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DEPARTAMENTO PESSOAL
Expositor:
Rio de Janeiro
Atualização: 07/10/2010
SUMÁRIO
1 – Introdução
2 – Posição do DP no Organograma de uma Empresa
3 – Conceito de Departamento de Pessoal
4 – Definição e diferença entre Recrutamento e Seleção
5 – Admissão de Empregados - Procedimentos
6 – Contrato de Trabalho
7 – Jornada de trabalho
8 – Folha de Pagamento
9 – Férias
10 - 13º Terceiro Salário
11- Contribuição Sindical
12 – Rescisão de Contrato de Trabalho
13 – Obrigações Mensais Trabalhistas e Previdênciárias
14 - Obrigações Periódicas Trabalhistas e Previdênciárias
15 - Tabela de Multas a Legislação Trabalhista
16 - Bibliografia
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INTRODUÇÃO
Outubro/ 2010
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Fluxograma Convencional de um Processo de
Recrutamento e Seleção
O candidato deve ser analisado segundo critérios e exigências decorrentes da
natureza e importância do cargo a ser preenchido.
REQUISIÇÃO DE
PESSOAL
DIVULGAÇÃO
PREENCHIMENTO
RECEPÇÃO DE
DA SOLICITAÇÃO DE
CANDIDATOS
EMPREGO
ENTREVISTA
ABAIXO DO TRIAGEM
INICIAL
PADRÃO
APLICAÇÃO DE
RESULTADOS
TESTES
DESFAVO-
RÁVEIS
RESULTADOS ENTREVISTA
REJEIÇÃO DESFAVO- FINAL
RÁVEIS
ENTREVISTA
DECISÃO PELO ÓRGÃO
NEGATIVA REQUISITANTE
APTO
ADMISSÃO E
REGISTRO
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Conceito de Departamento de Pessoal
Local onde se executa em primeira etapa as rotinas de admissão do
empregado, a rotina de sua permanência na empresa e por último as rotinas
de desligamento. Os Funcionários desse setor devem possuir sólidos
conhecimentos, estar constantemente atualizados, adquirindo conhecimento
das constantes mudanças desta dinâmica legislação.
Solicitação de Documentos
• CTPS com recibo – A mesma deve ser devolvida em 48 horas para o
registro do contrato de trabalho ou qualquer outra anotação.
• Certificado Militar – Pode ser apresentada a Reservista para quem
serviu ou o Certificado de Dispensa de Incorporação.
• Exame Médico – Os exames são admissional, periódico, de retorno ao
trabalho, de mudança de função e demissional.
A periodicidade é de 1 ano quando menores de 18 anos e maiores de 45
anos.
2 anos para trabalhadores com idade entre 18 e 45 anos. Dependendo da
atividade poderão ser exigidos exames complementares e a periodicidade
pode ser menor que 6 meses.
O exame de retorno deverá ocorrer sempre que o empregado se afastar
por período superior a 29 dias por motivo de doença, acidente de natureza
ocupacional ou parto. O Exame médico de mudança de função, é
realizado desde que exponha o trabalhador a risco diferente daquele
anterior na função que exercia e será obrigatoriamente realizado antes da
data da mudança.
O Exame Médico Demissional deverá ser realizado até a data da
homologação da RCT.
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controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos.
Assim o mínimo que requer o programa é um estudo in loco para
reconhecimento de riscos ocupacionais existentes no local de trabalho,
informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais, atas de CIPA, mapas de risco, estudos bibliográficos,
estatísticas e etc.
• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – O empregado
no desempenho de suas tarefas fica na maior parte do tempo exposto a
agentes físicos, químicos e biológicos, que podem comprometer a sua
saúde. As empresas têm obrigação legal de minimizar ao máximo os
riscos a que seus empregados estão sujeitos, devendo para isto elaborar
programas de prevenção.
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Valor do Salário : 28, 29, 30 ou 31 = Resultado x nº de dias úteis do
mês. Sobre este resultado aplicar a alíquota de 6%.
• DIPIS para PIS/PASEP – Cadastramento de empregado no 1º emprego
ou que ainda não tenham sido cadastrados no Programa. O banco é a
Caixa Econômica Federal.
• Retenção da C.D. do Seguro-Desemprego – Esta medida visa impedir
ou dificultar o recebimento das parcelas futuras do Seguro-Desemprego
referente ao período do novo registro.
• Requerimento à D.R.T. para Prática de Horas Extras em Serviço
Insalubre.
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Contrato de Trabalho
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Jornada de Trabalho
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1) Os empregados que exercem atividades externas, incompatíveis com
a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na
Carteira de Trabalho e Previdência Social e no Registro de
Empregados;
2) Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão,
aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os
diretores e chefes de departamento ou filial, desde que, o salário do
cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se
houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de
40% (quarenta por cento)
Períodos de Descanso
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Trabalho Noturno
Trabalho noturno é aquele executado entre 22 horas de um dia e
as 5 horas do dia seguinte. A hora do trabalho noturno terá
remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua
remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos,
sobre a hora diurna.
De acordo com o enunciado 265 do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), a transferência do empregado para o período diurno,
implica na perda do direito ao Adicional Noturno.
FOLHA DE PAGAMENTO
Funcionários Salário R$
1) José Francisco 800,00
2) Maria Francisca 2.300,00
3) Claúdio Calamendrei 950,00
4) Josias Mana 700,00
5) Nikita Patricia 620,00
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Questões
1) Os funcionários nº 02, 03, 04 e 05 possuem 3 filhos menores de 14 anos e
dependentes para o I.R.R.F.
2) Os funcionários 01, 02 e 03 recebem gratificação na base de 20% do seu salário base.
3) Os funcionários abaixo recebem vale-transporte nos seguintes valores:
01) R$ 92,40 02) R$ 100,80 03) 92,00 04) 92,00 05) 138,60
4) Todos os funcionários recebem adiantamento de 40% de seu salário-base
5) Os funcionários abaixo realizaram horas extras
01> 10 horas sendo 5 horas a 50% e 5 a 75%.
03 > 30 horas a 50%
05 > 20 horas a 50%
6) Desconto da contribuição sindical equivalente a um dia do salário.
Tabela de Salários de Contribuição do empregado
A partir da competência Outubro de 2010.
Salário de Contribuição Alíquota para fins de Alíquota do Empregador
(R$) Recolhimento do INSS (%) Doméstico
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TABELA DE INCIDÊNCIA DO INSS, FGTS E IR/FONTE
A seguir apresentamos uma Tabela Prática para facilitar a verificação da incidência ou não do
INSS, FGTS e IR/Fonte sobre os rendimentos mais comumente pagos pelas empresas aos seus
empregados, seja durante a vigência ou na rescisão do contrato de trabalho.
Rendimentos IR/Fonte INSS FGTS
Abono de Férias com mais 1/3 SIM NÃO NÃO
Adicional de Insalubridade SIM SIM SIM
Adicional de Periculosidade SIM SIM SIM
Adicional de Transferência SIM SIM SIM
Adicional Noturno SIM SIM SIM
Alimentação NÃO SIM SIM
Alimentação dada através de PAT- mte ou não NÃO NÃO NÃO
Auxílio-Enfermidade (primeiros 15 dias) SIM SIM SIM
Auxílio-Natalidade (benefício previdenciário) NÃO NÃO NÃO
Aviso Prévio Indenizado NÃO NÃO SIM
Aviso Prévio Trabalhado SIM SIM SIM
Bolsa de Estudo SIM SIM SIM
Bolsa de Estudo paga a Estagiário SIM NÃO NÃO
Comissões SIM SIM SIM
Décimo Terceiro Salário – 1ª parcela NÃO NÃO SIM
Décimo Terceiro Salário – 2ª parcela SIM SIM SIM*
Décimo Terceiro Salário na Recisão SIM SIM SIM
Décimo Terceiro Salário – Parcela referente ao aviso prévio NÃO NÃO SIM
indenizado
Diárias para Viagens (Lei 7.713/88) SIM (**) (**)
Férias Normais com mais 1/3 SIM SIM SIM
Férias Indenizadas com mais 1/3 SIM NÃO NÃO
Férias em Dobro – Parcela referente à dobra SIM NÃO NÃO
Gorjetas SIM SIM SIM
Gratificações SIM SIM SIM
Habitação SIM SIM SIM
Horas Extras ou Extraordinárias SIM SIM SIM
Indenização por Tempo de Serviço NÃO NÃO NÃO
Indenização do 13º Salário (Enunciado 148 TST) NÃO NÃO NÃO
Indenização Adicional (Lei 7.238/84 – Art. 9º) NÃO NÃO NÃO
Participação nos Lucros SIM NÃO NÃO
Prêmios SIM SIM SIM
Quebra de Caixa SIM SIM NÃO
Reembolso de Quilometragem SIM SIM SIM
Salários SIM SIM SIM
Salário-Educação SIM NÃO NÃO
Salário-Família NÃO NÃO NÃO
Salário-Maternidade SIM SIM SIM
Vale-Transporte NÃO NÃO NÃO
Uniformes e Vestimentas de Trabalho NÃO NÃO NÃO
(*) A incidência do FGTS na 2ª parcela do 13º Salário será sobre a diferença entre o valor total e o
adiantamento da 1ª parcela.
(**) Não incide o INSS e FGTS nas diárias que correspondam a até 50% do salário. Excedendo 50%, a
incidência será sobre o total do valor pago a este título.Havendo prestação de contas, não haverá
incidência de INSS, mesmo se o total dos gastos exceder 50% do salário
Férias
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Todo empregado após cada período de 12 meses de trabalho, terá direito a um
período de Férias, sem prejuízo da remuneração, chamado de Período Aquisitivo.
O período de duração das férias depende do número de faltas injustificadas
que o empregado teve no Período Aquisitvo, na seguinte proporção:
1 – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado mais de 5 (cinco) vezes;
2 – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze)
faltas;
3 – 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três)
faltas;
4 – 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e
duas) faltas.
É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.
O período de férias é computado, para todos os efeitos, como tempo de
serviço.
Caracteriza-se como faltas não justificadas aquelas ocorridas dentro do período
aquisitivo e que acarretam o desconto da remuneração que seria devida no respectivo
dia.
Não serão consideradas as faltas ao serviço, para efeito de fixação do período
de férias, a ausência do empregado nos seguintes casos: (Artigo 473 da CLT)
a) até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada na Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) do empregado, sob sua dependência econômica;
b) até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;
c) por 5 dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
d) por 1 dia, em cada 12 de meses de trabalho, em caso de doação voluntária de
sangue, devidamente comprovada;
e) até 2 dias consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral;
f) durante o licenciamento da empregada, por motivo de maternidade ou aborto;
g) por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo INSS, exceto
quando superior a 6 meses, ainda que descontínuos, dentro do período aquisitivo;
h) justificada pela empresa, entendendo-se como tal a qual não tiver determinado o
desconto do correspondente salário;
i) durante a suspensão preventiva do empregado para responder a inquérito
administrativo ou em caso de prisão preventiva, quando ele for impronunciado ou
absolvido;
j) no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do serviço militar
referidas na letra “c” do artigo 65 da Lei nº 4.375/64 (LSM);
k) para servir como jurado ou como testemunha;
l) comparecimento como parte à Justiça do Trabalho;
m) Vestibular – Falta abonada - Lei 9471/97
n) Pelo tempo que se fizer necessário quando tiver que comparecer a Juízo –Lei
9.853/99 (DO-U de 28-10-99)
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O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para o Serviço
Militar obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele compareça ao
estabelecimento dentro de 90 dias da data em que se verificar a respectiva baixa.
Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
1. Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subseqüentes à sua
saída;
2. Permanecer em gozo de licença com percepção de salários por mais de 30 dias;
3. Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;
4. Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou
auxílio doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
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O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida
na data de sua concessão.
Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á a
média do período aquisitivo aplicando-se o valor do salário na data da concessão das
férias.
Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base, a média da
produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da
remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
Quando o salário for pago por porcentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á
a média percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem à concessão das
férias.
A parte do salário pago em utilidades será computada de acordo com a
anotação da CTPS.
Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso, serão
computados no salário que servirá de base de cálculo da remuneração das férias.
A Constituição Federal promulgada em 05/10/88, assegurou a todos os
empregados remuneração de férias com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário
normal. Desse modo, qualquer pagamento efetuado ao empregado, a título de férias,
será sempre acrescido de mais 1/3 assegurado pela Constituição.
Abono Pecuniário
A primeira parcela do 13º Salário pode ser paga ao empregador por ocasião de
suas férias, sempre que este a requerer ao empregador no mês de janeiro do
correspondente ano.
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Férias Coletivas
FÉRIAS PROPORCIONAIS
1/12 2/12 3/12 4/12 5/12 6/12 7/12 8/12 9/12 10/12 11/12 12/12
7DIAS DE FÉRIAS DEVIDOS
13º Salário
A gratificação de Natal ou 13º Salário, deverá ser paga pelo empregador até o
dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano, compensada a importância que, a título de
adiantamento, o empregado houver recebido, como no parágrafo seguinte.
Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará,
como adiantamento do 13º Salário, metade do salário recebido pelo empregado, no
mês anterior.
O empregador não está obrigado a pagar o adiantamento a todos os
empregados, no mesmo mês, exceto se não o fizer até o final do mês de novembro,
quando obrigatoriamente terá que pagar a primeira parcela.
Sempre que o empregado requerer, no mês de janeiro do correspondente ano,
terá direito a receber a primeira parcela do 13º Salário, por ocasião de suas férias.
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O valor do 13º Salário corresponde a 1/12 da remuneração do empregado, no
mês de dezembro, sendo a fração igual ou superior a 15 dias dentro do mês,
considerada como mês integral.
No caso de afastamento do empregado por acidente de trabalho o 13º Salário
deve ser pago integralmente.
No caso de Auxílio Doença, só deverão ser considerados os primeiros quinze
dias.
Todos os adicionais recebidos pelo empregado, devem ser incluídos na base
de cálculo do 13º Salário, pelo seu total ou pela média, quando variável.
Por ocasião do pagamento da primeira parcela do 13º Salário, não será
descontada nenhuma importância do empregado a favor da Previdência Social nem
para o Imposto de Renda, ficando o empregador obrigado apenas a recolher a
parcela correspondente ao depósito do FGTS, sobre o respectivo valor.
Por ocasião do pagamento da segunda parcela, o empregador descontará,
sobre o 13º Salário os valores relativos à Previdência Social e o Imposto de Renda na
Fonte (caso haja), separadamente dos salários de dezembro.
Será recolhido, também por ocasião da 2ª parcela, o depósito do FGTS,
somente sobre esta parcela, visto que a 1ª parcela já foi depositada por ocasião de
seu pagamento.
Para os empregados que recebem por comissão, não é possível saber o valor
real visto que na média o mês de dezembro não foi incluido em virtude do pagamento
do 13º Salário ser dia 20 de dezembro. Nesse caso, é permitido à empresa acertar a
diferença com o empregado, até o dia 10 de janeiro do ano seguinte.
O empregador que deixar de cumprir os prazos estabelecidos para pagamento
das parcelas do 13º Salário, fica sujeito à multa de 160 UFIR por empregado
prejudicado.
Contribuição Sindical
1 – Patronal
Anualmente as empresas estão obrigadas a recolher para o sindicato patronal
da categoria, a Contribuição Sindical Patronal.
Essa contribuição é recolhida no mês de janeiro de cada ano, mediante Guia
própria, geralmente adquirida no prórpio Sindicato.
O valor da contribuição consiste numa importância calculada de acordo com o
valor do Capital Social da empresa, de acordo com tabela publicada anualmente.
2 – Dos Empregados
A Contribuição Sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma
determinada categoria econômica, profissional ou de profissão liberal, a favor do
Sindicato representativo da mesma categoria ou profissão.
A Contribuição Sindical será recolhida de uma só vez e consistirá na
importância correspondente a um dia de trabalho para os empregados, qualquer seja
a forma da referida remuneração.
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O desconto do empregado será efetuado no mês de março de cada ano ou no
mês seguinte para os admitidos após o mês de março ou afastados naquele mês.
O recolhimento será efetuado em Guia própria, na rede bancária, até o final do
mês seguinte ao do desconto.
Após o recolhimento, a empresa deverá remeter ao Sindicato de classe, dentro
do prazo de 15 dias, uma cópia da Guia de Recolhimento, junto com uma relação
constando nome dos empregados, CTPS, cargo e o valor descontado dos mesmos.
O valor do desconto deverá ser anotado na Carteira de Trabalho dos
empregados, assim como no Livro ou Ficha de Registro de Empregados.
3 – Contribuição Confederativa
Esta contribuição destina-se ao custeio do sistema confederativo, sendo o valor
fixado pela assembléia geral do sindicato e devida segundo entendimentos
doutrinários e do Ministério do Trabalho que o desconto é devido apenas pelos
associados do sindicato.
4 – Contribuição Assistencial
Esta contribuição é fixada por ocasião promulgação da convenção coletiva de
trabalho ou em por sentença normativa quando julgado o dissídio coletivo. É
obrigatório e destinada a manutenção do próprio sindicato. Aqueles empregados que
não concordarem com o desconto poderão se opor dentro de 10 dias.
5 – Contribuição Social
Esta contribuição é devida por aqueles que expontâneamente se associam ao
sindicato. O desconto é feito na folha de pagamento e repassado pela empresa a
entidade sindical. É necessário que haja autorização expressa do empregado.
1 – Convenção Coletiva
É o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos
representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de
trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, as relações individuais
de trabalho. (Artigo 611 da CLT).
2 – Acordo Coletivo
É aquele, também normativo, celebrado não entre sindicatos, mas entre
sindicato de categoria profissional e empresa ou empresas, aplicável, portanto, no
âmbito da empresa ou empresas acordantes (Artigo 611, § 1º) seria uma convenção
de âmbito normativo reduzido.
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3 – Dissídio Coletivo
Uma vez fracassada a negociação e deixando as partes de adotar a via da
arbitragem, o dissídio coletivo pode ser instaurado. É precedido pela tentativa de
negociação no Ministério do Trabalho. A tentativa não é necessária quando se trata
de revisão de norma anterior. Não obtendo sucesso na tentativa de negociação, A
justiça do trabalho julga o conflito de categoria e interesses coletivos e estabelece as
normas através de sentença normativa. (artigo 114, § 2º da C.F. e artigo 678, Inciso I,
alínea “a” da CLT).
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Rescisão de Contrato de Trabalho
Impedimentos à Rescisão
Determinados empregados, por força da Lei, não podem sofrer despedida arbitrária,
em virtude de possuírem estabilidade no emprego.
Gozam de estabilidade permanente ou temporária os seguintes empregados:
• Empregado não Optante pelo FGTS
O empregado que até 04/10/88 não fez opção pelo sistema do FGTS, com
mais de 10 anos de casa, tem estabilidade permanente;
• Empregada Gestante
Tem estabilidade desde o momento da comprovação da gravidez até 5
meses após o parto;
• Dirigente Sindical
Desde o registro de sua candidatura, até um ano após o mandato, inclusive
como suplente;
• Membro Titular da CIPA
Desde o momento do registro da candidatura, até um ano após o mandato;
• Membro do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS)
Da data da nomeação até um ano após o mandato;
• Membro do conselho Curador do FGTS – representante dos trabalhadores
Da data de nomeação até um ano após o mandato;
• Empregado que sofreu acidente de trabalho
12 meses contados do término do afastamento causado pelo acidente.
Verbas Rescisórias
Aviso Prévio
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Indenizado - quando o empregado é desligado imediatamente da empresa, o seu
tempo de serviço, para efeito dos cálculos rescisórios, se projeta por mais 30 dias.
13º Salário
Salário Família
Férias
Quando o empregado é desligado da empresa, sem justa causa pode fazer juz
a três tipos de férias, a saber:
Férias em Dobro - quando o período concessivo das férias já estiver vencido. O
valor será de dois salários ou remunerações mensais.
Férias Vencidas - quando o período aquisitivo das férias já estiver vencido. Neste
caso, o valor do pagamento corresponderá à um salário mensal.
Férias Proporcionais - quando o período aquisitivo ainda não estiver completo,
paga-se 1/12 por mês de trabalho integral ou fração igual ou
superior a 15 dias.
O pagamento das férias, a qualquer título, deverá ser
sempre acrescida de mais 1/3, assegurado pela Constituição
Federal.
O empregado com menos de um ano de casa que pedir
demissão, não fará jus ao recebimento de Férias
proporcionais.
FGTS na Rescisão
O empregado dispensado sem justa causa, fará juz a multa rescisória de 40%
sobre o saldo de sua conta vinculada do FGTS, devidamente atualizada, até a data do
desligamento da empresa.
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Além do valor da conta vinculada, devem ser acrescidos para efeito de cálculo
dos 40%, todos os valores calculados a título de FGTS, na rescisão contratual.
Caso o empregado tenha efetuado saque na conta vinculada, o valor do mesmo
deve ser acrescido, devidamente atualizado para do cálculo desta multa.
Indenização Adicional
O empregado dispensado 30 dias antes da data base para a Convenção
Coletiva da categoria , tem direito à uma indenização adicional equivalentes à um
salário mensal.
Homologação da Rescisão
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Parcelas devidas na rescisão
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Empregado com menos de um ano de serviço
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Obrigações Periódicas Trabalhistas e Previdenciárias
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Tabela de Multas por Infração à Legislação Trabalhista
BIBLIOGRAFIA