b
a RLF MPF 25/07/07 BSLM Revisado para atender GEDOC
REV. FEITO VISTO DATA APROV. ALTERAÇÕES
ÍNDICE
A - APRESENTAÇÃO .....................................................................................................................................................3
B - REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................................3
C - DEFINIÇÕES..............................................................................................................................................................3
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
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A - APRESENTAÇÃO
1º) Projetos
2º) Obras que Serão Executadas
3º) “Especificação Geral para Montagem Eletromecânica de Subestações Convencionais”
B - REFERÊNCIAS
B.1 São aplicáveis nesta especificação as normas da ABNT e, na falta destas, podem ser utilizadas
normas de outras organizações.
B.2 Além das Normas Técnicas, esta especificação é complementada por requisitos definidos em
normas, instruções, tabelas e desenhos internos da CONTRATANTE que constem do anexo
“Relação de Documentos”, referente à montagem de subestações.
B.3 No caso de um dado projeto exigir, por suas características particulares, materiais e/ou
arranjos não padronizados pela CONTRATANTE, os documentos mencionados na relação indicada
no subitem, poderão ser substituídos, em parte, por instruções e desenhos específicos do
CONTRATANTE e/ou do fabricante.
C - DEFINIÇÕES
C.1 Projeto
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Desenhos gerais aplicáveis à instalação, isto é, todos os desenhos citados no projeto, tais como:
desenhos de estruturas; arranjos padrões; detalhes de montagem; seqüências de montagem;
desenhos e instruções de equipamentos e procedimentos genéricos, procedimentos específicos e
instruções de trabalho vigentes da CONTRATANTE.
C.3 Obra
Área delimitada pela CONTRATANTE, dentro da qual deverão ser executados os serviços,
inclusive as áreas ocupadas pela CONTRATADA com suas instalações para atendimento à obra,
tais como: escritório de campo, pátios de manobra, armazenagem e almoxarifado.
C.5 CONTRATANTE
C.6 CONTRATADA
C.7 Fiscalização
São os equipamentos dos sistemas de proteção, controle, medição e automação, tais como:
medidores, relés, chaves de comando e Unidades Terminais Remotas.
C.10 Jumper
Condutor não submetido à tração que mantém a continuidade elétrica de um condutor ou entre
condutores ou entre equipamentos.
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Tipo de empreitada que abrange todas as etapas de uma obra, quais sejam, elaboração do projeto,
fornecimento de material e equipamentos e execução dos serviços.
Os ensaios e testes físicos de campo deverão ser executados e pagos, quando aplicável, conforme o
documento Especificação Geral para Ensaios e Testes Físicos de Campo em Equipamentos de
Subestações Convencionais: 22000-ER/LS-2.
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G.1 A obra será considerada concluída somente após a complementação dos seguintes itens:
G.1.4 Entrega à Fiscalização de duas vias dos desenhos revisados “Conforme Construído” com
as revisões destacadas de maneira legível, na cor vermelha. Para as obras do tipo Empreitadas
Integral, essas revisões, após aprovação da Fiscalização, deverão ser executadas, também, nos
originais de desenhos do projeto;
G.2 A formalização da conclusão da obra será feita com a emissão do “Termo de Recebimento
Final”, no caso de obra executada por Empreiteiros, a ser emitido pela CONTRATANTE, após o
cumprimento do item G.1.
H - ALTERAÇÃO DE PROJETO
H.2 Qualquer problema relativo ao projeto, surgido durante a execução da obra, deve ser
apresentado formalmente à Fiscalização, com a maior brevidade possível, para que sejam feitas as
alterações necessárias.
I.1.2. Fornecer e exigir o uso adequado, por todos os seus empregados, dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) e instalar os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), todos
padronizados pela ABNT e com registro do C.A. (Certificado de Aprovação) que se fizerem
necessários, e sua aplicação deverá obedecer às determinações do MTE. Os EPI e EPC deverão ser
aprovados pela Fiscalização da CONTRATANTE antes do início das obras;
I.1.7. Fazer-se representar obrigatoriamente por pessoas envolvidas nas atividades, quando
convocado, nas reuniões da CIPA da CONTRATANTE. Caso a CONTRATADA sinta necessidade,
a mesma poderá solicitar participação nas reuniões de CIPA da CONTRATANTE;
I.1.8. Prover suas instalações de água potável qualidade comprovada. Em situações onde não
houver fornecimento de água potável deverá ser apresentado o laudo de testes que certifiquem a
qualidade da mesma;
I.4. Cabe à CONTRATADA manter o Canteiro de Obras provido de recursos (veículos, meio de
comunicação e kit primeiros socorros) a serem utilizados em casos de acidentes, além do plano de
contingência.
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J.1 A programação da execução da obra será feita através de um cronograma físico da mesma,
baseado no cronograma físico-financeiro da proposta. Somente serão admitidas revisões na
programação quando aprovadas pela CONTRATANTE.
J.2 A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obra o cronograma físico de todas as etapas
da obra, onde deverão ser mostradas, por semana, as atividades previstas e as realmente executadas,
através de cronogramas de barras.
J.4 Somente serão aceitos trabalhos em horários extraordinários em casos especiais, aprovados
com antecedência pela CONTRATANTE.
J.6 A CONTRATANTE solicita que todos os serviços extraordinários (fora do horário normal de
trabalho) sejam comunicados formalmente à Fiscalização, com antecedência mínima de sete dias
úteis, para que se possa prever e otimizar a presença da Fiscalização.
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K.3 Quando a CONTRATADA for equipe própria CEMIG, os materiais e equipamentos serão
entregues na obra. Cabem ao encarregado conferir o material recebido (descrição, quantidade e
estado físico) e arquivar a documentação (MIM - Movimentação Interna de Material) no arquivo da
obra. Qualquer alteração na descrição, quantidade e estado físico dos materiais e equipamentos
recebidos deve ser anotada no verso da documentação na qual foi dado o aceite (cópia do
almoxarifado) e no verso da cópia que vai ficar arquivada na obra. O engenheiro responsável pela
obra deve ser avisado da anormalidade encontrada. Essa anormalidade deve ser registrada e
arquivada no canteiro de obras. Quando o transporte do material ou equipamento do almoxarifado
para a obra for feito utilizando veículos da própria equipe, deverá ser providenciado o Seguro de
Transporte Nacional, conforme IF-8.3.
K.4 Quando o equipamento for entregue diretamente pelo fabricante na obra, deverá ser dado o
aceite na Nota Fiscal e proceder conforme item K.1.
K.5 Os materiais e equipamentos, quando na obra, deverão ser armazenados adequadamente pela
CONTRATADA, dentro das condições exigidas pelos fabricantes e pela Fiscalização, incluindo os
procedimentos relativos ao meio ambiente e segurança contra incêndio. As áreas externas de
armazenagem deverão ter o piso britado e o galpão deverá ter o piso concretado.
K.8 Os tambores de óleo isolante, após serem inspecionados para detecção de avarias, deverão
ser armazenados deitados sobre estrados de madeira, com os dois bujões em alinhamento horizontal
e com empilhamento máximo de 3 tambores.
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K.10 Quando especificadas peças reservas para equipamentos, essas deverão ser entregues à
Fiscalização com a respectiva nota fiscal. A Fiscalização deve encaminhar as peças reservas para os
Órgãos de manutenção, acobertadas pelo documento MIM, cuja cópia deve ser arquivada na obra.
L - MATERIAIS DE CONSUMO
L.1 Todos os materiais de consumo, tais como, por exemplo lixa, escova de aço, pasta antióxido,
vareta de solda, fita isolante, linhas de amarração, eletrodos, estopa, benzina, etc., deverão ser
adquiridos pela CONTRATADA.
M.2 A desmontagem dos materiais e equipamentos deverá ser feita sob a orientação da
Fiscalização.
M.3 Os itens desativados e seus acessórios deverão ser embalados e etiquetados pela
CONTRATADA conforme discriminados na Lista de Materiais e Equipamentos a serem
Devolvidos, sob a orientação da Fiscalização. As embalagens serão feitas pela CONTRATADA.
M.4 Todos os materiais e equipamentos desativados deverão ser devolvidos pela CONTRATADA
à CONTRATANTE, conforme item 7.1.3 e dentro do prazo previsto de conclusão da obra.
M.5 Os Pagamentos serão feitos tomando-se como base 50% do valor pago para a montagem,
conforme Planilha de Preços, exceto os itens abaixo que serão pagos conforme descrito.
M.6 No caso de relés esse valor indeniza também a recomposição dos painéis, com exceção da
pintura que será paga em item específico.
3.3 Barramento 20
3.3 Jumpers 20
3.4 Cabo pára-raios 20
4.4 Transformador e Regulador 75
6.1 Cablagem 40
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Generalidades
Execução
1. A Instalação do Canteiro para Montagem, com definição na Planilha de Preços Tipo 1, Tipo 2
ou Tipo 3, deverá atender às condições descritas nesta Especificação.
1.1.O terreno deverá ser acertado de modo a evitar o acúmulo de águas e erosões.
Quando se tratar de obras de pequeno porte, a CONTRATANTE poderá definir pela não instalação
do canteiro de obras. Neste caso poderá ser permitida a CONTRATADA a utilização da casa de
comando da SE para o armazenamento dos materiais e equipamentos ficando a mesma responsável
pela guarda destes materiais e equipamentos, bem como pela higiene e limpeza da casa.
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5. As instalações móveis, inclusive contêineres, poderão ser utilizadas desde que atendam as
exigências da NR18, dentre elas:
a) Possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do
piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz
ventilação interna;
b) Garanta condições mínimas de conforto térmico;
c) Possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);
d) Possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento
elétrico.
As instalações dos canteiros de obra deverão atender todas as exigências das normas referentes a
este item além das especificações da CONTRATANTE.
Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 14,00m x 4,00m, atendendo aos
seguintes requisitos:
Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 6,00 x 4,00m, atendendo aos
seguintes requisitos:
Controle
O controle será efetuado pelas verificações abaixo relacionadas e pela apreciação visual de todas as
etapas de execução deste serviço, tendo como referência as indicações do “Layout” apresentado
pela CONTRATADA, na proposta de execução dos serviços e as disposições desta Especificação:
Medição
A medição do canteiro será feita de forma global, após a completa montagem, sem pendências, do
mesmo. A Instalação do Canteiro para Montagem será medida de forma global.
Pagamento
O pagamento do canteiro será feito conforme Seção 1 da Planilha de Preços, depois de instalado e
liberado pela Fiscalização. Não será adotado pagamento parcial.
Generalidades
Execução
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4 Na construção da rede de terra, todos os cruzamentos de cabos entre si ou com hastes, trilhos
ou outros materiais pertencentes ao sistema de aterramento, deverão ter conexões executadas
através de moldes, pó fundente, pó de ignição, alicates, acendedores ou através de conectores
conforme projeto.
5 Quando as conexões entre os cabos da malha forem executadas com solda exotérmica, as
partes do cabo que ficarão no interior dos moldes deverão estar secas e limpas. A secagem deverá
ser feita com chama fraca de maçarico e a limpeza com escova de aço. Os moldes deverão também
estar secos no momento da execução das soldas. Caso estejam úmidos, deverão ser secos através de
aquecimento. O material e moldes para a solda deverão ser armazenados em estufa. Deverá ser
observada a compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e o molde. Nos cruzamentos
entre dois cabos, deverá ser executada solda com os cabos dispostos em cruz passante (mantendo-se
os cabos contínuos, utilizando-se cadinho apropriado). O arranjo deverá ser disposto dentro de
molde apropriado, e a execução da solda deverá seguir os mesmos critérios citados anteriormente,
tendo-se o cuidado de manter o fio de amarração fora do molde, caso seja utilizado. Além disso, as
bitolas dos cabos devem ser observadas de modo a se determinar o número de cartuchos de pó a
serem utilizados. Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam sobre
os cabos e deverá ser utilizada massa de vedação, o que impedirá o vazamento de material soldante.
A média de execuções de soldas por molde deverá ser aquela especificada pelo fabricante do
mesmo e será admitido o máximo de 2% de perdas nas conexões executadas. Após a execução de
cada conexão, o molde deverá ser rigorosamente limpo, retirando-se todas as incrustações deixadas
durante a soldagem.
6 Quando as conexões da malha forem executadas com solda a maçarico pelo processo oxi-
acetilênico, deverá ser observada a limpeza e o posicionamento dos cabos, pois nenhuma perda será
admitida. A solda deverá ser feita dos dois lados. A correta escolha de varetas, conforme
especificação (22000-ER/SE-6427), fluxos, deverá ser feita conforme instrução dos fornecedores
dos mesmos. Deverá ser rigorosamente observado o estado de conservação e manutenção dos
equipamentos, tais como: cilindros de gás, manômetros, mangueiras, maçaricos, óculos, aventais,
luvas e perneiras. O cordão de solda deverá ter no mínimo 10 cm de comprimento.
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8 Por ocasião da execução do projeto da malha de aterramento ou quando for mais conveniente,
deverão ser executadas as derivações da malha para aterramento de estruturas, equipamentos, casa
de controle, painéis, cubículos externos e quadros elétricos. Estas derivações devem ser executadas
conforme projeto.
O reaterro só poderá ser executado após a verificação de todas as conexões pela Fiscalização da
CONTRATANTE. Em casos de se apresentarem defeituosas, deverão ser substituídas pela
CONTRATADA.
9 Ao serem cravadas as hastes de aço-cobre, deverá ser observado, com o máximo rigor, se o
revestimento de cobre não se desprende do núcleo de aço. Caso ocorra o desprendimento, a haste
deverá ser substituída. Além disso, a locação, o número de hastes, o tipo de conexão e o tipo do
poço de inspeção a ser instalado devem seguir as especificações do projeto.
Controle
Medição
As quantidades são determinadas pelo comprimento dos cabos lançados para a malha de terra,
medidos em planta.
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Pagamento
O pagamento será feito conforme Seção 2.1 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
lançamento dos cabos, as soldas nos pontos de cruzamento, o cravamento e conexão das hastes, a
solda na malha e conexão nos equipamentos e estruturas dos rabichos e o reaterro das valetas.
2.2 - Rabichos
Generalidades
Os serviços compreendem a instalação dos Rabichos de Aterramento de: estruturas, cabos pára-
raios, postes de iluminação, equipamentos, pisos de proteção do operador, muros e cercas
(incluindo charruas e fios de descida), portões, painéis e/ou cubículos, bandejas suporte, incluindo
ainda fornecimento de ferramentas, equipamentos e materiais (moldes, varetas e demais materiais)
para a abertura e compactação das cavas, acabamento das bases com argamassa, lançamento dos
cabos e execução das soldas. Este item de preço indeniza a execução dos aterramentos, englobando
a abertura e fechamento das cavas, o lançamento dos cabos, a execução das conexões exotérmicas
ou aparafusadas, as emendas e soldas, a execução das fixações, inclusive suportes e braçadeiras e
tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto.
Execução
2 Os rabichos deverão ser locados conforme indicação de projeto. A abertura para alojamento
dos cabos da malha deverá ser contínua e uniforme. Nos pontos onde serão executadas as soldas, as
aberturas das cavas deverão ser suficientes para que o soldador prepare e execute a solda de maneira
confortável estando dentro da cava. O reaterro da cava deve ser compactado em camadas de 20 cm
até que se obtenha o mesmo grau de compactação da plataforma da subestação.
4 Na execução dos rabichos, todos os cruzamentos de cabos entre si ou com hastes, trilhos ou
outros materiais pertencentes ao sistema de aterramento, deverão ter conexões executadas através
de moldes, pó fundente, pó de ignição, alicates, acendedores ou através de conectores conforme
projeto.
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5 Quando as conexões com a malha forem executadas com solda exotérmica, as partes do cabo
que ficarão no interior dos moldes deverão estar secas e limpas. A secagem deverá ser feita com
chama fraca de maçarico e a limpeza com escova de aço. Os moldes deverão também estar secos no
momento da execução das soldas. Caso estejam úmidos, deverão ser secos através de aquecimento.
O material e moldes para a solda deverão ser armazenados em estufa. Deverá ser observada a
compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e o molde. Nos cruzamentos entre dois
cabos, deverá ser executada solda com os cabos dispostos em cruz passante (mantendo-se os cabos
contínuos, utilizando-se cadinho apropriado). O arranjo deverá ser disposto dentro de molde
apropriado, e a execução da solda deverá seguir os mesmos critérios citados anteriormente, tendo-se
o cuidado de manter o fio de amarração fora do molde, caso seja utilizado. Além disso, as bitolas
dos cabos devem ser observadas de modo a se determinar o número de cartuchos de pó a serem
utilizados. Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam sobre os cabos
e deverá ser utilizada massa de vedação, o que impedirá o vazamento de material soldante. A média
de execuções de soldas por molde deverá ser aquela especificada pelo fabricante do mesmo e será
admitido o máximo de 2% de perdas nas conexões executadas. Após a execução de cada conexão, o
molde deverá ser rigorosamente limpo, retirando-se todas as incrustações deixadas durante a
soldagem.
6 Quando as conexões com a malha forem executadas com solda a maçarico pelo processo oxi-
acetilênico, deverá ser observada a limpeza e o posicionamento dos cabos, pois nenhuma perda será
admitida. A solda deverá ser feita dos dois lados. A correta escolha de varetas, conforme
especificação (22000-ER/SE-6427), fluxos, deverá ser feita conforme instrução dos fornecedores
dos mesmos. Deverá ser rigorosamente observado o estado de conservação e manutenção dos
equipamentos, tais como: cilindros de gás, manômetros, mangueiras, maçaricos, óculos, aventais,
luvas e perneiras. O cordão de solda deverá ter no mínimo 10 cm de comprimento.
8 A execução dos rabichos deve, sempre que possível ser feita durante a execução do projeto da
malha de aterramento ou quando for mais conveniente. A confecção dos rabichos compreende a
execução das derivações da malha para aterramento de estruturas, equipamentos, casa de controle,
painéis, cubículos externos e quadros elétricos. Estas derivações devem ser executadas conforme
projeto.
9 O reaterro só poderá ser executado após a verificação de todas as conexões pela Fiscalização
da CONTRATANTE. Em casos de se apresentarem defeituosas, deverão ser substituídas pela
CONTRATADA.
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Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será feito conforme Seção 2.2 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
lançamento dos cabos, as soldas nos pontos de cruzamento, conexão com as hastes, a solda na
malha e conexão nos equipamentos e estruturas dos rabichos e o reaterro das valetas.
Generalidades
Os serviços compreendem a instalação dos cabos de cobre nu embutidos nas paredes das canaletas
ou fixados às paredes das canaletas, conforme especificado no projeto. Estão incluídos o
fornecimento de equipamentos para a instalação, ferramentas, materiais complementares
(chumbadores, braçadeiras e demais materiais necessários a completa instalação) e de consumo, a
instalação dos mesmos interna ou externamente às paredes das canaletas e sua interligação com os
cabos da malha de aterramento da subestação e tudo o mais que se fizer necessário à completa
execução do projeto. Este item indeniza o lançamento dos cabos, a confecção dos “U” e as
interligações a malha de aterramento.
Execução/Controle
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2 Para as fixações dos cabos nas paredes das canaletas deverá ser utilizados o método
recomendado pelo projeto e sua execução ser acompanhada e aprovada pela Fiscalização. Sendo
que os fechamentos em U deverão ser executados diretamente a malha em uma distância máxima de
20 metros.
3 Nos casos onde for executado montagem embutida, a CONTRATADA deverá informar a
CONTRATANTE com antecedência de 5 dias úteis do início da concretagem.
Medição
As quantidades serão determinadas pelo comprimento dos cabos lançados para a blindagem das
canaletas, medidos em planta.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 2.3 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
lançamento dos cabos, sua fixação nas paredes das canaletas e a execução das soldas de interligação
dos cabos da blindagem e entre estes e a malha de aterramento.
Generalidades
Fazem parte deste item as estruturas metálicas destinadas ao encabeçamento dos cabos condutores e
pára-raios, os suportes de barramentos e equipamentos, torres de telecomunicações., estando
incluída a concretagem dos chumbadores nos block-out das bases, a montagem das estruturas, as
verificações de posicionamento, alinhamento e nivelamento das mesmas, o torque dos parafusos,
eventuais adaptações como furos, cortes, confecção de ferragens, retoques de pintura, fornecimento
de equipamentos, ferramentas e materiais de consumo e tudo o mais que se fizer necessário à
completa execução do projeto, incluindo, caso necessário, a confecção de ferragens de adaptação,
conforme projeto.
Execução
3 O método de execução a ser utilizado para a montagem das estruturas deverá ser apresentado
à Fiscalização para aprovação antes do início dos serviços.
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4 As bases para fixação das estruturas serão entregues à CONTRATADA com block out, aonde
serão fixados os chumbadores. O método a ser utilizado para a fixação deverá ser previamente
discutido com a Fiscalização.
6 Para suspensão das partes das estruturas, não poderão ser soldadas peças adicionais nem
suprimidas peças componentes das estruturas.
7 O içamento das peças ou da estrutura montada deverá ser feito com corda ou cinta de nylon
ou de fibra vegetal, ou ainda com cabo de aço revestido de borracha, a fim de evitar arranhões nas
peças, que poderão provocar a remoção da camada galvanizada, não sendo permitido, também, o
deslizamento das peças ou estruturas sobre materiais que possam provocar desgastes.
8 As ferramentas utilizadas deverão estar em bom estado, aferidas e/ou inspecionadas e serem
adequadas a cada função, para evitar que provoquem danos às diversas peças durante sua
montagem, bem como, para trazer maior segurança aos trabalhos.
9 Não será permitido o arremesso de peças e parafusos. Todos os montadores em serviços fora
do chão deverão portar sacolas apropriadas para conduzir ferramentas, parafusos e acessórios, além
de corda para içamento de pequenas peças.
10 Ao ser iniciada a montagem das estruturas, deverão obrigatoriamente ser conectados a elas os
aterramentos, mesmo que provisórios.
11 As ferragens deverão ser escalonadas no chão antes do início da montagem conforme projeto.
15 Todas as estruturas serão montadas sobre fundações de concreto, onde são fixados os
chumbadores. Não deverão ser montadas estruturas sobre fundações cuja cura de concreto não tenha
sido liberada pela Fiscalização.
16 Antes de ser iniciada a montagem das estruturas, devem ser verificados o nivelamento, a
locação, as cotas, o alinhamento das fundações e dos chumbadores. Deverá ser observada também a
especificação dos chumbadores, conforme projeto.
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21 Nos casos onde for necessário o uso de “tinta de galvanização a frio” ou similar, a
Fiscalização deverá ser acionada para aprovação.
Controle
Medição
As quantidades serão determinadas pelo peso em quilogramas das estruturas montadas, incluindo
pesos de parafusos, galvanização e ferragens de adaptação, conforme tabela de pesos da
CONTRATANTE.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme seção 3.1 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:
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• Montagem
• Reaperto dos parafusos com os torques determinados
• Instalação de ferragens auxiliares
• Conexão à malha de terra e revisão final
Generalidades
Execução
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Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme seção 3.1 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:
A instalação de ferragens, estaios e do cabo de aterramento fazem parte deste item, não sendo
objeto de medição.
Generalidades
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Execução
1 Estão incluídos neste item os cabos condutores aéreos a serem lançados dentro da área da
subestação (barramentos e jumpers) e as conexões, ferragens e cadeias de isoladores referentes aos
mesmos. Os cabos de chegada de linha de transmissão que são ancorados no pórtico da subestação
são componentes desta linha, porém os jumpers entre a chegada da linha e os equipamentos e
barramentos da subestação pertencem a este item.
Para a medição das tensões de esticamento e das flechas, serão exigidos instrumentos com
certificados recentes de aferição (no máximo 06 meses), fornecidos por Órgãos especializados.
6 A preparação e a montagem das cadeias de isoladores deverão ser feitas no chão, sobre
proteções de madeira, lona ou equivalente, seguindo-se rigorosamente os desenhos e especificações
fornecidos pelo fabricante ou pela CONTRATANTE.
8 Os isoladores devem ser limpos antes de sua fixação nas cadeias. Para a limpeza, não poderão
ser usadas escovas de aço ou materiais abrasivos. Após a limpeza deverá ser verificado se os discos
dos isoladores não estão danificados.
10 Para o içamento da cadeia, o dispositivo de içamento (corda, cinta e outros) deverá ser
amarrado entre o lº e 2º isoladores, contados a partir da extremidade que será fixada no suporte.
Qualquer mudança nesse critério deverá ter a autorização da Fiscalização.
11 Durante o desbobinamento dos cabos, as bobinas deverão estar apoiadas, através de eixo
metálico, a cavaletes. Não será permitido que os cabos sejam desenrolados com a bobina apoiada
sobre uma das suas faces laterais.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
12 Durante a retirada dos cabos das bobinas, os mesmos não poderão deslizar sobre o solo. Deve-
se montar um apoio de madeira por onde os cabos passarão. Esse apoio não poderá apresentar
arestas ou superfícies ásperas capazes de danificar os cabos. Os condutores não deverão ser pisados
e/ou atravessados por veículos, arrastados sobre superfícies ou postos em contato com qualquer
material que possam prejudicar o alumínio.
13 Cabos e os acessórios que apresentarem desgastes ou defeitos não poderão ser utilizados.
15 Para os casos em que for exigido o pré-tensionamento dos cabos, os equipamentos a serem
usados e os critérios apresentados pela CONTRATADA terão de ser aprovados pela Fiscalização,
antes de sua execução. Durante esse processo os cabos deverão estar aterrados.
16 Os cabos deverão ser cortados com serra e, para evitar que haja deslocamentos em seu
encordoamento, as regiões adjacentes ao ponto de corte deverão ser amarradas com arame flexível.
21 O torque das conexões deverá ser feito sempre na presença da Fiscalização, que verificará o
valor medido e o aprovará.
22 As regiões dos conectores e dos cabos que ficarão em contato após a conexão deverão ser
limpas com escova, lixa ou solvente (conforme tipo de conexão) e imediatamente cobertas com
pasta antioxidante.
23 O tensionamento dos barramentos deverá ser feito sempre na presença da Fiscalização, que
verificará o valor medido com os valores especificados no projeto e liberará o barramento para a
complementação do lançamento e a conexão final. Terminada a montagem dos barramentos,
deverão ser verificados os alinhamentos e verticalidades das estruturas, bem como as flechas e
contra-flechas.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
24 Ao ser iniciada a montagem dos barramentos, deverão obrigatoriamente ser conectados a eles
os aterramentos, mesmo que provisórios.
25 Os jumpers entre barramentos e/ou equipamentos deverão ser feitos de forma a não submeter
colunas de isoladores, buchas e isoladores suporte a esforços que possam prejudicá-los. O tamanho
dos mesmos deverá ser discutido com a Fiscalização.
Controle
Medição
Os jumpers serão medidos pelo número de unidades instaladas, conforme tipos: simples, duplo ou
triplo.
Pagamento
O pagamento do barramento de cabo será efetuado conforme seção 3.2 da Planilha de Preços após
a conclusão.
Os jumpers serão pagos conforme seção 3.3 da planilha de preços.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Generalidades
Estão incluídos neste item o lançamento dos cabos pára-raios e as conexões dos mesmos dentro da
área da subestação. Considera-se parte integrante dessa seção, a instalação de ferragens, hastes pára-
raios, isoladores e tudo mais que se faça necessário para completa instalação dos cabos pára-raios,
conforme determinado pelos projetos e normas. Os serviços abrangem o fornecimento de
equipamentos para montagem, ferramentas, materiais de consumo, as atividades de pré-
tensionamento, ligações dos cabos às estruturas e a malha de terra. Os cabos pára-raios de chegada
de linha, que são ancorados no pórtico da subestação, são componentes da linha de transmissão.
Execução
Controle
− Verificar a conformidade com o projeto da bitola dos cabos e dos arranjos de fixação;
− Conferir as conexões do cabo às estruturas ou à malha de terra;
− Verificar a flecha ou tensão de esticamento;
− Verificar o torque aplicado aos parafusos dos conectores.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme seção 3.4 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
instalação e interligação dos cabos pára-raios e sua completa fixação, nas estruturas e malha de
terra.
Generalidades
Execução
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
5 Antes do início da soldagem deve-se efetuar uma rigorosa limpeza nos elementos
participantes da solda. Essa poderá ser química ou mecânica. No caso de limpeza química, deverão
ser usados solventes como álcool, acetona ou qualquer outro elemento que não deixe resíduos nas
partes a serem soldadas. Para limpezas mecânicas, é indicado o uso de escovas com fios de aço
inoxidável. Caso seja feito o uso de escovas com fios de aço comum ou latão e lixas de quaisquer
espécies deverá ser feita limpeza com solvente de forma a retirar todos os resíduos.
6 É vetado o uso, nas limpezas mecânicas das partes a serem soldadas, de escovas que tenham
sido previamente usadas em outros fins.
7 As luvas usadas como conexões entre os tubos a serem soldados deverão estar firmemente
fixadas nos mesmos. Em hipótese nenhuma será permitido que se esquente os tubos para facilitar a
penetração da luva de união.
8 Em soldagens de tubos de alumínio, as juntas deverão ser inicialmente ponteadas. Após esse
processo será executado o cordão de solda principal.
9 Em vãos maiores que 6 metros, os tubos deverão ser pré-envergados para anular, em parte, a
flecha que é naturalmente causada pelo efeito da gravidade.
10 Os tubos, quando estiverem sujos ou oxidados (óxido de alumínio), deverão ser limpos com
panos ou com esponja de aço número zero para remoção total do óxido e imperfeições existentes.
11 A preparação e a montagem das colunas de isoladores de pedestal deverão ser feitas no chão,
sobre proteções de madeira, lona ou equivalente, seguindo-se rigorosamente os desenhos e
especificações fornecidos pelo fabricante ou pela CONTRATANTE.
14 Os isoladores de pedestal deverão ser limpos antes de sua fixação. Para a limpeza, não
poderão ser usadas escovas de aço ou materiais abrasivos. Após a limpeza, deverá ser verificado se
as superfícies dos isoladores não estão danificadas.
15 Após o içamento e montagem das colunas, deverá ser verificado se as mesmas se encontram
aprumadas e alinhadas, antes da montagem do barramento.
16 As curvas nos tubos deverão ser feitas com curvadores apropriados e utilizando matrizes nas
bitolas dos mesmos e deverão ser inspecionados visualmente pela Fiscalização, antes de serem
incorporados ao barramento. Não serão admitidas perdas, trincas e deformações nos tubos devido a
erros no processo de dobramento.
17 Antes da montagem dos terminais anticorona, deverão ser mostrados à Fiscalização os cabos
amortecedores de alumínio ou aço, dentro dos tubos, conforme especificado em projeto. Estes cabos
deverão ser fixados em uma das extremidades do tubo.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
18 O içamento dos barramentos de tubo deverá ser feito com material que não os danifique. O
número de pontos de apoio para possibilitar o içamento dos mesmos, será igual ou superior à
quantidade de apoios dos barramentos em sua posição definitiva. Após a montagem deverão ser
verificados seu nivelamento, prumo e alinhamento.
Nos casos de conexões aparafusadas dos barramentos de tubo deverá ser feita uma inspeção visual
nos conectores, novos e usados, verificando o estado de conservação, antes de sua instalação. As
regiões dos conectores e dos tubos que permanecerão em contato, deverão ser limpas e cobertas
com pasta antioxidante, no instante da execução da conexão.
19 Somente depois de concluídos os testes físicos nos equipamentos conectados aos barramentos
de tubos, é que será feito o aperto dos parafusos dos conectores com torquímetro. Deverão ser
aplicados os torques estabelecidos pelas especificações e normas do fabricante ou determinados
pela CONTRATANTE.
20 Os jumpers entre barramentos e/ou equipamentos deverão ser feitos de forma a não submeter
colunas de isoladores, buchas e isoladores suporte a esforços que possam prejudicá-los. O tamanho
dos mesmos deverá ser discutido e aprovado pela Fiscalização.
22 Em barramentos onde estiver especificada cobertura isolante, esta deverá ser instalada de
acordo com o documento: “Instrução Técnica para Instalação, Sinalização, Trabalho e
Acompanhamento de Coberturas para Proteção de Barramentos e Buchas” - 02.118-COPDEN-224.
Controle
− Verificar as bitolas dos tubos e os pontos de soldas conforme especificado pelo projeto;
− Verificar o encaminhamento dos tubos e se as distâncias mínimas exigidas entre fases e fase-
terra estão de acordo com o projeto;
− Conferir a fixação e instalação de cabos antivibração no interior dos tubos;
− Conferir a montagem das cadeias de isoladores e da conexão destas aos tubos;
− Verificar a condição física dos tubos após execução das curvas e instalação sobre as cadeias de
isoladores;
− Verificar os torques aplicados aos parafusos e a aplicação da pasta antioxidante;
− Verificar se as instalações dos conectores de expansão foram feitas de acordo com o projeto.
Medição
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Pagamento
O pagamento do barramento de tubo será efetuado conforme seção 3.5 da Planilha de Preços após
a conclusão da montagem.
Generalidades
1 Para execução da montagem e dos testes dos equipamentos de alta tensão deverão se seguidas
às instruções estabelecidas no manual do fabricante, as determinações de projeto e as orientações da
Fiscalização.
4 Os equipamentos só poderão ser testados e energizados após a conferência dos itens das
respectivas planilhas de controle.
5 Para a montagem dos equipamentos deverão ser utilizados andaimes tubulares ou caminhão
munck com caçamba. Não serão permitidos que os montadores subam através das colunas isolantes
de sustentação, nem que sejam apoiadas escadas nos mesmos. Os andaimes e/ou caminhão munck
também deverão ser utilizados para a pintura e limpeza do equipamento.
7 As pessoas escaladas para realizar trabalhos em equipamentos que contenham ascarel deverão
ser informadas dos riscos que estarão submetidas.
8 Quando aplicável, a seqüência de instalação dos equipamentos deverá obedecer aos números
de série dos equipamentos.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
4.1 a 4.6 - Secionador tripolar, monopolar com mecanismo de manobra com ou sem lâmina de
aterramento
Generalidades
Este item compreende a montagem de todos os secionadores de abertura “sem carga”, tripolares ou
monopolares, com ou sem lâmina de terra, com comando manual ou motorizado, cuja tensão
nominal seja igual ou superior a 13,8 kV. Considera-se incluído neste item de preço, o fornecimento
de equipamentos para montagem, ferramentas (excluídas as especiais de fornecimento do
fabricante), materiais de consumo. Estão também incluídos neste item de preço eventuais
adaptações, ajustes, fornecimento e colocação de materiais de vedação e retoques de pintura,
galvanização e tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto.
Execução
2 Para casos em que a montagem tiver de ser feita com a supervisão do fabricante, a
CONTRATADA deverá fornecer pessoal especializado, de acordo com as exigências do fabricante
e seguir a orientação do supervisor durante a montagem. A seqüência de montagem e os critérios de
ajustes serão determinados pelo supervisor do fabricante.
5 Após a conexão dos barramentos ou jumpers ao secionador, deverá ser aferido o ajuste
executado e feito uma limpeza geral com pano ou estopa.
6 Para o primeiro comando do motor, o secionador deverá estar com seus contatos principais a
meio curso, para se verificar o sentido de rotação do motor, a fim de evitar danos nos contatos.
7 O furo para colocação do pino de travamento de segurança do secionador deverá ser feito
considerando que o secionador sempre ficará travado na posição aberto.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Controle
Medição
As quantidades serão determinadas pelo tipo e pelo número de unidades de secionadores totalmente
concluídos e prontos para teste. Considera-se como unidade de secionador os três pólos de
equipamento tripolar ou um pólo de equipamento monopolar, incluídas as cabines de comando e
caixas de contatos auxiliares.
Consideram-se como tipos de secionadores: secionadores tripolares com comando manual com
lâmina de aterramento; secionadores tripolares com comando manual sem lâmina de aterramento;
secionadores tripolares motorizados sem lâmina de aterramento; secionadores tripolares
motorizados com lâmina de aterramento; secionador monopolar com comando manual e secionador
monopolar com comando motorizado.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.1; 4.2; 4.3; 4.4; 4.5 e 4.6 da Planilha de Preços,
depois de concluídas a montagem dos pólos do secionador, do mecanismo de acionamento e do
mecanismo de comando manual ou motorizados e concluídos os ajustes referentes ao
funcionamento da mesma.
4.7 - Secionador monopolar operado por bastão com fusível ou sem fusível
Generalidades
Este item de preço refere-se à montagem das unidades de secionador monopolar operado por bastão
com ou sem fusível, com tensão nominal igual ou superior a 13,8 kV e menor que 69kV.
Consideram-se incluídos neste item de preço, o fornecimento de equipamentos para montagem,
ferramentas (excluídas as especiais de fornecimento do fabricante), materiais complementares e de
consumo, eventuais adaptações, ajustes, cortes e furações nas estruturas quando necessário à
fixação dos equipamentos, retoques de pintura e tudo o mais que se fizer necessário à completa
execução do projeto.
Execução
A montagem é executada com a instalação das bases, dos isoladores suportes e lâminas ou
cartuchos. Para os secionadores monopolares com fusível, os elos serão instalados pela
CONTRATANTE.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Controle
Medição
As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de secionador monopolar operado por
bastão com fusível ou sem fusível, totalmente concluídos. Considera-se como unidade de
secionador monopolar um pólo do equipamento.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.7 da Planilha de Preços, depois de concluída a
montagem dos secionadores e conferidos os detalhes de instalação.
Generalidades
Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de disjuntores, equipamento
primário de proteção de transformadores – EPPT -ou secionador de abertura em carga. Consideram-
se incluídos neste item de preço os fornecimentos de equipamentos para montagem, ferramentas
(excluídas as especiais de fornecimento do fabricante), materiais de consumo, todos os serviços de
instalação dos suportes isoladores, cablagem de cada pólo até a cabine de comando ou cubículos
comuns junto aos mesmos, ligações entre pólos, eventuais adaptações, instalação das cabines de
comando e cubículos individuais, ajuste, enchimento e pressurização dos equipamentos, quando for
o caso, fornecimento e colocação de materiais de vedação, retoques de pintura, galvanização e tudo
o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto.
Execução
2 Para os casos em que a montagem tenha de ser feita com a supervisão do fabricante, a
CONTRATADA deverá fornecer pessoal especializado, de acordo com as exigências do fabricante
Durante a montagem a seqüência de execução, os critérios de ajuste, enchimento e pressurização
serão determinados pelo supervisor do fabricante.
3 Após desembalar os equipamentos, deverá ser verificado se a pressão de gás existente nas
câmaras dos pólos é superior a pressão atmosférica. Caso a pressão seja igual à pressão atmosférica
a Fiscalização deverá ser comunicada assim que constatado.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
4 Caso os cabos dos disjuntores não sejam blindados, os condutores reservas deverão ser
aterrados nas duas extremidades.
6 Somente depois de concluídos os ajustes referidos no item anterior, o equipamento poderá ser
operado pelo mecanismo de comando. Portanto, manter desligados os circuitos de alimentação de
comando até que todas os ajustes estejam concluídos.
7 Imediatamente após o término da montagem, a Fiscalização deverá ser informada, para que
seja feita inspeção e liberação do equipamento para testes físicos.
8 Após a execução dos testes físicos, a CONTRATADA deverá executar lacres com tinta nas
cabeças e porcas dos parafusos de ajustes dos tirantes dos pólos dos disjuntores, acompanhada pela
Fiscalização.
Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.8 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem dos pólos, do mecanismo de acionamento e controle, a execução dos ajustes e
calibrações necessárias à liberação do disjuntor para os testes físicos.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Generalidades
Execução
5 Nos casos em que a montagem for feita com a supervisão do fabricante, a desembalagem
deverá ser feita na presença do mesmo.
7 A montagem somente poderá ser iniciada com a autorização da Fiscalização, após terem sido
analisados os registradores de impacto (constará na especificação do enchimento).
Tambores de óleo
− Deverão ser tomados todos os cuidados ambientais durante sua armazenagem. Os mesmos
deverão ser apoiados sobre uma superfície isolada do solo. Deverão ser instalados diques de
contenção. A CONTRATADA deverá apresentar à Fiscalização plano de ação em caso de
vazamento.
− Não será permitido que os tambores sejam armazenados na posição vertical.
Tanque de compensação
Buchas
− Antes do içamento, as seguintes providências deverão ser tomadas: limpeza com álcool e pano
americano, colocação da gaxeta para vedação entre o flange da bucha e o corpo do equipamento,
preparação do “rabicho” do enrolamento para conexão no terminal da bucha, amarração para
içamento deverá ser feita com a mesma inclinação da peça onde será fixada no tanque principal
e com cordas de nylon ou de fibra vegetal;
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
− Quando a bucha for montada inclinada, o bujão de desaeração deverá ficar no lado mais alto da
bucha;
− Quando da retirada dos flanges para instalação das buchas, os executantes da montagem não é
permitido o uso de adornos (correntes, relógios, telefone celular, chaves, anéis, pulseiras,
crachás, cordões ou qualquer outro objeto que possa vir a cair dentro do corpo do equipamento);
− Cuidado especial deve ser tomado ao passar o rabicho pelo interior da bucha para não danificar
seu isolamento;
− Antes da montagem da bucha, deverá ser verificado se não existem fissuras na pintura no corpo
do transformador, flanges e na base inferior da bucha.
Radiadores
− Durante a remoção dos flanges cegos, verificar se não há indícios de umidade e ferrugem nas
suas partes interna e externa;
− Verificar se não existem amassados ou qualquer outro dano na sua estrutura.
− Nos casos de enchimento de óleo e execução de vácuo, o dispositivo de alívio de pressão deverá
star liberado para atuação e todas as outras recomendações do item 7.5 desta especificação
deverão ser obedecidas.
− Deverão ser tomados cuidados especiais com relação ao equilíbrio de pressão entre o tanque
deste e o tanque do transformador, nas situações de execução de vácuo. E todas as outras
recomendações do item 7.5 desta especificação deverão ser obedecidas.
Relé de gás
− Deverão ser tomados cuidados especiais com relação ao sentido do fluxo de gás indicado no
corpo do relé;
− Deverá ser verificada a liberação das bóias do mesmo;
− Após a montagem, verificar se as válvulas do relé de gás estão abertas.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
15 A montagem dos equipamentos deverá ser sempre acompanhada pela Fiscalização que
efetuará inspeções e verificações dos ajustes. Caso sejam necessárias inspeções extras, a
CONTRATADA deverá disponibilizar pessoal para o acompanhamento, mesmo quando forem
executadas com a supervisão do fabricante.
16 Quando for instalado Transformador de carcaça isolada deverão ser instaladas as placas
isolantes de baquelite entre a base do trafo e a base de concreto, não sendo permitida nenhuma
conexão elétrica à malha de aterramento junto ao corpo do transformador. Deverão ser seguidas as
orientações do projeto específico.
Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.9 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem dos equipamentos, o enchimento será pago a parte conforme item 7.5, a montagem total
de todos os acessórios do mesmo, conexão final das interligações internas da fiação e tudo o mais
que se fizer necessário à liberação do mesmo para os testes físicos.
Generalidades
Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de transformadores de corrente e
transformadores potencial indutivo, transformador potencial capacitivo, capacitores de acoplamento
e transformadores de distribuição monofásicos utilizados como TP, com tensão igual ou superior a
13,8 kV em suas estruturas suportes. Inclui se, neste item à instalação das caixas de concentração
dos equipamentos. Incluem-se, também, os cortes e furações nas estruturas quando necessário à
fixação dos equipamentos. Quando os equipamentos forem reaproveitados, obrigatoriamente,
deverão ser testados e embalados antes de serem enviados para a obra.
Execução
1 Para a execução da montagem e dos testes desses equipamentos, deverão ser seguidas, além
das determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e as orientações
da Fiscalização.
O içamento para a fixação no suporte deverá ser feito após a limpeza do equipamento no chão e
obedecendo recomendações do fabricante quanto a amarrações de “estropo” e inclinação máxima
permitida ou, na falta destas, conforme orientações da Fiscalização.
3 Com relação aos transformadores de corrente, antes do içamento, deverá ser verificada no
projeto a posição relativa do terminal de polaridade do equipamento.
Controle
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.10 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem e fixação do equipamento na sua base respectiva e conexão deste à malha de terra e
demais procedimentos necessários à liberação do mesmo para os testes físicos. Os transformadores
de distribuição monofásicos instalados serão pagos como Transformadores de potencial, sub-item
4.10.b, respeitando a classe de tensão.
Generalidades
Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de pára-raios, e/ou centelhadores,
com tensão igual ou superior a 13,8 kV, incluindo, quando necessário, cortes e furações nas
estruturas para a fixação dos equipamentos, a instalação de contadores de operação, bases isolantes
e suas respectivas ligações.
Execução
1 Para a execução da montagem e dos testes dos pára-raios e centelhadores, deverão ser
seguidas, além das determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e
as orientações da Fiscalização.
4 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.
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Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.11 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem e fixação dos equipamentos nas respectivas bases, instalação dos acessórios
especificados e conexão à haste de aterramento.
Generalidades
Execução
1 Para a execução da montagem dos bancos de capacitores deverão ser seguidas, além das
determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e as orientações da
Fiscalização.
2 Cuidados especiais deverão ser tomados durante o manuseio dos capacitores. Na ocorrência
de vazamentos, o capacitor deve ser envolvido em plástico, dentro de tambores contendo serragem
no fundo, e entregue à Fiscalização.
4 Os capacitores deverão ser desembalados e limpos antes de serem içados e fixados à estrutura.
Em hipótese alguma podem ser içados ou manuseados pelas buchas. Deverão ser rigorosamente
seguidas às orientações dos fabricantes com relação aos torques dos parafusos das buchas dos
capacitores.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
6 Para bancos de capacitores com tensão maior ou igual a 138 kV, a seqüência de fixação dos
capacitores à estrutura deverá seguir tabela específica.
7 No processo de relocação dos bancos, deverão ser respeitadas todas as posições de montagem
do banco original.
8 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.
Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.12 da Planilha de Preços, depois de concluídas a
montagem dos bancos de capacitores e/ou impedâncias de amortecimento e a execução dos
barramentos de interligação dos capacitores, das impedâncias de amortecimento e seus acessórios
(pára-raios, TC ou TP e caixa de interligação). Estes barramentos e os acessórios, embora façam
parte deste item não serão objetos de medição.
4.13 - Religador
Generalidades
Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de religadores ou chaves a
óleo/vácuo monopolar ou tripolar, de tensão igual ou superior a 13,8 kV nas suas estruturas suporte,
incluindo seus acessórios, caixas de comando, caixas de junção, caixa de interligação e tudo o mais
que se fizer necessário à completa execução do projeto.Inclui se, também, cortes e furações nas
estruturas quando necessário à fixação dos equipamentos.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Execução
2 Para a execução da montagem e dos testes dos equipamentos deverão ser seguidas, além das
determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e as orientações da
Fiscalização.
4 Quando especificada a utilização de TCs de bucha para religadores, sua instalação e fiação
deverão ser feitas conforme detalhes do projeto e/ou do fabricante dos mesmos.
6 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.
Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.13 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem e fixação dos equipamentos, a instalação das caixas de comando e controle, dos
acessórios especificados pelo projeto e tudo o que for necessário à liberação do equipamento para
os testes físicos.
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Generalidades
Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de bobinas de bloqueio, do grupo
de acoplamento (caixa de sintonia), incluindo as colunas de isoladores suporte das mesmas e
lançamento e conexão do cabo low-loss. Inclui se, também, cortes e furações nas estruturas quando
necessário à fixação dos equipamentos.
Execução
1 Para a execução da montagem e dos testes dos equipamentos deverão ser seguidas, além das
determinações do projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante e as orientações da
Fiscalização.
5 Bobinas de bloqueio do sistema de 345 kV e 500 kV não deverão ser içadas pelo olhal central,
e sim pelas laterais passando as cordas ou cintas de nylon pela parte de baixo das mesmas para
evitar o deslocamento das espiras.
6 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.
Controle
Medição
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Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.14 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem das bobinas na suas estruturas suporte sobre coluna de isoladores ou TP capacitivo e
conferido os arranjos especificados.
Generalidades
Este item de preço refere-se à montagem completa das unidades de chaves de aterramento rápido,
com tensão igual ou superior a 34,5 kV, incluindo a base da chave, caixas de comando e suas
interligações, coluna de isoladores, lâmina e contatos de aterramento, ajustes e regulagens. Inclui se,
também, cortes e furações nas estruturas quando necessário à fixação dos equipamentos.
Execução
1 Para a execução da montagem e dos testes, deverão ser seguidas, além das determinações de
projeto, as instruções estabelecidas no manual do fabricante, e por se tratar de um equipamento de
acionamento por mola, o carregamento da mesma só poderá ser feito após a chave estar fixada e em
condições de operar.
3 Nos casos em que o equipamento for fornecido pela CONTRATANTE e não houver manual
de instruções do fabricante, deverão ser seguidas às orientações da Fiscalização.
4 Concluída a montagem, a Fiscalização deverá ser informada para fazer a inspeção final de
acordo com a Planilha de Controle.
Controle
Medição
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 4.15 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
montagem e ajustes necessários na chave para sua liberação para os testes físicos.
Generalidades
Em todas as instalações de equipamentos desta seção deverão ser considerados os testes de fiação.
Estes testes não serão objeto de medição sendo que seus custos deverão ser diluídos nos respectivos
itens. As indicações sobre os teste de fiação estão descritas no item 5.6.
Generalidades
Os serviços compreendem a instalação dos cubículos e/ou painéis ou quadros de baixa tensão de
corrente alternada (CA) e de corrente contínua (CC), do carregador de baterias, da estante com as
baterias, do transformador de serviços auxiliares e do grupo motor-gerador e seus acessórios,
conforme indicado no diagrama unifilar de serviços auxiliares. Inclui, além do fornecimento de
equipamentos para montagem, ferramentas e materiais de consumo, a fixação completa dos
equipamentos, seus painéis de controle e acessórios.
Considera-se que a montagem de cada conjunto de baterias inclui a montagem dos suportes, a
instalação completa das respectivas baterias, sua carga inicial e interligação entre os vasos.
Execução
1 Para a instalação dos componentes acima descritos, deverão ser seguidas, além das
determinações dos projetos padrões e específicos, as instruções dos manuais dos fabricantes e as
orientações da Fiscalização.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
4 O conjunto de baterias somente deverá ser levado para a obra, montado e interligado, quando
houver condições de mantê-lo conectado ao “Carregador de Baterias”, previamente testado e
ajustado, para fornecimento de carga inicial (equalização) e/ou manutenção da carga (flutuação). A
montagem do conjunto de baterias deverá ser feita em estantes, conforme o projeto e atendendo às
recomendações do fabricante. Somente deverá ser usada vaselina líquida para proteção dos
terminais das baterias quando especificado pelo Fabricante. A armazenagem das baterias, em caso
de não disponibilidade do carregador deverá seguir especificação do fabricante.
5 O grupo motor gerador deverá ser montado e ajustado pela CONTRATADA, segundo o
projeto, para sua entrada em operação, conforme especificações do fabricante. Caso seja necessário,
a CONTRATADA deverá providenciar acompanhamento do fabricante para a montagem do grupo
motor gerador.
6 Todos os painéis e cubículos deverão ser imediatamente aterrados após a sua fixação.
Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 5.1 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
fixação dos equipamentos, os ajustes necessários e estarem liberados para os testes. Os bancos de
bateria deverão estar com todos os vasos montados, conectados entre si, com carga e em flutuação
pelo carregador de baterias.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Generalidades
Execução geral
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
7 Deverá também ser feita a fiação de interligação entre os equipamentos, entre estes e os
blocos terminais, entre blocos terminais de painéis e cubículos adjacentes, além da fiação de
iluminação e tomadas dos mesmos. Esta deverá ser executada de forma a ser concentrada em
“chicotes” e as descidas entre os equipamentos superiores e inferiores sempre deverá ser feita pelas
laterais dos cubículos. Também cabe à CONTRATADA a amarração da fiação, utilizando
abraçadeiras autotravantes, quando for liberado pela Fiscalização.
8 Todas as conexões da fiação aos equipamentos e aos blocos deverão ser feitas com terminais
prensados e anilhados com o endereço do fio, conforme especificado no projeto de fiação e
interligação. Antes das prensagens dos terminais deverá ser verificado se o alicate é adequando à
bitola dos fios e cabos e se sua pressão está ajustada aos conectores terminais utilizados. Se
eventualmente, para uma determinada atividade, os terminais não estiverem previstos em projeto,
caberá à CONTRATADA encaminhar solicitação formal à CONTRATANTE para aquisição e
fornecimento dos mesmos. Não serão admitidas charruas ou qualquer outra adaptação direta entre
os fios condutores e os equipamentos.
A aferição e os ajustes dos diversos equipamentos instalados nos cubículos, quadros e painéis
ficarão a cargo da CONTRATANTE.
10 Todos os painéis e cubículos deverão ser imediatamente aterrados após a sua fixação.
Refere-se à fixação no piso, parede ou estrutura de painel dual, painel de relés auxiliares de 600mm
e 1200mm, armário remota de telecontrole e oscilógrafos. O painel dual, painel de relés auxiliares
de 600mm e 1200mm, armário remota de telecontrole e oscilógrafos são fornecidos com os
equipamentos, instrumentos e acessórios já montados e a fiação interna executada.
Caso haja necessidade da instalação de equipamentos, instrumentos e acessórios avulsos eles serão
pagos à parte conforme item 5.3 da Planilha de Preços.
O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a fixação dos cubículos e
painéis.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem dos painéis, dos equipamentos, instrumentos e acessórios e da
execução da fiação de interligação.
3 - Painel PSCP
O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem dos painéis, dos equipamentos, instrumentos e acessórios e da
execução da fiação de interligação.
Painel de Transdutores
Refere-se à montagem dos painéis de transdutores nas instalações, incluindo a montagem dos
transdutores e acessórios e a execução da fiação interna de interligação entre os transdutores e
acessórios. Neste caso não será feito pagamento de instalação de equipamentos avulsos.
O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem dos painéis, dos transdutores e acessórios e da execução da
fiação de interligação.
Estação climatológica
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
O pagamento será feito conforme Seção 5.2 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem das estações, dos equipamentos e acessórios e da execução da
fiação de interligação.
Controle
Generalidades
Controle
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Medição
Pagamento
O pagamento será feito conforme Seção 5.3 da Planilha de Preços, após a conferência pela
Fiscalização da completa montagem dos equipamentos, instrumentos e acessórios e da execução da
fiação de interligação.
Generalidades
Execução
3 Durante a execução da obra, uma única cópia de cada desenho, com a alteração mais recente,
deverá ser utilizada durante o andamento dos serviços, para evitar que revisões sejam feitas em
cópias diferentes de um mesmo desenho, o que poderia implicar em perdas de informação quando
da confecção dos desenhos “Revisado Conforme Construído” a serem enviados para os Órgãos de
Projeto e de Manutenção.
Data Recebimento:
Fiscal Responsável:
Observação:
Assinatura:
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5 Quando do recebimento de uma nova revisão efetuada pelo projeto de algum desenho já em
uso pela obra, as revisões feitas no desenho já em uso deverão ser levadas para o novo desenho, que
também receberá o carimbo do item 3. Após a transferência das revisões o desenho que estava em
uso deverá, obrigatoriamente, ser eliminado.
6 Após a recepção e energização da obra, as revisões constantes nas “Cópias em Uso pela
Obra” deverão ser transferidas para duas cópias de cada desenho. Uma cópia a ser encaminhada
para os Órgãos de Projeto e outra cópia para os Órgãos de manutenção. Essas cópias deverão estar
identificadas com o carimbo abaixo e deverão estar concluídas, no máximo, 15 dias após a
energização da obra. A entrega dessas cópias deverá ser comprovada através de remessa de
documentos (RD).
CEMIG
REVISADO CONFORME CONSTRUÍDO
Ref. a:
Preparado por:
Revisado por:
Data:
Engenheiro:
Data:
7 Os desenhos “Cópia em Uso pela Obra” deverão permanecer na pasta da área responsável pela
execução dos serviços até o recebimento e conferência dos originais enviados pelo Órgão de
projeto, constando às modificações efetuadas.
Controle
− Verificar se os desenhos “Cópia em Uso pela Obra” estão devidamente arquivados na obra, sem
risco de perdas ou extravios;
− Verificar se existe uma cópia única de cada desenho, devidamente aprovado e identificado,
durante a execução da obra;
− Verificar a qualidade das revisões;
− Verificar se todas as atualizações realizadas em obra estão presentes nos documentos para
Conforme Construído (por exemplo, diagramas unifilar e trifilar, esquemáticos, desenhos de
fiação, listas de materiais e equipamentos, arranjos de planta e cortes);
− Verificar se as cópias foram enviadas para os Órgãos de Projeto e Manutenção após a
energização da obra;
− Verificar se o desenho “Cópia em uso pela Obra” está arquivado na pasta do Órgão responsável
pelos serviços após a energização da obra;
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
− Verificar se existem 2 cópias dos projetos, atualizadas com as revisões que ocorreram durante a
obra (Conforme Construído). Dessas cópias uma ficará com o responsável pela operação e
manutenção da subestação e a outra será encaminha para atualização do projeto em formato
digital. Verificar a remessa de documentos das cópias para o Conforme Construídos.
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 5.4 da Planilha de Preços, após a energização da obra
e concluídas as revisões nas cópias dos desenhos a serem enviados para os Órgãos de Projeto e de
Manutenção.
Observação: A entrega das duas cópias dos desenhos “Revisados Conforme Construído” é condição
necessária para a liberação pela CONTRATANTE:
Generalidades
Execução
2 As conexões deverão ser feitas com conectores apropriados para os equipamentos e atendendo
aos requisitos técnicos para cablagem de comunicação e/ou força.
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Controle
Medição
A quantidade será definida pelo número de unidades instaladas conforme relacionadas na “Planilha
de Preços”.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 5.5 da Planilha de Preços, depois de concluídas, a
instalação de cada equipamento conforme arranjo e sua fiação e conexão aos demais equipamentos
do sistema de supervisão.
Generalidades
Estes serviços referem-se a injeção e medição de sinais elétricos nos circuitos de proteção e controle
de CC e circuito de potencial e corrente CA, que fazem parte do escopo da obra.
Execução
Deverão ser feitos testes de forma a cercar todas as condições encontradas nos desenhos
esquemáticos de CC e CA e diagramas trifilares.
1 Conferir se as revisões feitas pela montagem estão corretas. Conferir os esquemáticos com os
desenhos de fiação.
3 Deverão conferir tanto a fiação que está não interligada e pronta para ser conectada em
desligamento (conferência ponto a ponto), como a fiação que está conectada.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
5 Os testes CA deverão verificar tanto a fiação de TP como a de TC. Deverá ser prevista a
aplicação de potencial e a injeção de corrente nos respectivos circuitos (observando no teste a
polaridade de relés, medidores, e demais equipamentos, ao aterrar um dos lados da bobina em
circuitos de corrente) e o correto funcionamento de chaves de aferição, comutadoras, chaves 69
(permissivas) de relés diferenciais, blocos de testes, pentes de relés, e demais equipamentos.
6 Os testes deverão ser relatados por escrito após sua execução e encaminhados à Fiscalização.
Controle
Pagamento
Generalidades
Nos serviços de cablagem e iluminação e força deverão ser considerados os testes de fiação. Estes
não serão objeto de medição, sendo que seus custos deverão ser diluídos nos respectivos itens. As
indicações sobre os teste de fiação estão descritas no item 6.3.
6.1 - Cablagem
Generalidades
Deverão ser fornecidos equipamentos para montagem, ferramentas e materiais de consumo como,
por exemplo, cordões, vernizes, abraçadeiras, fitas colantes para marcação provisória e tudo mais
que se fizer necessário a completa execução deste serviço.
Execução
3 Durante o desbobinamento dos cabos, as bobinas deverão estar apoiadas, através de eixo
metálico, a cavaletes. Não será permitido que os cabos sejam desenrolados com a bobina apoiada
sobre uma das suas faces laterais.
4 Durante a retirada dos cabos das bobinas, os mesmos não poderão deslizar sobre o solo. Deve-
se montar um apoio de madeira por onde os cabos passarão. Esse apoio não poderá apresentar
arestas ou superfícies ásperas capazes de danificar os cabos.
5 Os cabos deverão ser lançados de modo a não ficarem tencionados ou pressionados nas quinas
das canaletas.
7 No caso da utilização de canaletas e bandejas, os cabos deverão ser fixados durante seu
percurso e nas extremidades de entrada dos painéis ou equipamentos. No caso de canaletas a
cablagem deverá ser apoiada sobre suportes destinados a este fim. Os cabos deverão estar dispostos
lado a lado ocupando assim, toda a largura da canaleta. Nos casos de bandeja, todo cabo de cada
camada deverá ser fixado ao suporte.
8 Antes da instalação dos cabos, os interiores dos eletrodutos deverão ser inspecionados
verificando se não há rugosidade, substâncias abrasivas ou pontas de ferrugem que possam
prejudicar o cabo durante o seu deslocamento pelo eletroduto. Se essa possibilidade ocorrer, a
CONTRATADA deverá efetuar a limpeza ou substituição dos mesmos. Em hipótese alguma a
capacidade de utilização do eletroduto poderá ser excedida em 70%.
9 Em casos excepcionais, poderão ser executadas emendas nos cabos de proteção e controle, com
a autorização prévia da Fiscalização. Para a fiação de iluminação de força dos pátios externos, as
emendas e/ou soldas deverão ser executadas conforme projeto específico. Todas as emendas,
porventura executadas, terão de ser inspecionadas pela Fiscalização, antes e depois de serem
aplicadas às camadas de isolamento e deverão situar-se, única e exclusivamente, nas caixas de
passagem ou nas canaletas.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
10 Todos os cabos deverão ter as suas extremidades numeradas, com material aprovado pela
Fiscalização, de acordo com a lista de cabos.
12 O lançamento dos cabos poderá ser manual ou mecanizado, de acordo com as recomendações
do fabricante, devendo o método ser aprovado pela Fiscalização.
16 Imediatamente após a execução das furações feitas na obra, as chapas deverão ser pintadas com
fundo e tinta de acabamento, evitando assim, a corrosão do material.
17 Os cabos blindados deverão ter sua blindagem interligada à malha de terra através de conectores
adequados. O número e local dos aterramentos serão definidos pelo projeto.
19 Os fios e cabos com encaminhamento comum dentro dos cubículos e armários dos
equipamentos externos deverão ser amarrados, formando um único chicote. Deverá ser realizada,
inicialmente, uma amarração provisória. Após o término do comissionamento a CONTRATADA
deverá efetuar r o acabamento final nos chicotes.
20 Na entrada de painéis ou equipamentos, após os cabos ultrapassarem a chapa do piso deverá ser
retirada a camada externa do isolamento do mesmo, deixando assim, cada condutor isolado
separadamente.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
22 A identificação dos condutores da fiação interna de painéis deve ser feita de forma cruzada, ou
seja, identificar destino com origem. A identificação dos cabos na chegada da régua de bornes
deverá ser feita de forma direta, ou seja, a identificação deve se referir à régua e borne na qual o
cabo está conectado, seguindo sempre o projeto de fiação. Esta orientação deve sempre ser seguida,
salvo orientação contrária da FISCALIZAÇÃO.
Controle
Medição
As quantidades serão determinadas pelo comprimento dos cabos. As distâncias serão medidas entre
os pontos de conexão dos mesmos.
A fiação interna das caixas de concentração dos painéis de comando e controle dos equipamentos
primários não serão objetos de medição.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme seção 6.1 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:
Generalidades
Este item compreende a instalação das tomadas de pátio, dos postes de iluminação e das luminárias,
instaladas nos referidos postes ou fixadas nas estruturas.
Deverá ser considerada a necessidade de fornecimento de ferramentas, materiais de consumo,
equipamentos e tudo mais que se faça necessário para que a montagem seja executada conforme
especificado nos projetos.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Os serviços referem-se à instalação, fixação, montagem completa (com todas as ferragens, conexões
elétricas e acessórios) dos postes, luminárias e tomadas da área externa às edificações da
subestação, eventuais retoques de pintura por danos causados durante a montagem einstalação de
relés fotoelétricos, caso sejam especificados.Não estão incluídos neste item de preço os custos
referentes à execução de cablagem, de bases de concreto, eletrodutos e acessórios correlatos. Estes
custos estão considerados em seus itens específicos.
Execução
Controle
Medição
As quantidades serão determinadas pelo número de unidades de cada um dos itens completamente
montados, fixados e com as instalações elétricas efetuadas.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme seção 6.2 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Generalidades
Execução
3 Quando for necessário à execução de curvas nos eletrodutos, estas deverão ser executadas a
frio, com equipamento apropriado, não sendo permitida a existência de mossas, rugas, fissuras ou
rupturas da película protetora na região curvada.
4 As curvas deverão ser executadas de tal forma que não ocorra o estreitamento da seção interna
do tubo.
5 As regiões rosqueadas deverão ser protegidas contra corrosão com tinta própria e, nas
extremidades dos eletrodutos, deverão ser colocadas buchas de acabamento.
8 Após a execução das roscas, as extremidades deverão ser escariadas para eliminação das
rebarbas onde deverão ser fixadas buchas terminais para evitar danos nos cabos;
9 Após a montagem, todas as extremidades superiores dos eletrodutos verticais deverão ser
vedadas para impedir a entrada de corpos estranhos e água;
11 Não deverão ser empregadas ou executadas curvas com ângulos inferiores a 90°;
Os eletrodutos aparentes deverão ser convenientemente suportados com fixação espaçada de acordo
com especificação do projeto;
12 As emendas dos eletrodutos deverão ser feitas com luvas adequadas e o rosqueamento deverá
pegar, obrigatoriamente, cinco fios completos de rosca, não sendo permitidas soldas;
13 As luvas deverão ter um bay pass com fio de cobre de aterramento, soldado nos dois
eletrodutos que estão sendo emendados;
14 Todos os eletrodutos deverão ter a superfície interna completamente lisa e sem rebarbas que
possam danificar a cobertura dos fios. Também deverão estar isentos de substâncias abrasivas e
pontos de ferrugem;
15 Para a restituição do galvanizado na área dos cortes nos eletrodutos, deverá ser utilizados o
processo de pintura com tinta anticorrosiva apropriada;
16 Se houver necessidade de corte nos eletrodutos de ferro galvanizado, o mesmo deverá ser
executado através de serra ou dispositivo de corte a frio. Não será permitido corte a quente;
17 Quando indicado no projeto, os trechos de eletrodutos metálicos devem ser ligados ao sistema
de aterramento.
19 Nas extremidades dos eletrodutos flexíveis, serão fixadas buchas terminais para evitar que
suas arestas danifiquem o isolamento dos cabos;
20 Os trechos entre as caixas de passagem serão constituídos por eletrodutos flexíveis contínuos,
não devendo ser emendados;
21 As curvas serão feitas de modo a não se reduzir sua seção interna e não produzir aberturas
entre suas espirais;
O raio de curvatura será, no mínimo, 12 vezes o diâmetro externo do eletroduto. As curvas serão
presas firmemente às superfícies de apoio para que não se deformem durante a passagem dos
condutores;
22 A fixação às superfícies de apoio será feita por meio de braçadeiras espaçadas conforme
especificação do projeto;
Controle
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme seção 6.3 da Planilha de Preços, após a conclusão dos
seguintes itens:
Generalidades
Este serviços refere-se a injeção e medição de sinais elétricos nos circuitos de proteção e controle de
CC e circuito de potencial e corrente CA, que fazem parte do escopo da obra.
Execução
1 Deverão ser feitos testes de forma a cercar todas as condições encontradas nos desenhos
esquemáticos de CC e CA e diagramas trifilares.
2 Conferir se as revisões feitas pela montagem estão corretas. Conferir os esquemáticos com os
desenhos de fiação.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
4 Deverão conferir tanto a fiação que está não interligada e pronta para ser conectada em
desligamento (conferência ponto a ponto), como a fiação que está conectada.
5 Os testes CA deverão verificar tanto a fiação de TP como a de TC. Deverá ser prevista a
aplicação de potencial e a injeção de corrente nos respectivos circuitos (observando no teste a
polaridade de relés, medidores, e demais equipamentos, ao aterrar um dos lados da bobina em
circuitos de corrente) e o correto funcionamento de chaves de aferição, comutadoras, chaves 69
(permissivas) de relés diferenciais, blocos de testes, pentes de relés, e demais equipamentos.
6 Os testes deverão ser relatados por escrito após sua execução e encaminhados à Fiscalização.
Controle
Pagamento
SEÇÃO 7 - DIVERSOS
Generalidades
Execução
1 Para a execução dos serviços, deverão ser seguidas, além de instrução própria dos fabricantes
dos equipamentos, recomendações específicas dos fornecedores das tintas. A execução de qualquer
atividade associada a este item deverá ser precedida de criteriosa análise, discriminando, inclusive,
as proteções a serem adotadas para os equipamentos em operação, submetida à apreciação e
aprovação da Fiscalização, com antecedência mínima de 10 (dez) dias do início dos trabalhos,
contemplando o tempo requerido para programação.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
4 Todos os equipamentos, cubículos, painéis e quadros deverão ter suas partes não susceptíveis
de pintura devidamente protegidas, sob orientação da Fiscalização.
5 É vedado o uso de solventes para o preparo das tintas que possuam em suas fórmulas
químicas as seguintes substancias: Benzeno, Tolueno, Xileno.
6 Para trabalhos em painéis é vedado o uso de pinceis. Deve ser utilizado de equipamentos a ar-
comprimido.
7 Todo serviço de pintura deverá ser realizado por profissional capacitado, conforme
determinado pala NR10.
Toda a superfície (interna e externa) dos painéis, bem como a casa de controle da SE deverão ser
limpas após o término da pintura.
Controle
Medição
As quantidades serão determinadas pelo número de metros quadrados de áreas pintadas. No caso de
eletrodutos e tubulações, a área será obtida considerando o diâmetro nominal e o comprimento da
linha de centro dos mesmos, sendo que as curvas, luvas, reduções, derivações, flanges, válvulas, e
outros serão considerados no comprimento dos mesmos.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 7.1 da Planilha de Preços, depois de concluídas a
preparação da superfície, a aplicação das bases recomendadas e a aplicação final da tinta.
Todo o fornecimento de material e serviços necessários às etapas de pintura fazem parte deste item,
porém não são objetos de medição.
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7.2 - Transporte
Generalidades
Execução
1 Todo transporte deverá ser executado em veículos apropriados e que mantenham as condições
de segurança e qualidade da carga. Em casos específicos, a CONTRATADA deverá adequar seus
veículos aos padrões exigidos pela CONTRATANTE, inclusive anexar logotipo da
CONTRATANTE. Nesses casos, o fornecimento do logotipo ficará a cargo da CONTRATANTE.
2 Todas as exigências determinadas pelo Código Brasileiro de Transito deverão ser rigorosamente
seguidas.
5 A CONTRATADA será responsável por todos os danos, furtos e quaisquer outros tipo de
avarias que ocorrerem com as cargas, devendo arcar com os custos de seguro e reposição dos
materiais e ou equipamentos danificados. A CONTRATADA deverá comunicar a Fiscalização
assim que detectado a ocorrência de qualquer dano.
Caso o registrador de impacto tenha registrado valores superiores ao estabelecido pelo fabricante
durante o transporte do equipamento, a Fiscalização CONTRATADA deverá avisar imediatamente
assim que constatado à sua chefia imediata, Fiscalização e o responsável pelo transporte do
equipamento que deverá tomar as providências cabíveis.
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Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 7.2 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
transporte e descarga dos materiais na obra ou nos almoxarifados da CONTRATANTE. Os serviços
de carga e descarga e os custos de seguro, embora façam parte deste item, não serão objetos de
medição.
Generalidades
Os serviços compreendem a instalação de cabos de força isolados, com tensões iguais ou superiores
a 13,8 kV, incluindo o fornecimento de equipamentos para montagem, ferramentas, os serviços de
instalação dos eletrodutos, preparo, corte e lançamento dos cabos, confecção dos terminais do cabo
(muflas), confecção de suportes e aterramento da blindagem à malha de terra.
Execução
1 Os cabos de força isolados deverão ser instalados de acordo com as indicações de projeto e as
normas técnicas aplicáveis aos mesmos, além das recomendações contidas nesta especificação,
sendo seus terminais marcados, conforme faseamento do projeto. A instalação deverá ser feita
observando-se aspectos como a fixação dos cabos nos trechos de seu caminhamento, as tubulações,
canaletas, subidas e demais itens que se fizerem necessários a completa execução do projeto.
2 Durante a operação de desbobinamento, deverá ser verificado se o cabo não apresenta defeito
de fabricação e não será permitido o seu deslizamento sobre o solo ou área britada. Os cabos, ao
serem retirados das bobinas, deverão ser desenrolados com as bobinas apoiadas em eixos
horizontais, que passarão por orifícios existentes nas bobinas, as quais deverão girar livremente e
apoiadas em cavaletes. Não será permitido que o cabo seja desenrolado com a bobina apoiada sobre
suas faces laterais.
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3 Os cabos que apresentarem sinais de defeito deverão ser mostrados à Fiscalização antes da
conclusão da instalação para testes ou providências de troca. Não serão permitidas emendas ou
reparos nesses cabos.
4 As prensas e matrizes a serem aplicadas nas conexões deverão ser verificadas pela
Fiscalização antes de sua utilização. Deverão ser seguidas rigorosamente as instruções dos
fabricantes, principalmente no que se refere à utilização da matriz adequada e aplicação da pressão
correta. A posição do conector deverá ser verificada antes de se efetuar a prensagem.
5 A preparação e execução das terminações do cabo deverão ser feitas em dias secos e seguidas
às instruções específicas da Fiscalização ou do Fabricante das mesmas.
6 Após a conclusão das muflas e antes do reaterro dos cabos na vala, deverão ser executados
testes conforme determinado na Especificação de Testes em Subestações da CONTRATANTE.
Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 7.3 da Planilha de Preços, depois de concluídos o
lançamento, prensagem, execução das terminações, instalação dos eletrodutos, aterramento da
blindagem e reaterro da vala. A execução da terminação, embora faça parte deste item, não é objeto
de pagamento.
Generalidades
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
Execução
2 As placas que apresentarem defeitos deverão ser mostradas a Fiscalização antes da instalação
para testes ou providências de troca.
3 A fixação das placas deverá seguir rigorosamente as indicações determinadas nos projetos.
4 Deverá ser observado o nivelamento da base para a instalação das placas. Caso as bases não
estejam niveladas, a CONTRATADA deverá realizar as correções necessárias, sob orientação da
Fiscalização. Não serão aceitas placas que possuírem frestas.
6 Não serão permitidas a instalação de placas com a parte superior lisa, nem com o uso de
borracha para proteção. A extremidade superior das placas deverá ser dobrada como especificado
nos projetos.
7 As caixas deverão ser instaladas de modo que todos os cabos e tubos estejam dentro delas.
8 O aterramento das caixas deverá ser executado na parte interna e superior das caixas não
sendo permitido o uso de alças na parte externa das caixas.
9 Não será permitido o uso de hastes para dar sustentação ao conjunto. E não será permitida a
instalação das caixas em cima de canaletas abertas ou que possuírem frestas.
10 Não será permitido o recorte ou a retirada de treliças dos pórticos para a instalação das caixas,
a não ser que estas alterações estejam previstas no projeto.
12 Caso exista algum caminho para subida de animas que não esteja prevista a instalação dos
dispositivos anti-subida de animais, deverá ser informado a Fiscalização para as devidas
providências. Além dos pórticos de 13,8kV e 23kV, transformadores, os reguladores de tensão,
cabo isolados e postes de concreto com algum cabo ou haste fixado a ele servem de caminho para a
subida de animais.
Controle
Medição
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 7.4 da Planilha de Preços, depois de concluída a
instalação e aterramento das caixas.
Generalidades
Este item de preço se refere aos serviços a serem executados para o enchimento, sob vácuo, com o
volume parcial ou total de óleo isolante nos seguintes equipamentos: transformadores de potência,
com e sem reguladores de tensão, transformadores de aterramento, reguladores de tensão e reatores.
Todos eles com tensão nominal igual ou superior a 13,8 kV, exceto transformadores de serviço
auxiliar.
É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de todos os equipamentos, materiais,
ferramentas, tanques auxiliares e acessórios para a completa execução do processo de enchimento,
além da mão de obra qualificada e em quantidade adequada para a conclusão do serviço no prazo
acordado com a CONTRATANTE.
Execução
1 Todo o processo de enchimento de óleo isolante será feito em conformidade com essa
especificação e com o manual do fabricante do equipamento sob intervenção.
5 É de responsabilidade da CONTRATANTE:
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS
O escopo dos serviços de enchimento de óleo isolante nos equipamentos mencionados acima
compreende resumidamente as seguintes etapas:
9 Durante o manuseio dos tambores, deverão ser evitados choques ou pancadas que possam
provocar vazamentos.
10 O processo de vácuo não poderá ser iniciado com a umidade relativa do ar acima de 80 %.
17 Os serviços só poderão ser executados por no mínimo 02 (dois) empregados por horário,
devendo-se cumprir interstício de 11 (onze) horas entre jornadas de trabalho.
19 A CONTRATADA será responsável pela execução dos ensaios e testes físicos de CC, CA e
relação de espiras no transformador auxiliar. O transformador auxiliar somente poderá ser
energizado após a aprovação dos resultados dos ensaios e testes físicos pela CONTRATANTE.
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• Construído em aço inox ou em aço carbono. Caso não seja em aço inox, estes deverão ser
revestidos internamente por proteção resistente e compatível com o óleo mineral isolante;
• Possuir válvulas diametralmente opostas para circulação do óleo isolante;
• Possuir indicador visual de nível de óleo;
• Identificação do no e a capacidade de armazenamento;
• Possuir escotilhas para acesso interno e limpeza.
• É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento do transformador auxiliar para
alimentação da unidade de enchimento, que deverá possuir as seguintes características:
• Tensões de 13,8 kV na AT e na baixa tensão de acordo com a unidade de tratamento da
CONTRATADA;
• Potências compatíveis com os recursos a serem utilizados nos processos;
• Dotados de quadro de alimentação com proteção por disjuntores, voltímetro e
amperímetro;
• Proteção por grades para se evitar toques acidentais quando o equipamento o estiver
energizado, conforme modelo da CONTRATANTE.
24 Não será aceita a utilização de guindauto ou outro equipamento que não esteja em boas
condições de conservação e que possa implicar em risco de acidente envolvendo pessoas,
equipamentos ou o meio ambiente.
Controle
Medição
As quantidades serão determinadas pela soma do volume total de óleo de cada equipamento, ou
seja, transformadores de potência, transformadores de aterramento, reguladores de tensão e reatores.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 7.5 da Planilha de Preços, após a conclusão do
processo de enchimento e aceite do laboratório de Físico-Química da Fiscalização
CONTRATANTE.
Generalidades
Este item refere-se à instalação do Sistema de Proteção Contra Incêndio (SPCI) para equipamentos
(transformadores de potência, reatores e compensadores síncronos).
Os serviços compreendem a montagem dos equipamentos sobre suas bases, das tubulações sobre
suas bases ou fixadas em suportes, dos suportes metálicos das tubulações, dos instrumentos e
acessórios de tubulações diversas em conformidade com o projeto e as recomendações do
fabricante, incluindo os custos dos serviços de verificações, posicionamento, aperto de parafusos,
soldagem, rosqueamento, correções de eventuais defeitos de fabricação, retoques de pintura,
proteção das partes pintadas e galvanizadas danificadas, fixação de chumbadores, fixação dos
equipamentos, tubulações e seus acessórios, instrumentos diversos, testes para verificação de
vazamentos, a instalação e fiação dos painéis elétricos de controle, comando, sinalização e seus
testes preliminares de funcionamento.
Inclui também o fornecimento de equipamentos para montagem, ferramentas, materiais de
consumo, transporte, escavações, reaterros, compactação, furos e rasgos em concreto, recomposição
e retoques em bases, paredes e canaletas e tudo o mais que se fizer necessário à montagem,
conforme especificado.
Execução
1 Serão excluídos deste item os itens de serviço já incluídos nesta especificação, aterramento
(seção 2, item 15.1) e eletrodutos (seção 19, item 19.3).
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d) Sistema Elétrico:
d.1) Instalação e fiação dos quadros de controle das bombas e compressores, instalados na casa
de bombas e dos painéis de controle dos próprios equipamentos com as respectivas interligações e
sistema de alarme;
d.2) Para os casos em que o abastecimento d’água seja feito através de reservatório específico,
cuja altura seja suficiente para obtenção da pressão estática que permita o disparo do sistema de
comando e controle e a alimentação do sistema de água principal, não será necessário o uso de
moto-bombas e compressores, ficando assim eliminados e/ou adaptados os subitens pertinentes.
4 Todos os critérios e normas para transporte, armazenagem e montagem deverão ser seguidos
rigorosamente pela CONTRATADA.
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7 Os tubos de ferro fundido e de PVC com ponta e bolsa dotados de junta elástica deverão ser
limpos internamente e montados seguindo rigorosamente as determinações do projeto e as
recomendações do fabricante, principalmente quanto à colocação e aperto da junta elástica à ponta
do tubo, à posição dos pontos de apoio dos tubos e à fixação de suas conexões.
8 Os tubos de PVC deverão ficar isentos de choques, pancadas e compressões que possam
causar-lhes trincas e rachaduras que poderão, futuramente, ser prováveis pontos de vazamento
d’água. O reaterro da tubulação somente poderá ocorrer após a tubulação ter sido submetida à
pressão de trabalho e observado se não há algum vazamento, durante um período de 72 horas, na
presença da Fiscalização.
9 Os tubos que serão unidos com solda elétrica deverão seguir rigorosamente as determinações
do projeto. Qualquer mudança considerada necessária pela CONTRATADA somente poderá ser
executada após a aprovação da Fiscalização. Os tubos deverão ser soldados no chão e somente após
a aprovação da Fiscalização poderão ser içados e montados em seus devidos lugares.
13 Após o içamento e montagens dos suportes da “gaiola espargidora”, deverá ser verificado se
as mesmas se encontram aprumadas e alinhadas, antes da instalação dos outros tubos.
14 Os equipamentos, ferragens e tubos metálicos deverão ser conectados à malha de terra, após a
sua instalação, conforme detalhes específicos.
15 As ferramentas utilizadas deverão estar em bom estado e ser adequadas a cada função, para
assim evitar que causem danos às peças durante sua montagem.
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17 Nenhuma montagem poderá ser feita sobre fundações cuja cura de concreto não tenha sido
liberada pela Fiscalização.
18 Antes de ser iniciada a montagem das peças, devem ser verificados o nivelamento, cotas,
alinhamento das fundações e locação dos chumbadores. A rede de ar comprimido (detectores de
calor), instalada em cima do equipamento, deverá ser fixada através de suporte preso aos parafusos
da tampa do equipamento. O uso de solda elétrica para tal fim está definitivamente proibido.
20 Toda a tubulação metálica externa de água e ar comprimido, bem como os suportes metálicos,
deverão ser pintados conforme especificação. Os locais das peças pintadas e galvanizadas que
receberem furos ou cortes na obra, deverão receber proteção adequada.
Controle
Medição
As quantidades serão determinadas pelo número de unidades dos diversos subitens descritos na
Planilha de Preços.
Pagamento
O pagamento será efetuado conforme Seção 8.1 da Planilha de Preços, depois de concluídos todos
os serviços pertinentes à instalação de cada item quais sejam, conexão, fixação do trecho da
tubulação ou do equipamento e conferência pela Fiscalização.
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SEÇÃO 9 - COMISSIONAMENTO
Generalidades
Execução
1 O supervisor dos serviços que vai participar do comissionamento obrigatoriamente deve ser
o mesmo que executou os serviços preliminares na Subestação.
2 O comissionamento pode ser feito em qualquer dia da semana, sem caracterização de ônus
adicional para a CONTRATANTE.
3 As equipes que vão participar do comissionamento deverão ser compostas conforme abaixo:
6 A amarração definitiva da fiação deverá ser executada antes da energização e liberação dos
circuitos para operação comercial.
Controle
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Medição
2 O tempo que as equipes ficarem à disposição da CONTRATADA sem poder realizar outro
qualquer serviço ou para completar a fiação (no caso da Equipe Elétrica) que não pode ser
completada durante o andamento normal dos serviços. O tempo despendido para a instalação de
equipamentos primários e secundários durante os desligamentos serão pagos como serviços normais
constantes do escopo desta especificação e conforme a Planilha de Preços, e este tempo não será
computado para pagamento das diárias.
Pagamento
O pagamento será feito conforme Seção 9 da Planilha de Preços depois de concluídos os serviços,
os acabamentos finais nos painéis (amarração dos chicotes) e energizadas as partes envolvidas no
comissionamento. O pagamento poderá ser feito por fração da diária, considerada como 8 horas
trabalhadas ou à disposição, em função do tempo efetivamente gasto no comissionamento
(complementação da fiação ou à disposição) ou nas mobilizações e desmobilizações.
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