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Nós vivemos nos questionando, e isso é bom, pq nossos questionamentos nos

instigam a buscar a verdade, a querer conhecer, ele nos abre as portas da


sabedoria.Interrogações como: Quem sou eu? O que devo fazer? O que
quero? O que me falta? Porque Não me sinto livre? Por que sinto raiva? Por
que esse sofrimento? Por que eu?
Nos falta entender que a verdade do que nós somos está em Deus. É nossa
identidade de filhos que deve nos guiar em nossas escolhas. Por que Deus nos
criou, mas ñ nos quis como simples criaturas, mas nos adotou por filhos, e nos
deu a liberdade pelo Sangue do seu primogênito, Jesus. E é a vida e o amor de
Jesus que nos revela essa nossa identidade de filhos. Talvez eu não seja o que
gostaria de ser. Mas preciso manter firme minha luta contra mim, meus
preconceitos, minhas preocupações, minha falta de tempo, minhas respostas
prontas, minhas falsas ilusões, meus medos, meus pecados, minhas falhas...
Não podemos mudar o mundo, mas se mudarmos a nós mesmos estaremos
dando um passo gigantesco.
Precisamos entender que a grande razão de ser da Igreja é a comunhão, é a
evangelização, o querigma, é levar a todos o conhecimento de Cristo. Não
podemos pensar que porque eu não sinto um chamado a padre ou freira, ou
membro de uma comunidade de vida, minha missão é menor, ou pior que eu
não tenha uma missão, um chamado, uma responsabilidade diante de Deus.
Cabe a nós fazermos uma releitura da nossa missão e da nossa presença na
vida de Igreja para recuperar o sentido de pertença e a nossa identidade de
filhos de Deus.
Todos nós que somos batizados, recebemos um chamado de Deus, que nos
chama a ser SAL DA TERRA, LUZ DO MUNDO. Eis a missão dos leigos,
através da juventude, da família, das diversas pastorais.
Não podemos mais ficar esperando pelo padre, pela irmãzinha da comunidade,
pra termos uma ação, pra assumirmos nosso compromisso. O mundo caminha,
as dores aumentam, as tristeza assombram vidas. E nós, como leigos, somos
convocados para testemunhar nossa fé e suas convicções no mundo do
trabalho, na família, na escola, nas faculdades, nas repartições públicas, na
vida privada, enfim, em todo lugar onde ele se encontra, seja sinal do Cristo
ressuscitado e comunhão eclesial.
Através da globalização, da velocidade de informações, estamos cientes de
muitas coisas que acontecem no mundo todo, sabemos as músicas da parada
de sucesso; as gírias do momento; as roupas que estão na moda; os artistas
que estão em alta; e alguns poucos, ainda sabem acerca de cultura, política;
dentre outros assuntos.
Nosso tempo é curto e o dia passa rápido, porque temos muitos compromissos
estamos sempre ocupados com a escola, a faculdade, família, reuniões,
academia, televisão, computador; tudo isso nos afasta das verdades existentes
dentro de nós; e a vida vai se tornando superficial, cheia de ilusões e
sofrimentos que não tinham necessidade de serem. Porque buscamos
conhecer e vivenciar milhões de coisas, mas deixamos de lado o mais
importante, que é Deus. Perdemos, ou nunca tivemos o costume de rezar.
Como se isso fosse algo extraordinário, vivido apenas por padres, freiras e
beatas... NÃO!
Precisamos mudar nossa mentalidade. Como disse o Papa Bento
aconselhando os jovens: "Abri o vosso coração a Deus. Deixe-vos surpreender
por Cristo. Dai-lhe o 'direito de vos falar' durante estes dias. Abri as portas da
vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e
as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine, com a Sua luz, a vossa
mente e toque com a sua graça o vosso coração".

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