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FLACIDEZ

• Flacidez = mole,
frouxo, lânguido.

• Na estética é tema de
discussão, pois há a
flacidez da pele e a
hipotonia muscular.
FLACIDEZ
 Após a terceira década, inicia-se uma
progressiva e contínua perda da massa
muscular esquelética, e a maior parte da
perda é substituída por gordura.
 Com o envelhecimento , as fibras colágenas
da derme se tornam mais grossas, as fibras
elásticas perdem parte de sua elasticidade e
há um decréscimo gradual da gordura
depositada no tecido subcutâneo.
Guirro e Guirro, 2004.
FLACIDEZ – “sequelas”

• TISSULAR – emagrecimento, gravidez,


sedentarismo, envelhecimento.

• MUSCULAR – envelhecimento e
inatividade física.
FLACIDEZ
Áreas mais acometidas
Muscular Tissular
 Região interna de  Mamas
coxa  Coxas
 Tríceps braquial  Braços
 Abdome  Glúteo
 Glúteo  Abdome
FLACIDEZ TISSULAR
 Pele – sustentação
Quando há o enfraqueci-
mento das fibras de
colágeno e elastina, ocorre
a perda da função de
sustentação da pele.
 Flacidez: quando há uma
ultrapassagem do limite
elástico da pele. (Efeito
viscoelástico).
FLACIDEZ TISSULAR
 Pele – material viscoelástico

Ponto de ruptura
t
e  Fase plástica
(deformação permanente)

s  Fase de flutuação
ã  Fase elástica
o
deformação (%)
FLACIDEZ TISSULAR
 Pele – Limite elástico – diminui com a idade
 Se ultrapassar limite elástico = deformação
permanente
 Linhas de tensão – Linhas de Langer
 Incisão perpendicular – cicatrizes piores
 Mantêm-se com indivíduo parado

 Só resolve com cirurgia plástica


FLACIDEZ MUSCULAR
 Alteração das fibras musculares (envelhecimento =
perda)
_ Fase lenta = 25/50 anos _ Fase rápida = 50/80 anos

 Reverte com exercício e/ou estimulação elétrica

 Fortalecimento muscular – fibras musculares


aumentam em número e volume (hipertrofia) –
aumenta tônus

 FFs tipo II – brancas e tipo I - vermelhas


FIBRAS MUSCULARES
FIBRAS MUSCULARES
Tônicas Fásicas
 Fibras tipo I - vermelhas  Fibras tipo II – brancas
 Carregam muitas  São as principais
mitocôndrias, são responsáveis por flacidez
vloumosas e possuem e perda do tônus. Não
altos níveis de toleram contrações
mioglobina, que lhes dão prolongadas.
coloração vermelha.  Baixa resistência à fadiga
 Alta resistência à fadiga.  Estimuladas na
 Estimuladas na freqüência 50 a 150Hz
frequência 20 a 30Hz
PLASTICIDADE DO TECIDO
CONJUNTIVO MUSCULAR
 Estímulos elétricos podem mudar as características
de algumas fibras fásicas que passam a agir como
fibras tônicas ou vice-versa, ou seja, interferindo
sobre os motoneurônios pode-se interferir sobre as
fibras musculares.
 A transformação de fibras musculares fásicas em
tônicas transcorre com maior facilidade do que o
inverso.
 Essa mudança também pode ocorrer através da
atividade muscular intensa (treinamento) e talvez da
inatividade, pois a estrutura da fibra muscular adapta-
se para a função como o músculo é funcionalmente
usado. 
Modulações
 Freqüência: obedecerá a característica da fibra
(fásica ou tônica) e a porcentagem do ciclo
obedecerá a situação do paciente.
 Intensidade: a máxima suportável
 Tempo de subida (rise): dois segundos
 Tempo de contração (on): zero a 30 segundos
 Tempo de descida (decay): um segundo
 Tempo de repouso (off): três a 30 segundos
Modulações
 Ton e Toff
 Sedentário: 1 : 2
 Praticante de atividade física: 1 : 1
 Atleta: 2 : 1
 Frequência
 Tempo de duração  Obs. A frequência ótima
 Inicial: 15 a 20 min.
para a estimulação
muscular está em torno de
 Após: 30 a 40 min.
50Hz, onde se obtém uma
contração tetanizante (se
recrutam mais fibras
musculares e isso dá lugar
a uma contração muito
potente).
Associação ao exercício ativo.
Tipos de Contração
Muscular:
 Isotônica: quando gera movimento.
 Concêntrica: o músculo se encurta
 Excêntrica: Controlada – desaceleração do
movimento

 Isométrica: quando não há movimentação.


Tecido adiposo
 Não há respaldo científico, de que a
eletroestimulação poderia reduzir medidas, não
só atuando no aparelho muscular, mas como
também na camada adiposa.
 Pode ser que haja algum tipo de contração de
induza o metabolismo do tecido adiposo, no
entanto ainda não há estudos definam isso.
 Portanto os resultados de pesquisas
encontradas, ressaltam somente a melhora na
qualidade muscular.
Contraindicações
 Fraturas não consolidadas;
 Inflamações articulares;
 Miopatias;
 Espasticidade;
 Lesões musculares;
 Lesões nervosas;
 Neoplasia;
 Gravidez;
 Lesãos dérmicas.
Bibliografia:
 BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional: Modalidades
Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. 2. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Phorte, 2010.
 GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J.
Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos,
Patologias. 3. ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2004.
 JARMEY, Chris. Músculos : uma abordagem concisa; Barueri, SP :
Manole, 2008.
 NETO, Anselmo Grego; PREI, Cássio. A valorização do treinamento
muscular excêntrico na fisioterapia desportiva. Fisioterapia em
Movimento, Curitiba, v.18, n.1, p. 19-26, jan./mar., 2005.

 http://www.henriquetateixeira.com.br/artigo-detalhe.php?
a=446&artigo=CORRENTE_RUSSA

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