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1.

Ao analisar com muito cuidado e sem preconceito algum, pude notar alguns
pontos dignos de nota e relevantes sobre o não tão novo D&D 5.0, quero
informar que quando houver referência ao sistema antigo estarei me referindo
ao D&D 3.5, sistema colocado no outro ponto desta análise crítica, portanto,
passemos à análise.
2. Em criação de ficha de personagem percebemos a clara limitação a raças,
quando no sistema anterior tínhamos amplo acesso, mas o mais notável salta
aos olhos na introdução de quatro novos elementos interpretativos, como
traço de personalidade, ideais, cincos e fraquezas; e o sistema tenta premiar
tal inovação com o que denomina de pontos de inspiração, ficando limitando a
apenas um ponto que lhe permite fazer alguma jogada com vantagem, muitos
aplaudem e gostam desta sistemática, no entanto, ela não deixa de ser uma
cópia mal feita e muito pior dos pontos de ação de Eberron em que os
jogadores podem gastar tais pontos para substituir a rolagem do D20 por 4d4
ou para emular um talento que não possuem, para aumentar seu nível de
conjurador, para ativar habilidades, dentre outras coisas, enfim essa
sistemática inovadora foi pálida e sutil, deixando a desejar por não ter feito
algo inovador, pelo contrário, reduziu o que já era bom. No sistema de
storyteller percebemos os pontos de vontade que recuperamos e que nos são
úteis para usar aquela vontade extrema em algum feito, daí compreendemos
que a interpretação recupera sua força de vontade, coisas estreitamente
entrelaçadas, mas aqui em um sistema se inspiração, limitado a apenas um
ponto você é “recompensado”, percebem a estranheza das coisas, ser
recompensando por algo que deve ser gasto apenas um ponto por fazer um
papel interpretativos que escolhi.
3. Os pontos de habilidades encontram-se limitados à 20, isso nos faz crer pela
pouca quantidade e limitação dos itens mágicos, primeiro porque não
percebemos mais os itens obra prima que concediam +1 de ataque, segundo
porque a sistemática do itens mágicos foi severamente limitada e nem sequer
consiguimos perceber uma regra sensata para sua criação e pro fim, as classes
de armadura dos monstros foi severamente limitada também, o que nos faz
crer que nossos personagens do começo ao fim, seja ele qual for, não terá
tantos itens, muito pelo contrário, deverá ter um ou outro e olhe lá, mas ainda
assim os itens estão limitados conforme disse com vingadora sagrada +3 por
exemplo e cinturão de força de gigante da tempestade como lendário
concedendo força 29, portanto, se você possui força 10 e usa o cinto ganha
+19 de força. As magias força de touro, agilidade do gato e outras
desapareceram da lista de magias, isto porque com atributos limitados a 20 e
um bônus de proficiência limitado a +6 se seu personagem for nível 20, temos
um monstro de nível de desafio 30, o Tarrasque com classe de armadura 25, o
que significa que personagens de nível 1 podem certamente atingir tal
monstro, o cálculo é simples supondo +2 de proficiência e força 18 (+4 bônus)
com uma margem 19-20 acertamos o monstro de desafio 30 com este
personagem nível 1, claramente ele não duraria em combate, mas isto revela o
sistema de habilidades e classe de armadura de nossos desafios, como foi
severamente reduzido e como não cabe a inserção de itens mágicos neste
meio porque senão essa frágil relação se rompe com muita facilidade.
4. Muita incoerência paira sobre os monstros, o benholder por exemplo sem seu
olhar de desintegrar, habilidades lendárias em algumas criaturas que lhe
concedem até três sucessos automáticos, os devoradores de mente
claramente reduzidos, ou seja, criaturas mitológicas do D&D reduzidos a meras
figurinhas, nos questionamos seria necessário? Se fosse porque a incoerência
de podereses como tais halidades lendárias.
5. Em relação às magias vemos uma dificuldade de 8+ bônus chave de sua classe
+ seu bônus de proficiência chega do a um máximo de 8+5 (habilidade 20) + 6
(nível 20)= 19, digno de piada quando um inimigo nível 1 e habilidade 14 com
bônus +2 e +2 de proficiência consegue vencer o teste com um 15 no D20, ou
seja possui 20% de chance.
6. Pitoresco o sistema de ajuda, ele concede vantagem, contradiz toda a física
afinal as forças em mesma direção vetorial se somam gerando uma força
resultante, não faz o mínimo sentido um sistema que permite aos personagens
nova melhor chance qua do um amigo o ajuda porque ignora a força desse
amigo, pense que se o amigo possui força 8 ou força 20, tal efeito seria o
mesmo, o que significa se eu com força 20 tento romper um elo da corrente e
sou ajudado tanto faz se com um amigo de força 20 ou de força 8.
7. O sistema de magia estabelece regras para criação de magias como por
exemplo uma magia de terceiro círculo não poder causar mais dano em
distinto oponentes do que o resultado de 6d6 e a nossa bola de fogo oficial faz
8d6, clara revelação de incongruência.
8.

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