Azaghal era o chefe da guarda real do rei Leoric, rei do Reino de Tristam,
cujo sua capital era Novigrad.
Azaghal serviu a guarda real por anos, passando por diversos treinamentos e diversas situações complicadas que fizeram ele adquirir muita experiência. Depois que o antigo chefe da guarda morreu, Azaghal foi escolhido para ser chefe da guarda e essa decisão incomodou muita gente entre eles, os antigos capitães do Azaghal, Zobek e Cornell. Os capitães da guarda planejaram assassinar o atual chefe da guarda durante um importante evento da região chamado Festa do Sol, na qual todos os vassalos iam até Novigrad para comemorar. O assassinato iria ocorrer enquanto eles verificavam a cabana a onde o rei Leoric ficaria. Depois de 6 meses o festival começou e plano estava ocorrendo conforme o planejado. Azaghal e os dois capitães estavam verificando a cabana, porém quando Azaghal foi falar algo para seus comandado, ele percebeu que iria ocorrer um conflito, já que os dois já estavam com espadas em mãos. E o conflito aconteceu, Azaghal conseguiu derrotar Zobek sem muita dificuldade, Cornell foi outra história. A luta dele foi uma luta sangrenta e Azaghal teria perdido se não fosse por sua experiência. Na hora que Cornell iria acabar a luta, Azaghal conseguiu surpreendê-lo com um golpe certeiro nos olhos e por fim finalizou a luta empalando-o com uma lança que havia na cabana. Mas quando a luta estava quase terminando, um soldado entrou e Cornell sendo empalado e de maneira equivocada e chamou todos os guardas disponíveis no local e partir desse momento, Azaghal foi considerado um traidor da coroa e seria executado se fosse capturado. Sabendo disso, Azaghal saiu o mais rápido possível do local e foi direto para sua casa para pegar tudo que precisava e depois de ter feito isso, ele queimou sua casa. Depois disso Azaghal fugiu da cidade e e tentou passar o maior tempo possível nas florestas, visitando vilas ou cidades pequenas só quando extremamente necessário. Durante um ano Azaghal viveu na floresta e durante esse período, ele aprendeu muito mais do que esperava, adquirindo experiencia em habilidades que antes ele não tinha. Um dia ele decidiu ir em uma vila pequena e ele para ver se tinha algo que podia ser feito, e depois de várias conversas, ele descobriu que tinha alguma monstruosidade incomodando os moradores e ele decidiu aceitar esse trabalho. E depois de uma semana ele voltou com as cabeças de 5 ghouls e os moradores o pagaram, e partir desse momento, Azaghal começou a pesquisar mais sobre monstros e aberrações e ele começou a desenvolver um ódio sobre eles mesmo tempo que adquiria mais conhecimento. Ele ia de cidade em cidade para ver se havia trabalho para ele e com l tempo ele adquiriu conhecimento básico sobre alquimia que o ajudava realizar seu trabalho. Depois de oito anos desde seu primeiro contrato, Azaghal aceitou um contrato para matar uma monstruosidade e ele sabia que não seria algo fácil, porque não tinha muitas informações, mas mesmo assim aceitou o serviço. No meio do caminho ele encontrou uma feiticeira que morava na região e pediu ajuda a ela, pois tinha suas dúvidas sobre esse contrato. Ela se chamava Joanna e explicou diversas fatos sobre a região e, o mais importante, explicou que não tinha mostro , mas sim um grupo chamado Dziki Gon que estava na região e eles dizimavam qualquer um que entrasse no seu caminho, porém era quase impossível de rastrea-los, já que tinha registros da existência deles a mais de 50 anos. Joanna disse que ajudaria Azaghal em sua missão, então Azaghal fez os últimos preparativos pra sua jornada e descansou antes de começar a viagem. Eles começaram sua jornada no dia seguinte e viajaram para a cidade de Rohan, no Reino de Tristam, onde Dziki Gon atacou por último. Foi uma viagem de um dia até Rohan, mas os dois viajantes trocaram poucas palavras até chegar na cidade. O principal motivo por não haver conversa foi porque o patrulheiro não confiava muito nas pessoas, principalmente porque elas o tratavam com desdém por preconceito, outras por causa do seu passado. Mas Joanna era diferente, desde o momento que se conheceram, ela tratou-o com educação, tratamento que Azaghal não recebia a anos. Mesmo assim, Azaghal só conversou com ela quando paravam para comer, mas ele só falava o necessário para o ambiente não ficar tenso. Quando chegaram em Rohan, o lugar estava normal, mas havia a atmosfera estava tensa e as pessoas estavam nervosas, algumas até com medo. Como eles chegaram na cidade durante a noite, seria difícil achar qualquer pista sobre o que eles estavam procurando. Portanto, eles decidiram ir até a taberna local para perguntar algumas coisas. Quando entraram no local, um homem, que parecia estar sóbrio, ficou encarando o patrulheiro e logo em seguida disse: — Olha que temos aqui, um traidor! — O senhor deve estar me confundindo com outra pessoa. — Disse Azaghal. — Não, não estou. Você é aquele lixo que matou dois dos nossos melhores homens da guarda real. — Disse o homem e logo em seguida cuspiu na bota do insultado. Vendo que o aventureiro nada fez, o homem atacou o patrulheiro. Entretanto, antes de ele completar o movimento, Joanna fez um gesto com a mão e o homem ficou paralisado. Azaghal já estava surpreso com o jeito que Joanna lhe tratava, mas depois desse momento ele ficou muito surpreso, a ponto de desconfiar da feiticeira. Após esse inconveniente, os dois foram até o dono da taberna para obter algumas informações, como se havia algum lugar onde pudessem dormir e se havia acontecido algo recentemente. Para a surpresa de Azaghal, o dono disse que poderiam dormir na estalagem que ficava na parte de trás da taberna e ele também explicou que recentemente, um grupo de cavaleiros de armaduras negras estava na cidade e coisas estranhas aconteceram antes e durante sua estada na cidade, como um vento frio, animais ficaram agitados e um sentimento de medo pairava no ambiente. Os dois agradeceram o homem e partiram para o quarto que o dono da taberna ofereceu a eles. Assim que entraram no quarto e guardaram suas mochilas, Azaghal perguntou: — Por que você está me ajudando? — Não entendi sua pergunta. — Respondeu Joanna. — Primeiro você me oferece ajuda na minha jornada sem falar sobre o assunto, depois você paralisou o homem que me atacou e por último você fez o dono da taberna colaborar conosco. Por quê? — Vou ser sincera com você. Fui eu quem colocou aquele informativo que você pegou no quadro de notícias e foi por isso que eu conversei com você logo depois de ter aceito o trabalho. Porque eu preciso de ajuda. — E como posso ajudá-la? — Eu procuro um homem chamado Milton z Wróble, ele matou meu pai e meu irmão. No momento em que Joanna falou isso, Azaghal se engasgou. — O que foi? — Perguntou Joanna. — Milton z Wróble morreu a mais de dez anos. — Não, não morreu. Ele assassinou minha família há três anos e ouvi relatos que ele se relacionou com Dziki Gon, e esses relatos são recentes. — Bem se você puder, me conte tudo o que sabe sobre Dziki Gon e como Milton se relaciona com eles. Joanna realizou o pedido de Azaghal e, segundo ela, Dziki Gon era um grupo de cavaleiros de armaduras negras que saqueavam várias cidades e sequestravam pessoas, esse grupo estava em diversos registros em diversas épocas e seu líder, Dettlaf, era um ser poderoso que poucos ousavam enfrentá- lo. Quando Joanna começou a falar sobre o Milton, ela falava com um tom de ódio e tristeza. Ela falou que Milton era um informante para uma parte do grupo, indicando lugares mais fáceis de serem saqueados e falava também sobre as pessoas que eles queriam sequestrar. Ele fazia isso a troco de dinheiro, mas principalmente porque Dziki Gon tinha o hábito de manter sua palavra. — Agora eu vou fazer duas perguntas para você. — Disse Joanna. — Por que você se surpreendeu quando falei de Milton? — Milton foi meu chefe durante alguns anos e depois de sua “morte”, eu assumi o seu lugar. Qual é a segunda pergunta? — Você confia em mim? — Ainda não. Confiança é uma questão de tempo e não tivemos muito tempo juntos para desenvolvermos confiança. Porém sinto que está sendo sincera comigo. Depois de ter as respostas das perguntas, Joanna agradeceu Azaghal e foi dormir. Azaghal, por outro lado, não conseguiu dormir, por conta de pensar se tudo aquilo que Joanna falou era verdade e também ele não queria ficar vulnerável, já que ele já teve experiências de quase morte por confiar muito nos outros. No dia seguinte eles começaram as investigações. Eles procuraram por toda cidade e descobriram que os cavaleiros do Dziki Gon realmente estiveram na cidade, mas não encontraram nenhum sinal de roubo ou sequestro. Eles decidiram ficar mais alguns dias na cidade para ver se tinham alguma pista relevante na região, caso contrário teriam que esperar por mais ataques para conseguir Dziki Gon e o Milton. Durante esses dias, a dupla andava pela cidade durante o dia e a noite ficavam de guarda para ver se encontravam algo estranho. Nesses dias eles se conheceram melhor e começaram a criar um sentimento de confiança, principalmente por parte do Azaghal, e começaram a se comunicar melhor. Nesse mesmo período, eles descobriram que um homem encapuzado saia da cidade e ia para uma casa abandonada na floresta perto da cidade. Assim quando anoiteceu no dia seguinte, eles decidiram seguir o homem e interrogá-lo e investigar a casa. Eles seguiram o homem até a casa, mas quando chegaram na casa, o homem tinha sumido, mesmo assim eles entraram na casa para investigar. Depois de olharem a casa, eles descobriram um quarto secreto e entraram nesse lugar. Quando entraram, eles acharam documentos, registros e alguns livros, porém uma coisa que chamou a atenção. Um diário que tinha um texto em uma língua estrangeira, a tradução desse texto e um mapa com destaque em uma ruína de uma cidade. O texto tinha a seguinte mensagem:
“Ma mnie każdy, lecz nie każdy lubi - potrafisz uwierzyć?
Możesz mnie dotknąć, zobaczyć, lecz nie zdołasz uderzyć. Bawię dziecko, przygnębiam starca, cieszę dziewczę urocze. Kiedy płaczesz - ja szlocham, gdy się śmiejesz - i ja chichoczę.”
E sua tradução era a seguinte:
“A todas as coisas e homens eu pertenço, mas ainda sou evitado com desdenho. Acaricie e cuide de mim até enlouquecer, mas nenhum golpe pode no fim me deter. Comigo crianças se deleitam, anciões me rejeitam e belas damas contemplam. Chore, e chorarei, boceje, e dormirei, sorria, e também sorrirei.”
O mapa indicava uma cidade em ruínas e ruínas essas que tinham
centenas de anos. Azaghal logo lembrou que havia uma ruína de uma cidade élfica na divisa do Reino de Tristam com o Reino de Gondor. Esse local ficava a 10 dias de viagem de onde estavam. Alguns minutos depois de revistarem o local, um homem encapuzado apareceu na porta do cômodo de onde eles estavam, era o mesmo homem que eles estavam seguindo a alguns dias. O homem tirou o capuz e a dupla descobriu que na verdade ele era um elfo, que tinha cabelo claro, quase branco, e olhos verdes. O elfo encarou a dupla e falou algo em uma língua desconhecida e logo em seguida atacou-os. O confronto entre eles durou alguns minutos e acabou com o Azaghal no chão e o elfo preste a executa-lo, mas Joanna matou o elfo e aparentemente a dupla estava a salvo. Após o confronto, eles revistaram o agressor e encontraram um diário com as datas dos encontros entre Dziki Gon e alguns informantes e a datas que eles saqueavam as cidades. Depois de analisar essas informações, eles concluíram que os encontros aconteciam nos períodos de lua nova e os ataques nos períodos de lua cheia. Com essa conclusão, eles voltaram para o mapa e o analisaram novamente. E depois de uma hora, eles concluíram que os encontros eram sempre em uma encruzilhada perto da cidade Łódź, que ficava a 5 dias de onde estavam. E os ataques aconteciam de acordo com as informações que eles adquiriam, ou seja, eram praticamente aleatórios. Entretanto, era certo que o esconderijo deles era nas ruínas élficas, um lugar vazio e com boatos de ser assombrado, algo não muito atrativo. Com todas essas informações, eles decidiram voltar ao quarto onde estavam hospedados e tentaram descansar, pois sairiam na manhã seguinte. Na manhã seguinte, eles pagaram suas coisas e iniciaram sua viagem para Łódź. Diferentemente da primeira viagem, Azaghal conversou muito com Joanna, sobre os mais diversos assuntos e Joanna não escondia seus sentimentos, ela fazia questão de mostrar que estava feliz com as conversas e sua companhia. Quando estavam no meio da viagem, a dupla parou em uma clareira para almoçar e depois do almoço, decidiram descansar um pouco. No meio do descanso, Azaghal começou a falar: — Esse colar é da minha família a gerações e agora é seu. Considere isso um símbolo de nossa amizade, de minha gratidão e minha confiança. Joanna ficou surpresa e feliz e abraçou-o. Depois de alguns minutos, eles retornaram para a viagem. No dia seguinte, no mesmo horário, Joanna começou a falar: — Esse bracelete era do meu pai e agora é seu, ele é um símbolo de confiança. Já esse anel, ele é o par desse que eu estou usando. Ele mostra as emoções que o outro está sentindo e conseguimos nos ver e comunicar nos sonhos, caso haja necessidade. Depois de colocá-lo, você não pode tirá-lo. Ele representa nossa amizade. Azaghal colocou os presentes da Joanna e logo percebeu que o anel realmente fazia que Joanna falou, pois ele sentiu uma felicidade que era a dela e ela sorriu porque o ele estava se sentindo muito feliz. E logo em seguida, ele a abraçou e a beijou no rosto. Depois que acabou o descanso, eles voltaram para a viagem. Depois desses acontecimentos, eles já estavam mais à vontade um com outro e a amizade que antes parecia quase impossível tinha se formado. Eles chegaram em Łódź alguns dias antes da próxima lua nova e decidiram conhecer a cidade e descansar da longa viagem. Assim sendo, eles conseguiram um lugar para dormir e tentaram descansar e se preparar ao máximo antes da reunião entre a Dziki Gon e seu informante. O pouco tempo que eles passaram em Łódź, eles perceberam que o principal comercio da cidade fazia jus ao nome da cidade, que a tradução era canoa ou barco. Com isso, eles deduziram que o encontro seria em alguma loja que vendia barcos, assim não despertaria suspeitas. Um dia antes do encontro eles encontraram o possível lugar, era uma loja que ficava perto de um rio e de uma encruzilhada que tinha estradas para todas as direções. Então com essa única esperança, eles analisaram o local e decidiram esperar a uma distância segura que perto da loja, onde tinha algumas árvores. Então anoiteceu e a dupla estava esperando próximos das árvores e quando a lua estava no ponto mais alto, começou a esfriar a ponto de nevar e junto com esse fenômeno, vinha um grupo de cinco cavaleiros com armaduras negras aproximando-se da encruzilhada e indo em direção a loja. Eles pararam em frente a porta e esperaram por um momento até que outra figura apareceu e essa figura Azaghal reconheceu quase de imediato, era Milton. Ele teve que acalmar Joanna, pois ela queria sair do esconderijo e ter sua vingança, mas não era a hora certa. Milton e os cavaleiros conversram por muito tempo, até que eles pararam de conversar e cada um foi para um caminho diferente, porém antes que Azaghal pudesse fazer algo, Joanna já estava concluindo seu objetivo e os cavaleiros, que estavam quase atingindo a encruzilhada, estavam voltando para a loja. Azaghal com a escolha de ficar neutro ou ajudar, decidiu ajudá-la. Mas antes que o patrulheiro pudesse fazer qualquer coisa, os cavaleiros já haviam pego sua amiga e um cavaleiro já o esperava. Esse cavaleiro era alto e carregava um martelo de guerra e antes de atacar, ele falou “powodzenia” e o patrulheiro sem entender nada, sacou a espada e esperou o oponente atacar. A luta começou e o cavaleiro provou ser um oponente desafiador, pois além de ataques fortes, ele era ágil e Azaghal estava levando a pior na luta principalmente por ser em um lugar aberto, então ele decidiu levar o oponente em direção as árvores, onde ele teria alguma vantagem. Depois de levar o oponente até as árvores, o patrulheiro usou sua experiência nesse tipo de terreno e derrotou com muito esforço seu inimigo e depois da batalha, Azaghal notou que o guerreiro era um elfo, mas era um tipo de elfo que ele nunca havia visto antes. O elfo tinha dois itens que foram pegos, um chicote, que definitivamente não era obra de artesões comuns, e uma capa preta que era do estilo que ele gostava. Antes de partir, Azaghal foi até o Milton para ver se ele estava morto ou não. Ele realmente estava morto dessa vez e ele tinha somente moedas, que foram pegas. Em seguida, Azaghal colocou o Milton em uma canoa e o elfo em outra e as duas canoas foram em direção ao rio e o patrulheiro atirou uma flecha em chamas em cada canoa e ambas pegaram fogo. Com isso, o patrulheiro pegou o cavalo que o elfo havia deixado e partiu em direção as ruinas, que para ele, era o lugar mais provável de ter alguma pista. A viagem durou cerca de seis dias até chegar nas ruinas. Essas ruinas eram definitivamente élficas, tanto pelo que restou das construções, tanto pelos jardins incrivelmente bonitos e bem cuidados. Como não sabia que fazer, o patrulheiro decidiu explorar as construções a procura de algo, mas ele encontrou, somente, alguns livros que ele pegou, mesmo não entendendo nada do que estava escrito. Após a procura nas construções, ele decidiu ficar no jardim e refletir um pouco sobre tudo que sabia. Depois de descansar, ele encontrou a resposta do enigma do diário, a resposta era espelho. Mas não ajudava muito, já que tudo que havia lá era somente pedras e plantas. Então, o patrulheiro decidiu explorar o jardim e ele explorou por um bom tempo, ele viu diversos tipos de plantas e ficou encantado com a arquitetura do local. Após um tempo ele encontrou uma fonte e decidiu utilizá-la e quando o fez, ele percebeu o seu reflexo e então encontrou o espelho que tanto procurava, agora a pergunta era como acionar a entrada. O patrulheiro tentou de tudo, ele já estava perdendo as esperanças, mas ele viu uma palavra no fundo da fonte: “Złoto”. Não sabendo o que significava, ele procurou nos livros que havia pegado e pela descrição, ele entendeu que era algo dourado e as únicas coisa que ele tinha que era dourado eram as moedas que Milton havia recebido, então Azaghal decidiu por todas as moedas, exceto uma, na fonte e em volta de fonte surgiu uma escadaria que dava voltas em torno da fonte. Tendo somente esse caminho, Azaghal decidiu segui-lo. Depois de descer toda a escadaria, ele parou, pois havia um rio e o único jeito de cruzá-lo era ir à canoa que estava na margem, entretanto, já havia alguém lá. Quando chegou mais perto, ele conseguiu ver a figura, era um homem com um capuz preto e uma espécie de túnica, mas o seu rosto não podia ser visto. Ele estava com a mão esticada e sem saber o que fazer, Azaghal deu ao homem a última moeda de ouro. E, sem dizer uma palavra, os dois partiram. Azaghal esperava por uma paisagem horrenda, mas depois de atravessarem uma espécie de caverna, Azaghal ficou chocado com a paisagem que estava vendo. O lugar tinha grandes palácios, pontes e muitas outras construções lindas, elas lembravam muito as ruinas que estavam acima, pois além da arquitetura ser parecida, havia as mesmas plantas que estavam acima. Logo após entrarem nessa parte do terreno, havia um porto e o homem parou a canoa nesse lugar e Azaghal agradeceu o homem e saiu da canoa e foi em direção a terra firme. Quando estava pronto para seguir caminho, um elfo parou na sua frente e disse: “Bem vindo forasteiro, siga-me, Dettlaff, quer falar com você”. Vendo que estava sem opções, o patrulheiro simplesmente seguiu as ordens. Após um tempo, eles chegaram ao palácio principal da cidade e no salão estava uma figura de cabelos brancos sentado num trono, o patrulheiro supôs que ele era Dettlaff, e em volta do salão havia diversos elfos, alguns eram nobres e outros pareciam com os cavaleiros negros. Dettlaff começou um discurso em uma língua estrangeira, parecida com aquela do enigma. Depois de minutos falando, os guardas trouxeram Joanna, ela estava acorrentada, porem não estava ferida. Dettlaff continuou falando pouco mais um tempo até que ele parou e ficou em silencio por um momento. O silencio foi quebrado quando Dettlaff ordenou que ambos fossem executados, no desespero Azaghal ousou referir-se a autoridade local no idioma comum e sem ser chamado. O elfo que levou o patrulheiro até o salão fez menção de atacá-lo, mas Dettlaff o impediu e disse: “Deixou disser suas últimas palavras”. Azaghal continuou: “Poupe-a e eu ofereço meus conhecimentos de guarda e patrulheiro para o senhor”. Todos que estavam no salão riram, mas Dettlaff pediu silêncio e logo em seguida ele aceitou a oferta e pediu para Azaghal assinar um contrato. Após esses eventos, Dettlaff disse que Azaghal tinha um dia antes de iniciar os serviços. E Azaghal decidiu passar esse dia com a Joanna, pois ela era a única amiga que ele tinha e a única pessoa que ele amou. Depois de ter aproveitado seu último dia de liberdade, Azaghal se despediu de sua amiga e ela, que estava chorando, subiu no barco e partiu de volta ao mundo, enquanto Azaghal era nomeado cavaleiro. Enquanto servia a Dziki Gon, ele usava uma armadura negra, um elmo negro que tinha uma coroa e a capa que ele roubara. Azaghal serviu por anos a Dziki Gon, tendo como lembrança da sua antiga vida, os presentes que havia recebido de Joanna. Depois de anos terem passado, Azaghal saiu da Dziki Gon, mas não foi por sua vontade e nem pela vontade de Dettlaff, essa saída irritou Dettlaff profundamente, enquanto a Azaghal, a saída não lhe trouxe nada, além de um vazio, pois de nada ele lembrava e sentimentos que existiam, já não existem mais. Imagens
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