Plano Vacinacao Municipal Covid 19

PLANO PARA CAMPANHA DE
VACINAÇÃO COVID-19 EM
BLUMENAU
19 de Janeiro de 2020
Versão 1
PREFEITURA MUNICIPAL DE BLUMENAU
SECRETARIA MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
PLANO PARA CAMPANHA DE VACINAÇÃO COVID-19 EM BLUMENAU
MARIO HILDEBRANDT
PREFEITO MUNICIPAL
MARIA REGINA DE SOUZA SOAR

VICE PREFEITA MUNICIPAL E COORDENADORA DA COMISSÃO
WINNETOU MICHEL KRAMBECK

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
JECKELINE MARIA SARTOR

DIRETORA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
CLAUDIO LUIZ PIZARRO PILOTTO

DIRETOR DE ATENÇÃO EM SAÚDE
ELIANE MICHELMANN MONDINI

DIRETORA ADMINISTRATIVA
ELISANDRA DALL’AGNOL
COORD. MUN. INTEGRAÇÃO ASSISTENCIAL
ROSANA PFEILSTICKER PEREIRA BENVENUTTI

COORD. MUN. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
BRUNA CARLA STORCK

COORDENADORA DA ÁREA DE IMUNIZAÇÃO
1
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Promoção da Saúde, reitera a importância de que seja de

responsabilidade e esteja sob a coordenação do Ministério da Saúde (MS), a aquisição de
todas as vacinas contra a COVID-19 com reconhecidas eficácia e segurança, especialmente, as
que já estão sendo testadas no Brasil. Também a aquisição e logística de insumos, o sistema
de informações e a definição das estratégias de monitoramento e avaliação da campanha,
dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Em Blumenau, em consonância com o Plano para Campanha de Vacinação COVID-19
em SC e o Plano Nacional de Vacinação para a COVID-19, a vacinação deve ocorrer em quatro
etapas obedecendo a critérios logísticos de recebimento e distribuição das doses pelo Ministério
da Saúde e coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde.
As etapas desenhadas pela equipe técnica do Ministério Saúde - MS priorizam grupos,
que levam em conta informações sobre nuances epidemiológicas da COVID-19 entre os
brasileiros, bem como, comorbidades e dados populacionais, conforme definição do Ministério
da Saúde.
Nesta campanha constituem como competências da esfera municipal a coordenação no
seu âmbito, alinhada com as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações. Esta
coordenação inclui o armazenamento das vacinas e insumos recebidos do governo estadual, a
logística para distribuição aos locais de vacinação, o apoio na capacitação dos profissionais
vacinadores e a complementação do provimento de seringas e agulhas, itens que são
considerados insumos estratégicos, tendo sido previsto para esta campanha de vacinação o
suprimento destes pelos governos estadual e federal. O município será o executor da
campanha junto à população.
Para o alcance da meta de vacinar toda a população elencada como prioritária pelo
Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal de Promoção da Saúde de Blumenau está
reforçando sua infraestrutura de acordo com as ações que competem a este âmbito, conforme o
Plano para Campanha de Vacinação COVID-19 em Blumenau, bem como considera os pontos
prioritários para a organização no nível municipal.
Destacamos que as informações contidas neste plano serão atualizadas conforme o
surgimento de novas evidências científicas, conhecimentos acerca das vacinas, cenário
epidemiológico da COVID-19, em conformidade com as fases previamente definidas e
aquisição dos imunizantes após aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2
ANÁLISE E APROVAÇÃO DO PLANO
A Comissão de Assessoramento ao Enfrentamento à COVID-19, instituída por meio da

portaria nº 576/2020/GABSEMUS e conforme suas atribuições, analisou e aprovou este plano
para a campanha de vacinação COVID-19 em Blumenau, em reunião ordinária no dia 14 de
janeiro de 2020, por seus membros abaixo elencados.
LUISA ANDREA TORRES SALGADO

MÉDICA INFECTOLOGISTA
CLAUDIO LUIZ PIZARRO PILOTTO

DIRETOR DE ATENÇÃO EM SAÚDE
JECKELINE MARIA SARTOR

DIRETORA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
MARCUS VINICIUS CAMPOS ROSA

DIRETOR TÉCNICO
JOÃO VÍTOR KRIEGER

DIRETOR DO ESCRITÓRIO DE PROJETOS
ADRIEL ROWE
COORD. DA POLÍTICA PÚBLICA MUN. DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
RENATO ANTÔNIO PAZ PORTO

MÉDICO PEDIATRA
RICARDO ALEXANDRE FREITAS

INFECTOLOGISTA
MARCO ANTONIO BRAMORSKI

MÉDICO SANITARISTA
NILTON JOÃO BATISTA FIGLIOLO

CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
IRENE WIGGERS
UNIMED BLUMENAU
3
1. OBJETIVOS
1.1. OBJETIVO GERAL
Estabelecer as ações e estratégias para operacionalização da vacinação contra a

COVID-19 em Blumenau, bem como garantir a qualidade e a segurança da vacinação conforme
definição da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações.
1.2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Apresentar a população-alvo e grupos prioritários para vacinação;

● Otimizar os recursos existentes por meio de planejamento e programação oportunas
para operacionalização da vacinação no município;
● seguir as orientações da SES para planejamento da vacinação contra COVID-19 no
âmbito municipal;
● Administrar os imunobiológicos licenciados disponibilizados pelo Ministério da Saúde
nos grupos estratégicos previamente definidos;
● Garantir a qualidade dos imunobiológicos, respeitando as indicações técnicas de
conservação e manipulação indicadas pelo laboratório produtor;
● Aplicar os imunobiológicos de acordo com a técnica correta, garantindo que o paciente
certo receba a vacina certa, no momento certo, na dosagem e via de administração
corretas;
● Assegurar o registro correto das informações relacionadas à aplicação, garantindo tanto
a rastreabilidade dos pacientes vacinados como o acompanhamento da cobertura
vacinal dos grupos estabelecidos para a vacinação;
● Notificar e investigar todos os casos de possíveis Eventos Adversos relacionados à
vacinação no sistema SIPNI Web ou outro que venha a substituí-lo.
2. PRINCIPAIS PROPOSIÇÕES DO PLANO
Conforme consta no Plano Estadual para campanha de vacinação COVID-19 em SC,

atualmente as vacinas encontram-se em estudos de fase III, e não há ainda uma vacina
registrada e licenciada no país.
Portanto, algumas definições contidas neste plano estão condicionadas às
características e disponibilidades das vacinas que forem autorizadas pela ANVISA e MS, e
poderão ser ajustadas, como, por exemplo, grupos prioritários, população-alvo, treinamento e
estratégias para vacinação.
3. ANÁLISE DO CENÁRIO DE VACINAS CONTRA A COVID-19
Para fins deste plano, a escolha da vacina para a COVID-19 leva em conta os critérios
estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com ajustes conforme as vacinas
possivelmente ofertadas para aplicação no município.
4
● Ter um perfil de segurança entre os múltiplos grupos populacionais (crianças, idosos,

gestantes, imunodeprimidos);
● Não ter contraindicações;
● Ter eventos adversos mínimos, sendo leves e transitórios;
● Induzir imunidade protetora, idealmente após uma dose;
● Gerar imunidade rapidamente, idealmente após 2 semanas;
● Ter ao menos 50% de eficácia;
● Prover proteção duradoura envolvendo as respostas imunológicas humoral e celular, por
pelo menos 1 ano;
● Caso sejam necessárias doses de reforço, que sejam preferencialmente com frequência
superior a um ano;
● Ser estável à temperatura ambiente para evitar a necessidade de rede de frio e
transporte especializado e com isso facilitar sua distribuição e disponibilidade;
● Ter o potencial para ser co administrada com outras vacinas.
3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
Considerando que não existem resultados de estudos clínicos acerca da segurança da

intercambialidade de vacinas, a orientação é para que a primeira e segunda dose sejam do
mesmo laboratório. Não podem ser vacinadas: gestantes e mulheres em amamentação,
conforme declaração autorreferida; pessoas <18 anos. Mulheres em idade fértil devem se
comprometer a não engravidar nos 3 meses seguintes à vacinação.
4. SITUAÇÃO DAS VACINAS
O Ministério da Saúde já sinalizou (discussão no fórum de governadores com Ministro da

Saúde) a garantia de 300.000.000 de doses da vacina de OXFORD (Astrazeneca), 70.000.00
de doses da vacina da Pfizer e 48.000.000 de doses do Consórcio Facility por encomenda
tecnológica.
Vacina Moderna tem acordo apenas com os EUA e OMS até o momento e não tramita
na ANVISA pedido de licenciamento. Para chegar a eles seria via OPAS/OMS que tem sede em
Brasília. A Secretaria de Articulação Nacional pode agendar com OPAS.
Consórcio Covax Facility liderado pela OMS tem várias vacinas em testes, nenhuma em
fase final.
COVAX (empresa dos EUA) pesquisa a UB602 ainda na fase II. Solicitou à ANVISA
autorização para a fase III no Brasil.
As demais vacinas em fase III no Brasil (Aztrazeneca/FIOCRUZ; Janssen; Pfizer;
Sinovac/Butantã) até hoje, 11/12, não solicitaram na ANVISA autorização para uso emergencial
ou o registro. Estas informações têm atualização diária pela ANVISA.
5
Quadro 01 – Cenário de desenvolvimento das vacinas contra a COVID-19

VACINAS
AD26.COV2 Gam-COVI
Chadox1 CORONAV BNT162
Vacina .S mRNA-1273 D-Vac UB-612
NCOV-19 AC (PF-
(VAC31518) (Sputnik V)
07302048)
Astrazeneca
Pfizer-Wye Janssen-Cil
e Sinovac Instituto
Fabricante th, Fosun e ag (Johnson Moderna Covaxx
Universidad Biotech Gamaleya
BioNTech & Johnson)
e de Oxford
SP, RJ, RS, Solicitação
Locais de SP, RS, PR, MG, aguardando Solicitação
SP, RJ, BA,
Teste no MG, PR, SP e BA BA, RN, DF, Não liberação: aguardand
Brasil RS e RN RJ e DF MT, MS e PR, RJ e o liberação
SC BA
Brasil:
Brasil: Brasil: Brasil: aguardand
Brasil: 7.560
Pessoas 10.000 13.060 3.100 Brasil: não Mundo: o
Mundo:
Testadas Mundo: Mundo: Mundo: EUA: 30.000 40.000 permissão
60.000
40.000 25.820 44.000 ANVISA
EUA: 60
Taxa de
70% 97% 90% 98% 94,5% 92% 98%
Eficácia
Estados
País de Estados Estados
Reino Unido China Unidos e Europa Rússia
Origem Unidos Unidos
Europa
OMS
Parceiro no UNIFESP e Instituto União
Não Não (distribuição Dasa
Brasil Fiocruz Butantã Química
mundial)
Pedido de Sim, para
Licença na Sim Sim Não Sim Não Sim realização
ANVISA de testes
Adenovírus RNA Adenovírus Adenovírus Composto
Tecnologia Vírus RNA
Vetor de mensageir Vetor 2-Vetores Peptídeo-M
Empregada Inativado mensageiro
Chimpanzé o Humano Humano ultitope
Entre
-80ºC e Possui
duas
-70ºC por Refrigeraçã
formulaçõe
10 dias (se Por até 2 Por até 6 o comum,
s: a
embalage anos a meses a sem
congelada
+2ºC a +2ºC a m -20°C e por -20ºC e por necessidad
Refrigeração deve ser
+8ºC. +8°C fechada). 3 meses na 30 dias na e de
mantida a
Depois de faixa de 2ºC faixa de +2ºC congelame
-18ºC e a
descongel e 8°C a +8ºC nto
ada +2ºC a liofilizada
(freezing).
entre +2º a
+8ºC por
+8ªC
até 5 dias
2 doses, 2 doses, 2 doses,
2 doses 2 doses com
Doses com 14 com 21 com 21 Não
com 28 dias Dose única 1 mês de
Necessárias dias de dias de dias de definida
de intervalo intervalo
intervalo intervalo intervalo
Entre 18 e
60 anos,
Acima de 18 Acima de Acima de Acima de 18 Acima de 18 com versão Acima de
Faixa Etária
anos 18 anos 18 anos anos anos especial 18 anos
para
crianças
Transferênci Sim, para Sim, para o
a de Biomanguin Instituto Não Não Não Não Não
Tecnologia hos Butantã
6
Submissão Submissão Submissão Submissão Submissão Submissão

Fase de
contínua contínua contínua contínua Não contínua contínua
Testes
(1/10) (2/10) (25/11) (27/11) (1/10) (1/9)
Previsão de
fev/21 jan/21 jan/21 jun/21 mar/21 mai/21 ago/21
Distribuição
Efeitos Doença Efeitos Efeitos
"Reação colaterais "inexplicável colaterais colaterais
adversa leves ou " em 1 leves ou identificado
séria" em 1 moderados, Sem participante, moderados, s não
Efeitos Sem efeitos
participante como efeitos com retorno como fadiga publicizado
Colaterais colaterais.
do Reino fadiga e colaterais. das e s já nos
Unido em vermelhidã pesquisas vermelhidão primeiros
set/20. o no local ao final de no local da dias de
da injeção. nov/20. injeção. aplicação.
Existe a
possibilidad
Pessoas
e de a Pessoas
imunocom
resposta imunocompro
prometidas
imunológica metidas, com
, com
Não Não não ser tão alergias Não Não
Restrições alergias
identificada identificada eficaz se a graves e identificada identificada
graves e
pessoa já gestantes
gestantes
tiver não podem
não podem
anticorpos tomá-la
tomá-la
para aquele
adenovírus.
Fonte: SUV/SES
4. ETAPAS DA VACINAÇÃO
Em Blumenau, em consonância com os Planos Nacional e Estadual de Vacinação para

COVID-19, a vacinação deve ocorrer em quatro etapas obedecendo a critérios logísticos de
recebimento e distribuição das doses pela SES/SC.
4.1. Estrutura para a Campanha de Vacinação contra a COVID 19
O Ministério da Saúde, bem como o Plano Nacional de Vacinação contra COVID-19 a

ser conduzido pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunização (CGPNI), não
definiu a vacina a ser adotada para a viabilização no estado. No entanto, com as informações já
recebidas, as estruturas estão sendo preparadas no nível municipal com o objetivo de vacinar
os grupos prioritários conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
A Central Municipal de Rede de Frio de Blumenau (CMRF) está inserida na estrutura

física da Vigilância Epidemiológica de Blumenau. Sua configuração atual contempla espaço
para armazenamento de imunobiológicos em cinco conservadoras de imunobiológicas, que
juntas oferecem capacidade de armazenamento de cerca de 360 mil doses de imunobiológicos
utilizados na vacinação de rotina, indicações especiais e campanhas. Possui também área de
almoxarifado para outros insumos (seringas, agulhas,caixas térmicas, bobinas reutilizáveis,
entre outros), área de acesso aos veículos de carga/descarga, área destinada ao recebimento,
à preparação e à distribuição dos imunobiológicos e área com grupo gerador (100 kVA).
7
4.2. Quantitativo de Pessoas a Serem Vacinadas
Considerando que inicialmente não haverá ampla disponibilidade de doses para a

imunização da população brasileira, o Ministério da Saúde estabeleceu grupos prioritários para
a vacinação, estratégia que define sequencialmente a vacinação dos seguintes públicos:
trabalhadores da área da saúde, idosos (seguindo as faixas de 80 anos e mais, 75 a 79 anos,
70 a 74 anos, 65 a 69 anos e 60 a 64 anos). Em seguida, serão contemplados os indígenas
aldeados e as comunidades ribeirinhas e quilombolas, sendo que estes grupos não são
identificados no território do município de Blumenau. Caso surjam indígenas para vacinação, a
mesma será organizada e realizada pela SESAI e pelos Distritos Sanitários Especiais
Indígenas.
Prosseguindo, a vacinação atenderá aos portadores de doenças crônicas, trabalhadores

da educação, pessoas com deficiência severa e as forças de segurança e salvamento. No
contexto do sistema prisional, serão vacinados os funcionários do sistema prisional e a
população privada de liberdade. A composição dos grupos prioritários poderá ser modificada,
conforme determinação do Ministério da Saúde.
Caso haja disponibilidade no mercado de doses que possam ser adquiridas diretamente
pelo município, existe a intenção da Secretaria Municipal de Promoção da Saúde de fazer a
aquisição de imunobiológico, visando antecipar a vacinação de alguns grupos prioritários. A
aplicação dessas doses ocorrerá em paralelo às doses fornecidas pelo Ministério da Saúde,
observada a notificação específica da aplicação de doses adquiridas pelo município e aquelas
fornecidas pelo MS.
Desta forma apresentamos o quantitativo estimado da população a ser vacinada de

acordo com cada fase, conforme o Quadro 02, elaborado com base na média do histórico
registrado nas últimas seis campanhas nacionais de vacinação contra influenza pelo município
de Blumenau.
Quadro 02: Estimativa de quantitativo de população prioritária para vacinação contra a

COVID-19, conforme média populacional imunizada nas Campanhas de Vacinação Contra
Influenza de 2015 a 2020:
FASE População -Alvo (MÉDIA) Pop. Estimada

(média)
1ª fase/2ª fase Trabalhadores da saúde 7.819
8
Idosos 80 anos e + 4.426
Idosos 75 a 79 anos 4.037
Média do total de idosos 34.525
3ª fase Pessoas com comorbidades¹ 20.881
4ª fase Professores² 2.267
Funcionários de Escolas² 1.200
Pessoas com deficiências 378
Forças de segurança e salvamento 275
Funcionários do sistema prisional 148
Privados de liberdade 1.023
TOTAL ESTIMADO 68.159
Fonte: Sistema SI-PNI Web.
¹Aqui considerados os mesmos grupos prioritários da campanha de vacinação contra Influenza com idade >20 anos
até 59 anos.
²
No Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 são contemplados todos os professores e
funcionários das escolas públicas e privadas.
5. INSUMOS
Considerando a diversidade de vacinas/laboratórios que poderão estar envolvidos na

campanha de vacinação contra a COVID-19, estimar a quantidade de insumos necessários
para a aplicação das vacinas é uma tarefa muito complexa. A maioria das vacinas em Fase III
de estudos ou licenciadas em caráter emergencial estabelecem a via intramuscular para a
vacinação. Contudo, alguns laboratórios indicaram o uso de outras vias para a aplicação de
suas vacinas (subcutânea e intranasal).
Cogitando-se que a vacinação será ofertada inicialmente apenas para indivíduos com
mais de 18 anos, e que nesse primeiro momento a via de aplicação será intramuscular,
conforme os grupos estimados pelo Ministério da Saúde os insumos necessários seriam:
● Seringas descartáveis de 1ml e 3 ml;

● Agulhas para aplicação intramuscular (entre 20 mm e 30 mm de comprimento e entre
5,5 dec/mm e 9 dec/mm). A definição do calibre de agulha a ser utilizado somente irá
9
ocorrer no ato de vacinação, onde será avaliado o perfil físico individual de cada cidadão
para a escolha do calibre adequado.
5.1. Aquisição de Insumos
O Ministério da Saúde sinalizou que irá disponibilizar os insumos que serão utilizados
para a campanha de vacinação para COVID-19, incluindo as seringas e agulhas, bem como a
Secretaria de Estado da Saúde também está em processo de aquisição para garantir que não
haja falta de insumos conforme o planejamento realizado.
Acompanhando o cenário mundial e a mobilização de centenas de laboratórios e

entidades científicas na busca por uma vacina contra a COVID-19, o Setor de Imunização
iniciou os preparativos para essa vacinação no mês de agosto de 2020, solicitando a
suplementação das atas de compra vigentes para a compra de seringas de 3 ml e agulhas de
diversos calibres.
A partir dessa solicitação, foram adquiridas 50.000 seringas de 3 ml, 50.000 agulhas de
calibre 25 X 6, 76.300 agulhas de calibre 25 X 7, 9.500 agulhas de calibre 30 X 7, além de
agulhas de outros calibres que são utilizadas para aplicação de vacinas por via subcutânea e
intradérmica.
Caso não seja disponibilizado o quantitativo total de insumos necessários pelo governo
estadual e governo federal, a Secretaria Municipal de Promoção da Saúde irá garanti-los
através de aquisição das mesmas, conforme os quantitativos abaixo:
- 20.000 agulhas de calibre 20 X 5,5

- 70.000 agulhas de calibre 25 X 6
- 200.000 seringas de 3 ml
- 2.000 seringas de 1ml
6. ESTRUTURA DE VACINAÇÃO
Fluxo de distribuição da vacina, organizado do nível federal para o local conforme figura
abaixo:
Ministério da Saúde
01 Central Estadual
17 Centrais Regionais
295 Municípios
Locais de Vacinação Públicas Municipal
10
Esta estrutura já existente está sendo preparada para receber as vacinas e os insumos
da campanha de vacinação contra COVID-19.
A seguir apresentamos a situação das estruturas sob a gestão municipal quanto a

recursos humanos, rede elétrica, área física e equipamentos, analisando a suficiência e a
necessidade de ampliação destas para esta campanha.
7. RECURSOS HUMANOS NAS ESTRUTURAS MUNICIPAIS
O município de Blumenau possui atualmente 71 vacinadores em exercício, distribuídos

entre as 46 salas de vacina públicas. A equipe do Setor de Imunização, faz parte do Serviço
Municipal de Vigilância Epidemiológica/DVS/SEMUS e é composta por um Enfermeiro
Coordenador, dois Enfermeiros, quatro Técnicos de Enfermagem, um Agente Administrativo e
um motorista exclusivo para as demandas diárias do setor. Em situações especiais como em
campanhas de vacinação, há o suporte da Central de Veículos da SEMUS para a logística da
mesma.
O Setor de Imunização municipal ficará responsável pelo armazenamento, controle e

distribuição das vacinas e dos insumos da Campanha Municipal COVID-19.
8. REDE ELÉTRICA NAS ESTRUTURAS MUNICIPAIS
Os espaços que farão o armazenamento, controle e distribuição dos insumos e vacinas

possuem rede elétrica adequada, gerador e climatização.
8.1. Equipamentos Necessários para Ampliação da Rede de Frio
Atualmente a Central Municipal de Rede de Frio de Blumenau (CMRF) possui cinco

conservadoras de imunobiológicas, que juntas oferecem capacidade de armazenamento de
cerca de 360 mil doses de imunobiológicos utilizados na vacinação de rotina, indicações
especiais e campanhas. Possui ainda, capacidade de ampliação para receber mais um
equipamento de 400 a 500 litros e, mediante adequações da parte de climatização, para mais
um equipamento de até 380 litros.
Para o caso de recebimento de imunobiológicos que exijam o armazenamento em
temperaturas ultrabaixas, está prevista a contratação de equipamentos adequados para essa
finalidade.
9. OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO
Inicialmente será determinado e estruturado local exclusivo de vacinação COVID-19

para a população alvo, sendo que esta será complementada com equipes volantes para
vacinação em hospitais e em ILPIS.
11
Será disponibilizado o agendamento da vacinação COVID-19 para os grupos prioritários,

através de canais como:
● Site da Prefeitura Municipal de Blumenau (https://blumenau.sc.gov.br);
● Aplicativo PRONTO Mobile;
● Alô Saúde (Agendamento telefônico).
9.1 Fases da vacinação
PRIMEIRA FASE:
A) Hospitais e Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPIS: a vacinação será

realizada por Equipes volantes vinculadas ao Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica.
Para tanto, o Setor de Imunização entrará em contato com as ILPIs solicitando via e-mail, os
dados como nome completo, data de nascimento e CPF dos idosos instituídos e dos
trabalhadores de cada instituição. Para essa etapa, serão formadas duas equipes volantes e
cada uma delas deverá contar com dois Técnicos de Enfermagem (preferencialmente
vacinadores) e um agente administrativo (para auxiliar nos registros). O registro no sistema
Pronto das doses aplicadas será em tempo real através de dispositivos portáteis
(notebooks).Para a vacinação dos trabalhadores de saúde dos hospitais, o Setor de Imunização
fará contato com cada instituição para o agendamento das datas de vacinação.
*Caso o quantitativo de doses disponibilizadas ao município seja inferior ao esperado,

será priorizada a vacinação dos trabalhadores de saúde das UTIs, Prontos-socorros e Centros
de Referência para atendimento de COVID-19.
Cronograma previsto (PRIMEIRA FASE):
INSTITUIÇÃO ENDEREÇO QTD PREVISTA DATA/HORÁRI EQUIPE

PARA VACINAÇÃO O
Hospital Santo R. Itajaí, 545 - 894 colaboradores DIA 01 e 02 de Equipe 1

Antônio Vorstadt vacinação
Hospital Santa R. Mal. Floriano 1219 colaboradores DIA 01 e 02 de Equipe 2

Isabel Peixoto, 300 - vacinação
Centro
Hospital Santa R. Amazonas, 971 colaboradores DIA 03 e 04 de Equipe 1

Catarina 301 - Garcia vacinação
Hospital R. Max Haufe, 85 + 19 idosos na DIA 03 e 04 de Equipe 2

Misericórdia 211 - Vila ILPI vacinação
Vila Itoupava Itoupava
e Asilo HMVI
12
Casa São R. Norberto Seara 143 (idosos e Dia 05 de Equipe 1

Simeão Heusi, 419 - funcionários) vacinação (todo)
Escola Agrícola
Lar Eslbeth R. Pastor Stutzer, 130 (idosos e Dia 05 de Equipe 2

Koehler 319 - Jardim funcionários) vacinação (todo)
Blumenau
Casa Santa R. Grevsmuehl, 127 (idosos e Dia 06 de Equipe 1

Ana 315 - Glória funcionários) vacinação (todo)
Casa de . São Paulo,

R 67 (idosos e um período (M Equipe 2
repouso 2457 - Itoupava funcionários) ou T)
Continuando a Seca
Vida I
Lar Santa Clara R. Benjamin 46 (idosos e um período (M Equipe 1

Constant, 2300 - funcionários) ou T)
Vila Nova
Casa de R. Prof. Joaquim 45 (idosos e um período (M Equipe 2

Repouso Luz de Sales, 111 - funcionários) ou T)
Divina Itoupava Seca
Casa de R. Pres. 41 (idosos e um período (M Equipe 1

repouso Rodrigues funcionários) ou T)
Menino Jesus II Chaves, 106 -
Salto
Espaço Vida R. Coronel 37 (idosos e um período (M Equipe 2

Casa de Federsen, 939 - funcionários) ou T)
Repouso Itoupava Seca
Lar Novo Rua Hermann 35 (idosos e um período (M Equipe 1

Amanhecer Tribess, 81 - funcionários) ou T)
Tribess
Casa de R. Ricardo Paul, 32 (idosos e um período (M Equipe 2

repouso Amor à 277 - Escola funcionários) ou T)
Vida I Agrícola
Casa de R. José Joos, 30 (idosos e um período (M Equipe 1

repouso Dalva 146 - Itoupava funcionários) ou T)
Central
Casa de R. Francisco da 29 (idosos e um período (M Equipe 2

repouso Vida e Cunha Silveira, 81 funcionários) ou T)
Amor II - Escola Agrícola
Lar para idosos R. Germano 26 (idosos e um período (M Equipe 1

Amigos do Bretzke, 72 - funcionários) ou T)
Tempo Velha
Casa de R. Rudolfo Walter, 24 (idosos e um período (M Equipe 2

repouso 1795 - Itoupava funcionários) ou T)
Aconchego dos Central
Avós
Casa de R. São Bento, 143 24 (idosos e um período (M Equipe 1

Repouso - Ponta Aguda funcionários) ou T)
13
Eugênia e
Rudinei
Lar Santa R. Adolfo Talman, 23 (idosos e um período (M Equipe 2

Teresinha I 87 - Boa Vista funcionários) ou T)
Casa de R. Gottlieb Reif, 17 (idosos e um período (M Equipe 1

repouso Irmã 218 - Escola funcionários) ou T)
Amábile Agrícola
Casa de R. Guilherme 16 (idosos e um período (M Equipe 2

repouso José e Lueders, 285 - funcionários) ou T)
Maria Fortaleza
Casa de R. Prof. Max 12 (idosos e um período (M Equipe 1

repouso Humpl, N°955 - funcionários) ou T)
Sagrado Salto Norte
Coração
Lar Madre R. Manaus, 125 - 11 (idosos e um período (M Equipe 2

Paulina II Garcia funcionários) ou T)
Lar para Idosos R. Ibirama - 2 (idosos) um período (M Equipe 1

Vida em Flor de Garcia ou T)
Cerejeira
*O cronograma poderá sofrer alterações de acordo com a disponibilidade de doses de vacina e conforme as rotinas
internas das instituições.
** No quantitativo de colaboradores dos hospitais, não estão incluídos os profissionais médicos que prestam serviço
para o hospital, e que estes serão contemplados na organização de vacinação por parte da instituição.
*** Será discutido com as instituições hospitalares a possibilidade do fornecimento do imunizante para que a própria
instituição vacine os seus colaboradores e os profissionais médicos contratados.
B) Demais idosos e profissionais de saúde: será realizado agendamento prévio para vacinação
através do sistema Pronto conforme item 9. A validação da idade dos idosos será por meio de
apresentação do CPF, bem como dos trabalhadores de saúde será por apresentação de
comprovante de vínculo no momento da vacinação.
*A vacinação dos profissionais de saúde da rede pública municipal será realizada por equipes
volantes da SEMUS.
C) Indígenas: Blumenau não possui população indígena reconhecida.
SEGUNDA FASE
- Pessoas de 60 a 74 anos: a vacinação deverá ocorrer conforme mencionado acima, no
item 9.
TERCEIRA FASE
- Pessoas com comorbidades (conforme definição do Ministério da Saúde, abaixo
elencados) deverão apresentar no ato da vacinação a declaração e/ou prescrição médica (com
validade de 1 ano) que comprove a patologia e realizar agendamento conforme o item 9 para a
vacinação no local estratégico de vacinação a ser determinado.
14
● Obesidade (IMC >= 40

● Miocardiopatias de diferentes etiologias (insuficiência cardíaca, miocardiopatia
isquêmica etc.);
● Hipertensão arterial;
● Pneumopatias graves ou descompensados (asma moderada/grave, DPOC);
Imunodepressão e imunossupressão;
● Doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5);
● Diabetes melito, conforme juízo clínico;
● Doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica;
● Neoplasia maligna (exceto câncer não melanótico de pele);
● Algumas doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme e talassemia);
QUARTA FASE
- Professores, forças de segurança e salvamento: deverão realizar agendamento
conforme o item 9 para a vacinação no local estratégico de vacinação e apresentar a
comprovação da função no momento da vacinação.
- A vacinação dos funcionários do sistema prisional e da população privada de liberdade:

ocorrerá como rotina de outras campanhas de Imunização, Presídio Regional e Penitenciária
deverão realizar prévio agendamento com o Setor de Imunização, após este, serão
disponibilizadas as caixas térmicas com a quantidade de vacinas necessárias para aplicação
das mesmas pela equipe de saúde de cada instituição.
9.2. LOCAL ESTRATÉGICO DE VACINAÇÃO PARA A COVID-19
O local estratégico para vacinação COVID-19 no município de Blumenau terá a

infraestrutura adequada para garantir a qualidade e a segurança da vacinação e será avaliado e
aprovado pela Vigilância Sanitária Municipal. A Secretaria Municipal de Promoção da Saúde
está providenciando uma possível locação de equipamento específico para armazenamento de
imunizante que exige a temperatura de -70ºC, bem como, de contêineres refrigerados que
garantirão a ambientação no momento do manuseio do imunobiológico, no caso de
fracionamento de embalagens multidose.
9.3. SEGURANÇA DOS INSUMOS
O município, através da Secretaria Municipal de Promoção da Saúde, adotará

estratégias reforçadas de segurança das doses de vacinas, para que não ocorram perdas
técnicas por desvios de qualidade e nem perdas físicas por roubo ou furto. O Setor de
Imunização conta com acesso restrito à Sala das Câmaras, onde somente os funcionários do
setor possuem senha para liberação da porta. Esse cuidado com a segurança deve ser mantido
em todos os pontos de armazenamento de doses, para tanto, os critérios de distribuição serão
extremamente rigorosos.
10. REPASSE DE INFORMAÇÕES AO MINISTÉRIO DA SAÚDE
15
Todos os sistemas do MS que estão relacionados à vacinação deverão estar

rigorosamente alinhados à realidade do momento. Os estoques deverão estar fidedignos no
sistema SIES e as doses aplicadas deverão ser registradas no momento da aplicação no
Sistema Pronto.
Porém, nessa campanha, o MS deseja receber em menor tempo as informações de
doses aplicadas. Para isso, está desenvolvendo uma nova versão do SI-PNI para registro
nominal dos vacinados.
No momento, esse novo SI-PNI ainda está em desenvolvimento e ainda não foi
homologado pelas equipes dos cinco municípios brasileiros que fazem parte desse grupo de
trabalho. Portanto, repassar aos vacinadores as informações de cada vacina recebida e de um
sistema novo poderia impactar na qualidade da vacinação e do registro.
Desse modo, a estratégia sugerida é a composição de um grupo de digitadores, que
coletará as informações do Sistema Pronto e digitará no novo SI-PNI.
11. CAPACITAÇÃO
A partir do recebimento das informações sobre a vacina definida pelo MS, a

SES/SUV/DIVE/GEVIM realizará reuniões técnicas com as Coordenações Regionais e aula
virtual, com disponibilização da gravação em sites públicos. O intuito é facilitar e ampliar o
acesso da informação e instruir os profissionais envolvidos na campanha.
Conforme mencionado no plano nacional de vacinação, será ofertada “capacitação
voltada para a qualificação de profissionais de saúde do SUS que atuarão nas campanhas de
vacinação contra a Covid-19, em especial aos profissionais inseridos na Atenção Primária em
Saúde e nas mais de 38 mil salas de vacina existentes no país, pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), em parceria com a CGPNI e a Secretaria de Atenção Primária à Saúde/MS.”
(BRASIL, 2020).
Ainda de acordo com o plano em questão: “o curso denominado ‘Vacinação para
Covid-19: protocolos e procedimentos’ será na modalidade de Educação a Distância (EaD), em
conteúdo adequado ao perfil dos profissionais da rede do SUS. Será ofertado no âmbito do
Campus Virtual Fiocruz, em acesso público e gratuito, visando alcançar de forma rápida e em
escala nacional, os profissionais de todo o país que atuarão na campanha de vacinação.
Estamos também em processo de convênio com o Conasems, a fim de capacitar por meio de
sua capilaridade, todos os municípios do Brasil, ofertando a todos os gestores e profissionais de
saúde do país, a oportunidade de se capacitarem e se aperfeiçoarem por meio da
disponibilização de ferramentas educacionais de ensino a distância – EAD.” (BRASIL, 2020a)
Além das capacitações ofertadas pelo MS e instituições parceiras, a Secretaria
Municipal de Promoção da Saúde, por meio do Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica,
realizará capacitações presenciais para os profissionais que irão compor as equipes volantes e
equipes da Central de Vacinação Covid-19. Posteriormente, quando for possível descentralizar
a vacinação para demais locais de vacinação, o Setor de Imunização irá reunir todos
profissionais envolvidos para capacitá-los, de acordo com as vacinas que serão
disponibilizadas.
16
12. LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO
Compete à Secretaria Municipal de Promoção da Saúde através do Serviço Municipal de

Vigilância Epidemiológica realizar a distribuição das vacinas e insumos para os períodos da
campanha, bem como, acompanhar e avaliar o estoque destes.
O transporte das vacinas e dos insumos será realizado, essencialmente, por via
terrestre, transporte este que já faz parte das atribuições hoje realizadas no Município de
Blumenau. As vacinas serão acondicionadas em caixas de poliuretano, de acordo com as
recomendações do Ministério da Saúde, garantindo a temperatura adequada até chegar aos
locais de vacinação. A cadeia de frio deve ser garantida para a manutenção da qualidade das
vacinas.
O transporte das vacinas entre as instâncias regional e municipal será utilizado caixas
de isopor ou caixas térmicas, e ambientadas em temperatura adequada.
A cadeia de frio será garantida pelo município no transporte e armazenamento das

vacinas da sede do município aos locais de vacinação COVID-19 determinados ou no caso de
uso de outras estratégias de vacinação de campanha.
13. COMUNICAÇÃO, INFORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL
Caberá à Secretaria Municipal de Comunicação e a Secretaria Municipal de Promoção à

Saúde definir uma estratégia de informação e conscientização da população para o aumento da
confiança na vacinação. Também a identificação de porta-vozes, articulação com a mídia, uso
de redes sociais, incluindo análise e gerenciamento de boatos, monitoramento de mídias
internacionais, nacionais e locais, entre outros.
14. MONITORAMENTO
Outro ponto que deve ser seguido em qualquer grande campanha de vacinas,
principalmente com a aplicação de novas tecnologias, é o adequado monitoramento tanto de
cada dose aplicada quanto dos eventos adversos pós-vacinais. O monitoramento de cada dose
aplicada deve ser individualizado, para o controle e evitar a vacinação inadvertida com
possíveis imunobiológicos incompatíveis, tanto com insumos comprados em campanhas
municipais, estaduais ou pelo PNI, e mesmo pelas unidades privadas, caso sejam passíveis de
integração. O monitoramento das reações adversas pós-vacinais também é extremamente
importante, uma vez que estamos aplicando novas tecnologias em um grande número de
pessoas. Mesmo sendo insumos muito seguros, pelo grande número de doses aplicadas,
eventos adversos podem aparecer e precisarão ser notificados em sistema próprio, bem como,
avaliados (presencialmente ou à distância) por equipe especializada vinculada à Secretaria de
Promoção da Saúde. Desta forma, quanto mais homogênea e integrada for a campanha entre
os entes, mesmo que usando insumos diferentes, com complementações eventuais no número
17
de doses fora das pactuações existentes, as linhas gerais do plano devem ser seguidas por
todos, garantindo um melhor rendimento e segurança da vacina.
14.1. EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO (EAPV)
De acordo com o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos

pós-vacinação (BRASIL, 2020), e conforme recomendação do fabricante, qualquer ocorrência
médica indesejada que for identificada após a vacinação deve ser avaliada. Deverão ser
notificados e investigados os casos de:
● Eventos Adversos graves, raros e/ou inusitados;

● Erros de Imunização (dosagem, via de administração, aprazamento, contraindicação
não observada, intervalo incorreto, entre outros);
● Surtos ou grupos de eventos com intensidade e/ou frequência maiores que o habitual;
● Eventos inesperados ocorridos até 30 dias após a vacinação em que a relação com a
vacinação não está clara;
● Rumores e sinais sobre possível causalidade entre a vacinação e determinado evento
(geralmente mais de um sinal ou um sinal de maior gravidade).
A notificação deve ser realizada no formulário próprio de notificação/investigação e

encaminhada para o Setor de Imunização via email eapv@blumenau.sc.gov.br. Qualquer
profissional de saúde que identificar uma suspeita de EAPV ou de Erro de Imunização deverá
realizar a notificação, independente da vacina ter sido aplicada por ele ou por outro profissional.
O Setor de Imunização fará a conferência da completude da notificação e o cadastramento da
notificação no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, módulo de
Eventos Adversos Pós-Vacinação (Sipni/SIEAPV/PNI/SVS/MS). A avaliação da notificação e a
classificação final do evento é realizada pela Gerência de Vigilância de Doenças Agudas e
Imunização (GEVIM) da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE).
18
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância

das Doenças Transmissíveis. Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília : Ministério da Saúde,
2017.http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/imunizacao/publicacoes/manual-de-rede-de-frio-2017.
pdf

das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério
da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Imunizações e Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de
Imunizações. PLANO NACIONAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA A
COVID-19. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2020a. 104 p. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronic
a-1.pdf. Acesso em: 17 dez. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Imunizações e Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica de eventos
adversos pós-vacinação. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2020b. 340 p. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_epidemiologica_eventos_vacinac
ao_4ed.pdf. Acesso em: 04 dez. 2020.

Epidemiológica. Guia de Vigilância Epidemiológica: Emergência de Saúde Pública de
Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019. Brasília, DF: agosto de 2020.
Disponível em: http://www.dive.sc.gov.br1/.
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resumo

Técnico: Censo da Educação Básica Estadual 2019 [recurso eletrônico]. - Brasília: Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2020.
OPAS. VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19.Orientações para o planejamento da introdução da

vacina contra a COVID-19
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52516/OPASFPLIMCOVID19200014_por.pdf?seq
uence=1&isAllowed=y
OBSERVATÓRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO – 2018. Link:

https://www.observatoriodopne.org.br/indicadores/contexto/301
SANTA CATARINA. Plano Estadual de Campanha da Vacinação COVID-19.
19

Plano Vacinacao Municipal Covid 19

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PLANO PARA CAMPANHA DE

MARIA REGINA DE SOUZA SOAR

WINNETOU MICHEL KRAMBECK

JECKELINE MARIA SARTOR

CLAUDIO LUIZ PIZARRO PILOTTO

ELIANE MICHELMANN MONDINI

ROSANA PFEILSTICKER PEREIRA BENVENUTTI

BRUNA CARLA STORCK

A Secretaria de Promoção da Saúde, reitera a importância de que seja de

ANÁLISE E APROVAÇÃO DO PLANO

A Comissão de Assessoramento ao Enfrentamento à COVID-19, instituída por meio da

LUISA ANDREA TORRES SALGADO

CLAUDIO LUIZ PIZARRO PILOTTO

JECKELINE MARIA SARTOR

MARCUS VINICIUS CAMPOS ROSA

JOÃO VÍTOR KRIEGER

RENATO ANTÔNIO PAZ PORTO

RICARDO ALEXANDRE FREITAS

MARCO ANTONIO BRAMORSKI

NILTON JOÃO BATISTA FIGLIOLO

1.1. OBJETIVO GERAL

Estabelecer as ações e estratégias para operacionalização da vacinação contra a

1.2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Apresentar a população-alvo e grupos prioritários para vacinação;

2. PRINCIPAIS PROPOSIÇÕES DO PLANO

Conforme consta no Plano Estadual para campanha de vacinação COVID-19 em SC,

3. ANÁLISE DO CENÁRIO DE VACINAS CONTRA A COVID-19

● Ter um perfil de segurança entre os múltiplos grupos populacionais (crianças, idosos,

3.1. ORIENTAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Considerando que não existem resultados de estudos clínicos acerca da segurança da

4. SITUAÇÃO DAS VACINAS

O Ministério da Saúde já sinalizou (discussão no fórum de governadores com Ministro da

Quadro 01 – Cenário de desenvolvimento das vacinas contra a COVID-19

Submissão Submissão Submissão Submissão Submissão Submissão

Em Blumenau, em consonância com os Planos Nacional e Estadual de Vacinação para

4.1. Estrutura para a Campanha de Vacinação contra a COVID 19

O Ministério da Saúde, bem como o Plano Nacional de Vacinação contra COVID-19 a

A Central Municipal de Rede de Frio de Blumenau (CMRF) está inserida na estrutura

4.2. Quantitativo de Pessoas a Serem Vacinadas

Considerando que inicialmente não haverá ampla disponibilidade de doses para a

Prosseguindo, a vacinação atenderá aos portadores de doenças crônicas, trabalhadores

Desta forma apresentamos o quantitativo estimado da população a ser vacinada de

Quadro 02: Estimativa de quantitativo de população prioritária para vacinação contra a

FASE População -Alvo (MÉDIA) Pop. Estimada

1ª fase/2ª fase Trabalhadores da saúde 7.819

Idosos 80 anos e + 4.426

Idosos 75 a 79 anos 4.037

Idosos 70 a 74 anos ​5.987

Idosos 65 a 69 anos ​8.832

Idosos 60 a 64 anos ​11.242

Média do total de idosos 34.525

3ª fase Pessoas com comorbidades¹ 20.881

4ª fase Professores​² 2.267

Funcionários de Escolas​² 1.200

Pessoas com deficiências 378

Forças de segurança e salvamento 275

Funcionários do sistema prisional 148

Privados de liberdade 1.023

TOTAL ESTIMADO 68.159

Fonte: Sistema SI-PNI Web.

Considerando a diversidade de vacinas/laboratórios que poderão estar envolvidos na

● Seringas descartáveis de 1ml e 3 ml;

5.1. Aquisição de Insumos

Idosos 70 a 74 anos 5.987

Idosos 65 a 69 anos 8.832

Idosos 60 a 64 anos 11.242

4ª fase Professores² 2.267

Funcionários de Escolas² 1.200

A) Hospitais e Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPIS: a vacinação será

Casa de . São Paulo,

C) Indígenas: Blumenau não possui população indígena reconhecida.

A partir do recebimento das informações sobre a vacina definida pelo MS, a