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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA FLORESTAL

FÍSICA B - Turma 03

JADE CRISTINY DA SILVA LIMA - 21953077

KARLA CRISTINA OLIVEIRA - 21951640

VITÓRIA SILVA DA SILVA - 21952920

RELATÓRIO DE FÍSICA B

LEI DE OHM E RESISTIVIDADE ELÉTRICA

MANAUS – AM

2021
1. INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVOS

Este trabalho consiste em um relatório de laboratório de Física B com o


assunto de “Lei de Ohm e Resistividade elétrica”, tendo como objetivo medir
através da relação V/i, a variação da resistência de um condutor linear em
função do comprimento e da área de sua seção transversal.

1.2 TEORIA

O físico alemão George Simon Ohm (1787-1854) que definiu o novo conceito
de resistência elétrica. Sua formulação matemática é conhecida como "Lei de
Ohm". George fez sua descoberta a partir de um experimento bastante
simples, ele apenas ligou uma fonte de tensão elétrica a um material
qualquer. Ele então percebeu que havia uma circulação de corrente elétrica.
Ohm alterou a tensão e percebeu que a corrente também mudou. Então, para
todas as diferentes tensões que George Simon Ohm aplicava ao circuito, a
corrente também se modificava, mas sempre com uma razão constante.
Sempre que ele dividia o valor da tensão aplicada pelo valor da corrente, ele
sempre chegava ao mesmo resultado. Ohm, então, nomeou este valor de
resistência elétrica.

𝑉 𝑉1 𝑉2
𝑖
= 𝑖1
= 𝑖2
=... = constante = R

Sendo assim, a Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico


(resistência constante) mantido à temperatura constante, a intensidade (i) de
corrente elétrica será proporcional à diferença de potencial (ddp) aplicada
entre suas extremidades.

𝑉
R= 𝑖
ou V = 𝑅. 𝑖

Assim, a Segunda Lei de Ohm descreve quais grandezas físicas


relacionam-se com a resistência elétrica de um condutor e estabelece que a
resistência elétrica de um material é diretamente proporcional ao seu
comprimento, inversamente proporcional a sua área de secção transversal.
Além disso, ela depende do material do qual é constituída, espessura e
comprimento.

𝐿
R = ρ.
𝐴

onde:

R - Resistência (Ω)

ρ - Resistividade elétrica do condutor (Ω.m)

L - Comprimento do condutor (m)

2
A - Área transversal do condutor ( 𝑚 )

2. PARTE EXPERIMENTAL

2.1 MATERIAIS USADOS

- Fonte de tensão corrente

- Multímetro na função de voltímetro

- Régua

- Carretel de fio de Constantan (0,2mm de diâmetro)

- Fios de conexão

- Pino conector( para o fio de Constantan)


2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Para dar início ao experimento, temos a fonte de tensão e corrente.


Nela está ligado um cabo conector saindo do polo positivo, em
seguida o cabo entra no pino conector, que serve para puxar ou
esticar o fio de Constantam. A corrente vai passar por todo fio,
esticado pelos pinos, e em seguida passa por um segundo cabo
conector e volta para a fonte. Com isso fechamos um circuito em
série usando fios de Constantam. A voltagem vai ser medida com
um multímetro na função voltímetro. Outros dois cabos conectores
são ligados no multímetro, um no V e o outro no COM a uma escala
de 20 volts. Em seguida, o cabo conector que está no V é ligado ao
polo positivo da fonte, e o cabo conector que está no COM é ligado
ao polo negativo da fonte. Ambos estão ligados em paralelo na
fonte, e assim vamos ter a leitura do multímetro na função
voltímetro. Com a primeira parte do experimento concluída, que
consiste em variar o comprimento do fio, prosseguiremos para a
segunda parte do experimento, que é manter fixo o comprimento do
fio e aumentar a espessura do mesmo. Para aumentar a espessura,
foi esticado mais uma perna nos pinos conectores, para assim
aumentar em duas vezes a espessura do fio. Em seguida foi
colocado mais uma perna, para triplicar a área de seção transversal.
Para fechar o experimento, é inserido mais uma perna, somando
quatro pernas, para quadruplicar a área de seção transversal do fio.
3. RESULTADO E DISCUSSÕES

3.1 TABELA

VOLTAGEM

i(A) 0,60m 0,70m 0,80m 0,90m 1,00m 2 pernas 3 pernas 4 pernas

0,10 0,92 1,15 1,31 1,39 1,62 0,78 0,53 0,39

0,20 1,94 2,17 2,50 2,87 3,18 1,62 1,04 0,80

0,30 2,87 3,30 3,73 4,24 4,69 2,35 1,59 1,19

0,40 3,82 4,45 5,00 5,65 6,34 3,13 2,08 1,56

0,50 4,73 5,51 6,23 7,12 7,79 3,87 2,59 1,96

4.2 GRÁFICOS ( V = F(i) )

0,60 m
0,70 m

0,80 m
0,90m

1,0 m
2 pernas

3 pernas
4 pernas

Tabela e gráfico com inclinação de cada reta (resistência)

Comprimento R (Ω)
(m)

0,60 9,50

0,70 11,00

0,80 12,34

0,90 14,24

1,00 15,50
Pernas (m) R (Ω)

1 15,50

2 7,69

3 5,16

4 3,90

Área da 𝑆 = π. 𝑟
2 Secção 1
𝐴
Secção inversa

1 perna 𝑆 = 3, 14 × 10
−8 1/4S 1
= 7, 96 × 10
6
−8
12,56×10

2 pernas 𝑆 = 2 × 3, 14 × 10
−8 1/3S 1
= 10, 61 × 10
6
−8
−8 9,42×10
𝑆 = 6, 28 × 10

3 pernas 𝑆 = 3 × 3, 14 × 10
−8 1/2S 1
= 15, 92 × 10
6
−8
−8 6,28×10
𝑆 = 9, 42 × 10

4 pernas 𝑆 = 4 × 3, 14 × 10
−8 1/S 1
= 31, 44 × 10
6
−8
−8 3,14×10
𝑆 = 12, 56 × 10
Gráfico da Área da Secção

Gráfico da Área da Secção Inversa


4. CONCLUSÃO

Discutir o comportamento da relação V/i

A resistência elétrica, revela pela relação V/i, que quanto maior a


resistência (R) menor a corrente (i), e que quanto maior a tensão (V) maior
será a resistência pela explicação da Lei de Ohm.

Variação da resistência de um fio em função do seu comprimento e da


área transversal

Os gráficos demonstram, pela relação V/i, que conforme o


comprimento do fio de constantan aumenta, a resistência também tende a
aumentar, portanto possuem uma reta crescente. Porém quando se trata da
área de secção transversal há uma curva decrescente em relação a
resistência, assim são grandezas inversamente proporcionais

Generalize as observações com exemplos concretos

Um forno de 240V possui um elemento de resistência de 24Ω, o fusível


que deve ser usado na linha para proteger o elemento aquecedor tem 10A.
Nota-se que a Resistência elétrica é diretamente proporcional a tensão,
portanto engr

5. REFERÊNCIAS

FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Toledo; JUNIOR, Francisco Ramalho. Os


Fundamentos da Física: Eletricidade, Introdução à Física Moderna e Análise
Dimensional. 9. ed. [S. l.]: Moderna, 2007. 520 p. ISBN 8516056597.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; W ALKER, J. Fundamentos de f ísica 3. 5 a ed ição. LTC.


Rio de Janeiro, 2004

https://www.google.com.br/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/fisica/segunda-l
ei-ohm.htm

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