguidas.

2 Os rabichos deverão ser locados conforme indicação de projeto. A abertura para alojamento
dos cabos da malha deverá ser contínua e uniforme. Nos pontos onde serão executadas as soldas, as
aberturas das cavas deverão ser suficientes para que o soldador prepare e execute a solda de maneira
confortável estando dentro da cava. O reaterro da cava deve ser compactado em camadas de 20 cm
até que se obtenha o mesmo grau de compactação da plataforma da subestação.

3 O desbobinamento deverá ser executado utilizando-se cavaletes adequados, através de um


eixo passando pelo centro em furos existentes para este fim, de forma que girem livremente, não
sendo permitido que esta atividade seja realizada com a bobina apoiada sobre suas faces laterais.
Antes da execução dos cortes que serão efetuados, tão logo se obtenha os comprimentos desejados,
os cabos deverão ser devidamente amarrados nos dois lados adjacentes a ponto de corte, para evitar
que o encordoamento seja desfeito. Será considerada normal uma perda de 0,5% sobre o
comprimento total do cabo utilizado na malha. Caso ocorra perda superior a 0,5%, será de
responsabilidade da CONTRATADA, a reposição da quantidade de cabo necessária para cobrir o
acréscimo correspondente à referida perda.

4 Na execução dos rabichos, todos os cruzamentos de cabos entre si ou com hastes, trilhos ou
outros materiais pertencentes ao sistema de aterramento, deverão ter conexões executadas através
de moldes, pó fundente, pó de ignição, alicates, acendedores ou através de conectores conforme
projeto.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

5 Quando as conexões com a malha forem executadas com solda exotérmica, as partes do cabo
que ficarão no interior dos moldes deverão estar secas e limpas. A secagem deverá ser feita com
chama fraca de maçarico e a limpeza com escova de aço. Os moldes deverão também estar secos no
momento da execução das soldas. Caso estejam úmidos, deverão ser secos através de aquecimento.
O material e moldes para a solda deverão ser armazenados em estufa. Deverá ser observada a
compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e o molde. Nos cruzamentos entre dois
cabos, deverá ser executada solda com os cabos dispostos em cruz passante (mantendo-se os cabos
contínuos, utilizando-se cadinho apropriado). O arranjo deverá ser disposto dentro de molde
apropriado, e a execução da solda deverá seguir os mesmos critérios citados anteriormente, tendo-se
o cuidado de manter o fio de amarração fora do molde, caso seja utilizado. Além disso, as bitolas
dos cabos devem ser observadas de modo a se determinar o número de cartuchos de pó a serem
utilizados. Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam sobre os cabos
e deverá ser utilizada massa de vedação, o que impedirá o vazamento de material soldante. A média
de execuções de soldas por molde deverá ser aquela especificada pelo fabricante do mesmo e será
admitido o máximo de 2% de perdas nas conexões executadas. Após a execução de cada conexão, o
molde deverá ser rigorosamente limpo, retirando-se todas as incrustações deixadas durante a
soldagem.

6 Quando as conexões com a malha forem executadas com solda a maçarico pelo processo oxi-
acetilênico, deverá ser observada a limpeza e o posicionamento dos cabos, pois nenhuma perda será
admitida. A solda deverá ser feita dos dois lados. A correta escolha de varetas, conforme
especificação (22000-ER/SE-6427), fluxos, deverá ser feita conforme instrução dos fornecedores
dos mesmos. Deverá ser rigorosamente observado o estado de conservação e manutenção dos
equipamentos, tais como: cilindros de gás, manômetros, mangueiras, maçaricos, óculos, aventais,
luvas e perneiras. O cordão de solda deverá ter no mínimo 10 cm de comprimento.

7 Os cilindros de oxigênio/acetileno deverão ser armazenados em ambiente ventilado. As


válvulas contra retorno de chama deverão ser utilizadas no processo de solda. Estas deverão ser
instaladas próximas à caneta do maçarico.

8 A execução dos rabichos deve, sempre que possível ser feita durante a execução do projeto da
malha de aterramento ou quando for mais conveniente. A confecção dos rabichos compreende a
execução das derivações da malha para aterramento de estruturas, equipamentos, casa de controle,
painéis, cubículos externos e quadros elétricos. Estas derivações devem ser executadas conforme
projeto.

9 O reaterro só poderá ser executado após a verificação de todas as conexões pela Fiscalização
da CONTRATANTE. Em casos de se apresentarem defeituosas, deverão ser substituídas pela
CONTRATADA.

10 As conexões à malha de aterramento da bucha H0 dos TP e TPC deverão ser feitas


diretamente à malha, não sendo permitido conexões através de derivações de rabichos e estruturas
metálicas.

11 Ao se executar ampliações nas Malhas de Aterramento de SE energizadas ou parcialmente


energizadas, deverão ser seguidas às orientações contidas na Norma 22.000-OT/PS1-1461 -
Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou Parcialmente
Energizadas.

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Controle

− Verificar se a bitola dos cabos utilizados está de acordo com o projeto;


− Verificar se os rabichos estão sendo soldados na malha e conectados nas estruturas e
equipamentos conforme projeto;
− Verificar se as varetas utilizadas estão de acordo com o especificado em projeto;
− Verificar a qualidade das soldas executadas quanto:
o À fixação das partes soldadas;
o À porosidade e existência de escória nas mesmas;
o Ao comprimento do cordão e se as soldas foram feitas dos dois lados;
− Verificar se a bucha H0 dos TP e TPC estão diretamente conectadas a malha de aterramento;
− Verificar a localização e fixação das hastes de aterramento e rabichos;
− No caso de ampliações da malha, verificar se os procedimentos constantes da Norma OT/PS1-
1461 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou
Parcialmente Energizadas estão sendo cumpridas.

Medição

Os Rabichos serão medidos por unidade instalada independentemente do comprimento dos


mesmos; os cabos de aterramento das estruturas de concreto e madeira não fazem parte deste item.
Os aterramentos das cercas serão considerados como rabichos.

Pagamento

O pagamento será feito conforme Seção 2.2 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
lançamento dos cabos, as soldas nos pontos de cruzamento, conexão com as hastes, a solda na
malha e conexão nos equipamentos e estruturas dos rabichos e o reaterro das valetas.

2.3 - Blindagem Eletrostática

Generalidades

Os serviços compreendem a instalação dos cabos de cobre nu embutidos nas paredes das canaletas
ou fixados às paredes das canaletas, conforme especificado no projeto. Estão incluídos o
fornecimento de equipamentos para a instalação, ferramentas, materiais complementares
(chumbadores, braçadeiras e demais materiais necessários a completa instalação) e de consumo, a
instalação dos mesmos interna ou externamente às paredes das canaletas e sua interligação com os
cabos da malha de aterramento da subestação e tudo o mais que se fizer necessário à completa
execução do projeto. Este item indeniza o lançamento dos cabos, a confecção dos “U” e as
interligações a malha de aterramento.

Execução/Controle

1 Serão consideradas as mesmas recomendações do item “MALHA DE ATERRAMENTO”.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

2 Para as fixações dos cabos nas paredes das canaletas deverá ser utilizados o método
recomendado pelo projeto e sua execução ser acompanhada e aprovada pela Fiscalização. Sendo
que os fechamentos em U deverão ser executados diretamente a malha em uma distância máxima de
20 metros.
3 Nos casos onde for executado montagem embutida, a CONTRATADA deverá informar a
CONTRATANTE com antecedência de 5 dias úteis do início da concretagem.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo comprimento dos cabos lançados para a blindagem das
canaletas, medidos em planta.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 2.3 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
lançamento dos cabos, sua fixação nas paredes das canaletas e a execução das soldas de interligação
dos cabos da blindagem e entre estes e a malha de aterramento.

SEÇÃO 3 - ESTRUTURAS, BARRAMENTOS, JUMPERS E CABOS PÁRA-RAIOS

3.1 - Estruturas metálicas

Generalidades

Fazem parte deste item as estruturas metálicas destinadas ao encabeçamento dos cabos condutores e
pára-raios, os suportes de barramentos e equipamentos, torres de telecomunicações., estando
incluída a concretagem dos chumbadores nos block-out das bases, a montagem das estruturas, as
verificações de posicionamento, alinhamento e nivelamento das mesmas, o torque dos parafusos,
eventuais adaptações como furos, cortes, confecção de ferragens, retoques de pintura, fornecimento
de equipamentos, ferramentas e materiais de consumo e tudo o mais que se fizer necessário à
completa execução do projeto, incluindo, caso necessário, a confecção de ferragens de adaptação,
conforme projeto.

Execução

1 Todas as estruturas e demais acessórios deverão ser conferidos e inspecionados no


recebimento e devidamente organizados no canteiro de obras de forma que fiquem adequadamente
protegidos contra o empeno ou outros danos.

2 Sendo o fornecimento do material e equipamentos de responsabilidade da CONTRATANTE,


os componentes das estruturas que apresentarem defeitos deverão ser informados à Fiscalização, no
ato da inspeção, para que as providências de substituição possam ser tomadas em tempo hábil para
sua aplicação.

3 O método de execução a ser utilizado para a montagem das estruturas deverá ser apresentado
à Fiscalização para aprovação antes do início dos serviços.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

4 As bases para fixação das estruturas serão entregues à CONTRATADA com block out, aonde
serão fixados os chumbadores. O método a ser utilizado para a fixação deverá ser previamente
discutido com a Fiscalização.

5 As estruturas poderão ser pré-montadas no solo e levantadas para posição definitiva em


seções sucessivas ou poderão ser montadas por elementos individuais.

6 Para suspensão das partes das estruturas, não poderão ser soldadas peças adicionais nem
suprimidas peças componentes das estruturas.

7 O içamento das peças ou da estrutura montada deverá ser feito com corda ou cinta de nylon
ou de fibra vegetal, ou ainda com cabo de aço revestido de borracha, a fim de evitar arranhões nas
peças, que poderão provocar a remoção da camada galvanizada, não sendo permitido, também, o
deslizamento das peças ou estruturas sobre materiais que possam provocar desgastes.

8 As ferramentas utilizadas deverão estar em bom estado, aferidas e/ou inspecionadas e serem
adequadas a cada função, para evitar que provoquem danos às diversas peças durante sua
montagem, bem como, para trazer maior segurança aos trabalhos.

9 Não será permitido o arremesso de peças e parafusos. Todos os montadores em serviços fora
do chão deverão portar sacolas apropriadas para conduzir ferramentas, parafusos e acessórios, além
de corda para içamento de pequenas peças.

10 Ao ser iniciada a montagem das estruturas, deverão obrigatoriamente ser conectados a elas os
aterramentos, mesmo que provisórios.

11 As ferragens deverão ser escalonadas no chão antes do início da montagem conforme projeto.

12 Antes do início da montagem, a CONTRATADA deverá verificar se todos os parafusos,


porcas, arruelas e ferragens em geral estão disponíveis, para evitar a interrupção de alguma
atividade iniciada por falta de material.

13 A montagem será regida pelos desenhos e recomendações do fabricante e complementadas


pelas instruções da Fiscalização. Caberá à CONTRATADA aplicar os métodos de montagem que
lhe forem mais convenientes, desde que atendam aos requisitos de segurança, prazo e qualidade,
exigidos pela CONTRATANTE.

14 A inspeção da montagem será executada de acordo com a planilha de controle.

15 Todas as estruturas serão montadas sobre fundações de concreto, onde são fixados os
chumbadores. Não deverão ser montadas estruturas sobre fundações cuja cura de concreto não tenha
sido liberada pela Fiscalização.

16 Antes de ser iniciada a montagem das estruturas, devem ser verificados o nivelamento, a
locação, as cotas, o alinhamento das fundações e dos chumbadores. Deverá ser observada também a
especificação dos chumbadores, conforme projeto.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

17 As estruturas-suporte de barramentos rígidos e de equipamentos deverão ser montadas


integralmente sobre a fundação, com todos os parafusos e porcas de chumbadores frouxos. Após a
complementação desta etapa, as estruturas deverão ser alinhadas, aprumadas e ter torqueados todos
os seus parafusos e finalmente apertadas às porcas e contraporcas (quando existirem), dos
chumbadores.

18 Deverão ser verificadas as posições de parafusos, quantidade de porcas, espessuras e arruelas


conforme especificado no desenho do fabricante antes do início da montagem, a fim de se evitar a
interrupção de alguma atividade iniciada por falta de material.

19 Após a conclusão da montagem das estruturas, deverão ser conferidos os alinhamentos,


nivelamento, prumada, flechas e contra-flechas. No caso de estruturas suporte de equipamento, os
valores deverão estar dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante do equipamento.

20 Qualquer modificação considerada necessária pela CONTRATADA, alterando o projeto


original da estrutura ou peça da mesma, somente poderá ser executada após autorização da
Fiscalização. As alterações que impliquem cortes ou furos adicionais nas peças deverão ser seguidas
de limpeza (retirada das limalhas) e proteção adequada das áreas que ficaram desprotegidas da
galvanização com produtos de galvanização a frio.

21 Nos casos onde for necessário o uso de “tinta de galvanização a frio” ou similar, a
Fiscalização deverá ser acionada para aprovação.

Controle

− Verificar o alinhamento, a locação, o nivelamento e a altura das estruturas montadas, conforme


projeto;
− Conferir a instalação das peças montadas com o desenho das estruturas;
− Verificar se os parafusos estão devidamente torqueados conforme as especificações e projetos;
− Conferir as condições da galvanização das estruturas depois de concluídos os serviços de
montagem;
− Verificar se foram instaladas as espessuras e contra-porcas, ou puncionamento de acordo com o
desenho do fabricante;
− Verificar o aterramento das estruturas;
− Conferir as distâncias fase-terra após o término da montagem das estruturas.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo peso em quilogramas das estruturas montadas, incluindo
pesos de parafusos, galvanização e ferragens de adaptação, conforme tabela de pesos da
CONTRATANTE.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme seção 3.1 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

• Montagem
• Reaperto dos parafusos com os torques determinados
• Instalação de ferragens auxiliares
• Conexão à malha de terra e revisão final

Não serão pagas estruturas que não estiverem completamente montadas.

3.2 - Estruturas pré-moldadas de concreto e de madeira

Generalidades

Os serviços compreendem a montagem das estruturas e vigas pré-moldadas de concreto e de


madeira, postes e contra-postes de concreto e madeira, suportes de barramentos ou equipamentos,
incluindo o fornecimento de equipamentos para montagem, ferramentas, materiais complementares
e de consumo, a abertura e fechamento com reaterro compactado com terra ou solo cimento e/ou
concretagem das cavas, lançamento do cabo de aterramento ao longo da estrutura e conexão à
malha de terra, estaiamento, serviços de verificação de posicionamento, alinhamento, nivelamento e
prumo, fixação de peças de concreto e metálicas necessárias à instalação de vigas e equipamentos,
reparos no concreto, eventuais adaptações como furos, cortes, confecção de ferragens e tudo o mais
que se fizer necessário à completa execução do projeto. Para a execução da fundação deverão ser
seguidas as orientações contidas na “Especificação para Obras Civis de Instalação de Transmissão".

Execução

1 Todas as estruturas e demais acessórios deverão ser conferidos e inspecionados no


recebimento e devidamente organizados no canteiro de obras de forma que fiquem adequadamente
protegidos contra o empeno ou outros danos.
2 Sendo o fornecimento do material e equipamentos de responsabilidade da CONTRATANTE,
os componentes das estruturas que apresentarem defeitos deverão ser informados à Fiscalização, no
ato da inspeção, para que as providências de substituição possam ser tomadas em tempo hábil para
sua aplicação.
3 A montagem será regida pelos desenhos e recomendações do fabricante e complementadas
pelas instruções da Fiscalização. Caberá à CONTRATADA aplicar os métodos de montagem que
lhe forem mais convenientes, desde que atendam aos requisitos de segurança, prazo e qualidade,
exigidos pela CONTRATANTE.
4 Quando o transporte das estruturas ficar a cargo da CONTRATADA, a entrega poderá ser
feita nos almoxarifados da CONTRATANTE ou em destino específico, conforme indicado nos
documentos de concorrência e em acordo com orientação da Fiscalização. Todos os critérios e
normas para transporte deverão ser seguidos rigorosamente pela CONTRATADA.
5 Antes da execução da concretagem e/ou reaterro final da cava da estrutura deverão ser
verificados a locação, e profundidade da mesma, com instrumento adequado, na presença da
Fiscalização.
6 Quando da instalação de estruturas de concreto ou postes, deverão ser verificados o prumo, o
alinhamento e altura, conforme projeto.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

7 Todas as ferragens fixadas às estruturas de concreto deverão ser ligadas à malha de


aterramento, conforme indicação de projeto.
8 A inspeção da montagem será executada de acordo com a planilha de controle.

Controle

− Verificar o prumo, altura, alinhamento e posicionamento, conforme projeto;


− Conferir a instalação de acessórios metálicos e de concreto;
− Verificar o torque dos parafusos conforme especificações e projetos;
− Verificar a correta instalação e fixação do cabo de aterramento ao longo da mesma;
− Verificar o estado físico das mesmas depois de concluídos os serviços de montagem.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo peso em quilogramas, quando se tratar de estruturas e


peças de concreto, conforme tabela de pesos do fabricante, não incluindo pesos de parafusos e
ferragens de adaptação. Quando se tratar de estrutura de madeira ou postes de madeira ou concreto,
a medição será feita por unidade, incluindo-se a instalação de cruzetas e demais acessórios. Os
contra-postes serão considerados como postes, para efeito de medição.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme seção 3.1 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:

• Instalação da estruturas com acessórios;


• Concretagem e/ou compactação da cava da mesma;
• Instalação de ferragens e cabo de aterramento e conferência final.

A instalação de ferragens, estaios e do cabo de aterramento fazem parte deste item, não sendo
objeto de medição.

3.3 - Barramento de cabo

Generalidades

Os serviços compreendem a montagem eletromecânica dos barramentos flexíveis e interligação dos


mesmos aos equipamentos. Deverá ser considerado o fornecimento de equipamentos para
montagem, ferramentas, materiais complementares e de consumo, necessários à montagem. Incluem
também, a execução de jumpers entre barramentos e/ou equipamentos.
Os serviços abrangem também a montagem das cadeias de isoladores, tensionamento, regulagem
dos cabos, instalação de coberturas isolantes e tudo o mais que se fizer necessário à completa
execução do projeto.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Execução

1 Estão incluídos neste item os cabos condutores aéreos a serem lançados dentro da área da
subestação (barramentos e jumpers) e as conexões, ferragens e cadeias de isoladores referentes aos
mesmos. Os cabos de chegada de linha de transmissão que são ancorados no pórtico da subestação
são componentes desta linha, porém os jumpers entre a chegada da linha e os equipamentos e
barramentos da subestação pertencem a este item.

2 Os barramentos de cabos deverão ser instalados de acordo com as indicações de projeto e as


normas técnicas aplicáveis, além das recomendações contidas nesta Especificação.

3 Todas os cabos, isoladores e demais acessórios deverão ser conferidos e inspecionados no


recebimento e devidamente organizados no canteiro de obras de forma que fiquem adequadamente
protegidas contra o empeno ou outros danos.

4 Sendo o fornecimento do material e equipamentos de responsabilidade da CONTRATANTE,


os componentes das cadeias, ferragens, cabos ou isoladores, que apresentarem defeitos deverão ser
informados à Fiscalização, no ato da inspeção, para que as providências de substituição possam ser
tomadas em tempo hábil para sua aplicação.

5 Os métodos e os equipamentos a serem utilizados pela CONTRATADA para montagem dos


barramentos deverão ser submetidos previamente à aprovação da Fiscalização.

Para a medição das tensões de esticamento e das flechas, serão exigidos instrumentos com
certificados recentes de aferição (no máximo 06 meses), fornecidos por Órgãos especializados.

6 A preparação e a montagem das cadeias de isoladores deverão ser feitas no chão, sobre
proteções de madeira, lona ou equivalente, seguindo-se rigorosamente os desenhos e especificações
fornecidos pelo fabricante ou pela CONTRATANTE.

7 Completada a montagem da cadeia de isoladores no chão, a Fiscalização deverá verificar se


está correta a fixação das diversas peças, antes de seu içamento.

8 Os isoladores devem ser limpos antes de sua fixação nas cadeias. Para a limpeza, não poderão
ser usadas escovas de aço ou materiais abrasivos. Após a limpeza deverá ser verificado se os discos
dos isoladores não estão danificados.

9 Em subestações montadas em área de alto nível de poluição, deverá ser providenciada a


pintura dos isoladores com tinta siliconizada para melhoria do desempenho dos isoladores.

10 Para o içamento da cadeia, o dispositivo de içamento (corda, cinta e outros) deverá ser
amarrado entre o lº e 2º isoladores, contados a partir da extremidade que será fixada no suporte.
Qualquer mudança nesse critério deverá ter a autorização da Fiscalização.

11 Durante o desbobinamento dos cabos, as bobinas deverão estar apoiadas, através de eixo
metálico, a cavaletes. Não será permitido que os cabos sejam desenrolados com a bobina apoiada
sobre uma das suas faces laterais.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

12 Durante a retirada dos cabos das bobinas, os mesmos não poderão deslizar sobre o solo. Deve-
se montar um apoio de madeira por onde os cabos passarão. Esse apoio não poderá apresentar
arestas ou superfícies ásperas capazes de danificar os cabos. Os condutores não deverão ser pisados
e/ou atravessados por veículos, arrastados sobre superfícies ou postos em contato com qualquer
material que possam prejudicar o alumínio.

13 Cabos e os acessórios que apresentarem desgastes ou defeitos não poderão ser utilizados.

14 Não serão permitidas emendas ou reparos nos cabos dos barramentos.

15 Para os casos em que for exigido o pré-tensionamento dos cabos, os equipamentos a serem
usados e os critérios apresentados pela CONTRATADA terão de ser aprovados pela Fiscalização,
antes de sua execução. Durante esse processo os cabos deverão estar aterrados.

16 Os cabos deverão ser cortados com serra e, para evitar que haja deslocamentos em seu
encordoamento, as regiões adjacentes ao ponto de corte deverão ser amarradas com arame flexível.

17 Os conectores só poderão ser aplicados após a aprovação da Fiscalização da


CONTRATANTE e em conformidade com o projeto. Todas as conexões deverão ser feitas com a
presença da Fiscalização.

18 No caso de conexões prensadas, as prensas e as matrizes a serem aplicadas pela


CONTRATADA deverão ter a aprovação da Fiscalização, antes de sua utilização. Deverão ser
seguidas rigorosamente as especificações dos fabricantes, principalmente no que se refere ao valor
da pressão a ser aplicada, deformação do grampo, sentido e quantidade de prensagens.

19 As prensagens deverão ser acompanhadas e aprovadas pela Fiscalização, para isto a


CONTRATADA deverá informar com 5 dias úteis de antecedência à CONTRATANTE o início do
processo de prensagem. Caso a Fiscalização não esteja presente durante toda a prensagem, a
aprovação será feita por amostragem. Neste caso a CONTRATADA deverá apresentar, com a
devida antecedência de dois dias úteis, um corpo de prova. O mesmo poderá ser submetido a
ensaios de tração para garantir sua confiabilidade.

20 Na montagem inicial das conexões aparafusadas, os parafusos somente deverão ser


torqueados depois de concluídos os testes físicos dos barramentos e equipamentos; as conexões
aparafusadas deverão ser ajustadas com torquímetro, levando em conta os valores de torque
recomendados pelas normas vigentes ou conforme projeto.

21 O torque das conexões deverá ser feito sempre na presença da Fiscalização, que verificará o
valor medido e o aprovará.

22 As regiões dos conectores e dos cabos que ficarão em contato após a conexão deverão ser
limpas com escova, lixa ou solvente (conforme tipo de conexão) e imediatamente cobertas com
pasta antioxidante.

23 O tensionamento dos barramentos deverá ser feito sempre na presença da Fiscalização, que
verificará o valor medido com os valores especificados no projeto e liberará o barramento para a
complementação do lançamento e a conexão final. Terminada a montagem dos barramentos,
deverão ser verificados os alinhamentos e verticalidades das estruturas, bem como as flechas e
contra-flechas.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

24 Ao ser iniciada a montagem dos barramentos, deverão obrigatoriamente ser conectados a eles
os aterramentos, mesmo que provisórios.

25 Os jumpers entre barramentos e/ou equipamentos deverão ser feitos de forma a não submeter
colunas de isoladores, buchas e isoladores suporte a esforços que possam prejudicá-los. O tamanho
dos mesmos deverá ser discutido com a Fiscalização.

26 Os jumpers deverão ser feitos de maneira estética e sem possibilidade de diminuir as


distâncias mínimas de segurança entre fases e fase-terra exigidas pelo projeto.

27 Em barramentos no pórtico de 13,8 kV e 23kV, onde estiver especificada cobertura isolante,


esta deverá ser instalada conforme especificado no projeto.

28 A inspeção da montagem será executada de acordo com a planilha de controle.

Controle

− Conferir a conformidade com o projeto da bitola do cabo e do arranjo da cadeia de isoladores;


− Verificar as condições físicas do cabo antes do nivelamento;
− Verificar os procedimentos de medição e corte dos cabos;
− Conferir as dimensões dos conectores em relação a compressão após prensagem;
− Verificar se a pasta antioxidante foi corretamente utilizada;
− Verificar a tensão de esticamento e/ou flecha;
− Verificar o torque aplicado aos parafusos;
− Acompanhar e conferir os procedimentos de pré-tensionamento quando especificado;
− Verificar se as distâncias fase-fase e fase-terra estão dentro dos valores determinados pelos
projetos.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo comprimento em metros, medido em planta, da projeção


horizontal dos barramentos incluindo as cadeias de isoladores e ferragens da mesma por fase, ou
seja, não será levado em consideração se os barramentos são simples, duplo ou triplos.

Os jumpers serão medidos pelo número de unidades instaladas, conforme tipos: simples, duplo ou
triplo.

Pagamento

O pagamento do barramento de cabo será efetuado conforme seção 3.2 da Planilha de Preços após
a conclusão.
Os jumpers serão pagos conforme seção 3.3 da planilha de preços.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

3.4 - Cabos pára-raios

Generalidades

Estão incluídos neste item o lançamento dos cabos pára-raios e as conexões dos mesmos dentro da
área da subestação. Considera-se parte integrante dessa seção, a instalação de ferragens, hastes pára-
raios, isoladores e tudo mais que se faça necessário para completa instalação dos cabos pára-raios,
conforme determinado pelos projetos e normas. Os serviços abrangem o fornecimento de
equipamentos para montagem, ferramentas, materiais de consumo, as atividades de pré-
tensionamento, ligações dos cabos às estruturas e a malha de terra. Os cabos pára-raios de chegada
de linha, que são ancorados no pórtico da subestação, são componentes da linha de transmissão.

Execução

1 Os métodos e os equipamentos a serem utilizados pela CONTRATADA para montagem dos


cabos pára-raio deverão ser submetidos previamente à aprovação da Fiscalização. Para medição das
tensões de esticamento e das flechas, serão exigidos instrumentos com certificados recentes de
aferição (no máximo 06 meses) fornecidos por órgãos especializados.

Todas os cabos pára-raios e demais acessórios deverão ser conferidos e inspecionados no


recebimento e devidamente organizados no canteiro de obras de forma que fiquem adequadamente
protegidos contra danos.

2 Sendo o fornecimento do material de responsabilidade da CONTRATANTE, os componentes


que apresentarem defeitos deverão ser informados à Fiscalização, no ato da inspeção, para que as
providências de substituição possam ser tomadas em tempo hábil para sua aplicação.

3 Durante o desbobinamento, deverá ser verificado se o cabo não apresenta defeitos de


fabricação. Não serão permitidas emendas ou reparos nos cabos lançados e nem seu arrastamento
sobre o solo ou área britada.

4 Os valores de tensionamento (peso) estabelecidos pelos projetos deverão ser seguidos


rigorosamente e acompanhados pela Fiscalização.

5 Os cabos pára-raios deverão ser pré-tensionados, a fim de evitar um aumento da flecha,


garantindo assim as distâncias de segurança determinadas nos projetos.

6 A inspeção da montagem será executada de acordo com a planilha de controle.

Controle

− Verificar a conformidade com o projeto da bitola dos cabos e dos arranjos de fixação;
− Conferir as conexões do cabo às estruturas ou à malha de terra;
− Verificar a flecha ou tensão de esticamento;
− Verificar o torque aplicado aos parafusos dos conectores.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Medição

As quantidades serão determinadas pelo comprimento de cabos lançados, medidos no desenho


“Arranjo de Equipamentos Externos - Planta”, de eixo a eixo das estruturas de Fixação.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme seção 3.4 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
instalação e interligação dos cabos pára-raios e sua completa fixação, nas estruturas e malha de
terra.

3.5 - Barramento de tubo

Generalidades

Os serviços compreendem a montagem eletromecânica dos barramentos de tubo e interligações dos


mesmos aos equipamentos. Os serviços abrangem a montagem dos barramentos em tubo de
alumínio, dos isoladores de pedestal nas colunas, para suportes dos barramentos, conexões
parafusadas e/ou soldadas, instalação de cabos de alumínio ou aço no interior dos barramentos,
instalação de cobertura isolante, quando especificado, o fornecimento de equipamentos para
montagem, ferramentas, materiais de consumo, e tudo o mais que se fizer necessário à completa
execução do projeto.

Execução

1 Os barramentos de tubo deverão ser montados de acordo com as indicações de projeto,


instruções da Fiscalização e normas técnicas aplicáveis, além das recomendações contidas nesta
Especificação.

2 Os métodos e os equipamentos a serem utilizados pela CONTRATADA para montagem e


solda dos barramentos deverão ser submetidos previamente à aprovação da Fiscalização. A
CONTRATANTE exigirá mão-de-obra devidamente qualificada para execução das soldas e poderá,
a critério da Fiscalização, exigir o controle de qualidade por amostragem, utilizando testes de
visualização de trincas com líquido penetrante. Para soldagem dos barramentos de alumínio deverá
ser adotado um dos processos, MIG (Metal Inert Gás), TIG (Tungsten Inert Gás) ou solda elétrica
com eletrodo de alumínio.

3 Os pontos de solda projetados deverão ser seguidos rigorosamente. Qualquer mudança


considerada necessária pela CONTRATADA somente poderá ser executada, após aprovação da
Fiscalização.

4 As soldas deverão ser executadas preferencialmente no chão e somente após a aprovação da


Fiscalização os tubos poderão ser içados e montados sobre as cadeias de isoladores.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

5 Antes do início da soldagem deve-se efetuar uma rigorosa limpeza nos elementos
participantes da solda. Essa poderá ser química ou mecânica. No caso de limpeza química, deverão
ser usados solventes como álcool, acetona ou qualquer outro elemento que não deixe resíduos nas
partes a serem soldadas. Para limpezas mecânicas, é indicado o uso de escovas com fios de aço
inoxidável. Caso seja feito o uso de escovas com fios de aço comum ou latão e lixas de quaisquer
espécies deverá ser feita limpeza com solvente de forma a retirar todos os resíduos.

6 É vetado o uso, nas limpezas mecânicas das partes a serem soldadas, de escovas que tenham
sido previamente usadas em outros fins.

7 As luvas usadas como conexões entre os tubos a serem soldados deverão estar firmemente
fixadas nos mesmos. Em hipótese nenhuma será permitido que se esquente os tubos para facilitar a
penetração da luva de união.

8 Em soldagens de tubos de alumínio, as juntas deverão ser inicialmente ponteadas. Após esse
processo será executado o cordão de solda principal.

9 Em vãos maiores que 6 metros, os tubos deverão ser pré-envergados para anular, em parte, a
flecha que é naturalmente causada pelo efeito da gravidade.

10 Os tubos, quando estiverem sujos ou oxidados (óxido de alumínio), deverão ser limpos com
panos ou com esponja de aço número zero para remoção total do óxido e imperfeições existentes.

11 A preparação e a montagem das colunas de isoladores de pedestal deverão ser feitas no chão,
sobre proteções de madeira, lona ou equivalente, seguindo-se rigorosamente os desenhos e
especificações fornecidos pelo fabricante ou pela CONTRATANTE.

12 Todas os barramentos e demais acessórios deverão ser conferidos e inspecionados no


recebimento e devidamente organizados no canteiro de obras de forma que fiquem adequadamente
protegidos contra danos.

13 Sendo o fornecimento do material de responsabilidade da CONTRATANTE, os componentes


que apresentarem defeitos deverão ser informados à Fiscalização, no ato da inspeção, para que as
providências de substituição possam ser tomadas em tempo hábil para sua aplicação.

14 Os isoladores de pedestal deverão ser limpos antes de sua fixação. Para a limpeza, não
poderão ser usadas escovas de aço ou materiais abrasivos. Após a limpeza, deverá ser verificado se
as superfícies dos isoladores não estão danificadas.

15 Após o içamento e montagem das colunas, deverá ser verificado se as mesmas se encontram
aprumadas e alinhadas, antes da montagem do barramento.

16 As curvas nos tubos deverão ser feitas com curvadores apropriados e utilizando matrizes nas
bitolas dos mesmos e deverão ser inspecionados visualmente pela Fiscalização, antes de serem
incorporados ao barramento. Não serão admitidas perdas, trincas e deformações nos tubos devido a
erros no processo de dobramento.

17 Antes da montagem dos terminais anticorona, deverão ser mostrados à Fiscalização os cabos
amortecedores de alumínio ou aço, dentro dos tubos, conforme especificado em projeto. Estes cabos
deverão ser fixados em uma das extremidades do tubo.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

18 O içamento dos barramentos de tubo deverá ser feito com material que não os danifique. O
número de pontos de apoio para possibilitar o içamento dos mesmos, será igual ou superior à
quantidade de apoios dos barramentos em sua posição definitiva. Após a montagem deverão ser
verificados seu nivelamento, prumo e alinhamento.

Nos casos de conexões aparafusadas dos barramentos de tubo deverá ser feita uma inspeção visual
nos conectores, novos e usados, verificando o estado de conservação, antes de sua instalação. As
regiões dos conectores e dos tubos que permanecerão em contato, deverão ser limpas e cobertas
com pasta antioxidante, no instante da execução da conexão.

19 Somente depois de concluídos os testes físicos nos equipamentos conectados aos barramentos
de tubos, é que será feito o aperto dos parafusos dos conectores com torquímetro. Deverão ser
aplicados os torques estabelecidos pelas especificações e normas do fabricante ou determinados
pela CONTRATANTE.

20 Os jumpers entre barramentos e/ou equipamentos deverão ser feitos de forma a não submeter
colunas de isoladores, buchas e isoladores suporte a esforços que possam prejudicá-los. O tamanho
dos mesmos deverá ser discutido e aprovado pela Fiscalização.

21 Os jumpers deverão ser feitos de maneira estética e sem possibilidade de diminuir as


distâncias mínimas de segurança entre fases e fase-terra exigidas pelo projeto.

22 Em barramentos onde estiver especificada cobertura isolante, esta deverá ser instalada de
acordo com o documento: “Instrução Técnica para Instalação, Sinalização, Trabalho e
Acompanhamento de Coberturas para Proteção de Barramentos e Buchas” - 02.118-COPDEN-224.

23 Em barramentos onde estiverem especificados conectores de expansão, os mesmos deverão


ser instalados conforme indicação do projeto.

24 A inspeção da montagem será executada de acordo com a planilha de controle.

Controle

− Verificar as bitolas dos tubos e os pontos de soldas conforme especificado pelo projeto;
− Verificar o encaminhamento dos tubos e se as distâncias mínimas exigidas entre fases e fase-
terra estão de acordo com o projeto;
− Conferir a fixação e instalação de cabos antivibração no interior dos tubos;
− Conferir a montagem das cadeias de isoladores e da conexão destas aos tubos;
− Verificar a condição física dos tubos após execução das curvas e instalação sobre as cadeias de
isoladores;
− Verificar os torques aplicados aos parafusos e a aplicação da pasta antioxidante;
− Verificar se as instalações dos conectores de expansão foram feitas de acordo com o projeto.

Medição

As quantidades são determinadas pelo número de metros de tubos efetivamente instalados.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Pagamento

O pagamento do barramento de tubo será efetuado conforme seção 3.5 da Planilha de Preços após
a conclusão da montagem.

SEÇÃO 4 - EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO

Generalidades

1 Para execução da montagem e dos testes dos equipamentos de alta tensão deverão se seguidas
às instruções estabelecidas no manual do fabricante, as determinações de projeto e as orientações da
Fiscalização.

2 Os equipamentos deverão ser desembalados pela CONTRATADA, na presença da


Fiscalização ou quando autorizado por ela, para constatação de possíveis faltas de peças e defeitos
de fabricação. Nos casos em que a montagem venha a ser feita com supervisão do fabricante, a
desembalagem deverá ser feita na presença do mesmo. Caso a CONTRATADA seja responsável
pelo transporte desses materiais, ela deverá conferi-los nos almoxarifados da CONTRATANTE.

3 Quando aplicável, as resistências de aquecimento deverão ser ligadas em caráter provisório a


fim de evitar a oxidação dos conjuntos.

4 Os equipamentos só poderão ser testados e energizados após a conferência dos itens das
respectivas planilhas de controle.

5 Para a montagem dos equipamentos deverão ser utilizados andaimes tubulares ou caminhão
munck com caçamba. Não serão permitidos que os montadores subam através das colunas isolantes
de sustentação, nem que sejam apoiadas escadas nos mesmos. Os andaimes e/ou caminhão munck
também deverão ser utilizados para a pintura e limpeza do equipamento.

6 Em subestações energizadas os equipamentos, os andaimes, caminhões munck ou guindastes


utilizados durante a montagem dos equipamentos deverão ser aterrados temporariamente.

7 As pessoas escaladas para realizar trabalhos em equipamentos que contenham ascarel deverão
ser informadas dos riscos que estarão submetidas.

8 Quando aplicável, a seqüência de instalação dos equipamentos deverá obedecer aos números
de série dos equipamentos.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

4.1 a 4.6 - Secionador tripolar, monopolar com mecanismo de manobra com ou sem lâmina de
aterramento

Generalidades

Este item compreende a montagem de todos os secionadores de abertura “sem carga”, tripolares ou
monopolares, com ou sem lâmina de terra, com comando manual ou motorizado, cuja tensão
nominal seja igual ou superior a 13,8 kV. Considera-se incluído neste item de preço, o fornecimento
de equipamentos para montagem, ferramentas (excluídas as especiais de fornecimento do
fabricante), materiais de consumo. Estão também incluídos neste item de preço eventuais
adaptações, ajustes, fornecimento e colocação de materiais de vedação e retoques de pintura,
galvanização e tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto.

Execução

1 As ferramentas especiais de uso específico para montagem do secionador, determinadas pelo


fabricante, deverão ser fornecidas junto com o equipamento e permanecerão como propriedade da
CONTRATANTE.

2 Para casos em que a montagem tiver de ser feita com a supervisão do fabricante, a
CONTRATADA deverá fornecer pessoal especializado, de acordo com as exigências do fabricante
e seguir a orientação do supervisor durante a montagem. A seqüência de montagem e os critérios de
ajustes serão determinados pelo supervisor do fabricante.

3 Completada a montagem, a CONTRATADA deverá informar à Fiscalização para que seja


feita a inspeção. Caso a montagem seja considerada correta, o equipamento será, então, liberado
para os testes.

4 Qualquer modificação considerada necessária pela CONTRATADA que implique cortes ou


furos adicionais no secionador ou peça da mesma, somente poderá ser executada após autorização
da Fiscalização. Deverão ser seguidas de limpeza (retirada das limalhas) e proteção adequada das
áreas que ficaram desprotegidas da galvanização.

5 Após a conexão dos barramentos ou jumpers ao secionador, deverá ser aferido o ajuste
executado e feito uma limpeza geral com pano ou estopa.

6 Para o primeiro comando do motor, o secionador deverá estar com seus contatos principais a
meio curso, para se verificar o sentido de rotação do motor, a fim de evitar danos nos contatos.

7 O furo para colocação do pino de travamento de segurança do secionador deverá ser feito
considerando que o secionador sempre ficará travado na posição aberto.

8 A conexão da cordoalha de aterramento do mecanismo de manobra somente poderá ser feita


após a regulagem definitiva do secionador.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Controle

− Verificar se as características nominais do secionador, corrente nominal, NBI, tensão nominal,


tipo de acionamento conferem com o projeto;
− Verificar o alinhamento, condições de acionamento, penetração dos contatos, simultaneidade
dos contatos, atuação dos contatos auxiliares e atuação dos chifres de extinção de arco;
− Conferir o mecanismo motorizado, quando houver, quanto aos ajustes do fim de curso do motor,
a tensão de alimentação do motor e as aberturas e fechamento dos contatos auxiliares;
− Verificar as condições físicas dos isoladores, contatos e lâminas depois de concluída a
montagem.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo tipo e pelo número de unidades de secionadores totalmente
concluídos e prontos para teste. Considera-se como unidade de secionador os três pólos de
equipamento tripolar ou um pólo de equipamento monopolar, incluídas as cabines de comando e
caixas de contatos auxiliares.
Consideram-se como tipos de secionadores: secionadores tripolares com comando manual com
lâmina de aterramento; secionadores tripolares com comando manual sem lâmina de aterramento;
secionadores tripolares motorizados sem lâmina de aterramento; secionadores tripolares
motorizados com lâmina de aterramento; secionador monopolar com comando manual e secionador
monopolar com comando motorizado.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.1; 4.2; 4.3; 4.4; 4.5 e 4.6 da Planilha de Preços,
depois de concluídas a montagem dos pólos do secionador, do mecanismo de acionamento e do
mecanismo de comando manual ou motorizados e concluídos os ajustes referentes ao
funcionamento da mesma.

4.7 - Secionador monopolar operado por bastão com fusível ou sem fusível

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem das unidades de secionador monopolar operado por bastão
com ou sem fusível, com tensão nominal igual ou superior a 13,8 kV e menor que 69kV.
Consideram-se incluídos neste item de preço, o fornecimento de equipamentos para montagem,
ferramentas (excluídas as especiais de fornecimento do fabricante), materiais complementares e de
consumo, eventuais adaptações, ajustes, cortes e furações nas estruturas quando necessário à
fixação dos equipamentos, retoques de pintura e tudo o mais que se fizer necessário à completa
execução do projeto.

Execução

A montagem é executada com a instalação das bases, dos isoladores suportes e lâminas ou
cartuchos. Para os secionadores monopolares com fusível, os elos serão instalados pela
CONTRATANTE.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Controle

− Verificar se as características nominais dos equipamentos estão de acordo com o projeto;


− Conferir local e arranjo de instalação;
− Verificar as condições de operação dos secionadores e o estado físico dos contatos;
− Verificar as condições físicas dos secionadores, depois de concluída a montagem.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de secionador monopolar operado por
bastão com fusível ou sem fusível, totalmente concluídos. Considera-se como unidade de
secionador monopolar um pólo do equipamento.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.7 da Planilha de Preços, depois de concluída a
montagem dos secionadores e conferidos os detalhes de instalação.

4.8 - Disjuntor, EPPT e secionador de abertura em carga

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de disjuntores, equipamento
primário de proteção de transformadores – EPPT -ou secionador de abertura em carga. Consideram-
se incluídos neste item de preço os fornecimentos de equipamentos para montagem, ferramentas
(excluídas as especiais de fornecimento do fabricante), materiais de consumo, todos os serviços de
instalação dos suportes isoladores, cablagem de cada pólo até a cabine de comando ou cubículos
comuns junto aos mesmos, ligações entre pólos, eventuais adaptações, instalação das cabines de
comando e cubículos individuais, ajuste, enchimento e pressurização dos equipamentos, quando for
o caso, fornecimento e colocação de materiais de vedação, retoques de pintura, galvanização e tudo
o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto.

Execução

1 As ferramentas especiais, de uso exclusivo para montagem do equipamento de determinado


fabricante, serão fornecidas juntamente com o mesmo e permanecerão como propriedade da
CONTRATANTE.

2 Para os casos em que a montagem tenha de ser feita com a supervisão do fabricante, a
CONTRATADA deverá fornecer pessoal especializado, de acordo com as exigências do fabricante
Durante a montagem a seqüência de execução, os critérios de ajuste, enchimento e pressurização
serão determinados pelo supervisor do fabricante.

3 Após desembalar os equipamentos, deverá ser verificado se a pressão de gás existente nas
câmaras dos pólos é superior a pressão atmosférica. Caso a pressão seja igual à pressão atmosférica
a Fiscalização deverá ser comunicada assim que constatado.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

4 Caso os cabos dos disjuntores não sejam blindados, os condutores reservas deverão ser
aterrados nas duas extremidades.

5 Concluído o processo de montagem, deverão ser executados, na presença da Fiscalização e/ou


do supervisor do fabricante, os ajustes e as verificações de enchimentos. Os valores encontrados
deverão ser anotados em formulário próprio que deverá ser assinado pelo executante e pela
Fiscalização.

6 Somente depois de concluídos os ajustes referidos no item anterior, o equipamento poderá ser
operado pelo mecanismo de comando. Portanto, manter desligados os circuitos de alimentação de
comando até que todas os ajustes estejam concluídos.

7 Imediatamente após o término da montagem, a Fiscalização deverá ser informada, para que
seja feita inspeção e liberação do equipamento para testes físicos.

8 Após a execução dos testes físicos, a CONTRATADA deverá executar lacres com tinta nas
cabeças e porcas dos parafusos de ajustes dos tirantes dos pólos dos disjuntores, acompanhada pela
Fiscalização.

Controle

− Conferir se as características nominais do disjuntor estão de acordo com o projeto;


− Verificar a seqüência de fase dos pólos e se a numeração de série destes e do mecanismo de
comando conferem;
− Acompanhar e verificar os procedimentos para ajustes, enchimentos e calibração do mecanismo
de acionamento;
− Verificar as pressões ou nível do sistema de isolamento dos pólos;
− Verificar as pressões de pré-pressurização para mecanismo a óleo ou ar comprimido e do pré-
carregamento para mecanismo a mola;
− Verificar as condições físicas do equipamento após montagem e ajuste;
− Verificar a existência de lacres nas cabeças e porcas dos parafusos dos tirantes dos pólos;
− Verificar torque das conexões dos barramentos internos nos disjuntores de cubículos após a
execução dos testes físicos.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de disjuntores, EPPT, ou secionadores


de abertura em carga concluída. Considera-se como unidade de disjuntor ou chave de abertura em
carga, os três pólos do equipamento.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.8 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem dos pólos, do mecanismo de acionamento e controle, a execução dos ajustes e
calibrações necessárias à liberação do disjuntor para os testes físicos.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

4.9 - Transformador de potência, reator e regulador de tensão

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem de unidades monofásicas e/ou trifásicas de


transformadores de potência, transformadores de aterramento, reguladores de tensão e reatores, com
tensão nominal igual ou superior a 13,8 kV, exceto transformador de serviço auxiliar,
compreendendo a montagem dos acessórios (tanque de compensação, radiadores, buchas,
tubulações, cubículos de controle, termômetros, relé de gás, eletrodutos, canecos, TC de buchas,
fiação entre acessórios, e demais acessórios).
A complementação ou enchimento com óleo será tratada no item 7.5 desta especificação. Quando
os equipamentos forem reaproveitados, obrigatoriamente, deverão ser testados nos almoxarifados
antes de serem enviados para a obra.
O tanque principal do equipamento deverá ser aterrado antes do início da montagem.

Execução

1 Quando o fornecimento do equipamento for de responsabilidade da CONTRATANTE, o


tanque principal será entregue pela mesma na obra, colocando-o em sua fundação específica. Os
acessórios necessários à montagem do equipamento também serão entregues na obra, para serem
armazenados pela CONTRATADA.

2 Quando o fornecimento do equipamento for de responsabilidade da CONTRATADA, a


entrega do tanque principal e os acessórios será de responsabilidade da mesma, cabendo a ela a
instalação em sua fundação específica.

3 Para os casos de ampliações em SEs, em que o transformador deverá entrar em substituição a


outro instalado na mesma fundação, a responsabilidade de liberação da fundação será definida pela
CONTRATANTE.

4 Com o objetivo de detectar possíveis falhas do fabricante ou acidentes durante o transporte, os


acessórios dos transformadores de potência,de aterramento e reguladores de tensão fornecidos
embalados, deverão ter suas caixas abertas e as suas peças conferidas pela CONTRATADA na
presença da Fiscalização de acordo com o romaneio, ou “packing list”, ou ainda de acordo com o
manual de instruções do fabricante.

5 Nos casos em que a montagem for feita com a supervisão do fabricante, a desembalagem
deverá ser feita na presença do mesmo.

6 As irregularidades, porventura encontradas, deverão ser informadas formalmente à


Fiscalização assim que constatadas.

7 A montagem somente poderá ser iniciada com a autorização da Fiscalização, após terem sido
analisados os registradores de impacto (constará na especificação do enchimento).

8 Caso o registrador de impacto tenha registrado valores superiores ao estabelecido pelo


fabricante durante o transporte do equipamento, a CONTRATADA deverá avisar assim que
constatado a Fiscalização e o responsável pelo transporte do equipamento deverá tomar as
providências cabíveis.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

9 A montagem consistirá, basicamente, da instalação dos acessórios enviados separadamente do


tanque principal, tais como:

• Tanque de compensação e seus suportes;


• Radiadores;
• Buchas;
• Tubulações de ligação dos diversos acessórios;
• Cubículo de controle;
• Termômetros;
• Relé de gás;
• Eletrodutos;
• TCs de buchas;
• Canecos;
• Fiação entre os acessórios, e outros.

10 O enchimento ou complementação de óleo no equipamento será feito após a instalação de


todos acessórios e conforme instruções do fabricante e obedecendo ao item 7.5 desta especificação,
que trata sobre este assunto (constará na especificação do enchimento).
11 Durante a montagem, deverão ser seguidas as recomendações de projeto, as instruções
contidas no manual do fabricante e sem prejuízo destas, os seguintes procedimentos, a saber:

Tambores de óleo

− Deverão ser tomados todos os cuidados ambientais durante sua armazenagem. Os mesmos
deverão ser apoiados sobre uma superfície isolada do solo. Deverão ser instalados diques de
contenção. A CONTRATADA deverá apresentar à Fiscalização plano de ação em caso de
vazamento.
− Não será permitido que os tambores sejam armazenados na posição vertical.

Tanque de compensação

− Deverá estar limpo e seco internamente;


− Caso o tanque possua bolsa, esta deverá ser pressurizada para verificação de estanqueidade;
− No caso de existência de membrana, deverá ser feita inspeção visual;
− Nas situações em que o enchimento de óleo for feito sob vácuo, apurar se o tanque de
compensação poderá ser submetido aos esforços dele decorrente. Caso não possa, deverá ser
fechada a válvula entre o tanque do transformador e o tanque de compensação ou, então, ser
instalado flange cego entre os mesmos;
− Verificar se as bóias de indicação de nível de óleo estão liberadas.

Buchas

− Antes do içamento, as seguintes providências deverão ser tomadas: limpeza com álcool e pano
americano, colocação da gaxeta para vedação entre o flange da bucha e o corpo do equipamento,
preparação do “rabicho” do enrolamento para conexão no terminal da bucha, amarração para
içamento deverá ser feita com a mesma inclinação da peça onde será fixada no tanque principal
e com cordas de nylon ou de fibra vegetal;
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

− Quando a bucha for montada inclinada, o bujão de desaeração deverá ficar no lado mais alto da
bucha;
− Quando da retirada dos flanges para instalação das buchas, os executantes da montagem não é
permitido o uso de adornos (correntes, relógios, telefone celular, chaves, anéis, pulseiras,
crachás, cordões ou qualquer outro objeto que possa vir a cair dentro do corpo do equipamento);
− Cuidado especial deve ser tomado ao passar o rabicho pelo interior da bucha para não danificar
seu isolamento;
− Antes da montagem da bucha, deverá ser verificado se não existem fissuras na pintura no corpo
do transformador, flanges e na base inferior da bucha.

Radiadores

− Durante a remoção dos flanges cegos, verificar se não há indícios de umidade e ferrugem nas
suas partes interna e externa;
− Verificar se não existem amassados ou qualquer outro dano na sua estrutura.

Dispositivo de alívio de pressão

− Nos casos de enchimento de óleo e execução de vácuo, o dispositivo de alívio de pressão deverá
star liberado para atuação e todas as outras recomendações do item 7.5 desta especificação
deverão ser obedecidas.

Comutador sob carga

− Deverão ser tomados cuidados especiais com relação ao equilíbrio de pressão entre o tanque
deste e o tanque do transformador, nas situações de execução de vácuo. E todas as outras
recomendações do item 7.5 desta especificação deverão ser obedecidas.

Relé de gás

− Deverão ser tomados cuidados especiais com relação ao sentido do fluxo de gás indicado no
corpo do relé;
− Deverá ser verificada a liberação das bóias do mesmo;
− Após a montagem, verificar se as válvulas do relé de gás estão abertas.

12 Os equipamentos deverão ser montados em condições de baixa umidade relativa, igual ou


menor a 70%, constatada por higrômetro. O período de exposição, quando não constar no manual
de instrução do fabricante, será o mínimo necessário para a montagem dos acessórios.

13 As ferramentas especiais, de uso exclusivo para montagem do equipamento de determinado


fabricante, deverão ser fornecidas junto com o mesmo e permanecerão como propriedade da
CONTRATANTE.

14 Os torques dos parafusos deverão seguir os valores recomendados pelo fabricante. Na


ausência desses valores, deverão ser seguidas as orientações da Fiscalização para cada peça. Nas
tubulações e eletrodutos rosqueados deverão ser usados vedajuntas.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

15 A montagem dos equipamentos deverá ser sempre acompanhada pela Fiscalização que
efetuará inspeções e verificações dos ajustes. Caso sejam necessárias inspeções extras, a
CONTRATADA deverá disponibilizar pessoal para o acompanhamento, mesmo quando forem
executadas com a supervisão do fabricante.

16 Quando for instalado Transformador de carcaça isolada deverão ser instaladas as placas
isolantes de baquelite entre a base do trafo e a base de concreto, não sendo permitida nenhuma
conexão elétrica à malha de aterramento junto ao corpo do transformador. Deverão ser seguidas as
orientações do projeto específico.

17 A Fiscalização decidirá sobre a necessidade de retoque da pintura original do equipamento


após os testes físicos. Para retoque de pintura, o fornecimento da tinta estará a cargo da
CONTRATADA e não será objeto de medição. Deverão ser obedecidas todas as recomendações do
documento “Revestimento de Proteção Anti-corrosiva” 02.118 – TN/NT –0063.

18 Para os equipamentos entregues pressurizados, a CONTRATADA deverá manter o


acompanhamento e controle da pressão dentro do tanque dos mesmos, fazendo um registro diário
dos valores medidos, no início e no final do dia. É vedada a reposição de pressão sem autorização
da Fiscalização.

19 Todos os flanges, o-rings e gaxetas retirados, quando da montagem do transformador, deverão


ser entregues à CONTRATANTE para posterior utilização, embalados em engradados de madeira e
identificados. A Fiscalização deverá armazená-los em local apropriado e registrar no livro de
serviços da SE.

20 Depois de concluída a montagem do equipamento com todos os acessórios a


CONTRATANTE deverá ser comunicada para fazer a inspeção de acordo com a planilha de
controle.

Controle

− Verificar se as grandezas nominais do equipamento estão de acordo com o projeto;


− Verificar se os acessórios foram montados corretamente, com os torques apropriados;
− Acompanhar os processos de vácuo e enchimento do equipamento;
− Acompanhar as retiradas e resultados das análises de óleo antes e após o enchimento;
− Verificar as condições das juntas de vedação e o torque dos parafusos dos flanges de emendas
dos diversos acessórios;
− Verificar se existem vazamentos nas válvulas
− Conferir a fiação dos painéis de controle;
− Acompanhar e registrar os resultados dos ensaios de estanqueidade;
− Verificar as condições da pintura, após montagem e testes físicos;
− Verificar os fechamentos e aberturas de todas as válvulas;
− Acompanhar e registrar os valores de pressão durante o tempo que o equipamento permanecer
na obra antes da montagem.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de transformadores de potência,


reatores, reguladores de tensão ou transformadores de aterramentos, montados e prontos para testes.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.9 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem dos equipamentos, o enchimento será pago a parte conforme item 7.5, a montagem total
de todos os acessórios do mesmo, conexão final das interligações internas da fiação e tudo o mais
que se fizer necessário à liberação do mesmo para os testes físicos.

4.10 - Transformador de corrente, transformador de potencial e capacitor de acoplamento

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de transformadores de corrente e
transformadores potencial indutivo, transformador potencial capacitivo, capacitores de acoplamento
e transformadores de distribuição monofásicos utilizados como TP, com tensão igual ou superior a
13,8 kV em suas estruturas suportes. Inclui se, neste item à instalação das caixas de concentração
dos equipamentos. Incluem-se, também, os cortes e furações nas estruturas quando necessário à
fixação dos equipamentos. Quando os equipamentos forem reaproveitados, obrigatoriamente,
deverão ser testados e embalados antes de serem enviados para a obra.

Execução

1 Para a execução da montagem e dos testes desses equipamentos, deverão ser seguidas, além
das determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e as orientações
da Fiscalização.

2 Os equipamentos deverão ser armazenados na posição vertical e permanecer nesta por no


mínimo 72 horas antes de sua energização.

O içamento para a fixação no suporte deverá ser feito após a limpeza do equipamento no chão e
obedecendo recomendações do fabricante quanto a amarrações de “estropo” e inclinação máxima
permitida ou, na falta destas, conforme orientações da Fiscalização.

3 Com relação aos transformadores de corrente, antes do içamento, deverá ser verificada no
projeto a posição relativa do terminal de polaridade do equipamento.

4 As conexões à malha de aterramento da bucha H0 dos TP e TPC deverão ser feitas


diretamente à malha, não sendo permitido conexões através de derivações de rabichos e estruturas
metálicas.

5 Concluída a montagem dos equipamentos, a CONTRATADA deverá informar a Fiscalização


para que seja feita a inspeção. A inspeção será realizada de acordo com a Planilha de Controle.

Controle

− Verificar as grandezas nominais dos equipamentos;


− Verificar os indicadores de nível de óleo, quando houver;
− Conferir a liberação do mecanismo de expansão do óleo, quando houver;

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

− Verificar o torque dos parafusos do mecanismo de expansão do óleo;


− Verificar as condições físicas do equipamento após montagem;
− Verificar se a polaridade do TC está de acordo com o projeto;
− Conferir se o TP de Barra de 13,8 kV que informa valor de tensão para o relé 90 foi instalado na
mesma fase correspondente ao TC de bucha do transformador regulador para controle do
comutador sobre carga, conferindo na placa do trafo e no Diagrama Trifilar.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de equipamentos totalmente


concluídas.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.10 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem e fixação do equipamento na sua base respectiva e conexão deste à malha de terra e
demais procedimentos necessários à liberação do mesmo para os testes físicos. Os transformadores
de distribuição monofásicos instalados serão pagos como Transformadores de potencial, sub-item
4.10.b, respeitando a classe de tensão.

4.11 - Pára-raios e centelhador

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de pára-raios, e/ou centelhadores,
com tensão igual ou superior a 13,8 kV, incluindo, quando necessário, cortes e furações nas
estruturas para a fixação dos equipamentos, a instalação de contadores de operação, bases isolantes
e suas respectivas ligações.

Execução

1 Para a execução da montagem e dos testes dos pára-raios e centelhadores, deverão ser
seguidas, além das determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e
as orientações da Fiscalização.

2 Após a desembalagem e limpeza dos equipamentos e/ou materiais, executar o içamento e


fixação na estrutura suporte. Os pára-raios deverão ser armazenados na posição vertical e não
poderão sofrer manobras bruscas.

3 A ligação entre os centelhadores, pára-raios e contadores de operação (quando houver) com as


hastes de aterramento deverá ser feita conforme detalhes de projeto.

4 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.

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Controle

− Verificar as características nominais do equipamento;


− Conferir todas as conexões do equipamento;
− Conferir a instalação dos contadores de operação, quando especificados;
− Conferir o arranjo dos centelhadores;
− Conferir a numeração de série e seqüência dos módulos para pára-raios modulares;
− Verificar as condições físicas do equipamento após montagem;
− Verificar os torques aplicados aos parafusos.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de pára-raios e/ou centelhadores,


totalmente concluídas.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.11 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem e fixação dos equipamentos nas respectivas bases, instalação dos acessórios
especificados e conexão à haste de aterramento.

4.12 - Banco de capacitores

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem completa do banco de capacitores e impedância de


amortecimento, composto de: capacitores com fusíveis internos ou externos e barramentos de
interligação dos mesmos. Inclui se, também, cortes, adaptações e furações nas estruturas quando
necessário à fixação dos equipamentos.

Execução

1 Para a execução da montagem dos bancos de capacitores deverão ser seguidas, além das
determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e as orientações da
Fiscalização.

2 Cuidados especiais deverão ser tomados durante o manuseio dos capacitores. Na ocorrência
de vazamentos, o capacitor deve ser envolvido em plástico, dentro de tambores contendo serragem
no fundo, e entregue à Fiscalização.

3 As estruturas e os barramentos deverão ser montados dentro dos critérios técnicos já


estabelecidos nesta especificação.

4 Os capacitores deverão ser desembalados e limpos antes de serem içados e fixados à estrutura.
Em hipótese alguma podem ser içados ou manuseados pelas buchas. Deverão ser rigorosamente
seguidas às orientações dos fabricantes com relação aos torques dos parafusos das buchas dos
capacitores.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

5 Após a energização do banco ou execução de testes nos capacitores deverá, obrigatoriamente,


ser feito aterramento temporário dos capacitores. O mesmo deverá ser efetuado 5 minutos após sua
desenergização, antes da execução de qualquer serviço nos mesmos.

6 Para bancos de capacitores com tensão maior ou igual a 138 kV, a seqüência de fixação dos
capacitores à estrutura deverá seguir tabela específica.

7 No processo de relocação dos bancos, deverão ser respeitadas todas as posições de montagem
do banco original.

8 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.

Controle

− Verificar as características nominais dos equipamentos;


− Conferir a instalação dos fusíveis externos;
− Conferir a fixação e interligação dos capacitores;
− Verificar o torque aplicado aos parafusos das conexões elétricas;
− Verificar o posicionamento correto das arruelas de conexão das buchas;
− Conferir o ajuste da pressão das molas dos cartuchos dos fusíveis;
− Verificar as condições físicas do equipamento;
− Conferir a numeração de série e seqüência das latas dos capacitores.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades capacitores (latas) e impedância de


amortecimento totalmente concluído.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.12 da Planilha de Preços, depois de concluídas a
montagem dos bancos de capacitores e/ou impedâncias de amortecimento e a execução dos
barramentos de interligação dos capacitores, das impedâncias de amortecimento e seus acessórios
(pára-raios, TC ou TP e caixa de interligação). Estes barramentos e os acessórios, embora façam
parte deste item não serão objetos de medição.

4.13 - Religador

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de religadores ou chaves a
óleo/vácuo monopolar ou tripolar, de tensão igual ou superior a 13,8 kV nas suas estruturas suporte,
incluindo seus acessórios, caixas de comando, caixas de junção, caixa de interligação e tudo o mais
que se fizer necessário à completa execução do projeto.Inclui se, também, cortes e furações nas
estruturas quando necessário à fixação dos equipamentos.

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Execução

1 Os equipamentos serão entregues para montagem já ajustados, ficando a cargo da


CONTRATADA a sua instalação na estrutura suporte e a fixação das caixas de comando,
interligação e de junção.

2 Para a execução da montagem e dos testes dos equipamentos deverão ser seguidas, além das
determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e as orientações da
Fiscalização.

3 Após a desembalagem e limpeza dos equipamentos e/ou materiais, executar o içamento e


fixação na estrutura suporte, assim como das caixas de comando, quando houver.

4 Quando especificada a utilização de TCs de bucha para religadores, sua instalação e fiação
deverão ser feitas conforme detalhes do projeto e/ou do fabricante dos mesmos.

5 Quando se tratar de religadores que necessitem da instalação de acessórios internos, em obra


de empreitada integral, estes serão instalados pela CONTRATADA, antes do início da montagem
dos mesmos. Se o religador for de fornecimento da CONTRATANTE, este já será entregue à
CONTRATADA com os mesmos já instalados.

6 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.

Controle

− Verificar as características nominais dos equipamentos;


− Conferir os detalhes de instalação da ferragem suporte;
− Verificar o posicionamento dos TCs de bucha, quando especificado;
− Conferir o posicionamento da bobina de fechamento para religadores Mac Graw Edson;
− Verificar as condições físicas do equipamento após montagem;
− Verificar o nível de óleo.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de religadores ou de chaves a


óleo/vácuo totalmente prontas.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.13 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem e fixação dos equipamentos, a instalação das caixas de comando e controle, dos
acessórios especificados pelo projeto e tudo o que for necessário à liberação do equipamento para
os testes físicos.

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4.14 - Bobina de bloqueio

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de bobinas de bloqueio, do grupo
de acoplamento (caixa de sintonia), incluindo as colunas de isoladores suporte das mesmas e
lançamento e conexão do cabo low-loss. Inclui se, também, cortes e furações nas estruturas quando
necessário à fixação dos equipamentos.

Execução

1 Para a execução da montagem e dos testes dos equipamentos deverão ser seguidas, além das
determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e as orientações da
Fiscalização.

2 As colunas de isoladores de pedestal deverão ser montadas conforme as especificações


contidas no item de barramento de tubo desse documento.

3 Após as montagens dos capacitores de acoplamento ou TP capacitivos, quando especificado,


e/ou das colunas de isoladores, a bobina de bloqueio deverá ser desembalada no chão, içada e fixada
sobre os mesmos, observando-se a posição dos terminais da bobina, conforme indicação em projeto
e de acordo com recomendações do fabricante.

4 Quando se tratar de bobinas de bloqueio que necessitem da instalação de acessórios internos


(kit de sintonia), em obra de empreitada integral, estes serão instalados e será executada a leitura da
curva de sintonia pela CONTRATADA, antes da montagem das mesmas. Se a bobina de bloqueio
for de fornecimento da CONTRATANTE, esta já será entregue à CONTRATADA com os mesmos
já instalados e leitura da curva de sintonia executada.

5 Bobinas de bloqueio do sistema de 345 kV e 500 kV não deverão ser içadas pelo olhal central,
e sim pelas laterais passando as cordas ou cintas de nylon pela parte de baixo das mesmas para
evitar o deslocamento das espiras.

6 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.

Controle

− Verificar as características nominais do equipamento;


− Conferir o correto posicionamento da bobina em relação ao TP capacitivo;
− Confirmar se foram feitos os ajustes de sintonia;
− Verificar as condições físicas dos equipamentos após montagem.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de bobinas e grupo de acoplamento


totalmente montados e prontos para testes.

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Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.14 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem das bobinas na suas estruturas suporte sobre coluna de isoladores ou TP capacitivo e
conferido os arranjos especificados.

4.15 - Chave de aterramento rápido

Generalidades

Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de chaves de aterramento rápido,
com tensão igual ou superior a 34,5 kV, incluindo a base da chave, caixas de comando e suas
interligações, coluna de isoladores, lâmina e contatos de aterramento, ajustes e regulagens. Inclui se,
também, cortes e furações nas estruturas quando necessário à fixação dos equipamentos.

Execução

1 Para a execução da montagem e dos testes, deverão ser seguidas, além das determinações de
projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante, e por se tratar de um equipamento de
acionamento por mola, o carregamento da mesma só poderá ser feito após a chave estar fixada e em
condições de operar.

2 Após a instalação do equipamento deverão ser feitos os ajustes na presença da Fiscalização,


seguindo orientações do manual de instruções do fabricante.

3 Nos casos em que o equipamento for fornecido pela CONTRATANTE e não houver manual
de instruções do fabricante, deverão ser seguidas às orientações da Fiscalização.

4 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.

Controle

− Verificar as características nominais do equipamento;


− Verificar o arranjo de montagem e condições de acionamento e operação da chave;
− Conferir desgaste nos contatos devido a operações de ajuste.
− Verificar se há conexão elétrica direta da lâmina da chave de aterramento rápido à malha de
aterramento;
− Verificar, antes da energização, o sincronismo dos contatos auxiliares que atuam abrindo o
circuito da bobina de atuação.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de chave de aterramento rápido


totalmente prontas e liberadas para teste.

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Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 4.15 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem e ajustes necessários na chave para sua liberação para os testes físicos.

SEÇÃO 5 - EQUIPAMENTOS DE BAIXA TENSÃO

Generalidades

Em todas as instalações de equipamentos desta seção deverão ser considerados os testes de fiação.
Estes testes não serão objeto de medição sendo que seus custos deverão ser diluídos nos respectivos
itens. As indicações sobre os teste de fiação estão descritas no item 5.6.

5.1 - Serviços auxiliares

Generalidades

Os serviços compreendem a instalação dos cubículos e/ou painéis ou quadros de baixa tensão de
corrente alternada (CA) e de corrente contínua (CC), do carregador de baterias, da estante com as
baterias, do transformador de serviços auxiliares e do grupo motor-gerador e seus acessórios,
conforme indicado no diagrama unifilar de serviços auxiliares. Inclui, além do fornecimento de
equipamentos para montagem, ferramentas e materiais de consumo, a fixação completa dos
equipamentos, seus painéis de controle e acessórios.
Considera-se que a montagem de cada conjunto de baterias inclui a montagem dos suportes, a
instalação completa das respectivas baterias, sua carga inicial e interligação entre os vasos.

Execução

1 Para a instalação dos componentes acima descritos, deverão ser seguidas, além das
determinações dos projetos padrões e específicos, as instruções dos manuais dos fabricantes e as
orientações da Fiscalização.

2 Com o objetivo de detectar possíveis falhas do fabricante ou acidentes durante o transporte, os


equipamentos deverão ser desembalados na presença da Fiscalização. Após a desembalagem, os
equipamentos deverão ser conferidos a partir do projeto, dos desenhos e especificações do
fabricante e revisados, com reaperto geral dos conectores, chaves, barras e demais componentes.

3 As montagens dos cubículos e/ou painéis (CA-CC), do carregador de baterias, do(s)


transformador(es) de serviços auxiliares e do grupo motor gerador, constam basicamente de sua
instalação no local determinado pelo projeto, pois estes equipamentos são fornecidos com seus
componentes já montados pelos fabricantes. Entretanto, o carregador de baterias, depois de
instalado, deverá ser ajustado pela CONTRATADA, conforme valores especificados pela
CONTRATANTE. Caso seja necessário, a CONTRATADA deverá providenciar acompanhamento
do fabricante para a montagem do carregador de baterias.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

4 O conjunto de baterias somente deverá ser levado para a obra, montado e interligado, quando
houver condições de mantê-lo conectado ao “Carregador de Baterias”, previamente testado e
ajustado, para fornecimento de carga inicial (equalização) e/ou manutenção da carga (flutuação). A
montagem do conjunto de baterias deverá ser feita em estantes, conforme o projeto e atendendo às
recomendações do fabricante. Somente deverá ser usada vaselina líquida para proteção dos
terminais das baterias quando especificado pelo Fabricante. A armazenagem das baterias, em caso
de não disponibilidade do carregador deverá seguir especificação do fabricante.

5 O grupo motor gerador deverá ser montado e ajustado pela CONTRATADA, segundo o
projeto, para sua entrada em operação, conforme especificações do fabricante. Caso seja necessário,
a CONTRATADA deverá providenciar acompanhamento do fabricante para a montagem do grupo
motor gerador.

6 Todos os painéis e cubículos deverão ser imediatamente aterrados após a sua fixação.

Controle

− Verificar as características nominais de cada equipamento a ser instalado;


− Conferir a localização de cada equipamento conforme locação na casa de controle;
− Verificar condições iniciais das baterias e os respectivos certificados de garantia;
− Conferir seqüência de fase do painel e do transformador de serviços auxiliares;
− Verificar as condições físicas o aterramento e a fixação dos equipamentos;
− Acompanhar as cargas iniciais das baterias, anotando os valores em formulário próprio;
− Verificar as conexões elétricas internas dos painéis CA e CC antes da 1° energização.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de cada equipamento, quadro de


distribuição, cubículo carregador de bateria, conjunto de baterias, que compõem o serviço auxiliar,
conforme especificado na planilha de preços.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 5.1 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
fixação dos equipamentos, os ajustes necessários e estarem liberados para os testes. Os bancos de
bateria deverão estar com todos os vasos montados, conectados entre si, com carga e em flutuação
pelo carregador de baterias.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

5.2 - Painéis, cubículos de proteção e controle, armário da remota de telecontrole, estações


climatológicas

Generalidades

Os serviços compreendem a instalação de painéis, cubículos de proteção e controle, armário da


remota de telecontrole, estações climatológicas, instalação de equipamentos e acessórios a serem
instalados ao tempo ou em ambientes abrigados, conforme indicado nos desenhos de projeto,
incluindo o fornecimento de equipamentos para montagem, ferramentas, materiais de consumo,
chumbadores para fixação no piso e paredes.
Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá verificar a concordância do esquemático
com a fiação e catálogos dos equipamentos. Deverá verificar se os equipamentos instalados na
subestação estão de acordo com os projetados. Deverá verificar, também, se o endereçamento da
fiação confere com a instalação existente. Todas as anormalidades encontradas deverão ser
corrigidas pela CONTRATADA, após aprovação da Fiscalização.

Execução geral

1 Com o objetivo de detectar possíveis falhas de fabricação ou acidentes durante o transporte,


os materiais e equipamentos acima descritos deverão ser desembalados na presença da Fiscalização.
Após a desembalagem os equipamentos deverão ser conferidos a partir do projeto, dos desenhos e
especificações do fabricante e revisados, com reaperto geral dos conectores, chaves, barras e demais
componentes.

2 Os painéis, cubículos e remotas deverão ser instalados seguindo-se rigorosamente as cotas de


projeto. Deverão ser também alinhados e fixados ao piso, paredes ou estruturas, através de
chumbadores. A fixação somente deverá ser executada após a verificação pela Fiscalização.

3 Quando os painéis e cubículos, não forem fornecidos com os equipamentos instalados,


completada a fixação, deverá ser iniciada a abertura dos furos, onde serão instalados os diversos
equipamentos componentes dos mesmos, incluída sua iluminação e tomada. Nesta fase de
montagem, cuidados especiais deverão ser tomados com relação a cotas, nivelamento, prumada dos
equipamentos e barra mímica. As atividades de abertura dos furos só deverão ser iniciadas após a
certificação de que os equipamentos a serem instalados encontram-se na obra, com a finalidade de
evitar a abertura de furos e cortes indevidos.

4 Terminada a montagem dos diversos componentes, deverá ser providenciada a pintura de


retoque, tendo-se o cuidado de proteger todos os equipamentos e as barras mímicas já instaladas. Os
novos equipamentos/instrumentos instalados deverão ser identificados com etiquetas próprias,
contendo o nome de operação, de forma a facilitar sua localização.

5 Quando for prevista a instalação de equipamentos em painéis, cubículos ou quadros


existentes, antes do corte ou furação dos mesmos, deverá ser verificada junto à Fiscalização, a
necessidade da retirada de serviço de relés passíveis de operação por vibração. Deverão ser
discutidas com a Fiscalização as proteções a serem adotadas para os equipamentos em operação.
Deverão ser observados e respeitados os prazos previstos na norma de liberação de equipamentos
do sistema elétrico, 01000-DGT-1A e contemplado o tempo requerido para programação.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

6 Para evitar o desligamento acidental, os equipamentos e blocos terminais próximos aos


equipamentos as serem instalados deverão ser isolados com fita isolante, não sendo admitida a
utilização de fita crepe. A CONTRATADA será penalizada por todo desligamento acidental
causado por negligência de sua parte ou de seus funcionários, conforme cláusulas contratuais. A
instalação somente poderá ser iniciada após autorização escrita da Fiscalização e liberação da
respectiva PT inerente ao serviço. Para a execução desses serviços, deverão ser observados os
prazos previstos na 01000-DGT-1A.

7 Deverá também ser feita a fiação de interligação entre os equipamentos, entre estes e os
blocos terminais, entre blocos terminais de painéis e cubículos adjacentes, além da fiação de
iluminação e tomadas dos mesmos. Esta deverá ser executada de forma a ser concentrada em
“chicotes” e as descidas entre os equipamentos superiores e inferiores sempre deverá ser feita pelas
laterais dos cubículos. Também cabe à CONTRATADA a amarração da fiação, utilizando
abraçadeiras autotravantes, quando for liberado pela Fiscalização.

8 Todas as conexões da fiação aos equipamentos e aos blocos deverão ser feitas com terminais
prensados e anilhados com o endereço do fio, conforme especificado no projeto de fiação e
interligação. Antes das prensagens dos terminais deverá ser verificado se o alicate é adequando à
bitola dos fios e cabos e se sua pressão está ajustada aos conectores terminais utilizados. Se
eventualmente, para uma determinada atividade, os terminais não estiverem previstos em projeto,
caberá à CONTRATADA encaminhar solicitação formal à CONTRATANTE para aquisição e
fornecimento dos mesmos. Não serão admitidas charruas ou qualquer outra adaptação direta entre
os fios condutores e os equipamentos.

9 A Fiscalização deverá ser comunicada do término da montagem, para a inspeção final.

A aferição e os ajustes dos diversos equipamentos instalados nos cubículos, quadros e painéis
ficarão a cargo da CONTRATANTE.

10 Todos os painéis e cubículos deverão ser imediatamente aterrados após a sua fixação.

Execução e medição específicas

1 - Painel dual, painel de relés auxiliares de 600mm e 1200mm, armário remota de


telecontrole e oscilógrafos

Refere-se à fixação no piso, parede ou estrutura de painel dual, painel de relés auxiliares de 600mm
e 1200mm, armário remota de telecontrole e oscilógrafos. O painel dual, painel de relés auxiliares
de 600mm e 1200mm, armário remota de telecontrole e oscilógrafos são fornecidos com os
equipamentos, instrumentos e acessórios já montados e a fiação interna executada.

Caso haja necessidade da instalação de equipamentos, instrumentos e acessórios avulsos eles serão
pagos à parte conforme item 5.3 da Planilha de Preços.

A medição se dará por unidade instalada.

O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a fixação dos cubículos e
painéis.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

2 - Painel simplex, duplex

Refere-se à montagem completa de painéis simplex e duplex, incluindo o fechamento de laterais e


portas, a instalação de todos os equipamentos, instrumentos e acessórios e a execução de toda a
fiação interna de interligação entre os equipamentos, instrumentos e acessórios conforme o projeto.

Neste caso não será feito pagamento de instalação de equipamentos avulsos.

A medição se dará por unidade instalada.

O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem dos painéis, dos equipamentos, instrumentos e acessórios e da
execução da fiação de interligação.

3 - Painel PSCP

Refere-se à montagem completa de painéis PSCP (Painel de Supervisão, Controle e Proteção),


incluindo o fechamento de laterais e portas, a instalação de todos os equipamentos, instrumentos e
acessórios e a execução de toda a fiação interna de interligação entre os equipamentos, instrumentos
e acessórios conforme o projeto. Ainda estão compreendidos neste item todas as ferramentas,
equipamentos e materiais necessários para a execução completa da montagem. Neste caso não será
feito pagamento de instalação de equipamentos avulsos.

A medição se dará por unidade instalada.

O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem dos painéis, dos equipamentos, instrumentos e acessórios e da
execução da fiação de interligação.

Painel de Transdutores

Refere-se à montagem dos painéis de transdutores nas instalações, incluindo a montagem dos
transdutores e acessórios e a execução da fiação interna de interligação entre os transdutores e
acessórios. Neste caso não será feito pagamento de instalação de equipamentos avulsos.

A medição se dará por unidade instalada.

O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem dos painéis, dos transdutores e acessórios e da execução da
fiação de interligação.

Estação climatológica

Refere-se à montagem de Estação Climatológica nas instalações, incluindo a fixação, concretagem,


instalação e fiação interna de interligação dos equipamentos.

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A medição se dará por unidade instalada.

O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem das estações, dos equipamentos e acessórios e da execução da
fiação de interligação.

Controle

− Conferir as características nominais dos equipamentos instalados nos cubículos e painéis;


− Verificar as condições de fixação dos equipamentos, aterramento dos cubículos, e das conexões
elétricas entre os mesmos;
− Conferir e corrigir a fiação com os diagramas unifilares correspondentes;
− Conferir a localização dos painéis, quadros e cubículos, conforme locação de equipamentos na
casa de controle;
− Verificar as condições físicas dos cubículos, painéis e equipamentos depois de concluídos os
serviços de montagem;
− Verificar se os equipamentos estão devidamente identificados;
− Conferir, se necessário revisar, os quadros de boole dos equipamentos que estão sendo
instalados;
− Verificar o anilhamento da fiação.

5.3 - Instalação de equipamentos, instrumentos e acessórios avulsos

Generalidades

Refere-se à montagem em painéis pré-montados ou existentes nas instalações, energizados ou não,


de equipamentos, instrumentos e acessórios, incluindo a execução da fiação interna de interligação
entre estes equipamentos, instrumentos e acessórios com os já existentes.

Controle

− Conferir as características nominais dos equipamentos instalados nos cubículos e painéis;


− Verificar as condições de fixação dos equipamentos, aterramento dos cubículos, e das conexões
elétricas entre os mesmos;
− Conferir e corrigir a fiação com os diagramas unifilares correspondentes;
− Conferir a localização dos painéis, quadros e cubículos, conforme locação de equipamentos na
casa de controle;
− Verificar as condições físicas dos cubículos, painéis e equipamentos depois de concluídos os
serviços de montagem;
− Verificar se os equipamentos estão devidamente identificados;
− Conferir, se necessário revisar, os quadros de boole dos equipamentos que estão sendo
instalados;
− Verificar o anilhamento da fiação.
− Conferir a prensagem dos terminais nos condutores e sua fixação nos blocos terminais.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Medição

A medição se dará por unidade instalada.

Pagamento

O pagamento será feito conforme Seção 5.3 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem dos equipamentos, instrumentos e acessórios e da execução da
fiação de interligação.

5.4 - Revisado conforme construído

Generalidades

Os serviços compreendem as revisões em todos os documentos aprovados para construção,


adequando o projetado com o efetivamente realizado na obra. Inclui o fornecimento da mão-de-obra
e de todo o material de consumo necessário para execução das revisões.

Execução

1 Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá verificar a concordância do


esquemático com a fiação e catálogos dos equipamentos. Deverá verificar se os equipamentos
instalados na subestação estão de acordo com os projetados. Deverá verificar, também, se o
endereçamento da fiação confere com a instalação existente. Todas as anormalidades encontradas
deverão ser corrigidas pela CONTRATADA, após aprovação da Fiscalização.

2 As revisões deverão ser feitas em vermelho.

3 Durante a execução da obra, uma única cópia de cada desenho, com a alteração mais recente,
deverá ser utilizada durante o andamento dos serviços, para evitar que revisões sejam feitas em
cópias diferentes de um mesmo desenho, o que poderia implicar em perdas de informação quando
da confecção dos desenhos “Revisado Conforme Construído” a serem enviados para os Órgãos de
Projeto e de Manutenção.

4 As cópias a serem utilizadas durante o andamento dos serviços deverão estar,


obrigatoriamente, identificadas com o carimbo abaixo:

CÓPIA EM USO PELA OBRA

Data Recebimento:
Fiscal Responsável:
Observação:

Assinatura:

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5 Quando do recebimento de uma nova revisão efetuada pelo projeto de algum desenho já em
uso pela obra, as revisões feitas no desenho já em uso deverão ser levadas para o novo desenho, que
também receberá o carimbo do item 3. Após a transferência das revisões o desenho que estava em
uso deverá, obrigatoriamente, ser eliminado.

6 Após a recepção e energização da obra, as revisões constantes nas “Cópias em Uso pela
Obra” deverão ser transferidas para duas cópias de cada desenho. Uma cópia a ser encaminhada
para os Órgãos de Projeto e outra cópia para os Órgãos de manutenção. Essas cópias deverão estar
identificadas com o carimbo abaixo e deverão estar concluídas, no máximo, 15 dias após a
energização da obra. A entrega dessas cópias deverá ser comprovada através de remessa de
documentos (RD).

CEMIG
REVISADO CONFORME CONSTRUÍDO
Ref. a:
Preparado por:
Revisado por:
Data:
Engenheiro:
Data:

7 Os desenhos “Cópia em Uso pela Obra” deverão permanecer na pasta da área responsável pela
execução dos serviços até o recebimento e conferência dos originais enviados pelo Órgão de
projeto, constando às modificações efetuadas.

8 A CONTRATADA deverá garantir a coerência entre os diversos documentos revisados, de


forma a garantir que atualizações feitas em um documento sejam replicadas para os demais, quando
aplicável.

Controle

− Verificar se os desenhos “Cópia em Uso pela Obra” estão devidamente arquivados na obra, sem
risco de perdas ou extravios;
− Verificar se existe uma cópia única de cada desenho, devidamente aprovado e identificado,
durante a execução da obra;
− Verificar a qualidade das revisões;
− Verificar se todas as atualizações realizadas em obra estão presentes nos documentos para
Conforme Construído (por exemplo, diagramas unifilar e trifilar, esquemáticos, desenhos de
fiação, listas de materiais e equipamentos, arranjos de planta e cortes);
− Verificar se as cópias foram enviadas para os Órgãos de Projeto e Manutenção após a
energização da obra;
− Verificar se o desenho “Cópia em uso pela Obra” está arquivado na pasta do Órgão responsável
pelos serviços após a energização da obra;

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− Verificar se existem 2 cópias dos projetos, atualizadas com as revisões que ocorreram durante a
obra (Conforme Construído). Dessas cópias uma ficará com o responsável pela operação e
manutenção da subestação e a outra será encaminha para atualização do projeto em formato
digital. Verificar a remessa de documentos das cópias para o Conforme Construídos.

Medição

A medição será feita de forma global.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 5.4 da Planilha de Preços, após a energização da obra
e concluídas as revisões nas cópias dos desenhos a serem enviados para os Órgãos de Projeto e de
Manutenção.
Observação: A entrega das duas cópias dos desenhos “Revisados Conforme Construído” é condição
necessária para a liberação pela CONTRATANTE:

1 Atestado de Capacidade Técnica;


2 Liberação do Termo de Recebimento Final;
3 Devolução da Garantia do Fiel Cumprimento do Contrato.

5.5 - Sistema de supervisão de telecontrole

Generalidades

Este item refere-se à instalação de um sistema de supervisão de Telecontrole abrangendo CPU,


microcomputador, modem, no break, impressoras, monitor de vídeo, teclado, track ball e demais
acessórios. Abrange os serviços de instalação de equipamentos, as fiações necessárias, suas
interligações e fixação em painéis ou mesas, conforme projetado.

Execução

1 Os equipamentos serão instalados em mesas, cubículos ou suportes especiais, conforme


relacionado no projeto.

2 As conexões deverão ser feitas com conectores apropriados para os equipamentos e atendendo
aos requisitos técnicos para cablagem de comunicação e/ou força.

3 Deverão ser observadas cuidadosamente as recomendações do fabricante para o

4 Transporte e manuseio dos equipamentos.

5 A instalação do software de monitoração da supervisora será feita pelo fornecedor do mesmo.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Controle

− Verificar características nominais dos equipamentos instalados;


− Conferir arranjos de locação dos diversos equipamentos;
− Conferir a fiação de interligação dos equipamentos executada, quanto à continuidade elétrica e
amarração dos chicotes;
− Verificar as condições físicas dos equipamentos após montagem final dos mesmos;
− Verificar se os condutores reservas estão identificados nas duas extremidades com o número do
cabo.

Medição

A quantidade será definida pelo número de unidades instaladas conforme relacionadas na “Planilha
de Preços”.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 5.5 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
instalação de cada equipamento conforme arranjo e sua fiação e conexão aos demais equipamentos
do sistema de supervisão.

5.6 - Testes de fiação

Generalidades

Estes serviços referem-se a injeção e medição de sinais elétricos nos circuitos de proteção e controle
de CC e circuito de potencial e corrente CA, que fazem parte do escopo da obra.

Execução

Deverão ser feitos testes de forma a cercar todas as condições encontradas nos desenhos
esquemáticos de CC e CA e diagramas trifilares.

1 Conferir se as revisões feitas pela montagem estão corretas. Conferir os esquemáticos com os
desenhos de fiação.

2 Medir a resistência de isolamento entre os condutores de um cabo e a massa.

3 Deverão conferir tanto a fiação que está não interligada e pronta para ser conectada em
desligamento (conferência ponto a ponto), como a fiação que está conectada.

4 Os testes de CC deverão verificar o correto funcionamento da filosofia dos circuitos de


comando, proteção e controle de disjuntores, secionadores motorizados, secionadores de
aterramento, anunciadores, relés de bloqueio, interruptores sob carga, e demais equipamentos.

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5 Os testes CA deverão verificar tanto a fiação de TP como a de TC. Deverá ser prevista a
aplicação de potencial e a injeção de corrente nos respectivos circuitos (observando no teste a
polaridade de relés, medidores, e demais equipamentos, ao aterrar um dos lados da bobina em
circuitos de corrente) e o correto funcionamento de chaves de aferição, comutadoras, chaves 69
(permissivas) de relés diferenciais, blocos de testes, pentes de relés, e demais equipamentos.

6 Os testes deverão ser relatados por escrito após sua execução e encaminhados à Fiscalização.

Controle

− Verificar se os equipamentos internos foram instalados e marcados corretamente, de acordo com


a lista de equipamento;
− Verificar se os cabos de controle foram lançados e numerados conforme projeto de fiação;
− Verificar se os terminais dos cabos foram bem prensados e se não ficaram pontas sobrando,
correndo risco de trip.

Pagamento

Este item não é objeto de medição.

SEÇÃO 6 - CABLAGEM, ILUMINAÇÃO E FORÇA

Generalidades

Nos serviços de cablagem e iluminação e força deverão ser considerados os testes de fiação. Estes
não serão objeto de medição, sendo que seus custos deverão ser diluídos nos respectivos itens. As
indicações sobre os teste de fiação estão descritas no item 6.3.

6.1 - Cablagem

Generalidades

Os serviços compreendem o lançamento e instalação dos cabos isolados de proteção e controle,


entre equipamentos primários e a interligação dos mesmos aos painéis da casa de controle e
cubículos de comando de equipamentos, além de toda fiação interna aos painéis a que se faça
necessária para o perfeito funcionamento dos equipamentos. O lançamento e instalação dos cabos
para iluminação e tomadas externas estão incluídos neste item.
Os serviços de identificação, preparo e corte dos cabos, incluindo os destinados a iluminação e
força, e as conexões dos mesmos aos equipamentos instalados no pátio e nos painéis, cubículos e
quadros de comando, situados internamente e externamente às edificações da subestação estão
alocados neste item.
Deverá ser considerado, também, o aterramento das blindagens, identificação alfanumérica dos
cabos, anilhamento dos condutores, confecção de chicotes de toda cablagem, instalação de suportes
e testes preliminares de continuidade além de tudo mais que se fizer necessário à completa
execução do projeto.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Deverão ser fornecidos equipamentos para montagem, ferramentas e materiais de consumo como,
por exemplo, cordões, vernizes, abraçadeiras, fitas colantes para marcação provisória e tudo mais
que se fizer necessário a completa execução deste serviço.

Execução

1 As trajetórias dos cabos estabelecidas no projeto deverão ser seguidas rigorosamente.


Qualquer modificação que a CONTRATADA julgue necessária deverá ser apresentada à
Fiscalização para aprovação.

2 Antes do início do lançamento, a CONTRATADA deverá efetuar um estudo para otimizar a


utilização dos cabos recebidos em bobinas ou rodilhas. Deverá ser verificado se a quantidade de
cabos recebida atende aos comprimentos necessários para os respectivos trechos. Nenhum cabo
deverá ser lançado sem que tal estudo seja previamente aprovado pela Fiscalização.

3 Durante o desbobinamento dos cabos, as bobinas deverão estar apoiadas, através de eixo
metálico, a cavaletes. Não será permitido que os cabos sejam desenrolados com a bobina apoiada
sobre uma das suas faces laterais.

4 Durante a retirada dos cabos das bobinas, os mesmos não poderão deslizar sobre o solo. Deve-
se montar um apoio de madeira por onde os cabos passarão. Esse apoio não poderá apresentar
arestas ou superfícies ásperas capazes de danificar os cabos.

5 Os cabos deverão ser lançados de modo a não ficarem tencionados ou pressionados nas quinas
das canaletas.

6 Os cabos poderão ser lançados em canaletas, bandejas ou eletrodutos, devendo os mesmos


estar completamente limpos, antes do início das atividades.

7 No caso da utilização de canaletas e bandejas, os cabos deverão ser fixados durante seu
percurso e nas extremidades de entrada dos painéis ou equipamentos. No caso de canaletas a
cablagem deverá ser apoiada sobre suportes destinados a este fim. Os cabos deverão estar dispostos
lado a lado ocupando assim, toda a largura da canaleta. Nos casos de bandeja, todo cabo de cada
camada deverá ser fixado ao suporte.

8 Antes da instalação dos cabos, os interiores dos eletrodutos deverão ser inspecionados
verificando se não há rugosidade, substâncias abrasivas ou pontas de ferrugem que possam
prejudicar o cabo durante o seu deslocamento pelo eletroduto. Se essa possibilidade ocorrer, a
CONTRATADA deverá efetuar a limpeza ou substituição dos mesmos. Em hipótese alguma a
capacidade de utilização do eletroduto poderá ser excedida em 70%.

9 Em casos excepcionais, poderão ser executadas emendas nos cabos de proteção e controle, com
a autorização prévia da Fiscalização. Para a fiação de iluminação de força dos pátios externos, as
emendas e/ou soldas deverão ser executadas conforme projeto específico. Todas as emendas,
porventura executadas, terão de ser inspecionadas pela Fiscalização, antes e depois de serem
aplicadas às camadas de isolamento e deverão situar-se, única e exclusivamente, nas caixas de
passagem ou nas canaletas.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

10 Todos os cabos deverão ter as suas extremidades numeradas, com material aprovado pela
Fiscalização, de acordo com a lista de cabos.

11 Todos os condutores dos cabos a serem conectados em equipamentos ou blocos terminais


deverão ter seu isolamento decapado e as conexões feitas através de conectores terminais prensados,
com a utilização de ferramentas adequadas. Onde não for possível a utilização de terminais, a
Fiscalização orientará a execução dos serviços. As réguas terminais, fusíveis ou blocos de fiação
deverão ser identificados, conforme projeto, quando de sua instalação.

12 O lançamento dos cabos poderá ser manual ou mecanizado, de acordo com as recomendações
do fabricante, devendo o método ser aprovado pela Fiscalização.

13 A critério da Fiscalização, os cabos a serem lançados em tubulações elétricas deverão receber,


previamente, uma camada de talco industrial ou pó de pedra sabão. Os mesmos deverão ser puxados
através de luvas flexíveis, evitando assim danificá-los. Não será permitido o uso de graxa, ou
material semelhante, sobre os cabos.

14 As pontas devem ser vedadas durante a armazenagem e instalação.

15 Nas caixas de concentração, em painéis de controle dos equipamentos e em equipamentos,


quando houver fixação direta de cabos, sem eletrodutos, estes serão fixados obrigatoriamente
através de prensa-cabos torneados de latão cromado, de alumínio ou outro material aprovado pela
Fiscalização, com bucha de vedação de borracha.

16 Imediatamente após a execução das furações feitas na obra, as chapas deverão ser pintadas com
fundo e tinta de acabamento, evitando assim, a corrosão do material.

17 Os cabos blindados deverão ter sua blindagem interligada à malha de terra através de conectores
adequados. O número e local dos aterramentos serão definidos pelo projeto.

18 A conexão dos cabos em caixas de concentração e painéis de comando e controle dos


equipamentos deverá estar de acordo com o desenho: “Diagrama de Interligações”. Antes dessa
atividade, ou qualquer outra que envolva fiação, deverá ser feita a conferência entre os projetos de
“Esquemáticos” com “Fiação” e dos mesmos com situação real da subestação. Em caso de
discordância, a CONTRATADA deverá apresentar, para aprovação da Fiscalização, as propostas de
modificação.

19 Os fios e cabos com encaminhamento comum dentro dos cubículos e armários dos
equipamentos externos deverão ser amarrados, formando um único chicote. Deverá ser realizada,
inicialmente, uma amarração provisória. Após o término do comissionamento a CONTRATADA
deverá efetuar r o acabamento final nos chicotes.

20 Na entrada de painéis ou equipamentos, após os cabos ultrapassarem a chapa do piso deverá ser
retirada a camada externa do isolamento do mesmo, deixando assim, cada condutor isolado
separadamente.

21 Os condutores não utilizados deverão ser devidamente identificados com caracteres


alfanuméricos.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

22 A identificação dos condutores da fiação interna de painéis deve ser feita de forma cruzada, ou
seja, identificar destino com origem. A identificação dos cabos na chegada da régua de bornes
deverá ser feita de forma direta, ou seja, a identificação deve se referir à régua e borne na qual o
cabo está conectado, seguindo sempre o projeto de fiação. Esta orientação deve sempre ser seguida,
salvo orientação contrária da FISCALIZAÇÃO.

23 É de responsabilidade da CONTRATADA o teste de continuidade ponto-a-ponto de toda a


cablagem.

Controle

− Verificar a seção e características dos cabos utilizados;


− Verificar o encaminhamento dos cabos pelas canaletas e sua fixação nos painéis e cubículos;
− Conferir o anilhamento dos cabos conforme projeto de fiação e interligação;
− Verificar se após a decapagem e colocação dos terminais nos cabos, os mesmos não apresentam
partes condutoras a mostra, ou seja, sem proteção isolante;
− Conferir a prensagem dos terminais nos condutores e sua fixação nos blocos terminais;
− Conferir se os condutores não utilizados estão identificados;
− Conferir se as réguas, fusíveis e blocos de fiação estão identificados;
− Conferir se as ligações executadas estão de acordo com o projeto.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo comprimento dos cabos. As distâncias serão medidas entre
os pontos de conexão dos mesmos.
A fiação interna das caixas de concentração dos painéis de comando e controle dos equipamentos
primários não serão objetos de medição.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme seção 6.1 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:

• Lançamento dos cabos;


• Conexão dos cabos aos equipamentos e cubículos;
• Identificação por caracteres alfanuméricos dos cabos e seus respectivos condutores;
• Realizada a fiação interna das caixas de concentração dos equipamentos primários.

6.2 - Iluminação e força

Generalidades

Este item compreende a instalação das tomadas de pátio, dos postes de iluminação e das luminárias,
instaladas nos referidos postes ou fixadas nas estruturas.
Deverá ser considerada a necessidade de fornecimento de ferramentas, materiais de consumo,
equipamentos e tudo mais que se faça necessário para que a montagem seja executada conforme
especificado nos projetos.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Os serviços referem-se à instalação, fixação, montagem completa (com todas as ferragens, conexões
elétricas e acessórios) dos postes, luminárias e tomadas da área externa às edificações da
subestação, eventuais retoques de pintura por danos causados durante a montagem einstalação de
relés fotoelétricos, caso sejam especificados.Não estão incluídos neste item de preço os custos
referentes à execução de cablagem, de bases de concreto, eletrodutos e acessórios correlatos. Estes
custos estão considerados em seus itens específicos.

Execução

1 Deverão ser seguidas rigorosamente às posições estabelecidas nos projetos. Qualquer


modificação considerada necessária pela CONTRATADA deverá ser submetida à apreciação da
Fiscalização.

2 As derivações na cablagem, necessárias a ligação das luminárias e tomadas, deverão atender a


critérios que garantam o perfeito isolamento das conexões. O material e metodologia que serão
utilizados deverão ser aprovados pela Fiscalização.

O tipo de interruptores, lâmpadas e reatores deverão seguir rigorosamente os projetos. Caso a


CONTRATADA julgue necessário realizar qualquer modificação, a mesma deverá ser aprovada
pela Fiscalização.

Controle

− Verificar a correta localização dos postes e luminárias, suas instalações e fixações;


− Conferir as características nominais das luminárias e tomadas instaladas;
− Conferir as conexões elétricas nas tomadas e luminárias e entre condutores, no caso de
emendas;
− Verificar as condições físicas dos equipamentos depois de concluídas as montagens;
− Verificar o correto funcionamento das tomadas e luminárias;
− Verificar se os disjuntores que alimentam os diversos circuitos estão de acordo com os
determinados nos projetos;
− Verificar as seções e características dos cabos utilizados.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de cada um dos itens completamente
montados, fixados e com as instalações elétricas efetuadas.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme seção 6.2 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:

• Fixação dos postes;


• Instalação das luminárias ou tomadas;
• Execução da fiação dos circuitos elétricos;
• Testes que comprovem o correto funcionamento dos circuitos de iluminação e força.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

6.3 - Eletrodutos e acessórios

Generalidades

Os serviços compreendem a instalação de eletrodutos embutidos ou aparentes, incluindo caixas de


interligação, caixas para blocos terminais e acessórios (suportes, braçadeiras, buchas, e demais
materiais), necessários a cablagem de força, comando e controle. Os eletrodutos para lançamento de
cabos coaxiais, pares telefônicos, fiação da iluminação externa, fibras óticas, ou qualquer outro tipo
de cabo também fazem parte dessa atividade.
Deverá ser considerada a necessidade de fornecimento de equipamentos para montagem,
ferramentas, materiais complementares e de consumo para viabilizar a completa execução dos
projetos.
O item inclui a execução das obras civis eventualmente necessárias, como por exemplo:

• Lastro de concreto e de brita;


• Reforços indicados;
• Rasgos e suas recomposições em canaletas e caixas de passagem;
• Escavação e reaterro para o lançamento dos eletrodutos.

Execução

1 Deverão ser seguidas rigorosamente às posições e seção estabelecidas no projeto.

2 Qualquer modificação considerada necessária pela CONTRATADA deverá ser submetida à


apreciação da Fiscalização.

3 Quando for necessário à execução de curvas nos eletrodutos, estas deverão ser executadas a
frio, com equipamento apropriado, não sendo permitida a existência de mossas, rugas, fissuras ou
rupturas da película protetora na região curvada.

4 As curvas deverão ser executadas de tal forma que não ocorra o estreitamento da seção interna
do tubo.

5 As regiões rosqueadas deverão ser protegidas contra corrosão com tinta própria e, nas
extremidades dos eletrodutos, deverão ser colocadas buchas de acabamento.

6 Os eletrodutos e caixas deverão ser instalados aprumados e nivelados, salvo indicação em


contrário no projeto. Deverão ser deixadas sondas para passagem dos cabos dentro dos eletrodutos.

7 Para a montagem de eletrodutos rígidos deverão ser observados os seguintes pontos:

8 Após a execução das roscas, as extremidades deverão ser escariadas para eliminação das
rebarbas onde deverão ser fixadas buchas terminais para evitar danos nos cabos;

9 Após a montagem, todas as extremidades superiores dos eletrodutos verticais deverão ser
vedadas para impedir a entrada de corpos estranhos e água;

10 Os eletrodutos para instalações aparentes deverão correr paralelos ou perpendicularmente às


paredes e estrutura;
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

11 Não deverão ser empregadas ou executadas curvas com ângulos inferiores a 90°;

Os eletrodutos aparentes deverão ser convenientemente suportados com fixação espaçada de acordo
com especificação do projeto;

12 As emendas dos eletrodutos deverão ser feitas com luvas adequadas e o rosqueamento deverá
pegar, obrigatoriamente, cinco fios completos de rosca, não sendo permitidas soldas;

13 As luvas deverão ter um bay pass com fio de cobre de aterramento, soldado nos dois
eletrodutos que estão sendo emendados;

14 Todos os eletrodutos deverão ter a superfície interna completamente lisa e sem rebarbas que
possam danificar a cobertura dos fios. Também deverão estar isentos de substâncias abrasivas e
pontos de ferrugem;

15 Para a restituição do galvanizado na área dos cortes nos eletrodutos, deverá ser utilizados o
processo de pintura com tinta anticorrosiva apropriada;

16 Se houver necessidade de corte nos eletrodutos de ferro galvanizado, o mesmo deverá ser
executado através de serra ou dispositivo de corte a frio. Não será permitido corte a quente;

17 Quando indicado no projeto, os trechos de eletrodutos metálicos devem ser ligados ao sistema
de aterramento.

18 Para a montagem de eletrodutos flexíveis deverão ser observados os seguintes pontos:

19 Nas extremidades dos eletrodutos flexíveis, serão fixadas buchas terminais para evitar que
suas arestas danifiquem o isolamento dos cabos;

20 Os trechos entre as caixas de passagem serão constituídos por eletrodutos flexíveis contínuos,
não devendo ser emendados;

21 As curvas serão feitas de modo a não se reduzir sua seção interna e não produzir aberturas
entre suas espirais;

O raio de curvatura será, no mínimo, 12 vezes o diâmetro externo do eletroduto. As curvas serão
presas firmemente às superfícies de apoio para que não se deformem durante a passagem dos
condutores;

22 A fixação às superfícies de apoio será feita por meio de braçadeiras espaçadas conforme
especificação do projeto;

23 Os eletrodutos flexíveis, quando do tipo SEALTIGHT, deverão possuir, internamente, um fio


de cobre ligado aos conectores das extremidades, de maneira a assegurar a continuidade metálica da
instalação.

Controle

− Verificar os diâmetros dos eletrodutos especificados;

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

− Acompanhar e conferir a execução de curvas, cortes e fixação dos eletrodutos;


− Verificar se as extremidades dos eletrodutos estão protegidas com buchas terminais;
− Verificar se os eletrodutos foram deixados com sondas;
− Verificar o acabamento e limpeza dos tubos;
− Verificar, nos casos de eletrodutos verticais, se os mesmos estão devidamente vedados.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de metros de eletrodutos instalados. Os eletrodutos


enterrados serão pagos neste item somente quando não forem indenizados nos serviços de obra
civil.
A instalação de caixas de concentração e de passagem e as obras civis necessárias à instalação dos
eletrodutos, embora sejam partes integrantes deste item, não serão objeto de medição.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme seção 6.3 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:

• Instalação dos eletrodutos;


• Reaterro das valas;
• Execução do acabamento, das canaletas e caixas de passagem, onde os eletrodutos estiverem
fixados;
• A instalação das caixas de concentração correspondentes;
• Acabamento das extremidades e vedação dos eletrodutos.

6.4 - Testes de fiação

Generalidades

Este serviços refere-se a injeção e medição de sinais elétricos nos circuitos de proteção e controle de
CC e circuito de potencial e corrente CA, que fazem parte do escopo da obra.

Execução

1 Deverão ser feitos testes de forma a cercar todas as condições encontradas nos desenhos
esquemáticos de CC e CA e diagramas trifilares.

2 Conferir se as revisões feitas pela montagem estão corretas. Conferir os esquemáticos com os
desenhos de fiação.

3 Medir a resistência de isolamento entre os condutores de um cabo e a massa.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

4 Deverão conferir tanto a fiação que está não interligada e pronta para ser conectada em
desligamento (conferência ponto a ponto), como a fiação que está conectada.

Os testes de CC deverão verificar o correto funcionamento da filosofia dos circuitos de comando,


proteção e controle de disjuntores, secionadores motorizados, secionadores de aterramento,
anunciadores, relés de bloqueio, interruptores sob carga, e demais equipamentos.

5 Os testes CA deverão verificar tanto a fiação de TP como a de TC. Deverá ser prevista a
aplicação de potencial e a injeção de corrente nos respectivos circuitos (observando no teste a
polaridade de relés, medidores, e demais equipamentos, ao aterrar um dos lados da bobina em
circuitos de corrente) e o correto funcionamento de chaves de aferição, comutadoras, chaves 69
(permissivas) de relés diferenciais, blocos de testes, pentes de relés, e demais equipamentos.

6 Os testes deverão ser relatados por escrito após sua execução e encaminhados à Fiscalização.

Controle

− Verificar se os equipamentos internos foram instalados e marcados corretamente, de acordo com


a lista de equipamento;
− Verificar se os cabos de controle foram lançados e numerados conforme projeto de fiação;
− Verificar se os terminais dos cabos foram bem prensados e se não ficaram pontas sobrando,
correndo risco de trip.

Pagamento

Este item não é objeto de medição.

SEÇÃO 7 - DIVERSOS

7.1 - Pintura e acabamento

Generalidades

Os serviços compreendem, quando necessário e desde que autorizados pela CONTRATANTE, o


preparo de superfícies e posterior aplicação de tintas de base e acabamento, conforme indicado em
instrução específica (“Revestimento de Proteção Anti-corrosiva” 02.118 – TN/NT –0063),
incluindo o fornecimento de tintas, equipamentos (entre outros, de ar comprimido), ferramentas,
materiais complementares e de consumo (lixas, estopas, pincéis, removedores e outros).

Execução

1 Para a execução dos serviços, deverão ser seguidas, além de instrução própria dos fabricantes
dos equipamentos, recomendações específicas dos fornecedores das tintas. A execução de qualquer
atividade associada a este item deverá ser precedida de criteriosa análise, discriminando, inclusive,
as proteções a serem adotadas para os equipamentos em operação, submetida à apreciação e
aprovação da Fiscalização, com antecedência mínima de 10 (dez) dias do início dos trabalhos,
contemplando o tempo requerido para programação.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

2 As tintas necessárias à pintura de equipamentos, cubículos e painéis e demais unidades. Serão


fornecidas pela CONTRATADA, em conformidade com instrução específica dos fabricantes dos
mesmos e aprovação da Fiscalização.

3 Todos os equipamentos/ferramentas necessários à execução dos serviços, bem como dos


materiais de consumo, são de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

4 Todos os equipamentos, cubículos, painéis e quadros deverão ter suas partes não susceptíveis
de pintura devidamente protegidas, sob orientação da Fiscalização.

5 É vedado o uso de solventes para o preparo das tintas que possuam em suas fórmulas
químicas as seguintes substancias: Benzeno, Tolueno, Xileno.

6 Para trabalhos em painéis é vedado o uso de pinceis. Deve ser utilizado de equipamentos a ar-
comprimido.

7 Todo serviço de pintura deverá ser realizado por profissional capacitado, conforme
determinado pala NR10.

Toda a superfície (interna e externa) dos painéis, bem como a casa de controle da SE deverão ser
limpas após o término da pintura.

Controle

− Verificar as características das tintas a serem utilizadas;


− Conferir a preparação da superfície a ser pintada;
− Verificar se as partes que não serão pintadas estão devidamente protegidas;
− Verificar a aplicação das bases, tintas e o acabamento final do serviço;
− Verificar se os painéis e casa de controle estão limpos, após o término da pintura.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de metros quadrados de áreas pintadas. No caso de
eletrodutos e tubulações, a área será obtida considerando o diâmetro nominal e o comprimento da
linha de centro dos mesmos, sendo que as curvas, luvas, reduções, derivações, flanges, válvulas, e
outros serão considerados no comprimento dos mesmos.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 7.1 da Planilha de Preços, depois de concluídas a
preparação da superfície, a aplicação das bases recomendadas e a aplicação final da tinta.
Todo o fornecimento de material e serviços necessários às etapas de pintura fazem parte deste item,
porém não são objetos de medição.

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7.2 - Transporte

Generalidades

Os serviços compreendem todas as operações de transporte para abastecimento da obra ou para


devolução, aos almoxarifados de origem, de materiais e equipamentos não utilizados (sobras) ou
desativados durante a obra. Este item de preço inclui a retirada e carregamento nos almoxarifados
da CONTRATANTE ou nos fornecedores - quando especificado - seguros, transporte e
descarregamento na obra de todos os materiais e equipamentos constantes da Planilha de Preços e
das Listas de Material e Equipamento. Inclui, ainda, para os casos de devoluções, o carregamento
na obra, transporte, seguro e descarregamento nos almoxarifados da CONTRATANTE.

Execução

1 Todo transporte deverá ser executado em veículos apropriados e que mantenham as condições
de segurança e qualidade da carga. Em casos específicos, a CONTRATADA deverá adequar seus
veículos aos padrões exigidos pela CONTRATANTE, inclusive anexar logotipo da
CONTRATANTE. Nesses casos, o fornecimento do logotipo ficará a cargo da CONTRATANTE.

2 Todas as exigências determinadas pelo Código Brasileiro de Transito deverão ser rigorosamente
seguidas.

3 A CONTRATADA terá 3 dias úteis para retirar os materiais dos almoxarifados da


CONTRATANTE a partir do momento que a mesma oficializar que o materiais estão disponíveis.

4 Os itens a serem transportados deverão ser embalados, identificados de forma adequada e de


acordo à aprovação da Fiscalização, de modo a evitar danos aos mesmos, mantendo as condições de
segurança e qualidade da carga.

5 A CONTRATADA será responsável por todos os danos, furtos e quaisquer outros tipo de
avarias que ocorrerem com as cargas, devendo arcar com os custos de seguro e reposição dos
materiais e ou equipamentos danificados. A CONTRATADA deverá comunicar a Fiscalização
assim que detectado a ocorrência de qualquer dano.

6 Os serviços de carga e descarga de materiais e equipamentos são de inteira responsabilidade da


CONTRATADA e deverão ser feitos com equipamentos e pessoal apropriado aos volumes e pesos
transportados.

7 Caso a CONTRATANTE seja responsável pelo transporte de Transformadores de Potência e


Reguladores, a carga e descarga (colocação na base) ficarão a cargo da mesma. Quando a
CONTRATADA estiver fornecendo o Transformador ou o Regulador, a carga, transporte e
descarga também ficarão a seu cargo.

Caso o registrador de impacto tenha registrado valores superiores ao estabelecido pelo fabricante
durante o transporte do equipamento, a Fiscalização CONTRATADA deverá avisar imediatamente
assim que constatado à sua chefia imediata, Fiscalização e o responsável pelo transporte do
equipamento que deverá tomar as providências cabíveis.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Controle

− Verificar as condições dos materiais e equipamentos transportados antes e após a descarga;


− Verificar as condições dos equipamentos utilizados para carga e descarga.- Anotar na NF ou na
MIM, qualquer avaria acontecida no transporte, carga e descarga;
− Repassar aos responsáveis qualquer avaria ou dano nos equipamentos;
− Manter na SE um controle da numeração das notas fiscais/MIM recebidas;
− Verificar as condições de armazenamento dos materiais e equipamentos;
− Verificar a embalagem dos equipamentos.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de quilogramas transportados, comprovados por


tíquetes de balança oficial da CONTRATANTE. Em casos específicos, onde não for possível a
emissão de tíquetes, os pesos dos materiais serão estimados.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 7.2 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
transporte e descarga dos materiais na obra ou nos almoxarifados da CONTRATANTE. Os serviços
de carga e descarga e os custos de seguro, embora façam parte deste item, não serão objetos de
medição.

7.3 - Cabo de força isolado

Generalidades

Os serviços compreendem a instalação de cabos de força isolados, com tensões iguais ou superiores
a 13,8 kV, incluindo o fornecimento de equipamentos para montagem, ferramentas, os serviços de
instalação dos eletrodutos, preparo, corte e lançamento dos cabos, confecção dos terminais do cabo
(muflas), confecção de suportes e aterramento da blindagem à malha de terra.

Execução

1 Os cabos de força isolados deverão ser instalados de acordo com as indicações de projeto e as
normas técnicas aplicáveis aos mesmos, além das recomendações contidas nesta especificação,
sendo seus terminais marcados, conforme faseamento do projeto. A instalação deverá ser feita
observando-se aspectos como a fixação dos cabos nos trechos de seu caminhamento, as tubulações,
canaletas, subidas e demais itens que se fizerem necessários a completa execução do projeto.

2 Durante a operação de desbobinamento, deverá ser verificado se o cabo não apresenta defeito
de fabricação e não será permitido o seu deslizamento sobre o solo ou área britada. Os cabos, ao
serem retirados das bobinas, deverão ser desenrolados com as bobinas apoiadas em eixos
horizontais, que passarão por orifícios existentes nas bobinas, as quais deverão girar livremente e
apoiadas em cavaletes. Não será permitido que o cabo seja desenrolado com a bobina apoiada sobre
suas faces laterais.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

3 Os cabos que apresentarem sinais de defeito deverão ser mostrados à Fiscalização antes da
conclusão da instalação para testes ou providências de troca. Não serão permitidas emendas ou
reparos nesses cabos.

4 As prensas e matrizes a serem aplicadas nas conexões deverão ser verificadas pela
Fiscalização antes de sua utilização. Deverão ser seguidas rigorosamente as instruções dos
fabricantes, principalmente no que se refere à utilização da matriz adequada e aplicação da pressão
correta. A posição do conector deverá ser verificada antes de se efetuar a prensagem.

5 A preparação e execução das terminações do cabo deverão ser feitas em dias secos e seguidas
às instruções específicas da Fiscalização ou do Fabricante das mesmas.

6 Após a conclusão das muflas e antes do reaterro dos cabos na vala, deverão ser executados
testes conforme determinado na Especificação de Testes em Subestações da CONTRATANTE.

Controle

− Verificar as condições iniciais do cabo e se as pontas estão protegidas;


− Conferir a seção, faseamento dos mesmos;
− Conferir o encaminhamento projetado;
− Verificar as condições atmosféricas para a execução do serviço de decapagem do cabo;
− Acompanhar e conferir a prensagem do terminal e a execução da terminação;
− Verificar as condições finais do cabo após lançamento, execução dos terminais e conexão aos
equipamentos.

Medição

As quantidades serão determinadas em metros de cabos efetivamente lançados entre os


equipamentos ou pontos conectados.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 7.3 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
lançamento, prensagem, execução das terminações, instalação dos eletrodutos, aterramento da
blindagem e reaterro da vala. A execução da terminação, embora faça parte deste item, não é objeto
de pagamento.

7.4 - Dispositivo anti-subida de pequenos animais

Generalidades

Os serviços compreendem a fabricação e instalação de dispositivo anti-subida de animais, tipo caixa


galvanizada ou caixa modular para proteção de transformadores, reguladores de tensão e pórticos de
13,8 kV ou 23 kV, incluindo o fornecimento de equipamentos para montagem, ferramentas, os
serviços de instalação, preparo e aterramento da caixa à malha de terra.

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Execução

1 Os dispositivos anti-subidas de pequenos animais deverão ser instalados de acordo com as


indicações do projeto, além das recomendações contidas nesta especificação.

2 As placas que apresentarem defeitos deverão ser mostradas a Fiscalização antes da instalação
para testes ou providências de troca.

3 A fixação das placas deverá seguir rigorosamente as indicações determinadas nos projetos.

4 Deverá ser observado o nivelamento da base para a instalação das placas. Caso as bases não
estejam niveladas, a CONTRATADA deverá realizar as correções necessárias, sob orientação da
Fiscalização. Não serão aceitas placas que possuírem frestas.

5 A instalação dos dispositivos de proteção modular de transformadores deverá ser feita


respeitando as dimensões das caixas para coleta de óleo instaladas.

6 Não serão permitidas a instalação de placas com a parte superior lisa, nem com o uso de
borracha para proteção. A extremidade superior das placas deverá ser dobrada como especificado
nos projetos.

7 As caixas deverão ser instaladas de modo que todos os cabos e tubos estejam dentro delas.

8 O aterramento das caixas deverá ser executado na parte interna e superior das caixas não
sendo permitido o uso de alças na parte externa das caixas.

9 Não será permitido o uso de hastes para dar sustentação ao conjunto. E não será permitida a
instalação das caixas em cima de canaletas abertas ou que possuírem frestas.

10 Não será permitido o recorte ou a retirada de treliças dos pórticos para a instalação das caixas,
a não ser que estas alterações estejam previstas no projeto.

11 No sistema de dispositivo de proteção modular de transformadores fixar as peças em “L”


primeiro e depois fixar o restante do conjunto. E é recomendável fazer a fixação do conjunto nas
laterais e na parte superior para depois fixá-los no solo.

12 Caso exista algum caminho para subida de animas que não esteja prevista a instalação dos
dispositivos anti-subida de animais, deverá ser informado a Fiscalização para as devidas
providências. Além dos pórticos de 13,8kV e 23kV, transformadores, os reguladores de tensão,
cabo isolados e postes de concreto com algum cabo ou haste fixado a ele servem de caminho para a
subida de animais.

Controle

− Verificar as condições físicas das placas;


− Conferir as dobras das placas com a especificação do projeto;
− Verificar o nivelamento da base e do conjunto;
− Verificar a não existência de frestas, hastes e alças;
− Conferir os materiais utilizados com os especificados no projeto;
− Conferir se o aterramento dos dispositivos esta de acordo com o projeto;
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− Verificar a estabilidade dos dispositivos instalados;


− Verificar se todos os “caminhos” para subida de animais estão protegidos.

Medição

As quantidades serão determinadas em unidades de caixas efetivamente instaladas.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 7.4 da Planilha de Preços, depois de concluída a
instalação e aterramento das caixas.

7.5 - Enchimento de óleo em transformadores de potência, transformadores de aterramento,


reatores e reguladores de tensão

Generalidades

Este item de preço se refere aos serviços a serem executados para o enchimento, sob vácuo, com o
volume parcial ou total de óleo isolante nos seguintes equipamentos: transformadores de potência,
com e sem reguladores de tensão, transformadores de aterramento, reguladores de tensão e reatores.
Todos eles com tensão nominal igual ou superior a 13,8 kV, exceto transformadores de serviço
auxiliar.
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de todos os equipamentos, materiais,
ferramentas, tanques auxiliares e acessórios para a completa execução do processo de enchimento,
além da mão de obra qualificada e em quantidade adequada para a conclusão do serviço no prazo
acordado com a CONTRATANTE.

Execução

1 Todo o processo de enchimento de óleo isolante será feito em conformidade com essa
especificação e com o manual do fabricante do equipamento sob intervenção.

2 Quando o fornecimento do equipamento for de responsabilidade da CONTRATANTE, o óleo


isolante necessário para o enchimento será entregue na obra, para ser armazenado pela
CONTRATADA.

3 A CONTRATADA deverá cumprir as normas de segurança, procedimentos genéricos,


procedimentos específicos e instruções de trabalho vigentes da CONTRATANTE, inclusive quanto
ao uso de EPI para a atividade de coleta de amostras.

4 Quando o fornecimento do equipamento for de responsabilidade da CONTRATADA, o óleo


isolante, para o enchimento, também será fornecido por ela na obra.

5 É de responsabilidade da CONTRATANTE:

• Disponibilizar o equipamento para intervenção na data programada com a


CONTRATADA;

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

• Disponibilizar laudo dos níveis de contaminação de PCB (ascarel) do equipamento que


será utilizado na intervenção.

O escopo dos serviços de enchimento de óleo isolante nos equipamentos mencionados acima
compreende resumidamente as seguintes etapas:

• Homologação da unidade de termo-vácuo junto ao laboratório da CONTRATANTE;


• Preparação e instalação dos seguintes equipamentos:
o Unidade de termo-vácuo com vazão mínima determinada pela CONTRATANTE ou
manual do fabricante;
o Cilindro de nitrogênio com regulador de pressão ou máquina de ar seco, quando
determinado pela Fiscalização da CONTRATANTE;
o Tanque de armazenamento auxiliar com capacidade de 110% do volume de óleo a ser
colocado no equipamento sob intervenção. Obs.: Não poderão ser utilizados
reservatórios de plástico (capacidade de 1000 litros), pois não possuem válvulas
adequadas para a circulação do óleo isolante e não permitem que sejam efetuadas
limpeza interna;
• Drenagem do óleo isolante dos tambores para o tanque auxiliar;
• Circulação do óleo no tanque auxiliar, utilizando a bomba de termo-vácuo no mínimo 03
vezes o volume de óleo e até que este atinja as condições físico-químicas definidas pela
CONTRATANTE. Nesta operação a temperatura interna da máquina de termo-vácuo
deverá estar em 55±5o C;
• Coleta e envio de amostra de óleo isolante do tanque auxiliar para o laboratório da
CONTRATANTE antes do enchimento do equipamento;
• Execução de vácuo no tanque principal do equipamento por um período mínimo de 12
horas e de acordo com o manual do fabricante;
• Enchimento do equipamento sob vácuo;
• Circulação de óleo 03 vezes o volume do equipamento em enchimento, utilizando a
unidade de termo-vácuo;
• Teste de estanqueidade com 0,3 kg/cm2;
• A responsabilidade de vazamentos detectados durante o teste de estanqueidade é de
responsabilidade da CONTRATADA;
• Coleta de amostra de óleo isolante do tanque principal do equipamento e envio para o
laboratório da CONTRATANTE após o enchimento do mesmo;
• Desmobilização de recursos;
• Entrega do relatório técnico 05 dias úteis após a conclusão dos serviços.

7 Farão parte do escopo de serviços, os testes elétricos de atuação da proteção física do


equipamento tais como relé de gás e indicador de nível de óleo.

8 A unidade de termo-vácuo e o tanque de armazenamento de óleo da CONTRATADA deverão


ser submetidos ao processo de homologação, onde serão avaliados o teor de PCB (ascarel),
partículas que deverão estar dentro dos limites estabelecidos pela CONTRATANTE. Também será
avaliada a condição de limpeza da unidade e do tanque. A unidade de termo-vácuo deverá dispor de
filtros de saída com grau de filtragem de 01 micra absoluto, por exemplo: Filtros CUNO, tipo Zeta
Plus 60 HT. Caso essa exigência não seja possível, deverão ser providenciados filtros para serem
acoplados após a saída da unidade de termo-vácuo. A homologação ocorrerá nas dependências do
laboratório da CONTRATANTE.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

9 Durante o manuseio dos tambores, deverão ser evitados choques ou pancadas que possam
provocar vazamentos.

10 O processo de vácuo não poderá ser iniciado com a umidade relativa do ar acima de 80 %.

11 Caso haja contaminação do óleo isolante durante o processo de homologação da unidade


termo-vácuo, a CONTRATADA será responsável pela reposição da quantidade de óleo à
CONTRATANTE com as mesmas características do óleo cedido originalmente para a
homologação.

12 Os ensaios físico-químicos e cromatográficos do óleo isolante, necessários para a liberação do


enchimento e ao final do processo, deverão ser feitos através de amostras de óleo enviadas sob
custo e responsabilidade da CONTRATADA para o laboratório de Físico-Química da
CONTRATANTE.

13 A CONTRATANTE indicará um fiscal para o acompanhamento de todas as atividades, sem


no entanto, eximir a CONTRATADA da responsabilidade pelos serviços executados. Todo o
monitoramento do processo de enchimento será de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

14 A CONTRATADA somente poderá iniciar o processo de enchimento de óleo no tanque


principal do equipamento após a liberação da Fiscalização, mediante a confirmação das condições
físico-químicas do óleo isolante informadas pelo laboratório da CONTRATANTE.

15 A CONTRATADA deverá apresentar a relação de seus principais clientes e serviços


realizados nos últimos 06 (seis) meses.

16 A CONTRATADA será responsabilizada pelos danos causados por imperícia ou imprudência


à instalação do CONTRATANTE, incluindo o tratamento ambiental e destinação adequada de
resíduos de acidentes que possam ocorrer.

17 Os serviços só poderão ser executados por no mínimo 02 (dois) empregados por horário,
devendo-se cumprir interstício de 11 (onze) horas entre jornadas de trabalho.

18 A CONTRATANTE disponibilizará o ponto de energia em 13,8 kV para a alimentação


elétrica da unidade de tratamento de óleo da CONTRATADA. O local do ponto de entrega de
energia será definido pela CONTRATANTE. É de inteira responsabilidade da CONTRATADA a
instalação de toda a rede elétrica (cabos, conexões e transformador com seu quadro de comando e
proteção) para a alimentação de sua unidade de tratamento de óleo, inclusive as conexões no lado
de AT do transformador. Caso não seja possível a disponibilização do ponto de energia em 13,8 kV,
a CONTRATADA deverá providenciar GMG para alimentação da sua unidade de tratamento de
óleo.

19 A CONTRATADA será responsável pela execução dos ensaios e testes físicos de CC, CA e
relação de espiras no transformador auxiliar. O transformador auxiliar somente poderá ser
energizado após a aprovação dos resultados dos ensaios e testes físicos pela CONTRATANTE.

20 Os tanques ou carretas tanques utilizados para o armazenamento de óleo deverão possuir as


seguintes características:

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

• Construído em aço inox ou em aço carbono. Caso não seja em aço inox, estes deverão ser
revestidos internamente por proteção resistente e compatível com o óleo mineral isolante;
• Possuir válvulas diametralmente opostas para circulação do óleo isolante;
• Possuir indicador visual de nível de óleo;
• Identificação do no e a capacidade de armazenamento;
• Possuir escotilhas para acesso interno e limpeza.
• É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento do transformador auxiliar para
alimentação da unidade de enchimento, que deverá possuir as seguintes características:
• Tensões de 13,8 kV na AT e na baixa tensão de acordo com a unidade de tratamento da
CONTRATADA;
• Potências compatíveis com os recursos a serem utilizados nos processos;
• Dotados de quadro de alimentação com proteção por disjuntores, voltímetro e
amperímetro;
• Proteção por grades para se evitar toques acidentais quando o equipamento o estiver
energizado, conforme modelo da CONTRATANTE.

22 A CONTRATANTE poderá solicitar a qualquer momento a repetição de uma ou mais tarefas


que não estejam comprovadamente dentro dos padrões por ela adotados.

23 A CONTRATADA deverá acondicionar seletivamente todos os resíduos industriais gerados


na execução dos serviços em recipientes de fornecimento próprio. A CONTRATADA deverá
providenciar o transporte e descarte dos resíduos, em atendimento aos requisitos legais,
contribuindo de maneira real para um ambiente livre de contaminação, apresentando à
CONTRATANTE os registros que comprovem o recebimento e disposição final pelo destinatário
de cada resíduo gerado, tais como: manifestos de recebimento, relatório de processamento entre
outros. Os registros deverão ser apresentados juntamente com o relatório final em até 05 dias úteis
após a conclusão dos serviços, sem os quais o pagamento não será realizado.

24 Não será aceita a utilização de guindauto ou outro equipamento que não esteja em boas
condições de conservação e que possa implicar em risco de acidente envolvendo pessoas,
equipamentos ou o meio ambiente.

25 A desmobilização da CONTRATADA, ao final do processo de enchimento, está condicionada


a liberação por parte da CONTRATANTE.

Controle

− Verificar as condições de segurança na instalação da unidade de termo-vácuo tais como:


localização dentro da subestação, rede de alimentação elétrica, vazamento de óleo na unidade,
tanque auxiliar, mangueiras e conexões;
− Verificar se os procedimentos seguidos pela CONTRATADA estão de acordo com o manual do
fabricante do equipamento;
− Verificar a temperatura do óleo na unidade de termo-vácuo durante o processo de tratamento do
óleo;
− Acompanhar a coleta das amostras de óleo isolante;
− Verificar a ocorrência de vazamentos durante o teste de estanqueidade;
− Verificar o processo de desaeração dos radiadores, canecos e buchas;
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

− Verificar o nível de óleo final no tanque principal do equipamento e no comutador, quando


aplicável;
− Verificar a posição das válvulas do equipamento sob intervenção, após a conclusão do serviço;
− Verificar se houve contaminação com óleo das instalações da CONTRATANTE.

Medição

As quantidades serão determinadas pela soma do volume total de óleo de cada equipamento, ou
seja, transformadores de potência, transformadores de aterramento, reguladores de tensão e reatores.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 7.5 da Planilha de Preços, após a conclusão do
processo de enchimento e aceite do laboratório de Físico-Química da Fiscalização
CONTRATANTE.

SECÃO 8 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Generalidades

Este item refere-se à instalação do Sistema de Proteção Contra Incêndio (SPCI) para equipamentos
(transformadores de potência, reatores e compensadores síncronos).
Os serviços compreendem a montagem dos equipamentos sobre suas bases, das tubulações sobre
suas bases ou fixadas em suportes, dos suportes metálicos das tubulações, dos instrumentos e
acessórios de tubulações diversas em conformidade com o projeto e as recomendações do
fabricante, incluindo os custos dos serviços de verificações, posicionamento, aperto de parafusos,
soldagem, rosqueamento, correções de eventuais defeitos de fabricação, retoques de pintura,
proteção das partes pintadas e galvanizadas danificadas, fixação de chumbadores, fixação dos
equipamentos, tubulações e seus acessórios, instrumentos diversos, testes para verificação de
vazamentos, a instalação e fiação dos painéis elétricos de controle, comando, sinalização e seus
testes preliminares de funcionamento.
Inclui também o fornecimento de equipamentos para montagem, ferramentas, materiais de
consumo, transporte, escavações, reaterros, compactação, furos e rasgos em concreto, recomposição
e retoques em bases, paredes e canaletas e tudo o mais que se fizer necessário à montagem,
conforme especificado.

Execução

1 Serão excluídos deste item os itens de serviço já incluídos nesta especificação, aterramento
(seção 2, item 15.1) e eletrodutos (seção 19, item 19.3).

2 A instalação do SPCI constará basicamente, conforme descrito abaixo, de um sistema de água


principal para combate ao incêndio propriamente dito, de um sistema de comando e controle que
poderá ser pneumático ou hidráulico, de acordo com a válvula dilúvio selecionada e conforme
opção indicada em projeto e de um sistema elétrico.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

a) Sistema de água principal:


a.1) Instalação de moto-bombas d’água na casa de bombas;
a.2) Instalação de tubulação de sucção e seus acessórios, entre o reservatório d’água e a moto-
bombas instaladas na casa de bombas;
a.3) Instalação da linha de recalque d’água entre as moto-bombas da casa de bombas e as
“gaiolas espargidoras” dos equipamentos, constituída de tubulação e seus acessórios, sendo a
tubulação instalada dentro de canaletas, enterrada ou sobre suportes de concreto conforme indicação
específica no projeto;
a.4) Instalação da gaiola espargidora em torno do equipamento, consistindo de:
a.5) Instalação dos suportes metálicos das tubulações do sistema de água principal e do sistema
de comando e controle em torno de cada equipamento;
a.6) instalação da tubulação d’água e seus acessórios, fixados nos suportes metálicos, em torno
de cada equipamento;
a.7) instalação de projetores (espargidores) d’água, distribuídos em torno de cada equipamento.

b) Sistema de comando e controle pneumático:


b.1) Instalação de compressores de ar, cilindros, reservatórios e acessórios na casa de bombas;
b.2) Instalação de tubulação de ar comprimido e seus acessórios, entre os compressores de ar na
casa de bombas e as gaiolas espargidoras, incluindo a rede de tubulação junto dos equipamentos.
Esta tubulação acompanhará a tubulação d’água do sistema principal e será afixada nos mesmos
suportes desta última. Serão instalados também purgadores e filtros na linha de alimentação;
b.3) Instalação de detectores de calor (sprinklers) próximos a cada equipamento;

c) Sistema de comando e controle hidráulico:


c.1) Instalação da tubulação d’água e seus acessórios entre a casa de bombas e as gaiolas
espargidoras, incluindo a rede de tubulação junto dos equipamentos. Essa tubulação acompanhará a
tubulação d’água do sistema principal e será afixada nos mesmos suportes dessa última;
c.2) Instalação de detectores de calor (sprinklers) próximos a cada equipamento.

d) Sistema Elétrico:
d.1) Instalação e fiação dos quadros de controle das bombas e compressores, instalados na casa
de bombas e dos painéis de controle dos próprios equipamentos com as respectivas interligações e
sistema de alarme;
d.2) Para os casos em que o abastecimento d’água seja feito através de reservatório específico,
cuja altura seja suficiente para obtenção da pressão estática que permita o disparo do sistema de
comando e controle e a alimentação do sistema de água principal, não será necessário o uso de
moto-bombas e compressores, ficando assim eliminados e/ou adaptados os subitens pertinentes.

3 Deverão ser seguidas rigorosamente às determinações estabelecidas no projeto. Qualquer


modificação considerada necessária pela CONTRATADA deverá ser submetida à apreciação da
Fiscalização.

4 Todos os critérios e normas para transporte, armazenagem e montagem deverão ser seguidos
rigorosamente pela CONTRATADA.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

5 O içamento e manuseio das peças que constituem as tubulações de água e de ar comprimido


deverão ser feitos com cordas de nylon ou de fibra vegetal ou ainda cabo de aço revestido com
borracha, a fim de evitar arranhões nos tubos, que poderão provocar a remoção da camada
galvanizada e/ou da pintura de proteção e/ou identificação. Não será permitido também o
deslizamento das peças sobre materiais que possam provocar desgaste.

6 Os tubos de ferro fundido com revestimento EXTERNO de argamassa de cimento, deverão


merecer da CONTRATADA a maior atenção possível durante o transporte, estocagem, manuseio e
montagens para evitar que choques e pancadas causem danos ou mesmo destruição do revestimento.

7 Os tubos de ferro fundido e de PVC com ponta e bolsa dotados de junta elástica deverão ser
limpos internamente e montados seguindo rigorosamente as determinações do projeto e as
recomendações do fabricante, principalmente quanto à colocação e aperto da junta elástica à ponta
do tubo, à posição dos pontos de apoio dos tubos e à fixação de suas conexões.

8 Os tubos de PVC deverão ficar isentos de choques, pancadas e compressões que possam
causar-lhes trincas e rachaduras que poderão, futuramente, ser prováveis pontos de vazamento
d’água. O reaterro da tubulação somente poderá ocorrer após a tubulação ter sido submetida à
pressão de trabalho e observado se não há algum vazamento, durante um período de 72 horas, na
presença da Fiscalização.

9 Os tubos que serão unidos com solda elétrica deverão seguir rigorosamente as determinações
do projeto. Qualquer mudança considerada necessária pela CONTRATADA somente poderá ser
executada após a aprovação da Fiscalização. Os tubos deverão ser soldados no chão e somente após
a aprovação da Fiscalização poderão ser içados e montados em seus devidos lugares.

10 Para as conexões aparafusadas deverão ser considerados os valores de torque recomendados


pelos fabricantes ou, na falta destes, por valores estabelecidos por normas vigentes em cada caso.

11 As tubulações e conexões rosqueadas deverão ser protegidas de maneira apropriada contra


danos e corrosão. Quando unidas e na falta de indicação no projeto, deverá ser usados fita de
“teflon” na rosca macho e o esforço de rosqueá-las deverá ser o usual, evitando assim, possível
“esmagamento” dos filetes que serão futuros pontos de vazamento.

12 Na montagem das moto-bombas e compressores de ar deverão ser seguidas rigorosamente às


determinações do projeto e dos fabricantes. O alinhamento, nivelamento e fixação dos chumbadores
deverão merecer a maior atenção possível, para assim evitar futuras trepidações, vibrações,
aquecimento e quaisquer outras anomalias.

13 Após o içamento e montagens dos suportes da “gaiola espargidora”, deverá ser verificado se
as mesmas se encontram aprumadas e alinhadas, antes da instalação dos outros tubos.

14 Os equipamentos, ferragens e tubos metálicos deverão ser conectados à malha de terra, após a
sua instalação, conforme detalhes específicos.

15 As ferramentas utilizadas deverão estar em bom estado e ser adequadas a cada função, para
assim evitar que causem danos às peças durante sua montagem.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

16 A montagem será regida pelo projeto e recomendações dos fabricantes e complementada


pelas instruções da Fiscalização. Caberá à CONTRATADA aplicar os métodos de montagem que
lhe forem mais convenientes, desde que atendam aos requisitos de segurança, prazo e qualidade,
exigidos pela CONTRATANTE.

17 Nenhuma montagem poderá ser feita sobre fundações cuja cura de concreto não tenha sido
liberada pela Fiscalização.

18 Antes de ser iniciada a montagem das peças, devem ser verificados o nivelamento, cotas,
alinhamento das fundações e locação dos chumbadores. A rede de ar comprimido (detectores de
calor), instalada em cima do equipamento, deverá ser fixada através de suporte preso aos parafusos
da tampa do equipamento. O uso de solda elétrica para tal fim está definitivamente proibido.

19 É expressamente proibido soldar ou aparafusar peças nos equipamentos, exceto quando


indicado e detalhado no projeto.

20 Toda a tubulação metálica externa de água e ar comprimido, bem como os suportes metálicos,
deverão ser pintados conforme especificação. Os locais das peças pintadas e galvanizadas que
receberem furos ou cortes na obra, deverão receber proteção adequada.

21 Como acessórios das tubulações de água e de ar comprimido, devem-se entender as conexões,


válvulas, filtros, juntas, flanges e instrumentos como: motor hidráulico, manômetros, pressostatos e
purgadores, conforme indicado no projeto.

Controle

− Conferir características dos tubos, curvas, registros e conexões especificados;


− Verificar condições da tubulação a ser montada quanto às condições físicas das paredes e
revestimento;
− Acompanhar e conferir soldas executadas nas tubulações;
− Conferir instalações elétricas da casa de bombas;
− Verificar as condições físicas das tubulações, conexões e registros antes do reaterro final dos
mesmos.
− Executar os testes para verificar a existência de vazamentos de ar e água.

Medição

As quantidades serão determinadas pelo número de unidades dos diversos subitens descritos na
Planilha de Preços.

Pagamento

O pagamento será efetuado conforme Seção 8.1 da Planilha de Preços, depois de concluídos todos
os serviços pertinentes à instalação de cada item quais sejam, conexão, fixação do trecho da
tubulação ou do equipamento e conferência pela Fiscalização.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

SEÇÃO 9 - COMISSIONAMENTO

Generalidades

Os serviços compreendem o fornecimento de mão-de-obra, ferramentas, e tudo mais que se fizer


necessário para o acompanhamento da CRNI (Comissão de Recepção de Novas Instalações),
quando serão executados ou complementados os trabalhos que impliquem a necessidade da
desenergização total ou parcial da instalação para a finalização dos serviços.

Execução

1 O supervisor dos serviços que vai participar do comissionamento obrigatoriamente deve ser
o mesmo que executou os serviços preliminares na Subestação.

2 O comissionamento pode ser feito em qualquer dia da semana, sem caracterização de ônus
adicional para a CONTRATANTE.

3 As equipes que vão participar do comissionamento deverão ser compostas conforme abaixo:

4 Equipe Elétrica: 01 engenheiro eletricista, 01 supervisor e 02 eletricistas.

5 Equipe Montagem Eletromecânica: 01 supervisor, 03 montadores e 01 operador de


Guindauto.

6 A amarração definitiva da fiação deverá ser executada antes da energização e liberação dos
circuitos para operação comercial.

7 O comissionamento somente poderá ser iniciado após a apresentação para a Fiscalização da


CONTRATANTE do levantamento, por escrito, dos circuitos que irão sofrer intervenções (DE-
PARA) e do levantamento da fiação a ser retirada, com antecedência mínima de 03 dias úteis.

8 Os circuitos que sofrerão intervenções deverão estar devidamente identificados.Os circuitos


energizados adjacentes aos que sofrerão interferência deverão estar isolados com fita ou manta
isolante, não sendo admitido o uso de fita crepe.

9 A equipe da CONTRATADA que executará os serviços deverá estar no local do


comissionamento no mínimo uma hora antes do início das atividades.

Controle

− Verificar se os serviços a serem realizados estão corretamente descritos no PLE (Pedido de


Liberação de Equipamentos);
− Verificar se os desenhos a serem utilizados estão devidamente atualizados;
− Verificar se as áreas onde serão executados os serviços estão devidamente limpas e sinalizadas;
− Verificar se as equipes estão com as ferramentas e EPI adequados e suficientes para a execução
dos serviços;
− Verificar se o supervisor é o mesmo que executou os serviços preliminares.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

Medição

As quantidades serão pagas por diárias medidas nas seguintes condições:

1 Mobilizações e desmobilizações quando o Comissionamento não puder ser feito durante ou


em seqüência imediata ao término dos serviços normais;

2 O tempo que as equipes ficarem à disposição da CONTRATADA sem poder realizar outro
qualquer serviço ou para completar a fiação (no caso da Equipe Elétrica) que não pode ser
completada durante o andamento normal dos serviços. O tempo despendido para a instalação de
equipamentos primários e secundários durante os desligamentos serão pagos como serviços normais
constantes do escopo desta especificação e conforme a Planilha de Preços, e este tempo não será
computado para pagamento das diárias.

Pagamento

O pagamento será feito conforme Seção 9 da Planilha de Preços depois de concluídos os serviços,
os acabamentos finais nos painéis (amarração dos chicotes) e energizadas as partes envolvidas no
comissionamento. O pagamento poderá ser feito por fração da diária, considerada como 8 horas
trabalhadas ou à disposição, em função do tempo efetivamente gasto no comissionamento
(complementação da fiação ou à disposição) ou nas mobilizações e desmobilizações.

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES


Obra: CPO:
Preço
Item Sub-item Descrição do Serviço Unid Quant
Unitário
SEÇÃO 1 Canteiro de Obras
1.1 Tipo 1 gl
1.2 Tipo 2 gl
1.3 Tipo 3 gl
1.4 Mobilização/desmobilização até 200 km gl
1.5 Mobilização/desmobilização acima de 200 km gl
SEÇÃO 2 Malha de Aterramento
2.1 Malha de Aterramento Principal m
2.2 Rabichos un
2.3 Blindagem Eletr. de Canaletas (cabo de cobre) m
SEÇÃO 3 Estruturas e Barramentos
3.1 Estruturas
3.1.a Metálica kg
3.1.b Pré-Moldada de Concreto kg
3.1.c Madeira un
3.1.d Poste de concreto un
3.1.e Poste de madeira un
3.2 Barramento de cabos
3.2.a Simples m
3.2.b Duplos m
3.3 Jumpers
3.3.a Simples Un
3.3.b Duplos Un
3.3.c Triplos
3.4 Cabo Para-Raio m
3.5 Barramento de Tubos
3.5.a Diâmetro de até 3” m
3.5.b Diâmetro acima de 3” m
SEÇÃO 4 Equipamentos de Alta Tensão
Seccionadora Tripolar Com. Manual sem Lâmina de
4.1 Aterramento
4.1.a 500 kV Un
4.1.b 345 kV Un
4.1.c 230 kV Un
4.1.d 138 kV Un
4.1.e 69 kV Un
4.1.f 34,5 kV Un
4.1.g 13,8 kV Un

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES


Obra: CPO:
Preço
Item Sub-item Descrição do Serviço Unid Quant
Unitário
Seccionadora Tripolar Com. Manual com Lâmina de
4.2 Aterramento
4.2.a 500 kV Un
4.2.b 345 kV Un
4.2.c 230 kV Un
4.2.d 138 kV Un
4.2.e 69 kV Un
4.2.f 34,5 kV Un
4.2.g 13,8 kV Un
Seccionadora Tripolar Com. Motorizado sem Lâmina de
4.3 Aterramento
4.3.a 500 kV Un
4.3.b 345 kV Un
4.3.c 230 kV Un
4.3.d 138 kV Un
4.3.e 69 kV Un
4.3.f 34,5 kV Un
4.3.g 13,8 kV Un
Seccionadora Tripolar Com. Motorizado com Lâmina de
4.4 Aterramento
4.4.a 500 kV Un
4.4.b 345 kV Un
4.4.c 230 kV Un
4.4.d 138 kV Un
4.4.e 69 kV Un
4.4.f 34,5 kV Un
4.4.g 13,8 kV Un
4.5 Seccionadora Monopolar Com. Motorizado
4.5.a 138 kV Un
4.5.b 69 kV Un
4.5.c 34,5 kV Un
4.6 Seccionadora Monopolar Com.Manual
4.6.a 138 kV Un
4.6.b 69 kV Un
4.6.c 34,5 kV Un
4.7 Seccionadora Monopolar Operada Por Bastão
4.7.a Sem fusível
4.7.a.1 69 kV Un
4.7.a.2 34,5 kV Un
4.7.a.3 13,8 kV Un

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES


Obra: CPO:
Preço
Item Sub-item Descrição do Serviço Unid Quant
Unitário
4.7.b Com fusível
4.7.b.1 69 kV Un
4.7.b.2 34,5 kV Un
4.7.b.3 13,8 kV Un
4.8 Disjuntor e Chave de Abertura. em Carga
4.8.a Disjuntor
4.8.a.1 500 kV Un
4.8.a.2 345 kV Un
4.8.a.3 230 kV Un
4.8.a.4 138 kV Un
4.8.a.5 69 kV Un
4.8.a.6 34,5 kV Un
4.8.a.7 23/ 13,8 kV Un
4.8.b Chave de Abertura em Carga Un
4.8.c EPPT Un
4.9 Transformador, Reator e Reg. de Tensão
4.9.a Transf. de Potência
4.9.a.1 500 kV Un
4.9.a.2 345 kV Un
4.9.a.3 230 kV Un
4.9.a.4 138 kV Un
4.9.a.5 69 kV Un
4.9.a.6 34,5 kV Un
4.9.b Transformador de Aterramento Un
4.9.c Reator
4.9.c.1 500 kV Un
4.9.c.2 345 kV Un
4.9.c.3 230 kV Un
4.9.c.4 138 kV Un
4.9.c.5 69/34,5/13,8 kV Un
4.9.d Regulador de Tensão
4.9.d.1 69 kV Un
4.9.d.2 34,5 kV Un
4.9.d.3 23/13,8 kV Un
4.10 TP, TC e TPC
4.10.a Transformador de Corrente
4.10.a.1 500 kV Un
4.10.a.2 345 kV Un
4.10.a.3 230 kV Un
4.10.a.4 138 kV Un

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES


Obra: CPO:
Preço
Item Sub-item Descrição do Serviço Unid Quant
Unitário
4.10.a.5 69 kV Un
4.10.a.6 34,5 kV Un
4.10.a.7 23/13,8 kV Un
4.10.b Transformador de Potencial
4.10.b.1 500 kV Un
4.10.b.2 345 kV Un
4.10.b.3 230 kV Un
4.10.b.4 138 kV Un
4.10.b.5 69 kV Un
4.10.b.6 34,5 kV Un
4.10.b.7 23/13,8 kV Un
4.10.c Capacitor de Acoplamento
4.10.c.1 500 kV Un
4.10.c.2 345 kV Un
4.10.c.3 230 kV Un
4.10.c.4 138 kV Un
4.10.c.5 69 kV Un
4.11 Pára-Raios e Centelhador
4.11.a Pára-Raios
4.11.a.1 500 kV Un
4.11.a.2 345 kV Un
4.11.a.3 230 kV Un
4.11.a.4 138 kV Un
4.11.a.5 69 kV Un
4.11.a.6 34,5 kV Un
4.11.a.7 23/13,8 kV Un
4.11.b Centelhador Un
4.12 Banco de Capacitores
4.12.a Capacitores Un
4.12.b Impedância de amortecimento Un
4.13 Religador e Chave a óleo/vácuo
4.13.a Religador Un
4.13.b Chave a óleo/vácuo
4.13.b.1 Chave a óleo/vácuo – Tripolar Un
4.13.b.2 Chave a óleo/vácuo – Monopolar Un
4.14 Bobina de bloqueio
4.14.a 500 kV Un
4.14.b 345 kV Un
4.14.c 230 kV Un
4.14.d 138 kV Un

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES


Obra: CPO:
Preço
Item Sub-item Descrição do Serviço Unid Quant
Unitário
4.14.e 69 kV Un
4.14.f 34,5 kV Un
4.14.g Conj.de Acoplamento (Caixa de Sintonia) Un
4.15 Chave de Aterramento Rápido
4.15.a 138 kV Un
4.15.b 69 kV Un
4.15.c 34,5 kV Un
SECAO 5 Equipamentos de Baixa Tensão
5.1 Serviço Auxiliares
5.1.a Transformador Un
5.1.b Grupo Motor-Gerador Un
5.1.c Banco de Bateria CJ
5.1.d Carregador de Bateria Un
5.1.e Cubículo de CA, CC ou CA/CC Un
5.1.f Painel de CA, CC ou CA/CC Un
5.1.g Quadro de CA, CC ou CA/CC Un
Painéis, Cubículos de Proteção e Controle, Armário da
5.2
Remota de Telecontrole, Estações Climatológicas
5.2.a Painel Dual Un
5.2.b Painel de Relés auxiliares de 600 mm Un
5.2.c Painel de Relés auxiliares de 1200 mm Un
5.2.d Armário Remota de Telecontrole Un
5.2.e Oscilógrafo Un
5.2.f Painel Simplex Un
5.2.g Painel Duplex Un
5.2.h Painel de transdutores Un
5.2.i Painel Supervisão Controle e Proteção - PSCP un
5.2.j Estação climatológica Un
5.2.l Medição DDB
5.2.m Medição de Consumo Próprio
Instalação de Equipamentos, Instrumentos e Acessórios
5.3 Avulsos
5.3.a Relé Principal Un
5.3.b Indicador Digital, Amperímetro, Voltímetro, Watímetro Un
5.3.c Relé de bloqueio Un
5.3.d Relé Auxiliar, Contator e Transdutor Un
5.3.e Diodo Un
Chave de Duas Posições, Chave Comando Disjuntor e
5.3.f bloqueio Un
5.3.g Bloco de 6 ou 12 Terminais Un

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES


Obra: CPO:
Preço
Item Sub-item Descrição do Serviço Unid Quant
Unitário
5.3.h Chapa Almofadada, Resistores Un
5.3.i Botoeira, Lâmpada de Sinalização Un
5.3.j Fusível e/ou minidisjuntor Un
5.3.k Chave de Duas Posições MARGIRIUS Un
5.3.l Chave Transferência Un
5.3.m Chave de Teste Un
5.3.n Anunciador Bandeirola Un
5.3.o TP e TC Auxiliares Un
5.3.p Conector Passante em Trilho (dezena) CJ
5.3.q Barra Mímica m
5.3.r Sirene Un
5.3.s Microswitch Un
5.3.t Medidor Eletrônico Un
5.3.u Chapa Lateral de cubículo duplex Un
5.3.v Interface Modem/Medidor (UCR) Un
5.4 Revisado Conforme Construído GL
5.5 Sistema de Supervisão de Telecontrole
5.5.a Micro Computador Un
5.5.b Impressora Un
5.5.c No Break Un
5.5.d Modem Un
5.5.e CPU Un
SEÇÃO 6 Iluminação e cablagem
6.1 Cablagem m
6.2 Iluminação e Forca
6.2.a Poste Un
6.2.b Luminária Un
6.2.c Tomada de Pátio Un
6.3 Eletrodutos e Acessórios m
SEÇÃO 7 Diversos
7.1 Pintura e acabamentos m2
7.2 Transporte kg
7.3 Cabo de Forca Isolado m
7.4 Dispositivo Anti-Subida
7.4.a Caixa Galvanizada
7.4.a1 Caixa Galvanizada Tipo 1 Un
7.4.a2 Caixa Galvanizada Tipo 2 Un
7.4.a3 Caixa Galvanizada Tipo 3 Un
7.4.a4 Caixa Galvanizada Tipo 4 Un
7.4.a5 Caixa Galvanizada Tipo 5 Un

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES


Obra: CPO:
Preço
Item Sub-item Descrição do Serviço Unid Quant
Unitário
7.4.a6 Caixa Galvanizada Tipo 6 Un
7.4.a8 Caixa Galvanizada Tipo 8 Un
7.4.a9 Caixa Galvanizada Tipo 9 Un
7.4.a10 Caixa Galvanizada Tipo 10 Un
7.4.a11 Caixa Galvanizada Tipo 11 Un
7.4.a12 Caixa Galvanizada Tipo 12 Un
7.4.a13 Caixa Galvanizada Tipo 13 Un
7.4.a14 Caixa Galvanizada Tipo 14 Un
7.4.a15 Caixa Galvanizada Tipo 15 Un
7.4.a16 Caixa Galvanizada Tipo 16 Un
7.4.a17 Caixa Galvanizada Tipo 17 Un
7.4.b Proteção Modular de Transformadores
7.4.b1 Módulo com Porta Un
7.4.b2 Módulo sem Porta Un
7.4.b3 Módulo 90° Un
7.5 Enchimento/tratamento de óleo de transformadores L
SEÇÃO 8 S.P.C.I.
8.1 Sistema de Água
8.1.a Moto bomba centrifuga Un
8.1.b Tubos
8.1.b.1 Tubo ferro fundido 200 mm m
8.1.b.2 Tubo PVC 250 mm m
8.1.c Válvulas
8.1.c.1 Válvula dilúvio diam. 200 mm Un
8.1.c.2 Válvula gaveta diam. 50 mm Un
8.1.d Projetor de água Un
8.1.e Filtro 'Y' Un
8.1.f Manômetro Un
8.1.g Pressostato Un
8.1.h Flange Un
8.1.i Detector (sprinkler) Un
8.2 Sistema de ar comprimido
8.2.a Compressor de ar Un
8.2.b Tubo de aço carbono 3/4 m
8.2.c Purgador automático diam. 1/2' Un
SEÇÃO 9 Comissionamento
9.1 Equipe Elétrica D
9.2 Equipe Montagem eletromecânica D

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